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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA 1 AVULSOS DA 32ª SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 02.05.2012 ÍNDICE PROPOSIÇÃO PAG. 01) (MENS. VETO N.º 74/11) PL 375/11 DEP. DA VITÓRIA...........................04 02) PLC 11/12 EXECUTIVO (MENS. 85/12)......................................................04 03) PL 45/11 DEP. JOSÉ ESMERALDO.............................................................06 04) PL 14/12 DEP. JOSÉ ESMERALDO.............................................................14 05) PL 26/12 DEP. GILSINHO LOPES...............................................................28 06) PL 35/12 DEP. SANDRO LOCUTOR...........................................................20 07) PL 38/12 DEP. LUZIA TOLEDO..................................................................25 08) PDL 05/12 DEP. DOUTOR HÉRCULES......................................................28 09) PDL 07/12 DEP. MARCELO SANTOS........................................................29 10) PL 09/12 DEP. JOSÉ ESMERALDO.............................................................29 11) PL 121/12 DEP. ATAYDE ARMANI (EM ANEXO MATÉRIA CORRELATA PL140/12).....................................................................................30 12) PL 19/12 DEP. GILSINHO LOPES...............................................................32 13) PL 33/12 DEP. DR. HÉRCULES...................................................................33 14) PL 115/12 DEP. LUIZ DURÃO.....................................................................34 15) PL 122/12 DEP. DARY PAGUNG................................................................35

ÍNDICE PROPOSIÇÃO PAG. do dia 02-05...estado do espÍrito santo assemblÉia legislativa 1 avulsos da 32ª sessÃo ordinÁria do dia 02.05.2012 Índice proposiÇÃo

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

1

AVULSOS DA 32ª SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 02.05.2012

ÍNDICE

PROPOSIÇÃO PAG.

01) (MENS. VETO N.º 74/11) PL 375/11 DEP. DA VITÓRIA...........................04

02) PLC 11/12 EXECUTIVO (MENS. 85/12)......................................................04

03) PL 45/11 DEP. JOSÉ ESMERALDO.............................................................06

04) PL 14/12 DEP. JOSÉ ESMERALDO.............................................................14

05) PL 26/12 DEP. GILSINHO LOPES...............................................................28

06) PL 35/12 DEP. SANDRO LOCUTOR...........................................................20

07) PL 38/12 DEP. LUZIA TOLEDO..................................................................25

08) PDL 05/12 DEP. DOUTOR HÉRCULES......................................................28

09) PDL 07/12 DEP. MARCELO SANTOS........................................................29

10) PL 09/12 DEP. JOSÉ ESMERALDO.............................................................29

11) PL 121/12 DEP. ATAYDE ARMANI (EM ANEXO MATÉRIA

CORRELATA PL140/12).....................................................................................30

12) PL 19/12 DEP. GILSINHO LOPES...............................................................32

13) PL 33/12 DEP. DR. HÉRCULES...................................................................33

14) PL 115/12 DEP. LUIZ DURÃO.....................................................................34

15) PL 122/12 DEP. DARY PAGUNG................................................................35

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16) PDL 10/12 DEP. JOSÉ ESMERALDO..........................................................36

17) PDL 11/12 DEP. GLAUBER COELHO........................................................36

18) PDL 12/12 DEP. SÉRGIO BORGES.............................................................37

19) PDL 13/12 DEP. SÉRGIO BORGES.............................................................38

20) PDL 14/12 DEP. SÉRGIO BORGES.............................................................38

21) PDL 15/12 DEP. GLAUBER COELHO........................................................39

22) PDL 16/12 DEP. GLAUBER COELHO........................................................40

23) PDL 17/12 DEP. RODNEY MIRANDA........................................................40

24) PDL 18/12 DEP. RODNEY MIRANDA........................................................41

25) PDL 19/12 DEP. CLAUDIO VEREZA..........................................................42

26) PDL 20/12 DEP. DR. HENRIQUE VARGAS...............................................42

27) PDL 21/12 DEP. DR. HENRIQUE VARGAS...............................................43

28) PDL 22/12 DEP. DR. HENRIQUE VARGAS...............................................43

29) PDL 23/12 DEP. DR. HENRIQUE VARGAS...............................................44

30) PDL 24/12 DEP. LUCIANO REZENDE.......................................................44

31) PDL 25/12 DEP. ATAYDE ARMANI...........................................................45

32) PDL 26/12 DEP. ATAYDE ARMANI...........................................................45

33) PDL 27/12 DEP. ATAYDE ARMANI...........................................................45

34) PDL 28/12 DEP. ESMAEL DE ALMEIDA...................................................46

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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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35) PDL 29/12 DEP. ESMAEL DE ALMEIDA...................................................46

36) PDL 30/12 DEP. ESMAEL DE ALMEIDA...................................................47

37) PDL 31/12 DEP. LUCIANO REZENDE.......................................................47

38) PDL 32/12 DEP. SOLANGE LUBE..............................................................48

39) PR 07/12 DEP. SANDRO LOCUTOR...........................................................49

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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Mensagem nº. 74/2012

Senhor Presidente:

Comunico a V. Exª. que, amparado nos artigos 66, § 2º e 91, IV da

Constituição Estadual, vetei, totalmente, o Projeto de Lei nº 375/11, de

autoria do Deputado Da Vitória, que “Denomina Professor Caetano

Bravim a Escola Polivalente de São Silvano, localizada em Colatina-

ES”, por entendê-lo contrário ao interesse Público. O posicionamento

do Poder Executivo quanto ao mérito da proposição do Deputado está

pautado no parecer do Secretário de Estado da Educação que assim se

manifestou:

“por força da Lei nº 2956, de 26 de dezembro de 1974 a Escola

Polivalente de São Silvano, localizada no Município de Colatina passou

a denominar-se “Geraldo Vargas Nogueira” em reconhecimento à

carreira política, ao cidadão honrado de grande caráter e dignidade

moral do então homenageado”.

Eis, pois, a razão porque veto integralmente o Projeto de Lei nº 375/11,

transformado no Autógrafo de Lei nº 13/12.

JOSÉ RENATO CASAGRANDE

Governador do Estado

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Mensagem nº. 85/2012

Senhor Presidente:

Encaminho à apreciação dessa Casa de Leis o incluso Projeto de Lei Complementar que tem por escopo alterar a Lei

3.196/1978 e a Lei Complementar nº 467/2008, com a finalidade primordial de revisar a legislação em vigor no que tange aos

requisitos que devem ser preenchidos pelos candidatos ao ingresso nos quadros da Polícia Militar e de Bombeiros Militar.

De plano, cumpre registrar que esta proposição visa adequar a legislação em vigor às demandas atuais da Corporação, fazendo

constar em lei todos os requisitos a serem exigidos nos editais de seus próximos concursos públicos, na forma determinada pelo

artigo 37, caput e inciso I da Constituição da República, que prevê a obrigatoriedade da observância do princípio da legalidade

pela Administração Pública, devendo os requisitos para o exercício de cargos, empregos e funções públicas serem estabelecidos

em lei A proposta, de outro lado, visa adequar a legislação em vigor ao entendimento jurisprudencial nessa matéria, de sorte a

ser exigido dos candidatos tão somente os requisitos necessários ao desempenho adequado dos cargos militares e às

necessidades da Corporação, evitando-se, outrossim, que concursos sejam paralisados em virtude de medidas judiciais, muito,

em razão da desatualização da legislação ou da inconstitucionalidade de suas previsões.

Pelo exposto, considerando os reflexos positivos que esta proposta tende a trazer ao Estado, encaminho o Projeto de Lei

Complementar para análise dessa Casa de Leis, opinando por sua aprovação em vista do relevante interesse público nela

consagrado.

JOSÉ RENATO CASAGRANDE

Governador do Estado

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 011/2012

Altera dispositivos das Leis Complementares nº 3.196, de 09 de janeiro de 1978 e 467, de 04 de dezembro de 2008 e dá outras

providências.

Art. 1º Os artigos 9º e 10 da Lei Complementar nº 3.196, de 09/01/78 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 9º O ingresso na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar dar-se-á por meio de concurso público de provas ou de

provas e títulos, no posto ou graduação inicial dos quadros de oficiais ou de praças da respectiva corporação, mediante

incorporação, matrícula ou nomeação, observados, além de outras regras previstas na legislação vigente, os seguintes

requisitos:

a) ser brasileiro nato ou naturalizado;

b) estar quite com as obrigações eleitorais e militares;

c) ter altura mínima, descalço(a) e descoberto(a), de 1,65 (um metro e sessenta e cinco centímetros) para homens e de 1,60m

(um metro e sessenta centímetros) para mulheres;

d) ter sanidade física e mental;

e) ser aprovado em exame psicossomático;

f) ter aptidão física;

g) possuir idoneidade moral;

h) ser aprovado em exame antidoping/toxicológico;

i) possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou permissão para dirigir, no mínimo para as categorias “A” e “B”.

j) achar-se em pleno gozo de seus direitos políticos;

k) ter concluído, no mínimo, o ensino médio ou equivalente na data da matrícula no respectivo curso de formação;

l) se reservista, ter sido licenciado e excluído da última organização militar em que serviu, estando classificado, no mínimo, no

comportamento “BOM”;

m) não ter sido considerado isento do Serviço Militar, seja por licenciamento ou exclusão de organização militar a bem da

disciplina, seja por incapacidade física ou mental definitiva, condição estar a ser comprovada pelo certificado militar que

recebeu;

n) não ter sido julgado, em inspeção de saúde, incapaz definitivamente para o serviço do Exército, da Marinha, da Aeronáutica,

de Corpo de Bombeiros Militar ou Polícia Militar.

§ 1º A sanidade física e mental prevista na alínea “d”, deste artigo, será comprovada em inspeção de saúde, composta de

exames médicos, odontológicos e complementares, constantes no edital do concurso, segundo normas internas da Corporação.

§ 2º O exame psicossomático previsto na alínea “e”, deste artigo, será realizado pela Diretoria de Saúde ou por instituições por

ela determinadas, tendo como parâmetro o perfil profissiográfico estabelecido para o cargo, constante no edital do concurso,

segundo normas internas da Corporação.

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§ 3º A aptidão física prevista na alínea “f”, deste artigo, será comprovada por meio do Teste de Avaliação Física (TAF),

segundo normas internas da Corporação.

§ 4º A idoneidade moral prevista na alínea “g”, deste artigo, será comprovada por exame social procedido pela Diretoria de

Inteligência e pela apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pelas Justiças Federal, Estadual e

Militar, além de outros documentos julgados necessários pelo comando da Corporação.

§ 5º O exame antidoping/toxicológico, previsto na alínea “h”, deste artigo, de caráter confidencial, será do tipo “janela de larga

detecção”, comprovado pela Diretoria de Saúde e realizado a qualquer tempo durante o processo seletivo.

§ 6º A CNH ou permissão para dirigir, prevista na alínea “i”, deste artigo, será exigida na data da matrícula no respectivo curso

de formação.

§ 7º Os requisitos previstos nas alíneas “a” a “n” e no “caput”, deste artigo, terão caráter eliminatórios.

§8º Não se aplicam as disposições da alínea “c” do “caput” deste artigo aos militares estaduais integrantes da Qualificação

Policial Militar de Praças Auxiliares de Saúde (QPMP-S), Qualificação Policial Militar de Praças Músicos (QPMP-M), Quadro

de Oficiais de Administração de Saúde (QOAS) e Quadro de Oficiais de Administração Músicos (QOAM)” (NR)

“Art. 10. Para a participação no concurso público o candidato deverá:

I – ter, no mínimo, 18 (dezoito) anos de idade na data da matrícula no curso de formação do respectivo concurso;

II – ter, no máximo, 28 (vinte e oito) anos de idade no primeiro dia de inscrição do respectivo concurso.

§ 1º Se o candidato for militar estadual da ativa do Espírito Santo, descontado o tempo de efetivo serviço prestado à

Corporação, deve atingir o limite de idade previsto no inciso II.

§ 2º Em se tratando de incorporação ou nomeação, para ingresso de candidatos com formação em curso de nível superior de

real interesse para a corporação, a idade máxima será de 35 (trinta e cinco) anos no primeiro dia de inscrição do respectivo

concurso.” (NR)

Art. 2º O artigo 60 da Lei Complementar nº 467, de 04 de dezembro de 2008, passa a vigorar acrescido do parágrafo único,

com a seguinte redação:

“Art. 60. [...]

(...)

Parágrafo único. Para os militares estaduais integrantes da Qualificação Policial Militar de Praças Auxiliares de Saúde (QPMP-

S), Qualificação Policial Militar de Praças Músicos (QPMP-M), Quadro de Oficiais de Administração de Saúde (QOAS) e

Quadro de Oficiais de Administração Músicos (QOAM) não se computa os pontos referentes ao título previsto na alínea “a” do

inciso I do artigo 4º desta Lei Complementar.” (NR)

Art. 3º O disposto no artigo 2º desta Lei Complementar se aplica aos processos seletivos sobrestados ou em andamento no

âmbito da Polícia Militar.

Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Ficam revogados o §2º do artigo 5º da Lei Complementar 3.196/1978, a Lei 3.520/82 e os §2º e §4º do art. 2º da Lei

Complementar 467/2008.

PROJETO DE LEI Nº 045/2011.

Dispõe sobre a proibição da entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de

comunicação, notebook e netbook, tablet, ipad, palm top ou similares.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proibição da entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio

transmissor e de comunicação, notebook e netbook, tablet, ipad, palm top ou similares, dentro do âmbito estadual.

Art. 2º Só será permitido o uso de telefone móvel em situações de emergência ou em caso de comprovada necessidade, desde

que previamente comunicado e autorizado pelo responsável pelo gerenciamento da unidade de atendimento bancário.

Art. 3º As unidades bancárias deverão conter informativos descritivos, ilustrativos, e de fácil compreensão quanto à proibição

descrita no art. 1º.

Parágrafo único. Todos os funcionários do estabelecimento bancário, quando solicitados, deverão ser instruídos a prestarem

informações e esclarecimentos quanto ao disposto nesta lei.

Art. 4º As unidades bancárias deverão disponibilizar guarda objetos com chave, para que os objetos sejam guardados.

I – O guarda objetos deverá ser posicionado próximo às portas giratórias;

II – Cada compartimento do guarda objeto deverá conter seu número, em ordem crescente, com letra de fácil compreensão e

visibilidade, seguido da escrita em Braille;

III – Após o uso do guarda objeto, as chaves deverão ser depositadas em local apropriado, para que sejam novamente

utilizadas.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Art. 5º Quem descumprir ao disposto nesta lei estará sujeito a apreensão do aparelho que só será devolvido na saída do

estabelecimento.

Art. 6º As unidades bancárias que descumprirem esta lei estarão sujeitas a aplicação de multa que poderá ser de 10.000 (dez

mil) até 50.000 (cinqüenta mil) VRTE’S – Valores de Referência do Tesouro Estadual, cobrada em dobro em caso de

reincidência.

Art. 7º Revogam-se disposições em contrário.

Art. 8º Esta Lei entra em vigor em 120 dias após sua publicação.

JOSÉ ESMERALDO

DEPUTADO ESTADUAL

JUSTIFICATIVA

Atualmente, vivenciamos uma onda da criminalidade instalada em todo o país, especificamente no Estado do Espírito Santo

que no ano passado ocupou a posição de segundo lugar no ranking de homicídios. Na medida em que empregamos maiores

táticas de segurança pessoal, os criminosos também vão pensando em maneiras diferentes de abordar suas vítimas,

principalmente, maneiras de abordagem sem que a vítima possa desconfiar do intento criminoso.

O presente Projeto de Lei objetiva suprir uma lacuna legislativa no Estado do Espírito Santo acerca desta abominável prática

que vem aumentando nos últimos anos. Trata-se do crime conhecido como “saidinha de banco”, a mais recente tática dos

bandidos.

A denominação “saidinha de banco” se dá ao sujeito que de dentro da agência avisa seu(s) comparsa(s), através de aparelho de

celular ou de outro aparelho eletrônico citado no corpo da lei, qual a operação bancária realizada pela vítima e o notório

montante de dinheiro sacado na agência, mantendo o(s) comparsa(s) informado(s) a respeito do momento em que a vítima vai

sair da agência com o dinheiro. Na calçada, ou nas imediações do banco, a vítima é identificada, seguida e rapidamente

abordada, sem que possa empreender alguma manobra para evitar o assalto.

Esse tipo de crime tende a aumentar no período em que se aproximam as datas comemorativas, férias, festas de final de ano, e

datas de pagamento. Nesse sentido, pensando na segurança da sociedade capixaba e no intuito de preservar o patrimônio do

indivíduo, este presente Projeto de Lei visa proibir a entrada de aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de

comunicação, notebook e netbook, tablet, ipad, palm top ou similares, pelos clientes que desejarem adentrar em

estabelecimento bancário. A idéia é colocar informativos descritivos e bem ilustrados para fácil compreensão dos clientes

quanto à proibição descrita neste Projeto de Lei. Para tanto, as agências bancárias deverão disponibilizar guarda objetos com

chave, e detector de aparelhos eletrônicos nas portas giratórias. Antes, porém de passar pela porta giratória, os clientes deverão

deixar os aparelhos eletrônicos, citados na lei, dentro do guarda objeto, pegar sua chave pessoal e ao saírem, deverão depositar

suas chaves em local apropriado para que possa ser utilizado por outros clientes. De acordo ainda com o projeto, quem não

obedecer à lei, estará sujeito a apreensão do equipamento, que será confiscado pelo responsável do banco e devolvido somente

na saída do local. Em caso de insistência, o estabelecimento bancário poderá solicitar apoio policial. É uma providência

simples, mas importante para prevenção de assaltos. Quem quiser utilizar o aparelho de celular, deverá fazê-lo fora da agência

bancária.

Segundo o texto da lei, o uso do aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de comunicação, notebook e netbook, tablet,

ipad, palm top ou similar, só será permitido em situações de emergência ou caso a necessidade do cliente seja comprovada,

desde que seja informado ao gerente e mediante autorização para o uso. Essa prática de proibição do uso dos referidos

aparelhos eletrônicos dentro das agências bancárias já vem trazendo bons frutos, por exemplo, na Prefeitura de Beberibe,

Estado do Ceará, que proibiu a entrada de aparelhos de celular. De acordo com a Polícia Militar daquele Estado, a última

ocorrência de assalto conhecida como “saidinha de banco” ocorreu antes de a lei ser sancionada pelo Poder Executivo. A

norma dificulta a ação dos bandidos e auxilia na prevenção de ocorrências. Segundo depoimento recente do gerente do Banco

do Brasil do Município de Beberibe, Antônio César de Macedo (11-02-2011), apesar do constrangimento de não utilizar o

celular nas dependências do banco, inclusive, na parte reservada para auto atendimento, os clientes têm entendido o sentido da

regulamentação. "Algumas pessoas reclamam, mas a maioria compreende que a medida é importante para a segurança delas

próprias e dos funcionários do banco", comentou.

O Prefeito Municipal de Beberibe, Odivar Facó ainda acrescentou: "Não tivemos problema de alguém desobedecer a lei. Em

cada local há adesivos autoexplicativos". O município de São Roque, São José do Rio Preto, Jandira e Louveira interior de São

Paulo, também já proibiram o uso de celular por clientes dentro das agências. Vale ressaltar, ainda, as capitais de Manaus,

Salvador e Curitiba também estão tendo resultados positivos com as leis sobre a proibição do uso de celular dentro de agências.

O objetivo do presente Projeto de Lei é coibir os assaltos, evitando que pessoas que estão dentro das agências passem

informações sobre as movimentações financeiras dos clientes para criminosos que os esperam do lado de fora. A nova

legislação poderá aumentar a segurança dos clientes nos bancos de nosso Estado.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

PARECER N.º 07/2011

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 45/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, objetiva dispor sobre a proibição da

entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de comunicação, notebook e

netbook, tablet, ipad, palm top ou similares. O Projeto foi protocolizado no dia 11 de março de 2011.

Por sua vez, a Proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 14 de março de 2011 e publicado no Diário do Poder

Legislativo datado do dia 30 do mesmo mês e ano, às fls. 537 a 539, e após, recebeu encaminhamento para a Comissão de

Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise da

constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada – ocasião em que recebeu conclusão pela sua

inconstitucionalidade (Parecer nº 85/2011).

Todavia, o Plenário da ALES rejeitou o Parecer n.º 85/2011 da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e

Redação. Assim, passando a tramitação regimental, o Projeto de Lei nº 45/2011 foi encaminhado para a Comissão de Defesa do

Consumidor para fins de análise de seu mérito, tendo recebido Parecer pela sua Aprovação, com Emenda Supressiva (Parecer

nº 007/2011). Em continuidade foi a Proposição dirigida para a Comissão de Segurança, onde recebeu parecer pela sua

Aprovação (Parecer nº 12/2011).

Este é o Relatório.

PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, o Projeto de Lei nº 45/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, visa dispor

sobre a “proibição da entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de

comunicação, notebook e netbook, tablet, ipad, palm top ou similares, dentro do âmbito estadual.”

Nesta oportunidade, a matéria veio a esta Comissão de Defesa do Consumidor para parecer quanto ao mérito.

Conforme, elucidado na justificativa da propositura em tela, o presente Projeto de Lei objetiva suprir em lacuna

legislativa no Estado do Espírito Santo acerca desta abominável prática que vem aumentando nos últimos anos. Trata-se do

crime conhecido como “saidinha de banco”, a mais recente tática dos bandidos.

Ressalta-se, que a entrada em vigor desta matéria, tem como finalidade precípua de coibir os assaltos, evitando que

pessoas estão dentro das agências passem informações sobre as movimentações financeiras dos clientes para criminosos que os

esperam do lado de fora.

Neste passo, apresento emenda no sentido de suprimir os seguinter artigos: Art. 2º; Art. 3º e Parágrafo único; Art. 4º e

incisos I, II e III; Art. 5º e Art. 6º.

Nosso voto é,portanto, pela aprovação do Projeto de Lei nº 45, de 2011, com a emenda.

Em conclusão final e considerando análise de mérito acima transcrito, identificamos no Projeto de Lei nº 45/2011,

como portador de relevante alcance social, merecendo, portanto o acolhimento e aprovação da Comissão de Defesa do

Consumidor.

Pelo exposto, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoão do seguinte:

PARECER N.º 07/2011

A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 45/2011, de autoria

do Deputado José Esmeraldo, com a adoção da seguinte Emenda Supressiva:

EMENDA SUPRESSIVA N.º 01/2011

O Projeto de Lei nº 45/2011, passa a ter a seguinte redação:

Dispõe sobre a proibição da entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio

transmissor e de comunicação, notebook, tlabet ipad, pal top ou similares.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proibição da entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de

telefonia móvel, rádio transmissor e de comunicação, notebook e notbook, tablet,ipad, palm top ou

similares, dentro do âmbito estadual.

Art. 2º Revogam-se disposições em contrário.

Arr. 3º Esta Lei entra vigor em 120 dias após sua publicação.

Salão das Comissões, 06 de setembro de 2011.

DARY PAGUNG

Presidente

MARCELO SANTOS

Relator

GILSINHO LOPES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE SEGURANÇA

PARECER N.º 12/2011

RELATÓRIO

O Projeto de Lei n.º 45/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, objetiva dispor sobre a proibição

da entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de comunicação, notebook e

netbook, tablet, ipad, palm top ou similares.

O Projeto foi protocolizado no dia 11 de março de 2011. Por sua vez, a Proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia

14 do mesmo mês e ano e publicada no Diário do Poder Legislativo datado do dia 30 de março de 2011, às fls. 537 a 539, e

após, recebeu encaminhamento para a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação com o fim de elaboração

de Parecer para efeito de análise da constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada – ocasião em

que recebeu conclusão pela sua inconstitucionalidade (Parecer n.º 85/2011).

Todavia, o Plenário da ALES rejeitou o Parecer n.º 85/2011 da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e

Redação.

Após aprovação da matéria na Comissão de Defesa do Consumidor, o Projeto de Lei nº 45/2011veio a esta

Comissão de Segurança, para exame e parecer quanto ao seu mérito, na forma do art. 54 e incisos, do Regimento Interno

(Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Lei n.º 45/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, dispõe sobre a proibição da entrada

em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de comunicação, notebook e netbook,

tablet, ipad, palm top ou similares. Na análise de mérito entendemos que a Proposta do legislador autor é relevante, acompanhando ações nacionais

relativas à proteção e à segurança dos usuários dos serviços bancários, bem como a incolumidade das pessoas e o seu

patrimônio.

Desta forma, torna-se plausível a iniciativa em tela ao ampliar o rol de normas protetivas e de segurança dos usuários

do nosso sistema financeiro.

CONCLUSÃO

Por todo o exposto, concluímos que o Projeto de Lei nº 45/2011, atende aos pressupostos necessários para a sua

aprovação nesta Comissão de Segurança, devendo seguir sua tramitação regular nesta Casa de Leis.

Sendo assim, sugerimos aos demais membros desta Comissão o seguinte:

PARECER N.º 12/2011

A COMISSÃO DE SEGURANÇA é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 45/2011, de autoria do Deputado

Estadual José Esmeraldo.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

10

Plenário Ruy Barbosa, 03 de outubro de 2011.

GILSINHO LOPES

Presidente

DOUTOR HENRIQUE VARGAS

Relator

LUIZ DURÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE

CONTAS

PARECER N.º 64/2011

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 45/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo objetiva dispor sobre a proibição da

entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de comunicação, notebook e

netbook, tablet, ipad, palm top ou similares. O Projeto foi protocolizado no dia 11 de março de 2011.

Por sua vez, a Proposição foi lida na Sessão Ordinária do dia 14 de março de 2011 e publicado no Diário do Poder

Legislativo datado do dia 30 do mesmo mês e ano, às fls. 537 a 539, e após, recebeu encaminhamento para a Comissão de

Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação com o fim de elaboração de Parecer para efeito de análise da

constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada – ocasião em que recebeu conclusão pela sua

inconstitucionalidade (Parecer nº 85/2011).

Todavia, o Plenário da ALES rejeitou o Parecer n.º 85/2011 da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e

Redação. Assim, passando a tramitação regimental, o Projeto de Lei nº 45/2011 foi encaminhado para a Comissão de Defesa do

Consumidor para fins de análise de seu mérito, tendo recebido Parecer pela sua Aprovação, com Emenda Supressiva (Parecer

nº 007/2011). Em continuidade foi a Proposição dirigida para a Comissão de Segurança, onde recebeu parecer pela sua

Aprovação (Parecer nº 12/2011).

Em ato contínuo, a Proposição foi encaminhada para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento,

Fiscalização, Controle e Tomadas de Contas, para fins de análise de seu mérito e aprovação, na forma do art. 42 e 43 da

Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno desta Augusta Assembleia Legislativa).

Este é o Relatório.

PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, o Projeto de Lei nº 45/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, visa dispor

sobre a proibição da entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de

comunicação, notebook e netbook, tablet, ipad, palm top ou similares, dentro do âmbito estadual.

Nesses termos, a proposição ainda apresenta outros regramentos correlatos, como: a permissão para o uso de telefone

móvel em situações de emergência ou em caso de comprovada necessidade, desde que previamente comunicado e autorizado

pelo responsável pelo gerenciamento da unidade de atendimento bancário.

Pelo Projeto as agências bancárias passariam a ser obrigadas a ter informativos descritivos, ilustrativos, e de fácil

compreensão quanto à proibição desta pretensa lei. Todos os funcionários do estabelecimento bancário, quando solicitados,

deverão ser instruídos a prestarem informações e esclarecimentos sobre a proibição e os procedimentos respectivos.

A pretensa norma segue determinando que as agências bancárias teriam que disponibilizar guarda objetos com chave,

para que os objetos sejam guardados, sendo que tal guarda objetos deverá ser posicionado próximo às portas giratórias, sendo

que cada compartimento do guarda objeto deverá conter seu número, em ordem crescente, com letra de fácil compreensão e

visibilidade, seguido da escrita em Braille. Após o uso do guarda objeto, as chaves deverão ser depositadas em local

apropriado, para que sejam novamente utilizadas.

Prevê ainda que quem descumprir a proibição estará sujeito a apreensão do aparelho que só será devolvido na saída

do estabelecimento, além de estipular que as agências bancárias que não atenderem as determinações estarão sujeitas a

aplicação de multa que poderá ser de 10.000 (dez mil) até 50.000 (cinqüenta mil) VRTE’S – Valores de Referência do Tesouro

Estadual, cobrada em dobro em caso de reincidência.

Nesse mister, nota-se que a teleologia objetivada demonstra grande relevância para o interesse público capixaba, haja

vista que o pretenso resultado normativo é o de propiciar meio adequado e razoável para garantir a segurança dos clientes dos

bancos.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

11

Nestes termos, a Justificativa do Projeto argui que o objetivo é “(...) suprir uma lacuna legislativa no Estado do

Espírito Santo acerca desta abominável prática que vem aumentando nos últimos anos. Trata-se do crime conhecido como

‘saidinha de banco’, a mais recente tática dos bandidos”. Bem concluindo, o Autor ainda afirma pertinentemente que:

De acordo com a Polícia Militar daquele Estado, a última ocorrência de assalto conhecida como “saidinha

de banco” ocorreu antes de a lei ser sancionada pelo Poder Executivo. A norma dificulta a ação dos

bandidos e auxilia na prevenção de ocorrências.

Segundo depoimento recente do gerente do Banco do Brasil do Município de Beberibe, Antônio César de

Macedo (11-02-2011), apesar do constrangimento de não utilizar o celular nas dependências do banco,

inclusive, na parte reservada para auto atendimento, os clientes têm entendido o sentido da regulamentação.

"Algumas pessoas reclamam, mas a maioria compreende que a medida é importante para a segurança delas

próprias e dos funcionários do banco", comentou.

O Prefeito Municipal de Beberibe, Odivar Facó ainda acrescentou: "Não tivemos problema de alguém

desobedecer a lei. Em cada local há adesivos autoexplicativos".

O município de São Roque, São José do Rio Preto, Jandira e Louveira interior de São Paulo, também já

proibiram o uso de celular por clientes dentro das agências.

Vale ressaltar, ainda, as capitais de Manaus, Salvador e Curitiba também estão tendo resultados positivos

com as leis sobre a proibição do uso de celular dentro de agências.

O objetivo do presente Projeto de Lei é coibir os assaltos, evitando que pessoas que estão dentro das

agências passem informações sobre as movimentações financeiras dos clientes para criminosos que os

esperam do lado de fora. A nova legislação poderá aumentar a segurança dos clientes nos bancos de nosso

Estado.

Destarte, resta registrar novamente o elevado grau de importância para o Estado do Espírito Santo, principalmente

como um bom objetivo para minimizar o elevado índice de criminalidade que atualmente incide no território estadual, em

especial, no que tange a diminuição do número do crime denominado de “saidinha de banco”.

Assim, no quadro exposto, o Projeto demonstra ser extremamente meritório sob a ótica, também, das finanças

públicas.

Haja vista que a diminuição deste tipo de criminalidade, certamente, incentivará direta e/ou indiretamente o

investimento no estado, bem como, o consumo por parte da sociedade, que passará a ter mais tranquilidade e condições para

realizar saques bancários e assim investir ou consumir mais.

O resultado é social, pois é meio apto para corroborar com a segurança pública. E é, igualmente, institucional, porque

envolve o governo do Estado do Espírito Santo, que passará a ter instrumento legal para exercer o poder de polícia, ou seja, de

fiscalizar e punir severamente com multas as instituições bancárias que não atenderem aos preceitos desta pretensa lei.

Além disso, o Projeto de Lei ora em apreço condicionará e resultará em melhores meios de incentivo nas relações de

consumo entre os clientes e o sistema bancário capixaba.

Sendo desta forma, perante a análise de mérito, verifica-se do diagnóstico decorrente que, incontestavelmente, a

pretensa normatividade da Proposição Legislativa traz ponto de relevante interesse público, assim, revelando-se portador de

mérito ímpar.

Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 64/2011

A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA

DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.º 45/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo.

Sala das Comissões, 12 de dezembro de 2011.

SÉRGIO BORGES

Presidente

SANDRO LOCUTOR

Relator

ATAYDE ARMANI

FREITAS

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

12

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 125/2012

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 45/2011, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, objetiva dispor sobre a proibição da

entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e de comunicação, notebook e

netbook, tablet, ipad, palm top ou similares e, para tanto, apresenta normatização correlata. O referido Projeto foi protocolizado

no dia 11 de março de 2011.

Seguindo sua regular tramitação, foi a proposição lida na sessão ordinária do dia 14 de março de 2011 e,

posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo – DPL, na edição do dia 30.03.11, às páginas 537 a 539. Em ato

contínuo, foi para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, oportunidade em que recebeu parecer

pela sua inconstitucionalidade (Parecer nº 85/2011 – fls. 23 a 26 dos Autos), contudo este parecer foi rejeitado pelo Plenário da

ALES, na Sessão Ordinária do dia 06 de junho de 2011.

Prosseguindo o seu regular tramite regimental, o Projeto foi encaminhado para a Comissão de Defesa do

Consumidor, sendo que recebeu parecer pela sua APROVAÇÃO com adoção de Emenda Supressiva de nº 01/2011 (Parecer nº

007/2011 – fls. 40 e 41 dos Autos). Após, o Projeto foi para a Comissão de Segurança, onde recebeu parecer pela sua

Aprovação (Parecer nº 12/2011 – fls. 48 e 49 dos Autos). Continuando, foi a proposição dirigida para a Comissão de Finanças,

Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, tendo em tal Comissão recebido parecer pela sua

Aprovação (Parecer nº 64/2011 – fls. 59 a 62 dos Autos).

Por fim, o Projeto de Lei nº 45/2011 retornou para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e

Redação para fins de análise jurídica da Emenda Supressiva de nº 01/2011, de autoria da Comissão de Defesa do Consumidor

(Parecer nº 007/2011), conforme dispõe o art. 82, §8º, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito

Santo (Resolução Estadual nº 2.700/2009).

Este é o Relatório.

PARECER DO RELATOR

Preliminarmente, cabe dispor que o objeto de análise do presente Parecer limitar-se-á à Emenda Supressiva de nº

01/2011, de autoria da Comissão de Defesa do Consumidor (Parecer nº 007/2011 – fls. 40 e 41 dos Autos), haja vista, primeiro,

que a avaliação jurídica do Projeto de Lei nº 45/2011 já foi emitida por esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço

Público e Redação (Parecer nº 85/2011 – fls. 23 a 26 dos Autos), sendo que tal parecer indicou a inconstitucionalidade in totum

do projeto, mas foi o mesmo rejeitado pelo Plenário da ALES, na Sessão Ordinária do dia 06 de junho de 2011. Tornando-se

assim ponto regimentalmente superado e definido.

Segundo, porque a ordem do dispositivo endereçado no art. 82, §8º, do Regimento Interno da ALES (Resolução nº

2.700/2009) determina que a proposição que receber emenda em outra comissão, após a emissão do parecer desta Comissão, a

esta deverá retornar para análise da constitucionalidade e legalidade da referida emenda. In verbis:

Art. 82. .............................

§ 8º A proposição que receber emenda em outra comissão após emissão do parecer da Comissão de

Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, a esta deverá retornar para análise da

constitucionalidade e legalidade da referida emenda.

(NEGRITO NOSSO)

Como dito, face ao comando regimental acima aludido, o presente Parecer restringir-se-á ao contexto jurídico formal

e material da Emenda Supressiva de nº 01/2011 (fls. 40 e 41 dos Autos), que visa suprimir o art. 2º, o art. 3º e o seu parágrafo

único, o art. 4º e os seus incisos I, II e III, o art. 5º e o art. 6º, todos do texto original do Projeto de Lei nº 45/2011.

Com esse mister, o pretenso resultado jurídico da Proposição Acessória em comento visa retirar as incumbências para

os estabelecimentos bancários e para os procedimentos reflexos aos seus serviços em razão do pretenso cumprimento do objeto

normativo do Projeto de Lei emendado. Exemplificando resumidamente, a supressão alcança ordens como: (1) comunicação

prévia ao gerente da necessidade de utilizar os aparelhos no interior dos bancos; (2) obrigatoriedade de expor, no interior dos

bancos, informativos descritivos da proibição indicada; (3) todos os empregados dos bancos deverão instruir os clientes quanto

à proibição; (4) os bancos deverão disponibilizar guarda objetos com chave, com numeração em ordem crescente, com

inscrição também em braile, estar próximo a porta giratória e depósito de chaves; (5) apreensão do aparelho de quem

descumprir a proibição; e, ainda, (6) aplicação de multa para as unidades bancárias que descumprirem as pretensas obrigações

impostas pelo Projeto.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

13

Em suma, são estes os comandos suprimidos do texto original do Projeto, restando ao mesmo, o comando base do art.

1º (“dispõe sobre a proibição da entrada em estabelecimentos bancários com aparelho de telefonia móvel, rádio transmissor e

de comunicação, notebook e netbook, tablet, ipad, palm top ou similares”), o comando geral de revogação (“revogam-se

disposições em contrário”) e o comando de vaccatio legis de 120 dias contados da publicação.

Em compêndio analítico, a Emenda ora em estudo possui previsão regimental quanto a sua espécie e objeto (art. 166

e art. 167, caput e §1º, do Regimento Interno da ALES, senão vejamos:

Art. 166. Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra.

Art. 167. As emendas são supressivas, substitutivas, modificativas, aditivas e de redação.

§ 1º Emenda supressiva é a proposição que manda erradicar qualquer parte de outra.

Em igual parâmetro, a Emenda Supressiva nº 01/2011 possui relação direta e imediata com a matéria da proposição

principal (Projeto de Lei nº 45/2011), assim atendendo a exigência prevista no art. 169 do RI. A sua apresentação (âmbito de

exame da Comissão) foi adequada perante as hipóteses permitidas pelo caput, do art. 170, do RI, ou seja, “as emendas só

poderão ser apresentadas quando as proposições estiverem em exame nas comissões ou em Plenário”. Outrossim, a autoria da

Emenda por Comissão Parlamentar (in casu pela Comissão de Defesa do Consumidor) é legítima frente ao próprio art. 170 c/c

o art. 82, §§ 4º e 5º, do RI da ALES.

No que tange ao conteúdo (matéria) da Emenda Supressiva, o efeito da mesma é juridicamente plausível frente ao

fato de que os dispositivos suprimidos possuíam gravame de inconstitucionalidade formal, em razão da matéria por eles

normatizadas serem de órbita da Competência Legislativa Exclusiva dos Municípios (art. 30, I, da CF), ou seja, por possuir

natureza de interesse local. A intelecção do aludido encontra coro na jurisprudência do excelso Supremo Tribunal Federal

(STF, AI-AgR 341.717-RS, 2ª Turma, Rel. Min. Celso de Mello, 31-05-2005, v.u., DJ 05-08-2005, p. 92). Desta forma,

suprimir pontos de inconstitucionalidade é tarefa que resulta em constitucionalidade. Vale dizer que a Proposição Acessória em

apreço é constitucional, porque suprime dispositivos inconstitucionais.

Em adendo importante, cabe gizar que não pertence ao campo do objeto desse Parecer o quadro jurídico residual do

dispositivo previsto no art. 1º do Projeto de Lei nº 45/2011, na hipótese de ausência dos demais dispositivos que lhe conferem

dinâmica de aplicabilidade frente à possível aprovação da Emenda Supressiva. Tão pouco cabe a essa peça nortear avaliação de

constitucionalidade da normatização remanescente – na hipótese de aprovação da Emenda –, por força de se tratar de questão

exaurida pelo Plenário da ALES, quando da rejeição do Parecer nº 85/2011 (fls. 23 a 26 dos Autos), na Sessão Ordinária do dia

06 de junho de 2011.

Destarte, não há que se falar em inconstitucionalidade material ou formal da Emenda Supressiva. Por seu turno, no

que tange a legalidade, o tema é regulamentado pelo Regimento Interno e, como visto acima, houve o atendimento de todas as

exigências regimentais, razão pela qual a Emenda atende ao requisito da legalidade. Igualmente, a proposição acessória é

jurídica, por não ser a mesma vedada pelas decisões dos Tribunais Superiores.

Da mesma forma, a técnica legislativa empregada na elaboração do Emenda Supressiva está adequada aos rigores das

Constituições Federal e Estadual, da Lei Complementar Federal n.º 95, de 26 de fevereiro de 1998, da Lei Complementar

Estadual n.º 168, 01 de dezembro de 1999, e da Resolução Estadual n.º 2.700/2009 (Regimento Interno desta augusta

Assembleia Legislativa), ao nível de poder receber o “Grau de Boa Técnica Legislativa” empregada em sua elaboração.

Em conclusão final, a Emenda Supressiva de nº 01/2011, de autoria da Comissão de Defesa do Consumidor (Parecer

nº 007/2011 – fls. 40 e 41 dos presentes Autos), aposta ao texto original do Projeto de Lei nº 45/2011, este de autoria do Senhor

Deputado José Esmeraldo, é material e formalmente constitucional, jurídico, legal e de boa técnica legislativa empregada em

sua feitura.

Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 125/2012

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa da Emenda Supressiva de nº 01/2011, de autoria da

Comissão de Defesa do Consumidor (Parecer nº 007/2011 – fls. 40 e 41 dos Autos), aposta ao texto original do Projeto de Lei

nº 45/2011, este de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo.

Plenário Rui Barbosa, 03 de abril de 2012.

