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Governo do Estado de Santa Catarina SUMÁRIO pág
Secretaria de Estado da Fazenda INTRODUÇÃO 2
Diretoria de Planejamento Orçamentário 2 RESUMO EXECUTIVO - O Difícil Ano de 2015 4
3 QUADRO RESUMO 6
4 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL 7
5 RECEITA TRIBUTÁRIA – RT 8
6 NÍVEL DE ATIVIDADE DA ECONOMIA CATARINENSE 9
6.1 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado Bruto por Setor 9
6.2 Produção Agropecuária – Produção e Preços dos Principais Produtos 10
6.3 Produção Industrial Física 11
6.4Volume e Receita Nominal de Vendas do Comércio Varejista
Ampliado12
6.5 Receita Nominal do Setor de Serviços 13
6.6Vendas de Derivados de Petróleo, Cimento, Veículos e Consumo
de Energia Elétrica14
6.7 Mercado de Trabalho 15
6.8 Comércio Exterior 16
6.9 Índices de Confiança 17
6.10 Desempenho por Estado da Federação 18
7OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS – Inflação e Taxa de
Câmbio19
8 ECONOMIA INTERNACIONAL 20
Santa Catarina, Janeiro de 2016NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das informações disponibi l i zadas
neste Indicador de Conjuntura. Apenas consol ida e organiza as informações econômicas a
parti r de dados de conhecimento públ ico, cujas fontes primárias são insti tuições
autônomas, públ icas ou privadas .
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
2
Janeiro
2015
2013
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
3
Janeiro
2015
2013
SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA Antonio Marcos Gavazzoni DIRETOR DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Romualdo Goulart EQUIPE DE ELABORAÇÃO: Paulo Zoldan Vitorio Manoel Varaschin COLABORAÇÃO Jarbas Carioni Guilherme Kraus
CONTATO: Telefones: (48) 3665 2581 E-mail: [email protected] Link: http://www.sef.sc.gov.br/relatorios/dior/boletim-de-indicadores-econ%C3%B4mico-fiscais SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA Centro Administrativo do Governo – Rodovia SC 401 – Km 5, nº 4.600 Saco Grande II – Florianópolis – SC
INTRODUÇÃO
O boletim “Indicadores Econômico-Fiscais” de Santa Catarina traz dados estatísticos da
economia e das receitas do Estado. O boletim reúne as mais recentes estatísticas econô-
micas oficiais, abrangendo informações sobre o Produto Interno Bruto (Pib), emprego,
balança comercial, produção agrícola e industrial, vendas e receitas do comércio, con-
sumo de energia elétrica, consumo aparente de cimento, vendas de óleo, inflação e câm-
bio, e as expectativas de agentes econômicos, entre outros indicadores da economia
estadual.
Os indicadores são atualizados periodicamente propiciando o monitoramento do nível
da atividade econômica presente no Estado, sua comparação com o País e o delinea-
mento das tendências de curto prazo da economia. Nesta edição, apresenta-se uma aná-
lise do desempenho da economia em 2015 e uma síntese dos principais indicadores da
economia estadual disponíveis até a última semana de janeiro. Também, baseado nesses
e em outros indicadores, apresenta-se a atualização da previsão da taxa de crescimento
do Pib estadual para 2015, bem como a nova série do Pib estadual, recentemente divul-
gada pelo Ibge.
São cerca de 20 indicadores econômicos organizados e divulgados pela Secretaria de Es-
tado da Fazenda de Santa Catarina.
Espera-se que os dados e as informações aqui apresentados tragam suporte ao processo
de elaboração do orçamento estadual bem como à tomada de outras decisões estraté-
gicas de agentes públicos e privados.
2. RESUMO EXECUTIVO – O Difícil Ano de 2015
Santa Catarina se diferencia dos demais estados brasileiros por seu maior
equilíbrio demográfico, social e econômico. A variedade de clima e relevo
e a influência de uma formação cultural bastante diversificada contribuiu
para um desenvolvimento econômico bastante difuso e diversificado.
Esse perfil socioeconômico tem permitido ao Estado não somente uma
maior resiliência diante das crises que afetam o País, como também exibir
os melhores indicadores de educação, saúde e segurança pública.
Esta condição, juntamente com o bom equilíbrio fiscal do Estado tem per-
mitido atenuar o efeito da crise econômica que o País enfrenta desde
2014, e ainda atrair investimentos em inúmeras atividades, da agricultura
ao turismo.
No entanto, as incertezas no campo político e econômico no âmbito fede-
ral acabaram atingindo o Estado. Seus efeitos se fizeram sentir gradativa-
mente ao longo de 2015 na maioria dos setores produtivos, no emprego
e na arrecadação. Ainda assim, Santa Catarina exibiu indicadores econô-
micos melhores que o da média brasileira.
De toda a forma, o ano foi marcado por uma grande retração da atividade
econômica no País, ocasionada em grande parte pelo descontrole fiscal
do governo federal que gerou inflação e incertezas, tendo por consequên-
cia a elevação dos juros, a redução do consumo das famílias, a queda no
emprego, na renda e nos investimentos.
O cenário internacional também não ajudou. A desaceleração em impor-
tantes economias, especialmente a da China, derrubou o preço internaci-
onal das commodities no mundo, dificultando ainda mais a economia bra-
sileira.
Somou-se a isso a crise política gerada no período pós-eleitoral de 2014
que veio acompanhada de escândalos de corrupção de proporções inédi-
tas derrubando as expectativas dos agentes econômicos aos níveis mais
baixos das séries históricas.
Com isso, para 2015, estima-se uma retração econômica em torno dos 4%
no País, enquanto no Estado, projeta-se, com os indicadores disponíveis
até o momento, uma retração de 2,7%.
