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ÍNDICE - Laboratório Nacional de Energia e Geologia · energia e geologia e constitui-se como agente de internacionalização pela sua participação como ... Portaria nº 425,

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ÍNDICE 01 – NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................... 3

Breve Análise Conjuntural ........................................................................................................................ 5

Caracterização do LNEG ........................................................................................................................... 6

Missão | Compromisso .............................................................................................................................. 6

Visão ............................................................................................................................................................. 9

Estrutura Orgânica ..................................................................................................................................... 9

Orientações Gerais e Específicas Prosseguidas pelo LNEG ............................................................ 10

02 – SÍNTESE DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA ........................................................................... 13

Investigação e Desenvolvimento Tecnológico .................................................................................... 14

Assistência Técnica e Tecnológica ....................................................................................................... 30

Atividade de Apoio ao Estado ................................................................................................................ 33

Prestação de Serviços à Comunidade .................................................................................................. 35

Atividade de Organização e Gestão ...................................................................................................... 36

Produção Técnica e Científica................................................................................................................ 37

Propriedade Industrial ............................................................................................................................. 42

Representação e Participação em Instituições e Redes de Cooperação ....................................... 45

03 – RECURSOS AFETOS ................................................................................................................ 49

3.1. Recursos Humanos .......................................................................................................................... 49

3.2. Recursos Financeiros ...................................................................................................................... 52

3.3. Recursos Materiais ........................................................................................................................... 59

04 – AUTOAVALIAÇÃO..................................................................................................................... 61

4.1. Análise quantitativa e qualitativa dos resultados alcançados e dos

desvios verificados de acordo com o QUAR .............................................................................. 64

4.2. Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade

dos serviços prestados ................................................................................................................. 70

4.3. Avaliação do sistema de controlo interno .................................................................................... 76

4.4. Medidas tomadas para um reforço positivo do desempenho ................................................... 83

4.5. Comparação com o desempenho de serviços idênticos no plano nacional

e internacional .................................................................................................................................. 86

4.6. Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores ..................................................... 87

05 – BALANÇO SOCIAL.................................................................................................................... 91

06 – AVALIAÇÃO FINAL ................................................................................................................... 97

ANEXO – PROJETOS EM CURSO ................................................................................................... 99

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01 – NOTA INTRODUTÓRIA

O relatório da atividade desenvolvida no LNEG no ano de 2015 reporta o trabalho de

investigação, demonstração e transferência de conhecimento para a sociedade e no apoio às

políticas públicas.

Fica patente a nossa preocupação permanente num estado de prontidão que garanta respostas

expeditas, enquanto especialista independente munido de elevado sentido de dever e interesse

público. Para este desígnio muito contribui a nossa capacidade de trabalhar em rede bem como

a orientação para objetivos através da monitorização dos resultados que se traduz na obtenção

de Certificação da instituição no âmbito das Normas ISO 9001:2008 e NP 4457:2007 e da

acreditação do conjunto dos seus laboratórios no âmbito da Norma NP EN ISO 17025.

O LNEG concluiu com êxito as duas operações QREN-SAMA: o Programa LNEG 2.0 - Mais

Inovação e Competitividade que contribuiu para a modernização administrativa do LNEG e o

Energeo - Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia.

Temos agora o desafio de encontrar um modelo de gestão adequado a esta rede que apoie as

necessidades e objetivos da tutela.

Refere-se em destaque a atividade na:

Garantia do referencial do conhecimento geológico-mineiro nacional e Manutenção das

funções de Geological Survey,

Garantia do referencial do conhecimento dos recursos energéticos renováveis (Solar,

Eólico, Oceanos, Bioenergia - desenvolvimento dos respetivos Atlas),

Manutenção da plataforma web para gestão, visualização e disponibilização de informação

georreferenciada, nos domínios da Energia e Geologia (www.geoportal.lneg.pt),

Garantia de presença ativa do Estado Português em diferentes Fora técnicos e científicos,

Interação com o setor público e empresarial como Contract Research Organization.

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O LNEG, que integra 5 infraestruturas no âmbito do Roteiro Nacional de Infraestruturas de

Investigação de Interesse Estratégico, aguarda com expetativa a anunciada fase de

financiamento (2014-2020) tão necessária ao desenvolvimento da atividade.

Como nota final referimos que o LNEG mantém competências avançadas de I&D em energia e

geologia sofrendo de constrangimentos relacionados com a perda de massa crítica qualificada,

como causa das condicionantes no recrutamento de recursos humanos.

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BREVE ANÁLISE CONJUNTURAL

O LNEG tem por missão desenvolver e transferir conhecimento nas áreas da energia e geologia,

quer para apoio ao Governo e às políticas públicas, quer para a sociedade. Desempenha ainda as

funções permanentes do Estado na preservação e valorização do território nas suas áreas de

competência.

A visão consiste na excelência e no reconhecimento pela sociedade na geração de conhecimento

e valorização do território. Como orientação estratégica pretende-se contribuir para o aumento da

atratividade económica do território, apoiando as empresas e potenciando os recursos

energéticos e geológicos.

O LNEG pretende ser uma porta aberta aos agentes económicos como parceiro experiente,

independente e disponível no apoio à mitigação do risco de investimento. Assume um papel de

interface entre os resultados decorrentes das atividades relacionadas com os Programas de l&D e

a sua integração tecnológica junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e

políticas para o desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pela tutela.

Tendo consciência de que só o trabalho corporativo e em rede poderão otimizar as competências

de que é detentor, o LNEG é parceiro ativo das principais redes e plataformas colaborativas em

energia e geologia e constitui-se como agente de internacionalização pela sua participação como

parceiro em numerosos projetos internacionais.

Dispõe de competências e oferece serviços no âmbito da metrologia, normalização e certificação,

através da sua rede interna de laboratórios, participando ainda no contexto da produção

normativa nacional e internacional, auditorias especializadas e de pareceres em diversas áreas

científicas e tecnológicas.

O LNEG estrutura as suas atividades com foco nas efetivas necessidades das empresas através

de três linhas de ação complementares:

Projetos de l&D financiados por Programas de apoio da UE e outros Programas de ID&T.

Prestação de serviços, através de Contratos, com o setor privado e entidades do setor

público nacional.

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Representação do Estado Português a nível internacional, através da disponibilização de

competências em C&T no âmbito das políticas setoriais, domínios científicos transversais e

suas interfaces, bem como a avaliação do seu impacto na perspetiva societal.

CARACTERIZAÇÃO DO LNEG

O Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I. P. (LNEG I. P.) foi criado pelo Decreto-Lei

nº. 354, de 29 de outubro de 2007, e a sua estrutura organizacional encontra o seu suporte na

Portaria nº 425, de 28 de dezembro de 2012, que define os seus estatutos, e em que se encontra

definida a organização interna dos seus serviços, constituída pelas seguintes unidades orgânicas

nucleares: o Laboratório de Energia, o Laboratório de Geologia e Minas, o Museu Geológico e o

Departamento de Gestão e Organização. Posteriormente, a Lei Orgânica do LNEG foi alterada

através da publicação do Decreto-Lei n.º 145/2012, de 11 de julho, e em 2014, pelo Decreto-Lei

n.º 129, de 29 de agosto, foi aprovada a sua atual Lei Orgânica.

No quadro das suas atribuições, o LNEG colabora com entidades públicas ou privadas, nacionais

ou estrangeiras, exerce as suas atribuições em articulação com serviços e instituições de outras

áreas da Administração Pública ou do setor privado, nomeadamente no âmbito de C&T.

MISSÃO | COMPROMISSO

O LNEG é o laboratório do Estado que tem como missão impulsionar e realizar ações de

investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência técnica e

tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas às empresas, nos domínios da energia e geologia. O

LNEG prossegue as seguintes atribuições:

assistir o Governo na conceção e implementação da política energética e da política

geológica;

promover a realização de estudos, de investigação, de demonstração e transferência de

tecnologia, de assistência técnica e tecnológica no domínio da energia, com particular

incidência nas energias renováveis e na eficiência energética, com vista à criação de novos

processos e produtos e seu aperfeiçoamento;

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realizar estudos e projetos de investigação de geologia e de inventariação, revelação e

caracterização mineralógica e tecnológica dos recursos minerais, rochas ornamentais e

águas naturais que ocorrem na parte emersa do território, promovendo a valorização

industrial, monitorização e preservação que viabilizem o seu aproveitamento económico,

bem como realizar a cartografia geológica e hidrogeológica sistemática do território emerso,

faixas costeiras, margens e fundo oceânico;

assegurar as funções do Estado relativamente ao aprofundamento contínuo do

conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso, com vista à respetiva

preservação e valorização económica, aportando contributos relevantes em matéria de

recursos endógenos, riscos geológicos, ordenamento do território, gestão ambiental e

património geocultural;

promover a realização de investigação e de desenvolvimento tecnológico orientados para a

atividade económica e as exigências do mercado, no domínio da energia e da geologia,

promovendo sinergias entre as duas áreas;

cooperar com instituições científicas e tecnológicas afins e participar em atividades de

ciência e tecnologia, nacionais e estrangeiras, designadamente participando em

consórcios, redes e outras formas de trabalho conjunto;

realizar contratos com empresas localizadas em Portugal, de modo a contribuírem para a

criação de plataformas de conhecimento aplicado, a nível regional ou nacional,

devidamente internacionalizadas;

o LNEG promove e participa ainda na formação em consórcios de investigação e de

desenvolvimento, na sua qualidade de laboratório do Estado.

Para a prossecução das suas atribuições o LNEG pode ainda:

colaborar com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,

nomeadamente integrando associações e agências internacionais em representação do

Estado;

acolher bolseiros e estabelecer ou colaborar em programas de formação, remunerados por

bolsas, dirigidos a indivíduos com as habilitações adequadas;

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atuar como entidade certificadora nas suas áreas de competência.

Pretende‐se que o LNEG seja reconhecido como uma instituição de referência internacional pela

geração de conhecimento e valorização do território nas áreas da energia e geologia.

O LNEG consagra no seu Código de Ética e Conduta os valores dos trabalhadores, pelo seu

alinhamento com os princípios e práticas do serviço público e da ética profissional, com vista a

três medidas chave:

o reforço e afirmação da imagem externa do LNEG;

o estímulo e reforço da coesão de todos os colaboradores ao redor da missão;

a evidência de uma cultura de boas práticas.

Após ter aderido à Carta Europeia do Investigador e Código de Conduta para o Recrutamento de

Investigadores, abreviadamente Carta & Código (C&C), e após ter apresentado um relatório de

autoavaliação interna e um plano de ação que foram apreciados por uma comissão de

avaliadores da EU-DG Research & Innovation, o LNEG foi a primeira instituição em Portugal com

atribuição do Logotipo "Excelência de Recursos Humanos em Investigação", em resultado do

reconhecimento, pela Comissão Europeia, dos esforços que tem realizado para garantir

condições de trabalho estimulantes e favoráveis, numa conjuntura adversa, planeando a

implementação dos Princípios da C&C a curto e médio prazo.

O logotipo de excelência transmite o compromisso da instituição com o recrutamento justo e

transparente e os procedimentos de avaliação, e com a promoção de um ambiente de trabalho

motivador para atrair investigadores de todo o mundo.

Os valores associados aos Princípios da C&C são: liberdade de investigação, deveres de

supervisão e gestão de princípios éticos, boas práticas em investigação responsabilidade e

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atitude profissional, envolvimento público, direitos de propriedade intelectual e coautoria,

desenvolvimento profissional contínuo, não-discriminação em função do género, ambiente

propício à investigação e condições de trabalho com saúde e segurança.

VISÃO

O LNEG tem como visão a excelência e o reconhecimento pela sociedade na valorização do

território.

ESTRUTURA ORGÂNICA

O LNEG é dirigido por um Conselho Diretivo, constituído por um presidente e dois vogais.

Integra dois laboratórios dotados de autonomia científica e técnica, o Laboratório de Energia

(LEN) e o Laboratório de Geologia e Minas (LGM).

Ao LEN compete desenvolver atividades científicas e técnicas no domínio da Energia,

nomeadamente nas áreas das Energias Renováveis e da Eficiência Energética e da Análise

Energética, com vista à sustentabilidade energética.

Ao LGM compete desenvolver as atribuições do LNEG na área dos recursos geológicos,

assumindo as funções permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientífico

sistemático do território nacional e a representação nacional nos Fora que congreguem

representantes dos "Geological Surveys" nacionais.

As atividades de âmbito científico, designadamente nos Laboratórios, desenvolvem-se mediante a

organização das suas competências em Unidades de Investigação, coordenadas por

investigadores designados pelo Conselho Diretivo do LNEG (Deliberação 1489/2013, de 23 de

julho e Deliberação 1495/2013, de 24 de julho).

Compreende, adicionalmente, o Núcleo de Sondagens - NS, o Núcleo de Qualidade, Avaliação,

Prospetiva e Formação - NQAPF e o Departamento de Gestão e Organização - DGO.

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Integra, também, o Museu Geológico - MG, que participa na política de investigação e

desenvolvimento das Ciências Geológicas ao serviço do País, através da conservação,

desenvolvimento e gestão das coleções científicas, apoiando os trabalhos de investigação

científica e promovendo as ações de divulgação e contribuindo para a divulgação e salvaguarda

do património geológico, mineiro e arqueológico de interesse museológico.

Estrutura Orgânica do LNEG

ORIENTAÇÕES GERAIS E ESPECÍFICAS PROSSEGUIDAS PELO LNEG

O LNEG orienta a sua atuação pela missão e atribuições que lhe estão cometidas e pela

necessidade de tornar mais eficazes e eficientes os seus serviços, com os níveis de qualidade

pretendidos, de forma a permitir gerir a I&D de forma otimizada com mais-valia para a sociedade.

É uma instituição que se encontra aberta para o exterior, participando em redes nacionais e

internacionais de conhecimento, estabelecendo parcerias estratégicas, antecipando, assim, novas

tendências e necessidades. Esta atuação permite potenciar o envolvimento como parceiro em

numerosos projetos internacionais, contribuindo por isso também como uma relevante fonte de

informação especializada nos domínios científicos em que desenvolve as suas atividades.

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Pretende-se que os serviços do LNEG, com base na investigação, constituam ferramentas de

apoio à tomada de decisão estratégica, apresentando soluções avançadas que permitam

alavancar a Economia.

Os princípios orientadores da sua gestão focam: a adoção das melhores práticas de gestão

valorizando a participação; a garantia da eficácia, celeridade e transparência dos procedimentos

visando a prestação de um serviço de qualidade; o desenvolvimento de uma cultura

organizacional orientada para a excelência do desempenho, respeitando valores como a isenção,

o rigor, a qualidade e a sustentabilidade.

Para além dos projetos técnico - científicos que desenvolve focalizados nas prioridades europeias

e nacionais, tem atuado em linha com a estratégia mais global de reforma da administração do

Estado relativa à modernização administrativa. Nesse sentido o LNEG investiu na capacidade de

controlo e gestão financeira de projetos, na monitorização da atividade com vista a uma melhor

autoavaliação/modernização, na criação de condições para o envolvimento na decisão, na aposta

em parcerias estratégicas e na redução de custos de funcionamento.

Como projeto de modernização interna o LNEG tem vindo a desenvolver um trabalho de

Planeamento Estratégico com os seguintes objetivos:

o Inovar ao nível organizacional para uma melhor agilidade

o Promover consensos e compromissos para um entendimento único e partilhado

o Assegurar a mudança conjunta de atitudes e de comportamentos das pessoas

o Constituir um referencial de estratégia organizacional para a integração e

alinhamento dos processos em busca da otimização dos recursos próprios.

Foi, assim, definido um modelo de competências organizacionais para o LNEG cumprir a sua

orientação estratégica de contribuir para o aumento da atratividade económica do território, de

desenvolver conhecimento em energia e geologia e de assegurar a inovação e melhoria contínua

da organização de acordo com a sua estratégia e expetativas de stakeholders, tendo em vista o

aumento de agilidade, eficácia e eficiência.

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O cruzamento do referido modelo com as atividades das Unidades Orgânicas possibilita a

clarificação da estratégia da instituição, assegurando o alinhamento dos processos e apoiando o

processo de tomada de decisão.

Tendo em consideração estes objetivos foram delineados os princípios orientadores

materializados em objetivos estratégicos e operacionais que pretendem reforçar a posição do

LNEG no contexto dos Laboratórios de Estado e enquanto entidade do Sistema Científico e

Tecnológico Nacional.

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02 – SÍNTESE DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA

O QUAR do LNEG é o resultado de um QUAR Global interno agregador de toda a atividade do

LNEG e nele estão refletidos os indicadores associados à sua missão. A atividade desenvolvida

encontra-se consubstanciada em projetos/atividades, sendo a sua execução monitorizada através

de uma ferramenta de gestão de projetos.

Como resultado da atividade desenvolvida são de referir os seguintes resultados obtidos:

a eleição da Presidente do Conselho Diretivo do LNEG para a Vice-Presidência do

EuroGeoSurveys em 2016 e Presidência no biénio 2017/2018;

a manutenção da certificação nacional e internacional do Sistema de Gestão da Qualidade

em conformidade com a norma UNE-EN ISO 9001:2008 para as atividades de

transferência de conhecimento em energia e geologia e da certificação NP 4457:2007 do

Sistema de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) pelas atividades de

Investigação Científica, Desenvolvimento Técnico e Tecnológico e Inovação nos domínios

da energia e geologia;

a celebração do 2º aniversário da implementação dos princípios da Carta & Código no

LNEG;

a conclusão da construção do Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo -

- CEGMA, instalado na vila mineira de Aljustrel, iniciativa do LNEG visando a criação de um

centro de investigação dedicado aos recursos geológicos e mineiros da região sul do país,

centrado na grande potencialidade da Faixa Piritosa Ibérica e da Zona de Ossa Morena

para albergar o espólio existente de testemunhos de sondagens estratégicas para o

conhecimento geo-económico e científico daquelas regiões;

a acreditação do LNEG no âmbito do Portugal 2020, enquanto Entidade Prestadora de

Serviços dos Vales "Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT)" e "Inovação";

a atribuição do 1º Prémio na categoria “Apoio ao Desenvolvimento de Mercados Ecológicos

e à Eficiência dos Recursos” ao projeto “Exploração Sustentável de Recursos no Maciço

Calcário Estremenho”;

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a inclusão de dois colaboradores do LNEG na lista de finalistas da 8ª edição do Green

Project Awards, nas categorias de Investigação e Desenvolvimento e de Consumo

Sustentável.

INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Em 2015 o LNEG esteve envolvido em 70 projetos cofinanciados, distribuídos pelos vários

programas financiadores e envolvendo as várias áreas de atividade, tendo sido igualmente

prestado apoio científico e tecnológico a empresas sob forma de projetos AT&T.

Foram submetidas 144 candidaturas, o que representará um investimento de cerca de 27 milhões

de euros se forem aprovadas, com especial expressão no concurso da FCT de Projetos de

Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico em todos os domínios científicos e no

programa H2020, em que o LNEG teve 6 projetos aprovados, representando um financiamento

para a instituição de 1,35 milhões de euros.

Como resultado da atividade de investigação foram publicados 115 artigos em revistas científicas

com arbitragem, concedidas 3 patentes e efetuados 8 pedidos provisórios de patente, ainda em

fase de exame.

De referir, igualmente, as ações que têm vindo a ser implementadas, a nível interno e externo, de

divulgação e promoção do LNEG, concretizadas através da participação em vários encontros

científicos e técnicos, da organização de palestras, seminários e conferências.

Assume, ainda, particular relevância a atividade desenvolvida de Apoio ao Estado,

consubstanciada na elaboração de estudos, pareceres, auditorias, relatórios técnicos, peritagens,

organização de visitas, participação em júris, reuniões, grupos de trabalho e em

comissões/comités no país.

Salienta-se, também, o papel desempenhado pela instituição ao nível da atividade formativa de

pós-graduação no âmbito da orientação e/ou coorientação de trabalhos de mestrado,

doutoramento e pós-doutoramento, para além do envolvimento em júris de doutoramento e

mestrado.

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Apresenta-se de seguida uma abordagem global da atividade desenvolvida de acordo com a sua

natureza, nas áreas da energia e geologia.

ÁREA DE ENERGIA

No âmbito da Análise Energética e Redes foram alcançados os objetivos enquadrados por

projetos de I&D (e.g. FP7 “IRP.Wind”; FP7 “DemoWfloat”; FCT “MANREM”) e obtidos resultados

estruturantes que permitem avançar temas de I&D de grande impacto internacional. Entre outros,

são de referir o desenvolvimento de uma metodologia de deteção de rampas de produção eólica

com base em estados do clima (objeto de publicação no IEEE Transactions on sustainable

Energy), posteriormente complementada com estratégias otimizadas de participação em

mercados de eletricidade (trabalho recentemente submetido à revista Applied Energy para

publicação). Estas atividades estão enquadradas pelo projeto europeu FP7 “IRP.Wind”, no âmbito

do qual foram propostas várias teses de mestrado em Engenharia de Energia e Ambiente (FCUL).

Destas, são de salientar as excelentes dissertações sobre otimização de sistemas elétricos

congestionados com elevada penetração eólica e outras (em curso) versando a configuração

ótima de Centrais Renováveis Virtuais.

No que respeita ao projeto FP7 “DemoWfloat”, foi desenvolvida uma metodologia de avaliação do

potencial eólico em zonas profundas, publicada na revista “IET Engineering” e desenvolvidos

procedimentos pré-normativos para avaliação de turbinas eólicas flutuantes.

Em 2015, é de salientar a apresentação de cinco propostas no domínio da Análise Energética e

Redes e a aprovação e início do projeto europeu ERANet+ “NEWA - New European Wind Atlas”,

que visa o aprofundamento do conhecimento do escoamento atmosférico à escala europeia,

numa perspetiva de aproveitamento energético, e no âmbito do qual o LNEG conta como

parceiros as entidades europeias mais relevantes neste setor, e.g. DTU Wind, IWES Fraunhofer e

CIEMAT, entre outras. São também de realçar os resultados no que respeita aos impactos sociais

das energias renováveis, área de marcada atividade e objeto de várias publicações em 2015.

Os resultados no âmbito do projeto “IRP.Wind” são estruturantes para a área de integração da

produção eólica (e outras renováveis variáveis no tempo) no sistema elétrico e nos mercados,

encontrando-se em desenvolvimento (enquadrado não só pelo projetos “IRP.Wind”, mas também

pelos projetos “MANREM” e “MOD-EOL”) um modelo de mercados de eletricidade com elevada

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penetração renovável, cuja formulação e abordagem será explorada a curto prazo junto dos

potenciais stakeholders.

No que respeita a parcerias internacionais são de salientar as novas parcerias no âmbito da IEA

Task 36 - Forecast for Wind Power e WINERCOST TU 1304 Wind Energy technology

reconsideration to enhance the concept of Smart Cities. A participação do LNEG na Task 36

centra-se em trabalhos de melhoramento de previsões do campo do vento com incidência

particular na região do Perdigão, em articulação com o projeto “NEWA”, bem como no

desenvolvimento de algoritmos para deteção de rampas com base em metodologias de

classificação de regimes de circulação atmosférica.

