76
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO PREVENÇÃO - O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO - apps.who.intapps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/143893/9789241564786-por.pdf · FIS Federação Internacional de Salvamento Aquático

  • Upload
    dinhnhi

  • View
    225

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

INFORMAÇÃO MUNDIALSOBRE AFOGAMENTOPREVENÇÃO - O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

7\ISPJHsqV�WVZZx]LS�NYHsHZ�HV�ÄUHUJPHTLU[V�KH

NEPTUNE SERENITYAssociação de Prevenção do Afogamento

Publicado pela Organização Mundial de Saúde 2014Sob o título GLOBAL REPORT ON DROWNING © Organização Mundial de Saúde 2014

A Organização Mundial de Saúde concedeu direitos de tradução e publicação de uma edição em Português para a Neptune Serenity – Associação de Prevenção do Afogamento, que é o único responsável pela qualidade L�ÄKLSPKHKL�KH�]LYZqV�LT�7VY[\N\vZ��

Em caso de divergência entre as versões em Inglês e Português, a edição original, versão em Inglês será a ]LYZqV�]PUJ\SH[P]H�L�H\[vU[PJH�

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTOPYL]LUsqV���6�WYPTLPYV�LSV�KH�JHKLPH�KH�ZVIYL]P]vUJPH�

© NEPTUNE SERENITY - Associação de Prevenção do Afogamento 2018

A Neptune Serenity - Associação de Prevenção do Afogamento é uma Organização da Sociedade Civil, ZLT� ÄUZ� S\JYH[P]VZ�� X\L� [LT� JVTV�TPZZqV� V� H\[V�ZHS]HTLU[V�� 7YL]LUPY� L� L]P[HY� V� (MVNHTLU[V� H[YH]tZ�da educação, formação e sensibilização adequada ao desenvolvimento da construção de uma atitude JVUZJPLU[L�WLYHU[L�H�mN\H�L�Q\U[V�KH�TLZTH�H�[VKH�H�WVW\SHsqV�LT�NLYHS�

DIREÇÃO:7LKYV�.��*��KVZ�:HU[VZ�*Y\a3PaL[L�;��1VYNL�*Y\aFelipa Guimarães da Costa

Impresso em Portugal - Açores, 2018

INFORMAÇÃO MUNDIALSOBRE AFOGAMENTOPREVENÇÃO - O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA

IntroduçãoContribuiçõesAgradecimentosAbreviaturas Resumo

INTRODUÇÃO

Secção 1AFOGAMENTO – UMA QUESTÃO DESAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADA

Secção 2DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

Secção 3CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Apêndice 1PREVENIR O AFOGAMENTO – LEITURA E RECURSOS ADICIONAIS

Apêndice 2DADOS

IIIIVIVV

VI

*HYVZ�HTPNVZ�KL�3xUN\H�6ÄJPHS�7VY[\N\LZH��

no ano 2016 foi fundada a Associação de Prevenção do Afogamento ¶5LW[\UL� :LYLUP[ �̀� i� WPVULPYH� LT�7VY[\NHS� L� Z}� ZL� KLIY\sHYm� LT�[VYUV�KH�,K\JHsqV�L�-VYTHsqV�KH�7YL]LUsqV�KV�(MVNHTLU[V�

Como sabemos, os dados do afogamento são preocupantes em [VKV�V�T\UKV�JVTV�WVKLYqV�]LY�UV�KLJVYYLY�KLZ[H�W\ISPJHsqV�

,Z[H� [YHK\sqV� WHYH� WVY[\N\vZ� KV� YLSH[}YPV� T\UKPHS� YLHSPaHKV� WLSH�OMS pela Associação de Prevenção do Afogamento – Neptune Serenity, é totalmente gratuita e tem como objetivo trazer para junto da população em geral o conhecimento da Prevenção, que todos U}Z� KL]LYxHTVZ� [LY�� JVTV� [HTItT� ZLUZPIPSPaHY� H� ULJLZZPKHKL� KL�elaboração de um Plano Nacional de Prevenção do Afogamento que KL]LYPH�L_PZ[PY�LT�X\HSX\LY�WHxZ�KV�T\UKV�

