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Fonte: http://www.bcb.gov.br/?id=RELINF&ano=2010 Inflação Em economia , inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro . Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação . Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços. A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca ) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos EUA referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período. Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços. Um exemplo clássico de inflação foi o aumento de preços no Império Romano , causado pela desvalorização dos denários que, antes confeccionados em ouro puro, passaram a ser fabricados com todo tipo de impurezas. O imperador Diocleciano , ao invés de perceber essa causa, já que a ciência econômica ainda não existia, culpou a avareza dos mercadores pela alta dos preços, promulgando em 301 um edito que punia com a morte qualquer um que praticasse preços acima dos fixados. A inflação pode ser contrastada com a reflação , que é ou um aumento de preços de um estado deflacionado, ou alternativamente, uma redução na taxa de deflação (ou seja, situações em que o nível geral de preços está caindo em uma taxa decrescente). Um termo relacionado é desinflação, que é

Inflação no brasil

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Fonte: http://www.bcb.gov.br/?id=RELINF&ano=2010

InflaçãoEm economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação. Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços.

A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos EUA referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período. Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.

Um exemplo clássico de inflação foi o aumento de preços no Império Romano, causado pela desvalorização dos denários que, antes confeccionados em ouro puro, passaram a ser fabricados com todo tipo de impurezas. O imperador Diocleciano, ao invés de perceber essa causa, já que a ciência econômica ainda não existia, culpou a avareza dos mercadores pela alta dos preços, promulgando em 301 um edito que punia com a morte qualquer um que praticasse preços acima dos fixados.

A inflação pode ser contrastada com a reflação, que é ou um aumento de preços de um estado deflacionado, ou alternativamente, uma redução na taxa de deflação (ou seja, situações em que o nível geral de preços está caindo em uma taxa decrescente). Um termo relacionado é desinflação, que é uma redução na taxa de inflação, mas não o suficiente para causar deflação.

Processos inflacionários

Os processos inflacionários podem ser classificados, segundo algumas características como:

Inflação prematura - processo inflacionário gerado pelo aumento dos preços sem que o pleno emprego seja atendido.

Inflação reprimida - processo inflacionário gerado pelo congelamento dos preços por parte do governo.

Inflação de custo - processo inflacionário gerado pelo aumento dos custos de produção.

Por causa de uma redução na oferta de fatores de produção, o seu preço aumenta. Com o custo dos fatores de produção mais altos, a produção se reduz e

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ocorre uma redução na oferta dos bens de consumo aumentando seu preço. A inflação de custo ocorre ceteris paribus quando a produção se reduz.

Inflação de demanda - processo inflacionário gerado pelo aumento do consumo com a economia em pleno emprego. Ou seja, os preços sobem por que há aumento geral da demanda sem um acompanhamento no crescimento da oferta.

Esse tipo de inflação é causada também pela emissão elevada de moeda e aumento nos níveis de investimento, pois, ceteris paribus, passa a haver muito dinheiro à cata de poucas mercadorias. Uma das formas utilizadas para o controle de uma crise de inflação de demanda, é um redução na oferta de moeda, que gera uma redução no crédito, e conseqüente desaceleração econômica. Outras alternativas são os aumentos de tributos, elevação da taxa de juros e das restrições de crédito.

Há ainda aqueles que discutem a chamada inflação (por razão) estrutural, proposta pela CEPAL, que tem a ver com alguma questão especifica de uma determinado mercado, como pressão de sindicatos, tabelamento de preços acima do valor de mercado (caso do salário mínimo), imperfeições técnicas no mecanismo de compra e venda.

Outro tipo de inflação, também muito danoso, é a Inflação Inercial, onde há um círculo vicioso de elevação de preços, taxas e contratos, com base em índices de inflação passados. Quase na mesma linha, podemos citar ainda a Inflação de Expectativas, consequência de um aumento de preços provocados pelas projeções dos agentes sobre a inflação.

O papel da inflação na economia

Um efeito da inflação de pequena escala é que se torna mais difícil renegociar alguns preços, e particularmente contratos e salários, para valores mais baixos — então com o aumento geral de preços é mais fácil para que os preços relativos se ajustem. Muitos valores são bastante inelásticos para baixo, e tendem a subir; logo, os esforços para manter uma taxa zero se o nivel aumenta, irão punir outros setores com queda de preços, lucros e empregos. Por conta disso alguns economistas e executivos vêem essa inflação suave como um mecanismo de "lubrificação" do comércio. Segundo algumas escolas de economia, esforços para manter uma estabilidade completa de preços podem também levar à deflação (queda constante de preços), que podem ser bastante destrutiva, estimulando falências, concordatas e finalmente a recessão, que é o "descontrole" ou "descomando", da economia, alertado por Keynes, em sua obra que foi editada finalmente em 1936, conhecida desde então por todos os economistas do "Mundo das Ciências Econômicas".

