Industriafarmaceutica 2012-07-24

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  • SaraMatos

    Quem quem na

    ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIRIO ECONMICO N 5473 DE 24 DE JULHO DE 2012 E NO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

    Saiba quem so as maioresexportadoras nacionais

    O que dizem as maiores empresas sobre os cortes na sade Empresasde genricos dizem no aguentarmais descidas de preos Apifarma: O dia em

    que o preo de custo ser maior que o de venda no andar muito longe

    INDSTRIAFARMACUTICAINDSTRIAFARMACUTICA

  • II DirioEconmico Tera-feira24Julho2012

    QUEM QUEM NA INDSTRIA FARMACUTICA

    PGINAS 4 E 5

    Os nmeros do sectorPGINAS 6 E 7

    As lderes entre as farmacuticasde marcaPGINA 8

    Pfizer: Analisamos com apreensoos cortes pblicosPGINA 9

    Entrevista APIFARMA: indstria emPortugal est numa situao perigo-saPGINA ??

    Empresas de genricos contra nova leiPGINA ??

    Entrevista APOGEN: Quota dosgenricos est em valores histri-cosPGINA 14

    SaraMatos

    Saiba quem soas farmacuticasque mais exportam

    Director: Antnio CostaDirector-executivo: Bruno ProenaSubdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho e Pedro Sousa CarvalhoEdio e textos: Irina MarcelinoProduo: Ana Marques (chefia), Artur Camaro, Carlos Martins e Joo SantosDepartamento Grfico: Drio Rodrigues (editor) e Ana Maria AlmeidaTratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenao), Paulo Garcia e Tiago Maia

    Presidente: Nuno VasconcellosVice-presidente: Rafael MoraAdministradores: Paulo Gomes, Antnio Costa e Gonalo Faria de CarvalhoDirector Geral Comercial: Bruno Vasconcelos

    RedacoRua Vieira da Silva, n45,1350-342 Lisboa,Tel.: 21 323 67 00/ 21 323 68 00Fax: 21 323 68 01

    Empresasnacionais,apostamno estrangeiro

    para fugir crise.

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  • IV Dirio Econmico Tera-feira 24 Julho 2012

    1. Hovione o maior exportadornacional de frmacos

    Fabricante de princpios activos para a indstriafarmacutica mundial, a Hovione o maior exportadornacional de produtos farmacuticos. 100% do que produz para exportar para grandes empresas, empresasde genricos e startups de biotecnologia. O ano de 2011foi fechado com 180 milhes de dlares de vendas, sendoeste o sexto ano consecutivo em que estas aumentaram.De 2010 para 2011 registou-se um crescimento de 24%.Este mais um ano marcado por um forte desempenhodo grupo Hovione. Nos ltimos cinco anos a Hovioneduplicou as suas vendas, passou de trs para cincofbricas e conta agora com mais de 1.100 colaboradores,afirmou o administrador Miguel Calado. Com fbricasem Loures, Macau, Irlanda, Estados Unidos e Shanghai,a Hovione considera-se uma empresa industrial de altatecnologia. A sua ambio passa por, at 2028,ser a primeira empresa mundial de solues inovadorase integradas para a indstria farmacutica global,como referiu Peter Villax no Congresso das Exportaesem 2011. Para superar a concorrncia, a Hovione procuraoferecer aquilo que a concorrncia no tem,no oferece ou no consegue oferecer. Para um passem recursos minerais, s o conhecimento pode gerarriqueza. Hoje em dia todos oferecem boa qualidade.Temos de nos diferenciar pela tecnologia e pela rapidezcom que resolvemos os problemas dos nossos clientes,afirmou ainda o responsvel.

    QUEM QUEM NA INDSTRIA FARMACUTICA A COMISSO EUROPEIA props uma renovao das regrassobre os ensaios clnicos com medicamentos. O objectivo fomentar a investigao clnica na Europa, defendendo, porexemplo, a implementao de um procedimento deautorizao de ensaios clnicos que proporcionaruma avaliao rpida e exaustiva do pedido por todos osEstados-membros em causa cita a agncia Lusa.

    Conhea as empresasfarmacuticas que maisapostam nas exportaesEmpresas consideram que omercado nacional est nummomento pssimo efogem para o exterior para osmercados onde conseguem vender o que produzem.IRINA MARCELINO

    [email protected]

    ortugal exporta hoje quase odobro de medicamentos queexportava em 2001. Os n-meros, do Instituto Nacionalde Estatstica, revelam valo-res de vendas ao exterior naordem dos 528 milhes de

    euros em 2011. As estimativas para 2012 noso piores. Praticamente metade do valor de2011 j tinha sido atingido at Maio (261 mi-lhes de euros). Em 2001, o valor exportadoera de 271milhes de euros.As causas para tal aumento no so, porm, asmelhores para todas as empresas. A quebra domercado interno uma delas e a razo que mais lembrada pela maioria das exportadorasque foram entrevistadas pelo Dirio Econmi-co.O mercado farmacutico nacional na suaglobalidade, indstria, grossistas e farmciasestaro a atravessar o piormomento desde a 2Guerra Mundial, a que naturalmente no alheia a situao de crise internacional. Teme-mos pelo futuro da indstria nacional e algotem que ser feito, pois as exportaes na nossafileira no so de negligenciar. Elas s se po-dem manter e crescer de forma sustentada seexistir estabilidade no mercado interno, de-fendeu Jos Gavino, administrador delegadoda AtralCipan, a quarta maior exportadoranacional.As vendas da AtralCipan emPortugal tmdes-cido e a empresa ainda no sabe quando esta-bilizaro. No podemos esquecer que se tratade ummercado pequeno com cerca de 10 mi-lhes de consumidores, em nada comparvelao mercado espanhol e italiano (tambm pa-ses de referncia para o clculo do preo) e quepor vezes os decisores polticos esquecem,afirma Jos Gavino.Paulo Barradas Rebelo, CEO da Bluepharma,no tem dvidas: os sucessivos governos tmencarado o sector da indstria farmacuticade uma forma redutora. A despesa tem ocupa-do um lugar central no ficando espao parauma viso estratgica do sector.Hernni Srio, director-geral da Labesfal,concorda. Omercado farmacutico atravessahoje uma situao muito difcil. Nunca comohoje descontextualizmos tanto o medica-mento. Ele visto como um custo e no como

    P um investimento. Ele significa uma despesano imediato e no um resultado em sade nocurto, mdio e longo prazo. A indstria domedicamento que em tempos foi consideradocomo um sector estratgico para o pas, dei-xou de o ser.Para o responsvel da segunda maior expor-tadora de produtos farmacuticos, foram v-rias as medidas penalizadoras infligidas aosector em Portugal, e o resultado est vista:comprometem seriamente toda a cadeia devalor do medicamento, desde a produo distribuio. Para a empresa, sediada emTondela, a previso de recuperao do mer-cado interno pessimista. Para inverteresta tendncia o sector precisa de estabilida-de, previsibilidade e de um ambiente quepremeie e valorize as empresas com forte va-lor acrescentado, defende o director geralda Labesfal, acrescentando que cada vezmais difcil convencer uma estrutura inter-nacional em investir em Portugal. O sectortem sido to fustigado e existe uma percep-o de risco associado ao pas, que afastaPortugal dos destinos de investimento delongo prazo.A m situao interna para algumas destasempresas levou sua aposta no mercado ex-terno. Contudo, para outras a vocao sem-pre foi exportadora, como o caso da Hovio-ne, em primeiro lugar na tabela, que exporta100% do que produz.A balana comercial no ainda, porm, po-sitiva. De acordo com um documento sobreas exportaes dos medicamentos cedido aoDirio Econmico pelo AICEP, as entradas demedicamentos em Portugal ultrapassaramdois mil milhes de euros em 2011.Na sua maioria, os produtos farmacuticosproduzidos em Portugal so vendidos aospases da Unio Europeia. Mas mercadoscomo o angolano vo assumindo uma posi-o de destaque, apesar dos valores no che-garem a ser metade dos representados pelaAlemanha, o nosso maior comprador. Ale-manha, Reino Unido e Angola so, assim,quem mais nos compra remdios. Frana,Espanha, Blgica, Estados Unidos da Amri-ca, Suia, Holanda e Venezuela completam oTop10 dos pases que mais medicamentoscompram a Portugal.