Assim agarramos em menos de dois anos, desde a nossa fundação, uma presença como oradores na maior conferência mundial de Prevenção do afogamento, uma campanha anual denominada “Parede de prevenção do afogamento” nas organizações em Portugal; o programa Nacional “clube nadador Salvador Escolar” e o projeto de JVU[YPI\PY�ZPNUPÄJH[P]HTLU[L�WHYH�H�KP]\SNHsqV�KHZ�PUMVYTHs�LZ�ZVIYL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�H[YH]tZ�KLZ[H�W\ISPJHsqV�

Que seja o início de uma contribuição de valorização da Prevenção e da necessidade que existe de se estruturar a partir de cada um de U}Z�\TH�J\S[\YH�KL�7YL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�JVT�H�JVSHIVYHsqV�KL�[VKVZ�VZ�ZLJ[VYLZ�LU]VS]PKVZ�ULZ[H�mYLH�KL�H[\HsqV�

7VYX\L� JHKH� ÄSOV� ZHS]H� \T� WHP� JVT� H� TLZTH� PU[LUZPKHKL� X\L�\TH�TqL�ZHS]H�\T�ÄSOV¯�[VKHZ�HZ�WHSH]YHZ�HX\P�[YHK\aPKHZ�ZLYqV�KPJHZ�WHYH�X\L�UV�M\[\YV�WVZZHTVZ�JOLNHY�HV�VIQL[P]V�ÄUHS�KL�aLYV�HMVNHTLU[VZ�LU[YL�U}Z�

Pedro dos Santos Cruz

Fundador e Presidente,

ASSOCIAÇÃO DE PREVENÇÃO DO AFOGAMENTO – NEPTUNE SERENITY

II

PREFÁCIO

A cada hora todos os dias, mais de 40 pessoas WLYKLT�HZ�Z\HZ�]PKHZ�WVY�HMVNHTLU[V��8\LY�ZL�[YH[L�de crianças pequenas a escorregar despercebidas num lago, numa piscina ou num poço; adolescentes a UHKHY�ZVI�H�PUÅ\vUJPH�KL�mSJVVS�V\�KYVNHZ"�WHZZHNLPYVZ�de embarcações que capotam; ou moradores de comunidades costeiras afetados por inundações, as perdas diárias desta principal causa de morte a nível T\UKPHS�JVU[PU\HT�H�H\TLU[HY�ZPSLUJPVZHTLU[L�

6� YLSH[}YPV� T\UKPHS� ZVIYL� HMVNHTLU[V� t� V� WYPTLPYV�YLSH[}YPV�KH�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL�KLKPJHKV�L_JS\ZP]HTLU[L�HV�HMVNHTLU[V���\T�KLZHÄV�KL�ZH�KL�pública altamente evitável, que nunca foi alvo de um LZMVYsV� KL� \TH� LZ[YH[tNPH�T\UKPHS� KL� WYL]LUsqV�� 6�WYLZLU[L� YLSH[}YPV� ]PZH� T\KHY� PZ[V�� 6� YLSH[}YPV� KLÄUL�os conhecimentos atuais sobre o afogamento e a prevenção do afogamento, assim como apela a \T� H\TLU[V� ZPNUPÄJH[P]V� KL� LZMVYsVZ� L� YLJ\YZVZ�abrangentes para reduzir o intolerável número de TVY[VZ��ZVIYL[\KV�LU[YL�JYPHUsHZ�L�HKVSLZJLU[LZ�

Enquanto o afogamento está entre as principais causas de morte a nível mundial, sobretudo em países de baixo L�TtKPV�YLUKPTLU[V��H�Z\H�WYL]LUsqV�t�WVZZx]LS�

As evidências demonstram um conjunto de intervenções LÄJHaLZ�UH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��,Z[HZ�PUJS\LT��entre outras, o uso estratégico de barreiras para controlar o acesso à água, a disponibilização de locais seguros, tais como creches para crianças em idade pré-escolar, e o ensino de competências básicas de UH[HsqV�nZ�JYPHUsHZ�LT� PKHKL�LZJVSHY��6�HWLSV�ULZ[L�YLSH[}YPV�HV�WYVNYLZZV�UV\[YHZ�mYLHZ�PUJS\P�\TH�NLZ[qV�de risco de inundação melhor e mais integrada; uma

consolidação da legislação respeitante à navegação de recreio, ao transporte marítimo e aos ferries, bem como o desenvolvimento de políticas nacionais de segurança HX\m[PJH�

Os avanços em muitas destas áreas são viáveis para os países de baixo e médio rendimento, embora exijam ]VU[HKL�WVSx[PJH�L�HWVPV�[tJUPJV�WHYH�ZLYLT�HSJHUsHKVZ��Algumas intervenções, tais como as creches, oferecem ILULMxJPVZ�WHYH�HStT�KH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�

O Afogamento está intimamente ligado a uma série de programas relevantes tais como: alterações climatéricas, migrações em massa incluindo os que solicitam asilo, bem como a saúde das crianças e HKVSLZJLU[LZ�� (� UH[\YLaH�T\S[PZZL[VYPHS� KH� WYL]LUsqV�do afogamento exige uma melhor coordenação através KVZ�KP]LYZVZ�WYVNYHTHZ�L�ZL[VYLZ�

Embora haja muito a aprender sobre o afogamento e a sua prevenção, devemos tomar medidas preventivas JVTWYV]HKHZ�� LUX\HU[V� H]HUsH� H� PU]LZ[PNHsqV�� 0Z[V�ZPNUPÄJH�]PZHY�\YNLU[LTLU[L�HZ�WVW\SHs�LZ�]\SULYm]LPZ�em comunidades expostas com estratégias que mais WYV]H]LSTLU[L�ZHS]LT�]PKHZ�

6�HMVNHTLU[V�[LT�H[\HSTLU[L�\T�}U\Z�ZLTLSOHU[L�nZ�doenças, como a diarreia e o sarampo nos anos 1970 L�� ����,Z[LZ�JVUZ[P[\xYHT�KLZHÄVZ�HZZ\Z[HKVYLZ�X\L��não obstante, foram alvo de esforços de prevenção concertados por governos nacionais, organizações UqV� NV]LYUHTLU[HPZ� L� PUZ[oUJPHZ� PU[LYUHJPVUHPZ�� ,Z[H�abordagem pode ser bem-sucedida atualmente para YLK\aPY�V�WLZV�KV�HMVNHTLU[V�H�Ux]LS�T\UKPHS�

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO III

Margaret Chan

Diretora-Geral

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE

INTRODUÇÃO

IV

CONTRIBUIÇÕES

AGRADECIMENTOSA Neptune Serenity – Associação de Prevenção do Afogamento gostaria de agradecer aos membros dos Comités LKP[VYPHS�L�[YHK\[VYLZ��J\QHZ�JVU[YPI\Ps�LZ�L�YL]PZqV�WVY�WHYLZ�[VYUHYHT�WVZZx]LS�LZ[H�[YHK\sqV�LT�3xUN\H�7VY[\N\LZH��

Orientação Editorial: Pedro Dos Santos CruzTradutores: Catarina de Pilny Portas e Stiina Villar