Os serviços (cerca de 63% do Pib) retraíram 2,8%, principalmente devido
à queda no comércio, de 8,2%, e nos transportes, de 4,9%.
A indústria de transformação caiu 6,8 %. Os subsetores de maior retração
foram o de metalúrgica, o de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, o
têxtil e o de máquinas e equipamentos. A indústria de alimentos (1,2%) e
de minerais não metálicos (0,1%) foram as únicas que cresceram. A cons-
trução civil caiu 1,4%.
O crescimento da agropecuária, dos serviços industriais de utilidade pú-
blica, da adm. pública (APU) e de algumas outras atividades dos serviços
não foi suficiente para compensar a retração dos demais. Os dados são
previsões baseadas nos principais indicadores da atividade econômica do
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
5
Janeiro
2015
2013
Estado, já que a estimativa oficial mais recente do Pib estadual e dos seus
municípios é para o ano de 2013.
Os efeitos da crise se aprofundaram no Estado, especialmente no segundo
semestre do ano. O País foi rebaixado pelas agências de classificação de
risco e perde a nota de bom pagador tornando o custo de captação de
recursos pelas empresas e governos mais caro e difícil.
A grande onda de pessimismo que contaminou o País acabou contagiando
fortemente o Estado.
Até então, Santa Catarina vinha ocupando posição de destaque entre os
maiores estados brasileiros, ocupando as melhores posições na geração
de emprego, na produção industrial, nas vendas do comércio e na produ-
ção de serviços. Embora a retração econômica já estivesse instalada, seus
efeitos no Estado eram menores que em outros. Ao longo do segundo se-
mestre, no entanto, a economia estadual foi desacelerando mais acentu-
adamente e Santa Catarina passou a perder posições. Ainda assim, encer-
rou o ano em posição de destaque, especialmente na comparação com os
demais estados do Sul e com o Sudeste, de economias mais facilmente
comparáveis.
O governo estadual vem sendo impactado fortemente pelas consequên-
cias da crise. A arrecadação tributária encerrou o ano com um cresci-
mento nominal de apenas 3,3%, quando a inflação no ano foi 10,67%. O
ICMS, que é o principal tributo e um importante indicador do movimento
econômico cresceu apenas 1,7% no ano passado, enquanto havia crescido
12% em 2014. Isto tudo tem levado o governo estadual a rever suas des-
pesas, renegociar contratos e dívidas. Os desafios se renovam a cada dia.
O adiamento dos ajustes necessários para criar um ambiente presente e
futuro que assegure previsibilidade e confiança na economia brasileira
tem sido um entrave à retomada do crescimento. Ainda não há uma pers-
pectiva clara de reversão da crise que atingiu o País.
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
6
Janeiro
2015
2013
3 QUADRO RESUMO – INDICADORES DA ATIVIDADE ECONÔMICA EM SANTA CATARINA
MêsAcumulada
no ano
Acumulada
em 12
meses
Dezembro 24,8 21,1 8,8 8,8
Dezembro 6,8 -3,2 3,3 3,3
Dezembro 2,3 -6,4 1,7 1,7
Janeiro -2,7
Dezembro -1,7 -2,9 -2,9
Novembro 1,8 -4,8 -7,5 -7,2
Dezembro 1,1 -13,5 -14,9 -14,9
Dezembro -19,3 -37,3 -21,3 -21,3
Novembro -15,7 -9,3 -8,2
Novembro -7,1 -1,9 -1,1
Novembro -2,1 2,4 2,8
Dezembro 36,2 -37,5 -29,8 -29,8
Maio 3,2 -10,5 -2,4 -1,4
Novembro -3,6 -8,7 -5,7 -4,9
Setembro -4,0 -3,7 -1,5 0,4
Dezembro 0,96 10,7 10,7
Janeiro 4,1 53,0 4,0 43,1
Inflação (IPCA/Brasil)
Dólar (R$ / US$)
Receita Nominal de Serviços
Venda de Veículos Novos
Consumo Aparente de Cimento
Vendas de Óleo Diesel
Consumo de Energia Elétrica
Produção Industrial - Indústria Geral
Exportações
Importações
Volume de Vendas do Comércio Varej. Ampl.
Receita das Vendas do Comércio Varej. Ampl.
Receita Corrente Líquida
Receita Tributária
ICMS
PIB 2015 - Previsão
Empregos com Carteira Assinada
Mês de
Referência
Mês/Mês
Anterior
(%)
Variação em relação ao mesmo
período do ano anterior (%)
Indicador
8,8
3,3
1,7
2,8
0,4
10,7
43,1
-2,7
-2,9
-7,2
-14,9
-21,3
-8,2
-1,1
-29,8
-1,4
-4,9
Variação (%) acumulada em 12 meses(Base: 12 meses anteriores)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
7
Janeiro
2015
2013
4 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA – RCL (1)
Arrecadação mensal (R$ Milhões) DESTAQUES
Var. mensal - (Base: igual mês do ano anterior)
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (1)
RECEITAS CORRENTES
Receita Tributária
ICMS
IPVA
ITCD
IRRF
Outras Receitas Tributárias
Outras Receitas
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes
A RCL cresceu 8,8% em 2015. A
inflação no ano foi 10,67%.
A RCL cresceu 24,8% em
dezembro sobre o mês anterior.
O crescimento deveu-se
principalmente ao crescimento
das transferências correntes e
de receitas não tributárias , já
que a receita tributária cresceu
apenas 6,8%, na comparação.
Em 2015, o ITCD e o IRRF
cresceram bem acima das
demais receitas tributárias ,
mas , pela baixa participação,
geraram pouco impacto na
receita tributária .
