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ÍNDICE

I – NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................ 1

II – ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO......................................................................................... 2

III – CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO ....................................................... 8

IV – RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER POR UNIDADE E ÁREA DE ATIVIDADE ................ 12

1. UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES ......................................................................... 12

2. UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ................................................................................. 37

3. UNIDADE DE ENERGIA SOLAR ........................................................................................... 62

4. UNIDADE DE BIOENERGIA ................................................................................................ 69

5. UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA ............................ 75

6. UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA ............................................ 89

7. UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFÍSICA .................................................................. 100

8. UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL ................................................................... 106

9. UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÍFICA ........................................................................ 115

10. UNIDADE DE SONDAGENS .............................................................................................. 119

11. MUSEU GEOLÓGICO ..................................................................................................... 120

12. DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO ................................................................... 121

12.1 – GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ........................................................................ 121

12.2 – GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL .................................................................... 122

12.3 – GESTÃO DE INFORMÁTICA, COMUNICAÇÕES E INFRAESTRUTURAS ................................ 122

12.4 – PLANEAMENTO, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ..................................................... 123

12.5 – GESTÃO DE PROJETOS ........................................................................................ 125

12.6 – GABINETE JURÍDICO E DE CONTRATAÇÃO ................................................................ 125

13. GABINETE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E PROSPETIVA .......................................................... 126

V – PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO ............................................ 130

VI – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS .................................................................... 142

VII – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS ............................................................................ 170

VIII – PLANO DE FORMAÇÃO................................................................................................... 178

ANEXOS .................................................................................................................................. 180

ATIVIDADE CONTRATUALIZADA............................................................................................... 181

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2013 ................................................................ 192

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 2 PLANO DE ATIVIDADES 2013

II - ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO

A definição das orientações estratégicas e a fixação de objetivos para o LNEG, I. P., bem

como o acompanhamento da respetiva execução são articulados entre os membros do

Governo responsáveis pelas áreas da energia e geologia e da ciência.

M ISSÃO

O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão impulsionar e realizar ações

de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência

técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas às empresas, nos domínios da

energia e geologia, tendo como atribuições:

assistir o Governo na conceção e implementação da política energética e da

política geológica;

promover a realização de estudos, de investigação, de demonstração e

transferência de tecnologia, de assistência técnica e tecnológica no domínio da

energia, com particular incidência nas energias renováveis e na eficiência

energética, com vista à criação de novos processos e produtos e seu

aperfeiçoamento;

realizar estudos e projetos de investigação de geologia e de inventariação,

revelação e caracterização mineralógica e tecnológica dos recursos minerais,

rochas ornamentais e águas naturais que ocorrem na parte emersa do território,

promovendo a valorização industrial, monitorização e preservação que

viabilizem o seu aproveitamento económico, bem como realizar a cartografia

geológica e hidrogeológica sistemática do território emerso, faixas costeiras,

margens e fundo oceânico;

assegurar as funções do Estado relativamente ao aprofundamento contínuo do

conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso, com vista à

respetiva preservação e valorização económica, aportando contributos

relevantes em matéria de recursos endógenos, riscos geológicos, ordenamento

do território, gestão ambiental e património geocultural;

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 3 PLANO DE ATIVIDADES 2013

promover a realização de investigação e de desenvolvimento tecnológico

orientados para a atividade económica e as exigências do mercado, no domínio

da energia e da geologia, promovendo sinergias entre as duas áreas;

cooperar com instituições científicas e tecnológicas afins e participar em

atividades de ciência e tecnologia, nacionais e estrangeiras, designadamente

participando em consórcios, redes e outras formas de trabalho conjunto;

realizar contratos com empresas localizadas em Portugal, de modo a

contribuírem para a criação de plataformas de conhecimento aplicado, a nível

regional ou nacional, devidamente internacionalizadas;

o LNEG, I. P., promove e participa ainda na formação em consórcios de

investigação e de desenvolvimento, na sua qualidade de laboratório do Estado.

Para a prossecução das suas atribuições, o LNEG, I. P. pode ainda:

colaborar com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,

nomeadamente integrando associações e agências internacionais em

representação do Estado;

acolher bolseiros e estabelecer ou colaborar em programas de formação,

remunerados por bolsas, dirigidos a indivíduos com as habilitações adequadas;

atuar como entidade certificadora nas suas áreas de competência.

V ISÃO

Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes

das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração

tecnológica junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e

políticas para o desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas

pelo MEE.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 4 PLANO DE ATIVIDADES 2013

VALORES

O Código de Ética e Conduta consagra os valores dos trabalhadores do LNEG, pelo seu

alinhamento com os princípios e práticas do serviço público e da ética profissional, com

vista a três medidas chave:

o reforço e afirmação da imagem externa do LNEG;

o estímulo e reforço da coesão de todos os colaboradores ao redor da missão;

a evidência de uma cultura de boas práticas.

ESTRUTURA ORGÂNICA

O LNEG, I. P. é dirigido por um conselho diretivo, constituído por um presidente e dois

vogais.

Integra dois laboratórios dotados de autonomia científica e técnica, o Laboratório de

Energia (LEN) e o Laboratório de Geologia e Minas (LGM).

Ao LEN compete desenvolver atividades científicas e técnicas no domínio da Energia,

nomeadamente nas áreas das Energias Renováveis e da Eficiência Energética e da

Análise Energética, com vista à sustentabilidade energética.

As Unidades de I&D+I do Laboratório de Energia são:

Unidade de Análise Energética e Redes - UAER

Unidade de Eficiência Energética – UEE, que integra o LMR - Laboratório de

Materiais e Revestimentos

Unidade de Energia Solar – UES, que integra o LES - Laboratório de Energia

Solar

Unidade de Bioenergia – UB, que integra o LBA - Laboratório de

Biocombustíveis e Ambiente

Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia – UTCAE.

Ao LGM compete desenvolver as atribuições do LNEG na área dos recursos geológicos,

assumindo as funções permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientífico

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 5 PLANO DE ATIVIDADES 2013

sistemático do território nacional e a representação nacional nos fora que congreguem

representantes dos "Geological Surveys" nacionais.

As Unidades de I&D+I do Laboratório de Geologia e Minas são:

Unidade Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira – UGHGC

Unidade de Recursos Minerais e Geofísica - URMG

Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório – UCTM_LAB

Unidade de Informação Geocientífica – UIG, área transversal a todo o LNEG

Unidade de Sondagens – US, unidade operacional

Compreende, adicionalmente, o Departamento de Gestão e Organização - DGO, que

engloba as seguintes Unidades:

Unidade de Gestão de Recursos Humanos – UGRH

Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial - UGFP

Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infraestruturas – UGICI

Unidade de Planeamento, Informação e Comunicação - UPIC

Unidade de Gestão de Projetos - UGP

Gabinete Jurídico e de Contratação – GJC

Integra, também, o Museu Geológico - MG, uma infraestrutura geocientífica do LNEG

que reúne o maior importante acervo nacional de amostras sobre a geologia e

paleontologia do território nacional, recolhido ao longo do último século, competindo-

-lhe apoiar os trabalhos de investigação científica a realizar sobre as coleções

existentes, promovendo o seu valor, bem como promover e apoiar ações de divulgação

e expressão cultural no âmbito da Geologia destinadas ao grande público

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 6 PLANO DE ATIVIDADES 2013

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 7 PLANO DE ATIVIDADES 2013

No Quadro seguinte estão sistematizadas as áreas de atividade do LNEG enquadradas

numa visão de longo prazo, procurando privilegiar a investigação sustentável em

detrimento da consultoria a curto prazo.

Área de Atividade Temas

Sistemas de Produção de Energia

Eólica

Solar Térmica

Solar Fotovoltaica

Concentração Solar

Geotermia

Oceanos

Biomassa, Biogás e Biocombustíveis

Combustíveis Fósseis

Eficiência Energética

Gestão da Procura

Edifícios de Balanço Energético Zero

Cidades Inteligentes

Conversão Energética Eficiente

EcoDesign (produtos, processos)

Consumo Sustentável

Análise do Ciclo de Vida

Análise Energética

Análise e Planeamento de Sistemas de Energia

Análise, Modelação e Otimização de Tecnologias e Sistemas

Modelação de Sistemas Energéticos e Redes Inteligentes

Análise e Apoio à Decisão de Políticas Energéticas

Análise de Sustentabilidade

Geologia para a Valorização do Território

Geologia

Hidrogeologia

Geologia Costeira

Cartografia Geológica

Ordenamento do Território

Geo-Informação (territorial)

Recursos Endógenos

Recursos Geológicos

Água Subterrânea e Águas Minerais

Armazenamento Geológico

Prospeção Mineira

Ciência e Tecnologia Mineral

Recursos Energéticos

Património Geológico e Mineiro

Riscos Geológicos e Ambiente Riscos Geológicos

Geologia e Geoquímica Ambientais

Tecnologias Inovadoras Estratégicas

Sistemas de Informação Geográfica

Sistemas Geotérmicos Estimulados

Captura e Armazenamento CO2

Metrologia Industrial (análises e ensaios)

Novos Materiais

Pilhas de Combustível

Hidrogénio

Armazenamento Energético

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 8 PLANO DE ATIVIDADES 2013

III - CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO

O Decreto-Lei n.º 145/2012, de 11 de julho, definiu a missão e as atribuições do

Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P. tendo sido subsequentemente

aprovados os seus estatutos através da Portaria n.º 425/2012, de 28 de dezembro. Não

obstante as alterações decorrentes da nova orgânica, considerou-se ainda assim que o

período de ajustamento se reduziria a 2 meses e portanto não justificaria a

implementação de medidas excecionais para a recuperação ou correção dos desvios

detetados.

Ao nível do ambiente externo, salienta-se a preparação do programa europeu para a

Investigação e Inovação, o 8.º Programa-Quadro Europeu de Investigação e Inovação,

denominado Horizonte 2020, a vigorar entre 2014 e 2020. Com um financiamento da

ordem de 80 mil milhões de euros, o programa concentrará pela primeira vez todo o

investimento comunitário para as áreas da ciência e da inovação até ao final da década,

e constituirá um dos instrumentos para promover o crescimento e o emprego na

Europa.

No que respeita ao ambiente interno continuam incontornáveis a crescente carência de

recursos humanos, as restrições orçamentais decorrentes da subdotação ao nível do

Orçamento de Estado e o obstáculo administrativo-legal para a implementação de

mecanismos de gestão financeira e patrimonial mais flexíveis. Para minimizar estas

fragilidades, o LNEG tem procurado reforçar a sua posição junto de novos mercados,

nacionais e internacionais, e dinamizar a participação de bolseiros em atividades de

investigação (ver “Análise Swot”).

Para 2013 espera-se que sejam expressivos os resultados a alcançar pelo LNEG

resultantes do investimento na mudança organizacional através de programas de

modernização e simplificação administrativa, para melhoria da interoperabilidade das

infraestruturas tecnológicas e dos sistemas de informação e comunicação

interdepartamental, introduzindo inovações tecnológicas nas infraestruras existentes.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 9 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Paralelamente, o LNEG pretende continuar a compensar a fraqueza de uma dimensão

decrescente para projetos de inovação, associando-se em parcerias para a excelência

europeia na cena internacional.

“ANÁLISE SWOT”

Interna

Forças Fraquezas

Definição da missão do LNEG que permitiu focalizar e reorientar a sua atividade e concentrar competências em dois domínios prioritários (energia e geologia);

Competências avançadas de ID e transferência de tecnologia em energia e geologia (recursos humanos e infraestruturais) capacitando-o para captação de investimentos do setor económico;

Imagem e reconhecimento nacional e internacional como Laboratório de referência nas áreas da energia e geologia;

Sensibilidade para as necessidades dos clientes no domínio da geologia e recursos geológicos, a nível nacional e internacional (EGS);

Posicionamento do LNEG para a liderança na aplicação do Horizonte 2020 através da sua participação em redes europeias (EERA, eseia) no domínio da energia;

Processos em curso de reengenharia dos processos de gestão e de desmaterialização e disponibilização de arquivos e metadados nos repositórios e no geoportal;

Capacidade de mobilizar atores de I&D para pesquisa e desenvolvimento de serviços ou bens ou serviços inovadores que ainda não estão disponíveis numa escala comercial.

Crescente perda de recursos humanos que limita a capacidade de estabelecer parcerias e realizar projetos;

Ausência de perspetivas para alavancar recursos significativos em 2013;

A forte dependência em termos de financiamento público é ainda um problema estrutural cuja diminuição se prevê difícil dado o contexto da envolvente nacional.

Externa

Oportunidades Ameaças

No âmbito do Horizonte 2020 serão introduzidos instrumentos que levam a um maior valor acrescentado europeu em comparação com o atual Plano SET;

Uma maior orientação das atividades de I&D para o mercado garantirá resultados realistas,

Conjuntura económica e social desfavorável que limita a capacidade das empresas investirem em projetos de ID+I e adquirirem serviços de assistência tecnológica;

Forte concorrência na concessão de financiamentos públicos nacionais e europeus

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 10 PLANO DE ATIVIDADES 2013

com melhor custo-benefício e impactes a curto prazo;

A preparação para o Horizonte2020 implica prever o impacto na competitividade industrial e níveis precisos para o crescimento sustentável;

Emergência de novos mercados internacionais com potencial de crescimento e apetência pelo core de competências do LNEG;

Desafios colocados pelo PNAEE e PNAER e por outras orientações de política pública em matéria de energia e recursos geológicos;

Dinamização da atividade mineira nacional.

para projetos de investigação;

Restrições à contratação de investigadores e quadros técnicos qualificados;

Complexidade dos procedimentos da contratação pública aplicável à investigação nos Estados-Membros numa perspetiva ampla da EU;

Limitações decorrentes das regras rígidas da administração pública;

O Horizonte 2020 é um instrumento que por si só não garante um quadro de parceria e de gestão para uma planificação a longo prazo;

É necessário garantir critérios de excelência, qualidade e capacidade e que as ideias e parcerias não são condicionadas principalmente através de um critério de custos;

Transição do QREN para um novo período de programação dos fundos da UE que colocará restrições à submissão de novas candidaturas.

A tabela SWOT evidencia como a aposta do LNEG desde 2010 em redes internacionais

como a EERA e a eseia de que é parceiro têm um alto valor acrescentado europeu

assegurado não só porque complementaram os investimentos através do Plano SET,

como são alicerces para o programa Horizonte 2020.

O LNEG tem expectativas de desempenhar um papel relevante como Laboratório do

Estado na inovação em energia e geologia no programa Horizonte 2020, para acelerar

explorações industriais, na medida em que já nos últimos anos tem incentivado a

Indústria a participar no processo de decisão de prioridades definidas de acordo com a

realidade dos mercados e de satisfação das necessidades sociais.

Em 2013 a concretização destas medidas evidenciar-se-á externamente pela

implementação da plataforma tecnológica Web 2.0 de energia e geologia, através da

qual serão partilhadas as capacidades técnicas e científicas mais dirigidas para a

sociedade e para os mercados, com visibilidade e utilidade quer para o cidadão quer

para os clientes.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 11 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Internamente, a desmaterialização e disponibilização de arquivos e metadados nos

repositórios e no geoportal, e a reengenharia dos processos de gestão da atividade do

LNEG, permitirá oferecer de forma integrada os serviços públicos próprios de um

Laboratório do Estado, com vista à promoção do desenvolvimento económico, mas

também da participação pública e do exercício da cidadania, nomeadamente em

relação às políticas públicas na área da energia e da geologia.

Para o efeito contribuem dois projetos cofinanciados no âmbito do Sistema de Apoios à

Modernização Administrativa (SAMA) inseridos no Programa Operacional Fatores de

Competitividade do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), em execução,

coordenados pelo GQAP, com supervisão direta da Presidente do Conselho Diretivo,

envolvendo Unidades de Gestão e Unidades de Investigação:

Operação n.º 7985, Aviso n.º 01/SAMA/2009 do QREN - Acrónimos:

EnerGeo/Rede EnerGeo/Energia em Rede/RICEG – Plataforma de Suporte à

Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia;

Operação n.º 16963 – Aviso n.º 01/SAMA/2010 do QREN – Acrónimo: LNEG 2.0 -

Programa LNEG 2.0 -Mais Inovação e Competitividade.

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 12 PLANO DE ATIVIDADES 2013

IV – RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER POR UNIDADE E ÁREA DE

ATIVIDADE

1. UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES

Desenvolve atividades que, de forma abrangente, cobrem temas de análise energética e

redes de energia. Nesse sentido, estas atividades abordam a prospetiva e cenarização

energética nacional; a modelação do desenvolvimento do sistema energético nacional;

a análise custo vs benefício das tecnologias renováveis de geração de energia e a

análise de valor do parque gerador renovável nacional a médio/longo prazo, bem como

a modelação de agentes e mercados com elevada penetração de produção eólica e de

outras fontes renováveis.

Dedica-se, igualmente, ao desenvolvimento de metodologias de otimização da

integração de energias renováveis no sistema electroprodutor num ambiente de redes

inteligentes, através da modelação dinâmica de sistemas (eólicos, solares, oceânicos e

outros) e da agregação de produção renovável em Centrais Renováveis Virtuais.

Nessa vertente e no novo paradigma das redes elétricas, dedica-se ainda, fruto da sua

elevada competência na área da otimização e da modelação de sistemas elétricos, ao

desenvolvimento de métodos otimizados de planeamento de redes para integração de

fontes renováveis espacialmente distribuídas e à avaliação da qualidade de energia em

redes ativas.

Constituem, também, linhas de atividade a investigação, desenvolvimento e consultoria

avançada em Análise Energética, nomeadamente o desenvolvimento de plataformas de

apoio à decisão no domínio da Energia (definição de investimentos, estratégias, policies

e aceitação pública); a construção de atlas, bases de dados e mapeamento de recursos

energéticos; o planeamento do aproveitamento de recursos renováveis, o apoio ao

desenvolvimento de tecnologia energética (e.g. eólica, ondas) e a verificação do

desempenho de parques eólicos, passando pela análise, modelação e otimização de

tecnologias e sistemas.

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 13 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Novas Propostas e Linhas de Atividade em 2013

A otimização da coordenação de centrais de produção de eletricidade com base nas

fontes eólica, hídrica e solar, com o objetivo da minimização dos custos operacionais e

de desvio exige conceptualmente a sua agregação de forma a operarem como um

agente singular, participando no mercado como uma central virtual. Com este objetivo

foi apresentada uma candidatura no âmbito do projeto “VPP-WindHydroSolar -

Modelos computacionais para a operação de centrais virtuais produtoras de

eletricidade”. Procurar-se-á tirar partido das características específicas das centrais

individuais, isto é o custo marginal do vento, a flexibilidade de operação das centrais

hídricas no despacho e bombagem, e a complementaridade de vento durante a noite e

sol durante o dia. Uma questão pertinente na atual integração das ER no sistema de

energia elétrica prende-se com a determinação de reservas para garantir que a

produção de eletricidade é igual ao consumo acrescido das perdas, na presença de

variabilidade das centrais que recorrem a fontes renováveis. No entanto, através da

agregação de geradores eólicos, hídricos e solares numa central virtual, a incerteza

associada com a produção elétrica associada ao vento e ao sol poderá ser diminuída,

conduzindo a uma redução das reservas do sistema.

Sendo o armazenamento de energia uma forma eficaz de alisamento das flutuações de

potência, particularmente severas no caso da energia eólica, encontra-se planeado o

estudo de baterias de ião Lítio, para o qual foi apresentada uma candidatura (FCT), em

que está associada a Autosil, no âmbito do projeto “Modelação e minimização da perda

da capacidade nas baterias de ião Lítio”. Este projeto visa contribuir para uma melhor

compreensão dos impactos térmicos na longevidade das células da bateria e, se

possível, mitigar os efeitos da perda de capacidade através da otimização dos perfis de

carga e obter assim a redução dos custos associados com o armazenamento de energia.

No domínio da Energia Eólica verificar-se-á, em 2013, um reforço das atividades

associadas à caracterização do recurso eólico em ambiente urbano e construído,

consubstanciado na proposta I.WIND (FCT) que visa o desenvolvimento e validação de

modelos tridimensionais para a caracterização do escoamento urbano e de

desenvolvimento de metodologias e tecnologias adaptadas aos aproveitamentos

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 14 PLANO DE ATIVIDADES 2013

energéticos nestas áreas, objeto da proposta “URBanwind” submetido ao Collaborative

Project.

No que concerne à área de redes inteligentes, o LNEG coordenou a proposta

“RENEWQuality” (FCT), que visa o desenvolvimento de ferramentas de modelação,

projeto e avaliação da qualidade de energia em redes ativas com elevada penetração de

agentes distribuídos inteligentes (microgeração e VEs).

No domínio da Energia dos Oceanos há igualmente a referir o desenvolvimento de 3

candidaturas, o projeto “OCENAR” (7º PQ - Collaborative Project), o projeto “FLOWEC”

(FCT) e o “SEAGAS” (FCT), que serão objeto de avaliação em 2013. O projeto “OCENAR”

visa o desenvolvimento de ferramentas com vista à análise e à integração de

dispositivos para conversão de energia das ondas/correntes em “arrays”. O projeto

“FLOWEC” incide sobre a modelação numérica não linear e ensaio em canal de ondas

de um novo tipo de dispositivo para converter energia das ondas em energia elétrica,

prevendo-se a utilização de métodos numéricos avançados que caracterizarão o

comportamento do dispositivo que, pela sua natureza, deverá ter uma forte

componente não linear. O projeto incidirá num dispositivo cuja patente foi apresentada

ao INPI. No projeto “SEAGAS” pretende-se coordenar o esquema e ferramentas

numéricas dos fluxos de gases com modelos oceanográficos, atmosféricos e dados de

satélite disponíveis na internet, permitindo o aumento da aplicabilidade e da resolução

do modelo e a utilização de dados simulados face à inexistência de medições.

As crescentes dimensionalidades e complexidade dos processos industriais, em que a

componente energética é dominante, gera a necessidade de desenvolver metodologias

de otimização robustos e eficazes. Com este objetivo foi apresentada uma candidatura

“GlobalOpt - Otimização Global de Problemas de Engenharia Complexos”. Este projeto

irá abordar o tipo de problema de programação matemática mais complexo

(programação não-linear inteira mista), que pode ser encontrado, por exemplo, no

planeamento de sistemas hidroelétricos, visando o desenvolvimento de um novo

algoritmo de otimização global com base na técnica designada “multiparametric

disagregation”. Prevê-se, igualmente, a sua aplicação em problemas de composição de

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 15 PLANO DE ATIVIDADES 2013

misturas de combustíveis líquidos em refinarias, que envolvem simultaneamente

restrições técnicas, energéticas e ambientais.

O elevado empenho do LNEG na participação na EERA – European Energy Research

Alliance, reforçar-se-á em 2013 com a participação no projeto “European-wide

Measures and Structures for a Large-scale Wind Energy Integration” do proposta a

apresentar pelo EERA – Wind ao Integrated Research Programme (IRP) da EC-FP7 no

início do ano.

Finalmente, há a referir a participação horizontal de todas as subáreas da Unidade na

proposta “REN-MIX” (FCT) cobrindo a vertente eólica, a participação na área de

avaliação do recurso das ondas marinhas “offshore” o desenvolvimento de

metodologias otimizadas de planeamento do mix energético renovável mais adequado

a Portugal.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – EÓLICA

No seu âmbito há a destacar os seguintes projetos:

TURBAN - Projeto e construção de turbinas eólicas de pequena dimensão e baixo

custo

Objetivos a desenvolver: o projeto Turban, do qual existem três protótipos, tem como

objetivo o desenvolvimento de tecnologia de microgeração eólica de elevada eficiência

e baixo custo de produção,

adaptada ao funcionamento em

ambiente urbano e construído.

No ano de 2013 prevê-se a

instalação na cobertura do Edifício

Solar XXI, e operação plena de dois

protótipos Turban, um de eixo

horizontal (H2.5) e, outro de eixo

vertical (V2.0), ambos objeto de

manutenção e recuperação

durante 2012.

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 16 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Durante 2013 prevê-se a caracterização da curva de potência de ambos os protótipos

por aplicação da norma IEC 61400-12-1.

Ainda, neste domínio, o LNEG tem em desenvolvimento metodologias de avaliação de

potencial em ambiente urbano, cuja primeira fase de desenvolvimento se prevê estar

concluída durante 2013, seguindo-se uma fase de validação de resultados com a

operação de dois sistemas LIDAR, na cobertura do Edifício Solar XXI e no Centro de

Interpretação Ambiental da Ponta do Sal, Estoril.

O LNEG continuará em 2013 a efetuar a manutenção do terceiro protótipo fabricado no

âmbito do projeto “DEMTEC

TURBan”, o modelo de eixo

horizontal TURBAn H1.8, que

se encontra instalado desde

2008 na Residência Oficial do

Senhor Primeiro Ministro, no

Palácio de S. Bento.

Foram apresentadas duas

propostas, uma à FCT e

outra ao 7º programa quadro neste setor de atividade, cujo resultado da avaliação

deverá ser conhecido em 2013.

DEMOFLOAT: Demonstration of the WindFloat Technology

Objetivos e atividade a desenvolver: a instalação de turbinas eólicas flutuantes coloca

(entre outros...) um grande desafio relacionado com a avaliação do recurso eólico em

áreas oceânicas de elevada profundidade. Em regiões da costa suficientemente

profundas para permitir a instalação de estruturas flutuantes, não é tecnicamente

viável instalar e operar os mastros meteorológicos comuns offshore, normalmente

fixados ao leito do mar. Dado que a instalação de plataformas flutuantes, semelhantes

às utilizadas para as turbinas eólicas, não é viável por razões económicas, a

disseminação deste nicho tecnológico requer o desenvolvimento de novas

metodologias adequadas à especificidade destas novas aplicações, bem como a

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 17 PLANO DE ATIVIDADES 2013

avaliação do impacto do movimento de plataformas flutuantes na avaliação do

potencial eólico e da produção energética de uma turbina.

O projeto “Demofloat” propõe-se desenvolver metodologias que demonstrem a

sustentabilidade financeira de turbinas eólicas dos flutuantes para instalação em áreas

profundas, incluindo:

desenvolvimento de metodologias viáveis para avaliação do recurso eólico e

procedimentos de avaliação para alto-

-mar, utilizando sistemas flutuantes

meteorológicos remotos com cálculo

de incertezas;

avaliação dos movimentos de turbinas

eólicas e seu impacto sobre o

funcionamento e produção da turbina;

caracterização do deficite de

desempenho da turbina eólica, devido

à sua instalação em uma estrutura

flutuante de oscilação;

demonstração da precisão dos

modelos numéricos estruturais de

plataformas flutuantes, bem como das condições operacionais previstas e sua

capacidade de sobrevivência em condições de mar aberto;

avaliação do nível de risco, da probabilidade de falhas e da disponibilidade

esperada de turbinas eólicas flutuantes, de forma a permitir a identificação de

metodologias benchmark para due diligence por parte das entidades financeiras.

O LNEG coordena o “Workpackage 1 – Deep Offshore Wind Energy Challenges”, bem

como as tarefas:

Development of Methodologies for Deep Sea Wind Resource Assessment (Lead

by LNEG with the participation of WindPlus, PPEL, VESTAS, Caixa BI, SGURR);

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 18 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Characterization of Wave/Wind Induced Oscillations and their Impact on the

Power Performance of the Wind Turbine (Lead by LNEG with the participation of

WindPlus, PPEL, VESTAS, WavEC, Caixa BI, SGURR, NREL),

participando, ainda, em outros WPs do projeto relacionados com a avaliação técnico-

-económica da central e a divulgação de resultados.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – OCEANOS

Neste âmbito de referir as atividades a desenvolver nos seguintes projetos:

OCEANAR – Ocean Energy Arrays

Objetivos e atividade a desenvolver: desenvolvimento de ferramentas com vista à

análise e integração de dispositivos para conversão de energia das ondas/correntes em

“arrays”. A atividade do LNEG centrar-se-á no desenvolvimento de ferramentas

computacionais para otimização da geometria do “array”, especificação das

características do equipamento de “Power-Take-Off”, especificação da geometria para

o “inter-body slack mooring”, tendo como objetivos: maximizar a energia produzida,

minimizar os custos da implantação do “array” e, facilitar a integração do “array” na

rede elétrica.

FLOWEC – Modelação numérica e experimental para análise do desempenho de

um sistema flutuante de conversão de energia das ondas com comportamento

hidrodinâmico não linear

Objetivos e atividade a desenvolver: o projeto incide sobre a modelação numérica não

linear e ensaio em canal de ondas de um novo tipo de dispositivo para converter

energia das ondas em energia elétrica. Utilizar-se-ão métodos numéricos avançados,

que caracterizarão o comportamento do dispositivo que, pela sua natureza, deverá ter

uma forte componente não linear. O dispositivo será testado em canal de ondas no IST,

o que permitirá, para além da caracterização do seu comportamento dinâmico em

termos de produção de energia e outros parâmetros relevantes, validar os modelos

numéricos que, até à data, não estão disponíveis nas instituições Portuguesas. O

projeto incidirá num dispositivo, cuja patente foi apresentada ao INPI.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 19 PLANO DE ATIVIDADES 2013

SEAGAS – Surface Gas Exchange

Objetivos e atividade a desenvolver: coordenar o esquema e ferramentas numéricas dos

fluxos de gases com modelos oceanográficos, atmosféricos e dados de satélite

disponíveis na internet, permitindo o aumento da aplicabilidade e da resolução do

modelo e a utilização de dados simulados face à inexistência de medições. O projeto

tornará este tema, altamente especializado, disponível à generalidade da comunidade

das ciências ambientais, com aplicação imediata a empresas e instituições dedicadas à

gestão da qualidade de águas costeiras, à sociedade que beneficie de uma gestão

fundamentada num melhor conhecimento do sistema e instituições de investigação

dedicadas ao tema dos ciclos biogeoquímicos e aquecimento global.

REN-MIX – Matriz ótima de produção elétrica a partir de fontes de energia

renováveis para integração no sistema elétrico

Objetivos e atividade a desenvolver: participar na área de avaliação do recurso das

ondas marinhas “offshore” e integração no mix de energia renovável mais adequado a

Portugal continental.

Será, ainda, de salientar os seguintes domínios de atividade:

Desenvolvimento de novos conceitos para conversão de energia dos oceanos,

tendo em atenção o seu comportamento hidrodinâmico, mecânico e elétrico e

de estratégias de controlo adequadas que visam a melhoria do desempenho

destes dispositivos.

Otimização das características geométricas e do equipamento de “Power-Take

Off” de “floating point absorbers Wave Energy Converters”.

Formação em energia dos oceanos no âmbito do mestrado MIEEA da FCUL.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – Consumo Sustentável

No seu âmbito há a destacar os seguintes projetos:

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 20 PLANO DE ATIVIDADES 2013

OptEnergy - Escalonamento Ótimo de Produção de Unidades Industriais com

Restrições Energéticas

Objetivos e atividade a desenvolver: contribuir para um uso mais racional da energia na

indústria. Tendo por base um caso estudo industrial, irão ser desenvolvidos modelos

matemáticos que possibilitem antecipar ou atrasar as tarefas com consumo de energia.

Quando combinados com algoritmos de decomposição, deverão ser capazes de gerar

soluções próximas do ótimo, para o problema de escalonamento de produção, em

pouco tempo. De forma a quantificar os benefícios em termos de Sustentabilidade irá

ser realizada uma análise de ciclo de vida para todos os recursos envolvidos utilizando o

Eco-Indicator 99. Finalmente, serão disponibilizados os modelos matemáticos em

www.minlp.org, para teste pela comunidade científica.

Foi iniciado o estudo de um processo de produção de aço, onde as “electric arc

furnaces” são grandes consumidoras de energia elétrica (e.g. 85 MW). Foi efetuada a

representação do processo com recurso à representação RTN e desenvolvido um

modelo de tempo discreto para a otimização do escalonamento de um determinado

número de “steel heats” para as 24 horas seguintes. A função objetivo tem em linha de

conta incentivos de programas de “Industrial Demand Side Mangement”. Em concreto,

são assumidos custos de eletricidade que variam de hora para hora, tendo o cliente a

possibilidade de orientar a sua produção, desde que não exceda os valores contratuais

de potência e energia consumidas em cada período de tempo. Após validação do

modelo, foi verificada a necessidade de proceder a melhorias ao nível computacional,

estando previsto o desenvolvimento de algoritmos de otimização com recurso a

modelos de diferente nível de detalhe do processo e/ou com conceitos de

representação temporal alternativos.

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 21 PLANO DE ATIVIDADES 2013

ANÁLISE ENERGÉTICA – Análise e Planeamento de Sistemas de Energia

ATLAS.EOLOS – Atlas, Bases de Dados e Avaliação do Potencial Eólico

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: apoiar o tecido empresarial nacional

e estrangeiro no desenvolvimento de ferramentas para a caracterização do recurso

energético do vento onshore e offshore. Em 2013 serão desenvolvidas as versões finais

dos Atlas do Potencial Eólico da Venezuela (incluindo as Ilhas Margarita e Coche) com

recurso ao mapeamento do recurso eólico obtido por aplicação de modelos de clima de

mesoscala. Foram levadas a cabo

campanhas experimentais de avaliação

do recurso eólico na Venezuela para

validação do atlas do potencial eólico

obtido. As ferramentas, anteriormente

desenvolvidas, de apoio à decisão em

novos investimentos numa perspetiva

de gestão otimizada e planeamento do

território, quer numa abordagem

central, quer local (e.g. SIG), foram aplicadas ao território Venezuelano no âmbito do

contrato celebrado com a empresa EDP-I e a locais selecionados, no âmbito do contrato

celebrado com a empresa Galp-Power.

Outras atividades levadas a cabo neste domínio de consultadoria ao tecido empresarial

nacional em áreas energéticas relevantes para a internacionalização das suas atividades

incluem a caracterização da energia incidente em áreas de estudo específicas e a

operação de estações de monitorização das características do escoamento atmosférico

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 22 PLANO DE ATIVIDADES 2013

para avaliação experimental do recurso eólico e cálculo da estimativa de produção de

parques eólicos.

Finalmente, neste domínio foi dada continuidade ao desenvolvimento de metodologias

para a construção de ferramentas de mapeamento do recurso energético do vento,

com especial incidência em terrenos complexos e aplicações offshore, bem como o

desenvolvimento de metodologias para caracterização do potencial eólico em

ambientes urbanos e construídos.

Em 2012 o LNEG participou em dois concursos internacionais neste domínio,

nomeadamente para construção do Atlas de Angola e de instalação de mastros eólicos

em Moçambique, encontrando-se a aguardar o resultado destes concursos. Foi ainda

adjudicada a caracterização do recurso eólico e mapeamento detalhado do recurso

energético em 3 locais da costa Portuguesa, pelo consórcio WindPlus, promotor da

tecnologia WindFloat.

Este projeto integra-se, também, no âmbito da área Recursos Endógenos, tema

Recursos Energéticos.

FluctWind - Caracterização e categorização de flutuações de potência em geradores

eólicos através da análise tempo-frequência com onduletas

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: atingir a caracterização e

categorização detalhada de séries de potência eólica, relacionando as rampas e cavas

de potência severas com os regimes meteorológicos previsíveis, permitindo o

desenvolvimento de alertas para o sistema de energia.

Este projeto propõe-se caracterizar e categorizar as flutuações de potência rápidas (ms-

-1min) e lentas (1min-horas) da geração eólico utilizando Wavelets, por forma a facilitar

a operação de sistemas de energia com uma elevada penetração de geração eólica.

Para atingir estes objetivos, o projeto irá utilizar todos os dados disponíveis de projetos

de R&D anteriores, em especial dados com uma elevada frequência de amostragem

(flutuações de potência rápidas) e irá efetuar uma campanha experimental num caso de

estudo onde onze parques eólicos, localizados em regiões montanhosas e partilhando

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 23 PLANO DE ATIVIDADES 2013

uma ligação comum à rede, por forma a maximizar o efeito de alisamento das

flutuações lentas de potência e o seu impacto na operação do sistema de energia.

As atividades desenvolvidas durante a fase inicial do projeto permitiram: desenvolver

um método para a caracterização da produção eólica ao nível individual de cada turbina

utilizando modelação dinâmica estocástica; identificar de que modo as flutuações de

potência podem ser minoradas; e caracterizar as diferentes turbinas eólicas de acordo

com os padrões de produção.

Em 2013, recorrendo a modelos de previsão meso-escala combinados com a deteção de

regimes meteorológicos pré-identificados, associados a uma elevada probabilidade de

gerar rampas de potência (ou cavas) severas, está previsto o desenvolvimento de uma

ferramenta de alerta (PwOOL) para sistemas de geração eólica.

MixEnergy - Planeamento e Escalonamento de um Mix Ótimo de Fontes de Energia

Renovável em Sistemas de Energia Elétrica Sustentável

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: desenvolver modelos matemáticos

de otimização para o planeamento e escalonamento de sistemas de produção e

armazenamento de energia com especial atenção em fontes de energia renováveis.

Os modelos pretendem integrar o escalonamento com decisões de planeamento, com o

objetivo de otimizar as decisões a curto prazo com as tendências de operação e

mercado a médio prazo, por oposição à prática míope prevalecente do curto prazo.

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 24 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Neste âmbito estão a ser desenvolvidos modelos de otimização envolvendo diferentes

fontes de energia e estratégias de solução que permitam, de um modo eficiente,

resolver problemas de larga escala.

O trabalho desenvolvido até ao momento centrou-se na otimização do escalonamento

da produção hidroelétrica utilizando modelos detalhados e técnicas de otimização

global. O objetivo é analisar as vantagens e limitações da utilização de modelos

detalhados, nomeadamente a melhoria da exatidão dos resultados operacionais e

económicos e um melhor aproveitamento dos recursos hídricos.

Este modelo já foi apresentado na empresa REN, o qual despertou interesse e será

aplicado a um sistema real português. Um grande desafio deste projeto será o

tratamento dado à incerteza associada às características das fontes renováveis.

MAN-REM - Negociação Multi-Agente e Gestão de Risco em Mercados de Energia

Elétrica

Objetivos e atividade a desenvolver: o

setor elétrico sofreu profundas

alterações ao longo dos últimos anos,

com o principal objetivo de aumentar a

competitividade. Em particular, a

comercialização de eletricidade passou

a poder realizar-se em mercados

organizados e através da contratação

bilateral.

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 25 PLANO DE ATIVIDADES 2013

A liberalização do setor, com a consequente introdução de concorrência nos segmentos

potencialmente competitivos, constitui uma alteração estrutural importante para a

melhoria da eficiência. Dois objetivos essenciais dos mercados liberalizados consistem

em garantir uma operação economicamente eficiente e tecnicamente segura e reduzir

os custos de utilização da eletricidade. Nestes mercados, os consumidores finais podem

escolher livremente os seus fornecedores de energia, em função de possíveis vantagens

económicas e da qualidade do serviço. Idealmente, a competição promove a inovação,

possibilitando um funcionamento mais eficiente. Contudo, a análise de diversos

mercados permite concluir que as tarifas disponíveis ainda não refletem os efeitos da

competição.

Este projeto centra-se na participação ativa dos clientes no mercado, através da

contratação bilateral, coligações de

clientes, e gestão de risco associado à

negociação de contratos bilaterais. O

projeto utiliza uma abordagem multi-

-agente, envolvendo agentes de

“software” capazes de executarem ações

de forma autónoma, para modelar o

domínio naturalmente distribuído de um

mercado de energia elétrica.

Em 2013 continuará o desenvolvimento de um simulador, que permita aos agentes de

mercados de eletricidade:

negociarem, de forma eficiente, os termos de contratos bilaterais;

gerirem, de forma, eficiente a procura de energia;

aliarem-se em coligações para conseguirem posições negociais mais fortes e,

assim, obterem melhores tarifas;

gerirem, do ponto de vista dos agentes comercializadores, a sua carteira de

clientes, tendo em conta diversas estratégias.

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 26 PLANO DE ATIVIDADES 2013

ANÁLISE ENERGÉTICA – Modelação de Sistemas Energéticos e Redes Inteligentes

ModWIND - Modelação Dinâmica de Parques Eólicos. Operação do Sistema

Eletroprodutor com Elevada Penetração de Energia Eólica.

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: o LNEG exerce atividade diversa na

caracterização do funcionamento e modelação de parques eólicos, quer numa vertente

de cumprimento dos procedimentos normativos de avaliação de desempenho de

turbinas eólicas, quer no

desenvolvimento de novos modelos e

metodologias de otimização da operação

de centrais eólicas no sistema

eletroprodutor e maximização do valor

da energia entregue à rede. No ano de

2013 e no âmbito da participação na IEA

Task 25, o LNEG procederá à

caracterização de situações extremas de penetração de produção eólica em Portugal,

seus impactos na operação do sistema eletroprodutor e contribuirá para a definição de

novos procedimentos de integração e operação de sistemas com elevada penetração

eólica.

Iniciou-se em 2011 a modelação dinâmica de centrais renováveis virtuais (VRPP) e a

caracterização e avaliação do binómico custo/benefício da implementação prática deste

conceito em Portugal, nomeadamente na aproximação destas unidades do sistema

elétrico às regras e padrões de operação do mercado liberalizado, atividade que será

continuada em 2013, concretamente na avaliação dos benefícios das VRPP para a

operação de renováveis em ambiente de mercado de energia.

O LNEG exerce atividade de consultoria e apoio à

internacionalização de empresas no domínio no

desempenho energético de aerogeradores de

diversos fabricantes, instalados em Portugal e

Espanha. Esta caracterização é feita no estreito

respeito pela norma IEC 61400-12-1 que estabelece

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 27 PLANO DE ATIVIDADES 2013

os requisitos a cumprir por aqueles equipamentos, bem como pelas técnicas e

tipologias eletrónicas dos sistemas de leitura e registo de dados de vento. No ano de

2013 prevê-se a conclusão de quatro campanhas de verificação da curva de potência de

aerogeradores, com início em 2012.

Ainda nesta área, o LNEG faz parte

dos grupos de trabalho de

elaboração de novas normas na

área da energia eólica, bem como no acompanhamento da revisão das normas

atualmente em vigor.

ANÁLISE ENERGÉTICA – Análise e Apoio à Decisão de Políticas Energéticas

Prospetiva - Prospetiva em Alterações Climáticas e Energia

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: este é um projeto estratégico do

LNEG para concretizar um dos aspetos da sua Missão, o apoio a políticas públicas na

área energética, no âmbito de:

Modelação e Cenarização do sistema energético nacional - Consiste no

desenvolvimento de modelos “macro” das vertentes de oferta, transmissão e

procura de energia, como base para pareceres e estudos sobre as metas e

políticas energéticas dos Governos. Inclui numerosos modelos subsidiários, e.g.

demografia, stocks de veículos e de edifícios, assim como vertentes económicas

e ambientais (e.g. emissões).

Em 2012 o LNEG iniciou a preparação de um modelo detalhado da procura de energia

que se pretende venha a suportar quantitativamente atividades de monitorização e

planeamento da DGEG e da ADENE, com base no software LEAP.