Durante 2015, o LNEG participou igualmente no projeto europeu ESFRI “WindScanner”, o qual

tem como base o desenvolvimento e teste de equipamentos de deteção remota baseados em

tecnologia LiDAR para medição das três componentes do vento. Este projeto teve como principais

objetivos a preparação da documentação legal para a constituição da Infraestrutura europeia

WIndscanner.eu e a constituição de uma plataforma digital open access para divulgação de

trabalhos científicos realizados com base nesta tecnologia. No âmbito deste projeto foi realizada

na Serra de Perdigão, em 2015, uma experiência de caracterização do vento com a tecnologia

WindScanner como ação de disseminação e preparação para uma experiência em larga escala a

realizar no mesmo local no âmbito do projeto ERANet+ “NEWA - New European Wind Atlas”. Os

trabalhos do projeto ESFRI “WindScanner” (entretanto concluído) levaram à participação do

LNEG na candidatura ao programa FCT para integração de infraestruturas de Investigação no

Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação, com o projeto “WindScanner.PT”, o qual

mereceu parecer positivo na primeira fase de candidatura, ocorrida em 2015.

No domínio da Eficiência Energética foi desenvolvida e reforçada a atividade com incidência em

diferentes setores económicos e tecnológicos, podendo ser estruturada a sua atuação em três

áreas:

Eficiência Energética nos Edifícios, Serviços e na Indústria

Consumo Sustentável na perspetiva de bens e serviços mais sustentáveis

Gestão Sustentável de Recursos Estratégicos

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As competências tiveram expressão nas três áreas de atuação, quer através da coordenação e

participação em vários projetos, quer no desenvolvimento de ações, nos eixos da

sustentabilidade, da eficiência energética de sistemas e equipamentos, processos e integração de

sistemas de energia renovável em edifícios e sistemas urbanos, de forma a tornar as cidades, no

novo paradigma urbano: Cidades Inteligentes - “Smart Cities”.

A interação dos edifícios com o espaço urbano é uma linha de investigação decorrente da

atividade desenvolvida através da integração de sistemas e componentes de fachada nos

edifícios, integrando a produção e armazenamento de energia, no sentido de contribuir para uma

nova geração dos edifícios interativos, que permitam uma gestão autónoma de energia tornando-

-os produtores de energia, agentes dinâmicos e interativos, conducentes ainda ao

desenvolvimento e aplicabilidade de novos conceitos, tais como, edifícios de balanço energético

nulo (nZEB).

Ainda na área de investigação dos sistemas e componentes de fachada participou-se nas redes

de investigação Europeias, onde os conceitos da integração dos sistemas dinâmicos de energia

renováveis são objeto de análise, integrando as ações Cost TU1403-Adaptive Façade Netwok e

Cost TU1205-Building Integrated Solar Systems.

No âmbito do Roteiro das Infraestruturas de investigação lançado pela FCT, o projeto já aprovado

“nZEB_LAB” (Infraestrutura de investigação - Integração do Solar em Edifícios) pretende ser um

exemplo de investigação integrada ao nível de edifícios e Sistemas de Energia Solar. Esta

infraestrutura tem competências para promover trabalhos de desenvolvimento e testes para várias

aplicações de Sistemas de Energia Solar. Acresce referir que, face aos desafios diretamente

relacionados com a investigação, economia e políticas públicas, o projeto “nZEB_LAB” tem como

principal objetivo desenvolver, fomentar e promover o conhecimento sistemático em termos de

investigação e de inovação nestes domínios e ainda de formar profissionais altamente

qualificados. A plataforma RI oferece condições únicas para o desenvolvimento e teste de

sistemas inovadores de energia solar para a integração nos edifícios, contando, para tal, com o

Edifício Solar XXI, o Laboratório de Energia Solar, as instalações de teste do LNEG e as

instalações experimentais de módulos fotovoltaicos de Lógica.

No caso da Eficiência Energética nos Edifícios a atividade foi concretizada através dos projetos

cofinanciados “RePublic_ZEB” e “SUSCITY”. O projeto “RePublic_ZEB” (Programa IEE) permitiu,

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Relatório de Atividades 2015 18

com base numa análise de custo-benefício de "pacotes de medidas" associados à inovação

tecnológica em termos da conceção do edifício, a seleção de materiais e integração de sistemas

passivos e ativos produtores de energia, com vista à reabilitação urbana em direção a edifícios

nZEB. O projeto “SUSCITY”, em parceria com o IST, FEUP, UC, UM, FCUL, com financiamento

da FCT, pretende contribuir para o avanço do conhecimento em sistemas urbanos, focando-se no

desenvolvimento, demonstração e exploração em Lisboa de diferentes perspetivas de novos

negócios associadas com a geração de sistemas urbanos sustentáveis.

De referir igualmente a participação na CA-EPBD - Concerted Action-Energy Performance of

Building Directive, iniciativa da Comissão Europeia, com vista à transposição da Diretiva

2010/31/EU, com especial incidência nas atividades de desenvolvimento metodológico para se

atingirem edifícios nZEB - Edifício de Balanço de energia (quase) zero (nZEB).

No âmbito da participação no JP Smart Cities da EERA, os desenvolvimentos respeitantes à

interação edifício-rede-cidade estão a ser seguidos, no sentido dos edifícios novos e existentes

virem a integrar as redes das cidades inteligentes através de uma gestão efetiva, com modelos

avançados e sistemas de controlo distribuído, de resolução temporal e espacial fina, devido aos

desafios relacionados com a “intermitência” e “variabilidade” da energia renovável, bem como a

dinâmica do consumo de energia (comportamentos) em usos urbanos, tais como a mobilidade e

no parque edificado.

De referir a integração na rede Enterprise Europe Network (EEN) Portugal com a

responsabilidade do tema energia e atividades inerentes (nomeadamente angariação de clientes,

contactos, expressões de interesse, elaboração de perfis). O projeto “EEN Portugal” (coordenado

pelo IAPMEI) visa contribuir para a inovação e internacionalização das PME portuguesas na área

da Energia.

Foi concluído o projeto “URBUILCA” (SUDOE - Interreg IV B) relativo à gestão de áreas urbanas,

tendo sido, no seu âmbito, levada a cabo a avaliação de impactes no ciclo de vida e melhoria da

eficiência energética, nas fases de construção, operação e manutenção, na perspetiva de

poupança de energia, matérias-primas, redução de impactes ambientais, e no planeamento de

novas áreas e reabilitação das áreas existentes.

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Relatório de Atividades 2015 19

O cumprimento das metas dos Planos Nacionais de Ação para a Eficiência Energética e para as

Energias Renováveis, respetivamente, PNAEE e PNAER, bem como na perspetiva dos edifícios

nZEB, torna indispensável a constituição de uma força laboral com aptidões na instalação de

sistemas de energia renováveis, aplicação de elementos da envolvente nos edifícios e demais

equipamentos, na perspetiva da sustentabilidade e da eficiência energética. Esta atividade

encontra-se refletida nos dois projetos coordenados pelo LNEG: “FORMAR” (Programa Leonardo

da Vinci) e “Build Up Skills - FORESEE” (Programa IEE).

Ainda, na área da formação, mas na vertente da eficiência de recursos em setores chave para as

políticas de sustentabilidade, de referir a participação nos projetos “SINNDESIGN” e “TREO”

(Programa Leonardo da Vinci/Lifelong Learning) e “LCiP” (Programa LIFE+), tendo sido

concluídos os dois primeiros. No âmbito do projeto “LCIP” a conclusão dos casos piloto em sete

empresas nacionais dos setores da construção e energias renováveis. A atividade de networking,

com participação na rede PREPARE constituída por especialistas em Produção-Consumo

Sustentável, revelou-se de extrema importância.

A estratégia de compras sustentáveis, para o cumprimento de compromissos decorrentes das

políticas ambientais e sociais, encontrou-se consubstanciada na atividade desenvolvida no âmbito

dos projetos: “Building SPP” (Programa LIFE+) e “GPP2020” (Programa IEE). Com a conclusão

do projeto “Building SPP” obtiveram-se ferramentas que poderão ser capitalizadas no futuro

próximo. Com o projeto “GPP 2020” existirão doze casos de estudo em Portugal sobre compras

de baixo carbono e quantificação de poupanças de energia e emissões de CO2.

No âmbito da estratégia para gestão sustentável de recursos estratégicos, a atividade foi

materializada em dois projetos: cooperação com a Recielectric, reciclagem de LCD’s, e no projeto

europeu “ShredderSort” (Programa IEE), que tem por objetivo o desenvolvimento de tecnologias

integradas “Electromagnetic Tensor Spectroscopy” e “Laser Induced Breakdown Spectroscopy” na

triagem de metais não-ferrosos na reciclagem de veículos em fim de vida, separando e

valorizando ligas de alumínio e magnésio.

No âmbito dos Materiais e Revestimentos a atividade teve a sua incidência em quatro linhas

estratégicas: a durabilidade de materiais e revestimentos para a Energia do Mar, para o Solar

Térmico e para o Ambiente Construído, assim como para a manutenção do Sistema de Gestão da

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Relatório de Atividades 2015 20

Qualidade, com vista à manutenção da acreditação em ensaios de durabilidade de materiais e

revestimentos para a energia.

De destacar a participação nos projetos Europeus (“STAGE_STE” e “EU_SOLARIS”), nos

projetos FCT (“DURASOL” e “Eucplus”) e a integração nas infraestruturas nacionais de

investigação (“INIESC” e “nZEB_LAB”).

De referir o grande envolvimento na implementação de todos os requisitos do Sistema para

Acreditação pela NP EN ISO/IEC 17025 em rede nos três Laboratórios do LEN (Laboratório de

Biocombustíveis e Ambiente (LBA), Laboratório de Energia Solar (LES) e Laboratório de Materiais

e Revestimentos (LMR), que culminou com sucesso com a auditoria externa de concessão da

acreditação do LMR no passado mês de outubro e com a renovação da acreditação do LBA e

LES, pelo IPAC.

No domínio da Energia Solar foram desenvolvidas atividades nas áreas científicas relacionadas

com os temas de Energia Solar Térmica, Energia Solar Fotovoltaica e Conversão Eletroquímica.

Na área da Energia Solar Térmica teve especial relevância a atividade desenvolvida na âmbito da

concentração da radiação solar, enquadrada nos projetos europeus em curso como o

“STAGE STE”, enquadrado na rede EERA, e o projeto “EU SOLARIS”, visando a criação de uma

infraestrutura europeia no mesmo domínio enquadrada no instrumento estratégico ESFRI, a qual

terá o seu polo nacional baseado na infraestrutura de investigação INIESC, selecionada pela FCT

para integrar o Roteiro Nacional. Tendo em conta as competências científicas e experiência que o

LNEG dispõe nas áreas da ótica, materiais, química, modelação de sistemas, tem sido possível

dar-lhe uma visibilidade grande, traduzida na participação numa grande variedade das tarefas

daqueles projetos. Realça-se o caso concreto de novos materiais cerâmicos suscetíveis de serem

utilizados como recetores de energia solar concentrada e do desenvolvimento de espumas

cerâmicas à base de céria e de alumina dopada com titânia, pelo método de replicação, utilizando

espumas de poliuretano como substratos. As primeiras destinam-se a ensaios de produção de

combustíveis solares, nomeadamente H2 e CO, e as segundas serão avaliadas como recetores

de energia solar concentrada.

Na gama das baixas temperaturas foi desenvolvida atividade no âmbito da modelação de

sistemas energéticos integrados e sustentáveis, bem como no projeto europeu “SUSMILK”.

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Relatório de Atividades 2015 21

Na área da Energia Solar Fotovoltaica foi prosseguida a atividade relacionada com o

desenvolvimento de células fotovoltaicas (células de estado sólido ss-DSSC e novas células do

tipo CTS com cobre, estanho e enxofre, sinterizadas com baixo consumo energético e envolvendo

materiais abundantes), com base nas competências existentes na área dos materiais e da

química. A participação no projeto integrado europeu (IRP) “CHEETAH” enquadrado na rede

europeia EERA, assim como a constituição a nível nacional da rede PV, contribuiu fortemente

para a consolidação do grupo de investigação neste domínio. Foi ainda prosseguida atividade de

apoio ao exterior na modelização de sistemas fotovoltaicos para integração em edifícios, na

monitorização de centrais solares PV e no estudo de um sistema autónomo para sistemas de

telecomunicações via satélite ou via WiFi (SOLARNET).

No âmbito da Conversão de Energia e de CO2 por via eletroquímica foi desenvolvido um conjunto

de atividades na área das pilhas de combustível (“SHELL”), da produção de gás de síntese

(“SYM”) e da produção e armazenamento de hidrogénio (“OMNIDEA”, “H21”, “HYWAY”). Foi

igualmente desenvolvida atividade na área da formação de jovens e da colaboração nacional e

internacional (“MESOPOROUS”).

No âmbito da Energia Solar o Laboratório de Energia Solar continuou a desempenhar uma

função muito importante de apoio ao trabalho de I&D desenvolvendo atividade no âmbito de

projetos como o “STAGE-STE” (7º PQ) e o “DURASOL” (Projeto FCT).

O Laboratório foi participante ativo na rede Solar Keymark que visa o apoio à certificação de

sistemas solares térmicos, coletores e seus componentes, tendo recebido a aprovação de um

projeto no âmbito do Solar Certification Fund (EN 12976 RR).

O Laboratório integrou a rede de Laboratórios do LNEG, tendo para o efeito implementado todos

os requisitos do Sistema para Acreditação pela NP EN ISO/IEC 17025 e tendo recebido os

avaliadores do IPAC no mês de setembro para a renovação da sua acreditação.

No domínio da Bioenergia foram desenvolvidos sistemas de produção de energia através de

investigação aplicada e desenvolvimento experimental nas tecnologias de conversão para

aproveitamento dos recursos endógenos da biomassa para energia, em particular combustíveis

avançados e biomateriais com aplicação comercial. Para o efeito, foi reforçada a colaboração com

a indústria e com as universidades, através de parcerias em projetos de investigação aplicada e

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Relatório de Atividades 2015 22

desenvolvimento industrial, nacionais e internacionais numa perspetiva de permanente

atualização e de transferência de tecnologia, recorrendo aos programas de financiamento

existentes (nacionais e europeus), ou a contratos diretos com as empresas.

Também é de salientar a atividade desenvolvida no âmbito do projeto Europeu “Proethanol2G”,

onde o LNEG contribuiu principalmente com avanços científicos substanciais para uma mais

eficaz integração da biologia com a engenharia, o que permitiu melhorar a eficiência energética

global da tecnologia de 2ª geração, contribuindo para o aumento da competitividade do bioetanol

de biomassa lenhocelulósica com o atual bioetanol de amido de cereais existente no mercado. O

“Proethanol2G” foi considerado pela DG Research (COM) como um “caso de sucesso” e, como

tal, disseminado na webpage da DG Research como exemplo de um projeto europeu bem-

-sucedido.

Foi finalizado em 2015 o projeto “BIOBLOCKS”, cujo Promotor foi o grupo Portucel/Soporcel, com

parceria do LNEG, tendo sido concebidos produtos de base biológica como percursores para a

bioindústria de síntese química e de biomateriais a partir de biomassas lenhocelulósicas, em

particular novos processos tecnológicos para biocombustíveis, ácido lático e polímeros

biodegradáveis.

Na sequência da sua atividade de I&D foram submetidos nove pedidos de patentes nacionais e

internacionais.

ÁREA DE GEOLOGIA

No âmbito Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira foi dada continuidade aos vários

projetos e contratos, enquadrados nas seguintes áreas de intervenção: Geologia para a

Valorização do Território; Recursos Endógenos; Riscos Geológicos e Ambiente. No âmbito da

atividade de missão foram elaborados levantamentos de cartografia geológica e hidrogeológica

nas escalas 1/200 000, 1/50 000, de forma a incrementar e melhorar a cobertura geológica e

hidrogeológica do território nacional, fundamental para o planeamento e ordenamento sustentável

do território. Foram ainda desenvolvidos estudos e projetos de apoio à cartografia no domínio da

Geologia e Hidrogeologia. Na área da Geologia Costeira foram efetuados estudos de investigação

no sentido de aprofundar o conhecimento da evolução da faixa costeira e dos processos que nela

atuam. De destacar os seguintes resultados:

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Relatório de Atividades 2015 23

Cartas prontas para publicação: Folha 10-B Vila Real da Carta Geológica de Portugal na

escala 1/50 000 - relevante devido à ocorrência de recursos geológicos importantes,

nomeadamente jazigos minerais (Ouro - mina de Jales e Volfrâmio - minas de Vale das

Gatas), pedreiras e águas termais e pela presença da falha Penacova-Régua-Verim,

considerada ativa, que atravessa a zona ocidental da folha; Carta Geológica Simplificada e

Património Geológico do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros na escala

1/50 000; Carta Geológica Simplificada e Património Geoturístico do Geoparque Arouca na

escala 1/50 000.

Carta em preparação para publicação: Folha 27-B Tomar da Carta Geológica de Portugal, na

escala 1/50 000 - fundamental para o conhecimento e geológico do país, por estar localizada

numa zona bastante complexa do ponto de vista geológico com a junção de três unidades

geotectónicas; Folha 6 da Carta Hidrogeológica de Portugal na escala 1/200 000 - integrada

na cartografia hidrogeológica do país, permite uma visão de conjunto da informação

hidrogeológica para a região do Alto Alentejo.

Conclusão dos levantamentos geológicos: Folha 46-C Almodôvar - importante para o

conhecimento geológico da faixa piritosa com ocorrência de várias minas na região, das

quais se destaca a Minas de Neves Corvo; Zona Sul Portuguesa da Folha 43-D Serpa

incluindo sedimentos cenozoicos e calichos; Unidades do Cenozoico da Folha 45-A Cercal.

Preparação para impressão da Folha 46-C Almodôvar.

Conclusão do protótipo para o setor costeiro Galé-Armação de Pêra (Carta dos Salgados e

carta de Armação de Pêra), na escala 1/3 000.

Reconhecimentos de geossítios, em colaboração com o ICNF, com vista à atualização

sistemática do Sistema de Informação sobre Património Natural (SIPNAT) e do Cadastro

Nacional dos Valores Naturais da responsabilidade jurídica do ICNF. Nesse sentido foram

registadas as áreas de proteção dos Estratotipos do Grupo do Douro (Bateiras, Pinhão,

Ervedosa do Douro; Rio Pinhão); da falha da Vilariça na Quinta de Vale Meão. Foram

delimitados os granulitos de Tojal dos Pereiros, dos eclogitos de Gimonde e de vários

geossítios do Geoparque Terra de Cavaleiros.

Datação palinológica das Formações Horta da Torre, Santa Iria e Ribeira de Limas, no

âmbito da Folha 43-D Serpa, e datações palinológicas de apoio à cartografia geológica da

Carta 46-C Almodôvar com o objetivo de confirmar a idade das formações e consolidar a

correlação com a estrutura Rosário/Neves Corvo.

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Relatório de Atividades 2015 24

Datações palinológicas do Jurássico inferior da Bacia Lusitaniana, com relevância para a

indústria petróleo.

Caracterização Térmica e datações Palinoestratigráficas da Bacia de Moatize Minjova,

Moçambique com datações palinológicas, para a seleção de potenciais alvos de prospeção

favoráveis à ocorrência de recursos económicos (hidrocarbonetos e carvão).

Desenvolvimento de uma base de dados integrada de geoquímica relacionada com a

avaliação e caracterização das rochas mãe geradoras de petróleo, na região onshore da

bacia do Kwanza.

Caracterização preliminar das fases mineralógicas dos nódulos presentes nas amostras de

lava colhidas em 2014 durante missão à ilha do Fogo. A química mineral permitiu concluir

que os nódulos estudados correspondem a acumulados cognados e fazer uma primeira

estimativa das condições de pressão e temperatura a que terão cristalizado.

Redação da Notícia Explicativa da Folha 42-A Grândola, capítulo do Paleozoico e

Hidrogeologia e da Folha de 8-A S. Martinho de Angueira, capítulo da geomorfologia.

Aperfeiçoamento do modelo conceptual do Reservatório Geotérmico Cretácico (RGC) de

Lisboa com a integração no modelo físico de informação de sísmica de reflexão e dos dados

geológicos sub-superficiais do Concelho de Lisboa, e a demonstração do potencial

geotérmico do RGC em um caso de estudo, no âmbito do projeto “Hidrotermal”.

Realização de uma missão de campo à Antártida, no âmbito do projeto “Geoperm -

- Geoquímica e química mineral das rochas vulcânicas da Península de Fildes, ilha King

George, Antártica, onde foi efetuada cartografia litológica/geológica, à escala 1/5 000, de

uma estrutura morfológica designada por Meseta Norte (localizada na Península de Fildes).

Foram recolhidas, ainda, 41 amostras para a caracterização geoquímica das distintas

unidades cartografadas.

Inventariação de 103 novos pontos de água e colheita de 62 amostras para análise físico-

-química da Folha 2 na escala 1/200 000. Desenvolvimento de base de dados hidrogeológica

(SIG) para as Folhas 6 na escala 1/200 000 e 24-B Tomar na escala 1/50 000.

Em apoio a projetos internos o Laboratório de Preparação de Amostras produziu 271

lâminas delgadas ou polidas moagens (64) e corte e desgaste (44) de amostras.

Tratamento laboratorial de 32 amostras para análise granulométrica no analisador de

partículas coulter. Realização de 193 ensaios no coulter.

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Relatório de Atividades 2015 25

Reinstalação e organização do Laboratório de Sedimentologia e implementação dos

processos de funcionamento das suas diversas valências. Gestão e manutenção do arquivo.

Registo de 88 novas amostras.

Participação na organização do X congresso Ibérico de Geoquímica/XVIII semana de

geoquímica.

Participação, em seminários e/ou conferências para divulgação científica, em encontros

científicos e técnicos para discussão de resultados, e na preparação de diversas propostas

de candidaturas a projetos nacionais e internacionais.

No domínio dos Recursos Minerais e Geofísica é de destacar a atividade desenvolvida no

âmbito do projeto “PLANAGEO” no que diz respeito ao processamento dos dados geofísicos e

interpretação de resultados à luz da geologia e dos recursos minerais conhecidos provenientes

dos voos nos blocos 1, 2, 4 e 6. Interpretação das imagens de deteção remota dos blocos 1, 2, 4

e 6 e, ainda, a inventariação das ocorrências minerais e possíveis áreas de interesse mineral

nestes mesmos blocos. De referir ainda a criação de uma Tecnibase - Angola que tem sido uma

importante ferramenta de apoio à interpretação, relatórios finais e delimitação de áreas com

potencial mineral.