CLAUDIO VEREZA

Presidente

GILDEVAN FERNANDES

Relator

DARY PAGUNG

ATAYDE ARMANI

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

14

PROJETO DE LEI Nº 014/2012

Dispõe sobre a isenção do Imposto sobre as Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços

de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS para Desembargadores do Tribunal de Justiça, Juízes

de Direito, Promotores e Procuradores de Justiça, para blindagem de veículos automotores ou aquisição de veículos

blindados, na forma que indica.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º – Ficam isentos do pagamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de

Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, os Desembargadores do Tribunal de Justiça,

Juízes de Direito, Promotores e Procuradores de Justiça, quando em efetivo exercício de seus cargos, para aquisição de veículos

automotores blindados ou realização de blindagem nos seus veículos de uso particular.

Art. 2º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em 19 de dezembro de 2011.

José Esmeraldo

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Propõe o presente Projeto de Lei conceder a isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) na

aquisição de carros blindados para Magistrados que estejam em exercício do seu ofício, visando a integridade física dos

mesmos.

Este Projeto de Lei é de suma importância, tendo em vista o crescente da violência no Brasil, principalmente atentados

ocorridos contra Juízes, Promotores de Justiça, Procuradores de Justiça e Desembargadores que lutam contra o crime

organizado. A exemplo do ocorrido com a Exma. Srª Drª. Patrícia Acioli, magistrada exemplar, de conduta séria, que teve seu

veículo particular alvejado por 21 disparos na porta de sua casa, não resistindo aos ferimentos e falecendo. Diante da

relevância dos fatos, esperamos o apoio dos ilustre pares desta Casa na aprovação deste Projeto.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 91/2012

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 14/2012, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, objetiva conceder isenção do Imposto sobre as

Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e

de Comunicação – ICMS, para Desembargadores do Tribunal de Justiça, Juízes de Direito, Promotores e Procuradores de

Justiça, para blindagem de veículos automotores ou aquisição de veículos blindados.

O Projeto foi protocolizado no dia 20 de dezembro de 2011. Por sua vez, a referida Proposição foi lida e despachada na Sessão

Ordinária do dia 06 de fevereiro de 2012 e, em seguida, publicada no Diário do Poder Legislativo – DPL, datado do dia 15 do

mesmo mês e ano, às fls. 52 e 53.

Após, recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, para efeito de análise

e elaboração de Parecer, no que tange a análise de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa

empregada em sua feitura, conforme dispõe o art. 41 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/2009).

Este é o Relatório.

PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, o Projeto de Lei nº 14/2012, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, visa dispor que: “ficam

isentos do pagamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de

Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, os Desembargadores do Tribunal de Justiça, Juízes de

Direito, Promotores e Procuradores de Justiça, quando em efetivo exercício de seus cargos, para aquisição de veículos

automotores blindados ou realização de blindagem nos seus veículos de uso particular”.

Com fulcro no mérito, cabe gizar que, notadamente, seu escopo é de grande relevância para o interesse público, daí o elevado

grau de importância, principalmente como uma boa ação estatal para minimizar o risco de morte que as autoridades

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

15

identificadas são expostas em razão de suas atividades. Nessa linha, explana a Justificativa do Projeto que o seu objetivo é

conceder a isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) na aquisição de carros blindados para as

autoridades relacionadas que estejam em exercício do respectivo ofício, visando à integridade física dos mesmos. E finaliza in

verbis:

Este Projeto de Lei é de suma importância, tendo em vista o crescente da violência no Brasil, principalmente atentados

ocorridos contra Juízes, Promotores de Justiça, Procuradores de Justiça e Desembargadores que lutam contra o crime

organizado. A exemplo do ocorrido com a Exma. Srª Drª. Patrícia Acioli, magistrada exemplar, de conduta séria, que teve seu

veículo particular alvejado por 21 disparos na porta de sua casa, não resistindo aos ferimentos e falecendo.

Neste mister, o Projeto de Lei ora em apreço revela-se meritório, face a sua aptidão com o interesse público da sociedade

capixaba. Contudo, sob o enfoque da análise jurídica, o objeto normativo da Proposição apresenta-se inconstitucional frente a

três comandos constitucionais e/ou legais, quais sejam: (A) o caráter nacional do ICMS; (B) a renúncia fiscal em desacordo

com a Lei de Responsabilidade Fiscal; (C) inobservância do campo temático da Iniciativa Privativa do Chefe do Poder

Executivo Estadual.

QUANTO AO CARATER NACIONAL DO ICMS E O SEU ESTATUTO CONSTITUCIONAL:

A Constituição Federal, com o fim de impedir a “Guerra Tributária” entre os Estados-Membros, determinou toda a postulação

geral e subordinante para instituir o Estatuto Constitucional do ICMS, outrossim compõe o norteamento (1) o perfil nacional de

que se reveste esse tributo, (2) a legitimidade de instituição, pelo poder central, de regramento normativo unitário destinado a

disciplinar, de modo uniforme, essa espécie tributária, notadamente em face de seu caráter não-cumulativo, (3) a observância

de lei complementar federal (Lei Complementar nº 114/2002) que regulamenta o modo e a forma como os Estados-Membros e

o Distrito Federal, sempre após deliberação conjunta (via CONFAZ), poderão, por ato próprio, conceder e/ou revogar isenções,

incentivos e benefícios fiscais.

Vale dizer que, sob qualquer justificativa, a concessão de benefícios fiscais de ICMS sem a prévia deliberação do CONFAZ é

violação direta ao Estatuto Constitucional do ICMS, principalmente no que tange aos arts. 150, § 6º, e 155, § 2º, XII, “g”, da

Constituição Federal. Em outros termos, é pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal de que são inconstitucionais

as normas que concedam ou autorizem a concessão de benefícios fiscais de ICMS (isenção, redução de base de cálculo,

créditos presumidos e dispensa de pagamento) independentemente de deliberação do CONFAZ, por violação dos arts. 150, §

6º, e 155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da Constituição Federal, os quais repudiam a denominada “guerra fiscal”. Bom

precedente tem-se na ADI nº 2.548/PR, Relator o Ministro Gilmar Mendes, DJ 15/6/07, mas, na verdade, os exemplos são

muitos:

"O art. 155, § 2º, XII, alínea g, da CF, só admite a concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais por deliberação dos Estados e do Distrito Federal, mediante convênio." (ADI

286, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 22-5-2002, Plenário, DJ de 30-8-2002.) No mesmo sentido: ADI 1.247, Rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 1º-6-2011, Plenário, DJE

de 17-8-2011; ADI 4.152, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 1º-6-2011, Plenário, DJE de 21-9-2011; ADI 2.549, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 1º-6-2011,

Plenário, DJE de 3-11-2011; ADI 3.936-MC, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 19-9-2007, Plenário, DJ de 9-11-2007; ADI 3.410, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em

22-11-2006, Plenário, DJ de 8-6-2007; ADI 3.429, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 22-11-2006, Plenário, DJ de 27-4-2007; ADI 3.312, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 16-

11-2006, Plenário, DJ de 9-3-2007; ADI 2.722, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 22-11-2006, Plenário, DJ de 19-12-2006.

"Ato normativo que, instituindo isenção de ICMS sem a prévia e necessária edição de convênio entre os Estados e o Distrito Federal, contraria o disposto no mencionado art. 155, § 2º,

XII, g, do texto constitucional. Inaplicabilidade, no caso, da regra do art. 61, § 1º, II, b, da Carta da República, relativa à iniciativa legislativa reservada ao Presidente da República em

relação, exclusivamente, à matéria tributária dos territórios." (ADI 2.357-MC, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgamento em 18-4-2001, Plenário, DJ de 7-11-2003.)

"ICMS: 'guerra fiscal': concessão unilateral de desoneração do tributo por um Estado federado, enquanto vigorem benefícios similares concedido por outros: liminar deferida. A

orientação do Tribunal é particularmente severa na repressão à guerra fiscal entre as unidades federadas, mediante a prodigalização de isenções e benefícios fiscais atinentes ao ICMS,

com afronta da norma constitucional do art. 155, § 2º, II, g; que submete sua concessão à decisão consensual dos Estados, na forma de lei complementar (ADIn 84-MG, 15-2-1996,

Galvão, DJ de 19-4-1996; ADInMC 128-AL, 23-11-1989, Pertence, RTJ 145/707; ADInMC 902 3-3-1994, Marco Aurélio, RTJ 151/444; ADInMC 1.296-PI, 14-6-1995, Celso;

ADInMC 1.247-PA, 17-8-1995, Celso, RTJ 168/754; ADInMC 1.179-RJ, 29-2-1996, Marco Aurélio, RTJ 164/881; ADInMC 2.021-SP, 4-8-1999, Corrêa; ADIn 1.587, 19-10-2000,

Gallotti, Informativo 207, DJ de 15-8-1997; ADInMC 1.999, 30-6-1999, Gallotti, DJ de 31-3-2000; ADInMC 2.352, 19-12-2000, Pertence, DJ de 9-3-2001.) As normas constitucionais,

que impõem disciplina nacional ao ICMS, são preceitos contra os quais não se pode opor a autonomia do Estado, na medida em que são explícitas limitações. O propósito de retaliar

preceito de outro Estado, inquinado da mesma balda, não valida a retaliação: inconstitucionalidades não se compensam. Concorrência do periculum in mora para a suspensão do ato

normativo estadual que, posto inspirada na razoável preocupação de reagir contra o Convênio ICMS 58/1999, que privilegia a importação de equipamentos de pesquisa e lavra de

petróleo e gás natural contra os produtos nacionais similares, acaba por agravar os prejuízos igualmente acarretados à economia e às finanças dos demais Estados-membros que sediam

empresas do ramo, às quais, por força da vedação constitucional, não hajam deferido benefícios unilaterais." (ADI 2.377-MC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 22-2-2001,

Plenário, DJ de 7-11-2003.)

"ICMS e repulsa constitucional à guerra tributária entre os Estados-membros: o legislador constituinte republicano, com o

propósito de impedir a ‘guerra tributária’ entre os Estados-membros, enunciou postulados e prescreveu diretrizes gerais de

caráter subordinante destinados a compor o estatuto constitucional do ICMS. Os princípios fundamentais consagrados pela CF,

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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em tema de ICMS, (a) realçam o perfil nacional de que se reveste esse tributo, (b) legitimam a instituição, pelo poder central,

de regramento normativo unitário destinado a disciplinar, de modo uniforme, essa espécie tributária, notadamente em face de

seu caráter não-cumulativo, (c) justificam a edição de lei complementar nacional vocacionada a regular o modo e a forma como

os Estados-membros e o Distrito Federal, sempre após deliberação conjunta, poderão, por ato próprio, conceder e/ou revogar

isenções, incentivos e benefícios fiscais. Convênios e concessão de isenção, incentivo e beneficio fiscal em tema de ICMS: a

celebração dos convênios interestaduais constitui pressuposto essencial à válida concessão, pelos Estados-membros ou Distrito

Federal, de isenções, incentivos ou benefícios fiscais em tema de ICMS. Esses convênios – enquanto instrumentos de

exteriorização formal do prévio consenso institucional entre as unidades federadas investidas de competência tributária em

matéria de ICMS – destinam-se a compor os conflitos de interesses que necessariamente resultariam, uma vez ausente essa

deliberação intergovernamental, da concessão, pelos Estados-membros ou Distrito Federal, de isenções, incentivos e benefícios

fiscais pertinentes ao imposto em questão. O pacto federativo, sustentando-se na harmonia que deve presidir as relações

institucionais entre as comunidades políticas que compõem o Estado Federal, legitima as restrições de ordem constitucional que

afetam o exercício, pelos Estados-membros e Distrito Federal, de sua competência normativa em tema de exoneração tributária

pertinente ao ICMS. Matéria tributária e delegação legislativa: a outorga de qualquer subsídio, isenção ou crédito presumido, a

redução da base de cálculo e a concessão de anistia ou remissão em matéria tributária só podem ser deferidas mediante lei

específica, sendo vedado ao Poder Legislativo conferir ao chefe do Executivo a prerrogativa extraordinária de dispor,

normativamente, sobre tais categorias temáticas, sob pena de ofensa ao postulado nuclear da separação de poderes e de

transgressão ao princípio da reserva constitucional de competência legislativa. Precedente: ADI 1.296/PE, Rel. Min. Celso de

Mello." (ADI 1.247-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 17-8-1995, Plenário, DJ de 8-9-1995.)

No caso, a reiteração e a clareza da jurisprudência do STF são tão ricas que não há margem para ilações divorciadas de seu

norteamento hermenêutico. Diante disso, constata-se que o Projeto de Lei nº 14/2012 não atende ao Estatuto Constitucional do

ICMS, principalmente pela falta de prévia autorização do CONFAZ, razão pela qual promove gravame de

inconstitucionalidade insanável que, de plano, o invalida.

QUANTO A RENÚNCIA FISCAL E A INOBSERVÂNCIA DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

A Lex Legum brasileira exige, como regra geral, a simples edição de lei específica do Ente Federado para que se dê

regularmente as obrigações tributárias acessórias, concessão e revogação de isenções, incentivos e/ou benefícios fiscais para os

tributos que lhes são afetos, ou seja, basta a prévia autorização legislativa específica (atendimento à Reserva Legal). Entretanto,

sob a condição específica do ICMS, esse matiz geral requer observância também das condições acima relacionadas,

principalmente a prévia autorização do CONFAZ (155, § 2º, inciso XII, alínea “g”, da CF). Senão vejamos:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao

seguinte:

(...)

Art. 150. ............................................

§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão,

relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou

municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem

prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.

(NEGRITOS E GRIFO NOSSOS)

Nesse trilho, cabe ainda destacar que a ordem de previsão legal específica prévia para a adoção de Atos que importem em

obrigações tributárias acessórias, concessão e revogação de isenções, incentivos e/ou benefícios fiscais, requer também a

obediência de instrução dos Projetos que produzirão leis com esses objetos. Em outros termos, a ALES tem a instrução dos

documentos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar Federal nº 101/2000), quando da análise dos

Projetos de Leis que versarem sobre esses temas. Desta forma, determina expressamente o dispositivo endereçado no artigo 14

da LRF:

Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá

estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois

seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do

art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita,

proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

§ 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral,

alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e

outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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§ 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição

contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

Ora, tal instrução não se verifica nos autos do projeto em comento, destarte, remetendo-o ao campo da ilegalidade. In casu, a

necessidade dessa instrução é primordial, haja vista que a renúncia fiscal pretendida incide sobre o ICMS de várias centenas de

carros, quiçá de milhares, pois os quadros das autoridades a serem beneficiadas não são pequenos em quantitativos. Com esse

diagnóstico, a falta de instrução exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o Projeto de Lei nº 14/2012.

QUANTO A INICIATIVA LEGISLATIVA PRIVATIVA DO GOVERNADOR DO ESTADO

Se não bastasse, o objeto normativo da Proposição produz também infringência direta aos comandos endereçados nos incisos

III e VI, do parágrafo único, do artigo 63, da Constituição Estadual. Tal infringência se verifica pela própria circunstância

definida no texto da Proposição Normativa, pois, por ser de autoria de parlamentar, não poderia prever regulação que implique

em procedimentos relativos à organização administrativa e pessoal da administração estadual e nem em criação de nova

atribuição para Secretaria Estadual.

Em suma, por ser de autoria de Deputado Estadual, o Projeto acaba por definir novas incumbências para o Poder Executivo

Estadual, na medida em que requer a criação de protocolos internos do DETRAN-ES e da Secretaria de Estado da Fazenda para

controlar os cadastros de todos os Magistrados e Membros do Ministério Público que optarem em possuir carro com

blindagem, além disso, tais cadastros deverão ser atualizados a todo instante e cada um dos benefícios fiscais concedidos

deverão ser inscritos na contabilidade pública. Tais atribuições igualmente exigem uma reestruturação administrativa e de

pessoal desses órgãos do Poder Executivo para as suas realizações efetivas. Nesse contexto, o Projeto viola diretamente a esfera

de Iniciativa Legislativa Privativa do Chefe do Poder Executivo. Vejamos o que define a Constituição Estadual ad litteram:

Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembléia Legislativa, ao Governador do Estado, ao

Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição.

Parágrafo único. São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que disponham sobre:

III - organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo;

VI - criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos do Poder Executivo.

Uníssono a este topoi jurídico, o próprio Supremo Tribunal Federal já se manifestou em casos idênticos e se posicionou no

sentido de preservar incontest os Princípios da Reserva de Administração do Poder Executivo e da Separação dos Poderes

(ADI-MC 776/RS – Órgão Julgador: Tribunal Pleno – Relator: Ministro Celso de Mello – Julgamento: 23/10/1992. DJ 15-12-

2006 PP-00080; ADI-MC 2364 – Órgão Julgador: Tribunal Pleno – Relator: Ministro Celso de Mello – Julgamento:

23/10/1992. DJ 15-12-2006 PP-00080.

Não obstante, julgando a constitucionalidade de uma lei do Estado do Espírito Santo, o Excelso Pretório ratificou o seu

posicionamento, inclusive para concluir que nem na hipótese de sanção haveria convalidação do vício de inconstitucionalidade

resultante da usurpação do poder de iniciativa do chefe do Poder Executivo (ADI 2867/ES – Órgão Julgador: Tribunal Pleno –

Relator: Ministro Celso de Mello – Julgamento: 03/12/2003. DJ 09-02-2007 PP-00016).

Sendo desta forma, perante a análise jurídica, verifica-se do diagnóstico decorrente que, incontestavelmente, a pretensa

normatividade da Proposição Legislativa traz ponto de antinomia com os preceitos constitucionais, tanto da Constituição

Federal (diretamente e por simetria), quanto da Constituição Estadual, destarte, tornando-se gravada como material e

formalmente inconstitucional.

Em conclusão, o Projeto de Lei nº 14/2012, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo, é material e formalmente

inconstitucional. Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER N.º 91/2012

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela inconstitucionalidade do

Projeto de Lei n.º 14/2012, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo.

Sala das Comissões, 27 de março de 2012.

CLAUDIO VEREZA

Presidente

GILDEVAN FERNANDES

Relator

RODNEY MIRANDA

MARCELO SANTOS (Contra)

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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PROJETO DE LEI Nº 026/2012

Estabelece a proteção dos alunos contra o câncer de pele na rede particular de ensino.

A Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo D E C R E T A

Art. 1° As escolas, integrantes da rede particular de ensino fundamental do Estado, que exigirem de seus alunos diurnos a

utilização de uniforme, estão obrigadas a incluir proteção para a cabeça tipo boné, chapéu, ou similares, apropriados à proteção

contra a radiação solar.

Art. 2º Os estabelecimentos de que trata o art. 1º desta lei estão obrigados a fornecer aos seus alunos, para uso nas atividades

escolares que forem executadas ao ar livre, medicamento de proteção solar.

Parágrafo único. Os estabelecimentos orientarão seus alunos do uso adequado de protetor solar para a prevenção de doenças de

pele, sob orientação de profissional registrado em Conselho Regional de Medicina.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

DEPUTADO GILSINHO LOPES

J U S T I F I C A T I V A

O Instituto Nacional de Câncer – INCA, esclarece que o câncer mais frequente no Brasil, 25% dos tumores, é o de pele.

Conforme dados disponíveis no site do INCA, estima-se que neste ano de 2012 haverá 134.170 novos casos de câncer de pele

não melanoma, sendo que, além desses, estima-se ocorrerão 6.320 melanomas malignos.

O câncer de pele possui como principal fator a exposição à radiação solar. Com o passar dos anos, a exposição vai gerando

maior risco.

Por causa disso, Países desenvolvidos como a Austrália, onde os números de cânceres de pele eram altos com o Brasil,

começaram a exigir das escolas a utilização de proteção para a cabeça das crianças, desde tenra idade. E também obrigaram a

utilização do protetor solar.

Além de ser medida essencial à proteção da criança, e do futuro adulto, destaca-se que a medida possui um caráter de educação

e hábito de proteção. Com essas medidas, consegue-se reduzir o número de casos de câncer de pele.

As escolas privadas, como fornecedoras de serviço, devem prestar serviços adequados aos seus consumidores. Os alunos, na

condição de consumidores de serviços educacionais, fazem jus à proteção da saúde e à educação adequada.

Em combate ao câncer e às doenças de pele, rogamos aos nobres Colegas Deputados a aprovação desta Lei.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 92/2012

Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 26/2012.

Autor: Deputado Gilsinho Lopes.

Ementa: “Estabelece a proteção dos alunos contra o câncer de pele na rede particular de ensino”.

I - RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 26/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, dispõe sobre a proteção dos alunos contra o

câncer de pele na rede particular de ensino.

Admitida a proposição, a qual foi protocolizada no dia 27 de janeiro de 2012, em seguida a Mesa Diretora deferiu o

tramite da matéria, que foi lida no expediente do dia 06 de fevereiro e encontra-se publicado no Diário do Poder Legislativo do

dia 15 de fevereiro de 2012, às páginas 65 dos autos.

A matéria veio a esta Comissão de Constituição de Constituição e Justiça para exame e parecer na forma do art. 41, I,

do Regimento Interno deste Poder, Resolução nº 2700/2009.