    PetereGuyVillax,administrador

    e presidente daHovione.

    1Hovione

    Farmacincia

    2Labesfal

    3Hikma

    4Cipan

    5Bluepharma

    6GMBH & Co.KG

    7Lusomedicamenta

    8Tecnimede

    9Schering Plough

    10Bial

    As exportaes de produtosfarmacuticos estoa aumentar. O DirioEconmico revelaas 10 maiores exportadoras:

    TOP 10

    JosGavino,

    administrador delegado daAtralCipan

    Fotocedida

    porA

    tralCipan

  • Tera-feira 24 Julho 2012 Dirio Econmico V

    Arquivo

    Econm

    ico

    100%

    Tudo o que a Hovione produz para exportar. A busca pornovos mercados constantepara esta empresa que liderano ranking das maioresexportadoras.

    EXPORTAES

    100milhes de euros

    O valor das exportaesprevistas pela Labesfal paraeste ano de 100 milhes deeuros. No primeiro semestreas vendas cresceram 66%.

    EXPORTAES

    Fotocedida

    porL

    abesfal

    PAULO MACEDO, ministro da Sade, defendeu recentementeque o desenvolvimento de parcerias estratgicas paraaumentar a capacidade de exportao de medicamentos. Aimportncia das exportaes de medicamentos no deve sernegligenciada e fundamental criar e fortalecer parceriasentre a Autoridade Nacional do Medicamento e a indstriafarmacutica, afirmou.

    SABER QUAL A EFICCIA de medicamentos para doenasneuro-degenerativas de forma rpida e objectiva o queprope um grupo de investigadores do Instituto deCincias Biomdicas Abel Salazar. Esta nova ferramenta,desenvolvida com a Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto, pode ajudar no desenvolvimento demedicamentos para doenas como o Alzheimer,

    2. Labesfal: Exportaes no parame vo produzir para os EUA

    Sediada em Santiago de Besteiros, Tondela, a Labesfal a segunda farmacutica que mais exporta, deacordo comdados do INE. O medicamento mais exportado pela Labesfal um antibitico produzido exclusivamente nesta fbricapara todo o Grupo Fresenius Kabi, de quem filial, comoreferiu Hernni Srio, director geral da empresa ao DirioEconmico. Uma Aumentar a vocao exportadora daempresa, aumentando o volume e o valor do que produzemem Portugal o objectivo da empresa. Para isso, h queconvencer o Grupo Frenesius Kabi a continuar a apostarno investimento necessrio para que possamos aumentara nossa produo. No final de 2011 as exportaes daLabesfal totalizaram cerca de 65 milhes de euros, o quesignificou um crescimento de 43% face a 2010. De referirser que o valor atingido em 2004 era de 3,26 milhes deeuros. No 1 semestre deste ano os nmeros tambm sooptimistas: 43 milhes de euros exportados, o que significaum crescimento de 66% face ao perodo homlogo de 2011.Hernni Srio est optimista: Este ano esperamos alcanaros 100 milhes de euros exportados para 40 pases comoa Alemanha, o Reino Unido e muitos outros da AmricaCentral e do Sul, sia, Mdio Oriente e frica. Entretanto,o processo de licenciamento para poderem comeara produzir para os EUA est neste momento est em curso.

    HernniSrio

    director geral da Labesfal

    95%

    Cerca 95% do que a Hikmaproduz em Portugal paraexportar. Este ano as suasexportaes devero chegaraos 60 milhes de euros.

    PESO EXPORTAES

    3. Taxa de crescimento de exportaes da Hikma nos 20%A Hikma Portugal a principal unidade de fabrico de medicamentos injectveis do GrupoHikma. A unidade, localizada em Sintra, produz diversos tipos de medicamentos sendoos mais exportados os da categoria dos anti-infecciosos. A estimativa para 2012 queo valor das exportaes ultrapasse os 60 milhes de euros. A taxa de crescimento anualdas exportaes da ordem dos 15 a 20%, de acordo com Tiago Duarte, director de BusinessDevelopment da Hikma. A maior parte do volume de exportaes da Hikma Portugal feitopara as subsidirias do Grupo Hikma no Mdio Oriente (Jordania) e nos Estados Unidos daAmrica. Para o responsvel, o aumento das exportaes da empresa deve-se essencialmentea uma poltica de desenvolvimento e registo de novos produtos bastante agressiva. graas aprovao destes novos produtos nos diversos mercados que a Hikma Portugaltem vindo a aumentar as suas exportaes. Adicionalmente desde 2005, a empresaempreendeu um conjunto de investimentos na construo de novas linhas de produoe na introduo de novas tecnologias que constituram a fundao para o crescimentodas exportaes.

    4. EUA e Venezuela entre os principaismercados da AtralCipan

    A quarta maior exportadora na rea dasfarmacuticas vende para fora princpios activospara a industria farmacutica, como antibiticos.Exportam tambm medicamentos e aindaexecutam projectos de transfernciade tecnologia para matrias primase especialidades farmacuticas, como explicouao Dirio Econmico Jos Gavino,administradordelegado do Grupo AtralCipan. Oprincipal produto exportado a minociclina, quetem como principal mercado os Estados Unidos.Nos ltimos cinco anos, e com a excepode um s ano, as exportaes foram superiores a20 milhes de euros. Hoje, as vendas ao exteriorj representam mais de 50% das vendas globais.Os seus principais mercados so Estados Unidosda Amrica, a Venezuela, o Per, o Reino Unido,a Islndia, Angola, entre outros. Para incentivaras exportaes, o grupo tem um departamentoprprio que de forma peridica interage comos elementos das embaixadas de pases terceiros,com a nossa rede diplomtica correspondenteem coordenao com o AICEP com qual tm sidorealizadas vrias aces alm de road-showslevados a efeito em passado recente.

    50%

    Nos ltimos cinco anosas vendas ao exteriorultrapassaram sempreos 20 milhes de euros.Hoje, as exportaes pesam50% nas vendas globais.

    PESO NAS VENDAS

    30pases

    A Bluepharma exportaos seus medicamentos parapases como a Austrlia, oVietname, Angola,Venezuela,alm de vrios na Europa.

    DESTINOS

    5. Bluepharma apostaem inovaoConhecimento gerado nos seuslaboratrios de I&D e medicamentosproduzidos na sua unidade industrial.Eis o que a Bluepharma mais exporta,de acordo com Paulo Barradas Rebelo,o CEO da empresa sediada emCoimbra.Com exportaes na ordem dos 14milhes de euros (70% da suafacturao), desde o incio que afarmacutica quis centrar-se a trsvectores estratgicos para a suainternacionalizao: investimento,inovao e qualidade. Da que tenhainvestido todos os seus resultados dosprimeiros 10 anos em novas emodernas instalaes, aumentou onmero de colaboradores, construiuum moderno laboratrio de I&D ecertificou-se pela FDA.A maioria dos medicamentosexportados so para as reas deCardiologia e Sistema Nervoso Centralpara cerca de 30 pases. Entre eles, aAustrlia, a Europa, o Vietname,Angola, Venezuela, entre muitosoutros. Recentemente, foram com oAICEP, a Cmara do Comrcio de Limae da Embaixada de Portugal naColmbia a estes pases. Dali nosairam negcios, mas a Paulo Rebeloconsidera que os genricos poderoser importantes veculos nainternacionalizao da empresa.

    TiagoDuarte,director de Business Development

    daHikma.

    SaraMatos

    PauloBarradas,

    CEO da Bluepharma.