No âmbito da inventariação e valorização dos recursos minerais do território nacional foi ainda

desenvolvida atividade de investigação nos seguintes domínios/áreas:

Contribuição para a digitalização de documentação técnico-científica no âmbito do “LNEG

2.0”; manutenção e atualização do Sistema de Informação SIORMINP e da gestão do

arquivo técnico.

Edição em formato digital da Carta de Depósitos Minerais de Portugal (Região Norte) na

escala de 1:200 000.

Levantamento e reinterpretação dos dados referentes às ocorrências minerais conhecidas

no SIORMINP, de forma a proceder com a edição das cartas de depósitos minerais de

Portugal na escala 1:200 000, números 1 a 8.

Interpretação de extratos da Carta Radiométrica 1:500 000 para aplicações na cartografia

geológica, ambientais e de saúde pública e para prospeção mineral.

Cartografia e caracterização geral dos recursos de caulinos com potencial económico em

Portugal.

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Relatório de Atividades 2015 26

Distribuição e proveniências de partículas de Au na área de Vila Velha de Ródão;

investigação da ocorrência de minerais e elementos de Terras Raras na região da Beira

Baixa e norte do Alentejo e as suas implicações para a prospeção destes minerais

partilhando objetivos de finalizar as cartas radiométricas desta região.

Investigação de química mineral do rénio e para a compreensão do comportamento

mineroquímico deste metal na molibdenite.

Avaliação dos recursos em rocha ornamental nas regiões centro (Cadoiço, Bezerra e

Cabeço da Vagem).

Determinação de sistemas de falhas ativas e perigosidade sísmica na região do Vale do

Tejo.

Contribuição para a prospeção mineral pela definição de um modelo do soco da Bacia

Terciária do Sado de forma a permitir um melhor constrangimento das estruturas do

Paleozóico que albergam as massas mineralizadas.

Cartografia geológica (em parceria com a Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia

Costeira - na folha de Serpa 43D).

Estratigrafia fina por interpretação de log de sondagem, complementada com palinologia,

das sequências Vulcano-Sedimentares da Faixa Piritosa Ibérica.

Estabelecimento de modelo de evolução tectónico-sedimentar para a Bacia Cenozóica do

Vale Inferior do Tejo, com base em dados geofísicos e geológicos.

Elaboração Mapas de VS30 e classificação de solos para o Algarve, Alentejo e Vale Inferior

do Tejo a partir de dados de sísmica de refração, geotecnia e lito-estratigrafia com vista a

estudos de perigosidade e risco sísmico.

Interpretação de dados geofísicos (sísmica reflexão, magnética, gravimetria) na Faixa

Piritosa Ibérica com vista à identificação de locais com potencial para a exploração de

sulfuretos polimetálicos.

Foi organizado um curso formação avançada de modelação 3D com utilização de software de

modelação GoCAD. No âmbito da formação organizada pela URMG foi ainda dada formação a

um elemento do IGME em “Técnicas laboratoriais de mineralometria e estudo de minerais

pesados aluvionares no âmbito da prospeção e investigação de recursos minerais”.

Em 2015, de destacar a organização do X Congresso Ibérico de Geoquímica organizado pelo

LNEG e envolvendo durante vários meses um grande número de técnicos do LNEG. No âmbito

deste congresso foram organizados 2 cursos de formação/workshops: “Minerais pesados:

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Relatório de Atividades 2015 27

prospeção e investigação; Au, minerais Terras Raras, diamantes” e “Equipamento portátil de FRX:

aplicação na área das Geociências” e, ainda, uma excursão pós-Congresso denominada “Alfama:

quando as águas termais são património histórico”, todos estes também por técnicos do LNEG.

No âmbito de projetos externos foi colocado online a plataforma Minerals4EU permitindo aos

Serviços Geológicos Europeus, institutos ambientais e de recursos naturais, partilhar informação

e conhecimento, e aos utilizadores para descobrir, visualizar e adquirir informação estandardizada

e harmonizada dos georecursos, e dados relacionados. A investigação em recursos minerais

secundários provenientes de ambientes urbanos e de resíduos mineiros prossegue com dois

projetos em que o LNEG participa, nomeadamente “ProSUM” e “MICA”.

No domínio da Ciência e Tecnologia Mineral:

Projeto “FAME” (H2020), revisão do estado da arte, em Portugal e na Europa, sobre as

tecnologias de processamento de minérios aplicáveis à valorização de jazigos de Skarn e

Pegmatíticos/Greisen, que ocorrem num cinturão Varisco que se estende desde a Saxónia

até ao Centro de Portugal, passando pelo Sul de Inglaterra, tendo em vista a recuperação

de Sn, W, Li e eventualmente outros metais, considerados críticos para a EU e cumpridos

os programas de investigação a cargo do LNEG sobre amostras dos minérios de referência

(Li-Gonçalo e W-Tabuaço).

Projeto “NewOres” (ERA-MIN) – desenvolvida uma investigação preliminar com o parceiro

BERALT sobre a recuperação de rejeitados armazenados em escombreira, projetando um

ensaio piloto a realizar em duas escalas e tendo por objetivo avaliar uma aplicação

industrial.

O sistema de Acreditação obteve aprovação para renovação por parte do IPAC. No âmbito

das auditorias realizadas ao sistema foi revista a quase totalidade dos procedimentos

analíticos de análise das Águas Naturais Minerais e de Nascente, com introdução de

melhorias e doseamento de novos analíticos químicos. Os métodos baseados em ICP

foram alvo de trabalhos de ajustamento para melhoria das reprodutibilidades e exatidões,

com o objetivo de recuperar a acreditação em 2016.

No que respeita ao estado de prontidão e pese embora a forte redução da atuação para o

exterior, muito marcada nos setores das Águas Minerais e das Rochas Ornamentais, foi

mantido um bom nível de resposta aos pedidos recebidos, quer externos, quer internos,

podendo a atividade desenvolvida ser avaliada com base nos indicadores sobre as

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Relatório de Atividades 2015 28

amostras analisadas e processadas nos diferentes setores analíticos, nomeadamente:

2.138 amostras recebidas e distribuídas pelos vários setores; Hidroquímica - 180; Absorção

Atómica - 527; FRX - 311; Microssonda Eletrónica - 299 com 2.508 pontos analisados e

472 mapas/imagens; DRX - 84; PMP - 12; Preparação de superfícies - 253; Preparação de

amostras - 251; Higiene e Segurança - 201. Foram emitidos 276 boletins e 49 Relatórios

Técnicos. Ainda neste domínio é de salientar a receção de um novo convite para participar

como laboratório selecionado na referência de um MRC geológico (Dolomite MD)

organizado em associação pelo IAG (International Association of Geoanalysts) e CGL

(Central Geological Laboratory of Mongólia).

No âmbito do estudo da matéria cristalina, a modelação computacional “ab initio” utilizando

a teoria da função de densidade (DFT), cálculos de fônons, dinâmica molecular e

simulação de espetros de difração de raios-x, assim como medições eletroquímicas em

estado sólido, permitiram avanços na síntese de eletrólitos à base de lítio e sódio que

suportaram a candidatura “MATERBAT”, projeto aprovado para financiamento FCT com o

objetivo expresso no título de “Baterias de lítio com eletrólito vítreo supercondutor” (parceria

com a FEUP e Universidade do Texas).

No âmbito da Geoquímica Ambiental foram desenvolvidas atividades na região da Mina da

Panasqueira e foi preparada a candidatura “PhytoSUDOE” com várias Universidades

nacionais e estrangeiras que foi financiada e vai dedicar-se a investigar o potencial das fito-

tecnologias na remediação sustentável de áreas contaminadas. Ainda neste segmento

científico foi realizado trabalho em conjunto com a área da Geologia, Hidrogeologia e

Geologia Costeira em amostras recolhidas durante a recente erupção na Ilha do Fogo,

tendo sido aprovada uma candidatura FCT que acolhe o seguimento a essa investigação -

- “FIRE - Vulcão do Fogo: Investigação MultiDisciplinar da Erupção de 2014”.

O setor analítico da Microssonda Eletrónica desenvolveu trabalho para vários projetos

internos e externos, para caracterização de ambientes geológicos vários (horizontes

geológicos, jazigos minerais, controlo ambiental mineiro), enumerando-se como exemplo o

estudo de sequências paragenéticas de Terramonte e pegmatitos de Gouveia, processos

hidrotermais em Penedono, obtenção da assinatura geoquímica das monazites nodulares

aluvionares da região de Monfortinho (Idanha-a-Nova, Portugal) e diferenciação

pegmatítica estudada em amostras de Moçambique. No âmbito da cooperação deste setor

com as Universidades foram elaboradas duas candidaturas FCT que foram aprovadas para

financiamento, contribuindo o LNEG com o suporte analítico: “PollenSorb - Caracterização

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Relatório de Atividades 2015 29

físico-química da matéria particulada adsorvida aos grãos de pólen presentes na

atmosfera”; “CliMaStat - Impacto da alteração climática em bivalves e gastrópodes

marinhos: disrupção do ciclo de vida por malformação de estatólitos”.

Nos domínios tecnológicos das Rochas Ornamentais e da Higiene e Segurança Laboral

aplicada aos ambientes mineiros foram concluídos dois projetos de investigação que

originaram doutoramentos de membros do LNEG: “Influência do Nevoeiro Salino nos

Calcários Portugueses“; “Relação entre vibrações no corpo humano, ruído e poeiras e o

processo produtivo em explorações a céu-aberto“.

No domínio da Informação Geocientífica destacam-se as atividades desenvolvidas ao nível dos

Sistemas de Informação:

geoPortal do LNEG - o geoPortal teve 78.260 acessos, num total de mais de 29.600

utilizadores. Neste período foram disponibilizados qautro novos serviços de mapas e

finalizada uma nova versão do Catálogo de Metadados e do Visualizador de Mapas.

Diretiva INSPIRE - foi dada continuidade à coordenação da sua implementação em

articulação com a DGT, com principal incidência na gestão e atualização dos Catálogos de

Metadados do LNEG e do SNIG, nos testes para implementação do modelo de dados

INSPIRE na cartografia geológica e acompanhamento e representação do LNEG nos

Grupos Temáticos de Trabalho.

Tecnibase - foi dada por concluída a digitalização externa do acervo de relatórios técnicos do

LNEG, que ascendem a cerca de 33.000. Continuaram a realizar-se ações de tratamento,

catalogação, classificação e georreferenciação dos relatórios técnicos na Tecnibase - Base

de Dados de Documentação Técnica não Publicada. Foram ainda dadas mais de trinta

respostas a pedidos de consulta de Relatórios Técnicos, tanto internos como externos.

OneGeology - foi dada continuidade à manutenção dos serviços e metadados do projeto

“OneGeology” e iniciada a criação de um novo modelo de dados, segundo as normas

INSPIRE, para a Carta Geológica de Portugal, na escala 1M.

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Relatório de Atividades 2015 30

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E TECNOLÓGICA

ÁREA DE ENERGIA

No âmbito da Análise Energética e Redes, e no que respeita à Consultoria Avançada e

Assistência Técnica e Tecnológica, destacam-se em 2015: a seleção do LNEG pela empresa

EDP-Renováveis, através de um concurso internacional com arbitragem e posterior aprovação

pela Autoridade da Concorrência - na qualidade de perito independente para a monitorização da

adequada operação e produção de 53 parques eólicos em Portugal.

Ainda neste domínio é de realçar a prossecução dos contratos com o tecido empresarial nacional

e estrangeiro (EDP-Internacional, Galp Power, Eneólica, entre outras) no domínio da

caracterização, e mapeamento do recurso eólico e consequente planeamento do seu

aproveitamento energético, sendo de mencionar o reforço da tendência de internacionalização

das atividades, nomeadamente em países como Sérvia, Espanha e Venezuela.

No âmbito da Eficiência Energética, e no que se refere ao desenvolvimento de serviços de

Assistência Técnica e Tecnológica para o exterior, a atuação assentou numa abordagem

diferenciadora, sustentada em critérios de elevada competência técnica e idoneidade, procurando

aumentar a visibilidade do LNEG junto das empresas, com vista a estabelecer um aumento das

relações contratuais com a indústria e dos conhecimentos na área de eficiência de recursos

materiais e energéticos.

Os trabalhos realizados foram desenvolvidos no âmbito da consultoria, auditoria, formação

avançada, estudos e pareceres técnicos, diagnósticos e levantamentos, modelação e simulação

dinâmica de edifícios, análise e avaliação do ciclo de vida, ecodesign, reciclagem de materiais,

análise técnico-financeira de soluções energéticas. Destacam-se para o efeito, os trabalhos

desenvolvidos em instalações industriais, municípios, hospitais e outras instituições. Ainda, neste

contexto, importa salientar as ações desenvolvidas para o Grupo Águas de Portugal/Schneider

Electric no âmbito do procedimento concursal PIEENV2013, relativo à realização de “Diagnósticos

Energéticos em Infraestruturas de Saneamento de Águas Residuais”, e os trabalhos de

comissionamento realizados para a empresa EFACEC - Engenharia e Sistemas, S. A., na Central

de Ciclo Combinado da Refinaria de Luanda, em Angola. Foi ainda promovido o desenvolvimento

de um sistema de gestão de energia no LNEG, em conformidade com o estabelecido na Norma

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Relatório de Atividades 2015 31

ISO 50001. A concretização das atividades neste domínio permite ao LNEG evitar, de forma

significativa, consumos energéticos e respetivos custos.

Ainda, em termos de prestação de serviços, foi dada continuidade a prestação de serviços com a

Empresa SONAE, com vista à definição de uma metodologia de avaliação e comunicação de

produtos ambientalmente adequada.

No âmbito dos Materiais e Revestimentos teve relevância a atividade de Assistência Técnica e

Tecnológica (ATT) prestada ao tecido empresarial sob a forma de estudos e ensaios, consultoria,

pareceres técnicos e diagnósticos e análises de falha, que se revela particularmente exigente pela

diversidade de problemas colocados pelas empresas. Existem em curso seis projetos sob

contrato (“DURABIMS”, “ENDURSOL”, “WIND_ENERMAR”, “RX-LEN”, ”ECCA” e “PERCALOR”)

e foram submetidos dois às empresas (“SOLARWOOD” e “PERCALOR”), este último já aprovado

e em curso.

No âmbito da Energia Solar o Laboratório deu continuidade à atividade desenvolvida no âmbito

de contratos assistência técnica e tecnológica, nomeadamente nos ensaios que realiza por

solicitação das entidades certificadoras de que se destaca a CERTIF (PT) e, também a

DINCERTCO (DE). No ano de 2015 o Laboratório realizou um conjunto muito vasto de ensaios de

sistemas solares térmicos por solicitação de entidades de defesa do consumidor (projeto STEP).

Foi ainda dada continuidade à realização de trabalho no âmbito de contratos com empresas

inseridos nos projetos “ENDURSOL” e “Escassez”.

No domínio da Bioenergia merece particular destaque a elaboração do Estudo “Avaliação do

Potencial e Impacto do Biometano em Portugal” (previsto no PNAER), com a identificação dos

diferentes cenários industriais possíveis de produção e uso de biometano em Portugal e a

realização de workshop público com stakeholders nacionais, e apoio da DGEG e FAI, para

disseminação pública dos resultados finais. Foram ainda finalizados em 2015 contratos de

natureza estratégica, tais como o “PS4Etanol”, tendo sido elaborado um estudo de pré-viabilidade

de produção nacional de um biocombustível (bioetanol) a partir de lamas celulósicas fabris.

Também foi concluído o contrato ATT “BIOATLAS” entre o LNEG e a INTELI, tendo sido

identificada a disponibilidade de diferentes biomassas e suas características para inclusão no

software nacional “BIOATLAS” (produzido pela empresa INTELI), que pretende vir a ser a

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Relatório de Atividades 2015 32

principal ferramenta digital nacional para apoio a projetos na área da utilização dos recursos

nacionais de biomassa para fins industriais/comerciais.

ÁREA DE GEOLOGIA

No âmbito da Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira foi dada continuidade a várias

ações de pequenas prestações de serviços, através de fornecimento de informação, de contratos

diretos de prestação de serviços ou de projetos de ATT. Foram executadas seis novas prestações

de serviço basicamente para estudos de aptidão hidrogeológica de terrenos, mas também nas

áreas da inventariação de património geológico e da hidrodinâmica costeira. De referir ainda a

colaboração em três prestações de serviço em que foram produzidos 11 relatórios técnico-

-científicos. Relativamente ao fornecimento de cartografia geológica digital foram executados 30

trabalhos por solicitação de entidades públicas e privadas, nacionais e estrangeiras. Foram ainda

produzidos 12 pareceres/informações por solicitação de empresas para a elaboração de EIAs ou

outros projetos. O laboratório de Preparação de Amostras produziu 207 lâminas polidas de rochas

para os Serviços Geológicos da Dinamarca e Groenlândia (GEUS) e para a EDM - Empresa de

Desenvolvimento Mineiro, S. A..

No âmbito de projetos de ATT estão a ser desenvolvidos dois projetos em África, nomeadamente

na Bacia do Kwanza, Angola e na Bacia de Moatize Minjova, Moçambique, para a caracterização

das rochas mãe geradoras de petróleo e seleção de alvos potenciais de hidrocarbonetos e

carvões.

No âmbito dos Recursos Minerais e Geofísica foram solicitados projetos AT&T para apoio a

empresas do setor das rochas ornamentais e autarquias da zona centro. As cinco prestações de

serviços compreenderam estudos de identificação, caraterização, avaliação e valorização de

recursos em calcário ornamental para os quais o LNEG está vocacionado e que pela sua garantia

de competência e isenção é solicitado.

No âmbito da Ciência e Tecnologia Mineral foi desenvolvido um contrato com a empresa

concessionária das Minas da Panasqueira para estudo de tecnologias aplicáveis à valorização de

resíduos depositados em escombreira. Merece destaque a realização de ensaios de

Intercomparação com laboratórios de fábrica de duas empresas engarrafadoras de água mineral,

assegurando a utilização dos resultados desses relatórios em processos de vigilância oficial.

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Relatório de Atividades 2015 33

No Setor de Higiene e Segurança foi realizado um trabalho para os Ensaios de Comissionamento

na Central de Ciclo Combinado da Refinaria de Luanda, Angola.

No domínio das Sondagens geológico-mineiras realizaram-se trabalhos em projetos internos e na

prestação de serviços especializados a 10 empresas do setor extrativo, tendo sido

intervencionados 10 locais, com a realização de 2.143,79 metros perfurados, em 29 sondagens

carotadas, em wire-line.

Os locais intervencionados foram os seguintes: Mina de Santo António, em Penedono, e Mourel,

em Montemor-o-Novo, na pesquisa de ouro, estando os testemunhos em estudo laboratorial;

Mina de Miguel Vacas em Vila Viçosa e Salgadinho no Cercal, para pesquisa de sulfuretos, com

recuperação de testemunho muito elevada, em zonas problemáticas, e apresentando

mineralizações com eventual interesse económico; Maciço Calcário Estremenho, Cadoiço, em

Alcobaça, e Bencatel, para reconhecimento de reservas de rochas ornamentais, tendo estas

intervenções, aberto novas áreas de exploração.

ATIVIDADE DE APOIO AO ESTADO

ÁREA DE ENERGIA

No âmbito das energias renováveis foi dada continuidade à participação no projeto europeu “CA-

-RES” em que o LNEG lidera a participação nacional e que visa articular o cumprimento da

diretiva europeia nesta área.

Na área da Eficiência Energética procurou-se estabelecer potenciais sinergias interinstitucionais

conducentes a um efetivo apoio ao Estado na aplicação das políticas públicas associadas à

promoção da sustentabilidade energética nos setores da Administração Pública, Indústria e

Transportes.

Por compromisso assumido com a Secretaria de Estado da Energia, e de forma a Portugal

responder aos compromissos da UE em termos das políticas energéticas no setor dos edifícios, o

LNEG coordenou o Grupo de Trabalho constituído pela Direção-Geral de Energia e Geologia

(DGEG), Agência para a Energia (ADENE) e Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG)

para o estabelecimento dos Níveis de Custo Ótimo para os Edifícios de escritórios Novos e

Existentes.

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Relatório de Atividades 2015 34

Na área da Energia Solar Térmica foi dada continuidade ao apoio ao exterior no domínio da

monitorização e avaliação de sistemas solares térmicos e, através do seu programa SOLTERM, à

implementação do Regulamento de Edifícios de Habitação (REH).

ÁREA DE GEOLOGIA

No domínio da Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira, e no âmbito da missão de serviço

público que está atribuída ao LNEG, foi dado apoio ao estado português e agentes públicos na

prossecução, desenvolvimento e implementação de políticas públicas relacionadas com a

geologia, hidrogeologia e geologia costeira. Neste domínio ressalta a participação em Comissões

de Avaliação de Estudos de Impacte Ambiental (CAs), presididas pela APA ou pelas CCDR. Além

da emissão de vários pareceres por cada CA esta participação envolveu também a presença em

várias reuniões e visitas aos locais dos projetos, implicando ainda o acompanhamento de

processos de pós-avaliação. Foram emitidos pareceres em vários processos de Planos de

Urbanização ou Planos de Pormenor e foi acompanhada a elaboração e revisão de Planos

Diretores Municipais (PDMs). Foram emitidos, ainda, vários pareceres por solicitações

governamentais e institucionais relativos aos descritores geologia, hidrogeologia, geomorfologia a,

geologia costeira, património geológico, tectónica e sismicidade.

Na área dos Recursos Minerais a atividade de apoio às políticas públicas traduziu-se na

emissão de pareceres sobre os Processos de AIA no que respeita ao fator ambiental, avaliando a

sua caracterização e potenciais impactos, tendo em vista contribuir para a salvaguarda dos

recursos minerais com valor económico no território nacional.

Na área da Informação Geocientífica a atividade de apoio às políticas públicas teve a sua

incidência ao nível da(o):

Disponibilização da informação espacial institucional na internet através do geoPortal do

LNEG.

Implementação da Diretiva INSPIRE.

Tratamento e disponibilização de uma BD de informação sobre os relatórios técnicos do

LNEG e assistência na sua disponibilização presencial ao ensino superior, empresas e

público em geral.

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Relatório de Atividades 2015 35

Colaboração na definição do esquema de elementos de metainformação descritiva para a

Interoperabilidade (MIP), que irá viabilizar a classificação dos documentos produzidos e

recebidos pelos organismos, aquando do seu registo, utilizando uma codificação única.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE

Neste âmbito assumiu particular destaque a atividade desenvolvida pelo Museu Geológico (MG),

infraestrutura geocientífica do LNEG que reúne o mais importante acervo nacional de amostras

sobre a geologia e paleontologia do território nacional, recolhido ao longo do último século.

Em 2015 prepararam-se 3 novos expositores (Açores, Madeira e Recursos Naturais utilizados na

Pré-História) e finalizou-se o trabalho “Stratigraphic Micropalaeontology of the Upper Jurassic

Neritic Formations of Portugal” (…), para publicação nas Memórias Geológicas, bem como mais

dois artigos editados em revistas científicas.