É o Relatório.

II – PARECER DO RELATOR

O Projeto de Lei nº 26/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, dispõe sobre a proteção dos alunos contra o

câncer de pele na rede particular de ensino, ficando os estabelecimentos de ensino obrigados a incluir proteção para a cabeça,

tipo boné, chapéu, ou similares, apropriados à proteção contra radiação solar, e medicamento de proteção para uso nas

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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atividades escolares que forem executadas ao ar livre, sob orientação de profissional registrado em Conselho Regional de

Medicina.

Desta forma, o objetivo do parlamentar é inserir métodos preventivos nas escolas particulares, tendo em vista que é na infância

e na juventude que os indivíduos desenvolvem comportamentos preventivos de um estilo de vida saudável pelo resto de suas

vidas. As escolas, por essa razão, devem estar na posição de ensinar um modelo vantajoso de comportamento e as habilidades

necessárias à proteção contra o sol e conseqüentemente prevenção do câncer de pele.

No entanto, apesar da iniciativa ser meritória, a competência para legislar sobre o assunto é do Ministério da Educação e

Secretarias de Estado de Educação, conforme art. 174 da Constituição Federal, a saber:

Art. 174 – Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de

fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. (grifo

nosso)

Ademais, a empresa é um organismo econômico que é assentado sobre uma organização fundada em princípios técnicos e leis

econômicas, assim como, o principio da livre iniciativa é considerado como fundamento da ordem econômica e atribui à

iniciativa privada o papel primordial da produção ou circulação de bens ou serviços, conforme, dispõe o art. 170 § único da

Constituição Federal:

“Art. 170 – a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos

existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

I - (...)

II - propriedade privada

III – função social da propriedade

Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independente de autorização de

órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei”. (grifo nosso)

Nesta mesma linha de entendimento, vejamos o que preconiza a súmula 15 do Tribunal Federal de Recursos datado de

07/12/1979.

“Compete à Justiça Federal julgar mandado de segurança contra ato que diga respeito ao ensino superior, praticado por

dirigente de estabelecimento particular”. (grifo nosso)

Ademais, é de competência também do SUS - Sistema Único de Saúde, dispor de mecanismos de controle, avaliação e

fiscalização das ações e serviços de saúde, administração dos recursos orçamentários e financeiros, assim como

acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais, organização e

coordenação do sistema de informação de saúde.

Convém mencionar também que a Lei Federal nº 9.394/1996 que estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional, dispõe

em seu art. 7º, preconiza:

“Art. 7º - o ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

I – cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino.

Logo, o presente projeto apresenta vício de inconstitucionalidade formal e material, pois não atende aos preceitos e regras

constitucionais em vigor, assim como não é de competência deste Poder legislar sobre rede privada de ensino, conforme citadas

no parecer.

Ante o exposto, somos pela adoção do seguinte:

PARECER N.º 92/2012

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela inconstitucionalidade e

ilegalidade do Projeto de Lei n.º 26/2012, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes.

Plenário Rui Barbosa, 27 de março de 2012.

CLAUDIO VEREZA

Presidente

GILDEVAN FERNANDES

Relator

RODNEY MIRANDA

MARCELO SANTOS

ELCIO ALVARES

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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PROJETO DE LEI Nº 35/2011

Dispõe sobre a obrigatoriedade de identificação das caixas acondicionadoras de resíduos da construção civil e demais

entulhos.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art.1º Fica estabelecida, no âmbito do Estado do Espírito Santo, a obrigatoriedade de identificação das caixas acondicionadoras

de resíduos da construção civil e demais entulhos.

Parágrafo Único. As caixas descritas no caput deste artigo deverão conter:

I – nome da Empresa Proprietária ou da Municipalidade responsável pela sua administração;

II – número de telefone;

III – número de inscrição ou autorização do Município.

Art. 2º O Poder Executivo regulamentará as providências necessárias ao fiel cumprimento desta lei.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

SANDRO LOCUTOR

DEPUTADO ESTADUAL (PV)

JUSTIFICATIVA

A cadeia produtiva da construção civil é responsável por uma quantidade significativa de Resíduos de Construção e Demolição

(RCD), que são rotineiramente depositados em encostas de rios, vias e logradouros públicos em todo o Estado do Espírito

Santo, criando sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

Além de comprometer a paisagem urbana, tais resíduos invadem pistas, dificultam o tráfego e a drenagem urbana, além de

propiciar a multiplicação de vetores de doenças e degradação de áreas urbanas, o que afeta a qualidade de vida da sociedade

como um todo.

Infelizmente, ainda perpetua em nossa sociedade uma cultura inadequada quanto ao descarte de entulhos, fazendo com que, por

vezes, empresas privadas e até mesmos entes públicos depositem seus resíduos em localidades mais afastadas ou em

municípios distintos, disseminando doenças e poluindo o meio ambiente.

Com a inexistência de uma lei que obrigue a identificação das caixas acondicionadoras de resíduos, a fiscalização e a

conseqüente penalização dos reais responsáveis pelos órgãos correspondentes fica impossibilitada, haja vista a dificuldade em

se averiguar o legítimo infrator.

Temos ciência de que compete aos municípios a solução para os pequenos volumes de RCD, que geralmente são dispostos em

locais inapropriados. Porém não é este o objetivo da presente demanda, que visa tão somente preservar a saúde e o meio

ambiente em nosso Estado.

A Carta Magna de nosso Ordenamento Jurídico assevera que:

"Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

(...)

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

(...)

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; (g.n.)

"Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

(...)

VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,

turístico e paisagístico;

(...)

XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;" (g.n.)

Portanto, a proteção à saúde e ao meio ambiente tanto em âmbito material, quanto em âmbito legislativo são de competência

das três esferas da federação (União, Estados e Município), motivo pelo qual a todos eles é possível a implementação de

propostas sobre o tema.

Considerando que a defesa da saúde e a preservação do meio ambiente são de responsabilidade de todos, torna-se forçosa a

aprovação do presente projeto, uma vez que se afigura como forte instrumento de prevenção de doenças e redução da poluição

em nosso Estado.

Desta forma, a aprovação deste projeto será de grande importância e interesse público e, em face de seu elevado alcance social,

conto com o apoio de Vossas Excelências para sua aprovação.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 104/2012

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 35/2012, de autoria do Senhor Deputado Sandro Locutor, objetiva dispor sobre a obrigatoriedade de

identificação das caixas acondicionadoras de resíduos da construção civil e demais entulhos, e, para tanto, apresenta outras

providências. A Proposição foi protocolizada no dia 06 de fevereiro de 2012.

Por sua vez, o Projeto foi lido na Sessão Ordinária do dia 07 de fevereiro de 2012 e publicado no Diário do Poder Legislativo –

DPL, datado do dia 16 do mesmo mês e ano, às fls. 112 e 113.

Após, recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, para efeito de análise

e elaboração de Parecer, no que tange a análise de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa

empregada em sua feitura, conforme dispõe o art. 41 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/2009).

Este é o Relatório.

PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, o Projeto de Lei nº 35/2012, de autoria do Senhor Deputado Sandro Locutor, visa determinar o

estabelecimento, no âmbito do Estado do Espírito Santo, da obrigatoriedade de identificação das caixas acondicionadoras de

resíduos da construção civil e demais entulhos. Para fins de adequação, a normatização ainda prevê outras providências

correlatas.

Dentre tais providências verifica-se a ordem em que as caixas acondicionadoras deverão conter o nome da Empresa

Proprietária ou da Municipalidade responsável pela sua administração, o número de telefone e o número de inscrição ou

autorização do Município. Por fim, o Projeto, também, determina que o Poder Executivo deverá regulamentar as providências

necessárias ao fiel cumprimento da pretensa lei que dele decorrer-se-ia face a hipótese de sua promulgação.

Notadamente, o escopo do Projeto é de grande relevância para o interesse público, daí o elevado grau de importância,

principalmente como uma boa medida para resolução ou, pelo menos, minimização dos graves problemas de ordem ambiental e

de saúde pública identificados expressamente pelo texto expositivo do mesmo. Nessa linha, explana a Justificativa do Projeto:

A cadeia produtiva da construção civil é responsável por uma quantidade significativa de Resíduos de Construção e Demolição

(RCD), que são rotineiramente depositados em encostas de rios, vias e logradouros públicos em todo o Estado do Espírito

Santo, criando sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

Além de comprometer a paisagem urbana, tais resíduos invadem pistas, dificultam o tráfego e a drenagem urbana, além de

propiciar a multiplicação de vetores de doenças e degradação de áreas urbanas, o que afeta a qualidade de vida da sociedade

como um todo.

Infelizmente, ainda perpetua em nossa sociedade uma cultura inadequada quanto ao descarte de entulhos, fazendo com que, por

vezes, empresas privadas e até mesmos entes públicos depositem seus resíduos em localidades mais afastadas ou em

municípios distintos, disseminando doenças e poluindo o meio ambiente.

Com a inexistência de uma lei que obrigue a identificação das caixas acondicionadoras de resíduos, a fiscalização e a

conseqüente penalização dos reais responsáveis pelos órgãos correspondentes fica impossibilitada, haja vista a dificuldade em

se averiguar o legítimo infrator.

Como bem assevera o Autor do Projeto de Lei, não existe uma lei específica que obrigue a identificação das caixas

acondicionadoras de resíduos da construção civil, fato esse que impossibilita ou, ao menos, prejudica a fiscalização e a

consequente penalização dos reais responsáveis pelos órgãos correspondentes.

Com esse mister, a estrutura geral do objeto normativo do Projeto imputa, ao Poder Executivo Estadual, a missão de formatar a

regulamentação necessária para normatizar esta nova atribuição que passaria a receber na hipótese de conversão do presente

Projeto em Lei. Em outros termos, a nova atribuição de fiscalizar e exigir o cumprimento do comando, que seria criada em

razão da aprovação do Projeto de Lei nº 35/2012, passaria a ser uma incumbência do Chefe do Poder Executivo.

Não obstante, a Justificativa avança para indicar o art. 23, incisos II e VI, e o art. 24, inciso VIII e XII, ambos da Constituição

Federal, como o amparo jurídico para a convalidação do objeto normativo do Projeto de Lei ora em apreço. Vejamos:

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

(...)

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

(...)

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

(...)

VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,

turístico e paisagístico;

(...)

XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

Outrossim, ampara-se nas diretrizes da proteção à saúde e do meio ambiente para justificar pertinência da proposição com o

Ordenamento Jurídico. Desta forma, alerta que, “tanto em âmbito material, quanto em âmbito legislativo, são de competência

das três esferas da federação (União, Estados e Município), motivo pelo qual a todos eles é possível a implementação de

propostas sobre o tema”.

Todavia, focando a análise jurídica do tema, denota-se que o Projeto de Lei nº 35/2012 possui um objeto multidisciplinar, onde

se verificam, concomitantemente: (1) a questão de proteção ao meio ambiente, (2) a questão de medita protetiva à saúde

pública e (3) a questão de medida integradora ao processo de coleta de lixo (produção – disponibilização – coleta –

transporte – tratamento/seletividade – aterramento dos diversos resíduos compreendidos como “lixo”, sendo o “lixo”

conceituado como todo e qualquer resíduo resultante das atividades diárias dos seres humanos em sociedade).

A classificação padrão do “lixo” é:

1) Doméstico – gerado basicamente em residências;

2) Comercial – gerado pelo setor comercial e de serviços;

3) Industrial – gerado por industrias (classe I, II e III);

4) Hospitaleres – gerados por hospitais, clínicas, farmácias etc.

5) Especiais – gerados por podas de jardins, entulhos de construções e animais mortos

Portanto, por ser o entulho de construção classificado como “Lixo Especial”, todos os procedimentos para o seu

acondicionamento, transporte e destinação são próprios da atividade denominada de “Coleta de Lixo”.

Por seu turno, a “Coleta de Lixo” corresponde a uma das ações públicas identificadas como “Saneamento Básico”, que, por sua

vez, pode ser definida como o conjunto de serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água potável,

esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais. Desta maneira,

a Coleta de Lixo é compreendida em um sistema procedimental de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos englobada

pelo Sistema de Saneamento Básico.

Diante da percepção de que o Saneamento Básico contempla a Coleta de Lixo (limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos), a

União passou a ter a obrigação constitucional de regular as ações administrativas comuns dos Entes Federados, previstas no

inciso IX e no Parágrafo Único, do art. 23, da Carta da República.

Cumprindo essa tarefa constitucional, a União editou a Lei Ordinária nº 11.445/2007 (Lei do Saneamento Básico), que

inclusive previu a definição de Saneamento Básico acima indicada. E, após, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos –

PNRS, por meio da Lei Ordinária nº 12.305/2010 e que foi regulamentada pelo Decreto nº 7.404/2010. Desse diapasão legal,

foi criado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS.

Não obstante, o referido Decreto nº 7.404/2010 instituiu e delegou ao Comitê Interministerial – CI (composto por 12

Ministérios e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente), a responsabilidade de coordenar a elaboração e a implementação

do Plano Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS. Assevera-se que os Resíduos da Construção Civil (RCC) são definidos no

artigo 13 do PNRS (Decreto nº 7.404/2010) como sendo os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras

de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis.

Registra-se, mais uma vez, que tal resíduo sólido (RCC) conforma uma das espécies do gênero “lixo” e que requer

procedimento regular de “coleta de lixo”. Destarte, os RCC devem ter um gerenciamento adequado de modo que sejam bem

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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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acondicionados e não sejam dispensados nos rios, terrenos baldios ou outros locais inapropriados, haja vista que tais resíduos

representam um grave problema social, tanto como problemas de ordem estética, ambiental e de saúde pública, quanto

constituindo em um fator grave de sobrecarga para todo e qualquer Sistemas Municipais de Limpeza Pública (SMLP).

Inclusive, a Resolução CONAMA nº 307/2002 define a responsabilidade do gerador desse lixo especial também sobre o

gerenciamento dos RCC, cabendo ao mesmo observância e atendimento da normatização do próprio Plano Municipal de

Resíduos da Construção Civil – PMRCC.

Na verdade, por ser a Coleta de Lixo matéria de interesse local, cabe especificamente ao Município editar o seu Plano

Municipal de Resíduos da Construção Civil – PMRCC para, assim, estabelecer as regras relativas ao processo de coleta desse

lixo, como, por exemplo, os atos inerentes a forma de disposição pelos agentes geradores, de acondicionamento, do

recolhimento, do transporte, do tratamento, da disposição final adequada, da fiscalização e da instituição de campanhas para

minimizar o desperdício e intensificar as ações sobre os aspectos preventivos na gestão dos RCC.

No caso do Estado do Espírito Santo, já houve a edição da lei que cria o Plano Estadual de Resíduos Sólidos – PERS (Lei

Estadual nº 9.264, de 15 de julho de 2009), onde se vislumbra o entendimento de que tal PERS restringe-se ao contexto da

Região Metropolitana da Grande Vitória, pois a sua viabilidade jurídica só possui acolhida no dispositivo do art. 25, §3º, da

Constituição Federal. Vejamos:

Art. 25 ........................................

§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões,

constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções

públicas de interesse comum.

Mas, o Projeto de Lei nº 35/2012 não corresponde a um comando geral de caráter de organização, de planejamento e de

execução de funções públicas de interesse comum dos municípios participantes da Região Metropolitana da Grande Vitória. Na

verdade, o Projeto traz elemento de especificidade para o processo de Coleta de Lixo (in casu o RCC) e, ao assim proceder,

invade a Competência Legislativa Exclusiva dos Municípios, prevista no inciso I, do art. 30 da CF.

Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

O Exmo. Ministro Gilmar Ferreira Mendes, no seu livro “Curso de Direito Constitucional”, ensina sobre a competência

legislativa municipal:

“Uma parte das competências reservadas dos Municípios foi explicitamente enumerada pela CF, por exemplo, a de criar

distritos (art. 29, IV) e a de instituir guardas municipais para a proteção de seus bens, serviços e instalações (art. 144, § 8°).

Outra parcela destas competências é implícita.

As competências implícitas decorrem da cláusula do art. 31, I, da CF, que atribui aos Municípios “legislar sobre assuntos de

interesse local”, significando interesse predominantemente municipal, já que não há fato local que não repercuta, de alguma

forma, igualmente, sobre as demais esferas da federação. Consideram-se de interesse local as atividades, e a respectiva

regulação legislativa, pertinentes a transportes coletivos municipais, coleta de lixo, ordenação do solo urbano, fiscalização

das condições de higiene de bares e restaurantes, entre outras.

(NEGRITOS E GRIFO NOSSOS)

Esse último contexto fático viola o Princípio do Pacto Federativo e da Competência Legislativa Exclusiva Municipal, para

regulamentar procedimento sobre a “Coleta de Lixo” – arts. 30, I, da CF. Atividade essa que deve ser regulada por lei

municipal própria, ou seja, pela Lei Municipal correspondente ao Plano Municipal de Resíduos da Construção Civil – PMRCC.

Aos Estados-Membros resta tão-somente a exceção prevista no artigo 25, §3º, da Constituição Federal, pois a regra é a vedação

desses Entes Federados na edição de leis que versem sobre o tema. No presente caso concreto, infelizmente, a especificidade

pretendida pelo Projeto de Lei nº 35/2012 faz surgir para o mesmo gravame insanável de inconstitucionalidade, por invasão de

competência legislativa exclusiva dos Municípios (INTERESSE LOCAL, art. 30, I, da CF).

Outrossim, deve-se reconhecer que o Projeto de Lei sob análise possui antinomia material com o Princípio do Pacto Federativo

e, com esse mesmo diapasão, possui antinomia formal com a Constituição da República frente à Competência Legislativa

Exclusiva do Município que não é preservada pelo mesmo. O resultado é a confirmação da existência de gravame insanável de

inconstitucionalidade do Projeto de Lei nº 35/2012.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Se não bastasse, o objeto normativo da Proposição produz também infringência direta aos comandos endereçados nos incisos

III e VI, do parágrafo único, do artigo 63, da Constituição Estadual. Tal infringência se verifica pela própria circunstância

definida no texto da Proposição Normativa, pois, por ser de autoria de parlamentar, não poderia prever procedimentos que

dependem de fiscalização para a sua efetiva obediência (mesmo que esses procedimentos dependam de regulação por Decreto

do próprio Poder Executivo, como reza o Projeto de Lei ora em apreço).

Haja vista que, com isso, o estado passaria a necessitar da criação de cargos públicos de fiscais ou, pelo menos, de instituição

de funções gratificadas para o desempenho dessa nova atividade. E mais, para programar esta fiscalização, necessariamente ter-

se-ia a criação de uma nova atribuição para uma das Secretarias Estaduais.

Em suma, por ser de autoria de Deputado Estadual, o Projeto acaba por definir novas incumbências para órgão público do

Poder Executivo Estadual, além disso, impõe também ao Poder Executivo a criação de funções ou cargos públicos para a

realização da nova atividade estipulada (mesmo que isso dependa de regulamentação por Decreto). Nesse contexto, o Projeto

viola diretamente a esfera de Iniciativa Legislativa Privativa do Chefe do Poder Executivo. Vejamos o que define a

Constituição Estadual in verbis:

Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembléia Legislativa, ao Governador do Estado, ao

Tribunal de Justiça, ao Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição.

Parágrafo único. São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que disponham sobre:

III - organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo;

VI - criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos do Poder Executivo.

Uníssono a este topoi jurídico, o próprio Supremo Tribunal Federal já se manifestou em casos idênticos e se posicionou no

sentido de preservar incontest os Princípios da Reserva de Administração do Poder Executivo e da Separação dos Poderes

(ADI-MC 776/RS – Órgão Julgador: Tribunal Pleno – Relator: Ministro Celso de Mello – Julgamento: 23/10/1992. DJ 15-12-

2006 PP-00080; ADI-MC 2364 – Órgão Julgador: Tribunal Pleno – Relator: Ministro Celso de Mello – Julgamento:

23/10/1992. DJ 15-12-2006 PP-00080.

Não obstante, julgando a constitucionalidade de uma lei do Estado do Espírito Santo, o Excelso Pretório ratificou o seu

posicionamento, inclusive para concluir que nem na hipótese de sanção haveria convalidação do vício de inconstitucionalidade

resultante da usurpação do poder de iniciativa do chefe do Poder Executivo (ADI 2867/ES – Órgão Julgador: Tribunal Pleno –

Relator: Ministro Celso de Mello – Julgamento: 03/12/2003. DJ 09-02-2007 PP-00016).

Sendo desta forma, perante a análise jurídica, verifica-se do diagnóstico decorrente que, incontestavelmente, a pretensa

normatividade da Proposição Legislativa traz ponto de antinomia com os preceitos constitucionais, tanto da Constituição

Federal (diretamente e por simetria), quanto da Constituição Estadual, destarte, tornando-se gravada como material e

formalmente inconstitucional.

Em conclusão, o Projeto de Lei nº 35/2012, de autoria do Senhor Deputado Sandro Locutor, é material e formalmente

inconstitucional.

Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:

PARECER Nº 104/2012

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

INCONSTITUCIONALIDADE do Projeto de Lei n.º 35/2012, de autoria do Senhor Deputado Sandro Locutor.

Sala das Comissões, 27 de março de 2012.

ELCIO ALVARES

Presidente

RODNEY MIRANDA

Relator

MARCELO SANTOS

GILDEVAN FERNANDES

CLAUDIO VEREZA

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PROJETO DE LEI Nº 038 /2012

INSTITUI OBRIGAÇÕES RELATIVAS À AUTOVISITA E AS INFORMAÇÕES ACERCA DE OBRAS E REFORMAS

REALIZADAS NOS PRÉDIOS.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Fica instituída no Estado do Espírito Santo a obrigação de autovistoria quanto à segurança estrutural dos prédios, nas

condições estabelecidas por esta Lei.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, define-se autovistoria como a vistoria técnica periódica realizada a cargo e às expensas do

responsável pelo prédio.

§ 2º Considera-se responsável pelo prédio, conforme o caso, o proprietário, o possuidor ou o condomínio.

§ 3º Estão excluídos da obrigação de realização da autovistoria os prédios residenciais unifamiliares e os não residenciais com

apenas um pavimento.

§ 4º Em se tratando de prédios tombados ou preservados, poderá o poder público estadual realizar convênios com os

municípios com vistas ao estabelecimento de medidas que desonerem os responsáveis pelos prédios, inclusive mediante

assunção, pelos órgãos públicos competentes de um ou de ambos os entes, da responsabilidade pela vistoria.

§ 5º O disposto nesta Lei não desobriga os poderes públicos competentes do exercício de suas responsabilidades quanto ao

poder de polícia relativo a obras e reformas, ou ao risco relacionado à segurança estrutural dos prédios.

Art. 2º A vistoria será realizada por profissional de engenharia devidamente habilitado para a função e registrado junto ao

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-ES.

§ 1º O profissional emitirá o respectivo laudo técnico, acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica.

§ 2º O laudo conterá a identificação do imóvel e de seu responsável, a metodologia utilizada, as informações sobre riscos

potenciais e falhas aparentes, suas características e prováveis causas e, sendo o caso, medidas reparadoras ou preventivas

necessárias.

§ 3º O laudo limitar-se-á aos riscos e falhas perceptíveis no momento da vistoria e incluirá, sempre que possível, análise das

intervenções realizadas por obras ou reformas nas partes comuns da edificação e nas unidades autônomas.

§ 4º Caso seja verificada, no decorrer da vistoria, a existência de risco imediato ou iminente para o público, o profissional

responsável deverá informar imediatamente ao responsável pelo prédio, ao CREA-ES e aos órgãos públicos competentes,

notadamente à defesa civil, para que sejam tomadas providências para o isolamento do local e eventual interdição, quando

cabível.

§ 5º No caso de o laudo concluir pela necessidade de quaisquer intervenções, o responsável pelo prédio deverá providenciar a

execução dos serviços, solicitando a devida licença à Prefeitura, observada a legislação municipal.

§ 6º O responsável pelo prédio deverá dar conhecimento do laudo aos moradores, condôminos e usuários do local e exibi-lo à

autoridade competente quando requisitado, além de manter em arquivo todos os laudos emitidos.

Art. 3º A autovistoria deverá ser realizada a cada dez anos.

§ 1º A primeira autovistoria deverá ser realizada em até dois anos, a contar da entrada em vigor desta Lei, ressalvado o disposto

no § 2º deste artigo.

§ 2º Não estão sujeitas ao disposto no § 1º deste artigo, devendo observar o prazo previsto no caput, as edificações:

I - nas quais tiver sido realizada vistoria que atenda ao disposto no art. 2º, nos nove anos anteriores à entrada em vigor desta

Lei;

§ 3º As edificações que sofram obras que afetem sua segurança estrutural deverão providenciar a realização de nova vistoria no

prazo de até três meses após a sua conclusão, reiniciando-se o prazo previsto no caput deste artigo.

Art. 4º Sem prejuízo das obrigações de que tratam os arts. 1o a 3o desta Lei, o responsável pelo prédio deverá manter registro

das obras e reformas realizadas nas unidades autônomas e nas partes comuns da edificação, bem como das plantas e

informações referentes aos cálculos estruturais.

§ 1º Independentemente da obrigatoriedade de obtenção, junto aos órgãos públicos competentes, de licença prévia para

realização de obras ou reformas nas partes comuns do prédio ou nas unidades autônomas, deverá o responsável pelo prédio

solicitar aos responsáveis pelas intervenções a apresentação do atestado de responsabilidade técnica ou similar, emitido pelo

CREA-ES, Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU-ES ou entidade equivalente.

Art. 5º A inobservância das obrigações previstas na presente Lei sujeitará o responsável à sanção de multa, fixada pela

autoridade autuante entre quinhentos e cinco mil VRTE’s, na forma do regulamento, observada a devida proporcionalidade

com a gravidade da infração, admitida a extrapolação dos limites ora estabelecidos em caso de reincidência.

Art. 6o Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Luzia Toledo

Deputada Estadual-PMDB

JUSTIFICATIVA

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Toda vez que ocorre um caso com alta repercussão nos direitos e deveres dos cidadãos cabe ao legislador verificar se havia

normas que regulassem a questão e se tais normas demonstraram-se adequadas no que concerne à capacidade de prevenção de

efeitos negativos, propiciadora de rápida ação estatal para evitá-los ou mesmo de um maior cuidado por parte dos envolvidos;

no que concerne à própria clareza dessas normas, de forma a permitir seu efetivo cumprimento; e no que concerne ainda à

responsabilidade pelos fatos danosos ocorridos.

No dia 25 de janeiro de 2012, o desabamento sequencial de três prédios contíguos localizados na Av. Treze de Maio, no Centro

da Cidade do Rio de Janeiro, acarretou, além da enorme comoção pelas diversas vítimas fatais, um clima geral de insegurança e

desconfiança quanto à segurança estrutural das edificações. Nesse contexto, mesmo que ainda não se tenha determinado a causa

dos desabamentos, restou claro que há um enorme número de prédios sem adequada conservação; que o poder público não tem

capacidade para vistoriar todos os prédios; que obras e reformas, especialmente as realizadas no interior dos prédios, não são

licenciadas e não são conduzidas por profissionais habilitados; e que nem os prédios, nem os os conselhos profissionais de

engenharia e arquiterura, e nem os órgãos públicos responsáveis possuem registros dessas intervençõesO Estado, como detentor

de competência concorrente com a União para legislar, consoante previsão do art. 24, sobre direitourbanístico (inc. I), proteção

ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico (inc. VII) e sobre responsabilidade por dano ao meio

ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (inc. VIII), deve exercer

sua atribuição mediante edição de norma que propicie a ampliação da informação acerca das condições das edificações,

deixando aos municípios e aos conselhos profissionais o aperfeiçoamento de normas acerca do controle das atividades

realizadas. Não parece razoável que os responsáveis pelos prédios (proprietários, possuidores, condomínios) assumam, como já

ocorre, responsabilidade por manutenção de calçadas e fachadas, pelo asseio de suas partes comuns, pela segurança de

elevadores, saídas de incêndios, entre outras, mas desconheçam completamente sua situação estrutural, inclusive tratando as

intervenções executadas nas áreas internas da unidades autônomas como fato alheio a tal aspecto.

Nesse sentido, o Projeto de Lei que ora apresento à apreciação desta Casa Legislativa institui no Estado do Espírito Santo a

obrigação de autovistoria quanto à segurança estrutural dos prédios, iniciativa fundamental para que seja garantida a segurança

dos cidadãos e a perenidade das edificações.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 122/2012

Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 38/2012

Autora: Deputada Luzia Toledo

Ementa: “Institui obrigações relativas à autovistoria e as informações acerca de obras e reformas realizadas nos prédios”.

I-RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 38/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, institui obrigações relativas à autovistoria e as

informações acerca de obras e reformas realizadas nos prédios.

Admitida a proposição, a qual foi protocolizada no dia 07 de fevereiro de 2012, em seguida a Mesa Diretora deferiu o tramite

da matéria, que foi lida no expediente do dia 08 de fevereiro de 2012 e encontra-se publicado no Diário do Poder Legislativo do

dia 23 de fevereiro de 2012, às páginas 10, 11 e 12 dos autos.

A matéria veio a esta Comissão de Constituição e Justiça para exame e parecer na forma do artigo 41, I, do Regimento Interno

(Resolução 2.700/2009).

É o Relatório.

II-PARECER DO RELATOR

DA ANÁLISE QUANTO AO ASPECTO DA JURIDICIDADE, CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL

E LEGALIDADE

O Projeto em epígrafe, de autoria da Deputada Luzia Toledo, institui a obrigação relativas à autovistoria quanto à segurança

estrutural dos prédios, nas condições estabelecidas por lei.

O texto da norma preceitua ainda que, ficam excluídos da obrigação de realização da autovistoria os prédios residenciais

unifamiliares e os não residenciais com apenas um pavimento, assim como a vistoria será realizada por um profissional de

engenharia com registro no CREA/ES que emitirá o respectivo laudo técnico, dentre outras providências.

A autora alega em sua justificativa que faltam vistorias nas edificações e prédios antigos ou abandonados no Estado do Espírito

Santo, como aconteceu no centro da cidade do Rio de Janeiro no dia 25 do mês passado, necessitando desta forma de um

controle da conservação das edificações pelo Poder Público, garantindo assim, a segurança dos cidadãos e a perenidade das

construções.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Pela descrição do projeto, constatamos que o mesmo trata de matéria afeta ao Município, uma vez que versa sobre edificações e

obras dentro do âmbito de cada Município, previsto no art. 30, I da Constituição Federal

Ademais, vale mencionar que o Código de Edificações do Município de Vitória, Lei Municipal n° 4.821/98, em seus artigos 69,

70, 71 e 73, versa sobre ações fiscais realizadas nas edificações dentro do âmbito do município, preconiza:

Art. 69. Verificada a inexistência de condições de estabilidade, segurança e salubridade de uma edificação, será o proprietário

intimado a promover as medidas necessárias à solução da irregularidade, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, devendo o

município, após o prazo concedido, vistoriá-la a fim de constatar a regularidade exigida.

Art. 70. No caso da irregularidade constatada apresentar perigo de ruína, contaminação ou falta de segurança dos

equipamentos, poderá ocorrer a interdição e/ou demolição parcial ou total da obra ou edificação e, se necessário, do seu

entorno.

Parágrafo único. O auto de interdição será lavrado em conformidade com o laudo técnico de vistoria.

Art. 71. O não cumprimento do Auto de Intimação, para a regularização necessária, implicará na responsabilidade exclusiva do

intimado, eximindo-se o Município de responsabilidade pelos danos decorrentes de possível sinistro.

Art. 73. Decorrido o prazo concedido, sem o cumprimento do auto de intimação, ou verificada a desobediência ao auto de

interdição, deverá o servidor encarregado da vistoria:

I - expedir auto de infração e aplicar multas diárias ao infrator até serem adotadas as medidas exigidas;

II - requisitar força policial e solicitar a lavratura do auto de flagrante policial, requerendo a abertura do respectivo inquérito

para apuração da responsabilidade do infrator pelo crime de desobediência, previsto no Código Penal, bem como para as

medidas judiciais cabíveis.

Vale mencionar que a Lei n° 10.257 de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade – estabelece em seu art. 182, que a política de

desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em leis tem por

objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar dos seus habitantes, através do

Plano Diretor Urbano.

Neste contexto destacamos também a Norma Técnica de n° 01/2010 do Corpo de Bombeiros do Estado do Espírito Santo, que

versa sobre os procedimentos administrativos daquele órgão, referente à vistoria, inclusive sobre a exclusão da obrigação de

realização da autovistoria dos prédios residenciais, unifamiliares, a saber:

5.1 Da obrigatoriedade de vistoria

As vistorias são obrigatórias para o funcionamento de qualquer edificação ou área de risco, por ocasião da construção ou

reforma, mudança de ocupação ou uso, ampliação ou redução de área construída, regularização das edificações e áreas de risco

existentes e realização de eventos, exceto para:

a) residências exclusivamente unifamiliares;

b)residências exclusivamente unifamiliares localizadas no pavimento superior de edificação de ocupação mista, com até dois

pavimentos e que possuam acessos independentes;

c)edificações exclusivamente residenciais com altura igual ou inferior a 6 m e cuja área total construída não ultrapasse 900

m2.

d)Compete ao CBMES a aplicação de sanções quando houver cometimento de infrações, conforme previsto em legislação

específica.

No que tange ao aspecto da constitucionalidade formal objetiva, cumpre-nos evidenciar que quanto ao aspecto da

constitucionalidade e legalidade da matéria, a princípio, é de competência da Comissão de Justiça e pela aprovação na

Comissão de Infraestrutura, de Segurança e Finanças nos termos do artigo 41, 42 e 47, do Regimento Interno, combinado com

o art. 60, § 2º, inciso XI, da Constituição Estadual.

Quanto, ao quorum para aprovação da proposta na comissão e o respectivo processo de votação são os estabelecidos no artigo

277, § 1º, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09), ou seja, maioria simples e processo de votação nominal.

Após análise dos aspectos constitucionais formais, resta-nos analisar os aspectos materiais, onde constatamos que as normas

introduzidas pelo presente projeto não encontram compatibilidade com os preceitos das Constituição Federal e Estadual,

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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principalmente no que tange a independência da separação dos poderes, ultrapassando ainda a competência legislativa

suplementar estadual.

Logo, o presente projeto apresenta vício de inconstitucionalidade formal e material, pois não atende aos preceitos e regras

constitucionais em vigor, assim como não é de competência deste Poder legislar sobre Direito Municipal e demais legislações

de caráter geral citadas no parecer.

Ante o exposto, somos pela adoção do seguinte

PARECER N.º 112/2012

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela inconstitucionalidade e

ilegalidade do Projeto de Lei n.º 38/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo.

Plenário Rui Barbosa, 03 de abril de 2012.

CLAUDIO VEREZA

Presidente

GILDEVAN FERNANDES

Relator

ATAYDE ARMANI

DARY PAGUNG

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 005/2012

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Dr. OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR.

A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,

D E C R E T A

Art. 1º - Fica concedido ao Dr. OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em Contrário.

Sala das Sessões, 27 de Março de 2012.

DOUTOR HÉRCULES

Deputado Estadual - PMDB

JUSTIFICATIVA

Dr. OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR é advogado e natural de Belém do Pará.

Atualmente é Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Presidente da União dos Advogados de

Língua Portuguesa – UALP e Presidente do Comitê Nacional para o Brasil da Union Internacionale des Avocats - UIA.

É mestre em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Pará, onde defendeu a dissertação, transformada em livro e

publicado pela LTr Editora intitulado “A terceirização das relações laborais”. Além de zelar pela valorização da advocacia e

pelo respeito às prerrogativas dos advogados Dr. Ophir realiza uma gestão democrática e em sintonia com a sociedade

brasileira. Graças a essa atuação que a OAB conquistou várias e importantes vitórias, nos últimos meses, no âmbito do

Supremo Tribunal Federal (STF), entre as quais as garantias de constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, do Exame de

Ordem, da Lei Maria da Penha e manutenção dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na gestão do Presidente

Ophir Cavalcante, o OAB-ES conquistou importantes espaços para a advocacia capixaba, ocupando a presidência da Comissão

Especial de Direito Tributário, com o Dr. LUIZ CLÁUDIO SILVA ALLEMAND e participação na Comissão Especial de

Combate à Corrupção e à Impunidade, com o Dr. DELIO PRATES. Ante ao exposto, pelos relevantes serviços prestados à

sociedade brasileira e capixaba, solicitamos a aprovação do nome de OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR para

que o mesmo seja agraciado com o Título de Cidadão Espírito-Santense.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 007/2012

Concede Título de Cidadão Espírito Santense ao Sr. Wagner Tiso Veiga

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

D E C R E T A

Art. 1º Fica concedido ao SR. WAGNER TISO VEIGA o Título de Cidadão Espírito Santense.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Domingos Martins, em 29 de março de 2012.

Deputado MARCELO SANTOS

J U S T I F I C A T I V A

Wagner Tiso Veiga nasceu em Três Pontas,no estado de Minas Gerais no dia 12 de dezembro de 1945 é um músico, arranjador,

regente, pianista e compositor brasileiro de formação erudita.

Foi um dos organizadores do ato cultural, com Dilma Roussef, que reuniu mais de dois mil profissionais das artes e da

cultura no Teatro Oi Casagrande, no Rio de Janeiro. Gravou um dos maiores sucessos da história das campanhas eleitorais: o

jingle “Sem Medo de ser Feliz”.

Foi parceiro de nomes como Milton Nascimento, Ronaldo Bastos, Gonzaguinha, Jonhnny Alf, MPB 4, Dominguinhos,

Paulo Moura, e muitos outros nomes importantes.

Participou, várias vezes, do festival de Montreaux, com a cantora Floara Purin, Airton Moreira e com o baixista Ron

Carter.

Participou de diversos festivais brasileiros e internacionais, sempre homenageando os grandes artistas brasileiros como

Villa Lobos, Tom Jobim, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa, Vinícius de Moraes, etc.

Criador de mais de 20 trilhas sonoras para cinema de longa metragem, teatro e TV, trazendo uma cultura musical para

os admiradores da música.

Em dezembro de 2006, esteve na Praia de Camburi, no Concerto de Natal CST, que teve como tema, “Celebrandro a

cultura da paz”, considerado uma das principais atividades natalinas do Estado.

PROJETO DE LEI Nº 009/2012

Ficam as Instituições da Rede Pública de Ensino do Estado do Espirito Santo, obrigadas a fornecer merenda diferenciada

para estudantes clinicamente considerados diabéticos Tipo 1 (Infanto Juvenil), hipoglicêmicos e celíacos.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º - Ficam as Instituições da Rede Pública de Ensino do Estado do Espirito Santo, obrigadas a fornecer merenda

diferenciada para estudantes clinicamente considerados diabéticos Tipo 1 (Infanto Juvenil), hipoglicêmicos e celíacos.

Parágrafo Único - As escolas públicas terão prazo de (02) dois anos para se adaptarem à presente Lei.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

José Esmeraldo

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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O presente projeto de lei tem por finalidade dispor sobre a obrigatoriedade da distribuição de merenda diferenciada para

estudantes clinicamente considerados diabéticos Tipo 1 (Infanto Juvenil), hipoglicêmicos e celíacos. Estima-se que 5% da

população mundial sejam portadoras de diabetes. No Brasil, são 12 milhões de diabéticos e 1/3 desse número não sabe que

possui a doença, que se caracteriza por um conjunto de várias desordens metabólicas.A diabete Tipo 1 (Infanto Juvenil),

manifesta-se em faixas etárias jovens, com início no crescimento, podendo ocorrer também, na fase adulta, geralmente antes

dos 30 anos.

Para os celíacos existe um único tratamento: uma dieta rigorosa, onde devem ser retirados os alimentos que contenham glúten.

Os mesmos devem ter uma alimentação variada, composta por elementos ou nutrientes que o ajudem a crescer e a retirada do

glúten não atrapalha o processo de crescimento que se estende até a adolescência, desde que se substitua por outros alimentos

sem glúten.

A intenção deste Projeto de Lei é garantir uma alimentação adequada aos alunos que dela necessitam, possibilitando aos

mesmos participar das atividades escolares sem a preocupação do agravamento de seu estado de saúde. Com a colocação de

merendas especiais daremos condições aos nossos alunos de absorver melhor os conhecimentos transmitidos pela escola,

possibilitando-lhes um futuro mais promissor.

PROJETO DE LEI Nº 121/2012

Dispõe sobre a obrigatoriedade da permanência de salva-vidas junto a piscinas e balneários e revoga a Lei nº 8.810, de

18.01.2008.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º É obrigatória a permanência de no mínimo 01 (um) salva-vidas junto a piscinas de uso coletivo existentes em hotéis,

clubes sociais e poliesportivos, parques aquáticos, academias de ginástica, ou estabelecimentos congêneres, com dimensões

superiores a 36m² (trinta e seis metros quadrados), durante todo o período de visitação pública, bem como durante eventos

públicos ou privados realizados em balneários que utilizem leitos de rios, lagos naturais e/ou artificiais, ou lagoas para

recreação ou competição.

Parágrafo único. A responsabilidade da contratação de salva-vidas será do proprietário e/ou concessionário do estabelecimento,

ou responsável pelo evento.

Art. 2º A não observância da presente Lei por parte dos dirigentes de hotéis, clubes sociais e esportivos e academias de esportes

e ginásticas, congêneres e/ou dos organizadores de eventos, implicará as seguintes penalidades:

I - advertência;

II - multa no valor de 1.000 (mil) Valores de Referência do Tesouro Estadual – VRTEs;

III - suspensão temporária;

IV - cassação da autorização de funcionamento.