6� YLSH[}YPV� [HTItT� MVP� ILULÄJPHKV� WLSHZ� JVU[YPI\Ps�LZ� L� WLSH� YL]PZqV� KL�T\P[HZ� V\[YHZ� WLZZVHZ�� ,T� WHY[PJ\SHY��VZ�UVZZVZ�HNYHKLJPTLU[VZ�H�(UNLSH�)\Y[VU��X\L�LKP[V\�V� YLSH[}YPV��*VU[YPI\[VZ�HKPJPVUHPZ�L� YL]PZ�LZ�J\PKHKVZHZ�MVYHT�WYLZ[HKVZ�WVY�.YHU[�)HSK^PU��1VUH[OVU�7HZZTVYL�L�*HYVS`U�:[HPULZ��9LILJJH�)H]PUNLY��1LUUPMLY�,SSPZ��2LSS`�/LUUPUN�L�2LSS`�3HYZVU�KH�)SVVTILYN�7OPSHU[OYVWPLZ�[HTItT�JVU[YPI\xYHT�JVT�YL]PZ�LZ�J\PKHKVZHZ��*VTLU[mYPVZ�L�JVU[YPI\Ps�LZ�MVYHT�[HTItT�YLJLIPKVZ�KL�,YPU�*HZZLSS��4PSOHY�-\Ha\KLLU��1VOU�/HYKPUN��(ZOVR�4HOHWH[YH��1VZt�9PLYH��:\TI\S�9Pa]P��2H[QH�9`[RVLULU�L�*LJPSPH�:JOHYW�

6\[YVZ�TLTIYVZ�KV�WLZZVHS�KH�64:�X\L�JVU[YPI\xYHT�WHYH�V�YLSH[}YPV�PUJS\LT�1VUH[OHU�(IYHOHTZ��9\KP�*VUPU_��9PJOHYK�1VOUZ[VU��/`V�1LVUN�2PT��,[PLUUL�2Y\N��9HJOLS�4HJRLUaPL��+VYPZ�4H�-H[��*VSPU�4H[OLYZ��4HYNPL�7LKLU�L�-SVYLUJL�9\ZJPHUV�

Para Concluir, a Neptune Serenity - Associação de Prevenção do Afogamento deseja a todos uma leitura agradavél KLZ[H�[YHK\sqV�WHYH�SxUN\H�WVY[\N\LZH�L�X\L�ZLQH�WVZZx]LS��UV�ÄUHS�KH�TLZTH��\TH�THPVY�JVUZJPvUJPH�KV�]LYKHKLPYV�ZPNUPÄJHKV�KH�[LTm[PJH�KH�7YL]LUsqV�KV�(MVNHTLU[V�

Comité consultivo-David MeddingsHelena DufaysAHOPYP�1VZLÄUH�4HSPRCatalina GradinCarla Abou(UNLSP[H�9\[O�4�Adilson Marques

ORIENTAÇÃO EDITORIAL

Comité editorial-Pedro dos Santos CruzAndreia Rodrigues

Coordenador geral e administrativo-Pedro dos Santos Cruz

Tradutores-Catarina de Pilny PortasStiina Villar

RCP Reanimação Cardiopulmonar

CID *SHZZPÄJHsqV�0U[LYUHJPVUHS�KL�+VLUsHZ

OMI Organização Marítima Internacional

FIS Federação Internacional de Salvamento Aquático

ONG Organização não Governamental

ACNUR Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados

UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância

UNISDR Gabinete das Nações Unidas para a Redução do Risco de Catástrofes

OMS Organização Mundial de Saúde

REGIÕES DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDEAFRO Região Africana

AMRO Região das Américas

EMRO Região do Mediterrâneo Oriental

EURO Região da Europa

SEARO Região do Sudeste Asiático

WPRO�� 9LNPqV�KV�7HJxÄJV�6JPKLU[HS

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO V

ABREVIATURAS

RESUMOO afogamento é uma grave e descurada ameaça à saúde pública que tira a vida a

372.000 pessoas por ano em todo o mundo.

Mais de 90% destas mortes ocorrem em países de baixo e médio rendimento.

VI

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO VII

Este número de mortos equipara-se a quase dois terços do número da malnutrição e está bem acima de metade do da malária - mas ao

contrário desses desafios à saúde pública, não existem esforços de prevenção

abrangentes que visem o afogamento.

