38
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20

Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Page 2: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO(Avaliação Geriátrica Ampla)

FUNCIONALIDADE GLOBAL

SISTEMAS FUNCIONAIS

Avaliação do Cuidador

FATORES CONTEXTUAIS

AVD Avançada

AVDInstrumental

AVD Básica

COGNIÇÃO COMUNICAÇÃOMOBILIDADEHUMOR /COMPORTAMENTO

Nutrição

Saúde Bucal

Sistema Respiratório

Sistema Cardiovascular

Sono

Sistema Digestivo

Sistema Músculo-Esquelético

Sistema Gênito-Urinário

Sistema Nervoso

Sistema Endócrino-Metabólico

Avaliação Ambiental

HISTÓRIA PREGRESSA

Capacidade aeróbica/muscular

Continência esfincteriana

Marcha, postura e transferência

Alcance/ Preensão/ Pinça

Visão Audição Produção / Motricidade Oral

Avaliação Sócio-Familiar

Sistema Tegumentar

Sistema Imuno-Inflamatório

MEDICAMENTOSSISTEMAS FISIOLÓGICOS

MORAES, E. N. Atenção à saúde do idoso: aspectos conceituais/ Health care for the elderly: conceptual aspects. Brasília - DF: Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS. Ministério da Saúde, 2012 MORAES EN, LANNA FM. Avaliação Multidimensional do Idoso, Folium, 2014

Page 3: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Dimensão Duração Média

Funcionalidade Global

AVD Avançada Lazer, trabalho e interação social  5 minAVD Instrumental Escala de Lawton-Brody

AVD Básica

Índice de Katz

Sistemas Funcionais Principais

COGNIÇÃO Mini Exame do Estado Mental (MEEM) 5 min

Reconhecimento de Figuras 12 min

Lista de Palavras do CERAD 15 min

Fluência Verbal 3 min

Teste do Relógio 2 min

HUMOR/COMPORTAMENTO

Escala Geriátrica de Depressão 4 min

MOBILIDADE Alcance, preensão e pinça Avaliação do membro superior: ombro, braço, antebraço e mão

2 min

Marcha, postura e transferência

Timed up and go test / Get up and go testVelocidade da marchaTeste de Romberg, Nudge Test, Equilíbrio Unipodálico

10 min

Capacidade aeróbica/muscular Teste de Caminhada de 6 minutos 7 min

Continência esfincteriana Presença de incontinência urinário ou fecal. Diário miccional

2 min

COMUNICAÇÃO Snellen simplificado 1 min

Teste do sussurro 1 min

Avaliação da voz, fala e deglutição 1min

Duração total 70 min

• DURAÇÃO PROLONGADA DA CONSULTA • NECESSIDADE DE EQUIPE GERIÁTRICO-GERONTOLÓGICA ESPECIALIZADA

• RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO INSATISFATÓRIA, SE APLICADA EM TODO IDOSO

Page 4: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

PROCEDIMENTO DIAGNÓSTICO DE ALTO CUSTO

Page 5: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Instrumentos de Triagem Rápida do Idoso de Risco

CLEGG A, ROGERS L, YOUNG J. Diagnostic test accuracy of simple instruments for identifying frailty in community-dwelling older people: a systematic review. Age Ageing 2015; 44:148-152.CALDAS, C. P.; VERAS, R. P.; MOTTA, L. P.; LIMA, K. C.; KISSE, C. B. S.; TROCADO, C. V. M.; GUERRA, A. C. L. C. Rastreamento de risco de perda funcional: uma estratégia fundamental para a organização da Rede de Atenção ao Idoso. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 12, p. 3495-3506, 2013.