Em dezembro, na comparação
com o mesmo mês de 2014, as
receitas correntes cresceram
13,7%. A arrecadação do ICMS
ca iu 6,4%, na comparação. O
resultado deveu-se ao
crescimento maior das
transferências e das receitas
não tributárias , no mês.
Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
(1) A RCL é a di ferença entre as
receitas correntes (tributárias e
outras e as transferências
correntes) e as deduções . É a
base para estabelecer l imites
de gastos do governo.
Var. acum. no ano (Base:igual período anterior)
Crescimento (%) acumulado em 12 meses
Crescimento (%) da RCL por tipo de receita até dezembro
DEDUÇÕES
Receita abaixo da
inflação
21,1
13,7
-3,2
-6,4
15,1
-18,1
19,6
-2,4
79,5
49,4
28,1
-2,4
8,8
7,3
3,3
1,7
8,4
17,5
17,8
3,4
23,0
16,5
7,7
3,9
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MIL
HÕ
ES
2012 2013 2014 2015
5,4
9,3
12,212,211,2
9,69,0 9,5 9,4
8,7 9,2 9,18,3
7,3 7,1
8,8
20
12
20
13
20
14
De
z
Jan
Fev
Ma
r
Ab
r
Ma
i
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
De
z
Ano 2014 2015
RCL IPCA
(Base: 12 meses anteriores)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
8
Janeiro
2015
2013
5 RECEITA TRIBUTÁRIA – RT
RECEITA TRIBUTÁRIA (1) DESTAQUES
Tributação em queda
82,3%
ICMS cai rapidamente
ICMS Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
Foi a participação do ICMS na
receita tributária do Estado,
em 2015. O tributo perdeu
participação ao longo do ano.
A arrecadação do ICMS
desacelerou rapidamente no
segundo semestre de 2015 e
encerrou o ano com
crescimento nominal de apenas
1,7%.
ICMS: 5 meses de
arrecadação nominal menor
(1) A receita tributária é
formada por impostos
estaduais (ICMS, IRRF, IPVA,
ITCMD e ITBI) e taxas pagas ao
Tesouro.
A arrecadação do ICMS em
dezembro caiu 6,4% em relação
ao mesmo mês em 2014. Em 5
meses de 2015, a arrecadação
do tributo foi menor na
comparação com o mesmo mês
do ano anterior.
Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
A receita tributária em 2015
cresceu 3,3%. Em 2014, cresceu
12,8%, bem acima da inflação
daquele período. No ano
passado, no entanto, ficou bem
abaixo da inflação, de 10,67%.
8,2
10,4
12,012,012,010,8
9,1 9,1 8,97,7
8,3 8,2
6,7
4,8
3,0
1,7
2012
2013
2014 Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
ICMS ipca
7,49,5
4,01,6
12,0
6,1
-0,9
15,2
5,1
-5,8 -4,6
-9,8
-6,4
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015
Ta xa (%) de c res cimento do mês (Ba s e: mesmo mês do a no a nt erior )
9,410,3
12,8 12,8 12,7
11,5
10,2 10,3 10,09,0
9,5 9,3
8,0
6,1
4,43,3
2012
2013
2014 Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
Receita Tributária IPCA
82,3
7,41,0
6,42,9
ICMS IPVA ITCMD IRRF Outras Receitas
Tributárias
Por ti po de Tr i buto (%) - 2015
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
9
Janeiro
2015
2013
6 NÍVEL DE ATIVIDADE DA ECONOMIA CATARINENSE
6.1 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado Bruto por Setor
DESTAQUES
Economia retrai
-2,7%
Nova Base
Fonte: IBGE/Contas Regionais e Nacionais; SPG/SC e SEF/SC/DIOR; e Bacen (RelatórioTrimestral de Inflação, dez/2015).
Elaboração: SEF/DIOR
O Pib catarinense desacelerou
em 2014 e retra iu em 2015, mas ,
segue acima das previsões de
crescimento do Pib nacional .
É a previsão de retração do Pib
estadual para 2015, com base
nos indicadores disponíveis até
janeiro.
De acordo com os novos
resultados que contemplam o
ano de 2010 como referência e a
incorporação de uma nova
class i ficação de produtos e
atividades , o Pib estadual
cresceu 3,6% em 2013, atingindo
R$ 214,2 bi lhões .
Os serviços (cerca de 60% do Pib)
retra íram 2,8%. A indústria ca iu
3,4%, com destaque para a
indústria de transformação cuja
produção ca iu 6,8%. O
crescimento da agropecuária ,
dos serviços industria is de
uti l idade públ ica , da adm.
públ ica (APU) e de a lguns
segmentos dos serviços não foi
suficiente para compensar a
retração dos demais .
153,7
174,0191,6
214,2
233,8
2010 2011 2012 2013 2014
Estimativa Previsão
Produto Interno Bruto (R$ bilhões) (Base:2010)
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Estimativa Previsão
SC 5,4 3,5 1,6 3,6 2,6 -2,7
Brasil 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1 -3,6 -1,9
5,4
3,5
1,6
3,62,6
-2,7
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
Taxa de crescimento real do Pib (%)
SC Brasil
8,90
52,36
100,63
12,1
55,8
112,8
13,7
58,9
124,7
Agropecuária Indústria Serviços
Valor adicionado por setor (R$ bilhões)
2012 2013 2014
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
10
Janeiro
2015
2013
6.2 Produção Agropecuária – Produção e Preços dos Principais Produtos
DESTAQUES
Soja cresce no Estado
Agricultura
AGRICULTURA
Pecuária
(1)
(2)
Fonte: IBGE/LSPA de dezembro 2015 e Pesquisa Trimestral do Leite ; MAPA/SIPAS e DFAs Janeiro 2016 e EPAGRI (Preços Recebidos pelos Agricultores)
O índice de "quantum" tem
como objetivo medir, em nível
estadual , o desempenho fís ico
global da produção do setor.