SECÇÃO 1AFOGAMENTO – UMA QUESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADA

ÓNUS MUNDIALi�HSHYTHU[L�JVUZ[H[HY�X\L�V�HMVNHTLU[V�LZ[m�LU[YL�HZ����WYPUJPWHPZ�JH\ZHZ�KL�TVY[L�KL�JYPHUsHZ�L�QV]LUZ�LT�[VKHZ�HZ�regiões do mundo, com as crianças de idade inferior a 5 anos desproporcionalmente em risco e as de sexo masculino JVT�V�KVIYV�KL�WYVIHIPSPKHKL�KL�ZL�HMVNHYLT�KV�X\L�HZ�KL�ZL_V�MLTPUPUV��4HPZ�KL�TL[HKL�KHZ�]x[PTHZ�[LT�TLUVZ�KL����HUVZ�KL�PKHKL��6Z�Ux]LPZ�KL�YLUKPTLU[V�[HTItT�[vT�\T�PTWHJ[V���H�NYHUKL�THPVYPH�KVZ�HMVNHTLU[VZ�HJVU[LJL�LT�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��VUKL�HZ�WLZZVHZ�[vT�JVU[HJ[V�WY}_PTV�KPmYPV�JVT�H�mN\H�WHYH�V�[YHIHSOV��V�[YHUZWVY[L�L�H�HNYPJ\S[\YH�

LIMITAÇÕES DE DADOS(� YLJVSOH� KL� KHKVZ� LT�T\P[VZ� WHxZLZ� KL� IHP_V� L� TtKPV� YLUKPTLU[V� t� SPTP[HKH�� KPÄJ\S[HUKV� V� WSHULHTLU[V�� H�PTWSLTLU[HsqV�L�H�TVUP[VYPaHsqV�KL�TLKPKHZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��(StT�KPZZV��V�TVKV�JVTV�HZ�TVY[LZ�ZqV�JSHZZPÄJHKHZ�ZPNUPÄJH�X\L�H�L_[LUZqV� [V[HS�KV�WYVISLTH�KL�HMVNHTLU[VZ�UV�T\UKV�LZ[m� Z\IYLWYLZLU[HKH� ��atualmente, as estatísticas excluem o afogamento intencional (por exemplo, suicídio e homicídio), bem como as mortes WVY�HMVNHTLU[V� YLZ\S[HU[LZ�KL�JH[mZ[YVMLZ�WVY� PU\UKHsqV�L� PUJPKLU[LZ�KL� [YHUZWVY[L�HX\m[PJV�1 Os dados sobre afogamentos não fatais, que poderiam revelar algo sobre o peso das lesões graves e da incapacidade permanente, UqV�ZqV�YLJVSOPKVZ�WVY�ZPZ[LTH�

PRINCIPAIS FATORES DE RISCOA falta de barreiras a controlar a exposição às massas de água e a falta de supervisão estreita e adequada para os bebés e as crianças pequenas constituem um risco de afogamento, assim como as fracas competências de natação L�V�KLZJVUOLJPTLU[V�KVZ�WLYPNVZ�HX\m[PJVZ��(StT�KPZ[V��HSN\UZ�JVTWVY[HTLU[VZ�KL�HS[V�YPZJV��JVTV�V�JVUZ\TV�KL�mSJVVS��H\TLU[HT�V�YPZJV�KL�HMVNHTLU[V�LU[YL�VZ�QV]LUZ�L�HK\S[VZ��6\[YVZ�MH[VYLZ�KL�YPZJV�ZqV�V�[YHUZWVY[L�HX\m[PJV�L�HZ�[YH]LZZPHZ�HX\m[PJHZ��H�MHS[H�KL�HIHZ[LJPTLU[V�ZLN\YV�KL�mN\H�L�HZ�JH[mZ[YVMLZ�JH\ZHKHZ�WVY�PU\UKHs�LZ�

VIII

O presente relatório aborda o problema do afogamento em todos os países e todas as faixas etárias, mas está especialmente focado nos países de baixo e médio rendimento e nas crianças e jovens sobre os quais a incidência do afogamento é particularmente elevada.