Page 6: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

    

Caráter Multidimensional

  

Facilidade na aplicação

Desfecho Principal Definição das propriedades psicométricas(S/E/VPP e 

VPN)

  

Validação no Brasil 

Fenótipo daFragilidade

 Maior utilização do sistema de 

saúde

 Avaliação Geriátrica Ampla

 Mortalidade ou declínio funcional

1. VES-13 NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO SIM2. Probability of Repeated Admission - PRA

NÃO SIM NÃO SIM 

NAÕ NÃO NÃO SIM

3. Sherbrooke Postal Questionnaire

NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO

4. Program on Research for Integrating Services for the Maintenance of Autonomy (PRISMA-7)

NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO

5. Tilburg Fraity Indicator (TFI) SIM NÃO SIM SIM SIM SIM SIM SIM

6. Survey of Health Ageing and Retirement in Europe-Frailty Instrument (SHARE-FI)

NÃO NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO

7. Groningen Frailty Indicator SIM NÃO - SIM - SIM SIM NÃO

8. The Screening Letter NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO9. The Screening Package SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO10. Elderly at Risk Rating Scale  (EARRS)

NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO

11. The Screening Instrument NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO

12. The Strawbridge Questionnaire

NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO

13. Frail Elderly Functional Assessment (FEFA)

NÃO SIM - - - - - NÃO

14. Identification of Seniors at Risk (ISAR)

NÃO SIM - - - - - NÃO

15. Brief Risk Identification of Geriatric Health Tool (BRIGHT)

NÃO SIM - - - - - NÃO

16. Marigliano-Cacciafesta Polypathological Scale (MCPS)

NÃO 

NÃO  - - - - - NÃO

17. IVCF-20 SIM SIM SIM Não avaliado SIM Não avaliado SIM SIM

Page 7: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO

FUNCIONALIDADE GLOBAL

SISTEMAS FISIOLÓGICOS

SISTEMAS FUNCIONAIS MEDICAMENTOS

Avaliação do Cuidador

FATORES CONTEXTUAIS

AVD Avançada

AVDInstrumental

AVD Básica

COGNIÇÃO COMUNICAÇÃOMOBILIDADEHUMOR COMPORTAMENTO

Nutrição

Saúde Bucal

Sistema Respiratório

Sistema Cardiovascular

Sono

Sistema Digestivo

Sistema Músculo-Esquelético

Sistema Gênito-Urinário

Sistema Nervoso

Sistema Endócrino-Metabólico

Avaliação Ambiental

HISTÓRIA PREGRESSA

Capacidade aeróbica/muscular

Continência esfincteriana

Marcha, postura e transferência

Alcance/ Preensão/ Pinça

Visão Audição Produção / Motricidade Oral

Avaliação Sócio-Familiar

Sistema Tegumentar

Sistema Imuno-Inflamatório

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL-20 (IVCF20)

MEDICAMENTOSSISTEMAS FISIOLÓGICOS

Page 8: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL(IVCF-20)

• Apresenta considerável correlação com a AMI e alto grau de sensibilidade e considerável especificidade para identificação do IDOSO DE RISCO.

• É um instrumento de caráter multidimensional, válido, confiável, simples e de

rápida aplicação, podendo ser utilizado por qualquer profissional de saúde, ou até

mesmo, pelo próprio idoso e seus familiares.

• Além de reconhecer o IDOSO DE RISCO, o IVCF-20, por si só, é capaz de

sinalizar algumas intervenções que podem ser implementadas,

independentemente da realização de uma avaliação geriátrico-gerontológica

especializada.

Page 9: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

• O questionário é composto por 20 questões,

que abordam os principais marcadores de

fragilidade clínico-funcional.

• Pontuação total: 40 pontos

Page 10: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

CARMO, J. A. Proposta de um índice de vulnerabilidade clínico-funcional para a atenção básica: um estudo comparativo com a avaliação multidimensional do idoso. Dissertação de mestrado do Programa de Pós Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção de Violência da UFMG. Orientador: Prof. Edgar Nunes de Moraes. Belo Horizonte, 2014;

Page 11: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

MARCADORES DE FRAGILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL

Idade Auto-Percepção da Saúde

Atividades de Vida Diária

Cognição Humor Mobilidade Comunicação Comorbidade Múltipla

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL-20

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

BAIXA vulnerabilidade clínico-funcional

MODERADAvulnerabilidade clínico-funcional

ALTAvulnerabilidade clínico-funcional

Idade Auto-Percepção da Saúde

AVD Instrumental AVD Básica

Cognição Humor Mobilidade Comunicação Comorbidade Múltipla

Page 12: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Idade

1. Qual é a sua idade?

A idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de incapacidades e óbito,

principalmente as faixas etárias extremas (85 anos ou mais).

