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INFECÇÃO HOSPITALAR NA UTI

Infecçao na uti

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INFECÇÃO HOSPITALAR NA

UTI

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UTI (Unidade de Terapia Intensiva)

É um ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente hospitalar, já que se propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas.

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O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR?

Chamamos assim qualquer infecção provocada por fungos, bactérias e/ou vírus adquirida pelo paciente após 48 horas de internação ou decorrente de procedimentos que tenham sido realizados em ambiente hospitalar. A gravidade e o tipo de contaminação variam e dependem de inúmeros fatores, como local do corpo atingido, espécie de microrganismo envolvida, área do hospital onde o fato ocorreu e até mesmo da reação do sistema imunológico e das condições de saúde da vítima. Mas todas aumentam bastante o risco de morte de quem está hospitalizado

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INFECÇÃO NA UTI

Na UTI concentram-se pacientes clínicos ou cirúrgicos  mais graves, necessitando de monitorização e suporte contínuos de suas funções vitais. Este tipo de clientela apresenta doenças ou condições clínicas predisponentes a infecções. Muitos deles já se encontram infectados ao serem admitidos na unidade e, a absoluta maioria, é submetida a procedimentos invasivos ou imunossupressivos com finalidades diagnostica e terapêutica.

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INFECÇÃO NA UTI

A associação de doenças e fatores iatrogênicos faz com que os pacientes sejam mais susceptíveis à aquisição de infecções. A resposta imunológica do paciente  em terapia intensiva frente ao processo infeccioso é deficiente. Os seus mecanismos de defesa estão comprometidos tanto pela doença motivadora da hospitalização quanto pelas intervenções necessárias para o diagnóstico e tratamento.

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FONTES DE INFECÇÃO NA UTI

Ventilação invasiva

Apesar de todo o avanço tecnológico presente nas unidades de tratamento intensivo, a infecção pulmonar continua sendo a maior causa de morbi-mortalidade entre os pacientes que estão em ventilação mecânica. Os pacientes submetidos a este procedimento estão de 6 a 21 vezes mais propensos a desenvolverem pneumonia. A ocorrência de infecção pulmonar faz aumentar o índice de morbi-mortalidade independente da patologia do paciente. Para pacientes sob ventilação invasiva, o risco de desenvolver infecção cresce em 1% a cada dia de internação.

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FONTES DE INFECÇÃO NA UTI

Cateterização vesical

Quanto à incidência de infecção associada ao uso de sonda vesical, a taxa média é de 20% nos pacientes com cateterização por mais de uma semana. O índice de mortalidade em decorrência do uso de cateter vesical é de 3,03, índice este associado a permanência do paciente por mais de 10 dias . A presença de cateter vesical no paciente significa possibilidade de infecção hospitalar com bacteriúria de até 5% por dia de sondagem, e as infecções do trato urinário representam a segunda maior causa de infecções hospitalares em UTI’s da Europa, e a primeira causa nos Estados Unidos.

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Cateterização venosa central

O uso de cateter venoso central (CVC) é a causa mais freqüente de morbi-mortalidade nas UTI’s de todo o mundo e a mais importante complicação da nutrição parenteral. A etiologia da infecção por cateteres e proveniente da via de acesso, pelo tempo de permanência do cateter, pelas mãos do trabalhadores da saúde, pela flora da pele ou pela contaminação de uma outra parte anatômica. A colonização do sítio de inserção ou do canhão, são as principais fontes. O principal agente envolvido é o Staphylococcus epidermidis, mas o S. aureus, Candida spp também aparece como um agente importante. Estes microrganismos podem originar-se da contaminação a partir da flora cutânea, durante a inserção ou por migração ao longo do cateter e também das mãos da equipe ao contaminar o canhão.