Muitos na comunidade financeira lembram do "risco escondido" da inflação como um incentivo essencial para o investimento, ao invés da simples poupança, riqueza acumulada. A inflação, desta perspectiva, é vista como a expressão no mercado do valor temporal do dinheiro ou mais precisamente moeda, no chamado "economês" (linguagem da do mundo da ciência econômica). Ou seja, se um real hoje é mais valioso que um real daqui a um ano, devido à desvalorização dos meios de produção, fonte desse real, então, deve haver uma desvalorização também do real na economia como um todo, no futuro. Desta perspectiva, a inflação representa a incerteza - valorização de

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"algo" que na verdade não existe, ou seja sobre o valor ou "renda, composta da e na moeda no e do futuro".

Segundo os economistas da Escola austríaca, a inflação (no sentido clássico), provoca efeitos sobre a estrutura de produção da economia. Numa re-acomodação, no que seria uma forma de se fazer algo para a sociedade, redistribuindo rendas e causando uma desproporcionalidade sem rejeição, em relação ao volume de demanda para os vários setores da economia, o que Keynes, concorda, já que os preços não mudam todos juntos (ceteris paribus); e sim cada um com diferente intensidade econométrica. No caso de inflação monetária, da moeda, em si, em que a moeda é injetada no mercado de crédito(que é a moeda); o que acaba por se tornar em investimentos ineficientes aos que são criados, e o que leva finalmente, às crises econômicas.

A inflação, entretanto, além destas conseqüências tem vários outros efeitos crescentemente negativos na economia. Efeitos que se relacionam com o "abatimento" de atividade econômica prévia. Desde que a inflação é geralmente resultado de políticas erradas, governamentais; segundo Keynes, para aumentar a disponibilidade de moeda, pois a moeda TEM QUE SER REAL, dessa forma, a contribuição do governo para um ambiente inflacionário é vista como uma variação para mais ou para menos na chamada "taxa sobre a moeda em circulação", o "JURO", como controle ou COMANDO. Com o aumento ou diminuição da inflação; aumenta ou diminui, desse peso, sobre o dinheiro em circulação—isso por sua vez promove um aumento da velocidade, na fórmula de Keynes(vide obra), de circulação do dinheiro, mais precisamente ou econometricamente moeda, o que por sua vez reforça para mais ou para menos o processo inflacionário (veja teoria quantitativa da moeda) de Keynes, em um círculo virtuoso ou vicioso, que pode levar à hiperinflação ou ao equilíbrio.

A crescente incerteza pode desestimular o investimento e a poupança. Redistribuição

o Haverá redistribuição da renda, que se transfere progressivamente daqueles com rendas fixas (locatários, por exemplo) para aqueles com rendas mais flexíveis.

o De modo similar será beneficiado o indivíduo que emprestou dinheiro ou moeda, a uma taxa fixa, pois a política, como vimos acima é dinâmica, e será prejudicado, na figura do emprestador, que foi surpreendido pela inflação, muitas vezes se suicida, como em 1929.

Comércio exterior: se a taxa de inflação for maior do que a praticada em outros países, uma tarifa fixa de comércio será solapada pelo enfraquecimento da posição do país na balança comercial.

Aumento dos custos relativos a maior velocidade de circulação do dinheiro ou mais precisamente moeda(o exemplo simples é das pessoas que precisarão ir mais ao banco). Também devem ser considerados os custos, para empresas, da mudança continuada de preços (por exemplo, restaurantes que precisam constantemente refazer seus cardápios, ou cestas de aplicação financeira com vistas ao mundo real e não financeiro, com sua "ciranda").

hiperinflação: ou "ciranda"(vide processo hiperinflacionário da Nova República Brasileira(1985- 1995), onde, se a inflação ficar totalmente fora de controle, interfere pesadamente no funcionamento normal da economia; prejudicando sua capacidade REAL da oferta de bens.

