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Governo do Estado de Santa Catarina SUMÁRIO pág
Secretaria de Estado da Fazenda INTRODUÇÃO 2
Diretoria de Planejamento Orçamentário 2RESUMO EXECUTIVO - Retração se amplia e atinge todos os
setores da economia catarinense4
3 QUADRO RESUMO 6
4 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL 7
5 RECEITA TRIBUTÁRIA – RT 8
6 NÍVEL DE ATIVIDADE DA ECONOMIA CATARINENSE 9
6.1 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado Bruto por Setor 9
6.2 Produção Agropecuária – Produção e Preços dos Principais Produtos 10
6.3 Produção Industrial Física 11
6.4Volume e Receita Nominal de Vendas do Comércio Varejista
Ampliado12
6.5 Receita Nominal do Setor de Serviços 13
6.6Vendas de Derivados de Petróleo, Cimento, Veículos e Consumo
de Energia Elétrica14
6.7 Mercado de Trabalho 15
6.8 Comércio Exterior 16
6.9 Índices de Confiança 17
6.10 Desempenho por Estado da Federação 18
7OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS – Inflação e Taxa de
Câmbio19
8 ECONOMIA INTERNACIONAL 20
Santa Catarina, Outubro 2015NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das informações disponibi l i zadas
neste Indicador de Conjuntura. Apenas consol ida e organiza as informações econômicas a
parti r de dados de conhecimento públ ico, cujas fontes primárias são insti tuições
autônomas, públ icas ou privadas .
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
2
Outubro
2015
2013
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
3
Outubro
2015
2013
SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA Antonio Marcos Gavazzoni DIRETOR DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Romualdo Goulart EQUIPE DE ELABORAÇÃO: Paulo Zoldan Vitorio Manoel Varaschin COLABORAÇÃO Jarbas Carioni Guilherme Kraus
CONTATO: Telefones: (48) 3665 2581 E-mail: [email protected] Link: http://www.sef.sc.gov.br/relatorios/dior/boletim-de-indicadores-econ%C3%B4mico-fiscais SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA Centro Administrativo do Governo – Rodovia SC 401 – Km 5, nº 4.600 Saco Grande II – Florianópolis – SC
INTRODUÇÃO
O boletim “Indicadores Econômico-Fiscais” de Santa Catarina traz dados estatísticos da
economia e das receitas do Estado. O boletim reúne as mais recentes estatísticas econô-
micas oficiais, abrangendo informações sobre o Produto Interno Bruto (Pib), emprego,
balança comercial, produção agrícola e industrial, vendas e receitas do comércio, con-
sumo de energia elétrica, consumo aparente de cimento, vendas de óleo, inflação e câm-
bio, e as expectativas de agentes econômicos, entre outros indicadores da economia
estadual.
Os indicadores são atualizados periodicamente propiciando o monitoramento do nível
da atividade econômica presente no Estado, sua comparação com o País e o delinea-
mento das tendências de curto prazo da economia. Nesta edição, apresenta uma síntese
das principais tendências na economia estadual até outubro de 2015, com base nos in-
dicadores disponíveis até a última semana do mês, assim como uma previsão da taxa de
crescimento do Pib estadual para este ano.
São cerca de 20 indicadores econômicos organizados e divulgados pela Secretaria de Es-
tado da Fazenda de Santa Catarina.
Espera-se que os dados e as informações aqui apresentados tragam suporte ao processo
de elaboração do orçamento estadual bem como à tomada de outras decisões estraté-
gicas de agentes públicos e privados.
2. RESUMO EXECUTIVO – Retração se amplia e atinge todos os setores da economia catarinense
A crise econômica que se propagou pelo País chegou um pouco mais tarde
em SC. Embora o Estado continue exibindo indicadores melhores que o da
média brasileira, a retração da atividade econômica se generalizou e seus
efeitos se fazem sentir na maioria dos setores produtivos, no emprego e na
arrecadação.
As incertezas no campo político que está desgastado frente a grandiosidade
dos seus problemas, têm aguçado os problemas econômicos. Esses últimos
também se intensificaram diante da extensão do déficit fiscal gerado pelo
governo federal e pelos efeitos negativos de sua gestão intervencionista.
A indefinição de metas e horizontes e o prolongamento dos ajustes neces-
sários para criar um ambiente presente e futuro que assegure previsibilidade
e confiança na economia têm sido um forte entrave à retomada do cresci-
mento. A deterioração das expectativas dos agentes econômicos confirma
essa realidade e sinaliza que ainda não há uma perspectiva clara de reversão
da crise que paralisou o País.
A indústria é o setor que mais vem sendo afetado pela crise. A persistente
queda na produção e vendas mantém o pessimismo dos empresários cata-
rinenses nos níveis mais baixos da série histórica. Ao longo do ano, a dete-
rioração das expectativas em relação ao futuro foi mais intensa do que
aquelas em relação às condições atuais da economia.
O comércio também vem reduzindo as vendas, as receitas e o pessoal con-
tratado. Os empresários estão pessimistas, mas o indicador melhorou nos
últimos dois meses, especialmente devido a melhora da percepção em re-
lação às perspectivas futuras, já que em relação às condições atuais do am-
biente econômico, a percepção piorou.
O indicador da intenção de consumo das famílias catarinenses teve uma
pequena queda em outubro, embora continue oscilando em patamares de
(baixo) otimismo. Os subíndices da perspectiva de consumo e de acesso ao
crédito mostram pessimismo crescente e têm influenciado a deterioração
do índice geral.