O índice de preços mede as
mudanças relativas nos preços
dos produtos . Portanto, é um
acompanhamento da variação
média dos preços dos produtos .
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DA AGROPECUÁRIA CATARINENSE
Em 2015, o Índice de Quantum
da produção agrícola de 2015
cresceu de 1,18 % e, o de
preços , 5,9% na comparação
com os dados da safra anterior.
Em 2015, a produção pecuária
cresceu 1,77%, enquanto os
preços cresceram 0,8% na
comparação com os dados do
ano anterior.
PECUÁRIA
A produção de soja , por ser
mais rentável , vem ocupando
áreas antes destinadas ao
mi lho ou à fruticul tura.
Dentre os 17 principais
produtos agropecuários do
Estado, 12 reduziram a
produção em 2015. Substi tuição
de área e problemas cl imáticos
impactaram a produção.1,2
8,8
19,9
6,7 6,2
-11,2
-0,1
-10,1
-4,2 -0,9
-3,0 -5,0 -2,3 -2,2
-42,9
-0,5 -0,9
Crescimento (%) na produção agropecuária: 2015/2014
9,8
-1,7
-11,7
10,3 5,2
1,800 -6,5
10,7
28,3
9,8
-0,5
5,9
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Índice de quantum e de preços (%)
Índice de Quantum (1) Índice de Preços (2)
4,94,0
-1,3
-3,2
8,2
1,8
6,7
13,6
6,1
14,5
5,7
0,8
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Índice de quantum e de preço (%)
Índice de Quantum (1) Índice de Preços (2)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
11
Janeiro
2015
2013
6.3 Produção Industrial Física
DESTAQUES
Produção continua em queda
Indicadores FIESC - Vendas
Nos úl timos 12 meses até novembro, na
comparação com o período anterior, a
produção industria l manteve um recuo de
7,2%, idêntico ao da mesma comparação
em outubro.
As vendas da indústria no acumulado do
ano tiveram queda de 11,7%. Os
segmentos com maior queda foram os de
confecção (-26,6%), a l imentos (-21,1%) e
veículos e autopeças (-16,3%). No campo
pos i tivo estão os produtos diversos
(12,8%) e produtos de madeira (7,2%).
Na comparação com novembro de 2014, a
indústria catarinense teve redução de 4,8%
na produção. A queda foi bem menor do
que a veri ficada em nível nacional , de
12,4%. Os subsetores que cresceram
naquele mês , no Estado, foram o de
a l imentos e artigos de vestuário.
Embora em forte retração, o percentual de
queda da indústria catarinense no
acumulado do ano até novembro voltou a
ser menor que o da média nacional . Das
12 atividades pesquisadas , 11 reduziram a
produção, na comparação com o período
de 2014. Os setores que mais
influenciaram a queda foram os de
metalurgia e de máquinas , aparelhos e
materia is elétricos . O subsetor de
produtos a l imentícios foi o único que
cresceu no período.
INDÚSTRIA GERAL Fonte: IBGE/PIM
Produtos de borracha e de materia l plástico
Produtos de minera is não-metál icos
INDÚSTRIA GERAL POR SUBSETOR
Indústria Gera l - SC
Produtos a l imentícios
Produtos têxteis
SUBSETOR
Indústria Gera l - BR
Queda é menor que a do País
Artigos do vestuário e acessórios
Produtos de madeira
Máquinas , aparelhos e materia is elétricos
Veículos automotores , reboques e carrocerias
Celulose, papel e produtos de papel
Metalurgia
Produtos de metal , exceto máq. e equip.
Máquinas e equipamentos
-8,1
-7,5
1,5
-12,1
-2,6
-3,6
-1,2
-7,8
-0,6
-24,8
-5,6
-22,1
-12,8
-9,7
Var.(%) acum. no ano - até novembro
(Base: igual período do ano anterior )
9,9
9,1
-12,4
-4,8
-17,5
-8,3
-2,8
-9,8
-7,3
-29,1
-14,2
-14,6
-8,6
-15,2
Variação (%) mensal - novembro(Base: igual mês do ano anterior)
6,8
-5,3
-2,4
1,7
-2,3 -2,4 -2,3 -2,6
-3,7-4,2 -4,2
-5,0-4,4
-5,1 -5,2
-6,5-7,2 -7,2
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
420
10
2011
2012
2013
2014
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses
(Base:12 meses anteriores)
SC Brasil-11,7
-7,8
-2,8
-2,1
Vendas reais (faturamento real)
Horas trabalhadas na produção
Remunerações pagas (massasalarial real)
Utilização da capacidadeinstalada - Percentual médio -
Variação (pontospercentuais)
Indicadores Industriais de SCVar. (%) acumulada (jan-nov 2015/jan-nov 2014)
(Fiesc)
81,5%
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
12
Janeiro
2015
2013
6.4 Volume e Receita Nominal de Vendas do Comércio Varejista Ampliado
DESTAQUES
Vol. de vendas no comércio varejista ampliado-Novembro0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 Rank dos 14 maiores estados e DF0 00 0 0 0 0 0 00 0 0 0 1 Pará -50 0 0 0 2 São Paulo-60 0 0 0 3 Rio de Janeiro-60 0 0 0 4 Minas Gerais-70 0 0 0 5 Ceará -70 0 0 0 6 Bahia -80 0 0 0 7 Santa Catarina-80 0 0 0 8 Paraná -80 0 0 0 9 Pernambuco
0 0 0 0 10
##
Comércio geral - BR
Comércio geral - SC
Combustíveis e lubrificantes
Hiper., superm., prod. aliment., beb. e fumo
Tecidos, vestuário e calçados
Móveis e eletrodomésticos
Art. farmac., méd., ortop., de perf. e cosm.