Grupos de Trabalho e Pareceres sobre políticas públicas - O LNEG é

frequentemente solicitado para participar e dar parecer sobre políticas públicas

na área energética. Realça-se a participação nos grupos de trabalho para a

revisão do Sistema de Certificação de Edifícios, para a Ação Concertada sobre a

Diretiva Europeia de Energias Renováveis, para o Programa NER300 e para a

Consulta Pública ao PNAER; e os pareceres sobre as Linhas de Orientação do

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 28 PLANO DE ATIVIDADES 2013

PNAER-Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis e do PNAEE - Plano

Nacional de Ação para a Eficiência Energética, bem como sobre a estrutura e

Avisos do FEE – Fundo de Eficiência Energética.

SIGEolos - Mapeamento do Potencial Renovável em SIG

Objetivos e atividade desenvolvida: o mapeamento georeferenciado do potencial

renovável em plataformas padrão de Sistemas de Informação Geográfica de forma a

permitir a gestão e atualização da quantidade elevada de informação que lhe está

inerente. No caso presente é utilizado

o software ArcGIS pela sua capacidade

de inclusão de ficheiros em formatos

convencionais de dados e fácil

programação de ficheiros

matriz/mapa. Neste contexto têm sido

desenvolvidos trabalhos na área da

eólica convencional, em particular no

estudo do mapeamento do recurso eólico para a caracterização de parques eólicos no

que se refere à seleção de áreas

com interesse do ponto de vista

energético. Como exemplo

destacam-se trabalhos

desenvolvidos no âmbito do

projeto “Atlas e Bases de Dados

do Potencial Eólico e Estimativas

de Produção energética de Parques Eólicos” onde os resultados mapeados são inseridos

num programa SIG para identificação de áreas de interesse (e.g. Venezuela e

Moçambique). De referir, ainda, o estudo do recurso eólico em ambientes urbanos e

construídos, atualmente parte de uma tese de Doutoramento na área da microgeração

eólica e solar. No caso da componente eólica, pela sua complexidade, foram utilizadas

metodologias convencionais e CFD para o mapeamento do recurso eólico em que no

primeiro caso foi utilizada a geração de uma superfície de cotas sobre a malha urbana

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 29 PLANO DE ATIVIDADES 2013

com a ajuda de um Sistema de Informação Geográfica. Neste sistema os polígonos dos

edifícios 2D foram transformados em 3D com base em técnicas de informação

geográfica e posteriormente transformados em superfície.

Os resultados obtidos com

metodologias convencionais são

calibrados com os obtidos por

aplicação de CFD de forma a

construir um mapeamento tão fiel

quanto possível do potencial eólico

existente numa área urbana. Na

fase final deste trabalho, ainda em curso, são introduzidos os resultados num SIG para a

identificação de áreas de zona urbana adequadas aos aproveitamentos, quer eólico,

quer solar e para a identificação do potencial eólico e solar sustentável de uma área

urbana.

Climatologia - Climatologia avançada para Energia em Portugal

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: preparar dados climáticos e séries

meteorológicas padrão para utilização pelo Estado:

regulamentos nacionais – com destaque para o sistema nacional de certificação

de edifícios;

medidas de apoio a energias renováveis – em especial, ao solar térmico;

software de cálculo padronizado – dados de input para ferramentas de cálculo

de desempenho de sistemas de energias renováveis e de edifícios residenciais e

de serviços e pelas empresas;

dados para pré-dimensionamento de centrais de energias renováveis, em

especial solares;

dados para análise de viabilidade de projetos de energias renováveis.

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 30 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Em 2012 o LNEG preparou para a ADENE os novos dados climáticos e séries

meteorológicas para a revisão do Sistema Nacional de Certificação de Edifícios, que será

publicada no início de 2013.

Roadmap WW - Roadmap para as energias renováveis offshore em Portugal

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: desenvolver uma abordagem de

engenharia de sistemas ao desenvolvimento de uma nova metodologia de conceção de

roadmaps para sistemas de energias renováveis, que inclua ferramentas de gestão de

incertezas, monitorização e atualização de dados e informação relevante. Para tal, é

necessário definir uma metodologia holística que combine abordagens de engenharia,

tais como modelação de sistemas e otimização, com metodologias das ciências sociais e

de previsão, tais como as técnicas Delphi.

A metodologia desenvolvida no âmbito deste projeto será aplicada a um caso de estudo

de relevância para o desenvolvimento social e económico de Portugal, o qual

corresponde ao desenvolvimento do roadmap português para as energias marinhas a

ser implementado pela Rede Nacional para as Energias Marinhas no âmbito de um

projeto paralelo.

Está a ser desenvolvido em 5 fases: 1. análise de roadmaps relevantes para as energias

renováveis, em particular para a identificação de

fatores de incerteza que determinaram as diferenças

entre o roadmap desenvolvido e a situação atual;

2. identificação dos constrangimentos nacionais e os

seus impactos na conceção do roadmap; 3.

desenvolvimento de uma metodologia para a gestão

das incertezas aquando da conceção do roadmap; 4.

desenvolvimento de metodologias de monitorização

e atualização do roadmap; e 5. aplicação da

metodologia desenvolvida à conceção de um

roadmap português para as energias marinhas.

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UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E REDES - UAER

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 31 PLANO DE ATIVIDADES 2013

O projeto encontra-se atualmente na sua fase 3, tendo o LNEG participado ativamente

na fase 2, nomeadamente na recolha de informação sobre o estado da arte da energia

eólica offshore e na identificação de barreiras ao desenvolvimento deste subsetor da

energia eólica.

Durante a sua fase 2 foi criado um conselho consultivo envolvendo stakeholders e

entidades com atividade e/ou interesses na área das energias marinhas em Portugal,

tendo a sua primeira reunião tido lugar nas instalações do LNEG.

No decorrer deste projeto o LNEG irá, ainda, participar na fase 5 como coordenador da

tarefa relacionada com o caso de estudo e aplicação da metodologia desenvolvida ao

caso português, bem como na disseminação dos resultados do projeto.

ANÁLISE ENERGÉTICA – Análise de Sustentabilidade

PEERChain: Projeto e Planeamento de Cadeias de Abastecimento Energeticamente

Eficientes e Resilientes

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: otimizar a configuração e

planeamento de cadeias de abastecimento globais sustentáveis e resilientes tendo em

conta a sua vulnerabilidade e o seu consumo energético em termos ambientais de

forma a vê-los reduzidos. É utilizada uma metodologia multidisciplinar utilizando

métodos de otimização multi-objetivo, assim como metodologias de análise ambiental

e de risco, com incorporação de incerteza. São, ainda, desenvolvidas metodologias

eficazes de otimização de modelos matemáticos de elevada dimensão e de medida de

resiliência das cadeias/redes sujeitas a situações de ameaça na envolvente externa.

Procedeu-se a modelação e otimização do projeto e planeamento de uma CLSC “Closed

Loop Supply-Chain” considerando incerteza associada à qualidade e à quantidade de

retorno, através de um modelo estocástico em 2 etapas: variáveis de localização e

variáveis de produção, distribuição e armazenagem.

Para o estudo da resiliência foi utilizada uma combinação de medidas da configuração

da rede (centralidade, densidade, complexidade e intensidade de ligações) e de

desempenho. Foi aplicado a um caso de estudo industrial de uma empresa de vidro

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 32 PLANO DE ATIVIDADES 2013

portuguesa, tendo a configuração da rede sido obtida através da otimização estocástica

de uma combinação de 15 cenários.

ANÁLISE ENERGÉTICA – Análise e Modelação e Otimização de Tecnologias e Sistemas

TESS - Transição para um sistema ambientalmente sustentável: o papel das

empresas intensivas em tecnologia

Objetivos e atividade a desenvolver: abordar a contribuição das novas empresas

baseadas no conhecimento para a transição para um regime sustentável, através do seu

papel na comercialização de tecnologias energéticas renováveis emergentes. Nesse

sentido, são investigadas as estratégias adotadas e as redes estabelecidas com outros

atores relevantes do sistema.

A investigação empírica incidirá nas empresas que exploram tecnologias com aplicação

no setor de produção/distribuição de energia elétrica, sendo realizado um estudo

aprofundado do caso das energias do oceano (ondas, eólica offshore e biomassa

marinha). A informação será recolhida através de questionários e entrevistas a atores-

-chave, complementados com fontes documentais. O tratamento dos dados será

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 33 PLANO DE ATIVIDADES 2013

realizado com base em métodos estatísticos e econométricos, metodologias de análise

qualitativa e métodos de análise de redes sociais.

O objetivo consiste em identificar modelos de atuação - estratégias de exploração (ao

nível organizacional) e configurações de redes de cooperação (ao nível do sistema) -

mais adequados aos diferentes segmentos energéticos e níveis de maturidade das

tecnologias. Pretende-se desse modo contribuir para a compreensão das condições em

que tecnologias energéticas com origem na investigação podem ser introduzidas no

mercado, bem como da sua contribuição para o desenvolvimento dos novos setores

energéticos. Os resultados permitirão apoiar o processo de tomada de decisão, quer ao

nível das empresas individuais, quer ao nível das organizações com papel de

coordenação do sistema.

WINDSCANNER - Windscanner - the European Windscanner Facility

Objetivos e atividade a desenvolver: estabelecer em diversos países europeus uma rede

inovadora de R&D vocacionada para a aquisição das componentes tri-dimensionais do

escoamento atmosférico e caracterização da turbulência do vento, através do uso de

sofisticados instrumentos de interferometria Lidar para diversas alturas acima da

superfície do solo em diversos ambientes – onshore e offshore. A aquisição dos dados

de vento, através desta nova instrumentação ao serviço do setor da eólica, permitirá o

desenvolvimento de uma plataforma de I&T europeia para o aperfeiçoamento e

eficiência das turbinas eólicas.

novas empresas

outras empresas

universidades e centros inv.

outras organizações

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 34 PLANO DE ATIVIDADES 2013

O LNEG participa neste projeto como

entidade Europeia responsável pela

aquisição de dados 3D de vento em

Portugal Continental. Em particular, a

contribuição de Portugal para este

projeto dará forte destaque à

monitorização do escoamento

atmosférico em certos locais nas regiões

montanhosas do país, que pela sua

complexidade orográfica, permitirá aferir os efeitos da turbulência associadas ao

terreno e efeitos de estratificação atmosférica. Será dada, ainda, particular atenção à

monitorização das fenomenologias turbulentas, oriundas da transição entre terra-mar,

ao longo da faixa costeira ocidental Portuguesa. Ainda, no âmbito deste projeto, o LNEG

vai aproveitar o uso de anemómetros convencionais e ultrasónicos e instrumentos de

medida ZephIR/LIDAR, que atualmente têm ao seu dispor, para igualmente monitorizar

o escoamento atmosférico 3D em ambiente offshore – Ilha das Berlengas e Zona da

Aguçadoura.

RECURSOS ENDÓGENOS – Recursos Energéticos

Ferramentas de Análise - Ferramentas de Análise Energética e Alterações

Climáticas

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: desenvolver software de cálculo

que produz software, tanto para suporte de políticas

públicas de incentivo a energias renováveis como para

atividades de análise e dimensionamento de sistemas

solares térmicos por particulares e empresas:

Valores padronizados da produção de sistemas de

energias renováveis

Desde 2007 que o software SolTerm 5.1 para sistemas

solares térmicos é o padrão de cálculo para a contribuição a fornecer por sistemas de energia

solar térmica para o balanço energético de edifícios (regulamento RCCTE) e foi, também, usado

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 35 PLANO DE ATIVIDADES 2013

pela “Medida de Apoio ao Solar Térmico” para avaliação e seriação de candidaturas. Desde o

final de 2011 e ao longo de 2012 esteve em preparação a versão SolTerm 6 para o novo RCCTE,

que será de distribuição gratuita. Está previsto que o Solterm 6 seja usado, também, como

padrão para novos incentivos governamentais ao solar térmico em 2013.

Análise e dimensionamento de sistemas de energias renováveis

O mesmo software SolTerm, via um sistema de licenças, é fornecido a projetistas e

instaladores de sistemas solares térmicos como ferramenta de análise de desempenho

e pré-dimensionamento de sistemas solares em situações mais complexas que o padrão

regulamentar. Outra das mais-valias do software são as bases de dados de

características de coletores e kits certificados. Neste momento o software conta com

mais de 6.000 licenças distribuídas. Em 2012 foram feitas cinco atualizações de bases de

dados e lançada a release 5.1.4. Entretanto, também foi desenvolvida a nova versão

profissional SolTerm 6, que expande a abrangência do software a sistemas solares

fotovoltaicos, caldeiras de biomassa, mini-hídricas, mini-eólicas e geotermia de baixa

entalpia, em compatibilidade com as novas regras do Sistema Nacional de Certificação

de Edifícios.

Este projeto integra-se, também, no domínio da análise energética, área de atividade

Análise, Modelação e Otimização de Tecnologias e Sistemas.

TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS - Hidrogénio

FLAD-Mechanism - Mecanismo de hidrólise do borohidreto de sódio para produção

de hidrogénio em aplicações de pilhas de combustível

Objetivos e atividade desenvolvida e a desenvolver: o sistema energético atual baseado

numa economia de combustíveis fósseis é reconhecido como a principal causa das

mudanças climáticas e da poluição atmosférica. Pelo contrário, um sistema baseado na

economia de hidrogénio, com suporte em células de combustível, apresenta

consideráveis vantagens ambientais e, como tal, constitui uma premente prioridade.

Existem, contudo, enormes desafios para a prossecução desse objetivo, dos quais se

destacam tecnologias adequadas de armazenamento e produção. O borohidreto de

sódio tem grande aceitação como um promissor veículo de armazenagem e produção

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 36 PLANO DE ATIVIDADES 2013

de hidrogénio para alimentar pilhas de combustível, devido à sua elevada capacidade

de armazenamento (10.8 wt %) e à segurança na sua utilização.

O projeto tem como objetivo desenvolver modelos do mecanismo reacional do

borohidreto e subsequentemente do reator de produção de hidrogénio, que irá

alimentar pilhas de combustível em condições controladas.

Foi efetuada a análise das condições operacionais e seu efeito sobre a cinética de

libertação de hidrogénio a partir de borohidreto com água, com e sem catalisador, e

com e sem controlo do pH, o que permitiu concluir que coexistem vários mecanismos

reacionais e, como tal, deverá ser selecionado aquele que atue no domínio das

condições operacionais desejáveis para a alimentação das pilhas. Prosseguirá a análise

do controlo energético da reação de produção de hidrogénio, com vista a permitir uma

eficaz integração e redução das perdas de água por evaporação que afetam

negativamente o rendimento reacional.

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 37 PLANO DE ATIVIDADES 2013

2. UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

No âmbito do enquadramento e das opções estratégicas da Instituição, a UEE - Unidade

de Eficiência Energética do LEN-LNEG dá o seu contributo na área da eficiência

energética, através de atividade contratualizada orientada para a atividade económica

no domínio da energia em: I&DT, AT&T e serviços avançados (e.g. peritagens,

consultoria, estudos e ensaios), com vista à criação ou aperfeiçoamento de processos e

produtos, ao apoio às políticas públicas, bem como aos estudos na sustentabilidade de

materiais e revestimentos para diferentes sistemas de energia. Em termos de

caracterização do ambiente interno, a UEE tem inúmeras competências, e experiência

acumulada, nas suas áreas de intervenção bem como instrumentação e infraestruturas

instaladas, contando igualmente com capacidade para interação intra e

interdepartamental para criação de sinergias face à sua base de competências.

No âmbito da Eficiência Energética como área de atividade fundamental do LNEG, as

atividades a desenvolver em 2013 na UEE + LMR estão distribuídas pelas diferentes

áreas de intervenção: Cidades inteligentes, Gestão da procura, Edifícios de balanço

energético zero, Conversão Energética Eficiente, Avaliação do Ciclo de Vida (LCA),

EcoDesign (produtos, processos) e Consumo Sustentável.

Estas atividades distribuem-se por 3 tipos, e um enfoque comum centrado nas efetivas

necessidades dos setores Económico e do Estado: Projetos de I&DT financiados

nacionais e internacionais; AT&T - Prestação de serviços avançados; OACT - Outras

atividades de Ciência e Tecnologia a nível nacional e internacional, como sejam a

divulgação científica, apoio à normalização e a formação avançada e especializada.

PROJETOS DE I&DT

FRAME - Sistemas Prefabricados para Edifícios de Baixo Consumo: Design,

modulação, prototipagem e testes

Este projeto pretende desenvolver módulos pré-

-fabricados, os quais incluem PCM e PV, com o

objetivo de melhorar as condições térmicas no

interior dos edifícios, reduzindo a necessidade energética, através da geração de

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 38 PLANO DE ATIVIDADES 2013

energia elétrica direta, solar térmica, contribuindo ainda para o armazenamento de

energia em edifícios residenciais e não residenciais. Como é sabido, apenas 16% da

energia solar incidente no PV é convertida em eletricidade, sendo a restante absorvida

e transformada em calor. Por outro lado, um problema com sistemas fotovoltaicos é o

sobreaquecimento, dado que a temperaturas elevadas há diminuição da eficiência de

conversão de energia solar no módulo fotovoltaico. Este estudo tem dois objetivos

fundamentais: melhorar o conforto térmico interior, reduzindo-se ao mesmo tempo a

necessidade de energia do edifício e a eficiência do sistema fotovoltaico, limitando o

aumento da temperatura no sistema. Estes dois objetivos podem ser alcançados

através da ventilação do espaço de ar atrás do módulo fotovoltaico, sendo o calor

liberado no processo de conversão PV recuperado com sucesso para o aquecimento

interior do edifício (BIPVT), ou usando PCM para regular a diferença de temperatura

interior-exterior e estabilizar rapidamente a temperatura dos módulos PV (BIPV/PCM).

No âmbito do projeto FRAME, durante o ano de 2013, a primeira tarefa do projeto

relativamente aos estudos numéricos de avaliação da eficiência térmica e energética do

sistema BIPV-PCM, vai continuar com objetivo de otimização do desempenho do

sistema. Esta atividade vai ser acompanhada por estudos de avaliação experimental. O

protótipo vai ser instalado e ensaiado na fachada do Edifício Solar XXI. Em 2013 está

prevista também a construção de um segundo protótipo, tendo um design mais

avançado. O protótipo vai ser ensaiado também no Laboratório da Concordia

University, Montreal, Canada. Os resultados dos estudos numéricos e experimentais

vão ser apresentados em publicações, jornais e conferências (IYCE 2013, SHC2013).

R&D Dialogue - Research and Society Dialogue towards a low-carbon society

Efetuar estudos com o objetivo principal de criar

uma rede internacional de partilha de

conhecimentos visando atender a necessidade do

diálogo social sobre tecnologias energéticas de baixo carbono. Análise e estudos de

eficiência energética de edifícios, apoio tecnológico e científico ao Estado e ao tecido

empresarial, de forma a melhorar a eficiência dos sistemas energéticos, promovendo a

redução dos consumos de energia elétrica e de combustíveis com a consequente

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 39 PLANO DE ATIVIDADES 2013

minimização de emissões atmosféricas, tendo em vista a concretização dos objetivos da

política energética nacional e o cumprimento dos compromissos internacionais em

termos de energia e emissões de gases com efeito de estufa. O principal objetivo deste

projeto é desenvolver um diálogo entre organizações de R&D (RDOs) e organizações da

sociedade civil (OSC), que resulta numa visão conjunta no desenvolvimento da

utilização dos sistemas de energias renováveis numa sociedade de baixas emissões. O

projeto tem como principal resultado a criação de um mecanismo de diálogo entre as

instituições de investigação e as organizações da sociedade civil para desenvolver uma

abordagem comum sobre questões relativas à sociedade de baixas emissões que vai

conduzir ao Plano de Ação assinado por todos participantes.

Com base no primeiro documento desenvolvido em 2012 “Initial Inventory” será

definida e desenvolvida, em 2013, a “Estratégia de comunicação” entre os R&D e os

stakeholders. Esta estratégia tem por base aspetos como: contactar os stakeholders

interessados participar no desenvolvimento do projeto e obter a sua colaboração

contínua em como desenvolver o diálogo, estruturar as atividades a nível nacional em

relação à contextos específicos. Para esse efeito, um questionário será elaborado para

as diferentes fases do projeto e adicionando perguntas específicas, se necessário, para

verificar aspetos particulares ou gerais do funcionamento do projeto sendo um

processo iterativo, para corrigir as possíveis falhas no desenvolvimento do processo a

nível nacional.

Towards Net Zero-Energy Solar Buildings- IEA Annex 52 Task40

O projeto visa desenvolver o conceito de edifícios de consumo

“zero” e vai continuar até o final de 2013, sendo que neste âmbito

vai desenvolver e estudar também o conceito, estabelecendo os

critérios técnicos ao nível da componente do edifício e sua conceção,

bem como na integração de sistemas de energias renováveis (térmico, fotovoltaico,

eólico) de forma a perspetivar a sua integração na componente regulamentar de acordo

com os desenvolvimentos exigidos pela revisão das Diretivas Europeias sobre

Desempenho Energético de Edifícios. Os principais objetivos do projeto são: estudo dos

edifícios de balanço energético nulo ou quase nulo e de consumo energético reduzido;

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 40 PLANO DE ATIVIDADES 2013

desenvolver uma estratégia comum, um quadro internacional harmonizado incluindo

definições, ferramentas, soluções inovadoras e orientações para indústria. O projeto

está estruturado em três tópicos fundamentais: estudo de desenvolvimento de uma

definição para os edifícios NZEB, estudos de ferramentas numéricas utilizadas para o

NZEB design, conjunto de soluções para alcançar o estatuto NZEB (NZEB Solution Sets).

Durante o ano de 2013, terão continuidade os estudos relativos ao conceito NZEB,

principalmente no que diz respeito as questões de design e balanço energético e

“Solution Sets” Os resultados dos estudos relacionados principalmente a tópico “NZEB

Solution Sets” para edifícios residenciais e de serviço vão ser apresentados que ao nível

de publicações em jornais, quer ao nível de conferências (CLIMA2013 e SHC2013). O

principal objetivo para o ano 2013 é a publicação do livro “Solution Sets for Net Zero

Energy Buildings. Feedback from 30 NZEBs worldwide”, Wiley Ernst&Sohn. Alguns

resultados vão ser apresentados também como relatório técnico no âmbito da Task 40

da AIE.

NeCoE-PCM - Next Generation cost effective phase change materials for increased

energy efficiency in renewable energy systems in buildings

O projeto tem como objetivo promover estudos de design, desenvolvimento e

caracterização de sistemas híbridos que integram materiais com mudança de fase

(PCM) e sistemas de energia renovável. Para alcançar o objetivo o projeto está

estruturado em três tópicos fundamentais: desenvolvimento e caracterização de novos

PCM através de métodos de otimização do desempenho destes materiais de modo a

alcançar maior capacidade de armazenamento; modelação numérica dos PCM e dos

sistema híbridos RES-PCM através de novos modelos matemáticos e numéricos para

estimar as propriedades macroscópicas deste sistemas híbridos e validar com as

ferramentas (códigos numéricos) comerciais; casos de estudo (exemplos) de sistemas

híbridos com caráter inovador que integram PCM e RES para aplicação em edifícios.

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 41 PLANO DE ATIVIDADES 2013

O projeto irá ter continuidade até o final de 2013, sendo que o trabalho a ser

desenvolvido pela equipa do LNEG enquadra-se no Workpackage 3 “New Applications

for innovative integration of PCM in RES”, respeitante aos casos de estudos-exemplos

de sistemas híbridos a ser integrados/utilizados em edifícios. Alguns resultados

preliminares do projeto FRAME vão ser divulgados no âmbito deste trabalho. Na

sequência do relatório técnico desenvolvido em 2012 “Review of current RES and the

suitability of incorporation of PCM”, está ainda previsto ser elaborado, durante o ano

de 2013, um relatório técnico intitulado: “Report on the performance of new integrated

PCM/RES prototype: A country performance comparison”.

FORESEE - Build Up Skills - Portugal

Projeto enquadrado na área de competência de

‘Gestão da Procura’, que tem como objetivo

fundamental o desenvolvimento de um “Road

Map” de formação de “blue colors- operários

especializados” no âmbito dos edifícios e dos seus

sistemas, visando a “Eficiência Energética e a Integração dos Sistemas de Energias

Renováveis nos Edifícios”. Este Road Map será construído a partir do desenvolvimento

da análise da situação existente “Status Quo Report”, já concretizada no primeiro ano

do projeto. Para 2013 (ano de conclusão) serão executadas as seguintes áreas de

trabalho:

Co-coordenação do WP1: Consortium Management

Coordenação do WP4: Roadmap Setup

Coordenação do WP6: EU Exchange Activities

Participação no WP5: Endorsement Activities

Coordenação da elaboração do documento final: “Training building workforce

roadmap for Energy Efficiency and Renewable Energy Sources – Strategy

overview” (janeiro, 2013).

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 42 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Coordenação da elaboração do documento final: “Training building workforce

roadmap for Energy Efficiency and Renewable Energy Sources – Action plan”

(fevereiro, 2013).

Organização em colaboração com a DGEG de dois workshops de divulgação

dos resultados do projeto (março e abril, 2013).

Elaboração dos relatórios finais do projeto (junho, 2013).

Concerted Action – CA_EPBD (ENERGY PERFORMANCE BUILDING DIRECTIVE)

Este projeto, envolvendo os 27 países da UE e seus

associados, visa a implementação da Diretiva do

Desempenho Energético dos Edifícios em termos da sua

transposição, aplicação nos vários EM.

Este projeto divide-se em grandes grupos de trabalho “Working Packages”, visando as

grandes questões técnicas implícitas na Diretiva, nomeadamente: Metodologias e

Procedimentos, Certificação Energética, Formação e Informação, Qualidade do Sistema,

Manutenção dos Sistemas Energéticos e NZEB.

A participação do LNEG tem sido focalizada nas atividades de desenvolvimento

Metodológico e de Procedimento e, neste novo processo de revisão da Diretiva, na

questão dos NZEB.

CA-RES - Concerted Action – Renewable Energy Source

O projeto, que envolve os 27 países da EU,

Noruega, Croácia e Islândia, visa apoiar a

transposição e implementação da Diretiva 2009/28/CE e o cumprimento das metas

preconizadas para os diferentes EMs. A primeira fase da “Concerted Action” decorre até

julho de 2013, encontrando-se já em preparação a segunda fase do projeto.

O projeto está organizado em dez grupos de trabalho “Working Packages”, procurando

refletir o articulado da própria Diretiva. No âmbito da participação no WG 4, “RES and

district heating RES in buildings (Art 13, 16)”, a participação da UEE, neste WG, tem tido

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 43 PLANO DE ATIVIDADES 2013

maior incidência na convergência entre a Diretiva das Energias Renováveis e a Diretiva

do Desempenho Energético dos Edifícios de 2010.

Building SPP – Capacity Building in Sustainable Public Procurement

Este projeto, coordenado internacionalmente

pelo LNEG no âmbito do Consumo

Sustentável/Compras Sustentáveis, visa

desenvolver e implementar atividades para

promover e generalizar as práticas de compras sustentáveis (sustainable procurement)

em municípios de Portugal e da Grécia. As compras sustentáveis são uma ferramenta

estratégica adotada pela EU para a redução das emissões de GEE. Utilizando critérios de

sustentabilidade, as compras sustentáveis podem desempenhar um papel importante

nas organizações, permitindo corresponder com os seus compromissos face às políticas

sociais, ambientais e económicas a nível nacional e local. O principal objetivo do projeto

é criar capacidade em compras sustentáveis no contexto de Portugal e da Grécia,

concentrando-se principalmente nas autoridades públicas, através do:

apoio às autoridades públicas na implementação de uma estratégia de compras

alinhada com as suas políticas ambientais e sociais;

estímulo à cooperação oferta-procura e ao networking estruturado;

promoção de um maior envolvimento no mercado entre autoridades públicas e

fornecedores e maior envolvimento destes últimos na definição dos critérios de

sustentabilidade.

O projeto SPP Building irá contribuir de forma direta para os objetivos Europeus

GPP/SPP, bem como para as estratégias nacionais de GPP em Portugal e na Grécia.

ECOPOL – Public Innovation Partnership for Better Policies and Instruments in

Support of Eco-Innovation

Participação neste projeto CIP por subcontrato com a Agência Portuguesa do Ambiente,

em particular para o desenvolvimento do subprojecto: “Exploring the potential of

Green Public Procurement – GPP” (no âmbito da área de intervenção em Consumo

Sustentável/ Compras Sustentáveis).

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 44 PLANO DE ATIVIDADES 2013

GPP 2020 – Promoting GPP implementation in support of 2020 goals

Este projeto no âmbito do Consumo Sustentável/Compras Sustentáveis prevê o seu

início em 2013.

CZTS Crystalsol Technology

Sob contrato celebrado com a Crystalsol/EDP-Inovação, salienta-se a colaboração com a

UES-LEN/LNEG, responsável pela Coordenação do LNEG; prevendo-se para 2013 um

desenvolvimento metodológico para aplicar a ACV a células e módulos solares CZTS.

SONAE - Elaboração de uma Metodologia de Classificação de Produtos

Ambientalmente Adequados

Neste projeto, no âmbito da análise do ciclo de vida e do consumo sustentável, será

elaborado um sistema de rotulagem com base numa metodologia que permita avaliar

de forma expedita o perfil ambiental de produtos à venda nas lojas Continente, com

base no seu ciclo de vida; a atividade contratualizada a desenvolver durante 2013 é, em

síntese, a seguinte: tendo já sido definidos os grupos de produtos a estudar e

analisados estudos de ACV e sistemas de rotulagem ambiental aplicáveis, para 2013

prevêem-se as seguintes atividades:

Definição das categorias de impacte ambiental a considerar no sistema de

rotulagem da SONAE Continente.

Definição de um sistema de classificação: Este sistema incluirá um conjunto de

critérios para as categorias de impacte selecionadas a aplicar a cada grupo de

produtos, bem como um algoritmo de cálculo, de que resultará a classificação

do produto relativamente a um valor médio.

Teste e validação do sistema de classificação: O método desenvolvido será

aplicado a um número significativo de produtos (entre cinco e dez, dependendo

da sua diversidade em termos de fornecimento e de perfil ambiental) dentro de

cada categoria em estudo. A aplicação do método será testada e validada junto

de um conjunto de partes interessadas, a definir pela SONAE, através do recurso

a um painel de fornecedores e consumidores e a realização de um workshop

com peritos e organizações não-governamentais das áreas do ambiente e

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 45 PLANO DE ATIVIDADES 2013

consumo. Os resultados do teste serão depois utilizados para aperfeiçoar o

sistema.

Jerónimo Martins – Ecodesign e Consumo

Serão desenvolvidas diferentes atividades, incluindo ecodesign e envolvimento de

consumidores, conducentes à prevenção de resíduos urbanos, bem como à melhoria da

eficiência energética ao longo do ciclo de vida dos produtos oferecidos ao mercado.

EXPREC - Separação por extração líquido-líquido de metais raros e preciosos a

partir de matrizes cloretadas complexas: potencial aplicação em processos de

reciclagem

Neste projeto, em que participa a FCUL, Universidade do

Algarve e a CCMAR, pretende-se desenvolver uma

tecnologia inovadora de extração de metais preciosos do grupo da platina (PGM’s),

particularmente a platina, o paládio e o ródio, presentes em produtos em fim de vida

como catalisadores, utilizando a extração líquido-líquido com novos reagentes do grupo

das amidas, sintetizados no âmbito do projeto, visando obter elevadas eficiências de

recuperação e a produção de metais puros com valor para reintrodução no mercado.

Promove-se, assim, a poupança de matérias-primas escassas e de energia e contribui-se

para o desenvolvimento de tecnologias de reciclagem destes metais críticos e

estratégicos, numa perspetiva de gestão do ciclo de vida.

No ano de 2013 decorrerão essencialmente atividades experimentais de aplicação dos

processos e tecnologias extrativas desenvolvidas anteriormente a situações reais de

reciclagem de catalisadores de Pt/Pd/Rh. Pretende-se avaliar a eficiência e a

seletividade na extração de metais preciosos na presença de matrizes complexas

contendo outros metais e substâncias dissolvidas.

Resultados esperados:

Novas tecnologias e sistemas extrativos para a recuperação dos metais do grupo

PGM.

Contribuição para a gestão sustentável de metais críticos e estratégicos na UE e

Portugal.

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 46 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Atividades a desenvolver pelo Laboratório de Materiais e Revestimentos:

DURASOL – Durabilidade de Coletores Solares Térmicos

O mercado dos coletores solares térmicos (CST) encontra-se em

grande expansão. Apesar de serem comercializados atualmente

uma grande variedade de produtos, a área do solar térmico é,

ainda, uma área em intenso desenvolvimento, procurando-se

produzir novos coletores com melhor desempenho e de menor custo, tanto para baixas

temperaturas (80°C) como para a gama de médias temperaturas (80-250°C). Sendo

equipamentos de custo relativamente elevado, espera-se que tenham elevada

durabilidade, rendimento e fiabilidade.

Portugal é um país com grande potencial de aproveitamento da energia solar térmica,

devido ao elevado recurso solar. Este facto, aliado a uma extensa linha de costa, tem

um forte impacto na durabilidade dos materiais utilizados nos coletores, quer sejam

metálicos ou poliméricos e, consequentemente, uma diminuição do seu tempo de vida

útil.

A degradação/corrosão de materiais é um problema gravíssimo que é responsável pela

perda de 1/5 da energia consumida a nível mundial. Alguns materiais metálicos e

poliméricos são particularmente suscetíveis à corrosão/degradação, tendo em conta a

conjunção dos diferentes parâmetros atmosféricos, nomeadamente os cloretos, o

dióxido de enxofre, a humidade relativa e a radiação ultravioleta.

Tendo em conta estes pressupostos, as infraestruturas existentes e o trabalho

desenvolvido no Laboratório de Energia Solar (LES) e no Laboratório de Materiais e

Revestimentos (LMR) do LNEG, este projeto DURASOL tem como objetivo geral munir a

instituição de competências de investigação interdisciplinares e de infraestruturas

laboratoriais únicas em parceria com o IST-ID/ICEMS, para a sua participação a curto e

médio prazo em programas Europeus e Internacionais na área do Solar Térmico.

EucPlus - Novos processos e utilizações para madeira de eucalipto

Portugal tem condições ímpares na Europa para produção de eucalipto como matéria-

prima sustentável, o que permite abrir um vasto mercado para exportações de novos

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 47 PLANO DE ATIVIDADES 2013

produtos para a construção estruturas, revestimentos de parede e

de piso, decoração, com vantagens ao nível de eficiência

energética.

No LNEG vão ser desenvolvidos estudos e demonstração da tecnologia de secagem por

processo térmico (secador convencional e secador solar) e os tratamentos de

eliminação de tensões internas por vapor saturado a 100°C. Para uma gama de produto

com elevada exigência de comportamento de maior estabilidade dimensional e

resistência à degradação biológica vão ser realizados estudos de modificação térmica da

madeira (temperaturas de 180°C, 200°C e 210°C, em atmosfera controlada). Como,

destes tratamentos de modificação da madeira, resultam propriedades alteradas, terão

de ser realizados ensaios de caracterização das propriedades físicas, mecânicas e

tecnológicas. Entre as propriedades tecnológicas incluem-se a trabalhabilidade, a

colagem e as proteções superficiais com pintura ou outro tipo de acabamento.

Durante o ano de 2013 desenvolver-se-ão as seguintes atividades:

Estudos do processo de modificação térmica.

Caracterização de propriedades da madeira modificada.

Definição de melhores procedimentos para transformação.

Fabrico e ensaio de protótipos de produtos finais.

Ações de divulgação e promoção.

WIND_ENERMAR/PA_ENERMAR – Prevenção e controlo da corrosão na exploração

de energia eólica offshore

A I&DT no setor da energia eólica offshore tem incidido na

importância da redução dos custos de instalação, operação e

manutenção, os quais são significativamente superiores no meio

marítimo, mais inóspito e menos acessível do que o meio terrestre.

Neste contexto, a prevenção e controlo da corrosão assumem um

papel preponderante na viabilização da exploração de energia em

ambiente marinho e costeiro, intervindo nas distintas fases de

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 48 PLANO DE ATIVIDADES 2013

desenvolvimento, produção, funcionamento e manutenção de um projeto.

O principal objetivo deste projeto visa avaliar a corrosividade marítima e a eficiência de

diferentes esquemas de proteção anticorrosiva com base em estudos envelhecimento

marítimo natural offshore, tendo em consideração as diferentes zonas de exposição

ambiental e solicitação mecânica a que se encontra submetido um sistema de produção

de energia eólica offshore flutuante, o que consequentemente se traduz no

desenvolvimento de diferentes tipos de corrosão.

O presente estudo já envolveu a preparação e a exposição de amostras de aço

estrutural sem e com aplicação de distintos esquemas de pintura. O desenvolvimento

do projeto contempla, ainda, as seguintes atividades:

inspeção das amostras durante o período de exposição do protótipo;

remoção e avaliação das amostras após finalização do período de teste do

protótipo Windfloat;

estudo laboratorial das amostras recorrendo a metodologias de ensaio de

acordo com a especificação e normalização existente para o setor e a técnicas

específicas de caracterização de materiais.

RX-LEN - Identificação de Elementos e de constituintes cristalinos existentes em

instalações de produção de energia eléctrica

O projeto tem como principal objetivo a identificação de

elementos e dos constituintes cristalinos de incrustações

existentes em instalações de produção de energia

elétrica. Este projeto resulta da colaboração existente

com a EDP em atividade de ID e de ATT integradas na

caracterização de materiais, resíduos, depósitos e cinzas

volantes por metodologias não destrutivas com recurso a Raios X existentes no

Laboratório de Materiais e Revestimentos (LMR) e no Laboratório de Biocombustíveis e

Ambiente (LBA).

As atividades deste projeto incidem na Identificação de elementos por espectrometria

de fluorescência de raios X (FRX) em dispersão de comprimentos de onda, na

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 49 PLANO DE ATIVIDADES 2013

identificação de compostos cristalinos por difração de raios-X (DRX) e na análise

morfológica dos cristais por microscopia eletrónica de varrimento com espectrometria

de dispersão de energias (MEV/EDE).

ENDURSOL - Novos materiais para colectores solares térmicos Durabilidade de

Coletores Solares Térmicos para Ambientes Marítimos

O mercado dos coletores solares térmicos encontra-se

em grande expansão. Neste momento são

comercializados uma grande variedade de produtos,

mas a área do solar térmico é ainda uma área em

intenso desenvolvimento, procurando-se produzir novos coletores com melhor

desempenho e de menor custo. Sendo equipamentos de custo relativamente elevado,

espera-se que tenham elevada durabilidade, rendimento e fiabilidade.

O principal objetivo deste projeto é o estudo de diferentes materiais com vista a

melhorar o rendimento e a durabilidade de coletores solares térmicos

Em 2013 estão previstas as seguintes atividades:

avaliação do coletor desenvolvido pela empresa com incorporação de uma

superfície absorsora previamente selecionada;

montagem e monitorização de uma estação de ensaios atmosféricos e avaliação

da durabilidade de um coletor solar térmico numa estação de ensaios de

elevada corrosividade.

Será concluída ainda em 2013 uma tese de mestrado no âmbito deste projeto.

ESCA – Estudo do Processo Térmico no Tratamento da Casca do Pinheiro

Este projeto tem como objetivo inicial otimizar os processos térmicos

para fazer a eliminação de um microrganismo que afeta a madeira e

a casca de espécies Resinosas (nemátode da madeira do pinheiro -

NMP). Todas as matérias-primas e produtos para exportação, madeira, derivados,

casca, etc., têm de passar por um sistema de choque térmico, como condição de

obtenção do passaporte fitossanitário que permite a sua circulação além-fronteiras.

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 50 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Os trabalhos do LNEG permitiram que fossem construídos novos equipamentos

inovadores, que com uma otimização de consumo de energia permitem atingir as

temperaturas necessárias aos tratamentos.

Embora tenha sido cumprido o cronograma contratado prevê-se ainda alguma

atividade em 2013, tal como ensaios de validação dos novos sistemas como relatórios

finais e ações de divulgação.

OPTS - OPtimization of a Thermal energy Storage

O projeto pretende a otimização de um sistema de

armazenamento de energia térmica com um sistema integrado

de geração de vapor, para aplicação em centrais solares de

potência elétrica. É um projeto financiado pelo 7PQ, promovido

por um consórcio europeu com parceiros institucionais e industriais. No LNEG este

projeto é coordenado pela UES e conta com a colaboração do UEE_LMR, participando

na WP2 “Basic Studies on molten salt mixtures as HSM (Heat storage materials) and HTF

(Heat transfer fluids) and on their compatibility with materials” – Task 2.3 Corrosion

aspects of selected materials in contact with nitrites containing MS (molten salts).

Em 2013 será o ano que, em termos experimentais, se irão realizar a maioria das

atividades, nomeadamente o estudo da corrosão dos materiais selecionados (aço inox

347H) com 3 níveis de temperatura num forno com sais fundidos durante 8 intervalos

de tempo (com um período máximo de 4000 horas).

ECCA - Estudos de Novos Revestimentos de Banda Pré-revestida

No âmbito do contrato “European Outdoor Exposure Sites”

(EURODES) efetua-se no Laboratório de Materiais e Revestimentos

o estudo do comportamento de revestimentos e materiais por

envelhecimento natural na Estação de Ensaios ECCA/Lumiar

Lisboa, segundo os métodos de ensaio da norma EN 13523, por solicitação das

entidades internacionais intervenientes.

A Estação ECCA Lumiar/Lisboa é acreditada pela ECCA (European Coil Coating

Association) como sendo uma Estação de alto índice de radiação UV, classificada como

CSP

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 51 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Ruv 3, de acordo com a norma EN 10169-2. Nesta Estação pretende-se dar resposta às

solicitações dos fabricantes de banda pré-revestida, membros da ECCA, quer europeus

quer de outros continentes, envolvendo diversos tipos de revestimentos e de

substratos.

Lasure+ - Desenvolvimento de produtos naturais inovadores de acabamentos para

madeira

A sistematização e o desenvolvimento de produtos naturais

inovadores a partir de tecnologias tradicionais, permitem assegurar

durabilidades elevadas e a retoma de soluções ambientalmente

mais vantajosas, económicas, e que permitem a utilização do

conceito "faça você mesmo", respeitando os conceitos de eficiência

energética e sustentabilidade.

Portugal tem uma indústria ligada à madeira aplicada à construção civil e decoração,

que inclui a maquinaria, ferramentas, colas, vernizes, acessórios, materiais derivados e

outros. A fileira dos produtos derivados da floresta (incluindo papel e cortiça) tem sido

responsável nos últimos anos por cerca de 12% do valor total das exportações

portuguesas.

Tendo em conta a problemática anteriormente apresentada, este projeto tem como

principal objetivo a criação de sinergias entre a Divercol e o LNEG para o

desenvolvimento de produtos naturais inovadores de acabamentos para madeira,

passando por uma abordagem conjunta que inclui a escolha adequada dos materiais, da

preparação de superfícies, das técnicas, e correspondente comprovação experimental.

