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Esta newsletter eletrônica é destinada aos investidores da Light. Criação e texto: Quadratta Comunicação e Design.A publicação é uma realização conjunta da Superintendência de Finanças e Relações com Investidores e da Gerência de Relações com Investidores,
com a Gerência de Comunicação Empresarial da Light. Sugestões e dúvidas podem ser enviadas para o email [email protected] não deseje mais receber esta newsletter, entre em contato com [email protected].
Relações com investidoRes Newsletter | Ano II | NO 7
E por falar em Smart GridNunca se falou tanto em Smart Grid como agora.
Isso porque as redes inteligentes estão revolucionando
a distribuição e o consumo de energia elétrica. Desde
2003, a Light vem se dedicando ao tema, pois essa
nova tecnologia vai aprimorar a prestação do serviço
e ampliar a satisfação dos clientes.
A Light será a primeira empresa da América Latina a
possuir os três componentes do Smart Grid: dispositivos
inteligentes, incluindo os medidores eletrônicos; Rede
Mesh, para reconfiguração automática da rede em caso
de falhas parciais, denominada self-healing; e sistema
de softwares para apoio na tomada de decisões ou
business intelligence.
A implantação da medição eletrônica se deu, ini-
cialmente, para o segmento de grandes clientes –
indústria e comércio. A partir de 2009, a Companhia
expandiu o processo para clientes residenciais. Até
julho de 2014, eram 484 mil clientes telemedidos,
sendo 449 mil faturados. A diferença refere-se ao
período de tempo entre a instalação e a verificação
se está tudo correndo bem, para que seja iniciado
o faturamento.
A Companhia também possui, desde 2011, uma
Rede Mesh implantada para dispositivos inteligentes de
automação. A partir deste ano, vai expandir o conceito
para todos os medidores eletrônicos.
Automação e melhoria dos processosUma rede Smart Grid é automatizada. No caso da
distribuição de energia pela Light, os dados são trafe-
gados entre os equipamentos instalados em campo e a
concessionária por meio de uma rede de comunicação
composta, por exemplo, pelos medidores eletrônicos
e pelo concentrador (veja infográfico). Em seguida,
esses dados são avaliados pelo Centro de Controle de
Medição (CCM).
O objetivo da automação é minimizar a necessidade
de intervenção humana nos processos operacionais,
permitir a operação remota dos equipamentos e
dar mais velocidade às ações. Esse cenário impacta
diretamente na melhoria da qualidade do forneci-
mento de energia (DEC e FEC), evita deslocamentos
desnecessários e aumenta a eficiência operacional da
concessionária, que consegue executar serviços de
leitura, corte e religação de forma remota.
“A parte mais visível dessa evolução, atualmente,
está no uso, em larga escala, dos medidores eletrônicos
de energia, que permitirão, em curto prazo, exercitar
novas modalidades tarifárias e novos comportamentos
de consumo. Telecomunicações, sensoriamento, siste-
mas de informação e computação, combinados com a
infraestrutura já existente, passam a constituir cada vez
mais um arsenal poderoso que pode fazer a diferença”,
explica o consultor da Light em Smart Grid, Ricardo Loss.
A tecnologia Smart Grid traz também outros bene-
fícios para o cliente, como, no futuro, a possibilidade
de obter informações relacionadas ao seu consumo
de energia por meio de site, smartphone e/ou redes
sociais. Para os grandes clientes, que utilizam medido-
Monitoramento a distância
res especiais, tais informações são disponibilizadas no
próprio medidor eletrônico. O cliente, se quiser, pode
enviá-las ao computador por meio de uma “saída”
de sinal do medidor. Para os clientes residenciais, essa
tecnologia ainda não está disponível.