Livros, jornais, revistas e papelaria
Equip. e mat. para escrit., infor. e comunic.
Outros artigos de uso pessoal e doméstico
Veículos, motocicletas, partes e peças
Material de construção
Comércio retraído
Queda de 15,7% no mês
Pelo 5º mês consecutivo, na
comparação mensal , a variação
do volume de vendas do
comércio no Estado foi menor
que a veri ficada na média
nacional . Em novembro ca iu
15,7% no Estado e 13,2% no País .
VOLUME DE VENDAS POR ATIVIDADE
VOLUME DE VENDAS Fonte: IBGE - PMC RECEITA DAS VENDAS
ATIVIDADES
O crescimento do volume de
vendas acumulado em 12
meses está negativo pelo 10º
mês consecutivo. A receita
também segue em queda e já é
nominalmente menor que a do
mesmo período anteior.
A retração do comércio
estadual já supera a veri ficada
na média nacional . Dos 10
segmentos do varejo, apenas 4
tiveram algum crescimento no
acumulado do ano até
novembro.
Queda nas vendas já é
maior que a do País
Inflação elevada, juros mais
a l tos , endividamento,
desemprego e pess imismo no
mercado mantêm as vendas do
comércio em intensa tra jetória
de queda .2,2 1,5 0,8
-0,7-1,0-2,2
-3,5-2,8-3,2-3,7-5,2
-6,8-8,2
10,6
7,8
4,3 3,7
1,5
-10
-5
0
5
10
15
2010
2011
2012
2013
2014
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
SC Brasil
-13,2
-15,7
-11,6
-16,6
-3,6
-6,3
2,6
-4,2
-21,2
1,3
-23,1
-10,3
Variação (%) mensal - novembro (Base: igual mês do ano anterior)
-8,4
-9,3
0,1
-3,7
-1,8
-5
4,7
0,2
-10,6
5,5
-20,4
-2,7
Variação (%) acumulada no ano até novembro
(Base: igual período do ano anterior)
7,66,8
6,14,8 4,6
3,52,2
3,0 2,8 2,51,4
-0,1-1,1
13,4
10,5
5,4
9,1
6,8
2010
2011
2012
2013
2014
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
SC Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
13
Janeiro
2015
2013
6.5 Receita Nominal do Setor de Serviços
DESTAQUES
Receita Total - BR
Receita Total - SC
Serviços prestados às famíl ias
Serviços de informação e comunicação
Serv. profiss ionais , adminis tr. e complementares
Transportes , serv. auxi l . aos transportes e correios
Outros serviços
Fonte: IBGE/PMSTAXA (%) DE CRESCIMENTO ACUMULADA EM 12 MESES (Base: 12 meses anteriores)
TAXA (%) DE CRESCIMENTO DA RECEITA NOMINAL DO SETOR DE SERVIÇOS, SEGUNDO AS ATIVIDADES
Receitas dos serviços
registram forte quedaA receita nominal dos serviços
em 12 meses até novembro, na
comparação com o período
anterior, cresceu 2,8% em
valores nominais , mantendo a
tendência de queda. A inflação
no mesmo período foi 10,5%.
A redução da massa sa laria l , o
corte nos gastos das empresas
e o aprofundamento da crise na
indústria expl icam a retração
na receita dos serviços .
No acumulado de 2015, a
receita dos serviços prestados
às famíl ias , em SC, foi a que
mais cresceu. Este i tem inclui
os serviços de a lojamento e
a l imentação, de atividades
artís ticas e esportivas , de
estética e higiene, entre outros .
A receita dos serviços em
novembro, na comparação com
o mesmo mês de 2014, ca iu
2,1% no Estado, enquanto na
média do País ca iu 0,8%. A
maior queda foi na dos serviços
profiss ionais , adminis trativos e
complementares , de 11,2%.
Setor e Atividade (PMS- IBGE)
9,59,0
8,5
7,8 7,67,1
6,3 6,45,9
5,44,8
3,6
2,8
6,46
5,4
4,7 4,64,3
3,83,5 3,3
32,5
21,6
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
2014 2015
Santa Catarina Brasil
-0,8
-2,1
-5,3
1,8
-11,2
-2,1
2,1
Variação (%) mensal - novembro
(Base: mesmo mês do ano anterior)
1,4
2,4
5,5
3,5
-1,2
1,8
3,6
Var.(%) acum. no ano-até novembro(Base: igual período do ano anterior)
6,9
4
-0,5
1,7
4,6
Prestados àsfamílias
Informação ecomunicação
Profissionais eadministrativos
Transportes ecorreio
Outros serviços
Taxa (%) acumulada em 12 meses por atividade
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
14
Janeiro
2015
2013
6.6 Vendas de Derivados de Petróleo, Cimento, Veículos e Consumo de Energia Elétrica
Energia Elétrica
Óleo Diesel
CimentoO consumo no País vem
desacelerando rapidamente.
Com base na evolução do
consumo no Sul do País ,
tendência semelhante se
observa em Santa Catarina.
Veículos: queda de
30%
Inflação, juros , endividamento
das famíl ias , desemprego e,
especia lmente, a fa l ta de
confiança dos consumidores e
investidores estão entre as
principais causas atribuídas ao
péss imo desempenho do
mercado de automóveis .
EMPLACAMENTO DE VEÍCULOS NOVOS
Fonte: CELESC Fonte: ANP
As vendas no Estado continuam
desacelerando. Depois de uma
pequena recuperação em junho,
voltaram a ca ir nos meses
seguintes .
DESTAQUESENERGIA ELÉTRICA ÓLEO DIESEL
Fonte: SNICCONSUMO APARENTE DE CIMENTOFo nte :
FENABRAVESC
O consumo de energia retra iu
em 2015. Na indústria , a queda
é mais s igni ficativa , mas , no
comércio a queda também é
express iva. A crise econômica e
o aumento das tari fas expl icam
a tendência .