Todas estas atividades experimentais serão realizadas em 2013.

PINTUCORR - Desempenho de novos esquemas de pintura em atmosferas de

elevada corrosividade

Nos últimos anos temos presenciado um intenso

desenvolvimento de I&DT no domínio dos revestimentos. Estes

desenvolvimentos pretendem responder aos diferentes tipos

de necessidades industriais ao nível dos novos revestimentos

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 52 PLANO DE ATIVIDADES 2013

para estruturas metálicas, como é o caso por exemplo das exigências de proteção

anticorrosiva das torres eólicas e das estruturas de transporte de energia que estão

sujeitas a atmosferas de muito alta corrosividade atmosférica.

Os objetivos deste projeto são:

avaliar a proteção anticorrosiva de diferentes esquemas de pintura baseados em

borracha clorada, poliuretanos e epoxídicos em atmosferas de muito alta

corrosividade marinha e industrial e simultaneamente classificá-los

relativamente à sua durabilidade;

estudar em laboratório o comportamento anticorrosivo dos diferentes

esquemas de pintura ;

caracterização dos produtos formulados para os diferentes esquemas de

pintura;

contribuir para o desenvolvimento de novos produtos ambientalmente mais

convenientes e que confiram uma maior eficiência ao nível da proteção

anticorrosiva das estruturas metálicas para atmosferas de muito elevada

corrosividade (marítima e industrial).

Este projeto terminará em 2013, faltando concluir as seguintes atividades:

estudo da eficiência da proteção anticorrosiva em Laboratório;

estudos da durabilidade dos revestimentos em atmosferas marítimas e

industriais.

VETIAP - Valorização de Efluentes Térmicos Industriais em Agricultura Protegida –

Estação de Propagação de Plantas Autóctones: II Fase

Este projeto dá continuidade à colaboração com a EDP-Produção e tem por objetivos:

desenvolver metodologias de produção de plantas autóctones adaptadas à

recuperação ecológica, que permitam a implementação, pela EDP Produção, das

Medidas de Minimização e Medidas Compensatórias dos novos

empreendimentos hidroelétricos. De entre elas destaca-se a previsão de

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 53 PLANO DE ATIVIDADES 2013

plantação de cerca de 180.000 plantas autóctones no horizonte temporal até

2019;

analisar soluções alternativas ao uso de ETI incluídas no estudo de viabilidade

apresentado em 2012 à EDP Produção, relativo à integração de um sistema solar

térmico com armazenamento sazonal para o condicionamento ambiental das

estufas que compõem a plataforma experimental;

monitorizar o balanço energético das estufas da plataforma experimental,

através das variáveis microclimáticas, ao longo das etapas de propagação das

plantas;

contribuir para o uso racional de energia, em estufas de produção agrícola, pela

substituição de fontes energéticas de origem fóssil em agricultura protegida;

apoiar a coordenação de ações de divulgação e comunicação, organizadas pela

EDP.

NAnotox - Avaliação integrada de Nanomateriais: Caracterização e determinação

da Toxicidade Ambiental

No decorrer do 1º trimestre de 2013 está prevista a conclusão dos trabalhos de

caracterização e avaliação de risco biológico de nanopartículas e a preparação do

Relatório final, técnico e financeiro, a apresentar à FCT.

AT&T - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AVANÇADOS

A assistência técnica e tecnológica (AT&T) na área dos materiais e revestimentos, é

uma das atividades que se prevê que tenha uma grande dinâmica, à semelhança do

ocorrido nos anos anteriores, nomeadamente no que diz respeito a peritagens,

consultoria, estudos e ensaios. A ATT é um pilar de ligação às empresas e aos serviços.

Será feito um aprofundamento das ligações empresariais de ATT de modo a evoluírem

para ligações de maiores dimensões (Contratos de I&D), após uma clara identificação

dos temas a necessitar de abordagem mais profunda e prolongada no tempo. Haverá

igualmente uma clara aposta no aumento da capacidade de resposta da UEE-LMR para

constituir um elemento diferenciador entre as diferentes entidades concorrentes.

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 54 PLANO DE ATIVIDADES 2013

O aumento da Qualidade dos Serviços, nomeadamente na implementação do Sistema

de Gestão da Qualidade segundo o referencial normativo NP EN ISO/IEC 17025, é uma

das prioridades do Laboratório de Materiais e Revestimentos.

Prestação de serviços de assistência técnica e tecnológica, de consultoria e de auditoria,

na área da avaliação térmica e acústica de edifícios, mediante a existência de

solicitações externas (empresas, instituições e administração pública), no âmbito da

avaliação do comportamento e do conforto térmico dos edifícios e da Regulamentação

em vigor: Regulamento das Características do Comportamento Térmico de Edifícios

(RCCTE), Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização em Edifícios (RSECE)

e Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios (RRAE). Atividade que visa a

otimização e adequação dos recursos humanos e o aproveitamento de sinergias

existentes na área de eficiência energética.

Apoio à revisão regulamentar e certificação energética, no âmbito da Regulamentação

Térmica de Edifícios, os trabalhos de revisão dos Decretos-Lei n.ºs 78/79/80 (SCE, RSECE

e RCCTE) encontram-se na fase final, prevendo-se a sua publicação para 2013, pelo que

se antecipam as seguintes atividades:

suporte técnico e científico dos novos textos regulamentares, até à publicação

dos mesmos, prevista para 2013, no âmbito da participação nas três Comissões

Executivas (RCCTE, RSECE-ENERGIA, CERTIFICAÇÃO) e no Grupo de coordenação

e Integração;

compilação de um relatório técnico final que descreva a contribuição do LNEG,

bem como os estudos de suporte à revisão regulamentar elaborados pelo LNEG,

nomeadamente:

perspetivar o futuro enquadramento na legislação da adequação do conceito

de “edifícios com necessidades quase nulas de energia”;

enquadramento do método de cálculo dinâmico simplificado para aplicação a

edifícios de serviços e do método de cálculo dinâmico simplificado no

estabelecimento de valores de referência do consumo de energia dos

edifícios existentes;

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 55 PLANO DE ATIVIDADES 2013

metodologia de cálculo térmico na estação de Verão e estabelecimento de

novos limites máximos para as necessidades de energia dos edifícios;

conceção das folhas de cálculo para aplicação do Cálculo Dinâmico

Simplificado a edifícios de serviços no âmbito da revisão regulamentar do

D.L. 79/2006 (RSECE);

ganhos nas coberturas em desvão no verão;

contabilização de ganhos solares através de espaços não úteis que conduzam

ao “efeito estufa”.

Na área da avaliação para o desenvolvimento de software técnico, desenvolvimento

de programas de simulação simplificados para a quantificação do desempenho

energético do edifício, ao longo de todo o ano, o qual deverá ser calculado com base

em:

RCCTE: metodologia de cálculo com sistemas solares passivos;

RSECE: novos edifícios de serviços (pequenos).

Aplicação nas várias metodologias de cálculo, vertentes com vista à criação de

ferramentas para a otimização do desempenho energético que, para além das

características térmicas, integrará fatores com influência crescente na promoção de

edifícios com necessidades quase nulas de energia, como sendo os sistemas de

aquecimento e arrefecimento passivo, os sombreamentos a aplicação de energia

proveniente de fontes renováveis, adequada à legislação em vigor e respetiva

Certificação dos Edifícios.

Na área da conversão energética eficiente estão previstas diferentes atividades, de

modo a rentabilizar competências e as certificações técnicas existentes. Serão

desenvolvidos esforços dinamizadores e diferenciadores da N concorrência objetiva,

nos seguintes eixos de atuação:

auditorias de Energia focadas no desperdício de energia (incl. equipamentos de

processo);

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 56 PLANO DE ATIVIDADES 2013

auditorias tecnológicas de sistemas e tecnologias processuais; Auditorias

integradas;

uditorias de desempenho energético associado à gestão da água;

verificação independente de CDE, na operacionalização do Eco.AP;

apoio às políticas públicas (e.g. ECO.AP, SGCIE, SCE);

intervenção no âmbito da ISO 50001 (peritagem e acreditação de empresas

certificadoras de sistemas de gestão, certificação de sistemas).

OACT - OUTRAS ATIVIDADES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Documentos Técnicos

Estão em curso a elaboração de diversos relatórios, entre os quais o 1º Relatório de

Sustentabilidade do LNEG.

Doutoramentos

Ana Paula Duarte - “Integrar a Sustentabilidade na Edificação – Processos Participativos

na Configuração de Estratégias Sustentáveis”. (a investigação tem por objetivo

contribuir para a integração da sustentabilidade na construção de edifícios, quer seja

em reabilitação ou em nova construção, através do envolvimento dos atores-chave).

Programa Doutoral em Ambiente – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade

Nova de Lisboa (FCT/UNL).

Paula Trindade, Doutoramento em Ambiente, FCT-UNL, trabalho de tese intitulado

“Innovations and Sustainability Transitions: What Contribution from Public

Procurement?”.

Cristina Rocha, Towards a model of design for sustainability (DfS): Application to the

ceramic tiles industry. Doutoramento em Ambiente da Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. (Orientação: Prof. Doutora Maria Paula

Antunes e Doutor Paulo Partidário).

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 57 PLANO DE ATIVIDADES 2013

António Manuel Sequeira Abreu, Doutorando em "Sustainable Energy Systems" MIT

Doctoral Program, Instituto Superior Técnico - Massachusetts Institute of Technology.

Diretor do Programa: Prof. Cat. Paulo Ferrão (IST) /Prof. David Marks (MIT). Tema

profisório da Tese: "Reducing primary energy consumption through lower power losses

of electrical transmission and distribution systems", 2009/2014.

João Santa Rita, Doutorando em Arquitetura IST, Tradição e Inovação na Construção em

Portugal: Estudo dos Sistemas Construtivos da Arquitetura Portuguesa nos anos 60 do

“Inquérito à Arquitetura Regional” à Revolução de 1974, Co-orientador Helder

Gonçalves.

Susana Dias (bolseira FCT), sob o tema Development of Zeolites-based Nanocontainer

for HiTech Anticorrosive Coatings. Prevê-se a conclusão deste doutoramento durante

2013. IST

Maria João Marques (bolseira LNEG), Novos modelos de avaliação da corrosão em

estruturas marítimas”. IST.

Maria Carlota Duarte, realização da prova para acesso à carreira de investigação

intitulada “Conservação de Madeiras: Permeabilidade, fixação e estabilização de

produtos de acabamento”.

Mestrados

Conclusão da tese de Mestrado no âmbito do projeto “DURASOL - Durabilidade de

Coletores Solares Térmicos para Ambientes Marítimos” (Vale I&DT – QREN – Empresa

FogãoSol) (2012-2013).

Prevê-se a conclusão da tese de mestrado com a FCUL, por Sofia Mendo, intitulada

“Durabilidade de superfícies absorsoras para coletores solares térmicos”.

Duas teses de Mestrado da Engenharia da Energia e Ambiente da Faculdade de Ciências

da Universidade de Lisboa. (Orientação: Marta Oliveira Panão e Susana Camelo).

Uma tese de Mestrado em Engenharia Civil, FCT-UNL. (Orientação: Laura Aelenei).

Formação avançada

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 58 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Encontram-se, ainda, em preparação um conjunto de áreas que poderão durante o

corrente ano formatar cursos de formação técnica especializada para empresas e

administração pública nos seguintes domínios:

Aplicação do software nas vertentes: RCCTE, RSECE.

Gestão de energia e sistemas de gestão energética.

Identificação e Avaliação de MRCE.

Medição e verificação de desempenho energético.

Materiais e Revestimentos, direcionado para a corrosão/degradação e proteção

de materiais.

Avaliação do ciclo de vida (diferentes contextos: LC-ZEB; difusão da ferramenta

EnerBuiLCA).

Estratégias de Ecodesign.

Compras sustentáveis e Sistemas de Gestão Ambiental (diferentes contextos:

Instituto de Turismo de Portugal).

Participação na rede PREPARE sobre Produção e Consumo Sustentável

Neste âmbito perspetivam-se as seguintes linhas de atuação:

Enquadramento estratégico: cidades inteligentes, análise do ciclo de vida,

ecodesign e consumo sustentável.

Caraterização do ambiente interno e externo: contexto Europeu (www.prepare-

net.org)

Resumo da atividade a desenvolver em 2013:

Organização da reunião do 1º semestre a decorrer em Lisboa em março de

2013.

Participação na reunião do 2º semestre (data e local a definir).

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 59 PLANO DE ATIVIDADES 2013

European Roundtable on Sustainable Consumption and Production - Participação no

comité científico

Neste âmbito estão previstas as seguintes atividades:

Enquadramento estratégico: cidades inteligentes, análise do ciclo de vida,

ecodesign e consumo sustentável.

Caraterização do ambiente interno e externo: contexto Europeu, com forte

ligação à rede PREPARE. www.erscp-emsu2013.org.

Resumo da atividade a desenvolver em 2013:

Participação no comité científico da EMSU-ERSCP Istambul

Participação na conferência, a decorrer em Istambul de 4 a 7 e Junho de

2013.

Normalização

Prevê-se, também, uma atividade significativa na normalização nacional e internacional

através da participação ativa em diferentes grupos de trabalho nacionais e na

apreciação e votação de referenciais normativos.

Comissão Técnica 150 – Gestão ambiental

Enquadramento estratégico: análise do ciclo de vida, ecodesign e consumo

sustentável.

Caraterização do ambiente interno e externo: contexto nacional (Agência

Portuguesa do Ambiente).

Resumo da atividade a desenvolver em 2013:

Presidência da CT 150;

Presidência da Subcomissão 1 – Sistemas de gestão ambiental;

acompanhamento da revisão das normas ISO 14001 e ISO 14004;

participação no inquérito aos utilizadores da norma ISO 14001; organização

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 60 PLANO DE ATIVIDADES 2013

de um workshop de lançamento da NP EN ISO 14006 – Sistemas de Gestão

Ambiental – Linhas de orientação para a integração do ecodesign.

Participação na Subcomissões:

SC4 – Avaliação do desempenho ambiental;

SC3 – Rotulagem Ambiental;

SC5 – Avaliação do Ciclo de Vida;

SC6 – Termos e Definições;

Grupo de Trabalho GT4 – Ecodesign.

Comissão Técnica CT 151 – Térmica de Edifícios

Normalização no âmbito do desempenho energético dos edifícios, com especial

incidência na transferência de energia nas componentes dos edifícios e no isolamento

térmico dos equipamentos instalados nos edifícios, abrangendo: regras para a descrição

das propriedades térmicas e das exigências necessárias; métodos de cálculo e de

ensaio; dados de entrada incluindo dados climáticos; efeito da humidade.

Resumo da atividade a desenvolver em 2013:

Presidência da CT 151.

Distribuição da documentação normativa da CEN TC 89 junto dos Peritos e

Membros da CT 151.

Acompanhamento do trabalho normativo do CEN TC 89 e dinamização das

votações.

Comissão Técnica 164 – Responsabilidade Social

Enquadramento estratégico: análise do ciclo de vida, ecodesign e consumo

sustentável.

Caraterização do ambiente interno e externo: contexto nacional, Associação

Portuguesa de Ética Empresarial.

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 61 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Resumo da atividade a desenvolver em 2013:

Eventual revisão da NP 4469-1 – Sistemas de gestão da responsabilidade

social;

Representação do LNEG no Grupo de Trabalho Nacional Ecodesign,

coordenado pela DGAE, que acompanha a implementação do Decreto-Lei

nº 12/2011, de 24 de janeiro, que transpõe para a ordem jurídica interna a

Diretiva nº 2009/125/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de

outubro, relativa à criação de um quadro de definição de requisitos de

conceção ecológica dos produtos relacionados com o consumo de energia. O

Grupo de Trabalho discute e aconselha a DGAE na preparação e discussão dos

regulamentos que definem as medidas de ecodesign para cada grupo de

produtos, de acordo com o plano de trabalho elaborado pela Comissão

Europeia;

Grupo de Trabalho Ciclo de Vida dos Materiais do Sustainable Construction

Living Lab: Colaboração com diversas partes interessadas na identificação e

recolha de informação conducente à elaboração de guias de recomendações

sobre diversos materiais e produtos de construção. O Grupo procura ainda

fomentar a elaboração de projetos e ações de sensibilização e formação na

área da construção sustentável.

Revista “Corrosão e Proteção de Materiais”

Para além da divulgação científica em

revistas e congressos, o LMR é responsável

pela edição desta Revista Técnico-Científica

Nacional. Esta revista está disponível on-

-line com acesso livre. Esta Revista

encontra-se também indexada ao Chemical

Abstracts, assim como se espera, em 2013, a sua aceitação na Scopus.

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UNIDADE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - UEE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 62 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Comunicação e divulgação de trabalho C&T

A Unidade tem como objetivo promover a divulgação/utilização de resultados de

diferentes projetos finalizados recentemente, através da elaboração de artigos

científicos e outras formas de comunicação, tais como, apresentação de ferramentas

informáticas e dinamização de Redes envolvendo os diversos participantes, parceiros e

promovendo o seu alargamento a potenciais interessados.

3. UNIDADE DE ENERGIA SOLAR

Faz investigação aplicada e desenvolvimento experimental na área da energia solar -

térmica e fotovoltaica - contribuindo para a melhoria das respetivas tecnologias de

conversão, para a avaliação dos respetivos recursos e para o estudo, modelação e

otimização dos sistemas que, com base naquelas fontes de energia renováveis, poderão

ser desenvolvidos e aplicados, contribuindo dessa forma para a minimização do uso da

energia de origem fóssil.

Para o efeito, irá procurar manter a colaboração com a indústria e com as

universidades, através de parcerias em projetos de investigação aplicada e

desenvolvimento industrial, nacionais e internacionais, numa perspetiva de

permanente atualização e de transferência de tecnologia no domínio das ERs,

recorrendo aos programas de financiamento existentes, ou a contrato diretos com as

empresas.

Essa atividade de investigação aplicada será prioritariamente orientada para as áreas da

concentração solar, do desenvolvimento de novas células fotovoltaicas – de base

orgânica e inorgânica e, ainda, para a área do armazenamento térmico, a baixa, média e

alta temperatura.

Dará continuidade a uma atividade de apoio ao exterior, que tem vindo a seguir desde

sempre nas áreas da sua competência, ao nível do desenho, avaliação e seleção de

propostas em concurso e, ainda, da monitorização de curta e longa duração, dos

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 63 PLANO DE ATIVIDADES 2013

sistemas solares em causa, contribuindo por essa via para a implementação de projetos

de demonstração, exemplares na sua dimensão e visibilidade para o público em geral.

Constitui, igualmente, um objetivo importante o apoio a políticas públicas ao nível da

formulação e desenvolvimento de software para aplicações que têm um interesse

imediato e que são fundamentais na implementação dessas políticas públicas

relacionadas com a eficiência energética e um maior aproveitamento de energias

renováveis e, finalmente para apoiar a disseminação e a divulgação destas tecnologias.

Enquadra-se nesta linha de orientação a promoção de cursos de formação em solar

térmico e fotovoltaico e, eventualmente, em geotermia, que serão desenhados para

servir de referência à implementação e disseminação do conhecimento desses projetos,

indispensável à implementação do novo RCCTE.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – ENERGIA SOLAR TÉRMICA

Será dada continuidade a um conjunto de atividades que têm vindo a ser desenvolvidas

no campo do aproveitamento térmico da energia solar, visando a sua utilização em

novas aplicações ou em aplicações com sistemas solares inovadores, nos vários níveis

de temperatura, que vão desde a temperatura ambiente a temperaturas acima do

milhar de graus centígrados.

Transversalmente a esse conjunto de aplicações irá ser desenvolvida atividade de I&D

na área do armazenamento térmico, explorando o potencial de armazenamento

sazonal a baixas temperaturas em ambiente urbano e rural e a existência de um projeto

europeu (OPTS) no domínio do armazenamento com sais fundidos para aplicação em

centrais solares termoelétricas. Tirando partido das competências existentes no grupo

de materiais que irá integrar esta Unidade, irá ser iniciada uma atividade de I&D em

novas áreas, como sejam a da exploração dos materiais com mudança de fase e a do

armazenamento termoquímico.

Dar-se-á uma grande importância à aplicação das competências existentes – por

exemplo no domínio da ótica e dos materiais – e à aquisição de novas competências –

por exemplo no desenho, simulação e exploração de resultados de centrais solares

termoelétricas - prosseguindo colaborações já existentes com a indústria e

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 64 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Universidade e iniciando outras na base de projetos europeus, como é o caso do

projeto EU SOLARIS e da proposta IRP EERA CSP JP, que também envolverão outras

Unidades do Laboratório de Energia.

De referir, ainda, a atividade a desenvolver no âmbito dos projeto:

SELFWATER – Desenvolvimento de um Sistema de Dessalinização Solar

Objetivos e atividade a desenvolver: desenvolver um sistema de dessalinização Solar

baseado no processo de humidificação e desumidificação e em trabalhos desenvolvidos

pelo então LNETI/INETI. O sistema utiliza a energia solar como fonte térmica para o

processo de dessalinização e o objetivo é construir e testar unidades autónomas de

dessalinização. Apesar do projeto ter terminado em 2012, estão previstos efetuar,

durante o ano de 2013, um conjunto de testes com o protótipo que foi instalado no

final daquele ano.

UNISOL – Sistema Solar Térmico Universal

Objetivos: conceber um sistema universal inovador, autónomo e inteligente, de gestão

e acumulação de energia solar térmica, que pode utilizar praticamente qualquer coletor

solar existente no mercado. Este sistema destina-se ao pré-aquecimento de águas

sanitárias (AQS), aplicação simultânea no pré-aquecimento de águas sanitárias e

aquecimento ambiente, ou "Combi" (AQS+AA) e, ainda, simplificar os Sistemas

Integrados (SI) destinados a alimentar subsistemas de AQS+AA em prédios de habitação

multifamiliar.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – CONCENTRAÇÃO SOLAR

As atividades terão o seu enquadramento internacional através da participação do

LNEG na EERA CSP JP e, ainda, na possibilidade de vir a integrar o Programa

SOLARPACES da AIE, caso venham a ser encontrados os parceiros nacionais que

assegurem com o LNEG uma participação ativa nos projetos (Tasks) em curso.

Esse enquadramento internacional, por via da AIE, já existe desde o início da década

passada através da participação no Programa “Solar Heating and Cooling”, que tem

permitido a participação e acompanhamento de um conjunto de projetos

(arrefecimento solar, aplicações industriais, novos materiais para energia solar) e irá ter

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 65 PLANO DE ATIVIDADES 2013

continuidade através do tema da combinação da ES com Bombas de Calor, o qual tem a

colaboração da nossa indústria.

Dará, ainda, particular atenção aos aspetos de demonstração, disseminação e

divulgação, continuando a dar resposta a solicitações de apoio ao exterior em questões

de projetos exemplares para demonstração de tecnologias, nomeadamente a do

arrefecimento solar e dos sistemas para calor de processo. Participará em ações de

divulgação e de formação, quer ao nível da Universidade (mestrado), quer ao nível da

realização de cursos profissionalizantes ou para projetistas de sistemas solares

térmicos. Estes cursos enquadram-se, também, no apoio desta Unidade a políticas

públicas, como seja a implementação do novo RCCTE, onde a obrigatoriedade do solar

térmico só poderá ser devidamente potenciada por via do conhecimento aprofundado

no uso destas tecnologias, que é exigido a instaladores e projetistas.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – SOLAR FOTOVOLTAICA

A área da energia tem tido nos últimos anos a nível mundial um crescimento

superior a 30 % ao ano e mesmo nas condições atuais de crise económica e

financeira aquela taxa tem-se mantido e, mesmo, aumentado em alguns países. Em

consequência, o custo da eletricidade fotovoltaica, nomeadamente expressa pelo

seu Levelized Cost (LCOE), tem vindo a diminuir, podendo muito em breve atingir a

chamada Grid Parity.

A atividade do LNEG, para 2013, nesta área tem em conta este enquadramento e a

situação global do País, pelo que se irá desenvolver em torno de quatro grandes

objetivos:

atuar no domínio da Investigação e Desenvolvimento em áreas específicas que

conduzam ao aumento da eficiência dos sistemas Fotovoltaicos e à redução do

custo da eletricidade produzida, quer por utilização de tecnologias de menor

impacto energético no seu fabrico, quer por utilização de materiais de baixo

custo e que possam ser facilmente obtidos através dos recursos naturais

nacionais. Assim, será dada continuidade ao desenvolvimento das tecnologias

de Células Orgânicas e de CZTS e eventualmente híbridas. Este desenvolvimento

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 66 PLANO DE ATIVIDADES 2013

será feito no âmbito de projetos e contratos nacionais e internacionais em curso

ou a aprovar em 2013, de que se destaca a participação no EERA PV;

atuar ao nível do tecido industrial nacional neste domínio, quer com contratos

de monitorização de avaliação de desempenho de centrais e sistemas

Fotovoltaicos sem e com concentração (CPV), quer com a participação na Solar

European Industrial Initiative e no Mirror Group da Plataforma Tecnológica de

Fotovoltaicos;

apoiar tecnicamente o desenvolvimento das políticas públicas neste setor, quer

ao nível do apoio às tomadas de decisão do Governo de Portugal nesta área,

quer ao nível da participação na Comissão Nacional de Normalização de

Fotovoltaicos CTE 82, quer ainda na participação no Implementing Agreement

PVPS da Agência Internacional de Energia;

desenvolver ações de Formação para Instaladores de sistemas Fotovoltaicos no

enquadramento da Diretiva das Energias Renováveis 28/2009/EC.

De referir a atividade a desenvolver nos seguintes projetos:

SOL3 - Sistema de Trigeração Solar

Objetivos: projeto financiado pelo QREN e que visa o desenvolvimento de um sistema

de trigeração solar (Eletricidade, Calor e Frio) para fornecimento energético a moradias

unifamiliares, envolvendo um módulo do tipo híbrido PV/T para produção de

eletricidade e de calor para AQS e de climatização por um sistema de compressão. O

sistema, que se encontra em instalação no LNEG, possui uma unidade de controlo que

permite a otimização do fornecimento de Energia Solar à moradia. Apesar do projeto

ter terminado em 2012, está previsto em 2013 a realização de um conjunto de ensaios

com o sistema de PV/T e de Trigeração, cuja instalação foi concluída no final de 2012.

SS-DSC - Materiais Orgânicos para Células Solares de Estado Sólido

Objetivos: síntese de novos corantes orgânicos em conjunto com novos transportadores

de lacunas (Hole Transport Materials, HTMs), de modo a maximizar o acréscimo de

eficiência e estabilidade da célula. Com base nos novos corantes, HTMs e filmes

semicondutores de óxidos metálicos serão preparadas e caracterizadas Dye Solar Cells

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 67 PLANO DE ATIVIDADES 2013

de estado sólido (SS-DSCs). O efeito de cada um destes componentes será avaliado e

relacionado com os parâmetros das células, tais como a densidade de corrente (Jsc), a

voltagem de circuito aberto (Voc) e “Fill Factor” (FF).

Desenvolvimento de Sistemas Energéticos para Fachadas de Edifícios, Envolvendo

Fotovoltaicos

Objetivos: dar continuidade, no âmbito dos projetos “SOL3” e “FRAMES” vinculados à

área da Eficiência Energética em Edifícios, ao desenvolvimento de elementos de

fachada que incluam sistemas Fotovoltaicos, mas, também, sistemas de

armazenamento por Materiais de Mudança de fase (PCM). Modulação Dinâmica destes

componentes.

Desenvolvimento de um Sistema Portátil de Purificação de Água para Consumo

Humano com Utilização de Sistemas Fotovoltaicos

Objetivos: desenvolver um protótipo de sistema autónomo e portátil de purificação de

água com base em Osmose Inversa apoiada em módulos Fotovoltaicos. Está previsto,

com base em contactos desenvolvidos em 2012, apresentar no seu âmbito, candidatura

ao QREN.

NanoEcoBuild - Conceitos baseados em Nanotecnologias aplicados a superfícies de

materiais de construção inovadora e eco-sustentáveis

Objetivos e atividade a desenvolver: utilização/aplicação/deposição de nanopartículas e

nanoestruturas, nanocristalinas de TiO2 em superfícies de materiais usados na

construção, com o objetivo de promoverem, com a contribuição da radiação solar, a

decomposição do NOx tóxico em compostos não tóxicos. A análise da eficácia e

viabilidade deste tipo de superfícies é, também, ponto fulcral no trabalho a desenvolver

e, para tal, será concebida, efetuada e utilizada no LNEG uma montagem experimental,

em concordância com a Norma em vigor para este tipo de análise.

Ocupação Científica de jovens nas Férias 2013

Objetivos: coordenar o projeto de estágios científicos a realizar pelo LNEG no âmbito do

programa da Agência Ciência Viva “Ocupação Científica de Jovens nas Férias 2013” -

- junho-agosto 2013, que visa a contribuição do LNEG para uma atitude de valorização

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 68 PLANO DE ATIVIDADES 2013

científica e de atualização de conhecimentos dos alunos do ensino secundário que

frequentam estes estágios, servindo como ponte de relacionamento com a inovação, a

investigação e o empreendedorismo nos trabalhos e projetos em desenvolvimento

neste laboratório de Estado. Os estágios OCJF13 decorrem entre julho e agosto, num

período de duas semanas, e abordam temáticas de energias renováveis, bioenergia e

sustentabilidade, nos laboratórios de unidades de investigação e no Centro de Difusão

de Ciência & Tecnologia do LEN (Po333lo do Lumiar do LNEG). São abertos a alunos

oriundos de estabelecimentos de ensino público e privado dos concelhos da Região de

Lisboa ou de outros concelhos do país, desde que não necessitem de alojamento e

sujeitos a inscrição no portal do Ciência Viva. No final de cada estágio, cada grupo de

alunos elabora e apresenta um slideshow multimédia e um poster com a descrição e

resumo das atividades e resultados experimentais, que são editados na webpage do

LNEG.

REDECOR – Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça

Objetivos: efetuar a divulgação técnico-científica, tecnológica, económica, social e

cultural no domínio da fileira da cortiça.

Atividades a desenvolver pelo Laboratório de Energia Solar:

manutenção da Acreditação do Laboratório, de acordo com a norma NP EN

ISO/IEC 17025 e o Organismo de acreditação nacional, o IPAC – Instituto

Português de Acreditação;

melhoria das condições técnicas de realização dos ensaios e alargamento das

capacidades de ensaio do laboratório, nomeadamente no âmbito dos ensaios de

depósitos;

atividades que resultam de Contratos de Prestação de Serviços;

atividades que resultam da participação em projetos nacionais, europeus e

internacionais relacionados com a atividade do Laboratório, que compreende

trabalho de I&D visando as metodologias de ensaio.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 69 PLANO DE ATIVIDADES 2013

A atividade de maior peso será a que resulta de contratos de prestação de serviços,

prevendo-se, para 2013, a realização de ensaios de coletores e sistemas solares, por

solicitação:

da CERTIF, tendentes à certificação de produtos;

de fabricantes nacionais e estrangeiros, tendentes à certificação de produtos

pela entidade certificadora DINCERTCO;

de fabricantes nacionais e estrangeiros para desenvolvimento dos seus

produtos;

interna, inerente a contratos de desenvolvimento de produtos, em curso na

Unidade de Energia Solar;

e, ainda, no âmbito de comparações interlaboratoriais em curso no âmbito de

projetos europeus e internacionais.

As atividades relacionadas com a manutenção da Acreditação são subjacentes a estas

atividades, porque são um pré-requisito das mesmas.

4. UNIDADE DE BIOENERGIA

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – BIOMASSA, BIOGÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS

A sua atividade centra-se no desenvolvimento de sistemas de produção de energia e

divide-se, por um lado, em realizar ações de I&D, quer sob a forma de projetos, quer

sob a forma de contratos de AT&T e, por outro lado, em apoiar o Estado e as políticas

públicas na área da Bioenergia (Biomassa, Biocombustíveis e Biogás).

No que respeita às atividades de I&D, para 2013, elas centram-se em 17 projetos

internacionais, europeus e nacionais de I&DT em curso, nomeadamente:

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UNIDADE DE BIOENERGIA - UB

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 70 PLANO DE ATIVIDADES 2013

PROETHANOL2G - Integration of Biology and Engineering into an Economical and

Energy-Efficient 2G Bioethanol Biorefinery

Objetivos: ultrapassar as barreiras técnicas que têm atrasado a introdução no mercado

das tecnologias de segunda geração na produção de bioetanol celulósico, no âmbito de

um consórcio europeu liderado pelo LNEG.

WW-SIP - From Urban Wastewater Treatment Plant to Self-sustainable Integrated

Platform for Wastewater Refinement

Objetivos: contribuir para o desenvolvimento tecnológico de um reator baseado em

microalgas capaz de depurar os efluentes urbanos de uma forma energeticamente

eficientemente e sustentável.

MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorisation of

Olive Mill Wastewater

Objetivos: contribuir para o desenvolvimento tecnológico de um reator protótipo

baseado no acoplamento de um módulo de membranas que seja capaz de tratar a

elevada carga orgânica de efluentes (e em particular os compostos fenólicos presentes)

de lagares de azeite de uma forma eficiente do ponto de vista energético e ambiental.

DEMA - Direct Ethanol from MicroAlgae

Objetivos: contribuir para o desenvolvimento, demonstração e licenciamento de uma

tecnologia completa e economicamente competitiva para a produção direta de

biocombustíveis a partir de microalgas com fotobiorreatores de baixo custo e

adequados para a ampliação de escala.

Products from Lignocellulose - Development of a process for the utilization both

the carbohydrate and the lignin content from lignocellulosic materials of annual

plants for the production of valuable products

Objetivos: aplicar o conceito de Biorrefinarias a materiais lenhocelulósicos, em

particular resíduos de cereais - palhas de trigo e de milho e sua conversão em

biomateriais e energia.

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UNIDADE DE BIOENERGIA - UB

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 71 PLANO DE ATIVIDADES 2013

GR3 – GRass as a GReen Gas Resource: Energy from landscapes by promoting the

use of grass residues as a renewable energy resource

Objetivos: demonstrar o funcionamento da tecnologia de digestão anaeróbia da

erva/relva cortada em jardins urbanos aplicada à produção de energia renovável.

SIADEB – Sociedade iberoamericana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias

Objetivos: proceder à disseminação do conhecimento e de tecnologias mais

sustentáveis de utilização da Biomassa para Energia e Biomateriais, no âmbito desta

rede ibero-americana de I&D em que o LNEG é coordenador internacional.

SI3A - Sociedade Ibero-Americana de Algologia Aplicada

Objetivos: contribuir para o desenvolvimento e intercâmbio de conhecimento técnico-

científico multidisciplinar para promover a sustentabilidade económica e ambiental das

fábricas de algas, a sequestração de carbono e a produção de biocombustíveis, gerando

um capital humano altamente especializado, novos negócios e polos de

desenvolvimento local, no âmbito desta rede ibero-americana de I&D em que o LNEG é

coordenador internacional.

MicroBioFuels - Microalgae as a sustainable raw material for biofuels production

(biodiesel, bioethanol, bio-h2 and biogas)

Objetivos: utilizar futuramente microalgas para produção de combustíveis líquidos e

gasosos.

SSAD – Desconstrução de Biomassa utilizando Super-ácidos

Objetivos: desenvolver processos tecnológicos mais eficientes e amigos do ambiente

para o fracionamento seletivo de diferentes Biomassas em unidades industriais

(biorrefinarias) sustentáveis de produção de biocombustíveis de segunda geração e

(bio)-materiais de valor acrescentado.

BIOFFA – Produção de biocombustíveis por (trans)esterificação e hidrogenação de

resíduos com elevado teor de ácidos gordos livres

Objetivos: desenvolver e otimizar a tecnologia para a esterificação/transesterificação

direta de matérias residuais, tais como gorduras animais, óleo de bagaço de azeitona e

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UNIDADE DE BIOENERGIA - UB

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 72 PLANO DE ATIVIDADES 2013

óleos de fritura usados, com implicações tecnológicas nas atuais unidades industriais de

biodiesel existentes em Portugal.

CAROFUEL – Novo processo de produção sustentável de biodiesel: a biorefinaria da

levedura Rhodotorula glutinis como fonte de biodiesel, biogás e carotenóides

Objetivos: desenvolver uma tecnologia alternativa de produção de biodiesel e corantes

por via microbiana (leveduras) a partir de matérias-primas que não competem com a

produção alimentar.

SIMBIOALGA – Nova abordagem simbiótica para a produção integrada e

verdadeiramente sustentável de microalgas dirigida para uma plataforma de

biorefinaria

Objetivos: desenvolver o conceito de biorrefinaria a partir de microalgas, que seja

completa, reprodutível, adequada para ampliação de escala, amiga do ambiente e

economicamente viável para a co-produção de biocombustíveis e outras biomoléculas.

CARBON4DESULF – Estudos fisiológicos e genéticos da assimilação da fonte de

carbono em Gordonia alkanivorans estirpe 1B no processo de biodessulfurização

de combustíveis fósseis

Objetivos: desenvolver tecnologia para a biodessulfurização biológica de matérias-

primas e combustíveis fósseis.

BIOPEPTIDOS – Biopreservação de Fermentações Etanólicas: atividade

antimicrobiana, propriedades bioquímicas e caracterização molecular de péptidos

de leveduras

Objetivos: otimizar a tecnologia das fermentações alcoólicas evitando contaminações

precoces que reduzem drasticamente a rendibilidade económica das mesmas.

FRUTOFILIA - Melhoramento da fermentação de frutose em estirpes de

Saccharomyces cerevisiae

Objetivos: aplicar tecnologias biológicas para melhorar a fermentação de frutose por

estirpes de Saccharomyces cerevisiae com implicações diretas nalguns processos

tecnológicos de produção de biocombustíveis a partir de matérias-primas não-

-alimentares.

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UNIDADE DE BIOENERGIA - UB

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 73 PLANO DE ATIVIDADES 2013

CropBioRef – Valorization of the Mediterranean energy crops giant reed and

cardoon by integrated bio-chemical conversion to dissolving grape pulps, fuel

ethanol, xylitol and lignin –based products-a complex LCF biorefinary concept

Objetivos: desenvolver tecnologias “resíduo zero” baseadas em biorrefinarias a partir

de culturas energéticas nacionais (cardo).

As atividades AT&T, para 2013, centram-se em contratos em curso, nomeadamente:

GALP – Avaliação Técnica das Tecnologias e Fornecedores para conversão de polpa

de alfarroba em biocombustível e respetiva análise de ciclo de vida

Objetivos: realizar uma avaliação técnica das tecnologias e fornecedores para conversão

de polpa de alfarroba em biocombustível, de forma a apetrechar o cliente para futuras

tomadas de decisão em termos de avaliação económica-financeira do projeto de

investimento.

CLEAN ENERGY ações de consultadoria e assessoria técnico-científica para a

empresa CLEAN ENERGY ESB S.A. (Chile)

Objetivos: instalar e implementar unidades de biosequestração de CO2 com produção

de microalgas em fotobioreatores a partir de centrais térmicas no território da

República do Chile e em outros países da região.

ALGAFUEL – Utilização de equipamentos, formação de técnicos e utilização da

Algoteca

Objetivos: contrato de prestação de serviços para uma empresa inovadora da área das

microalgas para bioenergia e biomateriais.

RefinOlea – Valorização integrada de resíduos dos lagares de azeite

Objetivos: demonstrar a viabilidade técnico-económica de obtenção de novos

materiais/bens transacionáveis, através do desenvolvimento das tecnologias

necessárias para a sua produção até à escala piloto. O Bagaço de Azeitona é uma dos

subprodutos agroindustriais mais comuns em Portugal e em toda a bacia Mediterrânica.

Ao nível do apoio ao Estado e Políticas Públicas, em 2013, continuará o seu trabalho

de:

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UNIDADE DE BIOENERGIA - UB

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 74 PLANO DE ATIVIDADES 2013

consultadoria e apoio ao Estado na elaboração de pareceres e participação em

Grupos de Trabalho na área da Bioenergia;

assegurar as representações nacionais na “European Industrial Bioenergy

Initiative” do SET PLAN (EIBI team) e no Comité Europeu da Sustentabilidade de

Biocombustíveis e Biolíquidos;

representação em comissões do sistema nacional de normalização: ONS (CT 36;

CT 38; CT 45; CT 147) e GT1-CTAL-IPAC.

Atividades a desenvolver pelo Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente:

Em 2013 irá reforçar as suas competências no âmbito dos ensaios acreditados nas

matrizes da sua área de competência e suportado em contratos com a indústria e

Organismos Públicos e Privados, nomeadamente:

Adelab – Avaliação de desempenho de Laboratórios de Ensaio, em parceria com a

RELACRE.

Objetivos: melhorar a qualificação de recurso humanos, a credibilidade, rastreabilidade

dos resultados de ensaio e seu reconhecimento mútuo, no âmbito do apoio ao Estado e

aos agentes do tecido económico.

RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações

existentes em instalações de produção de Energia.

Objetivos: estudar a proveniência de resíduos, incrustações e cinzas varias em pontos

dispersos nas instalações fabris.

LBA–A – Prestação de serviços orientada para o apoio ao tecido empresarial e à

sociedade no âmbito das matérias-primas base de biocombustíveis e materiais

reciclados.

LBA–B – Caracterização de Combustíveis e Biocombustíveis, em parceria com

Empresas do Setor desde produtores a utilizadores.

O LBA, enquanto laboratório acreditado, L0041 Ensaios, integra a equipa de Rede de

laboratórios acreditados do LNEG.

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UNIDADE DE BIOENERGIA - UB

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 75 PLANO DE ATIVIDADES 2013

ECS – Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade

dos Biocombustíveis e Biolíquidos

O LNEG coordena esta Entidade, nos termos do artigo 20º do Decreto-Lei nº 117/2010

de 25 de outubro, que tem como missão implementar o Sistema Nacional de verificação

do cumprimento dos critérios de sustentabilidade na produção dos biocombustíveis e

biolíquidos comercializados em Portugal.

5. UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Os combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural - constituem a maior parte das

fontes de energia primárias a nível mundial e continuam a ter um papel importante no

sistema energético nacional. Os combustíveis fósseis, tal como todos os recursos

naturais, devem ser geridos de modo a consumir apenas as quantidades necessárias,

procurando alternativas que reduzam a dependência de bens, que podem não existir

em quantidade suficiente no futuro. Uma gestão controlada dos combustíveis fósseis e

consequentemente do consumo de energia, água e consumíveis traduzem-se na aposta

de um desempenho eficiente e numa contínua redução de custos. Uma estratégia

integrada das políticas energética e ambiental deverá encontrar um ponto de equilíbrio

entre a viabilidade técnico-económica e as condicionantes ambientais, tendo em

consideração a relação custo-eficácia e o desenvolvimento social e económico, na

promoção de um desenvolvimento sustentável, não perdendo de vista a segurança do

abastecimento e a sua competitividade.

O LNEG investiga soluções inovadoras na utilização dos combustíveis fósseis, utilização

de conceitos e tecnologias inovadoras.