Apesar do elevado endividamento das famílias, o comprometimento da
renda e as condições de pagamento são considerados adequados para man-
ter um bom nível de adimplência. O grau, tanto de endividamento como de
dívidas em atraso, são menores no Estado, quando comparados com o País.
O ambiente externo também não teve melhoras. O mundo deverá crescer
0,3 pp a menos que em 2014, e 0,2 pp abaixo da previsão de julho. As
previsões para 2016 também sofreram redução.
Os baixos preços das commodities, a queda nos influxos de capitais, a pres-
são cambial e a volatilidade no mercado financeiro reduziram as previsões
de crescimento nos países emergentes e em desenvolvimento. Os ricos de-
verão crescer mais lentamente.
A desaceleração chinesa e a retomada mais lenta de economias avançadas
derrubaram o preço das commodities e explica, em parte, a contínua queda
das exportações, mesmo diante da depreciação cambial.
A retomada das exportações deverá ser lenta. Depois do longo período de
câmbio apreciado, muitas vendas foram reduzidas ou extintas, e o foco vol-
tado ao mercado interno. Por outro lado, a retração econômica no Brasil e
o encarecimento das importações estão reduzindo as compras externas.
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
5
Outubro
2015
2013
Em Santa Catarina, os efeitos da desaceleração econômica se acentuam e
se propagam, embora de forma mais suave, quando comparados com outros
estados de estrutura produtiva semelhante ou mesmo com a média do País.
A taxa de crescimento do emprego, por exemplo, vem caindo desde 2014.
O saldo de empregos formais continua negativo e crescendo. Nos últimos
12 meses, o número de postos de emprego no Estado caiu em quase 2%,
significando 36,9 mil postos fechados. No País, no mesmo período, a
queda foi 3%, ou 1,2 milhões de postos fechados.
Em 12 meses, no Estado, a indústria lidera as demissões, seguida pela cons-
trução civil e pelo comércio. Os serviços ainda geram postos, mas, desace-
leram as contratações.
Frente a tais condições, as projeções de crescimento do Pib catarinense vêm
caindo. Ainda assim, e salvo condições imprevistas, deverá crescer acima
da taxa de crescimento do Pib nacional.
Finalmente, dado a redução do nível de atividade econômica do Estado, e
apesar do esforço de arrecadação do governo estadual, a receita tributária
total já vem crescendo abaixo da inflação, impondo novos desafios para
manter o equilíbrio fiscal.
Caso não haja grandes surpresas no que resta do ano e confirmando-se a
perspectiva de um natal fraco para o comércio, resta esperar que as expec-
tativas de um grande crescimento do turismo se confirmem, que os incen-
tivos do câmbio estimulem as exportações e que a agropecuária dinamize
as combalidas economias municipais.
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
6
Outubro
2015
2013
3 QUADRO RESUMO – INDICADORES DA ATIVIDADE ECONÔMICA EM SANTA CATARINA
MêsAcumulada
no ano
Acumulada
em 12
meses
Setembro -0,8 2,3 8,7 8,3
Setembro -1,3 -3,6 6,2 8,0
Setembro -1,8 -5,8 5,0 6,7
Julho -0,8
Setembro -0,2 -0,6 -1,8
Setembro -0,7 -11,6 -7,4 -6,4
Setembro -6,2 -20,5 -14,4 -11,9
Setembro -6,6 -31,8 -15,4 -11,7
Agosto -11,6 -6,9 -3,7
Agosto -3,3 0,2 2,5
Agosto 2,3 3,9 5,4
Setembro -2,3 -37,2 -26,6 -20,5
Março 30,1 10,8 -0,4 -1,5
Setembro -7,1 -10,7 -3,9 -2,6
Junho -1,7 1,0 -0,5 1,9
Outubro 0,8 8,5 9,9
Outubro -0,7 58,4 47,2 52,2
Inflação (IPCA/Brasil)
Dólar (R$ / US$)
Receita Nominal de Serviços
Venda de Veículos Novos
Consumo Aparente de Cimento
Vendas de Óleo Diesel
Consumo de Energia Elétrica
Produção Industrial - Indústria Geral
Exportações
Importações
Volume de Vendas do Comércio Varej. Ampl.
Receita das Vendas do Comércio Varej. Ampl.
Receita Corrente Líquida
Receita Tributária
ICMS
PIB Global 2015 - Previsão
Empregos com Carteira Assinada
Mês de
Referência
Mês/Mês
Anterior
(%)
Variação em relação ao mesmo
período do ano anterior (%)
Indicador
8,3
8,0
6,7
2,5
5,4
1,9
9,9
52,2
-0,8
-1,8
-6,4
-11,9
-11,7
-3,7
-20,5
-1,5
-2,6
Variação (%) acumulada em 12 meses(Base: 12 meses anteriores)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
7
Outubro
2015
2013
4 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA – RCL (1)
Arrecadação mensal (R$ Milhões) DESTAQUES
Var. mensal - (Base: igual mês do ano anterior)
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (1)
RECEITAS CORRENTES
Receita Tributária
ICMS
IPVA
ITCD
IRRF
Outras Receitas Tributárias
Outras Receitas
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes
Em setembro, na comparação
com o mesmo mês de 2014, as
receitas correntes cresceram
apenas 0,5%. A arrecadação do
ICMS ca iu 5,8%, no período.
Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
(1) A RCL é a di ferença entre as
receitas correntes (tributárias e
outras e as transferências
correntes) e as deduções . É a
base para estabelecer l imites
de gastos do governo.
Var. acum. no ano (Base:igual período anterior)
Crescimento (%) acumulado em 12 meses
Crescimento (%) da RCL por tipo de receita até setembro
DEDUÇÕES
A taxa anual izada de
crescimento da RCL ca iu de 9,1%
para 8,3% entre agosto e
setembro.