A Light está em processo de contratação de uma
rede de comunicação que permitirá a integração dos
sistemas de medição e automação, trazendo uma maior
eficiência operacional e a possibilidade de implantação
do Smart Grid no seu conceito máximo. A implantação
dessa rede permitirá aumentar significativamente a
quantidade de medidores eletrônicos, que são dotados
de alarmes e balanço energético, permitindo melhor
direcionamento na detecção de irregularidades. A ex-
pectativa da Companhia é chegar a 40% de clientes
telemedidos até 2018, com atuação, principalmente,
nas regiões Leste, Oeste, Baixada e comunidades paci-
ficadas, onde o índice de perda não técnica é elevado.
O concentradorconcentra a leiturade todas as caixasde medição eletrônicade uma determinada regiãoe envia para o CCMutilizando a redeinteligente da Light.
Essas informaçõessão retransmitidas por umatorre de operadora via redeinteligente da Light parao Centro de Controleda Medição (CCM)
No CCM, que ficana sede da Light, é feitoo monitoramentoe a detecção de qualquerirregularidade na rede.
Esse consumoé registradopelo medidoreletrônico
O display digital ficana casa do cliente e mostrao consumo de energiapara seu acompanhamento.
Indicadores DEC/FEC do 2º trimestre de 2014 têm resultado positivo
Em função das iniciativas implantadas pelo plano de ação iniciado em julho de 2013,
a Light vem apresentando melhorias no desempenho de dois importantes indicadores:
DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência
Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora).
A média móvel dos últimos 12 meses referente ao DEC, expresso em horas, atingiu o
valor de 13,80 no segundo trimestre de 2014, representando uma redução de 32,65% em
relação ao mesmo período do ano anterior. Já a média móvel referente ao FEC, expressa
em vezes, foi de 7,03, ou seja, 22,32% menor do que no segundo trimestre de 2013.
O Superintendente de Distribuição da Light, Dalmer Souza, atribui o bom desempenho
desses indicadores a quatro pilares. O primeiro é a mudança na estrutura organizacional
da Diretoria de Distribuição, ocorrida em maio de 2013. “Criamos a figura do Gerente
Regional e delimitamos as regionais com metas específicas. Cada Gerente é responsável
por acompanhar uma determinada área”, explica o Superintendente.
O segundo pilar é a criação de um Projeto Especial, denominado P1, ancorado no PMO
da Light, para entender a evolução da performance dos indicadores ao longo do ano. “So-
ma-se a isso o terceiro pilar, que são a gestão e o acompanhamento diário dos indicadores da
Companhia, identificando as causas das possíveis falhas na rede e informando as regionais
para que atuem com agilidade diretamente sobre elas”, acrescenta.
Por fim, o Superintendente cita o quarto e último pilar para esse cenário positivo,
que se reverte na satisfação do cliente: o desdobramento das responsabilidades até o
nível operacional da Light. “A força de trabalho está mais comprometida e motivada.
Todos, inclusive os Técnicos de Campo, são responsáveis pelo desempenho dos indica-
dores. Mas vale citar também os investimentos, a capacitação técnica dos profissionais,
a maior interação entre as áreas de operação, o planejamento dos serviços e a criação
do Plano de Crise”, pontua Souza.
Outras ações podem ser associadas aos resultados positivos, entre elas, o incremento
nas podas de árvores e os serviços de manutenção preventiva na rede elétrica.
AÇÕES PARA MELHORAR OS INDICADORES DEC/FEC Período de Jul/2013 a Jun/2014
I. Na rede de distribuição aérea:- 970 inspeções/manutenções em circuitos de média tensão;- 3.353 substituições de transformadores;- 132.667 podas de árvores.
II. Na rede de distribuição subterrânea:- 22.754 inspeções em câmaras transformadoras;- 58.145 inspeções em caixas de inspeção;- Manutenção em 177 transformadores, 177 chaves e em 1.226 protetores.
DEC FEC
Jul/13
Jul/13
Jun/14
Palestrante internacional fala sobre Smart Grid no encontro de investidores
No dia 9 de junho, ocorreu o 7º Encontro Anual Light e Investidores, orga-
nizado pela área de Relações com Investidores em parceria com a Associação
dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC).