Neste âmbito, de referir a atividade a desenvolver no seguinte projeto:

FECUNDUS – Advanced concepts and process schemes for CO2 free fluidised and

entrained bed co-gasification of coals – financiado por RFCS

Objetivos e atividades a desenvolver: estudar e desenvolver novas tecnologias de

produção de um combustível rico em hidrogénio com captura de CO2, bem como a

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UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 76 PLANO DE ATIVIDADES 2013

integração de processos de co-gasificação de carvão misturado com biomassa e outros

resíduos para produção de gás de síntese, através do desenvolvimento das seguintes

atividades:

desenvolvimento de processos para separação de hidrogénio de gás de síntese a

partir de membranas;

desenvolvimento de processos para redução dos teores de CO2 em gás de

síntese;

otimização do processo de gasificação de misturas de carvão com resíduos e

definição das possíveis aplicações do gás de síntese.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – BIOMASSA, BIOGÁS E COMBUSTÍVEIS

Neste âmbito, de referir a atividade a desenvolver nos seguintes projetos:

GASBIOREF – Gasification of Biofuels and Recovered Fuels

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UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 77 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Objetivos e atividades a desenvolver: estudar e desenvolver novas tecnologias de

produção de eletricidade e calor a partir de gás proveniente da gasificação de

diferentes tipos de biomassa, em particular biomassa proveniente de resíduos sólidos

urbanos e de culturas energéticas, em que serão desenvolvidas as seguintes atividades:

realização de ensaios de gasificação com diferentes tipos de resíduos;

avaliação das propriedades físicas e químicas dos materiais a gasificar no

processo de gasificação e nas características do gás produzido;

colaboração no desenho do secador a incluir na instalação de gasificação.

PROETHANOL2G – Integration of Biology and Engineering into an Economical and

Energy-Efficient 2G Bioethanol Biorefinery

Objetivos e atividades a desenvolver: integrar e desenvolver tecnologias avançadas para

produção de bioetanol e de combustíveis de 2ª geração, a partir de palha de trigo na

Europa e de resíduos de cana-de-açúcar no Brasil, através do desenvolvimento das

seguintes atividades:

ensaios de gasificação de lignina;

limpeza e tratamento do gás de gasificação para atingir uma composição

adequada para a sua utilização em processos de fermentação com

microroganismos;

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 78 PLANO DE ATIVIDADES 2013

desenvolvimento de processos que permitam a redução dos teores de CO2 no

gás de gasificação e atingir os valores adequados para o processamento do gás

por fermentação.

ENERMASS – Cluster transnational d'innovation pour la valorisation énergétique de

la biomasse

Objetivos e atividades a desenvolver: criar cluster empresarial no perímetro SUDOE

sobre a temática da valorização energética da biomassa (cadeia da bioenergia), através

do desenvolvimento das seguintes atividades:

colaboração na implementação da rede ENERMASS;

participação na elaboração dos serviços a prestar pela rede ENERMASS;

colaboração na organização de workshops para a divulgação dos processos de

valorização energética da biomassa;

participação no desenvolvimento do cluster ENERMASS.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA – CONVERSÃO ENERGÉTICA EFICIENTE

De referir a atividade a desenvolver, neste âmbito, nos seguintes projetos:

Combustíveis

H2

Gás de Síntese

Líquidos

Sólidos

Eletricidade

Matérias-PrimasProdutos Químicos

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 79 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Aproveitamento Energético de Resíduos e Eficiência Energética

Objetivos: tendo em consideração os princípios das políticas energéticas e ambientais

na Europa e em Portugal, que assentam na procura de fontes de energia primária de

natureza não fóssil, na redução das emissões de CO2, na minimização da deposição de

resíduos em aterros e gestão de resíduos, surge a potencial valorização energética,

nomeadamente dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), após prévia transformação em

Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR).

As principais técnicas de produção de CDR baseiam-se nas Tecnologias de Tratamento

Mecânico e Biológico (TMB) e em Processos de Estabilização Seca. Estas visam a

remoção de metais, inertes e matéria orgânica, e a sua homogeneização e estabilização,

de forma a valorizar o produto enquanto combustível. A utilização de CDR em fornos

rotativos, caldeiras de grelha e leito fluidizado é possível. Mais recentemente os

gaseificadores surgiram como potencial de utilização de CDR.

As atividades a desenvolver centrar-se-ão na avaliação das soluções tecnológicas de

aproveitamento de resíduos e a sua integração no processo de fabrico de cimento da

Secil-Outão, com vista à eficiência energética global e ambiental, do processo.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 80 PLANO DE ATIVIDADES 2013

TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS

Esta área de competência do LNEG alberga um conjunto de temas considerados como

novos vetores de ciência e tecnologia aplicáveis nas áreas da Energia e da Geologia, que

atuam numa dupla valência, por um lado tiram partido de conhecimento e experiência

acumulada em áreas tradicionais da atividade para penetrar em interfaces com outras

tecnologias, onde esses conhecimentos consolidados podem ser geradores de mais-

-valias e, por outro, abrem horizontes para desenvolvimento da investigação na busca

de soluções inovadores. De referir, neste âmbito a atividade a desenvolver no seguinte

projeto:

R&Dialogue - Research and Civil Society Dialogue towards a low-carbon society

Objetivos e atividades a desenvolver: criar oportunidade para o diálogo entre a

comunidade científica e a sociedade civil sobre a implementação de tecnologias

inovadoras e estratégicas para o país e a europa, na área da energia, através das

atividades:

organização de workshop;

criação de um grupo de discussão nacional envolvendo a sociedade civil.

TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS – Captura e Armazenamento CO2

A necessidade de reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera, resultantes da queima

de combustíveis, exige o desenvolvimento de tecnologias específicas para a sua captura

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 81 PLANO DE ATIVIDADES 2013

e posterior armazenamento, definitivo ou temporário, em condições de segurança e

eficácia em formações geológicas. Nesta área o LNEG desenvolve a tecnologia de

captura, a otimização do transporte e armazenamento de CO2.

De referir, neste âmbito, a atividade a desenvolver no seguinte projeto:

CGS – Europe -Trans-national cooperation and networking in the field of geological

storage of CO2

Objetivos e atividades a desenvolver: criar oportunidade para o diálogo entre a

comunidade científica e a sociedade civil sobre a implementação de tecnologias

inovadoras e estratégicas para o país e a europa, na área da energia, através das

atividades:

organização de workshop;

preparação de uma brochura em português.

TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS – Pilhas de Combustível

Neste âmbito, de referir a atividade a desenvolver nos seguintes projetos:

REGENERA: Development of Novel Bi-functional Oxygen Electrodes for

Regenerative Fuel Cells

Objetivos e atividades a desenvolver: novos óxidos tipo perovskite dopados com metais

nobres ou de transição, com estrutura nanoparticulada, com elevada área superficial e

atividade catalítica para as reações de redução e oxidação do oxigénio para utilização

como catalisadores em elétrodos de Células de Combustível Regenerativas, através de

montagem da MEA e placas estruturais das pilhas na sua versão em série e versão

unificada utilizando os melhores materiais.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 82 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Materiais com alta área superficial para utilização em células regenerativas (imagem AFM).

HYPEM - Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de

Combustível de Temperatura Intermédia (HyPEM)”

Objetivos e atividades a desenvolver: produzir novos materiais para membranas de

permuta protónica com condutividade elevada a T> 100ºC / e integrar estes materiais

no fabrico de membranas utilizando elétrodos convencionais.

Desenvolver um protótipo de pilha de combustível com base nestas membranas

utilizando pilhas de tecnologia portuguesa já desenvolvidas em colaboração com o

LNEG.

As atividades a desenvolver terão a sua incidência na síntese de precursores para as

membranas poliméricas a utilizar como eletrólitos em células de combustível de

temperatura intermédia e a caracterização das membranas produzidas pela equipa da

Universidade de Aveiro, pretendendo-se uma melhor compreensão dos mecanismos de

transporte protónico. Acresce a implementação e teste de protótipo de célula de

combustível para condições de operação de baixa humidade relativa, utilizando os

materiais desenvolvidos, mais promissores.

Nomeadamente:

otimizar e efetuar o aumento de escala da síntese de novos derivados do

2,1,3-benzotiadiazole, benzimidazole ou benzotriazole, funcionalizados com

grupos fosfonatos nas posições C-4 e C-7;

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 83 PLANO DE ATIVIDADES 2013

desenvolver metodologias de hidrólise de esteres de fosfonatos de modo a

obter os correspondentes derivados ácidos fosfónicos;

desenvolver novas sínteses de precursores fosfonatos derivados do

bisbenzimidazole e do trisbenzimidazole.

Estes derivados heteroaromáticos substituídos com dois ou mais grupos fosfónicos

serão avaliados como precursores na preparação de materiais mesoporosos do tipo

PMO (organo-silica mesoporosa periódica), os quais serão utilizados na preparação de

membranas híbridas de permuta protónica. Estes compostos híbridos deverão

combinar a estabilidade de temperatura elevada de polisilsesquioxanes com a

condutividade de protões dos derivados do benzimidazole, do benzotriazole e grupos

fosfónicos. A variação do grupo espaçador orgânico dos precursores organosilanos

permite o ajuste das propriedades químicas e físicas dos materiais do tipo POM.

Durante 2013 iniciar-se-ão os testes das membranas compósitas (matriz Nafion) e a sua

integração na MEA em arquitetura de célula de combustível. Serão favorecidas as

condições de teste de alta temperatura e baixa humidade relativa. As misturas

catalisadoras serão também sintetizadas no Laboratório e caracterizadas numa primeira

fase em configuração de meia célula para avaliação da área electroquimicamente ativa

e da estabilidade a potenciais relevantes.

Será construído um protótipo de cátodo aberto, sendo preliminar a avaliação de

monocélulas: em circuito aberto, a corrente constante e polarização step-by-step. Será

determinado o efeito da compressão na resistência total das células, sendo aqui

instrumental a espetroscopia de impedância eletroquímica.

P(O)(OEt)2(EtO)2(O)P

HNX

N

BrBr

NS

N

i) NiBr2, P(OEt)3

ii) extrusão do enxofreiii) ciclização

X=CH ou N

Estratégia de síntese de heteroaromáticos substituídos com grupos fosfonatos como precursores

paramembranas poliméricas em pilhas de combustível de temperatura intermédia.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 84 PLANO DE ATIVIDADES 2013

MICROPILHAS Miniaturized Direct Methanol Fuel Cells: design, experimental and

modeling studies

Objetivos e atividades a desenvolver: desenvolver micropilhas de combustível a metanol

direto (mDMFCs). Conceção e desenvolvimento de novas MEAs para operar com níveis

elevados de concentração de metanol com base em trabalhos de modelação anteriores

realizados pela equipa. Investigação para um melhor conhecimento dos fenómenos de

transporte de massa à micro-escala.

As atividades a desenvolver serão:

projeção e desenvolvimento de duas mDMFCs (uma ativa e outra passiva),

trabalhando a uma temperatura próxima da ambiente, com soluções inovadoras

para o escoamento dos fluidos nos microcanais (através de uma geometria

optimizada);

desenvolvimento de modelos numéricos para diferentes campos de fluxo de

utilizados numa micro pilha de metanol. Estes modelos terão como finalidade

observar o impacto das diferentes configurações do campo de fluxo no

transporte e eliminação das bolhas de dióxido de carbono formadas durante a

oxidação do metanol. Este modelo tornará possível uma melhor compreensão

dos fenómenos físicos que ocorrem nos micro canais, nomeadamente na perda

de carga e obstrução do canal devido à acumulação de dióxido de carbono. A

figura seguinte mostra um dos designs que serão alvo do estudo.

Campo de fluxo utilizado numa micro pilha de metanol

Os estudos numéricos e, também, experimentais serão realizados para caracterizar os

padrões de escoamento que ocorrem nos microcanais, tanto do lado do ânodo como do

cátodo. Soluções novas a nível de catalisadores e camadas de difusão gasosa serão

implementadas.

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UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 85 PLANO DE ATIVIDADES 2013

TECNOLOGIAS INOVADORAS ESTRATÉGICAS – Hidrogénio

Utilização de recursos endógenos renováveis para a produção de combustíveis limpos,

por exemplo hidrogénio solar. Funcionalização de novos materiais semicondutores para

aproveitamento do espetro solar visível na produção de energia. Produção de

hidrogénio a partir de eletrólise de soluções aquosas.

Integração de reatores para a produção de hidrogénio em sistemas com células de

combustível. Definição de níveis de tolerância de contaminantes do combustível e

diagnósticos de durabilidade de componentes e eficiência dos dispositivos conversores

de energia.

De referir a atividade a desenvolver no âmbito dos seguintes projetos:

SIAC - Projeto para o fomento de atividades para a promoção do Hidrogénio como

Vetor Energético

Objetivos e atividades a desenvolver: promoção internacional – Hidrogénio Vetor

Energético, em que serão desenvolvidas as seguintes atividades:

realização de Workshop temático;

realização de estudo Oportunidades e prioridades IDT Nacional;

organização de Seminário Internacional;

participação partnership FCH_JU.

A. SILVA MATOS: Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Hidretos

Químicos

Objetivos e atividades a desenvolver: implementar um reator para a produção de

hidrogénio a partir de borohidreto de sódio e interface com pilha de combustível de 5

kW, através de exploração de novo reator de volume até 21L, como etapa intermédia

para a implementação de um reator de 100L, que será feito pela empresa associada ao

projeto. Avaliação da estabilidade e durabilidade dos catalisadores para reator de

100L + 500L para produção de hidrogénio e alimentação de pilha de combustível de

5 kW destinado a teste de campo, a realizar pela A. Silva Matos.

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UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 86 PLANO DE ATIVIDADES 2013

As simulações computacionais decorrerão em ambiente Matlab/Simulink, com o

objetivo de avaliar o desempenho do sistema. O sistema consiste num conjunto de

módulos, que inclui um reator para a produção de gás, um módulo para o

armazenamento, a pilha de combustível e um conjunto de baterias.

A definição da arquitetura do sistema e o dimensionamento de cada um dos seus

componentes foram já realizados para satisfazer uma carga real, representativa do

padrão de consumo médio de energia elétrica no setor residencial na Europa, ao longo

de um período de uma semana. A viabilidade das estratégias de controlo desenvolvidas

serão avaliadas, para efetiva satisfação de uma carga real.

São, também, objetivos para 2013 a avaliação técnica e económica das soluções de

armazenamento intermédio de hidrogénio em reservatório sob pressão ou em hidreto

metálico via simulação computacional; validação dos modelos matemáticos dos

restantes componentes do sistema; implementação e teste de campo do sistema.

Esquema do sistema stand-alone em estudo

Será dada continuidade a uma fase de modelação do reator experimental, incluindo

transferência de massa e de calor, utilizando COMSOL Multiphysics, iniciada em 2012.

HYMET – Hidretos Metálicos

Objetivos e atividades a desenvolver: caracterizar Hidretos metálicos para

armazenamento de Hidrogénio para utilização em aplicações portáteis com o objetivo

de produzir protótipos até 200 NL.

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UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 87 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Neste âmbito serão desenvolvidas as seguintes atividades:

preparação de ligas e a sua ativação. Identificação da capacidade de

adsorção/desadsorção, pressões e temperaturas de operação;

dimensionamento de reservatórios e estudo comparativo do desempenho de

materiais.

SIME - Fontes de Alimentação com Células de Combustível/SPP- Soldier Power

Pack e Eletrolisadores para produção de H2

Objetivos e atividades a desenvolver: implementar atividades de Investigação,

Desenvolvimento e Validação Industrial do Conhecimento associado a Tecnologias

emergentes (Pilhas de Combustível), de modo a permitir a sua aplicação em novos

produtos e a contribuir para a inovação no seio das empresas nacionais.

As atividades a desenvolver terão a sua incidência na continuidade da atividade no

âmbito do projeto “Soldier Power Pack”, a fim de obter um protótipo de fonte de

energia baseada no hidrogénio, que seja competitiva face à atual utilização das baterias

que alimentam os dispositivos e equipamentos utilizados pelo soldado moderno em

teatro de operações (comunicações, sistemas inteligentes, visão, e outros). É

pretendida a substituição dessas múltiplas baterias por uma fonte de energia única,

com ganhos em autonomia, peso e volume.

Concretização de um cartridge reutilizável para o armazenamento de hidrogénio com

suficiente pureza para alimentação de pilhas de combustível de 30 W.

Esquema de aplicação com pilha de combustível alimentada com hidrogénio a partir de hidretos metálicos

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UNIDADE DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA - UTCAE

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 88 PLANO DE ATIVIDADES 2013

SIME/Eletrolisadores Desenvolvimento de uma linha de eletrolisadores para

produção de hidrogénio

Objetivos e atividades a desenvolver: transferir tecnologia no âmbito da produção de

hidrogénio de alta pureza que permita à Empresa o desenvolvimento de uma linha de

eletrolisadores (10 – 100 Lh-1), de modo a assegurar a logística de H2 para fontes

portáteis a integrar em módulos autossustentáveis, para fins didáticos que pretende

comercializar.

As atividades a desenvolver incidirão, após a seleção da tecnologia e seleção de

materiais para a construção de células individuais, no design e construção de placas e

os coletores de corrente. A seguir será feita a síntese de catalisadores e a sua

caracterização, de modo a confirmar a capacidade de produção e durabilidade em

condições extremas de produção. A produção de elétrodos será feita com o melhor

catalisador antes de passar à montagem da célula. Ensaios laboratoriais em modo de

célula completa.

OMNIDEA- Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Águas Carbonatadas

Objetivos e atividades a desenvolver: desenvolver processo eletroquímico de redução

de CO2 para a produção de hidrogénio, metano e outros hidrocarbonetos, a partir de

águas carbonatadas, através da continuação do desenvolvimento de catalisadores com

morfologia específica para a redução eletroquímica de CO2 a partir de águas

carbonatadas com caracterização dos depósitos utilizando SEM, DR-X, TEM, AFM. Os

produtos de reação serão analisados por cromatografia gasosa. Seguindo o scale-up dos

elétrodos, estes serão integrados em reator dinâmico para a produção de

hidrocarbonetos.

Os problemas de transferência de massa no controlo da reação de redução serão

resolvidos com uma arquitetura de elétrodo de difusão gasosa (GDE).

No âmbito deste projeto integrou-se a atividade de síntese e caracterização

decompostos lamelares, hidróxidos misto de alumínio e lítio, que depositados sobre

cobre ou alumínio têm demonstrado capacidade de retirar CO2 da atmosfera e que têm,

também, propriedades anticorrosivas.

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UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 89 PLANO DE ATIVIDADES 2013

6. UNIDADE DE GEOLOGIA, H IDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA

Geologia para a Valorização do Território

No âmbito desta área de atividade a Unidade continuará a assegurar funções de Estado,

desenvolvendo o conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso e zona

costeira e dando contributos e/ou efetuando tarefas nalgumas áreas de atividade,

como sejam os Recursos Endógenos, os Riscos Geológicos e Ambiente e as Tecnologias

Inovadoras Estratégicas.

No que respeita ao conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso

dever-se-á continuar a efetuar a cartografia geológica e hidrogeológica, nas escalas

1:50.000 e 1:200.000, e

respetivas notícias explicativas,

de forma a incrementar e a

melhorar a cobertura geológica

e hidrogeológica do território

continental e tentar dar

cumprimento ao que vem

vertido no DR nº 176, de 11 de

setembro de 2012, que

estabelece um plano de ação, com um horizonte temporal até 2020, para a cobertura

geológica da totalidade do território nacional.

Deverá, igualmente, promover e realizar estudos e projetos no domínio da geologia,

hidrogeologia e geologia costeira, desenvolvendo atividades nas áreas da cartografia,

sedimentologia, estratigrafia, petrologia, geoquímica, geocronologia, estrutura,

tectónica, dinâmica litoral, geomorfologia e avaliação de recursos hídricos

subterrâneos.

Dará continuidade à investigação no âmbito da avaliação do potencial geotérmico para

aplicação na climatização de edifícios e na produção de energia elétrica, do

armazenamento de substâncias gasosas, do shale gas, do impacto das alterações

climáticas nos reservatórios hídricos subterrâneos, da evolução da zona costeira nas

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UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 90 PLANO DE ATIVIDADES 2013

suas múltiplas vertentes (dunas, praias e deltas), dos riscos naturais e tecnológicos e do

património geológico.

Terá, igualmente, como objetivo realizar estudos de investigação sobre perigosidade

geológica, em especial no que concerne à perigosidade sísmica, elaborando uma base

de dados de falhas ativas do território continental, estudos sobre erosão costeira e

estudos de sobre-exploração e contaminação de águas subterrâneas.

Sempre que solicitado, participará no ordenamento e desenvolvimento sustentável do

território, em Comissões de Avaliação e Conferências de Serviço, em representação do

LNEG. Também continuará a elaborar informações e pareceres de apoio às Políticas

Públicas do Estado.

Promoverá e fomentará a apresentação de candidaturas externas a projetos de

investigação e atividades de AT&T, procurando, sempre que possível, a

internacionalização das ações e das equipas. Os resultados dos trabalhos de

investigação efetuados serão alvo de divulgação em publicações de artigos em revistas

internacionais e nacionais, de apresentação de comunicações em congressos e

seminários, bem como na LNEGBASE disponível on-line no portal do LNEG.

Serão, também, fomentadas atividades relacionadas com a participação em projetos e

em grupos de trabalho nacionais e internacionais preparatórios da implementação de

diretivas, programas estratégicos de investigação e políticas europeias (e.g. INSPIRE,

ERA, Horizon 2020).

Será dada especial atenção à cooperação, no âmbito das Geociências, com os países de

língua oficial portuguesa, pretendendo dar continuidade às ações em curso, como é o

caso de Moçambique, bem como iniciar novos projetos.

De referir a atividade a desenvolver no âmbito dos seguintes projetos internacionais:

PANGEO – Enabling Access to Geological Information in Support Games

Objetivos e atividades a desenvolver: permitir o acesso livre e aberto a informação

sobre riscos naturais nas principais cidades europeias, visando, para 2013, criar o layer

de perigosidade e o sumário para as cidades de Lisboa e Faro. Insere-se na iniciativa

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UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 91 PLANO DE ATIVIDADES 2013

GMES (Global Monitoring for Environment and Security), o programa europeu de

monitorização da Terra. Os serviços geológicos europeus, através da tecnologia PSInsar,

ou por informação que detenham nos seus arquivos, deverão criar um layer de

perigosidade natural, acompanhado por um sumário sobre a perigosidade, que será

integrado na Atlas Urbano europeu, criado também no âmbito do GMES. A informação

recolhida será difundida através de um portal na internet, à semelhança do que foi feito

para o OneGeology Europe.

Em relação a um ponto de referência fixo, as áreas a vermelho correspondem a zonas em subsidência a uma taxa de até 27

mm/ano, as áreas a azul correspondem a zonas em levantamento e as áreas a verde correspondem a zonas estáveis.

EPOS-PP - Earth Plate Observing System (Preparatory Phase)

Objetivos e atividades a desenvolver: integrar infraestruturas de investigação nacionais

(Ris) já existentes, em fase de preparação. Continuação da contribuição para os WG3 –

Geological and Surface Dynamics Data, WG5 – Other Geosciences data, WG6 –

Analytical and Experimental Laboratories e da atualização da informação constante da

base de dados online RIDE EPOS. Espera-se o resultado da candidatura do tópico de

investigação ELYSE – “The Earth’s LYmphatic System: a European laboratory network to

explore the Role of crustal fluids on environment and human welfare” submetida à

Comissão Europeia, feita no âmbito do WG6.

-27 mm/ano + 8 mm/ano

Levantamento de origem

desconhecida Subsidência causada por sobre-exploração de sistema aquífero

Subsidência causada por construções subterrâneas e compactação do solo por construções à superfície

Subsidência causada por compactação de solos aluvionares

Lisboa

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UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 92 PLANO DE ATIVIDADES 2013

EGDI-Scope – projeto preparatório (2012 – 2013) para o desenvolvimento de um

projeto de implementação da EGDI (European Geological Database Infrastructure).

Continuação da participação no projeto, como membro do EuroGeoSurveys,

contribuindo em especial para os WG2 e WG3, de modo a poder influenciar a

arquitetura da infraestrutura que será implementada na 2ª fase do EGDI.

Actualización de la base de datos de fallas activas de iberia y su modelización como

fuentes de terremotos

Objetivos: o projeto enquadra-se na área da perigosidade sísmica e tem como objetivo

efetuar a atualização da base de falhas ativas da Península Ibérica (QAFI) versão 3, e

desenvolver uma metodologia para a modelação de falhas com fontes sismogénicas.

Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos – Cartas

Geológicas de Portugal

Objetivos: realizar a investigação geológica do território português, a respetiva

cartografia geológica sistemática às escalas 1:1.000.000; 1:500.000; 1:200.000, 1:50.000

e, mais detalhada, quando requerida pelo interesse público, bem como proceder à sua

publicação e das correspondentes notícias explicativas.

Os objetivos para 2013 incluem a publicação de 2 Folhas da Carta Geológica de Portugal

na escala 1:50.000, duas notícias explicativas e continuar a desenvolver trabalho nas

maquetes das folhas 4 e 5 na escala 1:200.000.

Cartografia Hidrogeológica do País

Objetivos: levantamento sistemático, inventariação, caracterização e valorização dos

recursos hidrogeológicos do território nacional. Em 2013 será dada continuidade à

investigação em curso no domínio da caracterização e avaliação qualitativa e

quantitativa dos recursos hídricos subterrâneos da região de Trás-os-Montes,

nomeadamente através da atualização, recolha de informação hidrogeológica,

inventariação de pontos de água e campanhas de amostragem de águas subterrânea

para análise físico-química. Está prevista a obtenção de dados de novos pontos de água

subterrânea, que irão contribuir para a atualização e manutenção da base de dados de

recursos hidrogeológicos, uma das bases disponíveis no Geoportal do LNEG.

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UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 93 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Colaborará em duas notícias explicativas da Carta Geológica de Portugal na escala

1:50.000 com a elaboração do capítulo de hidrogeologia.

Cartografias Temática e de Risco das Águas Subterrâneas

Objetivos e atividades a desenvolver: as cartografias temática e de risco são elaboradas

como complemento da cartografia hidrogeológica e visam a identificação e prevenção

de situações de risco, tais como:

cheias, com a caracterização da capacidade dos aquíferos na retenção de parte

da precipitação em detrimento do escoamento superficial;

secas, identificando e caraterizando aquíferos com capacidade para suprir

necessidades no abastecimento, atenuando o impacto das secas e identificando

e caracterizando sistemas de abastecimento mais vulneráveis a este fenómeno;

contaminação, identificando origens de contaminação e avaliando a

vulnerabilidade dos aquíferos e/ou dos sistemas de captação à contaminação;

identificação e caracterização de situações de sobre-exploração de aquíferos

e/ou de sistemas de captação de água subterrânea;

identificação e caracterização de situações suscetíveis de conduzir a fenómenos

de compactação de aquíferos (relacionado com o item anterior).

Em 2013 será dada continuidade aos levantamentos de campo na região de Trás-os-

-Montes para produção desta tipologia de cartografia.

Caracterização Geológica e Perigosidade da Zona Costeira

Objetivos e atividades a desenvolver: desenvolvimento de um produto institucional que

visa caracterizar a zona costeira no respeitante ao risco de erosão e risco de

galgamento oceânico (risco no sentido de perigosidade) originando, nomeadamente,

resultados passíveis de serem utilizados no ordenamento do território e contribuindo

para a visibilidade externa do LNEG. Este produto, pela sua escala de trabalho, terá

como suporte o GeoPortal do LNEG.

Será desenvolvido o protótipo do projeto, sendo aplicado a um setor costeiro sobre o

qual já foi desenvolvido trabalho e para o qual, devido a essa razão, existe já uma

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 94 PLANO DE ATIVIDADES 2013

quantidade significativa de dados: a Costa da Caparica. A escolha deste setor deveu-se,

igualmente, à multiplicidade de ambientes existentes, o que permitirá avaliar a

capacidade do modelo lidar com os diferentes ambientes costeiros, bem como avaliar a

capacidade de análise do mesmo relativamente aos objetivos pretendidos.

Litoteca - Arquivo Nacional de Amostras Geológicos

Objetivos e atividades a desenvolver: preservar, inventariar e

arquivar amostragem geológica, em especial os testemunhos

de sondagens, provenientes de trabalhos realizados por

organismos oficiais ou privados, no âmbito do Decreto 39669,

de 20 maio de 1954. Divulgar e disponibilizar a informação

geológica para outros estudos e projetos reutilizando a

amostragem em arquivo e acompanhar as consultas de

entidades nacionais, estrangeiras, oficiais ou privadas.

Desenvolver processos de arquivo e de acessibilidade à

informação relativa à amostragem e documentação técnica e do correspondente

Sistema de Informação e Gestão de Dados do Subsolo. Representação em feiras e

congressos para divulgação da ciência e da atividade do LNEG.

CEGMA - Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo

Objetivos e atividades a desenvolver: criar um centro de investigação dedicado aos

recursos geológicos e mineiros da região sul do país, centrado na grande potencialidade

da Faixa Piritosa Ibérica e da Zona de Ossa Morena para albergar recursos mineiros de

elevado valor económico.

Projeto do novo edifício do CEGMA – vista geral

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 95 PLANO DE ATIVIDADES 2013

14

GEOCRONOLOGIA DO ZIRCÃOGEOCRONOLOGIA DO ZIRCÃO

3280 ± 23 Ma

492 ± 2 Ma

489 ± 5 Ma 482 ± 3 Ma

512 ± 5 Ma m ixed

Urra 3

470 ± 6 Ma

469 ± 7 Ma

Urra 3

687 ± 2 Ma

584 ± 2 Ma

490 ± 4 Ma488 ± 5 Ma

47 8 ± 4 Ma

490 ± 4 Ma

462 ± 7 Ma

Urra 1

484 ± 4 Ma

696 ± 16 Ma

577 ± 4 Ma

500 ± 2 Ma

2331 ± 29 Ma

503 ± 4 Ma

495 ± 5 Ma

Urra 1

586 ± 3 Ma

487 ± 5 Ma 485 ± 3 Ma

525 ± 5 Ma

Urra 3

Urra 1

Urra 1

Urra 3

Urra 3

Urra 3

MMéétodo SHRIMP (Imagens CL)todo SHRIMP (Imagens CL)

GONDWANA - Evolução geodinâmica no Neoproterozóico-Paleozóico inferior e

paleogeografia do Norte do Gondwana revelada por geocronologia U-Th-Pb e

composição isotópica Hf-O em zircão (SW Maciço Ibérico)

Objetivos e atividades a desenvolver:

caracterizar a idade e natureza dos

principais ciclos tectono-magmáticos e

sedimentares que terão contribuído direta

e indiretamente para a individualização do

SW da Ibéria, como parte do

supercontinente Gondwana. Em 2013

serão efetuados o tratamento e

interpretação dos dados isotópicos de

Háfnio e Oxigénio em zircão obtidos por LA-ICP-MS e SHRIMP de Formações Geológicas

previamente datadas por U-Pb; e a preparação de amostras para datação U-Th-Pb da

campanha de amostragem efetuada em 2012.

Caracterização da evolução tectónica meso-cenozóica do litoral alentejano (setor

Melides-Odemira) e enquadramento no regime geodinâmico atual

Objetivos e atividades a desenvolver: terminar o CFA (Curso de Formação Avançada) da

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, com a elaboração e avaliação pública

de um trabalho monográfico sobre a inversão tectónica cenozóica, na área de estudo;

realizar trabalhos de campo para a cartografia do Cenozóico da folha 45-A, Cercal, na

escala 1:50.000; identificar a deformação que afeta as diversas unidades

litostratigráficas e compreender a sua relação com a evolução tectónica da área

considerada; utilizar modelos digitais de terreno para estudos morfotectónicos,

procurando identificar linhas de água com comportamentos anómalos e efetuar a sua

caracterização, através do estudo qualitativo e quantitativo e da análise dos seus perfis

longitudinais; observar testemunhos de sondagem e perfis de sísmica de reflexão para

compreender a compartimentação estrutural das bacias sedimentares e a influência

dos eventos tectónicos sobre os processos sedimentares.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 96 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Magmatitos e metamorfitos do contacto das Zonas de Ossa Morena e Centro

Ibérica: significado geodinâmico

Objetivos e atividades a desenvolver: elaborar uma coluna litostratigráfica e efetuar o

estabelecimento da sequência de eventos magmáticos e metamórficos, com vista à

elaboração dum modelo geodinâmico para a região e integração na evolução do

orógeno Varisco, através de trabalhos de cartografia geológica, estudos petrográficos,

geoquímica de rocha total, química mineral, isótopos, determinação de condições P-T e

datação geocronológica. Para 2013 está prevista a finalização do trabalho e entrega da

Dissertação de Doutoramento.

FREEZE - Descargas de Água Doce em Meio Marinho: Caraterização e Avaliação do

Impacto nos Ecossistemas Costeiros do Algarve

Objetivos e atividades a desenvolver:

avaliar o impacto das descargas de água

doce, subterrânea, em meio marinho

(DAS), em que é pretendido: mapear as

DAS na plataforma continental interna;

avaliar a quantidade de descarga

subterrânea; investigar o impacto das

DAS nos ecossistemas marinhos; testar

uma metodologia de deteção remota

das DAS; desenvolver uma

“metodologia-tipo” aplicável na plataforma continental, onde haja indícios de descargas

offshore.

CRUDE - Desenvolvimento de novas estratégias de amostragem, análise e

modelação para caraterização da contaminação dos solos e águas subterrâneas por

contaminantes orgânicos

Objetivos: desenvolver novas metodologias de

caraterização espácio-temporal dos processos de

transporte e degradação de contaminantes orgânicos no

meio solo-zona vadosa-zona saturada, que permitam:

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 97 PLANO DE ATIVIDADES 2013

avaliar o risco de contaminação de águas subterrâneas;

caracterizar contaminações existentes;

definir o background de qualidade natural (zonas contaminadas) para aplicar

medidas de monitorização e mitigação.

A integração destas metodologias contribuirá para a seleção de técnicas eficientes de

remediação de aquíferos contaminados.

HIDROTERMAL - Caracterização, Proteção e Gestão dos Recursos Hidro-Termais de

Lisboa no Plano de Sustentabilidade Energética e Ambiental: Modelo Físico-

Químico Conceptual do Reservatório Geotérmico Cretácico

Objetivos e atividades a desenvolver: adquirir um conhecimento mais aprofundado das

águas termais do aquífero do Cretácico, através da elaboração de um modelo físico-

químico conceptual do reservatório geotérmico da região de Lisboa. Para 2013 está

prevista a finalização do modelo geoestrutural 3D da área de estudo e a planificação e

execução dos trabalhos de campo (diagrafias, medidas do nível piezométrico, análises

físico-químicos e isotópicos das águas, etc.) nas zonas-alvo, já selecionadas, do

reservatório geotérmico do Cretácico.

Integration of spatio-temporal recharge assessment in groundwater model applied

to semi-arid environment

Objetivos e atividades a desenvolver: produzir modelos numéricos de fluxo de água

subterrânea mais fiáveis que permitam melhorar a gestão dos recursos hídricos

subterrâneos. A metodologia tem as seguintes componentes: desenvolvimento de um

modelo da zona não saturada para integração da componente espácio-temporal dos

fluxos hidrológicos (com especial atenção para a recarga) no modelo de fluxo

subterrâneo MODFLOW; parametrização dos reservatórios apoiada em métodos

hidrogeofísicos inovadores, tais como sondagens de ressonância magnética auxiliadas

com métodos clássicos (elétrica e eletromagnética).

No decurso de 2013 está prevista a finalização do trabalho, com a submissão da Tese de

Doutoramento e de três publicações ISI.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 98 PLANO DE ATIVIDADES 2013

NEFITAG - Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale

Inferior do Tejo

Objetivos e atividades a desenvolver: efetuar a classificação de solos da região do Vale

Inferior do Tejo e da Grande Lisboa e melhorar as simulações de movimentos sísmicos

na região, a partir de perfis de refração com ondas P e S. O objetivo para 2013 consiste

em efetuar a caracterização geológica das unidades, onde foram efetuados os perfis.

SCARPS – Reconstituição da posição da linha de costa Portuguesa nos últimos 6000

anos – Análise da estrutura e estratigrafia de barreiras arenosas

Objetivos e atividades a desenvolver: reconstruir a evolução da linha da costa durante o

Holocénico em resposta às variações relativas de clima e consequentes variações do

nível do mar, através das seguintes tarefas:

colheita de dados geofísicos no campo dunar de Quiaios-Mira;

interpretação de ambientes eólicos do campo dunar Quiaios-Mira;

avaliação da relação entre as dunas e o nível freático no campo dunar Quiaios-

-Mira;

colheita de amostras para datação dos pulsos eólicos mais importantes no

campo dunar Quiaios-Mira, a fim de estudar a sua relação com as variações

ambientais no Holocénico;

análise das variações ambientais responsáveis pela atividade eólica no campo

dunar de Quiaios-Mira integrando modelos climáticos;

integração dos resultados dos projetos em relação a variabilidade da evolução

da linha de costa das três regiões estudadas (Caparica, Quiaios-Mira e Tróia).

Submissão de 3 manuscritos em revista ISI; publicação de 1 manuscrito no Special Issue

do Journal of Coastal Research relativo ao ICS 2013; publicação de 1 capítulo de livro

(Special Publications in the Lyell Collection); divulgação de conteúdos do projeto no

portal do LNEG; e apresentação de comunicação, no ICS 2013, com o título: Imprints of

the 1755 tsunami in the Tróia Peninsula shoreline, Portugal.

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UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 99 PLANO DE ATIVIDADES 2013

EUROFLEET

Objetivos: realizar a campanha TORE no âmbito do projeto Eurofleets (EUROFLEETS

Proposal 1024-015 – TORE, Oceanic Reservoir Environment – An Archive of a Natural

Oceanic Sediment Trap)

COOPERAÇÃO DNG/LNEG/ICLP

Objetivos e atividades a desenvolver: finalizar a Carta Geológica do Bilene à escala

1:50.000, iniciado pelos parceiros moçambicanos, de forma a dar continuidade à carta

da Lagoa Páti, acabada em 2012. Elaborar uma publicação sobre a Ilha do Bazaruto com

os dados recolhidos durante a elaboração da Carta Geológica da ilha e desenhar e

apresentar um projeto para a elaboração da cartografia da zona costeira da Ponta de

Ouro e re-submissão do projeto referente à cartografia da zona de Nacala.

COOPERAÇÃO LNEG/ICLP

Em colaboração com os ICLPs e a GeoFCUL preparar-se-ão projetos respeitantes à

Cartografia Geológica de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe.

ARQUITETURA SEDIMENTAR E VARIABILIDADE MORFOLÓGICA DE DELTAS DE

MARÉ

Objetivos e atividades a desenvolver: construir um modelo sismo-estratigráfico do delta

de vazante do estuário do Sado e correlacioná-lo com o litossoma costeiro emerso, de

forma a reconhecer os principais episódios da história evolutiva desta zona costeira.

Diferenciar a assinatura deixada no registo sedimentar por eventos extrínsecos de alta

energia, com grande capacidade de alterar a morfologia (tempestades, tsunamis, …), e

a assinatura de eventos autocíclicos típicos destes ambientes costeiros, em que a

atividade a desenvolver terá a sua incidência ao nível da:

interpretação das linhas de sísmica de reflexão do delta de vazante do estuário

do Sado, adquiridas no âmbito do projeto “SCARPS”;

avaliação qualitativa e quantitativa das alterações morfológicas do delta por

comparação de mapas históricos.

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UNIDADE DE GEOLOGIA, HIDROGEOLOGIA E GEOLOGIA COSTEIRA - UGHGC

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 100 PLANO DE ATIVIDADES 2013

COASTAL IMPACTS OF CLIMAT CHANGE IN TRAFRIA-ESPICHEL LITTORAL SECTOR

(PORTUGAL) – A RISK BASED FORECAST

Objetivos e atividades a desenvolver: analisar os impactos das alterações climáticas no

setor costeiro da Trafaria-Espichel, utilizando um modelo baseado no risco. Dados de

clima, geologia, morfologia e demografia são utilizados neste modelo de previsão a

várias escalas temporais. O modelo estimará os impactos das variações climáticas na

perda de território, na biodiversidade e na demografia e apontará soluções mitigadoras

em função dos resultados obtidos.

Geologia no Verão - Ações de divulgação científica no Verão 2013

Espera-se a aprovação da Candidatura submetida ao Escolher Ciência da FCT/Agência

Ciência Viva e o seu desenvolvimento em 2013/14 sob o tema “A GEOLOGIA AO

SERVIÇO DA SOCIEDADE - O papel do Geólogo e a importância da Geologia no Mundo

Atual”.

7. UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFÍSICA

RECURSOS ENDÓGENOS

No âmbito desta área de atividade a Unidade estará envolvida em projetos europeus,

que visam a identificação de novos materiais, face à atual carência de matérias-primas

minerais e, também, face à lista de minerais críticos para a UE, fornecedoras de

elementos químicos de elevada tecnologia (EGP, germânio, índio, etc.), aguardando o

resultado de uma candidatura Ibero-Americana CYTED, que visa aumentar o

conhecimento do potencial do País em lítio. Colaborará, também, com outras

instituições europeias na elaboração de uma base de dados geomineiros à escala

europeia e colabora ativamente num projeto que permitirá melhorar o atual

conhecimento da geologia da Faixa Piritosa e consolidar o conhecimento e divulgação

do seu património geomineiro. Irá colaborar com a Sojitz Beralt Tin & Wolfram Portugal

SA para melhorar o conhecimento metalogénico da Mina da Panasqueira.

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UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 101 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Estará, também, em desenvolvimento a

Carta de Radiação Natural de Portugal

Continental, na escala 1:500.000,

documento importante em termos de

avaliação do potencial nuclear do País e,

eventualmente, também de saúde

pública. Esta carta, com 841.440 pontos

de medição de radiação irá revelar-se

um instrumento essencial para a

prospeção geomineira de Portugal

Continental, será de interesse

académico e, também, de eventual ou

limitada avaliação de risco e

perigosidade no âmbito da saúde

pública, no caso de áreas com elevados

teores de radioatividade, que poderão

provir do radão. A sua divulgação terá

em conta as entidades destes setores:

empresas mineiras de prospeção e

pesquisa, direções-gerais com incidência na área das geociências, universidades e

entidades de saúde pública.

Encontrar-se-á em fase de preparação a carta metalogénica do norte, que abarca a

reclassificação de todas as ocorrências e jazigos minerais do norte de Portugal à luz do

conhecimento atual. Esta carta será mais uma ferramenta essencial para a prospeção

geomineira em Portugal.