    Fotocedida

    porB

    luepharm

    a

  • VI Dirio Econmico Tera-feira 24 Julho 2012

    QUEM QUEM NA INDSTRIA FARMACUTICA

    Alemanha quem maiscompraa PortugalA busca por novos pases que compremmedicamentos a Portugal tem sido uma aposta.

    om base em informaes ce-didas pelo AICEP - PortugalGlobal, o Dirio Econmicofaz o retrato da indstriafarmacutica portuguesa. Econclui que as exportaes ea busca por novos pases tem

    estado a aumentar. o caso da Venezuela oudo Chipre. De facto, as exportaes para es-tes pases tm, aumentado consideravel-mente.A necessidade de exportar foi j referida peloministro da Sade, Paulo Macedo, e h cercade um ms farmacuticas como a Bluephar-ma acompanharam o primeiro ministro Pe-dro Passos Coelho, o ministro de Estado edos Negcios Estrangeiros, Paulo Portas, e opresidente da AICEP, Pedro Reis, a uma via-gem ao Per e Colmbia. Ao Dirio Econ-mico, o CEO da empresa elogiou a boa or-ganizao da AICEP, da Cmara do Comr-cio de Lima e da Embaixada de Portugal naColmbia.A AICEP est ainda envolvida num outroprojecto para desenvolver as exportaes,neste caso desde 2005, e em conjunto com aAPIFARMA e o INFARMED (Autoridade Na-cional do Medicamento e Produtos de Sa-de). Foi nesse ano que criaram a iniciativaPharmaPortugal, marca que agrega 15 em-presas farmacuticas portuguesas exporta-doras.A PharmaPortugal incentiva a exportao e acooperao entre laboratrios nacionais e es-trangeiros e, em 2010, representou cerca de300 milhes de euros em exportaes de me-dicamentos de uso humano e veterinrio,bem como de matrias-primas, como disseao Dirio Econmico Heitor Costa, directorexecutivo da APIFARMA. O responsvel bnotem dvidas: para a capacidade exportadoradas empresas farmacuticas portuguesas sermais dinmica seria importante desburo-cratizar alguns procedimentos, garantir a es-tabilidade legislativa no sector do medica-mento e no adotar medidas legislativas quepenalizam diretamente as empresas nacio-nais. I.M.

    C A PharmaPortugalrepresentouem 2010 cercade 300 milhesde eurosem exportaesde medicamentosde uso humanoe veterinrio,bem como dematrias-primas.

  • Tera-feira 24 Julho 2012 Dirio Econmico VII

    Infografia:MrioMalho|[email protected]

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  • VIII Dirio Econmico Tera-feira 24 Julho 2012

    PauloAlexandreCo

    elho

    QUEM QUEM NA INDSTRIA FARMACUTICA A GIGANTE GLAXOSMITHKLINE chegou a um acordoamigvel com o governo norte-americano para evitar umprocesso judicial sobre a maior fraude de sempre do sistemade sade do pas. A empresa dever pagar uma multade 3 mil milhes de dlares por mais de duas dcadasdo que foi considerada violao sistemtica das regrasde marketing e de segurana sanitria.

    Um ano tenso entreas farmacuticase o GovernoCortes na despesa pblica com medicamentostem posto empresas e ministro da Sade numfrente-a-frente.

    ingum fala em reestrutura-es. Mas no ar fica a ideiaque, se as polticas de cortenas despesas do Estado com asade continuarem assim, bem provvel qure tenhamde acontecer.

    Em entrevista ao Dirio Econmico, Ana Pau-la Carvalho, managing director da Pfizer, asegunda maior farmacutica a actuar em Por-tugal, disse mesmo que as medidas descri-cionrias a que assistimos condicionam o seudesempenho e conduzem a uma conjunturaem que se tem que reduzir os investimentoslocais, os modelos de negcio e mesmo as es-truturas internas, com potencial reduo depostos de trabalho, directos e indirectos, per-das de investimento e eventuais deslocaliza-es para fora do espao nacional.Em Janeiro, Leonardo Santarelli, CEO da lderde mercado em mercado ambulatrio MSDdizia, em entrevista a este jornal, que um dosdesafios que estamos a enfrentar como inds-tria sermos um alvo fcil para todas as ques-tes de reduo de custos, porque muitos me-dicamentos so um gasto hoje para evitar umenfarte daqui a trs anos. Se eliminarmos essadespesa hoje parece que fica tudo bem, masdepois temos as consequncias. Se o que fa-zemos s racionar, ento iremos ter essesgastos incrementados daqui a uns anos, se oque fazemos racionalizar ento vamos eli-minar o desperdcio e vamos utilizar os pro-dutos inovadores nos doentes certos. No po-demos cair na tentao do alvo fcil e em al-guns stios isso est a acontecer: os medica-mentos caros ficam de fora, s se usam gen-ricos.Ainda entre as maiores empresas, no incio doms a Merck KGaA admitiu a um jornal ale-mo poder vir a abandonar Portugal. A razoprendia-se com os atrasos nos pagamentosdos hospitais pblicos. Mas no s.Tambm a Roche, lder entre os medicamen-tos de marca no meio hospitalar, quis imprregras no fornecimento aos hospitais portu-gueses. E chegou mesmo a deixar de forneceros hospitais mais endividados a crdito.

    ActualidademarcadapornegociaesMas o que marcou a actualidade neste pri-meiro semestre foram as negociaes entreministrio da Sade e a indstria farmacutica

    NLeonardo

    Santarelli,CEO

    daMSD, lder

    nomercado

    ambulatrio.

    Nomercado

    hospitalar quem

    est frente

    do ranking

    a Roche.

    para cortar a despesa com medicamentos.Depois de meses algo tensos, um acordo foifirmado e vo ser cortados 300 milhes de eu-ros nestadespesa este ano. Destes, 170 milhessero conseguidos com a reduo da despesano mercado hospitalar. Os restantes 130 mi-lhes atravs dos medicamentos vendidos nasfarmcias.Com esta poupana, o Governo conseguiu, re-feriram os jornais na altura, ir alm da metaimposta pela troika. E se as metas da troikaj eram prejudiciais para as farmacuticas -segundo o que vrias afirmaram ao DirioEconmico, estes cortes podem piorar a suasituao. De recordar que o memorando deentendimento impunha um tecto para a des-pesa pblica com medicamentos de 1,25% doPIB em 2012.Em troca, a indstria farmacutica conseguiua garantia do pagamento de 60% das dvidasvencidas at ao final deste ano. De acordo comos termos do acordo, o Estado compromete-se a um pagamento de 20% da dvida vencida

    at Junho e de outros 40% at ao final do ano.Mais. O Governo recuou na baixa de 12% so-bre os preos dos medicamentos hospitalares,que chegou a ser anunciada pelo ministroPaulo Macedo. Alm disso, o Governo com-promete-se ainda revogar uma portaria de2010 que previa um corte anual de 6% no pre-o dos remdios. At agora, reviso anualdos preos - que acontece pela comparaocom outros pases de referncia e que ocorreanualmente em Abril - somava-se ainda umcorte de 6%. Com o acordo, esta reviso anualdos preos passa j a incorporar a deduo de6% na reviso de preos do ano de 2013, re-fere o documento assinado pelos ministriosda Sade, Finanas e Economia e pela Apifar-ma.O Ministrio da Sade est ainda disposto arevogar a lei que obriga os medicamentos venda nas farmcias a trazerem a indicaodo preo nas embalagens, uma forma de aju-dar as empresas a reduzir custos administra-tivos. I.M. e C.D.

    AMBULATRIO

    1 MSD2 Pfizer3 Astrazeneca4 Novartis

    HOSPITALAR

    1 Roche2 Gilead Sciences3 MSD4 Abbott5 PfizerFonte: IMS Health

    Quotasde mercado

    Entre Junho de 2011 eMaio de 2012, em euros

  • Tera-feira 24 Julho 2012 Dirio Econmico IX

    A BLUEPHARMA foi considerada a empresa maisempreendedora do ano pelo European Institute for BusinessAdministration. Para o jrideste prmio, a empresaportuguesa sediada em Coimbra exemplo de umcrescimento rpido e de produtos inovadores. O Prmioatribudo foi um voucher no valor de 10 mil euros para utilizarnuma ps-graduao nesta Universidade francesa.

    MARIA JOS NUNES, doutoranda em Bioengenharia noMIT-Portugal, e Ricardo Perdigo Henriques, doutorandono Instituto de Tecnologia Qumica e Biolgica daUniversidade Nova de Lisboa, sero os dois representantesportugueses no Biotechnology Leadership Camp. Durantetrs dias, estudantes de 40 pases conhecero por dentroa rea de biotecnologia da Novartis.

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    Os cortes na despesapblica commedicamentos tiveramum forte impactonegativo sobre adisponibilidade/viabilidade financeira da indstriafarmacutica a operarnum mercadode dimenses limitadascomo Portugal,e impulsionoualguns degrausde descapitalizaodas mesmas.

    A segunda maior do mercado ambulatrio afirmaque os cortes na despesa do Estado com medica-mentos podem pr em causa a viabilidade de muitasempresas.