Parágrafo único. Em caso de reincidências, serão aplicadas, sucessivamente, as penalidades constantes dos incisos II, III e IV.

Art. 3º Nas proximidades dos estabelecimentos previstos nesta Lei deverá haver ao alcance do salva-vidas, boias, coletes salva-

vidas, apito, balão de oxigênio e kit de primeiros socorros.

Parágrafo único. Durante os eventos realizados em balneários, lagos e rios, deverá ser disponibilizado um bote inflável para 04

(quatro) pessoas e, de acordo com a correnteza, deverá estar munido de motor de popa.

Art. 4º É obrigatória a colocação, em local de fácil visualização, de letreiro com a profundidade da piscina, lago ou rio.

Parágrafo único. O letreiro deve vir acompanhado de figuras, para compreensão dos que não sabem ler.

Art. 5º As crianças menores de 8 (oito) anos só poderão entrar nas piscinas usando coletes salva-vidas ou boias de braço.

§ 1º Apenas em casos de competições esportivas poderá haver a desobrigação do uso de coletes ou boias, desde que haja o

monitoramento permanente dos pais ou responsáveis, com a presença de pelo menos 2 (dois) salva-vidas.

§ 2º A responsabilidade pela fiscalização e pelo monitoramente das exigências contidas neste artigo e também por eventuais

acidentes, imputando-lhes as penalidades previstas no artigo 2º será dos estabelecimentos.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Fica revogada a Lei nº 8.810/08.

Atayde Armani

Deputado Estadual

Justificativa

As piscinas têm se tornado nos últimos anos um grande atrativo para o público em hotéis, clubes sociais e poliesportivos,

parques aquáticos, academias de ginástica e estabelecimentos congêneres, juntamente com a realização de eventos em

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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balneários, áreas de lazer, leitos de rios, lagos naturais (ou artificiais), e lagoas para recreação, ou mesmo com atividades de

competição.

No entanto, a segurança preventiva nesses locais nem sempre é observada de forma a garantir a prevenção ao risco de possíveis

acidentes, que inevitavelmente, podem ser trágicos e involuntários.

A ausência de uma legislação mais abrangente que estabeleça as orientações específicas quanto à qualificação dos salva-vidas

responsáveis pelo suporte a essas atividades de recreação ou mesmo de competição, é uma necessidade, dificultando a

operacionalidade da Lei que estabelece a sua exigência, ao não prever de forma clara a quem compete a sua fiscalização.

Outro fato ora observado é a necessidade do alcance da previsão legal para outros estabelecimentos com o mesmo fim, cabendo

ainda uma atualização das penalidades a serem aplicadas, compatíveis ao risco da inobservância dos critérios preventivos que

visem garantir a segurança necessária à coletividade, enquanto participantes de tais atividades.

Assim sendo, cabe ressaltar que a presente proposta tem por fim, oferecer à população o amparo legal a que ela tem direito, e

aos prestadores de serviço, a orientação necessária para a adoção das condições mínimas de segurança.

PROJETO DE LEI Nº_140/ 2012

Dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de salva-vidas “qualificados” junto às piscinas de uso coletivo abertos ao público

em todo o Estado do Espírito Santo.

Art. 1.º É obrigatório a presença de salva-vida junto a piscinas de uso coletivo existentes em clubes sociais e esportivos,

parques aquáticos, hotéis, e academias de esportes e ginásticas ou estabelecimentos congêneres, bem como nos balneários que

utilizem leitos de rios, lagos naturais e/ou artificiais, ou lagoas para recreação ou competição.

§ 1º - Excetuam-se da abrangência desta Lei as piscinas existentes em condomínios, desde que sirvam somente para o uso dos

condôminos.

§ 2º - A obrigatoriedade estabelecida por esta Lei se aplica à época de temporada de verão e dias propícios à utilização de

piscinas, balneários, quando estes estiverem em funcionamento.

Art. 2.º O salva-vidas deve possuir treinamento específico, ministrado pelo Corpo de Bombeiros da Policia Militar, Cruz

Vermelha e/ou instituição qualificada para tal capacitação, e o certificado de conclusão do curso de treinamento deverá estar

postado em local de fácil acesso do estabelecimento.

Art. 3.º - O empreendimento sujeito à aplicação desta Lei deve contar, também, com todos os equipamentos de primeiros

socorros necessários para o pronto atendimento de pessoa vítima de afogamento.

Art. 4.º - Torna-se obrigatório a fixação de placa de orientação, em local visível, no setor das instituições, medindo no mínimo

29,7 x 21 cm, com os dizeres "Este estabelecimento está obrigado, por força de Lei estadual, a manterem salva-vidas –

qualificado - nas piscinas enquanto elas estiverem abertas ao público”.

Art. 5º - O descumprimento desta Lei acarretará a imposição de penalidade de multa entre R$ 500,00 e R$ 5 mil, suspensão do

alvará de funcionário por 30 dias e cassação do registro de funcionamento (alvará), em caso de reincidência.

Art. 6º - Esta lei entrará em vigor a partir da data de sua publicação.

Art. 7º - Revogam as disposições em contrário.

Sala das Sessões, 10 de abril de 2012.

GLAUBER COELHO

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Esta lei, que obriga clubes sociais e esportivos, parques aquáticos, hotéis, e academias de esportes e ginásticas ou

estabelecimentos congêneres a manterem salva-vidas nas piscinas enquanto elas estiverem abertas ao público, poderá diminuir,

de maneira significativa, o índice de afogamentos no Estado.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Além disso, as instituições que prestam serviço de lazer ou esportivo, devem tomar todas as medidas necessárias e adequadas

para fornecer o serviço com segurança, inclusive, contratar profissionais capacitados para cuidar de todos os freqüentadores,

sobretudo crianças e adolescentes.

O afogamento é a segunda causa de morte, entre os acidentes, de crianças e adolescentes até 14 anos no Brasil. A taxa de

mortes de crianças vítimas de afogamento no Estado do espírito Santo é de 4,88 para cada 100 mil habitantes, perdendo apenas

para Amapá, Amazonas e Rondônia.

PROJETO DE LEI Nº 019/2012

Determina que os semáforos em locais de travessias de pedestres possuam sinais sonoros para orientação dos deficientes

visuais.

A Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo D E C R E T A

Art. 1º. Os semáforos destinados a controle de tráfego de veículos, em locais que também se destinem a travessias de pedestres,

devem ser instalados com equipamentos que possuam sinais sonoros para orientação dos deficientes visuais.

Parágrafo Único. Os semáforos que forem instalados ou mantidos sem a observância do caput deste artigo são considerados

impróprios e inadequados, sujeitando os particulares responsáveis pela instalação ou manutenção às penalidades do Código de

Defesa do Consumidor.

Art. 2º. No âmbito do Estado do Espírito Santo, é vedada a aquisição, pela administração pública, de semáforos que não

possuam sinais sonoros para orientação dos deficientes visuais, salvo se destinados a controle de tráfego de veículo em locais

onde seja vedada a travessia de pedestres.

Art. 3º. O Estado do Espírito Santo e as concessionárias de serviços públicos, na condição de responsáveis pelas rodovias

estaduais, procederão à adequação dos semáforos, nos termos do art. 1º desta lei, no prazo máximo de 12 (doze) meses

contados de sua vigência.

Art. 4º. Os Municípios do Estado do Espírito Santo, para fazerem jus ao recebimento da participação no Fundo voluntário de

repasse das verbas estaduais de que trata a lei 8.308, de 12 de junho de 2006, deverão adequar seus semáforos ao disposto no

art. 1º desta lei no prazo máximo de 12 (doze meses), contados de sua vigência.

Parágrafo Único. Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo sem que haja a adequação, a autoridade estadual, sob pena de

responsabilidade, suspenderá o repasse de verbas ao Município que desrespeitar esta lei, até que ela seja cumprida.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

DEPUTADO GILSINHO LOPES

J U S T I F I C A T I V A

Dispõe a Constituição Federal:

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

...

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

...

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

...

XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

Dispõe o Código de Defesa do Consumidor:

Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos

consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os

fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

No entanto, verificamos que os deficientes visuais estão entregues à própria sorte neste Estado. Em qualquer local

desenvolvido, ou mesmo em muitos locais mais pobres que o Espírito Santo - onde as autoridades preocupam-se com a

proteção do cidadão e sua inclusão social -, os semáforos para travessias de pedestres são instalados protegendo os deficientes

visuais.

É evidente que não se pode instalar um semáforo para travessia de pedestres que não possua sinal sonoro. Caso contrário, esse

semáforo estará colocando em risco a vida do deficiente visual, pois é absolutamente previsível que em uma população com

grande número de deficientes visuais tais equipamentos são inadequados sem sinal sonoro.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Deve ser frisado que esta lei irá diminuir o número de atropelamentos e acidentes de trânsito, que geram graves despesas ao

Erário. Pois a saúde é obrigação de todos os entes federados, de modo que toda vez que há um acidente, o SUS gasta milhares

de reais no tratamento, quando é certo que um equipamento sonoro para semáforo custa valores irrisórios.

Não bastasse isso, o Estado não pode agir de forma negligente e discriminatória. O agente público que instala um semáforo sem

se preocupar com os deficientes visuais comete grave violação culposa, que pode mesmo se aproximar do dolo eventual. Em

caso de acidentes, o Poder Público poderá ser responsabilizado objetivamente, nos termos do art. 37, § 6º da Constituição

Federal.

Portanto, esta lei não causa qualquer impacto orçamentário, pois se evidencia que a economia que gerará aos cofres públicos é

muito superior à despesa por simples raciocínio lógico. Seja pelo aspecto da responsabilidade civil do Estado, seja pelo aspecto

das elevadas despesas do SUS.

Esta lei, por outro lado, determina que os Municípios, para fazerem jus a receber verbas facultativas repassadas pelo Estado,

deverão adequar os seus semáforos. Observem que as verbas transferidas aos Municípios pela lei 8.038/2006 pertencem ao

Erário Estadual. De modo que o Estado pode e deve impor condicionantes à doação de suas verbas, uma vez que é direito de

quem repassa fazer exigência a quem recebe.

A aprovação desta lei contribuirá para o respeito aos direitos dos deficientes visuais e tornará nosso Estado um local mais

civilizado. Combater os acidentes de trânsito é dever de toda sociedade.

PROJETO DE LEI Nº 033/2012

Dispõe sobre a Política Estadual de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Hipertermia Maligna - HM e dá providências

correlatas

A Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais, D E C R E T A

Artigo 1º - Fica instituída no Estado a Política para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Hipertermia Maligna - HM, que

será desenvolvida nos termos desta lei pelo Poder Executivo em parceria com a sociedade civil.

Artigo 2º - A Política para Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Hipertermia Maligna - HM tem como objetivos:

I - prevenir, diagnosticar, tratar e orientar adequadamente os pacientes suscetíveis de hipertermia maligna e seus familiares;

II - garantir que todos os hospitais públicos e particulares, as empresas de medicina de grupo, cooperativas de trabalho médico,

ou outras que atuem sob forma de prestação direta ou intermediação dos serviços médico-hospitalares e operem no Estado,

possuam medicamentos apropriados para o combate da doença, em especial o Dantroleno Sódico;

III - erradicar o número de mortes decorrentes desta síndrome no Estado;

IV - produzir materiais de divulgação para os profissionais do setor da saúde no Estado contendo as principais informações

sobre a hipertermia maligna e as formas de se evitar os seus efeitos mortais nos pacientes;

V - realizar palestras informativas sobre a hipertermia maligna para médicos e paramédicos em hospitais de referências no

Estado;

VI - implantar um sistema de coleta de dados sobre os portadores da síndrome visando:

a) manter um Cadastro Estadual com informações sobre a incidência da doença na população paulista e o número de mortes

dela decorrentes;

b) obter elementos informadores sobre a população atingida pela moléstia;

c) contribuir para o aprimoramento das pesquisas científicas sobre a hipertermia maligna;

d) firmar convênios com os serviços funerários existentes no Estado para que informem toda vez que houver vítimas da

síndrome.

Artigo 3º - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de sua publicação.

Artigo 6º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas

se necessário.

Artigo 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

DOUTOR HÉRCULES

Deputado Estadual-PMDB

JUSTIFICATIVA

A Hipertermia Maligna é uma doença ainda pouco conhecida, que se caracteriza pela alteração genética do paciente sob os

efeitos de determinadas substâncias, comumente usadas em processos de anestesia geral. O paciente é levado a um excessivo

aumento de temperatura, 40º (ou mais) sua freqüência cardíaca se altera provocando arritmia, sua musculatura se contrai

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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intensamente, seu sangue coagula e ocorre a paralisação do rim, podendo causar a morte em 70% dos casos, que venham a

ocorrer.

O Dantrolene Sódico, é o único medicamento existente no mercado, que serve como antídoto, para a eventual manifestação da

hipertemia maligna em pacientes submetidos a anestesia geral.

Mesmo com a administração do Dantrolene, num espaço de tempo de 30 minutos, a contar dos primeiros sinais de ocorrência

da Hipertermia Maligna, não tem sido possível garantir sucesso total, para todos os casos. Isto ocorre devido à rápida e

devastadora ação da doença, após sua manifestação no organismo do paciente, e quando não leva à morte, o que ocorre em

28% dos casos, é responsável, por graves seqüelas, que podem causar invalidez permanente.

Assim sendo, é que estamos apresentando o projeto em pauta, objetivando a obrigatoriedade de manter o Dantrolene Sódico em

todos os hospitais, clinicas e demais unidades de saúde existentes no estado, que incluam em seus procedimentos médicos

realização de anestesia geral.

Devido a gravidade e relevância do tema, o Conselho Federal de Medicina já editou uma resolução para tratar do assunto.

Trata-se da RESOLUÇÃO CFM N° 1.802/2006, cujo teor transcrevo integralmente.

No Espírito Santo apenas poucos hospitais possuem a medicação em foco. Dentre eles, destaco o Hospital e Maternidade

Sagrado Coração de Maria - HMSCM, situado em João Neiva. Trata-se de instituição filantrópica que atualmente atravessa

grave dificuldade financeira e conta apenas com o apoio da prefeitura municipal, já que o médico e prefeito PERUCHI, desde

que assumiu a prefeitura, investe recursos do tesouro municipal no hospital, por entender que a prefeitura tem obrigação de

ajudar a manter uma instituição que há mais de 44 (quarenta e quatro) anos oferece saúde de qualidade para os habitantes de

toda a região.

Também é meu dever registrar que a presente proposição partiu do brilhante trabalho desenvolvido pelo médico

anestesiologista Dr. Erick Freitas Curi, que nos chamou atenção para o problema por ocasião da visita que a Comissão de

Saúde realizou no hospital de João Neiva.

Por fim, solicitamos especial atenção para o estudo da matéria, bem como sua conseqüente aprovação!

PROJETO DE LEI Nº 115/2012.

Dispõe sobre o parcelamento de multas de trânsito emanadas de órgãos estaduais no Estado do Espírito Santo.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Fica instituído o parcelamento administrativo de multas de trânsito no Estado do Espírito Santo.

Parágrafo único. Este parcelamento abrangerá apenas os veículos registrados nos municípios do Estado do Espírito Santo.

Art. 2º O parcelamento será facultado ao proprietário de veículo sobre o qual incidam multas de trânsito de competência

estadual, que se enquadrem nas situações previstas na Lei Federal nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), e com o

parcelamento do valor devido em até 06 (seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas.

Parágrafo único. As parcelas deverão ser reajustadas mensalmente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo -

IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, ou na sua ausência, pelo menor índice oficial

adotado pelo Executivo Estadual.

Art. 3º O parcelamento a que se refere o artigo anterior abrange as infrações cometidas ou recebidas até a data de publicação

desta Lei, bem como as infrações cometidas ou recebidas posteriormente a sua publicação.

Parágrafo único. A abrangência desse parcelamento será exclusivamente para as infrações estaduais de trânsito, ficando

prejudicado qualquer outro débito constante no prontuário do veículo, que deverá ser liquidado no momento da efetivação

administrativa desse benefício.

Art. 4º O acordo será lavrado em termo específico a ser levado a efeito pelo Poder Estadual competente, no qual incumbe a

concessão, controle e administração do parcelamento, bem como as adequações sistêmicas que forem necessárias (DETRAN).

Art. 5º Caberá exclusivamente ao proprietário do veículo ou ao seu representante na forma da Lei, o pedido do parcelamento

do débito.

Art. 6º A formalização de termo específico de parcelamento impossibilitará a transferência de propriedade do veículo, enquanto

não saldada a integralidade do débito parcelado remanescente.

Art. 7º O número de parcelas será determinado considerando-se o valor do débito, sendo que o valor mínimo de cada uma delas

não poderá ser inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais).

Art. 8º O parcelamento do débito acordado ficará automaticamente rescindido em caso de inadimplência de qualquer parcela,

ensejando o vencimento automático antecipado da dívida e a vinculação do saldo devedor ao registro do licenciamento do

veículo e posteriormente a sua execução pela via judicial, a critério da entidade de trânsito.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Art. 9° A multa de trânsito que se encontrar em qualquer fase recursal não poderá ser objeto de parcelamento.

Art. 10 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Luiz Durão

Deputado Estadual/ Líder PDT - 4º Secretário

JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei que dispõe sobre o parcelamento de multas de trânsito emanadas de órgãos estaduais do Espírito

Santo tem como intuito o de facilitar o pagamento de multas que se encontram em atraso ou que, porventura, tenham se

acumulado com outras e não tenham sido pagas frente às dificuldades financeiras que o cidadão esteja enfrentando. Assim,

além da tendência em diminuir a inadimplência junto ao Estado, por facilitar o pagamento, ajudará também na arrecadação que

deixará de perder dinheiro que pode ser utilizado, retornando em benefícios para a população do Estado do Espírito Santo.

Estados como o de São Paulo, Minas Gerais e Paraná já aderiram ao parcelamento. E, sendo assim, o Espírito Santo não pode

ficar atrasado.

Diante das considerações acima, conto com o apoio de Vossas Excelências para aprovação do anexo projeto, na forma

apresentada.

PROJETO DE LEI Nº 122/12

Dispõe sobre a obrigatoriedade de todos os empresários a divulgar, em seus estabelecimentos para conhecimento dos

consumidores, lista dos dez maiores fornecedores com reclamações no PROCON.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Todo estabelecimento de atendimento ao público deverá conter a lista dos 10 (dez) empresários (pessoa física ou

jurídica) com o maior número de reclamações (ranking geral), elaborada e disponibilizada pelo Instituto Estadual de Proteção e

Defesa do Consumidor – PROCON/ES.

Parágrafo Único A lista, sem qualquer rasura, emenda ou anotação, será afixada em local de fácil visualização para o público e

atualizada mensalmente.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

DARY PAGUNG

DEPUTADO ESTADUAL - PRP

JUSTIFICATIVA

Nobres Pares. Diariamente os órgãos de defesa do consumidor recebem inúmeras reclamações a respeito da prestação dos

serviços das empresas fornecedoras. Em que pesem os mecanismos legais já existentes para sua proteção, o consumidor ainda é

vítima de práticas lesivas de empresários que insistem em desrespeitar os direitos daqueles. Desta forma, o escopo do projeto é

criar um mecanismo de defesa, permitindo que o consumidor tenha acesso ao ranking de reclamações fornecido pelo Instituto

Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON/ES. Com isso, poderá avaliar mais detidamente os riscos da

contratação.

Pelos argumentos ora apresentados, submeto esse projeto à apreciação de meus nobres pares, aguardando a sua aprovação.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

36

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 010/2012

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Sr. Benjamin Mário Baptista Filho.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1 Fica concedido ao Sr. Benjamin Mário Baptista Filho o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

José Esmeraldo

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Nascido em Teresina (PI), o Sr. Benjamin Mário Baptista Filho tem prestado relevantes serviços a economia do Estado do

Espírito Santo nos últimos 30 anos na empresa ArcelorMittal Tuburão.

Atualmente ocupa os cargos de Diretor-Presidente (CEO) da ArcelorMittal Tubarão e de Diretor Vice-Presidente responsável

da área de Aços Planos.

Engenheiro metalúrgico por formação, com 58 anos e nascido em Teresina, Estado do Piauí, Benjamin é CEO da ArcelorMittal

Tubarão - Brasil, CEO Aços Planos da América do Sul, membro do Conselho de Administração da ArcelorMittal Gonvarri

Brasil e membro do Conselho de Administração da Manchester S.A.

Dentro da ArcelorMittal Tubarão - Brasil, Benjamin foi Vice Presidente Comercial (2006 a 2009), Diretor de Desenvolvimento

e Comercial (1992 a 2006), Gerente Geral de Vendas (1987 a 1992) e Gerente de Exportação (1983 a 1987).

Também atuou como Gerente na Siderbrás, em Brasília, de 1981 a 1983; foi Gerente de Vendas da USIBA, em Salvador, de

1979 a 1981; e como Engenheiro na CSN, no Rio de Janeiro, de 1976 a 1979.