(0) 60 a 74 anos0

(1) 75 a 84 anos1

(3) ≥ 85 anos3

Page 13: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Auto-Percepção da Saúde

2. Em geral, comparando com outras pessoas de sua idade, você diria que sua saúde é:

(0) Excelente, muito boa ou boa0

(1) Regular ou ruim1

A auto-percepção da saúde é um bom preditor de morbi-mortalidade nos idosos.

Page 14: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Atividades de Vida Diária

AVDInstrumental

AVD Básica

• O envelhecimento, por si só, não compromete a capacidade de fazer as tarefas do cotidiano, como controlar o dinheiro e as despesas da casa, fazer compras e pequenos trabalhos domésticos, como lavar a louça, arrumar a casa ou fazer limpeza leve. Tampouco, compromete as AVD básicas, como tomar banho sozinho, por exemplo.

• A perda destas atividades recebe o nome de declínio funcional, que traduz a perda da autonomia e independência do indivíduo.

• A detecção de DECLÍNIO FUNCIONAL é o dado mais relevante na avaliação da saúde do idoso, pois, quando presente, é sempre patológico e merece uma investigação minuciosa.

Page 15: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

CLASSIFICAÇÃO CLÍNICO FUNCIONAL

FRAGILIDADEVITALIDADE

Envelhecimento Fisiológico (Senescência) Envelhecimento Patológico (Senilidade)

DECLÍNIO FUNCIONAL IMINENTE AVD INSTRUMENTAL AVD BÁSICA

DECLÍNIO FUNCIONAL ESTABELECIDO

Semi- Dependência

Dependência Incompleta

Dependência Completa

Dependência Parcial

Dependência Completa

AUSÊNCIA DE DECLÍNIO FUNCIONAL

1

6

78

10

3

4

2

5

9

D1: Visão D2: Audição D3: Produção/Motricidade orofacial

IDOSO FRÁGIL

Baixa

ComplexidadeFase

Final de VidaAlta

Complexidade

IDOSO EM RISCO DE FRAGILIZAÇÃOIDOSO ROBUSTO

DETERMINANTES DO DECLÍNIO FUNCIONAL ESTABELECIDO

MOBILIDADE COGNIÇÃO HUMOR/

COMPORTAMENTO

COMUNICAÇÃO

Alcance, preensão,

pinça

Capacidade aeróbica/musc

ular

Continência esfincteriana Visão Audição

Fala, voz, motricidade

orofacial

Sarcopenia Comorbidade Múltipla CCL

L M G Leve/Moderado Grave

Marcha, postura e transferência

L M G Leve Moderado Grave

Page 16: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

CLASSIFICAÇÃO CLÍNICO FUNCIONAL

FRAGILIDADEVITALIDADE

Envelhecimento Fisiológico (Senescência) Envelhecimento Patológico (Senilidade)