O levantamento do potencial geomineiro do País, por solicitação da tutela, resultou em

parte na publicação da Estratégia Nacional dos Recursos Geológicos - Recursos Minerais

(DR nº 176, de 11 de setembro de 2012). A nível mundial, os recursos geológicos têm

vindo a assumir uma importância estratégica crescente e a exploração responsável dos

recursos geológicos constitui um meio importante de desenvolvimento, que pode

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UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 102 PLANO DE ATIVIDADES 2013

contribuir de modo relevante para o desempenho das economias nacional e

internacional. A Unidade, face à sua versatilidade e experiência no domínio da

valorização e prospeção dos recursos minerais nas suas competências metalogénicas,

geofísicas, geoquímicas e mineralométricas, continuará, em termos estratégicos, a:

apoiar empresas do setor com projetos ATT e inovar na descoberta de novos

recursos minerais;

contribuir para a deteção de estruturas importantes na área da perigosidade

sísmica e de recursos geotérmicos;

desenvolver trabalhos de investigação no âmbito da valorização dos recursos

minerais (metálicos e não metálicos) nacionais;

divulgar ciência, através da publicação de artigos em revistas da área das

geociências;

contribuir e apoiar políticas europeias, através dos grupos de trabalho e

representações oficiais em organizações Europeias; e

apoiar o Estado português no âmbito das políticas públicas.

De referir a atividade a desenvolver no âmbito dos seguintes projetos internacionais:

PROMINE - Nano-particle products from new mineral resources in Europe

Atividades a desenvolver: em termos estratégicos necessita da análise e interpretação

dos perfis sísmicos efetuados na Faixa piritosa Ibérica e a modelação 3D da geologia na

área de trabalho, que podem ser fundamentais para a identificação do prolongamento

da estrutura de Neves Corvo para SE. No âmbito dos materiais residuais, pretende-se

finalizar as amostragens e interpretação desses resultados.

EuroGeoSource - EU Information and Policy Support System for Sustainable Supply

of Europe with Energy and Mineral Resources

Atividades a desenvolver: carregamento da base de dados, fase de testes das

funcionalidades do portal e sua publicação para o público em geral. Será dada, assim,

visibilidade aos recursos minerais portugueses num portal bilingue e de fácil acesso a

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UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 103 PLANO DE ATIVIDADES 2013

todos os utilizadores, desde agências governamentais a empresas mineiras e ao cidadão

comum.

EuroGeoSource accessibility on various platforms

ATLANTERRA/GREEN MINES

Atividades a desenvolver: determinação e caracterização de geosítios na Faixa piritosa

Ibérica e publicação de um livro sobre o património geológico, prospeção e

metalogénese da Faixa piritosa Ibérica conjuntamente com um mapa de ocorrências

mineiras na zona Sul Portuguesa.

Infraestruturas abandonadas da mina do Lousal

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UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 104 PLANO DE ATIVIDADES 2013

RADIART - Diagnóstico, Descontaminação e Conservação da Herança Cultural:

Neutrões e Radiação Ionizante em Objetos de Arte

Objetivos e atividades a desenvolver: proceder à avaliação das alterações causadas nos

objetos de arte selecionados (vidrados azulejares antigos, séc. XVII-XIX) por aplicação da

radiação gama. Esta avaliação será efetuada através da caracterização química por

fluorescência de raios-X por dispersão em comprimentos de onda (FRX-DCO) e através

da análise da constituição mineralógica por difração de raios-X (DRX). Uma vez

concluídos estes estudos, está previsto estabelecer protocolo, no que se prende com o

diagnóstico e tratamento de vidrados azulejares antigos, através da aplicação de

radiação gama, que tornará inativa a atividade microbiana, procedimento que poderá

ser aplicado futuramente a outros objetos, nomeadamente, cerâmicas, argamassas ou

pedra, o que o torna relevante no campo da conservação.

SCENE - Avaliação dos Efeitos Locais para Estimativa da Perigosidade Sísmica a

Nível Nacional

Objetivos e atividades a desenvolver: terminar os 8 dos 60 perfis de refração com ondas

P e S com vista à obtenção da velocidade dessas ondas nos 30m mais superficiais. O

Aspeto parcial do painel “Vista de Lisboa” (séc. XVIII) exposto no Museu Nacional do Azulejo: um dos casos de estudo do projeto RADIART

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UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 105 PLANO DE ATIVIDADES 2013

objetivo consiste em efetuar classificação de solos, com vista às construções principais

de engenharia e, simultaneamente, corrigir os trajetos das ondas sísmicas sob as

estações sismológicas, contribuindo para melhorar os estudos da perigosidade sísmica e

da sua mitigação a nível nacional.

ATESTA - Tectónica Ativa e Cenários de Terramotos para o Vale do Tejo Inferior

Objetivos e atividades a desenvolver: adquirir, processar e interpretar perfis de reflexão

com ondas P e S nas Falhas da Azambuja, V. F. Xira e Pinhal Novo-Setúbal. O objetivo é

localizar as falhas sob a cobertura Quaternária e verificar se esta é afetada. Caso as

falhas se situem próximo da superfície, serão abertas trincheiras, de forma a estudar a

falha e a obter os parâmetros desta, incluindo períodos de retorno dos sismos de

magnitude mais elevada. Os perfis de ondas S serão muito importantes, pois permitirão

obter resoluções verticais de 0.3m, essenciais para estudar falhas, cujo rejeito vertical

no aluvião não deverá exceder 1m. Desta forma, poderá contribuir para a correta

avaliação da perigosidade e risco da zona da Grande Lisboa.

NEFITAG - Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale

Inferior do Tejo

Objetivos e atividades a desenvolver: Faltam adquirir cerca de 14 perfis de refração com

ondas P e S, com vista à obtenção detalhada da classificação de solos da região do Vale

Inferior do Tejo e da Grande Lisboa e melhorar as simulações de movimentos fortes na

região. Esta simulação permite estabelecer cenários dos efeitos de um terramoto na

região e, também, determinar quais as falhas geológicas que causaram alguns sismos

históricos como o sismo de 1531 em Lisboa, ou o de 1909 em Benavente. A outra

componente do projeto consiste em melhorar o modelo 3D estrutural e de velocidades

da zona, a partir de dados de sísmica de reflexão, gravimetria e magnética.

MCE - Exploração sustentável de recursos no maciço calcário estremenho

Objetivos e atividades a desenvolver: a presente prestação de

serviços tem como objetivo, no âmbito da caracterização e

valorização das áreas de intervenção específicas, a:

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UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFISICA - URMG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 106 PLANO DE ATIVIDADES 2013

cartografia e avaliação dos recursos minerais dos 5

principais núcleos de exploração de rochas

ornamentais do MCE;

prospeção e seleção de alvos potenciais para

exploração futura;

avaliação da vulnerabilidade e sensibilidade

ambiental das águas subterrâneas à indústria

extrativa;

inventariação e valorização do património geológico e

mineiro da área do PNSAC,

e finalizar os levantamentos geológicos detalhados nas áreas

de intervenção específica do PNSAC e cartografia regional das

áreas com potencialidade para a exploração de rochas

ornamentais.

IPBVectors

Atividades a desenvolver: caracterização geoquímica dos metassedimentos e rochas

vulcânicas de Neves Corvo e determinação palinológica das idades da mineralização, de

forma a servir de guias de prospeção para outras massas minerais.

8. UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA M INERAL

Centra a sua missão no domínio da mineralogia e da tecnologia para a valorização

industrial dos recursos geológicos do país. Desenvolve investigação aplicada nas

seguintes áreas temáticas:

caracterização Química, Mineralógica e Tecnológica de materiais geológicos, na

perspetiva do seu aproveitamento como recurso mineral – componente

analítica;

Nascente dos Olhos de

Água do Alviela

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UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 107 PLANO DE ATIVIDADES 2013

estudos de petrologia de minérios centrados na análise paragenética e textural

das fases minerais portadores de elementos com valor económico – paradigma

mineralógico;

tecnologia de processamento mineral tendo em vista a beneficiação de minérios

e minerais industriais que maximize as mais-valias intrínsecas aos recursos

minerais – paradigma tecnológico;

estudos de sistemas ambientais associados à atividade mineira e implicações na

exposição da população – paradigma geoquímico aplicado ao desequilíbrio

ambiental.

Nestas áreas de atuação desenvolvem-se as seguintes competências:

investigação mineralógica (Difração de Raios-X e Microanálise por EPMA),

geoquímica mineral e petrologia para caracterização de ambientes geológicos

vários (horizontes geológicos, jazigos minerais, controlo ambiental mineiro);

estudos de mineralogia, petrologia e caracterização tecnológica de rochas e

minerais industriais;

caracterização físico‐química de águas naturais, definindo os respetivos padrões

hidro-químicos e a dinâmica da sua evolução temporal nos processos de

aproveitamento industrial;

estudos de processamento tecnológico de minérios e minerais industriais para

melhoramento das propriedades tecnológicas das matérias-primas minerais em

face da sua utilização.

As competências científicas, acima descritas, são diretamente suportadas em dados e

resultados analíticos obtidos, em ambiente de rigor metrológico adequado, numa

infraestrutura laboratorial gerida de acordo com standards internacionais de boas

práticas e externamente acreditada segundo a Norma NP EN ISO/IEC 17025.

Para 2013, as suas atividades continuarão a enquadrar-se na visão estratégica adotada

para o LNEG e que assentará em três vetores conceptuais:

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UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 108 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Medir com Rigor – consubstancia a sua visão como Laboratório de Referência

para os Materiais Geológicos (componente de metrologia industrial), baseada

no parque de equipamentos existentes, de que se destacarão:

a nível de análise química os Plasmas ICP-OES, DCP-OES e ICP-MS, a FRX, a

FAAS e vários métodos eletroquímicos. Para 2013 está planeada a entrada de

um novo equipamento ICP-MS de Alta Resolução com uma Ablação Laser

associada (LA_HR-ICP-MS).

Para 2013 está planeada a entrada de um novo equipamento ICP-MS de Alta

Resolução com uma Ablação Laser associada (LA_HR-ICP-MS);

microscopia ótica, microssonda eletrónica (EPMA), DRX e ATD/ATG no

domínio da caracterização mineralógica;

EOMA c/ canhão de Efeito de Campo e DRX Monocromação

ensaios físico-mecânicos vários para caracterização tecnológica de rochas e

minerais industrias, de processamento de minérios e de avaliação de ruído e

empoeiramentos em ambiente laboral.

1,0

10,0

100,0

1000,0

La Pr Sm Gd Dy Er Yb

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UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 109 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Teorizar o Estado Natural – os materiais geológicos são sistemas naturais

complexos, quer pela sua enorme diversidade e pela variabilidade das suas

propriedades na ocorrência, quer porque os processos geradores escapam a

qualquer controlo humano. Na investigação sobre Materiais Geológicos a

necessidade de lidar com essa complexidade exige um conhecimento profundo

da natureza dos minerais e das rochas, que permita interpretar as influências

diretas e indiretas das propriedades mineralógicas e químicas no

comportamento tecnológico dos artefactos finais que incorporem essas

matérias-primas – “paradigma mineralógico”.

Inovar nas Aplicações – este vetor corporiza o “paradigma tecnológico”, no

sentido de que o objetivo central da tecnologia dos materiais geológicos

consiste em promover o controlo de qualidade das matérias-primas minerais,

através da atenuação da variabilidade das distribuições das propriedades

tecnológicas do material natural e da centragem da média dessas distribuições

sobre as especificações desejadas. O desafio atual é dar um contributo à

modernização da indústria mineral, no sentido de promover mais-valias

tecnológicas aos recursos nacionais e, naturalmente a sua preservação e

exploração racional.

Impacte ambiental na envolvente da atividade mineira – classificação dos fatores de dispersão geoquímica

De uma forma mais objetiva, para 2013, serão desenvolvidas atividades ATT e projetos

de I&D com objetivos de estudo centrados em:

Minérios metálicos.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 110 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Minerais industriais.

Rochas ornamentais.

Águas minerais e de nascente.

Novos materiais com aplicação em novas tecnologias, nomeadamente na área

energética.

Abertura de uma nova área de investigação no domínio da análise isotópica para

caracterização geoquímica.

Avaliações de ruído e empoeiramento (doseamento de sílica cristalina) em

ambientes de trabalho na indústria extrativa e afim.

RECURSOS ENDÓGENOS – CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL

Armazenamento de Hidrogénio em Hidretos Metálicos, tendo como base uma nova

Liga Metálica pertencente ao Sistema Ternário Cu-Li-Mg

Objetivos e atividades a desenvolver: criação de novos materiais capazes de armazenar

e libertar H2.

Alvos 2013 – realização de novas experiências eletroquímicas de um eletrólito sólido

com base de Lítio e respetivos estudos estruturais com DRX, para determinação de uma

estrutura estável e otimizada para armazenamento de energia.

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 111 PLANO DE ATIVIDADES 2013

METMOB - Mobilidade e difusão elementar e isotópica em minerais metamórficos

de zonas de contacto com intrusões graníticas

Objetivos e atividades a desenvolver: estudo do comportamento, no que respeita à

mobilidade, difusão de componentes químicos e zonação química, de alguns minerais

em zonas de metamorfismo.

Alvos 2013 – apoio analítico com base na Microssonda Eletrónica. Conclusão das

análises de feldspatos, micas e alguns minerais metamórficos.

EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão de Pólen

Objetivos e atividades a desenvolver: os grãos de pólen são componentes biológicos do

aerossol e encontram-se em suspensão com outros poluentes, o aumento de doenças

alérgicas respiratórias relacionadas com o conteúdo polínico atmosférico é considerado

um problema de saúde pública.

Alvos 2013 - Prossegue o estudo do conteúdo polínico atmosférico com vista ao

relacionamento com as alergias respiratórias e identificação das partículas minerais e

antropogénicas aderidas ao pólen. Através do apoio analítico, com base na Microssonda

Eletrónica, prevê-se a conclusão da caraterização dos elementos químicos e minerais

presentes no aerossol e aderentes à parede do pólen, revelando assim a contaminação

atmosférica.

Dispersão de Elementos Radioativos e Metais originada por uma Central Térmica

de Carvão

Objetivos e atividades a desenvolver: a cooperação do LNEG consiste em desenvolver

metodologias de identificação e analíticas aplicáveis a poeiras de calibres

micrométricos, utilizando as técnicas de microssonda eletrónica, análises química

pontuais e mapas de R-X.

Modernização de um Centro de Análise Ultravestigiária e de Microanálise para

Materiais Geológivos

Objetivos e atividades a desenvolver: tem como objetivo concretizar um novo salto de

modernização tecnológica ao nível da análise química instrumental na gama das muito

baixas concentrações, através da aquisição de um equipamento HR-ICP-MS de Alta

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 112 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Resolução (High Resolution Inductive Coupled Plasma Mass Spectrometer).Pretende-se

melhorar limites de quantificação na fieira de especialização analítica e abrir a

possibilidade de realizar análise química isotópica e de um sistema de Ablação Laser

que permitirá, acoplado ao HR-ICP-MS, realizar microanálise “in situ” de alta resolução

(melhorando significativamente os Limites de Quantificações hoje disponíveis na

Microssonda Eletrónica) e, simultaneamente, determinar razões isotópicas pontuais em

minerais (à escala microscópica).

Este investimento, que terá em 2013 o seu ano de aquisição e instalação, insere-se na

dupla vocação da UCTM-Lab em atrair parcerias com a comunidade Universitária e,

simultaneamente, desenvolver competências no domínio específico da metrologia

industrial, domínio em que o seu posicionamento como “laboratório de referência” será

claramente impulsionado com a disponibilidade dos novos equipamentos.

No domínio da assistência técnica e tecnológica (ATT) estão previstas atuações nas

seguintes áreas, com as respetivas expectativas de celebração de acordos de

cooperação:

Preparação de ECI

Objetivos e atividades a desenvolver: ensaios de comparação de resultados inter-

-laboratórios e atuação como laboratório preparador e fornecedor de valores de

referência – atividade que tem vindo a ser desenvolvida com a RELACRE, a qual consiste

na preparação de amostras para distribuir pelos laboratórios nacionais que se dedicam

à análise de águas para consumo humano e que necessitam de evidenciar participação

em ensaios de desempenho analítico para suportar os seus sistemas de acreditação de

resultados. Esta cooperação envolve ensaios com componentes maioritária e

minoritária das águas e ensaios destinados a avaliar as condições de colheita,

preservação e transporte. Trata-se de uma atividade que a RELACRE assumiu nas suas

responsabilidades e que tem grande relevância nacional, dado que tem contribuído

para elevar o standard de qualidade analítica dos laboratórios que asseguram a

qualidade química do abastecimento público em Portugal.

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UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 113 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Petrologia de Minério

Objetivos e atividades a desenvolver: realização de estudos de minérios provenientes de

jazigos nacionais e estrangeiros, com vista a suportar a modelagem metalogenética

e/ou o desenvolvimento de projetos de processamento de minérios para

beneficiamento económicos de recursos minerais. Para 2013 estão previstos desde já 2

estudos, um com a Mina de Panasqueira em cooperação com a URMG e outro com um

grupo nacional que está ligado à avaliação de um jazigo de Sb-Au (ANZOB) no Tajikistão.

As expectativas geradas com o lançamento da Estratégia Nacional dos Recursos

Geológicos – Recursos Minerais (ENRG-RM) fazem crer que poderão surgir outras

oportunidade de contratualizar trabalho com empresas que atualmente se encontram a

desenvolver projetos de Prospeção e Pesquisa em Portugal.

Processamento de Minérios

Objetivos e atividades a desenvolver: realização de estudos de aplicação de técnicas de

processamento de minérios (fragmentação, libertação de fases minerais, e

concentração por métodos hidrogravíticos, magnéticos, flutuação por espumas, etc.)

para valorização de minérios, nomeadamente minérios metálicos. Depois da realização

bem sucedida em anos recentes de dois projetos ATT, sobre minérios de Ouro e de

Estanho, em que foram realizados Ensaios de Bancada e Ensaios Piloto em regime

contínuo, simulando situações semi-

industriais, estão em carteira 2 propostas de

cooperação que se espera vir a concretizar

em 2013 - uma configurará o estudo de um

minério de ouro, a outra ainda não está

suficientemente consolidada, podendo

envolver um novo material não metálico ou,

eventualmente, um minério de ferro.

Caracterização de Matérias-Primas Cerâmicas

Objetivos e atividades a desenvolver: neste domínio, para além do apoio normalmente

prestado às empresas para suporte dos seus processos de fabrico, cuja expectativa

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 114 PLANO DE ATIVIDADES 2013

pode ser construída sobre o histórico recente, porventura contando com um

decréscimo resultante do abrandamento da atividade económica, estão em negociação

2 ações ATT de colaboração com empresas.

Caracterização de Tecnológica da Rochas Ornamentais

Objetivos e atividades a desenvolver: embora este sector esteja a

evidenciar um abrandamento da atividade económica maior,

perspetiva-se que em 2013 seja mantido um bom nível de utilização

dos meios existentes, aproveitando esse expectável decréscimo dos

pedidos do exterior para reduzir o atraso acumulado resultante de

uma procura superior a essa capacidade que ocorreu nos anos mais

recentes, o qual coincidiu com o pico do processo de Marcação CE.

Caracterização Físico-Química de Águas Minerais e de Nascente

Objetivos e atividades a desenvolver: a

UCTM-Lab continua a ter um papel

fundamental no suporte que presta às

empresas concessionárias/exploradoras

de Águas Naturais utilizadas no

termalismo e no engarrafamento, dado

que disponibiliza a esse sector um

serviço analítico especialmente

projetado para cumprir exigências do Controlo Sistemático das captações exigido pelos

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UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO – UCTM-Lab

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 115 PLANO DE ATIVIDADES 2013

processos legais do licenciamento - determinação das componentes químicas

maioritária e vestigiária (35 metais). Para este processo é possível efetuar uma

expectativa equivalente ao historial de anos anteriores que aponta para um volume

analítico entre 500 e 600 amostras, e que corresponde um ritmo de entrada de cerca de

25 amostras de 2 em duas semanas. Este sector é um pilar fundamental da UCTM-Lab,

dada a sua dimensão, em número de empresas e em valor económico.

9. UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÍFICA

As principais atividades a desenvolver visam a obtenção, tratamento e divulgação

sistemática da informação espacial institucional para apoiar, quer os processos de

trabalho internos, quer a implementação de políticas governamentais e a sociedade em

geral. Por este motivo, as atividades a desenvolver serão essencialmente direcionadas

para a melhoria contínua dos processos de gestão institucionais e para o apoio às

políticas públicas e aos projetos institucionais que tratem informação espacial.

Os objetivos propostos são os seguintes:

apoiar o LNEG no cumprimento da Diretiva INSPIRE -

Infrastructure for Spatial Information in Europe, para o

que:

assegurará as funções de Ponto Focal do LNEG na

Rede de Pontos Focais INSPIRE (acompanhar e

representar o LNEG na “Rede de Pontos Focais INSPIRE” e nos Grupos

Temáticos de trabalho, para definição das normas a utilizar);

assegurará as funções de “Gestor de Metadados” (coordenar e assegurar o

carregamento e disponibilização dos metadados institucionais no SNIG);

manterá o Catálogo de Metadados do LNEG;

criará, manter e disponibilizar os serviços e conjuntos de dados do LNEG

inscritos no SNIG;

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UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÌFICA - UIG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 116 PLANO DE ATIVIDADES 2013

colaborará na definição e implementação dos Modelos de Dados INSPIRE de

cada uma das áreas temáticas do LNEG (Recursos, Geologia, Águas

Subterrâneas).

Assegurar a gestão e manutenção da Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) do

LNEG (gerir os servidores, atualmente em hosting; configurar e gerir as bases de

dados espaciais institucionais do LNEG nos ambientes de desenvolvimento e

produção, incluindo políticas de backup e recovery).

Assegurar a manutenção do geoPortal do LNEG (continuar a assegurar as tarefas

de: estruturação; design; desenvolvimento de novas funcionalidades; gestão e

disponibilização de conteúdos espaciais; desenvolvimento de aplicações Web

para a disponibilização de bases de dados institucionais; criação de conteúdos

para disponibilização online; etc.).

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UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÌFICA - UIG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 117 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Implementar uma nova base de dados institucional de sondagens, para

congregar e gerir a informação atualmente dispersa em várias bases de dados

departamentais ou pessoais. Para este efeito será implementado um conjunto

de aplicações integradas na IDE do LNEG:

um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para permitir otimizar o

armazenamento e gestão da informação, a sua classificação e normalização;

uma aplicação integrada no backoffice do LNEG, para permitir o

carregamento descentralizado e concorrente dos dados;

duas aplicações para o geoPortal do LNEG, para permitir a consulta, pesquisa

e disponibilização online da informação (Bases de Dados Online e Visualizador

de Mapas).

Manter a gestão dos SIG institucionais (apoiar os utilizadores SIG; estruturar e

desenvolver ambientes SIG para gestão e disponibilização de informação

espacial; programar funcionalidades facilitadoras do trabalho diário dos

produtores de informação; adaptar os sistemas de coordenadas às normas

INSPIRE).

Criar os Serviços de Dados (WMS e WFS) necessários à disponibilização online da

informação espacial institucional.

Criar ferramentas de BackOffice (com programação de aplicações Web), que

facilitem o carregamento da informação nas bases de dados institucionais.

Assegurar, no âmbito do projeto “LNEG 2.0 – Mais Inovação e Competitividade”,

a gestão e cumprimento das atividades: desmaterialização e licenciamento

online de documentos e digitalização do arquivo existente para disponibilizar ao

mercado.

Acompanhar a execução dos temas da Área das Geociências, que darão origem a

cerca de 30 conteúdos vídeo, com 10 minutos de duração média, que serão

produzidos e disponibilizados no âmbito do projeto “EnerGeo – Energia em

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UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÌFICA - UIG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 118 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Rede: Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e

Geologia”.

Continuar a assegurar a estruturação, implementação e disponibilização online,

da estrutura de dados, no âmbito do projeto “COMET”.

Continuar a gerir a infraestrutura que permite o carregamento e disponibilização

de dados do projeto internacional “GeoSeas”.

Continuar a desenvolver as ações necessárias à gestão e disponibilização de

informação, da infraestrutura de dados do projeto “EuroGeoSource”

(desenvolvida pela respetiva equipa internacional).

Continuar a implementar as ações necessárias para manter a disponibilização da

Carta Geológica de Portugal na escala 1:100.000 no portal do OneGeology-

-Europe.

Apoiar as restantes Unidades do LNEG, no domínio dos Sistemas de Informação

e Tecnologias Web.

Assegurar a integração biblioteconómica e arquivística das várias colecções e

fundos que constituem o património documental do LNEG;

Adquirir, tratar, organizar, preservar e disponibilizar os materiais bibliográficos,

em diferentes suportes, que compõem o património bibliográfico e documental

do LNEG;

Tratar as várias colecções do fundo documental do LNEG, através da criação,

actualização e gestão de bases de dados bibliográficas e multimédia;

Apoiar as actividades de investigação do LNEG na pesquisa de informação e na

obtenção da bibliografia necessárias;

Divulgar, disponibilizar e partilhar, junto da comunidade científica e público em

geral, o fundo documental e toda a produção científica resultante das

actividades de investigação do LNEG;

Organizar e preservar os arquivos como forma de assegurar a “memória” das

diversas instituições que antecederam o LNEG;

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UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÌFICA - UIG

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 119 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Dada a especificidade e a constante evolução das tecnologias utilizadas no

desenvolvimento e manutenção das atividades propostas, assegurar a

formação/atualização da equipa de trabalho, através das seguintes ações:

acompanhar a defesa de três Teses de Mestrado relacionadas com a gestão e

disponibilização de informação espacial em ambiente SIG:

SONDABASE: sondagens geológicas do LNEG;

implementação da diretiva inspire na produção de cartografia geológica: o

caso de estudo do Anticlinal do Rosário, Faixa Piritosa Ibérica;

disponibilização de informação geocientífica do LNEG no âmbito de

projetos internacionais: a experiência do “OneGeology-Europe”;

orientar 3 bolsas de investigação, com planos de trabalho a estabelecer de

acordo com as necessidades da manutenção e desenvolvimento da IDE do

LNEG;

disponibilizar e incentivar formação contínua.

10. UNIDADE DE SONDAGENS

Recursos Endógenos

No âmbito desta área de atividade a Unidade contribuirá, ao nível dos recursos

geológicos, das águas subterrâneas, do armazenamento geológico, da prospeção

mineira e dos recursos energéticos, para o método de Investigação direta, através de

sondagens carotadas. Poderá, também, contribuir para a investigação ao nível da

Geologia e Hidrogeologia e, até, na área de riscos geológicos e ambiente. Presta,

igualmente, serviços especializados em sondagens à sociedade em geral, com destaque

para empresas do setor extrativo ou em áreas de prospeção, universidades, etc.

De referir a atividade a desenvolver no âmbito da realização de sondagens geológico-

-mineiras, basicamente em projetos internos da instituição e na prestação de serviços

especializados de sondagens a empresas e universidades, como sejam as ações a

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UNIDADE DE SONDAGENS - US

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 120 PLANO DE ATIVIDADES 2013

desenvolver em Montemor-o-Novo, em Tabuaço, Penedono, Salgadinho, Maciço

Calcário Estremenho (empresas), e outros locais a definir, em função dos pedidos e da

capacidade de resposta.

11. MUSEU GEOLÓGICO

Propõe-se dar continuidade às atividades relacionadas com o público visitante e do

acolhimento e apoio aos investigadores, que consultam as suas coleções científicas,

bem como à manutenção e registo destas, que será concretizado através da realização

das seguintes ações:

publicação de 3 textos pedagógicos sobre temas expostos para

acompanhamento da visita;

continuação da tradução para inglês das legendas e textos de apoio dos

expositores;

acompanhamento da preparação da tese de doutoramento (Univ. Nova de

Lisboa) sobre a coleção mineralógica do Museu;

continuação do preenchimento da base de dados (previstos 2000 itens);

incrementar em 5% as receitas recebidas, quer através do aumento do número

de visitantes, quer por compras na Loja do Museu;

realização de, pelo menos, 2 eventos de caráter cientifíco e 3 de outra índole, de

forma a atrair novos públicos;

continuação do desenvolvimento da área do Museu Geológico no Portal,

procurando enriquecê-lo com notícias, informações e artigos, em tempo útil;

ampliar a rede de contactos por internet com outras entidades congéneres.

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DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 121 PLANO DE ATIVIDADES 2013

12. DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO

O Departamento de Gestão e Organização (DGO) propõe-se, em 2013, desenvolver

atividades no âmbito das competências que lhe estão atribuídas nas áreas de Gestão

dos Recursos Humanos, Gestão Financeira e Patrimonial, Gestão TIC e das

Infraestruturas, Gestão de Projetos e Gestão Contratual e Apoio Jurídico.

Antes de entrar no detalhe da atividade do DGO importa referir que este é um

Departamento de apoio à atividade e que a aposta principal é na qualidade dos

serviços, quer os prestados internamente a todos as Unidades, quer os prestados às

entidades externas que connosco se relacionam.

Em 2013, a grande aposta continuará a ser a desmaterialização e agilização dos

processos administrativos.

Importa agora entrar no detalhe das atividades que se pretende desenvolver e que

decorrem muitas delas de obrigações legais:

12.1 - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Apoio ao Conselho Diretivo através de pareceres em matéria de recursos

humanos;

execução de todos os procedimentos inerentes ao processamento de

vencimentos e descontos;

gestão do Processo de Assiduidade, elaboração dos procedimentos com vista à

aquisição de um novo sistema integrado com o GIAF e elaboração de um novo

Regulamento de Horário de Trabalho;

execução dos procedimentos inerentes à ADSE;

execução dos procedimentos relativos à Aposentação;

desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho com implementação

da ferramenta GEADAP;

elaboração do Plano e dos Relatórios de Formação;

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DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 122 PLANO DE ATIVIDADES 2013

elaboração e implementação de projetos de âmbito social;

acompanhamento de todo o procedimento para preparação dos processos de

recrutamento e renovação de bolsas e gestão dos processos dos colaboradores

residentes;

continuação da implementação das medidas de higiene e segurança no trabalho;

organização física e informática do arquivo dos recursos humanos;

apoio técnico ao Conselho Científico;

acompanhamento dos Concursos de Pessoal;

implementação do Plano de Igualdade, em articulação com as demais Unidades

envolvidas.

12.2 - GESTÃO F INANCEIRA E PATRIMONIAL

Apoio ao Conselho Diretivo através de reports mensais da execução financeira

da Instituição e das Unidades de investigação;

report mensal à Direção Geral do Orçamento e outras entidades oficiais;

prestação de Contas de 2013 ao Tribunal de Contas;

preparação e apresentação do Orçamento de 2014;

introdução de informação na Plataforma Forgest;

gestão do aprovisionamento;

registo patrimonial dos bens e abates.

12.3 - GESTÃO DE INFORMÁTICA, COMUNICAÇÕES E INFRAESTRUTURAS

Na área de informática e comunicações:

melhoria dos tempos de resposta no help desk Informático;

continuação da implementação de arquitetura de sistemas assente em

ambiente de virtualização de postos de trabalho e servidores;

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DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 123 PLANO DE ATIVIDADES 2013

implementação e disponibilização de uma solução de alto desempenho e

segurança para armazenamento dos dados corporativos;

ações de manutenção, atualização e monitorização ao nível rede privada de

dados/voz e das infraestruturas da rede nos edifícios;

apoio a projetos de investigação e de divulgação de informação científica;

centralização de processos de aquisição de bens e serviços informáticos;

redução de custos com comunicações.

Na área de manutenção:

apoio ao processo de abate de material libertado com a reorganização do LNEG

no polo do Lumiar e Alfragide;

melhoria dos tempos de resposta no help desk de manutenção;

criação de espaços de arquivo em Alfragide;

melhoramento de espaços em Alfragide, Lumiar e S. Mamede de Infesta;

implementação de alterações de segurança e melhorias de funcionamento nos

sistemas elétricos, AVAC e elevadores em Alfragide;

acompanhamento e gestão da frota automóvel;

redução de custos de manutenção através da renegociação de contratos.

12.4 – PLANEAMENTO, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Tem por missão apoiar o Conselho Diretivo na definição das orientações estratégicas e

na fixação de objetivos para o LNEG, I. P., bem como no acompanhamento da sua

execução articulada entre os membros do Governo responsáveis pelas áreas da energia

e geologia e da ciência. Internamente contribui ativamente para a melhoria de

produtos, serviços e processos internos, com vista a garantir a publicação dos

resultados de I&DT+I, cabendo-lhe assegurar a interligação com a assessoria de

comunicação e da imagem do LNEG, I. P.

Destacam-se as seguintes atividades a desenvolver:

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DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 124 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Prestar apoio técnico ao Conselho Directivo no planeamento estratégico e

assegurar a implementação das políticas definidas pelas diversas unidades

orgânicas;

Elaborar os documentos estratégicos de gestão – Plano e Relatório Anual de

Actividades - e posterior acompanhamento da execução material da actividade

desenvolvida;

Propor ao Conselho Directivo as medidas e as acções conducentes à melhoria do

desempenho no âmbito do acompanhamento da actividade desenvolvida;

Promover, coordenar e acompanhar as acções de cooperação nos domínios da

energia e dos recursos geológicos;

Apoiar as Unidades de Investigação na formalização das candidaturas e proceder

à sua apreciação;

Assegurar a gestão administrativa dos processos de propriedade industrial e

intelectual;

Definir e fazer executar as Políticas de Informação, Comunicação (interna e

externa) e Imagem da Instituição;

Promover a divulgação pública das atividades desenvolvidas pela Instituição,

através da realização de eventos e outras ações de difusão, nacionais e

internacionais, assegurando a organização logística e operacional;

Assegurar a coesão e articulação com as Unidades de Investigação de todas as

atividades no âmbito das relações externas e com os media, de modo a

estabelecer e consolidar a coerência de Comunicação Global;

Gerir e atualizar dinamicamente os conteúdos do portal da instituição, em

articulação com as Unidades;

Acompanhar, recolher e tratar informação com interesse para a Instituição e

garantir a sua divulgação interna;

interface entre o Conselho Diretivo e Unidades de investigação na área da

comunicação;

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DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 125 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Garantir o contacto com os meios de comunicação social.

12.5 - GESTÃO DE PROJETOS

Adaptação a várias mudanças impostas pelas entidades financiadoras com a

implementação de novos procedimentos e plataformas eletrónicas para

submissão de pedidos de pagamento;

apoio e acompanhamento dos projetos financiados em execução no ano de

2013, elaboração de relatórios financeiros e acompanhamento de auditorias;

apoio e acompanhamento de projetos financiados com execução concluída até

final de 2012 mas com componente financeira ainda por encerrar;

carregamento e atualização da informação no FORGEST relativamente a projetos

financiados;

pronúncia relativamente à elegibilidade de despesas no âmbito de projetos

financiados em execução.

12.6 – GABINETE JURÍDICO E DE CONTRATAÇÃO

Na área do apoio jurídico:

Assessoria jurídica ao Conselho Diretivo e restantes órgãos e serviços do LNEG;

emissão de pareceres, designadamente sobre projetos de diplomas legais

submetidos à sua apreciação;

instrução de processos disciplinares, de inquérito e sindicância.

Na área do acompanhamento e gestão de procedimentos de Contratação Pública e de

contratos públicos:

elaborar e implementar o manual de procedimentos da contratação levada a

efeito pelo LNEG, em articulação com os diversos serviços;

acompanhar e garantir a adequação dos procedimentos aquisitivos ao Código

dos Contratos Públicos e demais legislação aplicável;

gerir os procedimentos aquisitivos.

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DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO - DGO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 126 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Importa, por fim, referir que o DGO pretende em 2013 que os seus trabalhadores

frequentem ações de formação direcionadas às suas atividades, para ser possível

ultrapassar as inúmeras alterações tecnológicas e legislativas que estão a ocorrer.

13. GABINETE DE QUALIDADE , AVALIAÇÃO E PROSPETIVA

Criado pela Deliberação CD Nº 02/2012, na dependência do Conselho Diretivo do LNEG

e desenvolve atividade nas áreas da Análise Energética, Tecnologias Inovadoras

Estratégicas e Gestão, exerce funções de assessoria no âmbito da melhoria de produtos,

processos e serviços internos e de satisfação dos clientes externos e, também, criação

de indicadores de competitividade dos resultados de IDT+I para o desenvolvimento

sustentável nas áreas da missão: energia e geologia.

O plano de ação do GQAP tem 3 eixos: a Qualidade, a Avaliação e a Prospetiva.

Em 2013 serão lançados os alicerces para a Gestão da Qualidade Total integrando o

desempenho sustentado do LNEG de acordo com os referenciais NP EN ISO 9001:2008

(Sistemas de Gestão da Qualidade - requisitos), NP EN ISO 9004:2009 (Gestão do

Desempenho Sustentado - requisitos) e NP 4457:2007 (Gestão da Investigação,

Desenvolvimento e Inovação - IDI - requisitos).

A avaliação da atividade conhecerá um novo suporte ao processo avaliativo, o GeADAP,

solução tecnológica que operacionaliza o SIADAP 1,2,3, sistema integrado de gestão e

avaliação do desempenho na Administração Pública.

O GQAP aposta na prospetiva estratégica, que coloca a antecipação ao serviço da ação

e depende das fortes sinergias potenciais que existem entre prospetiva e estratégia. O

objetivo, em 2013, é estudar cenários e propor várias orientações estratégicas e ações

subsequentes, que correspondam às competências da organização.

A concretização do plano estratégico do GQAP, com a eficácia pretendida, só é possível

através da coordenação operacional de dois projetos cofinanciados em curso, a seguir

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GABINETE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E PROSPETIVA - GQAP

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 127 PLANO DE ATIVIDADES 2013

descritos, que envolvem outras unidades, de gestão e de investigação, do LNEG, e de

que é gestora a Presidente do Conselho Diretivo da organização.

EnerGeo – Energia em Rede: Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e

Comunicação em Energia e Geologia

O EnerGeo, acrónimo da Operação Nº 7985 designada por ENERGIA EM REDE-

-Plataforma de suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia, é o

resultado de uma candidatura ao COMPETE-

-Programa Operacional Fatores de Competitividade,

apoiada pelo FEDER, no âmbito do Concurso

nº1/SAMA/2009 do Sistema de Apoios à

Modernização Administrativa (SAMA) relativo a

projetos-piloto sustentados em Redes de Nova Geração (RNG). É um projeto de

estímulo ao desenvolvimento de serviços de Investigação, Desenvolvimento,

Transferência de Tecnologia e Inovação, nos setores da Energia e da Geologia, que se

apoiam em redes de alto débito, numa ótica de serviços integrados e inovadores. Tem

subjacente a redução de custos de contexto para os públicos alvo definidos, desde os

cidadãos às empresas e projeta-se no Horizonte 2020 (2014-2020). O EnerGeo está

alinhado com o Programa Específico de implementação do Horizonte 2020, com vista à

Excelência Científica preconizada no roadmap do Conselho Europeu de Investigação

(ERC), através de uma nova Plataforma de Tecnologias Futuras e Emergentes (FET), que

será complementada por atividades de liderança da inovação para a indústria dos

setores da energia e da geologia, apoiando-se nas ferramentas motoras dos novos

desafios da sociedade, assentes na promoção de um novo uso radical do conhecimento

e das tecnologias existentes.

O EnerGeo inovará na oferta de conteúdos

informativos sobre Energia e Geologia,

através da produção de conteúdos

audiovisuais e multimédia originais, e de

elevada qualidade, com características interativas. O projeto envolve um investimento

elegível de cerca de 740 mil euros.

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GABINETE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E PROSPETIVA - GQAP

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 128 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Em 2013 será disponibilizada a plataforma e os conteúdos de Web-TV com conteúdos

originais em vídeo HD sobre temáticas científicas e tecnológicas relacionadas com

energia e geologia, com sala de formação virtual, com possibilidade de ações de

formação à distância via e-learning e auditório virtual para a realização de conferências

e exposições, em ambiente 3D interativo; consultório técnico, que inclui um blog e uma

wiki; e rede social e de inovação para todos os atores dos setores da Energia e da

Geologia em Portugal. Produzir-se-ão conteúdos educativos e formativos

especificamente desenvolvidos para os diferentes grupos alvo: administração central e

local, empresas do setor energético e das geociências, pequenas e médias empresas,

universidades, politécnicos, escolas, organizações não governamentais e cidadãos.

LNEG 2.0

Acrónimo da Operação Nº16963,

designada por Programa LNEG 2.0 - Mais

Inovação e Competitividade, é o

resultado de uma candidatura ao

COMPETE - Programa Operacional

Fatores de Competitividade, apoiada

pelo FEDER, nos termos do Aviso de

Abertura de Concurso para

apresentação de candidaturas

01/SAMA/2010 no âmbito do Sistema

de Apoios à Modernização Administrativa (SAMA). É um projeto inovador e criativo, no

eixo destinado à Administração Pública (AP) para uma AP mais eficiente e eficaz, com

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GABINETE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E PROSPETIVA - GQAP

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 129 PLANO DE ATIVIDADES 2013

vantagens para os cidadãos e para as empresas. Tem por objetivo a Qualificação do

Atendimento e Administração em rede, que potencie o processo de modernização da

Administração Pública em curso, promovendo o aumento da sua eficiência e qualidade.

O projeto envolve um investimento elegível de cerca de 1,2 milhão de euros. Em 2013

prevê-se a implementação do sistema de gestão dos processos e do conhecimento,

integrando a desmaterialização e gestão documental virtual sobre plataformas

interativas colaborativas internas e plataformas partilháveis entre o LNEG e os outros

Laboratórios do Estado, Administração Pública e Empresas. Os indicadores de sucesso

estarão associados a indicadores operacionais de: prestação dos serviços aos clientes;

agilização dos processos e procedimentos de negócio e de suporte; e informatização e

automatização das funções estratégicas no âmbito da missão do LNEG. A

implementação de um sistema integrado de informação e de gestão documental virtual

sobre plataformas interativas partilháveis entre Laboratórios do Estado, Administração

Pública e Empresas em 2013 assente numa Plataforma de Interoperabilidade LNEG 2.0,

permitirá a interação com a Plataforma de Energia em Rede e a potenciação da

operacionalidade dos sistemas de informação dispersos existentes, um Repositório de

informação geocientífica e energética a disponibilizar ao mercado.

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 130 PLANO DE ATIVIDADES 2013

V - PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

O LNEG atua como parceiro em acordos, redes, comissões e organizações

internacionais, estando representado nas seguintes organizações nacionais e

internacionais e redes de excelência:

Representações Nacionais por nomeação

AGE – Avisory Group on Energy – Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do

LNEG);

GPPQ – Representante Nacional no Grupo de Trabalho Energia 7PQ – Hélder

Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG);

GPPQ – Delegado Nacional no Comité do Programa Específico “Acções Marie

Curie” (A. Q. Novais);

ECORD – Science Support and Advisory Committe (ESSAC) – Antje Voelker (Inv.

Auxiliar);

IGBP - International Geosphere-Biosphere Programme - Comité Nacional

Português - Fátima Abrantes (Inv. Principal);

INSPIRE - (Representação nos Grupos de Trabalho da DGT) – Gabriel Luís (Inv.