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Numa economia em que alguns setores são "indexados" ou "REALIZADOS ou CORRIGIDOS, quanto à inflação e outros não, ... - a inflação age como uma redistribuição em sentido dos setores indexados(O REAL, que verdadeiramente está crescendo) e afastando-se dos setores não-indexados(os FALSOS, super valorizados, uma vez que a Economia se apresenta INVERTIDA, procure entender usando Cálculo Matemático, em quadrantes diferentes de desenvolvimento Econômico).

Por conta destes efeitos nefastos(em quadrantes diferentes, usando-se Matemática e o Cálculo da Econometria), os bancos centrais costumam definir a estabilidade de preços como um objetivo primordial de suas políticas, com uma inflação perceptível, mas baixa, como ideal.

Por outro lado, segundo alguns economistas de formação heterodoxa, tais como Celso Furtado, a inflação não é um fenômeno meramente monetário: sua raiz está na questão distributiva, como Keynes também afirma, entre os grupos sociais de uma economia. Isto é, a inflação de preços é o meio pelo qual os grupos sociais ligados às atividades produtivas dispõem para ampliar a sua apropriação do acréscimo de renda criado no processo de crescimento econômico, levando a economia para novos equilíbrios distributivos entre esses grupos. Conforme o argumento de Furtado, se a inflação fosse um efeito meramente monetário e neutro em relação ao lado real da economia (o lado da produção de bens e serviços), sem afetar a distribuição de renda, o aumento generalizado de preços deveria ocorrer de forma proporcionalmente simétrico para todos os setores da economia e não é o que é empiricamente comprovado, defendendo a teoria de Keynes.

[editar] Medição da inflação

A medição da inflação é feita através de uma grandeza denominada núcleo da inflação: mede o que os economistas chamam de "coração da inflação". O Banco Central do Brasil utiliza o modelo de médias aparadas: ou seja, excluem-se as altas e baixas mais expressivas. Em outras palavras, todo o índice é bom, o segredo científico, da verdade científica está em não ficar mudando de indicador(palavras do Ministro Delfim Neto) pois mais cedo ou mais tarde será corrigido esse índice pelo levantamento científico dos valores, pelos órgão científicos competentes.

Um outro modelo é o utilizado pelo FED (o banco central americano): aqui, são excluídos do cálculo os preços de itens mais sujeitos a choques de custo, como alimentos e energia.

Histórico do Quadro Inflacionário no Brasil

Os índices de inflação no Brasil são medidos de diversas maneiras. Duas formas de medir a inflação ao consumir são o INPC, aplicado a famílias de baixa renda (aquelas que tenham renda de um a seis salários mínimos)e o IPCA, aplicado para famílias que recebem um montante de até quarenta salários mínimos.

Até 1994 a economia brasileira sofreu com inflação alta, entrando num processo de hiperinflação na década de 80. Esse processo só foi interrompido em 1994, com a criação do Plano Real e a mudança da moeda para o real (R$), atual moeda do país.

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Atualmente a inflação é controlada pelo Banco Central através da política monetária que segue o regime de metas de inflação.

[editar] Índices da inflação (IBGE)

Gráfico inflação no Brasil entre 1930 e 2005 Década de 1930 = média anual de 6%; Década de 1940 = média anual de 12%; Década de 1950 = 19% Décadas de 1960 e 1970 = 40% Década de 1980 = 330%

o Nota = Entre 1985 e 1994 as taxas da inflação no Brasil foram altas. Entre 1990 a 1994 =média anual de 764% Entre 1995 a 2000 = média anual de 8,6% Ano de 2004 = 7,60% Ano de 2005 = 5,69% (IPCA): limite máximo na meta oficial = 7%; objetivo do

governo = 5,1%;

Especificamente, temos o seguinte quadro inflacionário pelo IPCA cheio, no período 1998-2009:

1998 = 1,65% 1999 = 8,94% 2000 = 5,97% 2001 = 7,67% 2002 = 12,53% 2003 = 9,3% 2004 = 7,6% 2005 = 5,69% 2006 = 3,14% 2007 = 4,46% 2008 = 5,90% 2009 = 4,31% 2010 = 5,91%

A moeda nacional do Brasil mudou de nome várias vezes, principalmente nos períodos de altos índices de inflação. Na maioria das renomeações monetárias, foram cortados

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três dígitos de zero, estratégia esta que impediu que um quilo de carne custasse cerca de quatro milhões de unidades da moeda vigente, por exemplo.