    Comoqueacriseafectoua indstriaemPortugal?A indstria tem sofrido o impacto de sucessivas me-didas governamentais que constrangem a sua ativi-dade, agravadas com a necessidade de cumprimentodas medidas e metas includas no Memorando deEntendimento [da troika], e sob o lema transversalde reduo e controlo da despesa pblica, nomeada-mente na rea da sade em geral e do medicamento,em particular. At ao final do 4 trimestre de 2011, ocorte da despesa pblica commedicamentos j con-tribua para uma reduo de 50%do total de reduoimposta despesa pblica total em sade. Tal teveum forte impacto negativo sobre a disponibilidadefinanceira da indstria farmacutica a operar nummercado de dimenses limitadas como Portugal. Asmedidas descricionrias a que assistimos condicio-nam o seu desempenho e conduzem a uma conjun-tura em que se tem que reduzir os investimentos lo-cais, os modelos de negcio e mesmo as estruturasinternas, com potencial reduo de postos de traba-lho, directos e indirectos, perdas de investimento eeventuais deslocalizaes para fora do espao nacio-nal.Eavossaestratgia,comofoiafectada?A Pfizer tem vindo a analisar com apreenso o im-pacto que todas estas medidas na rea do medica-mento tm provocado no sector, e em particular nanossa empresa. A conscincia dos constrangimentoseconmicos que o pas enfrenta no pode ser alheiaao evidente e inestimvel valor do medicamento eaos ganhos em sade que decorrem da inovao te-raputica.Reconhecendo a complexidade dos desa-fios que enfrentamos nos prximos anos, acredita-mos que estamos preparados para os enfrentar atra-vs dos valor dos nossosmedicamentos, dos serviosde valor acrescentado aos profissionais de sade, dointeresse genuno em colmatar as necessidades dosdoentes e pelo valor dos nossos recursos humanos anvelmundial e, emparticular, emPortugal.

    A Pfizer analisa comapreenso o impactodos cortes pblicos

    ENTREVISTA ANA PAULA CARVALHO,MANAGING DIRECTOR DA PFIZER

    A AstraZeneca,dever assumira responsabilidade de,ao mesmo tempo queproporciona soluesinovadorasque melhorama qualidade de vidados doentes,ser um parceirodo Governopara em conjuntogarantira sustentabilidadedo nosso Sistemade Sade

    A nmero trs do mercado ambulatrio em Portugal afir-ma que omomentro actual desafiante pela imprevisi-bilidade dasmedidas relacionadas coma conteo da des-pesadoEstado comaSade.

    Omercadoportugusumbommercado?Sim, Portugal um bom mercado para a AstraZeneca. ummercado maduro, onde muitas das nossas marcas solderes, estando o nosso porteflio demedicamentosmui-to alinhado comas necessidades dos doentes portugueses.ComotemsidoaevoluodasvossasvendasemPortugal?A indstria farmacutica em Portugal est a passar pormomentos verdadeiramente desafiantes devido impre-visibilidade das mltiplas medidas de conteno da des-pesa do Estado com a Sade, especialmente no que tocaaos gastos com medicamentos de ambulatrio, mercadoque snoanopassadocaiuquase 20%.Acrise jsefezsentirnavossaestratgia?A AstraZeneca tem sentido um impacto negativo no seunegcio.Para ultrapassar esta crise, fundamental queexista um esprito de colaborao, baseado na confiana ena transparncia entre os agentes da Sade emPortugal. Aindstria farmacutica de investigao dever assumir aresponsabilidade de, ao mesmo tempo que proporcionasolues inovadoras que melhoram a qualidade de vidados doentes, ser umparceiro doGoverno para emconjun-to garantir a sustentabilidadedonosso SistemadeSade.Omercadodosgenricosatraente?Actualmente o nosso foco o desenvolvimento e comer-cializao de medicamentos inovadores, no fazendo omercadodos genricos partedanossa estratgia.O que considera ser o maior problema na indstria farma-cuticaemPortugal?Continuar a ser capazde assegurar a entradadenovosme-dicamentos nomercado, garantindo amanuteno do in-vestimento em inovao.O pagamento atempado aos for-necedores continua a ser umproblemaaultrapassar.E anvel internacional?Acrise econmico-financeira que a Europa est a atraves-sar, muito em particular a Europa do Sul. Nesses pases,existe um foco na reduo da despesa que no contemplaas actuais necessidades das populaes que vivem maistempo, consumindo mais recursos, sobretudo, nas reasdaSade edaSeguranaSocial.

    Temos sentidoum impacto negativono nosso negcio

    ENTREVISTA DAVID SETBOUN, COUNTRY PRESIDENT DAASTRAZENECA PORTUGAL

  • X Dirio Econmico Tera-feira 24 Julho 2012

    QUEM QUEM NA INDSTRIA FARMACUTICA

    No anda muito longe o diaem que preo de custoser maior do que o de vendaOs cortes impostos pela troika nos gastos commedicamentos esto a colocaras empresas da indstria numa situao perigosa, afirma a Apifarma.IRINA MARCELINO E CATARINA DUARTE

    [email protected]

    associao que representa aindstria farmacutica afir-ma que ignorar o valor domedicamento esquecer osganhos econmicos que lheesto associados.

    O mercado interno ainda suficiente para asfarmacuticas?Adimenso domercado interno no se alteroue tem sido suficiente para interessar as em-presas farmacuticas que operam em Portu-gal, a grande maioria das que tambm estopresentes em mercados de maior dimenso.No nos esqueamos que amisso das empre-sas se centra no primado dos doentes, isto ,na garantia do seu acesso ao diagnstico e te-raputicamais adequados ao seu estado clni-co, onde quer que os doentes estejam. Porisso, a questomais importante no a da su-ficincia do mercado interno, mas sim se estecontinua a garantir as condies de operacio-nalidade para as empresas, designadamenteem termos de poderem ter as condies m-nimas para continuar a fornecer os seus pro-dutos sem os prejuzos que ponham em causaa sua prpria sustentabilidade no mercadoportugus.Deque formapodemasmedidas tomadas peloGoverno para osmedicamentos genricos afec-tar a cadeia domedicamento emPortugal?A prescrio por DCI existe em Portugal des-de 2002 e tem permitido um crescimentocontnuo do mercado de genricos. Seria im-portante que se abandonassem falsas rivali-dades, pois os genricos, que so medica-mentos mais antigos, alguns com vrias d-cadas, tm o seu lugar nomercado farmacu-tico, que deve, naturalmente, incorporartambm os medicamentos inovadores, osmais recentes e que representam melhoriassubstanciais nos tratamentos disponveis.Porm, em Portugal, a governao tem prefe-rido criar uma noo de oposio entre estesmedicamentos, ao mesmo tempo que cria di-ficuldades entrada da inovao. Actual-mente, os medicamentos inovadores demo-ram mais de um ano a chegar aos doentesportugueses. Neste cenrio, o que a nova por-taria da DCI veio fazer foi criar riscos desne-cessrios aos doentes e consequncias desas-trosas para as empresas nacionais. Isto por-que muitas das empresas nacionais tm umaparte importante do seu negcio assente nacomercializao de licenas de medicamen-tos cedidas pelas empresas internacionais.Com o alargamento da prescrio pelo nomeda substncia a todos os medicamentos, te-nham ou no genricos no mercado, deixa deser interessante para as empresas internacio-

