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1 Programa de Eficiência Energética Contribuições para Audiência Pública 021/2005 da ANEEL 02 Setembro 2005 Prof. Dr. Ildo Sauer Eduardo Müller Monteiro

Indicadores do Programa de Eficiência Energética · 13 Cibele Norie Sakai Uyhara Estudante Particular 12 Cesar Motta Water Blue Consultor 11 Celso Eduardo Lins de Oliveira FZEA-USP

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Programa de Eficiência Energética

Contribuições para Audiência Pública 021/2005 da ANEEL

02 Setembro 2005

Prof. Dr. Ildo SauerEduardo Müller Monteiro

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Agenda

• Objetivo

• Metodologia

• Análise

• Conclusões

• Recomendações

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Objetivo

Oferecer uma contribuição à Audiência Pública da ANEEL sobre a minuta de resolução que

altera a aplicação de recursos em programas de eficiência energética.

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Agenda

• Objetivo

• Metodologia

• Análise

• Conclusões

• Recomendações

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Metodologia

• Pesquisa sobre Legislação

• Análise da Resolução da ANEEL

• Análise da Nota Técnica da ANEEL

• Análise do “Manual para Elaboração do Programa de Eficiência Energética” da ANEEL

• Pesquisa sobre Programas Internacionais de Eficiência

• Análise das demais contribuições enviadas à ANEEL

• Conclusões e Recomendações

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Agenda

• Objetivo

• Metodologia

• Análise

• Conclusões

• Recomendações

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Legislação Atual

• Lei No. 9.991 de 24 de julho de 2000:• 0.5% da receita operacional líquida para P&D• 0.5% da receita operacional líquida para combate ao desperdício

• Resolução No. 392 de 03 de setembro de 2002:• aprova estruturação do MPEE• define regras para Audiências Públicas• define parâmetros: taxa de desconto, vida útil etc

• Estrutura do MPEE – Manual do Programa de Eficiência Energética• Conteúdo e formato de apresentação• Critérios para avaliação econômica• Tipos de projetos elegíveis• Procedimentos para contabilização de custos

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Análise da Resolução Normativa da ANEEL

• Redução do percentual de 0,50% para 0,25% (com aumento de P&D para 0,75%)

• Aplicação mínima de 90% dos recursos em programas para classe baixa-rendae perdas comerciais das concessionárias (portanto apenas 10% para projetos de demanda e uso final)

• Proibição do uso dos recursos para projetos de iluminação pública (IP), educação e gestão energética municipal (GEM)

• Comprovação de economia de energia ou retirada de demanda de ponta

• Proibição do uso em divulgação/marketing (era 4%)

• Redução do teto da RCB (Rel. Custo-Benefício) dos projetos para 0,80 (era 0,85)

• Redução de no mínimo 0,10% do mercado consumidor da concessionária

• Projetos devem fazer parte da área de concessão

• Custos dos programas com materiais e serviços não devem exceder preços médios de mercado

• Aprova o Manual para Elaboração de Programa de Eficiência Energética

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Análise da Nota Técnica da ANEEL

28% em iluminação pública30% em eficientização de prédios e indústrias16% em projetos residenciais (doação de lâmpadas)

74% em 3 tipos de projetos

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Análise da Nota Técnica da ANEEL

Apenas 22,4%do investimento total com RCB >0,80

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Análise da Nota Técnica da ANEEL

• Argumentação para alterações:

• Projetos saturados em termos de ganhos

• Necessidade de mais objetividade e clareza na RCB (“projetos com metas físicas consistentes e comprováveis por medição e verificação”)

• Dificuldade de avaliação dos programas de educação e GEM

• Projetos de IP já tem outra fonte de custeio (Reluz aportará R$2 bilhões até 2010)

• Programas de educação tem sido usados apenas como apoio para outros objetivos (atendimento a comunidades carentes, regularização de ligações clandestinas)

• Necessidade de conscientização de baixa-renda e redução de perdas, contribuindo para modicidade tarifária (2 tipologias padronizadas de projeto)

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Análise do “Manual para Elaboração do Programa de Eficiência Energética” da ANEEL

• Regras para custeio• Tipologia de projetos• Critérios para avaliação econômica de projetos

• Custo evitado• Taxa de desconto (<= 12% a.a.)• RCB (baixa renda e perdas)• VPL para projetos plurianuais

• Critérios para medição de projetos: PIMVP (Protocolo Internacional para Medição e Verificação de Performance)• Manuais padronizados para cada tipo de projeto:

• Comércio e Serviços, Baixa Renda, Perdas Comerciais, Industrial, Poderes Públicos, Serviços Públicos, Residencial, Aquecimento Solar para substituição de chuveiro elétrico, Rural

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Análise do “Manual para Elaboração do Programa de Eficiência Energética” da ANEEL