Por tudo aqui exposto e pela relevância dos trabalhos prestados pelo Sr. Benjamin Mário Baptista Filho é que se justifica a

concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense que se objetiva conceder através deste Projeto de Decreto Legislativo.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 011/2012

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Ronaldo Tadeu Carneiro.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Ronaldo Tadeu Carneiro.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GLAUBER COELHO

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

O homenageado Sr. Ronaldo Tadeu Carneiro, residente em Vila Velha, é natural de São José do Rio Pardo (SP), filho de Alípio

Carneiro Filho e Edna Maria da Silva Carneiro, é brasileiro, 52 anos, casado e com dois filhos, domina os idiomas Inglês e

Espanhol.

Eleito em 2007 e 2009 Profissional de Marketing do ano pela revista Propaganda & Marketing – Editora Referência.

Ocupou entre janeiro/2009 a agosto/2011 a presidência da ADVB/ES - Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do

Brasil – seccional Espírito Santo, entidade que tem como objetivo qualificar e promover profissionais de marketing, vendas e

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

37

comunicação.

Sua Formação Acadêmica consiste em:

¬¬¬Especialização em cursos de negócios Rive-Reine Nestlé Suiça: Advanced Marketing (1992); Business Seminar (2004) ;

Business Confectionary (2006)

Especialização em Logistica Comercial – Escuela de Negocios de Valparaiso - Chile (1997)

Especialização Marketing – Fundação Getulio Vargas – FGV (1989)

MBA Gerenciamento da Produção – Universidade São Judas (1988)

Graduação em Administração de Empresas – Universidade Mackenzie (1982)

Tem grande experiência em:

Gestão de negócios e planejamento estratégico de marcas com elaboração e execução de Business Plan.

Experiência com fusões e aquisições, avaliação de mercados, organização e reestruturação nas áreas de marketing e vendas.

Desenvolvimento estratégico de novos negócios e lançamento de novos produtos. Projetos para mercado de luxo e com

produtos dirigidos a base da pirâmide.

Projetos de branding, posicionamento e segmentação de marcas, fidelização de clientes, políticas de vendas e trade marketing.

Parcerias estratégicas com as principais agências de publicidade, design, promoções, eventos e veículos de comunicação,

criando e mantendo sólidos relacionamentos no mercado.

Liderança de projetos com equipes multifuncionais com forte orientação para resultados.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 012/12

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a Emerson Fonseca de Macedo.

A Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo Decreta:

Art. 1º Fica concedido a Emerson Fonseca de Macedo o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

J U S T I F I C A T I V A

Emerson Fonseca de Macedo, brasileiro, nascido no Estado do Rio de Janeiro, na capital do estado em 06/02/1961.

Filho de Dylson da Silveira Macedo, arquiteto, falecido, e Jessy Fonseca de Macedo, pedagoga. Casado com Marcia Cristina

Soares Areas de Macedo, é pai de Brunella (14 anos), Renata (12 anos) e Bruno (8 anos).

Formado em engenharia civil pela universidade Veiga de Almeida/RJ, em 1984, com pós graduação Lactu Sensu,

pela fundação Dom Cabral, em Gestão empresarial em 2005, Emerson mudou-se para o Espírito Santo em 1986, escolhendo o

estado para sua moradia definitiva.

Em sua vida profissional entre outras empresas trabalhou como engenheiro civil na Companhia de Desenvolvimento

da Serra, na Companhia Siderúrgica de Tubarão, e na implantação da Fábrica da Bahia Sul Celulose, em Mucuri/BA.

Fundador da empresa Artcon Engenharia Ltda em 1995, construtora e incorporadora com sede em Guarapari, com

obras residenciais e comerciais em Guarapari, Vitória e Vila Velha, foi presidente do Sindicato da Indústria da Construção

Civil de Guarapari, SINDICIG, por dois mandatos, 2004/2006 e 2010/2012. Emerson foi ainda, um dos fundadores da

Associação de Empresários de Guarapari – ASEG.

Sempre atuante, participou de vários conselhos municipais na “Cidade Saúde”, sendo destaque no setor da construção

civil, tendo como sua marca registrada a busca pela qualificação e capacitação profissional de toda a cadeia produtiva.

Tratando-se de uma personalidade de importância na sociedade capixaba é que rogamos aos nobres pares o apoio

para a aprovação deste projeto de Decreto Legislativo.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 013/12

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a Marcos Venícius Fonseca de Macedo.

A Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo Decreta:

Art. 1º Fica concedido a Marcos Venícius Fonseca de Macedo o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

J U S T I F I C A T I V A

Marcos Venícius Fonseca de Macedo, mais conhecido como Marcos Macedo, é natural do Rio de Janeiro. É arquiteto

urbanista, formado pela Universidade Santa Úrsula no Rio de Janeiro, e mudou-se para o Estado do Espírito Santo em 1983,

instalando-se no município de Guarapari.

Pai de três filhos nascidos capixabas tornou-se empresário em 1990, dono da Empresa MJ Engenharia Ltda sediada em

Guarapari, com a qual realizou inúmeras edificações que se tornaram marcos arquitetônico na cidade, iniciando um novo ciclo

na construção de edifícios na cidade.

Marcos Macedo escolheu o Espírito Santo para morar buscando uma melhor qualidade de vida e oportunidade na área da

construção Civil já que o município e o estado estavam em franco desenvolvimento, necessitando de empresas e profissionais

para elaborarem e executarem seus projetos. Com a visão de organizar a sociedade, em 1997 foi um dos fundadores do

Sindicato da Indústria da Construção Civil local o SINDICIG, sendo o seu primeiro presidente, onde pode unir, capacitar e

impor um padrão de qualidade impar que foi utilizado como modelo e referência para muitos no Estado. Com o SINDICIG

participou de todas as gestões dos poderes executivos e todos os projetos importantes no nosso município, sempre engajado nas

lutas, e ajudando a alcançar as várias conquistas tão necessárias na estrutura da cidade. Conquistas estas como o quartel do

Corpo de Bombeiro, do Batalhão de Policia Militar, reforma de escolas, aeroporto, creches, construção de casas populares em

regiões carentes, projetos sociais, pavimentações de ruas, reurbanização das orlas da cidade, da ponte, praças, criação e

implantação de legislações como o PDM, além de fazer parte dos vários conselhos que apóiam a regulamentação da cidade.

Ocupou uma cadeira de Diretor no Sinduscon/ES, e foi reconduzido na presidência do SINDICIG por mais três mandatos, e

hoje na diretoria, continua participando dos projetos e ações de apoio município. Sua marca é a união, para “Ajudar a Construir

uma Cidade Melhor”.

Acreditando ser merecida a homenagem, diante dos serviços prestados a comunidade de Guarapari com toda sua “bagagem”

profissional, contamos com o apoio dos nobres pares desta Casa para a aprovação deste Projeto de Decreto Legislativo.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 014/12

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a Andréa Ramos Gante

A Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo Decreta:

Art. 1º Fica concedido a Andréa Ramos Gante o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

J U S T I F I C A T I V A

Natural do Rio de Janeiro, Andréa Ramos Gante é professora por formação. Órfã aos 15 anos de pai e mãe conheceu Guarapari

no ano de 1988 quando veio passar a “Lua de mel” com seu esposo Paulo Afonso Maia de Souza. Encantada com a cidade

saúde, em 1991 resolveu vir morar na cidade e passou a lecionar na Escola Estadual Angélica Paixão. Neste período começou a

ter envolvimento com a comunidade e com os problemas das comunidades.

A partir de 1996 começou a envolver-se com a Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares de

Guarapari, sem fazer parte da diretoria, mas sempre como voluntária.

No ano de 1997 foi coordenadora do Núcleo de Educação para o Trabalho localizado no CAIC “Delza de Oliveira”,

conseguindo trazer importantes cursos profissionalizantes para o município em parceria com o SENAC, através dos recursos do

FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) que veio para o município.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

39

Em 2004 formou-se na Faculdade Integradas Padre Anchieta de Guarapari (FIPAG) no curso superior de Licenciatura Plena –

Pedagogia - com ênfase em Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais.

Andréa foi convidada, em 2008, pelo Prefeito Antonico Gottardo para assumir a pasta da Secretária Municipal de Trabalho,

Assistência e Cidadania no município, tendo realizado vários projetos importantes na sua função. Um dos projetos teve adesão

de 100% dos comerciantes - o projeto: “Não incentive o cidadão a permanecer na rua, não dê esmolas”. Foi fundadora da

REPAS – Rede de Proteção de Ambientes Seguros, dentro do município, junto com então major Miranda (na época).

Apesar de ficar a frente da Secretaria Municipal por apenas 6 (seis) meses, foi considerada por alguns vereadores na Câmara

Municipal como a melhor secretária da Assistência Social que se passou nos últimos dez anos no município.

No ano de 2009 foi eleita presidente da FAMOMPOG, a pedido das lideranças comunitárias. Sua eleição foi marcada pela

forte união da sociedade civil em prol do seu nome, e com grande repercussão na cidade, sendo eleita com 78% dos votos com

a chapa “RENOVAR É PRECISO”.

Andréa foi a responsável pelo grande projeto social de Inclusão Digital, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e Ong

Brava Gente – Estação Digital “Brava Gente” no município de Guarapari, formando 65 alunos do curso de informática básico

com faixa etária de 12 a 82 anos.

No mês de Dezembro de 2011 veio para reeleição da FAMOMPOG, sendo eleita em assembléia por ACLAMAÇÃO, a pedido

novamente das entidades.

Pela FAMOMPOG, realiza eleições nas associações de moradores na zona urbana do município de Guarapari, procurando

também regularizar as entidades, é participante de Conselhos importantes no município como: Saúde, Conselho Deliberativo da

Reserva de Desenvolvimento Sustentável Concha D’Ostra. Administra também as cadeiras que a FAMOMPOG tem em vários

conselhos, sendo conselheiros representantes de entidades filiados da FAMOMPOG.

Faz parte do Fórum das Entidades localizado no município de Anchieta, tratando dos assuntos relacionados às empresas que

vão se instalar no município de Anchieta e que vão impactar social e ambientalmente o município de Guarapari.

Uma de suas maiores lutas é a construção de uma escola modelo do Ensino Médio para Região Norte do município de

Guarapari.

Liderança atuante que se envolve não só com os problemas do município, mas também com o desenvolvimento de nosso

Estado e acreditando ser merecida a homenagem, diante dos serviços sociais que empresta à região com toda sua competência

profissional, contamos com o apoio dos nobres pares desta Casa para a aprovação deste Projeto de Decreto Legislativo.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 015 /2012

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Dr. Guilherme Eugênio Rodrigues.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Dr. Guilherme Eugênio Rodrigues.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GLAUBER COELHO

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

O homenageado Dr. Guilherme Rodrigues da Silva é natural de Varginha, Estado de Minas Gerais, tem 30 anos, é Bacharel em

Direito.

Foi assessor jurídico da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Varginha, Estado de Minas Gerais, por dois anos.

Em 2006 foi aprovado num concurso público que contou com mais de 22.000 inscritos para ocupar o cargo de Delegado de

Polícia do Estado de São Paulo.

Em 30 de abril de 2008 assumiu a como Delegado de Polícia no Estado do Espírito Santo, desde agosto de 2008 é Delegado

Titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida da Cidade de Cachoeiro de Itapemirim.

Atuou e excepcionalmente ainda atua na Delegacia de Infrações Penais Outras da Cidade de Cachoeiro de Itapemirim. Foi o

primeiro colocado no curso de formação de Delegados de Polícias realizado pela Academia da Polícia Civil do Estado do

Espírito Santo no ano de 2008;.

Em 2009 foi condecorado pelo Município de Cachoeiro de Itapemirim com o título de Cidadão Cachoeirense proposto pelo

então vereador Glauber Coelho;

Em 2010 foi condecorado pela Polícia Civil com uma medalha de mérito policial, um dos principais atos de reconhecimento

dados pela instituição aos seus integrantes.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Em 2011 foi condecorado pelo Município de Cachoeiro de Itapemirim com honraria de destaque operacional proposta pelo

Vereador Alexandre Bastos.

Possui monografia publicada em revistas científicas a respeito dos aspectos jurídicos relacionados ao abortamento de

anencéfalos e teve esse trabalho enviado inclusive ao Supremo Tribunal Federal, corte da qual recebeu resposta de

agradecimento. Possui artigo publicado em revistas científicas a respeito das questões jurídicas relacionadas à limitação, pelos

municípios, do horário de funcionamento de bares.

Possui artigo publicado a respeito de golpes aplicados por meio telefônico e, sobretudo, sobre aquele conhecido como “falso

seqüestro”.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 016/2012

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Reverendíssimo Bispo Ailton Aguirres.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Reverendíssimo Bispo Ailton Aguirres.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GLAUBER COELHO

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

O homenageado Reverendíssimo Bispo Ailton Aguirres, nascido no dia 04 de abril de 1974 na cidade de Constantina no estado

do Rio Grande do Sul. Filho de Valdelino Aguirres e Izaltina Aguirres, lavradores. De família humilde e de poucos recursos

dos 10 aos 15 anos de idade conciliou o trabalho na lavoura com os estudos. Cursou o ensino fundamental na Escola Municipal

14 de abril, em sua cidade.

Aos 15 anos, deixou a casa de seus pais em busca de oportunidade, morou em Novo Hamburgo-RS, trabalhou como auxiliar de

produção em uma fábrica de calçados, posteriormente trabalhou na cidade de Erechim-RS, com manutenção hidráulica. Em

1992 mudou-se para Cachoeiro de Itapemirim, contratado para trabalhar como garçom em uma churrascaria local.

Em 1997, casou-se e fundou a Empresa Incomap-Ind. E Com. De Máquinas e Peças Ltda. Sendo sua empresa a única no estado

a produzir máquinas á vácuo para o setor de alimentos, entre outras para o mesmo seguimento.

Em 1999, associou-se a A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, tendo desde de então realizado trabalho

voluntário em prol das famílias e servido no decorrer desses anos em diversos chamados(cargos).

Retomou os estudos e conclui o ensino médio no EJA, curso supletivo. Está cursando Administração de Empresas no Centro

Universitário São Camilo.

Atualmente serve em um cargo proeminente como Presidente da Estaca Cariacica que compreende a área geográfica de parte

da cidade de Vitória, Cariacica, Viana e o Sul do estado, tendo sob sua responsabilidade em média 4000 membros.

O trabalho do Presidente Aguirres não se restringe apenas em proporcionar meios para o bem estar físico, mental, material e

espiritual dos membros da igreja, seu trabalho abrange qualquer pessoa que precise de ajuda, mas com a condição de que

coloque Deus em primeiro lugar. Pois ele é apenas um instrumento.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº. 017/2012

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Edmilson dos Santos

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Edmilson dos Santos.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

RODNEY MIRANDA

Deputado Estadual-DEM

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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J U S T I F I C A T I V A

-Nasceu em 06/05/1963 na cidade do Rio de Janeiro/RS, no Bairro da Vila Militar, é filho de Havani dos Santos (Militar do

Exército) e Nilza Salomão dos Santos e possui cinco irmãos, todos militares, tendo se casado com Dávila Luiza Pereira dos

Santos.

- Passou a residir no Estado do Espírito Santo no ano de 1980, tendo ingressado na Polícia Militar do Espírito Santo em

01/03/1985.

- Bacharel em Ciências Jurídicas e Pós-Graduado em Segurança Pública pela UFES, fez os Cursos de Formação de Oficiais na

PM do Rio de Janeiro, de Investigação e Perícia Criminal na PM do Rio de Janeiro, Segurança de Instalações e Dignatários na

PMES e na “TEES BRAZIL” no Estado do Paraná, Curso de Inteligência Policial na PMES e de Inteligência no Ministério

Público Estadual, Curso de Combate para Redução da Oferta e Demanda de Drogas pela SENASP em Brasília, dentre outros

cursos mais.

- Na Polícia Militar já trabalhou no 4º Batalhão; Centro de Formação e Aperfeiçoamento da PMES, sendo instrutor das

disciplinas Administração Policial Militar e Técnica Policial Militar e 1º instrutor de Perícia Criminal para os cursos de

formação de Soldados, Sargentos e Oficiais, 7º BPM, atuou como 1º Comandante da Companhia de Guardas do Palácio

Anchieta, Subcomandante do 6º BPM, bem assim, como 1º Assessor Militar do Ministério Público, auxiliando na criação do

setor de inteligência do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRCO/MPES). Foi, também, Comandante do 6º BPM,

Chefe de Operações, Diretor Adjunto e Diretor da Diretoria de Inteligência da PMES.

- É coronel da Polícia Militar do Espírito Santo e atualmente comanda o Policiamento Ostensivo Metropolitano.

- Recebeu as Medalhas Valor Policial Militar cor “bronze” e “prata” e Medalha Vasco Fernandes Coutinho.

Trata-se de profissional que sempre prestou relevantes serviços à sociedade capixaba, com eficiência e comprometimento com

o bem-estar coletivo.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 018/2012

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor André de Albuquerque Garcia

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor André de Albuquerque Garcia.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

RODNEY MIRANDA

Deputado Estadual-DEM

J U S T I F I C A T I V A

Nascido em Recife, Pernambuco, em 14/09/69, filho de Pedro Wlademir Calado Garcia e Nair de Albuquerque Garcia, casado

com Pollyana Soledade de Queiroz Garcia e pai de André de Albuquerque Garcia Filho e Gabriela Soledade de Queiroz Garcia.

Estudou no Colégio da Polícia Militar de Pernambuco até ingressar, no ano de 1988, por concurso público, na Escola de

Especialistas de Aeronáutica da Força Aérea Brasileira.

Graduado e pós-graduado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco, é também

mestre em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco e professor universitário licenciado.

Permaneceu no serviço ativo da FAB até o ano de 1998, após aprovação, por concurso público, no cargo de Procurador do

Estado de Pernambuco, tendo exercido as funções de Procurador-Chefe Adjunto da Procuradoria-Geral daquele Estado, como

foi, também, nomeado primeiro Secretário-Geral da Instituição.

Exerceu o cargo de Secretário Executivo de Defesa Social do Estado de Pernambuco no ano de 2006, ocasião em que integrou,

enquanto membro efetivo, o Conselho Estadual de Direitos Humanos daquele Estado.

Passou a residir no Estado do Espírito Santo a partir de fevereiro de 2008, vindo a exercer o cargo de Subsecretário de Estado

de Integração Institucional da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social.

Em abril de 2010 foi nomeado Secretário de Estado da Segurança Pública do Estado do Espírito Santo até janeiro de 2011,

quando foi nomeado Secretário de Estado Extraordinário de Ações Estratégicas pelo Governador Renato Casagrande.

Trata-se, com efeito, de valoroso profissional, cujas funções vem desempenhando com denodo e eficiência e relevante valor

social.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 019/2012

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a Senhora Carlita Cozendey da Silva.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadania Espírito-Santense a Senhora Carlita Cozendey da Silva.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

CLAUDIO VEREZA

Deputado Estadual - PT

JUSTIFICATIVA

A Senhora Carlita Cozendey da Silva é filha de Carlos Frauches Cozendey e Joaquina Silva Cozendey. Nascida em Santo

Antonio de Pádua, no Estado do Rio de Janeiro, mudou-se para a capital do estado na adolescência, onde estudou, trabalhou e

se casou com Roberto da Silva.

Tem dois filhos, Katia Cozendey da Silva e Eduardo Cozendey da Silva, e quatro netos: Daniara Cozendey Marchese, Vinícius

Cozendey Brito, João Brotto Cozendey e Pedro Brotto Cozendey.

Sua vinda para o Espírito Santo ocorreu no final da década de 1970. Roberto, então funcionário da Compania Telefônica

Brasileira, aceitou o convite para vir trabalhar na expansão da telefonia no Estado.

Atuou em movimentos e pastorais tais como: criação e atuação na AMJAP (Associação dos Moradores de Jardim da Penha),

Pastoral do Menor na Arquidiocese de Vitória, Conselho Nacional da Pastoral do Menor – CNBB, Conselhos Municipal e

Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Associação Padre Gabriel em Defesa da Vida (APGM).

Por tudo o que foi exposto, notadamente pela importância que representa a Senhora Carlita Cozendey da Silva é que solicito o

apoio dos colegas Deputados Estaduais objetivando a breve aprovação da presente proposição.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 020/2011

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Gilvam Araujo Aguilar

Art. 1º Fica concedido ao Sr Gilvam Araujo Aguilar o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

DR. HENRIQUE VARGAS

Deputado Estadual - PR

J U S T I F I C A T I V A

Gilvam Araujo Aguilar, casado com Soraya de Cássia Aguilar, pai de três filhos, sendo dois homens e uma mulher, dos quais

um dos filhos é Analista de Sistemas e os outros dois são Administradores de Empresa.

Nascido em 28 de Outubro de 1956, no Município de Coronel Murta, Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, tendo residido e

criado a família em Belo Horizonte, onde estudou, trabalhou e residiu de 1975 a 2005, tendo-se mudado, em 2006, para Barra

Nova, com a sua esposa.

