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Cliente, mantenha-se informado! Ano 2010. N° 97. Abril. Cerco fechado aos sonegadores Receita Federal e Secretaria da Fazenda do DF vão cruzar as declarações de Imposto de Renda com o IPTU e o IPVA para mapear fraudes A Bazzi Assessoria, através do Valdir Bazzi, esteve representando a Fecontesc na reunião junto ao SEFAZ A Delegacia da Receita Federal em Brasília vai trocar informações com a Secretaria de Fazenda do Distrito Federal para identificar empresas e pessoas físicas sonegadoras de tributos. O convênio, que deve ser concluído nas próximas semanas, tornará possível o cruzamento de dados armazenados nos sistemas dos dois Fiscos. Isso vai facilitar o trabalho dos auditores fiscais na procura de indícios como sinais exteriores de riqueza, rendimentos declarados incompatíveis com o patrimônio registrado no nome do contribuinte e de sua família ou omissão de receitas. “Às vezes, empresas informam faturamentos diferentes para o governo federal e o local, recolhendo menos impostos numa das duas pontas. Também há casos de empresários ou profissionais liberais que não incluem imóveis, carros de luxo na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), o que a gente vai poder pegar nos registros dos tributos no DF, checando inclusive os valores reais”, afirma o delegado da Receita em Brasília, Joel Miyazaki. O relacionamento com o GDF já existe, mas hoje é feito de forma esporádica. Agora, será formalizado e as trocas, que devem virar rotina. Os fiscais locais terão acesso aos dados de todos os tributos federais recolhidos em Brasília, principalmente o IRPF, o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e as contribuições sociais. Em contrapartida, os auditores da União poderão verificar os recolhimentos dos impostos distritais, como os que incidem sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS), os serviços (ISS), a propriedade de veículos automotores (IPVA), a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) e a transferência de bens Qual a multa pela entrega da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) fora do prazo legal? A CAT deverá ser emitida no 1 º dia útil após a ocorrência do acidente, em caso de acidente, de doença profissional ou do trabalho ou imediatamente, em caso de morte do segurado em razão do acidente. A CAT comunicada fora do prazo legal sujeita o responsável à multa variável entre os limites mínimo (R$ 510,00) e máximo do salário-de-contribuição (R$ 3.416,54). A multa será elevada em duas vezes o seu valor a cada reincidência. A CAT deverá ser emitida no 1 º dia útil após a ocorrência do acidente, em caso de acidente, de doença profissional ou do trabalho ou imediatamente, em caso de morte do segurado em razão do acidente. A CAT comunicada fora do prazo legal sujeita o responsável à multa variável entre os limites mínimo (R$ 510,00) e máximo do salário-de-contribuição (R$ 3.416,54). A multa será elevada em duas vezes o seu valor a cada reincidência. Base legal: arts. 286 e 336 , Decreto n° 3.048/1999.Base legal: arts. 286 e 336 , Decreto n° 3.048/1999. Deve ser emitida a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) quando ocorreu acidente de trajeto durante o período em que o empregado estava viajando a serviço da empresa utilizando seu próprio veiculo? Sim, será considerado acidente de trabalho, o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho quando o empregado esta no período de viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão- de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do empregado. Base legal: art. 21, IV, letra "c", Lei 8.213/1991.

infoBazzi de Abril de 2010

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Informativo da Bazzi Assessoria do mês de abril de 2010

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Cliente, mantenha-se informado!

Ano 2010. N° 97. Abril.

Cerco fechado aos sonegadores Receita Federal e Secretaria da Fazenda do DF vão cruzar

as declarações de Imposto de Renda com o IPTU e o IPVA para mapear fraudes

A Bazzi Assessoria, através do Valdir Bazzi, esteve representando a Fecontesc na reunião junto ao SEFAZ

A Delegacia da Receita Federal em Brasília vai trocar informações com a Secretaria de Fazenda do Distrito Federal para identificar empresas e pessoas físicas sonegadoras de tributos. O convênio, que deve ser concluído nas próximas semanas, tornará possível o cruzamento de dados armazenados nos sistemas dos dois Fiscos. Isso vai facilitar o trabalho dos auditores fiscais na procura de indícios como sinais exteriores de riqueza, rendimentos declarados incompatíveis com o patrimônio registrado no nome do contribuinte e de sua família ou omissão de receitas.

“Às vezes, empresas informam faturamentos diferentes para o governo federal e o local, recolhendo menos impostos numa das duas pontas. Também há casos de empresários ou profissionais liberais que não incluem imóveis, carros de luxo na declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), o que a gente vai poder pegar nos registros dos tributos no DF, checando inclusive os valores reais”, afirma o delegado da Receita em Brasília, Joel Miyazaki. O relacionamento com o GDF já existe, mas hoje é feito de forma esporádica. Agora, será formalizado e as trocas, que devem virar

rotina.Os fiscais locais terão acesso aos dados de todos os tributos federais recolhidos em Brasília,

principalmente o IRPF, o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e as contribuições sociais. Em contrapartida, os auditores da União poderão verificar os recolhimentos dos impostos distritais, como os que incidem sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS), os serviços (ISS), a propriedade de veículos automotores (IPVA), a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) e a transferência de bens