7,6
3,4
6,5
4,0
6,15,5 5,4 5,6
6,15,1
3,52,7 2,6
1,9 1,9 1,4 1,10,4
2010
2011
2012
2013
2014 Se
t
Out
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento do consumo acumulada em 12 meses
Total Industrial Comercial 9,1
5,3
3,54,3
3,3 3,5 3,3 3,1
1,0 1,1 1,1
-0,2
0,5
-0,6-1,2
-2,6
-4,5 -4,9
2010
2011
2012
2013
2014
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento das vendas acumulada em 12 meses
SC Brasil
10,6
6,8 7,7
-0,2
-8,1 -8,1-10,2
-13,0-12,8-14,1
-15,7-15,9-17,4-17,5
-20,5
-23,3-25,5
-29,8
2010
2011
2012
2013
2014 Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez
Ano 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses
SC Brasil
6,9
8,2
5,66,2
3,2 3,2
1,92,5
1,60,8
-0,4 -0,7-0,3
-1,7 -1,5
-0,3
-1,420
10
2011
2012
2013
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses
SC SC Estimativa Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
15
Janeiro
2015
2013
6.7 Mercado de Trabalho
EMPREGO Fonte: MTE/CAGED EMPREGO FORMAL POR SETOR Fonte: MTE/CAGED DESTAQUES
O número de postos de
trabalho no Estado ca iu quase
3%, em 2015. Foram 58.599
postos de trabalho fechados .
58,6 mil postos de
trabalho fechados
DESEMPREGO (IBGE/PNAD Continua) Fonte: MTE/CAGED
Indústria lidera
demissões
Em 2015, a indústria de
transformação (-36.316), o
comércio (-9.515) e a construção
civi l (-8.549) foram os
subsetores que mais reduziram
postos de emprego. A indústria
extrativa e da construção civi l ,
no entanto, foram os
subsetores que tiveram maior
redução percentual .
Mês amplia redução de
postos de trabalho
A taxa de desemprego no
Estado cresceu no trimestre,
mas , é a menor do País . O
rendimento médio do trabalho
em SC era de R$ 2.042, contra R$
1.866, no País .
Em dezembro foram fechados
34,9 mi l postos de trabalho em
Santa Catarina, número menor
ao veri ficado em dezembro de
2014.
Desemprego aumenta mas
é o menor do País
6,9
4,8
3,44,0
2,7 2,7 2,41,6 1,4
0,9 0,50,1
-0,5-1,2
-1,8-2,3
-3,0 -2,9
2010
2011
2012
2013
2014 Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Out
Nov
Dez
ANO 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
Santa Catarina Brasil
53,948,4
31,5 28,9
17,6
10,6
2,7-10,7
-24,9
-37,0
-46,6
-61,6-58,6
-36,7
14,612,1
3,9
-4,2
-6,7
-7,9-14,8
-6,9-4,4
-4,5-6,4
-35,0
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015
Santa Catarina - Evolução do saldo de emprego formal no mês e no acum. em 12 meses (em mil)
Acumulado em 12 meses Mensal
-2,0
-6,3
0,6
-1,0
-13,6
-2,3
-7,4
-1,6
Serv. Indust. de Util. Pública
Extrativa Mineral
Agropecuária
Administração Pública
Construção Civil
Comércio
Indústria de Transformação
Serviços
Santa Catarina - Empregos formais criados nos últimos 12 meses (até dezembro) por setor (em %)
7,26,8 6,8 6,5
7,98,3
8,9
3,1 2,8 2,9 2,7
3,9 3,94,4
I II III IV I II III
2014 2015
Evolução da taxa de desocupação
(IBGE/Pnad Contínua)
Brasil SC
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
16
Janeiro
2015
2013
6.8 Comércio Exterior
BALANÇA COMERCIAL DE SANTA CATARINA DESTAQUES
Causas
TAXA (%) DE CRESCIMENTO ACUMULADA DE 12 MESES (Base: 12 meses anteriores)
Importações
Principais parceiros
Fonte: Mdic/Secex
Exportações pelo Estado
voltam ao nível de 2010
Desaceleração na China, baixo
crescimento mundial e a redução
dos preços de itens como carnes e
soja explicam em parte, o
desempenho das exportações.
Nem a forte desvalorização do real
ajudou as exportações estaduais,
cujo valor, em dólares, caiu 15% em
2015, atingindo US$ 7,5 bilhões. As
receitas em reais, no entanto,
cresceram.
Os maiores recuos foram
registrados pelo frango (-16,2%);
soja (-30,1%), motores e geradores
elétricos (-27,6%) e carne suína (-
24,7%). Teve alta o setor de móveis e
madeira (+ 0,9% ).
Neste ano, os EUA, a China e a
Argentina adquiriram 29,6% das
exportações do Estado. Deste mesmo
grupo de países, o Estado adquiriu
49,8% daquilo que importou.
Retração econômica no Brasil e
encarecimento das importações
explicam a queda de 21,3% das
importações estaduais e de 25,2%
das nacionais.
