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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2013

Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.

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Relatório de Atividades 2013 1

INDÍCE

01 - NOTA INTRODUTÓRIA .............................................................................................. 2

Breve Análise Conjuntural .................................................................................................. 3

Caracterização do LNEG ..................................................................................................... 3

Missão | Compromisso ...................................................................................................... 5

Visão…………. ...................................................................................................................... 6

Estrutura Orgânica ............................................................................................................. 7

Áreas de Atividade ........................................................................................................... 10

02 - SUMÁRIO EXECUTIVO .............................................................................................. 11

Abordagem Global da Atividade Desenvolvida ................................................................ 11

Publicações ...................................................................................................................... 12

Propriedade Industrial ..................................................................................................... 15

Representação e Participação em Instituições e Redes de Cooperação ........................... 18

03 – AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................................................... 22

3. 1. QUAR- Quadro de Avaliação e Responsabilização .................................................... 22

3. 2. Apreciação da Qualidade e Serviços Prestados......................................................... 44

3. 3. Audição de Dirigentes Intermédios e Demais Trabalhadores ................................... 52

3. 4. Grelha de Autoavaliação do Sistema de Controlo Interno ........................................ 54

3. 5. Recursos Humanos, Financeiros e Materiais............................................................. 61

3. 6. Comparação com Serviços Congéneres / Benchmarking .......................................... 71

3. 7. Conclusões da Autoavaliação ................................................................................... 74

3. 8. Atividades Desenvolvidas não Previstas no QUAR ................................................... 74

04 – PUBLICIDADE INSTITUCIONAL ............................................................................ 75

05 – BALANÇO SOCIAL ..................................................................................................... 76

06 – AVALIAÇÃO FINAL.................................................................................................... 86

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Relatório de Atividades 2013 2

01 - NOTA INTRODUTÓRIA

O presente Relatório visa apresentar o desempenho global do LNEG – Laboratório

Nacional de Energia e Geologia durante o ano de 2013, incluindo a execução do

respetivo Plano de Atividades. Engloba ainda a autoavaliação dos serviços, no âmbito

do Subsistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública

(SIADAP 1), baseada na apreciação dos indicadores definidos no QUAR daquele ano.

O relatório está estruturado de acordo com o modelo aprovado pelo CCAS – Conselho

Coordenador da Avaliação de Serviços, coordenado pelo GPEARI - Gabinete de

Planeamento Estratégico, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério das

Finanças e integra os seguintes capítulos:

01 | Nota Introdutória, onde consta uma breve análise conjuntural, a

caracterização do LNEG e as orientações gerais e específicas prosseguidas pelo

organismo

02 | Sumário Executivo, contendo a abordagem global da atividade

desenvolvida, realçando a Produção Científica e Técnica e as Representações e

Participações

03 | Autoavaliação, apresentando os vários critérios que sustentam a

autoavaliação do LNEG ao nível do QUAR, evidenciando os resultados

alcançados e justificando eventuais desvios verificados das atividades

desenvolvidas e a afetação dos vários recursos da instituição

04 | Publicidade Institucional, contendo as iniciativas efetuadas nos termos da

RCM nº 47/2010, de 25/6

05 | Balanço Social, onde se efetua uma breve caracterização dos recursos

humanos da instituição

06 | Avaliação Final, englobando a apreciação qualitativa e quantitativa dos

resultados alcançados e a menção proposta como resultado da autoavaliação.

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Relatório de Atividades 2013 3

BREVE ANÁLISE CONJUNTURAL

O LNEG faz investigação, demonstração e desenvolvimento tecnológico orientados para

responder às necessidades da sociedade e das empresas.

Apostando numa investigação sustentável, a par das melhores práticas internacionais,

garante que as suas áreas de competência permitam uma resposta adequada às

necessidades do setor empresarial.

Tendo consciência de que só o trabalho corporativo e em rede poderá otimizar as

competências de que é detentor, o LNEG é parceiro ativo das principais redes e

plataformas colaborativas em Energia e Geologia.

A definição das orientações estratégicas e a fixação de objetivos para o LNEG, I. P., bem

como o acompanhamento da respetiva execução são articulados entre os membros do

Governo responsáveis pelas áreas da energia e geologia e da ciência.

CARACTERIZAÇÃO DO LNEG

O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão impulsionar e realizar ações

de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência

técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas às empresas, nos domínios da

energia e geologia

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Relatório de Atividades 2013 4

▪ Decreto-Lei n.º 145/2012, de 11 de julho | Lei Orgânica

▪ Portaria n.º 425/2012, de 28 dezembro | Estatutos

▪ Deliberação n.º 1495/2013, de 12 de julho | Regulamento Interno

▪ Instituto público integrado na administração indireta do Estado

▪ Autonomia administrativa e financeira e património próprio

▪ Superintendência e tutela do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia

▪ Conselho Diretivo

▪ Fiscal Único

▪ Conselho de Orientação

▪ Conselho Científico

▪ Unidade de Acompanhamento

▪ Comissão Paritária

▪ Unidades de Investigação - 9, integrando 4 Laboratórios Acreditados

▪ Núcleos - 2

▪ Museu Geológico - 1

▪ Direção Intermédia 1º grau - 1

▪ Direção Intermédia 2º grau - 6

▪ Sistemas de Produção de Energia

▪ Eficiência Energética

▪ Análise Energética

▪ Geologia para a Valorização do Território

▪ Recursos Endógenos

▪ Riscos Geológicos e Ambiente

▪ Tecnologias Inovadoras Estratégicas

▪ N.º de projetos internacionais: 48

▪ N.º de participações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais: 81

▪ N.º de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão: 76

▪ N.º de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT): 96

▪ N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de

Normalização: 332

▪ N.º de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes: 162

▪ N.º total de objetos no repositório técnico e científico: 1.579

▪ % de financiamento externo com projetos de I&D e ATT programada relativamente ao total das despesas: 47

▪ N.º de iniciativas implementadas para a melhoria dos processos de gestão: 17

▪ % de medidas implementadas do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC: 70

▪ Propriedade Industrial: 49 patentes nacionais, 1 modelo de utilidade e 5 marcas

▪ Litoteca: 650 Km de sondagens

▪ Biblioteca temática nas áreas da energia e geologia: + de 450.000 volumes

▪ Arquivo geomineiro: + de 40.000 relatórios

▪ 3 Membros do Conselho Diretivo (Presidente e 2 Vogais)

▪ 1 Dirigente Intermédio de nível I (Diretor de Departamento)

▪ 6 Dirigentes Intermédios de nível II (Diretores de Unidade)

▪ 344 trabalhadores

▪ 75 bolseiros

▪ Orçamento Privativo (Orçamento de Funcionamento):

. Receita - 22.760.332.27€ (Valores Provisórios)

. Despesa - 18.794.340,16€ (Valores Provisórios)

▪ Campus de Alfragide

▪ Campus do Lumiar

▪ Campus de S. Mamede de Infesta

▪ Centro de Estudos Geológicos e Mineiros de Beja

▪ Museu Geológico de Lisboa

Localização

CARACTERIZAÇÃO DO LNEG

Órgãos

Áreas de Atividade

Natureza

Indicadores de Atividade

(2013)

Recursos Financeiros

(2013)

Estrutura Orgânica

Recursos Humanos

(2013)

Orgânica

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Relatório de Atividades 2013 5

MISSÃO | COMPROMISSO

O LNEG, I. P. prossegue as seguintes atribuições:

assistir o Governo na conceção e implementação da política energética e da

política geológica;

promover a realização de estudos, de investigação, de demonstração e

transferência de tecnologia, de assistência técnica e tecnológica no domínio da

energia, com particular incidência nas energias renováveis e na eficiência

energética, com vista à criação de novos processos e produtos e seu

aperfeiçoamento;

realizar estudos e projetos de investigação de geologia e de inventariação,

revelação e caracterização mineralógica e tecnológica dos recursos minerais,

rochas ornamentais e águas naturais que ocorrem na parte emersa do território,

promovendo a valorização industrial, monitorização e preservação que

viabilizem o seu aproveitamento económico, bem como realizar a cartografia

geológica e hidrogeológica sistemática do território emerso, faixas costeiras,

margens e fundo oceânico;

assegurar as funções do Estado relativamente ao aprofundamento contínuo do

conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso, com vista à

respetiva preservação e valorização económica, aportando contributos

relevantes em matéria de recursos endógenos, riscos geológicos, ordenamento

do território, gestão ambiental e património geocultural;

promover a realização de investigação e de desenvolvimento tecnológico

orientados para a atividade económica e as exigências do mercado, no domínio

da energia e da geologia, promovendo sinergias entre as duas áreas;

cooperar com instituições científicas e tecnológicas afins e participar em

atividades de ciência e tecnologia, nacionais e estrangeiras, designadamente

participando em consórcios, redes e outras formas de trabalho conjunto;

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Relatório de Atividades 2013 6

realizar contratos com empresas localizadas em Portugal, de modo a

contribuírem para a criação de plataformas de conhecimento aplicado, a nível

regional ou nacional, devidamente internacionalizadas;

o LNEG, I. P., promove e participa ainda na formação em consórcios de

investigação e de desenvolvimento, na sua qualidade de laboratório do Estado;

Para a prossecução das suas atribuições o LNEG, I. P. pode ainda:

colaborar com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,

nomeadamente integrando associações e agências internacionais em

representação do Estado;

acolher bolseiros e estabelecer ou colaborar em programas de formação,

remunerados por bolsas, dirigidos a indivíduos com as habilitações adequadas;

atuar como entidade certificadora nas suas áreas de competência.

VISÃO

Pretende-se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes

das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração tecnológica

junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e políticas para o

desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pela tutela.

O LNEG quer estar na vanguarda do conhecimento em Energia e Geologia e ser a

instituição agregadora do que de melhor se faz nestas áreas em Portugal. Pela posição

que conquistou junto dos parceiros Europeus, EERA – European Energy Research

Alliance e EGS – European Geological Surveys Association, o LNEG assume o papel de

instituição charneira entre as instituições de referência, o tecido económico e a tutela e

ter ainda um papel ativo na preparação dos programas de financiamento nas suas áreas

de intervenção.

Perseguindo a aposta de internacionalização, o LNEG atingiu o nível de membro do

ExCo da European Energy Research Alliance por mérito próprio e, em 2012, foi

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Relatório de Atividades 2013 7

particularmente relevante o seu papel enquanto agente de internacionalização pela sua

participação como parceiro em numerosos projetos internacionais, contribuindo por

isso também como uma relevante fonte de informação especializada nos domínios

científicos em que desenvolve as suas atividades.

O LNEG, I.P. estruturou as suas atividades em torno de três linhas de ação estratégicas:

projetos de I&D financiados, integrados nos objetivos dos Programas Quadro

Europeu e Nacional;

prestação de serviços, através de contrato, tanto com o setor privado como com

entidades do setor público nacional;

representação do Estado Português a nível internacional, através da

disponibilização de competências científicas e tecnológicas no âmbito das políticas

setoriais, domínios científicos transversais e suas interfaces, bem como a avaliação

do seu impacto na perspetiva societal.

ESTRUTURA ORGÂNICA

O LNEG, I. P. é dirigido por um conselho diretivo, constituído por um presidente e dois

vogais.

Integra dois laboratórios dotados de autonomia científica e técnica, o Laboratório de

Energia (LEN) e o Laboratório de Geologia e Minas (LGM).

Ao LEN compete desenvolver atividades científicas e técnicas no domínio da Energia,

nomeadamente nas áreas das Energias Renováveis e da Eficiência Energética e da

Análise Energética, com vista à sustentabilidade energética.

As Unidades de I&D+I do Laboratório de Energia são:

Unidade de Análise Energética e Redes - UAER

Unidade de Eficiência Energética - UEE, que integra o LMR - Laboratório de

Materiais e Revestimentos

Unidade de Energia Solar - UES, que integra o LES - Laboratório de Energia Solar

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Relatório de Atividades 2013 8

Unidade de Bioenergia - UB, que integra o LBA - Laboratório de Biocombustíveis e

Ambiente

Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia – UTCAE.

Ao LGM compete desenvolver as atribuições do LNEG na área dos recursos geológicos,

assumindo as funções permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientífico

sistemático do território nacional e a representação nacional nos fora que congreguem

representantes dos "Geological Surveys" nacionais.

As Unidades de I&D+I do Laboratório de Geologia e Minas são:

Unidade Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira – UGHGC

Unidade de Recursos Minerais e Geofísica - URMG

Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório - UCTM_LAB

Unidade de Informação Geocientífica - UIG, área transversal a todo o LNEG

Compreende, adicionalmente, o Núcleo de Sondagens - NS, o Núcleo de Qualidade,

Avaliação, Prospetiva e Formação - NQAPF e o Departamento de Gestão e Organização -

- DGO, que engloba as seguintes Unidades:

Unidade de Gestão de Recursos Humanos - UGRH

Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial - UGFP

Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infraestruturas - UGICI

Unidade de Planeamento, Informação e Comunicação - UPIC

Unidade de Gestão de Projetos - UGP

Gabinete Jurídico e de Contratação - GJC

Integra, também, o Museu Geológico - MG, uma infraestrutura geocientífica do LNEG

que reúne o maior importante acervo nacional de amostras sobre a geologia e

paleontologia do território nacional, recolhido ao longo do último século, competindo-

-lhe apoiar os trabalhos de investigação científica a realizar sobre as coleções

existentes, promovendo o seu valor, bem como promover e apoiar ações de divulgação

e expressão cultural no âmbito da Geologia destinadas ao grande público.

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Organigrama

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Relatório de Atividades 2013 10

ÁREAS DE ATIVIDADE

No Quadro seguinte estão sistematizadas as áreas de intervenção do LNEG

enquadradas numa visão de longo prazo, procurando privilegiar a investigação

sustentável em detrimento da consultadoria a curto prazo.

Área de Atividade Temas

Sistemas de Produção de Energia

Eólica

Solar Térmica

Solar Fotovoltaica

Concentração Solar

Geotermia

Oceanos

Biomassa, Biogás e Biocombustíveis

Combustíveis Fósseis

Eficiência Energética

Gestão da Procura

Edifícios de Balanço Energético Zero

Cidades Inteligentes

Conversão Energética Eficiente

EcoDesign (produtos, processos)

Consumo Sustentável

Análise do Ciclo de Vida

Análise Energética

Análise e Planeamento de Sistemas de Energia

Análise, Modelação e Otimização de Tecnologias e Sistemas

Modelação de Sistemas Energéticos e Redes Inteligentes

Análise e Apoio à Decisão de Políticas Energéticas

Análise de Sustentabilidade

Geologia para a Valorização do Território

Geologia

Hidrogeologia

Geologia Costeira

Cartografia Geológica

Ordenamento do Território

Geo-Informação (territorial)

Recursos Endógenos

Recursos Geológicos

Água Subterrânea e Águas Minerais

Armazenamento Geológico

Prospeção Mineira

Ciência e Tecnologia Mineral

Recursos Energéticos

Património Geológico e Mineiro

Riscos Geológicos e Ambiente Riscos Geológicos

Geologia e Geoquímica Ambientais

Tecnologias Inovadoras Estratégicas

Sistemas de Informação Geográfica

Sistemas Geotérmicos Estimulados

Captura e Armazenamento CO2

Metrologia Industrial (análises e ensaios)

Novos Materiais

Pilhas de Combustível

Hidrogénio

Armazenamento Energético

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Relatório de Atividades 2013 11

02 - SUMÁRIO EXECUTIVO

ABORDAGEM GLOBAL DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA

O LNEG é um Laboratório do Estado com a missão de impulsionar e realizar ações de

investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, às empresas e ao

apoio às políticas públicas nos domínios da energia e da geologia. Executa a sua missão

apostando numa investigação sustentável.

Pela posição que conquistou junto dos parceiros Europeus, nomeadamente, a EERA –

European Energy Research Alliance, onde é membro do Comité Executivo tendo

apresentado candidatura à Vice-Presidência, e o EGS – EuroGeoSurveys, o LNEG

assume o papel de instituição charneira entre as instituições de referência, o tecido

económico e a tutela, desempenhando ainda um papel ativo na preparação dos

programas de financiamento nas suas áreas de intervenção.

O LNEG, I.P. tem as suas atividades estruturadas em três linhas de ação estratégicas:

projetos de I&D financiados, integrados nos objetivos dos Programas Quadro

Europeu e Nacional;

prestação de serviços, através de contrato, tanto com o setor privado como com

entidades do setor público nacional;

representação do Estado Português a nível internacional, através da

disponibilização de competências científicas e tecnológicas no âmbito das

políticas setoriais, domínios científicos transversais e suas interfaces, bem como a

avaliação do seu impacto na perspetiva societal.

Para além dos projectos técnico – científicos, com uma dinâmica própria e cuja

informação consta do anexo a este Relatório, em 2013 salienta-se o esforço de

focalização tendo em conta a Lei Orgânica e as prioridades Europeias e Nacionais

(Portugal 2020). De notar que este esforço tem vindo a dar os seus resultados para o

que muito concorreu a aposta na participação na definição da estratégia da EERA

também esta construída numa ótica de luta contra a fragmentação na investigação,

focalização e construção de massa crítica. Em linha com a estratégia mais global de

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Relatório de Atividades 2013 12

reforma da administração do Estado relativa à modernização administrativa, centrada

na redução dos custos de contexto para as empresas e os cidadãos e na integração dos

serviços públicos e ainda no âmbito da capacitação institucional e humana da

administração pública e dos seus serviços, o LNEG investiu na capacidade de controlo e

gestão financeira de projetos, na monitorização da atividade com vista a uma melhor

auto-avaliação/modernização, na criação de condições para o envolvimento na decisão,

na aposta em parcerias estratégicas em detrimento de participação generalizada

(tradicional) e na redução de custos de funcionamento. Como projetos de

modernização interna aposta-se na Gestão do Conhecimento, em Mais Inovação e

Competitividade e no Planeamento Estratégico da Atividade – Projetos de Estratégia e

Inovação Organizacional e de Desmaterialização de que é exemplo o trabalho de

Digitalização do Arquivo para futura disponibilização ao Mercado. O LNEG 2.0. -

Programa de Modernização e Reforço da Informação para Gestão Estratégica (Business

Intelligence) constituiu e constitui um marco na gestão deste Laboratório.

Importa referir nesta síntese que em 2013 o LNEG participou, em candidaturas

autónomas ou em parceria com instituições nacionais e europeias, em diversas

candidaturas ao Roteiro nacional de infraestruturas de investigação conduzido pela FCT.

Refere-se por fim que o LNEG recebeu da Comissão Europeia, em Maio de 2013, o logo

de Excelência em RH de Investigação pelos esforços de implementação dos princípios

da Carta Europeia e Código para os Investigadores o que, não fora também os

comentários dos nossos investigadores, demonstra ser o LNEG também um sítio bom

para investigar.

PUBLICAÇÕES

A atividade científica e técnica do LNEG pode ser consultada no Repositório Científico

ou através do catálogo on-line da Biblioteca: LNEGBASE – Base de Dados Bibliográfica

do LNEG. Acessível a toda a comunidade científica, esta constitui um vasto e importante

património bibliográfico em diversas áreas do conhecimento, com relevo para as áreas

core do LNEG, Energia e Geociências.

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Relatório de Atividades 2013 13

A Produção Científica e Técnica do LNEG desenvolvida em 2013 encontra-se compilada,

podendo ser visualizada numa listagem disponível na Galeria da Biblioteca.

Os dados apurados, expressos no gráfico, somam 165 artigos em revistas nacionais e

internacionais, 221 comunicações em encontros científicos, 6 teses e dissertações, 28

capítulos de monografias e 43 publicações diversas, onde se incluem relatórios técnicos

e outros trabalhos científicos e académicos.

No gráfico que se segue destacam-se os 125 artigos da Produção Cientifica 2013 que

pela sua relevância se encontram citados e referenciados na Web of Science.

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Relatório de Atividades 2013 14

O h-índex para o LNEG é actualmente de 33, ver ResearcherID – Produção Científica LNEG

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Relatório de Atividades 2013 15

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

No campo da propriedade industrial de referir a existência de 49 patentes, um modelo

de utilidade e 5 marcas, todas de âmbito nacional, constantes dos seguintes quadros:

PATENTES

Nº Data do pedido

Âmbito Objeto

94133 23-05-1990 NACIONAL Processo para o Fabrico de Aglomerados de Partículas de Cortiça, mediante a Utilização de Ligantes Termoplásticos, por Prensagem em Molde e Aquecimento

96748 11-02-1991 NACIONAL Processo para a Obtenção de Novos Derivados de Ácidos Resínicos: Diisocianatos, Diuretanos e Diureídos

98344 17-07-1991 NACIONAL Processo para a Obtenção de Espirocetais Labdânicos do Tipo Âmbar Cinzento

100405 20-04-1992 NACIONAL Sistema de Visão para Deteção e Classificação Automática de Defeitos em Artigos da Indústria de Porcelana

100486 14-05-1992 NACIONAL Aminoglucósidos Lipossomais com Altas Eficácia de Encapsulação e Atividade terapêutica, nomeadamente a Netilmicina, e processo para a sua preparação

100647 01-07-1992 NACIONAL Processo para a Densificação de Placas de Aglomerado Negro de Cortiça, Aglomerado Negro de Cortiça Densificado e seu uso

100794 20-08-1992 NACIONAL Gaseificador em Leito Fluidizado

100795 20-08-1992 NACIONAL Caldeira de Leito Fluidizado Destinada à Queima de Combustíveis Sólidos

101247 01-04-1993 NACIONAL Novo Processo de Desalquilação de Compostos Diterpénicos Aromáticos com Aluminossilicatos Porosos

101270 07-05-1993 NACIONAL Novas Orto-Halobenzofenonas e seus complexos de Tricarbonilocrómio(O)

101348 27-08-1993 NACIONAL Novas Aminas Aromáticas Secundárias Derivadas de Colofónia para Aplicação como Antioxidantes e Antiozonantes

101368 15-09-1993 NACIONAL Novos Alcoóis Aromáticos Terciários e seus Complexos de Tricarbonilocrómio(O)

101403 16-11-1993 NACIONAL Novos Suplementos Pigmentantes Microalgais para Alimentos Compostos

101422 06-12-1993 NACIONAL Formulações Lipossomicas Contendo Vidarabina e/ou Derivados, com Indice Terapeutico Elevado e processo para a sua preparação

101566 24-08-1994 NACIONAL Novo Processo de Nitração Aromática na Ausência de Solventes Orgânicos

101825 06-02-1996 NACIONAL Reator do Tipo de Fluxo em Suspensão

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Relatório de Atividades 2013 16

PATENTES

Nº Data do pedido

Âmbito Objeto

101927 18-10-1996 NACIONAL Processo para a Preparação de Produtos para Tratamento da Madeira, com base num resíduo da Indústria Corticeira e produtos obtidos

102013 05-06-1997 NACIONAL Processo para o Aproveitamento de Rolhas de Cortiça Natural ou Aglomerada Usadas, Produtos Obtidos e sua Utilização na Fabricação de Artigos e Acessórios Utilitários

102164 04-06-1998 NACIONAL Procedimento para a utilização de lamas de anodização de alumínio como floculante na purificação de efluentes industriais e domésticos

102195 20-08-1998 NACIONAL Preparação de geis lipossomais contendo ditranol (ou seus análogos) e processo para a sua obtenção

102284 07-04-1999 NACIONAL Sistema Integrado para o Tratamento anaeróbico de Águas Residuais

102563 07-02-2001 NACIONAL Processo para a Produção de Xilo-Oligossacáridos Substituídos e sua Utilização na Indústria Alimentar Química e Energética

102685 07-11-2001 NACIONAL Agentes Imunomoduladores, Método para a sua Preparação e sua Utilização para Vacinas

102695 21-11-2001 NACIONAL Processo para a Preparação de Oligossacáridos com Atividade Anti-Ulcerativa e sua Utilização para a Preparação de Medicamentos

102754 09-04-2002 NACIONAL Catecóis Diterpénicos, Processo para a sua Preparação e sua Utilização

102807 09-07-2002 NACIONAL Derivados N-Substituídos de Rifabutina Úteis como Agentes Antimicrobianos, Processo para a sua Preparação e sua Utilização como Medicamentos

102839 20-09-2002 NACIONAL Composição Farmacêutica Baseada em Óleo De Louro (L. Azorica (Seu Franco e o Recém L. Novocanariensis) e sua Utilização como Agente Anti-Inflamatório em Mamíferos

102878 28-11-2002 NACIONAL Fases Estacionárias Quirais Baseadas em Terpenóides

103014 22-08-2003 NACIONAL Tioambrox e Intermediário da sua Síntese, Processo para a sua Preparação e sua Utilização em Perfumaria e Cosmética

103055 22-12-2003 NACIONAL Suportes Funcionalizados com Hidroxipirimidinonas para Remoção de Iões Metálicostóxicos em Meios Aquosos

103286 07-06-2005 NACIONAL Bio-Remoção em Regime Contínuo de Metais Pesados de Soluções Aquosas, por Partículas de Cortiça

103384 14-11-2005 NACIONAL Sistema para Tratamento Biológico Anaeróbio de Águas Residuais Contendo Altos Teores de Matéria Orgânica, Sulfatos e Ácido Sulfídrico

103535 24-07-2006 NACIONAL Processo para a Aditivação de Vinho

103713 10-04-2007 NACIONAL Produtos naturais bioativos de plantas do género

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Relatório de Atividades 2013 17

PATENTES

Nº Data do pedido

Âmbito Objeto

calystegia/convolvulus específicos contra a tuberculose (nycobacterium tuberculosis) e outras micobactérias não tuberculosas

103720 16.04.2007 NACIONAL Consórcio Microbiano de Leveduras, Processo para a sua Preparação e sua Utilização na Produção de Vinhos Brancos

103895 28-11-2007 NACIONAL Criação de tinta com pó de cortiça com menor condutibilidade térmica e maior absorção acústica

104566 12-05-2009 NACIONAL Método e dispositivo de monitorização da produção de uva com espectroscopia UV-VIS-SWNIR

104631 17-06-2009 NACIONAL Obtenção de produtos naturais ricos em compostos fenólicos, provenientes da alfarroba através da extração supercrítica da fração insolúvel obtida a partir do xarope de alfarroba

104632 17-06-2009 NACIONAL Obtenção de xarope de alfarroba

104633 17-06-2009 NACIONAL Processo fermentativo para produção de manitol utilizando extrato de alfarroba

105209 20-07-2010 NACIONAL Pá para turbine eólica com baixa emissão de ru

105731 28-05-2011 NACIONAL Método de obtenção de produtos naturais antioxidantes e antiproliferativos, estrato sólido natural e sólido remanescente extratado assim obtidos e respetiva utilização

105738 31-05-2011 NACIONAL Consórcio microbiano adaptado para optimização da conversão de substratos orgânicos inibidores/tóxicos por digestão anaeróbia

105780 29-06-2011 NACIONAL Processo para o tratamento completo de efluentes dos lagares de azeite em dois passos

105914 06-10-2011 NACIONAL Utilização de um extracto de bagaço de azeitona inibidora da enzima acetilcolinesterase no tratamento de perturbações colinérgicas

105977 30-10-2011 NACIONAL Método para a produção de uma preparação enzimática com actividade de superóxido dismutase

105978 31-10-2011 NACIONAL Método para o acondicionamento e destoxificação de hidrolisados ácidos de materiais vegetais

106415 31-10-2011 NACIONAL Estrutura Tubular oca para dispositivos para conversão de energia das ondas do tipo coluna de água oscilante flutuante

EP 1.030.653 (102.197)

17-08-1999 EUROPEIA

(Efeito Nacional)

Formulações Lipossomais de Dinitroanilinas e processo para a sua preparação

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Relatório de Atividades 2013 18

MODELOS DE UTILIDADE

Nº Data do pedido

Âmbito Objeto

10481 29-06-2009 NACIONAL Secador de Madeiras Energicamente Eficiente

MARCAS

Nº Data do pedido

Âmbito Objeto

280017 28-01-1992 NACIONAL Marca VIGICAM

399325 06-03-2006 NACIONAL E – GEO - Sistema Nacional de Informação Geocientífica

456734 29-10-2009 NACIONAL Marca "LNEG"

456735 29-10-2009 NACIONAL Marca "LNEG"

464139 25-03-2010 NACIONAL Marca T-URBAN Concepção de Turbinas/Geradores

REPRESENTAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE

COOPERAÇÃO

O LNEG está representado ou participa nas seguintes organizações nacionais e

internacionais e redes de excelência:

NACIONAIS

Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal | RELACRE

Comité Europeu para a Sustentabilidade dos Biocombustíveis e Biolíquidos

Comité Português para o Programa Internacional de Geociências | IGCP

Diretiva INSPIRE

• Geologia | GT04 - II.4

• Recursos Energéticos | GT07 - III.20

• Recursos Minerais | GT07 - III.21

• Riscos Naturais | GT08 – III.12

Diretiva Solos

Fórum Português dos Geoparques

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Relatório de Atividades 2013 19

Fundação para a Ciência e Tecnologia - Programa Horizonte 2020

Grupo Nacional para a Integração de Processos | GNIP

Grupo de trabalho Ecodesign

Instituto Português de Acreditação | IPAC

Instituto Português da Qualidade | IPQ

Organismos de Normalização Setorial | ONS

• Comissões Técnicas de Normalização | CT

Parceria Portuguesa para a Água | PPA

Plataforma Portuguesa da Geotermia Superficial

Plano Nacional de Ação, Ambiente e Saúde | PNAAS

Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética | PNAEE

Plano Nacional de Implementação do Set Plan |EII

Plano Setorial da Rede Natura 2000

INTERNACIONAIS

Advisory Group on Energy |AGE

Advisory Group on Energy Education and Training |AGEET

Agency International Fund Scientific Research Belgium | FSR - FNRS

Commission for the Geological Map of the World | CCGM - CGMW

Commission Internationale de Microflore du Paléozoique | CIMP

European Committee for Electrotechnical Standardization - Photovoltaic Systems | CENELEC

European Energy Research Alliance | EERA

• Bioenergy

• CO2 Capture and Storage

• Concentrated Solar Power

• Energy Storage

• Economic, Environmental and Social Impacts of Energy Policies and

Technologies

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Relatório de Atividades 2013 20

• Fuel Cells and Hydrogen

• Geothermal Energy

• Smart Cities

• Smart Grids

• Solar Photovoltaic

• Unconventional Shale Gas Production

European Federation of Corrosion | EFC

European Fusion Development Agreement | EFDA

European Geothermal Energy Council | EGEC

European Industrial Initiative | EII

• Bioenergy

• Carbon Capture and Storage

• Concentrated Solar Power

• Electricity Grid

• Photovoltaic

• Wind

European Strategy Forum on Research Infrastructures | ESFRI

European Sustainable Innovation Alliance | ESEIA

International Cooperation in Ridge-Crest Studies | InterRidge

International Corrosion Council | ICC

International Energy Agency | IEA

• Committee on Energy Research and Technology |CERT

• Implementing Agreement on Fluidised Bed Conversion

• Implementing Agreement on Industrial Energy-Related Technologies and

Systems

• Implementing Agreement on Ocean Energy Systems

• Implementing Agreement on Photovoltaic Power Systems

• Implementing Agreement on Solar Heating and Cooling

• Implementing Agreement on Wind Turbine Systems

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Relatório de Atividades 2013 21

• Working Party on End Use Technologies

• Working Party on Fossil Fuels

• Working Party on Renewable Energies

International Organization for Standardization | ISO

• Comissões Técnicas

Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias Energéticas | SET PLAN

Plataforma Tecnológica Europeia de Biocombustíveis

Plataforma Tecnológica Europeia de Emissões Zero

Plataforma Tecnológica Europeia de Energia Eólica

Preventive Environmental Protection Approaches in Europe | PREPARE

Programa Ibero-Americano da Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento | CYTED

• Mineria XXI

• Rede Ibero-Americana de Energia | REDIENE

• Sociedade Ibero-Americana em Algologia | Si3A

• Sociedade Ibero-Americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias | SIADEB

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Relatório de Atividades 2013 22

03 – AUTOAVALIAÇÃO

3. 1. QUAR- QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

Em cumprimento do Artigo 10.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que

estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração

Pública, a autoavaliação de desempenho do LNEG, I.P., em 2013, assenta num Quadro

de Avaliação e Responsabilização (QUAR) integrado no Ciclo de Gestão, que integra 3

objectivos estratégicos plurianuais (OE) determinados pelo Conselho Diretivo.

Os Objetivos Estratégicos agregam cada um 3 Objetivos Operacionais e um somatório de 19 Indicadores, distribuidos 6+7+6 pelos OE1, OE2 e OE3, respetivamente.

De seguida analisa-se detalhadamente o grau de realização de resultados obtidos

(Quadro 1) na prossecução dos objectivos.

01234567

OE1- Reforçar aatividade de I&D&I

focalizandocompetências

estratégicas nasnecessidades dasPolíticas Públicas

OE2- Reforçarparcerias com

particular incidênciana

internacionalização

OE3- Garantir asboas práticas de

gestão para aeficiência global e

bem estar daspessoas

Nº de Indicadores

Nº de Objetivos Operacionais

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Relatório de Atividades 2013 23

QUADRO 1- QUAR COM OS RESULTADOS DA ATIVIDADE DO LNEG EM 2013

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2013

OE1: Reforçar a atividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas necessidades das Políticas Públicas

OE2: Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização

OE3: Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem estar das pessoas

Ponderação 30,00%

Peso 30%

2 0 11 2 0 12 M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO 1º Semestre R ESU LTA D OT A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

12 10 7 1 12 30% 3 22 175% Superou

100% 4 6 1 8 40% 0 6 100% Atingiu

n.d. n.d. 9 1 7 30% 9 9 100% Atingiu

Peso 30%

2 0 11 2 0 12 M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO 1º Semestre R ESU LTA D OT A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

2 3 3 1 5 50% 3 7 150% Superou

1 1 6 1 8 50% 2 6 100% Atingiu

Peso 20%

2 0 11 2 0 12 M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO 1º Semestre R ESU LTA D OT A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

35 95 35 5 44 30% 31 48 136% Superou

n.a. 54 88 20 110 40% 72 81 100% Atingiu

57 51 90 20 113 30% 82 76 100% Atingiu

Peso 20%

2 0 11 2 0 12 M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO 1º Semestre R ESU LTA D OT A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

127 64 110 15 138 50% 112 96 100% Atingiu

333 175 300 20 333 50% 159 332 124% Superou

Ponderação 50,00%

Peso 60%

2 0 11 2 0 12 M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO 1º Semestre R ESU LTA D OT A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

145 148 150 35 188 50% 113 165 100% Atingiu

955 1280 1400 50 1750 50% 1394 1579 113% Superou

Ind 9. Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)

d)

Ind 3. Nº médio de dias para emissão dos Títulos de

Biocombustív eis (TdB) a)

Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia

Objectivos Estratégicos

MISSÃO: O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão impulsionar e realizar acções de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio

laboratorial dirigidas às empresas, nos domínios da energia e geologia

Versão: 28 março 2014

VISÃO: Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração

tecnológica junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e políticas para o desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pelo MEE

Serviço: Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I. P.

Ind 2. N.º de ações para implementação de Diretiv as de Energias

Renov áv eis

Ind 1. N.º de tarefas para implementação de Diretiv as de Eficiência

Energética

Ind 12. N.º total de objetos no repositório técnico e científico

Eficiência

Ind 11. N.º de artigos publicados em rev istas científicas com

arbitragem e pedidos de patentes

IN D IC A D OR ES

Ind 6. N.º de projetos internacionais b)

IN D IC A D OR ES

O2. (OE2) – PROMOVER O INVESTIMENTO EM FATORES-CHAVE DE COMPETITIVIDADE

O3. (OE2) – DESENVOLVER AÇÕES DE I&D DE ÂMBITO INTERNACIONAL

O5. (OE1) – ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

O1. (OE1) – PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS

Ind 5. N.º de ações de coordenação no âmbito da Diretiv a

INSPIRE

Objectivos Operacionais

Eficácia

IN D IC A D OR ES

Ind 7. N.º de participações em Redes e Grupos de Trabalho

internacionais c)

IN D IC A D OR ES

Ind 10. N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos

efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização e)

O4. (OE2) – APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS

Ind 8. N.º de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da

missão

Ind 4. N.º de ações na "Iniciativ a Matérias-primas" (CE)

IN D IC A D OR ES

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Relatório de Atividades 2013 24

Peso 40%

2 0 11 2 0 12 M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO 1º Semestre R ESU LTA D OT A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

0,42 0,53 0,50 0,03 0,63 100% 0,44 0,47 100% Atingiu

Ponderação 20,00%

Peso 20%

2 0 11 2 0 12 M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO 1º Semestre R ESU LTA D OT A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

n.d. 4,4 3,75 0,10 3,95 35% 0 4,5 194% Superou

n.d. 2,68 2,50 0,20 2,75 35% 0 2,44 100% Atingiu

n.d. n.d. 15 3 19 30% 13 17 100% Atingiu

Peso 40%

2 0 11 2 0 12 M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO 1º Semestre R ESU LTA D OT A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

n.d. 21% 20% 2% 23% 50% 3,8% 21% 100% Atingiu

n.d. n.d. 4 1 6 50% 3 7 138% Superou

Peso 40%

2 0 11 2 0 12 M ET A 2013 T o lerância Valo r crí t ico P ESO 1º Semestre R ESU LTA D OT A XA

R EA LIZ A ÇÃ OC LA SSIF IC A ÇÃ O

0,0 50% 70% 5% 80% 100% 60% 70% 100% Atingiu

IND 19 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.

IND 18 - Corrigida a tolerância de 0 para 1. Valor da meta mantém-se como proposto, correspondente ao v alor máx imo ex petáv el de acordo com o plano de melhoria contínua. Consequentemente o VC passa a ser 6.

IND 17 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.

O8. (OE3) – MELHORIA DE COMPETÊNCIAS, CONDIÇÕES DE TRABALHO E BEM ESTAR DAS PESSOAS

IN D IC A D OR ES

Ind 18. N.º de ações implementadas para a melhoria das

condições de trabalho e bem estar

O9. (OE3) – ASSEGURAR DESEMPENHO DOS LABORATÓRIOS, RELATIVAMENTE AOS SERVIÇOS QUE PRESTAM

IN D IC A D OR ES

Ind 14. Grau de satisfação dos clientes ex ternos

IND 10 - Mantém-se como VC o melhor resultado realizado (2011).

O7. (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS

O6. (OE1) – ASSEGURAR RECEITA PRÓPRIA DO LNEG

IN D IC A D OR ES

Ind 13. % de financiamento ex terno com projetos de I&D e ATT

programada relativ amente ao total de despesas

IN D IC A D OR ES

Ind 19. % de medidas implementadas do Manual da Qualidade

comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC

IND 6 - Valor que se propôs desde o início rev er, tendo em conta que em todo o histórico deste indicador foram retirados todas as participações internacionais da ERA e AIE prev iamente incluídos. Apesar do descréscimo de oportunidades de financiamento, propõe-se um esforço de

encontro a um Valor Crítico de 44.

IND 7 - Valor inicialmente proposto era correspondente ao v alor máx imo ex petáv el.Rev iu-se em alta para 110 face ao realizado no 1º semestre e planos em curso.

IND 9 - Tendo em conta a ausência de histórico [v er nota d)], o VC correspondia à máx ima meta prev isív el., que foi rev ista (110) face ao realizado e crescimento de propostas recebidas, para VC=138.

IND 8 - Alterou-se a meta e consequentemente o VC (113) face ao melhor resultado realizado comparativ amenet aos 2 anos anteriores (2011 e 2012).

IND 12 - Valor crítico rev isto para 1750 correspondente ao v alor máx imo ex petáv el já considerando a subida dos resultados no Indicador 11 do qual depende.

IND 13 - Foi corrigido o VC (125%) de acordo com a prev isão de meta e tendo em conta o realizado, tornando-os mais ambiciosos.

IND 14 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.

IND 15 - Valor correspondente ao v alor máx imo ex petáv el numa perspetiv a de melhoria contínua.

IND 16 - Indicador nov o em 2013. VC foi corrigido e face à meta rev ista (de 10 para 15) , sendo na rev isão intercalar proposto o VC 19.

IND 4 - Valor limitado em função do número de ações prev istas necessárias.

IND 11 - A Meta foi rev ista em mais 2 v alores pontuais que o resultado do ano anterior (2012) face ao acréscimo de produtiv idade literária registado no 1º semestre e, correspondentemente, propõe-se 188 para VC.

Ind 16. N.º de iniciativ as implementadas para a melhoria dos

processos de gestão

IND 5 - Valor que reflete o número de grupos de trabalho e dos projetos associados aos metadados e GeoPortal da responsabilidade dos pontos de contato da Diretiv a INSPIRE.

IND 1 - O v alor 12 constituiu o melhor v alor numérico alcançado quando a meta era definida como "1 ação por mês" em 2010, e considera-se poder v ir a tornar-se um benchmark mesmo na nov a definição.

Notas:

a) Emissão mensal dos Títulos de Biocombustível (TdB) aos produtores do regime geral e importadores de biocombustíveis nos termos do artº 14º do DL nº 117/2010 de 25 de outubro e do artº 11º da Portaria nº 4/2012 de 4 de janeiro e consequente

comunicação à DGEG, contados a partir do dia 15 de cada mês ou do dia seguinte ao recebimento da declaração enviada por cada operador económico caso este envie a declaração depois do dia 15 do mês. Este prazo é suspenso sempre que haja

lugar a retificações.

b) A métrica deste indicador alterou dado que deixou em 2013 de incluir ações de participação com funções executivas em programas internacionais e compreende agora , apenas, os projetos de I&D internacionais. Em 2012 não era possível prever

com exatidão a meta para 2013 dado que poderiam não estar formalmente atribuídos centros de custos de projetos potencialmente financiados e não esttavam definidas todas as prorrogações de projetos em curso na base de dados consultada

(ForGest).

c) Indicador refere-se ao nº de cooperações / reuniões realizadas em Redes e Grupos de Trabalho internacionais.

d) Os resultados de 2011 e meta para 2012 contemplavam na mesma medição as ações de formação técnica e tecnológica especializada e laboratoriais que passaram em 2013 a ser registadas e contabilizadas separadamente.

e) No QUAR de 30.7.2012 o histórico inserido no indicador 9 (151) não incluía o histórico do agora proposto indicador 10, que passa a incluir pareceres e relatórios técnicos e científicos a Comissões Técnicas de Normalização.

f) Este valor é calculado como o valor médio obtido do Questionário de Satisfação Interna e compara com uma meta considerada tangível face aos fatores adversos, mudanças organizacionais em curso e decréscimo de recursos.

IND 2 - Este v alor tem por base a estimativ a de cenarizações energéticas que se considera criar condições para realizar em 2013.

JUSTIFICAÇÃO DO VALOR CRÍTICO

Objectivos Relevantes: O1, O2, O5, O6, O9

Qualidade

Ind 17. % de trabalhadores que adquiriram formação

IND 3 - Valor considerado máx imo possív el necessário para a tarefa em causa.

Ind 15. Grau de satisfação dos clientes internos f)

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Relatório de Atividades 2013 25

3.1.1. GRAU DE CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS DO QUAR

Em concordância com o Artigo 11.º da Lei n.º 66-B/2007, a avaliação do desempenho

do LNEG, I.P. realiza-se com base nos seguintes parâmetros:

a) «Objetivos de eficácia», entendida como medida em que o LNEG atingiu em

2013 os seus objetivos e obteve ou ultrapassou os resultados esperados;

b) «Objetivos de eficiência», traduzindo a relação entre os bens produzidos e

serviços prestados pelo LNEG e os recursos utilizados;

DESIGNAÇÃOEFEC TIV OS

PLA N EA D OS

PON TOS

PLA N EA D OS

PON TOS

EX EC U TA D OS D ESV IO

Dirigentes - Direcção Superior 3 60 60 0

Dirigentes - Direcção intermédia 7 112 112 0

Inv estigadores 136 1904 1806 -98

Técnico Superior - (inclui Especialistas de Informática) 99 1188 1068 -120

Assistente Técnico - (inclui Coordenadores Técnicos e Técnicos de Informática) 94 752 736 -16

Assistente Operacional - (inclui Encarregados Operacionais) 26 130 120 -10

0

0

0

Total 365 4146 3902

A JUST A D OS EXEC UT A D OS D ESVIO

Orçamento de funcionamento 22.065.258 18.794.334  3.270.918

Despesas c/Pessoal 13.652.669,00 13.306.773,34 345.895,66

Aquisições de Bens e Serv iços 4.992.204,00 3.185.224,75 1.806.979,25

Outras despesas correntes 1.971.130,00 1.489.352,41 481.777,59

Despesas de Capital 1.449.255,00 812.989,66 636.265,34

PIDDAC 0 0 0

0

0

0

TOTAL (OF+PIDDAC+Outros) 22.065.258 18.794.340 3.270.918

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades das Unidades de Investigação

14

Recursos Humanos

4.061.924,00

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades das Unidades de Investigação

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades das Unidades de Investigação

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades das Unidades de Investigação

0

13.066.256,00

22.315.273

51,92%

Fonte de Verificação

Eficiência

2.652.401,00

35,65%

Indicadores

2.534.692,00

Recursos Financeiros

IND 16

IND 18

Relatório de Atividades + Intranet

Relatório de Atividades + FORGest

Relatório de Atividades + Repositório LNEG

IND 8

IND 9

IND 10

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades + GeoPortal

Relatório de Atividades + FORGest

Relatório de Atividades + FORGest

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades + ForGest

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades + ForGest

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades +Arquivo dos órgãos de Gestão

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico) + Relatório de Atividades + LNEGBASE

Rede dos Laboratórios Acreditados no LNEG + Relatório de Atividades

Resultados da sondagem (interna) + Relatório de AtividadesIND 15

IND 5

IND 4

D ESIGN A ÇÃ O P LA N EA D OS

IND 3

8

22.315.273

5

IND 2

Qualidade

PON TU A ÇÃ O

20

12

16

Parâmetros

Eficácia

IND 12

IND 13

IND 14

IND 17 Relatório de Atividades + Balanço Social

Relatório de Atividades + ForGest

IND 1

IND 6

IND 11

IND 7

JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS

22,81%

AVALIAÇÃO FINAL

110,38%

IND 19 Registos anexos ao M anual de Qualidade

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Relatório de Atividades 2013 26

c) «Objetivos de qualidade», traduzida como o conjunto de propriedades e

características de bens ou serviços, que conferiram aptidão ao LNEG para

satisfazer necessidades explícitas ou implícitas dos utilizadores.

A identificação de alguns desvios, após a avaliação semestral de 2013, conduziu o LNEG

a manifestar um pedido de alteração ao QUAR de modo a tornar alguns indicadores

com métricas mais ambiciosas, tendo em conta não só uma conjuntura emergente de

oferta e procura mais favorável, como também a maior produtividade atingida face ao

planeado, com reflexos nos resultados:

5 indicadores já tinham ultrapassado o valor crítico;

no final do 1.º semestre a taxa de execução financeira era de 63,3%;

os recursos humanos apresentavam um desvio negativo de 144 pontos face ao

planeado.

Cumulativamente, o QUAR do LNEG foi revisto à data da monitorização intercalar face à

nova Lei Orgânica publicada no Decreto-Lei n.º 145/2012, de 11 de julho, tendo sido

propostas as alterações resumidas no Quadro 2.

QUADRO 2 - FUNDAMENTAÇÃO DAS ALTERAÇÕES AO QUAR

PEDIDO DE ALTERAÇÃO

Objetivo Indicador Justificação apresentada pelo Organismo

O1. (OE1) – PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS.

Ind 3. Nº médio de dias para implementar o Sistema de Certificação de Biocombustíveis – PT.

Meta: 90 dias; Tolerância: 9 dias; VC: 100 dias

O LNEG pretende alterar a designação do indicador 3, uma vez que o sistema de certificação em causa já está implementado. Propõe-se que o indicador passe a designar-se: “Nº médio de dias para emissão dos Títulos de Biocombustíveis (TdB).

Os parâmetros de medição passarão a ser:

Meta: 9 dias; Tolerância: 1 dia; VC: 7 dias

O2. (OE2) – PROMOVER O INVESTIMENTO EM

Ind 4. N.º de ações na "Iniciativa Matérias-primas" (CE)

Neste caso pretende-se apenas alterar o valor do VC. Deste modo, o LNEG pretende alterar o VC para 5.

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Relatório de Atividades 2013 27

PEDIDO DE ALTERAÇÃO

Objetivo Indicador Justificação apresentada pelo Organismo

FATORES-CHAVE DE COMPETITIVIDADE

Meta: 3; Tolerância: 1; VC: 3

O3. (OE2) – DESENVOLVER AÇÕES DE I&D DE ÂMBITO INTERNACIONAL

Ind 6. N.º de projetos internacionais

Meta: 18; Tolerância: 5; VC: 38

O LNEG pretende alterar os valores da Meta, Tolerância e VC deste indicador. Os motivos apresentados prendem-se com a alteração da métrica deste indicador que em 2013 deixou de incluir ações de participação com funções executivas em programas internacionais e compreende agora, apenas, os projetos de I&D internacionais. Em 2012 não era possível prever com exatidão a meta para 2013, dado que poderiam não estar formalmente atribuídos centros de custos de projetos potencialmente financiados e não estavam definidas todas as prorrogações de projetos em curso na base de dados consultada (ForGest).

Assim, os valores deverão ser:

Meta: 35; Tolerância: 5; VC: 44

Ind 7. N.º de participações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais

Meta: 43; Tolerância: 2; VC: 45

O LNEG pretende alterar os valores da Meta, Tolerância e VC deste indicador. Os motivos apresentados prendem-se com uma conjuntura de oferta e procura extraordinariamente favorável e também com o reflexo de uma maior produtividade de divulgação de resultados.

Assim, os valores deverão ser:

Meta: 88; Tolerância: 20; VC: 110

Ind 8. N.º de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão

Meta: 48; Tolerância: 3; VC: 57

A situação neste caso é idêntica à do indicador 7. Há necessidade de alterar os valores da meta e do Valor crítico, tornando-os mais ambiciosos.

Assim, os valores deverão ser:

Meta: 90; Tolerância: 20; VC: 113

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Relatório de Atividades 2013 28

PEDIDO DE ALTERAÇÃO

Objetivo Indicador Justificação apresentada pelo Organismo

O4. (OE2) – APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS

Ind 9. Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT)

Meta: 35; Tolerância: 0; VC: 35

A situação neste caso é idêntica à dos indicadores 4 e 8. Há necessidade de alterar os valores da meta e do Valor crítico.

Assim, os valores deverão ser:

Meta: 110; Tolerância: 15; VC: 138

O5. (OE1) – ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Ind 11. N.º de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes

Meta: 100; Tolerância: 10; VC: 145

A situação é idêntica à do indicador 7. Há necessidade de alterar os valores da meta e do Valor crítico, tornando-os mais ambiciosos.

Assim, os valores deverão ser:

Meta: 150; Tolerância: 35; VC: 188

Ind 12. N.º total de objetos no repositório técnico e científico

Meta: 1350; Tolerância: 50; VC: 1400

A situação é idêntica à dos indicadores 4 e 9. Há necessidade de definir melhor os valores da meta e do Valor crítico.

Assim, os valores deverão ser:

Meta: 1400; Tolerância: 50; VC: 1750

O6. (OE1) – ASSEGURAR RECEITA PRÓPRIA DO LNEG

Ind 13. % de financiamento externo com projetos de I&D e ATT programada relativamente ao total de despesas

Meta: 0,35; Tolerância: 0,03; VC: 0,42

A situação neste caso é idêntica à do indicador 7. Há necessidade de alterar os valores da meta e do Valor crítico, tornando-os mais ambiciosos.

Assim, os valores deverão ser:

Meta: 0,50; Tolerância: 0,03; VC: 0,63

O7. (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS

Ind 16. N.º de iniciativas implementadas para a melhoria dos processos de gestão

Meta: 10; Tolerância: 1; VC: 12

Também neste caso há necessidade de alterar os valores da meta e do Valor crítico, tornando-os mais ambiciosos.

Assim, os valores deverão ser:

Meta: 15; Tolerância: 3; VC: 19

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Relatório de Atividades 2013 29

Uma vez implementadas as metas e valores críticos revistos, o grau de cumprimento foi

de 124,71% (Quadro 3), ou seja, um desvio de 25% no planeamento da atividade.

QUADRO 3- RESULTADOS DOS PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO QUAR DO LNEG EM 2013

Parâmetros AVALIAÇÃO

FINAL Eficácia Eficiência Qualidade

48,48% 51,92% 24,31% 124,71%

O LNEG teve um desempenho positivo nos três parâmetros ao superar as taxas de

realização respetivas previstas. O desvio foi de apenas 2% na Eficiência, refletindo um

bom planeamento das metas para os Indicadores neste parâmetro, não ultrapassando

4% na Qualidade. A superação máxima verificada foi de 18,5%, refletindo intervenção

maior do Laboratório do Estado ao nível de alguns objetivos da eficácia (ponderação de

30%). Destacam-se as ações de I&D de âmbito internacional, num ano em que a

“internacionalização” do setor económico foi “palavra-chave”, e as tarefas de apoio ao

Estado quer para implementação de Diretivas de Eficiência Energética, quer na na

"Iniciativa Matérias-primas" coordenada pela Comissão Europeia.

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Relatório de Atividades 2013 30

3.1.2. ANÁLISE DE RESULTADOS E DESVIOS

OBJETIVO O1 – PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE FONTES

RENOVÁVEIS

Eficácia Ponderação 30,00%

O1. (OE1) Peso 30%

INDICADORES 2011 2012 META

2013 Tolerância

Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 1. N.º de tarefas para

implementação de

Diretivas de Eficiência

Energética

12 10 7 1 12 30% 3 22 175% Superou

Ind 2. N.º de ações para

implementação de

Diretivas de Energias

Renováveis

100% 4 6 1 8 40% 0 6 100% Atingiu

Ind 3. Nº médio de dias

para emissão dos Títulos

de Biocombustíveis (TdB)

n.d. n.d. 9 1 7 30% 9 9 100% Atingiu

O objetivo nº 1 relaciona-se com a contribuição do LNEG com I&DT e serviços para as

entidades do setor energético de forma a facilitar o aumento da produção de energia

através de fontes renováveis e promover a eficiência energética.

O Indicador 1 diz respeito ao número de relatórios, cenarizações energéticas e outras

tarefas em relação, por exemplo, com o Regulamento do Desempenho Energético de

Edifícios de Habitação, coordenadas pela UEE e com participação de outras Unidades

Orgânicas, e que na sua totalidade perfizeram mais de 75% que o previsto. O desvio

justifica-se pela transposição da diretiva comunitária relativa ao desempenho

energético dos edifícios neste ano de 2013.

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Relatório de Atividades 2013 31

O número de ações planeado para implementação de Diretivas de Energias Renováveis,

Indicador 2, foi atingido.

Em conclusão, o Objetivo O1 tem um desvio positivo considerado aceitável, face às

variações da conjutura regulamentar, de 25%.

A Emissão mensal dos Títulos de Biocombustível (TdB) aos produtores do regime geral e

importadores de biocombustíveis nos termos do artº 14º do DL nº 117/2010, de 25 de

outubro, e do artº 11º da Portaria nº 4/2012, de 4 de janeiro, e consequente

comunicação à DGEG foi avaliada pelo Indicador 3. Os dias foram contados a partir do

dia 15 de cada mês ou do dia seguinte ao recebimento da declaração enviada por cada

operador económico, caso este enviasse a declaração depois do dia 15 do mês. O prazo

estipulado foi atingido.

OBJETIVO O2 – PROMOVER O INVESTIMENTO EM FATORES-CHAVE DE COMPETITIVIDADE

Eficácia Ponderação 30,00%

O2. (OE2) Peso 30%

INDICADORES 2011 2012 META 2013 Tolerância Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 4. N.º de ações na

"Iniciativa Matérias-primas"

(CE)

2 3 3 1 5 50% 3 7 150% Superou

Ind 5. N.º de ações de

coordenação no âmbito da

Diretiva INSPIRE

1 1 6 1 8 50% 2 6 100% Atingiu

O objetivo nº 2 já existia internamente definido nas Unidades que dão suporte à

implementação da Iniciativa sobre matérias-primas da CE e nas que participam na

coordenação da Diretiva INSPIRE. O planeamento das atividades no caso do Indicador 4

superou, relativamente ao histórico, pela necessidade de dar resposta a mais questões.

Já no âmbito da Diretiva Inspire, a interação do LNEG com o Ponto de Contacto

Nacional (PCN), que é assegurado desde março de 2012 pela Direção Geral do

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Relatório de Atividades 2013 32

Território, foi a prevista, 2 ações por parte de cada Unidade interveniente: UGHGC, UIG

e URMG. A Directiva INSPIRE estabelece a criação da Infraestrutura Europeia de

Informação Geográfica, para promover a disponibilização de informação de natureza

espacial, utilizável na formulação, implementação e avaliação das políticas ambientais

da União Europeia. Nesse sentido, obriga os Estados Membros (EM) a gerirem e a

disponibilizarem os respetivos conjuntos de dados geográficos (CDG) e serviços de

acordo com princípios e disposições comuns estabelecidas de forma faseada e

calendarizada, para as várias componentes INSPIRE: metadados; especificações de

dados; serviços de rede; partilha de dados e monitorização e relatórios.

Em conclusão, o LNEG demonstrou no Objetivo O2 um acréscimo de eficácia de 25%.

OBJETIVO O3 – DESENVOLVER AÇÕES DE I&D DE ÂMBITO INTERNACIONAL

Eficácia Ponderação 30,00%

O3. (OE2) Peso 20%

INDICADORES 2011 2012 META 2013 Tolerância Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 6. N.º de projetos

internacionais

35 95 18 5 38 30% 31 48 138% Superou

Ind 7. N.º de participações

em Redes e Grupos de

Trabalho internacionais

n.a. 54 43 2 45 40% 72 81 575% Superou

Ind 8. N.º de projetos

nacionais cofinanciados e

no âmbito da missão

57 51 48 3 57 30% 82 76 178% Superou

A métrica do indicador 6 alterou dado que deixou, em 2013, de incluir ações de

participação com funções executivas em programas internacionais e compreende

agora, apenas, os projetos de I&D internacionais, superando em 36% as expetativas

com base no resultado de 2011 (antes de uma conjuntura de maiores restrições de

recursos), em que o indicador teve uma definição comparável.

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Relatório de Atividades 2013 33

O Indicador com maior desvio refere-se ao nº de cooperações / reuniões realizadas em

Redes e Grupos de Trabalho internacionais, que permitiram integrar a visão

local/regional com o Roadmap dos parceiros da EU, com vista a reforçar a rede de

conhecimento em Energia e Geologia a nível nacional e internacional, e garantir um

estado de prontidão no apoio ao governo nas suas prioridades estratégicas. A meta foi

subdimensionada em 2012 face à perspetiva conjuntural, mas proposta a sua revisão

após monitorização intercalar do 1º semestre, perante as solicitações. A revisão não foi

aceite. O resultado positivo é visível pelo aumento gerado tanto no Indicador 6-Nº de

Projetos internacionais, como no Indicador 8-Nº de Projetos nacionais (+38%) e de

missão (+78%) face às expetativas em cenário internacional de contração económica.

OBJETIVO O4 – APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E

IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS

Eficácia Ponderação 30,00%

O4. (OE2) Peso 20%

INDICADORES 2011 2012 META 2013 Tolerância Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 9. Nº de contratos de

assistência técnica e

tecnológica (ATT)

127 64 110 15 138 50% 112 96 100% Atingiu

Ind 10. N.º de pareceres e

relatórios técnicos e

científicos efetuados ao

Estado e a Comissões

Técnicas de Normalização

333 175 300 20 333 50% 159 332 124% Superou

A recuperação da confiança das equipas e capacidade de resposta do LNEG, é visível na

evolução da meta de 2012 para 2013, quase duplicada.

O Objetivo O4 tem um acréscimo de eficácia de 12% no seu planeamento.

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Relatório de Atividades 2013 34

OBJETIVO O5 – ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Eficiência Ponderação 50,00%

O5. (OE1) Peso 60%

INDICADORES 2011 2012 META

2013 Tolerância

Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 11. N.º de artigos

publicados em revistas

científicas com arbitragem

e pedidos de patentes

145 148 150 35 188 50% 113 165 100% Atingiu

Ind 12. N.º total de objetos

no repositório técnico e

científico

955 1280 1400 50 1750 50% 1394 1579,00 113% Superou

O Objetivo O5 tem um acréscimo de eficiência de 7% no seu planeamento. O LNEG gere

de forma bem controlada as suas publicações.

Em termos de divulgação dos resultados da atividade de investigação científica e

tecnológica, o LNEG é o único Laboratóro do Estado com Researcher ID, com 1040

artigos citados 8214 vezes, com uma média de citações por artigo de: 7,90 e exibindo o

seu h-index: 33, um valor difícil de atingir no panorama do SCTN- Sistema Científico e

Tecnológico Nacional. Como exemplo, a Escola de Economia e Gestão (EEG) que tem

três unidades distinguidas com a classificação de Excelente pela Fundação para a

Ciência e Tecnologia (FCT) , tem um h-index: 21.

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Relatório de Atividades 2013 35

OBJETIVO O6 – ASSEGURAR RECEITA PRÓPRIA DO LNEG

Eficiência Ponderação 50,00%

O6. (OE1) Peso 40%

INDICADORES 2011 2012 META

2013 Tolerância

Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 13. % de financiamento

externo com projetos de

I&D e ATT programada

relativamente ao total de

despesas

0,42 0,53 0,50 0,03 0,63 100% 0,44 0,47 100% Atingiu

O rácio do financiamento externo com projetos de I&D e ATT programada

relativamente ao total de despesas atingiu os objetivos, apesar de todos os

constrangimentos orçamentais e da conjuntura de contração de investimentos.

OBJETIVO O7 – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS

Qualidade Ponderação 20,00%

O7. (OE3) Peso 20%

INDICADORES 2011 2012 META 2013 Tolerância Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA DE

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 14. Grau de satisfação

dos clientes externos

n.d. 4,4 3,75 0,10 3,95 35% n.d. 4,5 194% Superou

Ind 15. Grau de satisfação

dos clientes internos

n.d. 2,68 2,50 0,20 2,75 35% n.d. 2,44 100% Atingiu

Ind 16. N.º de iniciativas

implementadas para a

melhoria dos processos de

gestão

n.d. n.d. 15 3 19 30% 13 17 100% Atingiu

O esforço institucional para melhorar a satisfação dos clientes é o pilar do incremento

observado da Qualidade de Produtos, Serviços e Processos do LNEG no ano 2013. A

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Relatório de Atividades 2013 36

avaliação do grau de satisfação dos clientes externos segue um Procedimento definido

no Sistema de Gestão da Qualidade dos Laboratórios Acreditados. Os clientes são

contactados por carta e as respostas são seriadas numa escala de 1 a 5 (negativo a

excelente) produzindo uma média que integrou a grelha solicitada. O desvio deve-se a

uma maior satisfação alcançada este ano. O Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente

enviou inquéritos de avaliação a 41 clientes, tendo obtido 21 respostas (51%). O

Laboratório de Energia Solar enviou inquéritos de avaliação a 2 clientes (um destes

clientes é uma entidade certificadora com dezenas de pedidos), tendo sido obtidas 2

respostas (100%).

OBJETIVO O8 – MELHORIA DE COMPETÊNCIAS, CONDIÇÕES DE TRABALHO E BEM-ESTAR DAS PESSOAS

Qualidade Ponderação 20,00%

O8. (OE3) Peso 40%

INDICADORES 2011 2012 META 2013 Tolerância Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 17. % de trabalhadores

que adquiriram formação

n.d. 21% 20% 2% 23% 50% 3,8% 21% 100% Atingiu

Ind 18. N.º de ações

implementadas para a

melhoria das condições de

trabalho e bem-estar

n.d. n.d. 4 1 6 50% 3 7 138% Superou

A melhoria de competências, condições de trabalho e bem-estar das pessoas agrega os

indicadores com maior impacto para o Objetivo Estratégico OE3: garantir as Boas

Práticas de Gestão para a Eficiêcia Global e bem-estar das pessoas. As expetativas

foram superadas em 19%, sendo a lista das ações implementadas a seguinte (Indicador

18):

1. Conclusão dos checkups obrigatórios para todos os trabalhadores;

2. Realização de ações de sensibilização no âmbito do Plano de Igualdade,

cuja organização esteve a cargo da UGRH;

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Relatório de Atividades 2013 37

3. Promoção e divulgação de serviços (ex. Holmes Place);

4. Hortas comunitária;

5. Instalação de detetores de presença associados à iluminação de vários

espaços comuns do edifício;

6. Criação de área de exposição de apoio a eventos;

7. Reuniões abertas para “Diálogos” da Presidente do CD – com registo e

seguimento dos problemas apresentados.

OBJETIVO O9 – ASSEGURAR DESEMPENHO DOS LABORATÓRIOS, RELATIVAMENTE AOS SERVIÇOS QUE PRESTAM

Qualidade Ponderação 20,00%

O9. (OE3) Peso 40%

INDICADORES 2011 2012 META 2013 Tolerância Valor

crítico PESO

Semestre RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Ind 19. % de medidas

implementadas do Manual

da Qualidade comum aos

laboratórios acreditados

pelo IPAC

0,0 50% 70% 5% 80% 100% 60% 70% 100% Atingiu

Meta rigorosamente planeada e alcançada para a Rede de Laboratórios Acreditados.

3.1.3. COMPARAÇÃO DE PERÍODOS HOMÓLOGOS

Um registo histórico de três anos permitiu ao LNEG criar condições para prever desvios

padrão nas suas grandes áreas de atuação e, assim, definir valores críticos mais

consentâneos com as flutuações do mercado para os Indicadores com maiores desvios.

O controlo dos indicadores de desempenho está evidenciado nos 2 últimos anos pelo

grau de realização mais próximo de 100% para os parâmetros: da Eficiência e da

Qualidade, com desvios positivos de 2% e 4%, respetivamente, e da Eficácia em cerca

de 18%, em 2013. O controlo do planeamento nestes 2 anos consecutivos é

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Relatório de Atividades 2013 38

evidenciado pelos valores comparáveis do Grau de Realização Global do LNEG, da

ordem dos 119% em 2012 e 125% em 2013. Destaca-se a Eficácia, que abrange 4 dos 8

objetivos operacionais, contendo 10 dos 19 indicadores do QUAR. Se por um lado a

Eficácia é uma medida de quão apropriados são os objetivos organizacionais, e de como

o LNEG alcança as suas metas, existem diferentes modelos de eficácia. A aprendizagem

organizacional e o conhecimento organizacional - o conhecimento criado por partilha

de informação colaborativa e interação com a sociedade, terão sido os principais

vetores da evolução positiva do desempenho do LNEG, um percurso de inovação

organizacional.

A comparação dos Graus de realização desde 2010 a 2013 evidencia o planeamento nos períodos homólogos, com desvios ligeiros de +2% na Eficiência e +4% na Qualidade, e +18,5% na Eficácia em 2013.

Contrariando o que seria de esperar, com a perda de mais de 1/5 do total de

trabalhadores nos últimos 5 anos, aumentou a captação de receitas próprias, o que

corresponde a um desvio padrão de 11,6 %, entre 2011 e 2013.

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Relatório de Atividades 2013 39

Evolução do indicador de Autofinanciamento em períodos homólogos.

3.1.4. DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA UM REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO

O êxito da implementação dos Objetivos de Gestão para 2013 foi equacionado no Plano

de Atividades com base no desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do

desempenho sustentado através da análise SWOT, que se resumem de forma

esquematizada na Tabela seguinte.

“ANÁLISE SWOT”-

Tabela 1. Análise das envolventes internas e externas do LNEG que condicionaram a posição

estratégica do LNEG no ambiente nacional e internacional em 2013

Interna

Forças Fraquezas

Definição do Regulamento do LNEG em julho

de 2013, que permitiu consolidar a focalização

de competências nos seus dois domínios

prioritários (energia e geologia);

Competências avançadas de ID e transferência

de tecnologia em energia e geologia (recursos

humanos e infraestruturais), capacitando-o

A forte dependência em termos de

financiamento público é ainda um problema

estrutural cuja diminuição se prevê difícil dado

o contexto da envolvente nacional;

Risco de decréscimo da massa crítica para

mobilizar atores de I&D para pesquisa e

desenvolvimento de serviços ou bens ou

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Relatório de Atividades 2013 40

Interna

Forças Fraquezas

para captação de investimentos do setor

económico;

Imagem e reconhecimento nacional e

internacional como Laboratório de referência

nas áreas da energia e geologia;

Sensibilidade para as necessidades dos clientes

no domínio da geologia e recursos geológicos,

a nível nacional e internacional (EGS);

Posicionamento do LNEG para a liderança na

aplicação do Horizonte 2020 através da sua

participação em redes europeias (EERA, eseia)

no domínio da energia;

Processos em curso de reengenharia dos

processos de gestão e de desmaterialização e

disponibilização de arquivos e metadados nos

repositórios e no geoportal.

serviços inovadores que ainda não estão

disponíveis numa escala comercial;

Perda registada na remuneração do trabalho (-

37%) foram superiores às perdas registadas de

funcionários (-23%), situação que pode

explicar algum descontentamento dos

trabalhadores por não sentirem os seus

esforços recompensados;

Crescente perda de recursos humanos que

limita a capacidade de estabelecer mais

parcerias e realizar melhores projetos;

Ausência de perspetivas para alavancar

recursos significativos em 2013;

Atraso nos processos aquisitivos devido a

constrangimentos do foro administrativo-

jurídico e perda de agilidade por força das

imposições legais na contratação pública.

Externa

Oportunidades Ameaças

No âmbito do Horizonte 2020 estão a ser

preparados instrumentos que levam a um

maior valor acrescentado europeu em

comparação com o atual Plano SET;

Uma maior orientação das atividades de I&D

Conjuntura económica e social desfavorável

em Portugal que limita a capacidade das

empresas investirem em projetos de ID+I e

adquirirem serviços de assistência tecnológica;

Forte concorrência na concessão de

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Relatório de Atividades 2013 41

Externa

Oportunidades Ameaças

para o mercado garantirá resultados realistas,

com melhor custo-benefício e impactes a curto

prazo;

Emergência de novos mercados internacionais

com potencial de crescimento e apetência

pelo core de competências do LNEG;

Desafios colocados pelo PNAEE e PNAER e por

outras orientações de política pública em

matéria de energia e recursos geológicos;

Dinamização da atividade mineira nacional;

Capacidade de merecer a atribuição pela

Comissão Europeia do Logotipo de Excelência

“HRS4R” na gestão dos recursos humanos para

a investigação.

financiamentos públicos nacionais e europeus

para projetos de investigação exige equipas

rejuvenescidas;

Restrições à contratação de investigadores e

quadros técnicos qualificados;

Complexidade dos procedimentos da

contratação pública aplicável à investigação

nos Estados-Membros numa perspetiva ampla

da EU;

É necessário garantir qualidade e capacidade

de resposta sem condicionar as ideias e

parcerias principalmente a critério de custos;

Inúmeras limitações gestionárias e

burocráticas condicionam o Plano de Ação

para o Logo “HRS4R”, que corre riscos de

incumprimento.

Destacam-se na dimensão interna as medidas implementadas para melhoria dos

processos de gestão (Indicador 16 do QUAR de 2013):

1. Instalação de mecanismos oficiais de certificação de assinaturas e mensagens

eletrónicas e de plataformas de aquisição /contratação de serviços;

2. Criação de servidores virtuais e solução de armazenamento de alto débito de

forma a garantir níveis elevados de qualidade de serviço na rede de

comunicações do LNEG, em substituição de equipamentos físicos antigos que

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Relatório de Atividades 2013 42

apresentavam limitações de performance ao nível da partilha de recursos na

rede e acesso às aplicações de gestão;

3. Implementação e reforço de solução UPS de forma a assegurar a alimentação

elétrica ao nível do data center que assegura a infraestrutura de serviços

informáticos do LNEG;

4. Implementação de medidas corretivas ao nível da gestão de consumo de gás

no pólo de Alfragide;

5. Implementação de medidas corretivas ao nível da gestão da infraestrutura

elétrica do pólo de Alfragide;

6. Implementação de medidas corretivas ao nível da gestão do sistemas AVAC

do pólo de Alfragide;

7. Implementação de procedimentos do contratação;

8. Implementação de procedimento de Publicitação das dívidas superiores a 120

dias;

9. Reorganização dos espaços no Lumiar com redução de custos;

10. Redução de consumos de aprovisionamento;

11. Implementação de um procedimento no Núcleo de Gestão de Estágios (NGE)

no que respeita ao processo de arquivo dos documentos das candidaturas que

reduziu significativamente o consumo de papel;

12. Informatização das vendas do Museu;

13. Base de dados para monitorização permanente das missões;

14. Execução de cartões de identificação pessoal.

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Relatório de Atividades 2013 43

Na dimensão externa, esperava-se que em 2013 fossem já expressivos os resultados a

alcançar pelo LNEG resultantes do investimento na mudança organizacional através de

programas de modernização e simplificação administrativa, para melhoria da

interoperabilidade das infraestruturas tecnológicas e dos sistemas de informação e

comunicação interna e externa, introduzindo e disponibilizando ao Estado e aos

cidadãos inovações tecnológicas nas infraestruras existentes.

Contudo, apenas em dezembro de 2012 foi publicada a Portaria de Estrutura (Diário da

República, 1.ª série — N.º 251 — 28 de dezembro de 2012), que previa competências

de acompanhamento e gestão dos procedimentos de contratação pública e dos

contratos públicos integradas no Departamento de Gestão e Organização (DGO), as

quais vieram a ser definidas e organizadas num Gabinete Jurídico e da Contratação

(GJC) apenas em julho de 2013, com a publicação do Regulamento Interno do LNEG, IP

(Diário da República, 2.ª série — N.º 141 — 24 de julho de 2013).

Só em meados de setembro de 2013 ficou funcional a 1ª plataforma para lançamento

de procedimentos do LNEG, Vortal, data em que foram de imediato lançados vários

procedimentos aquisitivos no âmbito dos dois projetos cofinanciados pelo Sistema de

Apoios à Modernização Administrativa (SAMA) inseridos no Programa Operacional

Fatores de Competitividade do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), em

execução, coordenados pelo NQAPF, com supervisão direta da Presidente do Conselho

Diretivo, envolvendo Unidades de Gestão e Unidades de Investigação:

Operação n.º 7985, Aviso n.º 01/SAMA/2009 do QREN - Acrónimos:

EnerGeo/Rede EnerGeo/Energia em Rede/RICEG – Plataforma de Suporte à

Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia;

Operação n.º 16963 – Aviso n.º 01/SAMA/2010 do QREN – Acrónimo: LNEG 2.0 -

Programa LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade.

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Relatório de Atividades 2013 44

A expetativa de resultados foi consequentemente transposta para 2014.

3. 2. APRECIAÇÃO DA QUALIDADE E SERVIÇOS PRESTADOS

3.2.1. AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES

Os Laboratórios acreditados alcançaram, em 2013, um máximo histórico de 4,5 numa

escala de 0 a 5, na satisfação dos seus clientes. Terá contribuído para este índice uma

focalização no cliente cada vez mais estruturada numa carteira de serviços seletiva e

com garantia de resposta Eficaz e Eficiente e, obedecendo aos critérios de Qualidade da

mais alta exigência do mercado de clientes.

3.2.2. MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

O Programa de Modernização Administrativa do LNEG em 2013 foi implementado em 2

eixos de intervenção:

Eixo 1: Gestão do Conhecimento: Agregar para Disseminar

Eixo 2: Mais Inovação e Competividade,

em plena coerência com a Visão do LNEG consubstanciada em:

Desenvolver e transferir conhecimento nas áreas da energia e geologia

para apoio às políticas públicas, para a sociedade e para a economia.

Prestar apoio a entidades públicas e privadas nas áreas da energia e geologia.

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Relatório de Atividades 2013 45

Desempenhar as funções permanentes do Estado na preservação e valorização

do território nas áreas da energia e geologia.

Sendo a orientação estratégica do LNEG no sentido de contribuir para o aumento da

atratividade económica do território pelos recursos endógenos, energéticos e

geológicos, é expetável um total alinhamento com a análise SWOT realizada para o

plano de Atividades de 2013. A tabela SWOT evidenciava a aposta do LNEG, desde

2010, em redes internacionais como a EERA e a ESEIA de que é parceiro, com um alto

valor acrescentado europeu assegurado, não só porque complementaram os

investimentos através do Plano SET, como são alicerces para o programa Horizonte

2020.

Desenvolvimentos no Eixo 1: Gestão do Conhecimento - Agregar para Disseminar

Consolidou-se o Programa da Operação QREN-SAMA Nº7985, um projeto-piloto

sustentado em Redes de Nova Geração (RNG), que tem como objetivo principal o

desenvolvimento e implementação de uma plataforma tecnológica inovadora que

permite oferecer uma nova geração de serviços públicos orientados para os cidadãos e

para as empresas. A Plataforma, projetada para vários módulos interativos e

apresentação bilingue (português e inglês), será lançada em 2014.

A Plataforma permitirá não só a divulgação de informação resultante das atividades de

investigação, como aumentar a capacidade dos poderes públicos para planear e

implementar políticas e medidas de energia sustentável proporcionando-lhes

ferramentas para a identificação das suas necessidades. A dinamização da interação das

partes interessadas far-se-á pela disseminação de conhecimento técnico, regulamentar,

científico e tecnológico, pela promoção de seminários e ações de formação, pelo apoio

a edição de documentação e pela interação e atendimento dos cidadãos e empresas.

Pelo potencial de internacionalização, trata-se, também, da criação de um fórum para a

partilha de conhecimentos e capacitação entre áreas locais / regionais de energia e

geologia em diferentes países e contextos institucionais.

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Relatório de Atividades 2013 46

Esquema geral dos módulos previstos para a Plataforma Web 2.0, utilizando capacidades de alto débito das Redes de Nova Geração para oferecer de forma integrada os serviços públicos próprios de um Laboratório do Estado.

Pelo potencial de Web 2.0, terá repercussões na acessibilidade total, nomeadamente

em redes móveis para as quais está a ser configurada em todos os módulos com os

conteúdos adequados:

Conteúdos audiovisuais para Web TV e televisão (vídeos / web TV)

Conteúdos formativos para as ações em sala de formação virtual (sala de formação)

Conferências e exposições em auditório virtual (auditório 3D)

Procedimentos de assistência às empresas em consultório técnico especializado (blog/FAQ /wiki)

Dinamização de uma rede social e de inovação (plataforma).

Desenvolvimentos no Eixo 2: Mais Inovação e Competitividade

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Relatório de Atividades 2013 47

Três Projetos avançaram significativamente e começaram a produzir resultados no

âmbito da Operação QREN-SAMA Nº 16963:

• Planeamento Estratégico da Atividade – Projeto de Estratégia e Inovação

Organizacional

Procedeu-se à clarificação da estratégia do LNEG através de sessões de trabalho

interativas com participação da gestão de topo, para alcançar os seguintes objetivos:

Introduzir uma abordagem de estratégia e inovação organizacional com a

finalidade de facilitar a explicitação, comunicação e controlo da estratégia,

conferindo agilidade organizacional.

Dinamizar um exercício de reflexão estratégica para promover consensos e

obter compromissos na implementação da estratégia definida, com base num

entendimento único e partilhado pela equipa diretiva.

Preparar um referencial organizacional para orientar o processo de mudança da

organização, assegurando uma mudança efetiva de atitudes e de

comportamentos das pessoas.

Formar os participantes numa metodologia de clarificação da estratégia duma

organização, traduzindo-a em objetivos e indicadores, para constituir um

referencial de estratégia organizacional e assegurando a integração e

alinhamento dos processos (competências organizacionais).

O processo está ilustrado na figura seguinte:

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Relatório de Atividades 2013 48

Ilustração do Exercício de que resultaram orientações para a elaboração do plano de atividades e respetivo orçamento.

A evolução do programa de modernização vai incidir na definição dos Fluxogramas

de Processos em função das competências organizacionais, para poderem ser

estabelecidas prioridades pelos órgãos de gestão em função dos objetivos

estruturantes e operacionais fundamentadamente definidos para o LNEG, I.P., e

poder ser garantida a sua missão e visão na relação com as partes interessadas

(stakeholders). O alinhamento da estratégia com as competências vai incorporar os

seguintes referenciais:

o Critérios reconhecidos na certificação de sistemas de gestão da

Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) de acordo com a norma

portuguesa NP 4457:2007 e de projetos de IDI de acordo com a

NP 4458:2007.

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Relatório de Atividades 2013 49

o Requisitos P-D-C-A de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2008

“Sistemas de Gestão da Qualidade”.

o Requisitos de autoavaliação para benchmarking de acordo com a norma

ISO 9004:2009 “Gestão para sucesso sustentado de uma organização –

Uma abordagem da gestão da Qualidade”.

Modelo de Cruzamento das Competências Organizacionais de nível 1 com as Unidades Orgânicas dependentes do Conselho Diretivo.

Digitalização do Arquivo Existente para Disponibilizar ao Mercado

Iniciada com uma task force para a identificação, planeamento e exploração dos

Procedimentos para Digitalização do arquivo de relatórios, cartas e mapas

geológicos/energia para criação de um repositório central de conteúdos institucionais,

promovido pela classificação digital e eficiência no acesso desmaterializado à

informação. A imagem ilustra benefícios qualitativos/quantitativos e impactos previstos

como redução de custos, aumento de receita, rentabilização de ativos e melhoria dos

serviços.

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Relatório de Atividades 2013 50

Agilizar o acesso e disponibilização de informação independentemente dos meios utilizados pelos interessados.

LNEG 2.0. Programa de Modernização: Reforço da Informação para Gestão

Estratégica (Business Intelligence)

Foi definido o modelo de recolha e validação de indicadores, em 4 perspetivas e

testados os referenciais para as dimensões de análise, validando fontes e necessidades

dos utilizadores finais do sistema. Outro resultado alcançado foi uma lista de

necessidades de reformulação de processos e da reclassificação dos dados nas fontes

(ex: criação de centros, novos tipo de atividades nos projetos, etc.).

Apesar de alguns dos Indicadores identificados terem âmbitos mais abrangentes do que

apenas uma das perspetivas, foram agrupados como ilustrado na Tabela seguinte,

segundo a metodologia de medição e gestão de desempenho [Robert Kaplan and David

Norton, Balanced Scorecard - Measures that Drive Performace, Harvard Business

Review, Boston, 1992].

8 9 104321 5 7. Digitalização6

Racional da Intervenção/ Benefícios Quantitativos

• Rentabilização das Bases de Dados

• Valorização do Geoportal (Indexação geocientífica)

• Plataformas de Licenciamento (Geologia +Energia)

• Aumento das receitas obtidas com a venda de bens e/ou serviços em 20%

• Redução dos custos relativos ao processamento dos pedidos

Benefícios Qualitativos

• Arquivo histórico da Biblioteca (arquivos em degradação)

• Relatórios Técnicos do Arquivo Mineiro

• Relatórios de Sondagens

• Relatórios de Furos

• Relatórios de Perfurações

• Relatórios Geotécnicos

• Relatórios Hidrogeológicos

Âmbito de Intervenção do Projecto

Impacto do Projecto

Interno

Externo

Ambos

Redução de Custos

Aumento de Receita

Rentabilização activos

Melhoria do serviço prestado

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Relatório de Atividades 2013 51

Modelo de levantamento de indicadores, identificando intervenientes, fluxos e fontes de dados, com base em unidades piloto do LNEG que dão suporte ao projeto ao nível tanto da definição de resultados como ao nível de adaptações a alguns dos processos suportados pelos sistemas atuais.

Os passos desta metodologia incluem: definição da estratégia empresarial, gestão do

negócio, gestão de serviços e gestão da qualidade, e são implementados através de

indicadores de desempenho, baseados em quatro perspetivas que refletem a visão e

estratégia empresarial: (financeira; clientes; processos internos; aprendizagem e

crescimento).

Melhorar o feedback e a aprendizagem estratégica permite monitorizar continuamente

a organização, girando à volta de quatro questões/visões:

− Perspetiva Financeira – Como é que aparecemos ao Estado e à Sociedade?

− Perspetiva de Clientes – Como é que os clientes nos vêem?

− Perspetiva de processos internos – Em que temos de ser excelentes?

− Perspetiva de aprendizagem e crescimento – Como podemos melhorar e criar

valor?

Respondendo aos desafios colocados por estas quatro questões o LNEG poderá ajustar

continuamente a estratégia e mudá-la quando necessário. A integração e interligação

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Relatório de Atividades 2013 52

entre os diversos sistemas de informação em exploração permitirá realizar o

cruzamento de informação entre as diversas áreas ou departamentos, de uma forma

transversal. A figura que segue representa o macromodelo do fluxo de informação

desde as fontes até aos decisores, cujos portais serão implementados em 2014.

A análise de informação com resposta (Reporting) permanente às questões nas 4 perspetivas permitirá realizar uma medição simultaneamente financeira e não financeira, inerente ao sistema de informação alargado a todos os níveis da organização.

Pretende-se equilíbrio entre os indicadores externos para os clientes/partes

interessadas e os indicadores internos de processos, da inovação, da aprendizagem e

do crescimento; e equilíbrio dos resultados do esforço passado com as metas dos

indicadores para os desempenhos futuros; e, finalmente, que os indicadores sejam

quantificáveis – e permanentemente auditáveis - e não subjetivos no desempenho.

3. 3. AUDIÇÃO DE DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES

O LNEG elaborou e implementou, pelo 3º ano consecutivo, um Questionário de

Avaliação da Satisfação Interna com base na adaptação dos princípios normalizados na

NP EN ISO 9004:2011 e integrando alguns itens do modelo recebido para questionários

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Relatório de Atividades 2013 53

de satisfação do GEE/MEE, decorrente do previsto pela Lei 66-B/2007, de 28 de

dezembro.

A metodologia utilizada consistiu na transposição e adaptação do questionário para

interface de recolha Web, anónimo, alojado em servidores externos.

Os dados foram objeto de análise quantitativa (recorrendo a tratamento estatístico das

questões fechadas) e análise qualitativa (através do método de análise de conteúdo às

questões abertas).

Do universo de colaboradores do LNEG (344), responderam 152 pessoas, o que equivale

a uma taxa de resposta de 44,2%. A maioria dos que responderam são detentores de

grau de licenciado ou superior (85%), têm entre 31 e 60 anos (86%). Do total, 57% são

mulheres (86) e 43% homens (66), distribuição semelhante à que se encontraria se o

universo de trabalhadores tivesse respondido (59% de mulheres/41% de homens).

O Questionário de Satisfação Interna (QSI) estava dividido em 4 grandes blocos:

1. Satisfação dos Trabalhadores com a Organização

2. Satisfação com o Desenvolvimento da Carreira

3. Satisfação com o Estilo de Liderança: CD e Diretores

4. Satisfação com o Estilo de Liderança: Interlocutores/Coordenadores e Chefias

Intermédias

Destaca-se a satisfação com o Posto Médico (71%) com o nível de conhecimento

adquirido sobre os objetivos da organização (46%), e com os equipamentos

informáticos disponibilizados pela organização (46%).

Relativamente à Satisfação com o Estilo de Liderança, e apesar de prevalecer a

neutralidade, o maior peso relaciona-se com a demonstração de empenho no processo

de mudança e com a sua capacidade de aceitar sugestões de melhoria.

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Relatório de Atividades 2013 54

As maiores insatisfações relativamente à organização e com o desenvolvimento da

carreira estão relacionadas com a recompensa dos esforços de grupo e dos esforços

individuais e, cumulativamente, os das equipas pela liderança a todos os níveis. O valor

2,44 inscrito no QUAR é a média ponderada do somatório total das médias ponderadas

das respostas obtidas nos quatro grandes blocos que constituem o questionário.

3. 4. GRELHA DE AUTOAVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO

3.4.1. AMBIENTE DE CONTROLO

1 – Ambiente de controlo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

1.1 Estão claramente definidas as

especificações técnicas do sistema

de controlo interno?

X

Está já adjudicada uma aquisição de serviços para o

desenvolvimento de uma arquitetura organizacional, top

down, com base na modelação das 20 competências

organizacionais (CO) principais (macroprocessos/

sistemas), definidas no modelo de 1º nível atual. Está em

curso a implementação dos requisitos da ISO NP EN 9001

e da ISO NP EN 9004 em todo o LNEG, para se avançar

para além de um Sistema de Gestão da Qualidade e

alcançar o sucesso sustentado no longo prazo. Nas

Unidades de IDT do LNEG está em curso a construção e

implementação dos processos e procedimentos de

gestão da IDI de acordo com a NP 4457, para criação de

um modelo de negócio e de sustentabilidade. O LBA, o

LES e a UCTM são Laboratórios Acreditados segundo o

referencial (ISO/IEC 17025). O LMR dispõe de um Sistema

de Gestão da Qualidade implementado visando a curto

prazo a sua Acreditação. Nestas Unidades estão

claramente definidas as especificações técnicas do SCI.

1.2 É efetuada internamente uma X

Em todos os processos são verificados os formalismos

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Relatório de Atividades 2013 55

1 – Ambiente de controlo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

verificação efetiva sobre a

legalidade, regularidade e boa

gestão?

legais e o seu cumprimento, estando essa verificação

assegurada pelo Gabinete Jurídico e de Contratação que

faz o seguimento dos Processo de Despesa e de Receita

geridos numa Base de Dados – Forgest- onde toda a

atividade tem de ser registada e gerida.

1.3 Os elementos da equipa de

controlo e auditoria possuem a

habilitação necessária para o

exercício da função?

X

Apesar de ter sido previamente proposta, não existe na

estrutura organizacional do LNEG uma Unidade com

estas competências.

1.4 Estão claramente definidos

valores éticos e de integridade

que regem o serviço (ex.

códigos de ética e de conduta,

carta do utente, princípios de

bom governo)?

X

Foi aprovado, em 2010, o Código de Ética do LNEG e está

em funcionamento a Comissão de Ética.

O LNEG é o único Instituto Público português que aderiu

aos Princípios da Carta Europeia do Investigador e Código

de Conduta para o Recrutamento de Investigadores e

mediante avaliação do Plano de Ação para 4 anos, obteve

em maio de 2013 o Logotipo de Excelência “HRS4R” por

parte da Comissão Europeia - European Commission, DG

Research & Innovation-B2 ERA Policy and Reform.

1.5 Existe uma política de

formação do pessoal que

garanta a adequação do

mesmo às funções e

complexidade das tarefas?

X

Está definida de acordo com os referencais legais em

vigor, e em curso, a ser harmonizada com as

competências organizacionais e plano estratégico.

1.6 Estão claramente definidos e

estabelecidos contatos

regulares entre a direção e os

dirigentes das unidades

X

Existe implementado um Procedimento aprovado pelo

CD no âmbito do manual de Ciclo de Gestão que

estabelece 4 Reuniões anuais de Acompanhamento

Estratégico (RAE). São agendadas outras reuniões de

Interlocutores com o CD, e de cada um dos membros do

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Relatório de Atividades 2013 56

1 – Ambiente de controlo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

orgânicas? CD com as Unidades que superintendem.

1.7 O serviço foi objeto de ações

de auditoria e controlo externo? X

O LNEG foi objeto de diversas auditorias, do Tribunal de

Contas, da Inspeção Geral de Finanças, da SG do MEE, da

Direção Geral de Contribuições e Impostos e auditorias a

projetos de I&DT&I.

3.4.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

2 – Estrutura Organizacional

Aplicado

Fundamentação

S N NA

2.1 A estrutura organizacional

estabelecida obedece às regras

definidas legalmente?

X

Estão reunidas as condições legais para existir uma

estrutura organizacional de acordo com as regras

legalmente previstas. Em 11 de julho de 2012, através do

DL nº 145/2012, foi aprovada a nova Lei Orgânica do

LNEG, IP. A 28 de dezembro de 2012, foi aprovada a

Portaria de Estatutos nº 424/2012. As nomeações para

funções de Coordenação de Unidades estão de acordo

com a Deliberação nº1489/2013, publicada em Diário da

República, 2ª Série-Nº140, de 23 de julho de 2013, e as

competências das Unidades de Gestão e das Unidades de

Investigação são as atribuídas pelo Regulamento interno

do LNEG, IP., de acordo com a Deliberação n.º 1495/2013

publicada em Diário da República, 2.ª série — N.º 141 —

24 de julho de 2013.

2.2 Qual a percentagem de

colaboradores do serviço avaliados

X 60% do pessoal é avaliado pelo SIADAP 3 (não existiam

dirigentes intermédios no LNEG em 2013 e a Carreira de

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Relatório de Atividades 2013 57

2 – Estrutura Organizacional

Aplicado

Fundamentação

S N NA

de acordo com o SIADAP 2 e 3? Investigação Científica não é avaliada pelo SIADAP).

2.3 Qual a percentagem de

colaboradores do serviço que

frequentaram pelo menos uma

ação de formação?

X 29,94 %, em 2013, em cumprimento da RCM nº 89/2010,

de 17de novembro.

3.4.3. ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS DE CONTROLO ADMINISTRATIVO

3 – Actividades e Procedimen-

tos de Controlo Administrativo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

3.1 Existem manuais de

procedimentos internos? X

Desde 2010 têm sido elaborados, publicitados e

atualizados procedimentos vários:

- Manuais e Procedimentos no âmbito do SIADAP, QREN,

contratos e protocolos, utilização de espaços,

informática, manutenção, serviço de frota, compras

públicas;

- Formulários diversos na área financeira e área de

Recursos Humanos; - Regulamento de Propinas,

regulamento dos colaboradores residentes, regulamento

de dispensa de prestação de serviço na instituição.

Regulamento de Propriedade Intelectual.

3.2 A competência para

autorização da despesa está

claramente definida e

X Trata-se de competência exclusiva do Conselho Diretivo.

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Relatório de Atividades 2013 58

3 – Actividades e Procedimen-

tos de Controlo Administrativo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

formalizada?

3.3 É elaborado anualmente um

plano de compras? X Foi iniciado em 2012 no âmbito da ANCP e da AMA.

3.4 Está implementado um

sistema de rotação de funções

entre trabalhadores?

X Não obstante, tem-se tentado implementar a

rotatividade de funções dentro de algumas Unidades.

3.5 As responsabilidades

funcionais pelas diferentes tarefas,

conferências e controlos estão

claramente definidas e

formalizadas?

X

Estão definidas, identificando-se o seu autor na base de

dados que gere a atividade e através de Despachos e

Deliberações do Conselho Diretivo (FORGEST).

3.6 Há descrição dos fluxos dos

processos, centros de

responsabilidade por cada etapa e

dos padrões de qualidade

mínimos?

X

A descrição dos fluxos dos processo financeiros está toda

mapeada e monitorizada no ForGest. Alguns documentos

na Intranet estabelecem procedimentos específicos não

financeiros. E, para 2014, estará em curso a definição dos

fluxogramas de processos de suporte à atividade, para o

Sistema de Gestão da Qualidade e para reengenharia de

processos com vista ao Business Performance

Management.

3.7 Os circuitos dos documentos

estão claramente definidos de

forma a evitar redundâncias?

X

Na maioria, dado que há rastreabilidade de todos os

processos financeiros no Forgest, para os processos

administrativos na Base de dados de gestão de

Expediente e para outros através da intranet.

3.8 Existe um plano de gestão de

riscos de corrupção e infrações

conexas?

X Está divulgado um Plano de Prevenção, na intranet e no

Portal do LNEG na Internet.

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Relatório de Atividades 2013 59

3 – Actividades e Procedimen-

tos de Controlo Administrativo

Aplicado

Fundamentação

S N NA

3.9 O plano de gestão de riscos de

corrupção e infrações conexas é

executado e monitorizado?

X Está em curso a planificação da monitorização para sua

completa execução.

3.4.4. FIABILIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

4 – Fiabilidade dos Sistemas de

Informação

Aplicado

Fundamentação

S N NA

4.1 Existem aplicações

informáticas de suporte ao

processamento de dados,

nomeadamente, nas áreas de

contabilidade, gestão documental

e tesouraria?

X

1. Integração entre o ERP GIAF (áreas de gestão

financeira, logística, patrimonial, recursos humanos e em

curso a plataforma myGIAF Employee SelService) com a

ferramenta ForGest para a gestão das atividades/projetos

do LNEG.

2. Monitorização do Teleponto - Gestão de assiduidade

4.2 As diferentes aplicações estão

integradas permitindo o

cruzamento de informação?

X

Encontram-se em curso as integrações do ERP com

aplicação ForGest, de Gestão de Projetos através de em

circuitos de workflow, assim como a implementação da

plataforma myGIAF Employee SelService, para processo

direcionados aos funcionários do LNEG.

4.3 Encontra-se instituído um

mecanismo que garanta a

fiabilidade, oportunidade e

utilidade dos outputs dos

sistemas?

X

Testes e relatórios são criados segundo as especificações

definidas e Reports parametrizados à medida das

necessidades, especificadas ao nível do objeto de análise

a considerar.

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Relatório de Atividades 2013 60

4 – Fiabilidade dos Sistemas de

Informação

Aplicado

Fundamentação

S N NA

4.4 A informação extraída dos

sistemas de informação é utilizada

nos processos de decisão?

X

Acede-se a Reports que resultam do ERP GIAF e da

ferramenta de gestão de projetos ForGest, trabalhada

com recurso a ferramentas Microsoft e Oracle.

4.5 Estão instituídos requisitos de

segurança para o acesso de

terceiros a informação ou ativos

do serviço?

X

Este processo de acesso é permitido para os utilizadores

superiormente autorizados, via protocolo SLL à rede

privada de dados VPN do LNEG, estando assegurado o

Firewall Cisco que gere os logins e senhas de acesso

criadas para o efeito.

4.6 A informação dos

computadores de rede está

devidamente salvaguardada

(existência de backups)?

X

A partilha centralizada no domínio do LNEG (assente em

ambiente de virtualização de servidores com recurso a

VmWare) de uma estrutura de filesharing organizado por

pastas e subpastas, criadas para grupos de trabalho,

unidades orgânicas ou utilizador, cujos backups são

assegurados centralmente pela solução AVAMAR da

EMC, adquirida via AQ da ESPAP.

4.7 A segurança na troca de

informações e software está

garantida?

X

O processo de gestão de licenças de software é

assegurado por servidores (em ambiente virtualizado

com recurso a VmWare) gestores de número de licenças

concorrentes, ou por utilização de uma chave de

licenciamento por posto de trabalho. A partilha e troca

de informação tem por base a segurança da arquitetura

de domínio Microsoft Windows, onde cada utilizador que

acede ao recurso tem obrigatoriamente de se identificar

na ative directory do domínio e ser reconhecido pelo

mesmo através da utilização do seu login e respetiva

senha/password.

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Relatório de Atividades 2013 61

3.4.5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES COM AÇÕES DE MELHORIA A IMPLEMENTAR

1 Foi iniciada, mas tem evoluído lentamente e deverá ser acelerada, a

implementação de um Plano de Ação elaborado em 2010, que acomodou as

Recomendações da Auditoria ao Sistema de Controlo Interno, nos diferentes

eixos, no âmbito do Plano de prevenção da corrupção e infrações conexas do

LNEG a médio prazo;

2 Deverão ser mobilizados recursos para dinamizar os trabalhos do grupo de

trabalho constituído, no âmbito das Recomendações das auditorias, com vista a

serem integradas no Manual do Ciclo de Gestão do LNEG, em implementação e

revisão.

3. 5. RECURSOS HUMANOS, FINANCEIROS E MATERIAIS

3.5.1 RECURSOS HUMANOS

Trabalhadores

Em 31 de dezembro de 2013, o número total de trabalhadores do LNEG, I.P. ascendia a

350, dos quais 344 diziam respeito a trabalhadores com “contrato de trabalho em

função pública” e 6 a trabalhadores com “contrato de avença”, sendo de destacar que

se continua a verificar a tendência de redução dos mesmos, ocorrida ao longo dos

últimos anos, conforme se pode constatar no seguinte quadro:

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Relatório de Atividades 2013 62

Enquanto instituição de I&D o LNEG, I.P. assume, como principal objetivo, fazer

investigação para as necessidades da sociedade, para o apoio às políticas públicas e

para o desenvolvimento económico, pelo que a carreira maioritária é a da “investigação

científica”, com um peso, em relação ao total dos trabalhadores com vínculo, de 38%.

Evolução do número dos Trabalhadores__________________________________________________________

(Unid.: número)

2013 2012 2011 2010 2009

344 364 387 423 447

Anos

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Relatório de Atividades 2013 63

Bolseiros

Enquanto plataforma entre o tecido industrial e empresarial o LNEG, I.P., em 31 de

dezembro de 2013, contava nas suas atividades de investigação com a participação de

75 bolseiros de investigação, com fins formativos que potenciem a sua futura

integração em setores da indústria e serviços, destacando-se a habilitação académica

com o grau de “mestre” como a mais representativa de todas, com 67%.

Masculino Feminino TOTAL

Dirigentes - Direção Superior 2 1 3

Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de Equipa 1 6 7

Investigação Científica 59 70 129

Técnico Superior 36 48 84

Coordenador Técnico 0 5 5

Informáticos 6 9 15

Ass is tente Técnico 26 51 77

Ass is tente Operacional 12 12 24

Total Trabalhadores CTFP 142 202 344

Carreira / CargoGénero

________________________________________

Habilitações Académicas Bolseiros

Doutoramento 8

Mestrado 50

Licenciatura 14

Bacharelato 1

12º Ano 2

Total Bolseiros 75

Distribuição dos Bolseiros por Habilitações

Académicas em 2013

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Relatório de Atividades 2013 64

3.5.2 RECURSOS FINANCEIROS

Orçamento Privativo de Receita

Durante o ano de 2013 a receita cobrada líquida pelo LNEG, I.P. ascendeu a

€ 22.760.332,27, verificando-se que a “Dotação OE” representa 52% do total, enquanto

as “Receitas Próprias” representam 48%, conforme se pode observar no seguinte

quadro:

Em termos evolutivos constata-se um crescimento da receita cobrada líquida face ao

ano de 2012, situação esta que contraria a tendência observada nos últimos anos. Tal

Receita por Fonte de Financiamento em 2013_______________________________________________________________________

(Unid.: euro)

Fonte de Financiamento

Receita

Cobrada

Líquida

%

Orçamento Funcionamento

Dotação OE

311-ESTADO - RG não afetas a projetos cofinanciados 11.891.178,00 52%

Receitas Próprias

319 - Transferências de RG entre organismos 1.115.352,99 5%

358 - Sa ldos de RP afetas a projetos cofinanciados 102.340,09 1%

359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados

entre organismos61.553,65 0%

480-UE - Outros 2.778.030,22 12%

510 - Receita própria do ano 4.742.306,12 21%

520 - Trans ição de sa ldos 2.069.571,20 9%

Total de Receitas Próprias 10.869.154,27 48%

Total do Orçamento de Funcionamento 22.760.332,27 100%

Total Orçamento Privativo de Receita 22.760.332,27 100%

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Relatório de Atividades 2013 65

comportamento resulta do facto de a “Dotação OE” não ter sofrido redução o que,

aliado ao crescimento das “Receitas Próprias”, ocasionou esta evolução positiva.

Para o crescimento das “Receitas Próprias” muito contribuíram as receitas provenientes

da “Prestação de Serviços realizada com Empresas e Outras Entidades”, no montante

de € 2.029.634,25, bem como as receitas provenientes de projetos aprovados no

âmbito do “Concurso Público para Financiamento de Projetos de Investigação Científica

Evolução da Receita Cobrada Líquida_________________________________________________________________________________________

(Unid.: euro)

2013 2012 2011 2010 2009

Dotação OE 11.891.178,00 11.021.818,00 14.040.747,00 15.387.729,00 18.378.395,00

Receitas Próprias 10.869.154,27 9.499.547,14 8.852.000,57 10.165.332,45 8.770.082,25

PIDDAC 0,00 0,00 192.974,34 252.102,55 1.256.150,11

Total Receita Cobrada Líquida 22.760.332,27 20.521.365,14 23.085.721,91 25.805.164,00 28.404.627,36

Anos

Orçamento Privativo

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Relatório de Atividades 2013 66

e de Desenvolvimento Tecnológico”, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no

montante de € 1.089.888,14, as receitas provenientes de projetos aprovado no âmbito

do “Programa Quadro Europeu”, no montante de € 933.130,13 e as receitas

provenientes de candidaturas aprovadas no âmbito do “Concurso Público para a

Contratação de Doutorados para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional”, da

Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no montante de € 651.800,10.

_______________________________________________________________________________(Unid.: Euro)

Tipo de Programa Financiador

Receita

Cobrada

Líquida

%

Prestação de Serviços rea l izada com Empresas e Outras Entidades 2.029.634,25 34,1%

Concurso Públ ico para Financiamento de Projetos de Investigação Científica

e de Desenvolvimento Tecnológico aberto pela Fundação para a Ciência e a

Tecnologia

1.089.888,14 18,4%

Concurso Públ ico para a Contratação de Doutorados para o Sis tema

Científico e Tecnológico Nacional aberto pela Fundação para a Ciência e a

Tecnologia

651.800,10 11,0%

Outros Programas financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia 63.390,66 1,1%

Programa Quadro Europeu 933.130,13 15,7%

IEE - Intel l igent Energy Europe 160.114,52 2,7%

LIFE + 157.870,94 2,7%

INTERREG - Programa de Cooperação Terri toria l 42.029,21 0,7%

ENPI CBC Mediterranean Sea Bas in Joint Operational Programme 43.039,17 0,7%

QREN 320.117,88 5,4%

PRODER - Progrma de Desenvolvimento Rura l 4.683,47 0,1%

PROALV - Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida 69.334,49 1,2%

Outros 52.269,35 0,9%

Atividades Internas de Apoio 312.747,08 5,3%

Total Receita por programa Financiador 5.930.049,39 100%

Observações: Este quadro não inclui receitas próprias provenientes de "saldos orçamentais" no montante de EUR 2.636.890,81 , para

além da receita própria arrecadada pelo Centro de Custo "Gastos Gerais" no montante de EUR 1.847.770,07 e pelo

Centro de Custo " Despesas com o pessoal LNEG" no montante de EUR 454.444,00

Receita por Programa Financiador (do Orçamento de Funcionamento (Receitas Próprias)) em 2013

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Relatório de Atividades 2013 67

Orçamento Privativo de Despesa

Durante o ano de 2013 a despesa paga pelo LNEG, I.P ascendeu a € 18.794.340,16, a

que correspondeu um grau de execução de 86% face à dotação líquida de cativos,

podendo a sua distribuição por fonte de financiamento ser observada no seguinte

quadro:

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Relatório de Atividades 2013 68

Em termos evolutivos constata-se um crescimento da despesa paga face ao ano de

2012, situação esta que contraria a tendência observada nos últimos anos. Tal

comportamento resulta do facto de terem crescido, quer a despesa com a “Dotação

OE”, esta mais significativa, quer as despesas com as “Receitas Próprias”.

Despesa por Fonte de Financiamento em 2013___________________________________________________________________________________

(Unid.: euro)

Fonte de Financiamento

Dotação

Líquida de

Cativos

Despesas

Pagas

Grau de

Execução

Orçamental

Orçamento Funcionamento

Dotação OE

311-ESTADO - RG não afetas a projetos cofinanciados 11.891.178,00 11.890.945,18 100%

Receitas Próprias

319 - Transferências de RG entre organismos 893.387,00 868.825,37 97%

358 - Sa ldos de RP afetas a projetos cofinanciados 102.341,00 102.340,09 100%

359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados

entre organismos173.960,00 60.025,89 35%

480-UE - Outros 2.404.000,00 1.487.350,30 62%

510 - Receita Própria do ano 6.337.500,00 4.384.853,33 69%

Total de Receitas Próprias 9.911.188,00 6.903.394,98 70%

Total do Orçamento de Funcionamento 21.802.366,00 18.794.340,16 86%

Total Orçamento Privativo de Despesa 21.802.366,00 18.794.340,16 86%

Evolução da Despesa Paga em 2013_________________________________________________________________________________________

(Unid.: euro)

2013 2012 2011 2010 2009

Dotação OE 11.890.945,18 11.021.799,96 14.039.116,17 15.385.121,89 18.376.978,38

Receitas Próprias 6.903.394,98 6.862.656,33 6.832.176,01 9.471.870,19 8.617.897,71

PIDDAC 0,00 0,00 192.974,34 252.102,55 1.253.063,90

Total Despesa Paga 18.794.340,16 17.884.456,29 21.064.266,52 25.109.094,63 28.247.939,99

Anos

Orçamento Privativo

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Relatório de Atividades 2013 69

Importa salientar que 53,6% da despesa paga (não considerando a despesa paga pelo

centro de custo “Gastos Gerais” e pelo centro de custo “Despesas com o Pessoal

LNEG”), está relacionada com projetos cuja natureza é de “IDT/Investigação Científica”,

conforme se pode observar no seguinte quadro:

_______________________________________________________________(Unid.: Euro)

Natureza de ProjetosDespesa

Paga%

IDT / Investigação Científica 2.217.106,44 53,6%

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e Engenharia 434.569,19 10,5%

Ass is tência Técnica e Tecnológica 914.975,09 22,1%

Outras Actividades de C&T 179.241,96 4,3%

Actividades Internas de Apoio 387.468,31 9,4%

Total Despesa por Natureza de Projetos 4.133.360,99 100%

Observações: Este quadro não inclui despesas pagas pelo Cento de custo "Gastos Gerais" no montante de

EUR 2.163.903,45 e pelo Centro de Custo "Despesas com o Pessoal LNEG" no montante de

EUR 606.130,54

Despesa por Natureza de Projetos do Orçamento de Funcionamento (Receitas

Próprias ) em 2013

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Relatório de Atividades 2013 70

De igual modo se salienta que 51% desta despesa paga, se concentra na área de

atividade “Sistemas de Produção de Energia” e “Implementação das Orientações

Estratégicas”, conforme se pode observar no seguinte quadro:

3.5.3 RECURSOS MATERIAIS

As instalações do LNEG situam-se em cinco centros principais: Campus de Alfragide,

Campus do Lumiar, Campus de S. Mamede de Infesta, Museu Geológico de Lisboa e

Centro de Estudos Geológicos e Mineiros de Beja, onde se desenvolvem as diversas

valências nas áreas da Energia e Geologia.

O LNEG dispõe, igualmente, de uma rede de Laboratórios Acreditados nas áreas de

Biocombustíveis e Ambiente, Ciência e Tecnologia Mineral, Energia Solar e Materiais e

Revestimentos. Nos citados Campus existem, ainda, capacidades laboratoriais

especializadas, que possibilitam uma maior integração e cooperação interunidades e,

em resultado, melhorias significativas da capacidade operacional da área técnico-

científica.

__________________________________________________________(Unid.: Euro)

Tipo Área de AtividadeDespesa

Paga%

Sis temas de Produção de Energia 1.179.812,17 28,5%

Eficiência Energética 156.825,65 3,8%

Anál ise Energética 471.636,00 11,4%

Geologia para a Va lorização do Terri tório 445.143,81 10,8%

Recursos Endógenos 503.479,16 12,2%

Riscos Geológicos e Ambiente 59.275,94 1,4%

Tecnologias Inovadoras Estratégicas 343.965,61 8,3%

Implementação das Orientações Estratégicas 973.222,65 23,5%

Total Despesa Paga por Área de Atividade 4.133.360,99 100%

Observações: Este quadro não inclui despesas pagas pelo Centro de Custo "Gastos Gerais" no

montante de EUR 2.163.903,45 e pelo Centro de Custo "Despesas com o Pessoal

LNEG" no montante de EUR 606.130,54

Despesa por Área de Atividade (do Orçamento de Funcionamento

(Receitas Próprias)) em 2013

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Relatório de Atividades 2013 71

3. 6. COMPARAÇÃO COM SERVIÇOS CONGÉNERES / BENCHMARKING

É complexa a comparação para efeitos de benchmarking; requer que se enunciem

Indicadores de desempenho (KPI= Key Performace Indicators) e de sucesso (KSI = Key

Success Indicators) comparáveis na sua expressão e dimensão. Para tal é necessário

estudar com algum rigor os contextos organizacionais que se comparam, nas suas

envolventes externas e interna, com base em referenciais criteriosamente definidos

para o Sistema da Gestão da Qualidade.

O LNEG poderá estabelecer comparações com os Laboratórios do Estado de Portugal e

de outros países da Europa.

Com uma massa crítica de 61% de equipas com formação técnico-científica, o LNEG,

assumiu-se como o primeiro- e único em 2013- laboratório do Estado com o Logotipo

de Excelência HRS4R da Comissão Europeia. O Logo “HRS4R” pressupõe a aprovação de

um Plano de Ação a 4 anos apresentado e avaliado por 3 Avaliadores independentes,

destinado a implementar os Princípios da Carta Europeia dos Investigadores & Código

de Conduta para o Recrutamento dos Investigadores - passo que o distingue o LNEG

como a única instituição de Portugal que obteve reconhecimento formal da Direção

Geral de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da CE para um plano de Boas

Práticas na Gestão de Recursos Humanos da Investigação, conforme se evidencia no

portal: http://www.lneg.pt/iedt/projetos/456/.

No plano de divulgação dos resultados da atividade, o LNEG é o único Laboratório do

Estado que disponibilizou, a partir de 2102, o LNEG- ResearcherID:

http://www.lneg.pt/lneg/researcherid.

O ResearcherID (ferramenta disponibilizada pela ISI - Information Science Institute), foi

criado em abril de 2012, para consulta online das publicações de autores do LNEG

desde 2006, citados e referenciados na Web of Knowledge, conforme quadros

seguintes. O conteúdo deste ResearcherID resulta da pesquisa efetuada por afiliação na

ISI - Web of Knowledge.

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Relatório de Atividades 2013 72

Quadro: Evolução 2006-2013

Fonte: ResearcherID LNEG – Produção Científica Fonte: Web of Knowledge (dados 14 Jan. 2013)

Entre os laboratórios do Estado de Referência europeia está o VITO da Bélgica, com 689

trabalhadores, 141 artigos científicos e 347 patentes em 2012, e o VTT- Technical

Research Centre, da Finlândia, muitíssimo maior, com 2 834 trabalhadores, 1 200

patentes e pedidos de patente, 1 611 publicações e 605 artigos científicos. A Tabela 3

compara os valores para estes indicadores com os do LNEG.

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Relatório de Atividades 2013 73

Tabela 3. Indicadores de benchmarking

LE/RTO Artigos

(Nº)

Patentes

em vigor

e Pedidos

(Nº)

Trabalhadores

(Nº)

Rácio Nº de

Artigos/Nº de

trabalhadores

Rácio Nº de

Patentes/Nº

total de

trabalhadores

Auto--

financia

mento

VITO

(Bélgica)

141 347 689 0,21 0,50 0,37

VTT

(Finlândia)

605 1200 2 834 0,21 0,42 0,67

LNEG

(Portugal)

165 49 344 0,48 0,14 0,53

O LNEG tem o dobro da produtividade em artigos de divulgação da sua atividade

científica relativamente aos congéneres europeus de referência.

Estando em causa o financiamento público para as atividades de investigação científica,

o LNEG apresentava um rácio de 53 % em 2012, maior que o do VITO e, aproximando-

se o valor desta medida de eficiência do patamar privilegiado dos institutos europeus

com maior rácio de autofinaciamento como é o caso do VTT (67 %).

Um ponto fraco no papel do LNEG como “RTO- Research and Technology Organisation”

é a inovação, geralmente medida através do registo de patentes, e traduzindo o perfil

de Potugal relativamente aos outros países europeus. Portugal registou, em 2013, 140

patentes, um crescimento de 10,3% relativamente aos 127 registos de 2011. O país

ocupa a 40ª posição, longe dos países europeus líderes em registos como a Alemanha

(34,59 patentes) ou França (11,97) [Fonte: EPO-European Patent Office,

http://www.epo.org/news-issues/press/releases/archive/2013/20130117.html;

28/03/2014]. De qualquer modo, não é conhecido o nº de patentes licenciadas pelos

Laboratórios do Estado nacionais e europeus, valor esse que traduziria, esse sim, a tão

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Relatório de Atividades 2013 74

desejada capacidade de transferêcia de tecnologias dos RTO para o mercado, no âmbito

da ERA-European Research Area.

3. 7. CONCLUSÕES DA AUTOAVALIAÇÃO

Da análise dos resultados obtidos, conclui-se que foram atingidos e/ou superados na

totalidade os indicadores de medida de concretização dos objetivos operacionais

estabelecidos no QUAR, obtendo-se uma avaliação final do serviço de 124,71%

(Desempenho Bom).

Tendo em vista a manutenção, no futuro, do mesmo nível de resultados obtidos,

pretende-se o desenvolvimento e implementação de medidas que possibilitem a

flexibilização e a modernização da gestão da instituição. Algumas dessas medidas são

igualmente fatores críticos de sucesso.

3. 8. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NÃO PREVISTAS NO QUAR

O QUAR do LNEG é o resultado de um QUAR Global interno agregador de toda a

atividade do LNEG e nele estão refletidos os indicadores associados à sua missão.

Assim, a atividade desenvolvida pelas Unidades de Gestão, enquanto suporte à

atividade de investigação e de missão, encontra-se consubstanciada em projetos

transversais, igualmente contabilizados e descritos no anexo a este documento.

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Relatório de Atividades 2013 75

04 – PUBLICIDADE INSTITUCIONAL

As iniciativas de publicidade institucional levadas a efeito, no ano de 2013, nos termos

dos artigos 10º e 11º da Resolução do Conselho de Ministros nº 47/2010, de 25 de

junho, foram as seguintes:

Ação Encargo

Publicidade no âmbito da divulgação do LNEG no Diário

Económico de 25/02/2013 799,50€

Publicidade no âmbito da divulgação do LNEG no

Nº. 27, de 8/07/2013, da revista “Pontos de Vista” 615,00€

Publicidade no âmbito da divulgação do LNEG na

revista “Negócios Portugal” 1.045,50

Publicidade no âmbito da divulgação do LNEG na

revista “Anteprojetos”, Edição especial CONCRETA

2013

307,50

Publicidade institucional incluída no Livro da APREN-

Associação Portuguesa de Energias Renováveis, no

âmbito da comemoração dos seus primeiros 25 anos

615,00

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Relatório de Atividades 2013 76

05 – BALANÇO SOCIAL

O Balanço Social é um instrumento de planeamento e gestão na área de recursos

humanos, que disponibiliza informação diversa nesta área, nomeadamente sobre a

caracterização e evolução daqueles recursos afetos aos serviços e organismos da

Administração Pública.

Da análise do Balanço Social do LNEG, referente ao ano de 2013, destacam-se os

seguintes elementos:

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Relatório de Atividades 2013 83

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Relatório de Atividades 2013 85

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Relatório de Atividades 2013 86

06 – AVALIAÇÃO FINAL

A apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados no QUAR mostra

superação global das metas definidas para os 19 indicadores. A análise quantitativa da

concretização dos objetivos operacionais estabelecidos no QUAR, conduz a uma

avaliação final do serviço de 124,71 % (Desempenho Bom).

Coerência entre o plano (PA) e o relatório de actividades (RA).

A concretização global do Plano de Atividades foi de 124,71% demonstrando uma

capacidade de Planeamento de toda a atividade refletida quantitativa e completamente

no QUAR. O grau de concretização global do plano de atividades é, consequentemente,

o grau de realização resultante do contributo dos objetivos inseridos no QUAR.

Neste contexto, o plano de melhoria implementado em 2012 e 2013 conduziu a um

melhor controlo estratégico da gestão, com os indicadores dos objetivos de Qualidade e

de Eficiência mais próximos do planeado. Os desvios foram os menores alcançados pelo

LNEG nos períodos homólogos, de 2% e 4%, respetivamente. No parâmetro de Eficácia,

o desvio de 18,83% reflete a variação nos objetivos de missão enquanto Laboratório do

Estado que apoia as políticas públicas de I&D, dependentes das necessidades do

mercado e das solicitações. Estes resultados são compatíveis com a matriz de

excelência da avaliação dos serviços. Ao nível dos objetivos operacionais, apenas dois, o

O7 – Melhoria de Produtos, Serviços e Processos, apresenta um desvio além do valor

crítico de 25%: 31%, e o O8. (OE3) – Melhoria de Competências, Condições de Trabalho

e Bem Estar das Pessoas, com desvio de 37,5%. Mas ambos não estão incluídos no

grupo de Objetivos definidos pelo LNEG como Relevantes: O1, O2, O5, O6 e O9. Ainda

assim, o O7 e o O8 apresentam um desvio que reflete uma extraordinária Melhoria de

Produtos, Serviços e Processos do LNEG, internos na organização mas também, para a

sua missão e clientes e, consequentemente, um enorme impacto positivo para a

sociedade. De salientar que o desvio observado no O3 foi antecipado e proposta a sua

revisão e correção na monitorização intercalar. Em conclusão, todos os parâmetros

apresentaram desvios positivos concertados num desvio global ≤ 25% , traduzindo

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Relatório de Atividades 2013 87

maior Eficácia, com mais investimento na Qualidade que o planeado, e melhor

ajustamento na Eficiência de desempenho do LNEG, I.P. no período de 2010 a 2013.

Para 2014 manter-se-ão os Objetivos Estratégicos definidos pelo CD:

O.E. 1. Reforçar a atividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas

necessidades das Políticas Públicas

O.E. 2. Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização

O.E. 3. Garantir a eficácia e eficiência da gestão para a eficiência global e bem-

estar das pessoas.

Perante o exposto, congratulamo-nos com a prestação do LNEG durante o ano de 2013,

sendo proposta a menção de Desempenho Bom deste Laboratório do Estado como

resultado da autoavaliação, de acordo com o n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007,

de 28 de dezembro (atualizado pelo OE 2013).

Alfragide, 15 de abril de 2014

A Presidente do Conselho Diretivo,

Teresa Ponce de Leão

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