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Ano 2011 / Edição n° 111 / Mês de Junho Banco Central divulga novas regras sobre emissão de cheques - DESTAQUES: * as instituições financeiras que mantenham contas de depósitos à vista deverão tornar explícitos os critérios para o fornecimento e uso do cheque e manter os correntistas orientados sobre as medidas cabíveis no caso de descumprimento da disciplina estabelecida, que devem estar previstas nos contratos de abertura dessas contas; * nos contratos de abertura e manutenção de contas de depósitos à vista deverão estar previstas as regras para o fornecimento de folhas de cheques, que devem ter por base, entre outros aspectos, restrições cadastrais, histórico de ocorrências com cheques, suficiência de saldo, estoque de folhas de cheque em poder do correntista, registro no CCF – Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos e regularidade dos dados e documentos de identificação do correntista; no anverso da folha de cheque deverá constar a data de sua confecção; * será exigida a apresentação de boletim de ocorrência policial para as sustações ou revogações por furto, roubo ou extravio de cheque emitido pelo correntista, ou de folhas de cheque em branco. Ao mesmo tempo, não poderão ser anuladas a sustação ou revogação de cheques furtados, roubados ou extraviados, devolvidos pelo sistema de compensação; * a instituição financeira acolhedora de depósitos em cheque deve fornecer, a pedido do emissor de cheque incluído no CCF, mediante apresentação de cópia do cheque, o nome completo e endereços residencial e comercial do beneficiário-depositante, desde que por este autorizado; * as instituições financeiras que mantenham contas de depósitos à vista devem disponibilizar informações sobre diversas ocorrências relativas a um determinado cheque, entre as quais, se está bloqueado por falta de confirmação de recebimento pelo correntista, se está cancelado pela instituição financeira sacada, ou se o documento está vinculado a conta de depósitos encerrada. (art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, com base nos arts. 3º, inciso V, e 4º, inciso VIII, da referida lei, e 69 da Lei nº 7.357, de 2 de setembro de 1985) Cliente, mantenha-se informado! EMISSÃO DE CHEQUES Mais informações visite nosso site: www.bazzi.wordpress.com Novidade para quem viaja ao exterior Além do limite de isenção de US$ 500, há limites quantitativos para bebidas alcoólicas (12 litros) e alguns limites de quantidade para pequenas lembranças. Uma máquina fotográfica usada estará isenta para o uso na viagem, assim como um relógio de pulso e telefones celular. Notebooks, tablets e filmadoras entram na cota. As pessoas podem trazer, mas entra no cota de US$ 500. Não é mais necessário declarar o que é levado: não existe mais a declaração de saída temporária de bens, mas a pessoa pode comprovar através de qualquer meio idôneo que importou regularmente estes produtos. Além dos US$ 500 fora, o turista pode comprar mais US$ 500 no free shop na volta. (FONTE: PE360GRAUS) Isentos do ICMS - prestações de serviço de transporte - mercadoria com destino à exportação Transporte rodoviário de cargas, cujo tomador seja contribuinte inscrito no ICMS neste Estado, exclusivamente nas remessas de mercadorias a porto situado neste ou em outro Estado, com a finalidade de ser exportada para o exterior do país. (Convênio ICMS 06/11).

Info Bazzi de Junho - 2011

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Informativo Bazzi Assessoria de Junho de 2011

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Page 1: Info Bazzi de Junho - 2011

Ano 2011 / Edição n° 111 / Mês de Junho

Banco Central divulga novas regras sobre emissão de cheques - DESTAQUES:

* as instituições financeiras que m a n t e n h a m c o n t a s d e depósitos à vista deverão tornar explícitos os critérios para o fornecimento e uso do cheque e manter os correntistas orientados sobre as medidas cabíveis no caso de descumprimento da disciplina estabelecida, que devem estar previstas nos contratos de abertura dessas contas;* nos contratos de abertura e manutenção de contas de depósitos à vista deverão estar previstas as regras para o fornecimento de folhas de cheques, que devem ter por base, entre outros aspectos, restrições cadastrais, histórico de ocorrências com cheques, suficiência de saldo, estoque de folhas de cheque em poder do correntista, registro no CCF – Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos e regularidade dos dados e documentos de identificação do correntista; no anverso da folha de cheque deverá constar a data de sua confecção;* será exigida a apresentação de boletim de ocorrência policial para as sustações ou revogações por furto, roubo ou extravio de cheque emitido pelo correntista, ou de folhas de cheque em branco. Ao mesmo tempo, não poderão ser anuladas a sustação ou revogação de cheques furtados, roubados ou extraviados, devolvidos pelo sistema de compensação;* a instituição financeira acolhedora de depósitos em cheque deve fornecer, a pedido do emissor de cheque incluído no CCF, mediante apresentação de cópia do cheque, o nome completo e endereços residencial e comercial do beneficiário-depositante, desde que por este autorizado;* as instituições financeiras que mantenham contas de depósitos à vista devem disponibilizar informações sobre diversas ocorrências relativas a um determinado cheque, entre as quais, se está bloqueado por falta de confirmação de recebimento pelo correntista, se está cancelado pela instituição financeira sacada, ou se o documento está vinculado a conta de depósitos encerrada.(art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, com base nos arts. 3º, inciso V, e 4º, inciso VIII, da referida lei, e 69 da Lei nº 7.357, de 2 de setembro de 1985)

Cliente, mantenha-se informado!