Até 1942: Real (Réis) De 1942 a 1967: cruzeiro De 1967 a 1970: cruzeiro novo De 1970 a 1986: cruzeiro De 1986 a 1989: cruzado De 1989 a 1990: cruzado novo De 1990 a 1993: cruzeiro De 1993 a 1994: cruzeiro real e Unidade Real de Valor (URV) De 1994 até hoje: Real

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Infla%C3%A7%C3%A3o

Índices de inflação do BrasilIGP

Índice Geral de Preços, calculado pela Fundação Getulio Vargas (doravante FGV). É uma média ponderada do índice de preços no atacado (IPA), com peso 6; de preços ao consumidor (IPC) no Rio de Janeiro e São Paulo, com peso 3; e do custo da construção civil (INCC), com peso 1. Usado em contratos de prazo mais longo, como aluguel..

IPA

Índice de Preços por Atacado, calculado pela FGV, com base na variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 60%[1].

IGP-DI

Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, da FGV, índice que tenta refletir as variações mensais de preços, pesquisados do dia 01 ao último dia do mês corrente. Ele é formado pelo IPA (Índice de Preços por Atacado), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), com pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente. O índice apura as variações de preços de matérias-primas agrícolas e industriais no atacado e de bens e serviços finais no consumo.

IGP-M

Índice Geral de Preços do Mercado, também produzido pela FGV, com metodologia igual à utilizada no cálculo do IGP-DI. A principal diferença é que, enquanto este abrange o mês fechado, o IGP-M é pesquisado entre os dias 21 de um mês e 20 do mês seguinte.

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Foi criado por solicitação de entidades do setor financeiro que, diante das mudanças freqüentes promovidas pelo governo nos índices oficiais de inflação na década de 80, desejavam um índice com mais credibilidade e independência. O contrato de prestação de serviços entre essas entidades e a FGV foi celebrado em maio de 1989. [2]

IGP-10

Índice Geral de Preços 10, também da FGV, é elaborado com a mesma metodologia do IGP e do IGP-M, mudando apenas o período de coleta de preços: entre o dia 11 de um mês e o dia 10 do mês seguinte.

IPC-RJ

Índice preços ao Consumidor - Rio de Janeiro, índice que considera a variação dos preços na cidade do Rio de Janeiro, calculado mensalmente pela FGV e que toma por base os gastos de famílias com renda de um a 33 salários mínimos [3].

IPC-Fipe

Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, índice da Universidade de São Paulo (USP), pesquisado no município de São Paulo, que tenta refletir o custo de vida de famílias com renda de 1 a 20 salários mínimos, divulga também taxas quadrissemanais.No cálculo são utilizados sete grupos de despesas: habitação (32,79%), alimentação (22,73%), transportes (16,03%), despesas pessoais (12,30%), saúde (7,08%), vestuário (5,29%) e educação (3,78%).O IPC/FIPE mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Os grupos de despesas estão compostos de acordo com o POF (Pesquisas de Orçamentos Familiares) em constante atualização. A estrutura de ponderação atual é restrita a assinantes e pode ser verificada no portal da FIPE após a assinatura semestral. De maneira geral a ponderação é similar ao INPC/IBGE e IPCA/IBGE. O período de pesquisa das variações de preços ocorre a partir do primeiro ao último dia de cada mês. A publicação dos índices ocorre normalmente no período de dez a vinte do mês subseqüente. A FIPE divulga também as variações de preços das últimas quatro semanas imediatamente anteriores. Deste modo este índice "evita" sustos e indica tendências fortes das variações de preços principalmente da camada de renda da população analisada. A FIPE divulga o IPC desde Fevereiro de 1939. O índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da FIPE, para esta instituição.

IPC-IEPE

O Índice de Preços ao Consumidor do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da UFRGS é pesquisado no município de Porto Alegre, com 281 itens com grande frequência de compra. O IPC/FIPE mede a variação de preços para o consumidor na

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cidade de São Paulo com base nos gastos de quem ganha de um a vinte salários mínimos. Os grupos de despesas estão compostos de acordo com o POF (Pesquisas de Orçamentos Familiares) em constante atualização. A estrutura de ponderação atual é restrita a assinantes e pode ser verificada no portal da FIPE http://www.fipe.com.br após a assinatura semestral. De maneira geral a ponderação é similar ao INPC/IBGE e IPCA/IBGE. O período de pesquisa das variações de preços ocorre a partir do primeiro ao último dia de cada mês. A publicação dos índices ocorre normalmente no período de dez a vinte do mês subseqüente. A FIPE divulga também as variações de preços das últimas quatro semanas imediatamente anteriores. Deste modo este índice "evita" sustos e indica tendências fortes das variações de preços principalmente da camada de renda da população analisada. A FIPE divulga o IPC desde Fevereiro de 1939. O índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vida das famílias paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo. Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da FIPE, para esta instituição.