    A nais diversificarem o seu negcio e atribu-rem licenas s empresas nacionais.O Governo tem como objectivo gastar cada vezmenos emmedicamentos.Como pode isto afec-tar a indstria farmacutica?Ignorar o valor que o medicamento representa esquecer tambm os ganhos econmicos quelhe esto associados. Uma utilizao correctado medicamento permite reduzir os custoseconmicos e sociais associados situao dedoena, diminui o absentismo laboral e poten-cia uma utilizao mais adequada da rede decuidados de sade. Olhar para o medicamentoapenas como umcusto pr em causa o acessodos doentes e colocar em risco os restantes be-nefcios que lhe esto associados. A constantedegradao do preo dos medicamentos emPortugal, que j um dos pases com preosmais baixos, claramente uma das conse-quncias mais gravosas da forma como temsido entendida a Poltica doMedicamento. Nos os doentes portugueses deixam de ter aces-so aos medicamentos que j conhecem por fa-lhas no mercado, devido exportao paralelapara pases onde os preos so mais elevados,como as baixas de preos constantes atrasam aentrada dosmedicamentos inovadores.Aindahespaoparaospreosdosmedicamen-tosdescerem?Para responder, necessrio primeiro res-ponder pergunta: quemedicamentos quere-mos ter disposio dos doentes portuguesese com que facilidade de acesso?Nose correro riscodeumdiaopreodecustosermaiorqueopreodevenda?Perante a conjuntura actual, esse dia no andacertamentemuito longe.Oqueprevparaa indstrianoprximoano?2013 ser certamente um ano de extrema difi-culdade para as empresas e ter, quase ine-vitvel, um impacto negativo no normal abas-tecimento do mercado farmacutico. A metaimposta pela troika para o valor da despesaem medicamentos no prximo ano, de 1% doPIB, irrealista e tem de ser claramente re-pensada. Este ano, com o contributo das em-presas farmacuticas, atravs do protocolo as-sinado com o Ministrio da Sade, a despesado Estado vai situar-se em 1,22% do PIB,abaixo dos 1,25% determinados pela troika.Cumprir a meta de 2013 significa que estara-mos a fazer, em trs anos, um corte superior amil milhes de euros. Teria um impacto muitoperigoso nas empresas e no acesso dos doen-tes ao medicamento. A adopo de medidasde austeridade na Sade que colocam a tnicaexclusivamente na reduo de custos para oEstado, sem uma devida monitorizao dassuas consequncias, para as empresas e paraas populaes, um caminho perigoso.

    Com oalargamentoda prescriopelo nomeda substnciaa todos osmedicamentos,tenham ou nogenricosno mercado,deixa de serinteressantepara as empresasinternacionaisdiversificaremo seu negcioe atriburemlicenass empresasnacionais.

    ENTREVISTA HEITOR COSTA, DIRETOR EXECUTIVO DA APIFARMA

    Aactual polticadepreos leva a que doentes

    portugueses deixemde ter acesso

    aosmedicamentos que j conhecempor falhas

    nomercado, devido exportao paralela para

    pases onde os preos somais elevados,

    afirma o director executivo da APIFARMA.

    Oqueprevparaa indstrianoprximoano?2013 ser certamente um ano de extrema difi-culdade para as empresas e ter, quase ine-vitvel, um impacto negativo no normal abas-tecimento do mercado farmacutico. A metaimposta pela troika para o valor da despesaem medicamentos no prximo ano, de 1% doPIB, irrealista e tem de ser claramente re-pensada. Este ano, com o contributo das em-presas farmacuticas, atravs do protocolo as-sinado com o Ministrio da Sade, a despesado Estado vai situar-se em 1,22% do PIB,abaixo dos 1,25% determinados pela troika.Cumprir a meta de 2013 significa que estara-mos a fazer, em trs anos, um corte superior amil milhes de euros. Teria um impacto muitoperigoso nas empresas e no acesso dos doen-tes ao medicamento. A adopo de medidasde austeridade na Sade que colocam a tnicaexclusivamente na reduo de custos para oEstado, sem uma devida monitorizao dassuas consequncias, para as empresas e paraas populaes, um caminho perigoso.As dvidas do Estado s farmacuticas ainda soumproblema longede resolver?Infelizmente sim. A dvida dos hospitais doServio Nacional de Sade atingiu, em Maiodeste ano, 1.512 milhes de euros, com umprazo mdio de pagamento superior a 500dias. Estamos a falar de medicamentos emeios de diagnstico que os hospitais consu-miram h dois anos e ainda no foram pagos.

    Perdeu-se 23 m

  • Tera-feira 24 Julho 2012 Dirio Econmico XI

    Fotocedida

    porA

    pifarm

    a

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    milhes por burocraciaEmbora o Ministrio da Sade tenha avana-do, em Junho, com o pagamento de algunsmontantes, o valor pago representa sensivel-mente 20% do que era devido em Maro de2011. Uma opo poltica que contrasta, porexemplo, com o que se passou em Espanha,onde o governo saldou, tambm em Junho, atotalidade da sua dvida s empresas farma-cuticas at Dezembro de 2011.A aposta em I&D da indstria farmacutica emPortugal algo j longnquo?Contrariamente ideia generalizada, as em-presas farmacuticas desenvolvem investiga-o em Portugal, sobretudo investigao cl-nica. Nesta rea, a APIFARMA tem procuradosensibilizar o Governo para a necessidade demelhorar e agilizar um conjunto de procedi-mentos que permitissem s empresas investirmais em ensaios clnicos em Portugal. No seste investimento, feito em parceria com uni-dades de investigao, contribui para melho-rar qualidade de cuidados de sade, comopermite o acesso dos doentes aos novosmedi-camentos. A APIFARMA fez um estudo sobre arealizao de ensaios clnicos em Portugal,entre 2007 e 2011, e os resultados indicam queo potencial de investimento envolvido decerca de 56 milhes de euros. Porm, perdeu-se um investimento de cerca de 23 milhes deeuros referentes a doentes que estavam pla-neados e no foram includos nos estudos, ex-clusivamente por questes burocrticas.

    A APIFARMAfez um estudosobrea realizaode ensaiosclnicos emPortugal, entre2007 e 2011,e os resultadosindicamque o potencialde investimentoenvolvido de cercade 56 milhesde euros.

  • XII DirioEconmico Tera-feira24Julho2012

    QUEM QUEM NA INDSTRIA FARMACUTICA

    Associaes contra nova lei do medicamentoQueda dos preos poder estar a pr em causa a sustentabilidade das empresas nacionais.

    s portugueses consomemcada vez mais medica-mentos genricos. Mas oscortes nos preos e a en-trada em vigor da lei quepermite a prescrio porDCI (Denominao Co-

    mum Internacional) esto a juntar em-presas do sector farmacutico de marca edos genricos nas crticas.Por um lado, a Apifarma avanou comuma providncia cautelar pela mudanacolocar em causa a relao de confianaentre o mdico e o doente, pode repre-sentar riscos para a segurana do doente etem consequncias crticas para as em-presas nacionais, que vem o sistema delicenas, em que se baseia boa parte dasua actividade, ser posto em causa, comgraves prejuzos para a sua sustentabili-dade.Tambm as empresas representadas pelaApogen pedem a suspenso da portaria. Opresidente da associao, Paulo Lilaia dis-se mesmo ao Dirio Econmico estar mui-to atenta s mudanas que se esto a ope-rar no sector, como o caso das conse-quncias da legislao recente sobre pa-tentes e prescrio por DCI, para alm dapoltica do medicamento. No podemosaceitar novas redues de preos que cer-

    StefanoBu

    onam

    ici/B

    loom

    berg

    O tamente aniquilariam a indstria farma-cutica nacional, disse, em entrevista.O responsvel j tinha vindo antes a pblicodizer que h um conjunto de problemas nanova lei, que no tem contribudo para oaumento esperado dos consumos de genri-cos. Um deles o facto de obrigar as farm-cias a ter disponveis trs dos cinco medica-mentos genricos mais baratos de cadasubstncia activa. O presidente da Apogenacredita que as novas regras de prescriopor substncia activa colocam o acesso dasempresas ao mercado em srio risco.Alm da nova legislao, o prprio mercadointerno apontado como um problema paraas empresas de genricos. Naturalmente, acrise est tambm a afectar o sector, assimcom est a ter um grande impacto em todasas reas. A indstria farmacutica, e emparticular a dos medicamentos genricos,no imune aos efeitos deste contexto mui-to negativo, afirma. Quando questionadopelo Dirio Econmico sobre a possibilida-de das empresas apostarem na internacio-nalizao, o presidente da associao, queest tambm frente da maior empresaportuguesa de genricos, a Generis, diz queapesar da internacionalizao ser funda-mental em praticamente todas as reas,no podemos esquecer que mesmo as far-macuticas que exportam mais de 50 ou

    60% por cento do seu volume de negciosdependem do mercado interno. Esta umarealidade que no podemos camuflar. Seno forem criadas condies para a dinami-zao do mercado interno, estas empresaspodem mesmo desaparecer, concluiu.