Auxiliar), Cristina Antunes (Téc. Superior), Lidia Quental (Téc. Superior), Maria

João Batista (Téc. Superior) e Teresa Cunha (Téc. Superior);

CCC - Conselho Coordenador de Cartografia - Teresa Ponce de Leão (Presidente

do CD do LNEG);

COMISSÃO EUROPEIA – Comité Europeu da Sustentabilidade de

Biocombustíveis e Bioliquidos – Francisco Gírio (Inv. Principal);

GMES (Global Monitoring for Environment and Security) – Lídia Quental (Téc.

Superior com Doutoramento);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 131 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Comissão de Acompanhamento da Atividade das Minas Subterrâneas – João

Matos (Técnico Superior), Carlos Inverno (Investigador Principal com

Agregação);

Secretário da comissão de normalização CTE 114 – “Energia dos Oceanos –

conversores de energia das ondas, marés e outras correntes marinhas”.

Participações em Organizações Internacionais

EERA – European Energy Research Alliance – Membro da Comissão Executiva,

Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG); Sherpa – Hélder Perdigão

Gonçalves (Vogal do CD do LNEG);

European Union – Gulf Cooperation Council Clean Energy Network (EU-GCC),

Membro da Rede de Energias Limpas UE-CCG – Teresa Ponce de Leão

(Presidente do CD do LNEG); Maria do Céu Costa (Inv. Principal c/ Agregação) -

Ponto de contacto para os Grupos de Discussão de Peritos;

Eurogeosurveys – Representante Nacional – Mário Machado Leite (Vogal do CD

do LNEG), Delegado Nacional – Rita Caldeira (Inv. Auxiliar);

ESEIA – European Sustainable Innovation Alliance – Vice-Presidente, Teresa

Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG).

ERA-MIN – Network on the Industrial Handling of Raw Materials for European

Industrie (integrated in ERA-NET – Networking of national research programmes

in the European Research Area), Carlos Nogueira, Inv. Auxiliar.

Joint Programs da EERA

Smart Cities – Energy-efficient interactive buildings – Helder Gonçalves (Vogal

do CD) e Marta Oliveira Panão (Bolserira de Investigação pós-doc);

Bioenergy – Biocombustíveis/Bioenergia – Francisco Gírio (Inv. Principal);

CO2 Capture and Storage – Captura e Armazenamento Geológico de CO2 –

Dulce Boavida (Inv. Auxiliar);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 132 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Concentrated Solar Power – Potência Solar Concentrada – João Farinha Mendes

(Inv. Principal);

Solar Photovoltaic – Solar Fotovoltaico – António Joyce (Inv. Principal);

Wind Energy – Energia do Vento – Ana Estanqueiro (Inv. Auxiliar);

Geothermal Energy – Energia Geotérmica – Carlos Rosa (Inv. Auxiliar).

Representações nas European Industrial Initiatives

Wind – Ana Estanqueiro (Inv. Auxiliar);

Photovoltaic – António Joyce (Inv. Principal);

Concentrated Solar Power – João Farinha Mendes (Inv. Principal);

Carbon, Capture and Storage – Carlos Rosa (Inv. Auxiliar);

Bioenergy – Francisco Gírio (Inv. Principal) – Membro da Equipa de Coordenação

do Joint Program.

Representações em Implementing Agreements e Grupos de Trabalho

IEA (CERT) – Committee on Energy Research and Technology – Teresa Ponce de

Leão (Presidente do CD do LNEG) e Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD

doLNEG) - Combustíveis, Energias Renováveis, Nuclear, Utilização Racional de

Energia, Eficiência Energética;

IEA (CERT-EGSE) – Expert Group on Science for Energy – Teresa Ponce de Leão

(Presidente do CD do LNEG) e Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG)

- Ciências Básicas e Modelação Matemática;

IEA (CERT-Expert Group) – Experts Group on Priority Settings an Evaluation –

António Joyce (Inv. Principal) e Ricardo Aguiar (Inv. Auxiliar);

IEA (WPRE) – Working Party on Renewable Energies – António Joyce (Inv.

Principal) e Ricardo Aguiar (Inv. Auxiliar) – Energias Renováveis;

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 133 PLANO DE ATIVIDADES 2013

IEA (WPEUT) –Working Party on End-Use Technologies – Dulce Boavida (Inv.

Auxiliar) e Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG) - Tecnologias de

Uso Final – Edifícios, Indústria e Transportes;

IEA (WPFF) – Working Party on Fossil Fuels – Filomena Pinto (Inv. Principal) e

Pedro Azevedo (Inv. Auxiliar)- Combustíveis Fósseis;

IEA (IA FBC) – Implementing Agreement on Fluidised Bed Conversion – Pedro

Abelha (Inv. Auxiliar Equiparado), Helena Lopes (Inv. Auxiliar) e Carlos Franco

(Inv. Auxiliar)- Tecnologia de Leito Fluidizado para Processos de Conversão

Energética;

IEA (IA IETS) – Implementing Agreement on Industrial Energy - Related

Technologies and Systems – Francisco Gírio (Inv. Principal) e Pedro Azevedo (Inv.

Auxiliar)- Integração de Processos, Utilização Racional de Energia e Recursos;

IEA (IA Wind) – Implementing Agreement on Wind Turbine Systems – Ana

Estanqueiro (Inv. Auxiliar) – Energia Eólica;

IEA (IA OES) – Implementing Agreement on Ocean Energy Systems – Paulo

Justino (Inv. Auxiliar) - Energia dos Oceanos (ondas e correntes marítimas);

IEA (IA PVPS) – Implementing Agreement on Photovoltaic Power Systems -

António Joyce (Inv. Principal) - Sistemas Fotovoltaicos;

IEA (IA SHC) – Implementing Agreement on Solar Heating and Cooling – João

Farinha Mendes (Inv. Principal) e Maria João Carvalho (Inv. Principal) - Aplicação

da Energia Solar Térmica em Edifícios, quer por meios passivos, quer por meios

ativos;

IEA (TASK 25) – Design and operation of power systems with large amounts of

wind power – Ana Estanqueiro (Inv. Auxiliar);

IEA (TASK 39) – Polymeric materials for solar thermal applications Clarisse

Nunes (Inv. Auxiliar) e Teresa Diamantino (Inv. Auxiliar);

IEA (TASK 40) – Net Zero Energy Buildings Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do

CD) e Laura Aelenei (Bolseira de Investigação pós-doc);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 134 PLANO DE ATIVIDADES 2013

IEA (TASK 43) – Solar Rating and Certification Procedure - Maria João Carvalho

(Inv. Principal) e Teresa Chambino (Inv. Auxiliar);

IEA (TASK 44) – Solar and Heat Pump Systems - Jorge Facão (Inv. Auxiliar) e

Maria João Carvalho (Inv. Principal);

EuroGeoSurveys (Mineral Resources Expert Group) – Daniel de Oliveira (Téc.

Superior com Doutoramento);

EuroGeoSurveys (Geochesmistry Expert Group) – Maria João Batista (Téc.

Superior com Doutoramento), Rita Caldeira (Inv, Auxiliar);

EuroGeoSurveys (INSPIRE Expert Group) – Lídia Quental (Téc. Superior com

Doutoramento), Teresa Cunha (Téc. Superior);

EuroGeoSurveys (EGS -Marine Geological Expert Group) – Gabriela Carrara -

(Inv. Auxiliar);

EuroGeoSurveys (International Coorperation and Development Task Force –

ICDTF) - Rita Caldeira (Inv, Auxiliar), Ruben Dias (Inv, Auxiliar); Water Expert

Group - Helena Amaral (Inv. Auxiliar); Task Force Superficial Deposits - Ruben

Dias (Inv, Auxiliar).

Representações em Organizações e Redes Internacionais

CCGM/CGMW – Commission for the Geological Map of the World – Geociências;

PREPARE – Preventive Environmental Protection Approaches in Europe

(EUREKA) - Cristina Rocha (Inv. Auxiliar);

Rede CYTED Mineria XXI (CYTED) – Justina Catarino (Inv. Auxiliar); Jorge

Carvalho (Téc. Superior); Vítor Lisboa (Téc. Superior com Doutoramento);

Rede CYTED SIADEB – Francisco Gírio (Inv. Principal), Coordenador Internacional

da Rede;

ICC – International Corrosion Council – Teresa Diamantino (Inv. Auxiliar);

EFC – European Federation of Corrosion – Teresa Diamantino (Inv. Auxiliar);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 135 PLANO DE ATIVIDADES 2013

EFDA – European Fusion Development Agreement – Fusion Materials Topical

Group (MAT-W&WALLOY) – protocolo LNEG/IPFN (Instituto de Plasmas e Fusão

Nuclear); J. B. Correia (Inv. Principal c/Agregação);

ESSEM COST Action ES0907: INTegrating Ice core, MArine and TErrestrial

records - 60,000 to 8000 years ago (INTIMATE) - Antje Voelker (Inv. Auxiliar);

COST Action “Utilisation of Biomass for Sustainable Fuels & Chemicals

(UBIOCHEM)” CM0903 (Rafal Lukasik, Inv. Auxiliar);

PAGES Past Global Changes - Scientific Steering Committee - Fátima Abrantes

(Inv. Principal);

IMAGES - The International Marine Past Global Changes Study - Scientific

Steering Committee - Antje Voelker (Inv. Auxiliar);

WGEXT - Working group on the effects of extraction of marine sediments on the

marine ecosystem (ICES) – Rui Quartau (Inv. Auxiliar);

Steering Committee for InterRidge - International cooperation in ridge-crest

studies – Pedro Ferreira (Téc. Superior);

COST TU0802 (NeCoE-PCM) - Next Generation cost effective phase change

materials for increased energy efficiency in renewable energy systems in

buildings - Laura Aelenei (Bolseira de Investigação pós-doc);

SCI-Network Forum - Sustainable construction and innovation through

procurement - Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar), como observadora;

Rede Procura+ - Sustainable Procurement Campaign – Paula Trindade (Inv.

Auxiliar).

OneGeology - Cristina Antunes (Téc. Superior), Pedro Patinha (Téc. Superior);

OneGeology Europe - Cristina Antunes (Téc. Superior), Pedro Patinha (Téc.

Superior);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 136 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Solar Keymark Network - Experience exchange circle of test labs, certifiers and

inspectors working according to the Solar Keymark scheme rules – Maria João

Carvalho (Investigador Principal);

IGCP: 497 - “The Rheic Ocean: its origin, evolution and correlatives - J.M. Piçarra

(Inv. Aux);

IGCP: 503 - “Ordovician Paleogeography and Paleoclimate” - Z. Pereira(Inv. Aux);

IGCP: 499- “Devonian land-sea interaction: evolution of ecosystems and climate

- - Z. Pereira(Inv. Aux);

CIMP: Commission International de Microflore du Paleozoique (Presidente da

subcomissão de esporos e pollens e representante no International Federation

of Palinological Societies - IFP) - Z. Pereira (Inv. Aux);

EGEC - European Geothermal Energy Council- Rita Caldeira (Inv. Aux.).

Representações em Comissões Técnicas

CEN (TC 246 WG2) – Technical Commission on Natural Stone – Cristina Carvalho

(Téc. Superior) - Indústria Extrativa e Transformadora de Rochas Ornamentais e

Industriais;

CEN (TC 89) – Technical Commission on Thermal Performance of Buildings and

Buildings Components - Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CDdo LNEG) -

Energia em Edifícios (Eficiência Energética, Sistemas de Condicionamento de Ar,

Aquecimento e Ventilação, Iluminação);

CEN (TC 112) – Wood based panels – Maria Carlota Duarte (Assistente de

Investigação);

CEN (CT 171) – Sustentabilidade na Construção – Paulo Partidário (Inv. Principal)

e Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar);

CEN (TC 175) – Round and sawn timber – José António Santos (Inv. Principal);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 137 PLANO DE ATIVIDADES 2013

CEN (TC 279) – Technical Commission on Value Management/Value

Analysis/Functional Analysis – João Silva Henriques (Inv. Auxiliar) - Domínio da

Gestão pelo Valor;

CEN (TC 284) – Technical Commission on Greenhouses – António Joyce (Inv.

Principal) - Área das Estufas de Produção e seus Componentes;

CEN (TC 312) – Technical Commission on Thermal Solar Systems and

Components – João Farinha Mendes (Inv. Principal) e Maria João Carvalho (Inv.

Principal) - Sistemas Solares Térmicos e seus Componentes;

IEC (TC 82) – Technical Committee Photovoltaic Systems – Carlos Rodrigues (Inv.

Auxiliar) e António Joyce (Inv. Principal), através da CTE 82 - Sistemas

Fotovoltaicos;

CENELEC (TC 82) – Technical Committee Photovoltaic Systems – Carlos

Rodrigues (Inv. Auxiliar) e António Joyce (Inv. Principal), através da CTE 82 –

Sistemas Fotovoltaicos;

CENELEC (TC 88) - Technical Committee Wind Turbines – Ana Estanqueiro (Inv.

Auxiliar) - Sistemas Eólicos;

IEC (TC 88) – Technical Committee Wind Turbines – Ana Estanqueiro (Inv.

Auxiliar) - Sistemas Eólicos;

ISO (TMB WG SR) – Working Group on Social Responsability - Cristina Rocha

(Inv. Auxiliar) - Domínio da Responsabilidade Social;

ISO (TC 54) – Essential oils – Teresa Nogueira (Inv. Auxiliar);

ISO (TC 180) – Technical Commission on Solar Energy – Maria João Carvalho (Inv.

Principal) - Energia Solar;

ISO (TC 207) – Technical Commission on Environmental Management - Cristina

Rocha (Inv. Auxiliar) - Domínio da Gestão Ambiental;

ONS (CT 3) – Tintas, Vernizes e Revestimentos por Pintura – Teresa Diamantino

(Inv. Auxiliar);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 138 PLANO DE ATIVIDADES 2013

ONS (CT 5) – Óleos essenciais - Teresa Nogueira (Inv. Auxiliar);

ONS (CT 12) – Aços e Ferros Fundidos – Teresa Ferraz (Inv. Auxiliar);

ONS (CT 14) – Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 1 – José

António Santos (Inv. Principal);

ONS (CT 14) – Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 2 –

Maria Carlota Duarte (Assistente de Investigação);

ONS (CT 16) – Cortiça – Luís Gil (Inv. Principal c/ Habilitação); Mantém a

participação;

ONS (CT 28) – Acústica, Vibrações e Choques – Maria Luísa Matos (Téc. Superior)

participa na SC3 Acústica Ambiental (Subcomissão). O ONS é a Sociedade

Portuguesa de Acústica;

ONS (CT 34) – Metais não Ferrosos e suas Ligas – Teresa Ferraz (Inv. Auxiliar);

ONS (CT 36) – Equipamentos Térmicos que utilizam Combustíveis Sólidos,

Líquidos e Gasosos – Manuela Jogo (Téc. Superior);

ONS (CT 38) – Produtos petrolíferos, lubrificantes e afins, e biocombustíveis

líquidos – Cristina Oliveira (Inv. Auxiliar), Presidente da Subcomissão 3 –

Sustentabilidade dos biocombustíveis; Manuela Jogo (Téc. Superior);

ONS (CT 42) – Segurança e Saúde do Trabalhador – Maria do Céu Costa (Inv.

Pinc. c/ Agregação);

ONS (CT 43) – Corrosão Metálica e sua Prevenção – Isabel Vasques (Téc.

Superior);

ONS (CT 45) – Combustíveis Sólidos – Manuela Jogo (Téc. Superior);

ONS (CT 54) – Coletores Solares – João Farinha Mendes (Inv. Principal) e Manuel

Lopes Prates (Téc. Superior);

ONS (CT 80) – Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade – José Roseiro (Inv.

Principal c/ Hab. Agregação) e Maria João Carvalho como suplente (Inv.

Principal);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 139 PLANO DE ATIVIDADES 2013

ONS (CT 118) – Pedras Naturais – Cristina Carvalho (Téc. Superior). O ONS é o

CEVALOR;

ONS (CT 138) – Ensaios não Destrutivos – Teresa Ferraz (Inv. Auxiliar);

ONS (CT 142) – Estufas – David Loureiro (Ass. Inv.), António Joyce (Inv. Principal)

e Fátima Rodrigues (Inv. Auxiliar);

ONS (CT 147) – Acreditação de Entidades – Manuela Jogo (Téc. Superior);

ONS (CT 149) – Gestão pelo Valor – João Silva Henriques (Inv. Auxiliar) e Jorge

Alexandre (Assistente de Investigação);

ONS (CT 150) – Gestão Ambiental – Cristina Rocha (Inv. Auxiliar), Rui Frazão (Inv.

Auxiliar) e Paulo Martins (Téc. Superior);

Subcomissões SC3 – Rotulagem Ambiental; SC5 – Avaliação do Ciclo de Vida; SC6

– Termos e Definições; Grupo de Trabalho GT4 – Ecodisign;

ONS (CT 151) – Térmica de Edifícios – Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD

do LNEG) e Susana Camelo (Téc. Superior);

ONS (CT164) – Responsabilidade Social – Cristina Rocha (Inv. Auxiliar) e Ana

Paula Duarte (Inv. Auxiliar);

ONS (CT165) – Ética Empresarial – Rui Frazão (Inv. Auxiliar);

ONS (CT 171) – Sustentabilidade na Construção – Paulo Partidário (Inv. Princ.) e

Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar);

ONS (CT 178) – Ventilação de Edifícios com Aparelhos a Gás – Carlos Franco (Inv.

Auxiliar); Pedro Azevedo (Inv. Auxiliar) e David Salema (Bol. Mestrado);

ONN (CT 169) – Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação –

Maria Teresa Chambino (Inv. Auxiliar) e Maria João Carvalho como suplente (Inv.

Principal);

IPQ (CS 04) – Comissão Setorial da Água do IPQ – José Sampaio (Téc. Superior);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 140 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Regulamento CE 764/2008 – Procedimentos para Aplicação de Regras Técnicas

Nacionais a Produtos Legalmente Comercializados – Paulo Partidário (Inv.

Principal);

NUTEMA – Núcleo de Construção Naval em Madeira – Protocolo com o Museu

de Marinha – José António Santos (Inv. Principal);

IPAC – CTAL – GT1 – Ensaios Químicos – Manuela Jogo (Téc. Superior);

Relacre – OCP – Organismo de Certificação de Pessoas – Manuela Jogo (Téc.

Superior);

CERTIF (CT) – Criação de Esquema de Pintura Anticorrosiva – Teresa Diamantino

(Inv. Auxiliar);

ESRF (Membership of the Review Committees, Chemistry) – Teresa Pena (Inv.

Auxiliar);

Comissão Técnica do Sistema DAP Habitat – Programa Português de

Declarações Ambientais de Produtos no setor da construção (Plataforma para a

Construção Sustentável) - Cristina Rocha (Inv. Auxiliar) e Ana Paula Duarte (Inv.

Auxiliar);

FSR-FNRS (Fund for Scientific Research Belgium), membro do painel de avaliação

de projetos da agência internacional – Z. Pereira (Inv. Auxiliar).

Representações em Grupos Técnicos de Apoio

7º PQ, Tema Energia - Grupo Técnico de Apoio à Delegação Nacional (C. Rosa –

Inv. Auxiliar);

INSPIRE – Grupo de Trabalho Nacional – GTT4 – Geologia e Hidrogeologia -

Teresa Cunha (Téc. Superior), Judite Fernandes (Téc. Superior); GTT8 – Zonas de

Risco Natural – Teresa Cunha (Téc. Superior);

Membro do Grupo Técnico de Apoio ao 7PQ – Isabel Cabrita (Inv. Coordenador);

Membro do Grupo Técnico de Apoio ao 7PQ (Área do KBBE) – Francisco Gírio

(Inv. Principal);

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PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 141 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Membro do Grupo Técnico de Apoio ao 7PQ (Área da ENERGIA) – Francisco

Gírio (Inv. Principal);

GNIP - Grupo Nacional de Integração de Processos (Grupo de apoio ao IEA-IETS)

– Francisco Gírio (Inv. Principal) e Pedro Azevedo (Inv. Auxiliar; suplente);

Grupo de Trabalho Nacional Ecodesign, representação do LNEG no, coordenado

pela DGAE, que acompanha a implementação do Decreto-Lei nº nº 12/2011, de

24 de Janeiro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº

2009/125/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro, relativa

à criação de um quadro de definição de requisitos de concepção ecológica dos

produtos relacionados com o consumo de energia;

Grupo de Trabalho “Ciclo de Vida dos Materiais” do Sustainable Construction

Living Lab - Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar) e Rui Frazão (Inv. Auxiliar) como

observadores.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 142 PLANO DE ATIVIDADES 2013

VI – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

A Lei Orgânica do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (Decreto-Lei nº 145/2012,

de 11 e julho de 2012), no seu Artigo 3º enquadra a missão e atribuições do LNEG, I. P.

Foram, assim, identificadas no domínio da Energia:

Duas áreas de atividade fundamental:

Energias Renováveis (Solar, Bioenergia, Eólica e Energias Marinhas);

Eficiência Energética (Edifícios, Serviços e Indústria e respetivas tecnologias,

processos e produtos).

Uma área de atividade transversal:

Análise Energética.

No domínio da Geologia e Minas foram identificadas:

Três áreas de atividade fundamental:

Geologia e Cartografia Geológica e Hidrogeológica do território continental e

marinho;

Metalogenia dos Recursos Geológicos e dos Jazigos Minerais;

Mineralogia, Análise Química e Caracterização Tecnológica de Materiais

Geológicos.

Uma área de atividade transversal aos Laboratórios LEN e LGM:

Gestão e divulgação de Informação Geocientífica.

Uma área operacional:

Tecnologia de Sondagens.

Da atividade desenvolvida pelo LNEG em resposta aos desafios e necessidades

colocadas pelas políticas públicas no âmbito da sua missão e com foco nas necessidades

efetivas das empresas, destacam-se três linhas de ação complementares:

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 143 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Projetos de I&D financiados, integrados designadamente em Programas de

Apoio à União Europeia e outros Programas de Investigação e Desenvolvimento

Tecnológico, nacionais e internacionais;

Prestação de serviços, através de Contrato, tanto com o setor privado como com

entidades do setor público nacional;

Representação do Estado Português a nível internacional, através da

disponibilização de competências científicas e tecnológicas no âmbito das

políticas setoriais, domínios científicos transversais e suas interfaces, bem como

a avaliação do seu impacto na perspetiva societal.

Por último, de referir que é particularmente relevante o papel do LNEG, I.P. enquanto

agente de internacionalização pela sua participação como parceiro em numerosos

projetos internacionais, contribuindo por isso também como uma fonte de informação

fortemente especializada nos domínios científicos em que desenvolve as suas

atividades.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 144 PLANO DE ATIVIDADES 2013

OBJETIVOS PARA 2013

Para 2013 foram definidos os seguintes objetivos e indicadores centrados nos seguintes

3 focos estratégicos plurianuais definidos pelo Conselho Diretivo:

I. Reforçar a atividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas

necessidades das Políticas Públicas;

II. Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização;

III. Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem estar das

pessoas.

QUADRO RESUMO – QUAR PÚBLICO LNEG 2013

OE Objetivo Operacional Indicador Meta

EFIC

ÁC

IA

OE 1 1. Promover a eficiência energética e a utilização de

energia através de fontes renováveis

1. Nº de tarefas para Implementação

de Diretivas de Eficiência Energética

7

2. Nº de ações para implementação

de Diretivas de Energias Renováveis

6

3. Nº médio de dias para

implementar o Sistema de

Certificação de Biocombustíveis-PT

190

OE 2 2. Promover o investimento em fatores-chave de

competitividade

4. Nº de ações na "Iniciativa

Matérias-Primas" (CE)

3

5. Nº de ações de coordenação no

âmbito da Diretiva INSPIRE

6

OE 2 3. Desenvolver ações de I&D e de âmbito internacional 6. Nº de projetos internacionais a) 18

7. Nº de participações em Redes e

Grupos de Trabalho internacionais

43

8. Nº de projetos nacionais

cofinanciados e no âmbito da missão

48

OE 2 4. Apoiar o estado português e seus agentes na

prossecução, desenvolvimento e implementação de

políticas

9. Nº de contratos de assistência

técnica e tecnológica (ATT) b)

35

10. Nº de pareceres e relatórios

técnicos e científicos efetuados ao

Estado e a Comissões Técnicas de

Normalização c)

300

EFIC

IÊN

CIA

OE 1 5. Assegurar a divulgação da atividade de investigação

científica e tecnológica

11. Nº de artigos publicados em

revistas científicas com arbitragem e

pedidos de patente d)

100

12. Número total de objetos no

repositório técnico e científico

1350

OE 1 6. Assegurar receita própria do LNEG 13. % de financiamento externo com

projetos de I&D e ATT programada

relativamente ao total de despesas

0,35

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 145 PLANO DE ATIVIDADES 2013

QU

ALI

DA

DE

OE 3 7. Melhoria de produtos, serviços e processos 14. Grau de satisfação dos clientes

externos

3,75

15. Grau de satisfação dos clientes

internos

2,5

16. Nº de iniciativas implementadas

para a melhoria dos processos de

gestão

10

OE 3 8. Melhoria de competências, condições de trabalho e

bem estar das pessoas

17. % de trabalhadores que

adquiriram formação

20%

18. Nº de ações implementadas para

a melhoria das condições de trabalho

e bem estar

4

OE 3 9. Assegurar o desempenho dos laboratórios,

relativamente aos serviços que prestam

19. % de medidas implementadas do

Manual da Qualidade comum aos

laboratórios acreditados pelo IPAC

70%

a) A métrica deste indicador alterou dado que deixa de incluir ações de participação com funções executivas em

programas internacionais e compreende agora, apenas, os projetos de I&D internacionais. Ainda não é possível

prever com exatidão a meta para 2013 dado que poderão estar formalmente atribuídos centros de custos de

projetos potencialmente financiados e não estão definidas todas as prorrogações de projetos em curso na base de

dados consultada (FORgest).

b) Os resultados de 2011 e meta para 2012 contemplavam na mesma medição as ações de formação técnica e

tecnológica especializada e laboratoriais que vão passar em 2013 a ser registadas e contabilizadas

separadamente.

c) No QUAR de 30.7.2012 o histórico inserido no indicador 9 (151) não incluía o histórico do agora proposto

indicador 10, que passa a incluir pareceres e relatórios técnicos e científicos a Comissões Técnicas de

Normalização (total passou a ser 333).

d) O valor inscrito como resultado de 2011 no QUAR de 30.7.2012 (103) deve ser corrigido para 145 conforme

Relatório de Atividades 2011. Estes valores subiram anormalmente porque incluíram os artigos das atas dos

congressos extraordinários realizados. A meta diminui para 2013 devido à diminuição de oportunidades de

financiamento de atividades de investigação e ao facto de em 2013 não se realizarem os congressos

extraordinários.

PLANEAMENTO DE ATIVIDADES A DESENVOLVER, TENDO EM VISTA A

REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS

A execução das atividades associadas aos objetivos operacionais do LNEG em 2013

poderá ser influenciada por fatores externos e/ou internos, suscetíveis de condicionar a

sua normal prossecução, pelo que, ao longo deste capítulo, se apreciam com mais

pormenor as ações alicerçantes e os fatores de impacto considerados mais significativos

e face aos quais poderão ser adotadas as medidas corretivas que venham a revelar-se

necessárias.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 146 PLANO DE ATIVIDADES 2013

EFICÁCIA

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 1 1. Promover a eficiência energética e

a utilização de energia através de

fontes renováveis

1. Nº de tarefas para a Implementação

de Diretivas sobre Eficiência Energética 7

2. Nº de ações para implementação de

Diretivas de Energias Renováveis 6

3. Nº médio de dias para implementar o

Sistema de Certificação de

Biocombustíveis-PT

190

Atividade Unidade Orgânica

Indicador 1 - Nº de tarefas para a Implementação de Diretivas sobre Eficiência Energética

Cenarização energética da procura de energia [demografia, macroeconomia, 6 sectores]. SolTerrm 6 [versão free, versão pro, manual, análises económica e ambiental Bancos de dados Indústrias Aço e papel Gestão da Procura e Contratação Bilateral em Mercados Liberalizados

Indicador 2. - Nº de ações para implementação de Diretivas de Energias Renováveis

RoadMap para as Energias Marinhas Sistema Georeferenciado de Avaliação de Rentabilidade de Sistemas Renováveis (Eólico, Fotovoltaico) Sistema de informação geográfica para o planeamento da instalação de sistemas de produção de energia eólica em áreas urbanas e construídas Cenarização energética da oferta de energia [6 renováveis, grande hídrica, fósseis] Comercialização de Novas Tecnologias Energéticas (Ondas offshore

UAER

Indicador 2 – Nº de ações para implementação de Diretivas de Energias Renováveis

SOLTERM - Consultoria no domínio do Solar Térmico

Esta atividade visa o apoio ao exterior no domínio do dimensionamento de sistemas solares térmicos e das boas práticas para aplicação destes sistemas em utilizações individuais e coletivas, residenciais, serviços e industriais, através de software adequado às condições climáticas de Portugal e ao atual RCCTE. Esse software é a ferramenta de cálculo - SOLTERM – destinado ao dimensionamento de sistemas solares térmicos e fotovoltaicos, cujo desenvolvimento é feito numa perspetiva de fácil instalação e utilização, incorporando no entanto o melhor conhecimento científico sobre a matéria e abarcando o leque variado de soluções técnicas solares disponíveis no mercado para AQS.

UES

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 147 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Indicador 3 – Nº médio de dias para implementar o sistema de certificação de Biocombustíveis-PT

A emissão mensal dos Títulos de Biocombustível (TdB) aos produtores do regime geral de importadores de biocombustíveis é realizada nos termos do DL nº 117/2010 de 25 de outubro e da Portaria nº 4/2012 de 4 de janeiro e consequente comunicação à DGEG. A métrica: nº de dias para a emissão das contas correntes de TdB, é contada a partir do dia seguinte à receção da declaração enviada por cada operador económico. De notar que este prazo é suspenso sempre que haja lugar a retificações

UB

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 2 2. Promover o investimento em

fatores-chave de competitividade

4. Nº de ações na "Iniciativa Matérias-

Primas" (CE) 3

5. Nº de ações de coordenação no

âmbito da Diretiva INSPIRE 6

Atividade Unidade Orgânica

Indicador 5 - Nº de ações de coordenação no âmbito da Diretiva INSPIRE

No âmbito da Diretiva INSPIRE irá realizar as seguintes ações:

gestão e manutenção de metadados INSPIRE - 40 ações de correção aos dados já existentes, criação de novos dados e gestão e manutenção dos mesmos;

apoio ao Ponto de Contato Nacional INSPIRE - 3 ações de participação nas reuniões dos Grupos de Trabalho temáticos GTT4-Geologia e Hidrogeologia e GTT8-Riscos Naturais;

acompanhamento e implementação das Disposições de Execução relativas às Especificações de Dados INSPIRE - 6 ações de acompanhamento/ /discussão/proposta de alteração e implementação das especificações de dados: Geologia, Hidrogeologia, Geomorfologia, Sondagens e Riscos Naturais geológicos e hidrogeológicos.

UGHGC

Indicador 4 - Nº de ações na "Iniciativa Matérias-Primas" (CE)

Continuará a contribuir para a Iniciativa das Matérias Primas consoante os pedidos que lhe forem feitos ao longo do ano de forma a garantir o investimento em temáticas de investigação ligadas ao sector mineiro e recursos minerais de forma a promover os interesses nacionais e Europeus. Coordenação de ações com os Institutos públicos que integram o Grupo Temático 07 que inclui os temas: III.8 Instalações industriais e de produção, III.20 Recursos energéticos e III.21 Recursos Minerais, de forma a avançar com o calendário de implementação da Diretiva INSPIRE a nível europeu e nacional. Cumprir com as solicitações da Direção Geral do Território (Coordenação Portuguesa) (6 ações, incluindo reuniões, pareceres sobre análise de documentos e trabalhos técnicos).

URMG

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 148 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Indicador 5 - Nº de ações de coordenação no âmbito da Diretiva INSPIRE

Continuará a coordenar as contribuições do LNEG para a implementação da Diretiva INSPIRE a nível nacional, em articulação com a DGT e outras entidades públicas, e as ações de implementação no LNEG.

UIG

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 2 3. Desenvolver ações de I&D e de

âmbito internacional

6. Nº de projetos internacionais a)

18

7. Nº de cooperações em Redes e

Grupos de Trabalho internacionais 43

8. Nº de projetos nacionais

cofinanciados e no âmbito da missão 48

Atividade Unidade Orgânica

Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais: 1

Gestão de contributos técnico-científicos para os Grupos de Discussão, promoção de interações nas redes sociais e garantia da representação do LNEG como Ponto de Conto da Rede de Energias Limpas UE-CCG.

Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão: 2

ENERGIA EM REDE-Plataforma de suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia

LNEG 2.0- Mais Inovação e competitividade

GQAP

Indicadores 6 - Nº de projetos internacionais

Projeto EC FP7 Demowfloat Projeto EC ESFRI WindScanner Projeto R&Dialogue

Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais

Participação IEA Wind (Ana Estanqueiro) Participação EERA Wind (Ana Estanqueiro) Participação TP Wind (Ana Estanqueiro) Participação IEA Task 25 (Ana Estanqueiro) Participação IEA (Paulo Justino) Participação IEA (Ricardo Aguiar) Participação CERT (Ricardo Aguiar) Participação REWP (delegado suplente – Ricardo Aguiar) Representação no Programa-Quadro Europeu

Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão

Projeto FCT RoadMap Project FCT FclutWind

UAER

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 149 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Prospetiva em Alterações Climáticas e Energia Climatologia avançada para Energia em Portugal Ferramentas de Análise Energética e Alterações Climáticas Otimização de Sistemas Energéticos Integração de Energias Renováveis Comercialização de Novas Tecnologias Energéticas/ Transição para um Regime Energético Sustentável

Indicadores 6 - Nº de projetos internacionais: 12

Projetos FP7 em curso: R&Dialogue - Research and Society Dialogue towards a low carbon society - FP7;

Em fase de proposta: FaSol - Research and development of innovative solar thermal facades FP7 e ReCOMMPass - Retroffiting COMMercial buildings to Passive House and BREEAM standards;

projecto Intelligent Energy - Europe (IEE): FORESEE/Build Up Skills Portugal; CA-RES

projecto Intelligent Energy - Europe (IEE): Preparação 2ª Fase FORESEE/Build Up Skills Portugal;

projetos em GPP: SPP Building, GPP2020, EcoPol, …

Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais: 5

AIE Annex 52 Task40,

COST Action TU0802,

EERA JP Smart Cities

CEN TC89

Procura +

Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão: 3

FRAME – FCT

UEE

Indicador 6 - Nº de projetos internacionais

CA-RES – Concerted Action Renewable Energy Sources

Projeto do Intelligent Energy Europe que visa a implementação concertada da Diretiva das Energias Renováveis 2009/28/EC (www.ca-res.eu). O LNEG coordena a participação nacional nesta ação concertada e coordena a nível internacional o grupo WG5 dedicado às questões da Formação de Instaladores de sistemas de energias renováveis e da troca de Informação sobre os benefícios daquelas fontes energéticas e esquemas de financiamento existentes. O projeto teve início em 2010 e terminará em 2013.

OPTS - Optimization of a Thermal energy Storage system with integrated Steam Generator

O objetivo deste projeto consiste no estudo de uma nova conceção para o subsistema “Armazenamento Térmico/Gerador de Vapor” destinado a centrais solares de grande dimensão para produção de eletricidade, i.e. 125MWth/50 MWe, de forma a aumentar a despachabilidade e durabilidade e a diminuir os

UES

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 150 PLANO DE ATIVIDADES 2013

seus custos iniciais e de operação.

Para o efeito o projeto OPTS irá desenvolver um novo sistema de armazenamento térmico baseado num único tanque que promoverá a estratificação dois sais fundidos (Nitratos de sódio/potássio 60/40 w/w) como fluido de armazenamento a 550°C de temperatura máxima, e que integrará um Gerador de Vapor para que em conjunto seja possível obter uma forma eficiente, fiável e económica para armazenar a energia térmica necessária à nova geração de centrais solares distribuídas e de torre.

Do programa de trabalhos consta o estudo experimental da ideia a uma escala relevante (12.5 MWth/5MWe), mantendo os mesmos parâmetros dinâmicos para o termo fluido que se esperam para o sistema à escala final. Esta secção de teste será desenhada, construída e testada para suportar as atividades de modelização e de engenharia que visam a otimização da tecnologia proposta.

EU SOLARIS – The European Research Infrastructure for Concentrated Solar Power

O projeto visa a criação de uma nova entidade jurídica para explorar e implementar novas regras e procedimentos para infraestruturas de investigação (RI) na produção de eletricidade por via termosolar (STE), a fim de otimizar o desenvolvimento de RI e a coordenação IDT. O projeto envolve 15 parceiros (13 Cientifico, um Ministério e a associação da indústria da UE), representando 11 países da EU, com atividade na área da Concentração de Energia Solar. O sucesso desta iniciativa especificamente durante a fase preparatória será a criação de um órgão administrativo, auxiliado por modelos financeiros sustentáveis. Serão incluídas as seguintes ações: estabelecer e desenvolver todas as medidas necessárias para sediar a nova entidade jurídica; desenvolvimento do modelo de colaboração entre entidades públicas e privadas promovendo a colaboração entre a indústria e os centros de investigação; estabelecer um ponto de acesso e regras claras para os utilizadores; preparar todos os mecanismos necessários para garantir a sustentabilidade dos recursos financeiros, definir os sistemas apropriados para conhecimento e gestão de direitos de propriedade intelectual, coordenar os esforços das infraestruturas que participam em toda a Europa; estabelecer o desenvolvimento futuro conjunto de instalações de investigação; elaboração de regras eficazes para a divulgação deste projeto e, finalmente, avaliar a impacto das novas infra estruturas de investigação UE-SOLARIS e da implantação de tecnologias solares térmicas para produção de eletricidade para um desenvolvimento sustentável.

Prevê-se a participação no projeto CHEETAH no âmbito do Integrated Research Programme (IRP) do 7º Programa Quadro, no qual serão desenvolvidas ações do tipo CSA.

Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais

Participa nos “projetos” da EERA relativos a CSP – Sistemas Solares de Concentração para produção de energia elétrica; PV – Fotovoltaico. Fará o acompanhamento das atividades destes grupos contribuindo para os relatórios técnicos dos grupos. Participará em reuniões de trabalho desde que encontre formas de financiamento dessa participação, nomeadamente através de projetos europeus financiados.

Participa nas atividades da Agência Internacional de Energia, nomeadamente:

Implementing Agreement Solar Heating and Cooling no qual está representado no ExCoSH&C e nas TasK (Projetos):

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 151 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Task 39 - Polymeric Materials for Solar Thermal Applications Task 43 – Solar Rating & Certification Procedure Task 44 – Solar and Heat Pump Systems

Implementing Agreement PVPS – no qual o LNEG coordena a participação nacional estando o EXcO a cargo da EDP Inovação (Eng. João Maciel).

A participação nestas redes é suportada pela receita dos projetos e atividades de ATT e Prestação de Serviços e é de grande importância pelo acompanhamento que permite da atividade de I&D a nível internacional. A manutenção da participação ativa nestes grupos internacionais depende das condições de financiamento da atividade da UES e LES. Assim participará em reuniões de trabalho desde que encontre formas de financiamento dessa participação, nomeadamente através de contratos, projetos nacionais e internacionais financiados.

Na área do solar fotovoltaico a UES participa nos seguintes grupos de trabalho internacionais: PV- Mirror group e PV – Solar European Industrial Initiative.

O Laboratório de Energia Solar (LES) participa na rede do esquema de certificação europeu Solar Keymark.

Indicador 6 - Nº de projetos internacionais

Tem como objetivo desenvolver atividades de I&D em Bioenergia através de 6 contratos internacionais:

PROETHANOL2G Integration of Biology and Engineering into an Economical and Energy-Efficient 2G Bioethanol Biorefinery, FP7-25115.

MEDOLICO – “Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorisation of Olive Mill. Wastewater”, Programa ENPI-CBCMED (15/11/2011 - 14/11/2014).

WW-SIP- “From Urban Wastewater Treatment Plant to Self Sustainable Integrated Platform for Wastewater Refinement”, LIFE 10 ENV/IT/000308 – (2012 – 2015).

“GR3 - GRass as a GReen Gas Resource: Energy from landscapes by promoting the use of grass residues as a renewable energy resource” – Projeto IEE (ALTENER). 2013-2015.

DEMA - Direct Ethanol from MicroAlgae Programa europeu FP7- Energy.2012.3.2.1.

Products from Lignocellulose – “Development of a process for the utilization both the carbohydrate and the lignin content from lignocellulosic materials of annual plants for the production of valuable products”. Programa europeu ERA-IB (Era-Net Industrial Biotechnology), FP7.

Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais

Participa em 3 redes no âmbito dos biocombustíveis e biomassa, com responsabilidades de coordenação nas duas primeiras:

Rede CYTED SI3A - Promoção do desenvolvimento da Algologia Aplicada com ênfase na Produção de Biocombustíveis nos Países Ibero-Americanos organizando, patrocinando ou apoiando a realização de congressos, seminários, colóquios, conferências, jornadas ou outras reuniões de âmbito internacional, nacional, regional ou local, de cursos de pós-graduação, de cursos intensivos ou de quaisquer outras manifestações de carácter científico ou profissional.Alberto Reis (Inv. Auxiliar), Coordenador Internacional da Rede;

UB

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 152 PLANO DE ATIVIDADES 2013

SIADEB – “Sociedade iberoamericana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias” – Programa ibero-americano CYTED, 310RT0397 (2010-2013). Esta rede tem como objetivo principal promover a disseminação do conhecimento e tecnologias mais sustentáveis de utilização da Biomassa para Energia e Biomateriais. Francisco Gírio (Inv. Principal), Coordenador Internacional da Rede;

COST Action CM0903 “Utilisation of Biomass for Sustainable Fuels & Chemicals (UBIOCHEM)”

Esta ação destina-se a melhorar os métodos existentes ou desenvolver os novos para utilização de biomassa para a produção de biocombustíveis e produtos químicos de acordo com requisitos de segurança e ambientais. Representante Nacional: Rafal Lukasik (Inv. Auxiliar)

Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão

Participa como responsável e colaboradora em 9 projetos nacionais financiados pela FCT/MCTES:

MicroBioFuels, BIOFFA, CAROFUEL, SIMBIOALGA, CARBON4DESULF, BIOPEPTIDOS, FRUTOFILIA, CropBioRef e SSAD.

Indicador 6 - Nº de projetos internacionais - 8

Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais - 6

Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão - 4

UTCAE

Indicadores 6 e 8 - Nº de projetos internacionais e Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão

É estratégia da UGHGC incrementar a participação em projetos europeus nomeadamente os relacionados com perigosidade geológica e com redes de infraestruturas. De igual modo, continuará a participação em redes e grupos de trabalho internacionais com destaque para os do SET-PLAN, EuroGeoSurveys EERA e IGCP. Também pretende desenvolver projetos de âmbito Internacional, de cooperação, principalmente com os PLPs e Marrocos.