ICV-DIEESE

Índice do Custo de Vida, publicado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), também medido na cidade de São Paulo e que reflete o custo de vida de famílias com renda média de R$ 2.800 (há ainda índices para a baixa renda e a intermediária).

INPC

Índice Nacional de Preços ao Consumidor, média do custo de vida nas 11 principais regiões metropolitanas do país para famílias com renda de 1 até 8 salários mínimos, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Compõe-se do cruzamento de dois parâmetros: a pesquisa de preços de nove regiões de produção econômica, cruzada com a pesquisa de orçamento familiar, (POF) que abrange famílias com renda de 1 (um) a 6 (seis) salários mínimos. Algumas regiões e suas ponderações:

São Paulo - 28,46% Rio de Janeiro - 12,52% Belo Horizonte - 11,36% Salvador - 9,10% Porto Alegre - 7,83% Recife - 7,10% Brasília - 6,92% Fortaleza - 5,61% Belém - 4,20%.

IPCA

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, também do IBGE, calculado desde 1980, semelhante ao INPC, porém refletindo o custo de vida para famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A pesquisa é feita em 11 regiões metropolitanas,

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tendo sido escolhido como alvo das metas de inflação ("inflation targeting") no Brasil [4]. É o índice oficial de inflação do governo.

INCC

Índice Nacional de Custos da Construção, um dos componentes das três versões do IGP, o de menor peso. Reflete o ritmo dos preços de materiais de construção e da mão-de-obra no setor. Utilizado em financiamento direto de construtoras/incorporadoras [5].

CUB

Custo Unitário Básico, índice que reflete o ritmo dos preços de materiais de construção e da mão-de-obra no setor, que é calculado por sindicatos estaduais da indústria da construção, chamados de Sinduscon, e usado em financiamentos de imóveis.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndices_de_infla%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil

Inflação de 2010 é a maior dos últimos seis anosA inflação de 2010 fechou em 5,91%, o maior índice desde 2005. Em 2004, o percentual foi de 7,6%. Mas está dentro da margem programada pelo governo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação de dezembro fechou com alta de 0,63%. Os dados foram revelados nesta manhã de sexta-feira  (7).

O governo estipulou uma inflação entre 2,5% e 6,5% e ficou em 5,91%, muito próximo ao limite superior estabelecido. Segundo o IBGE, a causa da inflação muito próxima da meta máxima foi a alta dos alimentos, que ficaram 10,39% mais caros em 2010, contribuindo com 2,5% para o número final da inflação.

Porto Alegre foi a capital que teve o menor crescimento no preço dos alimentos e das bebidas no ano — 7,53% — e Curitiba foi a que registrou o maior aumento nos mesmos itens, com 13,14%. O menor índice de inflação foi no setor das comunicações, com 0,88%.

Fonte: http://sul21.com.br/jornal/2011/01/era-previsto-mas-inflacao-de-2010-e-a-maior-dos-ultimos-seis-anos/

Inflação fecha 2009 com alta de 4,31%

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Menor índice desde 2006 refletiu impacto da crise e reduções de impostos

Dados divulgados ontem pelo IBGE revelam que a inflação oficial do Brasil – o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – fechou o ano passado com alta de 4,31%, a menor inflação desde 2006.

O secretário de Acompanhamento Econômico do ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, afirmou que a inflação ficou “absolutamente enquadrada” e que, em 2010, o IPCA deve seguir comportado, “tendendo ao centro da meta”, de 4,5%.

Para Silveira, a queda no IPCA no ano passado refletiu o impacto da crise internacional nos preços das matérias-primas – que têm importante impacto na inflação brasileira e que puxaram a inflação de 2008 – e também as desonerações tributárias setoriais (como em eletrodomésticos) realizadas pelo governo para enfrentar a crise.

– A inflação de 2009 ficou absolutamente no script, refletindo a queda nos preços das commodities, que também deu um alívio para a indústria como todo. A folga no IPI para eletrodomésticos também contribuiu, mostrando que a política foi acertada e que as desonerações, pelo menos em parte, foram repassadas aos consumidores – acrescentou.