• Nome do Projeto• Situação• Energia economizada (MWh/ano) prevista e realizada• Demanda retirada da ponta (KW) prevista e realizada• Mercado da concessionária• Percentual de economia em relação ao mercado• Investimento previsto, realizado e recuperado• RCB prevista e realizada

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Pesquisa sobre Programas Internacionais de EficiênciaCanadá

Energy Efficiency Act de 1992 incentivou projetos nas linhas:

• residencial• comercial• industrial• predial• equipamentos• transportes

Três dimensões medidas:1. Program outputs: marketing/informationalmaterials, demonstration projects, financial incentives and regulations;

2. Program outcomes: change in behavior;

3. Market outcomes: change in energyconsumed.

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Pesquisa sobre Programas Internacionais de EficiênciaCanadá – Medição dos Programas

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Pesquisa sobre Programas Internacionais de EficiênciaCanadá – Medição dos Programas

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Pesquisa sobre Programas Internacionais de EficiênciaMelhores Práticas e Benchmarking

• Best Practices Program Area Reports: For each program category, an in-depthProgram Area Report presents detailed comparative analyses of benchmarkedprograms and identification of best practices, associated rationales, key program category-specific issues, and lessons learned

• Executive Summaries of Best Practices Program Area Reports: Want theshort version? Here are key findings of the Best Practices Program Area Reports.

• Individual Program Summary Profiles: These profiles provide informationabout each program’s basic approach to program management, implementation, marketing, and evaluation. The profile also includes a list of sources and theprogram contact.

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Pesquisa sobre Programas Internacionais de EficiênciaMelhores Práticas e Benchmarking

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Pesquisa sobre Programas Internacionais de EficiênciaMelhores Práticas e Benchmarking

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Análise de Contribuições Enviadas

GovernoMAST-MCTMarcus Granato20UniversidadeUNICAMPLuiz Antonio Rossi19Particular-Louise Land B. Lonardo18Particular-Helgis Bruneti17FornecedorTecnoWatt Iluminação S/AGrace de Oliveira16UniversidadeFZEA-USPDaniela de Morais Sierra15ParticularGerente - EducaçãoConceição Bongiovanni14ParticularEstudanteCibele Norie Sakai Uyhara13ConsultorWater BlueCesar Motta12UniversidadeFZEA-USPCelso Eduardo Lins de Oliveira11UniversidadeProfessor - UFRJAndré Bufoni10ParticularEstudanteAna Julia Santiago Marinho9GovernoSecretário de Energia - RioWagner Granja Victer8ConsultorCoodenadora PedagógicaCristiana Côrtes e outros7UniversidadeUnifacsGenivaldo Barbosa6ConsultorA. Silveira Netto Adalberto Caino Silveira Netto5ConsultorConsultorDorival da Silva Almeida Filho4UniversidadeUFSCSilvio Ricardo Zattar3ParticularEngenheiro EletricistaCelso Lásaro de Sousa Filho2ParticularParticularMarcos Luiz S. N. Bertoncini1

CategoriaEmpresaNomeNº

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Análise de Contribuições Enviadas

UniversidadeFZEA-USPEneida de Oliveira40Particular-Donizetti Aparecido Pinto39UniversidadeUFESDiolina Moura Silva38Particular-Carole Amaro dos Santos37Particular-Carminha Rodrigues36AssociaçãoABILUXCarlos Eduardo Uchoa Fagundes35Particular-Camila Mussarelli34UniversidadeUniversidade do SolArnaldo Corrêa33UniversidadeUFRJAdriana Vicente32UniversidadeProfessorMarco Saidel31UniversidadeFZEA-USPWelington Machado30Particular-Vania R Souza29UniversidadeUSPSérgio Paulo Amaral Souto28

-Roberto Yutaka Okuyama27ParticularFundação Planetario-RJÓrmis Rossi26GovernoELETROBRÁS - PROCELMilton Marques25ConsultorENERCONSULTMassayuki Hamada24GovernoONSMario Santos23Particular-Maria Cristina Alexandre22FornecedorTecnowatt Iluminação S/AMarcos Vinicius Alvim21

CategoriaEmpresaNomeNº

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Análise de Contribuições Enviadas