Os projetos de missão relacionados com o conhecimento geológico e hidrogeológico do território nacional serão atividade central da UGHGC. A investigação nas áreas da geologia, hidrogeologia e geologia costeira, associada a esta atividade continuará a apoiar-se em projetos de I&D e ATT procurando incrementar-se esta vertente de financiamento. Neste âmbito prosseguir-se-á com a atividade a desenvolver nos projetos internacionais: PANGEO, EPOS-PP, EGDI-Scope, Actualización de la base de datos de fallas activas de iberia y su modelización como fuentes de terremotos. A nível nacional, de referir os seguintes projetos: Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos – Cartas Geológicas de Portugal, Cartografia Hidrogeológica do País, Cartografias Temática e de Risco das Águas Subterrâneas, Caracterização Geológica e Perigosidade da Zona Costeira, Litoteca, Projeto CEGMA, GONDWANA, Caracterização da evolução tectónica meso-cenozóica do litoral alentejano (sector Melides-Odemira) e enquadramento no regime geodinâmico atual Magmatitos e metamorfitos do contacto das Zonas de Ossa Morena e Centro Ibérica: significado geodinâmico, FREEZE, CRUDE, HIDROTERMAL, Integration of spatio-temporal recharge assessment in groundwater model applied to semi-arid environment, NEFITAG (movimentos sísmicos intensos e efeitos locais na região do vale inferior do tejo), SCARPS – Reconstituição da posição da linha de

UGHGC

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 153 PLANO DE ATIVIDADES 2013

costa Portuguesa nos últimos 6000 anos – Análise da estrutura e estratigrafia de barreiras arenosas, eurofleet, cooperação DNG/LNEG/ICLP, cooperação LNEG/ICLP, arquitetura sedimentar e variabilidade morfológica de deltas de maré, coastal impacts of climat change in trafria-espichel littoral setor (Portugal) – a risk based forecast.

Indicador 7 - Nº de cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais

Continuará representada em várias organizações, redes, programas e grupos de trabalhos internacionais comparecendo, sempre que possível, às reuniões para que for convocada. Estas participações permitem ao LNEG contribuir para a discussão das estratégias europeias em variadas matérias.

No âmbito do armazenamento de CO2 continuará a participar na ação de coordenação CGS Europe – Rede Europeia Carbon Geological Storage, nomeadamente no acompanhamento de iniciativas e apoio a ações de divulgação da tecnologia CCS relacionada com armazenamento de CO2 em aquíferos salinos e ainda na iniciativa SETPLAN CCS EII onde são definidas as politicas industriais que a CE e a Indústria consideram prioritárias para o CCS. No que respeita à Energia Geotérmica a UGHGC continuará representada no Joint Program da EERA e no EGEC - European Geothermal Energy Council.

A nível do EuroGeoSurveys continuará a participação em vários grupos de trabalho (EGS Expert Groups) acompanhando as iniciativas e o desenvolvimento de ações no âmbito da hidrogeologia, da diretiva INSPIRE, da geoquímica, da cooperação internacional e de depósitos superficiais (Water Resources, INSPIRE Group, Geochemistry Group, ICD- TF - International Cooperation and Development Task Force e Task Force Superficial Deposits).

Continuará a participação em três programas do IGCP.

Enquanto membro da Associação de Serviços de Geologia e Mineração Ibero-americanos (ASGMI) continuará a participar no desenvolvimento do Projeto “Mapa Hidrogeológico de Latino América e Caribe”.

O concurso a projetos internacionais, particularmente aqueles com incidência na Europa é uma prioridade para o portfolio de projetos desta Unidade tal como a cooperação em redes temáticas sobre os Recursos minerais. Neste âmbito vamos prosseguir com os trabalhos inovadores de I&D dos projetos Promine, EuroGeoSource, Atlanterra, Scene, Nefitag, Atesta, Radiart e também nos projetos ATT MCE e IPBVectors.

URMG

Como unidade de investigação de raiz intrinsecamente laboratorial, a UCTM-Lab desenvolve projetos de I&D essencialmente de base experimental, tirando partido de um sistema de garantia de qualidade e dos métodos de ensaio acreditados segundo o referencial ISO 17025, destacando-se em 2013 a continuidade da execução de um conjunto de projetos com financiamento externo e prevendo-se a apresentação de 1 candidatura a financiamento de Programa-Quadro Europeu:

Indicadores 6. e 7. Projetos Internacionais e Cooperações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais

Enquadrável nestes dois items é assinalável a constituição de uma parceria nacional do LNEG com a FEUP que foi reconhecida para adesão ao EERA Joint Programme on Energy Storage, valorizando a competência científica no domínio do cálculo científico e simulação estrutural de materiais cristalinos da equipa portuguesa, domínio em que o LNEG, através da UCTM-Lab, fez uma grande

UCTM-Lab

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 154 PLANO DE ATIVIDADES 2013

de materiais com novas funcionalidades.

A adesão a esse EERA JP permitiu que essa equipa aderisse a um grupo, liderado pelo ENEA - Italian Agency for New Technologies, Energy and Sustainable Economic Development, (Italy) e pelo KIT - Karlsruhe Institute of Technology (Germany), tendo preparado uma candidatura para o projeto abaixo descrito, ainda à Call FP7-ENERGY-2013-IRP aberta até Janeiro de 2013, mas antecipando a preparação de uma candidatura mais abrangente no H2020.

EESTEORIGA – European Electrochemical STOrage Research Integration for Grid Applications: tem como objetivo aumentar a eficácia e eficiência da I&D na área de armazenamento de energia através da cooperação entre organizações de investigação europeias, tirando partido das valências científicas existentes. A equipa do LNEG vai desenvolver trabalho fundamentalmente na área da modelação de materiais a nano-escala e da prototipagem a nível de modelo pré-industrial, para aplicação a materiais para armazenamento eletroquímico (ex: baterias).

As expetativas para o H2020 estão centradas na criação de uma Rede Europeia Integrada para Electrochemical Energy Storage, principalmente com base na colaboração já estabelecida voluntária no âmbito EERA, para se posicionar convenientemente nas expectativas para a H2020.

Indicador 8 - Nº de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão

Neste item serão conduzidos os trabalhos finais para conclusão de objetivos dos seguintes projetos:

Armazenamento de Hidrogénio em Hidretos Metálicos, tendo como base uma nova Liga Metálica pertencente ao Sistema Ternário Cu-Li-Mg: Criação de novos materiais capazes de armazenar e libertar H2. Alvos 2013 – realização de novas experiências eletroquímicas de um eletrólito sólido com base de Lítio e respetivos estudos estruturais com DRX, para determinação de uma estrutura estável e otimizada para armazenamento de energia.

METMOB - Mobilidade e difusão elementar e isotópica em minerais metamórficos de zonas de contacto com intrusões graníticas: Estudo do comportamento, no que respeita à mobilidade, difusão de componentes químicos e zonação química, de alguns minerais em zonas de metamorfismo. Alvos 2013 – apoio analítico com base na Microssonda Eletrónica. Conclusão das análises de feldspatos, micas e alguns minerais metamórficos.

EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão de Pólen: Os grãos de pólen são componentes biológicos do aerossol e encontram-se em suspensão com outros poluentes, o aumento de doenças alérgicas respiratórias relacionadas com o conteúdo polínico atmosférico é considerado um problema de saúde pública. Alvos 2013 - Prossegue o estudo do conteúdo polínico atmosférico com vista ao relacionamento com as alergias respiratórias e identificação das partículas minerais e antropogénicas aderidas ao pólen. Através do apoio analítico, com base na Microssonda Eletrónica, prevê-se a conclusão da caraterização dos elementos químicos e minerais presentes no aerossol e aderentes à parede do pólen, revelando assim a contaminação atmosférica.

Dispersão de Elementos Radioativos e Metais originada por uma Central Térmica de Carvão – a cooperação do LNEG consiste em desenvolver metodologias de identificação e analíticas aplicáveis a poeiras de calibres

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 155 PLANO DE ATIVIDADES 2013

micrométricos, utilizando as técnicas de microssonda eletrónica, análises química aposta nos últimos anos como linha de investigação de suporte à experimentação

pontuais e mapas de R-X.

Modernização de um Centro de Análise Ultravestigiária e de Microanálise para Materiais Geológicos – tem como objetivo concretizar um novo salto de modernização tecnológica ao nível da análise química instrumental na gama das muito baixas concentrações, através da aquisição de um equipamento HR-ICP-MS de Alta Resolução (High Resolution Inductive Coupled Plasma Mass Spectrometer), com o objetivo de melhorar limites de quantificação na fieira de especialização analítica e abrir a possibilidade de realizar análise química isotópica e de um sistema de Ablação Laser que permitirá, acoplado ao HR-ICP-MS, realizar microanálise “in situ” de alta resolução (melhorando significativamente os Limites de Quantificações hoje disponíveis na Microssonda Eletrónica) e, simultaneamente, determinar razões isotópicas pontuais em minerais (à escala microscópica).

Este investimento, que terá em 2013 o seu ano de aquisição e instalação, insere--se na dupla vocação da UCTM-Lab em atrair parcerias com a comunidade Universitária e, simultaneamente, desenvolver competências no domínio específico da metrologia industrial, domínio em que o seu posicionamento como “laboratório de referência” será claramente impulsionado com a disponibilidade dos novos equipamentos.

Continuará a dar apoio a todos os projetos institucionais que necessitem de tratar, gerir e disponibilizar informação, e estará atenta à possibilidade de concorrer ou participar em novos projetos desta área.

UIG

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 2 4. Apoiar o estado português e seus

agentes na prossecução,

desenvolvimento e implementação

de políticas

9. Nº de contratos de assistência

técnica e tecnológica (ATT) b) 35

10. Nº de pareceres e relatórios

técnicos e científicos efetuados ao

Estado e a Comissões Técnicas de

Normalização c)

300

Atividade Unidade Orgânica

Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)

Atlas do potencial eólico da Venezuela. Contrato EDP-I/LNEG com envolvimento do governo Venezuelano.

Avaliação do Potencial Eólico em Moçambique. Contrato Gesto-Energy/LNEG.

Encontram-se em vigor e com continuidade em 2013 os contratos ATT com as

UAER

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 156 PLANO DE ATIVIDADES 2013

empresas EDP-I e GALP (Desenvolvimento do atlas do Potencial Eólico da Venezuela. Contam com instalação de torres anemométricas e respetivas campanhas experimentais, bem como a realização de ações de formação na área do potencial eólico e estimativa de produção energética de Parques Eólicos e formação prática na componente de instalação, monitorização e manutenção de torres anemométricas); GeSto Energy (Instalação e monitorização de torres anemométricas, processamento de dados avaliação do potencial eólico e estimativas de produção energética de Parques Eólicos em Moçambique, inclui formação de equipas) e ENEOP2 (operação e manutenção de torres anemométricas permanentes nos Parques Eólicos de Bravo e Mougueiras).

Na área de análise de desempenho de turbinas eólicas, mantêm-se em continuidade (nesta data encontram-se suspensos) os contratos com as empresas GENERG (PE Gardunha) e ENEOP2 (PE Bravo, PE Bairro e PE Mougueiras).

Aguarda-se resposta a propostas enviadas no último trimestre de 2012 referentes a ações de formação na área da energia eólica às empresas DST, FUNAE Moçambique, e Corpoelec (Venezuela) bem como da participação em dois concursos para instalação de torres anemométricas em Moçambique e Angola, incluindo, formação e avaliação do potencial eólico nestes dois países (empresas Aqualogus e ENERSIS para Angola e Aqualogus para Moçambique).

Indicador 10 - Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização

Elaboração de relatórios técnico-científicos nas áreas de: desenvolvimento de atlas do potencial eólico, nacionais e internacionais; avaliação do potencial eólico e estimativa de produção energética de parques eólicos, verificação da curva de potência de turbinas eólicas. Prevê-se um número mínimo de 8 documentos. Pareceres para a SEEn Pareceres sobre Política de Recursos Humanos em Investigação Relatórios técnicos dirigidos aos Sectores de Aço e do Papel Relatório do Projeto TESS: Recomendações de Política de Difusão de Tecnologias Energéticas Renováveis

Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT): 40

Contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT) b), e outras prestações de AT&T, de consultoria e de auditoria por solicitação externa, incl. desenvolvimento de software (2x);

ATT em GPP

Indicador 10 - Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização: 12

Pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização c), incl. publicação de Estudos de suporte à Revisão Regulamentar (6x)

UEE

Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)

Centrais Solares Termoelétricas

Esta atividade visa contribuir para a implantação em Portugal das primeiras centrais de demonstração para produção de eletricidade por via termosolar, através de sistemas centralizados (centrais de torre) ou de sistemas distribuídos (centrais de coletores cilindro-parabólicos).

UES

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 157 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Essa contribuição passa pelas vertentes da avaliação do recurso solar, pela melhoria da ótica recetora da radiação, pela engenharia geral do processo, pela modelação dos vários tipos de centrais e pela monitorização e seguimento do seu funcionamento, com enquadramento na cooperação internacional proporcionada pelo Joint Program EERA-CSP. A perspetiva do JP EERA CSP será internamente dinamizada assim como se promoverão ligações a outros grupos no País, como no caso do IST com quem irá ser delineado um projeto conjunto envolvendo trabalho de I&D na área dos sistemas de concentração com lentes de Fresnel a 3D, visando aplicações acima dos 1000ºC.

Estudos de aplicação, avaliação e monitorização de sistemas solares térmicos

Apoio ao exterior sob a forma de assistência técnica a diversas entidades nacionais no domínio das aplicações solares térmicas, em situações que pela sua exposição, singularidade ou volume da intervenção, se prestem ao objetivo do INETI em contribuir para a divulgação, das tecnologias de aproveitamento da energia solar, como forma de contribuição para a diminuição da fatura energética nacional. Nesta perspetiva estão em curso ações de apoio à implementação de um sistema de climatização com energia solar na Assembleia da Republica e na Fundação Calouste Gulbenkian, assim como o apoio a sistemas de produção de Água Quente Sanitária em condomínios da EPUL e em centrais de despressurização de gás natural da REN GASODUTOS.

Realização dos ensaios de coletores e sistemas solares térmicos

Objetivo: Realização dos ensaios de coletores e sistemas solares térmicos por solicitação da entidade certificadora nacional - CERTIF - e de empresas fabricantes de coletores e sistemas solares nacionais ou internacionais. Realização de ensaios para empresas nacionais e internacionais no âmbito da certificação com a DINCERTCO.

Desenvolvimento de novos coletores solares térmicos

Investigação e desenvolvimento sob contrato visando o apetrechamento da nossa indústria com novas soluções tecnológicas para o subsistema de captação dos sistemas solares térmicos, com incidência nos materiais, nos recobrimentos seletivos e nos mecanismos de proteção. O trabalho da Unidade incide fundamentalmente no estudo de novos coletores solares baseados na utilização de novos materiais, para diminuir os custos e aumentar a sustentabilidade, otimizar e melhorar as propriedades óticas dos coletores solares térmicos, estudar novas superfícies absorsoras com recobrimentos de baixo custo e estudar novas soluções que previnam o problema da estagnação.

Desenvolvimento da Tecnologia CZTS

Trata-se de um contrato internacional com uma empresa do sector fotovoltaico que visa a utilização de competências Humanas e de recursos Laboratoriais do LNEG no desenvolvimento de uma das promissoras tecnologias de conversão Fotovoltaica (o CZTS) que utiliza materiais comuns e de baixo custo e impacto ambiental.

Contrato de prestação de Serviços entre o LNEG e a GENERG

O contrato tem como objetivo a continuação em 2013 da análise do desempenho das cinco unidades solar fotovoltaicas de concentração produzidos pela

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 158 PLANO DE ATIVIDADES 2013

MagPower com a potência total de 33 kW, instaladas na área de desenvolvimento da Central Solar de Ferreira do Alentejo, face ao desempenho da Central, com a potência pico total de 12,7 MW, e que é constituída na sua quase totalidade por módulos fotovoltaicos instalados em estruturas fixas a uma inclinação de 33°.

Indicador 10 - Pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização

Consultadoria no domínio do Solar Fotovoltaico

Esta atividade visa o apoio ao tecido económico nacional no domínio da análise, monitorização e avaliação do desempenho de sistemas Fotovoltaicos.

Paralelamente a este apoio são desenvolvidas ferramentas quer de projeto, quer de modelação, quer ainda de avaliação do desempenho de sistemas Fotovoltaicos.

PV- FORM- Formação no âmbito do Solar Fotovoltaico

Pretende-se dar continuidade às ações de preparação dos cursos de instaladores de Energia Solar Fotovoltaica com incidência na parte prática e de acordo com os perfis básicos que estão a ser adotados no âmbito da Concerted Action da Diretiva das Energias Renováveis (CA-RES).

Participação na Comissão de normalização de Sistemas Fotovoltaicos CTE 82

Iremos dar continuidade à participação do LNEG na comissão técnica nacional de normalização CTE 82 – “Sistemas Fotovoltaicos” assegurando o respetivo secretariado técnico e emitindo pareceres relativamente aos documentos em discussão nas comissões técnicas de normalização internacionais IEC/TC 82 e CLC/TC 82. Paralelamente continuaremos a participar na comissão técnica nacional CTE 1 - “Terminologia”, emitindo pareceres relativamente aos documentos em discussão na comissão técnica de normalização IEC/TC 1 na área da terminologia eletrotécnica.

Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)

Possui como objetivo executar 7 projetos de ATT com empresas nacionais, essencialmente nas áreas dos Biocombustíveis Líquidos e Gasosos (biogás/biometano):

Contrato de Prestação de Serviços GALP Energia – Avaliação Técnica das Tecnologias e Fornecedores para Conversão de Polpa de Alfarroba em Biocombustível e respetiva Análise de Ciclo de Vida.

CLEAN-ENERGY Chile - Consultadoria e assessoria técnico-científica para a empresa CLEAN ENERGY CHILE ESB na instalação de unidades de biosequestração de CO2 com produção de microalgas em fotobioreatores a partir de centrais térmicas no território da República do Chile e em outros países da região. A assessoria é realizada aos processos utilizados nas instalações piloto a implementar, a revisão da engenharia e arranque e análise dos resultados para posterior scale-up.

RefinOlea - Consultadoria e Prestação de serviços. O Bagaço de Azeitona é uma dos subprodutos agroindustriais mais comuns em Portugal e em toda a bacia Mediterrânica. O contrato no âmbito deste projeto pretende encontrar novos produtos transacionáveis e desenvolver as tecnologias necessárias para a sua produção até à escala piloto.”

Adelab – Avaliação de desempenho de Laboratórios de Ensaio, em parceria com a

UB

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 159 PLANO DE ATIVIDADES 2013

RELACRE. Este acordo de assistência técnica e científica de apoio ao Estado e aos agentes do tecido económico procura a melhoria da qualificação de recurso humanos, a credibilidade, rastreabilidade dos resultados de ensaio e reconhecimento mútuo de resultados de ensaio.

RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações existentes em instalações de produção de Energia. Este contrato em parceria com a EDP-LABELEC, visando a proveniência de resíduos, incrustações e cinzas varias em pontos dispersos nas instalações fabris.

LBA–A – Prestação de serviços orientada para o apoio ao tecido empresarial e à sociedade no âmbito das matérias-primas base de biocombustíveis e materiais reciclados.

LBA–B – Caracterização de Combustíveis e Biocombustíveis, em parceria com Empresas do Setor desde produtores a utilizadores.

Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT) - 8

10. Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização - 6

UTCAE

Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)

IPBVectors – Caracterização geoquímica dos metassedimentos e rochas vulcânicas da zona de Algaré-Neves Corvo-Semblana; determinação palinológica das idades dos sedimentos que enquadram a mineralização de forma a seguir de guias de prospeção para outras massas minerais; reconstituição dos centros vulcânicos mineralizados e caracterização das variações laterais de fácies: datações absolutas das rochas vulcânicas e sedimentares. Prestar apoio e acompanhamento às consultas ao Arquivo de Amostras

(Litoteca):

­ Apoiar a DGGE na disponibilização de materiais às empresas petrolíferas a operar no território, nomeadamente, Mohave, Petrobrás, Galp, Repsol, assim como na receção, organização, catalogação e arquivo da amostragem resultante dos mais recentes contratos de prospeção de hidrocarbonetos no Algarve, Alentejo, Peniche e Bacia lusitânica onshore;

­ Apoio às consultas e visitas das empresas Mohave, Repsol, Petrobrás e Galp; ­ Acompanhamento e apoio a consultas no âmbito de trabalhos de mestrado e

doutoramento com universidades nacionais e estrangeiras;

Perímetros de Proteção das Captações Municipais do Concelho de Alter do Chão

Contrato de Assistência Técnica e Tecnológica celebrado entre a Câmara Municipal de Alter do Chão e o LNEG com o objetivo de realizar um estudo hidrogeológico para definição e delimitação dos perímetros de proteção das 24 captações de água subterrânea destinadas ao abastecimento público do Concelho de Alter do Chão.

Sustentabilidade Ambiental da Indústria Extrativa” (Cluster da Pedra Natural)

Projeto consubstanciado num contrato ATT, promovido pela parceria Associação de Industriais do Mármores e Granitos (ASSIMAGRA) / Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros (PNSAC) e que está a ser desenvolvido pelo LNEG em colaboração com o Centro de Valorização de Rochas Ornamentais (CEVALOR) com vista à Avaliação dos Recursos Geológicos e Hidrogeológicos do Maciço Calcário

UGHGC

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 160 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Estremenho.

O projeto focaliza-se em 5 áreas de intervenção específicas (AIEs) onde se inserem os núcleos de exploração de pedreiras, tendo como principal objetivo a caracterização em termos da sua sensibilidade ambiental à indústria extrativa e em função dos fatores críticos de natureza ambiental (e.g. hidrogeologia), social e económicos que poderão condicionar as propostas de ordenamento do território no contexto do PNSAC.

Em 2013, dar-se-á continuidade aos trabalhos iniciados em 2012, sejam de campo, sejam de gabinete, com tratamento de dados e apresentação de relatórios de progresso. Será concluída a caracterização do património geológico no PNSAC. Será elaborada uma carta geológica simplificada em colaboração com o ICNF. No que se reporta ao descritor Hidrogeologia, toda a informação produzida será integrada em projeto SIG e num Relatório Final que integrará mapas de tendência piezométrica, de qualidade das águas subterrâneas e de vulnerabilidade.

EGEM / Avaliação do potencial geotérmico da Madeira

Contrato com a Empresa de Eletricidade da Madeira para avaliação do potencial geotérmico da ilha Madeira. Em 2013 serão tratados os dados de tomografia de ruído sísmico adquiridos em 23 sismógrafos de Dezembro de 2011 a Setembro de 2012. No âmbito da Hidrogeologia, perspetiva-se terminar a interpretação de todos os dados hidrogeoquimicos, ou seja, caracterizar e discutir as características hidroquímicas das águas subterrâneas frias e termais colhidas na ilha da Madeira de modo a definir modelos conceptuais hidrogeológicos, a origem e idade dos fluidos e avaliar os processos de interação água/gás/rocha. Os dados anteriores serão integrados com os dados da geologia, da estrutural, da geoquímica, e da magnetometria para obtenção duma modelação integrada em ArcGIS. Se necessário, será feita a validação dos resultados obtidos no campo. Com base nas tarefas anteriores, serão elaborados os relatórios do 4º semestre e o relatório final havendo a possibilidade de ser considerada uma extensão do projeto.

Cartografia digital - fornecimento de cartografia geológica em formato digital, adaptada consoante as necessidades, a pedido do sector empresarial, do Estado e do público em geral.

Indicador 10 - Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização

Embora dependendo das solicitações recebidas de entidades públicas e privadas, no âmbito do apoio a politicas públicas prevê-se a emissão de 150 pareceres/relatórios:

apoio à APA através da participação em Comissões de Avaliação (CAs) para apreciação de Estudos de Impacte Ambiental (EIA) e com emissão de pareceres referentes aos descritores Geologia, Geomorfologia, Tectónica, Sismicidade, e Hidrogeologia;

apoio a CCDRs em Conferências e Serviço solicitadas pelas CCDRs;

apoio na apreciação e elaboração de pareceres referentes à Geologia e Hidrogeologia no âmbito da revisão de PDMs e da Avaliação Ambiental Estratégica dos Planos Municipais de Ordenamento do Território (DGEG, Câmaras Municipais);

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 161 PLANO DE ATIVIDADES 2013

apoio aos Tribunais em processos relacionados com a Geologia s.l. e

Hidrogeologia em que é necessário a realização de peritagens e elaboração relatórios técnicos;

emissão de pareceres externos no âmbito de AIAs;

emissão de pareceres para a definição de políticas/planos no âmbito das competências do LNEG;

resposta a pedidos de informação Geológica s.l. e hidrogeológica para empresas privadas e entidades públicas.

Esta unidade tem como objetivos delineados apoiar o estado Português no âmbito das políticas públicas emitindo pareceres técnico-científicos e integrando comissões técnicas de avaliação. É ainda um objetivo estratégico desta Unidade proceder à valorização dos recursos minerais nacionais e apoiar empresas mineiras a atingir os seus objetivos de ligados à prospeção e descoberta de novas ocorrências minerais.

URMG

Indicador 9 - Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)

Neste domínio de atuação, para 2013 estão previstas atuações nas seguintes áreas, com as respetivas expectativas de celebração de acordos de cooperação:

Preparação de ECI (ensaios de comparação de resultados inter-laboratórios) e atuação como laboratório preparador e fornecedor de valores de referência – atividade que tem vindo a ser desenvolvida com a RELACRE, a qual consiste na preparação de amostras para distribuir pelos laboratórios nacionais que se dedicam à análise de águas para consumo humano e que necessitam de evidenciar participação em ensaios de desempenho analítico para suportar os seus sistemas de acreditação de resultados. Esta cooperação envolve ensaios com componentes maioritária e minoritária das águas e ensaios destinados a avaliar as condições de colheita, preservação e transporte. Trata-se de uma atividade que a RELACRE assumiu nas suas responsabilidades e que tem grande relevância nacional, dado que tem contribuído para elevar o standard de qualidade analítica dos laboratórios que asseguram a qualidade química do abastecimento público em Portugal.

Petrologia de Minérios – realização de estudos de minérios provenientes de jazigos nacionais e estrangeiros, com vista a suportar a modelagem metalogenética e/ou o desenvolvimento de projetos de processamento de minérios para beneficiamento económicos de recursos minerais. Para 2013 estão previstos desde já 2 estudos, um com a Mina de Panasqueira em cooperação com a URMG e outro com um grupo nacional que está ligado à avaliação de um jazigo de Sb-Au (ANZOB) no Tajikistão.

As expectativas geradas com o lançamento da Estratégia Nacional dos Recursos Geológicos – Recursos Minerais (ENRG-RM) fazem crer que poderão surgir outras oportunidade de contratualizar trabalho com empresas que atualmente se encontram a desenvolver projetos de Prospeção e Pesquisa em Portugal.

Processamento de Minérios – realização de estudos de aplicação de técnicas de processamento de minérios (fragmentação, libertação de fases minerais, e concentração por métodos hidrogravíticos, magnéticos, flutuação por espumas, etc.) para valorização de minérios, nomeadamente minérios metálicos. Depois da realização bem sucedida em anos recentes de dois projetos ATT, sobre minérios de Ouro e de Estanho, em que foram realizados Ensaios de Bancada e Ensaios

UCTM-Lab

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 162 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Piloto em regime contínuo, simulando situações semi-industriais, estão em carteira 2 propostas de cooperação que se espera vir a concretizar em 2013 - uma configurará o estudo de um minério de ouro, a outra ainda não está suficientemente consolidada, podendo envolver um novo material não metálico ou, eventualmente, um minério de ferro.

Caracterização de Matérias-Primas Cerâmicas – neste domínio, para além do apoio normalmente prestado às empresas para suporte dos seus processos de fabrico, cuja expectativa pode ser construída sobre o histórico recente, porventura contando com um decréscimo resultante do abrandamento da atividade económica, estão em negociação 2 ações ATT de colaboração com empresas.

Caracterização de Tecnológica da Rochas Ornamentais – embora este sector esteja a evidenciar um abrandamento da atividade económica maior, perspetiva--se que em 2013 seja mantido um bom nível de utilização dos meios existentes, aproveitando esse expectável decréscimo dos pedidos do exterior para reduzir o atraso acumulado resultante de uma procura superior a essa capacidade que ocorreu nos anos mais recentes, o qual coincidiu com o pico do processo de Marcação CE.

Caracterização Físico-Química de Águas Minerais e de Nascente – a UCTM-Lab continua a ter um papel fundamental no suporte que presta às empresas conces-sionárias/exploradoras de Águias Naturais utilizadas no termalismo e no engar-rafamento, dado que disponibiliza a esse sector um serviço analítico especialmente projetado para cumprir exigências do Controlo Sistemático das captações exigido pelos processos legais do licenciamento - determinação das componentes químicas maioritária e vestigiária (35 metais). Para este processo é possível efetuar uma expectativa equivalente ao historial de anos anteriores que aponta para um volume analítico entre 500 e 600 amostras, e que corresponde um ritmo de entrada de cerca de 25 amostras de 2 em duas semanas. Este sector é um pilar fundamental da UCTM-Lab, dada a sua dimensão, em número de empresas e em valor económico.

Indicador 10 - Nº de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização

Representação Técnica SPA-CT28 – Higiene e Segurança

A Sociedade Portuguesa de Acústica é o Organismo de Normalização Sectorial (ONS) para a área da Acústica, Vibrações e Choques. A contribuição da UCTM-Lab circunscreve-se à participação na SPA-CT28 que é a subcomissão dedicada à Acústica Ambiental (medição e avaliação do ruído ambiente).

Representação Técnica no CEN TC 246 - WG 2 – Natural Stones e CT 118 (nacional).

O Comité Europeu de Normalização (CEN) pretende eliminar barreiras comerciais entre a indústria e os consumidores europeus. A sua missão é promover a economia europeia no comércio global fornecendo uma plataforma para o desenvolvimento de normas europeias e outras especificações técnicas. A contribuição da UCTM-Lab circunscreve-se à participação no Comité Técnico para os Métodos de Ensaio para Pedra Natural (CEN TC 246 WG2 – Natural Stone Test Methods), dada a sua especialização em Rochas Ornamentais Portuguesas, de que é autor do respetivo Catálogo.

O TC 246, que engloba 3 grupos de trabalhos (o WG2 relativo aos métodos de ensaio, o WG1 à nomenclatura e o WG3 aos produtos em pedra natural), tem um

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 163 PLANO DE ATIVIDADES 2013

congénere a nível nacional — o CT 118 — integrado por vogais pertencentes às diferentes vertentes da indústria extrativa (exploradores/transformadores, associações dos mesmos e entidades públicas/privadas que desenvolvem atividade nesta área). Neste Comité Técnico são analisados e discutidos projetos de norma e revisões elaborados pelo TC 246, sendo emitidas propostas de alteração.

EFICIÊNCIA

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 1 5. Assegurar a divulgação da

atividade de investigação científica e

tecnológica

11. Nº de artigos publicados em revistas

científicas com arbitragem e pedidos de

patentes d)

100

12. Número total de objetos no

repositório técnico e científico 1350

Atividade Unidade Orgânica

Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes

Pinheiro, Mónica M., M.C. Costa, J. Barrulas, T. Ponce de Leão , J. A. Carvalho (2013). From worker’s mobility to information mobility: information artifacts use and practices, to be submitted to the Eur J of Information Systems.

M.C.Costa, F. Maio, M. Pinheiro, R. Cera e T. Ponce de Leão (2013), Innovation and knowledge creation: a public service case study, to be submitted to the International Journal of Information Management.

GQAP

Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes

Publicação de um artigo científico em revista com “peer review” nos domínios seguintes:

avaliação do potencial eólico em ambiente urbano;

avaliação da qualidade de energia em redes inteligentes com elevada penetração de VEs e microgeração;

metodologias de validação do mapeamento do recurso eólico;

estatística da radiação solar;

otimização do planeamento da produção de processos industria com restrições Energéticas;

otimização estocástica de cadeias de abastecimento e redes de distribuição com incorporação de medidas de resiliência;

UAER

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 164 PLANO DE ATIVIDADES 2013

otimização do escalonamento de unidades geradoras de energia elétrica com base em fontes alternativas sujeitas a incerteza;

aplicação de técnicas estatísticas não-paramétricas à análise de processos de decisão;

análise e caracterização de geradores eólicos com base em métodos estocásticos dinâmicos;

projeto e planeamento de redes de reaproveitamento de resíduos de bio-materiais para fins energéticos;

redes tecnológicas, de conhecimento e sociais na formação e desenvolvimento de sectores emergente: caso do sector da energia.

Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico

Inclusão dos artigos publicados em revistas e conferências, bem como de relatórios de projetos não confidenciais, no repositório técnico e científico do LNEG (número mínimo 13 documentos) Manual Solterm 6

Memórias Técnicas [Validação Solterm 6, Modelos de Prospetiva (2 documentos)].

Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes: 14

Artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes d), inclui artigos c arbitragem (4 LMR + 5 + 1), outros artigos (4), apresentações em congressos (4 LMR), e pedido de patente (1)

Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico: 13

UEE

Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes

Assegura a divulgação dos resultados da atividade de investigação científica e tecnológica de forma diversa e prevê para o ano de 2013 a seguinte distribuição de publicações:

Publicações em revistas científicas com arbitragem - 25

Pedidos de patentes - 2

Publicações em revistas técnicas com comissão redatorial - 2

Publicações em eventos - 1

Publicação de relatórios técnico-científicos – 4

Teses de Doutoramento – 1

Teses de Mestrado - 5

Dissertações – 1

Estas publicações distribuem-se pelas três áreas de atividade: Solar Térmico; Solar Fotovoltaico; e Novos Materiais.

UES

Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patente

Estabelece-se como meta a publicação de 35 artigos científicos em revistas com arbitragem científica e pedidos de Patentes, na área da Bioenergia.

UB

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 165 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes - 23

Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico - 33

UTCAE

Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes

Um capítulo em Livro. Publicação de 1 manuscrito no Special Issue do Journal of Coastal Research relativo ao ICS 2013. Submissão de 8 manuscritos em revistas ISI. Submissão de 2 artigos na revista Comunicações Geológicas, publicada pelo LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia. Estima-se a submissão de 7 artigos na temática da Hidrogeologia e Geotermia.

Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico

Duas folhas (10-B Vila Real e 46-C Almodôvar) da Carta Geológica de Portugal na escala 1:50.000. A Carta Geológica de Bilene, Moçambique. na escala 1:50.000. Duas Notícias explicativas correspondentes às folhas 8-A (São Martinho de Angueira) e 42-A (Grândola) da Carta Geológica de Portugal na escala 1/50.000. Quadro Teses de Doutoramento e uma de Mestrado. Um capítulo em Livro. Estima-se a disponibilização de 4 resumos alargados de diversos eventos científicos. Publicação do Tomo 100, fascículos 1 e 2, da revista Comunicações Geológicas.

Geoportal – A cartografia ao serviço do desenvolvimento

Nesta infraestrutura de serviços integrados de suporte à gestão e visualização de dados espaciais, será dado continuidade à disponibilização, em ambiente web, da informação georreferenciada de pontos de água, através da Base de Dados de Recursos Hidrogeológicos, bem como de layers temáticos de hidrogeologia e geologia. Por esta via divulga-se informação e transfere-se conhecimento para os seguintes utilizadores:

­ Administrações públicas e de Região Hidrográfica; ­ Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional; ­ Empresas de Sondagem e Construção de Captações; ­ Empresas de Prospeção de Recursos Geológicos; ­ Empresas projetistas envolvidas em Avaliações de Impacte Ambiental, em

Planos de Ordenamento, etc.; ­ Entidades responsáveis pelo abastecimento de água a populações; ­ Empresas e particulares com necessidades de água subterrânea; ­ Universidades e instituições de Investigação; ­ Público em geral.

UGHGC

Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes

A valorização dos recursos minerais nacionais só tem sentido se os resultados da investigação aplicada forem divulgados pelos meios de comunicação adequados à disseminação de ciência. Nesse aspeto a URMG continuará a desenvolver trabalhos inovadores no âmbito da temática dos recursos minerais metálicos e não-metálicos para que constem do espólio científico do LNEG e sejam divulgados aos utilizadores desta ciência.

URMG

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 166 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Indicador 11 - Nº de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes

Estima-se a submissão de 10 artigos no citation Index com áreas de publicação diversas, nomeadamente Mineralogia, Geoquímica, Novos Materiais, Materiais Para a Energia, Geoquímica Ambiental, Química Analítica.

Indicador 12 - Número total de objetos no repositório técnico e científico

Sistema ROP – Rochas Ornamentais Portuguesas é uma importante plataforma do LNEG acessível a partir do GeoPortal, havendo indicadores recentes que evidenciam um elevado grau de utilização por parte do público interessado. Com efeito, para além de se tratar de uma Base de Dados em que são dis-ponibilizadas “on line” as Fichas Técnicas dos litiótipos portugueses comerciali-zados com fins ornamentais, o sistema permite aconselhamento de prescritores que pesquisam as rochas que melhor cumprem um determinado tipo de exigência. Este sistema será melhorado e ampliado em 2013 através da correção de um conjunto de pequenas deficiências e de atualizações que foram sendo identificadas ao longo do tempo e, sobretudo, a inclusão de um conjunto de novos litiótipos que vêm enriquecer o património nacional desse tipo de recursos.

UCTM-Lab

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 1 6. Assegurar receita própria do LNEG 13. % de financiamento externo com

projetos de I&D e ATT programada

relativamente ao total de despesas

0,35

Atividade Unidade Orgânica

O Laboratório de Energia Solar (LES) prevê uma percentagem de 30% de financiamento externo relativo ao total das despesas.

UES

É um objetivo estratégico desta Unidade proceder à valorização dos recursos minerais nacionais e apoiar empresas mineiras a atingir os seus objetivos de ligados à prospeção e descoberta de novas ocorrências minerais estando aberta e incentivando a celebração de projetos de ATT.

URMG

A evolução recente do desempenho da UCTM-Lab em matéria de Receitas (arrecadadas e faturadas), Cofinanciamentos e Despesas Correntes, reportada ao período 2006-2012 aponta para a que as Despesas Correntes sejam suplantadas em média a 12% pela Faturação+Cofinanciamentos e em 5% pela Arrecadação, valor este que reflete a debilidade associada à cobrança de projetos ATT em momentos de crise como foram os anos de 2008, 2009 e 2011. Contudo, no segundo semestre de 2012 foi efetuada um grande esforço de recuperação de créditos com resultados muito positivos. O aspeto mais negativo da evolução histórica recente destes indicadores é, muito claramente, a forte redução do investimento em aquisição de equipamentos, de nova geração ou mesmo de reposição de equipamentos que suportam técnicas tradicionais, originada pela perda total do acesso aos Fundos do PIDDAC – este facto exprime-se de forma bem visível pela redução do orçamento global anual da UCTM-Lab dos 400.000€ para menos de 250.000€. Pese embora este aspeto altamente preocupante para a sustentabilidade

UCTM-Lab

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 167 PLANO DE ATIVIDADES 2013

operacional da infraestrutura laboratorial, continuam a existir indicadores que apontam de forma sólida para que a UCTM-Lab contribua positivamente para assegurar a Receita própria do LNEG.

QUALIDADE

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 3 7. Melhoria de produtos, serviços e

processos

14. Grau de satisfação dos clientes

externos

3,75

15. Grau de satisfação dos clientes

internos

2,5

16. Nº de iniciativas implementadas

para a melhoria dos processos de

gestão

10

Atividade Unidade Orgânica

Indicador 15 - Grau de satisfação dos clientes internos

Lançamento e tratamento de dados do questionário de satisfação dos clientes internos.

Indicador 16 - Nº de iniciativas implementadas para a melhoria dos processos de gestão (3):

avaliar impacto de ações e de melhorias propostas

estudo e disseminação de práticas de Acesso Aberto (Open Access)

questionário de satisfação interna e práticas institucionais face à Carta&Código do Investigador

GQAP

A Unidade de Eficiência Energética prevê através dos inquéritos de satisfação dos

clientes um grau de satisfação de 3,75 para os clientes externos e de 2,5 para os

clientes internos.

UEE

Objetivo

Estratégico Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 3 8. Melhoria de competências,

condições de trabalho e bem estar

das pessoas

17. % de trabalhadores que adquiriram

formação

20%

18. Nº de ações implementadas para a

melhoria das condições de trabalho e

bem estar

4

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 168 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Atividade Unidade Orgânica

Indicador 17 - % de trabalhadores que adquiriram formação

Conclusão de Teses de Mestrado e Doutoramento de Bolseiros da Unidade e participação em cursos e conferências nacionais e internacionais (ver plano de formação)

UAER

Pretende-se que cerca de 20% do pessoal do LMR, incluindo bolseiros adquiram

formação interna e/ou externa.

UEE

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 3 9. Assegurar o desempenho dos

laboratórios, relativamente aos

serviços que prestam

19. % de medidas implementadas do

Manual da Qualidade comum aos

laboratórios acreditados pelo IPAC

70%

Atividade Unidade Orgânica

Prevê-se que sejam implementadas 70% dos procedimento previstos no MQ. UEE

Manutenção do Sistema de Acreditação de ensaios da UCTM-Lab (ISO 17025), cumprindo toda as exigências da norma, sendo que 2013 é ano de renovação do processo pelo IPAC.

A dinâmica de um processo de acreditação de métodos de ensaio assenta em dois vectores fundamentais:

Participação em Ensaios ECI, internacionais e nacionais, sendo de salientar que a UCTM-Lab vem cumprindo, desde há mais de 1 década, um vasto programa de participações que evidencia um alto grau de desempenho;

Desenvolvimento de novas metodologias analíticas, como sustentáculo fundamental para a manutenção do espírito de “escola analítica” que se pretende manter, contrariando visões mais redutoras de “laboratório de rotina”.

No domínio dos desenvolvimentos metodológicos, assinalam-se os seguintes objectivos para o Plano de 2013:

Alargar a aplicação do método de Determinação de mercúrio em materiais geológicos por espectrometria de absorção atómica com vapor frio (EAA-VF) a matrizes de minérios concentrados (importante para avaliação de contaminantes em concentrados minerais).

Adaptar a metodologia existente de Determinação de arsénio e antimónio em materiais geológicos com gerador de hidretos para análise por Espetrofotometria de Absorção Atómica (EAA-GH)

Novo procedimento analítico para a determinação de sulfatos por gravimetria em materiais geológicos, condensando num só procedimento os vários métodos clássicos existentes para determinação de sulfatos e sulfuretos em materiais geológicos.

UCTM-Lab

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 169 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Novos procedimento analítico para a determinação de tungsténio em materiais geológicos, com maior potencial de aplicação haja em vista os projetos de prospeção e pesquisa atualmente em curso sobre este tipo de minérios.

Plasma Indutivo acoplado de Alta Resolução com Ablação Laser - (LA-HR-ICP-MS) técnica moderna extremamente sensível para análise multielementar e determinações isotópicas de diversos tipos de amostras líquidas e sólidas, a desenvolver sobre o equipamento que será adquirido em 2013. A sensibilidade alcançada na quantificação de elementos químicos que aparecem em concentrações muito baixas em amostras naturais, tais como radionuclídeos, platinóides e terras raras é apontada como sendo uma das suas grandes vantagens.