O secretário destacou a queda dos preços de produtos de siderurgia, refletindo a combinação da queda no preço do minério de ferro – usado na produção de aço – e do carvão, além da drástica redução na demanda internacional, impactada pela crise.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2776812.xml&template=3898.dwt&edition=13911&section=129

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Os vilões da inflação

Foto: FELIPE RAU/AGÊNCIA ESTADO

Commodities agrícolas fazem o índice oficial chegar a 6,3%em 12 meses, aproximando-se perigosamente do teto da meta do BC

24 de Abril de 2011 às 08:27

247_ A palavra é de origem inglesa e foi incorporada com muita facilidade ao vocabulário do mercado de capitais. “Commodity” ou no plural “commodities” representa as mercadorias que são comercializadas em larga escala entre países e, geralmente, são negociadas em bolsas de valores. Existem as commodities agrícolas, representadas pela soja, café, milho, açúcar e outros. Commodities metálicas a exemplo do ouro, cobre, alumínio etc. Commodities energéticas como o petróleo, o etanol, eletricidade e assim por diante.

O que traz mais a palavra para o nosso dia-a-dia é o noticiário. As commodities estão sendo apontadas como as “vilãs” do aumento da inflação no mundo. Principalmente, entre os países emergentes a exemplo da China e do Brasil. No país asiático, a alta dos preços atingiu níveis históricos. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 5,4% em março no país, a maior alta desde julho de 2008.

Aqui no Brasil, a inflação oficial verificada pelo IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE, chega a 6,3% no acumulado de 12 meses. É

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quase o teto da meta do governo de 6,5%. O centro desta meta é de 4,5% com margem de alta e de baixa de 2%. Por isso, a situação é preocupante.

O economista André Perfeito, da Gradual Investimentos, explica que a alta da inflação é motivada por dois fatores. Um deles é o crescimento na atividade dos países emergentes. Isso leva a um aumento natural do consumo por commodities pela população. Com demanda maior, os preços tendem a subir. O segundo motivo é menos direcionado às commodities e sim à política monetária. Após a crise financeira de 2008, os Estados Unidos adotaram uma política expansionista em que o governo coloca mais dólares no mundo para forçar a queda na cotação internacional. Desta forma, reduz as dívidas que têm no exterior, mas prejudica outros países na chamada “Guerra Cambial”. Outras moedas ficam mais valorizadas que o dólar. Além disso, o custo de produção nos outros países fica maior, há redução da oferta interna e, com economia aquecida, a grande procura por produtos gera alta dos preços.

Neste contexto, os especuladores do mercado de capitais aproveitam para obter ganhos com os emergentes. Grandes fundos de investimentos apostam no aumento da procura por commodities pelos países emergentes. Aplicam nos contratos futuros de commodities nas bolsas de mercadorias em todo o mundo pressionando a alta exagerada das cotações dos produtos. “Apesar da palavra ‘especuladores’ parecer pejorativa, não estamos falando de vilões. O processo especulativo não é negativo. Trata-se, apenas, de agentes do mercado à procura de oportunidades de negócios. Algo normal.”, afirma Perfeito.

Turbulências políticas e catástrofes ambientais também agravam a situação. André Perfeito lembra a tensão na Líbia que elevou o preço do petróleo no mercado internacional. O país é grande exportador desta commodity e, com a produção ameaçada, os investidores especulam o aumento do preço do barril. Além disso, o terremoto e o tsunami no Japão que provocaram vazamentos de radiação em usinas nucleares colocaram em cheque a segurança oferecida por esta fonte de energia. Isso faz os preços de outras commodities de energia, como o petróleo e o carvão, ficarem ainda mais elevados.

http://www.brasil247.com.br/pt/247/economia/1659/Os-vil%C3%B5es-da-infla%C3%A7%C3%A3o.htm

Inflação atinge maior percentual dos últimos seis anosResultado está próximo ao patamar de 2008, quando o cenário era de forte pressão inflacionária. A expectativa para inflação de 2011 é de 5,32%.

Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)

O principal índice de inflação do Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, encerrou o ano de 2010 com uma alta acumulada de 5,91% – o maior percentual dos últimos seis anos.