Fonte: MDIC
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015
Importações Exportações
Valor mensal (US$ milhões)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015
Valor acumulado em 12 meses (US$ bilhões)
Importações Exportações
23,9
-2,0
1,6
8,4 8,46,2
4,1 2,81,5
-1,8 -2,9-5,7
-7,2
-11,7
-15,6-18,3
-21,3
-30,0
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
2011
2012
2013
2014 Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez
Ano 2015
IMPORTAÇÕES
SC Brasil
19,4
-1,4-2,6
3,4 3,4 3,1
0,8 0,8
-1,2-0,7
-2,4
-6,5
-9,0
-11,9
-14,5-14,2-14,9
-20,0
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
2011
2012
2013
2014 Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
Dez
Ano 2015
EXPORTAÇÕES
SC Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
17
Janeiro
2015
2013
6.9 Índices de Confiança
DESTAQUES
Melhora na indústria
Comércio melhora percepção
Consumidor pessimistaPercepçã
INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS - ICF ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS -Dez. 2015
Endividamento é recorde
(1)
(2) O ICEC mede a percepção dos empresários do
comércio no seu ambiente de negócios. Varia
entre 0 e 200 pontos, sendo que o índice 100
demarca a fronteira entre a insatisfação e a
satisfação dos empresários. (3) O ICF varia entre
0 e 200 pontos, sendo que o índice 100 demarca a
fronteira entre a avaliação de pessimismo e de
otimismo das famílias.
O ICEI mede a opinião dos industriais sobre as
condições econômicas . Varia no intervalo de 0 a
100. Acima de 50 indica confiança e, abaixo, falta
de confiança na economia.
O nível de endividamento das famílias
catarinenses cresceu nos últimos
meses do ano, tanto na comparação
mensal como anual. O nível de
inadimplência e daqueles sem
condições de pagar também mostrou
tendência de elevação.
ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL CATARINENSE - ICEI ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO - ICEC
Fonte: FECOMÉRCIOFonte: FECOMÉRCIO
A confiança na indústria teve leve
melhora, mas, continua muito baixa. Os
empresários avaliam que as condições
atuais não são boas e que precisam
mais segurança para inovar.
Consumidor catarinense continua
pessimista, no menor nível da série
histórica. A perspectiva de
continuidade da retração econômica
em 2016 influenciou o índice.
A confiança dos empresários está em
nível baixo. Percebem o momento atual
com pessimismo, refletindo
insegurança quanto ao futuro. Apesar
disso, alimentam algum otimismo ,
especiamente a partir do 2º semestre.
70
80
90
100
110
120
130
140
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2015
ICF SC ICF BR
25
30
35
40
45
50
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
2015 2016
Fonte: Fiesc e CNI
ICEI SC ICEI BR
60
70
80
90
100
110
120
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015
Fonte: Fecomércio SC e CNC
ICEC SC ICEC BR
62,90%
20,40%
11,80%
61,10%
23,20%
8,70%
Total de endividadas Dívidas ou contas ematraso
Não terão condições depagar
SC Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
18
Janeiro
2015
2013
6.10 Desempenho dos Estados
DESTAQUES
A receita dos serviços continua
ca indo, mas , SC mantém o
melhor desempenho do Centro-
Sul do País . Com os resultados
de novembro, mantém-se como
o 2º estado onde a receita mais
cresceu entre aqueles onde
ocorre a pesquisa.
Desempenho dos Estados - Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
Retração generalizada no
emprego2015 foi marcado pela retração
no emprego nos estados
bras i lei ros . Aqueles de
economia predominantemente
agrícola ou extrativa foram os
menos prejudicados . SC perdeu
pos ições ao longo do ano.
Indústria - Sul e Sudeste
têm forte retração
A agroindústria e a extrativa
atenuaram a retração em
a lguns estados bras i lei ros . Em
SC, de produção mais
divers i ficada, a produção já
encolheu 7,2% em 12 meses ,
mas , a inda ass im, menos que
nos demais estados do Sul e
São Paulo.
Comércio: Desempenho
de SC abaixo da médiaO comércio de SC teve um
péss imo desempenho no
segundo semestre de 2015
passando a retra ir mais do que
a média nacional .
Setor de serviços é
destaque
1 Goiás -2,0
2 Distrito Federal -2,0
3 Mato Grosso -2,2
4 Ceará -2,7
5 Paraná -2,8
6 Santa Catarina -2,9
7 Rio Grande do Sul -3,6
8 São Paulo -3,7
9 Bahia -4,1
10 Minas Gerais -4,6
11 Pará -4,7
12 Rio de Janeiro -4,7
13 Espírito Santo -5,6
14 Pernambuco -6,4
15 Amazonas -7,9
Emprego formal - Dezembro
Posto dos 14 maiores
estados e DF
-7,9 a -5,0-5,0 a -3,6-3,6 a -2,7-2,7 a -1,9
-1,9 a -0,7
Legenda: Faixa de Variação
1 Espírito Santo 7,1
2 Pará 5,4
3 Mato Grosso 3,9
4 Goiás -2,7
5 Pernambuco -3,6
6 Rio de Janeiro -5,6
7 Bahia -6,6
8 Santa Catarina -7,2
9 Minas Gerais -7,2
10 Paraná -8,2
11 Ceará -8,6
12 São Paulo -10,7
13 Rio Grande do Sul -11,0
14 Amazonas -14,9
Produção Física da Indústria - Novembro
Posto dos 14 maiores
estados
-14,9 a -10,7-10,7 a -7,2-7,2 a -5,6-5,6 a 3,9
3,9 a 7,1
Legenda: Faixa de Variação
1 Pará -5,2
2 São Paulo -6,1
3 Rio de Janeiro -6,2
4 Minas Gerais -6,5
5 Ceará -6,8
6 Bahia -7,9
7 Santa Catarina -8,2
8 Paraná -8,4
9 Pernambuco -8,9
10 Amazonas -9,6
11 Mato Grosso -10,4
12 Distrito Federal -11,0
13 Rio Grande do Sul -11,7
14 Goiás -13,9
15 Espírito Santo -14,4
Vol. de vendas no comércio varejista ampliado-Novembro
Rank dos 14 maiores
estados e DF
-14,4 a -11,2
-11,2 a -9,3
-9,3 a -7,8
-7,8 a -6,0
-6,0 a 1,9
Legenda: Faixa de Variação
1 Ceará 4,6
2 Santa Catarina 2,8
3 São Paulo 2,4
4 Paraná 2,1
5 Bahia 1,1
6 Rio de Janeiro 1,1
7 Pernambuco 1,0
8 Goiás 0,8
9 Minas Gerais 0,4
10 Distrito Federal 0,2
11 Rio Grande do Sul -0,2
12 Espírito Santo -0,4
Receita nominal do setor de serviços - Novembro
Posto dos 11 maiores
estados e DF
-0,4 a 0,00,0 a 0,80,8 a 1,11,1 a 2,6
2,6 a 4,6Sem informação
Legenda: Faixa de Variação
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
19
Janeiro
2015
2013
7 OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS – INFLAÇÃO E TAXA DE CÂMBIO
IPCA - Variação (%) acumulada em 12 meses IPCA-Var. (%) acum. em 12 meses até dezembro, por setor DESTAQUES
IPCA: os vilões
Índice cai em dezembroINFLAÇÃO CÂMBIOFonte: IBGE Fonte: BACEN
Desvalorização do Real
O mercado de câmbio iniciou o ano
pressionado. As expectativas em
torno das políticas de ajuste a serem
tomadas para recuperar a economia
brasileira e a maior aversão ao risco
no exterior com as incertezas na
economia mundial e a derrocada dos
preços do petróleo têm contribuído
para alta.