    Quotas de mercado60% de quota de mercado em Junho? O va-lor foi avanado pelo vice-presidente daAssociao Nacional de Farmcias na Co-misso Parlamentar de Sade, em que foiouvido sobre as medidas tomadas no mbitoda poltica do medicamento e do seu im-pacto na situao econmica e financeiradas farmcias. Pela primeira vez, a quotade mercado dos medicamentos genricos nomercado total ultrapassou os 60%, o que um nmero que nunca tinha sido atingido,afirmou. Mas o nmero foi depois desmen-tido quer pela Apifarma, que lanou a quotade 31,1% Em embalagens, e citando dadosde Junho da consultora IMS Health, a quotasitua-se nos 24,6%De acordo com aos dados disponibilizadosao Dirio Econmico, de Janeiro a Maio, omercado ambulatrio foi dominado pelaGeneris, Ratiopharm, Mylan, Sandoz e Toli-fe. No mercado hospitalar a Labesfal Ge-nricos que domina, mesmo entre os medi-camentos de marca. I.M.

    Mesmoasempresasqueapostamna exportao

    do grande importncia aomercado interno. Se este no

    recuperar, as empresas podem sofrer as consequncias.

    QUEM QUEM NA INDSTRIA FARMACUTICA

    1Generis

    2Ratiopharm

    3Mylan

    4Sandoz

    5Tolife

    Fonte: IMS Health

    QUEM SO AS LIDERESDOS GENRICOS

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  • XIV DirioEconmico Tera-feira24Julho2012

    QUEM QUEM NA INDSTRIA FARMACUTICA

    Quota dos genricos j estem valores histricosAt Maio, a quota dos medicamentos genricos atingiram 24%. Longe ainda dos 50% da mdia europeia.

    presidente da associaoque representa as empresasde genricos em Portugalafirma que a indstria nopode aguentar mais cortesnos preos.

    A forma como calculado o preo mximo doprimeiro genrico a entrar nomercado vaimu-dar.Concorda comanova formade clculo?Sim, parece-nos que vai contribuir para oaumento da quota de genricos, que est jem valores histricos - 24% no conjunto dosprimeiros cinco meses do ano - mas aindamuito longe da mdia europeia, de 50%.Compreende a razo por que foi alterada?O sistema anterior estava desactualizado.Repare que determinado medicamento tinhaum preo e, antes de entrar o genrico, estebaixava abruptamente para obrigar o genri-co a ter um preo baixssimo, o que podia in-viabilizar a entrada deste ltimo no merca-do.Aentradadas grandes farmacuticas nomerca-do dos genricos tem sido umamais-valia parao sector?A concorrncia sempre salutar para o bomfuncionamento dos mercados e favorece a

    PaulaNunes

    O disponibilizao de mais e melhores produtosa preos competitivos para os consumidores.No que respeita aos medicamentos genricos,existem vrias multinacionais a desempe-nharem um bom trabalho, mas tambm mui-tas empresas portuguesas que tm vindo aconquistar quotas de mercado interessantes. sustentvel para as empresas de genricos apresso para baixar os preos?No, no sustentvel. Nos ltimos dois anosos medicamentos genricos sofreram umadescida de preo de mais de 50%. Diminuiragressivamente o preo dos medicamentosgenricos tem sido o caminho escolhido parareduzir a despesa com medicamentos, nanossa opinio erradamente, porque se est aatingir o limite de sobrevivncia para muitasempresas. Sem aumentos substanciais dequota de mercado no possvel reduzir maisos preos sem comprometer toda a indstriade genricos. Portugal deve rapidamenteavanar dos actuais cerca de 25% de quota demercado de medicamentos genricos paramais de 50%, alinhando-se com a utilizaonos pases mais desenvolvidos. Somos daopinio que a despesa total com medicamen-tos controla-se regulando e, se necessrio,reduzindo equitativamente o preo de todos

    os medicamentos, e no apenas os preos dosgenricos. fundamental que os medica-mentos genricos tenham um preo mini-mamente justo e que permita a continuaoda sua comercializao, de modo a garantirpoupana de longo prazo ao Estado e Cida-dos. importante salientar ainda que osmedicamentos genricos so essenciais paragarantir poupanas relevantes, que permi-tam libertar verbas que o Estado pode dire-cionar para medicamentos verdadeiramenteinovadores.Continuaahaver guerrasnos tribunais para im-pedir a possibilidade de alguns genricos entra-rememPortugal?De certo modo o problema j est a ser mini-mizado aps a entrada em vigor da Lei que de-termina a resoluo destes litgios em tribu-nais arbitrais, mas ainda falta decorrer algumtempo para ver o seu efeito completo. Qual-quer medida que possa contribuir para erradi-cao deste estratagema, conhecido comopatent linkage, naturalmente bem-vinda. crtico resolver a inaceitvel situao de blo-queio entrada de medicamentos genricospor parte das empresas de inovadores, que jcausaram um prejuzo superior a 200 milhesde euros ao Estado e utentes. I.M.

    crtico resolvera inaceitvelsituaode bloqueio entradade medicamentosgenricospor partedas empresasde inovadores,que j causaramum prejuzosuperior a 200milhes de eurosao Estadoe utentes.

    ENTREVISTA PAULO LILAIA, PRESIDENTE DA APOGEN

    Semaumentos

    substanciaisde quota

    demercado no

    possvel reduzir

    mais os preos sem

    comprometer toda

    a indstria

    de genricos.

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  • XVI Dirio Econmico Tera-feira 24 Julho 2012

    QUEM QUEM NA INDSTRIA FARMACUTICA

    AstraZeneca, Produtos Farmacuticos Lda.

    Histria da Empresa AAstraZenecasurgiuem1999, apartirda fusodaempresasuecaAstraAB,comoZenecaGroupPLC,doReinoUnido.Asduasempresas tinhamculturasbaseadasna inovaoeumavisocomumsobreo futuroda indstria farmacutica. Esta fusovisoumelhoraracapacidadedeambasasempresas,emgerarmaior valor a longoprazoparaosaccionistasatravsde: eficcianasreasdemarketingevendas; plataformade I&Dmaisfortedemodoagerar crescimentoatravsda inovao;maior flexibilidadedaestratgiafinanceira.Desdeassuasorigens,aAstraZenecaestevepresenteem importantesmomentoshistricosparaamedicina.Aempresaestevesempre ligadaaoaparecimentodesolues teraputicas,que representaramenormesavanosparaasadeeumadiferenasignificativanavidademilharesdepessoas.

    reas de Actuao AstraZeneca, umaempresamotivadapela inovao.Assuascompetnciase recursosesto focadosna investigao,desenvolvimentoecomercializaodemedicamentospara trataralgumasdasdoenasmaisgravesanvelmundial,incluindocancro, doenascardiovasculares,distrbiosneurolgicos, doenas respiratriasedoenas infecciosas.

    DAVID SETBOUNCountryPresidentda AstraZeneca Portugal

    CONTACTOS

    Morada: Rua Humberto Madeira, 7Queluz-de-Baixo, 2730-097 Barcarena

    Coordenadas GPS: N 39.692757; W -7.85428Tel.: +351 214 346 100E-mail: [email protected]: www.astrazeneca.pt

    Valores AAstraZenecacontribui paraamelhoriaedesenvolvimentodoscuidadosdesade.Aevoluoeoaperfeioamentoconstantespermitem-lhecompreenderas reaisnecessidadesdos intervenientesnoambientedasade.Osseusvaloresbaseiam-se:No respeitopelo indivduoepeladiversidade;na integridadeeelevadospadresticos;na transparncia, honestidade, confianaeapoiomtuo; na lideranapeloexemploa todososnveis.

    Fresenius Kabi Pharma Portugal, Lda.

    Histria da Empresa AFreseniusKabiPharmaPortugal uma filialdamultinacional alemFreseniusKabi, umasubsidiriadoGrupoFreseniusSE&Co.KGaA,umgrupoglobal deprestaodecuidadosdesade. AFreseniusKabi dedica-seao tratamentodedoentescrticosecrnicos, disponibilizandomedicamentos injectveis, teraputicasparaperfuso intravenosa, nutrioclnicaedispositivosmdicos, gamadeprodutosqueabrangeumaenormevariedadede teraputicas. Coma integrao, em2005,daLabesfal,aFreseniusKabi tornou-seumaempresa lderemPortugal nas respectivasreasdeactuao. Ocomplexo industrial farmacuticodaLabesfal localizadoemSantiagodeBesteiros, TondelaomaiordoseugneroemPortugal. Estecomplexo industrial constitudopor4unidadesdeproduo -antibiticos, injectveis, slidos, lquidosepastososecefalosporinas.Nestecomplexoencontra-seoCentrodeCompetnciaparaaproduoedesenvolvimentodemedicamentos injectveispara todooGrupoFreseniusKabi.ActualmenteaFreseniusKabi /Labesfal omaior fabricantedemedicamentosemPortugal, omaiorexportadordemedicamentosproduzidosemPortugaleempregacercade600colaboradores.