Receita cresce abaixo da
inflação
O comportamento sazonal da
RCL mantém uma tendência
contrária em setembro àquela
observada nos anos anteriores .
No acumulado de 2015, o ITCD
e o IRRF cresceram bem acima
das demais receitas , mas , pela
baixa participação na
arrecadação total geraram
pouco impacto na RCL.
2,3
0,5
-3,6
-5,8
-0,2
25,0
20,9
-1,7
10,0
15,1
-9,2
-3,3
8,7
8,1
6,2
5,0
7,4
25,3
21,4
5,3
17,3
11,1
13,1
6,6
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
1.700
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MIL
HÕ
ES
2012 2013 2014 2015
5,4
9,3
12,2
15,216,0
14,1
12,211,2
9,69,0 9,5 9,4
8,7 9,2 9,18,3
20
12
20
13
20
14
Set
Ou
t
No
v
De
z
Jan
Fev
Ma
r
Ab
r
Ma
i
Jun
Jul
Ago
Set
Ano 2014 2015
RCL IPCA
(Base: 12 meses anteriores)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
8
Outubro
2015
2013
5 RECEITA TRIBUTÁRIA – RT
RECEITA TRIBUTÁRIA (1) DESTAQUES
Tributação em queda
82,3%
ICMS Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
ICMS cai quase 6 %
Foi a participação do ICMS na
receita tributária do Estado, no
acumulado em 2015. O tributo
vem perdendo participação ao
longo do ano.
ICMS cresce menos que
inflação
A arrecadação do ICMS em
setembro caiu 5,8% em relação
ao mesmo mês em 2014. No
acumulado do ano, o índice
cresceu 5%, e em 12 meses,
6,7%. A inflação nos 12 meses
foi 9,5%.
Pelo quarto mês consecutivo a
receita anualizada do ICMS
cresceu abaixo da inflação do
período.
(1) A receita tributária é
formada por impostos
estaduais (ICMS, IRRF, IPVA,
ITCMD e ITBI) e taxas pagas ao
Tesouro.
Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef
A receita tributária em 12
meses voltou a ca ir em
setembro, seguindo tendência
iniciada em 2014. A arrecadação
está abaixo da inflação do
período.
8,2
10,4
12,012,8
13,512,9
12,012,010,8
9,1 9,1 8,97,7
8,3 8,2
6,7
2012
2013
2014 Se
t
Ou
t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
ICMS ipca
10,3
18,8
10,3
7,49,5
4,01,6
12,0
6,1
-0,9
15,2
5,1
-5,8
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
2014 2015
Ta xa (%) de c res cimento do mês (Ba s e: mesmo mês do a no a nt erior )
9,410,3
12,8 13,013,8 13,7
12,8 12,711,5
10,2 10,3 10,09,0
9,5 9,3
8,0
2012
2013
2014 Se
t
Ou
t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
Receita Tributária IPCA
82,3
8,0
0,95,8
2,9
ICMS IPVA ITCMD IRRF Outras Receitas
Tributárias
Por ti po de Tr i buto (%) - 2015
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
9
Outubro
2015
2013
6 NÍVEL DE ATIVIDADE DA ECONOMIA CATARINENSE
6.1 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado Bruto por Setor
DESTAQUES
62,6%
Fonte: IBGE/Contas Regionais e Nacionais; SPG/SC e SEF/SC/DIOR; e Bacen (RTI e Relatório Focus, outubro 2015).
Elaboração: SEF/DIOR
O Pib catarinense desacelerou
ao longo de 2014 e segue
desacelerando em 2015, mas ,
está acima da previsão do PIB
nacional .
É a previsão atual de
crescimento do Pib estadual
para 2015, com base nos
indicadores disponíveis até
julho.
O Pib estadual ul trapassou os
R$ 200 bi lhões em 2014, segundo
previsão baseada em
indicadores da atividade
econômica do Estado.
Foi a participação estimada do
setor de serviços na economia
estadual , em 2014.
-0,75%
Economia desacelera
85,393,1
104,6
123,3 129,8
152,5169,0
177,3194,0
211,3
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Estimativa Previsão
Produto Interno Bruto (R$ bilhões)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Estimativa Previsão
SC 1,6 2,6 6,0 3,0 -0,1 5,4 3,3 0,9 3,3 2,4 -0,8
Brasil 3,2 4,0 6,1 5,2 -0,3 7,5 2,7 1,0 2,5 0,1 -2,7 -1,51
1,62,6
6,0
3,0
-0,1
5,4
3,3
0,9
3,32,4
-0,75
-4
-2
0
2
4
6
8
10
Taxa de crescimento do Pib (%)
SC Brasil
6,39
50,43
92,96
7,1
55,0
101,8
8,1
58,6
111,9
Agropecuária Indústria Serviços
Valor adicionado por setor (R$ bilhões)
2012 2013 2014
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
10
Outubro
2015
2013
6.2 Produção Agropecuária – Produção e Preços dos Principais Produtos
DESTAQUES
Soja e cebola são destaques
Bom ano para a cebola
Agricultura
AGRICULTURA
Pecuária
(1)
(2)
Fonte: IBGE/LSPA de setembro 2015 e Pesquisa Trimestral do Leite ; MAPA/SIPAS e DFAs de setembro 2015 e EPAGRI (Preços Recebidos pelos Agricultores)
O índice de "quantum" tem
como objetivo medir, em nível
estadual , o desempenho fís ico
global da produção do setor.
O índice de preços mede as
mudanças relativas nos preços
dos produtos . Portanto, é um
acompanhamento da variação
média dos preços dos produtos .