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RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 170 PLANO DE ATIVIDADES 2013

VII – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

RECURSOS HUMANOS

Os recursos humanos afetos ao LNEG para 2013 refletem a tendência evolutiva de

redução destes recursos verificada ao longo dos últimos anos.

Assim, para o desenvolvimento das atividades programadas para 2013, o LNEG conta

com 438 trabalhadores, dos quais 353 são trabalhadores com “contrato de trabalho em

função pública“, 80 são bolseiros e 5 são trabalhadores com contrato de avença.

Distribuição dos Trabalhadores por Tipo de Carreira / Cargo e Vínculo

(Número)

Carreira / Cargo

Vínculo

CTFPTI CTFPTRC CTFPTRI TOTAL

Dirigentes - Direção Superior 3

3

Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de Equipa 7

7

Investigação Científica 107 15 7 129

Técnico Superior 92

92

Coordenador Técnico 5

5

Informáticos 15

15

Assistente Técnico 76

76

Assistente Operacional 26

26

Total CTFP 331 15 7 353

Avenças 5

Total Trabalhadores 358

Por outro lado, verifica-se que do total dos trabalhadores com “contrato de trabalho

em função pública por tempo indeterminado “, 10 são dirigentes, sendo que 3 são

“Dirigentes – Direção Superior” (1%) e 7 são “Dirigentes – Direção Intermédia e Chefes

de Equipa” (2%), 107 pertencem à carreira de investigação (32%), 92 à carreira técnica

superior (28%), 76 à carreira de assistente técnico (23%), 26 à carreira de assistente

operacional (8%), 15 à carreira de informática (5%) e 5 à carreira de coordenador

técnico (1%).

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RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 171 PLANO DE ATIVIDADES 2013

No que concerne aos bolseiros, e no âmbito do papel do LNEG, enquanto interface

entre o mundo académico e o mundo profissional, na constituição de uma plataforma

com o tecido industrial e empresarial, está previsto, entre renovações e a abertura de

novos concursos para a atribuição de bolsas, o acolhimento de 80 bolseiros.

Distribuição dos Bolseiros por Habilitações Académicas

(Número)

Habilitações Académicas Bolseiros

Doutorados 9

Mestrados 44

Licenciados 26

Bacharéis 0

12º Ano 1

Total Bolseiros 80

Prevê-se, neste âmbito, que as habilitações literárias mais representativas destes

bolseiros sejam a dos mestrados com um peso de 55%, seguindo-se a dos licenciados

com um peso de 33% e a dos doutorados com um peso de 11%.

1% 2%

32%

28%

1%5%

23%

8%

Gráfico - Distribuição dos Trabalhadores em CTFPTI por Tipo de Carreira/Cargo

Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de Equipa

Investigação Científica Técnica Superior

Coordenador Técnico Informáticos

Assistente Técnico Assistente Operacional

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RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 172 PLANO DE ATIVIDADES 2013

RECURSOS FINANCEIROS

O Orçamento Privativo do LNEG, aprovado para 2013, ascende a 22.315.273 euros (sem

cativações), que comparativamente com o de 2012 apresenta uma variação negativa de

5%, situação esta que reflete a tendência evolutiva de redução dos recursos financeiros

verificada ao longo dos últimos anos, e que tem nas transferências do Orçamento de

Estado o seu principal contributo, uma vez que as receitas próprias têm apresentado

crescimento.

11%

55%

33%0% 1%

Gráfico - Distribuição dos Bolseiros por Habilitações Académicas

Doutorados Mestrados Licenciados Bacharéis 12º Ano

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RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 173 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Orçamento Privativo por Fonte de Financiamento para 2013

(Euros)

Fonte de Financiamento/Atividade Dotação

Orçamento Funcionamento

Dotação OE

311-ESTADO - RG não afetas a projetos cofinanciados 12.465.713

Receitas Próprias

319 - Transferências de RG entre organismos 767.139

359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados entre organismos 178.421

480-UE - OUTROS 2.404.000

510-RP - Receita própria do ano 6.500.000

Total de Receitas Próprias 9.849.560

Total do Orçamento de Funcionamento 22.315.273

Total Orçamento Privativo 22.315.273

Do total deste orçamento, verifica-se que 56% diz respeito a transferências do

Orçamento de Estado, 29% a receitas a arrecadar no próprio ano, 11% a fundos

comunitários associados a projetos de I&D cofinanciados, 3% a transferências de RG

entre organismos e 1% a transferências de Receitas Gerais afetas a projetos de I&D

cofinanciados entre organismos.

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RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 174 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Para a efetiva concretização deste orçamento, prevê-se que:

56% seja proveniente de transferências correntes da Administração Central,

decorrentes na sua quase totalidade de transferências do Orçamento de Estado;

14% de outras receitas correntes;

11% de fundos comunitários associados a projetos de I&D cofinanciados;

9% de prestação de serviços, nomeadamente estudos, pareceres, projetos e

consultadoria, vistoria e ensaios e serviços de laboratório;

2% de transferências correntes de Instituições sem fins lucrativos, associadas a

projetos de I&D cofinanciados;

e 4% sejam provenientes de taxas, venda de bens, rendas e reposições não

abatidas nos pagamentos.

56%

3%1%

11%

29%

Gráfico - Orçamento Privativo por Fonte Financiamento para 2013

FF 311 FF 319 FF 359 FF 480 FF 510

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RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 175 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Estrutura da receita por rubricas de classificação económica para 2013

(Euros)

Rúbrica C.E.

Designação Dotação

Orçamento Funcionamento

04.01 Taxas Diversas 630.000

06.03 Transferências da Administração Central 12.502.136

06.07 Transferências de Instituições sem Fins Lucrativos 500.000

06.09 Transferências da União Europeia - Instituições 2.404.000

07.01 Venda de Bens 111.000

07.02 Serviços 2.084.000

07.03 Rendas 100.000

08.01 Outras 3.025.000

10.03 Transferências da Administração Central 909.137

15.01 Reposições não Abatidas nos Pagamentos 50.000

Total Orçamento Privativo 22.315.273

3%

56%2%

11%

1%

9%

0%

14%

4% 0%

Gráfico - Estrutura da Receita do Orçamento de Funcionamento por rubricas C.E. para 2013

Taxas Diversas Transf. Correntes Administração Central

Transf. Instituições sem Fins Lucrativos Transf. União Europeia

Venda Bens Serviços

Rendas Outras

Transf. Capital Administração Central Reposições não Abatidas nos Pagamentos

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RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 176 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Relativamente à previsão da despesa orçamentada, salienta-se que:

59% destina-se ao pagamento de despesas com o pessoal, representando as

remunerações certas e permanentes 84%, das mesmas, os pagamentos para a

segurança social 13% e os abonos variáveis ou eventuais 3%;

15% destina-se à aquisição de serviços, onde se destacam os encargos com as

instalações, a limpeza e higiene, a conservação de bens, a locação de edifícios,

as deslocações e estadas e a vigilância e segurança;

11% destina-se à aquisição de bens de capital, verba esta que visa,

maioritariamente, permitir a execução dos projetos cofinanciados “CEGMA –

Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo” e “Modernização de um

Centro de Análise Ultravestigiária e de Microanálise para Materiais Geológicos”,

aprovados pelos Programas Operacionais do Alentejo e do Norte;

6% destina-se ao pagamento de bolsas, devidas pelas renovações e pela

abertura de novos concursos para a atribuição de novas bolsas;

4% destina-se ao pagamento de outras despesas, nomeadamente IVA e para a

constituição do fundo de reserva;

3% destina-se à aquisição de bens, nomeadamente matérias-primas e

subsidiárias, combustíveis e ferramentas e utensílios;

os restantes 2% destinam-se a transferências para serviços e fundos autónomos,

instituições sem fins lucrativos, para além de transferências para organismos de

países membros da UE e Organizações internacionais.

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RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 177 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Estrutura da despesa por rubricas de classificação económica para 2013

(Euros)

Rúbrica C.E.

Designação Dotação

Orçamento Funcionamento

01.01 Remunerações Certas e Permanentes 10.991.063

01.02 Abonos Variáveis ou Eventuais 355.037

01.03 Segurança Social 1.720.156

02.01 Aquisição de Bens 739.690

02.02 Aquisição de Serviços 3.322.234

04.03 Transferências da Administração Central 7.887

04.07 Transferências de Instituições sem Fins Lucrativos 156.552

04.08 Outras 1.310.376

04.09 Transferências do Resto do Mundo 220.000

06.02 Outras Despesas Correntes 957.586

07.01 Aquisição de Bens de Capital 2.534.692

Total Orçamento Privativo 22.315.273

49%

2%8%3%

15%

0%

1%

6%1%

4%

11%

Gráfico - Estrutura da Despesa do Orçamento de Funcionamento por rubricas C.E. para 2013

Remunerações Certas e Permanentes Abonos Variáveis ou Eventuais

Segurança Social Aquisição de Bens

Aquisição de Serviços Transf. Administração Central

Transf. Instituições sem Fins Lucrativos Outras

Transf. Resto do Mundo Outras Despesas Correntes

Aquisição Bens de Capital

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PLANO DE FORMAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 178 PLANO DE ATIVIDADES 2013

VIII – PLANO DE FORMAÇÃO

O Plano de Formação para 2013 foi elaborado com base no Diagnóstico das

Necessidades de Formação do qual contam as seguintes ações:

Formação em HSST

Formação sem custos

Formação com custos

Ações de Formação em HSST

Prevê-se um custo total com formação na área de HSST, para 2013, na ordem dos

6000€ envolvendo 37 trabalhadores e nas seguintes ações:

Curso Básico de Socorrismo

Curso de Sensibilização em Combate a Incêndios com Meios de Primeira

Intervenção

Curso de Técnico Superior de Segurança e Higiene no trabalho

Curso de Formação contra incêndios para Delegados de Segurança

Organização de Simulacros de Incêndios

Manutenção de Equipamentos de Segurança contra Incêndios em Edifícios

Ações de formação sem custos

Foram identificadas 17 ações de formação sem custos, envolvendo 7 unidades

orgânicas, distribuídas por 7 áreas de formação:

Ciências da Vida (1)

Ciências Físicas (5)

Direito (2)

Engenharias e Técnicas Afins (5)

Humanidades (1)

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PLANO DE FORMAÇÃO

LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 179 PLANO DE ATIVIDADES 2013

Informática (1)

Serviços de Segurança (1)

Não identificada (1)

U.O. Nº de Ações Nº de Formandos

DPI 1 1

GQAP 1 3

UB 7 3

UES 2 5

UGRH 1 1

URMG 1 1

UTCAE 8 7

Após a aprovação do Plano de Formação, foi aprovada uma ação de formação em

Igualdade de Género, para todos os trabalhadores do LNEG, indo realizar-se, em 2013,

2 sessões cada uma com a duração de 6 horas.

Ações de Formação com custos

Com um total de 13 Ações de Formação, são 6 as Unidades Orgânicas que propõem

trabalhadores elegíveis para Formação com Custos, em 2013, nas seguintes áreas:

Ciências Empresariais (3)

Informação (1)

Informática (9)

U.O. Nº de Ações Nº de Formandos

UAER 1 1

UB 1 1

UES 2 2

UGHGC 5 1

URMG 3 3

UTCAE 1 1

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 180 PLANO DE ATIVIDADES 2013

ANEXOS

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 181 PLANO DE ATIVIDADES 2013

ATIVIDADE CONTRATUALIZADA

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

MU

SEU

GEO

LÓG

ICO

Outras Atividades de C&T

240203 Museu Geológico AC

OG

ÓR

OS

DE

GE

STÃ

O

Atividades Internas de Apoio

350302 VP - Valorização do Património AC

350308 GP - Gestão das Participadas AC

IDT / Investigação Científica

160409 NanoTox - Avaliação integrada de Nanomateriais: Caracterização e determinação da Toxicidade Ambiental

PTDC 2008/2009

350310 Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia - RICEG

QREN-POLisboa/PO

FC/SAMA

350318 LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade QREN-

POLisboa/POFC/SAMA

Outras Atividades de C&T

320115 CDC&T - Centro de Difusão de Ciência & Tecnologia AC

350101 Cooperação Técnico-Científica em Organizações Internacionais e Redes de Excelência

AC

UA

ER

UN

IDA

DE

DE

AN

ÁLI

SE E

NER

GÉT

ICA

E R

EDES

Assistência Técnica e Tecnológica

130303 Ferramentas de Análise - Ferramentas de Análise Energética e Alterações Climáticas

AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

110304 ATLAS.EOLOS - Atlas, bases de dados e avaliação do potencial eólico

AC

110306 TURBAN - Projeto e construção de turbinas eólicas de pequena dimensão e baixo custo

AC

110316 DEMOWFLOAT – Demonstration of theWindFloat Technology

FP7 Europeu

110515 Energia dos Oceanos - Serviços Genéricos AC

130301 Climatologia avançada para Energia em Portugal AC

150904 OPT_FLEX - Otimização do Projeto, planeamento e escalonamento de sistemas fabris flexíveis

AC

150905 OPT_CHAIN - Otimização do Projeto e operação de redes de gestão de recursos e cadeias de abastecimento

AC

IDT / Investigação Científica

110305 ModWIND - Modelação Dinâmica de Parques Eólicos. Operação do Sistema Eletroprodutor com Elevada Penetração de Energia Eólica

AC

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 182 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UA

ER

UN

IDA

DE

DE

AN

ÁLI

SE E

NER

GÉT

ICA

E R

EDES

IDT / Investigação Científica

110307 SIGEolos - Mapeamento do potencial renovável em SIG

AC

110311 Roadmap WW - Rodmap para as energias renováveis offshore em Portugal

PTDC 2008/2009

110315 Fluct.wind - Caracterização e categorização de flutuações de potência em geradores eólicos através da análise tempo-frequência com onduletas

PTDC 2008/2009

(QREN-POFC)

110317 WINDSCANNER – The European Windscanner Facility

FP7 Europeu

150909 PEERChain - Projeto e Planeamento de Cadeias de Abastecimento Energeticamente Eficientes e Resilientes

PTDC 2008/2009

150910 FLAD-Mechanism – Mecanismo de hidrólise do borohidreto de sódio para produção de hidrogénio em aplicações de pilhas de combustível

FLAD - Fundação

Luso Americana

para o Desenvolvim

ento

150913 MixEnergy - Planeamento e Escalonamento de um Mix Ótimo de Fontes de Energia Renovável em Sistemas de Energia Elétrica Sustentável

AC

150914 OptEnergy – Escalonamento Ótimo de Produção de Unidades Industriais com Restrições Energéticas

PTDC 2008/2009

(QREN-POFC)

150915 MAN-REM – Negociação Multi-Agente e Gestão de Risco em Mercados de Energia Elétrica

PTDC 2008/2009

(QREN-POFC)

180413 DINACOM - Dinâmicas de desenvolvimento de competências tecnológicas empresariais

AC

180418 TESS - Transição para um sistema ambientalmente sustentável: o papel das empresas intensivas em tecnologia

PTDC 2008/2009

Outras Atividades de C&T

110308 IEC TC88 (ONS-IEP) - Participação na normalização de sistemas Eólicos - IEC TC88 (ONS-IEP)

AC

130304 Prospetiva em Alterações Climáticas e Energia AC

UEE

UN

IDA

DE

DE

EFIC

IÊN

CIA

EN

ERG

ÉTIC

A

Assistência Técnica e Tecnológica

120104 CONCERTED ACTION - EPBD (Energy Performance Building Directive)

AC

120106 Avaliação térmica e acústica de edifícios AC

120111 Regulamentação Térmica de Edifícios AC

120203 EEA - Eficiência Energética e Ambiente AC

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 183 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UEE

UN

IDA

DE

DE

EFIC

IÊN

CIA

EN

ERG

ÉTI

CA

Assistência Técnica e Tecnológica

170607 Subcontratação e apoios técnicos AC

170615 EsCa - Estudo do processo térmico no tratamento fitossanitário da casca do pinheiro

AC

170617 LASURE+ - Desenvolvimento P. Naturais

QREN-POLisboa/POFC/SAMA/O

N.2

311008 ATT - Prestação de Serviços de ATT às empresas e apoio aos Projetos de I&D

AC

320114 RCCTE-CURSO Cursos de Formação de Peritos Qualificados no âmbito do Sistema de Certificação Energética – SCE RCCTE

AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

120119 FORESEE - Formação para as Renováveis e Eficiência Energética no setor da construção

Intelligent Energy -

Europe (IEE)

160618 PA_ENERMAR - Estudo da Proteção Anticorrosiva por Exposição Natural numa Plataforma Eólica Flutuante

AC

160619 PINTUCORR - Desempenho de Novos Esquemas de Pintura em Atmosferas de Elevada Corrosividade

AC

170616 EucPlus - Novos processos e utilizações para madeira de eucalipto

PTDC 2008/2009

270212 AT&T - Assistência técnica e tecnológica AC

270214 BUILDING-SPP - Capacity Building in Sustainable Public Procurement

LIFE+

IDT / Investigação Científica

110134 ENDURSOL - Novos Materiais para Coletores Solares Térmicos

AC

120101 Monitorização do Edifício Solar XXI AC

120120 FRAME - Sistemas prefabricados para edifícios de baixo consumo: design, modulação, prototipagem e testes

PTDC 2008/2009 2010/2012

(QREN-POFC

160601 ECCA - European Coil Coating Association AC

160610 PROTEJO – Proteção Anticorrosiva de Embarcações em alumínio do Tejo

AC

280219 EX-PREC - Separação por Extração Líquido-líquido de Metais Raros e Preciosos a partir de Matrizes Cloretadas Complexas

PTDC 2008/2009

Outras Atividades de C&T

160611 C P M - Revista "Corrosão e Proteção de Materiais" AC

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 184 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UES

UN

IDA

DE

ENER

GIA

SO

LAR

Assistência Técnica e Tecnológica

110115 Consultoria no domínio do Solar Térmico AC

110119 ECOLSIS - Realização de Ensaio em coletores e sistemas solares

AC

110131 Mapa Solar Venezuela - Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a Venezuela e Dominica

AC UAER

110132 Metrologia para monitorização da Energia Solar Térmica

AC

110207 Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico AC

110217 CZTS - LNEG Work Plan on CZTS CRYSTALSOL technology

AC UEE

110303 AUDICON_Eólica - Auditorias "Due Diligence" a Projetos de parques eólicos. Consultadoria em energia eólica.

AC

110507 Desenvolvimento de Tecnologia Offshore (MARTIFER e outros)

AC

120205 Desenv. de Sist. BMS para baterias AC

311014 AT&T Assistência Técnica e Tecnológica em Materiais para a Energia

AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

110133 OPTS - Otimization of a Thermal energy Storage system with integrated Steam Generator

FP7 Europeu UEE/LMR

110135 UNISOL - Sistema Solar Térmico Universal QREN-

POLisboa/POFC/SAMA

110137 EU-SOLARIS – The European Solar Research FP7 -

Europeu

110213 SOLAR TILES – Desenvolvimento de Sist. Solares Fotovoltaicos

QREN-POLisboa/POFC/SAMA/O

N.2

110313 SOL3 - Trigeração solar para residências unifamiliares

AC

110314 SELFWATER - Desenvolvimento de um sistema de dessalinização solar com possibilidade de autonomia energética

AC

170614 REDECOR - Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça PRODER

IDT / Investigação Científica

110128 SST-DIN Sistemas solares térmicos pré fabricados – nova modelação para ensaio dinâmico.

PTDC/PDCT/PPCDT/EURO

CORES

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 185 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UES

UN

IDA

DE

ENER

GIA

SO

LAR

IDT / Investigação Científica

110136 NanoEcoBuild

PTDC 2008/2009/2010 (QREN-

POFC)

110210 TC82 - Participação na normalização de sistemas Fotovoltaicos - IEC TC82 (ONS-IEP)

AC

110215 CA-RES - Concerted Action – Renewable Energy Source

Intelligent Energy -

Europe (IEE)

UAER UEE

110216 DSC - Células Solares Orgânicas com base em Novos Corantes Orgânicos Conjugados (PTDC/ENR/64909/2006)

PTDC/PDCT/PPCDT/EURO

CORES

160404 IPFN - Plasma Facing Materials AC

160408 DiFusion - Dispersões de Diamante em Metais Nanoestruturados: Novos Materiais para Reatores de Fusão

PTDC 2008/2009

UB

UN

IDA

DE

DE

BIO

ENER

GIA

Assistência Técnica e Tecnológica

110410 IPPDA - Implementação de Projetos piloto ou de demonstração de digestão anaeróbia para tratamento de efluentes domésticos e industriais

AC

110416 MAS - Monitorização de aterros sanitários e aproveitamento de biogás

AC

110446 ECO-SOROS AC

110447 CLEAN ENERGY - Consultadoria e assessoria técnico-científica para a instalação de uma unidade de produção de microalgas no CHILE

AC

110462 Contrato LNEG - Algafuel AC

150819 RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações existentes em instalações de produção de energia elétrica

AC UEE/LMR

270310 ADeLab - Avaliação de desempenho de laboratórios AC

311003 LBA_A - ATT - Prestação de Serviços AC

311011 LBA_B - Caracterização de Combustíveis AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

110413 NTBiodiesel - Desenvolvimento de novas tecnologias de produção de biodiesel

AC

110445 PROETHANOL2G - Integration of Biology and Engineeering into an Economical and Energy Efficient 2G Bioethanol Biorefinery

FP7 Europeu UTCAE

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 186 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato

Programa Financiador

UP

UB

UN

IDA

DE

DE

BIO

ENER

GIA

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

110456

Products from lignocellulose - Development of a process for the utilization both the carbohydrate and the lignin conten from lignocellulosic materials of annual plants for the production of valuable products

AC

110457 WW-SIP - From Urban Wastewater Treatment Plant to Self Sustainable Integrated Platform for Wastewater Refinement

LIFE+

110458

CAROFUEL - Novo processo de produção sustentável de biodiesel: a biorefinaria da levedura Rhodotorula glutinis como fonte de biodiesel, biogás e carotenoides

PTDC 2008/2009

(QREN-POFC)

110465 DEMA – Direct Ethanol from MicroAlgae FP7 Europeu

IDT / Investigação Científica

110433

ALFAETÍLICO – Estudo da viabilidade técnica e económico-financeira de uma biorrefinaria de polpa de alfarroba através do aproveitamento integral da sacarose e da celulose para biocombustível

AC

110437 MICROALGAS - Matéria-Prima Sustentável para a Produção de Biocombustíveis (Biodiesel, Bioetanol, Bio-H2 e Biogás)

PTDC 2008/2009

110441

CropBioRef - Valorização de Plantas Mediterrânicas Energéticas a Cana e o Cardo por Conversão Bioquímica integrada em pastas de elevada quali-dade, etanol, xilitol e produtos à base de lenhina – um conceito complexo de biorrefinaria LCF

PTDC 2008/2009

110443 TBT-RESENSE - Bioremediação de TBT e Desenvolvimento de um biosensor para TBT em locais contaminados

PTDC 2008/2009

(QREN-POFC)

110449 BIOFFA - Produção de biocombustíveis por (trans) esterificação e hidrogenação de resíduos com elevado teor de ácidos gordos livres

PTDC 2008/2009

(QREN-POFC)

UTCAE

110450 Carbon4Desulf – Estudos fisiológicos e genéticos da assimilação da fonte de carbono em Gordonia alka

PTDC 2008/2009

(QREN-POFC)

110451

SIMBIOALGA - Nova abordagem simbiótica para a produção integrada e verdadeiramente sustentável de microalgas dirigida para uma plataforma de biorrefinaria

PTDC 2008/2009

(QREN-POFC)

UES UEE

110452

BIOPEPTIDES - Biopreservação de Fermentações Etanólicas: atividade antimicrobiana, propriedades bioquímicas e caracterização molecular de péptidos de leveduras

PTDC 2008/2009

(QREN-POFC)

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 187 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UB

UN

IDA

DE

DE

BIO

ENER

GIA

IDT / Investigação Científica

110453 FRUCTOFILIA - Melhoramento da fermentação de fructose por estirpes industriais de Saccharomyces cerevisiae

PTDC 2008/2009

110454 Convénio FCT / CNR - Rastreio e caracterização de microrganismos e enzimas com elevado potencial para a produção de bioco

AC

110455 MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorization of Olive Mill Wastewater

ENPI - CBCMED

110460 SSAD – Desconstrução de Biomassa

PTDC 2008/2009/

2010 (QREN-POFC)

Outras Atividades de C&T

110435 BIOFIG - Centro para a Biodiversidade e Genómica Funcional e Integrativa

AC

110444 SIADEB - Sociedade Ibero-americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias

AC

110448 ECS - Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade dos Biocombustíveis

AC

110461 SI3A – Sociedade Ibero-americana de Alpologia Ap PROGRAMA

CYTED

311012 SGA - Sistema de Gestão para a Acreditação AC UEE/LMR

UES

UTC

AE

UN

IDA

DE

DE

TEC

NO

LOG

IAS

DE

CO

NV

ERSÃ

O E

AR

MA

ZEN

AM

ENTO

DE

ENER

GIA

Assistência Técnica e Tecnológica

110442 RefinOlea: Valorização integrada de resíduos AC

130114 VALTER - Valorização Termoquímica de Biocombustíveis e Resíduos

AC

160411 OMNIDEA - Desenvolvimento de um Sistema de Produção e Hidrogénio a partir de águas carbonatadas

AC

160507 LIBAT - Caracterização do comportamento elétrico e testes de baterias de LiFePO4

AC

311013 ATT - Assistência Técnica e Tecnológica - Hidrogénio AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e Engenharia

110464 ENERMASS - Cluster Transnational d’ Innovation pour la Valorisation Energétique de la Biomasse

INTERREG - 2007-2013

130216 R&Dialogue – Research and Civil Society FP7 Europeu UAER UEE UES

160405

MESOPOUROS - Materiais carbonosos avanzados (Mesoporosos Y Nanoestructurados) como suporte de catalizadores anódicos y catódicos para pilas y micropilas de combustible de arcoholes diretos

AC

160501 SIME - Fontes de alimentação com células de combustível

AC

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 188 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UTC

AE

UN

IDA

DE

DE

TEC

NO

LOG

IAS

DE

CO

NV

ERSÃ

O E

AR

MA

ZEN

AM

ENTO

DE

ENER

GIA

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia 160510

A. Silva Matos - Desenvolvimento de Protótipo para Produção de Hidrogénio

AC

IDT / Investigação Científica

130207 COMET - Integrated Infrastructure for CO2 Transport and Storage in the West Mediterranean

FP7 - Europeu

130209 Bias-to-soil - Cinzas de biomassa: Características em relação à sua origem, tratamento e aplicação ao solo

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

130210 FECUNDUS - Advanced Concepts and Process Schemes for CO2 Free Fluidised and Entrained Bed Cogasification of Coals

Research Fund for Coal and Steel (RFCR)

130213 CGS Europe - Pan-European Coordenation Action on CO2 Geological Storage

FP7 - Europeu

UGHGC

130214 GasBioref - Gasification of Biofuels and Recovered Fuels

FP7 - Europeu

130215 BIOMASHTECH

PTDC 2008/2009/2010 (QREN-POFC)

160407 Um Desafio para o Tratamento de Doenças Parasitárias: Conceção e Síntese de Derivados de Trifluralina e respetivas nanoformulações

PTDC 2008/2009

160508 E!MARIPEM - Auxiliary Power Generator AC

160509 REGENERA - Desenvolvimento de novos elétrodos bifuncionais de oxigénio para células de combustível regenerativas

PTDC 2008/2009

160511 MICROPILHAS – Miniaturização de Células de Combustível de Metanol Direto: design, modelação e otimização

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

160512 HyPEM - Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de Combustível de Temperatura Intermédia

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

280114 Novas matrizes sólidas quelantes com hidroxipirimidinonas imobilizadas para aplicações ambientais e biológicas

PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 189 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UG

HG

C

UN

IDA

DE

DE

GEO

LOG

IA, H

IDR

OG

EO

LOG

IA E

GEO

LOG

IA C

OST

EIR

A

Assistência Técnica e Tecnológica

240111 Serviços de Geologia - Outros Estudos Geológicos e Cartografia

AC

240120 EGEM - Energia Geotérmica Estimulada da Região da Madeira

AC URMG

240205 LITOTECA - Arquivo de amostragem geológica AC

240304 OEH - Outros Estudos Hidrogeológicos AC

240307

CRUDE - Desenvolvimento de novas estratégias de amostragem, análise e modelação para caracterização da contaminação dos solos e águas subterrâneas por contaminantes orgânicos (Refª. PTDC/CTE-GEX/72959/2006)

PTDC 2006 (QREN-POFC)

260129 Desenv. Ativ. de Inv. Geol. Algaré Sembl. AC

IDT / Investigação Científica

240102 CARTAS GEOLÓGICAS - Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos - Cartas Geológ. Portugal

AC

240106 PETROGEO - Investigação aplicada à caracterização dos processos geradores de recursos geológicos

AC

240122 GONDWANA - Evolução geodinâmica no Neoproterozóico-Paleozoico inferior e paleogeografia do Norte do Gondwana

PTDC 2008/2009

240123 Carta Geológica da Guiné Bissau à escala 1:400.000 AC

240124 TerRiftic - Compreendendo processos de fusão e vulcanismo submarino no Rifte da Terceira: um estudo

PTDC 2008/2009

240207 PANGEO - Enabling Access to Geological Information in Support of Games

FP7 - Europeu

250105 SCARPS - Reconstruction of the shoreline position along the Portuguese coast over the last 6000 years

PTDC 2008/2009

250107 FREEZE - Descargas de Água Doce em Meio Marinho: Caracterização e Avaliação do Impacto nos Ecossistemas Costeiros do Algarve

PTDC 2008/2009

Outras Atividades de C&T

250307 GEO-SEAS - Pan-European infrastructure for management of marine and ocean geological and geophysical data

FP7 - Europeu

UIG

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 190 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC

TM-L

ab

UN

IDA

DE

DE

CIÊ

NC

IA E

TEC

NO

LOG

IA M

INER

AL

- La

bo

rató

rio

Assistência Técnica e Tecnológica

380202 Atividades Laboratoriais nos domínios Analítico, Experimental e Tecnológico

AC

380204 Armazenamento de Hidrogénio em Novos Hidretos Metálicos tendo como Base o Sistema Cu-Li-Mg

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

350317 Modernização C. A. U. Microanálise M. G.

QREN-POLisboa/POFC/SAMA/ON.2

380111 Projeto Âncora 1 – Valorização da Pedra Natural

QREN-POLisboa/POFC/SAMA/ON.2

IDT / Investigação Científica

380108 Modelação da dispersão na atmosfera dos elementos radioativos e dos metais originada por uma central térmica de carvão

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

380109 EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão de Pólen

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato

Programa Financiador

UP

UR

MG

UN

IDA

DE

DE

REC

UR

SOS

MIN

ERA

IS E

GEO

FÍSI

CA

Assistência Técnica e Tecnológica

260128 MCE - Exploração sustentável de recursos no maciço calcário estremenho

AC UGHGC

UCTM-Lab US

260204 Levantamentos Geofísicos AC

IDT / Investigação Científica

260122 PROMINE - Nano-particle products from new mineral resources in Europe

FP7 - Europeu

260123 EuroGeoSource - EU Information and Policy Support System for Sustainable Supply of Europe with Energy and Mineral Resources

ICT-PSP

260124 RADIART - Diagnóstico, Descontaminação e Conservação da Herança Cultural: Neutrões e Radiação Ionizante em Objetos de Arte

PTDC 2008/2009

260125 ATLANTERRA/GREEN MINES INTERREG - 2007-2013

UGHGC

260130 CEGMA – Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo

QREN/ INALENTEJO

260209 SCENE - Avaliação dos Efeitos Locais para Estimativa da Perigosidade Sísmica a Nível Nacional

PTDC 2008/2009

260210 ATESTA - Tectónica Ativa e Cenários de Terramotos para o Vale do Tejo Inferior

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

260211 NEFITAG - Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale Inferior do Tejo

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

UGHGC

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 191 PLANO DE ATIVIDADES 2013

UC

TM-L

ab IDT / Investigação

Científica 380110

METMOB - Mobilidade e difusão elementar e isotópica em minerais metamórficos de zonas de contacto com intrusões graníticas

PTDC 2008/2009

Outras Atividades de C&T

380102 Laboratório de referência para os materiais geológicos

AC

US

UN

IDA

DE

DE

SON

DA

GEN

S

Assistência Técnica e Tecnológica

260104 Serviços de Sondagens para Empresas, Universidades e outras Entidades

AC

UIG

UN

IDA

DE

DE

INFO

RM

ÃO

G

EOC

IEN

TÍFI

CA

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia 240201 SI - Sistemas de Informação AC

LEGENDA:

AC – ATIVIDADES CONTRATUALIZADAS NO ÂMBITO DE PROJETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OU DE APOIO AO ESTADO

UC – UNIDADE COORDENADORA

UP – UNIDADE PARTICIPANTE

UC Tipo Centro

de Custos Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 192 PLANO DE ATIVIDADES 2013

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2013

OE1: Reforçar a atividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas necessidades das Políticas Públicas

OE2: Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização

OE3: Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem estar das pessoas

Ponderação 30,00%

Peso 30%

2 0 11M et a

2 0 12

2 0 12

( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

12 7 5 7 1 12 30% 0%

100% 4 2 6 1 8 40% 0%

100 90 83 90 9 100 30% 0%

Peso 30%

2 0 11M et a

2 0 12

2 0 12

( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

2 2 3 3 1 3 50% 0%

1 1 1 6 1 8 50% 0%

Peso 20%

2 0 11M et a

2 0 12

2 0 12

( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

35 45 38 18 5 38 30% 0%

n.a. 45 42 43 2 45 40% 0%

57 46 44 48 3 57 30% 0%

Peso 20%

2 0 11M et a

2 0 12

2 0 12

( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

127 125 35 35 0 35 50% 0%

333 160 149 300 20 333 50% 0%

Ponderação 50,00%

Peso 60%

2 0 11M et a

2 0 12

2 0 12

( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

145 150 94 100 10 145 50% 0%

955 1200 1000 1350 50 1400 50% 0%

Peso 40%

2 0 11M et a

2 0 12

2 0 12

( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

0,42 0,44 0,27 0,35 0,03 0,42 100% 0%

Ponderação 20,00%

Peso 20%

2 0 11M et a

2 0 12

2 0 12

( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

n.d. 3,5 n.d. 3,75 0,10 3,95 35% 0%

n.d. 2,5 1,4 2,5 0,20 2,75 35% 0%

n.d. 1 4 10 1 12 30% 0%

Peso 40%

2 0 11M et a

2 0 12

2 0 12

( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

n.d. 20% 8% 20% 2% 23% 50% 0%

n.d. n.d. n.d. 4 0 5 50% 0%

Peso 40%

2 0 11M et a

2 0 12

2 0 12

( 1º semest re)M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO Trimest re R ESU LTA D O

T A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

0,0 50% 25% 70% 5% 80% 100% 0%

O8. (OE3) – MELHORIA DE COMPETÊNCIAS, CONDIÇÕES DE TRABALHO E BEM ESTAR DAS PESSOAS

IN D IC A D OR ES

Ind 18. N.º de ações implementadas para a melhoria das

condições de trabalho e bem estar

O9. (OE3) – ASSEGURAR DESEMPENHO DOS LABORATÓRIOS, RELATIVAMENTE AOS SERVIÇOS QUE PRESTAM

IN D IC A D OR ES

Ind 19. % de medidas implementadas do Manual da Qualidade

comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC

Ind 7. N.º de participações em Redes e Grupos de Trabalho

internacionais

IN D IC A D OR ES

Ind 10. N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos

efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização c)

O4. (OE2) – APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS

O7. (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS

O6. (OE1) – ASSEGURAR RECEITA PRÓPRIA DO LNEG

IN D IC A D OR ES

Ind 13. % de financiamento ex terno com projetos de I&D e ATT

programada relativ amente ao total de despesas

IN D IC A D OR ES

Ind 14. Grau de satisfação dos clientes ex ternos

Ind 8. N.º de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da

missão

Ind 4. N.º de ações na "Iniciativ a Matérias-primas" (CE)

Qualidade

IN D IC A D OR ES

Ind 17. % de trabalhadores que adquiriram formação

Ind 15. Grau de satisfação dos clientes internos

Objectivos Operacionais

Eficácia

IN D IC A D OR ES

Ind 16. N.º de iniciativ as implementadas para a melhoria dos

processos de gestão

Ministério da Economia e do Emprego

Objectivos Estratégicos

MISSÃO: O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão impulsionar e realizar acções de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas

às empresas, nos domínios da energia e geologia

VISÃO:Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração

tecnológica junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e políticas para o desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pelo MEE

Serviço: Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I. P.

Ind 2. N.º de ações para implementação de Diretiv as de Energias

Renov áv eis

Ind 1. N.º de tarefas para implementação de Diretiv as de Eficiência

Energética

Ind 12. N.º total de objetos no repositório técnico e científico

Eficiência

Ind 11. N.º de artigos publicados em rev istas científicas com

arbitragem e pedidos de patentes d)

IN D IC A D OR ES

Ind 6. N.º de projetos internacionais a)

IN D IC A D OR ES

O2. (OE2) – PROMOVER O INVESTIMENTO EM FATORES-CHAVE DE COMPETITIVIDADE

O3. (OE2) – DESENVOLVER AÇÕES DE I&D DE ÂMBITO INTERNACIONAL

O5. (OE1) – ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

O1. (OE1) – PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS

Ind 3. Nº médio de dias para implementar o Sistema de

Certificação de Biocombustív eis - PT

Ind 5. N.º de ações de coordenação no âmbito da Diretiv a

INSPIRE

Ind 9. Nº de contratos de assitência técnica e tecnológica (ATT) b)

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LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I.P. 193 PLANO DE ATIVIDADES 2013

DESIGNAÇÃOEFEC TIV OS

PLA N EA D OS

PON TOS

PLA N EA D OS

PON TOS

EX EC U TA D OS D ESV IO

Dirigentes - Direcção Superior 3 60 -60

Dirigentes - Direcção intermédia 7 112 -112

Inv estigadores 136 1904 -1904

Técnico Superior - (inclui Especialistas de Informática) 99 1188 -1188

Assistente Técnico - (inclui Coordenadores Técnicos e Técnicos de Informática) 94 752 -752

Assistente Operacional - (inclui Encarregados Operacionais) 26 130 -130

0

0

0

Total 365 4146 0

A JUST A D OS EXEC UT A D OS D ESVIO

Orçamento de funcionamento 0 0 0

Despesas c/Pessoal 0

Aquisições de Bens e Serv iços 0

0

0

PIDDAC 0 0 0

0

0

0

TOTAL (OF+PIDDAC+Outros) 0 0 0

IND 14 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.

IND 15 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.

IND 16 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.

IND 18 - Indicador nov o. VC corresponde à meta sem tolerância.

IND 17 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.

IND 6 - Valor a rev er, tendo em conta que em todo o histórico deste indicador irão ser retirados todas as participações internacionais da ERA e AIE prev iamente incluídos. Apesar do descréscimo de oportunidades de financiamento, mantém-se como VC o melhor resultado realizado (1º semestre 2012).

IND 7 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el.

IND 9 - Tendo em conta a ausência de histórico, o VC corresponde à máx ima meta prev isív el.

IND 8 - Mantém-se como VC o melhor resultado realizado (2011).

IND 12 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el.

IND 13 - Mantém-se como VC o melhor resultado realizado (2011).

AVALIAÇÃO FINAL

IND 10 - Mantém-se como VC o melhor resultado realizado (2011).

IND 8

IND 9

IND 10

IND 5

IND 4

D ESIGN A ÇÃ O P LA N EA D OS

Fonte de Verificação

Eficiência Qualidade

IND 5 - Valor que reflete o número de grupos de trabalho e dos projetos associados aos metadados e GeoPortal da responsabilidade dos pontos de contato da Diretiv a INSPIRE.

IND 1 - O v alor 12 constituiu o melhor v alor numérico alcançado quando a meta era definida como "1 ação por mês" em 2010, e considera-se poder v ir a tornar-se um benchmark mesmo na nov a definição.

Notas:

a) A métrica deste indicador alterou dado que deixa de incluir ações de participação com funções executivas em programas internacionais e compreende agora , apenas, os projetos de I&D internacionais. Ainda não é possível prever com exatidão a meta para 2013

dado que poderão não estar formalmente atribuídos centros de custos de projetos potencialmente financiados e não estão definidas todas as prorrogações de projetos em curso na base de dados consultada (ForGest).

b) Os resultados de 2011 e meta para 2012 contemplavam na mesma medição as ações de formação técnica e tecnológica especializada e laboratoriais que vão passar em 2013 a ser registadas e contabilizadas separadamente.

c) No QUAR de 30.7.2012 o histórico inserido no indicador 9 (151) não incluía o histórico do agora proposto indicador 10, que passa a incluir pareceres e relatórios técnicos e científicos a Comissões Técnicas de Normalização (total passou a ser 333).

d) O valor inscrito como resultado de 2011 no QUAR de 30.7.2012 (103) deve ser corrigido para 145 conforme Relatório de Atividades 2011. Este valores subiram anormalmente porque incluiram os artigos das atas dos congressos extraordinários realizados. A meta

diminui para 2013 devido à diminuição de oportunidades de financiamento de atividades de investigação e ao facto de em 2013 não se realizarem os congressos extraordinários

PON TU A ÇÃ O

20

12

16

IND 2 - Este v alor tem por base a estimativ a de cenarizações energéticas que se considera criar condições para realizar em 2013.

JUSTIFICAÇÃO DO VALOR CRÍTICO

Objectivos Relevantes: O1, O2, O5, O6, O9

Parâmetros

Eficácia

IND 3 - Valor considerado máx imo possív el necessário para a tarefa em causa.

IND 6

IND 11

IND 7

IND 3

8

22.315.273

5

IND 4 - Valor limitado em função do númeor de ações prev istas necessárias.

IND 11 - Mantém-se como VC o melhor resultado realizado (2011).

IND 2

8.937.374

13.377.899

22.315.273

0

Indicadores

Recursos Financeiros

14

IND 12

IND 13

IND 14

IND 17 Relatório de Ativ idades

Relatório de Atividades + ForGest

Recursos Humanos

IND 1

IND 19 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.

IND 19 Registos anex os ao Manual de Qualidade

Relatório de Ativ idades + FORGest

Relatório de Ativ idades + FORGest

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades + ForGest

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades + ForGest

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades +Arquiv o dos órgãos de Gestão

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades + LNEGBASE

Rede dos Laboratórios Acreditados no LNEG + Relatório de Ativ idades

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades das Unidades de Inv estigação

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades das Unidades de Inv estigação

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades das Unidades de Inv estigação

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades das Unidades de Inv estigação

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Ativ idades + GeoPortal

Resultados da sondagem (interna) + Relatório de Ativ idadesIND 15

IND 16

IND 18

Relatório de Ativ idades + Intranet

Relatório de Ativ idades

Relatório de Ativ idades + Repositório LNEG

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