Prestou-se apoio a vinte e seis investigadores nacionais e estrangeiros interessados no estudo

das coleções científicas do Museu e procedeu-se à recolha de exemplares e de moldes da jazida

do Cerro do Monte, em colaboração com o Parque Natural da Serra de Aire-Candeeiros.

Consolidaram-se os dados já recolhidos das Coleções de Paleontologia e de Arqueologia, com o

seu enquadramento estratigráfico, localização e sistematização atualizada e, ainda, com a

uniformização dos dados da Coleção de Arqueologia e da designação das suas estações.

Participou-se em dois eventos científicos onde foram apresentadas comunicações e realizaram-se

várias palestras, tendo revelado especial impacto a abertura do Museu ao exterior através da

realização, no seu espaço, de onze exposições de jovens artistas nacionais.

Colaborou-se na iniciativa “Passeios de Arte e Ciência” da Misericórdia de Lisboa, que integra os

Museus existentes entre as Amoreiras e o Chiado, através da colocação de painéis no

Metropolitano de Lisboa e no Aeroporto.

De destacar, ainda, no âmbito da atividade do Museu, o nº de visitantes - 2.836 (1.972 nacionais

e 864 estrangeiros), bem como as visitas guiadas de 48 escolas, com um total de cerca de 706

alunos.

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Relatório de Atividades 2015 36

De referir, ainda, o Museu de Jazigos Minerais (MJM), situado no Campus do LNEG em

S. Mamede de Infesta, que reúne uma vasta coleção dos recursos minerais portugueses. Ao

longo de várias décadas foram recolhidas amostras dos principais Jazigos Minerais Portugueses

e hoje existe no Geoportal do LNEG uma Base de Dados do Museu de Jazigos Minerais com

informação sobre minérios, minerais industriais e rochas ornamentais de todo o território nacional.

Nesta Base de Dados, a busca pode ser efetuada através da substância extraída, do distrito onde

se localiza a exploração mineira ou do nome de Jazigo Mineral pretendido. O LNEG tem-se

dedicado à inventariação dos Jazigos portugueses, através das amostras existentes e de todo o

conjunto de estudos que foram realizados para cada um dos jazigos, tais como, análises

químicas, mineralógicas, petrologia de minérios e publicações. Por outro lado, pretende fazer um

link entre as amostras que possui no seu espólio e o documento que revê o Potencial dos

recursos minerais do território nacional (www.lneg.pt/recursosminerais/index.html), de modo a

permitir ao visitante da página, com um simples clique em cima do recurso em que está

interessado neste documento, virtualmente aceder à base de dados do Museu de Jazigos e poder

visualizar fotografias de amostras dessa mina, bem como aceder à história da exploração,

descrição da geologia da área, paragénese mineira e análises (químicas, mineralógicas e

petrológicas) efetuadas em amostras da mina. As visitas de estudo ao MJM têm vindo a crescer

nos últimos anos, tendo, em 2015, recebido a visita de 292 visitantes externos.

ATIVIDADE DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

No âmbito da Gestão prosseguiram as atividades de apoio à investigação nas várias vertentes-

-financeira, jurídica e de contratação, recursos humanos, gestão de projetos, informática,

infraestruturas e comunicações e planeamento, informação e comunicação, para além da

implementação de outras ações de índole de responsabilidade social.

Destacam-se as ações desenvolvidas visando uma melhoria dos processos de gestão no âmbito

do Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a NP EN ISO 9001, que se traduziu numa

melhor sistematização do trabalho realizado com a elaboração de vários processos, instruções e

formulários de trabalho.

Foi dada continuidade ao Projeto de Inovação Organizacional visando focalizar a atividade,

racionalizar recursos e definir responsabilidades, alinhando a estratégia com a estrutura

organizacional.

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Relatório de Atividades 2015 37

Salientam-se, ainda, os aspetos relacionados com a modernização da Administração Pública e

processos de comunicação e disponibilização de informação aos Cidadãos, que mereceram uma

especial atenção, particularmente os relacionados com a desmaterialização de processos e com o

tratamento e gestão de informação disponibilizada no Portal da instituição, articulando a

informação disponível com a simplificação no acesso a serviços e matérias relevantes,

São disso exemplos, as práticas relacionadas com a adequação a desafios colocados pelo

surgimento e operacionalização de novas soluções, como ambientes de virtualização de Postos

de Trabalho, implementação de novos serviços em “cloud” e desenvolvimento de novos serviços

ao nível da extranet.

Todas estas ações foram possíveis face ao Projeto LNEG 2.0 financiado no âmbito QREN, no

qual toda a gestão esteve fortemente envolvida.

PRODUÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA

A atividade científica e técnica do LNEG pode ser consultada no Repositório Científico ou através do

catálogo online da Biblioteca: LNEGBASE – Base de Dados Bibliográfica do LNEG, ou ainda através do

ResearcherID-LNEG. Acessível a toda a comunidade científica, esta constitui um vasto e importante

património bibliográfico em diversas áreas do conhecimento, com relevo para as áreas core do

LNEG, Energia e Geociências.

Os documentos produzidos no âmbito desta atividade são de diversas tipologias, tais como:

artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, comunicações em encontros científicos,

teses e dissertações, monografias e capítulos de monografias e publicações diversas, onde se

incluem relatórios técnicos e outros trabalhos científicos e académicos.

Relativamente à Produção Científica de 2015, destacam-se no gráfico, 102 documentos citáveis,

tipos article e review que, pela sua relevância, se encontram indexados na Web of Science

(WoS), agrupados por áreas de investigação, de acordo com a classificação atribuída pela WoS.

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Relatório de Atividades 2015 38

Fonte: Web of Science-Result Analysis (Research Areas) Dados a 04/04/2016

No que respeita à divulgação científica, destacam-se os artigos de autores LNEG publicados em

revistas científicas com arbitragem e indexados à WoS. Verifica-se um aumento crescente do nº

de citações, traduzindo o impacto dos trabalhos publicados, no período 2006-2015, junto da

comunidade científica.

(Fonte: ResearcherID – LNEG: http://www.researcherid.com/rid/D-2212-2012)

O aumento crescente do nº de citações traduziu-se no aumento do h-índex, sendo este para o

LNEG, em dezembro de 2015: 43, cf. ResearcherID – Produção Científica LNEG que contém

publicações de autores LNEG desde 2006, citados e referenciados na WoS. O conteúdo do

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5

10

15

20

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Publicações indexadas WoS 2015

Research Areas

Record Count

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ResearcherID-LNEG Evolução Nº Citações

Nº Citações

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Relatório de Atividades 2015 39

ResearcherID resulta da pesquisa efetuada por afiliação na WoS, estando o seu resultado

indexado a esta plataforma. Nos gráficos que se seguem, pode observar-se a evolução do h-

-índex, ao longo do ano de 2015 e a evolução do nº de citações para os anos 2006-2015.

(Fonte: ResearcherID – LNEG: http://www.researcherid.com/rid/D-2212-2012)

(Fonte: ResearcherID LNEG – Produção Científica (http://www.researcherid.com/rid/D-2212-2012)

No que respeita ao Repositório Científico do LNEG salienta-se a sua posição a nível nacional na Web

Ranking of Repositories, na categoria de Instituições de Investigação, onde ocupa, neste

momento, o 4º lugar entre 43 instituições listadas.

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44Ja

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Sete

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ResearcherID-LNEG Evolução h-index

h-index

Total Articles in Publication List: 1263

Articles With Citation Data: 1263

Sum of the Times Cited: 13885

Average Citations per Article: 11.01

h-index: 43

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Relatório de Atividades 2015 40

Fonte: Ranking Web Repositories http://research.webometrics.info/en/Europe/Portugal?page=0 Dados a 04/04/2016

No que se refere a estatísticas de utilização, apresenta-se o número de downloads e consultas

efetuadas no decurso do ano de 2015, e a evolução anual destes indicadores desde a criação do

Repositório LNEG no ano de 2009.

Evolução do Nº de downloads e consultas

(Fonte: Estatísticas Repositório LNEG)

Dados a 04/04/2016

O Repositório do LNEG em 2015, registou um total de 271.863,9 downloads e 207.067 consultas,

com origem maioritariamente em Portugal, Estados Unidos, Brasil e China, e ainda em vários

outros países dispersos geograficamente, como por exemplo, a Turquia.

Ano Downloads Consultas

2009 1.680,1 3.679

2010 55.372,0 46.509

2011 126.298,4 98.234

2012 188.437,9 112.690

2013 265.755,7 177.170

2014 517.471,8 231.976

2015 271.863,9 207.067

2016 26.819,4 8.925

1.473.408,6 576.143

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Relatório de Atividades 2015 41

Downloads e consultas por país (Top 10)

(Fonte: Estatísticas Repositório LNEG) Dados a 04/04/2016

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Relatório de Atividades 2015 42

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

No campo da propriedade industrial de referir a existência de 40 patentes, 2 modelo de utilidade e

5 marcas, todas de âmbito nacional, constantes dos seguintes quadros:

PATENTES

Nº Data do pedido

Epígrafe

101247 01‐04‐1993 Novo Processo de Desalquilação de Compostos Diterpénicos Aromáticos com Aluminossilicatos Porosos

101270 07‐05‐1993 Novas Orto‐Halobenzofenonas e seus complexos de Tricarbonilocrómio(O)

101348 27‐08‐1993 Novas Aminas Aromáticas Secundárias Derivadas de Colofónia para Aplicação como Antioxidantes e Antiozonantes

101368 15‐09‐1993 Novos Alcoóis Aromáticos Terciários e seus Complexos de Tricarbonilocrómio(O)

101403 16-11‐1993 Novos Suplementos Pigmentantes Microalgais para Alimentos Compostos

101825 06‐02‐1996 Reator do Tipo de Fluxo em Suspensão

101927 18‐10‐1996 Processo para a Preparação de Produtos para Tratamento da Madeira, com base num resíduo da Indústria Corticeira e produtos obtidos

102013 05‐06‐1997 Processo para o Aproveitamento de Rolhas de Cortiça Natural ou Aglomerada Usadas, Produtos Obtidos e sua Utilização na Fabricação de Artigos e Acessórios Utilitários

102164 04-06-1998 Procedimento para a utilização de lamas de anodização de alumínio como floculante na purificação de efluentes industriais e domésticos

102284 07‐04‐1999 Sistema Integrado para o Tratamento anaeróbico de Águas Residuais

102563 07‐02‐2001 Processo para a Produção de Xilo‐Oligossacáridos Substituídos e sua Utilização na Indústria Alimentar Química e Energética

102685 07‐11‐2001 Agentes Imunomoduladores, Método para a sua Preparação e sua Utilização para Vacinas

102695 21‐11‐2001 Processo para a Preparação de Oligossacáridos com Atividade Anti‐Ulcerativa e sua Utilização para a Preparação de Medicamentos

102754 09‐04‐2002 Catecóis Diterpénicos, Processo para a sua Preparação e sua Utilização

102807 09‐07‐2002 Derivados N‐Substituídos de Rifabutina Úteis como Agentes Antimicrobianos, Processo para a sua Preparação e sua Utilização como Medicamentos

102839 20‐09‐2002 Composição Farmacêutica Baseada em Óleo de Louro (L. Azorica (SEUB) Franco e o Recém L. Novocanariensis) e sua Utilização como Agente Anti‐Inflamatório em Mamíferos

102878 28‐11‐2002 Fases Estacionárias Quirais Baseadas em Terpenóides

103014 22‐08‐2003 Tioambrox e Intermediário da sua Síntese, Processo para a sua Preparação e sua Utilização em Perfumaria e Cosmética

103055 22‐12‐2003 Suportes Funcionalizados com Hidroxipirimidinonas para Remoção de Iões Metálicostóxicos em Meios Aquosos

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Relatório de Atividades 2015 43

PATENTES

Nº Data do pedido

Epígrafe

103286 07‐06‐2005 Bio‐Remoção em Regime Contínuo de Metais Pesados de Soluções Aquosas, por Partículas de Cortiça

103384 14‐11‐2005 Sistema para Tratamento Biológico Anaeróbio de Águas Residuais Contendo Altos Teores de Matéria Orgânica, Sulfatos e Ácido Sulfídrico

103713 10-04-2007 Produtos naturais bioativos de plantas do género calystegia/convolvulus específicos contra a tuberculose (nycobacterium tuberculosis) e outras micobactérias não tuberculosas

103720 16.04.2007 Consórcio Microbiano de Leveduras, Processo para a sua Preparação e sua Utilização na Produção de Vinhos Brancos

103895 28-11-2007 Criação de tinta com pó de cortiça com menor condutibilidade térmica e maior absorção acústica

104566 12-05-2009 Método e dispositivo de monitorização da produção de uva com espectroscopia UV- ‐VIS‐SWNIR

104631 17-06-2009 Obtenção de produtos naturais ricos em compostos fenólicos, provenientes da alfarroba através da extração supercrítica da fração insolúvel obtida a partir do xarope de alfarroba

104632 17-06-2009 Bebida polifuncional não alcoólica obtida por fermentação do extrato aquoso da polpa de alfarroba triturada e processo para a sua preparação

104633 17-06-2009 Processo fermentativo para produção de manitol utilizando extrato de alfarroba

105209 20-07-2010 Pá para turbina eólica com baixa emissão de ruído em ambiente urbano

105731 28-05-2011 Método de obtenção de produtos naturais antioxidantes e antiproliferativos, estrato sólido natural e sólido remanescente extratado assim obtidos e respetiva utilização

105738 31-05-2011 Consórcio microbiano adaptado para optimização da conversão de substratos orgânicos inibidores/tóxicos por digestão anaeróbia

105780 29-06-2011 Processo para o tratamento completo de efluentes dos lagares de azeite em dois passos

105914 06-10-2011 Utilização de um estrato de bagaço de azeitona inibidora da enzima acetilcolinesterase no tratamento de perturbações colinérgicas

106576 12-10-2012 Meio de enchimento anti-colmatação para digestores de leito fixo como suporte de microorganismos e separador gás-líquido

106743 21-01-2013 Processo de fracionamento seletivo de biomassa lenhocelulósica para a recuperação simultânea de celulose, hemicelulose e lenhina com elevado grau de pureza

106947 20-05-2013 Processo de fracionamento de biomassa lenhocelulósica para a obtenção de celulose, hemicelulose e lenhina em três passos

106959 17-05-2013 Processos para a produção de glicolípidos microbianos do tipo manosileritritolípidos, a partir de materiais lenhocelulósicos e suas aplicações

107626 09-05-2014 Processo para fabrico de camada absorsora à base de cobre-estanho- -germânico-silício-enxofre-selénio para células fotovoltaicas de filmes finos

107637 15-05-2014 Produção de combustíveis utilizando glicolípidos microbianos com cadeias lipídicas compostas por 6 a 14 carbonos

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Relatório de Atividades 2015 44

PATENTES

Nº Data do pedido

Epígrafe

EP 1.030.653 (102.197)

17‐08‐1999 Formulações Lipossomais de Dinitroanilinas e processo para a sua preparação

MODELOS DE UTILIDADE

Nº Data do pedido

Epígrafe

10481 29-06-2009 Secador de Madeiras Energicamente Eficiente

11028 10-07-2014 Estrutura tubular oca para dispositivos para conversão de energia das ondas do tipo coluna de água oscilante flutuante

MARCAS

Nº Data do pedido

Epígrafe

399325 06-03-2006 E – GEO - Sistema Nacional de Informação Geocientífica

456734 29-10-2009 Marca "LNEG"

456735 29-10-2009 Marca "LNEG"

464139 25-03-2010 Marca T-URBAN Conceção de Turbinas/Geradores

533691 23-10-2014 ENER&GEO

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Relatório de Atividades 2015 45

REPRESENTAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE

COOPERAÇÃO

O LNEG dá especial relevância ao trabalho cooperativo e em rede com a consciência de que só

assim poderá otimizar as competências de que é detentor, pelo que é parceiro ativo das principais

redes e plataformas colaborativas em Energia e Geologia.

Esta atuação permite a ampliação e o fortalecimento de contactos, nacionais e internacionais, e

tem potenciado a constituição de consórcios com importantes resultados ao nível de

materialização em projetos de I&D.

Está representado ou participa nas seguintes organizações nacionais e internacionais e redes de

excelência:

Representações e Participações Nacionais

Avaliação Suprainstitucional da Informação Arquivística | ASIA

Conselho Coordenador de Cartografia

Conselho de Orientação do Sistema Nacional de Informação Geográfica | CO-SNIG

Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal | RELACRE

Comité Europeu para a Sustentabilidade dos Biocombustíveis e Biolíquidos

Diretiva INSPIRE

− Geologia | GT04 - II.4

− Recursos Energéticos | GT07 - III.20

− Recursos Minerais | GT07 - III.21

− Riscos Naturais | GT08 – III.12

Diretiva Solos

Fórum Português dos Geoparques

Fundação para a Ciência e Tecnologia

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Relatório de Atividades 2015 46

Programa Horizonte 2020

Grupo Técnico de Apoio - Energia

Grupo Nacional para a Integração de Processos | GNIP

Grupo de trabalho Ecodesign | DGAE

Instituto Português de Acreditação | IPAC

Instituto Português da Qualidade | IPQ

Organismos de Normalização Setorial | ONS

Comissões Técnicas de Normalização | CT

Parceria Portuguesa para a Água | PPA

Plataforma Portuguesa da Geotermia Superficial

Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética | PNAEE

Plano Setorial da Rede Natura 2000

Representações e Participações Internacionais

Comité Europeu | SET PLAN

COPERNICUS USER FORUM

United Nations Human Settlement Programme | HABITAT III

International Renewable Energy Agency | IRENA

Cooperação Europeia de Investigação Científica e Tecnológica Internacional | FCT/COST

Agency International Fund Scientific Research Belgium | FSR - FNRS

Commission for the Geological Map of the World | CCGM - CGMW

Commission Internationale de Microflore du Paléozoique | CIMP

Associação Internacional Sem Fins Lucrativos | Geotrainet AISBL

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Relatório de Atividades 2015 47

European Microbeam Analysis Society | EMAS

European Committee for Electrotechnical Standardization - Photovoltaic Systems | CENELEC

European Energy Research Alliance | EERA

Bioenergy

Concentrated Solar Power

Energy Storage

Economic, Environmental and Social Impacts of Energy Policies and Technologies

Fuel Cells and Hydrogen

Geothermal Energy

Smart Cities

Smart Grids

Solar Photovoltaic

Unconventional Shale Gas Production

Wind Energy

EuroGeoSurveys

European Geothermal Energy Council | EGEC

European Industrial Initiative | EII

Bioenergy

Carbon Capture and Storage

Concentrated Solar Power

Electricity Grid

Photovoltaic

Wind

European Strategy Forum on Research Infrastructures | ESFRI

European Sustainable Innovation Alliance | ESEIA

International Corrosion Council | ICC

International Energy Agency | IEA

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Relatório de Atividades 2015 48

Committee on Energy Research and Technology | CERT

Implementing Agreement on Industrial Energy-Related Technologies and Systems

Implementing Agreement on Photovoltaic Power Systems

Implementing Agreement on Solar Heating and Cooling

Implementing Agreement on Wind Turbine Systems

Working Party on Renewable Energies

International Organization for Standardization | ISO

Comissões Técnicas

Plataforma Tecnológica Europeia de Energia Eólica

Programa Ibero-Americano da Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento | CYTED

Sociedade Ibero-Americana em Algologia | Si3A

Spatial Data Interest Communities (SDICs) for INSPIRE

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Relatório de Atividades 2015 49

03 – RECURSOS AFETOS

3.1. RECURSOS HUMANOS

Trabalhadores

Em 31 de dezembro de 2015 o número total de trabalhadores do LNEG, I.P., com contrato de

trabalho em função pública, ascendia a 262, com a seguinte distribuição por tipo de carreira:

Dirigente – Direção Superior – 3; Dirigente – Direção Intermédia – 7; Investigação Científica – 99;

Técnico Superior – 62; Assistente Técnico – 71; Assistente Operacional – 20.

Destes trabalhadores, 155 são do género feminino e 107 do masculino.

O número de trabalhadores ao serviço registou um decréscimo da ordem de 8%, entre os finais

de 2014 e de 2015, com incidência em todas as carreiras, nomeadamente na de técnico superior.

Este decréscimo segue a tendência evidenciada nos últimos cinco anos em que o número de

trabalhadores decresceu cerca de 32%.

Distribuíção dos Trabalhadores por Tipo de Carreira/Cargo, Estrutura Orgânica e Género______________________________________________________________________________________________________________________________

(Número)

Nº % TOTAL %

M F M F M F M F M F M F

Dirigente - Direção Superior 3 1,0 2 1 2 1 3 1,1 ---

Dirigente - Direção Intermédia 7 2,4 1 6 1 6 7 2,7 ---

Investigador 108 37,8 2 3 34 42 10 8 46 53 99 37,8 -8,3

Técnico Superior (Inclui Especialistas de

Informática)72 25,2 1 7 9 12 14 1 7 11 27 35 62 23,7 -13,9

Assistente Técnico (inclui Coordenadores

Técnicos e Técnicos de Informática)74 25,9 2 3 11 14 11 1 1 3 25 21 50 71 27,1 -4,1

Assistente Operacional (Inclui

Encarregados Operacionais)22 7,7 2 7 7 3 1 10 10 20 7,6 -9,1

Total Trabalhadores CTFP 286 100,0 4 7 44 64 43 40 2 1 14 43 107 155 262 100,0 -8,4

Departamento de

Gestão e Organização

Total

Género

Carreira/Cargo

2015

Variação

(%)

Estrutura Orgânica / Género

2014

Conselho

Diretivo

Laboratório de

Energia

Laboratório de

Geologia e

Minas

Museu

Geológico

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Relatório de Atividades 2015 50

Enquanto instituição de I&D o LNEG, I.P. assume, como principal objetivo, fazer investigação para

as necessidades da sociedade, para o apoio às políticas públicas e para o desenvolvimento

económico, representando a carreira de investigação científica 37% face ao total dos

trabalhadores.

Em virtude da missão e atribuições do LNEG, I.P., cerca de 67% dos trabalhadores possuem

formação superior, com destaque para as licenciaturas e os doutoramentos, sendo estes últimos

inerentes quase na totalidade à carreira de investigação científica.

387 364

344

286 262

100

200

300

400

500

2011 2012 2013 2014 2015

Evolução do número de trabalhadores

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Relatório de Atividades 2015 51

Quanto à distribuição dos trabalhadores por escalão etário, verifica-se que o escalão de 50 ou

mais anos representa cerca de 69% do total.