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DA AGROPECUÁRIA CATARINENSE
Até o mês de setembro, o
Índice de Quantum da produção
agrícola de 2015 indicava
crescimento de 3,2% e, o de
preços , 7% na comparação com
os dados da safra anterior.
Até o mês de setembro, a
produção pecuária indicava
crescimento de 4,7%, enquanto
os preços cresceram 0,2% na
comparação com os dados do
ano anterior.
PECUÁRIA
O Estado é o maior produtor
nacional e os elevados preços
no mercado estão estimulando
o produtor.
Dentre os 13 principais
produtos agrícolas do Estado, 8
reduziram a produção em 2015.
O crescimento da produção de
cebola , soja e batata inglesa
foi o mais express ivo.
1,4 0,0
1,3
8,8
23,5
16,7
5,1 7,5
11,6
-4,2
-0,9 -3,1
-4,5 -2,3 -2,9
-11,8
-3,2
Alho Arroz em casca
Banana Batata Inglesa
Cebola Feijão Fumo Maçã Mandioca Milho Soja Tomate Trigo Bovinos Frangos Suínos Leite
Crescimento (%) na produção agropecuária: 2015/2014
9,8
-1,7
-11,7
10,3 5,2
3,2
-6,5
10,7
28,3
9,8
-0,7
7,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Índice de quantum e de preços (%)
Índice de Quantum (1) Índice de Preços (2)
4,94,0
-1,3
-3,2
7,6 4,7
6,7
13,6
6,1
14,1
5,7
0,2
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Índice de quantum e de preço (%)
Índice de Quantum (1) Índice de Preços (2)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
11
Outubro
2015
2013
6.3 Produção Industrial Física
DESTAQUES
Produção continua em queda
Indicadores FIESC - Vendas
Brasil
Queda no ano se iguala a do País
Artigos do vestuário e acessórios
Produtos de madeira
Máquinas , aparelhos e materia is elétricos
Veículos automotores , reboques e carrocerias
Celulose, papel e produtos de papel
Metalurgia
Produtos de metal , exceto máq. e equip.
Máquinas e equipamentos
Nos úl timos 12 meses a produção
industria l teve um recuo de 6,4%,
intens i ficando a tra jetória de queda
iniciada em março de 2014.
Houve queda de vendas em 9 dos 16
segmentos industria is pesquisados , em
agosto, frente a julho. Com esse resultado
aumentou o percentual de queda nas
vendas acumuladas no ano na
comparação com 2014.
Na comparação com agosto do ano
passado, a indústria catarinense teve
redução de 11,6%, a terceira taxa negativa
consecutiva neste tipo de confronto. O
único setor que cresceu nessa comparação
foi o de produtos a l imentícios .
O percentual de queda da indústria
catarinense no acumulado do ano se
iguala a média nacional . O índice
acumulado teve redução de 7,4%,
intens i ficando o ri tmo de queda. Das 12
atividades pesquisadas , 10 reduziram a
produção, na comparação com o período
de 2014. Os setores que mais
influenciaram a queda foram os de
metalurgia e de máquinas , aparelhos e
materia is elétricos .
INDÚSTRIA GERAL Fonte: IBGE/PIM
Produtos de borracha e de materia l plástico
Produtos de minera is não-metál icos
INDÚSTRIA GERAL POR SUBSETOR
Indústria gera l SC
Produtos a l imentícios
Produtos têxteis
SUBSETOR
-7,4
-7,4
0,7
-10,5
-4,7
-1,9
-0,8
-6,8
2,1
-24
-3,4
-22,7
-11,7
-8,4
Var.(%) acum. no ano - até setembro
(Base: igual período do ano anterior )
-10,9
-11,6
-23,3
-4,9
-8,4
-6,3
-16,6
-6,7
-20,1
-15,5
-26
-15,9
-28,4
0,8
Variação (%) mensal - setembro(Base: igual mês do ano anterior)
6,8
-5,3
-2,4
1,7
-2,3-1,0
-1,9 -2,4 -2,3 -2,6-3,7 -4,2 -4,2
-5,0-4,4
-5,1 -5,2-6,4
2010
2011
2012
2013
2014 Se
t
Out
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ano 2014 - Acumuladoem 12 meses
2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses
(Base:12 meses anteriores)SC Brasil
-8,9
-6,6
-0,8
-1,4
Vendas reais (faturamentoreal)
Horas trabalhadas naprodução
Remunerações pagas (massasalarial real)
Utilização da capacidadeinstalada - Percentual médio -
Variação (pontospercentuais)
Indicadores Industriais de SCVar. (%) acumulada (jan-ago 2015/jan-ago 2014)
(Fiesc)
82,0%
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
12
Outubro
2015
2013
6.4 Volume e Receita Nominal de Vendas do Comércio Varejista Ampliado
DESTAQUES
Volume de vendas no comércio varejista ampliado - Agosto0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 Rank dos 14 maiores estados e DF0 00 0 0 0 0 0 00 0 0 0 1 Pará -00 0 0 0 2 Ceará -20 0 0 0 3 Rio de Janeiro-20 0 0 0 4 Santa Catarina-40 0 0 0 5 Minas Gerais-40 0 0 0 6 Pernambuco-40 0 0 0 7 Amazonas-40 0 0 0 8 Bahia -50 0 0 0 9 Paraná
0 0 0 0 10
-9
Comércio geral - BR
Comércio geral - SC
Combustíveis e lubrificantes
Hiper., superm., prod. aliment., beb. e fumo
Tecidos, vestuário e calçados
Móveis e eletrodomésticos
Art. farmac., méd., ortop., de perf. e cosm.