FONTES DE INFECÇÃO NA UTI

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Lavagem das mãos

A importância das mãos quanto à transmissão de infecção hospitalar é mundialmente conhecida, sendo um procedimento essencial para a prevenção de infecções. Mas é difícil tornar esta prática uma rotina no comportamento dos profissionais de saúde que, apesar do conhecimento da importância não utilizam esta prática, que é mais negligenciada por parte dos médicos do que pelas Enfermeiras.Uma análise sobre o comportamento dos profissionais de saúde quanto à lavagem das mãos, mostrou que 59% dos médicos e 69% do pessoal de enfermagem não lavavam as mãos ao entrarem na UTI. Antes do contato com o paciente foi observado que 16% dos médicos e 32% do pessoal de enfermagem também não lavavam as mãos. O tempo médio da lavagem foi de 12 a 24 segundos e não houve diferença quanto a categoria da profissão. O resultado do estudo mostrou que a equipe de médicos e enfermagem não valorizam a lavagem das mãos, como sendo um método eficaz na redução da incidência de infecção.

FONTES DE INFECÇÃO NA UTI

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Uso de Equipamentos

Os aparelhos médicos e cirúrgicos constituem um importante veiculo de transmissão de infecção, sendo de suma importância a realização de uma limpeza adequada de todos os utensílios e equipamentos que entram em contato com o paciente. As infecções transmitidas de paciente para paciente é um resultado direto da limpeza inadequada dos utensílios utilizados pelo paciente, sendo assim de responsabilidade do pessoal de enfermagem realizar a limpeza e desinfecção de tudo o que o paciente utilizar, portanto, faz-se necessário o treinamento para a limpeza de cada tipo de equipamento, entendendo o mecanismo básico de ação do detergente ou desinfetante. A limpeza dos materiais deve ser realizada com água e detergentes, combinando-se com a ação mecânica. E para eliminar os microorganismos, deve ser utilizado um desinfetante próprio para cada equipamento ou utensílio.

FONTES DE INFECÇÃO NA UTI

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ATENÇÃO E CUIDADOS DA EQUIPE NA UTI

A gravidade do paciente leva a uma alteração do comportamento imunológico, permite a proliferação de bactérias e leveduras não habitual em pessoas hígidas, além, de ativar os mediadores inflamatórios inespecíficos provocando alterações clínicas generalizadas.

Outras alterações são as insuficiências orgânicas, isoladas ou múltiplas, que comprometem as funções celulares devido aos inúmeros distúrbios metabólicos que ocasionam.

A tecnologia que dá suporte na UTI, seja relacionada às novas condutas de diagnóstico ou terapêutica ou aos equipamentos de última geração fazem com que seja ultrapassada a capacidade espontânea de sobrevivência dos pacientes.

Assim sendo, as medidas de prevenção e controle, ao serem estabelecidas, devem levar em consideração as diversas variáveis intervenientes no processo. Dentro deste aspecto, destacam-se os fatores desencadeadores de imunodepressão:

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- Acessos vasculares que rompem a barreira da pele;

- Neutralização da barreira química natural do estômago pela administração de antiácidos ou bloqueadores de H2

- Inserção de tubo endotraqueal, sondas nasogástricas e de cateter vesical;

- Interrupção dos mecanismos fisiológicos de evacuação;

- Déficit nutricional, secundário à dificuldade de ingestão, - Associada ao aumento da demanda metabólica;

- Alteração do sistema imunológico devido aos extremos de idade, cirurgias, traumas, doenças crônicas debilitantes, dentre outras.

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O sucesso (sobrevida) depende da precocidade e da adequação do tratamento.

O tratamento é realizado com a seguinte orientação:

1. Identificar e eliminar o foco de infecção;

2. Medidas de suporte;

3. Profilaxias.

Usualmente, inicia-se o tratamento com base na fonte de infecção e sua origem (comunitária ou hospitalar, precoce ou tardia), nos patógenos associados com esta fonte de infecção e na sensibilidade conhecida destes patógenos aos antimicrobianos.

TRATAMENTO

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VAMOS TRATAR O PACIENTE COM CARINHO

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