    HERNANI SRIODirectorGeral

    CONTACTOSMorada: Av. Do Forte, 3Edifcio Sucia IV Piso 3

    2794-039 Carnaxide

    Tel.: 214 241 280E-mail: [email protected]: www.fresenius-kabi.pt;www.labesfalgenericos.pt

    ALabesfalGenricosumamarcaFreseniusKabi quedisponibilizaparaomercadofarmacuticonacional deambulatrioumavastagamademedicamentosgenricos.Comercializacercade80molculas,maisde200apresentaes, em8grandesreasteraputicas.Paraalmdoportfoliodegenricos, disponibilizaaindaumagamaOTCeagamadenutrioentricanoambulatrio.

    Generis Farmacutica SA

    Histria da Empresa Aexperinciaacumuladapelosprofissionaisdesadeeseusdoentesao longodosanosamaiorgarantiadaeficciaeseguranadosmedicamentosqueatingema fasedociclodevidaemqueperdempatenteesepodemtornarmedicamentosgenricos.AmissodaGENERIScolocarestaexperinciaacumuladaaoserviode todosaumcustorazovel.

    reas de Atuao AGenerisdesenvolve, produzecomercializaomaiorportefliodegenricosdePortugal.AGenerispossui2unidades fabris emPortugalpromovendoasexportaesaoassegurar30%dos 13milhesdeembalagensproduzidasporanopara40empresas, dasquais20somultinacionais.

    PAULO CLMACOLILAIAAdministrador delegado

    CONTACTOS

    Morada: Rua Joo de Deus, 19 2700 487AMADORA

    Tel.: 210 988 843E-mail: [email protected]: www.generis.pt

    Jaba Recordati, SA

    Historia da Empresa AJabaRecordati S.A., subsidiriaPortuguesadamultinacional farmacuticaRecordati s.p.a., estpresentenavidadosPortuguesesdesde 1927, e temcomomissoproporcionarumamelhorqualidadedevidaaosseusdoentes!Os factoresdistintivosdanossacompanhia soa inovaodeprodutoeorganizacional, aliadoaumforte rigorticoecientfico, bemcomoeconmicoe financeiro;reforadopelocompromissoestratgicoclarodeacrescentarmaisemelhor sadea todososPortugueses.

    reas de Actuao Presente nomercado farmacuticocomprodutos inovadoresdemarca, nomeadamentenasreasdaCardiologiaeUrologia,mastambm comprodutosGenricoseOTC

    NELSON PIRESDirector Geral

    CONTACTOSMorada: Jaba Recordati, S.A.Lagoas Park, Edifcio 5, Torre C, Piso 3,

    2740-298 Porto Salvo

    Tel.: 214 329 500Fax: 219 151 930E-mail: [email protected]: www.jaba.pt

  • Tera-feira 24 Julho 2012 Dirio Econmico XVII

    ABBOTT LABORATRIOS, LDA.Estrada de Alfragide, 67Alfrapark - Edificio D2610-008 AmadoraTelef.: 214 727 200Fax: 214 712 725Site: www.abbott.com

    ACTELION PHARMACEUTICALSPORTUGAL, LDA.Praa Marqus de Pombal, Nr. 15 - 81250-163 LisboaTelef.: 213 586 120Fax: 213 586 129Site: www.actelion.com

    ALCON PORTUGAL - PRODUTOS EEQUIPAMENTOSOFTALMOLGICOS, LDA.Quinta da Fonte, Edifcio D. Sancho I Piso 3Rua dos Malhes, Nr. 42770-071 Pao de ArcosTelef.: 214 400 300Fax: 214 400 310Site: www.alcon.com

    ALLIANCE HEALTHCARE, S.A.(Escritrio Central)Rua Projectada Rua Trs,Matinha, Bloco A 1 C1900-796 LisboaTelef.: 218 614 700Fax: 218 614 799E-Mail: [email protected]: www.alliance-healthcare.pt

    ALMIRALL - PRODUTOSFARMACUTICOS, LDA.Rua Joo Chagas, 53/A - 2,Escritrio 201Edifcio Infante D. Henrique1495-764 Cruz Quebrada - DafundoTelef.: 214 155 750Fax: 214 155 769E-Mail: [email protected]: www.almirall.com

    AMGEN - BIOFARMACUTICA, LDA.Edifcio D. Maria (Q60) Piso 2 AQuinta da Fonte2770-229 Pao de ArcosTelef.: 214 220 550Fax: 214 220 555E-Mail: [email protected]: www.amgen.pt

    ANGELINI FARMACUTICA, LDA.Rua Joo Chagas, 53 - 31499-040 Cruz Quebrada - DafundoTelef.: 214 148 300Fax: 214 142 981E-Mail:[email protected]

    ASTELLAS FARMA, LDA.Lagoas Park Edifcio 5-Torre2740-245 Porto SalvoTelef.: 214 401 300Fax: 214 401 302E-Mail [email protected] www.astellas.com.pt

    ASTRAZENECA - PRODUTOSFARMACUTICOS, LDA.Rua Humberto Madeira, Nr. 7Queluz de Baixo2730-097 BarcarenaTelef.: 214 346 100Fax: 214 346 192E-Mail:[email protected]: www.astrazeneca.pt

    ATLANTIC PHARMAProdues Farmacuticas, S.A.Rua da Tapada Grande, Nr. 2Abrunheira2710-089 SintraTelef.: 210 414 100 | Fax: 219 410 839E-Mail: [email protected]: www.tecnimede.com

    B. BRAUN MEDICAL, LDA.Estrada Consiglieri Pedroso, 80Empreendimento Queluz ParkQueluz de Baixo2730-053 BarcarenaTelef.: 214 368 200

    Fax: 214 368 280E-Mail: [email protected]: www.bbraun.pt

    BALDACCI PORTUGAL, S.A.Rua Cndido Figueiredo, 84 - B1549-005 LisboaTelef.: 217 783 031Fax: 217 785 457E-Mail: [email protected]

    BAUSCH & LOMB ESPAA, S.A.(SUCURSAL PORTUGAL)Av. do Forte, 3Edifcio Sucia I, Piso 32790-073 CarnaxideTelef.: 214 241 510Site: www.bausch.com

    BAXTER MDICO-FARMACUTICA, LDA.Sintra Business ParkZona Industrial da Abrunheira,Edifcio 102710-089 SintraTelef.: 219 252 500Fax: 219 258 209E-Mail: [email protected]: www.baxter.pt

    BAYER PORTUGAL, S.A. DIVISO BAYER SCHERINGPHARMARua Quinta do Pinheiro, 52794-003 CarnaxideTelef.: 214 172 121Fax: 214 172 064E-Mail: [email protected]: www.bayer.pt

    BIAL - PORTELA & CA. S.A.Av. da Siderurgia Nacional4745-457 S. Mamede do CoronadoTelef.: 229 866 100Fax: 229 866 190E-Mail: [email protected]: www.bial.com

    BIOGEN IDEC PORTUGALSOCIEDADE FARMACUTICA,UNIPESSOAL, LDA.Av. Duque de vila, 141 5 ESq.1050-081 LisboaTelef.: 213 188 450Fax: 213 188 451Site: www.biogenidec.com

    BIOMERIEUX PORTUGALAPARELHOS E REAGENTES DELABORATRIO, LDA.Av. 25 de Abril de 1974, n 23 - 32795-197 LINDA-A-VELHATelef.: 214 152 351Fax: 214 183 268Site: www.biomerieux.pt

    BIO-RAD LABORATORIES, LDA.Edifcio Prime Av. Quinta Grande, Nr.53-3BAlfragide2610-156 AmadoraTelef.: 214 727 700Fax: 214 727 777E-Mail: [email protected]: www.bio-rad.com

    BIOSADE - PRODUTOSFARMACUTICOS, LDA.Av. Jos Malhoa, Nr. 2Edifcio Malhoa Plaza, 2 Piso -Escritrio 2.21070-325 LisboaTelef.: 217 226 110 | Fax: 217 226 119E-Mail: [email protected]