Livros, jornais, revistas e papelaria
Equip. e mat. para escrit., infor. e comunic.
Outros artigos de uso pessoal e doméstico
Veículos, motocicletas, partes e peças
Material de construção
Comércio continua
encolhendo
Retração no mês foi
maior que a do PaísEm agosto, relativo ao mesmo
mês de 2014, a queda no
volume de vendas foi maior
que a veri ficada na média
nacional . No acumulado do
ano, a retração já se equiva le à
retração da média nacional .
VOLUME DE VENDAS POR ATIVIDADE
VOLUME DE VENDAS Fonte: IBGE - PMC RECEITA DAS VENDAS
ATIVIDADES
O volume de vendas acumulado
em 12 meses está negativo
pelo 7º mês consecutivo. A
receita também segue em
queda e bem abaixo da
inflação do período comparado.
Dos 10 segmentos do varejo,
metade a inda segue crescendo
no acumulado do ano, em
relação ao mesmo período de
2014: combustíveis , fármacos ,
l ivros e artigos de uso pessoal
e materia is de construção.
Cinco segmentos crescem
no ano
Uma combinação de inflação
elevada, juros mais a l tos ,
desemprego e pess imismo no
mercado, mantém as vendas do
comércio em tra jetória de
queda .2,8 2,4 2,6 2,21,5
0,8
-0,7-1,0-2,2
-3,5-2,8-3,2-3,7
10,6
7,8
4,3 3,7
1,5
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
2010
2011
2012
2013
2014
Ago
Set
Ou
t
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
SC Brasil
-9,6
-11,6
0,3
-8,4
-1,2
-8,4
4,9
-12,2
1,2
-0,6
-21,2
-4,5
Variação (%) mensal - agosto (Base: igual mês do ano anterior)
-6,9
-6,9
3,4
-1,3
-0,7
-3,9
5,6
0,6
-6,6
8,7
-17,9
0,7
Variação (%) acumulada no ano até agosto (Base: igual período do ano anterior)
8,3 7,9 8,1 7,66,8
6,14,8 4,6
3,52,2
3,0 2,8 2,5
13,4
10,5
5,4
9,1
6,8
2010
2011
2012
2013
2014
Ago
Set
Ou
t
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
SC Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
13
Outubro
2015
2013
6.5 Receita Nominal do Setor de Serviços
DESTAQUES
Total - BR
Total - SC
Serviços prestados às famíl ias
Serviços de informação e comunicação
Serv. Profiss ionais , adminis tr. e complementares
Transportes , serv. auxi l . aos transportes e correios
Outros serviços
No acumulado do ano, a receita
dos serviços prestados às
famíl ias , em Santa Catarina, foi
a que mais cresceu. Este i tem
inclui os serviços de
a lojamento e a l imentação, de
atividades artís ticas e
esportivas , de estética e
higiene, entre outros .
Setor e Atividade (PMS- IBGE)
Fonte: IBGE/PMSTaxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
Taxa (%) de crescimento da Receita Nominal do Setor de Serviços, segundo as atividades
Receitas dos serviços não
repõem inflaçãoA receita nominal do setor de
serviços mantém tendência de
queda e está bem abaixo da
inflação de 9,5% dos 12 úl timos
meses .
A receita nominal do setor de
serviços , em 12 meses até
agosto, cresceu 5,4%. No País , o
indicador cresceu apenas 3%.
A receita dos serviços no mês
de agosto, na comparação com
o mesmo mês do ano passado,
cresceu 2,3% no Estado,
enquanto na média do País
cresceu 1%. A receita dos
serviços prestados às famíl ias
encolheu 2%.
10,810,3 10,0
9,59,0
8,57,8 7,6
7,16,3 6,4
5,95,4
7,4 7,1 6,8 6,4 65,4
4,7 4,6 4,33,8 3,5 3,3 3
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
2014 2015
Santa Catarina Brasil
1,0
2,3
-2
4,3
1,2
2,3
-5,1
Variação (%) mensal - agosto(Base: mesmo mês do ano anterior)
2,1
3,9
6,6
4,2
1,7
3,7
4,1
Var.(%) acum. no ano-até agosto(Base: igual período do ano anterior)
10,9
5,6
5,6
4
6,1
Prestados às famílias
Informação e comunicação
Profissionais e administrativos
Transportes e correio
Outros serviços
Taxa (%) acumulada em 12 meses por atividade
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
14
Outubro
2015
2013
6.6 Vendas de Derivados de Petróleo, Cimento, Veículos e Consumo de Energia Elétrica
Energia Elétrica
Óleo Diesel
Veículos
CimentoO consumo no País desacelerou
rapidamente nos úl timos
meses . Com base na evolução
do consumo no Sul do País ,
tendência semelhante se
observa em Santa Catarina.
EMPLACAMENTO DE VEÍCULOS NOVOS
Fonte: CELESC Fonte: ANP
As vendas no Estado continuam
desacelerando rapidamente.
Depois de uma pequena
recuperação em junho, voltaram
a ca ir nos meses seguintes .
As vendas de veículos novos no
Estado enfretam forte retração.
Nos úl timos 12 meses ca íram
20,5% na comparação com o
mesmo período anterior.
DESTAQUESENERGIA ELÉTRICA ÓLEO DIESEL
Fonte: SNICCONSUMO APARENTE DE CIMENTOFo nte :
FENABRAVESC
O consumo de energia
desacelerou rapidamente no 1º
semestre. Na indústria , a
queda foi mais s igni ficativa ,
mas , no consumo res idencia l e
no comercia l as quedas
também foram express ivas .
7,6
3,4
6,5
4,0
6,1 6,15,5 5,3 5,5 5,4 5,6
6,15,1
3,52,7 2,6
1,9 1,9
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
Jun
Jul
Ago Se
t
Ou
t
No
v
De
z
Jan
Fe
v
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento do consumo acumulada em 12 meses
Total Industrial Comercial 9,1
5,3
3,54,3
3,3
5,04,5
3,5 3,3 3,1
1,0 1,1 1,1
-0,2
0,5
-0,6-1,2
-2,6
2010
2011
2012
2013
2014 Se
t
Ou
t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento das vendas acumulada em 12 meses
SC Brasil
10,6
6,87,7
-0,2
-8,1
-4,9-5,9
-7,7 -8,1
-10,2
-13,0-12,8-14,1
-15,7-15,9-17,4-17,5
-20,5
2010
2011
2012
2013
2014 Se
t
Ou
t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses
SC Brasil
6,9
8,2
5,66,2
6,8
3,63,2 3,2
1,92,5
1,60,8
-0,4 -0,7-0,3
-1,8 -1,5
2010
2011
2012
2013
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
Dez
Jan
Fev
Mar
Ano 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses
SC SC Estimativa Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
15
Outubro
2015
2013
6.7 Mercado de Trabalho
EMPREGO Fonte: MTE/CAGED EMPREGO FORMAL POR SETOR Fonte: MTE/CAGED DESTAQUES
Emprego em queda
Serviços admitem
Menor desemprego do PaísA taxa de desemprego no
Estado é a menor do País ,
estimada em 3,9%, contra 8,3%
no País . O rendimento médio do
trabalho em SC é de R$ 2.037,
contra R$ 1.861 no País .
Fonte: MTE/CAGED
Em setembro foram fechados
4.425 postos , número menor
que o veri ficado em agosto. A
indústria e a construção civi l
l ideraram as demissões . No
mesmo mês de 2014 foram
criados 7 mi l postos .
DESEMPREGO (IBGE/PNAD Continua)
O sa ldo de empregos formais
continua negativo e crescendo.
Nos úl timos 12 meses , o
número de postos de emprego
no Estado ca iu em quase 2%.
Em 12 meses , a indústria l idera
as demissões , seguida pela
construção civi l e pelo
comércio. Os serviços a inda
geram postos , mas ,
desaceleram contratações .
A queda de 1,8% nos postos de
trabalho dos úl timos 12 meses
s igni ficou 36,9 mi l postos
fechados . No País , a queda foi
3%, ou 1,2 mi lhões de postos .
6,9
4,8
3,44,0
2,7 3,12,8 2,7 2,7 2,4
1,6 1,40,9 0,5
0,1
-0,5-1,2
-1,8
2010
2011
2012
2013
2014 Se
t
Out
Nov
Dez Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ag
o
Set
ANO 2014 2015
Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
Santa Catarina Brasil
62.546
55.751 54.112 53.88748.352
31.49728.853
17.590
10.608
2.652
-10.744
-24.853
-36.952
7.033 4.9738.460
-36.691
14.637 12.108
3.948
-4.209
-6.717
-7.922
-14.770
-6.925 -4.425
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
2014 2015
Santa Catarina - Empregos formais criados mensalmente e no acum. em 12 meses
Acumulado em 12 meses Mensal
384
-513
-229
-1.225
-7.017
-3.520
-31.252
6.420
Serv. Indust. de Util. Pública
Extrativa Mineral
Agropecuária
Administração Pública
Construção Civil
Comércio
Indústria de Transformação
Serviços
Santa Catarina - Empregos formais criados nos últimos 12 meses (até setembro) por setor
7,26,8 6,8 6,5
7,98,3
3,1 2,8 2,9 2,7
3,9 3,9
I II III IV I II
2014 2015
Evolução da Taxa de desocupação (IBGE/Pnad Contínua)
Brasil SC
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
16
Outubro
2015
2013
6.8 Comércio Exterior
BALANÇA COMERCIAL DE SANTA CATARINA DESTAQUES
Exportações não reagem
TAXA (%) DE CRESCIMENTO ACUMULADA DE 12 MESES (Base: 12 meses anteriores)
Importações
Principais parceiros
Fonte: Mdic/Secex
A retração econômica no Brasil
e o encarecimento das
importaçoes estão derrubando
as compras externas.
Neste ano, os EUA, a China e a
Argentina adquiriram 30,8%
das exportações do Estado.
Deste mesmo grupo de países, o
Estado adquiriu 49,8% daquilo
que importou.
A desaceleração chinesa e a
retomada mais lenta de
economias avançadas
derrubou o preço das
commodities e explica, em
parte, a contínua queda das
exportações, mesmo diante da
depreciação cambial.
A retomada das exportações
deverá ser lenta. Depois do
longo período de câmbio
apreciado, muitas vendas
foram reduzidas ou extintas, e
o foco voltado ao mercado
interno.
Fonte: MDIC
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
2014 2015
Importações Exportações
Valor mensal (US$ milhões)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
2014 2015
Valor acumulado em 12 meses (US$ bilhões)
Importações Exportações
23,9
-2,0
1,6
8,411,3
8,9 8,1 8,46,2
4,1 2,81,5
-1,8 -2,9-5,7
-7,2
-11,7
-20,0
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
2011
2012
2013
2014 Se
t
Ou
t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ano 2014 2015
IMPORTAÇÕES
SC Brasil
19,4
-1,4-2,6
3,45,3 5,1
4,0 3,4 3,10,8 0,8
-1,2-0,7-2,4
-6,5-9,0
-11,9
-20,0
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
2011
2012
2013
2014 Se
t
Ou
t
No
v
Dez Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Ano 2014 2015
EXPORTAÇÕES
SC Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
17
Outubro
2015
2013
6.9 Índices de Confiança
DESTAQUES
Pessimismo na indústria
Comércio melhora percepção
Intenção de consumoPercepçã
INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS - ICF ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS - Set. 2015
Cresce o endividamento
(1)
(2) O ICEC mede a percepção dos empresários do
comércio no seu ambiente de negócios. Varia
entre 0 e 200 pontos, sendo que o índice 100
demarca a fronteira entre a insatisfação e a
satisfação dos empresários. (3) O ICF varia entre
0 e 200 pontos, sendo que o índice 100 demarca a
fronteira entre a avaliação de pessimismo e de
otimismo das famílias.
O ICEI mede a opinião dos industriais sobre as
condições econômicas . Varia no intervalo de 0 a
100. Acima de 50 indica confiança e, abaixo, falta
de confiança na economia.
Em setembro voltou a crescer o
percentual de famílias endividadas,
tanto em SC como no País. Também
cresceu o percentual daquelas com
dívidas em atraso ou sem condições de
pagar suas dívidas.
ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL CATARINENSE - ICEI ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO - ICEC
Fonte: FECOMÉRCIOFonte: FECOMÉRCIO
A confiança do industrial catarinense
voltou a cair em setembro. As condições
atuais da economia e as expectativas
em patamar baixo influenciaram o
índice.
A confiança do empresário do comércio
catarinense melhorou pelo 2º mês
consecutivo. As expectivas em relação
ao futuro explicam a melhora, já que
em relação às condições atuais houve
piora na percepção.
Consumidor catarinense está otimista
mas sua percepção do ambiente está na
fronteira do pessimismo. Já o brasileiro,
cada vez mais pessimista, mantém o ICF
na mínima histórica.
70
80
90
100
110
120
130
140
Out Nov Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
2014 2015
ICF SC ICF BR
35
37
39
41
43
45
47
49
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
2014 2015
Fonte: Fiesc e CNI
ICEI SC ICEI BR
60
70
80
90
100
110
120
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
2014 2015
Fonte: Fecomércio SC e CNC
ICEC SC ICEC BR
55,80%
18,80%
11,90%
63,50%
23,10%
8,60%
Total de endividadas Dívidas ou contas ematraso
Não terão condições depagar
SC Brasil
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
18
Outubro
2015
2013
6.10 Desempenho dos Estados
DESTAQUES
Comércio vende menos
Serviços é destaqueA receita dos serviços continua
ca indo, mas , SC mantém o
melhor desempenho do Centro-
Sul do País . Com os resultados
de agosto, passa a ser o 2º
Estado onde a receita mais
cresceu, ganhando uma pos ição
em relação ao mês anterior.
Desempenho dos Estados - Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)
Retração generalizada no
empregoOs 14 maiores estados e o
Dis tri to Federa l estão com o
mercado de emprego
encolhendo. SC, embora
também esteja retra indo, está
melhor pos icionada que os
demais estados
industria l i zados .
A tra jetória de retração da
produção industria l do Estado
pers is te desde o primeiro
semestre de 2014. Entre os
estados do Sul , entretanto,
mantém a menor queda.
Indústria intensifica
queda
A forte queda nas vendas do
comércio em agosto contribuiu
para ampl iar
s igni ficativamente a retração
do comércio em 12 meses . Mas
nesta comparação o Estado se
mantém acima da média
nacional e dos estados do Sul
do País .
1 Ceará -0,3
2 Goiás -1,7
3 Santa Catarina -1,8
4 Distrito Federal -2,0
5 Paraná -2,2
6 Mato Grosso -2,5
7 Rio Grande do Sul -2,8
8 São Paulo -3,1
9 Rio de Janeiro -3,1
10 Pará -3,4
11 Bahia -3,6
12 Minas Gerais -3,9
13 Espírito Santo -4,4
14 Amazonas -5,7
15 Pernambuco -5,8
Emprego formal - Setembro
Posto dos 14 maiores
estados e DF
-5,9 a -4,1-4,1 a -3,0-3,0 a -2,2-2,2 a -1,7-1,7 a 0,4
Legenda: Faixa de Variação
1 Espírito Santo 11,5
2 Pará 5,7
3 Mato Grosso 3,9
4 Goiás 0,5
5 Pernambuco -3,8
6 Bahia -4,0
7 Rio de Janeiro -5,0
8 Santa Catarina -6,4
9 Minas Gerais -6,7
10 Paraná -6,8
11 Ceará -8,4
12 Rio Grande do Sul -9,3
13 São Paulo -9,7
14 Amazonas -13,5
Produção Física da Indústria - Setembro
Posto dos 14 maiores
estados
-13,5 a -9,3-9,3 a -6,7-6,7 a -4,0-4,0 a 3,93,9 a 11,5
Legenda: Faixa de Variação
1 Pará -0,2
2 Ceará -1,6
3 Rio de Janeiro -1,7
4 Santa Catarina -3,7
5 Minas Gerais -4,1
6 Pernambuco -4,3
7 Amazonas -4,4
8 Bahia -4,7
9 Paraná -5,3
10 Mato Grosso -5,8
11 São Paulo -7,0
12 Rio Grande do Sul -7,2
13 Distrito Federal -7,6
14 Goiás -8,7
15 Espírito Santo -9,4
Volume de vendas no comércio varejista ampliado - Agosto
Rank dos 14 maiores
estados e DF
-9,4 a -7,0
-7,0 a -4,4
-4,4 a -3,0
-3,0 a -1,7
-1,7 a 7,8
Legenda: Faixa de Variação
1 Ceará 7,2
2 Santa Catarina 5,4
3 Bahia 5,2
4 São Paulo 3,8
5 Distrito Federal 3,6
6 Espírito Santo 2,2
7 Paraná 2,0
8 Goiás 1,9
9 Rio Grande do Sul 1,8
10 Rio de Janeiro 1,6
11 Pernambuco 1,5
12 Minas Gerais 1,4
Receita nominal do setor de serviços - Agosto
Posto dos 11 maiores
estados e DF
1,4 a 1,61,6 a 1,91,9 a 3,33,3 a 5,3
5,3 a 7,2Sem informação
Legenda: Faixa de Variação
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
19
Outubro
2015
2013
7 OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS – INFLAÇÃO E TAXA DE CÂMBIO
IPCA - Variação (%) acumulada em 12 meses DESTAQUES
Inflação volta a subir
IPCA por setor
Índice sobe em outubro
CÂMBIOFonte: IBGEINFLAÇÃO Fonte: BACEN
Energia elétrica e gás residencial;
carnes e hortifrutis; recreação e
serviços pessoais (despesas
pessoais) e combustíveis continuam
sendo os itens que exercem maior
pressão sobre os preços.
A inflação mensal de outubro subiu
pelo pelo segundo mês consecutivo e
apresentou variação de 0,82%. O
item de maior impacto no mês foi o
de combustíveis (transportes) que
teve um crescimento médio de 6%.
Desvalorização do Real
O mercado de câmbio operou com
relativa tranquilidade em outubro,
com o dólar registrando uma
pequena queda frente ao real. Nos
últimos 12 meses, no entanto, já
perdeu 52% do seu valor. Esta forte
depreciação tem gerado forte
impacto no cotidiano das pessoas,
das empresas e do próprio governo.
IPCA-Var. (%) acum. em 12 meses até outubro, por setor
Na perspectiva dos últimos 12
meses, o índice está em 9,93%, um
pouco acima dos 9,49% dos 12
meses imediatamente anteriores.
Em outubro de 2014, o índice estava
em 6,6%.
5,8 5,9
6,4 6,6 6,6 6,4
7,1
7,78,1 8,2
8,58,9
9,6 9,5 9,59,9
10,3
6,4
2,50
3,50
4,50
5,50
6,50
7,50
8,50
9,50
10,5020
12
2013
2014 Out
Nov
Dez Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Se
t
Out
2015
2016
ANUAL 2014 2015 Previsão
Inflação - IPCA
0,40,5
0,8
1,2 1,2
1,3
0,7 0,70,8
0,6
0,2
0,5
0,8
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
2014 2015
Inflação - IPCA - Índice mensal
9,9
10,4
18,3
4,5
3,7
9,5
8,7
9,6
9,1
0,7
Índice geral
Alimentação e bebidas
Habitação
Artigos de residência
Vestuário
Transportes
Saúde e cuidados pessoais
Despesas pessoais
Educação
Comunicação
Inflação - IPCA Acumulado em 12 meses
3,88
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
J M M J S N J M M J S N J M M J S N J M M J S N J M M J S N J M M J S
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Taxa câmbio (R$/US$)
INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013
20
Outubro
2015
2013
8 ECONOMIA INTERNACIONAL
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) Fonte: FMI - World Economic Outlook Database - Outubro de 2015
Causas da retração
COMODITIES - Preços no Mercado Internacional (Em US$) Fonte:
Brasil
CommoditiesOs preços das commodities no
mercado internacional se
mantêm baixos . Os preços do
petróleo ca íram 49% nos
úl timos 12 meses e o das
comodities agrícolas continuam
baixos .
DESTAQUES
Japão
México
Países Emergentes
América Latina e Caribe
Alemanha
Brasil China
EUA
Índia
Reino Unido
2014 Blocos e países 2015
Mundo
Área do Euro
Bloomberg/Banco Central do Brasil-outubro de 2015
Mundo: FMI prevê
crescimento menorO mundo deverá crescer 0,3 pp a
menos que em 2014, e 0,2 pp
abaixo da previsão de julho. As
previsões para 2016 também
sofreram redução.
Os ba ixos preços das
comodities , a queda nos
influxos de capita is , a pressão
cambia l e a volati l idade no
mercado financeiro reduzem as
previsões de crescimento nos
países emergentes e em
desenvolvimento. Os ricos
deverão crescer mais
lentamente.
Ajuste fi sca l , retração no
mercado de commodities e a
ba ixa confiança e
previs ibi l idade no ambiente de
negócios pioram ainda mais as
perspectivas para a economia
bras i lei ra em 2015.
3,1
1,5
4,0
-0,3
1,5
6,8
2,6
7,3
2,5
0,6
2,3
3,6
1,6
4,5
0,8
1,6
-1,0
6,3
2,8
7,5
2,2
1,0
2,8
300
400
500
600
700
800
900
M J S D M J S D M J S D M J S
2012 2013 2014 2015
Milho (Cents/bushel)
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
M J S D M J S D M J S D M J S
2012 2013 2014 2015
Soja (Cents/bushel)
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
M J S D M J S D M J S D M J S
2012 2013 2014 2015
Petróleo (US$/barril)
3,1
1,5
4,0
-0,3
1,5
-3,0
6,8
2,6
7,3
2,5
0,6
2,3
3,6
1,6
4,5
0,8 1,6
-1,0
6,3
2,8
7,5
2,2 1,0
2,8
Mundo Área doEuro
PaísesEmergentes
AméricaLatina eCaribe
Alemanha Brasil China EUA India Reino Unido Japão México
Taxa (%) de crescimento do PIB 2015 2016