Inflação mais elevada em
13 anos
A inflação mensal de dezembro caiu
um pouco em relação a de
novembro, mas, é a mais alta para o
mês desde 2002. Alimentos e
bebidas e transporte responderam
por 66% da alta do mês.
O maior impacto do ano foi com
energia elétrica e combustíveis, que
juntos responderam por cerca de um
1/4 do índice. Depois, segue o
aumento do preço dos alimentos.
A inflação fechou 2015 em 10,67% -
4,17 pontos acima do teto. O Bacen
encontrou dificuldade em reverter a
tendência de alta. A liberação de
preços administrados, o clima, o
câmbio e o ambiente de incerteza no
País não ajudaram.5,8 5,96,4 6,4
7,1
7,78,1 8,2
8,58,9
9,6 9,5 9,59,9
10,510,7
6,9
5,0
2,50
3,50
4,50
5,50
6,50
7,50
8,50
9,50
10,50
11,502
012
201
3
201
4
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ag
o
Set
Ou
t
No
v
Dez
201
6
201
7
ANUAL 2014 2015 Previsão
Inflação - IPCA
0,78
1,24 1,22
1,32
0,71 0,740,79
0,62
0,22
0,54
0,82
1,010,96
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015
Inflação - IPCA - Índice mensal
10,7
12,0
18,3
5,4
4,5
10,2
9,2
9,5
9,3
2,1
Índice geral
Alimentação e bebidas
Habitação
Artigos de residência
Vestuário
Transportes
Saúde e cuidados pessoais
Despesas pessoais
Educação
Comunicação
Inflação - IPCA Acumulado em 12 meses
4,03
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
J M M J S N J M M J S N J M M J S N J M M J S N J M M J S N J M M J S N J
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Taxa câmbio (R$/US$)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
20
Janeiro
2015
2013
8 ECONOMIA INTERNACIONAL
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) Fonte: FMI - World Economic Outlook Database - Janeiro de 2015
Causas da retração
Brasil - Pior PerspectivaCOMMODITIES - Preços no Mercado Internacional (Em US$) Fonte:
CommoditiesOs preços das commodities no
mercado internacional se
mantêm baixos e em queda. O
petróleo ca iu 35% em 2015. Já o
da soja e do mi lho ca íram 15% e
9,6%, respectivamente, no ano.
DESTAQUES
Japão
México
Países Emergentes
América Latina e Caribe
Alemanha
Brasil China
EUA
Índia
Reino Unido
O mundo deverá crescer menos
em 2016 do que anteriormente
previs to pelo FMI. A projeção
passou de 3,6% para 3,4%.
Nas economias avançadas o
crescimento será menor do que
antes esperado. Nos países
emergentes , o FMI destaca a
desaceleração da China e as
di ficuldades econômicas no
Bras i l , Rúss ia e em a lguns
países do Oriente Médio.
2014 Blocos e países 2015
Mundo
Área do Euro
Bloomberg/Banco Central do Brasil-janeiro de 2016
Mundo: Demanda fraca
reduz perspectivas
Entre os principais pa íses do
mundo, o Bras i l teve o maior
rebaixamento nas perspectivas
de crescimento e exibe a pior
projeção entre o período 2015-
2017. Aos problemas internos
agora se somam um menor
crescimento mundia l e preços
das commodities em baixas
recordes .
3,1
1,5
4,0
-0,3
1,5
6,9
2,6
7,3
2,2
0,6
2,5
3,4
1,7
4,3
-0,3
1,7
6,3
2,8
7,5
2,2
1,0
2,6
300
400
500
600
700
800
900
M J S D M J S D M J S D M J S D
2012 2013 2014 2015
Milho (Cents/bushel)
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
M J S D M J S D M J S D M J S D
2012 2013 2014 2015
Soja (Cents/bushel)
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
M J S D M J S D M J S D M J S D
2012 2013 2014 2015
Petróleo (US$/barril)
3,1
1,5
4,0
-0,3
1,5
-3,8
6,9
2,6
7,3
2,2
0,6
2,5 3,4
1,7
4,3
-0,3
1,7
-3,5
6,3
2,8
7,5
2,2 1,0
2,6
Mundo Área doEuro
PaísesEmergentes
AméricaLatina eCaribe
Alemanha Brasil China EUA India Reino Unido Japão México
Taxa (%) de crescimento do PIB 2015 2016