O evento contou com a presença de acionistas, investidores, analistas de mercado
e representantes da própria Companhia, além de uma palestra especial com o
consultor em redes inteligentes – Smart Grid – Michael Wiebe.
O Diretor Financeiro e
de Relações com Investi-
dores, João Bastista Zolini
Carneiro, iniciou o painel
com a apresentação dos
resultados operacionais
e financeiros relativos ao
primeiro trimestre de 2014.
Em seguida, foi aborda-
da a estrutura do Projeto
de Combate às Perdas e
seus resultados, citando,
principalmente, a criação
das Áreas de Perda Zero
(APZs), em 2012. Desde o
início das APZs, as perdas
não técnicas nessas áreas caíram 30 pontos percentuais, passando de 50% para 20%,
em junho de 2014. O Superintendente citou também a Medição Eletrônica. Atual-
mente, a Companhia tem mais de 500 mil medidores eletrônicos instalados.
Os resultados da área de Geração, Comercialização e Serviços e Desenvolvimento
de Novos Negócios foram apresentados pelo Diretor de Energia, Evandro Vasconce-
los, que falou sobre a expansão da geração e destacou a importância da estratégia
de comercialização de energia para a Companhia.
A Gerente de Comunicação, Jordana Garcia, apresentou o plano de comunica-
ção da Light e a Superintendente de Regulação, Ângela Magalhães, destacou os
principais pontos a serem discutidos no 4º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica.
Também participaram do painel a Diretora de Gente, Andreia Junqueira; e o
Diretor de Gestão Empresarial, Paulo Carvalho.
O Diretor de Finanças e Relações com Investidores, João Zolini, recebe da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do RJ o selo APIMEC por mais um ano de parceria
No final do encontro, a
área de RI apresentou o
Guidance, com as proje-
ções da Companhia para
o ano de 2017, com dados
de Mercado, OPEX, PDD
(Provisão para Devedores
Duvidosos), EBITDA, Inves-
timentos e Dívida Líquida.
A rede do futuroO consultor em redes inteligentes, com mais de 15 anos de experiência no desen-
volvimento de projetos nos EUA, Canadá, Austrália e Oriente Médio, Michael Wiebe,
aceitou o convite da Light e apresentou a palestra “Smart Grid: a rede do futuro”.
Segundo Wiebe, os clientes, no mundo todo, têm novas expectativas em relação
aos serviços de forneci-
mento de energia elétri-
ca. O Smart Grid permite
modernizar completa-
mente a rede de distri-
buição para atendê-las
cada vez melhor.
Sobre a Light, citou o
pioneirismo da Compa-
nhia no uso do Smart Grid
para melhorar a satisfa-
ção do cliente, reduzir
as perdas não técnicas e
aprimorar a gestão, os
sistemas de cobrança e os
processos operacionais.
O consultor apresentou informações técnicas sobre o Smart Grid, falou dos bene-
fícios para as concessionárias de energia e citou as cifras bilionárias que envolvem
projetos desse porte. Segundo ele, a Light está entre as dez companhias mundiais
que mais investem em Smart Grid atualmente.
É sempre muito bom manter essa tradição de apresentar o Guidance todo ano, com um período mais extenso, para dar uma visão de longo prazo da empresa. Foi interessante também ver o resultado da última revisão tarifária e dos investimentos classificados como obrigação especial, contrapartida de geração de caixa da companhia, assim como os detalhes sobre a implantação do Smart Grid, detalhamento do capex da empresa. Isso ajuda muito a fazermos uma avaliação mais segura da Light.- Pedro Batista (3G Radar)
- Henrique Peretti (JP Morgan)
A Light tentou mostrar, com a apresentação do Smart Grid, aquilo que os investidores mais pensam e mais avaliam em relação à Light, que é a questão das perdas. Os profissionais da companhia são extremamente competentes. Foi muito bom, positivo, com algumas novidades em relação à Light.