AssociaçãoPresidente da ABESCORicardo David60ConcessionáriaESCELSA-ENERSULArmando Suárez Garcia59Particular-Valdinei da Silva Chaves58Particular-Sirlei Carvalho57ParticularABCMCJosé Ribamar Ferreira56Particular-Simone Marchini Naves55ConcessionáriaCEMIGRoberto A. Barrio54UniversidadeUNESPRicardo Toledo Neder53UniversidadeFZEA-USPJosé Antonio Rabi52ConsultorAss. Global Des. Sustent.Nelson R. C. Pedroso51Particular-Mellina Akimi Aoyama50UniversidadeFZEA-USPMarici Hanashiro49UniversidadeUFRJMarcia Pereira48UniversidadeUSPLuiza Andrea Moraes Cardoso47Particular-Juliana Letra46Particular-Jairo Moreira45UniversidadeUnifacsGenivaldo Barbosa44ConsultorECOSULGabriel Spagnuolo43UniversidadeCasa da Cinciada - UFRJFatima Brito42UniversidadeUNESPEugenio Maria de Frana Ramos41

CategoriaEmpresaNomeNº

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Análise de Contribuições Enviadas

Consultor

Governo

Fornecedor

Concession.Associação

Particular

Universidade

Associação 2Concessionária 2Fornecedor 2Governo 4Consultor 7Universidade 21Particular 22

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Análise de Contribuições Enviadas

• Resistência contra a redução de 0,50% para 0,25%• Resistência contra a retirada de projetos educacionais e de GEM• Resistência contra aplicação de 90% em baixa renda e perdas comerciais• “Consultores de eficiência energética que ficarão desempregados”• Discussões sobre viabilidade dos percentuais de uso de recursos (↓) face as exigências de performance (↑)• Propostas de revisão dos novos percentuais• Preocupações sobre “retrocesso” de programas implementados

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Agenda

• Objetivo

• Metodologia

• Análise

• Conclusões

• Recomendações

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Conclusões

• Pontos positivos da Resolução da ANEEL:• dá mais objetividade e controle aos projetos;• padroniza critérios e aferições;• teoricamente dificulta o desvio de recursos para outros fins;• foca os recursos em grandes fontes de ineficiência: baixa-renda e perdas comerciais, contribuindo para modicidade tarifária;• direciona mais recursos para P&D.

• Pontos para reflexão:• necessidade de padronizar e fiscalizar as medições;• conveniência de não retroceder nos ganhos passados de projetos para eficientização de residenciais não baixa-renda, comerciais, industriais e IP (algumas prefeituras não tem recurso para IP);• houve açodamento na análise sobre RCB de projetos educacionais? O retorno desses projetos seria no longo prazo?

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Comparação entre Objetivos dos Programas Canadense e Brasileiro

• Objetivos perseguidos pelo programa Canadense:increase the energy efficiency of new and existing buildings,

equipment, systems and vehicles;persuade individuals and organizations to purchase buildings,

equipment, systems and vehicles that are more energy efficient;influence the energy-use practices of individuals and

organizations;develope technologies to give consumers, industry and

communities new opportunities to improve energy efficiency;

Objetivos do programa brasileiro:enfoque econômico em baixa-renda residencial e perdas

Os indicadores deveriam expressar metas mais abrangentes ou que não sejam estritamente econômicas?

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Agenda

• Objetivo

• Metodologia

• Análise

• Conclusões

• Recomendações

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Contribuição à Audiência Pública da ANEEL

• Recomendações• Definir metodologia e mecanismo de aferição para verificar, minimamente, a manutenção dos resultados de eficientização já obtidos por programas anteriores nas classes residenciais, comerciais e industriais. A tese da “saturação” pode não ser verificada em casos significativos (e corre-se o risco de retrocesso).

• Incorporar metas quantitativas (além das de economia de energia e retirada de demanda de ponta) para todas as classes de consumidores:

• número de consumidores informados sobre medidas de economia;• estabelecimentos comerciais e industriais visitados para aferição de práticas de desperdício de energia;• número de projetos de demonstração e kits-modelos.

• Reservar parte do orçamento para estabelecer padrão de aferição: cadastramento de empresas autorizadas, auditagem dos dados por amostragem e exposição dos resultados em audiência pública.

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Referências Bibliográficas

• ANEEL, Aviso de Audiência Pública no. 021/2005 para “obter subsídios e informações adicionais para o aprimoramento de ato regulamentar a ser expedido pela ANEEL, de forma a estabelecer os critérios para a aplicação de recursos em Programas de Eficiência Energética”• ANEEL, Minuta da Resolução Normativa que “estabelece os critérios para aplicação de recursos em Programas de Eficiência Energética”• ANEEL, Nota Técnica no. 063/2005 sobre “Estabelecimento de critérios para elaboração dos Programas de Eficiência Energética, ciclo 2005/2006”• ANEEL, Minuta do Manual para Elaboração do Programa de Eficiência Energética• ANEEL, Contribuições enviadas à ANEEL para a Audiência Pública no. 021/2005• www.energystar.gov – Energy Star• http://oee.nrcan.gc.ca/english/index.cfm - The Office of Energy Efficiency (OEE) in Canada• http://www.eebestpractices.com/index.asp - Best Practices Benchmarking for EnergyEfficiency Programs