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O dado foi divulgado nesta sexta-feira, dia 07, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. O resultado ficou bem acima do registrado em 2009, quando o índice subiu 4,31%, e está próximo ao patamar de 2008, quando fechou em 5,90%, em um cenário de forte pressão inflacionária.

O aquecimento da economia brasileira, com desemprego em queda e renda em alta, além da valorização de algumas commodities agrícolas no mercado internacional, são apontados como as principais razões da retomada da inflação em 2010.

Para este ano, a expectativa do mercado é de que a inflação continuará preocupando e deverá ser um dos principais desafios da equipe econômica do governo Dilma Rousseff. Os economistas ouvidos pelo boletim Focus, do Banco Central, prevêem um IPCA de 5,32% em 2011.

MOTIVOS – Os economistas apontam duas razões, em especial, para o crescimento da inflação: o aquecimento da economia brasileira e a alta dos preços dos alimentos no mercado internacional.

No primeiro caso, a explicação está relacionada a fatores internos. O Brasil foi um dos países que mais rápido saiu da crise financeira internacional, com a melhora de diversos indicadores já em 2010.

Com desemprego em queda e renda em alta, os brasileiros voltaram a consumir no ano passado. Em um ano, o nível de crédito no país cresceu 20%, chegando a 46,3% do Produto Interno Bruto – PIB. “A alta dos preços também é reflexo desse aquecimento da demanda, em meio ao crescimento econômico do país”, diz a economista Ariadne Vitoriano, da Rosenberg & Associados.

Mas a inflação brasileira em 2010 não foi influenciada apenas pelo lado da demanda. A valorização das principais commodities agrícolas no mercado internacional também tem contribuído para alimentos mais caros. A cotação do café em grão, por exemplo, ficou 37% maior em um ano, enquanto o açúcar subiu 29% nos mercados internacionais.

Informações de portal Terra e BBC

http://novohamburgo.org/site/noticias/geral/2011/01/07/inflacao-atinge-maior-percentual-dos-ultimos-seis-anos/

Inflação de 2005 é a menor dos últimos sete anos

Blumenau - A inflação de dezembro em Blumenau foi de 0,06%, acumulando 5,86% em 2005. O Índice de Variação Geral de Preços, calculado pelo IPS da FURB, ficou abaixo do esperado, somando a menor inflação anual da cidade dos últimos sete anos. Em 2004 foi de 9,01% e antes disso, em 1998, o IVGP havia variado apenas 0,62%.

Dos 25 subgrupos pesquisados, oito registraram alta, treze permaneceram estáveis e quatro variaram negativamente. As variações de destaque no ano, acima da média, foram Serviços de Vestuário (+25,01%), Serviços Domésticos (+15,38%), Serviços Médicos (14,47%), Alimentação Fora do Lar (+13,14%), Serviços de Recreação

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(+11,11%), Serviços de Manutenção de Veículo (+9,44%), Materiais de Escritório (+9,31%), Serviços Públicos (+8,63%), Produtos Panifício (+8,33%), Medicamentos (+7,89%) e Serviços de Educação (+7,39%). Já as variações de destaque no ano, abaixo da média, foram Gás (-2,58%), Fumo (-1,09%), Serviços de Estética (0,00%), Eletrodomésticos (+1,13%), Alimentos Industrializados (+2,27%), Produtos de Higiene (+2,32%), Alimentos In-Natura (+2,48%) e Utensílios para o Lar (+2,74%%).

De acordo com o economista Pedro Paulo Wilhelm, o mais provável é que a tendência atual seja mantida durante o primeiro semestre de 2006, o que significa uma queda gradual e lenta do índice acumulado dos 12 meses para o nível de +5,3%. Cesta básica

O custo médio atual da cesta básica é de R$ 151,18, o que significa um aumento de +0,48% em dezembro e um acumulado de 11,44% no ano. O valor continua relativamente inferior a 2004. Na época consumia 52,18% do salário mínimo e hoje representa 50,39%.

As principais variações de alta no custo da cesta no ano foram Feijão Preto (+44,4%), Tomate (+35,0%), Açúcar (+27,4%), Café Moído (+14,7%), Pão(mistura) (+12,0%), Leite (+8,7%) e a Batata inglesa (+8,0%). As baixas mais expressivas foram Arroz (-27,1%), Óleo de Soja (-13,9%), Margarina (-12,7%) e Farinha de Trigo (-0,7%).

Fonte:Furb

http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2006/01/10/452112/inflao-2005-e-dos-ultimos-sete-anos.html