Pude perceber que a Light está conseguindo resolver o problema das perdas não técnicas, o que vai torná-la uma empresa mais saudável financeiramente. E isso é bom para todos, inclusive para seus empregados. Combatendo as perdas, a Companhia pode crescer e empregar mais pessoas. Fiquei bastante impressionado com o evento, principalmente com a participação do público, que estava interessado não apenas no que eu tinha a dizer sobre Smart Grid, mas no progresso da Light.- Michael Wiebe, consultor em redes inteligentes
O consultor em redes inteligentes, Michael Wiebe, realiza palestra especial sobre Smart Grid
Light divulga resultados do 2T14O consumo total de energia, no 2º trimestre de
2014, foi 3,0% superior ao consumo do mesmo
trimestre do ano anterior, alcançando 6.495 GWh.
Esse resultado foi influenciado, principalmente,
pelo crescimento do consumo nos segmentos resi-
dencial e comercial, que cresceram 8,0% e 2,8%,
respectivamente.
A receita líquida consolidada do trimestre, des-
considerando a receita de construção, totalizou R$
1.601,5 milhões, 1,4% acima da receita registrada
no 2º trimestre de 2013.
Em relação ao EBITDA consolidado do trimestre, o
valor registrado foi de R$ 239,3 milhões, 13,9% abaixo
do apurado no 2º trimestre de 2013, o que pode ser
explicado, principalmente, pelo maior gasto com compra
de energia pela distribuidora – na parcela não coberta
pelo aporte da CDE –, cujo repasse futuro para as tarifas
está assegurado pela regulamentação. Ajustado pelo
ativo regulatório (CVA), o EBITDA totalizou R$ 359,7
milhões no período, o que representa uma retração de
9,4% em relação ao mesmo trimestre de 2013.
O lucro líquido no trimestre totalizou R$ 15,3
milhões, uma redução de 73,8%, em função do
aumento dos custos não gerenciáveis de compra de
energia da distribuidora. Ajustado pela CVA, o lucro
líquido totalizou R$ 94,7 milhões, 30,8% inferior ao
resultado do 2º trimestre de 2013.
Já as perdas não técnicas dos últimos 12 meses,
calculadas sobre o mercado faturado de baixa ten-
são (critério Aneel), apresentaram uma redução de
0,5 p.p. quando comparadas ao trimestre passado,
atingindo 41,9% em junho de 2014.
A taxa de arrecadação do trimestre foi de 103,5%
do total faturado, 0,7 p.p. abaixo do índice do
mesmo período do ano passado. A constituição de
provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD)
representou 1,7% da receita bruta de faturamento
de energia da distribuidora, totalizando R$ 36,1 mi-
lhões, ou seja, uma melhora de 0,8 p.p em relação
ao provisionado no 2º trimestre de 2013.
InvestimentosNo primeiro semestre de 2014, o total investido
pela Light somou R$ 357,8 milhões, 9,5% acima do
investido no mesmo período de 2013.
O segmento de distribuição concentrou o maior vo-
lume, R$ 332,2 milhões, apresentando um crescimento
de 21,8% frente ao valor investido no primeiro semestre
de 2013. Entre os investimentos realizados, se destacam
aqueles direcionados ao desenvolvimento de redes de
distribuição e expansão, em um montante de R$ 154,8
milhões, com o intuito de atender ao crescimento de
mercado, aumentar a robustez da rede e melhorar a
qualidade, inclusive na rede subterrânea; o projeto de
combate às perdas de energia – blindagem de rede, sis-
tema de medição eletrônica e regularização de fraudes
– no qual foi investido o montante de R$ 119,7 milhões;
e os R$ 36,4 milhões destinados a investimentos especí-
ficos para a Copa e para as Olimpíadas nesse semestre.
Nos investimentos em comercialização e eficiência
energética, houve uma redução de R$ 33,1 milhões
no 1º semestre de 2013 para R$ 5,0 milhões no 1º se-
mestre de 2014, devido ao término da construção de
um grande projeto de cogeração em abril deste ano.
* Dados reapresentados referentes ao segundo trimestre de 2014.
9,05
20,49
13,80
Jun/147,03*
*