______________________________________(Número)

Nº (%)

Até 9º ano 41 15,6

11º/12º anos 45 17,2

Bacharelato 7 2,7

Licenciatura 69 26,3

Mestrado 14 5,3

Doutoramento 86 32,8

Total 262 100,0

2015

Distribuíção dos Trabalhadores por Nível de

Escolaridade

Nível de escolaridade

______________________________________(Número)

Nº %

Menos 20 anos 0 ´---

20-29 anos 0 ---

30-39 anos 4 1,5

40-49 anos 76 29,0

50-59 anos 132 50,4

60-69 anos 50 19,1

Total 262 100,0

Escalão etário

2015

Distribuíção dos Trabalhadores por Escalões

Etários

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Relatório de Atividades 2015 52

Bolseiros

Enquanto plataforma entre o tecido industrial e empresarial o LNEG, I.P., em 31 de dezembro de

2015, contava nas suas atividades de investigação com a participação de 32 bolseiros de

investigação, com fins formativos que potenciem a sua futura integração em setores da indústria e

serviços, destacando-se a habilitação académica com o grau de “mestre” como a mais

representativa de todas, com 66%.

3.2. RECURSOS FINANCEIROS

Orçamento Privativo de Receita

Durante o ano de 2015 a receita cobrada (Líquida) pelo LNEG, I.P. ascendeu a € 16.777.569,94,

verificando-se que a “Dotação OE” representa 56% do total, enquanto as “Receitas Próprias”

representam 44%, conforme se pode observar no seguinte quadro:

____________________________________________________________________

M F TOTAL %

Doutorados 4 2 6 18,8

Mestrados 10 11 21 65,6

Licenciados 3 1 4 12,5

Bacharels 0 1 1 3,1

12º Ano 0 0 0 ---

Total Bolseiros 17 15 32 100,0

Habilitações AcadémicasGénero

Distribuição dos Bolseiros por Habilitações Académicas / Género

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Relatório de Atividades 2015 53

Comparativamente com o ano de 2014 constata-se que a mesma registou um decréscimo da

ordem de 14%, com incidência em quase todas as fontes de financiamento, com exceção da FF

“480-UE – Outros” que registou um acréscimo de 13%.

Em termos evolutivos verifica-se que a “Dotação OE” apresenta uma variação de -32,8% face ao

ano de 2011, enquanto, que para as “Receitas Próprias”, esta var iação é de -17%.

Importa referir que os saldos transitados na FF 520 foram autorizados com aplicação exclusiva

em despesas com o pessoal, uma vez que o LNEG se encontrava deficitário desde o ínicio do

ano. Relativamente ao valor da receita não executada, estando o LNEG abrangido pela regra do

equílibrio orçamental e não tendo existido despacho em tempo útil de utilização das verbas, as

mesmas transitam para 2016.

Receita por Fonte de Financiamento

_____________________________________________________________________________________________________________

(Unid.: euro)

2014 % 2015 %Variação

(%)

Orçamento Funcionamento

Dotação OE

311-ESTADO - RG não afetas a projetos cofinanciados 10.215.249,00 52% 9.433.221,00 56% -7,7

Receitas Próprias

319 - Transferências de RG entre organismos 471.697,74 3% 220.070,52 1% -53,3

359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados entre

organismos174.022,52 1% 77.087,78 --- -55,7

480-UE - Outros 3.022.934,96 15% 3.416.779,95 21% 13,0

510 - Receita própria do ano 3.036.584,94 15% 2.912.786,09 18% -4,1

520 - Transição de saldos 2.675.079,37 14% 717.624,60 4% -73,2

Total de Receitas Próprias 9.380.319,53 48% 7.344.348,94 44% -21,7

Total do Orçamento de Funcionamento 19.595.568,53 100% 16.777.569,94 100% -14,4

Total Orçamento Privativo de Receita 19.595.568,53 100% 16.777.569,94 100%

Receita Cobrada

(Líquida)

Fonte de Financiamento

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Relatório de Atividades 2015 54

Evolução da Receita Cobrada (Líquida)

_____________________________________________________________________________________________________________________

(Unid.: euro)

2011 2012 2013 2014 2015Variação

(%)

Dotação OE 14.040.747,00 11.021.818,00 11.891.178,00 10.215.249,00 9.433.221,00 -32,8

Receitas Próprias 8.852.000,57 9.499.547,14 10.869.154,27 9.380.319,53 7.344.348,94 -17,0

PIDDAC 192.974,34 0,00 0,00 0,00 0,00 -100,0

Total Receita Cobrada (Líquida) 23.085.721,91 20.521.365,14 22.760.332,27 19.595.568,53 16.777.569,94 -27,3

Anos

Orçamento Privativo

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

2011 2012 2013 2014 2015

Eur

o

Anos

Gráfico - Evolução da Receita Cobrada (Líquida)

Dotação OE Receitas Próprias PIDDAC

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Relatório de Atividades 2015 55

Orçamento Privativo de Despesa

Durante o ano de 2015 a despesa paga pelo LNEG, I.P ascendeu a € 15.450.384,65,

representando a “Dotação OE” 61% do total, enquanto as “Receitas Próprias” correspondem a

39%, conforme se pode observar no seguinte quadro:

Em relação ao ano de 2014, constata-se que a mesma registou um decréscimo da ordem de

13%, com incidência em quase todas as fontes de financiamento, com exceção da FF “480-UE –

Outros que registou um acréscimo de 17,1%

Em termos evolutivos a “Dotação OE” apresenta uma variação de -32,8% face ao ano de 2011,

enquanto, que para as “Receitas Próprias”, esta variação é de -11,9%%.

Despesa por Fonte de Financiamento

______________________________________________________________________________________________________________

(Unid.: euro)

2014 % 2015 %Variação

(%)

Orçamento Funcionamento

Dotação OE

311-ESTADO - RG não afetas a projetos cofinanciados 10.215.240,05 57 9.430.634,30 61 -7,7

Receitas Próprias

319 - Transferências de RG entre organismos 444.960,91 3 208.665,36 1 -53,1

359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados entre

organismos97.861,55 1 64.075,05 --- -34,5

480-UE - Outros 1.921.631,83 10 2.250.124,96 15 17,1

510 - Receita Própria do ano 2.836.614,72 16 2.779.267,04 18 -2,0

520 - Transição de saldos 2.260.322,79 13 717.617,94 5 -68,3

Total de Receitas Próprias 7.561.391,80 43 6.019.750,35 39 -20,4

Total do Orçamento de Funcionamento 17.776.631,85 100 15.450.384,65 100 -13,1

Total Orçamento Privativo de Despesa 17.776.631,85 100 15.450.384,65 100

Despesas Pagas

Fonte de Financiamento

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Relatório de Atividades 2015 56

Importa salientar que 70,6% da despesa paga e relativa a “Receitas Próprias” (não considerando a

despesa por “Gastos Gerais” e por “Despesas com o Pessoal LNEG”), está relacionada com projetos cuja

natureza é I&DT, conforme se pode observar no seguinte quadro:

Evolução da Despesa Paga

__________________________________________________________________________________________________________________

(Unid.: euro)

2011 2012 2013 2014 2015Variação

(%)

Dotação OE 14.039.116,17 11.021.799,96 11.890.945,18 10.215.240,05 9.430.634,30 -32,8

Receitas Próprias 6.832.176,01 6.862.656,33 6.903.394,98 7.561.391,80 6.019.750,35 -11,9

PIDDAC 192.974,34 0,00 0,00 0,00 0,00 -100,0

Total Despesa Paga 21.064.266,52 17.884.456,29 18.794.340,16 17.776.631,85 15.450.384,65 -26,7

Anos

Orçamento Privativo

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

2011 2012 2013 2014 2015

Euro

Anos

Gráfico - Evolução da Despesa Paga

Dotação OE Receitas Próprias PIDDAC

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Relatório de Atividades 2015 57

De igual modo se salienta que 37,8% desta despesa está relacionada com projetos aprovados no

âmbito do QREN, com especial incidência para os projetos financiados no âmbito do SAMA e do

PO Alentejo, representando as “Prestações de Serviços realizada com Empresas e Outras

Entidades” 17,8%, conforme se pode observar no seguinte quadro:

__________________________________________________________________________

(Unid.: Euro)

Natureza de ProjetosDespesa

Paga%

IDT / Investigação Científica 1.688.321,71 54,5%

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e Engenharia 499.013,46 16,1%

Assistência Técnica e Tecnológica 608.092,65 19,6%

Outras Actividades de C&T 89.619,95 2,9%

Actividades Internas de Apoio 214.895,12 6,9%

Total Despesa por Natureza de Projetos 3.099.942,89 100%

Observ ações: Não inclui despesas pagas por "Gastos Gerais" e por "Despesas com o Pessoal LNEG"

Orçamento de Funcionamento (Receitas Própria): Despesa por Natureza de Projetos

em 2015

____________________________________________________________________________________________

(Unid.: Euro)

Tipo de Programa Financiador

Receita

Cobrada

(Líquida)

%

Prestação de Serviços realizada com Empresas e Outras Entidades 550.513,75 17,8%

Concurso Público para Financiamento de Projetos Exploratórios e de Investigação

Científica e de Desenvolvimento Tecnológico aberto pela Fundação para a Ciência e a

Tecnologia

354.117,91 11,4%

Concurso Público para a Contratação de Doutorados para o SCTN e Concurso

Investigador FCT aberto pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia156.620,10 5,1%

Outros Programas financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia 16.956,69 0,5%

HORIZONTE 2020 19.111,74 0,6%

Programa Quadro Europeu 274.448,98 8,9%

IEE - Intelligent Energy Europe 63.034,63 2,0%

LIFE + 20.602,49 0,7%

INTERREG - Programa de Cooperação Territorial 10.541,69 0,3%

ENPI CBC Mediterranean Sea Basin Joint Operational Programme 4.690,17 0,2%

QREN 1.172.456,70 37,8%

PROALV - Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida 22.384,68 0,7%

PRODER - Progrma de Desenvolvimento Rural 6.354,35 0,2%

Outros 11.164,90 0,4%

Atividades Internas de Apoio 416.944,11 13,5%

Total Receita (Líquida) Própria por programa Financiador 3.099.942,89 100%

Observ ações: Não inclui despesas pagas por "Gastos Gerais" e por "Despesas com o Pessoal LNEG"

Orçamento de Funcionamento (Receitas Próprias): Despesa por Programa Financiador em 2015

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Relatório de Atividades 2015 58

Síntese

Em resumo pode-se afirmar que durante o ano de 2015, se destacam as seguintes principais

conclusões, que podem ser observadas no seguinte quadro:

Receita versus Despesa por Fonte de Financiamento

________________________________________________________________________________________________________________

(Unid.: euro)

Montante % Montante %

Receitas Cobradas (Líquida)

311-ESTADO - RG não afetas a projetos cofinanciados 10.215.249,00 52,1 9.433.221,00 56,2 -8%

319 - Transferências de RG entre organismos 471.697,74 2,4 220.070,52 1,3 -53%

359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados entre

organismos174.022,52 0,9 77.087,78 0,4 -56%

480-UE - Outros 3.022.934,96 15,4 3.416.779,95 20,4 13%

510 - Receita própria do ano 3.036.584,94 15,5 2.912.786,09 17,4 -4%

520 - Transição de saldos 2.675.079,37 13,7 717.624,60 4,3 -73%

Total Receitas Cobradas (Líquida) 19.595.568,53 100,0 16.777.569,94 100,0 -14%

Despesas Pagas

De dotações do OE 10.215.240,05 57,5 9.430.634,30 61,0 -8%

311 - ESTADO - 01 Despesas com pessoal 10.215.240,05 57,5 9.430.634,30 61,0 -8%

De receitas próprias 7.561.391,80 42,5 6.019.750,35 39,0 -20%

319 - Transferências de RG entre organismos 444.960,91 2,5 208.665,36 1,4 -53%

01 Despesas com pessoal 358.897,47 2,0 128.925,08 0,9 -64%

02, 07 Aquisições de bens e serviços e de capital 48.498,00 0,3 50.358,43 0,3 4%

04, 06 Transferências e outras despesas correntes 37.565,44 0,2 29.381,85 0,2 -22%

359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados entre

organismos97.861,55 0,5 64.075,05 0,4 -35%

01 Despesas com pessoal 33.599,35 0,2 500,32 --- -99%

02, 07 Aquisições de bens e serviços e de capital 12.499,51 --- 1.552,60 --- -88%

04 Transferências correntes 51.762,69 0,3 62.022,13 0,4 20%

480-UE - Outros 1.921.631,83 10,8 2.250.124,96 14,6 17%

01 Despesas com pessoal 71.640,38 0,4 70.254,86 0,5 -2%

02, 07 Aquisições de bens e serviços e de capital 1.245.049,30 7,0 1.729.405,68 11,2 39%

04, 06 Transferências e outras despesas correntes 604.942,15 3,4 450.464,42 2,9 -26%

510 - Receita Própria do ano 2.836.614,72 16,0 2.779.267,04 18,0 -2%

01 Despesas com pessoal 224.590,46 1,3 664.628,08 4,3 196%

02, 07 Aquisições de bens e serviços e de capital 2.126.941,27 12,0 1.772.685,86 11,5 -17%

04, 06 Transferências e outras despesas correntes 485.028,49 2,7 341.943,10 2,2 -30%

03 Outras 54,50 --- 10,00 --- -82%

520 - Transição de saldos 2.260.322,79 12,7 717.617,94 4,6 -68%

01 Despesas com pessoal 2.123.494,95 11,9 717.617,94 4,6 -66%

02 Aquisições de bens e serviços 82.380,01 0,5 0,00 --- -100%

04 Transferências correntes 54.447,83 0,3 0,00 --- -100%

Total Despesas Pagas 17.776.631,85 100,0 15.450.384,65 100,0 -13%

Saldo para a gerência seguinte 1.818.936,68 1.327.185,29

Total 19.595.568,53 16.777.569,94

Variação

(%)Designação

2014 2015

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Relatório de Atividades 2015 59

As dotações do OE são a principal fonte de financiamento que assegura as despesas

correntes com pessoal, sendo que, em 2015, houve necessidade de recorrer, de forma

equitativa, aos saldos de “RP transitados” e às “Receitas Próprias do Ano” para prover a

uma parte das mesmas;

A receita proveniente da UE (FF 480) constitui a fonte de financiamento seguinte, por

ordem de importância, apresentando um crescimento da ordem de 13% em 2015;

Por seu turno, além das despesas com o pessoal, que foram o principal agregado da

despesa, as aquisições de bens e serviços e de bens de capital representam cerca de 23%

da despesa, maioritariamente financiadas, de forma equitativa, por “Receitas Próprias do

Ano” e por receitas provenientes da UE (FF 480), com destaque para os projetos QREN

(CEGMA e LNEG 2.0).

3.3. RECURSOS MATERIAIS

As instalações do LNEG situam-se em cinco centros principais: Campus de Alfragide, Campus do

Lumiar, Campus de S. Mamede de Infesta, Museu Geológico de Lisboa e Centro de Estudos

Geológicos e Mineiros de Beja, onde se desenvolvem as diversas valências nas áreas da Energia

e Geologia.

Nos citados Campi existem, ainda, capacidades laboratoriais especializadas, que possibilitam

uma maior integração e cooperação interunidades e, em resultado, melhorias significativas da

capacidade operacional da área técnico--científica.

O LNEG dispõe de uma rede de Laboratórios acreditados pelo Instituto Português de Acreditação,

os quais actuam em conformidade com a Norma NP EN ISO 17025:

a Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral, com actividade na mineralogia e caracterização

química e tecnológica de materiais geológicos, microanálise e análise vestigiária de novos

materiais, assim como no processamento de minérios;

o Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente, que centra a sua actividade em metodologias

de ensaios analíticos em biocombustíveis e combustíveis sólidos e líquidos;

o Laboratório de Energia Solar, que se focaliza na realização de ensaios a Colectores e

Sistemas Solares Térmicos;

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Relatório de Atividades 2015 60

o Laboratório de Materiais e Revestimentos, o qual constitui um centro especializado nos

domínios da caracterização, da corrosão/degradação e da protecção anticorrosiva de

materiais.

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Relatório de Atividades 2015 61

04 – AUTOAVALIAÇÃO

A autoavaliação de desempenho do LNEG, I. P. assenta num Quadro de Avaliação e

Responsabilização (QUAR) integrado no Ciclo de Gestão, que integra 3 objetivos estratégicos

plurianuais (OE) determinados pelo Conselho Diretivo:

OE1 - Promover investigação científica e desenvolvimento tecnológico

OE2 - Reforçar parcerias nacionais e internacionais

OE3 - Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem-estar das pessoas

Em consonância com os objetivos estratégicos enunciados foram definidos os seguintes objetivos

operacionais de acordo com três parâmetros: eficácia, eficiência e qualidade.

Eficácia

OOP1. Contribuir para o desenvolvimento e otimização dos recursos em energia e geologia

OOP2. Aumentar a eficácia do contributo para as políticas públicas

Eficiência

OOP3. Aumentar a visibilidade dos resultados e transferir conhecimento

OOP4. Aumentar a cobertura dos custos pelas receitas próprias do LNEG

Qualidade

OOP5. Contribuir para o bem-estar dos colaboradores

OOP6. Melhorar a satisfação dos clientes

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Relatório de Atividades 2015 62

QUADRO - QUAR COM OS RESULTADOS DA ATIVIDADE DO LNEG EM 2015

Data: 2016.04.07

Versão: Anual

ANO: 2015

Meta Grau de

concretização

100%

100%

100%

PESO: 30%

Realizado

2013

Realizado

2014

Meta

2015Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind1 N.º de projetos cofinanciados 76 84 67 7 84 50% Dezembro 70 100% Atingiu 0%

Ind2 N.º de representações nacionais e internacionais a) 81 118 118 10 147 50% Dezembro 112 100% Atingiu 0%

100%

Realizado

2013

Realizado

2014

Meta

2015Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind3 Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT) 96 88 102 10 125 50% Dezembro 111 100% Atingiu 0%

Ind4 N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos 332 375 320 20 400 50% Dezembro 338 100% Atingiu 0%

100%

PESO: 50%

Realizado

2013

Realizado

2014

Meta

2015Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind5N.º de artigos publicados em revistas científicas com

arbitragem116 115 125 13 156 30% Dezembro 115 100% Atingiu 0%

Ind6 N.º de patentes no portefólio e pedidos provisórios 49 44 54 5 68 30% Dezembro 55 100% Atingiu 0%

Ind7 N.º total de objetos no repositório técnico e científico 1579 2068 2400 220 3000 40% Dezembro 2319 100% Atingiu 0%

100%

Realizado

2013

Realizado

2014

Meta

2015Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind8Percentagem de financiamento relativamente ao total de

despesas47% 52% 39% 4% 50% 100% Dezembro 48% 120% Superou 20%

120%

PESO: 20%

Realizado

2013

Realizado

2014

Meta

2015Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind9 Grau de satisfação dos clientes internos 2,44 2,8 2,5 0,2 3,38 50% Dezembro 2,8 109% Superou 9%

Ind10Percentagem de trabalhadores abrangidos por ações de

formação21% 34,3% 20% 2% 29% 50% Dezembro 33,2% 137% Superou 37%

123%

Realizado

2013

Realizado

2014

Meta

2015Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio

Ind11Nº de iniciativas propostas para a melhoria dos processos

de gestão17 n.d. 12 2 17 20% Dezembro 13 100% Atingiu 0%

Ind12 Grau de satisfação dos clientes externos 4,5 4,5 3,75 0,05 4,75 40% Dezembro 4 106% Superou 6%

Ind13Percentagem de medidas implementadas do Manual da

Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC70% 80% 90% 2% 95% 40% Dezembro 100% 150% Superou 50%

123%

Peso:

OOP4: AUMENTAR A COBERTURA DOS CUSTOS PELAS RECEITAS PRÓPRIAS DO LNEG

OOP5: CONTRIBUIR PARA O BEM-ESTAR DOS COLABORADORES

OOP6: MELHORAR A SATISFAÇÃO DOS CLIENTESPeso: 60%

Indicadores

Taxa de Realização do OOP6

OE1: Promover Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico

OE2: Reforçar Parcerias Nacionais e Internacionais

EFICÁCIA

Taxa de Realização do OOP1

Indicadores

50%

Peso:

Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia

Designação do Serviço|Organismo:

Missão:

Peso:

Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I. P.

O LNEG, I. P., é o laboratório do Estado que tem por missão impulsionar e realizar ações de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas às empresas, nos

domínios da energia e geologia.

Objetivos Estratégicos (OE):

Objetivos Operacionais (OOP)

OE3: Garantir as Boas Práticas de Gestão para a Eficiência Global e Bem-Estar das Pessoas

50%

OOP1: CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO E OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS EM ENERGIA E GEOLOGIA

Taxa de Realização do OOP2

60%

Taxa de Realização do OOP3

Taxa de Realização do OOP4

Taxa de Realização do OOP5

QUALIDADE

40%Peso:

40%

Indicadores

Indicadores

Peso:

EFICIÊNCIA

OOP3: AUMENTAR A VISIBILIDADE DOS RESULTADOS E TRANSFERIR CONHECIMENTO

OOP2: AUMENTAR A EFICÁCIA DO CONTRIBUTO PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS

Indicadores

Indicadores

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Relatório de Atividades 2015 63

OB1 OB2 OB3 OB4 OB5 OB6

X X

X X

X X

Eficácia 30% 50% 20%

100,00% 108% 123%

PONTUAÇÃO DESVIO

20 60 60 0

16 112 112 0

Investgadores 14 1512 1386 -126

12 864 744 -120

8 576 568 -8

5 110 100 -10

3.234 2.970 -264

PLANEADO (€) EXECUTADO DESVIO

15.666.815,00 € 15.450.384,65 € - 216.430,35 €

9.764.221,00 € 11.012.560,58 € 1.248.339,58 €

4.433.397,00 € 3.554.002,57 € - 879.394,43 €

1.469.197,00 € 883.821,50 € - 585.375,50 €

15.666.815,00 € 15.450.384,65 € - 216.430,35 €

Pontuação

Planeada

Despesas c/Pessoal

Aquisições de Bens e Serviços

Ind 1: FORGest- Módulo de Business Intell igence

Ind 10: Plano de Atividades + ForGest - Módulo de Business Intell igence

INDICADORES|FONTES DE VERIFICAÇÃO

Outras despesas correntes

Ind 6: Plano de Atividades + ForGest - Módulo de Business Intell igence

Assistente Técnico - (inclui Coordenadores Técnicos e Técnicos de Informática)

Total

Ind 7: Plano de Atividades + Repositório LNEG + ForGest - Módulo de Business Intell igence

Ind 8: Plano de Atividades + FORGest - Módulo de Business Intell igence

Ind 9: Resultados da sondagem (interna) + Plano de Atividades + ForGest - Módulo de Business Intell igence

Ind 2: Plano de Atividades + FORGest - Módulo de Business Intell igence

Orçamento de Investimento (OI)

109%

(objetivos/indicadores)

RECURSOS HUMANOS

Eficiência Qualidade

Orçamento de Funcionamento (OF)

Total (OF+OI+OV)

Outros Valores (OV)

Ind 11: Relatório de Atividades + Intranet

Ind 12: Rede dos Laboratórios Acreditados no LNEG + Plano de Atividades + ForGest - Módulo de Business Intell igence

Ind 13: Registos anexos ao Manual da Qualidade + ForGest - Módulo de Business Intell igence

Ind 5: Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades + LNEGBASE + ForGest - Módulo de Business Intell igence

Ind 3: ForGest - Módulo de Business Intell igence

Ind 4: Plano de Atividades + Arquivo dos Órgãos de Gestão + ForGest - Módulo de Business Intell igence

Insuficiente

Pontuação

Realizada

Técnico Superior - (inclui Especialistas de Informática)

Objetivo Estratégico 2

Objetivo Estratégico 3

Bom

RELAÇÃO entre OBJETIVOS ESTRATÉGICOS e OBJETIVOS OPERACIONAIS

REGRA: Para este efeito, são considerados objetivos mais relevantes aqueles que, somando os pesos por ordem decrescente de contribuição para a avaliação final, perfaçam uma percentagem superior a 50%, resultante do apuramento de, pelo

menos, metade dos objetivos. 01; 03; 06

Objetivo Estratégico 1

Satisfatório

(caracterização dos objetivos/indicadores, por exemplo fórmulas de cálculo dos indicadores, etc..)

a) Em 2013 o Ind não incluia as representações nacionais

Ind.1 Soma do nº de projetos cofinanciados novos ainda não contratualizados e previstos para iniciar em 2015 e do nº de projetos cofinanciados que transitam para 2015

Ind.2 Soma do nº de novas representações e do nº de representações que se mantêm em 2015, assegurando que não há repetições da mesma entre os representantes de outras unidades

Ind.3 Nº de Contratos ATT novos previstos para 2015

Ind.4 Nº total previsto para 2015 de Pareceres técnicos de todo o tipo e Relatórios técnicos e científicos emitidos pelas Unidades de Investigação, no âmbito da prossecução da missão do LNEG, incluindo os efetuados ao Estado e a Comissões

Técnicas de Normalização

Ind.5 Número previsto de artigos a publicar em 2015 com autoria de elementos da Unidade. Excluídas as que não tiverem arbitragem por pares e incluídas as nacionais

Ind. 6 Soma do N.º de pedidos de patentes planeados para apresentar no ano de 2015 e do Nº de patentes no portefólio e pedidos provisórios que transitam para 2015. Considera-se não só os pedidos provisórios novos como os que podem

converter-se em definitivos no portefólio já iniciado.

Ind.7 Nº acumulado

Ind.8 Total da receita menos a FF 311 / despesa total

Ind.9 Estimativa com base no Plano de Melhoria face aos Resultados da sondagem (interna)

Ind.10 Estimativa com base no Plano de Formação para 2015

Ind.11 Nº de propostas para melhoria de processos de gestão. Iniciativas implementáveis apenas após autorização pelo CD

Ind.12 Previsão do Grau de satisfação para o ano de 2015.

Ind. 13 Previsão da % de medidas identificadas como necessárias para o ano de 2015 a implementar do Manual da Qualidade

DESIGNAÇÃO

AVALIAÇÃO FINAL DO SERVIÇO/ORGANISMO

OBJETIVOS MAIS RELEVANTES

NOTAS EXPLICATIVAS

JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS

Dirigentes - Direção Superior

Dirigentes - Direção intermédia

RECURSOS FINANCEIROS

Assistente Operacional - (inclui Encarregados Operacionais)

DESIGNAÇÃO

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Relatório de Atividades 2015 64

4.1. ANÁLISE QUANTITATIVA E QUALITATIVA DOS RESULTADOS ALCANÇADOS

E DOS DESVIOS VERIFICADOS DE ACORDO COM O QUAR

A avaliação do desempenho do LNEG, I. P. realiza-se com base nos seguintes parâmetros:

Objetivos de eficácia, entendida como medida em que o LNEG atingiu em 2015 os seus

objetivos e obteve ou ultrapassou os resultados esperados;

Objetivos de eficiência, traduzindo a relação entre os bens produzidos e serviços prestados

pelo LNEG e os recursos utilizados;

Objetivos de qualidade, traduzida como o conjunto de propriedades e características de

bens ou serviços, que conferiram aptidão ao LNEG para satisfazer necessidades explícitas

ou implícitas dos utilizadores.

Aquando da avaliação semestral de 2015 foi apresentado um pedido de alteração ao QUAR de

modo a tornar mais ambiciosa a métrica do indicador 7 - N.º total de objetos no repositório técnico

e científico. A proposta teve em consideração o maior volume verificado no final do semestre de

objetos disponibilizados no repositório técnico e científico, com especial incidência em artigos

publicados em revistas internacionais, resumos de livros de atas decorrentes da participação em

conferências e, ainda, em comunicações apresentadas em encontros científicos nacionais e

internacionais.

A alteração proposta encontra-se resumida no quadro seguinte:

QUADRO - FUNDAMENTAÇÃO DAS ALTERAÇÕES AO QUAR

PEDIDO DE ALTERAÇÃO

Objetivo Indicador Justificação apresentada pelo Organismo

OOP3. (OE1) – Aumentar a visibilidade dos resultados e transferir conhecimento

Ind 7. N.º total de objetos no repositório técnico e científico

Meta: 2150 Tolerância: 200 VC: 2688

O resultado alcançado no 1º semestre refletiu a reorientação proporcionada pelo enquadramento no MAOTE – Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, que possibilitou uma maior interação nas áreas de intervenção do LNEG, nomeadamente das energias renováveis e recursos geológicos – recursos minerais.

Os parâmetros de medição passaram a ser: Meta: 2400; Tolerância: 220; VC: 3000

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Relatório de Atividades 2015 65

Uma vez implementada a meta e valor crítico revistos, o LNEG teve um desempenho muito

positivo no que respeita aos três parâmetros considerados, com um grau de cumprimento de

109%, tendo superado as taxas de realização previstas, com especial destaque ao nível da

qualidade.

QUADRO - RESULTADOS DOS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO QUAR DO LNEG EM 2015

Parâmetros AVALIAÇÃO

FINAL Eficácia Eficiência Qualidade

100% 108% 123% 109%

De seguida apresenta-se a análise de resultados e desvios verificados relativamente a cada

objetivo definido no QUAR.

OBJETIVO O1 – CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO E OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS EM ENERGIA E

GEOLOGIA Eficácia Ponderação 30%

O1. (OE2) Peso 50%

INDICADORES 2013 2014 META 2015 Tolerância Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 1. N.º de projetos

cofinanciados

76 84 67 7 84 50% 52 70 100% Atingiu

Ind 2. N.º de representações

nacionais e internacionais

81 118 118 10 147 50% 31 112 100% Atingiu

O indicador 1 compreende os projetos nacionais e internacionais cofinanciados e no âmbito da

missão e reflete o bom desempenho da instituição na constante procura de fontes de

financiamento que possibilitem o desenvolvimento da atividade de I&D.

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Relatório de Atividades 2015 66

Os resultados alcançados para nos indicadores 1 e 2 refletem o papel desempenhado pelo LNEG

como parceiro de excelência, quer em projetos de I&D, quer na cooperação nacional e

internacional.

OBJETIVO O2 – AUMENTAR A EFICÁCIA DO CONTRIBUTO PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS

Eficácia Ponderação 30%

O2. (OE2) Peso 50%

INDICADORES 2013 2014 META 2015 Tolerância Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 3. Nº de contratos de

assistência técnica e

tecnológica (ATT)

96 88 102 10 125 50% 50 111 100% Atingiu

Ind 4. N.º de pareceres e

relatórios técnicos e científicos

332 375 320 20 400 50% 201 338 100% Atingiu

O indicador 3 inclui, como assistência técnica e tecnológica, as atividades tipificadas como Outras

Atividades Científicas e Tecnológicas, os contratos de Investigação e Desenvolvimento

Tecnológico e os de Investigação Científica. O resultado obtido mostra o equilíbrio da oferta e

procura das competências do LNEG face ao mercado.

No indicador 4 estão contemplados os pareceres e relatórios técnico-científicos prestados ao

Estado e comissões técnicas de normalização no âmbito da sua atividade de missão. Conclui-se

que o LNEG tem uma carteira de clientes estável, que necessitam do apoio dos seus

especialistas para a concretização de ações, seja ao nível de planos diretores municipais e de

ordenamento do território, seja no mercado de investimentos setoriais.

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Relatório de Atividades 2015 67

OBJETIVO O3 – AUMENTAR A VISIBILIDADE DOS RESULTADOS E TRANSFERIR CONHECIMENTO

Eficiência Ponderação 50%

O3. (OE1) Peso 60%

INDICADORES 2013 2014 META 2015 Tolerância Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 5. N.º de artigos

publicados em revistas

científicas com arbitragem

116 115 125 13 156 30% 39 115 100% Atingiu

Ind 6. N.º de patentes no

portfólio e pedidos provisórios

49 44 54 5 68 30% 44 55 100% Atingiu

Ind 7. N.º total de objetos no

repositório técnico e científico

1579 2068 2400 220 3000 40% 2282 2319 100% Atingiu

Em termos de divulgação dos resultados da atividade de investigação científica e tecnológica

verifica-se que, apesar da redução de recursos humanos, o número de objetos no repositório

técnico e científico aumentou (indicador 7) e o número de artigos publicados em revistas

científicas com arbitragem (indicador 5) se mantém, o que evidencia o bom desempenho da

instituição em matéria de produção de conhecimento. Constata-se, ainda, um aumento gradual do

número de citações, traduzindo o impacto dos trabalhos publicados junto da comunidade

científica (evolução do índice H de 39 em 2014 para 43 em 2015 - vidé pág. 38).

No que respeita ao indicador 6, registou-se um aumento do número de patentes e pedidos

provisórios de patente, refletindo a produção de conhecimento de base tecnológica utilizável e de

potencial valor económico.

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Relatório de Atividades 2015 68

OBJETIVO O4 – AUMENTAR A COBERTURA DOS CUSTOS PELAS RECEITAS PRÓPRIAS DO LNEG

Eficiência Ponderação 50%

O4. (OE2) Peso 40%

INDICADORES 2013 2014 META

2015 Tolerância

Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 8. % de financiamento

relativamente ao total de

despesas

47% 52% 39% 4% 50% 100% 28% 48% 120% Superou

O rácio do financiamento externo relativamente ao total de despesas diminuiu ligeiramente face a

2014, mas ultrapassou a meta prevista para 2015, em resultado do esforço institucional que tem

vindo a ser desenvolvido na procura de financiamento para a sua atividade, evidenciado pelo

significativo número de candidaturas submetidas para projetos cofinanciados de I&D e de

atividades de ATT programada.

OBJETIVO O5 – CONTRIBUIR PARA O BEM-ESTAR DOS COLABORADORES

Qualidade Ponderação 20%

O5. (OE3) Peso 40%

INDICADORES 2013 2014 META

2015 Tolerância

Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 9. Grau de satisfação

dos clientes internos

2,44 2,8 2,5 0,20 3,38 50% n.d. 2,8 109% Superou

Ind 10. % de trabalhadores

abrangidos por ações de

formação

21% 34,3% 20% 2% 29% 50% 20% 33,2% 137% Superou

O desvio positivo (9%) verificado no indicador 9 reflete o esforço interno realizado para uma

cultura organizacional mais interativa e responsável, que mereceu o reconhecimento por parte da

Comissão Europeia com a atribuição do logo de excelência HRS4R de recursos humanos para a

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Relatório de Atividades 2015 69

investigação e traduz as boas práticas de gestão que têm vindo a ser implementadas para a

melhoria de competências, condições de trabalho e bem-estar das pessoas.

Relativamente ao indicador 10 verificou-se que a meta prevista para a formação foi mais uma vez

superada. Tal deveu-se à plataforma de colaboração, desenvolvida pela primeira vez entre o

LNEG e o IEFP, que permitiu a realização de ações de formação em determinadas áreas (Inglês,

Informática e SST), sem custos e desenvolvidas nas instalações deste organismo. Estas

formações, organizadas à medida, permitiram formar um número mais abrangente de

trabalhadores do que se previu inicialmente.

OBJETIVO O6 – MELHORAR A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

Qualidade Ponderação 20%

O6. (OE3) Peso 60%

INDICADORES 2013 2014 META

2015 Tolerância

Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 11. Nº. de iniciativas

propostas para a melhoria

dos processos de gestão

17 n.d. 12 2 17 20% 4 13 100% Atingiu

Ind 12. Grau de satisfação

dos clientes externos

4,5 4,5 3,75 0,05 4,75 40% n.d. 4 106% Superou

Ind 13. % de medidas

implementadas do Manual

da Qualidade comum aos

laboratórios acreditados pelo

IPAC

70% 80% 90% 2% 95% 40% 80% 100% 150% Superou

O esforço institucional para melhorar a satisfação dos clientes é o pilar do garante das boas

práticas de gestão para a eficiência global e bem-estar das pessoas. A avaliação do grau de

satisfação dos clientes externos segue um procedimento definido no Sistema de Gestão da

Qualidade dos Laboratórios Acreditados. Os clientes são contactados por carta e as respostas

são seriadas numa escala de 1 a 5 (negativo a excelente), produzindo uma média de 4. A

superação deste indicador (6%) traduz o esforço de alguns laboratórios em acreditarem mais

ensaios.

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Relatório de Atividades 2015 70

Quanto ao indicador 13, a meta fundamental a atingir é a manutenção da Acreditação de Ensaios

praticados na rede de laboratórios acreditados do LNEG, através do cumprimento dos requisitos

da Norma NP EN ISO 17025, com o respetivo reconhecimento externo. Para esse efeito os

laboratórios definem anualmente um conjunto de objetivos da Qualidade que, alinhados com os

objetivos estratégicos e operacionais do LNEG, visam responder a requisitos fundamentais da

Norma, objetivo esse integralmente atingido em 2015. A superação (50%) deve-se a medidas

implementadas que se destinaram a realizar auditorias dos 3 laboratórios em simultâneo, em

rede.

4.2. APRECIAÇÃO, POR PARTE DOS UTILIZADORES, DA QUANTIDADE E QUALI-DADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS

4.2.1. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

Os Laboratórios acreditados têm vindo a alcançar resultados na satisfação dos clientes que

refletem a focalização, cada vez mais estruturada numa carteira de serviços seletiva e com

garantia de resposta Eficaz e Eficiente, obedecendo aos critérios de Qualidade da mais alta

exigência do mercado de clientes.

4.2.2. MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Foi continuada a implementação do Programa de Modernização Administrativa do LNEG em 3

eixos de intervenção, em plena coerência com a Visão do LNEG.

Eixo 1: Gestão do Conhecimento: Agregar para Disseminar

Eixo 2: Mais Inovação e Competividade

Eixo 3: Gestão estratégica de Recursos Humanos de Investigação

Desenvolvimentos no Eixo 1: Gestão do Conhecimento - Agregar para Disseminar

A Operação QREN-SAMA Nº 7985 - EnerGeo teve como objetivo o desenvolvimento e

implementação de uma plataforma tecnológica inovadora que permita disponibilizar serviços com

recurso a tecnologias multi-canal para atendimento e comunicação, visando reduzir os custos de

contexto para cidadãos e empresas.

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Relatório de Atividades 2015 71

A plataforma - ener&geo oferece, de forma integrada, serviços públicos com vista à promoção do

desenvolvimento económico, mas também da participação pública e do exercício da cidadania,

nomeadamente em relação às políticas públicas na área da Energia e da Geologia.

No ano de 2015 foram introduzidos conteúdos formativos e informativos na plataforma,

nomeadamente sob a forma de Web-TV e documentação.

Esta operação foi finalizada no final de fevereiro de 2015 e encontra-se formalmente encerrada

desde fevereiro de 2016 por informação do QREN-SAMA, após auditoria da AMA.

Está a ser organizada a Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia, encontrando-

se em fase de discussão o modelo de gestão a adotar. Pretende-se que a rede se alargue

estabelecendo uma ligação entre as entidades cuja atividade se enquadre nas áreas a que se

dedica a plataforma.

Desenvolvimentos no Eixo 2: Mais Inovação e Competitividade

Quatro atividades avançaram significativamente em termos de resultados no âmbito da Operação

QREN-SAMA Nº 16963 – LNEG 2.0 que foi finalizada no final de agosto de 2015 e está

formalmente encerrada desde fevereiro de 2016, por informação do QREN-SAMA, após auditoria

da AMA.

Planeamento estratégico da atividade – projeto de estratégia e inovação organizacional

No ano de 2015 foi continuado o projeto de inovação organizacional para clarificar e comunicar a

estratégia e garantir uma visão única e partilhada da organização.

Após a clarificação da estratégia em termos de objetivos de médio e curto prazo e do 1º nível da

arquitetura organizacional e competências organizacionais sistémicas, foram desenvolvidos os

níveis inferiores da referida arquitetura.

Um outro eixo de trabalho centrou-se no desenvolvimento do plano estratégico dos sistemas de

informação, no que respeita à componente da estratégia aplicacional.

Foram identificados e caracterizados os vários sistemas de informação, definidas as vantagens

estratégicas potenciais na utilização dos sistemas de informação e as novas necessidades. A

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Relatório de Atividades 2015 72

partir daí foi delineada a estratégia aplicacional e traçadas as orientações para a gestão dos

sistemas de informação, em termos da sua governação.

Certificação NP 4457:2007 do Sistema de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e

Inovação (IDI)

A concessão da certificação de conformidade com os requisitos da Norma 4457:2007 ao LNEG

pelas suas atividades de investigação científica, desenvolvimento técnico e tecnológico e

inovação nos domínios da energia e geologia, no ano de 2014, tornou evidente que a evolução da

gestão científica passa por um esforço adicional de uniformização de abordagens e

procedimentos nas diferentes áreas disciplinares e institucionais assim como um encontro de

objetivos claros representados por indicadores representativos dos resultados atingidos em cada

período em análise.

Foi elaborado um Plano de acompanhamento da auditoria – Ciclo 2015-2017, no qual foram

compiladas criticamente as observações das equipas auditoras, vai ser desenvolvido até ao final

de 2017, através de planos anuais (Programas Anuais da Qualidade).

Inserido no Plano de acompanhamento da auditoria – Ciclo 2015-2017, o Programa Anual da

Qualidade 2015 (PAQ_2015) estabeleceu um conjunto de atividades que foram desenvolvidas

para os requisitos normativos 4.3.2 (Gestão das Ideias e avaliação das oportunidades), 4.3.3.

(Planeamento de Projetos de IDI) e 4.5.1 (Avaliação dos resultados), 4.4.2 (Competência,

formação e sensibilização) e 4.4.4 Documentação. Para além disso, foram implementadas

iniciativas de melhoria para os requisitos normativos 4.2.1 (Política de IDI) e 4.5.1 (Avaliação de

resultados) e para o requisito 4.4.1-a) (Atividades de gestão da IDI-Gestão da Propriedade

Intelectual).

Para confirmar que o Sistema de Gestão de IDI do LNEG cumpre todos os requisitos da Norma

NP 4457:2007, está efetivamente implementado e mantido e é eficaz, no cumprimento dos

objetivos e na realização da política da organização, numa perspetiva de melhoria contínua, foram

realizadas uma auditoria interna em novembro e a 1ª auditoria de acompanhamento em 2015 em

dezembro.

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Relatório de Atividades 2015 73

O relatório da 1ª auditoria de acompanhamento, efetuada pela empresa SGS, revelou uma

adequada implementação, manutenção e melhoria contínua do Sistema de Gestão de IDI do

LNEG.

Certificação ISO 9001:2008 do Sistema de Gestão da Qualidade para as atividades de

transferência de conhecimento.

Na sequência da concessão de certificação nacional e internacional do Sistema de Gestão da

Qualidade (SGQ) do LNEG ISO 9001:2008 para as atividades de transferência de conhecimento

em Energia e Geologia, foi desenvolvida atividade, no ano de 2015, que teve como objetivo a

manutenção e a melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade.

Durante o ciclo da gestão anual foi elaborado o Programa Anual da Qualidade para 2015

(PAQ_2015) e a gestão das melhorias englobou a análise e abertura de 47 ações de melhoria

(AM), o encerramento de 17 AM e a avaliação de 10 AM. Foram também criados, atualizados e

publicitados internamente 22 processos e procedimentos do SGQ.

Com o objetivo de comprovar a conformidade do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) com os

requisitos da norma de referência NP 9001:2008 foi realizada uma auditoria interna. A 1ª auditoria

de acompanhamento (AS1), efetuada pela empresa LUSAENOR em novembro, concluiu da

conformidade do SGQ e recomendou a manutenção da certificação para o Sistema de Gestão da

Qualidade do LNEG.

Digitalização do Arquivo Existente para Disponibilizar ao Mercado

Foi realizada a digitalização, com reconhecimento ótico de carateres, de mais de 1.000.000 de

imagens referentes a mais de 30.000 relatórios do acervo do Arquivo Técnico do LNEG,

constituído por documentação técnica única, com dados maioritariamente irrepetíveis sobre o

Território Nacional e PALOP. A informação deste acervo contempla entre outros: relatórios

técnicos, boletins de análises de amostragens geológicas e de prospeção de recursos minerais,

cartas, mapas, etc.

Para armazenar, gerir e disponibilizar as imagens digitalizadas foi também desenhada,

implementada e carregada uma infraestrutura assente no SGBD SQL Server e no SIG ArcGis,

que conta com uma ferramenta de auxilio ao carregamento da metainformação e

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Relatório de Atividades 2015 74

georreferenciação de cada relatório (BackOffice da Tecnibase - BD da Documentação Técnica

não Publicada do LNEG).

Desenvolvimentos no Eixo 3: Gestão estratégica de Recursos Humanos de Investigação

Na sequência da criação das condições e capacidade para merecer a atribuição pela Comissão

Europeia do Logotipo de Excelência HRS4R-Human Resources Strategy for Researchers, o

LNEG assumiu o compromisso de intervenção no seu seio para a dinamização e implementação

do Plano de Ação da Carta Europeia do Investigador e do Código de Conduta para o

Recrutamento de Investigadores (C&C) e de dinamizar outras entidades nacionais para a

obtenção do logótipo de excelência.

O LNEG, única instituição portuguesa premiada com o "Reconhecimento HRS4R" até à data,

esteve representado na cerimónia, promovida pela Comissão Europeia, de celebração do 10º

aniversário da "Carta Europeia do Investigador e Código de Conduta para o Recrutamento de

Investigadores".

Foi comemorado no LNEG o 2.º aniversário da implementação dos princípios da Carta & Código

tendo sido feita referência ao percurso já realizado e ao muito que ainda tem que ser feito para

criar condições para cativar os investigadores.

Foram realizadas ações de disseminação da Carta e Código e acompanhada a iniciativa

EURAXESS BUS que, no Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras, apresentou uma série de

possibilidades de financiamento e oportunidades de emprego em atividades de investigação

visando apoiar os investigadores que pretendam desenvolver ou prosseguir a carreira de

investigação na Europa.

No âmbito da iniciativa Showcasing de Boas Práticas de Valorização das Pessoas, promovida

pelo INA com o objetivo de conferir visibilidade pública aos exemplos de práticas que incentivem a

melhoria das relações interpessoais em contexto profissional, o LNEG participou através da

apresentação da Boa Prática HR Excellence in Research, a qual foi selecionada e surgiu na

brochura do Showcasing.

Pelo facto de ser uma Instituição que detém o Logo de excelência, o LNEG colaborou, como

parceiro, numa candidatura a um projeto europeu, para obtenção de financiamento, intitulado

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Relatório de Atividades 2015 75

Action to Advance and Promote Responsible Research and Innovation (RRI) in Research

Organizations (RRI for Action) mas a candidatura não foi financiada.

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Relatório de Atividades 2015 76

4.3. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO

O sistema de controlo interno reveste-se de grande importância na organização interna das

atividades e na relação do LNEG com o exterior e caracteriza-se pelos seguintes aspetos:

1 – Ambiente de controlo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

1.1 Estão claramente definidas as

especificações técnicas do sistema

de controlo?

X

Foi desenvolvida e implementada uma arquitetura

organizacional, top down, com base na modelação de

competências organizacionais (CO) (macroprocessos/

/sistemas), definidas no modelo de 1º nível atual. Foram

implementados requisitos da ISO NP EN 9001 e da ISO

NP EN 9004 em todo o LNEG e obtida a certificação no

âmbito das atividades de:

a) conservação, registo, classificação e exposição de

exemplares geológicos ao público; suporte e apoios

aos estudos superiores geológicos, nomeadamente no

acompanhamento de doutorandos e pós-doutorandos;

edição e publicação de revistas científicas -

“comunicações geológicas” e “memórias geológicas”,

com reconhecimento da comunidade científica

nacional e internacional; e

b) disponibilização do acervo científico a nível nacional,

europeu e mundial e de bases de dados internacionais

de investigação científica nos domínios da energia e

geologia, que se realizam na Biblioteca e no Museu

Geológico.

Nas Unidades de IDT do LNEG foram definidos

procedimentos de gestão da IDI, de acordo com a

NP 4457 e obtida a certificação no âmbito das atividades

de investigação científica, desenvolvimento técnico e

tecnológico e inovação nos domínios da Energia e

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Relatório de Atividades 2015 77

1 – Ambiente de controlo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

Geologia.

O LBA, o LES e a UCTM são Laboratórios Acreditados

segundo o referencial (ISO/IEC 17025). O LMR dispõe de

um Sistema de Gestão da Qualidade implementado

visando a curto prazo a sua Acreditação. Nestas Unidades

estão claramente definidas as especificações técnicas do

SCI.

1.2 É efetuada internamente uma

verificação efetiva sobre a le-

galidade, regularidade e boa

gestão?

X

Em todos os processos são verificados os formalismos

legais e o seu cumprimento, estando a ser criados em

algumas áreas mecanismos de verificação. Nos casos da

Despesa e Receita essa verificação é assegurada pelo

Gabinete Jurídico e da Contratação, que faz o seguimento

dos processos numa Base de Dados - Forgest - onde toda

a atividade tem de ser registada e gerida.

1.3 Os elementos da equipa de

controlo e auditoria possuem a

habilitação necessária para o

exercício da função?

X Não existe na estrutura organizacional do LNEG uma

Unidade com estas competências. Contudo foi criada uma

bolsa de Auditores internos, no âmbito das NP.

1.4 Estão claramente definidos

valores éticos e de integridade

que regem o serviço?

X

Foi aprovado o Código de Ética e de Conduta do LNEG e

está em funcionamento a Comissão de Ética.

O LNEG é o único Instituto Público português que aderiu

aos Princípios da Carta Europeia do Investigador e Código

de Conduta para o Recrutamento de Investigadores e

mediante avaliação do Plano de Ação para 4 anos, obteve

em maio de 2013 o Logotipo de Excelência “HRS4R” por

parte da Comissão Europeia - European Commission, DG

Research & Innovation-B2 ERA Policy and Reform.

1.5 Existe uma política de

formação do pessoal que ga-

X Existe uma política de formação assente nas

necessidades decorrentes das funções e atividades

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Relatório de Atividades 2015 78

1 – Ambiente de controlo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

ranta a adequação do mesmo

às funções e complexidade das

tarefas?

desenvolvidas e certificada no âmbito da Norma ISO 9001.

1.6 Estão claramente definidos e

estabelecidos contactos regu-

lares entre a direção e os

dirigentes das unidades

orgânicas?

X São realizadas reuniões de Interlocutores com o Conselho

Diretivo (CD) e de cada um dos membros do CD com as

Unidades que superintendem.

1.7 O serviço foi objeto de ações

de auditoria e controlo externo? X

O LNEG foi em 2015 objeto de auditoria da Inspeção-

Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do

Ordenamento do Território, tendo em anos anteriores sido

alvo de auditorias do Tribunal de Contas, da Inspeção

Geral de Finanças e a projetos de I&DT&I, nomeadamente

da UE.

2 – Estrutura Organizacional

Aplicado

Fundamentação

S N NA

2.1 A estrutura organizacional

estabelecida obedece às regras

definidas legalmente?

X A estrutura está criada de acordo com a Lei Orgânica,

Portaria de Estatutos e Regulamento Interno.

2.2 Qual a percentagem de co-

laboradores do serviço avaliados

de acordo com o SIADAP 2 e 3?

X

SIADAP 2 - 100% no caso dos dirigentes intermédios. Os

dirigentes superiores não reuniam as condições legais

exigíveis para aplicação do SIADAP.

SIADAP 3 - 61% - O pessoal da carreira de investigação

científica não é avaliado ao abrigo do SIADAP.

2.3 Qual a percentagem de co-X

Percentagem de trabalhadores - 33,2 %.

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Relatório de Atividades 2015 79

2 – Estrutura Organizacional

Aplicado

Fundamentação

S N NA

laboradores do serviço que

frequentaram pelo menos uma

ação de formação?

3 – Atividades e Procedimen-tos de

Controlo Administrativo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

3.1 Existem manuais de proce-

dimentos internos? X

Desde 2010 têm sido elaborados, publicitados e

atualizados procedimentos vários: manuais e

procedimentos no âmbito das áreas financeira, recursos

humanos, projetos, utilização de espaços, informática,

manutenção, serviço de frota, compras públicas.

3.2 A competência para

autorização da despesa está

claramente definida e formalizada?

X Trata-se de competência exclusiva do Conselho Diretivo.

3.3 É elaborado anualmente um

plano de compras? X

Estão a ser feitos levantamentos anuais para algumas

compras, nomeadamente do material informático.

3.4 Está implementado um sistema

de rotação de funções entre

trabalhadores?

X Implementado um sistema de rotatividade de funções que

está em curso em algumas Unidades.

3.5 As responsabilidades fun-

cionais pelas diferentes tarefas,

conferências e controlos estão cla-

ramente definidas e formalizadas?

X

Estão definidas, identificando-se o seu autor na base de

dados que gere a atividade e através de Despachos e

Deliberações do Conselho Diretivo (Forgest).

3.6 Há descrição dos fluxos dos

processos, centros de respon-

X A descrição dos fluxos dos processos financeiros está

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Relatório de Atividades 2015 80

3 – Atividades e Procedimen-tos de

Controlo Administrativo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

sabilidade por cada etapa e dos

padrões de qualidade mínimos?

toda mapeada e monitorizada no Forgest. Alguns

documentos na Intranet estabelecem procedimentos

específicos não financeiros. Foram definidos fluxogramas

de processos de suporte à atividade, no âmbito do

Sistema de Gestão da Qualidade - NP 9001 e para

reengenharia de processos, com vista ao Business

Performance Management.

3.7 Os circuitos dos documentos

estão claramente definidos de

forma a evitar redundâncias?

X

Na maioria, dado que há rastreabilidade de todos os

processos financeiros no Forgest, para os processos

administrativos na Base de dados de gestão de

Expediente e para outros através da intranet.

3.8 Existe um plano de gestão de

riscos de corrupção e infrações

conexas?

X Está divulgado o Plano de Prevenção de Riscos e

Infrações Conexas 2014-2015, na intranet e no Portal do

LNEG.

3.9 O plano de gestão de riscos de

corrupção e infrações conexas é

executado e monitorizado?

X Está em curso a planificação da monitorização para sua

completa execução.

4 – Fiabilidade dos Sistemas de

Informação

Aplicado

Fundamentação

S N NA

4.1 Existem aplicações infor-

máticas de suporte ao pro-

cessamento de dados, nomeada-

mente, nas áreas de contabilidade,

gestão documental e tesouraria?

X

1. Sistemas de Informação suportados pelo ERP GIAF

(áreas de gestão financeira, logística, patrimonial,

recursos humanos) e Forgest (Gestão de

atividades/projetos).

2. Plataforma BI (Business Intelligence) de suporte à

decisão.

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Relatório de Atividades 2015 81

4 – Fiabilidade dos Sistemas de

Informação

Aplicado

Fundamentação

S N NA

3. Plataformas de processos: myGIAF (Employee

SelService).

4. Monitorização do Teleponto - Gestão de assiduidade.

5. Solução de Gestão Documental Gescor.

4.2 As diferentes aplicações estão

integradas permitindo o cru-

zamento de informação?

X

Encontram-se integrados os seguintes sistemas de

informação:

ERP GIAF;

FORgest;

Plataforma myGIAF;

Plataforma BI.

Encontram-se em curso as seguintes Integrações, com

recurso a webservices disponibilizados a partir da solução

de Gestão Documental Gescor:

Forgest;

Plataformas de BPMN em ambiente de teste no

LNEG (soluções process maker e easyvista);

Tecnibase, base de dados de documentação

geocientifica;

Portal institucional do LNEG.

As plataformas BI e BPMN, ao nível de processos dos

Sistemas de Informação/Bases de Dados Científicas, de

suporte às atividades desenvolvidas no âmbito das áreas

da Energia e Geologia.

4.3 Encontra-se instituído um

mecanismo que garanta a fia-

bilidade, oportunidade e utilidade

dos outputs dos sistemas?

X

Testes e relatórios são criados segundo as especificações

definidas pelos serviços de acordo com os seus

processos. Os Reports são parametrizados à medida das

necessidades, especificadas ao nível do objeto de análise

a considerar.

4.4 A informação extraída dos

sistemas de informação é utilizada

X Processo assegurado via Plataforma de BI e por Reports

que resultam diretamente do ERP GIAF e do Forgest.

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Relatório de Atividades 2015 82

4 – Fiabilidade dos Sistemas de

Informação

Aplicado

Fundamentação

S N NA

nos processos de decisão? (Reports trabalhados com recurso a ferramentas Microsoft

e Oracle).

4.5 Estão instituídos requisitos de

segurança para o acesso de ter-

ceiros a informação ou ativos do

serviço?

X

Este processo de acesso é permitido para os utilizadores

superiormente autorizados, realiza-se com recurso a

protocolo SLL e acesso à rede privada de dados VPN,

estando assegurado através do endPoint Firewall que

gere os logins e senhas de acesso criadas para o efeito de

forma integrada com a Active Diretory do domínio lneg.pt.

4.6 A informação dos computa-

dores de rede está devidamente

salvaguardada (existência de

backups)?

X

A partilha centralizada no domínio do LNEG (assente em

ambiente de virtualização de servidores com recurso a

tecnologia VMware) de uma estrutura de filesharing

organizado por pastas e subpastas, criadas para grupos

de trabalho, unidades orgânicas ou utilizador, cujos

backups são assegurados centralmente pela solução

AVAMAR da EMC e solução de software de backup

Veeam.

A infraestrutura de storage que suporta a cloud privada do

LNEG, assenta em soluções de alta disponibilidade VNX e

ISILON.

Em termos dos serviços de correio eletrónico e alojamento

em ambiente de partilha online de dados, o LNEG utiliza a

cloud Microsoft no âmbito do Licenciamento office 365.

4.7 A segurança na troca de infor-

mações e software está garantida? X

O processo de gestão de licenças de software é

assegurado por servidores (em ambiente virtualizado com

recurso a VMware) gestores de número de licenças

concorrentes, ou por utilização de uma chave de

licenciamento por posto de trabalho. A partilha e troca de

informação tem por base a segurança da arquitetura de

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Relatório de Atividades 2015 83

4 – Fiabilidade dos Sistemas de

Informação

Aplicado

Fundamentação

S N NA

domínio Microsoft Windows, onde cada utilizador, que

acede ao recurso, tem obrigatoriamente de se identificar

na ative directory do domínio e ser reconhecido pelo

mesmo através da utilização do seu login e respetiva

senha/password

4.4. MEDIDAS TOMADAS PARA UM REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO

O LNEG participou em candidaturas/projetos de IDI, a nível nacional e internacional, nas áreas da

energia e da geologia, permitindo reforçar as competências de I&D e a transferência de

tecnologia, bem como a sua posição junto de novos mercados e, ainda, dinamizar a participação

de bolseiros em atividades de investigação, possibilitando a sua valorização.

Foram desenvolvidas atividades de modo a assegurar as certificações concedidas em 2014 no

âmbito das normas ISO NP EN 9001 e NP 4457, que possibilitaram aumentar a transferência de

conhecimento e a abertura da instituição ao exterior, o que constitui uma das orientações

estratégicas prosseguidas pelo LNEG.

A análise SWOT encontra-se resumida de forma esquematizada na Tabela seguinte.

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Relatório de Atividades 2015 84

“ANÁLISE SWOT” Tabela - Análise das envolventes internas e externas do LNEG que condicionaram a

posição estratégica do LNEG no ambiente nacional e internacional em 2015

Interna

Forças Fraquezas

Competências avançadas de I&D e transferência de tecnologia em energia e geologia.

Centro de competência nas áreas da Energia e Geologia com reconhecimento internacional.

Apoio a políticas públicas, à sociedade e empresas.

Certificação NP 4457:2007 do Sistema de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) pelas atividades de Investigação Científica, Desenvolvimento Técnico e Tecnológico e Inovação nos domínios da Energia e Geologia.

Certificação nacional e internacional de Sistema de Gestão da Qualidade conforme com a norma UNE-EN ISO 9001:2008 para as atividades de transferência de conhecimento em Energia e Geologia.

Existência de uma rede de laboratórios Acreditados pelo IPAC (ISO/IEC 17025 e ISO 9001).

Reconhecimento HR Excellence in Research, no âmbito da “Carta Europeia do Investigador & Código de Conduta para o Recrutamento de Investigadores”.

Política consistente de parcerias e alianças estratégicas internacionais.

Existência de Sistema de Controlo Interno.

Processos em curso de reengenharia dos processos de gestão e de desmaterialização e disponibilização de arquivos e metadados nos repositórios e no geoportal.

Código de Ética, Plano de Ação para a Igualdade e Plano de Prevenção de Risco de Corrupção e Infrações Conexas em funcionamento.

Vasto património de dados e informação disponíveis.

Dificuldade de desenvolvimento de competências organizacionais por limitação de recursos humanos.

Forte dependência em termos de financiamento público.

Limitações financeiras à capacidade de manutenção e renovação dos equipamentos e infraestruturas.

Constrangimentos relacionados com a perda de massa crítica qualificada, como causa das condicionantes no recrutamento e retenção de recursos.

Limitada transferência de conhecimentos intergeracional por ausência de renovação de pessoal.

Existência de carreira dirigente exclusivamente na área administrativa.

Fragilidade ao nível do fluxo de informação vertical.

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Relatório de Atividades 2015 85

Externa

Oportunidades Ameaças

Existência de programas de financiamento de atividade de I&D.

Crescimento de procura de conhecimento científico especializado nos domínios da Energia e Geologia.

Maior orientação das atividades de I&D para o mercado, tendo como finalidade última a criação de valor para a organização ou para os utentes dos seus produtos.

Emergência de novos mercados internacionais com potencial de crescimento e apetência pelo core de competências do LNEG.

Capacidade de manter as certificações ISO 9001:2008 e NP 4457:2007, tendo como objetivo último a inovação com impacto na criação de valor.

Desafios colocados pelo PNAEE – Plano Nacional para as Energias Renováveis e PNAER – Plano Nacional para a Eficiência Energética e por outras orientações de política pública em matéria de energia e recursos geológicos.

Dinamização da atividade mineira nacional.

Capacidade de manter a atribuição pela Comissão Europeia do Logotipo de Excelência de Gestão de RH de Investigação.

Papel relevante de articulação com outras entidades para incentivo à adesão aos princípios da “Carta Europeia do Investigador & Código de Conduta para o Recrutamento de Investigadores”.

Conjuntura económica e social desfavorável em Portugal limita a capacidade das empresas investirem em projetos de ID+I e adquirirem serviços de assistência tecnológica.

Orçamento de Ciência e Tecnologia com limitações.

Forte concorrência na concessão de financiamentos públicos nacionais e europeus para projetos de ID+I.

Incerteza quanto à progressão profissional dos trabalhadores.

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Relatório de Atividades 2015 86

4.5. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE SERVIÇOS IDÊNTICOS NO PLANO

NACIONAL E INTERNACIONAL

A comparação para efeitos de benchmarking do desempenho do LNEG com o de serviços

idênticos no plano nacional e internacional foi efetuada recorrendo a dois indicadores que

traduzem a atividade de produção de conhecimento e a atividade de valorização e proteção dos

resultados obtidos.

Recorrendo à informação disponível, foram selecionados o Instituto de Português do Mar e

Atmosfera (IPMA) como Laboratório de Estado nacional e o Laboratório VITO da Bélgica. Foram

comparados os rácios de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e de patentes

em vigor por trabalhador no ano de 2014, conforme se apresenta no quedro seguinte.

QUADRO - INDICADORES DE BENCHMARKING – 2014

Laboratório do Estado/Research and Technology and Organisation

Trabalhadores (Nº)

Artigos (Nº)

Indicadores

Patentes em vigor e

Pedidos (Nº)

Rácio Nº de Artigos/Nº de trabalhadores

Rácio Nº de Patentes/Nº total de trabalhadores

VITO (Bélgica) 750 219 402 0,29 0,54

IPMA (Portugal) 416 280 (a) 0,67 (a)

LNEG (Portugal) 286 115 44 0,40 0,15

(a) Dados não disponíveis

De acordo com a tabela, o LNEG apresentou em 2014 um valor do número de artigos por

trabalhador superior ao correspondente valor apresentado pelo congénere belga. E, de acordo

com os dados disponíveis no presente Relatório, esse valor aumentou para 0,44 em 2015.

Relativamente ao número de patentes por trabalhador o valor apresentado pelo LNEG é inferior

ao registado pelo Laboratório belga, apesar do esforço de melhoria que a Instituição tem vindo a

efetuar e que se reflete já num valor superior (0,21) alcançado no ano de 2015, conforme os

dados deste Relatório.

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Relatório de Atividades 2015 87

Por outro lado, a comparação com o único indicador disponível do IPMA, evidenciou um valor

inferior do rácio de artigos publicados no LNEG.

É de sublinhar no entanto, como limitação importante dos indicadores utilizados para este estudo,

quer de produção científica quer de produção científica com base tecnológica, a diferente

propensão para publicar ou patentear nas várias áreas de conhecimento. Esta limitação pode

explicar o valor elevado de artigos e a indisponibilidade de valores observados para o rácio de

patentes para o IPMA.

De facto, em alguns domínios científicos, existe uma menor tendência para publicar em revistas

sendo dada prioridade a outras formas de divulgação do conhecimento, como é o caso da

informação georreferenciada do LNEG.

Igualmente, em alguns domínios tecnológicos, observa-se uma preferência por outras formas de

valorização ou proteção de resultados, como seja o caso das patentes do LNEG e VITO.

4.6. AUDIÇÃO DE DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES

O LNEG elaborou o Inquérito de Avaliação da Satisfação Interna de acordo com as orientações

da CAF2013/DGAEP.

A metodologia utilizada consistiu na transposição e adaptação do questionário para interface de

recolha Web, anónimo, alojado em servidores externos.

Os dados foram objeto de análise quantitativa recorrendo a tratamento estatístico das questões

fechadas e análise qualitativa através do método de análise de conteúdo às questões abertas.

Do universo de colaboradores do LNEG (285 contratados), 33 bolseiros e 77 colaboradores

residentes, responderam 76 o que equivale a uma taxa de resposta de 19,24%.

A maioria dos colaboradores que respondeu é detentora de um grau de licenciatura ou superior

(77%) e tem mais de 40 anos (90,7%). Em termos de carreira, 6,6% encontram-se no topo e

53,9% no nível intermédio.

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Relatório de Atividades 2015 88

As respostas a este questionário distribuíram-se da seguinte forma por grupo profissional: 51%

investigador, 20% assistente técnico, 17% técnico superior, 8% bolseiro/contratado/colaborador,

3% dirigente/coordenador e 1% assistente operacional.

O Inquérito de Avaliação da Satisfação Interna encontra-se dividido em 4 blocos:

1.Satisfação global dos colaboradores com a Organização

2.Satisfação com a gestão e sistemas de gestão

3. Satisfação com o desenvolvimento profissional

4. Satisfação com as condições de higiene, segurança, equipamentos e serviços.

Os resultados da avaliação da satisfação global dos colaboradores com a Organização

mostraram uma satisfação positiva (30). Em oposição encontra-se a satisfação com o

desenvolvimento profissional apresentando um valor de satisfação positiva inferior a 10, como se

pode verificar no gráfico seguinte:

De um modo geral pode afirmar-se que uma grande percentagem dos colaboradores apresenta

um grau de satisfação neutral (36%), 24% encontra-se satisfeita, 19% insatisfeita, 16 % apresenta

uma grande insatisfação e 5% apresenta uma grande satisfação.

14,74

14,65

15,01

14,94

16,6

14,28

14,95

14,96

18

13,18

15,21

14,98

14,64

5,27

9,96

15

9,44

4,9

6,66

15,01

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Satisfação com as condições de higiene,segurança, equipamentos e serviços

Satisfação com o desenvolvimento profissional

Satisfação com a gestão e sistemas de gestão

Satisfação global dos colaboradores com aorganização

Valor médio global por grupo caracterizador de satisfação

Grande insatisfação Insatisfação Neutral Satisfação Grande satisfação

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Relatório de Atividades 2015 89

O valor de 2,8 inscrito no QUAR é a média ponderada das respostas obtidas nos 4 blocos que

constituem o questionário.