EMISSÃODE

CHEQUES

Mais informações visite nosso site: www.bazzi.wordpress.com

Novidade para quem viaja ao exterior

Além do limite de isenção de US$ 500, há limites q u a n t i t a t i v o s p a r a b e b i d a s alcoól icas (12 litros) e alguns l i m i t e s d e quantidade para p e q u e n a s lembranças.

Uma máquina fotográfica usada estará isenta para o uso na viagem, assim como um relógio de pulso e telefones celular. Notebooks, tablets e filmadoras entram na cota. As pessoas podem trazer, mas entra no cota de US$ 500. Não é mais necessário declarar o que é levado: não existe mais a declaração de saída temporária de bens, mas a pessoa pode comprovar através de qualquer meio idôneo que importou regularmente estes produtos. Além dos US$ 500 fora, o turista pode comprar mais US$ 500 no free shop na volta. (FONTE: PE360GRAUS)

Isentos do ICMS - prestações de serviço de transporte -

mercadoria com destino à exportação

Transporte rodoviário de cargas, cujo tomador seja contribuinte inscrito no ICMS neste Estado, exclusivamente nas remessas de mercadorias a porto situado neste ou em outro Estado, com a finalidade de ser exportada para o exterior do país. (Convênio ICMS 06/11).

Page 2: Info Bazzi de Junho - 2011

Se o acordo não dispõe de forma expressa sobre o pagamento de honorários advocatícios (não abusivos), é possível, que o empregado acione a empresa por danos mater ia is em razão da contratação de advogado para ingresso com reclamação trabalhista.

Para a empresa, a indenização por danos materiais decorrente da contratação de representante pelo empregado seria incabível, uma vez que não seria preciso advogado para postulação de direitos na Justiça Trabalhista. Supostamente, a empresa não poderia arcar com a indenização pelo simples exercício de seu direito de defesa contra o autor da ação.

A opção dada ao trabalhador de não usar advogados para buscar direitos trabalhistas não isenta a empresa da responsabilidade pelos danos decorrentes da necessidade de recorrer à Justiça para ter reconhecido seus direitos.

A parte forçada a recorrer ao Judiciário não pode ter prejuízos decorrentes do processo. Aquele que deu causa ao ajuizamento da reclamação trabalhista deverá arcar com os honorários contratuais, de modo que o vencedor não suporte o dano sofrido pelo inadimplemento da obrigação trabalhista. Fonte: STJ

Modelo consagrado pela Constituição de 1988, que gerou maior demanda de gastos, deixa como herança peso mais elevado nos tributos pagos pela sociedade ao governo.

Não é novidade que o Brasil figura entre os campeões mundiais em impostos, com carga tributária em torno de 34% do Produto Interno Bruto (PIB). Por isso, mais importante do que retomar a discussão de quão alto é o recolhimento de tributos da sociedade pelo governo, vale focar o motivo que leva a isso.

Especialistas na área ouvidos pelo Brasil Econômico são unânimes em dizer que o modelo de Estado provedor, que ganhou força com a Constituição de 1988, trouxe atribuições de uma cobertura social que demanda mais gastos públicos do que em outras nações.

Para o ex-secretário da Receita Federal e agora consultor Everardo Maciel, há dois tipos de classificação: o governo gastador, que exige necessariamente uma maior extração de recursos da sociedade. E o liberal, que transfere a estrutura -como a previdenciária - para o setor privado e pode ter um nível de tributos menor.

No Brasil, foi o aumento das despesas que impulsionou a carga, não o contrário. Até 1994, o nível de tributos era de 28,6%. Mas, com a estabilização monetária, as contas públicas estouraram por não poder mais contar com o artifício que a inflação proporcionava. Assim, optou-se por elevar as alíquotas em vez de fazer ajustes.

O modelo brasileiro é o que se aproxima do europeu, onde há ênfase às coberturas sociais e a contrapartida vem do alto patamar de impostos pagos. Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que a carga tributária de França e Itália ficam em torno de 41% do PIB. Na Alemanha fica em 37% do produto.

Diferentemente dos sistemas adotados no Chile (18,20% do PIB), nos Estados Unidos (24%) e até mesmo na China (20%), que deixaram nas mãos da iniciativa privada assuntos como a previdência dos trabalhadores de seus países.

A rigidez do gasto público também é um dificultador para reduzir o atual patamar. Para uma carga baixa é necessário perguntar qual o ministério e seus programas que queremos fechar.

O nível de dispêndios com o custeio da máquina e os programas sociais não são o único ponto a ser colocado em discussão. Na avaliação do especialista José Roberto Afonso, há um triste círculo vicioso: para garantir a solvência da dívida pública, é elevado o superávit primário. Como não se consegue cortar gastos nem juros, a carga tributária é elevada. Como isso é feito basicamente por meio de tributos sobre o mercado doméstico, há uma transmissão direta e inevitável para preços industriais e de serviços. Fonte: Brasil Econômico

Empregado pode cobrar empresa por contratação

de advogado para ação trabalhista

CARGA TRIBUTÁRIA ALTA É LEGADO DO ESTADO GASTADOR

Carga Tributária nos Países (% sob o PIB)

Brasil

34,7

Suiça EUA Japão

23,829,718,4

Fonte: Receita Federal, 2007