    BIOTECNOL, S.A.Lagoas Park, Edifcio 7 1 Piso Norte2741-901 Porto Salvo, OeirasTelef.: 214 220 520Fax: 214 220 529E-Mail: [email protected]: www.biotecnol.com

    BLUEPHARMA INDSTRIAFARMACUTICA, S.A.Apartado 7003, Rua da BayerSo Martinho do Bispo3045-016 CoimbraTelef.: 239 800 300Fax: 239 800 333E-Mail: [email protected]: www.bluepharma.pt

    J. Pereira da Cruz, SA

    Administradores JorgeCruz JooPereiradaCruz JorgeAfonsoCruz

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  • XVIII Dirio Econmico Tera-feira 24 Julho 2012

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    GRUPO AZEVEDOS - INDSTRIAFARMACUTICAEdifcio Azevedos - Estrada da Quinta,Nr. 148Manique de Baixo2645-436 AlcabidecheTelef.: 214 725 900Fax: 214 725 990E-Mail: [email protected]@azevedos-sa.ptSite: www.grupoazevedos.com

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    GRUPOJABA (JABARecordati, S.A.;BONAFARMAS.A.;JABAFARMAS.A.)Lagoas Park, Edifcio 5, Torre C, Piso 32740-298 Porto SalvoTelef.: 214 329 500Fax: 219 151 930E-Mail: [email protected]: www.jaba.ptwww.recordati.com

    GRUPO MEDINFAREdifcio Duo - EscritriosAlameda Ferno Lopes12 - 11 A1495 - 190 Algs

    Telef.: 214 997 400Fax: 214 997 599E-Mail:[email protected]: www.medinfar.pt

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    HOSPIRA PORTUGAL, LDA.Rua Amlia Rodrigues,240 Birre2750-228 CascaisTelef.: 214 857 430Fax: 214 857 439E-Mail: [email protected]: www.hospira.pt

    HOVIONE - FARMACINCIA, S.A.Sete Casas2674-506 LouresTelef.: 219 829 000Fax: 219 829 388E-Mail:[email protected]: www.hovione.com

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    IMS HEALTHLagoas Park, Edif. 7 Piso 12740-299 Porto Salvo - OeirasTelef.: 214 875 900Fax: 214 875 999Site: www.imshealth.com

    IPSEN PORTUGAL - PRODUTOSFARMACUTICOS, S.A.Alameda Ferno Lopes, Nr. 16 - 11Miraflores1495-190 AlgsTelef.: 214 123 550 | Fax: 214 123 551E-Mail: [email protected]: wwww.ipsen.com

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    LABORATRIOS BASI INDSTRIA FARMACUTICA, S.A.Rua do Padro, 983000-312 CoimbraTelef.: 239 827 021Fax: 239 492 845E-Mail: [email protected]: www.basi.pt

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  • Tera-feira 24 Julho 2012 Dirio Econmico XIX

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    RATIOPHARMEdif. Tejo 6 piso,Rua Quinta do Pinheiro2790-143 CarnaxideTelef.: 214 246 820Fax: 214 248 999E-Mail: [email protected]: www.ratiopharm.pt

    RAL VIEIRA, LDA.Rua dos Correeiros,Nr. 41 - 21100-161 LisboaTelef.: 213 256 260Fax: 213 427 264E-Mail: [email protected]: www.raulvieira.pt

    RECKITT BENCKISERHEALTHCARE, LDA.Rua D. Cristovo da Gama,Nr. 1 - 1 C/D1400-113 LisboaTelef.: 213 033 000E-Mail: [email protected]: www.reckittbenckiser.com

    ROCHE - FARMACUTICAQUMICA, LDA.Estrada Nacional 249 Km.12720-413 AmadoraTelef.: 214 257 000Fax: 214 186 677E-Mail: [email protected]: www.roche.pt

    ROCHE SISTEMAS DEDIAGNSTICO, LDA.Estrada Nacional 249 km. 12720-413 AmadoraTelef.: 214 257 000Fax: 214 171 313E-Mail:[email protected]: www.roche.pt

    S.F.D. - SOCIEDADEFARMACUTICADE DESENVOLVIMENTO,LDA.Av. Duque De vila,Nr. 193 - 21050-082 LisboaTelef.: 213 553 590Fax: 213 553 596E-Mail: [email protected]

    SANINTER - SERVIOSINTERNACIONAISFARMACUTICOS, S.A.Av. Duque De vila,Nr. 193 - 21050-082 LisboaTelef.: 213 553 590Fax: 213 553 596E-Mail: [email protected]: www.saninter.pt

    SANOFI - PRODUTOSFARMACUTICOS, LDA.Empreendimento Lagoas Park,Edifcio 7 - 3 Andar2740-244 Porto SalvoTelef.: 213 589 400Fax: 213 589 409E-Mail: [email protected]: www.sanofi-aventis.pt

    SANOFI PASTEURMSD S.N.C.Estrada de Alfragide,Alfrapark,67 Lote F Sul - Piso 22610-008 AmadoraTelef.: 214 704 550Fax: 214 714 675E-Mail: [email protected]

    SATIS, LDA.Av. do Forte, Nr. 6-6Edif. Ramazzotti2790-072 CarnaxideTelef.: 214 251 300Fax: 214 251 343

    SCHERINGPLOUGH FARMA, LDA.Rua Agualva dos Aores, 162735-557 Agualva CacmTelef.: 214 339 300Site: www.schering-plough.com

    SERVIER PORTUGAL -ESPECIALIDADESFARMACUTICAS, LDA.Av. Antnio Augusto de Aguiar,Nr. 128

    1069-133 LisboaTelef.: 213122000Fax: 213 122 090E-Mail:[email protected]

    SIDEFARMA - SOCIEDADEINDUSTRIAL DE EXPANSOFARMACUTICA, S.A.Rua da Guin,Nr. 262689-514 Prior VelhoTelef.: 219 426 100Fax: 219 426 105E-Mail: [email protected]: www.sidefarma.pt

    SOCIEDADE FARMACUTICAGESTAFARMA, LDA.(LABORATRIO FRANCO-PORTUGUS)Rua Dr. lvaro de Castro,Nr. 651600-058 LisboaTelef.: 217 961 158Fax: 217 961 159E-Mail: [email protected]

    TECNIFAR - INDSTRIA TCNICAFARMACUTICA, S.A.Rua Tierno Galvan,Torre 3 121099-036 LisboaTelef.: 210 330 700Fax: 210 330 709E-Mail:[email protected]: www.tecnifar.pt

    TECNIMEDE - SOCIEDADETCNICO-MEDICINAL, S.A.Zona Industrial da AbrunheiraRua da Tapada Grande, 22710-089 Abrunheira - SintraTelef.: 210 414 100Fax: 219 410 839Site: www.grupotecnimede.com

    TEVA PHARMA PORTUGAL, LDA.Lagoas Park, Edifcio 5A,Piso 22740-298 Porto SalvoTelef.: 214 246 820Fax: 214 248 999Site: www.tevapharma.com

    TOLIFE - PRODUTOSFARMACUTICOS, S.A.Av. do Forte - Edificio Sucia III,Piso 12794-091 CarnaxideTelef.: 214 342 700Fax: 214 342 709E-Mail: [email protected]

    UCB PHARMA (PRODUTOSFARMACUTICOS), LDA.Edifcio D. Amlia,Piso 0 Sala A22770-229 Pao De ArcosTelef.: 213 025 300Fax: 213 017 103Site: www.ucb.com

    UNILFARMA - UNIOINTERNACIONAL LABORATRIOSFARMACUTICOS, LDA.Av. de Pdua, Nr. 111800-294 LisboaTelef.: 213 135 300Fax: 213 135 303E-Mail:[email protected]: www.boehringer-ingelheim.pt

    VIRBAC DE PORTUGALLABORATRIOS, LDA.Beloura Office Park Edifcio 13,Piso 1 - Sala 3Quinta da Beloura2710-444 SintraTelef.: 219 245 020Fax: 219 245 029Site: www.virbac.com

    ZAMBON - PRODUTOSFARMACUTICOS, LDA.Rua Comandante Enrique Maya, 11500-192 LisboaTelef.: 217 600 952Fax: 217 600 975E-Mail: [email protected]: www.zambon.pt

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