DECLÍNIO FUNCIONAL IMINENTE AVD INSTRUMENTAL AVD BÁSICA

DECLÍNIO FUNCIONAL ESTABELECIDO

Semi- Dependência

Dependência Incompleta

Dependência Completa

Dependência Parcial

Dependência Completa

AUSÊNCIA DE DECLÍNIO FUNCIONAL

1

6

78

10

3

4

2

5

9

D1: Visão D2: Audição D3: Produção/Motricidade orofacial

IDOSO FRÁGIL

Baixa

ComplexidadeFase

Final de VidaAlta

Complexidade

IDOSO EM RISCO DE FRAGILIZAÇÃOIDOSO ROBUSTO

DETERMINANTES DO DECLÍNIO FUNCIONAL ESTABELECIDO

MOBILIDADE COGNIÇÃO HUMOR/

COMPORTAMENTO

COMUNICAÇÃO

Alcance, preensão,

pinça

Capacidade aeróbica/musc

ular

Continência esfincteriana Visão Audição

Fala, voz, motricidade

orofacial

Sarcopenia Comorbidade Múltipla CCL

L M G Leve/Moderado Grave

Marcha, postura e transferência

L M G Leve Moderado Grave

Page 17: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Fig. 1 Schwartz, 2014

Trends in Cardiovascular Medicine

Expectativa média de vida

Ausência de comorbidades

Comorbidades de baixa complexidade clínica: história de IAM, úlcera, doença reumatológica, DAP, diabetes, doença cerebrovascular

Comorbidades de alta complexidade clínica: DPOC, ICC, hepatopatia moderada a grave, cirrose/hepatite crônica, doença renal crônica, demência, AIDs.

Expectativa de vida em idosos, conforme idade, sexo, comorbidade e funcionalidade

ICC

Independência total

Dependência na mobilidade: dificuldade para subir escada ou caminhar pequenas distâncias sem ajuda

Dependência nas atividades básicas de vida diária: banhar-se, vestir-se, alimentar-se, mobilidade funcional e higiene pessoal

Page 18: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Atividades de Vida Diária

3. Por causa de sua saúde ou condição física, você deixou de fazer compras? (4) Sim4 ( ) Não ou não faz compras por outros motivos que não a saúde

4. Por causa de sua saúde ou condição física, você deixou de controlar seu dinheiro, gastos ou pagar as contas de sua casa? (4) Sim4 ( ) Não ou não controla o dinheiro por outros motivos que não a saúde

AVDInstrumental

5. Por causa de sua saúde ou condição física, você deixou de realizar pequenos trabalhos domésticos, como lavar louça, arrumar a casa ou fazer limpeza leve? (4) Sim4 ( ) Não ou não faz mais pequenos trabalhos domésticos por outros motivos que não a saúde

Page 19: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

A PONTUAÇÃO NESTE ITEM NÃO É CUMULATIVA

Respostas positiva valem 4 pontos cada. Todavia, a pontuação máxima é de 4 pontos, mesmo que o idoso tenha respondido sim para todas as três atividades

instrumentais de vida diária.

Page 20: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Atividades de Vida Diária

6. Por causa de sua saúde ou condição física, você deixou de tomar banho sozinho? (6)Sim6 ( )Não

AVD Básica

Observe que a valorização é maior, pois quando o idoso perde a capacidade de cuidar de si mesmo, é sinal de um

comprometimento funcional mais avançado:

HIERARQUIA NO DECLÍNIO FUNCIONAL

Page 21: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Cognição

7. Algum familiar ou amigo falou que você está ficando esquecido? (1)Sim1 ( )Não

8. Este esquecimento está piorando nos últimos meses? (1)Sim1 ( )Não

9. Este esquecimento está impedindo a realização de alguma atividade do cotidiano? (2)Sim2 ( )Não

• A auto-percepção do esquecimento, por si só, não é tão importante.• Deve-se valorizar mais o esquecimento percebido por aqueles que convivem com o idoso.

ANOSOGNOSIA

Page 22: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Humor

10. No último mês, você ficou com desânimo, tristeza ou desesperança? ( 2 )Sim2 ( )Não

11. No último mês, você perdeu o interesse ou prazer em atividades anteriormente prazerosas? ( 2 )Sim2 ( )Não

Page 23: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Mobilidade

Alcance, preensão e pinça Capacidade aeróbica e/ou muscular Marcha Continência esfincteriana

Page 24: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Mobilidade

12. Você é incapaz de elevar os braços acima do nível do ombro? (1)Sim1 ( )Não

13. Você é incapaz de manusear ou segurar pequenos objetos? (1)Sim1 ( )Não

Alcance, preensão e pinça“Membro Superior”