Qual a multa pela entrega da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho)

fora do prazo legal?A CAT deverá ser emitida no 1 º dia útil após a ocorrência do acidente, em caso de acidente, de doença profissional ou do trabalho ou imediatamente, em caso de morte do segurado em razão do acidente. A CAT comunicada fora do prazo legal sujeita o responsável à multa variável entre os limites mínimo (R$ 510,00) e máximo do salário-de-contribuição (R$ 3.416,54). A multa será elevada em duas vezes o seu valor a cada reincidência.A CAT deverá ser emitida no 1 º dia útil após a ocorrência do acidente, em caso de acidente, de doença profissional ou do trabalho ou imediatamente, em caso de morte do segurado em razão do acidente.A CAT comunicada fora do prazo legal sujeita o responsável à multa variável entre os limites mínimo (R$ 510,00) e máximo do salário-de-contribuição (R$ 3.416,54). A multa será elevada em duas vezes o seu valor a cada reincidência.

Base legal: arts. 286 e 336 , Decreto n° 3.048/1999.Base legal: arts. 286 e 336 , Decreto n° 3.048/1999.

Deve ser emitida a CAT (Comunicação de Acidente de

Trabalho) quando ocorreu acidente de trajeto durante o período em que

o empregado estava viajando a serviço da empresa utilizando seu

próprio veiculo?

Sim, será considerado acidente de trabalho, o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho quando o empregado esta no período de viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do empregado.

Base legal: art. 21, IV, letra "c", Lei 8.213/1991.

Gestante não alcança estabilidade em contrato de experiênciaA garantia de emprego da gestante em contrato de experiência vai somente até o fim do contrato.

A garantia de emprego da gestante em contrato de experiência vai somente até o fim do contrato. Com esse entendimento, a Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho isentou a Tim Celular de pagar verbas rescisórias relativas ao salário-gestante a uma empregada curitibana, despedida durante o contrato de experiência, quando estava no início de uma gravidez. Ela havia ajuizado ação reclamatória pedindo a estabilidade no emprego, sob a alegação de que estava grávida quando foi despedida. O pedido foi negado na sentença de primeira instância, e a trabalhadora recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, que reconheceu o direito, entendendo que a estabilidade é devida à gestante em qualquer tipo de contrato. A Tim recorreu ao TST, mediante recurso de revista. A relatora, ministra Maria Cristina Peduzzi, concordou parcialmente com a empresa. Explicou que a empregada começou a trabalhar na Tim por meio de uma empresa prestadora de serviço e que só posteriormente a empresa telefônica a contratou pelo prazo de 90 dias e, ainda durante o período de experiência, a dispensou. Segundo o entendimento da relatora, aprovado por unanimidade pela Oitava Turma, a Tim, neste caso, deve responder apenas pelos créditos compreendidos entre a despedida da trabalhadora e o término do contrato, “porque, como é contrato de experiência, não é devido o pagamento da licença maternidade”.

(RR-2863200-54.2007.5.09.0013)

Espaço NF-e Quanto tempo demora a autorização de

NF-e pela Secretaria da Fazenda?O tempo médio de autorização de cada NF-e tem se mantido inferior a 1 (um) segundo. Cabe ressaltar que, como a NF-e é transmitida em lotes, podendo ser, inclusive, transmitidos vários lotes em simultâneo, o sistema autorizador está estruturado para processar diversas NF-e de forma paralela, de modo que a empresa poderá obter a autorização de várias NF-e dentro do mesmo segundo.Como a SEFAZ necessita desenvelopar os arquivos de lote de NF-e, separando cada NF-e para processamento e este processo onera significativamente o tempo de processamento da NF-e, o ideal é que a empresa transmita lotes no maior tamanho possível (observando os limites máximos de 50 NF-e e 500KB por lote). Agindo desta forma a empresa estará otimizando o processamento dos lotes e reduzindo substancialmente o tempo médio de autorização das NF-e.

Os campos totalizadores de produtos e impostos em um DANFE emitido em

várias páginas devem ser impressos na primeira ou na última página?

Devem ser impressos apenas na primeira página, conforme previsto nos modelos descritos na documentação.

Quais são as condições e prazos para o cancelamento de uma NF-e?

Somente poderá ser cancelada uma NF-e cujo uso tenha sido previamente autorizado pelo Fisco (protocolo “Autorização de Uso”) e desde que não tenha ainda ocorrido o fato gerador, ou seja, ainda não tenha ocorrido a saída da mercadoria do estabelecimento. Atualmente o prazo máximo para cancelamento de uma NF-e é de 168 horas (7 dias), contado a partir da autorização de uso.

O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária. Da mesma forma que a emissão de uma NF-e de circulação de mercadorias, o pedido de cancelamento também deverá ser autorizado pela SEFAZ. O leiaute do arquivo de solicitação de cancelamento poderá ser consultado no Manual de Integração do Contribuinte.

O status de uma NF-e (autorizada, cancelada, etc.) sempre poderá ser consultado no site da SEFAZ autorizadora (Sefaz da unidade federada do emitente ou Sefaz-Virtual) ou no Portal Nacional da NF-e . (www.nfe.fazenda.gov.br)

As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente.