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ÍNDICE
I – NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................ 1
II – ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO......................................................................................... 2
III – CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO ....................................................... 8
IV – RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER POR UNIDADE E ÁREA DE ATIVIDADE ................ 12
1. UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES ......................................................................... 12
2. UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ................................................................................. 37
3. UNIDADE DE ENERGIA SOLAR ........................................................................................... 62
4. UNIDADE DE BIOENERGIA ................................................................................................ 69
5. UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA ............................ 75
6. UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA ............................................ 89
7. UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFÍSICA .................................................................. 100
8. UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL ................................................................... 106
9. UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÍFICA ........................................................................ 115
10. UNIDADE DE SONDAGENS .............................................................................................. 119
11. MUSEU GEOLÓGICO ..................................................................................................... 120
12. DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO ................................................................... 121
12.1 – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ........................................................................ 121
12.2 – GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL .................................................................... 122
12.3 – GESTÃO DE INFORMÁTICA, COMUNICAÇÕES E INFRAESTRUTURAS ................................ 122
12.4 – PLANEAMENTO, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ..................................................... 123
12.5 – GESTÃO DE PROJETOS ........................................................................................ 125
12.6 – GABINETE JURÍDICO E DE CONTRATAÇÃO ................................................................ 125
13. GABINETE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E PROSPETIVA .......................................................... 126
V – PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO ............................................ 130
VI – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS .................................................................... 142
VII – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS ............................................................................ 170
VIII – PLANO DE FORMAÇÃO................................................................................................... 178
ANEXOS .................................................................................................................................. 180
ATIVIDADE CONTRATUALIZADA............................................................................................... 181
QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2013 ................................................................ 192
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 2 PLANO DE ATIVIDADES 2013
II - ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
A definição das orientações estratégicas e a fixação de objetivos para o LNEG, I. P., bem
como o acompanhamento da respetiva execução são articulados entre os membros do
Governo responsáveis pelas áreas da energia e geologia e da ciência.
M ISSÃO
O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão impulsionar e realizar ações
de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência
técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas às empresas, nos domínios da
energia e geologia, tendo como atribuições:
assistir o Governo na conceção e implementação da política energética e da
política geológica;
promover a realização de estudos, de investigação, de demonstração e
transferência de tecnologia, de assistência técnica e tecnológica no domínio da
energia, com particular incidência nas energias renováveis e na eficiência
energética, com vista à criação de novos processos e produtos e seu
aperfeiçoamento;
realizar estudos e projetos de investigação de geologia e de inventariação,
revelação e caracterização mineralógica e tecnológica dos recursos minerais,
rochas ornamentais e águas naturais que ocorrem na parte emersa do território,
promovendo a valorização industrial, monitorização e preservação que
viabilizem o seu aproveitamento económico, bem como realizar a cartografia
geológica e hidrogeológica sistemática do território emerso, faixas costeiras,
margens e fundo oceânico;
assegurar as funções do Estado relativamente ao aprofundamento contínuo do
conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso, com vista à
respetiva preservação e valorização económica, aportando contributos
relevantes em matéria de recursos endógenos, riscos geológicos, ordenamento
do território, gestão ambiental e património geocultural;
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 3 PLANO DE ATIVIDADES 2013
promover a realização de investigação e de desenvolvimento tecnológico
orientados para a atividade económica e as exigências do mercado, no domínio
da energia e da geologia, promovendo sinergias entre as duas áreas;
cooperar com instituições científicas e tecnológicas afins e participar em
atividades de ciência e tecnologia, nacionais e estrangeiras, designadamente
participando em consórcios, redes e outras formas de trabalho conjunto;
realizar contratos com empresas localizadas em Portugal, de modo a
contribuírem para a criação de plataformas de conhecimento aplicado, a nível
regional ou nacional, devidamente internacionalizadas;
o LNEG, I. P., promove e participa ainda na formação em consórcios de
investigação e de desenvolvimento, na sua qualidade de laboratório do Estado.
Para a prossecução das suas atribuições, o LNEG, I. P. pode ainda:
colaborar com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,
nomeadamente integrando associações e agências internacionais em
representação do Estado;
acolher bolseiros e estabelecer ou colaborar em programas de formação,
remunerados por bolsas, dirigidos a indivíduos com as habilitações adequadas;
atuar como entidade certificadora nas suas áreas de competência.
V ISÃO
Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes
das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração
tecnológica junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e
políticas para o desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas
pelo MEE.
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 4 PLANO DE ATIVIDADES 2013
VALORES
O Código de Ética e Conduta consagra os valores dos trabalhadores do LNEG, pelo seu
alinhamento com os princípios e práticas do serviço público e da ética profissional, com
vista a três medidas chave:
o reforço e afirmação da imagem externa do LNEG;
o estímulo e reforço da coesão de todos os colaboradores ao redor da missão;
a evidência de uma cultura de boas práticas.
ESTRUTURA ORGÂNICA
O LNEG, I. P. é dirigido por um conselho diretivo, constituído por um presidente e dois
vogais.
Integra dois laboratórios dotados de autonomia científica e técnica, o Laboratório de
Energia (LEN) e o Laboratório de Geologia e Minas (LGM).
Ao LEN compete desenvolver atividades científicas e técnicas no domínio da Energia,
nomeadamente nas áreas das Energias Renováveis e da Eficiência Energética e da
Análise Energética, com vista à sustentabilidade energética.
As Unidades de I&D+I do Laboratório de Energia são:
Unidade de Análise Energética e Redes - UAER
Unidade de Eficiência Energética – UEE, que integra o LMR - Laboratório de
Materiais e Revestimentos
Unidade de Energia Solar – UES, que integra o LES - Laboratório de Energia
Solar
Unidade de Bioenergia – UB, que integra o LBA - Laboratório de
Biocombustíveis e Ambiente
Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia – UTCAE.
Ao LGM compete desenvolver as atribuições do LNEG na área dos recursos geológicos,
assumindo as funções permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientífico
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 5 PLANO DE ATIVIDADES 2013
sistemático do território nacional e a representação nacional nos fora que congreguem
representantes dos "Geological Surveys" nacionais.
As Unidades de I&D+I do Laboratório de Geologia e Minas são:
Unidade Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira – UGHGC
Unidade de Recursos Minerais e Geofísica - URMG
Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório – UCTM_LAB
Unidade de Informação Geocientífica – UIG, área transversal a todo o LNEG
Unidade de Sondagens – US, unidade operacional
Compreende, adicionalmente, o Departamento de Gestão e Organização - DGO, que
engloba as seguintes Unidades:
Unidade de Gestão de Recursos Humanos – UGRH
Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial - UGFP
Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infraestruturas – UGICI
Unidade de Planeamento, Informação e Comunicação - UPIC
Unidade de Gestão de Projetos - UGP
Gabinete Jurídico e de Contratação – GJC
Integra, também, o Museu Geológico - MG, uma infraestrutura geocientífica do LNEG
que reúne o maior importante acervo nacional de amostras sobre a geologia e
paleontologia do território nacional, recolhido ao longo do último século, competindo-
-lhe apoiar os trabalhos de investigação científica a realizar sobre as coleções
existentes, promovendo o seu valor, bem como promover e apoiar ações de divulgação
e expressão cultural no âmbito da Geologia destinadas ao grande público
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 6 PLANO DE ATIVIDADES 2013
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 7 PLANO DE ATIVIDADES 2013
No Quadro seguinte estão sistematizadas as áreas de atividade do LNEG enquadradas
numa visão de longo prazo, procurando privilegiar a investigação sustentável em
detrimento da consultoria a curto prazo.
Área de Atividade Temas
Sistemas de Produção de Energia
Eólica
Solar Térmica
Solar Fotovoltaica
Concentração Solar
Geotermia
Oceanos
Biomassa, Biogás e Biocombustíveis
Combustíveis Fósseis
Eficiência Energética
Gestão da Procura
Edifícios de Balanço Energético Zero
Cidades Inteligentes
Conversão Energética Eficiente
EcoDesign (produtos, processos)
Consumo Sustentável
Análise do Ciclo de Vida
Análise Energética
Análise e Planeamento de Sistemas de Energia
Análise, Modelação e Otimização de Tecnologias e Sistemas
Modelação de Sistemas Energéticos e Redes Inteligentes
Análise e Apoio à Decisão de Políticas Energéticas
Análise de Sustentabilidade
Geologia para a Valorização do Território
Geologia
Hidrogeologia
Geologia Costeira
Cartografia Geológica
Ordenamento do Território
Geo-Informação (territorial)
Recursos Endógenos
Recursos Geológicos
Água Subterrânea e Águas Minerais
Armazenamento Geológico
Prospeção Mineira
Ciência e Tecnologia Mineral
Recursos Energéticos
Património Geológico e Mineiro
Riscos Geológicos e Ambiente Riscos Geológicos
Geologia e Geoquímica Ambientais
Tecnologias Inovadoras Estratégicas
Sistemas de Informação Geográfica
Sistemas Geotérmicos Estimulados
Captura e Armazenamento CO2
Metrologia Industrial (análises e ensaios)
Novos Materiais
Pilhas de Combustível
Hidrogénio
Armazenamento Energético
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 8 PLANO DE ATIVIDADES 2013
III - CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO
O Decreto-Lei n.º 145/2012, de 11 de julho, definiu a missão e as atribuições do
Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P. tendo sido subsequentemente
aprovados os seus estatutos através da Portaria n.º 425/2012, de 28 de dezembro. Não
obstante as alterações decorrentes da nova orgânica, considerou-se ainda assim que o
período de ajustamento se reduziria a 2 meses e portanto não justificaria a
implementação de medidas excecionais para a recuperação ou correção dos desvios
detetados.
Ao nível do ambiente externo, salienta-se a preparação do programa europeu para a
Investigação e Inovação, o 8.º Programa-Quadro Europeu de Investigação e Inovação,
denominado Horizonte 2020, a vigorar entre 2014 e 2020. Com um financiamento da
ordem de 80 mil milhões de euros, o programa concentrará pela primeira vez todo o
investimento comunitário para as áreas da ciência e da inovação até ao final da década,
e constituirá um dos instrumentos para promover o crescimento e o emprego na
Europa.
No que respeita ao ambiente interno continuam incontornáveis a crescente carência de
recursos humanos, as restrições orçamentais decorrentes da subdotação ao nível do
Orçamento de Estado e o obstáculo administrativo-legal para a implementação de
mecanismos de gestão financeira e patrimonial mais flexíveis. Para minimizar estas
fragilidades, o LNEG tem procurado reforçar a sua posição junto de novos mercados,
nacionais e internacionais, e dinamizar a participação de bolseiros em atividades de
investigação (ver “Análise Swot”).
Para 2013 espera-se que sejam expressivos os resultados a alcançar pelo LNEG
resultantes do investimento na mudança organizacional através de programas de
modernização e simplificação administrativa, para melhoria da interoperabilidade das
infraestruturas tecnológicas e dos sistemas de informação e comunicação
interdepartamental, introduzindo inovações tecnológicas nas infraestruras existentes.
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 9 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Paralelamente, o LNEG pretende continuar a compensar a fraqueza de uma dimensão
decrescente para projetos de inovação, associando-se em parcerias para a excelência
europeia na cena internacional.
“ANÁLISE SWOT”
Interna
Forças Fraquezas
Definição da missão do LNEG que permitiu focalizar e reorientar a sua atividade e concentrar competências em dois domínios prioritários (energia e geologia);
Competências avançadas de ID e transferência de tecnologia em energia e geologia (recursos humanos e infraestruturais) capacitando-o para captação de investimentos do setor económico;
Imagem e reconhecimento nacional e internacional como Laboratório de referência nas áreas da energia e geologia;
Sensibilidade para as necessidades dos clientes no domínio da geologia e recursos geológicos, a nível nacional e internacional (EGS);
Posicionamento do LNEG para a liderança na aplicação do Horizonte 2020 através da sua participação em redes europeias (EERA, eseia) no domínio da energia;
Processos em curso de reengenharia dos processos de gestão e de desmaterialização e disponibilização de arquivos e metadados nos repositórios e no geoportal;
Capacidade de mobilizar atores de I&D para pesquisa e desenvolvimento de serviços ou bens ou serviços inovadores que ainda não estão disponíveis numa escala comercial.
Crescente perda de recursos humanos que limita a capacidade de estabelecer parcerias e realizar projetos;
Ausência de perspetivas para alavancar recursos significativos em 2013;
A forte dependência em termos de financiamento público é ainda um problema estrutural cuja diminuição se prevê difícil dado o contexto da envolvente nacional.
Externa
Oportunidades Ameaças
No âmbito do Horizonte 2020 serão introduzidos instrumentos que levam a um maior valor acrescentado europeu em comparação com o atual Plano SET;
Uma maior orientação das atividades de I&D para o mercado garantirá resultados realistas,
Conjuntura económica e social desfavorável que limita a capacidade das empresas investirem em projetos de ID+I e adquirirem serviços de assistência tecnológica;
Forte concorrência na concessão de financiamentos públicos nacionais e europeus
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 10 PLANO DE ATIVIDADES 2013
com melhor custo-benefício e impactes a curto prazo;
A preparação para o Horizonte2020 implica prever o impacto na competitividade industrial e níveis precisos para o crescimento sustentável;
Emergência de novos mercados internacionais com potencial de crescimento e apetência pelo core de competências do LNEG;
Desafios colocados pelo PNAEE e PNAER e por outras orientações de política pública em matéria de energia e recursos geológicos;
Dinamização da atividade mineira nacional.
para projetos de investigação;
Restrições à contratação de investigadores e quadros técnicos qualificados;
Complexidade dos procedimentos da contratação pública aplicável à investigação nos Estados-Membros numa perspetiva ampla da EU;
Limitações decorrentes das regras rígidas da administração pública;
O Horizonte 2020 é um instrumento que por si só não garante um quadro de parceria e de gestão para uma planificação a longo prazo;
É necessário garantir critérios de excelência, qualidade e capacidade e que as ideias e parcerias não são condicionadas principalmente através de um critério de custos;
Transição do QREN para um novo período de programação dos fundos da UE que colocará restrições à submissão de novas candidaturas.
A tabela SWOT evidencia como a aposta do LNEG desde 2010 em redes internacionais
como a EERA e a eseia de que é parceiro têm um alto valor acrescentado europeu
assegurado não só porque complementaram os investimentos através do Plano SET,
como são alicerces para o programa Horizonte 2020.
O LNEG tem expectativas de desempenhar um papel relevante como Laboratório do
Estado na inovação em energia e geologia no programa Horizonte 2020, para acelerar
explorações industriais, na medida em que já nos últimos anos tem incentivado a
Indústria a participar no processo de decisão de prioridades definidas de acordo com a
realidade dos mercados e de satisfação das necessidades sociais.
Em 2013 a concretização destas medidas evidenciar-se-á externamente pela
implementação da plataforma tecnológica Web 2.0 de energia e geologia, através da
qual serão partilhadas as capacidades técnicas e científicas mais dirigidas para a
sociedade e para os mercados, com visibilidade e utilidade quer para o cidadão quer
para os clientes.
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 11 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Internamente, a desmaterialização e disponibilização de arquivos e metadados nos
repositórios e no geoportal, e a reengenharia dos processos de gestão da atividade do
LNEG, permitirá oferecer de forma integrada os serviços públicos próprios de um
Laboratório do Estado, com vista à promoção do desenvolvimento económico, mas
também da participação pública e do exercício da cidadania, nomeadamente em
relação às políticas públicas na área da energia e da geologia.
Para o efeito contribuem dois projetos cofinanciados no âmbito do Sistema de Apoios à
Modernização Administrativa (SAMA) inseridos no Programa Operacional Fatores de
Competitividade do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), em execução,
coordenados pelo GQAP, com supervisão direta da Presidente do Conselho Diretivo,
envolvendo Unidades de Gestão e Unidades de Investigação:
Operação n.º 7985, Aviso n.º 01/SAMA/2009 do QREN - Acrónimos:
EnerGeo/Rede EnerGeo/Energia em Rede/RICEG – Plataforma de Suporte à
Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia;
Operação n.º 16963 – Aviso n.º 01/SAMA/2010 do QREN – Acrónimo: LNEG 2.0 -
Programa LNEG 2.0 -Mais Inovação e Competitividade.
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 12 PLANO DE ATIVIDADES 2013
IV – RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER POR UNIDADE E ÁREA DE
ATIVIDADE
1. UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES
Desenvolve atividades que, de forma abrangente, cobrem temas de análise energética e
redes de energia. Nesse sentido, estas atividades abordam a prospetiva e cenarização
energética nacional; a modelação do desenvolvimento do sistema energético nacional;
a análise custo vs benefício das tecnologias renováveis de geração de energia e a
análise de valor do parque gerador renovável nacional a médio/longo prazo, bem como
a modelação de agentes e mercados com elevada penetração de produção eólica e de
outras fontes renováveis.
Dedica-se, igualmente, ao desenvolvimento de metodologias de otimização da
integração de energias renováveis no sistema electroprodutor num ambiente de redes
inteligentes, através da modelação dinâmica de sistemas (eólicos, solares, oceânicos e
outros) e da agregação de produção renovável em Centrais Renováveis Virtuais.
Nessa vertente e no novo paradigma das redes elétricas, dedica-se ainda, fruto da sua
elevada competência na área da otimização e da modelação de sistemas elétricos, ao
desenvolvimento de métodos otimizados de planeamento de redes para integração de
fontes renováveis espacialmente distribuídas e à avaliação da qualidade de energia em
redes ativas.
Constituem, também, linhas de atividade a investigação, desenvolvimento e consultoria
avançada em Análise Energética, nomeadamente o desenvolvimento de plataformas de
apoio à decisão no domínio da Energia (definição de investimentos, estratégias, policies
e aceitação pública); a construção de atlas, bases de dados e mapeamento de recursos
energéticos; o planeamento do aproveitamento de recursos renováveis, o apoio ao
desenvolvimento de tecnologia energética (e.g. eólica, ondas) e a verificação do
desempenho de parques eólicos, passando pela análise, modelação e otimização de
tecnologias e sistemas.
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 13 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Novas Propostas e Linhas de Atividade em 2013
A otimização da coordenação de centrais de produção de eletricidade com base nas
fontes eólica, hídrica e solar, com o objetivo da minimização dos custos operacionais e
de desvio exige conceptualmente a sua agregação de forma a operarem como um
agente singular, participando no mercado como uma central virtual. Com este objetivo
foi apresentada uma candidatura no âmbito do projeto “VPP-WindHydroSolar -
Modelos computacionais para a operação de centrais virtuais produtoras de
eletricidade”. Procurar-se-á tirar partido das características específicas das centrais
individuais, isto é o custo marginal do vento, a flexibilidade de operação das centrais
hídricas no despacho e bombagem, e a complementaridade de vento durante a noite e
sol durante o dia. Uma questão pertinente na atual integração das ER no sistema de
energia elétrica prende-se com a determinação de reservas para garantir que a
produção de eletricidade é igual ao consumo acrescido das perdas, na presença de
variabilidade das centrais que recorrem a fontes renováveis. No entanto, através da
agregação de geradores eólicos, hídricos e solares numa central virtual, a incerteza
associada com a produção elétrica associada ao vento e ao sol poderá ser diminuída,
conduzindo a uma redução das reservas do sistema.
Sendo o armazenamento de energia uma forma eficaz de alisamento das flutuações de
potência, particularmente severas no caso da energia eólica, encontra-se planeado o
estudo de baterias de ião Lítio, para o qual foi apresentada uma candidatura (FCT), em
que está associada a Autosil, no âmbito do projeto “Modelação e minimização da perda
da capacidade nas baterias de ião Lítio”. Este projeto visa contribuir para uma melhor
compreensão dos impactos térmicos na longevidade das células da bateria e, se
possível, mitigar os efeitos da perda de capacidade através da otimização dos perfis de
carga e obter assim a redução dos custos associados com o armazenamento de energia.
No domínio da Energia Eólica verificar-se-á, em 2013, um reforço das atividades
associadas à caracterização do recurso eólico em ambiente urbano e construído,
consubstanciado na proposta I.WIND (FCT) que visa o desenvolvimento e validação de
modelos tridimensionais para a caracterização do escoamento urbano e de
desenvolvimento de metodologias e tecnologias adaptadas aos aproveitamentos
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 14 PLANO DE ATIVIDADES 2013
energéticos nestas áreas, objeto da proposta “URBanwind” submetido ao Collaborative
Project.
No que concerne à área de redes inteligentes, o LNEG coordenou a proposta
“RENEWQuality” (FCT), que visa o desenvolvimento de ferramentas de modelação,
projeto e avaliação da qualidade de energia em redes ativas com elevada penetração de
agentes distribuídos inteligentes (microgeração e VEs).
No domínio da Energia dos Oceanos há igualmente a referir o desenvolvimento de 3
candidaturas, o projeto “OCENAR” (7º PQ - Collaborative Project), o projeto “FLOWEC”
(FCT) e o “SEAGAS” (FCT), que serão objeto de avaliação em 2013. O projeto “OCENAR”
visa o desenvolvimento de ferramentas com vista à análise e à integração de
dispositivos para conversão de energia das ondas/correntes em “arrays”. O projeto
“FLOWEC” incide sobre a modelação numérica não linear e ensaio em canal de ondas
de um novo tipo de dispositivo para converter energia das ondas em energia elétrica,
prevendo-se a utilização de métodos numéricos avançados que caracterizarão o
comportamento do dispositivo que, pela sua natureza, deverá ter uma forte
componente não linear. O projeto incidirá num dispositivo cuja patente foi apresentada
ao INPI. No projeto “SEAGAS” pretende-se coordenar o esquema e ferramentas
numéricas dos fluxos de gases com modelos oceanográficos, atmosféricos e dados de
satélite disponíveis na internet, permitindo o aumento da aplicabilidade e da resolução
do modelo e a utilização de dados simulados face à inexistência de medições.
As crescentes dimensionalidades e complexidade dos processos industriais, em que a
componente energética é dominante, gera a necessidade de desenvolver metodologias
de otimização robustos e eficazes. Com este objetivo foi apresentada uma candidatura
“GlobalOpt - Otimização Global de Problemas de Engenharia Complexos”. Este projeto
irá abordar o tipo de problema de programação matemática mais complexo
(programação não-linear inteira mista), que pode ser encontrado, por exemplo, no
planeamento de sistemas hidroelétricos, visando o desenvolvimento de um novo
algoritmo de otimização global com base na técnica designada “multiparametric
disagregation”. Prevê-se, igualmente, a sua aplicação em problemas de composição de
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 15 PLANO DE ATIVIDADES 2013
misturas de combustíveis líquidos em refinarias, que envolvem simultaneamente
restrições técnicas, energéticas e ambientais.
O elevado empenho do LNEG na participação na EERA – European Energy Research
Alliance, reforçar-se-á em 2013 com a participação no projeto “European-wide
Measures and Structures for a Large-scale Wind Energy Integration” do proposta a
apresentar pelo EERA – Wind ao Integrated Research Programme (IRP) da EC-FP7 no
início do ano.
Finalmente, há a referir a participação horizontal de todas as subáreas da Unidade na
proposta “REN-MIX” (FCT) cobrindo a vertente eólica, a participação na área de
avaliação do recurso das ondas marinhas “offshore” o desenvolvimento de
metodologias otimizadas de planeamento do mix energético renovável mais adequado
a Portugal.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – EÓLICA
No seu âmbito há a destacar os seguintes projetos:
TURBAN - Projeto e construção de turbinas eólicas de pequena dimensão e baixo
custo
Objetivos a desenvolver: o projeto Turban, do qual existem três protótipos, tem como
objetivo o desenvolvimento de tecnologia de microgeração eólica de elevada eficiência
e baixo custo de produção,
adaptada ao funcionamento em
ambiente urbano e construído.
No ano de 2013 prevê-se a
instalação na cobertura do Edifício
Solar XXI, e operação plena de dois
protótipos Turban, um de eixo
horizontal (H2.5) e, outro de eixo
vertical (V2.0), ambos objeto de
manutenção e recuperação
durante 2012.
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 16 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Durante 2013 prevê-se a caracterização da curva de potência de ambos os protótipos
por aplicação da norma IEC 61400-12-1.
Ainda, neste domínio, o LNEG tem em desenvolvimento metodologias de avaliação de
potencial em ambiente urbano, cuja primeira fase de desenvolvimento se prevê estar
concluída durante 2013, seguindo-se uma fase de validação de resultados com a
operação de dois sistemas LIDAR, na cobertura do Edifício Solar XXI e no Centro de
Interpretação Ambiental da Ponta do Sal, Estoril.
O LNEG continuará em 2013 a efetuar a manutenção do terceiro protótipo fabricado no
âmbito do projeto “DEMTEC
TURBan”, o modelo de eixo
horizontal TURBAn H1.8, que
se encontra instalado desde
2008 na Residência Oficial do
Senhor Primeiro Ministro, no
Palácio de S. Bento.
Foram apresentadas duas
propostas, uma à FCT e
outra ao 7º programa quadro neste setor de atividade, cujo resultado da avaliação
deverá ser conhecido em 2013.
DEMOFLOAT: Demonstration of the WindFloat Technology
Objetivos e atividade a desenvolver: a instalação de turbinas eólicas flutuantes coloca
(entre outros...) um grande desafio relacionado com a avaliação do recurso eólico em
áreas oceânicas de elevada profundidade. Em regiões da costa suficientemente
profundas para permitir a instalação de estruturas flutuantes, não é tecnicamente
viável instalar e operar os mastros meteorológicos comuns offshore, normalmente
fixados ao leito do mar. Dado que a instalação de plataformas flutuantes, semelhantes
às utilizadas para as turbinas eólicas, não é viável por razões económicas, a
disseminação deste nicho tecnológico requer o desenvolvimento de novas
metodologias adequadas à especificidade destas novas aplicações, bem como a
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 17 PLANO DE ATIVIDADES 2013
avaliação do impacto do movimento de plataformas flutuantes na avaliação do
potencial eólico e da produção energética de uma turbina.
O projeto “Demofloat” propõe-se desenvolver metodologias que demonstrem a
sustentabilidade financeira de turbinas eólicas dos flutuantes para instalação em áreas
profundas, incluindo:
desenvolvimento de metodologias viáveis para avaliação do recurso eólico e
procedimentos de avaliação para alto-
-mar, utilizando sistemas flutuantes
meteorológicos remotos com cálculo
de incertezas;
avaliação dos movimentos de turbinas
eólicas e seu impacto sobre o
funcionamento e produção da turbina;
caracterização do deficite de
desempenho da turbina eólica, devido
à sua instalação em uma estrutura
flutuante de oscilação;
demonstração da precisão dos
modelos numéricos estruturais de
plataformas flutuantes, bem como das condições operacionais previstas e sua
capacidade de sobrevivência em condições de mar aberto;
avaliação do nível de risco, da probabilidade de falhas e da disponibilidade
esperada de turbinas eólicas flutuantes, de forma a permitir a identificação de
metodologias benchmark para due diligence por parte das entidades financeiras.
O LNEG coordena o “Workpackage 1 – Deep Offshore Wind Energy Challenges”, bem
como as tarefas:
Development of Methodologies for Deep Sea Wind Resource Assessment (Lead
by LNEG with the participation of WindPlus, PPEL, VESTAS, Caixa BI, SGURR);
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 18 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Characterization of Wave/Wind Induced Oscillations and their Impact on the
Power Performance of the Wind Turbine (Lead by LNEG with the participation of
WindPlus, PPEL, VESTAS, WavEC, Caixa BI, SGURR, NREL),
participando, ainda, em outros WPs do projeto relacionados com a avaliação técnico-
-económica da central e a divulgação de resultados.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – OCEANOS
Neste âmbito de referir as atividades a desenvolver nos seguintes projetos:
OCEANAR – Ocean Energy Arrays
Objetivos e atividade a desenvolver: desenvolvimento de ferramentas com vista à
análise e integração de dispositivos para conversão de energia das ondas/correntes em
“arrays”. A atividade do LNEG centrar-se-á no desenvolvimento de ferramentas
computacionais para otimização da geometria do “array”, especificação das
características do equipamento de “Power-Take-Off”, especificação da geometria para
o “inter-body slack mooring”, tendo como objetivos: maximizar a energia produzida,
minimizar os custos da implantação do “array” e, facilitar a integração do “array” na
rede elétrica.
FLOWEC – Modelação numérica e experimental para análise do desempenho de
um sistema flutuante de conversão de energia das ondas com comportamento
hidrodinâmico não linear
Objetivos e atividade a desenvolver: o projeto incide sobre a modelação numérica não
linear e ensaio em canal de ondas de um novo tipo de dispositivo para converter
energia das ondas em energia elétrica. Utilizar-se-ão métodos numéricos avançados,
que caracterizarão o comportamento do dispositivo que, pela sua natureza, deverá ter
uma forte componente não linear. O dispositivo será testado em canal de ondas no IST,
o que permitirá, para além da caracterização do seu comportamento dinâmico em
termos de produção de energia e outros parâmetros relevantes, validar os modelos
numéricos que, até à data, não estão disponíveis nas instituições Portuguesas. O
projeto incidirá num dispositivo, cuja patente foi apresentada ao INPI.
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 19 PLANO DE ATIVIDADES 2013
SEAGAS – Surface Gas Exchange
Objetivos e atividade a desenvolver: coordenar o esquema e ferramentas numéricas dos
fluxos de gases com modelos oceanográficos, atmosféricos e dados de satélite
disponíveis na internet, permitindo o aumento da aplicabilidade e da resolução do
modelo e a utilização de dados simulados face à inexistência de medições. O projeto
tornará este tema, altamente especializado, disponível à generalidade da comunidade
das ciências ambientais, com aplicação imediata a empresas e instituições dedicadas à
gestão da qualidade de águas costeiras, à sociedade que beneficie de uma gestão
fundamentada num melhor conhecimento do sistema e instituições de investigação
dedicadas ao tema dos ciclos biogeoquímicos e aquecimento global.
REN-MIX – Matriz ótima de produção elétrica a partir de fontes de energia
renováveis para integração no sistema elétrico
Objetivos e atividade a desenvolver: participar na área de avaliação do recurso das
ondas marinhas “offshore” e integração no mix de energia renovável mais adequado a
Portugal continental.
Será, ainda, de salientar os seguintes domínios de atividade:
Desenvolvimento de novos conceitos para conversão de energia dos oceanos,
tendo em atenção o seu comportamento hidrodinâmico, mecânico e elétrico e
de estratégias de controlo adequadas que visam a melhoria do desempenho
destes dispositivos.
Otimização das características geométricas e do equipamento de “Power-Take
Off” de “floating point absorbers Wave Energy Converters”.
Formação em energia dos oceanos no âmbito do mestrado MIEEA da FCUL.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – Consumo Sustentável
No seu âmbito há a destacar os seguintes projetos:
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 20 PLANO DE ATIVIDADES 2013
OptEnergy - Escalonamento Ótimo de Produção de Unidades Industriais com
Restrições Energéticas
Objetivos e atividade a desenvolver: contribuir para um uso mais racional da energia na
indústria. Tendo por base um caso estudo industrial, irão ser desenvolvidos modelos
matemáticos que possibilitem antecipar ou atrasar as tarefas com consumo de energia.
Quando combinados com algoritmos de decomposição, deverão ser capazes de gerar
soluções próximas do ótimo, para o problema de escalonamento de produção, em
pouco tempo. De forma a quantificar os benefícios em termos de Sustentabilidade irá
ser realizada uma análise de ciclo de vida para todos os recursos envolvidos utilizando o
Eco-Indicator 99. Finalmente, serão disponibilizados os modelos matemáticos em
www.minlp.org, para teste pela comunidade científica.
Foi iniciado o estudo de um processo de produção de aço, onde as “electric arc
furnaces” são grandes consumidoras de energia elétrica (e.g. 85 MW). Foi efetuada a
representação do processo com recurso à representação RTN e desenvolvido um
modelo de tempo discreto para a otimização do escalonamento de um determinado
número de “steel heats” para as 24 horas seguintes. A função objetivo tem em linha de
conta incentivos de programas de “Industrial Demand Side Mangement”. Em concreto,
são assumidos custos de eletricidade que variam de hora para hora, tendo o cliente a
possibilidade de orientar a sua produção, desde que não exceda os valores contratuais
de potência e energia consumidas em cada período de tempo. Após validação do
modelo, foi verificada a necessidade de proceder a melhorias ao nível computacional,
estando previsto o desenvolvimento de algoritmos de otimização com recurso a
modelos de diferente nível de detalhe do processo e/ou com conceitos de
representação temporal alternativos.
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 21 PLANO DE ATIVIDADES 2013
ANÁLISE ENERGÉTICA – Análise e Planeamento de Sistemas de Energia
ATLAS.EOLOS – Atlas, Bases de Dados e Avaliação do Potencial Eólico
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: apoiar o tecido empresarial nacional
e estrangeiro no desenvolvimento de ferramentas para a caracterização do recurso
energético do vento onshore e offshore. Em 2013 serão desenvolvidas as versões finais
dos Atlas do Potencial Eólico da Venezuela (incluindo as Ilhas Margarita e Coche) com
recurso ao mapeamento do recurso eólico obtido por aplicação de modelos de clima de
mesoscala. Foram levadas a cabo
campanhas experimentais de avaliação
do recurso eólico na Venezuela para
validação do atlas do potencial eólico
obtido. As ferramentas, anteriormente
desenvolvidas, de apoio à decisão em
novos investimentos numa perspetiva
de gestão otimizada e planeamento do
território, quer numa abordagem
central, quer local (e.g. SIG), foram aplicadas ao território Venezuelano no âmbito do
contrato celebrado com a empresa EDP-I e a locais selecionados, no âmbito do contrato
celebrado com a empresa Galp-Power.
Outras atividades levadas a cabo neste domínio de consultadoria ao tecido empresarial
nacional em áreas energéticas relevantes para a internacionalização das suas atividades
incluem a caracterização da energia incidente em áreas de estudo específicas e a
operação de estações de monitorização das características do escoamento atmosférico
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 22 PLANO DE ATIVIDADES 2013
para avaliação experimental do recurso eólico e cálculo da estimativa de produção de
parques eólicos.
Finalmente, neste domínio foi dada continuidade ao desenvolvimento de metodologias
para a construção de ferramentas de mapeamento do recurso energético do vento,
com especial incidência em terrenos complexos e aplicações offshore, bem como o
desenvolvimento de metodologias para caracterização do potencial eólico em
ambientes urbanos e construídos.
Em 2012 o LNEG participou em dois concursos internacionais neste domínio,
nomeadamente para construção do Atlas de Angola e de instalação de mastros eólicos
em Moçambique, encontrando-se a aguardar o resultado destes concursos. Foi ainda
adjudicada a caracterização do recurso eólico e mapeamento detalhado do recurso
energético em 3 locais da costa Portuguesa, pelo consórcio WindPlus, promotor da
tecnologia WindFloat.
Este projeto integra-se, também, no âmbito da área Recursos Endógenos, tema
Recursos Energéticos.
FluctWind - Caracterização e categorização de flutuações de potência em geradores
eólicos através da análise tempo-frequência com onduletas
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: atingir a caracterização e
categorização detalhada de séries de potência eólica, relacionando as rampas e cavas
de potência severas com os regimes meteorológicos previsíveis, permitindo o
desenvolvimento de alertas para o sistema de energia.
Este projeto propõe-se caracterizar e categorizar as flutuações de potência rápidas (ms-
-1min) e lentas (1min-horas) da geração eólico utilizando Wavelets, por forma a facilitar
a operação de sistemas de energia com uma elevada penetração de geração eólica.
Para atingir estes objetivos, o projeto irá utilizar todos os dados disponíveis de projetos
de R&D anteriores, em especial dados com uma elevada frequência de amostragem
(flutuações de potência rápidas) e irá efetuar uma campanha experimental num caso de
estudo onde onze parques eólicos, localizados em regiões montanhosas e partilhando
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 23 PLANO DE ATIVIDADES 2013
uma ligação comum à rede, por forma a maximizar o efeito de alisamento das
flutuações lentas de potência e o seu impacto na operação do sistema de energia.
As atividades desenvolvidas durante a fase inicial do projeto permitiram: desenvolver
um método para a caracterização da produção eólica ao nível individual de cada turbina
utilizando modelação dinâmica estocástica; identificar de que modo as flutuações de
potência podem ser minoradas; e caracterizar as diferentes turbinas eólicas de acordo
com os padrões de produção.
Em 2013, recorrendo a modelos de previsão meso-escala combinados com a deteção de
regimes meteorológicos pré-identificados, associados a uma elevada probabilidade de
gerar rampas de potência (ou cavas) severas, está previsto o desenvolvimento de uma
ferramenta de alerta (PwOOL) para sistemas de geração eólica.
MixEnergy - Planeamento e Escalonamento de um Mix Ótimo de Fontes de Energia
Renovável em Sistemas de Energia Elétrica Sustentável
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: desenvolver modelos matemáticos
de otimização para o planeamento e escalonamento de sistemas de produção e
armazenamento de energia com especial atenção em fontes de energia renováveis.
Os modelos pretendem integrar o escalonamento com decisões de planeamento, com o
objetivo de otimizar as decisões a curto prazo com as tendências de operação e
mercado a médio prazo, por oposição à prática míope prevalecente do curto prazo.
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 24 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Neste âmbito estão a ser desenvolvidos modelos de otimização envolvendo diferentes
fontes de energia e estratégias de solução que permitam, de um modo eficiente,
resolver problemas de larga escala.
O trabalho desenvolvido até ao momento centrou-se na otimização do escalonamento
da produção hidroelétrica utilizando modelos detalhados e técnicas de otimização
global. O objetivo é analisar as vantagens e limitações da utilização de modelos
detalhados, nomeadamente a melhoria da exatidão dos resultados operacionais e
económicos e um melhor aproveitamento dos recursos hídricos.
Este modelo já foi apresentado na empresa REN, o qual despertou interesse e será
aplicado a um sistema real português. Um grande desafio deste projeto será o
tratamento dado à incerteza associada às características das fontes renováveis.
MAN-REM - Negociação Multi-Agente e Gestão de Risco em Mercados de Energia
Elétrica
Objetivos e atividade a desenvolver: o
setor elétrico sofreu profundas
alterações ao longo dos últimos anos,
com o principal objetivo de aumentar a
competitividade. Em particular, a
comercialização de eletricidade passou
a poder realizar-se em mercados
organizados e através da contratação
bilateral.
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 25 PLANO DE ATIVIDADES 2013
A liberalização do setor, com a consequente introdução de concorrência nos segmentos
potencialmente competitivos, constitui uma alteração estrutural importante para a
melhoria da eficiência. Dois objetivos essenciais dos mercados liberalizados consistem
em garantir uma operação economicamente eficiente e tecnicamente segura e reduzir
os custos de utilização da eletricidade. Nestes mercados, os consumidores finais podem
escolher livremente os seus fornecedores de energia, em função de possíveis vantagens
económicas e da qualidade do serviço. Idealmente, a competição promove a inovação,
possibilitando um funcionamento mais eficiente. Contudo, a análise de diversos
mercados permite concluir que as tarifas disponíveis ainda não refletem os efeitos da
competição.
Este projeto centra-se na participação ativa dos clientes no mercado, através da
contratação bilateral, coligações de
clientes, e gestão de risco associado à
negociação de contratos bilaterais. O
projeto utiliza uma abordagem multi-
-agente, envolvendo agentes de
“software” capazes de executarem ações
de forma autónoma, para modelar o
domínio naturalmente distribuído de um
mercado de energia elétrica.
Em 2013 continuará o desenvolvimento de um simulador, que permita aos agentes de
mercados de eletricidade:
negociarem, de forma eficiente, os termos de contratos bilaterais;
gerirem, de forma, eficiente a procura de energia;
aliarem-se em coligações para conseguirem posições negociais mais fortes e,
assim, obterem melhores tarifas;
gerirem, do ponto de vista dos agentes comercializadores, a sua carteira de
clientes, tendo em conta diversas estratégias.
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 26 PLANO DE ATIVIDADES 2013
ANÁLISE ENERGÉTICA – Modelação de Sistemas Energéticos e Redes Inteligentes
ModWIND - Modelação Dinâmica de Parques Eólicos. Operação do Sistema
Eletroprodutor com Elevada Penetração de Energia Eólica.
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: o LNEG exerce atividade diversa na
caracterização do funcionamento e modelação de parques eólicos, quer numa vertente
de cumprimento dos procedimentos normativos de avaliação de desempenho de
turbinas eólicas, quer no
desenvolvimento de novos modelos e
metodologias de otimização da operação
de centrais eólicas no sistema
eletroprodutor e maximização do valor
da energia entregue à rede. No ano de
2013 e no âmbito da participação na IEA
Task 25, o LNEG procederá à
caracterização de situações extremas de penetração de produção eólica em Portugal,
seus impactos na operação do sistema eletroprodutor e contribuirá para a definição de
novos procedimentos de integração e operação de sistemas com elevada penetração
eólica.
Iniciou-se em 2011 a modelação dinâmica de centrais renováveis virtuais (VRPP) e a
caracterização e avaliação do binómico custo/benefício da implementação prática deste
conceito em Portugal, nomeadamente na aproximação destas unidades do sistema
elétrico às regras e padrões de operação do mercado liberalizado, atividade que será
continuada em 2013, concretamente na avaliação dos benefícios das VRPP para a
operação de renováveis em ambiente de mercado de energia.
O LNEG exerce atividade de consultoria e apoio à
internacionalização de empresas no domínio no
desempenho energético de aerogeradores de
diversos fabricantes, instalados em Portugal e
Espanha. Esta caracterização é feita no estreito
respeito pela norma IEC 61400-12-1 que estabelece
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 27 PLANO DE ATIVIDADES 2013
os requisitos a cumprir por aqueles equipamentos, bem como pelas técnicas e
tipologias eletrónicas dos sistemas de leitura e registo de dados de vento. No ano de
2013 prevê-se a conclusão de quatro campanhas de verificação da curva de potência de
aerogeradores, com início em 2012.
Ainda nesta área, o LNEG faz parte
dos grupos de trabalho de
elaboração de novas normas na
área da energia eólica, bem como no acompanhamento da revisão das normas
atualmente em vigor.
ANÁLISE ENERGÉTICA – Análise e Apoio à Decisão de Políticas Energéticas
Prospetiva - Prospetiva em Alterações Climáticas e Energia
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: este é um projeto estratégico do
LNEG para concretizar um dos aspetos da sua Missão, o apoio a políticas públicas na
área energética, no âmbito de:
Modelação e Cenarização do sistema energético nacional - Consiste no
desenvolvimento de modelos “macro” das vertentes de oferta, transmissão e
procura de energia, como base para pareceres e estudos sobre as metas e
políticas energéticas dos Governos. Inclui numerosos modelos subsidiários, e.g.
demografia, stocks de veículos e de edifícios, assim como vertentes económicas
e ambientais (e.g. emissões).
Em 2012 o LNEG iniciou a preparação de um modelo detalhado da procura de energia
que se pretende venha a suportar quantitativamente atividades de monitorização e
planeamento da DGEG e da ADENE, com base no software LEAP.
Grupos de Trabalho e Pareceres sobre políticas públicas - O LNEG é
frequentemente solicitado para participar e dar parecer sobre políticas públicas
na área energética. Realça-se a participação nos grupos de trabalho para a
revisão do Sistema de Certificação de Edifícios, para a Ação Concertada sobre a
Diretiva Europeia de Energias Renováveis, para o Programa NER300 e para a
Consulta Pública ao PNAER; e os pareceres sobre as Linhas de Orientação do
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 28 PLANO DE ATIVIDADES 2013
PNAER-Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis e do PNAEE - Plano
Nacional de Ação para a Eficiência Energética, bem como sobre a estrutura e
Avisos do FEE – Fundo de Eficiência Energética.
SIGEolos - Mapeamento do Potencial Renovável em SIG
Objetivos e atividade desenvolvida: o mapeamento georeferenciado do potencial
renovável em plataformas padrão de Sistemas de Informação Geográfica de forma a
permitir a gestão e atualização da quantidade elevada de informação que lhe está
inerente. No caso presente é utilizado
o software ArcGIS pela sua capacidade
de inclusão de ficheiros em formatos
convencionais de dados e fácil
programação de ficheiros
matriz/mapa. Neste contexto têm sido
desenvolvidos trabalhos na área da
eólica convencional, em particular no
estudo do mapeamento do recurso eólico para a caracterização de parques eólicos no
que se refere à seleção de áreas
com interesse do ponto de vista
energético. Como exemplo
destacam-se trabalhos
desenvolvidos no âmbito do
projeto “Atlas e Bases de Dados
do Potencial Eólico e Estimativas
de Produção energética de Parques Eólicos” onde os resultados mapeados são inseridos
num programa SIG para identificação de áreas de interesse (e.g. Venezuela e
Moçambique). De referir, ainda, o estudo do recurso eólico em ambientes urbanos e
construídos, atualmente parte de uma tese de Doutoramento na área da microgeração
eólica e solar. No caso da componente eólica, pela sua complexidade, foram utilizadas
metodologias convencionais e CFD para o mapeamento do recurso eólico em que no
primeiro caso foi utilizada a geração de uma superfície de cotas sobre a malha urbana
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 29 PLANO DE ATIVIDADES 2013
com a ajuda de um Sistema de Informação Geográfica. Neste sistema os polígonos dos
edifícios 2D foram transformados em 3D com base em técnicas de informação
geográfica e posteriormente transformados em superfície.
Os resultados obtidos com
metodologias convencionais são
calibrados com os obtidos por
aplicação de CFD de forma a
construir um mapeamento tão fiel
quanto possível do potencial eólico
existente numa área urbana. Na
fase final deste trabalho, ainda em curso, são introduzidos os resultados num SIG para a
identificação de áreas de zona urbana adequadas aos aproveitamentos, quer eólico,
quer solar e para a identificação do potencial eólico e solar sustentável de uma área
urbana.
Climatologia - Climatologia avançada para Energia em Portugal
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: preparar dados climáticos e séries
meteorológicas padrão para utilização pelo Estado:
regulamentos nacionais – com destaque para o sistema nacional de certificação
de edifícios;
medidas de apoio a energias renováveis – em especial, ao solar térmico;
software de cálculo padronizado – dados de input para ferramentas de cálculo
de desempenho de sistemas de energias renováveis e de edifícios residenciais e
de serviços e pelas empresas;
dados para pré-dimensionamento de centrais de energias renováveis, em
especial solares;
dados para análise de viabilidade de projetos de energias renováveis.
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 30 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Em 2012 o LNEG preparou para a ADENE os novos dados climáticos e séries
meteorológicas para a revisão do Sistema Nacional de Certificação de Edifícios, que será
publicada no início de 2013.
Roadmap WW - Roadmap para as energias renováveis offshore em Portugal
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: desenvolver uma abordagem de
engenharia de sistemas ao desenvolvimento de uma nova metodologia de conceção de
roadmaps para sistemas de energias renováveis, que inclua ferramentas de gestão de
incertezas, monitorização e atualização de dados e informação relevante. Para tal, é
necessário definir uma metodologia holística que combine abordagens de engenharia,
tais como modelação de sistemas e otimização, com metodologias das ciências sociais e
de previsão, tais como as técnicas Delphi.
A metodologia desenvolvida no âmbito deste projeto será aplicada a um caso de estudo
de relevância para o desenvolvimento social e económico de Portugal, o qual
corresponde ao desenvolvimento do roadmap português para as energias marinhas a
ser implementado pela Rede Nacional para as Energias Marinhas no âmbito de um
projeto paralelo.
Está a ser desenvolvido em 5 fases: 1. análise de roadmaps relevantes para as energias
renováveis, em particular para a identificação de
fatores de incerteza que determinaram as diferenças
entre o roadmap desenvolvido e a situação atual;
2. identificação dos constrangimentos nacionais e os
seus impactos na conceção do roadmap; 3.
desenvolvimento de uma metodologia para a gestão
das incertezas aquando da conceção do roadmap; 4.
desenvolvimento de metodologias de monitorização
e atualização do roadmap; e 5. aplicação da
metodologia desenvolvida à conceção de um
roadmap português para as energias marinhas.
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 31 PLANO DE ATIVIDADES 2013
O projeto encontra-se atualmente na sua fase 3, tendo o LNEG participado ativamente
na fase 2, nomeadamente na recolha de informação sobre o estado da arte da energia
eólica offshore e na identificação de barreiras ao desenvolvimento deste subsetor da
energia eólica.
Durante a sua fase 2 foi criado um conselho consultivo envolvendo stakeholders e
entidades com atividade e/ou interesses na área das energias marinhas em Portugal,
tendo a sua primeira reunião tido lugar nas instalações do LNEG.
No decorrer deste projeto o LNEG irá, ainda, participar na fase 5 como coordenador da
tarefa relacionada com o caso de estudo e aplicação da metodologia desenvolvida ao
caso português, bem como na disseminação dos resultados do projeto.
ANÁLISE ENERGÉTICA – Análise de Sustentabilidade
PEERChain: Projeto e Planeamento de Cadeias de Abastecimento Energeticamente
Eficientes e Resilientes
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: otimizar a configuração e
planeamento de cadeias de abastecimento globais sustentáveis e resilientes tendo em
conta a sua vulnerabilidade e o seu consumo energético em termos ambientais de
forma a vê-los reduzidos. É utilizada uma metodologia multidisciplinar utilizando
métodos de otimização multi-objetivo, assim como metodologias de análise ambiental
e de risco, com incorporação de incerteza. São, ainda, desenvolvidas metodologias
eficazes de otimização de modelos matemáticos de elevada dimensão e de medida de
resiliência das cadeias/redes sujeitas a situações de ameaça na envolvente externa.
Procedeu-se a modelação e otimização do projeto e planeamento de uma CLSC “Closed
Loop Supply-Chain” considerando incerteza associada à qualidade e à quantidade de
retorno, através de um modelo estocástico em 2 etapas: variáveis de localização e
variáveis de produção, distribuição e armazenagem.
Para o estudo da resiliência foi utilizada uma combinação de medidas da configuração
da rede (centralidade, densidade, complexidade e intensidade de ligações) e de
desempenho. Foi aplicado a um caso de estudo industrial de uma empresa de vidro
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 32 PLANO DE ATIVIDADES 2013
portuguesa, tendo a configuração da rede sido obtida através da otimização estocástica
de uma combinação de 15 cenários.
ANÁLISE ENERGÉTICA – Análise e Modelação e Otimização de Tecnologias e Sistemas
TESS - Transição para um sistema ambientalmente sustentável: o papel das
empresas intensivas em tecnologia
Objetivos e atividade a desenvolver: abordar a contribuição das novas empresas
baseadas no conhecimento para a transição para um regime sustentável, através do seu
papel na comercialização de tecnologias energéticas renováveis emergentes. Nesse
sentido, são investigadas as estratégias adotadas e as redes estabelecidas com outros
atores relevantes do sistema.
A investigação empírica incidirá nas empresas que exploram tecnologias com aplicação
no setor de produção/distribuição de energia elétrica, sendo realizado um estudo
aprofundado do caso das energias do oceano (ondas, eólica offshore e biomassa
marinha). A informação será recolhida através de questionários e entrevistas a atores-
-chave, complementados com fontes documentais. O tratamento dos dados será
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 33 PLANO DE ATIVIDADES 2013
realizado com base em métodos estatísticos e econométricos, metodologias de análise
qualitativa e métodos de análise de redes sociais.
O objetivo consiste em identificar modelos de atuação - estratégias de exploração (ao
nível organizacional) e configurações de redes de cooperação (ao nível do sistema) -
mais adequados aos diferentes segmentos energéticos e níveis de maturidade das
tecnologias. Pretende-se desse modo contribuir para a compreensão das condições em
que tecnologias energéticas com origem na investigação podem ser introduzidas no
mercado, bem como da sua contribuição para o desenvolvimento dos novos setores
energéticos. Os resultados permitirão apoiar o processo de tomada de decisão, quer ao
nível das empresas individuais, quer ao nível das organizações com papel de
coordenação do sistema.
WINDSCANNER - Windscanner - the European Windscanner Facility
Objetivos e atividade a desenvolver: estabelecer em diversos países europeus uma rede
inovadora de R&D vocacionada para a aquisição das componentes tri-dimensionais do
escoamento atmosférico e caracterização da turbulência do vento, através do uso de
sofisticados instrumentos de interferometria Lidar para diversas alturas acima da
superfície do solo em diversos ambientes – onshore e offshore. A aquisição dos dados
de vento, através desta nova instrumentação ao serviço do setor da eólica, permitirá o
desenvolvimento de uma plataforma de I&T europeia para o aperfeiçoamento e
eficiência das turbinas eólicas.
novas empresas
outras empresas
universidades e centros inv.
outras organizações
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 34 PLANO DE ATIVIDADES 2013
O LNEG participa neste projeto como
entidade Europeia responsável pela
aquisição de dados 3D de vento em
Portugal Continental. Em particular, a
contribuição de Portugal para este
projeto dará forte destaque à
monitorização do escoamento
atmosférico em certos locais nas regiões
montanhosas do país, que pela sua
complexidade orográfica, permitirá aferir os efeitos da turbulência associadas ao
terreno e efeitos de estratificação atmosférica. Será dada, ainda, particular atenção à
monitorização das fenomenologias turbulentas, oriundas da transição entre terra-mar,
ao longo da faixa costeira ocidental Portuguesa. Ainda, no âmbito deste projeto, o LNEG
vai aproveitar o uso de anemómetros convencionais e ultrasónicos e instrumentos de
medida ZephIR/LIDAR, que atualmente têm ao seu dispor, para igualmente monitorizar
o escoamento atmosférico 3D em ambiente offshore – Ilha das Berlengas e Zona da
Aguçadoura.
RECURSOS ENDÓGENOS – Recursos Energéticos
Ferramentas de Análise - Ferramentas de Análise Energética e Alterações
Climáticas
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: desenvolver software de cálculo
que produz software, tanto para suporte de políticas
públicas de incentivo a energias renováveis como para
atividades de análise e dimensionamento de sistemas
solares térmicos por particulares e empresas:
Valores padronizados da produção de sistemas de
energias renováveis
Desde 2007 que o software SolTerm 5.1 para sistemas
solares térmicos é o padrão de cálculo para a contribuição a fornecer por sistemas de energia
solar térmica para o balanço energético de edifícios (regulamento RCCTE) e foi, também, usado
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 35 PLANO DE ATIVIDADES 2013
pela “Medida de Apoio ao Solar Térmico” para avaliação e seriação de candidaturas. Desde o
final de 2011 e ao longo de 2012 esteve em preparação a versão SolTerm 6 para o novo RCCTE,
que será de distribuição gratuita. Está previsto que o Solterm 6 seja usado, também, como
padrão para novos incentivos governamentais ao solar térmico em 2013.
Análise e dimensionamento de sistemas de energias renováveis
O mesmo software SolTerm, via um sistema de licenças, é fornecido a projetistas e
instaladores de sistemas solares térmicos como ferramenta de análise de desempenho
e pré-dimensionamento de sistemas solares em situações mais complexas que o padrão
regulamentar. Outra das mais-valias do software são as bases de dados de
características de coletores e kits certificados. Neste momento o software conta com
mais de 6.000 licenças distribuídas. Em 2012 foram feitas cinco atualizações de bases de
dados e lançada a release 5.1.4. Entretanto, também foi desenvolvida a nova versão
profissional SolTerm 6, que expande a abrangência do software a sistemas solares
fotovoltaicos, caldeiras de biomassa, mini-hídricas, mini-eólicas e geotermia de baixa
entalpia, em compatibilidade com as novas regras do Sistema Nacional de Certificação
de Edifícios.
Este projeto integra-se, também, no domínio da análise energética, área de atividade
Análise, Modelação e Otimização de Tecnologias e Sistemas.
TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS - Hidrogénio
FLAD-Mechanism - Mecanismo de hidrólise do borohidreto de sódio para produção
de hidrogénio em aplicações de pilhas de combustível
Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: o sistema energético atual baseado
numa economia de combustíveis fósseis é reconhecido como a principal causa das
mudanças climáticas e da poluição atmosférica. Pelo contrário, um sistema baseado na
economia de hidrogénio, com suporte em células de combustível, apresenta
consideráveis vantagens ambientais e, como tal, constitui uma premente prioridade.
Existem, contudo, enormes desafios para a prossecução desse objetivo, dos quais se
destacam tecnologias adequadas de armazenamento e produção. O borohidreto de
sódio tem grande aceitação como um promissor veículo de armazenagem e produção
UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 36 PLANO DE ATIVIDADES 2013
de hidrogénio para alimentar pilhas de combustível, devido à sua elevada capacidade
de armazenamento (10.8 wt %) e à segurança na sua utilização.
O projeto tem como objetivo desenvolver modelos do mecanismo reacional do
borohidreto e subsequentemente do reator de produção de hidrogénio, que irá
alimentar pilhas de combustível em condições controladas.
Foi efetuada a análise das condições operacionais e seu efeito sobre a cinética de
libertação de hidrogénio a partir de borohidreto com água, com e sem catalisador, e
com e sem controlo do pH, o que permitiu concluir que coexistem vários mecanismos
reacionais e, como tal, deverá ser selecionado aquele que atue no domínio das
condições operacionais desejáveis para a alimentação das pilhas. Prosseguirá a análise
do controlo energético da reação de produção de hidrogénio, com vista a permitir uma
eficaz integração e redução das perdas de água por evaporação que afetam
negativamente o rendimento reacional.
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 37 PLANO DE ATIVIDADES 2013
2. UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
No âmbito do enquadramento e das opções estratégicas da Instituição, a UEE - Unidade
de Eficiência Energética do LEN-LNEG dá o seu contributo na área da eficiência
energética, através de atividade contratualizada orientada para a atividade económica
no domínio da energia em: I&DT, AT&T e serviços avançados (e.g. peritagens,
consultoria, estudos e ensaios), com vista à criação ou aperfeiçoamento de processos e
produtos, ao apoio às políticas públicas, bem como aos estudos na sustentabilidade de
materiais e revestimentos para diferentes sistemas de energia. Em termos de
caracterização do ambiente interno, a UEE tem inúmeras competências, e experiência
acumulada, nas suas áreas de intervenção bem como instrumentação e infraestruturas
instaladas, contando igualmente com capacidade para interação intra e
interdepartamental para criação de sinergias face à sua base de competências.
No âmbito da Eficiência Energética como área de atividade fundamental do LNEG, as
atividades a desenvolver em 2013 na UEE + LMR estão distribuídas pelas diferentes
áreas de intervenção: Cidades inteligentes, Gestão da procura, Edifícios de balanço
energético zero, Conversão Energética Eficiente, Avaliação do Ciclo de Vida (LCA),
EcoDesign (produtos, processos) e Consumo Sustentável.
Estas atividades distribuem-se por 3 tipos, e um enfoque comum centrado nas efetivas
necessidades dos setores Económico e do Estado: Projetos de I&DT financiados
nacionais e internacionais; AT&T - Prestação de serviços avançados; OACT - Outras
atividades de Ciência e Tecnologia a nível nacional e internacional, como sejam a
divulgação científica, apoio à normalização e a formação avançada e especializada.
PROJETOS DE I&DT
FRAME - Sistemas Prefabricados para Edifícios de Baixo Consumo: Design,
modulação, prototipagem e testes
Este projeto pretende desenvolver módulos pré-
-fabricados, os quais incluem PCM e PV, com o
objetivo de melhorar as condições térmicas no
interior dos edifícios, reduzindo a necessidade energética, através da geração de
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 38 PLANO DE ATIVIDADES 2013
energia elétrica direta, solar térmica, contribuindo ainda para o armazenamento de
energia em edifícios residenciais e não residenciais. Como é sabido, apenas 16% da
energia solar incidente no PV é convertida em eletricidade, sendo a restante absorvida
e transformada em calor. Por outro lado, um problema com sistemas fotovoltaicos é o
sobreaquecimento, dado que a temperaturas elevadas há diminuição da eficiência de
conversão de energia solar no módulo fotovoltaico. Este estudo tem dois objetivos
fundamentais: melhorar o conforto térmico interior, reduzindo-se ao mesmo tempo a
necessidade de energia do edifício e a eficiência do sistema fotovoltaico, limitando o
aumento da temperatura no sistema. Estes dois objetivos podem ser alcançados
através da ventilação do espaço de ar atrás do módulo fotovoltaico, sendo o calor
liberado no processo de conversão PV recuperado com sucesso para o aquecimento
interior do edifício (BIPVT), ou usando PCM para regular a diferença de temperatura
interior-exterior e estabilizar rapidamente a temperatura dos módulos PV (BIPV/PCM).
No âmbito do projeto FRAME, durante o ano de 2013, a primeira tarefa do projeto
relativamente aos estudos numéricos de avaliação da eficiência térmica e energética do
sistema BIPV-PCM, vai continuar com objetivo de otimização do desempenho do
sistema. Esta atividade vai ser acompanhada por estudos de avaliação experimental. O
protótipo vai ser instalado e ensaiado na fachada do Edifício Solar XXI. Em 2013 está
prevista também a construção de um segundo protótipo, tendo um design mais
avançado. O protótipo vai ser ensaiado também no Laboratório da Concordia
University, Montreal, Canada. Os resultados dos estudos numéricos e experimentais
vão ser apresentados em publicações, jornais e conferências (IYCE 2013, SHC2013).
R&D Dialogue - Research and Society Dialogue towards a low-carbon society
Efetuar estudos com o objetivo principal de criar
uma rede internacional de partilha de
conhecimentos visando atender a necessidade do
diálogo social sobre tecnologias energéticas de baixo carbono. Análise e estudos de
eficiência energética de edifícios, apoio tecnológico e científico ao Estado e ao tecido
empresarial, de forma a melhorar a eficiência dos sistemas energéticos, promovendo a
redução dos consumos de energia elétrica e de combustíveis com a consequente
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 39 PLANO DE ATIVIDADES 2013
minimização de emissões atmosféricas, tendo em vista a concretização dos objetivos da
política energética nacional e o cumprimento dos compromissos internacionais em
termos de energia e emissões de gases com efeito de estufa. O principal objetivo deste
projeto é desenvolver um diálogo entre organizações de R&D (RDOs) e organizações da
sociedade civil (OSC), que resulta numa visão conjunta no desenvolvimento da
utilização dos sistemas de energias renováveis numa sociedade de baixas emissões. O
projeto tem como principal resultado a criação de um mecanismo de diálogo entre as
instituições de investigação e as organizações da sociedade civil para desenvolver uma
abordagem comum sobre questões relativas à sociedade de baixas emissões que vai
conduzir ao Plano de Ação assinado por todos participantes.
Com base no primeiro documento desenvolvido em 2012 “Initial Inventory” será
definida e desenvolvida, em 2013, a “Estratégia de comunicação” entre os R&D e os
stakeholders. Esta estratégia tem por base aspetos como: contactar os stakeholders
interessados participar no desenvolvimento do projeto e obter a sua colaboração
contínua em como desenvolver o diálogo, estruturar as atividades a nível nacional em
relação à contextos específicos. Para esse efeito, um questionário será elaborado para
as diferentes fases do projeto e adicionando perguntas específicas, se necessário, para
verificar aspetos particulares ou gerais do funcionamento do projeto sendo um
processo iterativo, para corrigir as possíveis falhas no desenvolvimento do processo a
nível nacional.
Towards Net Zero-Energy Solar Buildings- IEA Annex 52 Task40
O projeto visa desenvolver o conceito de edifícios de consumo
“zero” e vai continuar até o final de 2013, sendo que neste âmbito
vai desenvolver e estudar também o conceito, estabelecendo os
critérios técnicos ao nível da componente do edifício e sua conceção,
bem como na integração de sistemas de energias renováveis (térmico, fotovoltaico,
eólico) de forma a perspetivar a sua integração na componente regulamentar de acordo
com os desenvolvimentos exigidos pela revisão das Diretivas Europeias sobre
Desempenho Energético de Edifícios. Os principais objetivos do projeto são: estudo dos
edifícios de balanço energético nulo ou quase nulo e de consumo energético reduzido;
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 40 PLANO DE ATIVIDADES 2013
desenvolver uma estratégia comum, um quadro internacional harmonizado incluindo
definições, ferramentas, soluções inovadoras e orientações para indústria. O projeto
está estruturado em três tópicos fundamentais: estudo de desenvolvimento de uma
definição para os edifícios NZEB, estudos de ferramentas numéricas utilizadas para o
NZEB design, conjunto de soluções para alcançar o estatuto NZEB (NZEB Solution Sets).
Durante o ano de 2013, terão continuidade os estudos relativos ao conceito NZEB,
principalmente no que diz respeito as questões de design e balanço energético e
“Solution Sets” Os resultados dos estudos relacionados principalmente a tópico “NZEB
Solution Sets” para edifícios residenciais e de serviço vão ser apresentados que ao nível
de publicações em jornais, quer ao nível de conferências (CLIMA2013 e SHC2013). O
principal objetivo para o ano 2013 é a publicação do livro “Solution Sets for Net Zero
Energy Buildings. Feedback from 30 NZEBs worldwide”, Wiley Ernst&Sohn. Alguns
resultados vão ser apresentados também como relatório técnico no âmbito da Task 40
da AIE.
NeCoE-PCM - Next Generation cost effective phase change materials for increased
energy efficiency in renewable energy systems in buildings
O projeto tem como objetivo promover estudos de design, desenvolvimento e
caracterização de sistemas híbridos que integram materiais com mudança de fase
(PCM) e sistemas de energia renovável. Para alcançar o objetivo o projeto está
estruturado em três tópicos fundamentais: desenvolvimento e caracterização de novos
PCM através de métodos de otimização do desempenho destes materiais de modo a
alcançar maior capacidade de armazenamento; modelação numérica dos PCM e dos
sistema híbridos RES-PCM através de novos modelos matemáticos e numéricos para
estimar as propriedades macroscópicas deste sistemas híbridos e validar com as
ferramentas (códigos numéricos) comerciais; casos de estudo (exemplos) de sistemas
híbridos com caráter inovador que integram PCM e RES para aplicação em edifícios.
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 41 PLANO DE ATIVIDADES 2013
O projeto irá ter continuidade até o final de 2013, sendo que o trabalho a ser
desenvolvido pela equipa do LNEG enquadra-se no Workpackage 3 “New Applications
for innovative integration of PCM in RES”, respeitante aos casos de estudos-exemplos
de sistemas híbridos a ser integrados/utilizados em edifícios. Alguns resultados
preliminares do projeto FRAME vão ser divulgados no âmbito deste trabalho. Na
sequência do relatório técnico desenvolvido em 2012 “Review of current RES and the
suitability of incorporation of PCM”, está ainda previsto ser elaborado, durante o ano
de 2013, um relatório técnico intitulado: “Report on the performance of new integrated
PCM/RES prototype: A country performance comparison”.
FORESEE - Build Up Skills - Portugal
Projeto enquadrado na área de competência de
‘Gestão da Procura’, que tem como objetivo
fundamental o desenvolvimento de um “Road
Map” de formação de “blue colors- operários
especializados” no âmbito dos edifícios e dos seus
sistemas, visando a “Eficiência Energética e a Integração dos Sistemas de Energias
Renováveis nos Edifícios”. Este Road Map será construído a partir do desenvolvimento
da análise da situação existente “Status Quo Report”, já concretizada no primeiro ano
do projeto. Para 2013 (ano de conclusão) serão executadas as seguintes áreas de
trabalho:
Co-coordenação do WP1: Consortium Management
Coordenação do WP4: Roadmap Setup
Coordenação do WP6: EU Exchange Activities
Participação no WP5: Endorsement Activities
Coordenação da elaboração do documento final: “Training building workforce
roadmap for Energy Efficiency and Renewable Energy Sources – Strategy
overview” (janeiro, 2013).
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 42 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Coordenação da elaboração do documento final: “Training building workforce
roadmap for Energy Efficiency and Renewable Energy Sources – Action plan”
(fevereiro, 2013).
Organização em colaboração com a DGEG de dois workshops de divulgação
dos resultados do projeto (março e abril, 2013).
Elaboração dos relatórios finais do projeto (junho, 2013).
Concerted Action – CA_EPBD (ENERGY PERFORMANCE BUILDING DIRECTIVE)
Este projeto, envolvendo os 27 países da UE e seus
associados, visa a implementação da Diretiva do
Desempenho Energético dos Edifícios em termos da sua
transposição, aplicação nos vários EM.
Este projeto divide-se em grandes grupos de trabalho “Working Packages”, visando as
grandes questões técnicas implícitas na Diretiva, nomeadamente: Metodologias e
Procedimentos, Certificação Energética, Formação e Informação, Qualidade do Sistema,
Manutenção dos Sistemas Energéticos e NZEB.
A participação do LNEG tem sido focalizada nas atividades de desenvolvimento
Metodológico e de Procedimento e, neste novo processo de revisão da Diretiva, na
questão dos NZEB.
CA-RES - Concerted Action – Renewable Energy Source
O projeto, que envolve os 27 países da EU,
Noruega, Croácia e Islândia, visa apoiar a
transposição e implementação da Diretiva 2009/28/CE e o cumprimento das metas
preconizadas para os diferentes EMs. A primeira fase da “Concerted Action” decorre até
julho de 2013, encontrando-se já em preparação a segunda fase do projeto.
O projeto está organizado em dez grupos de trabalho “Working Packages”, procurando
refletir o articulado da própria Diretiva. No âmbito da participação no WG 4, “RES and
district heating RES in buildings (Art 13, 16)”, a participação da UEE, neste WG, tem tido
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 43 PLANO DE ATIVIDADES 2013
maior incidência na convergência entre a Diretiva das Energias Renováveis e a Diretiva
do Desempenho Energético dos Edifícios de 2010.
Building SPP – Capacity Building in Sustainable Public Procurement
Este projeto, coordenado internacionalmente
pelo LNEG no âmbito do Consumo
Sustentável/Compras Sustentáveis, visa
desenvolver e implementar atividades para
promover e generalizar as práticas de compras sustentáveis (sustainable procurement)
em municípios de Portugal e da Grécia. As compras sustentáveis são uma ferramenta
estratégica adotada pela EU para a redução das emissões de GEE. Utilizando critérios de
sustentabilidade, as compras sustentáveis podem desempenhar um papel importante
nas organizações, permitindo corresponder com os seus compromissos face às políticas
sociais, ambientais e económicas a nível nacional e local. O principal objetivo do projeto
é criar capacidade em compras sustentáveis no contexto de Portugal e da Grécia,
concentrando-se principalmente nas autoridades públicas, através do:
apoio às autoridades públicas na implementação de uma estratégia de compras
alinhada com as suas políticas ambientais e sociais;
estímulo à cooperação oferta-procura e ao networking estruturado;
promoção de um maior envolvimento no mercado entre autoridades públicas e
fornecedores e maior envolvimento destes últimos na definição dos critérios de
sustentabilidade.
O projeto SPP Building irá contribuir de forma direta para os objetivos Europeus
GPP/SPP, bem como para as estratégias nacionais de GPP em Portugal e na Grécia.
ECOPOL – Public Innovation Partnership for Better Policies and Instruments in
Support of Eco-Innovation
Participação neste projeto CIP por subcontrato com a Agência Portuguesa do Ambiente,
em particular para o desenvolvimento do subprojecto: “Exploring the potential of
Green Public Procurement – GPP” (no âmbito da área de intervenção em Consumo
Sustentável/ Compras Sustentáveis).
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 44 PLANO DE ATIVIDADES 2013
GPP 2020 – Promoting GPP implementation in support of 2020 goals
Este projeto no âmbito do Consumo Sustentável/Compras Sustentáveis prevê o seu
início em 2013.
CZTS Crystalsol Technology
Sob contrato celebrado com a Crystalsol/EDP-Inovação, salienta-se a colaboração com a
UES-LEN/LNEG, responsável pela Coordenação do LNEG; prevendo-se para 2013 um
desenvolvimento metodológico para aplicar a ACV a células e módulos solares CZTS.
SONAE - Elaboração de uma Metodologia de Classificação de Produtos
Ambientalmente Adequados
Neste projeto, no âmbito da análise do ciclo de vida e do consumo sustentável, será
elaborado um sistema de rotulagem com base numa metodologia que permita avaliar
de forma expedita o perfil ambiental de produtos à venda nas lojas Continente, com
base no seu ciclo de vida; a atividade contratualizada a desenvolver durante 2013 é, em
síntese, a seguinte: tendo já sido definidos os grupos de produtos a estudar e
analisados estudos de ACV e sistemas de rotulagem ambiental aplicáveis, para 2013
prevêem-se as seguintes atividades:
Definição das categorias de impacte ambiental a considerar no sistema de
rotulagem da SONAE Continente.
Definição de um sistema de classificação: Este sistema incluirá um conjunto de
critérios para as categorias de impacte selecionadas a aplicar a cada grupo de
produtos, bem como um algoritmo de cálculo, de que resultará a classificação
do produto relativamente a um valor médio.
Teste e validação do sistema de classificação: O método desenvolvido será
aplicado a um número significativo de produtos (entre cinco e dez, dependendo
da sua diversidade em termos de fornecimento e de perfil ambiental) dentro de
cada categoria em estudo. A aplicação do método será testada e validada junto
de um conjunto de partes interessadas, a definir pela SONAE, através do recurso
a um painel de fornecedores e consumidores e a realização de um workshop
com peritos e organizações não-governamentais das áreas do ambiente e
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 45 PLANO DE ATIVIDADES 2013
consumo. Os resultados do teste serão depois utilizados para aperfeiçoar o
sistema.
Jerónimo Martins – Ecodesign e Consumo
Serão desenvolvidas diferentes atividades, incluindo ecodesign e envolvimento de
consumidores, conducentes à prevenção de resíduos urbanos, bem como à melhoria da
eficiência energética ao longo do ciclo de vida dos produtos oferecidos ao mercado.
EXPREC - Separação por extração líquido-líquido de metais raros e preciosos a
partir de matrizes cloretadas complexas: potencial aplicação em processos de
reciclagem
Neste projeto, em que participa a FCUL, Universidade do
Algarve e a CCMAR, pretende-se desenvolver uma
tecnologia inovadora de extração de metais preciosos do grupo da platina (PGM’s),
particularmente a platina, o paládio e o ródio, presentes em produtos em fim de vida
como catalisadores, utilizando a extração líquido-líquido com novos reagentes do grupo
das amidas, sintetizados no âmbito do projeto, visando obter elevadas eficiências de
recuperação e a produção de metais puros com valor para reintrodução no mercado.
Promove-se, assim, a poupança de matérias-primas escassas e de energia e contribui-se
para o desenvolvimento de tecnologias de reciclagem destes metais críticos e
estratégicos, numa perspetiva de gestão do ciclo de vida.
No ano de 2013 decorrerão essencialmente atividades experimentais de aplicação dos
processos e tecnologias extrativas desenvolvidas anteriormente a situações reais de
reciclagem de catalisadores de Pt/Pd/Rh. Pretende-se avaliar a eficiência e a
seletividade na extração de metais preciosos na presença de matrizes complexas
contendo outros metais e substâncias dissolvidas.
Resultados esperados:
Novas tecnologias e sistemas extrativos para a recuperação dos metais do grupo
PGM.
Contribuição para a gestão sustentável de metais críticos e estratégicos na UE e
Portugal.
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 46 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Atividades a desenvolver pelo Laboratório de Materiais e Revestimentos:
DURASOL – Durabilidade de Coletores Solares Térmicos
O mercado dos coletores solares térmicos (CST) encontra-se em
grande expansão. Apesar de serem comercializados atualmente
uma grande variedade de produtos, a área do solar térmico é,
ainda, uma área em intenso desenvolvimento, procurando-se
produzir novos coletores com melhor desempenho e de menor custo, tanto para baixas
temperaturas (80°C) como para a gama de médias temperaturas (80-250°C). Sendo
equipamentos de custo relativamente elevado, espera-se que tenham elevada
durabilidade, rendimento e fiabilidade.
Portugal é um país com grande potencial de aproveitamento da energia solar térmica,
devido ao elevado recurso solar. Este facto, aliado a uma extensa linha de costa, tem
um forte impacto na durabilidade dos materiais utilizados nos coletores, quer sejam
metálicos ou poliméricos e, consequentemente, uma diminuição do seu tempo de vida
útil.
A degradação/corrosão de materiais é um problema gravíssimo que é responsável pela
perda de 1/5 da energia consumida a nível mundial. Alguns materiais metálicos e
poliméricos são particularmente suscetíveis à corrosão/degradação, tendo em conta a
conjunção dos diferentes parâmetros atmosféricos, nomeadamente os cloretos, o
dióxido de enxofre, a humidade relativa e a radiação ultravioleta.
Tendo em conta estes pressupostos, as infraestruturas existentes e o trabalho
desenvolvido no Laboratório de Energia Solar (LES) e no Laboratório de Materiais e
Revestimentos (LMR) do LNEG, este projeto DURASOL tem como objetivo geral munir a
instituição de competências de investigação interdisciplinares e de infraestruturas
laboratoriais únicas em parceria com o IST-ID/ICEMS, para a sua participação a curto e
médio prazo em programas Europeus e Internacionais na área do Solar Térmico.
EucPlus - Novos processos e utilizações para madeira de eucalipto
Portugal tem condições ímpares na Europa para produção de eucalipto como matéria-
prima sustentável, o que permite abrir um vasto mercado para exportações de novos
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 47 PLANO DE ATIVIDADES 2013
produtos para a construção estruturas, revestimentos de parede e
de piso, decoração, com vantagens ao nível de eficiência
energética.
No LNEG vão ser desenvolvidos estudos e demonstração da tecnologia de secagem por
processo térmico (secador convencional e secador solar) e os tratamentos de
eliminação de tensões internas por vapor saturado a 100°C. Para uma gama de produto
com elevada exigência de comportamento de maior estabilidade dimensional e
resistência à degradação biológica vão ser realizados estudos de modificação térmica da
madeira (temperaturas de 180°C, 200°C e 210°C, em atmosfera controlada). Como,
destes tratamentos de modificação da madeira, resultam propriedades alteradas, terão
de ser realizados ensaios de caracterização das propriedades físicas, mecânicas e
tecnológicas. Entre as propriedades tecnológicas incluem-se a trabalhabilidade, a
colagem e as proteções superficiais com pintura ou outro tipo de acabamento.
Durante o ano de 2013 desenvolver-se-ão as seguintes atividades:
Estudos do processo de modificação térmica.
Caracterização de propriedades da madeira modificada.
Definição de melhores procedimentos para transformação.
Fabrico e ensaio de protótipos de produtos finais.
Ações de divulgação e promoção.
WIND_ENERMAR/PA_ENERMAR – Prevenção e controlo da corrosão na exploração
de energia eólica offshore
A I&DT no setor da energia eólica offshore tem incidido na
importância da redução dos custos de instalação, operação e
manutenção, os quais são significativamente superiores no meio
marítimo, mais inóspito e menos acessível do que o meio terrestre.
Neste contexto, a prevenção e controlo da corrosão assumem um
papel preponderante na viabilização da exploração de energia em
ambiente marinho e costeiro, intervindo nas distintas fases de
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 48 PLANO DE ATIVIDADES 2013
desenvolvimento, produção, funcionamento e manutenção de um projeto.
O principal objetivo deste projeto visa avaliar a corrosividade marítima e a eficiência de
diferentes esquemas de proteção anticorrosiva com base em estudos envelhecimento
marítimo natural offshore, tendo em consideração as diferentes zonas de exposição
ambiental e solicitação mecânica a que se encontra submetido um sistema de produção
de energia eólica offshore flutuante, o que consequentemente se traduz no
desenvolvimento de diferentes tipos de corrosão.
O presente estudo já envolveu a preparação e a exposição de amostras de aço
estrutural sem e com aplicação de distintos esquemas de pintura. O desenvolvimento
do projeto contempla, ainda, as seguintes atividades:
inspeção das amostras durante o período de exposição do protótipo;
remoção e avaliação das amostras após finalização do período de teste do
protótipo Windfloat;
estudo laboratorial das amostras recorrendo a metodologias de ensaio de
acordo com a especificação e normalização existente para o setor e a técnicas
específicas de caracterização de materiais.
RX-LEN - Identificação de Elementos e de constituintes cristalinos existentes em
instalações de produção de energia eléctrica
O projeto tem como principal objetivo a identificação de
elementos e dos constituintes cristalinos de incrustações
existentes em instalações de produção de energia
elétrica. Este projeto resulta da colaboração existente
com a EDP em atividade de ID e de ATT integradas na
caracterização de materiais, resíduos, depósitos e cinzas
volantes por metodologias não destrutivas com recurso a Raios X existentes no
Laboratório de Materiais e Revestimentos (LMR) e no Laboratório de Biocombustíveis e
Ambiente (LBA).
As atividades deste projeto incidem na Identificação de elementos por espectrometria
de fluorescência de raios X (FRX) em dispersão de comprimentos de onda, na
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 49 PLANO DE ATIVIDADES 2013
identificação de compostos cristalinos por difração de raios-X (DRX) e na análise
morfológica dos cristais por microscopia eletrónica de varrimento com espectrometria
de dispersão de energias (MEV/EDE).
ENDURSOL - Novos materiais para colectores solares térmicos Durabilidade de
Coletores Solares Térmicos para Ambientes Marítimos
O mercado dos coletores solares térmicos encontra-se
em grande expansão. Neste momento são
comercializados uma grande variedade de produtos,
mas a área do solar térmico é ainda uma área em
intenso desenvolvimento, procurando-se produzir novos coletores com melhor
desempenho e de menor custo. Sendo equipamentos de custo relativamente elevado,
espera-se que tenham elevada durabilidade, rendimento e fiabilidade.
O principal objetivo deste projeto é o estudo de diferentes materiais com vista a
melhorar o rendimento e a durabilidade de coletores solares térmicos
Em 2013 estão previstas as seguintes atividades:
avaliação do coletor desenvolvido pela empresa com incorporação de uma
superfície absorsora previamente selecionada;
montagem e monitorização de uma estação de ensaios atmosféricos e avaliação
da durabilidade de um coletor solar térmico numa estação de ensaios de
elevada corrosividade.
Será concluída ainda em 2013 uma tese de mestrado no âmbito deste projeto.
ESCA – Estudo do Processo Térmico no Tratamento da Casca do Pinheiro
Este projeto tem como objetivo inicial otimizar os processos térmicos
para fazer a eliminação de um microrganismo que afeta a madeira e
a casca de espécies Resinosas (nemátode da madeira do pinheiro -
NMP). Todas as matérias-primas e produtos para exportação, madeira, derivados,
casca, etc., têm de passar por um sistema de choque térmico, como condição de
obtenção do passaporte fitossanitário que permite a sua circulação além-fronteiras.
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 50 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Os trabalhos do LNEG permitiram que fossem construídos novos equipamentos
inovadores, que com uma otimização de consumo de energia permitem atingir as
temperaturas necessárias aos tratamentos.
Embora tenha sido cumprido o cronograma contratado prevê-se ainda alguma
atividade em 2013, tal como ensaios de validação dos novos sistemas como relatórios
finais e ações de divulgação.
OPTS - OPtimization of a Thermal energy Storage
O projeto pretende a otimização de um sistema de
armazenamento de energia térmica com um sistema integrado
de geração de vapor, para aplicação em centrais solares de
potência elétrica. É um projeto financiado pelo 7PQ, promovido
por um consórcio europeu com parceiros institucionais e industriais. No LNEG este
projeto é coordenado pela UES e conta com a colaboração do UEE_LMR, participando
na WP2 “Basic Studies on molten salt mixtures as HSM (Heat storage materials) and HTF
(Heat transfer fluids) and on their compatibility with materials” – Task 2.3 Corrosion
aspects of selected materials in contact with nitrites containing MS (molten salts).
Em 2013 será o ano que, em termos experimentais, se irão realizar a maioria das
atividades, nomeadamente o estudo da corrosão dos materiais selecionados (aço inox
347H) com 3 níveis de temperatura num forno com sais fundidos durante 8 intervalos
de tempo (com um período máximo de 4000 horas).
ECCA - Estudos de Novos Revestimentos de Banda Pré-revestida
No âmbito do contrato “European Outdoor Exposure Sites”
(EURODES) efetua-se no Laboratório de Materiais e Revestimentos
o estudo do comportamento de revestimentos e materiais por
envelhecimento natural na Estação de Ensaios ECCA/Lumiar
Lisboa, segundo os métodos de ensaio da norma EN 13523, por solicitação das
entidades internacionais intervenientes.
A Estação ECCA Lumiar/Lisboa é acreditada pela ECCA (European Coil Coating
Association) como sendo uma Estação de alto índice de radiação UV, classificada como
CSP
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 51 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Ruv 3, de acordo com a norma EN 10169-2. Nesta Estação pretende-se dar resposta às
solicitações dos fabricantes de banda pré-revestida, membros da ECCA, quer europeus
quer de outros continentes, envolvendo diversos tipos de revestimentos e de
substratos.
Lasure+ - Desenvolvimento de produtos naturais inovadores de acabamentos para
madeira
A sistematização e o desenvolvimento de produtos naturais
inovadores a partir de tecnologias tradicionais, permitem assegurar
durabilidades elevadas e a retoma de soluções ambientalmente
mais vantajosas, económicas, e que permitem a utilização do
conceito "faça você mesmo", respeitando os conceitos de eficiência
energética e sustentabilidade.
Portugal tem uma indústria ligada à madeira aplicada à construção civil e decoração,
que inclui a maquinaria, ferramentas, colas, vernizes, acessórios, materiais derivados e
outros. A fileira dos produtos derivados da floresta (incluindo papel e cortiça) tem sido
responsável nos últimos anos por cerca de 12% do valor total das exportações
portuguesas.
Tendo em conta a problemática anteriormente apresentada, este projeto tem como
principal objetivo a criação de sinergias entre a Divercol e o LNEG para o
desenvolvimento de produtos naturais inovadores de acabamentos para madeira,
passando por uma abordagem conjunta que inclui a escolha adequada dos materiais, da
preparação de superfícies, das técnicas, e correspondente comprovação experimental.
Todas estas atividades experimentais serão realizadas em 2013.
PINTUCORR - Desempenho de novos esquemas de pintura em atmosferas de
elevada corrosividade
Nos últimos anos temos presenciado um intenso
desenvolvimento de I&DT no domínio dos revestimentos. Estes
desenvolvimentos pretendem responder aos diferentes tipos
de necessidades industriais ao nível dos novos revestimentos
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 52 PLANO DE ATIVIDADES 2013
para estruturas metálicas, como é o caso por exemplo das exigências de proteção
anticorrosiva das torres eólicas e das estruturas de transporte de energia que estão
sujeitas a atmosferas de muito alta corrosividade atmosférica.
Os objetivos deste projeto são:
avaliar a proteção anticorrosiva de diferentes esquemas de pintura baseados em
borracha clorada, poliuretanos e epoxídicos em atmosferas de muito alta
corrosividade marinha e industrial e simultaneamente classificá-los
relativamente à sua durabilidade;
estudar em laboratório o comportamento anticorrosivo dos diferentes
esquemas de pintura ;
caracterização dos produtos formulados para os diferentes esquemas de
pintura;
contribuir para o desenvolvimento de novos produtos ambientalmente mais
convenientes e que confiram uma maior eficiência ao nível da proteção
anticorrosiva das estruturas metálicas para atmosferas de muito elevada
corrosividade (marítima e industrial).
Este projeto terminará em 2013, faltando concluir as seguintes atividades:
estudo da eficiência da proteção anticorrosiva em Laboratório;
estudos da durabilidade dos revestimentos em atmosferas marítimas e
industriais.
VETIAP - Valorização de Efluentes Térmicos Industriais em Agricultura Protegida –
Estação de Propagação de Plantas Autóctones: II Fase
Este projeto dá continuidade à colaboração com a EDP-Produção e tem por objetivos:
desenvolver metodologias de produção de plantas autóctones adaptadas à
recuperação ecológica, que permitam a implementação, pela EDP Produção, das
Medidas de Minimização e Medidas Compensatórias dos novos
empreendimentos hidroelétricos. De entre elas destaca-se a previsão de
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 53 PLANO DE ATIVIDADES 2013
plantação de cerca de 180.000 plantas autóctones no horizonte temporal até
2019;
analisar soluções alternativas ao uso de ETI incluídas no estudo de viabilidade
apresentado em 2012 à EDP Produção, relativo à integração de um sistema solar
térmico com armazenamento sazonal para o condicionamento ambiental das
estufas que compõem a plataforma experimental;
monitorizar o balanço energético das estufas da plataforma experimental,
através das variáveis microclimáticas, ao longo das etapas de propagação das
plantas;
contribuir para o uso racional de energia, em estufas de produção agrícola, pela
substituição de fontes energéticas de origem fóssil em agricultura protegida;
apoiar a coordenação de ações de divulgação e comunicação, organizadas pela
EDP.
NAnotox - Avaliação integrada de Nanomateriais: Caracterização e determinação
da Toxicidade Ambiental
No decorrer do 1º trimestre de 2013 está prevista a conclusão dos trabalhos de
caracterização e avaliação de risco biológico de nanopartículas e a preparação do
Relatório final, técnico e financeiro, a apresentar à FCT.
AT&T - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AVANÇADOS
A assistência técnica e tecnológica (AT&T) na área dos materiais e revestimentos, é
uma das atividades que se prevê que tenha uma grande dinâmica, à semelhança do
ocorrido nos anos anteriores, nomeadamente no que diz respeito a peritagens,
consultoria, estudos e ensaios. A ATT é um pilar de ligação às empresas e aos serviços.
Será feito um aprofundamento das ligações empresariais de ATT de modo a evoluírem
para ligações de maiores dimensões (Contratos de I&D), após uma clara identificação
dos temas a necessitar de abordagem mais profunda e prolongada no tempo. Haverá
igualmente uma clara aposta no aumento da capacidade de resposta da UEE-LMR para
constituir um elemento diferenciador entre as diferentes entidades concorrentes.
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 54 PLANO DE ATIVIDADES 2013
O aumento da Qualidade dos Serviços, nomeadamente na implementação do Sistema
de Gestão da Qualidade segundo o referencial normativo NP EN ISO/IEC 17025, é uma
das prioridades do Laboratório de Materiais e Revestimentos.
Prestação de serviços de assistência técnica e tecnológica, de consultoria e de auditoria,
na área da avaliação térmica e acústica de edifícios, mediante a existência de
solicitações externas (empresas, instituições e administração pública), no âmbito da
avaliação do comportamento e do conforto térmico dos edifícios e da Regulamentação
em vigor: Regulamento das Características do Comportamento Térmico de Edifícios
(RCCTE), Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização em Edifícios (RSECE)
e Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios (RRAE). Atividade que visa a
otimização e adequação dos recursos humanos e o aproveitamento de sinergias
existentes na área de eficiência energética.
Apoio à revisão regulamentar e certificação energética, no âmbito da Regulamentação
Térmica de Edifícios, os trabalhos de revisão dos Decretos-Lei n.ºs 78/79/80 (SCE, RSECE
e RCCTE) encontram-se na fase final, prevendo-se a sua publicação para 2013, pelo que
se antecipam as seguintes atividades:
suporte técnico e científico dos novos textos regulamentares, até à publicação
dos mesmos, prevista para 2013, no âmbito da participação nas três Comissões
Executivas (RCCTE, RSECE-ENERGIA, CERTIFICAÇÃO) e no Grupo de coordenação
e Integração;
compilação de um relatório técnico final que descreva a contribuição do LNEG,
bem como os estudos de suporte à revisão regulamentar elaborados pelo LNEG,
nomeadamente:
perspetivar o futuro enquadramento na legislação da adequação do conceito
de “edifícios com necessidades quase nulas de energia”;
enquadramento do método de cálculo dinâmico simplificado para aplicação a
edifícios de serviços e do método de cálculo dinâmico simplificado no
estabelecimento de valores de referência do consumo de energia dos
edifícios existentes;
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 55 PLANO DE ATIVIDADES 2013
metodologia de cálculo térmico na estação de Verão e estabelecimento de
novos limites máximos para as necessidades de energia dos edifícios;
conceção das folhas de cálculo para aplicação do Cálculo Dinâmico
Simplificado a edifícios de serviços no âmbito da revisão regulamentar do
D.L. 79/2006 (RSECE);
ganhos nas coberturas em desvão no verão;
contabilização de ganhos solares através de espaços não úteis que conduzam
ao “efeito estufa”.
Na área da avaliação para o desenvolvimento de software técnico, desenvolvimento
de programas de simulação simplificados para a quantificação do desempenho
energético do edifício, ao longo de todo o ano, o qual deverá ser calculado com base
em:
RCCTE: metodologia de cálculo com sistemas solares passivos;
RSECE: novos edifícios de serviços (pequenos).
Aplicação nas várias metodologias de cálculo, vertentes com vista à criação de
ferramentas para a otimização do desempenho energético que, para além das
características térmicas, integrará fatores com influência crescente na promoção de
edifícios com necessidades quase nulas de energia, como sendo os sistemas de
aquecimento e arrefecimento passivo, os sombreamentos a aplicação de energia
proveniente de fontes renováveis, adequada à legislação em vigor e respetiva
Certificação dos Edifícios.
Na área da conversão energética eficiente estão previstas diferentes atividades, de
modo a rentabilizar competências e as certificações técnicas existentes. Serão
desenvolvidos esforços dinamizadores e diferenciadores da N concorrência objetiva,
nos seguintes eixos de atuação:
auditorias de Energia focadas no desperdício de energia (incl. equipamentos de
processo);
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 56 PLANO DE ATIVIDADES 2013
auditorias tecnológicas de sistemas e tecnologias processuais; Auditorias
integradas;
uditorias de desempenho energético associado à gestão da água;
verificação independente de CDE, na operacionalização do Eco.AP;
apoio às políticas públicas (e.g. ECO.AP, SGCIE, SCE);
intervenção no âmbito da ISO 50001 (peritagem e acreditação de empresas
certificadoras de sistemas de gestão, certificação de sistemas).
OACT - OUTRAS ATIVIDADES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Documentos Técnicos
Estão em curso a elaboração de diversos relatórios, entre os quais o 1º Relatório de
Sustentabilidade do LNEG.
Doutoramentos
Ana Paula Duarte - “Integrar a Sustentabilidade na Edificação – Processos Participativos
na Configuração de Estratégias Sustentáveis”. (a investigação tem por objetivo
contribuir para a integração da sustentabilidade na construção de edifícios, quer seja
em reabilitação ou em nova construção, através do envolvimento dos atores-chave).
Programa Doutoral em Ambiente – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
Nova de Lisboa (FCT/UNL).
Paula Trindade, Doutoramento em Ambiente, FCT-UNL, trabalho de tese intitulado
“Innovations and Sustainability Transitions: What Contribution from Public
Procurement?”.
Cristina Rocha, Towards a model of design for sustainability (DfS): Application to the
ceramic tiles industry. Doutoramento em Ambiente da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. (Orientação: Prof. Doutora Maria Paula
Antunes e Doutor Paulo Partidário).
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 57 PLANO DE ATIVIDADES 2013
António Manuel Sequeira Abreu, Doutorando em "Sustainable Energy Systems" MIT
Doctoral Program, Instituto Superior Técnico - Massachusetts Institute of Technology.
Diretor do Programa: Prof. Cat. Paulo Ferrão (IST) /Prof. David Marks (MIT). Tema
profisório da Tese: "Reducing primary energy consumption through lower power losses
of electrical transmission and distribution systems", 2009/2014.
João Santa Rita, Doutorando em Arquitetura IST, Tradição e Inovação na Construção em
Portugal: Estudo dos Sistemas Construtivos da Arquitetura Portuguesa nos anos 60 do
“Inquérito à Arquitetura Regional” à Revolução de 1974, Co-orientador Helder
Gonçalves.
Susana Dias (bolseira FCT), sob o tema Development of Zeolites-based Nanocontainer
for HiTech Anticorrosive Coatings. Prevê-se a conclusão deste doutoramento durante
2013. IST
Maria João Marques (bolseira LNEG), Novos modelos de avaliação da corrosão em
estruturas marítimas”. IST.
Maria Carlota Duarte, realização da prova para acesso à carreira de investigação
intitulada “Conservação de Madeiras: Permeabilidade, fixação e estabilização de
produtos de acabamento”.
Mestrados
Conclusão da tese de Mestrado no âmbito do projeto “DURASOL - Durabilidade de
Coletores Solares Térmicos para Ambientes Marítimos” (Vale I&DT – QREN – Empresa
FogãoSol) (2012-2013).
Prevê-se a conclusão da tese de mestrado com a FCUL, por Sofia Mendo, intitulada
“Durabilidade de superfícies absorsoras para coletores solares térmicos”.
Duas teses de Mestrado da Engenharia da Energia e Ambiente da Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa. (Orientação: Marta Oliveira Panão e Susana Camelo).
Uma tese de Mestrado em Engenharia Civil, FCT-UNL. (Orientação: Laura Aelenei).
Formação avançada
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 58 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Encontram-se, ainda, em preparação um conjunto de áreas que poderão durante o
corrente ano formatar cursos de formação técnica especializada para empresas e
administração pública nos seguintes domínios:
Aplicação do software nas vertentes: RCCTE, RSECE.
Gestão de energia e sistemas de gestão energética.
Identificação e Avaliação de MRCE.
Medição e verificação de desempenho energético.
Materiais e Revestimentos, direcionado para a corrosão/degradação e proteção
de materiais.
Avaliação do ciclo de vida (diferentes contextos: LC-ZEB; difusão da ferramenta
EnerBuiLCA).
Estratégias de Ecodesign.
Compras sustentáveis e Sistemas de Gestão Ambiental (diferentes contextos:
Instituto de Turismo de Portugal).
Participação na rede PREPARE sobre Produção e Consumo Sustentável
Neste âmbito perspetivam-se as seguintes linhas de atuação:
Enquadramento estratégico: cidades inteligentes, análise do ciclo de vida,
ecodesign e consumo sustentável.
Caraterização do ambiente interno e externo: contexto Europeu (www.prepare-
net.org)
Resumo da atividade a desenvolver em 2013:
Organização da reunião do 1º semestre a decorrer em Lisboa em março de
2013.
Participação na reunião do 2º semestre (data e local a definir).
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 59 PLANO DE ATIVIDADES 2013
European Roundtable on Sustainable Consumption and Production - Participação no
comité científico
Neste âmbito estão previstas as seguintes atividades:
Enquadramento estratégico: cidades inteligentes, análise do ciclo de vida,
ecodesign e consumo sustentável.
Caraterização do ambiente interno e externo: contexto Europeu, com forte
ligação à rede PREPARE. www.erscp-emsu2013.org.
Resumo da atividade a desenvolver em 2013:
Participação no comité científico da EMSU-ERSCP Istambul
Participação na conferência, a decorrer em Istambul de 4 a 7 e Junho de
2013.
Normalização
Prevê-se, também, uma atividade significativa na normalização nacional e internacional
através da participação ativa em diferentes grupos de trabalho nacionais e na
apreciação e votação de referenciais normativos.
Comissão Técnica 150 – Gestão ambiental
Enquadramento estratégico: análise do ciclo de vida, ecodesign e consumo
sustentável.
Caraterização do ambiente interno e externo: contexto nacional (Agência
Portuguesa do Ambiente).
Resumo da atividade a desenvolver em 2013:
Presidência da CT 150;
Presidência da Subcomissão 1 – Sistemas de gestão ambiental;
acompanhamento da revisão das normas ISO 14001 e ISO 14004;
participação no inquérito aos utilizadores da norma ISO 14001; organização
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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 60 PLANO DE ATIVIDADES 2013
de um workshop de lançamento da NP EN ISO 14006 – Sistemas de Gestão
Ambiental – Linhas de orientação para a integração do ecodesign.
Participação na Subcomissões:
SC4 – Avaliação do desempenho ambiental;
SC3 – Rotulagem Ambiental;
SC5 – Avaliação do Ciclo de Vida;
SC6 – Termos e Definições;
Grupo de Trabalho GT4 – Ecodesign.
Comissão Técnica CT 151 – Térmica de Edifícios
Normalização no âmbito do desempenho energético dos edifícios, com especial
incidência na transferência de energia nas componentes dos edifícios e no isolamento
térmico dos equipamentos instalados nos edifícios, abrangendo: regras para a descrição
das propriedades térmicas e das exigências necessárias; métodos de cálculo e de
ensaio; dados de entrada incluindo dados climáticos; efeito da humidade.
Resumo da atividade a desenvolver em 2013:
Presidência da CT 151.
Distribuição da documentação normativa da CEN TC 89 junto dos Peritos e
Membros da CT 151.
Acompanhamento do trabalho normativo do CEN TC 89 e dinamização das
votações.
Comissão Técnica 164 – Responsabilidade Social
Enquadramento estratégico: análise do ciclo de vida, ecodesign e consumo
sustentável.
Caraterização do ambiente interno e externo: contexto nacional, Associação
Portuguesa de Ética Empresarial.
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 61 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Resumo da atividade a desenvolver em 2013:
Eventual revisão da NP 4469-1 – Sistemas de gestão da responsabilidade
social;
Representação do LNEG no Grupo de Trabalho Nacional Ecodesign,
coordenado pela DGAE, que acompanha a implementação do Decreto-Lei
nº 12/2011, de 24 de janeiro, que transpõe para a ordem jurídica interna a
Diretiva nº 2009/125/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de
outubro, relativa à criação de um quadro de definição de requisitos de
conceção ecológica dos produtos relacionados com o consumo de energia. O
Grupo de Trabalho discute e aconselha a DGAE na preparação e discussão dos
regulamentos que definem as medidas de ecodesign para cada grupo de
produtos, de acordo com o plano de trabalho elaborado pela Comissão
Europeia;
Grupo de Trabalho Ciclo de Vida dos Materiais do Sustainable Construction
Living Lab: Colaboração com diversas partes interessadas na identificação e
recolha de informação conducente à elaboração de guias de recomendações
sobre diversos materiais e produtos de construção. O Grupo procura ainda
fomentar a elaboração de projetos e ações de sensibilização e formação na
área da construção sustentável.
Revista “Corrosão e Proteção de Materiais”
Para além da divulgação científica em
revistas e congressos, o LMR é responsável
pela edição desta Revista Técnico-Científica
Nacional. Esta revista está disponível on-
-line com acesso livre. Esta Revista
encontra-se também indexada ao Chemical
Abstracts, assim como se espera, em 2013, a sua aceitação na Scopus.
UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 62 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Comunicação e divulgação de trabalho C&T
A Unidade tem como objetivo promover a divulgação/utilização de resultados de
diferentes projetos finalizados recentemente, através da elaboração de artigos
científicos e outras formas de comunicação, tais como, apresentação de ferramentas
informáticas e dinamização de Redes envolvendo os diversos participantes, parceiros e
promovendo o seu alargamento a potenciais interessados.
3. UNIDADE DE ENERGIA SOLAR
Faz investigação aplicada e desenvolvimento experimental na área da energia solar -
térmica e fotovoltaica - contribuindo para a melhoria das respetivas tecnologias de
conversão, para a avaliação dos respetivos recursos e para o estudo, modelação e
otimização dos sistemas que, com base naquelas fontes de energia renováveis, poderão
ser desenvolvidos e aplicados, contribuindo dessa forma para a minimização do uso da
energia de origem fóssil.
Para o efeito, irá procurar manter a colaboração com a indústria e com as
universidades, através de parcerias em projetos de investigação aplicada e
desenvolvimento industrial, nacionais e internacionais, numa perspetiva de
permanente atualização e de transferência de tecnologia no domínio das ERs,
recorrendo aos programas de financiamento existentes, ou a contrato diretos com as
empresas.
Essa atividade de investigação aplicada será prioritariamente orientada para as áreas da
concentração solar, do desenvolvimento de novas células fotovoltaicas – de base
orgânica e inorgânica e, ainda, para a área do armazenamento térmico, a baixa, média e
alta temperatura.
Dará continuidade a uma atividade de apoio ao exterior, que tem vindo a seguir desde
sempre nas áreas da sua competência, ao nível do desenho, avaliação e seleção de
propostas em concurso e, ainda, da monitorização de curta e longa duração, dos
UNIDADE DE ENERGIA SOLAR - UES
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 63 PLANO DE ATIVIDADES 2013
sistemas solares em causa, contribuindo por essa via para a implementação de projetos
de demonstração, exemplares na sua dimensão e visibilidade para o público em geral.
Constitui, igualmente, um objetivo importante o apoio a políticas públicas ao nível da
formulação e desenvolvimento de software para aplicações que têm um interesse
imediato e que são fundamentais na implementação dessas políticas públicas
relacionadas com a eficiência energética e um maior aproveitamento de energias
renováveis e, finalmente para apoiar a disseminação e a divulgação destas tecnologias.
Enquadra-se nesta linha de orientação a promoção de cursos de formação em solar
térmico e fotovoltaico e, eventualmente, em geotermia, que serão desenhados para
servir de referência à implementação e disseminação do conhecimento desses projetos,
indispensável à implementação do novo RCCTE.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – ENERGIA SOLAR TÉRMICA
Será dada continuidade a um conjunto de atividades que têm vindo a ser desenvolvidas
no campo do aproveitamento térmico da energia solar, visando a sua utilização em
novas aplicações ou em aplicações com sistemas solares inovadores, nos vários níveis
de temperatura, que vão desde a temperatura ambiente a temperaturas acima do
milhar de graus centígrados.
Transversalmente a esse conjunto de aplicações irá ser desenvolvida atividade de I&D
na área do armazenamento térmico, explorando o potencial de armazenamento
sazonal a baixas temperaturas em ambiente urbano e rural e a existência de um projeto
europeu (OPTS) no domínio do armazenamento com sais fundidos para aplicação em
centrais solares termoelétricas. Tirando partido das competências existentes no grupo
de materiais que irá integrar esta Unidade, irá ser iniciada uma atividade de I&D em
novas áreas, como sejam a da exploração dos materiais com mudança de fase e a do
armazenamento termoquímico.
Dar-se-á uma grande importância à aplicação das competências existentes – por
exemplo no domínio da ótica e dos materiais – e à aquisição de novas competências –
por exemplo no desenho, simulação e exploração de resultados de centrais solares
termoelétricas - prosseguindo colaborações já existentes com a indústria e
UNIDADE DE ENERGIA SOLAR - UES
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 64 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Universidade e iniciando outras na base de projetos europeus, como é o caso do
projeto EU SOLARIS e da proposta IRP EERA CSP JP, que também envolverão outras
Unidades do Laboratório de Energia.
De referir, ainda, a atividade a desenvolver no âmbito dos projeto:
SELFWATER – Desenvolvimento de um Sistema de Dessalinização Solar
Objetivos e atividade a desenvolver: desenvolver um sistema de dessalinização Solar
baseado no processo de humidificação e desumidificação e em trabalhos desenvolvidos
pelo então LNETI/INETI. O sistema utiliza a energia solar como fonte térmica para o
processo de dessalinização e o objetivo é construir e testar unidades autónomas de
dessalinização. Apesar do projeto ter terminado em 2012, estão previstos efetuar,
durante o ano de 2013, um conjunto de testes com o protótipo que foi instalado no
final daquele ano.
UNISOL – Sistema Solar Térmico Universal
Objetivos: conceber um sistema universal inovador, autónomo e inteligente, de gestão
e acumulação de energia solar térmica, que pode utilizar praticamente qualquer coletor
solar existente no mercado. Este sistema destina-se ao pré-aquecimento de águas
sanitárias (AQS), aplicação simultânea no pré-aquecimento de águas sanitárias e
aquecimento ambiente, ou "Combi" (AQS+AA) e, ainda, simplificar os Sistemas
Integrados (SI) destinados a alimentar subsistemas de AQS+AA em prédios de habitação
multifamiliar.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – CONCENTRAÇÃO SOLAR
As atividades terão o seu enquadramento internacional através da participação do
LNEG na EERA CSP JP e, ainda, na possibilidade de vir a integrar o Programa
SOLARPACES da AIE, caso venham a ser encontrados os parceiros nacionais que
assegurem com o LNEG uma participação ativa nos projetos (Tasks) em curso.
Esse enquadramento internacional, por via da AIE, já existe desde o início da década
passada através da participação no Programa “Solar Heating and Cooling”, que tem
permitido a participação e acompanhamento de um conjunto de projetos
(arrefecimento solar, aplicações industriais, novos materiais para energia solar) e irá ter
UNIDADE DE ENERGIA SOLAR - UES
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 65 PLANO DE ATIVIDADES 2013
continuidade através do tema da combinação da ES com Bombas de Calor, o qual tem a
colaboração da nossa indústria.
Dará, ainda, particular atenção aos aspetos de demonstração, disseminação e
divulgação, continuando a dar resposta a solicitações de apoio ao exterior em questões
de projetos exemplares para demonstração de tecnologias, nomeadamente a do
arrefecimento solar e dos sistemas para calor de processo. Participará em ações de
divulgação e de formação, quer ao nível da Universidade (mestrado), quer ao nível da
realização de cursos profissionalizantes ou para projetistas de sistemas solares
térmicos. Estes cursos enquadram-se, também, no apoio desta Unidade a políticas
públicas, como seja a implementação do novo RCCTE, onde a obrigatoriedade do solar
térmico só poderá ser devidamente potenciada por via do conhecimento aprofundado
no uso destas tecnologias, que é exigido a instaladores e projetistas.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – SOLAR FOTOVOLTAICA
A área da energia tem tido nos últimos anos a nível mundial um crescimento
superior a 30 % ao ano e mesmo nas condições atuais de crise económica e
financeira aquela taxa tem-se mantido e, mesmo, aumentado em alguns países. Em
consequência, o custo da eletricidade fotovoltaica, nomeadamente expressa pelo
seu Levelized Cost (LCOE), tem vindo a diminuir, podendo muito em breve atingir a
chamada Grid Parity.
A atividade do LNEG, para 2013, nesta área tem em conta este enquadramento e a
situação global do País, pelo que se irá desenvolver em torno de quatro grandes
objetivos:
atuar no domínio da Investigação e Desenvolvimento em áreas específicas que
conduzam ao aumento da eficiência dos sistemas Fotovoltaicos e à redução do
custo da eletricidade produzida, quer por utilização de tecnologias de menor
impacto energético no seu fabrico, quer por utilização de materiais de baixo
custo e que possam ser facilmente obtidos através dos recursos naturais
nacionais. Assim, será dada continuidade ao desenvolvimento das tecnologias
de Células Orgânicas e de CZTS e eventualmente híbridas. Este desenvolvimento
UNIDADE DE ENERGIA SOLAR - UES
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 66 PLANO DE ATIVIDADES 2013
será feito no âmbito de projetos e contratos nacionais e internacionais em curso
ou a aprovar em 2013, de que se destaca a participação no EERA PV;
atuar ao nível do tecido industrial nacional neste domínio, quer com contratos
de monitorização de avaliação de desempenho de centrais e sistemas
Fotovoltaicos sem e com concentração (CPV), quer com a participação na Solar
European Industrial Initiative e no Mirror Group da Plataforma Tecnológica de
Fotovoltaicos;
apoiar tecnicamente o desenvolvimento das políticas públicas neste setor, quer
ao nível do apoio às tomadas de decisão do Governo de Portugal nesta área,
quer ao nível da participação na Comissão Nacional de Normalização de
Fotovoltaicos CTE 82, quer ainda na participação no Implementing Agreement
PVPS da Agência Internacional de Energia;
desenvolver ações de Formação para Instaladores de sistemas Fotovoltaicos no
enquadramento da Diretiva das Energias Renováveis 28/2009/EC.
De referir a atividade a desenvolver nos seguintes projetos:
SOL3 - Sistema de Trigeração Solar
Objetivos: projeto financiado pelo QREN e que visa o desenvolvimento de um sistema
de trigeração solar (Eletricidade, Calor e Frio) para fornecimento energético a moradias
unifamiliares, envolvendo um módulo do tipo híbrido PV/T para produção de
eletricidade e de calor para AQS e de climatização por um sistema de compressão. O
sistema, que se encontra em instalação no LNEG, possui uma unidade de controlo que
permite a otimização do fornecimento de Energia Solar à moradia. Apesar do projeto
ter terminado em 2012, está previsto em 2013 a realização de um conjunto de ensaios
com o sistema de PV/T e de Trigeração, cuja instalação foi concluída no final de 2012.
SS-DSC - Materiais Orgânicos para Células Solares de Estado Sólido
Objetivos: síntese de novos corantes orgânicos em conjunto com novos transportadores
de lacunas (Hole Transport Materials, HTMs), de modo a maximizar o acréscimo de
eficiência e estabilidade da célula. Com base nos novos corantes, HTMs e filmes
semicondutores de óxidos metálicos serão preparadas e caracterizadas Dye Solar Cells
UNIDADE DE ENERGIA SOLAR - UES
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 67 PLANO DE ATIVIDADES 2013
de estado sólido (SS-DSCs). O efeito de cada um destes componentes será avaliado e
relacionado com os parâmetros das células, tais como a densidade de corrente (Jsc), a
voltagem de circuito aberto (Voc) e “Fill Factor” (FF).
Desenvolvimento de Sistemas Energéticos para Fachadas de Edifícios, Envolvendo
Fotovoltaicos
Objetivos: dar continuidade, no âmbito dos projetos “SOL3” e “FRAMES” vinculados à
área da Eficiência Energética em Edifícios, ao desenvolvimento de elementos de
fachada que incluam sistemas Fotovoltaicos, mas, também, sistemas de
armazenamento por Materiais de Mudança de fase (PCM). Modulação Dinâmica destes
componentes.
Desenvolvimento de um Sistema Portátil de Purificação de Água para Consumo
Humano com Utilização de Sistemas Fotovoltaicos
Objetivos: desenvolver um protótipo de sistema autónomo e portátil de purificação de
água com base em Osmose Inversa apoiada em módulos Fotovoltaicos. Está previsto,
com base em contactos desenvolvidos em 2012, apresentar no seu âmbito, candidatura
ao QREN.
NanoEcoBuild - Conceitos baseados em Nanotecnologias aplicados a superfícies de
materiais de construção inovadora e eco-sustentáveis
Objetivos e atividade a desenvolver: utilização/aplicação/deposição de nanopartículas e
nanoestruturas, nanocristalinas de TiO2 em superfícies de materiais usados na
construção, com o objetivo de promoverem, com a contribuição da radiação solar, a
decomposição do NOx tóxico em compostos não tóxicos. A análise da eficácia e
viabilidade deste tipo de superfícies é, também, ponto fulcral no trabalho a desenvolver
e, para tal, será concebida, efetuada e utilizada no LNEG uma montagem experimental,
em concordância com a Norma em vigor para este tipo de análise.
Ocupação Científica de jovens nas Férias 2013
Objetivos: coordenar o projeto de estágios científicos a realizar pelo LNEG no âmbito do
programa da Agência Ciência Viva “Ocupação Científica de Jovens nas Férias 2013” -
- junho-agosto 2013, que visa a contribuição do LNEG para uma atitude de valorização
UNIDADE DE ENERGIA SOLAR - UES
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 68 PLANO DE ATIVIDADES 2013
científica e de atualização de conhecimentos dos alunos do ensino secundário que
frequentam estes estágios, servindo como ponte de relacionamento com a inovação, a
investigação e o empreendedorismo nos trabalhos e projetos em desenvolvimento
neste laboratório de Estado. Os estágios OCJF13 decorrem entre julho e agosto, num
período de duas semanas, e abordam temáticas de energias renováveis, bioenergia e
sustentabilidade, nos laboratórios de unidades de investigação e no Centro de Difusão
de Ciência & Tecnologia do LEN (Po333lo do Lumiar do LNEG). São abertos a alunos
oriundos de estabelecimentos de ensino público e privado dos concelhos da Região de
Lisboa ou de outros concelhos do país, desde que não necessitem de alojamento e
sujeitos a inscrição no portal do Ciência Viva. No final de cada estágio, cada grupo de
alunos elabora e apresenta um slideshow multimédia e um poster com a descrição e
resumo das atividades e resultados experimentais, que são editados na webpage do
LNEG.
REDECOR – Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça
Objetivos: efetuar a divulgação técnico-científica, tecnológica, económica, social e
cultural no domínio da fileira da cortiça.
Atividades a desenvolver pelo Laboratório de Energia Solar:
manutenção da Acreditação do Laboratório, de acordo com a norma NP EN
ISO/IEC 17025 e o Organismo de acreditação nacional, o IPAC – Instituto
Português de Acreditação;
melhoria das condições técnicas de realização dos ensaios e alargamento das
capacidades de ensaio do laboratório, nomeadamente no âmbito dos ensaios de
depósitos;
atividades que resultam de Contratos de Prestação de Serviços;
atividades que resultam da participação em projetos nacionais, europeus e
internacionais relacionados com a atividade do Laboratório, que compreende
trabalho de I&D visando as metodologias de ensaio.
UNIDADE DE ENERGIA SOLAR - UES
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 69 PLANO DE ATIVIDADES 2013
A atividade de maior peso será a que resulta de contratos de prestação de serviços,
prevendo-se, para 2013, a realização de ensaios de coletores e sistemas solares, por
solicitação:
da CERTIF, tendentes à certificação de produtos;
de fabricantes nacionais e estrangeiros, tendentes à certificação de produtos
pela entidade certificadora DINCERTCO;
de fabricantes nacionais e estrangeiros para desenvolvimento dos seus
produtos;
interna, inerente a contratos de desenvolvimento de produtos, em curso na
Unidade de Energia Solar;
e, ainda, no âmbito de comparações interlaboratoriais em curso no âmbito de
projetos europeus e internacionais.
As atividades relacionadas com a manutenção da Acreditação são subjacentes a estas
atividades, porque são um pré-requisito das mesmas.
4. UNIDADE DE BIOENERGIA
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – BIOMASSA, BIOGÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
A sua atividade centra-se no desenvolvimento de sistemas de produção de energia e
divide-se, por um lado, em realizar ações de I&D, quer sob a forma de projetos, quer
sob a forma de contratos de AT&T e, por outro lado, em apoiar o Estado e as políticas
públicas na área da Bioenergia (Biomassa, Biocombustíveis e Biogás).
No que respeita às atividades de I&D, para 2013, elas centram-se em 17 projetos
internacionais, europeus e nacionais de I&DT em curso, nomeadamente:
UNIDADE DE BIOENERGIA - UB
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 70 PLANO DE ATIVIDADES 2013
PROETHANOL2G - Integration of Biology and Engineering into an Economical and
Energy-Efficient 2G Bioethanol Biorefinery
Objetivos: ultrapassar as barreiras técnicas que têm atrasado a introdução no mercado
das tecnologias de segunda geração na produção de bioetanol celulósico, no âmbito de
um consórcio europeu liderado pelo LNEG.
WW-SIP - From Urban Wastewater Treatment Plant to Self-sustainable Integrated
Platform for Wastewater Refinement
Objetivos: contribuir para o desenvolvimento tecnológico de um reator baseado em
microalgas capaz de depurar os efluentes urbanos de uma forma energeticamente
eficientemente e sustentável.
MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorisation of
Olive Mill Wastewater
Objetivos: contribuir para o desenvolvimento tecnológico de um reator protótipo
baseado no acoplamento de um módulo de membranas que seja capaz de tratar a
elevada carga orgânica de efluentes (e em particular os compostos fenólicos presentes)
de lagares de azeite de uma forma eficiente do ponto de vista energético e ambiental.
DEMA - Direct Ethanol from MicroAlgae
Objetivos: contribuir para o desenvolvimento, demonstração e licenciamento de uma
tecnologia completa e economicamente competitiva para a produção direta de
biocombustíveis a partir de microalgas com fotobiorreatores de baixo custo e
adequados para a ampliação de escala.
Products from Lignocellulose - Development of a process for the utilization both
the carbohydrate and the lignin content from lignocellulosic materials of annual
plants for the production of valuable products
Objetivos: aplicar o conceito de Biorrefinarias a materiais lenhocelulósicos, em
particular resíduos de cereais - palhas de trigo e de milho e sua conversão em
biomateriais e energia.
UNIDADE DE BIOENERGIA - UB
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 71 PLANO DE ATIVIDADES 2013
GR3 – GRass as a GReen Gas Resource: Energy from landscapes by promoting the
use of grass residues as a renewable energy resource
Objetivos: demonstrar o funcionamento da tecnologia de digestão anaeróbia da
erva/relva cortada em jardins urbanos aplicada à produção de energia renovável.
SIADEB – Sociedade iberoamericana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias
Objetivos: proceder à disseminação do conhecimento e de tecnologias mais
sustentáveis de utilização da Biomassa para Energia e Biomateriais, no âmbito desta
rede ibero-americana de I&D em que o LNEG é coordenador internacional.
SI3A - Sociedade Ibero-Americana de Algologia Aplicada
Objetivos: contribuir para o desenvolvimento e intercâmbio de conhecimento técnico-
científico multidisciplinar para promover a sustentabilidade económica e ambiental das
fábricas de algas, a sequestração de carbono e a produção de biocombustíveis, gerando
um capital humano altamente especializado, novos negócios e polos de
desenvolvimento local, no âmbito desta rede ibero-americana de I&D em que o LNEG é
coordenador internacional.
MicroBioFuels - Microalgae as a sustainable raw material for biofuels production
(biodiesel, bioethanol, bio-h2 and biogas)
Objetivos: utilizar futuramente microalgas para produção de combustíveis líquidos e
gasosos.
SSAD – Desconstrução de Biomassa utilizando Super-ácidos
Objetivos: desenvolver processos tecnológicos mais eficientes e amigos do ambiente
para o fracionamento seletivo de diferentes Biomassas em unidades industriais
(biorrefinarias) sustentáveis de produção de biocombustíveis de segunda geração e
(bio)-materiais de valor acrescentado.
BIOFFA – Produção de biocombustíveis por (trans)esterificação e hidrogenação de
resíduos com elevado teor de ácidos gordos livres
Objetivos: desenvolver e otimizar a tecnologia para a esterificação/transesterificação
direta de matérias residuais, tais como gorduras animais, óleo de bagaço de azeitona e
UNIDADE DE BIOENERGIA - UB
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 72 PLANO DE ATIVIDADES 2013
óleos de fritura usados, com implicações tecnológicas nas atuais unidades industriais de
biodiesel existentes em Portugal.
CAROFUEL – Novo processo de produção sustentável de biodiesel: a biorefinaria da
levedura Rhodotorula glutinis como fonte de biodiesel, biogás e carotenóides
Objetivos: desenvolver uma tecnologia alternativa de produção de biodiesel e corantes
por via microbiana (leveduras) a partir de matérias-primas que não competem com a
produção alimentar.
SIMBIOALGA – Nova abordagem simbiótica para a produção integrada e
verdadeiramente sustentável de microalgas dirigida para uma plataforma de
biorefinaria
Objetivos: desenvolver o conceito de biorrefinaria a partir de microalgas, que seja
completa, reprodutível, adequada para ampliação de escala, amiga do ambiente e
economicamente viável para a co-produção de biocombustíveis e outras biomoléculas.
CARBON4DESULF – Estudos fisiológicos e genéticos da assimilação da fonte de
carbono em Gordonia alkanivorans estirpe 1B no processo de biodessulfurização
de combustíveis fósseis
Objetivos: desenvolver tecnologia para a biodessulfurização biológica de matérias-
primas e combustíveis fósseis.
BIOPEPTIDOS – Biopreservação de Fermentações Etanólicas: atividade
antimicrobiana, propriedades bioquímicas e caracterização molecular de péptidos
de leveduras
Objetivos: otimizar a tecnologia das fermentações alcoólicas evitando contaminações
precoces que reduzem drasticamente a rendibilidade económica das mesmas.
FRUTOFILIA - Melhoramento da fermentação de frutose em estirpes de
Saccharomyces cerevisiae
Objetivos: aplicar tecnologias biológicas para melhorar a fermentação de frutose por
estirpes de Saccharomyces cerevisiae com implicações diretas nalguns processos
tecnológicos de produção de biocombustíveis a partir de matérias-primas não-
-alimentares.
UNIDADE DE BIOENERGIA - UB
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 73 PLANO DE ATIVIDADES 2013
CropBioRef – Valorization of the Mediterranean energy crops giant reed and
cardoon by integrated bio-chemical conversion to dissolving grape pulps, fuel
ethanol, xylitol and lignin –based products-a complex LCF biorefinary concept
Objetivos: desenvolver tecnologias “resíduo zero” baseadas em biorrefinarias a partir
de culturas energéticas nacionais (cardo).
As atividades AT&T, para 2013, centram-se em contratos em curso, nomeadamente:
GALP – Avaliação Técnica das Tecnologias e Fornecedores para conversão de polpa
de alfarroba em biocombustível e respetiva análise de ciclo de vida
Objetivos: realizar uma avaliação técnica das tecnologias e fornecedores para conversão
de polpa de alfarroba em biocombustível, de forma a apetrechar o cliente para futuras
tomadas de decisão em termos de avaliação económica-financeira do projeto de
investimento.
CLEAN ENERGY ações de consultadoria e assessoria técnico-científica para a
empresa CLEAN ENERGY ESB S.A. (Chile)
Objetivos: instalar e implementar unidades de biosequestração de CO2 com produção
de microalgas em fotobioreatores a partir de centrais térmicas no território da
República do Chile e em outros países da região.
ALGAFUEL – Utilização de equipamentos, formação de técnicos e utilização da
Algoteca
Objetivos: contrato de prestação de serviços para uma empresa inovadora da área das
microalgas para bioenergia e biomateriais.
RefinOlea – Valorização integrada de resíduos dos lagares de azeite
Objetivos: demonstrar a viabilidade técnico-económica de obtenção de novos
materiais/bens transacionáveis, através do desenvolvimento das tecnologias
necessárias para a sua produção até à escala piloto. O Bagaço de Azeitona é uma dos
subprodutos agroindustriais mais comuns em Portugal e em toda a bacia Mediterrânica.
Ao nível do apoio ao Estado e Políticas Públicas, em 2013, continuará o seu trabalho
de:
UNIDADE DE BIOENERGIA - UB
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 74 PLANO DE ATIVIDADES 2013
consultadoria e apoio ao Estado na elaboração de pareceres e participação em
Grupos de Trabalho na área da Bioenergia;
assegurar as representações nacionais na “European Industrial Bioenergy
Initiative” do SET PLAN (EIBI team) e no Comité Europeu da Sustentabilidade de
Biocombustíveis e Biolíquidos;
representação em comissões do sistema nacional de normalização: ONS (CT 36;
CT 38; CT 45; CT 147) e GT1-CTAL-IPAC.
Atividades a desenvolver pelo Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente:
Em 2013 irá reforçar as suas competências no âmbito dos ensaios acreditados nas
matrizes da sua área de competência e suportado em contratos com a indústria e
Organismos Públicos e Privados, nomeadamente:
Adelab – Avaliação de desempenho de Laboratórios de Ensaio, em parceria com a
RELACRE.
Objetivos: melhorar a qualificação de recurso humanos, a credibilidade, rastreabilidade
dos resultados de ensaio e seu reconhecimento mútuo, no âmbito do apoio ao Estado e
aos agentes do tecido económico.
RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações
existentes em instalações de produção de Energia.
Objetivos: estudar a proveniência de resíduos, incrustações e cinzas varias em pontos
dispersos nas instalações fabris.
LBA–A – Prestação de serviços orientada para o apoio ao tecido empresarial e à
sociedade no âmbito das matérias-primas base de biocombustíveis e materiais
reciclados.
LBA–B – Caracterização de Combustíveis e Biocombustíveis, em parceria com
Empresas do Setor desde produtores a utilizadores.
O LBA, enquanto laboratório acreditado, L0041 Ensaios, integra a equipa de Rede de
laboratórios acreditados do LNEG.
UNIDADE DE BIOENERGIA - UB
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 75 PLANO DE ATIVIDADES 2013
ECS – Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade
dos Biocombustíveis e Biolíquidos
O LNEG coordena esta Entidade, nos termos do artigo 20º do Decreto-Lei nº 117/2010
de 25 de outubro, que tem como missão implementar o Sistema Nacional de verificação
do cumprimento dos critérios de sustentabilidade na produção dos biocombustíveis e
biolíquidos comercializados em Portugal.
5. UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
Os combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural - constituem a maior parte das
fontes de energia primárias a nível mundial e continuam a ter um papel importante no
sistema energético nacional. Os combustíveis fósseis, tal como todos os recursos
naturais, devem ser geridos de modo a consumir apenas as quantidades necessárias,
procurando alternativas que reduzam a dependência de bens, que podem não existir
em quantidade suficiente no futuro. Uma gestão controlada dos combustíveis fósseis e
consequentemente do consumo de energia, água e consumíveis traduzem-se na aposta
de um desempenho eficiente e numa contínua redução de custos. Uma estratégia
integrada das políticas energética e ambiental deverá encontrar um ponto de equilíbrio
entre a viabilidade técnico-económica e as condicionantes ambientais, tendo em
consideração a relação custo-eficácia e o desenvolvimento social e económico, na
promoção de um desenvolvimento sustentável, não perdendo de vista a segurança do
abastecimento e a sua competitividade.
O LNEG investiga soluções inovadoras na utilização dos combustíveis fósseis, utilização
de conceitos e tecnologias inovadoras.
Neste âmbito, de referir a atividade a desenvolver no seguinte projeto:
FECUNDUS – Advanced concepts and process schemes for CO2 free fluidised and
entrained bed co-gasification of coals – financiado por RFCS
Objetivos e atividades a desenvolver: estudar e desenvolver novas tecnologias de
produção de um combustível rico em hidrogénio com captura de CO2, bem como a
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 76 PLANO DE ATIVIDADES 2013
integração de processos de co-gasificação de carvão misturado com biomassa e outros
resíduos para produção de gás de síntese, através do desenvolvimento das seguintes
atividades:
desenvolvimento de processos para separação de hidrogénio de gás de síntese a
partir de membranas;
desenvolvimento de processos para redução dos teores de CO2 em gás de
síntese;
otimização do processo de gasificação de misturas de carvão com resíduos e
definição das possíveis aplicações do gás de síntese.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – BIOMASSA, BIOGÁS E COMBUSTÍVEIS
Neste âmbito, de referir a atividade a desenvolver nos seguintes projetos:
GASBIOREF – Gasification of Biofuels and Recovered Fuels
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 77 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Objetivos e atividades a desenvolver: estudar e desenvolver novas tecnologias de
produção de eletricidade e calor a partir de gás proveniente da gasificação de
diferentes tipos de biomassa, em particular biomassa proveniente de resíduos sólidos
urbanos e de culturas energéticas, em que serão desenvolvidas as seguintes atividades:
realização de ensaios de gasificação com diferentes tipos de resíduos;
avaliação das propriedades físicas e químicas dos materiais a gasificar no
processo de gasificação e nas características do gás produzido;
colaboração no desenho do secador a incluir na instalação de gasificação.
PROETHANOL2G – Integration of Biology and Engineering into an Economical and
Energy-Efficient 2G Bioethanol Biorefinery
Objetivos e atividades a desenvolver: integrar e desenvolver tecnologias avançadas para
produção de bioetanol e de combustíveis de 2ª geração, a partir de palha de trigo na
Europa e de resíduos de cana-de-açúcar no Brasil, através do desenvolvimento das
seguintes atividades:
ensaios de gasificação de lignina;
limpeza e tratamento do gás de gasificação para atingir uma composição
adequada para a sua utilização em processos de fermentação com
microroganismos;
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 78 PLANO DE ATIVIDADES 2013
desenvolvimento de processos que permitam a redução dos teores de CO2 no
gás de gasificação e atingir os valores adequados para o processamento do gás
por fermentação.
ENERMASS – Cluster transnational d'innovation pour la valorisation énergétique de
la biomasse
Objetivos e atividades a desenvolver: criar cluster empresarial no perímetro SUDOE
sobre a temática da valorização energética da biomassa (cadeia da bioenergia), através
do desenvolvimento das seguintes atividades:
colaboração na implementação da rede ENERMASS;
participação na elaboração dos serviços a prestar pela rede ENERMASS;
colaboração na organização de workshops para a divulgação dos processos de
valorização energética da biomassa;
participação no desenvolvimento do cluster ENERMASS.
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – CONVERSÃO ENERGÉTICA EFICIENTE
De referir a atividade a desenvolver, neste âmbito, nos seguintes projetos:
Combustíveis
H2
Gás de Síntese
Líquidos
Sólidos
Eletricidade
Matérias-PrimasProdutos Químicos
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 79 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Aproveitamento Energético de Resíduos e Eficiência Energética
Objetivos: tendo em consideração os princípios das políticas energéticas e ambientais
na Europa e em Portugal, que assentam na procura de fontes de energia primária de
natureza não fóssil, na redução das emissões de CO2, na minimização da deposição de
resíduos em aterros e gestão de resíduos, surge a potencial valorização energética,
nomeadamente dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), após prévia transformação em
Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR).
As principais técnicas de produção de CDR baseiam-se nas Tecnologias de Tratamento
Mecânico e Biológico (TMB) e em Processos de Estabilização Seca. Estas visam a
remoção de metais, inertes e matéria orgânica, e a sua homogeneização e estabilização,
de forma a valorizar o produto enquanto combustível. A utilização de CDR em fornos
rotativos, caldeiras de grelha e leito fluidizado é possível. Mais recentemente os
gaseificadores surgiram como potencial de utilização de CDR.
As atividades a desenvolver centrar-se-ão na avaliação das soluções tecnológicas de
aproveitamento de resíduos e a sua integração no processo de fabrico de cimento da
Secil-Outão, com vista à eficiência energética global e ambiental, do processo.
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 80 PLANO DE ATIVIDADES 2013
TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS
Esta área de competência do LNEG alberga um conjunto de temas considerados como
novos vetores de ciência e tecnologia aplicáveis nas áreas da Energia e da Geologia, que
atuam numa dupla valência, por um lado tiram partido de conhecimento e experiência
acumulada em áreas tradicionais da atividade para penetrar em interfaces com outras
tecnologias, onde esses conhecimentos consolidados podem ser geradores de mais-
-valias e, por outro, abrem horizontes para desenvolvimento da investigação na busca
de soluções inovadores. De referir, neste âmbito a atividade a desenvolver no seguinte
projeto:
R&Dialogue - Research and Civil Society Dialogue towards a low-carbon society
Objetivos e atividades a desenvolver: criar oportunidade para o diálogo entre a
comunidade científica e a sociedade civil sobre a implementação de tecnologias
inovadoras e estratégicas para o país e a europa, na área da energia, através das
atividades:
organização de workshop;
criação de um grupo de discussão nacional envolvendo a sociedade civil.
TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS – Captura e Armazenamento CO2
A necessidade de reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera, resultantes da queima
de combustíveis, exige o desenvolvimento de tecnologias específicas para a sua captura
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 81 PLANO DE ATIVIDADES 2013
e posterior armazenamento, definitivo ou temporário, em condições de segurança e
eficácia em formações geológicas. Nesta área o LNEG desenvolve a tecnologia de
captura, a otimização do transporte e armazenamento de CO2.
De referir, neste âmbito, a atividade a desenvolver no seguinte projeto:
CGS – Europe -Trans-national cooperation and networking in the field of geological
storage of CO2
Objetivos e atividades a desenvolver: criar oportunidade para o diálogo entre a
comunidade científica e a sociedade civil sobre a implementação de tecnologias
inovadoras e estratégicas para o país e a europa, na área da energia, através das
atividades:
organização de workshop;
preparação de uma brochura em português.
TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS – Pilhas de Combustível
Neste âmbito, de referir a atividade a desenvolver nos seguintes projetos:
REGENERA: Development of Novel Bi-functional Oxygen Electrodes for
Regenerative Fuel Cells
Objetivos e atividades a desenvolver: novos óxidos tipo perovskite dopados com metais
nobres ou de transição, com estrutura nanoparticulada, com elevada área superficial e
atividade catalítica para as reações de redução e oxidação do oxigénio para utilização
como catalisadores em elétrodos de Células de Combustível Regenerativas, através de
montagem da MEA e placas estruturais das pilhas na sua versão em série e versão
unificada utilizando os melhores materiais.
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 82 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Materiais com alta área superficial para utilização em células regenerativas (imagem AFM).
HYPEM - Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de
Combustível de Temperatura Intermédia (HyPEM)”
Objetivos e atividades a desenvolver: produzir novos materiais para membranas de
permuta protónica com condutividade elevada a T> 100ºC / e integrar estes materiais
no fabrico de membranas utilizando elétrodos convencionais.
Desenvolver um protótipo de pilha de combustível com base nestas membranas
utilizando pilhas de tecnologia portuguesa já desenvolvidas em colaboração com o
LNEG.
As atividades a desenvolver terão a sua incidência na síntese de precursores para as
membranas poliméricas a utilizar como eletrólitos em células de combustível de
temperatura intermédia e a caracterização das membranas produzidas pela equipa da
Universidade de Aveiro, pretendendo-se uma melhor compreensão dos mecanismos de
transporte protónico. Acresce a implementação e teste de protótipo de célula de
combustível para condições de operação de baixa humidade relativa, utilizando os
materiais desenvolvidos, mais promissores.
Nomeadamente:
otimizar e efetuar o aumento de escala da síntese de novos derivados do
2,1,3-benzotiadiazole, benzimidazole ou benzotriazole, funcionalizados com
grupos fosfonatos nas posições C-4 e C-7;
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 83 PLANO DE ATIVIDADES 2013
desenvolver metodologias de hidrólise de esteres de fosfonatos de modo a
obter os correspondentes derivados ácidos fosfónicos;
desenvolver novas sínteses de precursores fosfonatos derivados do
bisbenzimidazole e do trisbenzimidazole.
Estes derivados heteroaromáticos substituídos com dois ou mais grupos fosfónicos
serão avaliados como precursores na preparação de materiais mesoporosos do tipo
PMO (organo-silica mesoporosa periódica), os quais serão utilizados na preparação de
membranas híbridas de permuta protónica. Estes compostos híbridos deverão
combinar a estabilidade de temperatura elevada de polisilsesquioxanes com a
condutividade de protões dos derivados do benzimidazole, do benzotriazole e grupos
fosfónicos. A variação do grupo espaçador orgânico dos precursores organosilanos
permite o ajuste das propriedades químicas e físicas dos materiais do tipo POM.
Durante 2013 iniciar-se-ão os testes das membranas compósitas (matriz Nafion) e a sua
integração na MEA em arquitetura de célula de combustível. Serão favorecidas as
condições de teste de alta temperatura e baixa humidade relativa. As misturas
catalisadoras serão também sintetizadas no Laboratório e caracterizadas numa primeira
fase em configuração de meia célula para avaliação da área electroquimicamente ativa
e da estabilidade a potenciais relevantes.
Será construído um protótipo de cátodo aberto, sendo preliminar a avaliação de
monocélulas: em circuito aberto, a corrente constante e polarização step-by-step. Será
determinado o efeito da compressão na resistência total das células, sendo aqui
instrumental a espetroscopia de impedância eletroquímica.
P(O)(OEt)2(EtO)2(O)P
HNX
N
BrBr
NS
N
i) NiBr2, P(OEt)3
ii) extrusão do enxofreiii) ciclização
X=CH ou N
Estratégia de síntese de heteroaromáticos substituídos com grupos fosfonatos como precursores
paramembranas poliméricas em pilhas de combustível de temperatura intermédia.
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 84 PLANO DE ATIVIDADES 2013
MICROPILHAS Miniaturized Direct Methanol Fuel Cells: design, experimental and
modeling studies
Objetivos e atividades a desenvolver: desenvolver micropilhas de combustível a metanol
direto (mDMFCs). Conceção e desenvolvimento de novas MEAs para operar com níveis
elevados de concentração de metanol com base em trabalhos de modelação anteriores
realizados pela equipa. Investigação para um melhor conhecimento dos fenómenos de
transporte de massa à micro-escala.
As atividades a desenvolver serão:
projeção e desenvolvimento de duas mDMFCs (uma ativa e outra passiva),
trabalhando a uma temperatura próxima da ambiente, com soluções inovadoras
para o escoamento dos fluidos nos microcanais (através de uma geometria
optimizada);
desenvolvimento de modelos numéricos para diferentes campos de fluxo de
utilizados numa micro pilha de metanol. Estes modelos terão como finalidade
observar o impacto das diferentes configurações do campo de fluxo no
transporte e eliminação das bolhas de dióxido de carbono formadas durante a
oxidação do metanol. Este modelo tornará possível uma melhor compreensão
dos fenómenos físicos que ocorrem nos micro canais, nomeadamente na perda
de carga e obstrução do canal devido à acumulação de dióxido de carbono. A
figura seguinte mostra um dos designs que serão alvo do estudo.
Campo de fluxo utilizado numa micro pilha de metanol
Os estudos numéricos e, também, experimentais serão realizados para caracterizar os
padrões de escoamento que ocorrem nos microcanais, tanto do lado do ânodo como do
cátodo. Soluções novas a nível de catalisadores e camadas de difusão gasosa serão
implementadas.
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 85 PLANO DE ATIVIDADES 2013
TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS – Hidrogénio
Utilização de recursos endógenos renováveis para a produção de combustíveis limpos,
por exemplo hidrogénio solar. Funcionalização de novos materiais semicondutores para
aproveitamento do espetro solar visível na produção de energia. Produção de
hidrogénio a partir de eletrólise de soluções aquosas.
Integração de reatores para a produção de hidrogénio em sistemas com células de
combustível. Definição de níveis de tolerância de contaminantes do combustível e
diagnósticos de durabilidade de componentes e eficiência dos dispositivos conversores
de energia.
De referir a atividade a desenvolver no âmbito dos seguintes projetos:
SIAC - Projeto para o fomento de atividades para a promoção do Hidrogénio como
Vetor Energético
Objetivos e atividades a desenvolver: promoção internacional – Hidrogénio Vetor
Energético, em que serão desenvolvidas as seguintes atividades:
realização de Workshop temático;
realização de estudo Oportunidades e prioridades IDT Nacional;
organização de Seminário Internacional;
participação partnership FCH_JU.
A. SILVA MATOS: Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Hidretos
Químicos
Objetivos e atividades a desenvolver: implementar um reator para a produção de
hidrogénio a partir de borohidreto de sódio e interface com pilha de combustível de 5
kW, através de exploração de novo reator de volume até 21L, como etapa intermédia
para a implementação de um reator de 100L, que será feito pela empresa associada ao
projeto. Avaliação da estabilidade e durabilidade dos catalisadores para reator de
100L + 500L para produção de hidrogénio e alimentação de pilha de combustível de
5 kW destinado a teste de campo, a realizar pela A. Silva Matos.
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 86 PLANO DE ATIVIDADES 2013
As simulações computacionais decorrerão em ambiente Matlab/Simulink, com o
objetivo de avaliar o desempenho do sistema. O sistema consiste num conjunto de
módulos, que inclui um reator para a produção de gás, um módulo para o
armazenamento, a pilha de combustível e um conjunto de baterias.
A definição da arquitetura do sistema e o dimensionamento de cada um dos seus
componentes foram já realizados para satisfazer uma carga real, representativa do
padrão de consumo médio de energia elétrica no setor residencial na Europa, ao longo
de um período de uma semana. A viabilidade das estratégias de controlo desenvolvidas
serão avaliadas, para efetiva satisfação de uma carga real.
São, também, objetivos para 2013 a avaliação técnica e económica das soluções de
armazenamento intermédio de hidrogénio em reservatório sob pressão ou em hidreto
metálico via simulação computacional; validação dos modelos matemáticos dos
restantes componentes do sistema; implementação e teste de campo do sistema.
Esquema do sistema stand-alone em estudo
Será dada continuidade a uma fase de modelação do reator experimental, incluindo
transferência de massa e de calor, utilizando COMSOL Multiphysics, iniciada em 2012.
HYMET – Hidretos Metálicos
Objetivos e atividades a desenvolver: caracterizar Hidretos metálicos para
armazenamento de Hidrogénio para utilização em aplicações portáteis com o objetivo
de produzir protótipos até 200 NL.
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 87 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Neste âmbito serão desenvolvidas as seguintes atividades:
preparação de ligas e a sua ativação. Identificação da capacidade de
adsorção/desadsorção, pressões e temperaturas de operação;
dimensionamento de reservatórios e estudo comparativo do desempenho de
materiais.
SIME - Fontes de Alimentação com Células de Combustível/SPP- Soldier Power
Pack e Eletrolisadores para produção de H2
Objetivos e atividades a desenvolver: implementar atividades de Investigação,
Desenvolvimento e Validação Industrial do Conhecimento associado a Tecnologias
emergentes (Pilhas de Combustível), de modo a permitir a sua aplicação em novos
produtos e a contribuir para a inovação no seio das empresas nacionais.
As atividades a desenvolver terão a sua incidência na continuidade da atividade no
âmbito do projeto “Soldier Power Pack”, a fim de obter um protótipo de fonte de
energia baseada no hidrogénio, que seja competitiva face à atual utilização das baterias
que alimentam os dispositivos e equipamentos utilizados pelo soldado moderno em
teatro de operações (comunicações, sistemas inteligentes, visão, e outros). É
pretendida a substituição dessas múltiplas baterias por uma fonte de energia única,
com ganhos em autonomia, peso e volume.
Concretização de um cartridge reutilizável para o armazenamento de hidrogénio com
suficiente pureza para alimentação de pilhas de combustível de 30 W.
Esquema de aplicação com pilha de combustível alimentada com hidrogénio a partir de hidretos metálicos
UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 88 PLANO DE ATIVIDADES 2013
SIME/Eletrolisadores Desenvolvimento de uma linha de eletrolisadores para
produção de hidrogénio
Objetivos e atividades a desenvolver: transferir tecnologia no âmbito da produção de
hidrogénio de alta pureza que permita à Empresa o desenvolvimento de uma linha de
eletrolisadores (10 – 100 Lh-1), de modo a assegurar a logística de H2 para fontes
portáteis a integrar em módulos autossustentáveis, para fins didáticos que pretende
comercializar.
As atividades a desenvolver incidirão, após a seleção da tecnologia e seleção de
materiais para a construção de células individuais, no design e construção de placas e
os coletores de corrente. A seguir será feita a síntese de catalisadores e a sua
caracterização, de modo a confirmar a capacidade de produção e durabilidade em
condições extremas de produção. A produção de elétrodos será feita com o melhor
catalisador antes de passar à montagem da célula. Ensaios laboratoriais em modo de
célula completa.
OMNIDEA- Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Águas Carbonatadas
Objetivos e atividades a desenvolver: desenvolver processo eletroquímico de redução
de CO2 para a produção de hidrogénio, metano e outros hidrocarbonetos, a partir de
águas carbonatadas, através da continuação do desenvolvimento de catalisadores com
morfologia específica para a redução eletroquímica de CO2 a partir de águas
carbonatadas com caracterização dos depósitos utilizando SEM, DR-X, TEM, AFM. Os
produtos de reação serão analisados por cromatografia gasosa. Seguindo o scale-up dos
elétrodos, estes serão integrados em reator dinâmico para a produção de
hidrocarbonetos.
Os problemas de transferência de massa no controlo da reação de redução serão
resolvidos com uma arquitetura de elétrodo de difusão gasosa (GDE).
No âmbito deste projeto integrou-se a atividade de síntese e caracterização
decompostos lamelares, hidróxidos misto de alumínio e lítio, que depositados sobre
cobre ou alumínio têm demonstrado capacidade de retirar CO2 da atmosfera e que têm,
também, propriedades anticorrosivas.
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 89 PLANO DE ATIVIDADES 2013
6. UNIDADE DE GEOLOGIA, H IDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA
Geologia para a Valorização do Território
No âmbito desta área de atividade a Unidade continuará a assegurar funções de Estado,
desenvolvendo o conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso e zona
costeira e dando contributos e/ou efetuando tarefas nalgumas áreas de atividade,
como sejam os Recursos Endógenos, os Riscos Geológicos e Ambiente e as Tecnologias
Inovadoras Estratégicas.
No que respeita ao conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso
dever-se-á continuar a efetuar a cartografia geológica e hidrogeológica, nas escalas
1:50.000 e 1:200.000, e
respetivas notícias explicativas,
de forma a incrementar e a
melhorar a cobertura geológica
e hidrogeológica do território
continental e tentar dar
cumprimento ao que vem
vertido no DR nº 176, de 11 de
setembro de 2012, que
estabelece um plano de ação, com um horizonte temporal até 2020, para a cobertura
geológica da totalidade do território nacional.
Deverá, igualmente, promover e realizar estudos e projetos no domínio da geologia,
hidrogeologia e geologia costeira, desenvolvendo atividades nas áreas da cartografia,
sedimentologia, estratigrafia, petrologia, geoquímica, geocronologia, estrutura,
tectónica, dinâmica litoral, geomorfologia e avaliação de recursos hídricos
subterrâneos.
Dará continuidade à investigação no âmbito da avaliação do potencial geotérmico para
aplicação na climatização de edifícios e na produção de energia elétrica, do
armazenamento de substâncias gasosas, do shale gas, do impacto das alterações
climáticas nos reservatórios hídricos subterrâneos, da evolução da zona costeira nas
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 90 PLANO DE ATIVIDADES 2013
suas múltiplas vertentes (dunas, praias e deltas), dos riscos naturais e tecnológicos e do
património geológico.
Terá, igualmente, como objetivo realizar estudos de investigação sobre perigosidade
geológica, em especial no que concerne à perigosidade sísmica, elaborando uma base
de dados de falhas ativas do território continental, estudos sobre erosão costeira e
estudos de sobre-exploração e contaminação de águas subterrâneas.
Sempre que solicitado, participará no ordenamento e desenvolvimento sustentável do
território, em Comissões de Avaliação e Conferências de Serviço, em representação do
LNEG. Também continuará a elaborar informações e pareceres de apoio às Políticas
Públicas do Estado.
Promoverá e fomentará a apresentação de candidaturas externas a projetos de
investigação e atividades de AT&T, procurando, sempre que possível, a
internacionalização das ações e das equipas. Os resultados dos trabalhos de
investigação efetuados serão alvo de divulgação em publicações de artigos em revistas
internacionais e nacionais, de apresentação de comunicações em congressos e
seminários, bem como na LNEGBASE disponível on-line no portal do LNEG.
Serão, também, fomentadas atividades relacionadas com a participação em projetos e
em grupos de trabalho nacionais e internacionais preparatórios da implementação de
diretivas, programas estratégicos de investigação e políticas europeias (e.g. INSPIRE,
ERA, Horizon 2020).
Será dada especial atenção à cooperação, no âmbito das Geociências, com os países de
língua oficial portuguesa, pretendendo dar continuidade às ações em curso, como é o
caso de Moçambique, bem como iniciar novos projetos.
De referir a atividade a desenvolver no âmbito dos seguintes projetos internacionais:
PANGEO – Enabling Access to Geological Information in Support Games
Objetivos e atividades a desenvolver: permitir o acesso livre e aberto a informação
sobre riscos naturais nas principais cidades europeias, visando, para 2013, criar o layer
de perigosidade e o sumário para as cidades de Lisboa e Faro. Insere-se na iniciativa
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 91 PLANO DE ATIVIDADES 2013
GMES (Global Monitoring for Environment and Security), o programa europeu de
monitorização da Terra. Os serviços geológicos europeus, através da tecnologia PSInsar,
ou por informação que detenham nos seus arquivos, deverão criar um layer de
perigosidade natural, acompanhado por um sumário sobre a perigosidade, que será
integrado na Atlas Urbano europeu, criado também no âmbito do GMES. A informação
recolhida será difundida através de um portal na internet, à semelhança do que foi feito
para o OneGeology Europe.
Em relação a um ponto de referência fixo, as áreas a vermelho correspondem a zonas em subsidência a uma taxa de até 27
mm/ano, as áreas a azul correspondem a zonas em levantamento e as áreas a verde correspondem a zonas estáveis.
EPOS-PP - Earth Plate Observing System (Preparatory Phase)
Objetivos e atividades a desenvolver: integrar infraestruturas de investigação nacionais
(Ris) já existentes, em fase de preparação. Continuação da contribuição para os WG3 –
Geological and Surface Dynamics Data, WG5 – Other Geosciences data, WG6 –
Analytical and Experimental Laboratories e da atualização da informação constante da
base de dados online RIDE EPOS. Espera-se o resultado da candidatura do tópico de
investigação ELYSE – “The Earth’s LYmphatic System: a European laboratory network to
explore the Role of crustal fluids on environment and human welfare” submetida à
Comissão Europeia, feita no âmbito do WG6.
-27 mm/ano + 8 mm/ano
Levantamento de origem
desconhecida Subsidência causada por sobre-exploração de sistema aquífero
Subsidência causada por construções subterrâneas e compactação do solo por construções à superfície
Subsidência causada por compactação de solos aluvionares
Lisboa
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 92 PLANO DE ATIVIDADES 2013
EGDI-Scope – projeto preparatório (2012 – 2013) para o desenvolvimento de um
projeto de implementação da EGDI (European Geological Database Infrastructure).
Continuação da participação no projeto, como membro do EuroGeoSurveys,
contribuindo em especial para os WG2 e WG3, de modo a poder influenciar a
arquitetura da infraestrutura que será implementada na 2ª fase do EGDI.
Actualización de la base de datos de fallas activas de iberia y su modelización como
fuentes de terremotos
Objetivos: o projeto enquadra-se na área da perigosidade sísmica e tem como objetivo
efetuar a atualização da base de falhas ativas da Península Ibérica (QAFI) versão 3, e
desenvolver uma metodologia para a modelação de falhas com fontes sismogénicas.
Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos – Cartas
Geológicas de Portugal
Objetivos: realizar a investigação geológica do território português, a respetiva
cartografia geológica sistemática às escalas 1:1.000.000; 1:500.000; 1:200.000, 1:50.000
e, mais detalhada, quando requerida pelo interesse público, bem como proceder à sua
publicação e das correspondentes notícias explicativas.
Os objetivos para 2013 incluem a publicação de 2 Folhas da Carta Geológica de Portugal
na escala 1:50.000, duas notícias explicativas e continuar a desenvolver trabalho nas
maquetes das folhas 4 e 5 na escala 1:200.000.
Cartografia Hidrogeológica do País
Objetivos: levantamento sistemático, inventariação, caracterização e valorização dos
recursos hidrogeológicos do território nacional. Em 2013 será dada continuidade à
investigação em curso no domínio da caracterização e avaliação qualitativa e
quantitativa dos recursos hídricos subterrâneos da região de Trás-os-Montes,
nomeadamente através da atualização, recolha de informação hidrogeológica,
inventariação de pontos de água e campanhas de amostragem de águas subterrânea
para análise físico-química. Está prevista a obtenção de dados de novos pontos de água
subterrânea, que irão contribuir para a atualização e manutenção da base de dados de
recursos hidrogeológicos, uma das bases disponíveis no Geoportal do LNEG.
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 93 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Colaborará em duas notícias explicativas da Carta Geológica de Portugal na escala
1:50.000 com a elaboração do capítulo de hidrogeologia.
Cartografias Temática e de Risco das Águas Subterrâneas
Objetivos e atividades a desenvolver: as cartografias temática e de risco são elaboradas
como complemento da cartografia hidrogeológica e visam a identificação e prevenção
de situações de risco, tais como:
cheias, com a caracterização da capacidade dos aquíferos na retenção de parte
da precipitação em detrimento do escoamento superficial;
secas, identificando e caraterizando aquíferos com capacidade para suprir
necessidades no abastecimento, atenuando o impacto das secas e identificando
e caracterizando sistemas de abastecimento mais vulneráveis a este fenómeno;
contaminação, identificando origens de contaminação e avaliando a
vulnerabilidade dos aquíferos e/ou dos sistemas de captação à contaminação;
identificação e caracterização de situações de sobre-exploração de aquíferos
e/ou de sistemas de captação de água subterrânea;
identificação e caracterização de situações suscetíveis de conduzir a fenómenos
de compactação de aquíferos (relacionado com o item anterior).
Em 2013 será dada continuidade aos levantamentos de campo na região de Trás-os-
-Montes para produção desta tipologia de cartografia.
Caracterização Geológica e Perigosidade da Zona Costeira
Objetivos e atividades a desenvolver: desenvolvimento de um produto institucional que
visa caracterizar a zona costeira no respeitante ao risco de erosão e risco de
galgamento oceânico (risco no sentido de perigosidade) originando, nomeadamente,
resultados passíveis de serem utilizados no ordenamento do território e contribuindo
para a visibilidade externa do LNEG. Este produto, pela sua escala de trabalho, terá
como suporte o GeoPortal do LNEG.
Será desenvolvido o protótipo do projeto, sendo aplicado a um setor costeiro sobre o
qual já foi desenvolvido trabalho e para o qual, devido a essa razão, existe já uma
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 94 PLANO DE ATIVIDADES 2013
quantidade significativa de dados: a Costa da Caparica. A escolha deste setor deveu-se,
igualmente, à multiplicidade de ambientes existentes, o que permitirá avaliar a
capacidade do modelo lidar com os diferentes ambientes costeiros, bem como avaliar a
capacidade de análise do mesmo relativamente aos objetivos pretendidos.
Litoteca - Arquivo Nacional de Amostras Geológicos
Objetivos e atividades a desenvolver: preservar, inventariar e
arquivar amostragem geológica, em especial os testemunhos
de sondagens, provenientes de trabalhos realizados por
organismos oficiais ou privados, no âmbito do Decreto 39669,
de 20 maio de 1954. Divulgar e disponibilizar a informação
geológica para outros estudos e projetos reutilizando a
amostragem em arquivo e acompanhar as consultas de
entidades nacionais, estrangeiras, oficiais ou privadas.
Desenvolver processos de arquivo e de acessibilidade à
informação relativa à amostragem e documentação técnica e do correspondente
Sistema de Informação e Gestão de Dados do Subsolo. Representação em feiras e
congressos para divulgação da ciência e da atividade do LNEG.
CEGMA - Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo
Objetivos e atividades a desenvolver: criar um centro de investigação dedicado aos
recursos geológicos e mineiros da região sul do país, centrado na grande potencialidade
da Faixa Piritosa Ibérica e da Zona de Ossa Morena para albergar recursos mineiros de
elevado valor económico.
Projeto do novo edifício do CEGMA – vista geral
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 95 PLANO DE ATIVIDADES 2013
14
GEOCRONOLOGIA DO ZIRCÃOGEOCRONOLOGIA DO ZIRCÃO
3280 ± 23 Ma
492 ± 2 Ma
489 ± 5 Ma 482 ± 3 Ma
512 ± 5 Ma m ixed
Urra 3
470 ± 6 Ma
469 ± 7 Ma
Urra 3
687 ± 2 Ma
584 ± 2 Ma
490 ± 4 Ma488 ± 5 Ma
47 8 ± 4 Ma
490 ± 4 Ma
462 ± 7 Ma
Urra 1
484 ± 4 Ma
696 ± 16 Ma
577 ± 4 Ma
500 ± 2 Ma
2331 ± 29 Ma
503 ± 4 Ma
495 ± 5 Ma
Urra 1
586 ± 3 Ma
487 ± 5 Ma 485 ± 3 Ma
525 ± 5 Ma
Urra 3
Urra 1
Urra 1
Urra 3
Urra 3
Urra 3
MMéétodo SHRIMP (Imagens CL)todo SHRIMP (Imagens CL)
GONDWANA - Evolução geodinâmica no Neoproterozóico-Paleozóico inferior e
paleogeografia do Norte do Gondwana revelada por geocronologia U-Th-Pb e
composição isotópica Hf-O em zircão (SW Maciço Ibérico)
Objetivos e atividades a desenvolver:
caracterizar a idade e natureza dos
principais ciclos tectono-magmáticos e
sedimentares que terão contribuído direta
e indiretamente para a individualização do
SW da Ibéria, como parte do
supercontinente Gondwana. Em 2013
serão efetuados o tratamento e
interpretação dos dados isotópicos de
Háfnio e Oxigénio em zircão obtidos por LA-ICP-MS e SHRIMP de Formações Geológicas
previamente datadas por U-Pb; e a preparação de amostras para datação U-Th-Pb da
campanha de amostragem efetuada em 2012.
Caracterização da evolução tectónica meso-cenozóica do litoral alentejano (setor
Melides-Odemira) e enquadramento no regime geodinâmico atual
Objetivos e atividades a desenvolver: terminar o CFA (Curso de Formação Avançada) da
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, com a elaboração e avaliação pública
de um trabalho monográfico sobre a inversão tectónica cenozóica, na área de estudo;
realizar trabalhos de campo para a cartografia do Cenozóico da folha 45-A, Cercal, na
escala 1:50.000; identificar a deformação que afeta as diversas unidades
litostratigráficas e compreender a sua relação com a evolução tectónica da área
considerada; utilizar modelos digitais de terreno para estudos morfotectónicos,
procurando identificar linhas de água com comportamentos anómalos e efetuar a sua
caracterização, através do estudo qualitativo e quantitativo e da análise dos seus perfis
longitudinais; observar testemunhos de sondagem e perfis de sísmica de reflexão para
compreender a compartimentação estrutural das bacias sedimentares e a influência
dos eventos tectónicos sobre os processos sedimentares.
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 96 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Magmatitos e metamorfitos do contacto das Zonas de Ossa Morena e Centro
Ibérica: significado geodinâmico
Objetivos e atividades a desenvolver: elaborar uma coluna litostratigráfica e efetuar o
estabelecimento da sequência de eventos magmáticos e metamórficos, com vista à
elaboração dum modelo geodinâmico para a região e integração na evolução do
orógeno Varisco, através de trabalhos de cartografia geológica, estudos petrográficos,
geoquímica de rocha total, química mineral, isótopos, determinação de condições P-T e
datação geocronológica. Para 2013 está prevista a finalização do trabalho e entrega da
Dissertação de Doutoramento.
FREEZE - Descargas de Água Doce em Meio Marinho: Caraterização e Avaliação do
Impacto nos Ecossistemas Costeiros do Algarve
Objetivos e atividades a desenvolver:
avaliar o impacto das descargas de água
doce, subterrânea, em meio marinho
(DAS), em que é pretendido: mapear as
DAS na plataforma continental interna;
avaliar a quantidade de descarga
subterrânea; investigar o impacto das
DAS nos ecossistemas marinhos; testar
uma metodologia de deteção remota
das DAS; desenvolver uma
“metodologia-tipo” aplicável na plataforma continental, onde haja indícios de descargas
offshore.
CRUDE - Desenvolvimento de novas estratégias de amostragem, análise e
modelação para caraterização da contaminação dos solos e águas subterrâneas por
contaminantes orgânicos
Objetivos: desenvolver novas metodologias de
caraterização espácio-temporal dos processos de
transporte e degradação de contaminantes orgânicos no
meio solo-zona vadosa-zona saturada, que permitam:
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 97 PLANO DE ATIVIDADES 2013
avaliar o risco de contaminação de águas subterrâneas;
caracterizar contaminações existentes;
definir o background de qualidade natural (zonas contaminadas) para aplicar
medidas de monitorização e mitigação.
A integração destas metodologias contribuirá para a seleção de técnicas eficientes de
remediação de aquíferos contaminados.
HIDROTERMAL - Caracterização, Proteção e Gestão dos Recursos Hidro-Termais de
Lisboa no Plano de Sustentabilidade Energética e Ambiental: Modelo Físico-
Químico Conceptual do Reservatório Geotérmico Cretácico
Objetivos e atividades a desenvolver: adquirir um conhecimento mais aprofundado das
águas termais do aquífero do Cretácico, através da elaboração de um modelo físico-
químico conceptual do reservatório geotérmico da região de Lisboa. Para 2013 está
prevista a finalização do modelo geoestrutural 3D da área de estudo e a planificação e
execução dos trabalhos de campo (diagrafias, medidas do nível piezométrico, análises
físico-químicos e isotópicos das águas, etc.) nas zonas-alvo, já selecionadas, do
reservatório geotérmico do Cretácico.
Integration of spatio-temporal recharge assessment in groundwater model applied
to semi-arid environment
Objetivos e atividades a desenvolver: produzir modelos numéricos de fluxo de água
subterrânea mais fiáveis que permitam melhorar a gestão dos recursos hídricos
subterrâneos. A metodologia tem as seguintes componentes: desenvolvimento de um
modelo da zona não saturada para integração da componente espácio-temporal dos
fluxos hidrológicos (com especial atenção para a recarga) no modelo de fluxo
subterrâneo MODFLOW; parametrização dos reservatórios apoiada em métodos
hidrogeofísicos inovadores, tais como sondagens de ressonância magnética auxiliadas
com métodos clássicos (elétrica e eletromagnética).
No decurso de 2013 está prevista a finalização do trabalho, com a submissão da Tese de
Doutoramento e de três publicações ISI.
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 98 PLANO DE ATIVIDADES 2013
NEFITAG - Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale
Inferior do Tejo
Objetivos e atividades a desenvolver: efetuar a classificação de solos da região do Vale
Inferior do Tejo e da Grande Lisboa e melhorar as simulações de movimentos sísmicos
na região, a partir de perfis de refração com ondas P e S. O objetivo para 2013 consiste
em efetuar a caracterização geológica das unidades, onde foram efetuados os perfis.
SCARPS – Reconstituição da posição da linha de costa Portuguesa nos últimos 6000
anos – Análise da estrutura e estratigrafia de barreiras arenosas
Objetivos e atividades a desenvolver: reconstruir a evolução da linha da costa durante o
Holocénico em resposta às variações relativas de clima e consequentes variações do
nível do mar, através das seguintes tarefas:
colheita de dados geofísicos no campo dunar de Quiaios-Mira;
interpretação de ambientes eólicos do campo dunar Quiaios-Mira;
avaliação da relação entre as dunas e o nível freático no campo dunar Quiaios-
-Mira;
colheita de amostras para datação dos pulsos eólicos mais importantes no
campo dunar Quiaios-Mira, a fim de estudar a sua relação com as variações
ambientais no Holocénico;
análise das variações ambientais responsáveis pela atividade eólica no campo
dunar de Quiaios-Mira integrando modelos climáticos;
integração dos resultados dos projetos em relação a variabilidade da evolução
da linha de costa das três regiões estudadas (Caparica, Quiaios-Mira e Tróia).
Submissão de 3 manuscritos em revista ISI; publicação de 1 manuscrito no Special Issue
do Journal of Coastal Research relativo ao ICS 2013; publicação de 1 capítulo de livro
(Special Publications in the Lyell Collection); divulgação de conteúdos do projeto no
portal do LNEG; e apresentação de comunicação, no ICS 2013, com o título: Imprints of
the 1755 tsunami in the Tróia Peninsula shoreline, Portugal.
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 99 PLANO DE ATIVIDADES 2013
EUROFLEET
Objetivos: realizar a campanha TORE no âmbito do projeto Eurofleets (EUROFLEETS
Proposal 1024-015 – TORE, Oceanic Reservoir Environment – An Archive of a Natural
Oceanic Sediment Trap)
COOPERAÇÃO DNG/LNEG/ICLP
Objetivos e atividades a desenvolver: finalizar a Carta Geológica do Bilene à escala
1:50.000, iniciado pelos parceiros moçambicanos, de forma a dar continuidade à carta
da Lagoa Páti, acabada em 2012. Elaborar uma publicação sobre a Ilha do Bazaruto com
os dados recolhidos durante a elaboração da Carta Geológica da ilha e desenhar e
apresentar um projeto para a elaboração da cartografia da zona costeira da Ponta de
Ouro e re-submissão do projeto referente à cartografia da zona de Nacala.
COOPERAÇÃO LNEG/ICLP
Em colaboração com os ICLPs e a GeoFCUL preparar-se-ão projetos respeitantes à
Cartografia Geológica de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe.
ARQUITETURA SEDIMENTAR E VARIABILIDADE MORFOLÓGICA DE DELTAS DE
MARÉ
Objetivos e atividades a desenvolver: construir um modelo sismo-estratigráfico do delta
de vazante do estuário do Sado e correlacioná-lo com o litossoma costeiro emerso, de
forma a reconhecer os principais episódios da história evolutiva desta zona costeira.
Diferenciar a assinatura deixada no registo sedimentar por eventos extrínsecos de alta
energia, com grande capacidade de alterar a morfologia (tempestades, tsunamis, …), e
a assinatura de eventos autocíclicos típicos destes ambientes costeiros, em que a
atividade a desenvolver terá a sua incidência ao nível da:
interpretação das linhas de sísmica de reflexão do delta de vazante do estuário
do Sado, adquiridas no âmbito do projeto “SCARPS”;
avaliação qualitativa e quantitativa das alterações morfológicas do delta por
comparação de mapas históricos.
UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 100 PLANO DE ATIVIDADES 2013
COASTAL IMPACTS OF CLIMAT CHANGE IN TRAFRIA-ESPICHEL LITTORAL SECTOR
(PORTUGAL) – A RISK BASED FORECAST
Objetivos e atividades a desenvolver: analisar os impactos das alterações climáticas no
setor costeiro da Trafaria-Espichel, utilizando um modelo baseado no risco. Dados de
clima, geologia, morfologia e demografia são utilizados neste modelo de previsão a
várias escalas temporais. O modelo estimará os impactos das variações climáticas na
perda de território, na biodiversidade e na demografia e apontará soluções mitigadoras
em função dos resultados obtidos.
Geologia no Verão - Ações de divulgação científica no Verão 2013
Espera-se a aprovação da Candidatura submetida ao Escolher Ciência da FCT/Agência
Ciência Viva e o seu desenvolvimento em 2013/14 sob o tema “A GEOLOGIA AO
SERVIÇO DA SOCIEDADE - O papel do Geólogo e a importância da Geologia no Mundo
Atual”.
7. UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFÍSICA
RECURSOS ENDÓGENOS
No âmbito desta área de atividade a Unidade estará envolvida em projetos europeus,
que visam a identificação de novos materiais, face à atual carência de matérias-primas
minerais e, também, face à lista de minerais críticos para a UE, fornecedoras de
elementos químicos de elevada tecnologia (EGP, germânio, índio, etc.), aguardando o
resultado de uma candidatura Ibero-Americana CYTED, que visa aumentar o
conhecimento do potencial do País em lítio. Colaborará, também, com outras
instituições europeias na elaboração de uma base de dados geomineiros à escala
europeia e colabora ativamente num projeto que permitirá melhorar o atual
conhecimento da geologia da Faixa Piritosa e consolidar o conhecimento e divulgação
do seu património geomineiro. Irá colaborar com a Sojitz Beralt Tin & Wolfram Portugal
SA para melhorar o conhecimento metalogénico da Mina da Panasqueira.
UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 101 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Estará, também, em desenvolvimento a
Carta de Radiação Natural de Portugal
Continental, na escala 1:500.000,
documento importante em termos de
avaliação do potencial nuclear do País e,
eventualmente, também de saúde
pública. Esta carta, com 841.440 pontos
de medição de radiação irá revelar-se
um instrumento essencial para a
prospeção geomineira de Portugal
Continental, será de interesse
académico e, também, de eventual ou
limitada avaliação de risco e
perigosidade no âmbito da saúde
pública, no caso de áreas com elevados
teores de radioatividade, que poderão
provir do radão. A sua divulgação terá
em conta as entidades destes setores:
empresas mineiras de prospeção e
pesquisa, direções-gerais com incidência na área das geociências, universidades e
entidades de saúde pública.
Encontrar-se-á em fase de preparação a carta metalogénica do norte, que abarca a
reclassificação de todas as ocorrências e jazigos minerais do norte de Portugal à luz do
conhecimento atual. Esta carta será mais uma ferramenta essencial para a prospeção
geomineira em Portugal.
O levantamento do potencial geomineiro do País, por solicitação da tutela, resultou em
parte na publicação da Estratégia Nacional dos Recursos Geológicos - Recursos Minerais
(DR nº 176, de 11 de setembro de 2012). A nível mundial, os recursos geológicos têm
vindo a assumir uma importância estratégica crescente e a exploração responsável dos
recursos geológicos constitui um meio importante de desenvolvimento, que pode
UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 102 PLANO DE ATIVIDADES 2013
contribuir de modo relevante para o desempenho das economias nacional e
internacional. A Unidade, face à sua versatilidade e experiência no domínio da
valorização e prospeção dos recursos minerais nas suas competências metalogénicas,
geofísicas, geoquímicas e mineralométricas, continuará, em termos estratégicos, a:
apoiar empresas do setor com projetos ATT e inovar na descoberta de novos
recursos minerais;
contribuir para a deteção de estruturas importantes na área da perigosidade
sísmica e de recursos geotérmicos;
desenvolver trabalhos de investigação no âmbito da valorização dos recursos
minerais (metálicos e não metálicos) nacionais;
divulgar ciência, através da publicação de artigos em revistas da área das
geociências;
contribuir e apoiar políticas europeias, através dos grupos de trabalho e
representações oficiais em organizações Europeias; e
apoiar o Estado português no âmbito das políticas públicas.
De referir a atividade a desenvolver no âmbito dos seguintes projetos internacionais:
PROMINE - Nano-particle products from new mineral resources in Europe
Atividades a desenvolver: em termos estratégicos necessita da análise e interpretação
dos perfis sísmicos efetuados na Faixa piritosa Ibérica e a modelação 3D da geologia na
área de trabalho, que podem ser fundamentais para a identificação do prolongamento
da estrutura de Neves Corvo para SE. No âmbito dos materiais residuais, pretende-se
finalizar as amostragens e interpretação desses resultados.
EuroGeoSource - EU Information and Policy Support System for Sustainable Supply
of Europe with Energy and Mineral Resources
Atividades a desenvolver: carregamento da base de dados, fase de testes das
funcionalidades do portal e sua publicação para o público em geral. Será dada, assim,
visibilidade aos recursos minerais portugueses num portal bilingue e de fácil acesso a
UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 103 PLANO DE ATIVIDADES 2013
todos os utilizadores, desde agências governamentais a empresas mineiras e ao cidadão
comum.
EuroGeoSource accessibility on various platforms
ATLANTERRA/GREEN MINES
Atividades a desenvolver: determinação e caracterização de geosítios na Faixa piritosa
Ibérica e publicação de um livro sobre o património geológico, prospeção e
metalogénese da Faixa piritosa Ibérica conjuntamente com um mapa de ocorrências
mineiras na zona Sul Portuguesa.
Infraestruturas abandonadas da mina do Lousal
UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 104 PLANO DE ATIVIDADES 2013
RADIART - Diagnóstico, Descontaminação e Conservação da Herança Cultural:
Neutrões e Radiação Ionizante em Objetos de Arte
Objetivos e atividades a desenvolver: proceder à avaliação das alterações causadas nos
objetos de arte selecionados (vidrados azulejares antigos, séc. XVII-XIX) por aplicação da
radiação gama. Esta avaliação será efetuada através da caracterização química por
fluorescência de raios-X por dispersão em comprimentos de onda (FRX-DCO) e através
da análise da constituição mineralógica por difração de raios-X (DRX). Uma vez
concluídos estes estudos, está previsto estabelecer protocolo, no que se prende com o
diagnóstico e tratamento de vidrados azulejares antigos, através da aplicação de
radiação gama, que tornará inativa a atividade microbiana, procedimento que poderá
ser aplicado futuramente a outros objetos, nomeadamente, cerâmicas, argamassas ou
pedra, o que o torna relevante no campo da conservação.
SCENE - Avaliação dos Efeitos Locais para Estimativa da Perigosidade Sísmica a
Nível Nacional
Objetivos e atividades a desenvolver: terminar os 8 dos 60 perfis de refração com ondas
P e S com vista à obtenção da velocidade dessas ondas nos 30m mais superficiais. O
Aspeto parcial do painel “Vista de Lisboa” (séc. XVIII) exposto no Museu Nacional do Azulejo: um dos casos de estudo do projeto RADIART
UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 105 PLANO DE ATIVIDADES 2013
objetivo consiste em efetuar classificação de solos, com vista às construções principais
de engenharia e, simultaneamente, corrigir os trajetos das ondas sísmicas sob as
estações sismológicas, contribuindo para melhorar os estudos da perigosidade sísmica e
da sua mitigação a nível nacional.
ATESTA - Tectónica Ativa e Cenários de Terramotos para o Vale do Tejo Inferior
Objetivos e atividades a desenvolver: adquirir, processar e interpretar perfis de reflexão
com ondas P e S nas Falhas da Azambuja, V. F. Xira e Pinhal Novo-Setúbal. O objetivo é
localizar as falhas sob a cobertura Quaternária e verificar se esta é afetada. Caso as
falhas se situem próximo da superfície, serão abertas trincheiras, de forma a estudar a
falha e a obter os parâmetros desta, incluindo períodos de retorno dos sismos de
magnitude mais elevada. Os perfis de ondas S serão muito importantes, pois permitirão
obter resoluções verticais de 0.3m, essenciais para estudar falhas, cujo rejeito vertical
no aluvião não deverá exceder 1m. Desta forma, poderá contribuir para a correta
avaliação da perigosidade e risco da zona da Grande Lisboa.
NEFITAG - Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale
Inferior do Tejo
Objetivos e atividades a desenvolver: Faltam adquirir cerca de 14 perfis de refração com
ondas P e S, com vista à obtenção detalhada da classificação de solos da região do Vale
Inferior do Tejo e da Grande Lisboa e melhorar as simulações de movimentos fortes na
região. Esta simulação permite estabelecer cenários dos efeitos de um terramoto na
região e, também, determinar quais as falhas geológicas que causaram alguns sismos
históricos como o sismo de 1531 em Lisboa, ou o de 1909 em Benavente. A outra
componente do projeto consiste em melhorar o modelo 3D estrutural e de velocidades
da zona, a partir de dados de sísmica de reflexão, gravimetria e magnética.
MCE - Exploração sustentável de recursos no maciço calcário estremenho
Objetivos e atividades a desenvolver: a presente prestação de
serviços tem como objetivo, no âmbito da caracterização e
valorização das áreas de intervenção específicas, a:
UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 106 PLANO DE ATIVIDADES 2013
cartografia e avaliação dos recursos minerais dos 5
principais núcleos de exploração de rochas
ornamentais do MCE;
prospeção e seleção de alvos potenciais para
exploração futura;
avaliação da vulnerabilidade e sensibilidade
ambiental das águas subterrâneas à indústria
extrativa;
inventariação e valorização do património geológico e
mineiro da área do PNSAC,
e finalizar os levantamentos geológicos detalhados nas áreas
de intervenção específica do PNSAC e cartografia regional das
áreas com potencialidade para a exploração de rochas
ornamentais.
IPBVectors
Atividades a desenvolver: caracterização geoquímica dos metassedimentos e rochas
vulcânicas de Neves Corvo e determinação palinológica das idades da mineralização, de
forma a servir de guias de prospeção para outras massas minerais.
8. UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA M INERAL
Centra a sua missão no domínio da mineralogia e da tecnologia para a valorização
industrial dos recursos geológicos do país. Desenvolve investigação aplicada nas
seguintes áreas temáticas:
caracterização Química, Mineralógica e Tecnológica de materiais geológicos, na
perspetiva do seu aproveitamento como recurso mineral – componente
analítica;
Nascente dos Olhos de
Água do Alviela
UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 107 PLANO DE ATIVIDADES 2013
estudos de petrologia de minérios centrados na análise paragenética e textural
das fases minerais portadores de elementos com valor económico – paradigma
mineralógico;
tecnologia de processamento mineral tendo em vista a beneficiação de minérios
e minerais industriais que maximize as mais-valias intrínsecas aos recursos
minerais – paradigma tecnológico;
estudos de sistemas ambientais associados à atividade mineira e implicações na
exposição da população – paradigma geoquímico aplicado ao desequilíbrio
ambiental.
Nestas áreas de atuação desenvolvem-se as seguintes competências:
investigação mineralógica (Difração de Raios-X e Microanálise por EPMA),
geoquímica mineral e petrologia para caracterização de ambientes geológicos
vários (horizontes geológicos, jazigos minerais, controlo ambiental mineiro);
estudos de mineralogia, petrologia e caracterização tecnológica de rochas e
minerais industriais;
caracterização físico‐química de águas naturais, definindo os respetivos padrões
hidro-químicos e a dinâmica da sua evolução temporal nos processos de
aproveitamento industrial;
estudos de processamento tecnológico de minérios e minerais industriais para
melhoramento das propriedades tecnológicas das matérias-primas minerais em
face da sua utilização.
As competências científicas, acima descritas, são diretamente suportadas em dados e
resultados analíticos obtidos, em ambiente de rigor metrológico adequado, numa
infraestrutura laboratorial gerida de acordo com standards internacionais de boas
práticas e externamente acreditada segundo a Norma NP EN ISO/IEC 17025.
Para 2013, as suas atividades continuarão a enquadrar-se na visão estratégica adotada
para o LNEG e que assentará em três vetores conceptuais:
UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 108 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Medir com Rigor – consubstancia a sua visão como Laboratório de Referência
para os Materiais Geológicos (componente de metrologia industrial), baseada
no parque de equipamentos existentes, de que se destacarão:
a nível de análise química os Plasmas ICP-OES, DCP-OES e ICP-MS, a FRX, a
FAAS e vários métodos eletroquímicos. Para 2013 está planeada a entrada de
um novo equipamento ICP-MS de Alta Resolução com uma Ablação Laser
associada (LA_HR-ICP-MS).
Para 2013 está planeada a entrada de um novo equipamento ICP-MS de Alta
Resolução com uma Ablação Laser associada (LA_HR-ICP-MS);
microscopia ótica, microssonda eletrónica (EPMA), DRX e ATD/ATG no
domínio da caracterização mineralógica;
EOMA c/ canhão de Efeito de Campo e DRX Monocromação
ensaios físico-mecânicos vários para caracterização tecnológica de rochas e
minerais industrias, de processamento de minérios e de avaliação de ruído e
empoeiramentos em ambiente laboral.
1,0
10,0
100,0
1000,0
La Pr Sm Gd Dy Er Yb
UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 109 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Teorizar o Estado Natural – os materiais geológicos são sistemas naturais
complexos, quer pela sua enorme diversidade e pela variabilidade das suas
propriedades na ocorrência, quer porque os processos geradores escapam a
qualquer controlo humano. Na investigação sobre Materiais Geológicos a
necessidade de lidar com essa complexidade exige um conhecimento profundo
da natureza dos minerais e das rochas, que permita interpretar as influências
diretas e indiretas das propriedades mineralógicas e químicas no
comportamento tecnológico dos artefactos finais que incorporem essas
matérias-primas – “paradigma mineralógico”.
Inovar nas Aplicações – este vetor corporiza o “paradigma tecnológico”, no
sentido de que o objetivo central da tecnologia dos materiais geológicos
consiste em promover o controlo de qualidade das matérias-primas minerais,
através da atenuação da variabilidade das distribuições das propriedades
tecnológicas do material natural e da centragem da média dessas distribuições
sobre as especificações desejadas. O desafio atual é dar um contributo à
modernização da indústria mineral, no sentido de promover mais-valias
tecnológicas aos recursos nacionais e, naturalmente a sua preservação e
exploração racional.
Impacte ambiental na envolvente da atividade mineira – classificação dos fatores de dispersão geoquímica
De uma forma mais objetiva, para 2013, serão desenvolvidas atividades ATT e projetos
de I&D com objetivos de estudo centrados em:
Minérios metálicos.
UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 110 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Minerais industriais.
Rochas ornamentais.
Águas minerais e de nascente.
Novos materiais com aplicação em novas tecnologias, nomeadamente na área
energética.
Abertura de uma nova área de investigação no domínio da análise isotópica para
caracterização geoquímica.
Avaliações de ruído e empoeiramento (doseamento de sílica cristalina) em
ambientes de trabalho na indústria extrativa e afim.
RECURSOS ENDÓGENOS – CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL
Armazenamento de Hidrogénio em Hidretos Metálicos, tendo como base uma nova
Liga Metálica pertencente ao Sistema Ternário Cu-Li-Mg
Objetivos e atividades a desenvolver: criação de novos materiais capazes de armazenar
e libertar H2.
Alvos 2013 – realização de novas experiências eletroquímicas de um eletrólito sólido
com base de Lítio e respetivos estudos estruturais com DRX, para determinação de uma
estrutura estável e otimizada para armazenamento de energia.
UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 111 PLANO DE ATIVIDADES 2013
METMOB - Mobilidade e difusão elementar e isotópica em minerais metamórficos
de zonas de contacto com intrusões graníticas
Objetivos e atividades a desenvolver: estudo do comportamento, no que respeita à
mobilidade, difusão de componentes químicos e zonação química, de alguns minerais
em zonas de metamorfismo.
Alvos 2013 – apoio analítico com base na Microssonda Eletrónica. Conclusão das
análises de feldspatos, micas e alguns minerais metamórficos.
EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão de Pólen
Objetivos e atividades a desenvolver: os grãos de pólen são componentes biológicos do
aerossol e encontram-se em suspensão com outros poluentes, o aumento de doenças
alérgicas respiratórias relacionadas com o conteúdo polínico atmosférico é considerado
um problema de saúde pública.
Alvos 2013 - Prossegue o estudo do conteúdo polínico atmosférico com vista ao
relacionamento com as alergias respiratórias e identificação das partículas minerais e
antropogénicas aderidas ao pólen. Através do apoio analítico, com base na Microssonda
Eletrónica, prevê-se a conclusão da caraterização dos elementos químicos e minerais
presentes no aerossol e aderentes à parede do pólen, revelando assim a contaminação
atmosférica.
Dispersão de Elementos Radioativos e Metais originada por uma Central Térmica
de Carvão
Objetivos e atividades a desenvolver: a cooperação do LNEG consiste em desenvolver
metodologias de identificação e analíticas aplicáveis a poeiras de calibres
micrométricos, utilizando as técnicas de microssonda eletrónica, análises química
pontuais e mapas de R-X.
Modernização de um Centro de Análise Ultravestigiária e de Microanálise para
Materiais Geológivos
Objetivos e atividades a desenvolver: tem como objetivo concretizar um novo salto de
modernização tecnológica ao nível da análise química instrumental na gama das muito
baixas concentrações, através da aquisição de um equipamento HR-ICP-MS de Alta
UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 112 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Resolução (High Resolution Inductive Coupled Plasma Mass Spectrometer).Pretende-se
melhorar limites de quantificação na fieira de especialização analítica e abrir a
possibilidade de realizar análise química isotópica e de um sistema de Ablação Laser
que permitirá, acoplado ao HR-ICP-MS, realizar microanálise “in situ” de alta resolução
(melhorando significativamente os Limites de Quantificações hoje disponíveis na
Microssonda Eletrónica) e, simultaneamente, determinar razões isotópicas pontuais em
minerais (à escala microscópica).
Este investimento, que terá em 2013 o seu ano de aquisição e instalação, insere-se na
dupla vocação da UCTM-Lab em atrair parcerias com a comunidade Universitária e,
simultaneamente, desenvolver competências no domínio específico da metrologia
industrial, domínio em que o seu posicionamento como “laboratório de referência” será
claramente impulsionado com a disponibilidade dos novos equipamentos.
No domínio da assistência técnica e tecnológica (ATT) estão previstas atuações nas
seguintes áreas, com as respetivas expectativas de celebração de acordos de
cooperação:
Preparação de ECI
Objetivos e atividades a desenvolver: ensaios de comparação de resultados inter-
-laboratórios e atuação como laboratório preparador e fornecedor de valores de
referência – atividade que tem vindo a ser desenvolvida com a RELACRE, a qual consiste
na preparação de amostras para distribuir pelos laboratórios nacionais que se dedicam
à análise de águas para consumo humano e que necessitam de evidenciar participação
em ensaios de desempenho analítico para suportar os seus sistemas de acreditação de
resultados. Esta cooperação envolve ensaios com componentes maioritária e
minoritária das águas e ensaios destinados a avaliar as condições de colheita,
preservação e transporte. Trata-se de uma atividade que a RELACRE assumiu nas suas
responsabilidades e que tem grande relevância nacional, dado que tem contribuído
para elevar o standard de qualidade analítica dos laboratórios que asseguram a
qualidade química do abastecimento público em Portugal.
UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 113 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Petrologia de Minério
Objetivos e atividades a desenvolver: realização de estudos de minérios provenientes de
jazigos nacionais e estrangeiros, com vista a suportar a modelagem metalogenética
e/ou o desenvolvimento de projetos de processamento de minérios para
beneficiamento económicos de recursos minerais. Para 2013 estão previstos desde já 2
estudos, um com a Mina de Panasqueira em cooperação com a URMG e outro com um
grupo nacional que está ligado à avaliação de um jazigo de Sb-Au (ANZOB) no Tajikistão.
As expectativas geradas com o lançamento da Estratégia Nacional dos Recursos
Geológicos – Recursos Minerais (ENRG-RM) fazem crer que poderão surgir outras
oportunidade de contratualizar trabalho com empresas que atualmente se encontram a
desenvolver projetos de Prospeção e Pesquisa em Portugal.
Processamento de Minérios
Objetivos e atividades a desenvolver: realização de estudos de aplicação de técnicas de
processamento de minérios (fragmentação, libertação de fases minerais, e
concentração por métodos hidrogravíticos, magnéticos, flutuação por espumas, etc.)
para valorização de minérios, nomeadamente minérios metálicos. Depois da realização
bem sucedida em anos recentes de dois projetos ATT, sobre minérios de Ouro e de
Estanho, em que foram realizados Ensaios de Bancada e Ensaios Piloto em regime
contínuo, simulando situações semi-
industriais, estão em carteira 2 propostas de
cooperação que se espera vir a concretizar
em 2013 - uma configurará o estudo de um
minério de ouro, a outra ainda não está
suficientemente consolidada, podendo
envolver um novo material não metálico ou,
eventualmente, um minério de ferro.
Caracterização de Matérias-Primas Cerâmicas
Objetivos e atividades a desenvolver: neste domínio, para além do apoio normalmente
prestado às empresas para suporte dos seus processos de fabrico, cuja expectativa
UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 114 PLANO DE ATIVIDADES 2013
pode ser construída sobre o histórico recente, porventura contando com um
decréscimo resultante do abrandamento da atividade económica, estão em negociação
2 ações ATT de colaboração com empresas.
Caracterização de Tecnológica da Rochas Ornamentais
Objetivos e atividades a desenvolver: embora este sector esteja a
evidenciar um abrandamento da atividade económica maior,
perspetiva-se que em 2013 seja mantido um bom nível de utilização
dos meios existentes, aproveitando esse expectável decréscimo dos
pedidos do exterior para reduzir o atraso acumulado resultante de
uma procura superior a essa capacidade que ocorreu nos anos mais
recentes, o qual coincidiu com o pico do processo de Marcação CE.
Caracterização Físico-Química de Águas Minerais e de Nascente
Objetivos e atividades a desenvolver: a
UCTM-Lab continua a ter um papel
fundamental no suporte que presta às
empresas concessionárias/exploradoras
de Águas Naturais utilizadas no
termalismo e no engarrafamento, dado
que disponibiliza a esse sector um
serviço analítico especialmente
projetado para cumprir exigências do Controlo Sistemático das captações exigido pelos
UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 115 PLANO DE ATIVIDADES 2013
processos legais do licenciamento - determinação das componentes químicas
maioritária e vestigiária (35 metais). Para este processo é possível efetuar uma
expectativa equivalente ao historial de anos anteriores que aponta para um volume
analítico entre 500 e 600 amostras, e que corresponde um ritmo de entrada de cerca de
25 amostras de 2 em duas semanas. Este sector é um pilar fundamental da UCTM-Lab,
dada a sua dimensão, em número de empresas e em valor económico.
9. UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÍFICA
As principais atividades a desenvolver visam a obtenção, tratamento e divulgação
sistemática da informação espacial institucional para apoiar, quer os processos de
trabalho internos, quer a implementação de políticas governamentais e a sociedade em
geral. Por este motivo, as atividades a desenvolver serão essencialmente direcionadas
para a melhoria contínua dos processos de gestão institucionais e para o apoio às
políticas públicas e aos projetos institucionais que tratem informação espacial.
Os objetivos propostos são os seguintes:
apoiar o LNEG no cumprimento da Diretiva INSPIRE -
Infrastructure for Spatial Information in Europe, para o
que:
assegurará as funções de Ponto Focal do LNEG na
Rede de Pontos Focais INSPIRE (acompanhar e
representar o LNEG na “Rede de Pontos Focais INSPIRE” e nos Grupos
Temáticos de trabalho, para definição das normas a utilizar);
assegurará as funções de “Gestor de Metadados” (coordenar e assegurar o
carregamento e disponibilização dos metadados institucionais no SNIG);
manterá o Catálogo de Metadados do LNEG;
criará, manter e disponibilizar os serviços e conjuntos de dados do LNEG
inscritos no SNIG;
UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÌFICA - UIG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 116 PLANO DE ATIVIDADES 2013
colaborará na definição e implementação dos Modelos de Dados INSPIRE de
cada uma das áreas temáticas do LNEG (Recursos, Geologia, Águas
Subterrâneas).
Assegurar a gestão e manutenção da Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) do
LNEG (gerir os servidores, atualmente em hosting; configurar e gerir as bases de
dados espaciais institucionais do LNEG nos ambientes de desenvolvimento e
produção, incluindo políticas de backup e recovery).
Assegurar a manutenção do geoPortal do LNEG (continuar a assegurar as tarefas
de: estruturação; design; desenvolvimento de novas funcionalidades; gestão e
disponibilização de conteúdos espaciais; desenvolvimento de aplicações Web
para a disponibilização de bases de dados institucionais; criação de conteúdos
para disponibilização online; etc.).
UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÌFICA - UIG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 117 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Implementar uma nova base de dados institucional de sondagens, para
congregar e gerir a informação atualmente dispersa em várias bases de dados
departamentais ou pessoais. Para este efeito será implementado um conjunto
de aplicações integradas na IDE do LNEG:
um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para permitir otimizar o
armazenamento e gestão da informação, a sua classificação e normalização;
uma aplicação integrada no backoffice do LNEG, para permitir o
carregamento descentralizado e concorrente dos dados;
duas aplicações para o geoPortal do LNEG, para permitir a consulta, pesquisa
e disponibilização online da informação (Bases de Dados Online e Visualizador
de Mapas).
Manter a gestão dos SIG institucionais (apoiar os utilizadores SIG; estruturar e
desenvolver ambientes SIG para gestão e disponibilização de informação
espacial; programar funcionalidades facilitadoras do trabalho diário dos
produtores de informação; adaptar os sistemas de coordenadas às normas
INSPIRE).
Criar os Serviços de Dados (WMS e WFS) necessários à disponibilização online da
informação espacial institucional.
Criar ferramentas de BackOffice (com programação de aplicações Web), que
facilitem o carregamento da informação nas bases de dados institucionais.
Assegurar, no âmbito do projeto “LNEG 2.0 – Mais Inovação e Competitividade”,
a gestão e cumprimento das atividades: desmaterialização e licenciamento
online de documentos e digitalização do arquivo existente para disponibilizar ao
mercado.
Acompanhar a execução dos temas da Área das Geociências, que darão origem a
cerca de 30 conteúdos vídeo, com 10 minutos de duração média, que serão
produzidos e disponibilizados no âmbito do projeto “EnerGeo – Energia em
UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÌFICA - UIG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 118 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Rede: Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e
Geologia”.
Continuar a assegurar a estruturação, implementação e disponibilização online,
da estrutura de dados, no âmbito do projeto “COMET”.
Continuar a gerir a infraestrutura que permite o carregamento e disponibilização
de dados do projeto internacional “GeoSeas”.
Continuar a desenvolver as ações necessárias à gestão e disponibilização de
informação, da infraestrutura de dados do projeto “EuroGeoSource”
(desenvolvida pela respetiva equipa internacional).
Continuar a implementar as ações necessárias para manter a disponibilização da
Carta Geológica de Portugal na escala 1:100.000 no portal do OneGeology-
-Europe.
Apoiar as restantes Unidades do LNEG, no domínio dos Sistemas de Informação
e Tecnologias Web.
Assegurar a integração biblioteconómica e arquivística das várias colecções e
fundos que constituem o património documental do LNEG;
Adquirir, tratar, organizar, preservar e disponibilizar os materiais bibliográficos,
em diferentes suportes, que compõem o património bibliográfico e documental
do LNEG;
Tratar as várias colecções do fundo documental do LNEG, através da criação,
actualização e gestão de bases de dados bibliográficas e multimédia;
Apoiar as actividades de investigação do LNEG na pesquisa de informação e na
obtenção da bibliografia necessárias;
Divulgar, disponibilizar e partilhar, junto da comunidade científica e público em
geral, o fundo documental e toda a produção científica resultante das
actividades de investigação do LNEG;
Organizar e preservar os arquivos como forma de assegurar a “memória” das
diversas instituições que antecederam o LNEG;
UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÌFICA - UIG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 119 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Dada a especificidade e a constante evolução das tecnologias utilizadas no
desenvolvimento e manutenção das atividades propostas, assegurar a
formação/atualização da equipa de trabalho, através das seguintes ações:
acompanhar a defesa de três Teses de Mestrado relacionadas com a gestão e
disponibilização de informação espacial em ambiente SIG:
SONDABASE: sondagens geológicas do LNEG;
implementação da diretiva inspire na produção de cartografia geológica: o
caso de estudo do Anticlinal do Rosário, Faixa Piritosa Ibérica;
disponibilização de informação geocientífica do LNEG no âmbito de
projetos internacionais: a experiência do “OneGeology-Europe”;
orientar 3 bolsas de investigação, com planos de trabalho a estabelecer de
acordo com as necessidades da manutenção e desenvolvimento da IDE do
LNEG;
disponibilizar e incentivar formação contínua.
10. UNIDADE DE SONDAGENS
Recursos Endógenos
No âmbito desta área de atividade a Unidade contribuirá, ao nível dos recursos
geológicos, das águas subterrâneas, do armazenamento geológico, da prospeção
mineira e dos recursos energéticos, para o método de Investigação direta, através de
sondagens carotadas. Poderá, também, contribuir para a investigação ao nível da
Geologia e Hidrogeologia e, até, na área de riscos geológicos e ambiente. Presta,
igualmente, serviços especializados em sondagens à sociedade em geral, com destaque
para empresas do setor extrativo ou em áreas de prospeção, universidades, etc.
De referir a atividade a desenvolver no âmbito da realização de sondagens geológico-
-mineiras, basicamente em projetos internos da instituição e na prestação de serviços
especializados de sondagens a empresas e universidades, como sejam as ações a
UNIDADE DE SONDAGENS - US
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 120 PLANO DE ATIVIDADES 2013
desenvolver em Montemor-o-Novo, em Tabuaço, Penedono, Salgadinho, Maciço
Calcário Estremenho (empresas), e outros locais a definir, em função dos pedidos e da
capacidade de resposta.
11. MUSEU GEOLÓGICO
Propõe-se dar continuidade às atividades relacionadas com o público visitante e do
acolhimento e apoio aos investigadores, que consultam as suas coleções científicas,
bem como à manutenção e registo destas, que será concretizado através da realização
das seguintes ações:
publicação de 3 textos pedagógicos sobre temas expostos para
acompanhamento da visita;
continuação da tradução para inglês das legendas e textos de apoio dos
expositores;
acompanhamento da preparação da tese de doutoramento (Univ. Nova de
Lisboa) sobre a coleção mineralógica do Museu;
continuação do preenchimento da base de dados (previstos 2000 itens);
incrementar em 5% as receitas recebidas, quer através do aumento do número
de visitantes, quer por compras na Loja do Museu;
realização de, pelo menos, 2 eventos de caráter cientifíco e 3 de outra índole, de
forma a atrair novos públicos;
continuação do desenvolvimento da área do Museu Geológico no Portal,
procurando enriquecê-lo com notícias, informações e artigos, em tempo útil;
ampliar a rede de contactos por internet com outras entidades congéneres.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 121 PLANO DE ATIVIDADES 2013
12. DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO
O Departamento de Gestão e Organização (DGO) propõe-se, em 2013, desenvolver
atividades no âmbito das competências que lhe estão atribuídas nas áreas de Gestão
dos Recursos Humanos, Gestão Financeira e Patrimonial, Gestão TIC e das
Infraestruturas, Gestão de Projetos e Gestão Contratual e Apoio Jurídico.
Antes de entrar no detalhe da atividade do DGO importa referir que este é um
Departamento de apoio à atividade e que a aposta principal é na qualidade dos
serviços, quer os prestados internamente a todos as Unidades, quer os prestados às
entidades externas que connosco se relacionam.
Em 2013, a grande aposta continuará a ser a desmaterialização e agilização dos
processos administrativos.
Importa agora entrar no detalhe das atividades que se pretende desenvolver e que
decorrem muitas delas de obrigações legais:
12.1 - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Apoio ao Conselho Diretivo através de pareceres em matéria de recursos
humanos;
execução de todos os procedimentos inerentes ao processamento de
vencimentos e descontos;
gestão do Processo de Assiduidade, elaboração dos procedimentos com vista à
aquisição de um novo sistema integrado com o GIAF e elaboração de um novo
Regulamento de Horário de Trabalho;
execução dos procedimentos inerentes à ADSE;
execução dos procedimentos relativos à Aposentação;
desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho com implementação
da ferramenta GEADAP;
elaboração do Plano e dos Relatórios de Formação;
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 122 PLANO DE ATIVIDADES 2013
elaboração e implementação de projetos de âmbito social;
acompanhamento de todo o procedimento para preparação dos processos de
recrutamento e renovação de bolsas e gestão dos processos dos colaboradores
residentes;
continuação da implementação das medidas de higiene e segurança no trabalho;
organização física e informática do arquivo dos recursos humanos;
apoio técnico ao Conselho Científico;
acompanhamento dos Concursos de Pessoal;
implementação do Plano de Igualdade, em articulação com as demais Unidades
envolvidas.
12.2 - GESTÃO F INANCEIRA E PATRIMONIAL
Apoio ao Conselho Diretivo através de reports mensais da execução financeira
da Instituição e das Unidades de investigação;
report mensal à Direção Geral do Orçamento e outras entidades oficiais;
prestação de Contas de 2013 ao Tribunal de Contas;
preparação e apresentação do Orçamento de 2014;
introdução de informação na Plataforma Forgest;
gestão do aprovisionamento;
registo patrimonial dos bens e abates.
12.3 - GESTÃO DE INFORMÁTICA, COMUNICAÇÕES E INFRAESTRUTURAS
Na área de informática e comunicações:
melhoria dos tempos de resposta no help desk Informático;
continuação da implementação de arquitetura de sistemas assente em
ambiente de virtualização de postos de trabalho e servidores;
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 123 PLANO DE ATIVIDADES 2013
implementação e disponibilização de uma solução de alto desempenho e
segurança para armazenamento dos dados corporativos;
ações de manutenção, atualização e monitorização ao nível rede privada de
dados/voz e das infraestruturas da rede nos edifícios;
apoio a projetos de investigação e de divulgação de informação científica;
centralização de processos de aquisição de bens e serviços informáticos;
redução de custos com comunicações.
Na área de manutenção:
apoio ao processo de abate de material libertado com a reorganização do LNEG
no polo do Lumiar e Alfragide;
melhoria dos tempos de resposta no help desk de manutenção;
criação de espaços de arquivo em Alfragide;
melhoramento de espaços em Alfragide, Lumiar e S. Mamede de Infesta;
implementação de alterações de segurança e melhorias de funcionamento nos
sistemas elétricos, AVAC e elevadores em Alfragide;
acompanhamento e gestão da frota automóvel;
redução de custos de manutenção através da renegociação de contratos.
12.4 – PLANEAMENTO, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Tem por missão apoiar o Conselho Diretivo na definição das orientações estratégicas e
na fixação de objetivos para o LNEG, I. P., bem como no acompanhamento da sua
execução articulada entre os membros do Governo responsáveis pelas áreas da energia
e geologia e da ciência. Internamente contribui ativamente para a melhoria de
produtos, serviços e processos internos, com vista a garantir a publicação dos
resultados de I&DT+I, cabendo-lhe assegurar a interligação com a assessoria de
comunicação e da imagem do LNEG, I. P.
Destacam-se as seguintes atividades a desenvolver:
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 124 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Prestar apoio técnico ao Conselho Directivo no planeamento estratégico e
assegurar a implementação das políticas definidas pelas diversas unidades
orgânicas;
Elaborar os documentos estratégicos de gestão – Plano e Relatório Anual de
Actividades - e posterior acompanhamento da execução material da actividade
desenvolvida;
Propor ao Conselho Directivo as medidas e as acções conducentes à melhoria do
desempenho no âmbito do acompanhamento da actividade desenvolvida;
Promover, coordenar e acompanhar as acções de cooperação nos domínios da
energia e dos recursos geológicos;
Apoiar as Unidades de Investigação na formalização das candidaturas e proceder
à sua apreciação;
Assegurar a gestão administrativa dos processos de propriedade industrial e
intelectual;
Definir e fazer executar as Políticas de Informação, Comunicação (interna e
externa) e Imagem da Instituição;
Promover a divulgação pública das atividades desenvolvidas pela Instituição,
através da realização de eventos e outras ações de difusão, nacionais e
internacionais, assegurando a organização logística e operacional;
Assegurar a coesão e articulação com as Unidades de Investigação de todas as
atividades no âmbito das relações externas e com os media, de modo a
estabelecer e consolidar a coerência de Comunicação Global;
Gerir e atualizar dinamicamente os conteúdos do portal da instituição, em
articulação com as Unidades;
Acompanhar, recolher e tratar informação com interesse para a Instituição e
garantir a sua divulgação interna;
interface entre o Conselho Diretivo e Unidades de investigação na área da
comunicação;
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 125 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Garantir o contacto com os meios de comunicação social.
12.5 - GESTÃO DE PROJETOS
Adaptação a várias mudanças impostas pelas entidades financiadoras com a
implementação de novos procedimentos e plataformas eletrónicas para
submissão de pedidos de pagamento;
apoio e acompanhamento dos projetos financiados em execução no ano de
2013, elaboração de relatórios financeiros e acompanhamento de auditorias;
apoio e acompanhamento de projetos financiados com execução concluída até
final de 2012 mas com componente financeira ainda por encerrar;
carregamento e atualização da informação no FORGEST relativamente a projetos
financiados;
pronúncia relativamente à elegibilidade de despesas no âmbito de projetos
financiados em execução.
12.6 – GABINETE JURÍDICO E DE CONTRATAÇÃO
Na área do apoio jurídico:
Assessoria jurídica ao Conselho Diretivo e restantes órgãos e serviços do LNEG;
emissão de pareceres, designadamente sobre projetos de diplomas legais
submetidos à sua apreciação;
instrução de processos disciplinares, de inquérito e sindicância.
Na área do acompanhamento e gestão de procedimentos de Contratação Pública e de
contratos públicos:
elaborar e implementar o manual de procedimentos da contratação levada a
efeito pelo LNEG, em articulação com os diversos serviços;
acompanhar e garantir a adequação dos procedimentos aquisitivos ao Código
dos Contratos Públicos e demais legislação aplicável;
gerir os procedimentos aquisitivos.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 126 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Importa, por fim, referir que o DGO pretende em 2013 que os seus trabalhadores
frequentem ações de formação direcionadas às suas atividades, para ser possível
ultrapassar as inúmeras alterações tecnológicas e legislativas que estão a ocorrer.
13. GABINETE DE QUALIDADE , AVALIAÇÃO E PROSPETIVA
Criado pela Deliberação CD Nº 02/2012, na dependência do Conselho Diretivo do LNEG
e desenvolve atividade nas áreas da Análise Energética, Tecnologias Inovadoras
Estratégicas e Gestão, exerce funções de assessoria no âmbito da melhoria de produtos,
processos e serviços internos e de satisfação dos clientes externos e, também, criação
de indicadores de competitividade dos resultados de IDT+I para o desenvolvimento
sustentável nas áreas da missão: energia e geologia.
O plano de ação do GQAP tem 3 eixos: a Qualidade, a Avaliação e a Prospetiva.
Em 2013 serão lançados os alicerces para a Gestão da Qualidade Total integrando o
desempenho sustentado do LNEG de acordo com os referenciais NP EN ISO 9001:2008
(Sistemas de Gestão da Qualidade - requisitos), NP EN ISO 9004:2009 (Gestão do
Desempenho Sustentado - requisitos) e NP 4457:2007 (Gestão da Investigação,
Desenvolvimento e Inovação - IDI - requisitos).
A avaliação da atividade conhecerá um novo suporte ao processo avaliativo, o GeADAP,
solução tecnológica que operacionaliza o SIADAP 1,2,3, sistema integrado de gestão e
avaliação do desempenho na Administração Pública.
O GQAP aposta na prospetiva estratégica, que coloca a antecipação ao serviço da ação
e depende das fortes sinergias potenciais que existem entre prospetiva e estratégia. O
objetivo, em 2013, é estudar cenários e propor várias orientações estratégicas e ações
subsequentes, que correspondam às competências da organização.
A concretização do plano estratégico do GQAP, com a eficácia pretendida, só é possível
através da coordenação operacional de dois projetos cofinanciados em curso, a seguir
GABINETE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E PROSPETIVA - GQAP
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 127 PLANO DE ATIVIDADES 2013
descritos, que envolvem outras unidades, de gestão e de investigação, do LNEG, e de
que é gestora a Presidente do Conselho Diretivo da organização.
EnerGeo – Energia em Rede: Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e
Comunicação em Energia e Geologia
O EnerGeo, acrónimo da Operação Nº 7985 designada por ENERGIA EM REDE-
-Plataforma de suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia, é o
resultado de uma candidatura ao COMPETE-
-Programa Operacional Fatores de Competitividade,
apoiada pelo FEDER, no âmbito do Concurso
nº1/SAMA/2009 do Sistema de Apoios à
Modernização Administrativa (SAMA) relativo a
projetos-piloto sustentados em Redes de Nova Geração (RNG). É um projeto de
estímulo ao desenvolvimento de serviços de Investigação, Desenvolvimento,
Transferência de Tecnologia e Inovação, nos setores da Energia e da Geologia, que se
apoiam em redes de alto débito, numa ótica de serviços integrados e inovadores. Tem
subjacente a redução de custos de contexto para os públicos alvo definidos, desde os
cidadãos às empresas e projeta-se no Horizonte 2020 (2014-2020). O EnerGeo está
alinhado com o Programa Específico de implementação do Horizonte 2020, com vista à
Excelência Científica preconizada no roadmap do Conselho Europeu de Investigação
(ERC), através de uma nova Plataforma de Tecnologias Futuras e Emergentes (FET), que
será complementada por atividades de liderança da inovação para a indústria dos
setores da energia e da geologia, apoiando-se nas ferramentas motoras dos novos
desafios da sociedade, assentes na promoção de um novo uso radical do conhecimento
e das tecnologias existentes.
O EnerGeo inovará na oferta de conteúdos
informativos sobre Energia e Geologia,
através da produção de conteúdos
audiovisuais e multimédia originais, e de
elevada qualidade, com características interativas. O projeto envolve um investimento
elegível de cerca de 740 mil euros.
GABINETE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E PROSPETIVA - GQAP
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 128 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Em 2013 será disponibilizada a plataforma e os conteúdos de Web-TV com conteúdos
originais em vídeo HD sobre temáticas científicas e tecnológicas relacionadas com
energia e geologia, com sala de formação virtual, com possibilidade de ações de
formação à distância via e-learning e auditório virtual para a realização de conferências
e exposições, em ambiente 3D interativo; consultório técnico, que inclui um blog e uma
wiki; e rede social e de inovação para todos os atores dos setores da Energia e da
Geologia em Portugal. Produzir-se-ão conteúdos educativos e formativos
especificamente desenvolvidos para os diferentes grupos alvo: administração central e
local, empresas do setor energético e das geociências, pequenas e médias empresas,
universidades, politécnicos, escolas, organizações não governamentais e cidadãos.
LNEG 2.0
Acrónimo da Operação Nº16963,
designada por Programa LNEG 2.0 - Mais
Inovação e Competitividade, é o
resultado de uma candidatura ao
COMPETE - Programa Operacional
Fatores de Competitividade, apoiada
pelo FEDER, nos termos do Aviso de
Abertura de Concurso para
apresentação de candidaturas
01/SAMA/2010 no âmbito do Sistema
de Apoios à Modernização Administrativa (SAMA). É um projeto inovador e criativo, no
eixo destinado à Administração Pública (AP) para uma AP mais eficiente e eficaz, com
GABINETE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E PROSPETIVA - GQAP
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 129 PLANO DE ATIVIDADES 2013
vantagens para os cidadãos e para as empresas. Tem por objetivo a Qualificação do
Atendimento e Administração em rede, que potencie o processo de modernização da
Administração Pública em curso, promovendo o aumento da sua eficiência e qualidade.
O projeto envolve um investimento elegível de cerca de 1,2 milhão de euros. Em 2013
prevê-se a implementação do sistema de gestão dos processos e do conhecimento,
integrando a desmaterialização e gestão documental virtual sobre plataformas
interativas colaborativas internas e plataformas partilháveis entre o LNEG e os outros
Laboratórios do Estado, Administração Pública e Empresas. Os indicadores de sucesso
estarão associados a indicadores operacionais de: prestação dos serviços aos clientes;
agilização dos processos e procedimentos de negócio e de suporte; e informatização e
automatização das funções estratégicas no âmbito da missão do LNEG. A
implementação de um sistema integrado de informação e de gestão documental virtual
sobre plataformas interativas partilháveis entre Laboratórios do Estado, Administração
Pública e Empresas em 2013 assente numa Plataforma de Interoperabilidade LNEG 2.0,
permitirá a interação com a Plataforma de Energia em Rede e a potenciação da
operacionalidade dos sistemas de informação dispersos existentes, um Repositório de
informação geocientífica e energética a disponibilizar ao mercado.
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 130 PLANO DE ATIVIDADES 2013
V - PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
O LNEG atua como parceiro em acordos, redes, comissões e organizações
internacionais, estando representado nas seguintes organizações nacionais e
internacionais e redes de excelência:
Representações Nacionais por nomeação
AGE – Avisory Group on Energy – Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do
LNEG);
GPPQ – Representante Nacional no Grupo de Trabalho Energia 7PQ – Hélder
Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG);
GPPQ – Delegado Nacional no Comité do Programa Específico “Acções Marie
Curie” (A. Q. Novais);
ECORD – Science Support and Advisory Committe (ESSAC) – Antje Voelker (Inv.
Auxiliar);
IGBP - International Geosphere-Biosphere Programme - Comité Nacional
Português - Fátima Abrantes (Inv. Principal);
INSPIRE - (Representação nos Grupos de Trabalho da DGT) – Gabriel Luís (Inv.
Auxiliar), Cristina Antunes (Téc. Superior), Lidia Quental (Téc. Superior), Maria
João Batista (Téc. Superior) e Teresa Cunha (Téc. Superior);
CCC - Conselho Coordenador de Cartografia - Teresa Ponce de Leão (Presidente
do CD do LNEG);
COMISSÃO EUROPEIA – Comité Europeu da Sustentabilidade de
Biocombustíveis e Bioliquidos – Francisco Gírio (Inv. Principal);
GMES (Global Monitoring for Environment and Security) – Lídia Quental (Téc.
Superior com Doutoramento);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 131 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Comissão de Acompanhamento da Atividade das Minas Subterrâneas – João
Matos (Técnico Superior), Carlos Inverno (Investigador Principal com
Agregação);
Secretário da comissão de normalização CTE 114 – “Energia dos Oceanos –
conversores de energia das ondas, marés e outras correntes marinhas”.
Participações em Organizações Internacionais
EERA – European Energy Research Alliance – Membro da Comissão Executiva,
Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG); Sherpa – Hélder Perdigão
Gonçalves (Vogal do CD do LNEG);
European Union – Gulf Cooperation Council Clean Energy Network (EU-GCC),
Membro da Rede de Energias Limpas UE-CCG – Teresa Ponce de Leão
(Presidente do CD do LNEG); Maria do Céu Costa (Inv. Principal c/ Agregação) -
Ponto de contacto para os Grupos de Discussão de Peritos;
Eurogeosurveys – Representante Nacional – Mário Machado Leite (Vogal do CD
do LNEG), Delegado Nacional – Rita Caldeira (Inv. Auxiliar);
ESEIA – European Sustainable Innovation Alliance – Vice-Presidente, Teresa
Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG).
ERA-MIN – Network on the Industrial Handling of Raw Materials for European
Industrie (integrated in ERA-NET – Networking of national research programmes
in the European Research Area), Carlos Nogueira, Inv. Auxiliar.
Joint Programs da EERA
Smart Cities – Energy-efficient interactive buildings – Helder Gonçalves (Vogal
do CD) e Marta Oliveira Panão (Bolserira de Investigação pós-doc);
Bioenergy – Biocombustíveis/Bioenergia – Francisco Gírio (Inv. Principal);
CO2 Capture and Storage – Captura e Armazenamento Geológico de CO2 –
Dulce Boavida (Inv. Auxiliar);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 132 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Concentrated Solar Power – Potência Solar Concentrada – João Farinha Mendes
(Inv. Principal);
Solar Photovoltaic – Solar Fotovoltaico – António Joyce (Inv. Principal);
Wind Energy – Energia do Vento – Ana Estanqueiro (Inv. Auxiliar);
Geothermal Energy – Energia Geotérmica – Carlos Rosa (Inv. Auxiliar).
Representações nas European Industrial Initiatives
Wind – Ana Estanqueiro (Inv. Auxiliar);
Photovoltaic – António Joyce (Inv. Principal);
Concentrated Solar Power – João Farinha Mendes (Inv. Principal);
Carbon, Capture and Storage – Carlos Rosa (Inv. Auxiliar);
Bioenergy – Francisco Gírio (Inv. Principal) – Membro da Equipa de Coordenação
do Joint Program.
Representações em Implementing Agreements e Grupos de Trabalho
IEA (CERT) – Committee on Energy Research and Technology – Teresa Ponce de
Leão (Presidente do CD do LNEG) e Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD
doLNEG) - Combustíveis, Energias Renováveis, Nuclear, Utilização Racional de
Energia, Eficiência Energética;
IEA (CERT-EGSE) – Expert Group on Science for Energy – Teresa Ponce de Leão
(Presidente do CD do LNEG) e Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG)
- Ciências Básicas e Modelação Matemática;
IEA (CERT-Expert Group) – Experts Group on Priority Settings an Evaluation –
António Joyce (Inv. Principal) e Ricardo Aguiar (Inv. Auxiliar);
IEA (WPRE) – Working Party on Renewable Energies – António Joyce (Inv.
Principal) e Ricardo Aguiar (Inv. Auxiliar) – Energias Renováveis;
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 133 PLANO DE ATIVIDADES 2013
IEA (WPEUT) –Working Party on End-Use Technologies – Dulce Boavida (Inv.
Auxiliar) e Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG) - Tecnologias de
Uso Final – Edifícios, Indústria e Transportes;
IEA (WPFF) – Working Party on Fossil Fuels – Filomena Pinto (Inv. Principal) e
Pedro Azevedo (Inv. Auxiliar)- Combustíveis Fósseis;
IEA (IA FBC) – Implementing Agreement on Fluidised Bed Conversion – Pedro
Abelha (Inv. Auxiliar Equiparado), Helena Lopes (Inv. Auxiliar) e Carlos Franco
(Inv. Auxiliar)- Tecnologia de Leito Fluidizado para Processos de Conversão
Energética;
IEA (IA IETS) – Implementing Agreement on Industrial Energy - Related
Technologies and Systems – Francisco Gírio (Inv. Principal) e Pedro Azevedo (Inv.
Auxiliar)- Integração de Processos, Utilização Racional de Energia e Recursos;
IEA (IA Wind) – Implementing Agreement on Wind Turbine Systems – Ana
Estanqueiro (Inv. Auxiliar) – Energia Eólica;
IEA (IA OES) – Implementing Agreement on Ocean Energy Systems – Paulo
Justino (Inv. Auxiliar) - Energia dos Oceanos (ondas e correntes marítimas);
IEA (IA PVPS) – Implementing Agreement on Photovoltaic Power Systems -
António Joyce (Inv. Principal) - Sistemas Fotovoltaicos;
IEA (IA SHC) – Implementing Agreement on Solar Heating and Cooling – João
Farinha Mendes (Inv. Principal) e Maria João Carvalho (Inv. Principal) - Aplicação
da Energia Solar Térmica em Edifícios, quer por meios passivos, quer por meios
ativos;
IEA (TASK 25) – Design and operation of power systems with large amounts of
wind power – Ana Estanqueiro (Inv. Auxiliar);
IEA (TASK 39) – Polymeric materials for solar thermal applications Clarisse
Nunes (Inv. Auxiliar) e Teresa Diamantino (Inv. Auxiliar);
IEA (TASK 40) – Net Zero Energy Buildings Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do
CD) e Laura Aelenei (Bolseira de Investigação pós-doc);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 134 PLANO DE ATIVIDADES 2013
IEA (TASK 43) – Solar Rating and Certification Procedure - Maria João Carvalho
(Inv. Principal) e Teresa Chambino (Inv. Auxiliar);
IEA (TASK 44) – Solar and Heat Pump Systems - Jorge Facão (Inv. Auxiliar) e
Maria João Carvalho (Inv. Principal);
EuroGeoSurveys (Mineral Resources Expert Group) – Daniel de Oliveira (Téc.
Superior com Doutoramento);
EuroGeoSurveys (Geochesmistry Expert Group) – Maria João Batista (Téc.
Superior com Doutoramento), Rita Caldeira (Inv, Auxiliar);
EuroGeoSurveys (INSPIRE Expert Group) – Lídia Quental (Téc. Superior com
Doutoramento), Teresa Cunha (Téc. Superior);
EuroGeoSurveys (EGS -Marine Geological Expert Group) – Gabriela Carrara -
(Inv. Auxiliar);
EuroGeoSurveys (International Coorperation and Development Task Force –
ICDTF) - Rita Caldeira (Inv, Auxiliar), Ruben Dias (Inv, Auxiliar); Water Expert
Group - Helena Amaral (Inv. Auxiliar); Task Force Superficial Deposits - Ruben
Dias (Inv, Auxiliar).
Representações em Organizações e Redes Internacionais
CCGM/CGMW – Commission for the Geological Map of the World – Geociências;
PREPARE – Preventive Environmental Protection Approaches in Europe
(EUREKA) - Cristina Rocha (Inv. Auxiliar);
Rede CYTED Mineria XXI (CYTED) – Justina Catarino (Inv. Auxiliar); Jorge
Carvalho (Téc. Superior); Vítor Lisboa (Téc. Superior com Doutoramento);
Rede CYTED SIADEB – Francisco Gírio (Inv. Principal), Coordenador Internacional
da Rede;
ICC – International Corrosion Council – Teresa Diamantino (Inv. Auxiliar);
EFC – European Federation of Corrosion – Teresa Diamantino (Inv. Auxiliar);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 135 PLANO DE ATIVIDADES 2013
EFDA – European Fusion Development Agreement – Fusion Materials Topical
Group (MAT-W&WALLOY) – protocolo LNEG/IPFN (Instituto de Plasmas e Fusão
Nuclear); J. B. Correia (Inv. Principal c/Agregação);
ESSEM COST Action ES0907: INTegrating Ice core, MArine and TErrestrial
records - 60,000 to 8000 years ago (INTIMATE) - Antje Voelker (Inv. Auxiliar);
COST Action “Utilisation of Biomass for Sustainable Fuels & Chemicals
(UBIOCHEM)” CM0903 (Rafal Lukasik, Inv. Auxiliar);
PAGES Past Global Changes - Scientific Steering Committee - Fátima Abrantes
(Inv. Principal);
IMAGES - The International Marine Past Global Changes Study - Scientific
Steering Committee - Antje Voelker (Inv. Auxiliar);
WGEXT - Working group on the effects of extraction of marine sediments on the
marine ecosystem (ICES) – Rui Quartau (Inv. Auxiliar);
Steering Committee for InterRidge - International cooperation in ridge-crest
studies – Pedro Ferreira (Téc. Superior);
COST TU0802 (NeCoE-PCM) - Next Generation cost effective phase change
materials for increased energy efficiency in renewable energy systems in
buildings - Laura Aelenei (Bolseira de Investigação pós-doc);
SCI-Network Forum - Sustainable construction and innovation through
procurement - Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar), como observadora;
Rede Procura+ - Sustainable Procurement Campaign – Paula Trindade (Inv.
Auxiliar).
OneGeology - Cristina Antunes (Téc. Superior), Pedro Patinha (Téc. Superior);
OneGeology Europe - Cristina Antunes (Téc. Superior), Pedro Patinha (Téc.
Superior);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 136 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Solar Keymark Network - Experience exchange circle of test labs, certifiers and
inspectors working according to the Solar Keymark scheme rules – Maria João
Carvalho (Investigador Principal);
IGCP: 497 - “The Rheic Ocean: its origin, evolution and correlatives - J.M. Piçarra
(Inv. Aux);
IGCP: 503 - “Ordovician Paleogeography and Paleoclimate” - Z. Pereira(Inv. Aux);
IGCP: 499- “Devonian land-sea interaction: evolution of ecosystems and climate
- - Z. Pereira(Inv. Aux);
CIMP: Commission International de Microflore du Paleozoique (Presidente da
subcomissão de esporos e pollens e representante no International Federation
of Palinological Societies - IFP) - Z. Pereira (Inv. Aux);
EGEC - European Geothermal Energy Council- Rita Caldeira (Inv. Aux.).
Representações em Comissões Técnicas
CEN (TC 246 WG2) – Technical Commission on Natural Stone – Cristina Carvalho
(Téc. Superior) - Indústria Extrativa e Transformadora de Rochas Ornamentais e
Industriais;
CEN (TC 89) – Technical Commission on Thermal Performance of Buildings and
Buildings Components - Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CDdo LNEG) -
Energia em Edifícios (Eficiência Energética, Sistemas de Condicionamento de Ar,
Aquecimento e Ventilação, Iluminação);
CEN (TC 112) – Wood based panels – Maria Carlota Duarte (Assistente de
Investigação);
CEN (CT 171) – Sustentabilidade na Construção – Paulo Partidário (Inv. Principal)
e Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar);
CEN (TC 175) – Round and sawn timber – José António Santos (Inv. Principal);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 137 PLANO DE ATIVIDADES 2013
CEN (TC 279) – Technical Commission on Value Management/Value
Analysis/Functional Analysis – João Silva Henriques (Inv. Auxiliar) - Domínio da
Gestão pelo Valor;
CEN (TC 284) – Technical Commission on Greenhouses – António Joyce (Inv.
Principal) - Área das Estufas de Produção e seus Componentes;
CEN (TC 312) – Technical Commission on Thermal Solar Systems and
Components – João Farinha Mendes (Inv. Principal) e Maria João Carvalho (Inv.
Principal) - Sistemas Solares Térmicos e seus Componentes;
IEC (TC 82) – Technical Committee Photovoltaic Systems – Carlos Rodrigues (Inv.
Auxiliar) e António Joyce (Inv. Principal), através da CTE 82 - Sistemas
Fotovoltaicos;
CENELEC (TC 82) – Technical Committee Photovoltaic Systems – Carlos
Rodrigues (Inv. Auxiliar) e António Joyce (Inv. Principal), através da CTE 82 –
Sistemas Fotovoltaicos;
CENELEC (TC 88) - Technical Committee Wind Turbines – Ana Estanqueiro (Inv.
Auxiliar) - Sistemas Eólicos;
IEC (TC 88) – Technical Committee Wind Turbines – Ana Estanqueiro (Inv.
Auxiliar) - Sistemas Eólicos;
ISO (TMB WG SR) – Working Group on Social Responsability - Cristina Rocha
(Inv. Auxiliar) - Domínio da Responsabilidade Social;
ISO (TC 54) – Essential oils – Teresa Nogueira (Inv. Auxiliar);
ISO (TC 180) – Technical Commission on Solar Energy – Maria João Carvalho (Inv.
Principal) - Energia Solar;
ISO (TC 207) – Technical Commission on Environmental Management - Cristina
Rocha (Inv. Auxiliar) - Domínio da Gestão Ambiental;
ONS (CT 3) – Tintas, Vernizes e Revestimentos por Pintura – Teresa Diamantino
(Inv. Auxiliar);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 138 PLANO DE ATIVIDADES 2013
ONS (CT 5) – Óleos essenciais - Teresa Nogueira (Inv. Auxiliar);
ONS (CT 12) – Aços e Ferros Fundidos – Teresa Ferraz (Inv. Auxiliar);
ONS (CT 14) – Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 1 – José
António Santos (Inv. Principal);
ONS (CT 14) – Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 2 –
Maria Carlota Duarte (Assistente de Investigação);
ONS (CT 16) – Cortiça – Luís Gil (Inv. Principal c/ Habilitação); Mantém a
participação;
ONS (CT 28) – Acústica, Vibrações e Choques – Maria Luísa Matos (Téc. Superior)
participa na SC3 Acústica Ambiental (Subcomissão). O ONS é a Sociedade
Portuguesa de Acústica;
ONS (CT 34) – Metais não Ferrosos e suas Ligas – Teresa Ferraz (Inv. Auxiliar);
ONS (CT 36) – Equipamentos Térmicos que utilizam Combustíveis Sólidos,
Líquidos e Gasosos – Manuela Jogo (Téc. Superior);
ONS (CT 38) – Produtos petrolíferos, lubrificantes e afins, e biocombustíveis
líquidos – Cristina Oliveira (Inv. Auxiliar), Presidente da Subcomissão 3 –
Sustentabilidade dos biocombustíveis; Manuela Jogo (Téc. Superior);
ONS (CT 42) – Segurança e Saúde do Trabalhador – Maria do Céu Costa (Inv.
Pinc. c/ Agregação);
ONS (CT 43) – Corrosão Metálica e sua Prevenção – Isabel Vasques (Téc.
Superior);
ONS (CT 45) – Combustíveis Sólidos – Manuela Jogo (Téc. Superior);
ONS (CT 54) – Coletores Solares – João Farinha Mendes (Inv. Principal) e Manuel
Lopes Prates (Téc. Superior);
ONS (CT 80) – Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade – José Roseiro (Inv.
Principal c/ Hab. Agregação) e Maria João Carvalho como suplente (Inv.
Principal);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 139 PLANO DE ATIVIDADES 2013
ONS (CT 118) – Pedras Naturais – Cristina Carvalho (Téc. Superior). O ONS é o
CEVALOR;
ONS (CT 138) – Ensaios não Destrutivos – Teresa Ferraz (Inv. Auxiliar);
ONS (CT 142) – Estufas – David Loureiro (Ass. Inv.), António Joyce (Inv. Principal)
e Fátima Rodrigues (Inv. Auxiliar);
ONS (CT 147) – Acreditação de Entidades – Manuela Jogo (Téc. Superior);
ONS (CT 149) – Gestão pelo Valor – João Silva Henriques (Inv. Auxiliar) e Jorge
Alexandre (Assistente de Investigação);
ONS (CT 150) – Gestão Ambiental – Cristina Rocha (Inv. Auxiliar), Rui Frazão (Inv.
Auxiliar) e Paulo Martins (Téc. Superior);
Subcomissões SC3 – Rotulagem Ambiental; SC5 – Avaliação do Ciclo de Vida; SC6
– Termos e Definições; Grupo de Trabalho GT4 – Ecodisign;
ONS (CT 151) – Térmica de Edifícios – Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD
do LNEG) e Susana Camelo (Téc. Superior);
ONS (CT164) – Responsabilidade Social – Cristina Rocha (Inv. Auxiliar) e Ana
Paula Duarte (Inv. Auxiliar);
ONS (CT165) – Ética Empresarial – Rui Frazão (Inv. Auxiliar);
ONS (CT 171) – Sustentabilidade na Construção – Paulo Partidário (Inv. Princ.) e
Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar);
ONS (CT 178) – Ventilação de Edifícios com Aparelhos a Gás – Carlos Franco (Inv.
Auxiliar); Pedro Azevedo (Inv. Auxiliar) e David Salema (Bol. Mestrado);
ONN (CT 169) – Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação –
Maria Teresa Chambino (Inv. Auxiliar) e Maria João Carvalho como suplente (Inv.
Principal);
IPQ (CS 04) – Comissão Setorial da Água do IPQ – José Sampaio (Téc. Superior);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 140 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Regulamento CE 764/2008 – Procedimentos para Aplicação de Regras Técnicas
Nacionais a Produtos Legalmente Comercializados – Paulo Partidário (Inv.
Principal);
NUTEMA – Núcleo de Construção Naval em Madeira – Protocolo com o Museu
de Marinha – José António Santos (Inv. Principal);
IPAC – CTAL – GT1 – Ensaios Químicos – Manuela Jogo (Téc. Superior);
Relacre – OCP – Organismo de Certificação de Pessoas – Manuela Jogo (Téc.
Superior);
CERTIF (CT) – Criação de Esquema de Pintura Anticorrosiva – Teresa Diamantino
(Inv. Auxiliar);
ESRF (Membership of the Review Committees, Chemistry) – Teresa Pena (Inv.
Auxiliar);
Comissão Técnica do Sistema DAP Habitat – Programa Português de
Declarações Ambientais de Produtos no setor da construção (Plataforma para a
Construção Sustentável) - Cristina Rocha (Inv. Auxiliar) e Ana Paula Duarte (Inv.
Auxiliar);
FSR-FNRS (Fund for Scientific Research Belgium), membro do painel de avaliação
de projetos da agência internacional – Z. Pereira (Inv. Auxiliar).
Representações em Grupos Técnicos de Apoio
7º PQ, Tema Energia - Grupo Técnico de Apoio à Delegação Nacional (C. Rosa –
Inv. Auxiliar);
INSPIRE – Grupo de Trabalho Nacional – GTT4 – Geologia e Hidrogeologia -
Teresa Cunha (Téc. Superior), Judite Fernandes (Téc. Superior); GTT8 – Zonas de
Risco Natural – Teresa Cunha (Téc. Superior);
Membro do Grupo Técnico de Apoio ao 7PQ – Isabel Cabrita (Inv. Coordenador);
Membro do Grupo Técnico de Apoio ao 7PQ (Área do KBBE) – Francisco Gírio
(Inv. Principal);
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 141 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Membro do Grupo Técnico de Apoio ao 7PQ (Área da ENERGIA) – Francisco
Gírio (Inv. Principal);
GNIP - Grupo Nacional de Integração de Processos (Grupo de apoio ao IEA-IETS)
– Francisco Gírio (Inv. Principal) e Pedro Azevedo (Inv. Auxiliar; suplente);
Grupo de Trabalho Nacional Ecodesign, representação do LNEG no, coordenado
pela DGAE, que acompanha a implementação do Decreto-Lei nº nº 12/2011, de
24 de Janeiro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº
2009/125/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro, relativa
à criação de um quadro de definição de requisitos de concepção ecológica dos
produtos relacionados com o consumo de energia;
Grupo de Trabalho “Ciclo de Vida dos Materiais” do Sustainable Construction
Living Lab - Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar) e Rui Frazão (Inv. Auxiliar) como
observadores.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 142 PLANO DE ATIVIDADES 2013
VI – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
A Lei Orgânica do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (Decreto-Lei nº 145/2012,
de 11 e julho de 2012), no seu Artigo 3º enquadra a missão e atribuições do LNEG, I. P.
Foram, assim, identificadas no domínio da Energia:
Duas áreas de atividade fundamental:
Energias Renováveis (Solar, Bioenergia, Eólica e Energias Marinhas);
Eficiência Energética (Edifícios, Serviços e Indústria e respetivas tecnologias,
processos e produtos).
Uma área de atividade transversal:
Análise Energética.
No domínio da Geologia e Minas foram identificadas:
Três áreas de atividade fundamental:
Geologia e Cartografia Geológica e Hidrogeológica do território continental e
marinho;
Metalogenia dos Recursos Geológicos e dos Jazigos Minerais;
Mineralogia, Análise Química e Caracterização Tecnológica de Materiais
Geológicos.
Uma área de atividade transversal aos Laboratórios LEN e LGM:
Gestão e divulgação de Informação Geocientífica.
Uma área operacional:
Tecnologia de Sondagens.
Da atividade desenvolvida pelo LNEG em resposta aos desafios e necessidades
colocadas pelas políticas públicas no âmbito da sua missão e com foco nas necessidades
efetivas das empresas, destacam-se três linhas de ação complementares:
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 143 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Projetos de I&D financiados, integrados designadamente em Programas de
Apoio à União Europeia e outros Programas de Investigação e Desenvolvimento
Tecnológico, nacionais e internacionais;
Prestação de serviços, através de Contrato, tanto com o setor privado como com
entidades do setor público nacional;
Representação do Estado Português a nível internacional, através da
disponibilização de competências científicas e tecnológicas no âmbito das
políticas setoriais, domínios científicos transversais e suas interfaces, bem como
a avaliação do seu impacto na perspetiva societal.
Por último, de referir que é particularmente relevante o papel do LNEG, I.P. enquanto
agente de internacionalização pela sua participação como parceiro em numerosos
projetos internacionais, contribuindo por isso também como uma fonte de informação
fortemente especializada nos domínios científicos em que desenvolve as suas
atividades.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 144 PLANO DE ATIVIDADES 2013
OBJETIVOS PARA 2013
Para 2013 foram definidos os seguintes objetivos e indicadores centrados nos seguintes
3 focos estratégicos plurianuais definidos pelo Conselho Diretivo:
I. Reforçar a atividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas
necessidades das Políticas Públicas;
II. Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização;
III. Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem estar das
pessoas.
QUADRO RESUMO – QUAR PÚBLICO LNEG 2013
OE Objetivo Operacional Indicador Meta
EFIC
ÁC
IA
OE 1 1. Promover a eficiência energética e a utilização de
energia através de fontes renováveis
1. Nº de tarefas para Implementação
de Diretivas de Eficiência Energética
7
2. Nº de ações para implementação
de Diretivas de Energias Renováveis
6
3. Nº médio de dias para
implementar o Sistema de
Certificação de Biocombustíveis-PT
190
OE 2 2. Promover o investimento em fatores-chave de
competitividade
4. Nº de ações na "Iniciativa
Matérias-Primas" (CE)
3
5. Nº de ações de coordenação no
âmbito da Diretiva INSPIRE
6
OE 2 3. Desenvolver ações de I&D e de âmbito internacional 6. Nº de projetos internacionais a) 18
7. Nº de participações em Redes e
Grupos de Trabalho internacionais
43
8. Nº de projetos nacionais
cofinanciados e no âmbito da missão
48
OE 2 4. Apoiar o estado português e seus agentes na
prossecução, desenvolvimento e implementação de
políticas
9. Nº de contratos de assistência
técnica e tecnológica (ATT) b)
35
10. Nº de pareceres e relatórios
técnicos e científicos efetuados ao
Estado e a Comissões Técnicas de
Normalização c)
300
EFIC
IÊN
CIA
OE 1 5. Assegurar a divulgação da atividade de investigação
científica e tecnológica
11. Nº de artigos publicados em
revistas científicas com arbitragem e
pedidos de patente d)
100
12. Número total de objetos no
repositório técnico e científico
1350
OE 1 6. Assegurar receita própria do LNEG 13. % de financiamento externo com
projetos de I&D e ATT programada
relativamente ao total de despesas
0,35
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 145 PLANO DE ATIVIDADES 2013
QU
ALI
DA
DE
OE 3 7. Melhoria de produtos, serviços e processos 14. Grau de satisfação dos clientes
externos
3,75
15. Grau de satisfação dos clientes
internos
2,5
16. Nº de iniciativas implementadas
para a melhoria dos processos de
gestão
10
OE 3 8. Melhoria de competências, condições de trabalho e
bem estar das pessoas
17. % de trabalhadores que
adquiriram formação
20%
18. Nº de ações implementadas para
a melhoria das condições de trabalho
e bem estar
4
OE 3 9. Assegurar o desempenho dos laboratórios,
relativamente aos serviços que prestam
19. % de medidas implementadas do
Manual da Qualidade comum aos
laboratórios acreditados pelo IPAC
70%
a) A métrica deste indicador alterou dado que deixa de incluir ações de participação com funções executivas em
programas internacionais e compreende agora, apenas, os projetos de I&D internacionais. Ainda não é possível
prever com exatidão a meta para 2013 dado que poderão estar formalmente atribuídos centros de custos de
projetos potencialmente financiados e não estão definidas todas as prorrogações de projetos em curso na base de
dados consultada (FORgest).
b) Os resultados de 2011 e meta para 2012 contemplavam na mesma medição as ações de formação técnica e
tecnológica especializada e laboratoriais que vão passar em 2013 a ser registadas e contabilizadas
separadamente.
c) No QUAR de 30.7.2012 o histórico inserido no indicador 9 (151) não incluía o histórico do agora proposto
indicador 10, que passa a incluir pareceres e relatórios técnicos e científicos a Comissões Técnicas de
Normalização (total passou a ser 333).
d) O valor inscrito como resultado de 2011 no QUAR de 30.7.2012 (103) deve ser corrigido para 145 conforme
Relatório de Atividades 2011. Estes valores subiram anormalmente porque incluíram os artigos das atas dos
congressos extraordinários realizados. A meta diminui para 2013 devido à diminuição de oportunidades de
financiamento de atividades de investigação e ao facto de em 2013 não se realizarem os congressos
extraordinários.
PLANEAMENTO DE ATIVIDADES A DESENVOLVER, TENDO EM VISTA A
REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS
A execução das atividades associadas aos objetivos operacionais do LNEG em 2013
poderá ser influenciada por fatores externos e/ou internos, suscetíveis de condicionar a
sua normal prossecução, pelo que, ao longo deste capítulo, se apreciam com mais
pormenor as ações alicerçantes e os fatores de impacto considerados mais significativos
e face aos quais poderão ser adotadas as medidas corretivas que venham a revelar-se
necessárias.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 146 PLANO DE ATIVIDADES 2013
EFICÁCIA
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 1 1. Promover a eficiência energética e
a utilização de energia através de
fontes renováveis
1. Nº de tarefas para a Implementação
de Diretivas sobre Eficiência Energética 7
2. Nº de ações para implementação de
Diretivas de Energias Renováveis 6
3. Nº médio de dias para implementar o
Sistema de Certificação de
Biocombustíveis-PT
190
Atividade Unidade Orgânica
Indicador 1 - Nº de tarefas para a Implementação de Diretivas sobre Eficiência Energética
Cenarização energética da procura de energia [demografia, macroeconomia, 6 sectores]. SolTerrm 6 [versão free, versão pro, manual, análises económica e ambiental Bancos de dados Indústrias Aço e papel Gestão da Procura e Contratação Bilateral em Mercados Liberalizados
Indicador 2. - Nº de ações para implementação de Diretivas de Energias Renováveis
RoadMap para as Energias Marinhas Sistema Georeferenciado de Avaliação de Rentabilidade de Sistemas Renováveis (Eólico, Fotovoltaico) Sistema de informação geográfica para o planeamento da instalação de sistemas de produção de energia eólica em áreas urbanas e construídas Cenarização energética da oferta de energia [6 renováveis, grande hídrica, fósseis] Comercialização de Novas Tecnologias Energéticas (Ondas offshore
UAER
Indicador 2 – Nº de ações para implementação de Diretivas de Energias Renováveis
SOLTERM - Consultoria no domínio do Solar Térmico
Esta atividade visa o apoio ao exterior no domínio do dimensionamento de sistemas solares térmicos e das boas práticas para aplicação destes sistemas em utilizações individuais e coletivas, residenciais, serviços e industriais, através de software adequado às condições climáticas de Portugal e ao atual RCCTE. Esse software é a ferramenta de cálculo - SOLTERM – destinado ao dimensionamento de sistemas solares térmicos e fotovoltaicos, cujo desenvolvimento é feito numa perspetiva de fácil instalação e utilização, incorporando no entanto o melhor conhecimento científico sobre a matéria e abarcando o leque variado de soluções técnicas solares disponíveis no mercado para AQS.
UES
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 147 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Indicador 3 – Nº médio de dias para implementar o sistema de certificação de Biocombustíveis-PT
A emissão mensal dos Títulos de Biocombustível (TdB) aos produtores do regime geral de importadores de biocombustíveis é realizada nos termos do DL nº 117/2010 de 25 de outubro e da Portaria nº 4/2012 de 4 de janeiro e consequente comunicação à DGEG. A métrica: nº de dias para a emissão das contas correntes de TdB, é contada a partir do dia seguinte à receção da declaração enviada por cada operador económico. De notar que este prazo é suspenso sempre que haja lugar a retificações
UB
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 2 2. Promover o investimento em
fatores-chave de competitividade
4. Nº de ações na "Iniciativa Matérias-
Primas" (CE) 3
5. Nº de ações de coordenação no
âmbito da Diretiva INSPIRE 6
Atividade Unidade Orgânica
Indicador 5 - Nº de ações de coordenação no âmbito da Diretiva INSPIRE
No âmbito da Diretiva INSPIRE irá realizar as seguintes ações:
gestão e manutenção de metadados INSPIRE - 40 ações de correção aos dados já existentes, criação de novos dados e gestão e manutenção dos mesmos;
apoio ao Ponto de Contato Nacional INSPIRE - 3 ações de participação nas reuniões dos Grupos de Trabalho temáticos GTT4-Geologia e Hidrogeologia e GTT8-Riscos Naturais;
acompanhamento e implementação das Disposições de Execução relativas às Especificações de Dados INSPIRE - 6 ações de acompanhamento/ /discussão/proposta de alteração e implementação das especificações de dados: Geologia, Hidrogeologia, Geomorfologia, Sondagens e Riscos Naturais geológicos e hidrogeológicos.
UGHGC
Indicador 4 - Nº de ações na "Iniciativa Matérias-Primas" (CE)
Continuará a contribuir para a Iniciativa das Matérias Primas consoante os pedidos que lhe forem feitos ao longo do ano de forma a garantir o investimento em temáticas de investigação ligadas ao sector mineiro e recursos minerais de forma a promover os interesses nacionais e Europeus. Coordenação de ações com os Institutos públicos que integram o Grupo Temático 07 que inclui os temas: III.8 Instalações industriais e de produção, III.20 Recursos energéticos e III.21 Recursos Minerais, de forma a avançar com o calendário de implementação da Diretiva INSPIRE a nível europeu e nacional. Cumprir com as solicitações da Direção Geral do Território (Coordenação Portuguesa) (6 ações, incluindo reuniões, pareceres sobre análise de documentos e trabalhos técnicos).
URMG
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 148 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Indicador 5 - Nº de ações de coordenação no âmbito da Diretiva INSPIRE
Continuará a coordenar as contribuições do LNEG para a implementação da Diretiva INSPIRE a nível nacional, em articulação com a DGT e outras entidades públicas, e as ações de implementação no LNEG.
UIG
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 2 3. Desenvolver ações de I&D e de
âmbito internacional
6. Nº de projetos internacionais a)
18
7. Nº de cooperações em Redes e
Grupos de Trabalho internacionais 43
8. Nº de projetos nacionais
cofinanciados e no âmbito da missão 48
Atividade Unidade Orgânica
Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais: 1
Gestão de contributos técnico-científicos para os Grupos de Discussão, promoção de interações nas redes sociais e garantia da representação do LNEG como Ponto de Conto da Rede de Energias Limpas UE-CCG.
Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão: 2
ENERGIA EM REDE-Plataforma de suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia
LNEG 2.0- Mais Inovação e competitividade
GQAP
Indicadores 6 - Nº de projetos internacionais
Projeto EC FP7 Demowfloat Projeto EC ESFRI WindScanner Projeto R&Dialogue
Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais
Participação IEA Wind (Ana Estanqueiro) Participação EERA Wind (Ana Estanqueiro) Participação TP Wind (Ana Estanqueiro) Participação IEA Task 25 (Ana Estanqueiro) Participação IEA (Paulo Justino) Participação IEA (Ricardo Aguiar) Participação CERT (Ricardo Aguiar) Participação REWP (delegado suplente – Ricardo Aguiar) Representação no Programa-Quadro Europeu
Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão
Projeto FCT RoadMap Project FCT FclutWind
UAER
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 149 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Prospetiva em Alterações Climáticas e Energia Climatologia avançada para Energia em Portugal Ferramentas de Análise Energética e Alterações Climáticas Otimização de Sistemas Energéticos Integração de Energias Renováveis Comercialização de Novas Tecnologias Energéticas/ Transição para um Regime Energético Sustentável
Indicadores 6 - Nº de projetos internacionais: 12
Projetos FP7 em curso: R&Dialogue - Research and Society Dialogue towards a low carbon society - FP7;
Em fase de proposta: FaSol - Research and development of innovative solar thermal facades FP7 e ReCOMMPass - Retroffiting COMMercial buildings to Passive House and BREEAM standards;
projecto Intelligent Energy - Europe (IEE): FORESEE/Build Up Skills Portugal; CA-RES
projecto Intelligent Energy - Europe (IEE): Preparação 2ª Fase FORESEE/Build Up Skills Portugal;
projetos em GPP: SPP Building, GPP2020, EcoPol, …
Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais: 5
AIE Annex 52 Task40,
COST Action TU0802,
EERA JP Smart Cities
CEN TC89
Procura +
Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão: 3
FRAME – FCT
UEE
Indicador 6 - Nº de projetos internacionais
CA-RES – Concerted Action Renewable Energy Sources
Projeto do Intelligent Energy Europe que visa a implementação concertada da Diretiva das Energias Renováveis 2009/28/EC (www.ca-res.eu). O LNEG coordena a participação nacional nesta ação concertada e coordena a nível internacional o grupo WG5 dedicado às questões da Formação de Instaladores de sistemas de energias renováveis e da troca de Informação sobre os benefícios daquelas fontes energéticas e esquemas de financiamento existentes. O projeto teve início em 2010 e terminará em 2013.
OPTS - Optimization of a Thermal energy Storage system with integrated Steam Generator
O objetivo deste projeto consiste no estudo de uma nova conceção para o subsistema “Armazenamento Térmico/Gerador de Vapor” destinado a centrais solares de grande dimensão para produção de eletricidade, i.e. 125MWth/50 MWe, de forma a aumentar a despachabilidade e durabilidade e a diminuir os
UES
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 150 PLANO DE ATIVIDADES 2013
seus custos iniciais e de operação.
Para o efeito o projeto OPTS irá desenvolver um novo sistema de armazenamento térmico baseado num único tanque que promoverá a estratificação dois sais fundidos (Nitratos de sódio/potássio 60/40 w/w) como fluido de armazenamento a 550°C de temperatura máxima, e que integrará um Gerador de Vapor para que em conjunto seja possível obter uma forma eficiente, fiável e económica para armazenar a energia térmica necessária à nova geração de centrais solares distribuídas e de torre.
Do programa de trabalhos consta o estudo experimental da ideia a uma escala relevante (12.5 MWth/5MWe), mantendo os mesmos parâmetros dinâmicos para o termo fluido que se esperam para o sistema à escala final. Esta secção de teste será desenhada, construída e testada para suportar as atividades de modelização e de engenharia que visam a otimização da tecnologia proposta.
EU SOLARIS – The European Research Infrastructure for Concentrated Solar Power
O projeto visa a criação de uma nova entidade jurídica para explorar e implementar novas regras e procedimentos para infraestruturas de investigação (RI) na produção de eletricidade por via termosolar (STE), a fim de otimizar o desenvolvimento de RI e a coordenação IDT. O projeto envolve 15 parceiros (13 Cientifico, um Ministério e a associação da indústria da UE), representando 11 países da EU, com atividade na área da Concentração de Energia Solar. O sucesso desta iniciativa especificamente durante a fase preparatória será a criação de um órgão administrativo, auxiliado por modelos financeiros sustentáveis. Serão incluídas as seguintes ações: estabelecer e desenvolver todas as medidas necessárias para sediar a nova entidade jurídica; desenvolvimento do modelo de colaboração entre entidades públicas e privadas promovendo a colaboração entre a indústria e os centros de investigação; estabelecer um ponto de acesso e regras claras para os utilizadores; preparar todos os mecanismos necessários para garantir a sustentabilidade dos recursos financeiros, definir os sistemas apropriados para conhecimento e gestão de direitos de propriedade intelectual, coordenar os esforços das infraestruturas que participam em toda a Europa; estabelecer o desenvolvimento futuro conjunto de instalações de investigação; elaboração de regras eficazes para a divulgação deste projeto e, finalmente, avaliar a impacto das novas infra estruturas de investigação UE-SOLARIS e da implantação de tecnologias solares térmicas para produção de eletricidade para um desenvolvimento sustentável.
Prevê-se a participação no projeto CHEETAH no âmbito do Integrated Research Programme (IRP) do 7º Programa Quadro, no qual serão desenvolvidas ações do tipo CSA.
Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais
Participa nos “projetos” da EERA relativos a CSP – Sistemas Solares de Concentração para produção de energia elétrica; PV – Fotovoltaico. Fará o acompanhamento das atividades destes grupos contribuindo para os relatórios técnicos dos grupos. Participará em reuniões de trabalho desde que encontre formas de financiamento dessa participação, nomeadamente através de projetos europeus financiados.
Participa nas atividades da Agência Internacional de Energia, nomeadamente:
Implementing Agreement Solar Heating and Cooling no qual está representado no ExCoSH&C e nas TasK (Projetos):
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 151 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Task 39 - Polymeric Materials for Solar Thermal Applications Task 43 – Solar Rating & Certification Procedure Task 44 – Solar and Heat Pump Systems
Implementing Agreement PVPS – no qual o LNEG coordena a participação nacional estando o EXcO a cargo da EDP Inovação (Eng. João Maciel).
A participação nestas redes é suportada pela receita dos projetos e atividades de ATT e Prestação de Serviços e é de grande importância pelo acompanhamento que permite da atividade de I&D a nível internacional. A manutenção da participação ativa nestes grupos internacionais depende das condições de financiamento da atividade da UES e LES. Assim participará em reuniões de trabalho desde que encontre formas de financiamento dessa participação, nomeadamente através de contratos, projetos nacionais e internacionais financiados.
Na área do solar fotovoltaico a UES participa nos seguintes grupos de trabalho internacionais: PV- Mirror group e PV – Solar European Industrial Initiative.
O Laboratório de Energia Solar (LES) participa na rede do esquema de certificação europeu Solar Keymark.
Indicador 6 - Nº de projetos internacionais
Tem como objetivo desenvolver atividades de I&D em Bioenergia através de 6 contratos internacionais:
PROETHANOL2G Integration of Biology and Engineering into an Economical and Energy-Efficient 2G Bioethanol Biorefinery, FP7-25115.
MEDOLICO – “Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorisation of Olive Mill. Wastewater”, Programa ENPI-CBCMED (15/11/2011 - 14/11/2014).
WW-SIP- “From Urban Wastewater Treatment Plant to Self Sustainable Integrated Platform for Wastewater Refinement”, LIFE 10 ENV/IT/000308 – (2012 – 2015).
“GR3 - GRass as a GReen Gas Resource: Energy from landscapes by promoting the use of grass residues as a renewable energy resource” – Projeto IEE (ALTENER). 2013-2015.
DEMA - Direct Ethanol from MicroAlgae Programa europeu FP7- Energy.2012.3.2.1.
Products from Lignocellulose – “Development of a process for the utilization both the carbohydrate and the lignin content from lignocellulosic materials of annual plants for the production of valuable products”. Programa europeu ERA-IB (Era-Net Industrial Biotechnology), FP7.
Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais
Participa em 3 redes no âmbito dos biocombustíveis e biomassa, com responsabilidades de coordenação nas duas primeiras:
Rede CYTED SI3A - Promoção do desenvolvimento da Algologia Aplicada com ênfase na Produção de Biocombustíveis nos Países Ibero-Americanos organizando, patrocinando ou apoiando a realização de congressos, seminários, colóquios, conferências, jornadas ou outras reuniões de âmbito internacional, nacional, regional ou local, de cursos de pós-graduação, de cursos intensivos ou de quaisquer outras manifestações de carácter científico ou profissional.Alberto Reis (Inv. Auxiliar), Coordenador Internacional da Rede;
UB
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 152 PLANO DE ATIVIDADES 2013
SIADEB – “Sociedade iberoamericana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias” – Programa ibero-americano CYTED, 310RT0397 (2010-2013). Esta rede tem como objetivo principal promover a disseminação do conhecimento e tecnologias mais sustentáveis de utilização da Biomassa para Energia e Biomateriais. Francisco Gírio (Inv. Principal), Coordenador Internacional da Rede;
COST Action CM0903 “Utilisation of Biomass for Sustainable Fuels & Chemicals (UBIOCHEM)”
Esta ação destina-se a melhorar os métodos existentes ou desenvolver os novos para utilização de biomassa para a produção de biocombustíveis e produtos químicos de acordo com requisitos de segurança e ambientais. Representante Nacional: Rafal Lukasik (Inv. Auxiliar)
Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão
Participa como responsável e colaboradora em 9 projetos nacionais financiados pela FCT/MCTES:
MicroBioFuels, BIOFFA, CAROFUEL, SIMBIOALGA, CARBON4DESULF, BIOPEPTIDOS, FRUTOFILIA, CropBioRef e SSAD.
Indicador 6 - Nº de projetos internacionais - 8
Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais - 6
Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão - 4
UTCAE
Indicadores 6 e 8 - Nº de projetos internacionais e Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão
É estratégia da UGHGC incrementar a participação em projetos europeus nomeadamente os relacionados com perigosidade geológica e com redes de infraestruturas. De igual modo, continuará a participação em redes e grupos de trabalho internacionais com destaque para os do SET-PLAN, EuroGeoSurveys EERA e IGCP. Também pretende desenvolver projetos de âmbito Internacional, de cooperação, principalmente com os PLPs e Marrocos.
Os projetos de missão relacionados com o conhecimento geológico e hidrogeológico do território nacional serão atividade central da UGHGC. A investigação nas áreas da geologia, hidrogeologia e geologia costeira, associada a esta atividade continuará a apoiar-se em projetos de I&D e ATT procurando incrementar-se esta vertente de financiamento. Neste âmbito prosseguir-se-á com a atividade a desenvolver nos projetos internacionais: PANGEO, EPOS-PP, EGDI-Scope, Actualización de la base de datos de fallas activas de iberia y su modelización como fuentes de terremotos. A nível nacional, de referir os seguintes projetos: Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos – Cartas Geológicas de Portugal, Cartografia Hidrogeológica do País, Cartografias Temática e de Risco das Águas Subterrâneas, Caracterização Geológica e Perigosidade da Zona Costeira, Litoteca, Projeto CEGMA, GONDWANA, Caracterização da evolução tectónica meso-cenozóica do litoral alentejano (sector Melides-Odemira) e enquadramento no regime geodinâmico atual Magmatitos e metamorfitos do contacto das Zonas de Ossa Morena e Centro Ibérica: significado geodinâmico, FREEZE, CRUDE, HIDROTERMAL, Integration of spatio-temporal recharge assessment in groundwater model applied to semi-arid environment, NEFITAG (movimentos sísmicos intensos e efeitos locais na região do vale inferior do tejo), SCARPS – Reconstituição da posição da linha de
UGHGC
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 153 PLANO DE ATIVIDADES 2013
costa Portuguesa nos últimos 6000 anos – Análise da estrutura e estratigrafia de barreiras arenosas, eurofleet, cooperação DNG/LNEG/ICLP, cooperação LNEG/ICLP, arquitetura sedimentar e variabilidade morfológica de deltas de maré, coastal impacts of climat change in trafria-espichel littoral setor (Portugal) – a risk based forecast.
Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais
Continuará representada em várias organizações, redes, programas e grupos de trabalhos internacionais comparecendo, sempre que possível, às reuniões para que for convocada. Estas participações permitem ao LNEG contribuir para a discussão das estratégias europeias em variadas matérias.
No âmbito do armazenamento de CO2 continuará a participar na ação de coordenação CGS Europe – Rede Europeia Carbon Geological Storage, nomeadamente no acompanhamento de iniciativas e apoio a ações de divulgação da tecnologia CCS relacionada com armazenamento de CO2 em aquíferos salinos e ainda na iniciativa SETPLAN CCS EII onde são definidas as politicas industriais que a CE e a Indústria consideram prioritárias para o CCS. No que respeita à Energia Geotérmica a UGHGC continuará representada no Joint Program da EERA e no EGEC - European Geothermal Energy Council.
A nível do EuroGeoSurveys continuará a participação em vários grupos de trabalho (EGS Expert Groups) acompanhando as iniciativas e o desenvolvimento de ações no âmbito da hidrogeologia, da diretiva INSPIRE, da geoquímica, da cooperação internacional e de depósitos superficiais (Water Resources, INSPIRE Group, Geochemistry Group, ICD- TF - International Cooperation and Development Task Force e Task Force Superficial Deposits).
Continuará a participação em três programas do IGCP.
Enquanto membro da Associação de Serviços de Geologia e Mineração Ibero-americanos (ASGMI) continuará a participar no desenvolvimento do Projeto “Mapa Hidrogeológico de Latino América e Caribe”.
O concurso a projetos internacionais, particularmente aqueles com incidência na Europa é uma prioridade para o portfolio de projetos desta Unidade tal como a cooperação em redes temáticas sobre os Recursos minerais. Neste âmbito vamos prosseguir com os trabalhos inovadores de I&D dos projetos Promine, EuroGeoSource, Atlanterra, Scene, Nefitag, Atesta, Radiart e também nos projetos ATT MCE e IPBVectors.
URMG
Como unidade de investigação de raiz intrinsecamente laboratorial, a UCTM-Lab desenvolve projetos de I&D essencialmente de base experimental, tirando partido de um sistema de garantia de qualidade e dos métodos de ensaio acreditados segundo o referencial ISO 17025, destacando-se em 2013 a continuidade da execução de um conjunto de projetos com financiamento externo e prevendo-se a apresentação de 1 candidatura a financiamento de Programa-Quadro Europeu:
Indicadores 6. e 7. Projetos Internacionais e Cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais
Enquadrável nestes dois items é assinalável a constituição de uma parceria nacional do LNEG com a FEUP que foi reconhecida para adesão ao EERA Joint Programme on Energy Storage, valorizando a competência científica no domínio do cálculo científico e simulação estrutural de materiais cristalinos da equipa portuguesa, domínio em que o LNEG, através da UCTM-Lab, fez uma grande
UCTM-Lab
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 154 PLANO DE ATIVIDADES 2013
de materiais com novas funcionalidades.
A adesão a esse EERA JP permitiu que essa equipa aderisse a um grupo, liderado pelo ENEA - Italian Agency for New Technologies, Energy and Sustainable Economic Development, (Italy) e pelo KIT - Karlsruhe Institute of Technology (Germany), tendo preparado uma candidatura para o projeto abaixo descrito, ainda à Call FP7-ENERGY-2013-IRP aberta até Janeiro de 2013, mas antecipando a preparação de uma candidatura mais abrangente no H2020.
EESTEORIGA – European Electrochemical STOrage Research Integration for Grid Applications: tem como objetivo aumentar a eficácia e eficiência da I&D na área de armazenamento de energia através da cooperação entre organizações de investigação europeias, tirando partido das valências científicas existentes. A equipa do LNEG vai desenvolver trabalho fundamentalmente na área da modelação de materiais a nano-escala e da prototipagem a nível de modelo pré-industrial, para aplicação a materiais para armazenamento eletroquímico (ex: baterias).
As expetativas para o H2020 estão centradas na criação de uma Rede Europeia Integrada para Electrochemical Energy Storage, principalmente com base na colaboração já estabelecida voluntária no âmbito EERA, para se posicionar convenientemente nas expectativas para a H2020.
Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão
Neste item serão conduzidos os trabalhos finais para conclusão de objetivos dos seguintes projetos:
Armazenamento de Hidrogénio em Hidretos Metálicos, tendo como base uma nova Liga Metálica pertencente ao Sistema Ternário Cu-Li-Mg: Criação de novos materiais capazes de armazenar e libertar H2. Alvos 2013 – realização de novas experiências eletroquímicas de um eletrólito sólido com base de Lítio e respetivos estudos estruturais com DRX, para determinação de uma estrutura estável e otimizada para armazenamento de energia.
METMOB - Mobilidade e difusão elementar e isotópica em minerais metamórficos de zonas de contacto com intrusões graníticas: Estudo do comportamento, no que respeita à mobilidade, difusão de componentes químicos e zonação química, de alguns minerais em zonas de metamorfismo. Alvos 2013 – apoio analítico com base na Microssonda Eletrónica. Conclusão das análises de feldspatos, micas e alguns minerais metamórficos.
EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão de Pólen: Os grãos de pólen são componentes biológicos do aerossol e encontram-se em suspensão com outros poluentes, o aumento de doenças alérgicas respiratórias relacionadas com o conteúdo polínico atmosférico é considerado um problema de saúde pública. Alvos 2013 - Prossegue o estudo do conteúdo polínico atmosférico com vista ao relacionamento com as alergias respiratórias e identificação das partículas minerais e antropogénicas aderidas ao pólen. Através do apoio analítico, com base na Microssonda Eletrónica, prevê-se a conclusão da caraterização dos elementos químicos e minerais presentes no aerossol e aderentes à parede do pólen, revelando assim a contaminação atmosférica.
Dispersão de Elementos Radioativos e Metais originada por uma Central Térmica de Carvão – a cooperação do LNEG consiste em desenvolver metodologias de identificação e analíticas aplicáveis a poeiras de calibres
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 155 PLANO DE ATIVIDADES 2013
micrométricos, utilizando as técnicas de microssonda eletrónica, análises química aposta nos últimos anos como linha de investigação de suporte à experimentação
pontuais e mapas de R-X.
Modernização de um Centro de Análise Ultravestigiária e de Microanálise para Materiais Geológicos – tem como objetivo concretizar um novo salto de modernização tecnológica ao nível da análise química instrumental na gama das muito baixas concentrações, através da aquisição de um equipamento HR-ICP-MS de Alta Resolução (High Resolution Inductive Coupled Plasma Mass Spectrometer), com o objetivo de melhorar limites de quantificação na fieira de especialização analítica e abrir a possibilidade de realizar análise química isotópica e de um sistema de Ablação Laser que permitirá, acoplado ao HR-ICP-MS, realizar microanálise “in situ” de alta resolução (melhorando significativamente os Limites de Quantificações hoje disponíveis na Microssonda Eletrónica) e, simultaneamente, determinar razões isotópicas pontuais em minerais (à escala microscópica).
Este investimento, que terá em 2013 o seu ano de aquisição e instalação, insere--se na dupla vocação da UCTM-Lab em atrair parcerias com a comunidade Universitária e, simultaneamente, desenvolver competências no domínio específico da metrologia industrial, domínio em que o seu posicionamento como “laboratório de referência” será claramente impulsionado com a disponibilidade dos novos equipamentos.
Continuará a dar apoio a todos os projetos institucionais que necessitem de tratar, gerir e disponibilizar informação, e estará atenta à possibilidade de concorrer ou participar em novos projetos desta área.
UIG
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 2 4. Apoiar o estado português e seus
agentes na prossecução,
desenvolvimento e implementação
de políticas
9. Nº de contratos de assistência
técnica e tecnológica (ATT) b) 35
10. Nº de pareceres e relatórios
técnicos e científicos efetuados ao
Estado e a Comissões Técnicas de
Normalização c)
300
Atividade Unidade Orgânica
Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)
Atlas do potencial eólico da Venezuela. Contrato EDP-I/LNEG com envolvimento do governo Venezuelano.
Avaliação do Potencial Eólico em Moçambique. Contrato Gesto-Energy/LNEG.
Encontram-se em vigor e com continuidade em 2013 os contratos ATT com as
UAER
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 156 PLANO DE ATIVIDADES 2013
empresas EDP-I e GALP (Desenvolvimento do atlas do Potencial Eólico da Venezuela. Contam com instalação de torres anemométricas e respetivas campanhas experimentais, bem como a realização de ações de formação na área do potencial eólico e estimativa de produção energética de Parques Eólicos e formação prática na componente de instalação, monitorização e manutenção de torres anemométricas); GeSto Energy (Instalação e monitorização de torres anemométricas, processamento de dados avaliação do potencial eólico e estimativas de produção energética de Parques Eólicos em Moçambique, inclui formação de equipas) e ENEOP2 (operação e manutenção de torres anemométricas permanentes nos Parques Eólicos de Bravo e Mougueiras).
Na área de análise de desempenho de turbinas eólicas, mantêm-se em continuidade (nesta data encontram-se suspensos) os contratos com as empresas GENERG (PE Gardunha) e ENEOP2 (PE Bravo, PE Bairro e PE Mougueiras).
Aguarda-se resposta a propostas enviadas no último trimestre de 2012 referentes a ações de formação na área da energia eólica às empresas DST, FUNAE Moçambique, e Corpoelec (Venezuela) bem como da participação em dois concursos para instalação de torres anemométricas em Moçambique e Angola, incluindo, formação e avaliação do potencial eólico nestes dois países (empresas Aqualogus e ENERSIS para Angola e Aqualogus para Moçambique).
Indicador 10 - Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização
Elaboração de relatórios técnico-científicos nas áreas de: desenvolvimento de atlas do potencial eólico, nacionais e internacionais; avaliação do potencial eólico e estimativa de produção energética de parques eólicos, verificação da curva de potência de turbinas eólicas. Prevê-se um número mínimo de 8 documentos. Pareceres para a SEEn Pareceres sobre Política de Recursos Humanos em Investigação Relatórios técnicos dirigidos aos Sectores de Aço e do Papel Relatório do Projeto TESS: Recomendações de Política de Difusão de Tecnologias Energéticas Renováveis
Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT): 40
Contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT) b), e outras prestações de AT&T, de consultoria e de auditoria por solicitação externa, incl. desenvolvimento de software (2x);
ATT em GPP
Indicador 10 - Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização: 12
Pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização c), incl. publicação de Estudos de suporte à Revisão Regulamentar (6x)
UEE
Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)
Centrais Solares Termoelétricas
Esta atividade visa contribuir para a implantação em Portugal das primeiras centrais de demonstração para produção de eletricidade por via termosolar, através de sistemas centralizados (centrais de torre) ou de sistemas distribuídos (centrais de coletores cilindro-parabólicos).
UES
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 157 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Essa contribuição passa pelas vertentes da avaliação do recurso solar, pela melhoria da ótica recetora da radiação, pela engenharia geral do processo, pela modelação dos vários tipos de centrais e pela monitorização e seguimento do seu funcionamento, com enquadramento na cooperação internacional proporcionada pelo Joint Program EERA-CSP. A perspetiva do JP EERA CSP será internamente dinamizada assim como se promoverão ligações a outros grupos no País, como no caso do IST com quem irá ser delineado um projeto conjunto envolvendo trabalho de I&D na área dos sistemas de concentração com lentes de Fresnel a 3D, visando aplicações acima dos 1000ºC.
Estudos de aplicação, avaliação e monitorização de sistemas solares térmicos
Apoio ao exterior sob a forma de assistência técnica a diversas entidades nacionais no domínio das aplicações solares térmicas, em situações que pela sua exposição, singularidade ou volume da intervenção, se prestem ao objetivo do INETI em contribuir para a divulgação, das tecnologias de aproveitamento da energia solar, como forma de contribuição para a diminuição da fatura energética nacional. Nesta perspetiva estão em curso ações de apoio à implementação de um sistema de climatização com energia solar na Assembleia da Republica e na Fundação Calouste Gulbenkian, assim como o apoio a sistemas de produção de Água Quente Sanitária em condomínios da EPUL e em centrais de despressurização de gás natural da REN GASODUTOS.
Realização dos ensaios de coletores e sistemas solares térmicos
Objetivo: Realização dos ensaios de coletores e sistemas solares térmicos por solicitação da entidade certificadora nacional - CERTIF - e de empresas fabricantes de coletores e sistemas solares nacionais ou internacionais. Realização de ensaios para empresas nacionais e internacionais no âmbito da certificação com a DINCERTCO.
Desenvolvimento de novos coletores solares térmicos
Investigação e desenvolvimento sob contrato visando o apetrechamento da nossa indústria com novas soluções tecnológicas para o subsistema de captação dos sistemas solares térmicos, com incidência nos materiais, nos recobrimentos seletivos e nos mecanismos de proteção. O trabalho da Unidade incide fundamentalmente no estudo de novos coletores solares baseados na utilização de novos materiais, para diminuir os custos e aumentar a sustentabilidade, otimizar e melhorar as propriedades óticas dos coletores solares térmicos, estudar novas superfícies absorsoras com recobrimentos de baixo custo e estudar novas soluções que previnam o problema da estagnação.
Desenvolvimento da Tecnologia CZTS
Trata-se de um contrato internacional com uma empresa do sector fotovoltaico que visa a utilização de competências Humanas e de recursos Laboratoriais do LNEG no desenvolvimento de uma das promissoras tecnologias de conversão Fotovoltaica (o CZTS) que utiliza materiais comuns e de baixo custo e impacto ambiental.
Contrato de prestação de Serviços entre o LNEG e a GENERG
O contrato tem como objetivo a continuação em 2013 da análise do desempenho das cinco unidades solar fotovoltaicas de concentração produzidos pela
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 158 PLANO DE ATIVIDADES 2013
MagPower com a potência total de 33 kW, instaladas na área de desenvolvimento da Central Solar de Ferreira do Alentejo, face ao desempenho da Central, com a potência pico total de 12,7 MW, e que é constituída na sua quase totalidade por módulos fotovoltaicos instalados em estruturas fixas a uma inclinação de 33°.
Indicador 10 - Pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização
Consultadoria no domínio do Solar Fotovoltaico
Esta atividade visa o apoio ao tecido económico nacional no domínio da análise, monitorização e avaliação do desempenho de sistemas Fotovoltaicos.
Paralelamente a este apoio são desenvolvidas ferramentas quer de projeto, quer de modelação, quer ainda de avaliação do desempenho de sistemas Fotovoltaicos.
PV- FORM- Formação no âmbito do Solar Fotovoltaico
Pretende-se dar continuidade às ações de preparação dos cursos de instaladores de Energia Solar Fotovoltaica com incidência na parte prática e de acordo com os perfis básicos que estão a ser adotados no âmbito da Concerted Action da Diretiva das Energias Renováveis (CA-RES).
Participação na Comissão de normalização de Sistemas Fotovoltaicos CTE 82
Iremos dar continuidade à participação do LNEG na comissão técnica nacional de normalização CTE 82 – “Sistemas Fotovoltaicos” assegurando o respetivo secretariado técnico e emitindo pareceres relativamente aos documentos em discussão nas comissões técnicas de normalização internacionais IEC/TC 82 e CLC/TC 82. Paralelamente continuaremos a participar na comissão técnica nacional CTE 1 - “Terminologia”, emitindo pareceres relativamente aos documentos em discussão na comissão técnica de normalização IEC/TC 1 na área da terminologia eletrotécnica.
Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)
Possui como objetivo executar 7 projetos de ATT com empresas nacionais, essencialmente nas áreas dos Biocombustíveis Líquidos e Gasosos (biogás/biometano):
Contrato de Prestação de Serviços GALP Energia – Avaliação Técnica das Tecnologias e Fornecedores para Conversão de Polpa de Alfarroba em Biocombustível e respetiva Análise de Ciclo de Vida.
CLEAN-ENERGY Chile - Consultadoria e assessoria técnico-científica para a empresa CLEAN ENERGY CHILE ESB na instalação de unidades de biosequestração de CO2 com produção de microalgas em fotobioreatores a partir de centrais térmicas no território da República do Chile e em outros países da região. A assessoria é realizada aos processos utilizados nas instalações piloto a implementar, a revisão da engenharia e arranque e análise dos resultados para posterior scale-up.
RefinOlea - Consultadoria e Prestação de serviços. O Bagaço de Azeitona é uma dos subprodutos agroindustriais mais comuns em Portugal e em toda a bacia Mediterrânica. O contrato no âmbito deste projeto pretende encontrar novos produtos transacionáveis e desenvolver as tecnologias necessárias para a sua produção até à escala piloto.”
Adelab – Avaliação de desempenho de Laboratórios de Ensaio, em parceria com a
UB
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 159 PLANO DE ATIVIDADES 2013
RELACRE. Este acordo de assistência técnica e científica de apoio ao Estado e aos agentes do tecido económico procura a melhoria da qualificação de recurso humanos, a credibilidade, rastreabilidade dos resultados de ensaio e reconhecimento mútuo de resultados de ensaio.
RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações existentes em instalações de produção de Energia. Este contrato em parceria com a EDP-LABELEC, visando a proveniência de resíduos, incrustações e cinzas varias em pontos dispersos nas instalações fabris.
LBA–A – Prestação de serviços orientada para o apoio ao tecido empresarial e à sociedade no âmbito das matérias-primas base de biocombustíveis e materiais reciclados.
LBA–B – Caracterização de Combustíveis e Biocombustíveis, em parceria com Empresas do Setor desde produtores a utilizadores.
Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT) - 8
10. Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização - 6
UTCAE
Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)
IPBVectors – Caracterização geoquímica dos metassedimentos e rochas vulcânicas da zona de Algaré-Neves Corvo-Semblana; determinação palinológica das idades dos sedimentos que enquadram a mineralização de forma a seguir de guias de prospeção para outras massas minerais; reconstituição dos centros vulcânicos mineralizados e caracterização das variações laterais de fácies: datações absolutas das rochas vulcânicas e sedimentares. Prestar apoio e acompanhamento às consultas ao Arquivo de Amostras
(Litoteca):
Apoiar a DGGE na disponibilização de materiais às empresas petrolíferas a operar no território, nomeadamente, Mohave, Petrobrás, Galp, Repsol, assim como na receção, organização, catalogação e arquivo da amostragem resultante dos mais recentes contratos de prospeção de hidrocarbonetos no Algarve, Alentejo, Peniche e Bacia lusitânica onshore;
Apoio às consultas e visitas das empresas Mohave, Repsol, Petrobrás e Galp; Acompanhamento e apoio a consultas no âmbito de trabalhos de mestrado e
doutoramento com universidades nacionais e estrangeiras;
Perímetros de Proteção das Captações Municipais do Concelho de Alter do Chão
Contrato de Assistência Técnica e Tecnológica celebrado entre a Câmara Municipal de Alter do Chão e o LNEG com o objetivo de realizar um estudo hidrogeológico para definição e delimitação dos perímetros de proteção das 24 captações de água subterrânea destinadas ao abastecimento público do Concelho de Alter do Chão.
Sustentabilidade Ambiental da Indústria Extrativa” (Cluster da Pedra Natural)
Projeto consubstanciado num contrato ATT, promovido pela parceria Associação de Industriais do Mármores e Granitos (ASSIMAGRA) / Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros (PNSAC) e que está a ser desenvolvido pelo LNEG em colaboração com o Centro de Valorização de Rochas Ornamentais (CEVALOR) com vista à Avaliação dos Recursos Geológicos e Hidrogeológicos do Maciço Calcário
UGHGC
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 160 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Estremenho.
O projeto focaliza-se em 5 áreas de intervenção específicas (AIEs) onde se inserem os núcleos de exploração de pedreiras, tendo como principal objetivo a caracterização em termos da sua sensibilidade ambiental à indústria extrativa e em função dos fatores críticos de natureza ambiental (e.g. hidrogeologia), social e económicos que poderão condicionar as propostas de ordenamento do território no contexto do PNSAC.
Em 2013, dar-se-á continuidade aos trabalhos iniciados em 2012, sejam de campo, sejam de gabinete, com tratamento de dados e apresentação de relatórios de progresso. Será concluída a caracterização do património geológico no PNSAC. Será elaborada uma carta geológica simplificada em colaboração com o ICNF. No que se reporta ao descritor Hidrogeologia, toda a informação produzida será integrada em projeto SIG e num Relatório Final que integrará mapas de tendência piezométrica, de qualidade das águas subterrâneas e de vulnerabilidade.
EGEM / Avaliação do potencial geotérmico da Madeira
Contrato com a Empresa de Eletricidade da Madeira para avaliação do potencial geotérmico da ilha Madeira. Em 2013 serão tratados os dados de tomografia de ruído sísmico adquiridos em 23 sismógrafos de Dezembro de 2011 a Setembro de 2012. No âmbito da Hidrogeologia, perspetiva-se terminar a interpretação de todos os dados hidrogeoquimicos, ou seja, caracterizar e discutir as características hidroquímicas das águas subterrâneas frias e termais colhidas na ilha da Madeira de modo a definir modelos conceptuais hidrogeológicos, a origem e idade dos fluidos e avaliar os processos de interação água/gás/rocha. Os dados anteriores serão integrados com os dados da geologia, da estrutural, da geoquímica, e da magnetometria para obtenção duma modelação integrada em ArcGIS. Se necessário, será feita a validação dos resultados obtidos no campo. Com base nas tarefas anteriores, serão elaborados os relatórios do 4º semestre e o relatório final havendo a possibilidade de ser considerada uma extensão do projeto.
Cartografia digital - fornecimento de cartografia geológica em formato digital, adaptada consoante as necessidades, a pedido do sector empresarial, do Estado e do público em geral.
Indicador 10 - Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização
Embora dependendo das solicitações recebidas de entidades públicas e privadas, no âmbito do apoio a politicas públicas prevê-se a emissão de 150 pareceres/relatórios:
apoio à APA através da participação em Comissões de Avaliação (CAs) para apreciação de Estudos de Impacte Ambiental (EIA) e com emissão de pareceres referentes aos descritores Geologia, Geomorfologia, Tectónica, Sismicidade, e Hidrogeologia;
apoio a CCDRs em Conferências e Serviço solicitadas pelas CCDRs;
apoio na apreciação e elaboração de pareceres referentes à Geologia e Hidrogeologia no âmbito da revisão de PDMs e da Avaliação Ambiental Estratégica dos Planos Municipais de Ordenamento do Território (DGEG, Câmaras Municipais);
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 161 PLANO DE ATIVIDADES 2013
apoio aos Tribunais em processos relacionados com a Geologia s.l. e
Hidrogeologia em que é necessário a realização de peritagens e elaboração relatórios técnicos;
emissão de pareceres externos no âmbito de AIAs;
emissão de pareceres para a definição de políticas/planos no âmbito das competências do LNEG;
resposta a pedidos de informação Geológica s.l. e hidrogeológica para empresas privadas e entidades públicas.
Esta unidade tem como objetivos delineados apoiar o estado Português no âmbito das políticas públicas emitindo pareceres técnico-científicos e integrando comissões técnicas de avaliação. É ainda um objetivo estratégico desta Unidade proceder à valorização dos recursos minerais nacionais e apoiar empresas mineiras a atingir os seus objetivos de ligados à prospeção e descoberta de novas ocorrências minerais.
URMG
Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)
Neste domínio de atuação, para 2013 estão previstas atuações nas seguintes áreas, com as respetivas expectativas de celebração de acordos de cooperação:
Preparação de ECI (ensaios de comparação de resultados inter-laboratórios) e atuação como laboratório preparador e fornecedor de valores de referência – atividade que tem vindo a ser desenvolvida com a RELACRE, a qual consiste na preparação de amostras para distribuir pelos laboratórios nacionais que se dedicam à análise de águas para consumo humano e que necessitam de evidenciar participação em ensaios de desempenho analítico para suportar os seus sistemas de acreditação de resultados. Esta cooperação envolve ensaios com componentes maioritária e minoritária das águas e ensaios destinados a avaliar as condições de colheita, preservação e transporte. Trata-se de uma atividade que a RELACRE assumiu nas suas responsabilidades e que tem grande relevância nacional, dado que tem contribuído para elevar o standard de qualidade analítica dos laboratórios que asseguram a qualidade química do abastecimento público em Portugal.
Petrologia de Minérios – realização de estudos de minérios provenientes de jazigos nacionais e estrangeiros, com vista a suportar a modelagem metalogenética e/ou o desenvolvimento de projetos de processamento de minérios para beneficiamento económicos de recursos minerais. Para 2013 estão previstos desde já 2 estudos, um com a Mina de Panasqueira em cooperação com a URMG e outro com um grupo nacional que está ligado à avaliação de um jazigo de Sb-Au (ANZOB) no Tajikistão.
As expectativas geradas com o lançamento da Estratégia Nacional dos Recursos Geológicos – Recursos Minerais (ENRG-RM) fazem crer que poderão surgir outras oportunidade de contratualizar trabalho com empresas que atualmente se encontram a desenvolver projetos de Prospeção e Pesquisa em Portugal.
Processamento de Minérios – realização de estudos de aplicação de técnicas de processamento de minérios (fragmentação, libertação de fases minerais, e concentração por métodos hidrogravíticos, magnéticos, flutuação por espumas, etc.) para valorização de minérios, nomeadamente minérios metálicos. Depois da realização bem sucedida em anos recentes de dois projetos ATT, sobre minérios de Ouro e de Estanho, em que foram realizados Ensaios de Bancada e Ensaios
UCTM-Lab
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 162 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Piloto em regime contínuo, simulando situações semi-industriais, estão em carteira 2 propostas de cooperação que se espera vir a concretizar em 2013 - uma configurará o estudo de um minério de ouro, a outra ainda não está suficientemente consolidada, podendo envolver um novo material não metálico ou, eventualmente, um minério de ferro.
Caracterização de Matérias-Primas Cerâmicas – neste domínio, para além do apoio normalmente prestado às empresas para suporte dos seus processos de fabrico, cuja expectativa pode ser construída sobre o histórico recente, porventura contando com um decréscimo resultante do abrandamento da atividade económica, estão em negociação 2 ações ATT de colaboração com empresas.
Caracterização de Tecnológica da Rochas Ornamentais – embora este sector esteja a evidenciar um abrandamento da atividade económica maior, perspetiva--se que em 2013 seja mantido um bom nível de utilização dos meios existentes, aproveitando esse expectável decréscimo dos pedidos do exterior para reduzir o atraso acumulado resultante de uma procura superior a essa capacidade que ocorreu nos anos mais recentes, o qual coincidiu com o pico do processo de Marcação CE.
Caracterização Físico-Química de Águas Minerais e de Nascente – a UCTM-Lab continua a ter um papel fundamental no suporte que presta às empresas conces-sionárias/exploradoras de Águias Naturais utilizadas no termalismo e no engar-rafamento, dado que disponibiliza a esse sector um serviço analítico especialmente projetado para cumprir exigências do Controlo Sistemático das captações exigido pelos processos legais do licenciamento - determinação das componentes químicas maioritária e vestigiária (35 metais). Para este processo é possível efetuar uma expectativa equivalente ao historial de anos anteriores que aponta para um volume analítico entre 500 e 600 amostras, e que corresponde um ritmo de entrada de cerca de 25 amostras de 2 em duas semanas. Este sector é um pilar fundamental da UCTM-Lab, dada a sua dimensão, em número de empresas e em valor económico.
Indicador 10 - Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização
Representação Técnica SPA-CT28 – Higiene e Segurança
A Sociedade Portuguesa de Acústica é o Organismo de Normalização Sectorial (ONS) para a área da Acústica, Vibrações e Choques. A contribuição da UCTM-Lab circunscreve-se à participação na SPA-CT28 que é a subcomissão dedicada à Acústica Ambiental (medição e avaliação do ruído ambiente).
Representação Técnica no CEN TC 246 - WG 2 – Natural Stones e CT 118 (nacional).
O Comité Europeu de Normalização (CEN) pretende eliminar barreiras comerciais entre a indústria e os consumidores europeus. A sua missão é promover a economia europeia no comércio global fornecendo uma plataforma para o desenvolvimento de normas europeias e outras especificações técnicas. A contribuição da UCTM-Lab circunscreve-se à participação no Comité Técnico para os Métodos de Ensaio para Pedra Natural (CEN TC 246 WG2 – Natural Stone Test Methods), dada a sua especialização em Rochas Ornamentais Portuguesas, de que é autor do respetivo Catálogo.
O TC 246, que engloba 3 grupos de trabalhos (o WG2 relativo aos métodos de ensaio, o WG1 à nomenclatura e o WG3 aos produtos em pedra natural), tem um
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 163 PLANO DE ATIVIDADES 2013
congénere a nível nacional — o CT 118 — integrado por vogais pertencentes às diferentes vertentes da indústria extrativa (exploradores/transformadores, associações dos mesmos e entidades públicas/privadas que desenvolvem atividade nesta área). Neste Comité Técnico são analisados e discutidos projetos de norma e revisões elaborados pelo TC 246, sendo emitidas propostas de alteração.
EFICIÊNCIA
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 1 5. Assegurar a divulgação da
atividade de investigação científica e
tecnológica
11. Nº de artigos publicados em revistas
científicas com arbitragem e pedidos de
patentes d)
100
12. Número total de objetos no
repositório técnico e científico 1350
Atividade Unidade Orgânica
Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes
Pinheiro, Mónica M., M.C. Costa, J. Barrulas, T. Ponce de Leão , J. A. Carvalho (2013). From worker’s mobility to information mobility: information artifacts use and practices, to be submitted to the Eur J of Information Systems.
M.C.Costa, F. Maio, M. Pinheiro, R. Cera e T. Ponce de Leão (2013), Innovation and knowledge creation: a public service case study, to be submitted to the International Journal of Information Management.
GQAP
Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes
Publicação de um artigo científico em revista com “peer review” nos domínios seguintes:
avaliação do potencial eólico em ambiente urbano;
avaliação da qualidade de energia em redes inteligentes com elevada penetração de VEs e microgeração;
metodologias de validação do mapeamento do recurso eólico;
estatística da radiação solar;
otimização do planeamento da produção de processos industria com restrições Energéticas;
otimização estocástica de cadeias de abastecimento e redes de distribuição com incorporação de medidas de resiliência;
UAER
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 164 PLANO DE ATIVIDADES 2013
otimização do escalonamento de unidades geradoras de energia elétrica com base em fontes alternativas sujeitas a incerteza;
aplicação de técnicas estatísticas não-paramétricas à análise de processos de decisão;
análise e caracterização de geradores eólicos com base em métodos estocásticos dinâmicos;
projeto e planeamento de redes de reaproveitamento de resíduos de bio-materiais para fins energéticos;
redes tecnológicas, de conhecimento e sociais na formação e desenvolvimento de sectores emergente: caso do sector da energia.
Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico
Inclusão dos artigos publicados em revistas e conferências, bem como de relatórios de projetos não confidenciais, no repositório técnico e científico do LNEG (número mínimo 13 documentos) Manual Solterm 6
Memórias Técnicas [Validação Solterm 6, Modelos de Prospetiva (2 documentos)].
Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes: 14
Artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes d), inclui artigos c arbitragem (4 LMR + 5 + 1), outros artigos (4), apresentações em congressos (4 LMR), e pedido de patente (1)
Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico: 13
UEE
Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes
Assegura a divulgação dos resultados da atividade de investigação científica e tecnológica de forma diversa e prevê para o ano de 2013 a seguinte distribuição de publicações:
Publicações em revistas científicas com arbitragem - 25
Pedidos de patentes - 2
Publicações em revistas técnicas com comissão redatorial - 2
Publicações em eventos - 1
Publicação de relatórios técnico-científicos – 4
Teses de Doutoramento – 1
Teses de Mestrado - 5
Dissertações – 1
Estas publicações distribuem-se pelas três áreas de atividade: Solar Térmico; Solar Fotovoltaico; e Novos Materiais.
UES
Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patente
Estabelece-se como meta a publicação de 35 artigos científicos em revistas com arbitragem científica e pedidos de Patentes, na área da Bioenergia.
UB
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 165 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes - 23
Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico - 33
UTCAE
Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes
Um capítulo em Livro. Publicação de 1 manuscrito no Special Issue do Journal of Coastal Research relativo ao ICS 2013. Submissão de 8 manuscritos em revistas ISI. Submissão de 2 artigos na revista Comunicações Geológicas, publicada pelo LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia. Estima-se a submissão de 7 artigos na temática da Hidrogeologia e Geotermia.
Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico
Duas folhas (10-B Vila Real e 46-C Almodôvar) da Carta Geológica de Portugal na escala 1:50.000. A Carta Geológica de Bilene, Moçambique. na escala 1:50.000. Duas Notícias explicativas correspondentes às folhas 8-A (São Martinho de Angueira) e 42-A (Grândola) da Carta Geológica de Portugal na escala 1/50.000. Quadro Teses de Doutoramento e uma de Mestrado. Um capítulo em Livro. Estima-se a disponibilização de 4 resumos alargados de diversos eventos científicos. Publicação do Tomo 100, fascículos 1 e 2, da revista Comunicações Geológicas.
Geoportal – A cartografia ao serviço do desenvolvimento
Nesta infraestrutura de serviços integrados de suporte à gestão e visualização de dados espaciais, será dado continuidade à disponibilização, em ambiente web, da informação georreferenciada de pontos de água, através da Base de Dados de Recursos Hidrogeológicos, bem como de layers temáticos de hidrogeologia e geologia. Por esta via divulga-se informação e transfere-se conhecimento para os seguintes utilizadores:
Administrações públicas e de Região Hidrográfica; Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional; Empresas de Sondagem e Construção de Captações; Empresas de Prospeção de Recursos Geológicos; Empresas projetistas envolvidas em Avaliações de Impacte Ambiental, em
Planos de Ordenamento, etc.; Entidades responsáveis pelo abastecimento de água a populações; Empresas e particulares com necessidades de água subterrânea; Universidades e instituições de Investigação; Público em geral.
UGHGC
Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes
A valorização dos recursos minerais nacionais só tem sentido se os resultados da investigação aplicada forem divulgados pelos meios de comunicação adequados à disseminação de ciência. Nesse aspeto a URMG continuará a desenvolver trabalhos inovadores no âmbito da temática dos recursos minerais metálicos e não-metálicos para que constem do espólio científico do LNEG e sejam divulgados aos utilizadores desta ciência.
URMG
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 166 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes
Estima-se a submissão de 10 artigos no citation Index com áreas de publicação diversas, nomeadamente Mineralogia, Geoquímica, Novos Materiais, Materiais Para a Energia, Geoquímica Ambiental, Química Analítica.
Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico
Sistema ROP – Rochas Ornamentais Portuguesas é uma importante plataforma do LNEG acessível a partir do GeoPortal, havendo indicadores recentes que evidenciam um elevado grau de utilização por parte do público interessado. Com efeito, para além de se tratar de uma Base de Dados em que são dis-ponibilizadas “on line” as Fichas Técnicas dos litiótipos portugueses comerciali-zados com fins ornamentais, o sistema permite aconselhamento de prescritores que pesquisam as rochas que melhor cumprem um determinado tipo de exigência. Este sistema será melhorado e ampliado em 2013 através da correção de um conjunto de pequenas deficiências e de atualizações que foram sendo identificadas ao longo do tempo e, sobretudo, a inclusão de um conjunto de novos litiótipos que vêm enriquecer o património nacional desse tipo de recursos.
UCTM-Lab
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 1 6. Assegurar receita própria do LNEG 13. % de financiamento externo com
projetos de I&D e ATT programada
relativamente ao total de despesas
0,35
Atividade Unidade Orgânica
O Laboratório de Energia Solar (LES) prevê uma percentagem de 30% de financiamento externo relativo ao total das despesas.
UES
É um objetivo estratégico desta Unidade proceder à valorização dos recursos minerais nacionais e apoiar empresas mineiras a atingir os seus objetivos de ligados à prospeção e descoberta de novas ocorrências minerais estando aberta e incentivando a celebração de projetos de ATT.
URMG
A evolução recente do desempenho da UCTM-Lab em matéria de Receitas (arrecadadas e faturadas), Cofinanciamentos e Despesas Correntes, reportada ao período 2006-2012 aponta para a que as Despesas Correntes sejam suplantadas em média a 12% pela Faturação+Cofinanciamentos e em 5% pela Arrecadação, valor este que reflete a debilidade associada à cobrança de projetos ATT em momentos de crise como foram os anos de 2008, 2009 e 2011. Contudo, no segundo semestre de 2012 foi efetuada um grande esforço de recuperação de créditos com resultados muito positivos. O aspeto mais negativo da evolução histórica recente destes indicadores é, muito claramente, a forte redução do investimento em aquisição de equipamentos, de nova geração ou mesmo de reposição de equipamentos que suportam técnicas tradicionais, originada pela perda total do acesso aos Fundos do PIDDAC – este facto exprime-se de forma bem visível pela redução do orçamento global anual da UCTM-Lab dos 400.000€ para menos de 250.000€. Pese embora este aspeto altamente preocupante para a sustentabilidade
UCTM-Lab
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 167 PLANO DE ATIVIDADES 2013
operacional da infraestrutura laboratorial, continuam a existir indicadores que apontam de forma sólida para que a UCTM-Lab contribua positivamente para assegurar a Receita própria do LNEG.
QUALIDADE
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 3 7. Melhoria de produtos, serviços e
processos
14. Grau de satisfação dos clientes
externos
3,75
15. Grau de satisfação dos clientes
internos
2,5
16. Nº de iniciativas implementadas
para a melhoria dos processos de
gestão
10
Atividade Unidade Orgânica
Indicador 15 - Grau de satisfação dos clientes internos
Lançamento e tratamento de dados do questionário de satisfação dos clientes internos.
Indicador 16 - Nº de iniciativas implementadas para a melhoria dos processos de gestão (3):
avaliar impacto de ações e de melhorias propostas
estudo e disseminação de práticas de Acesso Aberto (Open Access)
questionário de satisfação interna e práticas institucionais face à Carta&Código do Investigador
GQAP
A Unidade de Eficiência Energética prevê através dos inquéritos de satisfação dos
clientes um grau de satisfação de 3,75 para os clientes externos e de 2,5 para os
clientes internos.
UEE
Objetivo
Estratégico Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 3 8. Melhoria de competências,
condições de trabalho e bem estar
das pessoas
17. % de trabalhadores que adquiriram
formação
20%
18. Nº de ações implementadas para a
melhoria das condições de trabalho e
bem estar
4
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 168 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Atividade Unidade Orgânica
Indicador 17 - % de trabalhadores que adquiriram formação
Conclusão de Teses de Mestrado e Doutoramento de Bolseiros da Unidade e participação em cursos e conferências nacionais e internacionais (ver plano de formação)
UAER
Pretende-se que cerca de 20% do pessoal do LMR, incluindo bolseiros adquiram
formação interna e/ou externa.
UEE
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 3 9. Assegurar o desempenho dos
laboratórios, relativamente aos
serviços que prestam
19. % de medidas implementadas do
Manual da Qualidade comum aos
laboratórios acreditados pelo IPAC
70%
Atividade Unidade Orgânica
Prevê-se que sejam implementadas 70% dos procedimento previstos no MQ. UEE
Manutenção do Sistema de Acreditação de ensaios da UCTM-Lab (ISO 17025), cumprindo toda as exigências da norma, sendo que 2013 é ano de renovação do processo pelo IPAC.
A dinâmica de um processo de acreditação de métodos de ensaio assenta em dois vectores fundamentais:
Participação em Ensaios ECI, internacionais e nacionais, sendo de salientar que a UCTM-Lab vem cumprindo, desde há mais de 1 década, um vasto programa de participações que evidencia um alto grau de desempenho;
Desenvolvimento de novas metodologias analíticas, como sustentáculo fundamental para a manutenção do espírito de “escola analítica” que se pretende manter, contrariando visões mais redutoras de “laboratório de rotina”.
No domínio dos desenvolvimentos metodológicos, assinalam-se os seguintes objectivos para o Plano de 2013:
Alargar a aplicação do método de Determinação de mercúrio em materiais geológicos por espectrometria de absorção atómica com vapor frio (EAA-VF) a matrizes de minérios concentrados (importante para avaliação de contaminantes em concentrados minerais).
Adaptar a metodologia existente de Determinação de arsénio e antimónio em materiais geológicos com gerador de hidretos para análise por Espetrofotometria de Absorção Atómica (EAA-GH)
Novo procedimento analítico para a determinação de sulfatos por gravimetria em materiais geológicos, condensando num só procedimento os vários métodos clássicos existentes para determinação de sulfatos e sulfuretos em materiais geológicos.