Page 25: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Mobilidade

14. Você tem alguma das quatro condições abaixo relacionadas?

• Perda de peso não intencional de 4,5 kg ou 5% do peso corporal no último ano ou 6 kg nos últimos 6 meses ou 3 kg no último mês ( );

• Índice de Massa Corporal (IMC) menor que 22 kg/m2 ( );

• Circunferência da panturrilha < 31 cm ( );

• Tempo gasto no teste de velocidade da marcha (4m) > 5 segundos ( ).

(2) Sim2 ( )Não

Capacidade aeróbica e /ou muscular“Sarcopenia”

Page 26: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso
Page 27: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso
Page 28: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

34cm

31cm

Page 29: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Mobilidade

15. Você tem dificuldade para caminhar capaz de impedir a realização de alguma atividade do cotidiano? ( 2)Sim2 ( )Não

16. Você teve duas ou mais quedas no último ano? (2)Sim2 ( )Não

Marcha

Page 30: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Mobilidade

17. Você perde urina ou fezes, sem querer, em algum momento? (2)Sim2 ( )Não

Continência esfincteriana

A perda do controle da urina ou fezes nunca pode ser atribuída ao envelhecimento normal

e deve ser sempre investigada.

Page 31: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Comunicação

18. Você tem problemas de visão capazes de impedir a realização de alguma atividade do cotidiano? É permitido o uso de óculos ou lentes de contato. ( 2)Sim2 ( )Não

Visão Audição

19. Você tem problemas de audição capazes de impedir a realização de alguma atividade do cotidiano? É permitido o uso de aparelhos de audição. ( 2)Sim2 ( )Não

Page 32: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Marcadores de Fragilidade Clínico-Funcional

Comorbidade Múltipla

20. Você tem alguma das três condições abaixo relacionadas?

• Cinco ou mais doenças crônicas ( );• Uso regular de cinco ou mais medicamentos diferentes, todo dia ( );• Internação recente, nos últimos 6 meses ( ).

  (4)Sim4 ( )Não

Polipatologia Polifarmácia Internação recente (<6 meses)

A PONTUAÇÃO NESTE ITEM NÃO É CUMULATIVA

Respostas positiva valem 4 pontos cada. Todavia, a pontuação máxima é de 4 pontos, mesmo que o idoso apresente todas as três condições

Page 33: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

0 a 6 pontos 7 a 14 pontos ≥ 15 pontos

BAIXO MODERADO ALTORisco de Vulnerabilidade Clínico-Funcional

Acompanhamento de Rotina

Acompanhamento Especializado

Duvidoso

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO INTERMEDIÁRIA OU

AVANÇADA

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL-20

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

BAIXA vulnerabilidade clínico-funcional

MODERADAvulnerabilidade clínico-funcional

ALTAvulnerabilidade clínico-funcional

Idade Auto-Percepção da Saúde

AVD Instrumental AVD Básica

Cognição Humor Mobilidade Comunicação Comorbidade Múltipla

Page 34: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

IVCF-20

O IVCF-20 é uma metodologia de Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) realizada por profissionais não especialistas

Definição de Avaliação Geriátrica Ampla, segundo a SBGG

(www.sbgg.org.br)

“A AGA é definida como um processo diagnóstico multidimensional, frequentemente interdisciplinar, que serve para determinar

as deficiências ou habilidades dos pontos de vista médico, psicossocial e funcional, com o objetivo de formular um plano

terapêutico e de acompanhamento, coordenado e integrado, a longo prazo visando a recuperação e/ou a manutenção da

capacidade funcional. Difere do exame clínico padrão por enfatizar a avaliação das capacidades cognitiva e funcional e dos

aspectos psicossociais da vida do idoso e por basear-se em escalas e testes que permitem quantificar o grau de incapacidade”

(Costa EFA, Monego ET. Avaliação Geriátrica Ampla. Revista da UFG, 2003 ).