Em Minas Gerais, além de fabricação de cana, na região de Salinas possui uma empresa de jóias.Procurando diversificar,

construir a Pousada Aratu em Barra Nova na Ilha de Guriri, e desde o ano de 2002 quando foi inaugurada a Pousada e

Restaurante vem desenvolvendo e ajudando o desenvolvimento do Balneário de Barra Nova e Guriri, através de um trabalho

árduo e com responsabilidade social com a natureza, respeitando o lugar e as tradições da vila e do seu povo.

Por ser amante do local, apaixonado pela natureza, tem sido um prazer, fazer de tudo para que a Pousada Aratu seja vista

como ponto de encontro de Mineiros, Capixabas, Paulistas e Baianos, recebendo a todos com muito carinho e satisfação. Desde

o ano de 2006 mudamos para Barra Nova, tendo investido, também, no município de Boa Esperança, numa propriedade rural,

tendo como atividade engorda, leite e derivados.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

43

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 021/2011

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Andre Luiz Alves dos Santos

A Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo Decreta:

Art. 1º Fica concedido ao Sr. Andre Luiz Alves dos Santos o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

DR. HENRIQUE VARGAS

Deputado Estadual – PRP

J U S T I F I C A T I V A

Andre Luiz Alves dos Santos, solteiro, pai de André Alves Junior, nascido na cidade de Nanuque, interior de Minas Gerais

onde seu pai atuava como fazendeiro.

Mudou-se com sua família no ano de 1982 para o Estado do Espírito Santo, mais precisamente para o Município de São

Gabriel da Palha.

Cidadão honesto e respeitado iniciou sua vida profissional muito jovem, quando ainda cursava o ensino médio, atuando no

ramo empresarial e rural.

Por muitos anos vêm atuando como empresário e comerciante na cidade de São Gabriel da Palha-ES, aonde o mesmo possui

um estabelecimento comercial localizado no terminal rodoviário de São Gabriel, onde ali varias pessoas puderam trabalhar e

iniciar seus afazeres profissionais contribuindo consideravelmente na promoção do crescimento social e econômico daquela

Região.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 022/2011

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Francisco Lemos Batista.

A Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo Decreta:

Art. 1º Fica concedido ao Sr. Francisco Lemos Batista o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

DR. HENRIQUE VARGAS

Deputado Estadual - PRP

J U S T I F I C A T I V A

Francisco Lemos Batista, casado com Aida Luziana de Lima Lemos, pai de dois filhos, nascido em Ataléia, interior de Minas

Gerais, atuava no ramo de pedras preciosas naquele Estado mais precisamente na cidade na cidade de Teófilo Otoni.

Mudou-se no ano de 1995 para o Estado do Espírito Santo, com intuito de constituir sua família já que sua esposa residia no

Município de São Gabriel da Palha.

Cidadão honesto e respeitado por todos, iniciou sua vida profissional muito jovem, atuando no ramo empresarial.

Hoje atua no meio rural do aludido município contribuindo consideravelmente na promoção do crescimento social e econômico

do nosso Estado, difundindo a agricultura familiar na Região, uma importante ferramenta para os moradores do interior do

nosso Estado aspirarem uma melhor qualidade de vida

Assim, resta evidenciado o mérito do homenageado, ante os relevantes serviços e incontestáveis benefícios prestados ao

Estado.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

44

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 023/2012

Concede Título de Cidadã Espírito-santense a Sra. Maria Auxiliadora Costa.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadã espírito-santense a Sra. Maria Auxiliadora Costa.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

LUCIANO REZENDE

Deputado Estadual – PPS

JUSTIFICATIVA

Sra. Maria Auxiliadora Costa nasceu em Pavão, Minas Gerais. É uma das três( 03) fundadoras do Bairro São Pedro. Presidente

do Grupo Mulheres Unidas de São Pedro/MUSP, por 02 (dois) mandatos consecutivos. Desenvolveu um trabalho de

qualificação, na área de São Pedro, com o qual, aproximadamente, foram beneficiadas 1.300 (mil e trezentas) pessoas da

Região. Atua como representante no Conselho Popular de Vitória/CPV, na Região de São Pedro.

Fundadora do Projeto Caminhando Juntos/CAJUN em Santo André. Servidora Efetiva da Prefeitura Municipal de Vitória/PMV

desde 1986, recebendo o título de Servidora Padrão, em 2002. É a atual Coordenadora da Regional de Obras da Prefeitura

Municipal de Vitória/PMV.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 024/2012

Concede Título de Cidadão espírito-santense a Sr Antônio de Castro Reis

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadão Espíritossantense ao Sr Antonio de Castro Reis

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

LUCIANO REZENDE

Deputado Estadual – PPS

JUSTIFICATIVA

O Sr Antonio de Castro Reis, tem 69 anos de idade é advogado e contador.

Em abril de 1978, desembarcou em Vitória-ES, transferido da Sede da Companhia Siderúrgica de Tubarão, no Rio de Janeiro,

sua terra natal, para atuar na Sede da Companhia Siderúrgica de Tubarão, em Vitória-ES, onde ocupou os cargos de Técnico

Superior de Contabilidade, chefe Setor de Análises de Contas e Adjunto técnico, por um período de 15 anos, onde implantou na

Cia. Vale do Rio Doce, o Sistema de Contabilidade Geral da CST;

Ministrou, como contratado da NCR do Brasil – Cia Americana de Computadores, curso de contabilidade, juros devedores e

contas correntes em várias agências do Banco do Brasil S.A.;

Ministrou curso de contabilidade nas cidades de Santos, Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Três Rios, Duque de

Caxias, Niterói, Por ocasião em que foi funcionário da Cia. Usinas Nacionais- Rio de Janeiro;

Chefiou o Centro de Processamento de Dados da Cia. Usinas Nacionais, empresa pertencente ao Instituto do Açúcar e do

Álcool - Rio de Janeiro;

Presidiu o Conselho Fiscal da Cooperativa de Credito da CST - Serra-ES, por dois mandatos consecutivos; Representante

Comercial, no Espírito Santo, de várias empresas de São Paulo, dentre elas: Tintas Renner, nos seguimentos Industriais e

Marítima e Indústria de Parafusos FIBAN; Distribuidor, no Espírito Santo, de Água de Coco natural, procedente do Estado do

Ceara;

Assessor Jurídico da Secretaria de Justiça do Espírito Santo – IESBEM; Membro do Conselho Estadual do INSS de Vitória-ES;

Atualmente e Diretor de Finanças do Sindicato Nacional dos Aposentados – Sub-Sede Estadual do Estado do Espírito Santo;

cargo que ocupa por mais de 12 anos; Advogado atuante na grande Vitória-ES, nas áreas cíveis, imobiliária, trabalhista e

família.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 025/2012

Concede Título de cidadania Espírito Santense a Sra. MILENA MOTA CEOLIN.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art.1º Fica concedido a Sra. Milena Mota Ceolin o titulo de cidadão espírito-santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Atayde Armani

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Milena Mota Ceolin, Economista; nascida em Nanuque, Minas Gerais, em 12 de julho de 1960. Formou-se em Economia na

Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, em 1983.

Atua há 30 anos como Dealer da concessionária MVC Veículos (FIAT) em Linhares e há 8 anos é Diretora da Associação dos

Concessionários Fiat no brasil – ABRACAF.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 026/2012

Concede Título de cidadania Espírito Santense ao Sr. Valdomiro Felix da Silva.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art.1º Fica concedido ao Sr. Valdomiro Felix da Silva o titulo de cidadão espírito-santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Atayde Armani

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Valdomiro Felix da Silva, despachante documentalista, casado; nascido em Nova Cruz, Rio Grande do Norte, em 22 de outubro

de 1947. Reside em Linhares há 52 anos. É formado em Técnico de Contabilidade no ensino médio.

Há 35 anos exerce a profissão de despachante documentalista.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 027/2012

Concede Título de cidadania Espírito Santense ao Sr. CIRILO PANDINI JUNIOR.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art.1º Fica concedido ao Sr. Cirilo Pandini Junior o titulo de cidadão espírito-santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Atayde Armani

Deputado Estadual

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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JUSTIFICATIVA

Cirilo Pandini Junior, Administrador, casado; nascido em Governador Valadares, MG, em 22 de setembro de 1962.

Formou-se em Administração de empresas pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de Linhares - FACCL,

Linhares, ES. Curso de Desenvolvimento Empresarial em 2007 e Técnico em Transação imobiliária CRECI 2960.

Em 1984, foi sócio gerente da Fazenda Adriana, em 1988, sócio gerente da Areal São Jose Ltda, em 1991, gerente de Três

Barras Empreendimentos Imobiliários Ltda , entre outras atividades em 2011 foi diretor presidente da Associação dos

Produtores de Linhares e região – APL.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 028/2012

Concede título de cidadania espírito-santense ao Sr. José Aparecido Alves Santana.

Artigo 1º. Fica concedido ao Senhor José Aparecido Alves Santana o título de cidadão espírito-santense.

Artigo 2º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Deputado Estadual Esmael de Almeida - PMDB

J U S T I F I C A T I V A

José Aparecido Alves Santana, nasceu em Ataléia MG em 1972, filho de Pedro Alves Santana e Maria de Lourdes Rodrigues

Santana, casado com Aline Vieira Santana, pai de Matheus, 8 anos e Amanda, 5 anos, chegou em Vitória ES em 1977 aos 5

anos de idade, fez o ensino fundamental no Parque Moscoso, colégio Maria Ericina Santos, colégio do Carmo e Padre Anchieta

em Vitória e o ensino médio no colégio Maria Ortiz.

Trabalhou no comércio de 13 aos 25 anos de idade e empresário no ramo óptico dos 25 aos 36 anos de idade. Foi ordenado ao

ministério pastoral ao 28 anos (em 04 de novembro de 2000). Fez o curso básico de teologia no Ministrar em Vila Velha.

Hoje é pastor integral e ministro na igreja de Nova Vida em Maria Ortiz e presidente de um projeto social com crianças,

adolescentes e jovens da comunidade da Grande Goiabeiras, socializando através da música, dança e esporte.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 029/2012

Concede título de cidadania espírito-santense ao Sr. Eduardo Souza de Carvalho.

Artigo 1º. Fica concedido ao Senhor Eduardo Souza de Carvalho o título de cidadão espírito-santense.

Artigo 2º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Deputado Estadual Esmael de Almeida - PMDB

J U S T I F I C A T I V A

Formado em Engenharia Civil em 1979 pela Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie em São Paulo. Especializado

em Gerenciamento de Empreendimentos. Foi responsável pelo gerenciamento de grandes empreendimentos tais como:

• Projeto da Capital do Tocantins - Palmas

• Projeto Tietê - Rebaixamento e alargamento da calha do Rio Tietê em São Paulo

• Implantação dos Corredores Exclusivos de Ônibus e Terminais de Integração da Cidade de São Paulo

• Gerenciamento dos investimentos da Concessão das rodovias Raposo Tavares e Castelo Branco em São Paulo

Casado e pai de duas filhas, reside com sua família no Espírito Santo desde fevereiro/2005 onde implantou a filial da empresa

Enger Engenharia S.A. da qual é o Diretor Responsável, agregando também em sua diretoria a regional de Brasília/DF (a filial

do Espírito Santo gera atualmente 40 empregos diretos para profissionais locais atuando na área de consultoria de engenharia).

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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Responsável pelos seguintes principais projetos locais:

• Gerenciamento do Projeto Águas Limpas financiado pelo Banco Mundial desde 2005 até hoje;

• Gerenciamento do Restauro do Palácio Anchieta;

• Gerenciamento dos Programas Rodoviários I e II do DER-ES financiados pelo BID;

• Gerenciamento das obras sob responsabilidade da SEPE/SEMOB da Prefeitura de Vitória de 2008 a 2009.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 030/2012

Concede título de cidadania espírito-santense ao Sr. Nildo Ferreira

Artigo 1º. Fica concedido ao Senhor Nildo Ferreira o título de cidadão espírito-santense.

Artigo 2º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Deputado Estadual Esmael de Almeida - PMDB

J U S T I F I C A T I V A

Nildo Ferreira tem 62 anos, é carioca de nascimento e capixaba por adoção, pai de três filhos. No final dos anos 70 por

insistência de um amigo, Nildo veio a Vitória a passeio e foi um amor a primeira vista, dada a sua beleza natural, seu povo

alegre, incomparável por tudo que conhecia. Mudou-se em definitivo para Vitória em 05/02/1980 e aqui nasceu um de seus

filhos Filipe de Castro Ferreira. Dos anos 80 até 96 foi empresário na área de saúde; De 96 para cá, se estabeleceu na área

educacional.

Como educador fundou a ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil aplicando seus cursos pela metodologia a distância. Em

2004 foi à primeira instituição superior a aplicar seus cursos pela internet, credenciada pelo MEC.

A ESAB hoje é um retrato deste sucesso de empreendimento, rompendo barreiras inimagináveis, pois em apenas 8 anos após

seu credenciamento, estudam ou já estudaram na ESAB mais de 55 mil alunos. A ESAB tem sua sede principal em nosso

Estado e atua em todos os estados da federação com alunos distribuídos em 31 países, por onde emprega centenas de pessoas

nas mais variadas áreas.

Por estes reconhecimentos, Nildo foi eleito em Brasília entre 2008 a 2012, presidente do SINEAD – Sindicato Nacional de

Educação à Distância.

Seguindo as tendências das novas tecnologias na educação, Nildo implantou a fábrica de software denominada SIATE –

Sistema Internacional Aberto de Tecnologia Educacional, por onde foi construído diversos softwares da família LMS,

plataforma reconhecida pela Educa – Madrid como um dos mais completos que se tem noticia no mundo;

Fazendo parte de seus empreendimentos, em setembro de 2011, Nildo fundou um dos sites educacionais mais visitados pela

internet, de nome edubrazuca.com onde disponibiliza 127 cursos gratuitos para todo Brasil e tem o Gustavo Kuerten o Guga

seu parceiro e Bandeira de Marketing;

Em 2012 teve seu projeto de graduação pela Internet, aprovado e credenciado pelo MEC nos seus 16 polos pelo Brasil, onde

teve nota máxima em sua avaliação.

Nildo Ferreira entende que não basta viver num estado que naturalmente já tem suas belezas naturais como o Espírito Santo, e

que precisa sim de algo muito mais significativo, que é amar onde você vive e as pessoas que participam do seu dia -a- dia,

contribuindo com o progresso que o mundo exige.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 031/2012

Concede Título de Cidadão Espírito-santense ao Senhor Antonio Carlos Pereira de Lima

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º - Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-santense ao Senhor Antonio Carlos Pereira de Lima.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Page 48: ÍNDICE PROPOSIÇÃO PAG. do dia 02-05...estado do espÍrito santo assemblÉia legislativa 1 avulsos da 32ª sessÃo ordinÁria do dia 02.05.2012 Índice proposiÇÃo

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

48

LUCIANO REZENDE

Deputado Estadual – PPS

JUSTIFICATIVA

Antônio Carlos Pereira de Lima, graduado em Direito pela UNICRUZ/RS, inscrito na OAB/ES sob o nº. 10.377, Técnico em

Contabilidade e MBA em Gestão Empresarial.

Ao longo de sua carreira, atuou na área comercial, jurídica e administrativa, com destaque nas empresas: Cépra Tratores S/A,

na qual atuou por mais de 10 anos na área comercial; Parque Jardim do Sossego LTDA – Diretor Comercial e A&C Assessoria

Jurídica e Cobranças LTDA – Sócio/Advogado.

A partir de 1999, passou a atuar para o Grupo Sá Cavalcante, ocupando, atualmente, o cargo de Diretor Geral da Televisão

Capixaba Ltda.

Em sua atuação, participa ativamente, a 13 anos, da divulgação do Desfile das Escolas de Samba Capixabas, contribuindo

para o seu crescimento, com a transmissão televisiva AO VIVO do “Carnaval Capixaba”.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 032/2012

Concede título de cidadania espírito-santense a Sra. Claudia Cardoso de Souza.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Fica concedido a Sra. Claudia Cardoso de Souza o Título de Cidadania Espírito-Santense.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Solange Lube

Deputada Estadual-PMDB

JUSTIFICATIVA

Claudia Cardoso de Souza é natural do Rio de Janeiro. Graduou-se em Direito pela PUC/RJ, em julho de 1988. Como

advogada, exerceu essa profissão até seu ingresso na magistratura do Trabalho.

Em 1992, foi aprovada no primeiro Concurso para Juiz Substituto do Tribunal Regional do Trabalho – TRT da 17ª. Atuou

como Juíza Substituta nas 1ª, 2ª, 3ª e 5ª Varas do Trabalho da Capital e nas varas de Linhares, Afonso Cláudio, Alegre e

Colatina. Promovida à Juíza Titular por merecimento para 1ª Vara do Trabalho da Capital, a partir de maio de 1994.

Já como Juíza Titular, respondeu pelas 1ª, 3ª, 4ª e 11ª varas do Trabalho de Vitória. Foi Diretora do Fórum Trabalhista da

Capital nos anos de 1994, 1995 e 1996.

Dra. Cláudia atuou também como Professora de Direito Processual do Trabalho da Escola da Magistratura da Justiça do

Trabalho do Espírito Santo, entre os anos de 1995-2000.

Como Juíza Convocada, trabalhou em diversos períodos descontínuos desde maio de 1994 e ainda de forma contínua durante o

período compreendido entre 2003 e 2005.

Foi Presidente da Comissão Examinadora da 3ª Fase do VI Concurso Público para Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal

Regional do Trabalho da 17ª Região em 2003.

Em 16/03/2007 foi promovida à Desembargadora Federal do Trabalho pelo critério de merecimento. No ano de 2010, assumiu

a função de Gestora de Metas do Conselho Nacional de Justiça representando o Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região.

Atualmente, Dra. Claudia ocupa o cargo mais alto do Tribunal do Trabalho do Espírito Santo: o de Presidente. A magistrada foi

eleita para exercício dessa função durante o biênio de 2011-2013, período em que acumula as funções de Presidente e

Corregedora do TRT 17, e ainda a de Membro do Colégio de Presidentes e Corregedores da Justiça do Trabalho.

Em 28 de setembro de 2011, assumiu a condição de Conselheira do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, representando a

região Sudeste. (2011-2013).

Diante desse importante currículo, conclamo aos nobres pares a aprovação do presente projeto.

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

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PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 007/2012

Institui a Medalha “Deputado Antário Filho”.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Fica instituída, no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, a Medalha “Deputado Antário Filho”

a ser conferida a Radialistas, Produtores e Promotores de Eventos e Profissionais de Marketing que tenham obtido destaque na

área.

Art. 2º A Medalha “Deputado Antário Filho” será conferida anualmente, a quinze personalidades, em Sessão Solene a ser

realizada na Assembléia Legislativa, preferencialmente, no dia 8 de maio.

§ 1º. As medalhas serão elaboradas em consonância com as normas adotadas pelo setor competente deste poder.

§ 2º. Na impossibilidade de os agraciados, por qualquer motivo, receberem a Medalha na data estabelecida, poderão recebê-la

em outra data junto com outras homenagens prestadas pela Ales.

Art. 3º A Medalha “Deputado Antário Filho” também poderá ser concedida “post-mortem” às personalidades que tenham

atendido aos requisitos desta Resolução.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na da de sua publicação.

SANDRO LOCUTOR

DEPUTADO ESTADUAL (PV)

JUSTIFICATIVA

A proposição em comento tem por objetivo homenagear um dos radialistas mais brilhantes do Espírito Santo, o ex–Deputado

Antário Filho, falecido no dia 31 de dezembro de 1997, dentro dos estúdios da Rádio Tropical FM, em Cariacica, quando

transmitia seu programa especial de Ano Novo.

De índole ilibada, Antário Alexandre Theodoro Filho, revolucionou a Rádio e a Política estadual, atuando fortemente em prol

dos profissionais da comunicação capixaba.

A comunicação é um processo que viabiliza a troca de mensagens entre pessoas; assim, a capacidade de comunicar e o alcance

da reprodução de mensagens são qualidades de suma importância em um profissional.

Neste diapasão, torna-se imperiosa a concessão de tal honraria aos radialistas, produtores e promotores de eventos e

profissionais de marketing, posto que, são estes os grandes responsáveis pela transmissão e repercussão das idéias e notícias

veiculadas nos eventos em geral.

No dia 08 de maio é comemorado o Dia do profissional de marketing, que atua diretamente sobre a qualidade das relações entre

as pessoas, bens e ideias, proporcionando uma sociedade mais produtiva e harmônica.

Posto isto, denota-se insofismável a relevância dos profissionais supra citados para o crescimento de nosso Estado, tendo em

vista que a comunicação é o elemento chave para a legitimação de distintas vozes e interesses no espaço público.

Destarte, considerando que o ex–Deputado Antário Filho é, e sempre será, fonte de inspiração para os profissionais ora

mencionados; conclamamos aos nobres pares a aprovação do presente Projeto de Resolução.