Da análise dos resultados do Questionário de satisfação surgem as sugestões de melhoria a

desenvolver nos seguintes âmbitos:

Informação / Comunicação / Diálogo / Divulgação

Incrementar uma política de proximidade com unidades e colaboradores

Aumentar a comunicação entre os dirigentes intermédios e os colaboradores

Consultar e dialogar com os colaboradores para a otimização de processos

Aumentar a discussão e partilha de ideias

Incentivar o aumento da transparência

Clarificar e aumentar a divulgação dos objetivos do LNEG

Incentivar a delegação

Condições de trabalho

Melhorar a qualidade do equipamento (informático, laboratório)

Melhorar as condições de higiene das casas de banho e gabinetes

Melhorar os sistemas de ar condicionado

16%

19%

36%

24% 5%

Grande insatisfação Insatisfação Neutral

Satisfação Grande satisfação

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Relatório de Atividades 2015 90

Satisfação dos colaboradores

Incentivar o desenvolvimento profissional (formação, integração em projetos…)

Incentivar o reconhecimento e respeito

Envolver os colaboradores

Desenvolver o espirito de equipa

Abertura de concursos

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Relatório de Atividades 2015 91

05 – BALANÇO SOCIAL

O Balanço Social é um instrumento de planeamento e gestão na área de recursos humanos, que

disponibiliza informação diversa nesta área, nomeadamente sobre a caracterização e evolução

daqueles recursos afetos aos serviços e organismos da Administração Pública.

Da análise do Balanço Social do LNEG, referente ao ano de 2015, destacam-se os seguintes

elementos:

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Relatório de Atividades 2015 92

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Relatório de Atividades 2015 93

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Relatório de Atividades 2015 94

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Relatório de Atividades 2015 95

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Relatório de Atividades 2015 96

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Relatório de Atividades 2015 97

06 – AVALIAÇÃO FINAL

O desempenho do LNEG ao longo de 2015 possibilitou o cumprimento de todos os objetivos

definidos no Quadro de Avaliação e de Responsabilização. A concretização cabal do Plano de

Atividades encontra-se traduzida no grau de realização dos objetivos, o que reflete os resultados

da planificação efetuada no seu âmbito. Para além do QUAR, o LNEG apresenta neste Relatório

diversa informação adicional, que permite uma avaliação global da atividade e dos respetivos

resultados.

Apresenta-se de seguida um quadro síntese da concretização dos objetivos do QUAR 2015, com

a menção quantitativa e qualitativa do desempenho.

QUADRO - AUTOAVALIAÇÃO FINAL 2015

PARÂMETROS / OBJETIVOS OPERACIONAIS PESO TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Eficácia 30% 100%

O1. Contribuir para o desenvolvimento e otimização dos recursos em energia e geologia

50% 100% Atiingiu

O2. Aumentar a eficácia do contributo para as políticas públicas 50% 100% Atiingiu

Eficiência 50% 108%

O3. Aumentar a visibilidade dos resultados e transferir conhecimento 60% 100% Atingiu

O4. Aumentar a cobertura dos custos pelas receitas próprias do LNEG

40% 120% Superou

Qualidade 20% 123%

O5. Contribuir para o bem-estar dos colaboradores 40% 123% Superou

O6. Melhorar a satisfação dos clientes 60% 123% Superou

Avaliação final do LNEG: 109% - Bom

Da análise do QUAR de 2015 verifica-se que, em termos quantitativos, a avaliação final do

serviço foi de 109%, conforme consta do quadro acima. Dos seis objetivos expressos no QUAR,

três foram atingidos e três superados.

Neste contexto, o plano de melhoria que tem vindo a ser implementado visando assegurar a

inovação e melhoria contínua da organização de acordo com a sua estratégia e expectativas de

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Relatório de Atividades 2015 98

stakeholders traduziu-se num melhor controlo estratégico da gestão, permitindo obter indicadores

dos objetivos de Eficácia e de Eficiência de acordo com o planeado.

Nos objetivos operacionais identificados como relevantes (O1, O3 e O6) destacam-se os

resultados obtidos que refletem: a relevância que tem vindo a ser dada ao trabalho cooperativo e

em rede como forma de otimizar as competências de que o LNEG é detentor, com impacto ao

nível de parcerias em projetos de I&D; o aumento da produção e transferência de conhecimento

no âmbito da atividade de investigação e desenvolvimento e a crescente avaliação positiva da

qualidade do serviço prestado com vista a melhorar a satisfação dos clientes e consequente

impacto positivo para a sociedade.

Perante o exposto, e congratulando-nos com a prestação do LNEG durante o ano de 2015,

propõe-se que a avaliação final do desempenho deste Laboratório do Estado seja expressa

qualitativamente pela menção de Desempenho Bom.

Alfragide, 15 de abril de 2016

A Presidente do Conselho Diretivo,

Teresa Ponce de Leão

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Relatório de Atividades 2015 99

ANEXO – PROJETOS EM CURSO

Unidade Centro

de Custo

Projeto

UA

ER

-Un

idad

e d

e A

nál

ise

En

erg

étic

a e

Red

es

110131 ATLAS_RBV - Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a Venezuela

110303 AUDICONSULT - Auditoria, Consultoria, "Due Diligence" ao setor energético

110304 ATLAS - Atlas, bases de dados e avaliação do potencial eólico

110305 MOD_EOL - Modelação Dinâmica de Parques Eólicos. Operação do Sistema Electroprodutor com Elevada Penetração de Energia Eólica

110306 TURBAN - Projeto e construção de turbinas eólicas de pequena dimensão e baixo custo

110307 EOLOS-SIG - Mapeamento do potencial renovável em SIG

110308 IEC TC88 (ONS-IEP) - Participação na normalização de sistemas Eólicos

110309 CALIB_An - Calibração de Anemómetros

110316 Demonstration of WindFloat Technology

110317 WINDSCANNER - The European WindScanner Facility

110318 IRPWIND - Integrated Research Programme on Wind Energy

110319 NEWA - New European Wind Atlas

110501 Avaliação e mapeamento SIG, nacional e internacional do Recurso energético das Ondas

110507 Desenvolvimento de Tecnologia Offshore (MARTIFER e outros)

110515 Energia dos Oceanos - Serviços Genéricos

UAER/UEE/UES/UB 130216 Research and Civil Society Dialogue towards a low-carbon society

UA

ER

-Un

idad

e d

e A

nál

ise

En

erg

étic

a e

Red

es

130301 Climatologia - Climatologia avançada para Energia em Portugal

130303 Ferramentas de Análise - Ferramentas de Análise Energética e Alterações Climáticas

130304 Prospetiva - Prospetiva em Alterações Climáticas e Energia

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Relatório de Atividades 2015 100

Unidade Centro

de Custo

Projeto U

AE

R-U

nid

ade

de

An

ális

e E

ner

gét

ica

e R

edes

130306 GT NER300 - Grupo de Trabalho interministerial para o Programa NER 300

150914 OptEnergy: Escalonamento Óptico de Produção de Unidades Industriais com Restrições Energéticas

150915 MAN-REM, Negociação Multi-agente e Gestão de Risco em Mercados de Energia Eléctrica

180413 DINACOM - Dinâmicas de desenvolvimento de competências tecnológicas empresariais

UEE-Unidade de Eficiência Energética

110134 ENDURSOL - Novos Materiais para Coletores Solares Térmicos

UEE/UES 110138 DURASOL - Durabilidade de Colectores Solares Térmicos

UE

E-U

nid

ade

de

Efi

ciên

cia

En

erg

étic

a 120101 Monitorização do Edifício Solar XXI

120104 CONCERTED ACTION - Concerted Action - EPBD (ENERGY PERFORMANCE BUILDING DIRECTIVE)

120106 Avaliação Térmica e Acústica de Edifícios

120111 Regulamentação Térmica de Edifícios

120120 FRAME - Sistemas prefabricados para edificios de baixo consumo:design, modelação, prototipagem e testes

120122 Refurbishment of the Public building stock towards nZEB

UEE/UES 120123 Taining For REnewableS and Energy Efficiency in building sector - Training schemes set-up

UE

E-U

nid

ade

de

Efi

ciên

cia

En

erg

étic

a

120125 SusCity: Urban data driven models for creative and resourceful urban transitions

120126 EEN-Portugal - Enterprise Europe Network-Portugal

120203 EEA - Eficiência Energética e Ambiente

130218 CCS Roadmap for Portugal

160601 ECCA - European Coil Coating Association

160611 C P M - Revista “CORROSÃO E PROTEÇÃO DE MATERIAIS”

160618 PA_ENERMAR - Estudo da Proteção Anticorrosiva por Exposição Natural numa Plataforma Eólica Flutuante

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Relatório de Atividades 2015 101

Unidade Centro

de Custo

Projeto

UEE-Unidade de Eficiência Energética

160620 DURABIMS - Durabilidade de Materiais em Contato com Sais Fundidos

UEE_LMR 160621 PERCALOR - Desempenho de materiais em permutadores de calor

UE

E-U

nid

ade

de

Efi

ciên

cia

En

erg

étic

a

170607 Subcontratação e Apoios Técnicos

170616 EucPlus - Novos Processos e utilizações para madeira de eucalipto

170617 LASURE+ - Desenvolvimento de produtos naturais inovadores para proteção de materiais de elevada eficiência energética

270114 Life Cycle in Practice - LCiP

270115 SInnDesign - Sustainable Innovation Through Design

270212 AT&T – Assistência Técnica e Tecnológica

270214 Capacity Building in Sustainable Public Procurement

270217 Promoting Green Public Procurement in Support of 2020 goals

270218 Evaluación del impacto del ciclo de vida y mejora de la eficiencia energética en áreas urbanas

UEE/UES

270219 TREO - Training on Resource Efficiency and Optimization.

270220 Vocational training on sustainable buildings maintenance and refurbishment

UEE-Unidade de Eficiência Energética

280219 Separação por Extracção Líquido-liquido de Metais Raros e Preciosos a partir de Matrizes Cloretadas Complexas. Potencial Aplicação em Processos de Reciclagem e Preservação Ambiental

UEE/UB_LBA 280220 Selective recovery of non-ferrous metal automotive shredder by combined electromagnetic tensor spectroscopy and laser-induced plasma spectroscopy

UEE-Unidade de Eficiência Energética

311008 ATT – Prestação de Serviços de ATT às Empresas e Apoio aos Projetos de I&D

320114 RCCTE-CURSO – Cursos de Formação de Peritos Qualificados no âmbito do Sistema de Certificação Energética - SCE RCCTE

UE

S-U

nid

ade

de

En

erg

ia S

ola

r 110114 Estudos de aplicação, avaliação e monitorização – Estudos de aplicação, avaliação e monitorização sistemas solares térmicos

110115 SolTerm - Consultoria no domínio do Solar Térmico

110118 Centrais Solares Termoelétricas - Centrais Solares Termoelétricas

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Relatório de Atividades 2015 102

Unidade Centro

de Custo

Projeto

UES-Unidade de Energia Solar

110119 ECOLSIS - Realização de ensaio em coletores e sistemas solares

UES/UEE 110133 Optimization of a Thermal energy Storage system with integrated Steam Generator

UES-Unidade de Energia Solar

110135 UNISOL - Sistema Solar Térmico Universal

UES/UB_LBA 110136 NanoEcoBuild - Conceiros baseados em nanotecnologia aplicados a superficies de materiais de construção inovadores e eco-sustentáveis

UES-Unidade de Energia Solar

110137 The European Solar Research Infrastruture for Concentration Solar Power

UES/UB 110140 Re-Design of the dairy industry for sustainable milk processing

UES-Unidade de Energia Solar

110141 ESCASSEz - EnSaio de bombas de Calor de expansão direta assistidas por Energia solar para a preparação de aqs

UES/UEE/UB 110142 Scientific and Technological Alliance for Garanteeing the Europrean Excellence in Concentrating Solar Thermal Energy

UES-Unidade de Energia Solar

110143 MIDAS - Micro and Nanoscale Design of Thermally Actuating Systems

UES_LES

110145 STeP - Solar thermal systems - Test Program

110146 SCF6-12976 RR - Round Robin for Factory Made Systems yield calculation and data Sheet generation

UE

S-U

nid

ade

de

En

erg

ia S

ola

r

110207 Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico - Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico

110209 LAB PV - Laboratório de Ensaio de Sistemas Fotovoltaicos

110210 TC82 - Participação na normalização de sistemas Fotovoltaicos - IEC TC82 (ONS-IEP)

110216 Materiais Orgânicos para Células Solares de Estado Sólido

110217 CZTS - LNEG Work Plan on CZTS CRYSTALSOL technology

110218 Rainbow DSC - Células solares com corantes de alta eficência via absorção completa do espetro solar

110219 SOLARNET - Sistemas de comunicações sustentado por energia solar

UES/UEE/UB 110220

Second Concerted Action supporting the transposition and implementation of Directive 2009/28/EC of the European Parliament and of the Council on the promotion of the use of energy from renewable sources and amending and subsequently repealing Directives 2001/77/EC and 2003/30/EC

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Relatório de Atividades 2015 103

Unidade Centro

de Custo

Projeto

UE

S-U

nid

ade

de

En

erg

ia S

ola

r

110221 Cost-reduction through material optimization and higher energy output of solar photovoltaic modules - joining Europe´s Research and development effors in support of its PV industry

160405 MESOPOROUS - Materiais Carbonosos avanzados (Mesoporosos Y Nanoestructurados) como suporte de icrópilases anódicos y catódicos para pilas y icrópilas de combustible de arcoholes directos

160411 OMNIDEA - Desenvolvimento de um Sistema de Produção e Hidrogénio a partir de águas carbonatadas

160412 SYM - Produção de Metanol por Eletrólise da Água

160413 H21 - Advanced materials research toward efficient 2-in-1 system for hydrogen production and storage

160511 MICROPILHAS - Miniaturização de Células de Combustível de Metanol Directo: design, modelação e optimização

160512 Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de Combustível de Temperatura Intermédia (HyPEM)

160514 H2ECO - Identificação de oportunidades e definição de prioridades de IDT nacional no vetor Hidrogénio

160515 Novos catalizadores compósitos funcionalizados para aplicações em células de combustivel

160516 Cooperação bilateral Portugal-Sérvia - Aumento da eficiência em processos de produção e armazenamento de hidrogénio: Estudos experimentais e numéricos

311014 ATT_MpE - ATT Materiais para a Energia

320107 Formação em Solar Térmico

320111 MIEEA - Curso de Mestrado Integrado em Engenharia da Energia e Ambiente

320113 Formação no âmbito do Solar Fotovoltaico

UES/UB 330321 OCJF2015 - Ocupação Científica de Jovens nas Férias, Edição de 2015

UB

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110410 IPPDA - IPP - Implementação de projetos-piloto ou de demonstração de digestão anaeróbia para tratamento de efluentes domésticos e industriais

110413 NTBiodiesel - Desenvolvimento de novas tecnologias de produção de biodiesel

110416 MAS - Monitorização de aterros sanitários e aproveitamento de biogás

110442 RefinOlea - RefinOlea: Valorização integrada de resíduos da extração de azeite

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Relatório de Atividades 2015 104

Unidade Centro

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Projeto

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110448 ECS - Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade dos Biocombustíveis

110455 Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorisation of Olive Mill Wastewater

110456 Products from lignocellulose - Development of a process for the utilization both the carbohydrate and the lignin conten from lignocellulosic materials of annual plants for the production of valuable products

110457 WW-SIP - From Urban Wastewater Treatment Plant to Self Sustainable Integrated Platform for Wastewater Refinement

110458 CAROFUEL - Novo Processo de Produção Sustentável de biodiesel: a biorefinaria da levedurta Rhodotorula glutinis como fonte de biodiesel, gás e carotenoides

110461 SI3A - Sociedade Ibero-Americana de Algologia Aplicada

110462 Contrato LNEG_Algafuel

110464 Cluster transnacional d'innovation pour la valorisation energetique de la biomasse

110465 Direct Ethanol from microalgae

110466 Avaliação de sustentabilidade da produção industrial de biohidrogénio a partir de microalgas e integração em sistemas de transporte de táxi/autocarro

110467 Mobilidade Sustentável: Perspetivas para o futuro da produção de Biocombustiveis

110468 PVE - Pesquisador Visitante Especial

110469 Green Metrics em Bioenergia

110471 Grass as a Green Gas Resource: Energy from landscapes by promoting the use of grass residues as a renewable energy resource (GR3)

UB/UAER 110472 Aproveitamento do carolo e/ou palha do milho como fonte de energia dos secadores de milho

UB

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110473 PS4Ethanol - Avaliação técnico-económica da conversão das lamas primárias do Grupo Portucel Soporcel em bioetanol para desenvolvimento de uma instalação piloto

110474 BioBlocks – Conceção de produtos de base biológica como percursores para a bioindústria de síntese química e de biomateriais a partir de fontes renováveis lenhocelulósicas

110475 BiomassEndog - Biomassa Endógena – Produção de Produtos Transacionáveis e Energia a partir de Recursos Endógenos de Biomassa Vegetal Subaproveitada

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Relatório de Atividades 2015 105

Unidade Centro

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Projeto

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110476 Novas "pistas" para a bioconversão de lenhocelulósicos em conbustiveis para a aviação

110477 Transporte e fermentação de xilo-oligosacarídeos em saccharomyces cerevisiae para a produção eficiente de bioetanol 2G - X2Ethanol

110478 Biotransformações assistidas por solventes sustentáveis

110480 ENER002 - TDR Diálogo Setorial em Biocombustíveis

110481 BIOCH4 - Biometano em Portugal

110482 Eucalyptoil - Estudo da extração de óleos de resíduos de eucalipto à escala piloto

110483 BioEnergyTrain - European Network for Bioenergy Education

110484 EUALGAE - European network for algal-bioproducts

UB/UEE/UGHGC/ /URMG/UCTM_Lab/

/OG 110485

M4ShaleGas - Measuring, monitoring, mitigating & managing the environmental impact of shale gas

UB-Unidade de Bioenergia

110486 Produção, purificação e caracterização de novas enzimas com elevado interesse para bioenergia

110487 Proposta de Prestação de Serviços LNEG/Consórcio BioAtlas

UB/UES 110488

SMIBIO - Development of modular small-scale integrated biorefineries to produce na optimal range of bioproducts from a variety of rural agricultural and agro-industrial residues/wastes with a minimum consumption of fossil energy

UB

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110489 Convénio FCT-CNR 2 - Desenvolvimento de tecnologias ecologicamente amigáveis para a valorização de efluentes agro-industriais através da produção de biomoléculas de valor acrescentado e bioenergia

110490 GREENBIOREFINERY - Processing of brewery wastes with microalgae for producing valuable compounds

UB

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110491 BABET-REAL5 - New technology and stategy for a wide and sustainable deployment of second generation biofuel plants in rural areas

110492 Protocolo de Cooperação entre a Associação BLC3 e o LNEG, I. P.

110493 Phoenix - People for the european Bio-Energy Mix

130118 RICEVALOR - Aproveitamento energético de resíduos obtidos durante a produção de arros em Portugal

130119 Biomassa subterrânea do Eucalyptus globulus: uma componente esquecida da sustentabilidade florestal

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Relatório de Atividades 2015 106

Unidade Centro

de Custo

Projeto

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130214 Gasification of Biofuels and Recoveres Fuels

130215 BiomAshTech - Impactos da cinza durante a conversão termoquímica de biomassa

130217 Novas Tecnologias Emergentes

150819 RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações existentes em instalações de produção de energia elétrica

270310 AdeLab - Avaliação de desempenho de laboratórios

290202 SANEST - Monitorização Ambiental do emissário da Guia

311003 LBA_A - Prestação de Serviços

311011 LBA_B - Caracterização de Combustíveis

311012 Sistema de Gestão para a Acreditação

350323 GREEN VALUE - Green solvents in the biorefinery – Tool to produce high value added products

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240102 CARTAS GEOLÓGICAS - Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos - Cartas Geológicas de Portugal

240105 1/1M - PI - Carta Geológica da Península Ibérica, na escala 1/1 000 000

240106 PETROGEO - Investigação aplicada à caracterização dos processos geradores de recursos geológicos

240111 EPSPP - Estudos e Pareceres de apoio ao Setor Público e Privado

240120 EGEM - Energia Geotérmica Estimulada da Região da Madeira

240123 Carta Geológica da Guiné Bissau à escala 1/400 000

240125 Granitos, Orogénese, deformação de Longo termo, e Deposição de metais

240126 CAPE-GC - Caracterização Geológica e Perigosidade da Zona Costeira

240127 Base de dados de Falhas Ativas Quaternárias da Ibéria

240205 LITOTECA - Arquivo de amostragem geológica

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Relatório de Atividades 2015 107

Unidade Centro

de Custo

Projeto U

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240207 PanGeo - Enabling access to geological information in support of GMES

240304 Cartografia HIdrogeológica

250408

Circulação de Fluídos de Origem Profunda e Genese de Hidrocarbonetos em Sedimentos Marinhos Profundos: Perspetivas das Margens Acrecionárias e Transpressivas da Costa Rica e do Sul-Oeste da Ibéria - Fluhyd

330319 A GEOLOGIA AO SERVIÇO DA SOCIEDADE - O Papel do Geólogo e a Importância da Geologia no Mundo Atual

URMG-Unidade de Recursos Minerais e

Geofísica 260128 MCE - Exploração sustentável de recursos no maciço calcário estremenho

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260130 CEGMA - Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo

260132 Minerals4EU - Minerals Intelligence Network for Europe

260134 Congresso de Geoquímica

260135 ProSUM - Prospecting Secondary raw materials in the Urban Mine and mining waste

260136 MICA - Mineral Intelligence Capacity Analysis

260137 CHPM2030 - Combined Heat, Power and Metal extraction from ultra-deep ore bodies

260204 Levantamentos Geofísicos

UCTM_Lab-Unidade de Ciência e

Tecnologia Mineral 380112 FAME - Flexible and Mobile Economic Processing Technologies

UCTM_Lab/URMG 380113 NewOres - Development of New models for the genesis of Rare Metal (W. Nb, Ta, Li) Ore deposits from the European Variscan Belt and Valorization of low grade and fine grained ore and mine tailings

UCTM_Lab-Unidade de Ciência e

Tecnologia Mineral 380202 Atividades Laboratoriais nos domínios Analítico, Experimental e Tecnológico

UIG-Unidade de Informação

Geocientífica

180402 BAH - Gestão da Rede de Bibliotecas e Arquivos Históricos

240201 SI - Sistemas de Informação

NS-Núcleo de Sondagens

260104 Serviços de Sondagens para Empresas, Universidades - Serviços de Sondagens para Empresas, Universidades e outras Entidades

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Relatório de Atividades 2015 108

Unidade Centro

de Custo

Projeto

MG-Museu Geológico 240203 Museu Geológico

OG

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240128 PLANAGEO - Plano Nacional de Geologia

320115 CDC&T - Centro de Difusão de Ciência & Tecnologia

350101 CTCOI&RE - Cooperação Técnico-Científica em Organizações Internacionais e Redes de Excelência

350103 Representações do Estado

350302 Valorização do Património

350310 Energia em Rede: Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia

NQAPF-Núcleo de Qualidade, Avaliação,

Prospetiva e Formação

350318 LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade

350324 Sistema de Gestão das Normas 9001 e NP 4457

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