“A AGA tem uma estrutura muito variável. Os seus componentes podem ser diferentes dependendo da equipe que a aplica e do

local onde é realizada, se em hospital, instituição de longa permanência, pronto-socorro ou ambulatório. Apesar da diversidade,

ela tem características próprias e constantes como o fato de ser sempre multidimensional e utilizar instrumentos (escalas e testes)

para quantificar a capacidade funcional e avaliar parâmetros psicológicos e sociais” (Costa EFA. Avaliação Geriátrica Ampla

(AGA)”. In: Liberman A, Freitas EV, Savioli Neto F, Taddei CFG. Diagnostico e Tratamento em Cardiologia Geriátrica. São

Paulo: Manole, 2005).

Page 35: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

VANTAGENS DO IVCF-20 NA MACRO E MICROGESTÃO DA CLÍNICA DO IDOSO

ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA

Identificação do idoso frágil

(estratificação de risco), que

deverá ser submetido à

Avaliação Multidimensional do

Idoso (Avaliação Geriátrica

Ampla) e elaboração do Plano

de Cuidados.

Indicação de intervenções

interdisciplinares capazes de

melhorar a autonomia e

independência do idoso e prevenir o

declínio funcional,

institucionalização e óbito

Planejamento de demanda

programada no SUS e na

Saúde Suplementar

Planejamento da consulta

especializada do idoso,

destacando as dimensões da

saúde do idoso que merecem

uma investigação mais detalhada

(estruturação e direcionamento

da consulta geriátrica).

Page 36: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Avaliação Multidimensional do Idoso Hierarquizada

FUNCIONALIDADE GLOBAL

SISTEMAS FISIOLÓGICOS

SISTEMAS FUNCIONAIS MEDICAMENTOS

Avaliação do Cuidador

FATORES CONTEXTUAIS

AVD Avançada

AVDInstrumental

AVD Básica

COGNIÇÃO COMUNICAÇÃOMOBILIDADEHUMOR COMPORTAMENTO

Nutrição

Saúde Bucal

Sistema Respiratório

Sistema Cardiovascular

Sono

Sistema Digestivo

Sistema Músculo-Esquelético

Sistema Gênito-Urinário

Sistema Nervoso

Sistema Endócrino-Metabólico

Avaliação Ambiental

HISTÓRIA PREGRESSA

Capacidade aeróbica/muscular

Continência esfincteriana

Marcha / Postura

/Transferência

Alcance/ Preensão/ Pinça

Visão Audição Produção / Motricidade Oral

Avaliação Sócio-Familiar

Sistema Tegumentar

Sistema Imuno-Inflamatório

MEDICAMENTOSSISTEMAS FISIOLÓGICOS

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO AVANÇADA (AMIAvançada)

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO INTERMEDIÁRIA (AMIIntermediária)

AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO INICIAL(AMIIVCF20)

Page 37: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Metodologias de Avaliação Geriátrica AmplaAvaliação Multidimensional do Idoso Hierarquizada

Page 38: ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL – 20 Conceito e Principais Aplicacões na Gestão da Clínica do Idoso

Busca ativa do idoso de

risco

AMI IVCF-20

AMIIntermediária

0 a 6 pontos 7 a 14 pontos ≥ 15 pontos

Moderado Risco

Baixo Risco

Acompanhamento Rotineiro

Atenção Primária Atenção Secundária

AMIAVANÇADA

PLANO DE CUIDADOS DO IDOSO

O quê? Por quê? Como? Onde?

Diagnótico Geriátrico-Gerontológico completo

Metas terapêuticas, prioridades e justificativas para mudanças

Intervenções preventivas, curativas, paliativas e

reabilitadoras

Modalidades de atendimento e

encaminhamentos

Alto Risco

Equipe InterdisciplinarEspecializada

Propedêutica Complementar Especializada

GERIATRIA

ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Identificação do Idoso de Risco