UCTM-Lab
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 169 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Novos procedimento analítico para a determinação de tungsténio em materiais geológicos, com maior potencial de aplicação haja em vista os projetos de prospeção e pesquisa atualmente em curso sobre este tipo de minérios.
Plasma Indutivo acoplado de Alta Resolução com Ablação Laser - (LA-HR-ICP-MS) técnica moderna extremamente sensível para análise multielementar e determinações isotópicas de diversos tipos de amostras líquidas e sólidas, a desenvolver sobre o equipamento que será adquirido em 2013. A sensibilidade alcançada na quantificação de elementos químicos que aparecem em concentrações muito baixas em amostras naturais, tais como radionuclídeos, platinóides e terras raras é apontada como sendo uma das suas grandes vantagens.
RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 170 PLANO DE ATIVIDADES 2013
VII – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
RECURSOS HUMANOS
Os recursos humanos afetos ao LNEG para 2013 refletem a tendência evolutiva de
redução destes recursos verificada ao longo dos últimos anos.
Assim, para o desenvolvimento das atividades programadas para 2013, o LNEG conta
com 438 trabalhadores, dos quais 353 são trabalhadores com “contrato de trabalho em
função pública“, 80 são bolseiros e 5 são trabalhadores com contrato de avença.
Distribuição dos Trabalhadores por Tipo de Carreira / Cargo e Vínculo
(Número)
Carreira / Cargo
Vínculo
CTFPTI CTFPTRC CTFPTRI TOTAL
Dirigentes - Direção Superior 3
3
Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de Equipa 7
7
Investigação Científica 107 15 7 129
Técnico Superior 92
92
Coordenador Técnico 5
5
Informáticos 15
15
Assistente Técnico 76
76
Assistente Operacional 26
26
Total CTFP 331 15 7 353
Avenças 5
Total Trabalhadores 358
Por outro lado, verifica-se que do total dos trabalhadores com “contrato de trabalho
em função pública por tempo indeterminado “, 10 são dirigentes, sendo que 3 são
“Dirigentes – Direção Superior” (1%) e 7 são “Dirigentes – Direção Intermédia e Chefes
de Equipa” (2%), 107 pertencem à carreira de investigação (32%), 92 à carreira técnica
superior (28%), 76 à carreira de assistente técnico (23%), 26 à carreira de assistente
operacional (8%), 15 à carreira de informática (5%) e 5 à carreira de coordenador
técnico (1%).
RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 171 PLANO DE ATIVIDADES 2013
No que concerne aos bolseiros, e no âmbito do papel do LNEG, enquanto interface
entre o mundo académico e o mundo profissional, na constituição de uma plataforma
com o tecido industrial e empresarial, está previsto, entre renovações e a abertura de
novos concursos para a atribuição de bolsas, o acolhimento de 80 bolseiros.
Distribuição dos Bolseiros por Habilitações Académicas
(Número)
Habilitações Académicas Bolseiros
Doutorados 9
Mestrados 44
Licenciados 26
Bacharéis 0
12º Ano 1
Total Bolseiros 80
Prevê-se, neste âmbito, que as habilitações literárias mais representativas destes
bolseiros sejam a dos mestrados com um peso de 55%, seguindo-se a dos licenciados
com um peso de 33% e a dos doutorados com um peso de 11%.
1% 2%
32%
28%
1%5%
23%
8%
Gráfico - Distribuição dos Trabalhadores em CTFPTI por Tipo de Carreira/Cargo
Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de Equipa
Investigação Científica Técnica Superior
Coordenador Técnico Informáticos
Assistente Técnico Assistente Operacional
RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 172 PLANO DE ATIVIDADES 2013
RECURSOS FINANCEIROS
O Orçamento Privativo do LNEG, aprovado para 2013, ascende a 22.315.273 euros (sem
cativações), que comparativamente com o de 2012 apresenta uma variação negativa de
5%, situação esta que reflete a tendência evolutiva de redução dos recursos financeiros
verificada ao longo dos últimos anos, e que tem nas transferências do Orçamento de
Estado o seu principal contributo, uma vez que as receitas próprias têm apresentado
crescimento.
11%
55%
33%0% 1%
Gráfico - Distribuição dos Bolseiros por Habilitações Académicas
Doutorados Mestrados Licenciados Bacharéis 12º Ano
RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 173 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Orçamento Privativo por Fonte de Financiamento para 2013
(Euros)
Fonte de Financiamento/Atividade Dotação
Orçamento Funcionamento
Dotação OE
311-ESTADO - RG não afetas a projetos cofinanciados 12.465.713
Receitas Próprias
319 - Transferências de RG entre organismos 767.139
359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados entre organismos 178.421
480-UE - OUTROS 2.404.000
510-RP - Receita própria do ano 6.500.000
Total de Receitas Próprias 9.849.560
Total do Orçamento de Funcionamento 22.315.273
Total Orçamento Privativo 22.315.273
Do total deste orçamento, verifica-se que 56% diz respeito a transferências do
Orçamento de Estado, 29% a receitas a arrecadar no próprio ano, 11% a fundos
comunitários associados a projetos de I&D cofinanciados, 3% a transferências de RG
entre organismos e 1% a transferências de Receitas Gerais afetas a projetos de I&D
cofinanciados entre organismos.
RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 174 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Para a efetiva concretização deste orçamento, prevê-se que:
56% seja proveniente de transferências correntes da Administração Central,
decorrentes na sua quase totalidade de transferências do Orçamento de Estado;
14% de outras receitas correntes;
11% de fundos comunitários associados a projetos de I&D cofinanciados;
9% de prestação de serviços, nomeadamente estudos, pareceres, projetos e
consultadoria, vistoria e ensaios e serviços de laboratório;
2% de transferências correntes de Instituições sem fins lucrativos, associadas a
projetos de I&D cofinanciados;
e 4% sejam provenientes de taxas, venda de bens, rendas e reposições não
abatidas nos pagamentos.
56%
3%1%
11%
29%
Gráfico - Orçamento Privativo por Fonte Financiamento para 2013
FF 311 FF 319 FF 359 FF 480 FF 510
RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 175 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Estrutura da receita por rubricas de classificação económica para 2013
(Euros)
Rúbrica C.E.
Designação Dotação
Orçamento Funcionamento
04.01 Taxas Diversas 630.000
06.03 Transferências da Administração Central 12.502.136
06.07 Transferências de Instituições sem Fins Lucrativos 500.000
06.09 Transferências da União Europeia - Instituições 2.404.000
07.01 Venda de Bens 111.000
07.02 Serviços 2.084.000
07.03 Rendas 100.000
08.01 Outras 3.025.000
10.03 Transferências da Administração Central 909.137
15.01 Reposições não Abatidas nos Pagamentos 50.000
Total Orçamento Privativo 22.315.273
3%
56%2%
11%
1%
9%
0%
14%
4% 0%
Gráfico - Estrutura da Receita do Orçamento de Funcionamento por rubricas C.E. para 2013
Taxas Diversas Transf. Correntes Administração Central
Transf. Instituições sem Fins Lucrativos Transf. União Europeia
Venda Bens Serviços
Rendas Outras
Transf. Capital Administração Central Reposições não Abatidas nos Pagamentos
RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 176 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Relativamente à previsão da despesa orçamentada, salienta-se que:
59% destina-se ao pagamento de despesas com o pessoal, representando as
remunerações certas e permanentes 84%, das mesmas, os pagamentos para a
segurança social 13% e os abonos variáveis ou eventuais 3%;
15% destina-se à aquisição de serviços, onde se destacam os encargos com as
instalações, a limpeza e higiene, a conservação de bens, a locação de edifícios,
as deslocações e estadas e a vigilância e segurança;
11% destina-se à aquisição de bens de capital, verba esta que visa,
maioritariamente, permitir a execução dos projetos cofinanciados “CEGMA –
Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo” e “Modernização de um
Centro de Análise Ultravestigiária e de Microanálise para Materiais Geológicos”,
aprovados pelos Programas Operacionais do Alentejo e do Norte;
6% destina-se ao pagamento de bolsas, devidas pelas renovações e pela
abertura de novos concursos para a atribuição de novas bolsas;
4% destina-se ao pagamento de outras despesas, nomeadamente IVA e para a
constituição do fundo de reserva;
3% destina-se à aquisição de bens, nomeadamente matérias-primas e
subsidiárias, combustíveis e ferramentas e utensílios;
os restantes 2% destinam-se a transferências para serviços e fundos autónomos,
instituições sem fins lucrativos, para além de transferências para organismos de
países membros da UE e Organizações internacionais.
RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 177 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Estrutura da despesa por rubricas de classificação económica para 2013
(Euros)
Rúbrica C.E.
Designação Dotação
Orçamento Funcionamento
01.01 Remunerações Certas e Permanentes 10.991.063
01.02 Abonos Variáveis ou Eventuais 355.037
01.03 Segurança Social 1.720.156
02.01 Aquisição de Bens 739.690
02.02 Aquisição de Serviços 3.322.234
04.03 Transferências da Administração Central 7.887
04.07 Transferências de Instituições sem Fins Lucrativos 156.552
04.08 Outras 1.310.376
04.09 Transferências do Resto do Mundo 220.000
06.02 Outras Despesas Correntes 957.586
07.01 Aquisição de Bens de Capital 2.534.692
Total Orçamento Privativo 22.315.273
49%
2%8%3%
15%
0%
1%
6%1%
4%
11%
Gráfico - Estrutura da Despesa do Orçamento de Funcionamento por rubricas C.E. para 2013
Remunerações Certas e Permanentes Abonos Variáveis ou Eventuais
Segurança Social Aquisição de Bens
Aquisição de Serviços Transf. Administração Central
Transf. Instituições sem Fins Lucrativos Outras
Transf. Resto do Mundo Outras Despesas Correntes
Aquisição Bens de Capital
PLANO DE FORMAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 178 PLANO DE ATIVIDADES 2013
VIII – PLANO DE FORMAÇÃO
O Plano de Formação para 2013 foi elaborado com base no Diagnóstico das
Necessidades de Formação do qual contam as seguintes ações:
Formação em HSST
Formação sem custos
Formação com custos
Ações de Formação em HSST
Prevê-se um custo total com formação na área de HSST, para 2013, na ordem dos
6000€ envolvendo 37 trabalhadores e nas seguintes ações:
Curso Básico de Socorrismo
Curso de Sensibilização em Combate a Incêndios com Meios de Primeira
Intervenção
Curso de Técnico Superior de Segurança e Higiene no trabalho
Curso de Formação contra incêndios para Delegados de Segurança
Organização de Simulacros de Incêndios
Manutenção de Equipamentos de Segurança contra Incêndios em Edifícios
Ações de formação sem custos
Foram identificadas 17 ações de formação sem custos, envolvendo 7 unidades
orgânicas, distribuídas por 7 áreas de formação:
Ciências da Vida (1)
Ciências Físicas (5)
Direito (2)
Engenharias e Técnicas Afins (5)
Humanidades (1)
PLANO DE FORMAÇÃO
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 179 PLANO DE ATIVIDADES 2013
Informática (1)
Serviços de Segurança (1)
Não identificada (1)
U.O. Nº de Ações Nº de Formandos
DPI 1 1
GQAP 1 3
UB 7 3
UES 2 5
UGRH 1 1
URMG 1 1
UTCAE 8 7
Após a aprovação do Plano de Formação, foi aprovada uma ação de formação em
Igualdade de Género, para todos os trabalhadores do LNEG, indo realizar-se, em 2013,
2 sessões cada uma com a duração de 6 horas.
Ações de Formação com custos
Com um total de 13 Ações de Formação, são 6 as Unidades Orgânicas que propõem
trabalhadores elegíveis para Formação com Custos, em 2013, nas seguintes áreas:
Ciências Empresariais (3)
Informação (1)
Informática (9)
U.O. Nº de Ações Nº de Formandos
UAER 1 1
UB 1 1
UES 2 2
UGHGC 5 1
URMG 3 3
UTCAE 1 1
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 180 PLANO DE ATIVIDADES 2013
ANEXOS
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 181 PLANO DE ATIVIDADES 2013
ATIVIDADE CONTRATUALIZADA
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
MU
SEU
GEO
LÓG
ICO
Outras Atividades de C&T
240203 Museu Geológico AC
OG
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GÃ
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DE
GE
STÃ
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Atividades Internas de Apoio
350302 VP - Valorização do Património AC
350308 GP - Gestão das Participadas AC
IDT / Investigação Científica
160409 NanoTox - Avaliação integrada de Nanomateriais: Caracterização e determinação da Toxicidade Ambiental
PTDC 2008/2009
350310 Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia - RICEG
QREN-POLisboa/PO
FC/SAMA
350318 LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade QREN-
POLisboa/POFC/SAMA
Outras Atividades de C&T
320115 CDC&T - Centro de Difusão de Ciência & Tecnologia AC
350101 Cooperação Técnico-Científica em Organizações Internacionais e Redes de Excelência
AC
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ICA
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EDES
Assistência Técnica e Tecnológica
130303 Ferramentas de Análise - Ferramentas de Análise Energética e Alterações Climáticas
AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
110304 ATLAS.EOLOS - Atlas, bases de dados e avaliação do potencial eólico
AC
110306 TURBAN - Projeto e construção de turbinas eólicas de pequena dimensão e baixo custo
AC
110316 DEMOWFLOAT – Demonstration of theWindFloat Technology
FP7 Europeu
110515 Energia dos Oceanos - Serviços Genéricos AC
130301 Climatologia avançada para Energia em Portugal AC
150904 OPT_FLEX - Otimização do Projeto, planeamento e escalonamento de sistemas fabris flexíveis
AC
150905 OPT_CHAIN - Otimização do Projeto e operação de redes de gestão de recursos e cadeias de abastecimento
AC
IDT / Investigação Científica
110305 ModWIND - Modelação Dinâmica de Parques Eólicos. Operação do Sistema Eletroprodutor com Elevada Penetração de Energia Eólica
AC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 182 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
UA
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SE E
NER
GÉT
ICA
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EDES
IDT / Investigação Científica
110307 SIGEolos - Mapeamento do potencial renovável em SIG
AC
110311 Roadmap WW - Rodmap para as energias renováveis offshore em Portugal
PTDC 2008/2009
110315 Fluct.wind - Caracterização e categorização de flutuações de potência em geradores eólicos através da análise tempo-frequência com onduletas
PTDC 2008/2009
(QREN-POFC)
110317 WINDSCANNER – The European Windscanner Facility
FP7 Europeu
150909 PEERChain - Projeto e Planeamento de Cadeias de Abastecimento Energeticamente Eficientes e Resilientes
PTDC 2008/2009
150910 FLAD-Mechanism – Mecanismo de hidrólise do borohidreto de sódio para produção de hidrogénio em aplicações de pilhas de combustível
FLAD - Fundação
Luso Americana
para o Desenvolvim
ento
150913 MixEnergy - Planeamento e Escalonamento de um Mix Ótimo de Fontes de Energia Renovável em Sistemas de Energia Elétrica Sustentável
AC
150914 OptEnergy – Escalonamento Ótimo de Produção de Unidades Industriais com Restrições Energéticas
PTDC 2008/2009
(QREN-POFC)
150915 MAN-REM – Negociação Multi-Agente e Gestão de Risco em Mercados de Energia Elétrica
PTDC 2008/2009
(QREN-POFC)
180413 DINACOM - Dinâmicas de desenvolvimento de competências tecnológicas empresariais
AC
180418 TESS - Transição para um sistema ambientalmente sustentável: o papel das empresas intensivas em tecnologia
PTDC 2008/2009
Outras Atividades de C&T
110308 IEC TC88 (ONS-IEP) - Participação na normalização de sistemas Eólicos - IEC TC88 (ONS-IEP)
AC
130304 Prospetiva em Alterações Climáticas e Energia AC
UEE
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EFIC
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CIA
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ERG
ÉTIC
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Assistência Técnica e Tecnológica
120104 CONCERTED ACTION - EPBD (Energy Performance Building Directive)
AC
120106 Avaliação térmica e acústica de edifícios AC
120111 Regulamentação Térmica de Edifícios AC
120203 EEA - Eficiência Energética e Ambiente AC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 183 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
UEE
UN
IDA
DE
DE
EFIC
IÊN
CIA
EN
ERG
ÉTI
CA
Assistência Técnica e Tecnológica
170607 Subcontratação e apoios técnicos AC
170615 EsCa - Estudo do processo térmico no tratamento fitossanitário da casca do pinheiro
AC
170617 LASURE+ - Desenvolvimento P. Naturais
QREN-POLisboa/POFC/SAMA/O
N.2
311008 ATT - Prestação de Serviços de ATT às empresas e apoio aos Projetos de I&D
AC
320114 RCCTE-CURSO Cursos de Formação de Peritos Qualificados no âmbito do Sistema de Certificação Energética – SCE RCCTE
AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
120119 FORESEE - Formação para as Renováveis e Eficiência Energética no setor da construção
Intelligent Energy -
Europe (IEE)
160618 PA_ENERMAR - Estudo da Proteção Anticorrosiva por Exposição Natural numa Plataforma Eólica Flutuante
AC
160619 PINTUCORR - Desempenho de Novos Esquemas de Pintura em Atmosferas de Elevada Corrosividade
AC
170616 EucPlus - Novos processos e utilizações para madeira de eucalipto
PTDC 2008/2009
270212 AT&T - Assistência técnica e tecnológica AC
270214 BUILDING-SPP - Capacity Building in Sustainable Public Procurement
LIFE+
IDT / Investigação Científica
110134 ENDURSOL - Novos Materiais para Coletores Solares Térmicos
AC
120101 Monitorização do Edifício Solar XXI AC
120120 FRAME - Sistemas prefabricados para edifícios de baixo consumo: design, modulação, prototipagem e testes
PTDC 2008/2009 2010/2012
(QREN-POFC
160601 ECCA - European Coil Coating Association AC
160610 PROTEJO – Proteção Anticorrosiva de Embarcações em alumínio do Tejo
AC
280219 EX-PREC - Separação por Extração Líquido-líquido de Metais Raros e Preciosos a partir de Matrizes Cloretadas Complexas
PTDC 2008/2009
Outras Atividades de C&T
160611 C P M - Revista "Corrosão e Proteção de Materiais" AC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 184 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
UES
UN
IDA
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GIA
SO
LAR
Assistência Técnica e Tecnológica
110115 Consultoria no domínio do Solar Térmico AC
110119 ECOLSIS - Realização de Ensaio em coletores e sistemas solares
AC
110131 Mapa Solar Venezuela - Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a Venezuela e Dominica
AC UAER
110132 Metrologia para monitorização da Energia Solar Térmica
AC
110207 Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico AC
110217 CZTS - LNEG Work Plan on CZTS CRYSTALSOL technology
AC UEE
110303 AUDICON_Eólica - Auditorias "Due Diligence" a Projetos de parques eólicos. Consultadoria em energia eólica.
AC
110507 Desenvolvimento de Tecnologia Offshore (MARTIFER e outros)
AC
120205 Desenv. de Sist. BMS para baterias AC
311014 AT&T Assistência Técnica e Tecnológica em Materiais para a Energia
AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
110133 OPTS - Otimization of a Thermal energy Storage system with integrated Steam Generator
FP7 Europeu UEE/LMR
110135 UNISOL - Sistema Solar Térmico Universal QREN-
POLisboa/POFC/SAMA
110137 EU-SOLARIS – The European Solar Research FP7 -
Europeu
110213 SOLAR TILES – Desenvolvimento de Sist. Solares Fotovoltaicos
QREN-POLisboa/POFC/SAMA/O
N.2
110313 SOL3 - Trigeração solar para residências unifamiliares
AC
110314 SELFWATER - Desenvolvimento de um sistema de dessalinização solar com possibilidade de autonomia energética
AC
170614 REDECOR - Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça PRODER
IDT / Investigação Científica
110128 SST-DIN Sistemas solares térmicos pré fabricados – nova modelação para ensaio dinâmico.
PTDC/PDCT/PPCDT/EURO
CORES
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 185 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
UES
UN
IDA
DE
ENER
GIA
SO
LAR
IDT / Investigação Científica
110136 NanoEcoBuild
PTDC 2008/2009/2010 (QREN-
POFC)
110210 TC82 - Participação na normalização de sistemas Fotovoltaicos - IEC TC82 (ONS-IEP)
AC
110215 CA-RES - Concerted Action – Renewable Energy Source
Intelligent Energy -
Europe (IEE)
UAER UEE
110216 DSC - Células Solares Orgânicas com base em Novos Corantes Orgânicos Conjugados (PTDC/ENR/64909/2006)
PTDC/PDCT/PPCDT/EURO
CORES
160404 IPFN - Plasma Facing Materials AC
160408 DiFusion - Dispersões de Diamante em Metais Nanoestruturados: Novos Materiais para Reatores de Fusão
PTDC 2008/2009
UB
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BIO
ENER
GIA
Assistência Técnica e Tecnológica
110410 IPPDA - Implementação de Projetos piloto ou de demonstração de digestão anaeróbia para tratamento de efluentes domésticos e industriais
AC
110416 MAS - Monitorização de aterros sanitários e aproveitamento de biogás
AC
110446 ECO-SOROS AC
110447 CLEAN ENERGY - Consultadoria e assessoria técnico-científica para a instalação de uma unidade de produção de microalgas no CHILE
AC
110462 Contrato LNEG - Algafuel AC
150819 RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações existentes em instalações de produção de energia elétrica
AC UEE/LMR
270310 ADeLab - Avaliação de desempenho de laboratórios AC
311003 LBA_A - ATT - Prestação de Serviços AC
311011 LBA_B - Caracterização de Combustíveis AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
110413 NTBiodiesel - Desenvolvimento de novas tecnologias de produção de biodiesel
AC
110445 PROETHANOL2G - Integration of Biology and Engineeering into an Economical and Energy Efficient 2G Bioethanol Biorefinery
FP7 Europeu UTCAE
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 186 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato
Programa Financiador
UP
UB
UN
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DE
DE
BIO
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GIA
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
110456
Products from lignocellulose - Development of a process for the utilization both the carbohydrate and the lignin conten from lignocellulosic materials of annual plants for the production of valuable products
AC
110457 WW-SIP - From Urban Wastewater Treatment Plant to Self Sustainable Integrated Platform for Wastewater Refinement
LIFE+
110458
CAROFUEL - Novo processo de produção sustentável de biodiesel: a biorefinaria da levedura Rhodotorula glutinis como fonte de biodiesel, biogás e carotenoides
PTDC 2008/2009
(QREN-POFC)
110465 DEMA – Direct Ethanol from MicroAlgae FP7 Europeu
IDT / Investigação Científica
110433
ALFAETÍLICO – Estudo da viabilidade técnica e económico-financeira de uma biorrefinaria de polpa de alfarroba através do aproveitamento integral da sacarose e da celulose para biocombustível
AC
110437 MICROALGAS - Matéria-Prima Sustentável para a Produção de Biocombustíveis (Biodiesel, Bioetanol, Bio-H2 e Biogás)
PTDC 2008/2009
110441
CropBioRef - Valorização de Plantas Mediterrânicas Energéticas a Cana e o Cardo por Conversão Bioquímica integrada em pastas de elevada quali-dade, etanol, xilitol e produtos à base de lenhina – um conceito complexo de biorrefinaria LCF
PTDC 2008/2009
110443 TBT-RESENSE - Bioremediação de TBT e Desenvolvimento de um biosensor para TBT em locais contaminados
PTDC 2008/2009
(QREN-POFC)
110449 BIOFFA - Produção de biocombustíveis por (trans) esterificação e hidrogenação de resíduos com elevado teor de ácidos gordos livres
PTDC 2008/2009
(QREN-POFC)
UTCAE
110450 Carbon4Desulf – Estudos fisiológicos e genéticos da assimilação da fonte de carbono em Gordonia alka
PTDC 2008/2009
(QREN-POFC)
110451
SIMBIOALGA - Nova abordagem simbiótica para a produção integrada e verdadeiramente sustentável de microalgas dirigida para uma plataforma de biorrefinaria
PTDC 2008/2009
(QREN-POFC)
UES UEE
110452
BIOPEPTIDES - Biopreservação de Fermentações Etanólicas: atividade antimicrobiana, propriedades bioquímicas e caracterização molecular de péptidos de leveduras
PTDC 2008/2009
(QREN-POFC)
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 187 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
UB
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BIO
ENER
GIA
IDT / Investigação Científica
110453 FRUCTOFILIA - Melhoramento da fermentação de fructose por estirpes industriais de Saccharomyces cerevisiae
PTDC 2008/2009
110454 Convénio FCT / CNR - Rastreio e caracterização de microrganismos e enzimas com elevado potencial para a produção de bioco
AC
110455 MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorization of Olive Mill Wastewater
ENPI - CBCMED
110460 SSAD – Desconstrução de Biomassa
PTDC 2008/2009/
2010 (QREN-POFC)
Outras Atividades de C&T
110435 BIOFIG - Centro para a Biodiversidade e Genómica Funcional e Integrativa
AC
110444 SIADEB - Sociedade Ibero-americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias
AC
110448 ECS - Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade dos Biocombustíveis
AC
110461 SI3A – Sociedade Ibero-americana de Alpologia Ap PROGRAMA
CYTED
311012 SGA - Sistema de Gestão para a Acreditação AC UEE/LMR
UES
UTC
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ENTO
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GIA
Assistência Técnica e Tecnológica
110442 RefinOlea: Valorização integrada de resíduos AC
130114 VALTER - Valorização Termoquímica de Biocombustíveis e Resíduos
AC
160411 OMNIDEA - Desenvolvimento de um Sistema de Produção e Hidrogénio a partir de águas carbonatadas
AC
160507 LIBAT - Caracterização do comportamento elétrico e testes de baterias de LiFePO4
AC
311013 ATT - Assistência Técnica e Tecnológica - Hidrogénio AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e Engenharia
110464 ENERMASS - Cluster Transnational d’ Innovation pour la Valorisation Energétique de la Biomasse
INTERREG - 2007-2013
130216 R&Dialogue – Research and Civil Society FP7 Europeu UAER UEE UES
160405
MESOPOUROS - Materiais carbonosos avanzados (Mesoporosos Y Nanoestructurados) como suporte de catalizadores anódicos y catódicos para pilas y micropilas de combustible de arcoholes diretos
AC
160501 SIME - Fontes de alimentação com células de combustível
AC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 188 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
UTC
AE
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IAS
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ENTO
DE
ENER
GIA
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia 160510
A. Silva Matos - Desenvolvimento de Protótipo para Produção de Hidrogénio
AC
IDT / Investigação Científica
130207 COMET - Integrated Infrastructure for CO2 Transport and Storage in the West Mediterranean
FP7 - Europeu
130209 Bias-to-soil - Cinzas de biomassa: Características em relação à sua origem, tratamento e aplicação ao solo
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
130210 FECUNDUS - Advanced Concepts and Process Schemes for CO2 Free Fluidised and Entrained Bed Cogasification of Coals
Research Fund for Coal and Steel (RFCR)
130213 CGS Europe - Pan-European Coordenation Action on CO2 Geological Storage
FP7 - Europeu
UGHGC
130214 GasBioref - Gasification of Biofuels and Recovered Fuels
FP7 - Europeu
130215 BIOMASHTECH
PTDC 2008/2009/2010 (QREN-POFC)
160407 Um Desafio para o Tratamento de Doenças Parasitárias: Conceção e Síntese de Derivados de Trifluralina e respetivas nanoformulações
PTDC 2008/2009
160508 E!MARIPEM - Auxiliary Power Generator AC
160509 REGENERA - Desenvolvimento de novos elétrodos bifuncionais de oxigénio para células de combustível regenerativas
PTDC 2008/2009
160511 MICROPILHAS – Miniaturização de Células de Combustível de Metanol Direto: design, modelação e otimização
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
160512 HyPEM - Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de Combustível de Temperatura Intermédia
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
280114 Novas matrizes sólidas quelantes com hidroxipirimidinonas imobilizadas para aplicações ambientais e biológicas
PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 189 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
UG
HG
C
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IDA
DE
DE
GEO
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IA, H
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GEO
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A
Assistência Técnica e Tecnológica
240111 Serviços de Geologia - Outros Estudos Geológicos e Cartografia
AC
240120 EGEM - Energia Geotérmica Estimulada da Região da Madeira
AC URMG
240205 LITOTECA - Arquivo de amostragem geológica AC
240304 OEH - Outros Estudos Hidrogeológicos AC
240307
CRUDE - Desenvolvimento de novas estratégias de amostragem, análise e modelação para caracterização da contaminação dos solos e águas subterrâneas por contaminantes orgânicos (Refª. PTDC/CTE-GEX/72959/2006)
PTDC 2006 (QREN-POFC)
260129 Desenv. Ativ. de Inv. Geol. Algaré Sembl. AC
IDT / Investigação Científica
240102 CARTAS GEOLÓGICAS - Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos - Cartas Geológ. Portugal
AC
240106 PETROGEO - Investigação aplicada à caracterização dos processos geradores de recursos geológicos
AC
240122 GONDWANA - Evolução geodinâmica no Neoproterozóico-Paleozoico inferior e paleogeografia do Norte do Gondwana
PTDC 2008/2009
240123 Carta Geológica da Guiné Bissau à escala 1:400.000 AC
240124 TerRiftic - Compreendendo processos de fusão e vulcanismo submarino no Rifte da Terceira: um estudo
PTDC 2008/2009
240207 PANGEO - Enabling Access to Geological Information in Support of Games
FP7 - Europeu
250105 SCARPS - Reconstruction of the shoreline position along the Portuguese coast over the last 6000 years
PTDC 2008/2009
250107 FREEZE - Descargas de Água Doce em Meio Marinho: Caracterização e Avaliação do Impacto nos Ecossistemas Costeiros do Algarve
PTDC 2008/2009
Outras Atividades de C&T
250307 GEO-SEAS - Pan-European infrastructure for management of marine and ocean geological and geophysical data
FP7 - Europeu
UIG
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 190 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC
TM-L
ab
UN
IDA
DE
DE
CIÊ
NC
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TEC
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INER
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Assistência Técnica e Tecnológica
380202 Atividades Laboratoriais nos domínios Analítico, Experimental e Tecnológico
AC
380204 Armazenamento de Hidrogénio em Novos Hidretos Metálicos tendo como Base o Sistema Cu-Li-Mg
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
350317 Modernização C. A. U. Microanálise M. G.
QREN-POLisboa/POFC/SAMA/ON.2
380111 Projeto Âncora 1 – Valorização da Pedra Natural
QREN-POLisboa/POFC/SAMA/ON.2
IDT / Investigação Científica
380108 Modelação da dispersão na atmosfera dos elementos radioativos e dos metais originada por uma central térmica de carvão
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
380109 EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão de Pólen
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato
Programa Financiador
UP
UR
MG
UN
IDA
DE
DE
REC
UR
SOS
MIN
ERA
IS E
GEO
FÍSI
CA
Assistência Técnica e Tecnológica
260128 MCE - Exploração sustentável de recursos no maciço calcário estremenho
AC UGHGC
UCTM-Lab US
260204 Levantamentos Geofísicos AC
IDT / Investigação Científica
260122 PROMINE - Nano-particle products from new mineral resources in Europe
FP7 - Europeu
260123 EuroGeoSource - EU Information and Policy Support System for Sustainable Supply of Europe with Energy and Mineral Resources
ICT-PSP
260124 RADIART - Diagnóstico, Descontaminação e Conservação da Herança Cultural: Neutrões e Radiação Ionizante em Objetos de Arte
PTDC 2008/2009
260125 ATLANTERRA/GREEN MINES INTERREG - 2007-2013
UGHGC
260130 CEGMA – Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo
QREN/ INALENTEJO
260209 SCENE - Avaliação dos Efeitos Locais para Estimativa da Perigosidade Sísmica a Nível Nacional
PTDC 2008/2009
260210 ATESTA - Tectónica Ativa e Cenários de Terramotos para o Vale do Tejo Inferior
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
260211 NEFITAG - Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale Inferior do Tejo
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
UGHGC
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 191 PLANO DE ATIVIDADES 2013
UC
TM-L
ab IDT / Investigação
Científica 380110
METMOB - Mobilidade e difusão elementar e isotópica em minerais metamórficos de zonas de contacto com intrusões graníticas
PTDC 2008/2009
Outras Atividades de C&T
380102 Laboratório de referência para os materiais geológicos
AC
US
UN
IDA
DE
DE
SON
DA
GEN
S
Assistência Técnica e Tecnológica
260104 Serviços de Sondagens para Empresas, Universidades e outras Entidades
AC
UIG
UN
IDA
DE
DE
INFO
RM
AÇ
ÃO
G
EOC
IEN
TÍFI
CA
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia 240201 SI - Sistemas de Informação AC
LEGENDA:
AC – ATIVIDADES CONTRATUALIZADAS NO ÂMBITO DE PROJETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OU DE APOIO AO ESTADO
UC – UNIDADE COORDENADORA
UP – UNIDADE PARTICIPANTE
UC Tipo Centro
de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 192 PLANO DE ATIVIDADES 2013
QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2013
OE1: Reforçar a atividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas necessidades das Políticas Públicas
OE2: Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização
OE3: Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem estar das pessoas
Ponderação 30,00%
Peso 30%
2 0 11M et a
2 0 12
2 0 12
( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O
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12 7 5 7 1 12 30% 0%
100% 4 2 6 1 8 40% 0%
100 90 83 90 9 100 30% 0%
Peso 30%
2 0 11M et a
2 0 12
2 0 12
( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
2 2 3 3 1 3 50% 0%
1 1 1 6 1 8 50% 0%
Peso 20%
2 0 11M et a
2 0 12
2 0 12
( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
35 45 38 18 5 38 30% 0%
n.a. 45 42 43 2 45 40% 0%
57 46 44 48 3 57 30% 0%
Peso 20%
2 0 11M et a
2 0 12
2 0 12
( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
127 125 35 35 0 35 50% 0%
333 160 149 300 20 333 50% 0%
Ponderação 50,00%
Peso 60%
2 0 11M et a
2 0 12
2 0 12
( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
145 150 94 100 10 145 50% 0%
955 1200 1000 1350 50 1400 50% 0%
Peso 40%
2 0 11M et a
2 0 12
2 0 12
( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
0,42 0,44 0,27 0,35 0,03 0,42 100% 0%
Ponderação 20,00%
Peso 20%
2 0 11M et a
2 0 12
2 0 12
( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
n.d. 3,5 n.d. 3,75 0,10 3,95 35% 0%
n.d. 2,5 1,4 2,5 0,20 2,75 35% 0%
n.d. 1 4 10 1 12 30% 0%
Peso 40%
2 0 11M et a
2 0 12
2 0 12
( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
n.d. 20% 8% 20% 2% 23% 50% 0%
n.d. n.d. n.d. 4 0 5 50% 0%
Peso 40%
2 0 11M et a
2 0 12
2 0 12
( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O
T A XA
R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O
0,0 50% 25% 70% 5% 80% 100% 0%
O8. (OE3) – MELHORIA DE COMPETÊNCIAS, CONDIÇÕES DE TRABALHO E BEM ESTAR DAS PESSOAS
IN D IC A D OR ES
Ind 18. N.º de ações implementadas para a melhoria das
condições de trabalho e bem estar
O9. (OE3) – ASSEGURAR DESEMPENHO DOS LABORATÓRIOS, RELATIVAMENTE AOS SERVIÇOS QUE PRESTAM
IN D IC A D OR ES
Ind 19. % de medidas implementadas do Manual da Qualidade
comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC
Ind 7. N.º de participações em Redes e Grupos de Trabalho
internacionais
IN D IC A D OR ES
Ind 10. N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos
efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização c)
O4. (OE2) – APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS
O7. (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS
O6. (OE1) – ASSEGURAR RECEITA PRÓPRIA DO LNEG
IN D IC A D OR ES
Ind 13. % de financiamento ex terno com projetos de I&D e ATT
programada relativ amente ao total de despesas
IN D IC A D OR ES
Ind 14. Grau de satisfação dos clientes ex ternos
Ind 8. N.º de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da
missão
Ind 4. N.º de ações na "Iniciativ a Matérias-primas" (CE)
Qualidade
IN D IC A D OR ES
Ind 17. % de trabalhadores que adquiriram formação
Ind 15. Grau de satisfação dos clientes internos
Objectivos Operacionais
Eficácia
IN D IC A D OR ES
Ind 16. N.º de iniciativ as implementadas para a melhoria dos
processos de gestão
Ministério da Economia e do Emprego
Objectivos Estratégicos
MISSÃO: O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão impulsionar e realizar acções de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas
às empresas, nos domínios da energia e geologia
VISÃO:Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração
tecnológica junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e políticas para o desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pelo MEE
Serviço: Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I. P.
Ind 2. N.º de ações para implementação de Diretiv as de Energias
Renov áv eis
Ind 1. N.º de tarefas para implementação de Diretiv as de Eficiência
Energética
Ind 12. N.º total de objetos no repositório técnico e científico
Eficiência
Ind 11. N.º de artigos publicados em rev istas científicas com
arbitragem e pedidos de patentes d)
IN D IC A D OR ES
Ind 6. N.º de projetos internacionais a)
IN D IC A D OR ES
O2. (OE2) – PROMOVER O INVESTIMENTO EM FATORES-CHAVE DE COMPETITIVIDADE
O3. (OE2) – DESENVOLVER AÇÕES DE I&D DE ÂMBITO INTERNACIONAL
O5. (OE1) – ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
O1. (OE1) – PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS
Ind 3. Nº médio de dias para implementar o Sistema de
Certificação de Biocombustív eis - PT
Ind 5. N.º de ações de coordenação no âmbito da Diretiv a
INSPIRE
Ind 9. Nº de contratos de assitência técnica e tecnológica (ATT) b)
LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 193 PLANO DE ATIVIDADES 2013
DESIGNAÇÃOEFEC TIV OS
PLA N EA D OS
PON TOS
PLA N EA D OS
PON TOS
EX EC U TA D OS D ESV IO
Dirigentes - Direcção Superior 3 60 -60
Dirigentes - Direcção intermédia 7 112 -112
Inv estigadores 136 1904 -1904
Técnico Superior - (inclui Especialistas de Informática) 99 1188 -1188
Assistente Técnico - (inclui Coordenadores Técnicos e Técnicos de Informática) 94 752 -752
Assistente Operacional - (inclui Encarregados Operacionais) 26 130 -130
0
0
0
Total 365 4146 0
A JUST A D OS EXEC UT A D OS D ESVIO
Orçamento de funcionamento 0 0 0
Despesas c/Pessoal 0
Aquisições de Bens e Serv iços 0
0
0
PIDDAC 0 0 0
0
0
0
TOTAL (OF+PIDDAC+Outros) 0 0 0
IND 14 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.
IND 15 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.
IND 16 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.
IND 18 - Indicador nov o. VC corresponde à meta sem tolerância.
IND 17 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.
IND 6 - Valor a rev er, tendo em conta que em todo o histórico deste indicador irão ser retirados todas as participações internacionais da ERA e AIE prev iamente incluídos. Apesar do descréscimo de oportunidades de financiamento, mantém-se como VC o melhor resultado realizado (1º semestre 2012).
IND 7 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el.
IND 9 - Tendo em conta a ausência de histórico, o VC corresponde à máx ima meta prev isív el.
IND 8 - Mantém-se como VC o melhor resultado realizado (2011).
IND 12 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el.
IND 13 - Mantém-se como VC o melhor resultado realizado (2011).
AVALIAÇÃO FINAL
IND 10 - Mantém-se como VC o melhor resultado realizado (2011).
IND 8
IND 9
IND 10
IND 5
IND 4
D ESIGN A ÇÃ O P LA N EA D OS
Fonte de Verificação
Eficiência Qualidade
IND 5 - Valor que reflete o número de grupos de trabalho e dos projetos associados aos metadados e GeoPortal da responsabilidade dos pontos de contato da Diretiv a INSPIRE.
IND 1 - O v alor 12 constituiu o melhor v alor numérico alcançado quando a meta era definida como "1 ação por mês" em 2010, e considera-se poder v ir a tornar-se um benchmark mesmo na nov a definição.
Notas:
a) A métrica deste indicador alterou dado que deixa de incluir ações de participação com funções executivas em programas internacionais e compreende agora , apenas, os projetos de I&D internacionais. Ainda não é possível prever com exatidão a meta para 2013
dado que poderão não estar formalmente atribuídos centros de custos de projetos potencialmente financiados e não estão definidas todas as prorrogações de projetos em curso na base de dados consultada (ForGest).
b) Os resultados de 2011 e meta para 2012 contemplavam na mesma medição as ações de formação técnica e tecnológica especializada e laboratoriais que vão passar em 2013 a ser registadas e contabilizadas separadamente.
c) No QUAR de 30.7.2012 o histórico inserido no indicador 9 (151) não incluía o histórico do agora proposto indicador 10, que passa a incluir pareceres e relatórios técnicos e científicos a Comissões Técnicas de Normalização (total passou a ser 333).
d) O valor inscrito como resultado de 2011 no QUAR de 30.7.2012 (103) deve ser corrigido para 145 conforme Relatório de Atividades 2011. Este valores subiram anormalmente porque incluiram os artigos das atas dos congressos extraordinários realizados. A meta
diminui para 2013 devido à diminuição de oportunidades de financiamento de atividades de investigação e ao facto de em 2013 não se realizarem os congressos extraordinários
PON TU A ÇÃ O
20
12
16
IND 2 - Este v alor tem por base a estimativ a de cenarizações energéticas que se considera criar condições para realizar em 2013.
JUSTIFICAÇÃO DO VALOR CRÍTICO
Objectivos Relevantes: O1, O2, O5, O6, O9
Parâmetros
Eficácia
IND 3 - Valor considerado máx imo possív el necessário para a tarefa em causa.
IND 6
IND 11
IND 7
IND 3
8
22.315.273
5
IND 4 - Valor limitado em função do númeor de ações prev istas necessárias.
IND 11 - Mantém-se como VC o melhor resultado realizado (2011).
IND 2
8.937.374
13.377.899
22.315.273
0
Indicadores
Recursos Financeiros
14
IND 12
IND 13
IND 14
IND 17 Relatório de Ativ idades
Relatório de Atividades + ForGest
Recursos Humanos
IND 1
IND 19 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.
IND 19 Registos anex os ao Manual de Qualidade
Relatório de Ativ idades + FORGest
Relatório de Ativ idades + FORGest
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades + ForGest
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades + ForGest
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades +Arquiv o dos órgãos de Gestão
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades + LNEGBASE
Rede dos Laboratórios Acreditados no LNEG + Relatório de Ativ idades
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades das Unidades de Inv estigação
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades das Unidades de Inv estigação
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades das Unidades de Inv estigação
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades das Unidades de Inv estigação
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades + GeoPortal
Resultados da sondagem (interna) + Relatório de Ativ idadesIND 15
IND 16
IND 18
Relatório de Ativ idades + Intranet
Relatório de Ativ idades
Relatório de Ativ idades + Repositório LNEG