A NOSSA MENSAGEM: A PREVENÇÃO É VITALAssim que alguém começa a afogar-se, o resultado é muitas vezes fatal. Ao contrário de outras lesões, a sobrevivência é determinada quase que exclusivamente no local do incidente e depende de dois fatores altamente variáveis: da rapidez com que a pessoa é retirada da água e de quão prontamente é aplicada uma reanimação adequada.

Por conseguinte, a prevenção é vital.

1 ~ <[PSPaHUKV�H�*SHZZPÄJHsqV�0U[LYUHJPVUHS�KL�+VLUsHZ��*0+������HZ�LZ[PTH[P]HZ�KL�TVY[HSPKHKL�T\UKPHS�WVY�HMVNHTLU[V�KH�64:�IHZLPHT�ZL�HWLUHZ�LT�TVY[LZ�LT�X\L�V�HMVNHTLU[V�LZ[m�JSHZZPÄJHKV�JVTV�H�JH\ZH�L_[LYUH�KH�TVY[L��P�L��LT�X\L�V�HMVNHTLU[V�MVP�V�L]LU[V�X\L�JH\ZV\�H�TVY[L�¶�WVY�L_LTWSV��\TH�JYPHUsH�H�HMVNHY�ZL�U\T�WVsV���L�UqV�VZ�JHZVZ�LT�X\L�V�HMVNHTLU[V�MVP�HWLUHZ�H�JVUZLX\vUJPH�KL�V\[YH�JH\ZH�L_[LYUH�KL�TVY[L�JSHZZPÄJHKH��WVY�L_��HJPKLU[L�KL�[YHUZWVY[L��Z\PJxKPV��OVTPJxKPV��JH[mZ[YVML�WVY�PU\UKHsqV��L[J���

RESUMO

SECÇÃO 2DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO6Z�WHxZLZ� KL� HS[V� YLUKPTLU[V� YLK\aPYHT�V� ZL\� }U\Z� KL� HMVNHTLU[V� L� HSN\THZ� KHZ� LZ[YH[tNPHZ� \[PSPaHKHZ� MVYHT�HKHW[HKHZ�JVT�Z\JLZZV�LT�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��*VT�IHZL�UHZ�WYV]HZ�KPZWVUx]LPZ��H�:LJsqV���LZWLJPÄJH����Hs�LZ�X\L�WVKLT�HQ\KHY�H�WYL]LUPY�V�HMVNHTLU[V�

SECÇÃO 3CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES6�HMVNHTLU[V�t�\TH�X\LZ[qV�YLSL]HU[L�KL�ZH�KL�W�ISPJH�JVT�PTWHJ[VZ�ZPNUPÄJH[P]VZ�ZVIYL�JYPHUsHZ�L� QV]LUZ��6�HMVNHTLU[V� WVKL� ZLY� L]P[HKV�� (� PTWSLTLU[HsqV� KL� LZ[YH[tNPHZ� Qm� JVTWYV]HKHZ� H� Ux]LS� KVTtZ[PJV�� JVT\UP[mYPV�e nacional vão desde o ensino de competências básicas de natação e a instalação de barreiras que controlam a exposição aos perigos aquáticos, até ao fornecimento de espaços seguros para as crianças, tais como creches e a HWYLUKPaHNLT�ZVIYL�ZHS]HTLU[V�ZLN\YV��,Z[Y\[\YHKHZ�nZ�JVUÄN\YHs�LZ�PUKP]PK\HPZ�L�HVZ�NY\WVZ�KL�YPZJV��VZ�WHxZLZ�devem tomar medidas para melhorar os dados sobre mortalidade e morbilidade por afogamento e estabelecer um WSHUV�UHJPVUHS�KL�ZLN\YHUsH�HX\m[PJH�

6�HMVNHTLU[V�t�\TH�X\LZ[qV�T\S[PZZL[VYPHS��(Z�LZ[YH[tNPHZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�[vT�T\P[V�LT�JVT\T�JVT�outros programas de saúde pública, incluindo o abastecimento seguro de água, o desenvolvimento rural, a gestão KL�YPZJVZ�KL�JH[mZ[YVMLZ�L�H�ZH�KL�PUMHU[PS��+L]L�MHaLY�ZL�THPZ�WHYH�TH_PTPaHY�LZ[HZ�ZPULYNPHZ���WVY�L_LTWSV��JYLJOLZ�LT�HSKLPHZ�WHYH�JYPHUsHZ�LT�PKHKL�WYt�LZJVSHY�UqV�Z}�VMLYLJL�VZ�ILULMxJPVZ�KV�KLZLU]VS]PTLU[V�UH�WYPTLPYH�PUMoUJPH�HZZVJPHKVZ�JVT�H�JYLJOL��THZ�[HTItT�WYL]PUL�V�HMVNHTLU[V�L�MVYULJL�LTWYLNV��+H�TLZTH�MVYTH��VZ�YPZJVZ�KL�afogamento podem tornar-se uma consideração mais claramente expressa dos esforços de gestão de riscos de JH[mZ[YVMLZ�LT�HTIPLU[LZ�UVZ�X\HPZ�VJVYYLT�JH[mZ[YVMLZ�JH\ZHKHZ�WVY�PU\UKHsqV�

Dada a natureza multissetorial do afogamento, dever-se-ia estabelecer uma parceria global que formularia as VYPLU[Hs�LZ�L�KPYPNPYPH�H�PTWSLTLU[HsqV�KHZ�TLKPKHZ�KL�WYL]LUsqV�

Em resumo, os dadores e governos devem dar prioridade à prevenção do afogamento e à sua integração com outros WYVNYHTHZ�KL�ZH�KL�W�ISPJH�

��e�<TH�JYLJOL�¶�t�\T�SVJHS�VUKL�HZ�JYPHUsHZ�WLX\LUHZ�ZqV�HZZPZ[PKHZ�K\YHU[L�V�KPH��UVYTHSTLU[L�LUX\HU[V�ZL\Z�WHPZ�LZ[qV�UV�[YHIHSOV� RESUMO IX

Instalar barreiras�WHYH�JVU[YVSV�KV�HJLZZV�n�mN\H�

Fornecer locais seguros��WVY�L_LTWSV��\TH�JYLJOL2��HMHZ[HKVZ�KH�mN\H�WHYH�JYPHUsHZ�LT�PKHKL�WYt�LZJVSHY��JVT�W\LYPJ\S[\YH�JVTWL[LU[L�

Ensinar as crianças em idade escolar�JVTWL[vUJPHZ�ImZPJHZ�KL�UH[HsqV��ZLN\YHUsH�UH�mN\H�L�KL�ZHS]HTLU[V�ZLN\YV� Dar formação a testemunhas de afogamento�LT�ZVJVYYPZTV�L�YLHUPTHsqV�ZLN\YVZ�

Sensibilizar ainda mais o público WHYH�V�WYVISLTH�KV�HMVNHTLU[V�L�PUZPZ[PY�UH�]\SULYHIPSPKHKL�KHZ�JYPHUsHZ�

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Estabelecer e aplicar uma legislação quanto à segurança nas embarcações de recreio, UVZ�UH]PVZ�JVTLYJPHPZ�L�UVZ�MLYYPLZ�

Aumentar a capacidade de resistência e gerir riscos de inundação L�V\[YVZ�WLYPNVZ�H�Ux]LS�SVJHS�L�UHJPVUHS�

Coordenar esforços de prevenção de afogamento�JVT�VZ�LU]VS]PKVZ�LT�V\[YVZ�ZL[VYLZ�L�WYVNYHTHZ�

Desenvolver um plano nacional de segurança aquática.

Abordar questões de investigação prioritárias�JVT�LZ[\KVZ�ILT�JVUJLIPKVZ�

MEDIDAS À ESCALA COMUNITÁRIA POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO EFICAZES

OUTROS TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO

!

AFOGAMENTO:$�GHðQLÍÂR�GR�DIRJDPHQWR�XWLOL]DGD�QHVWH�UHODWʼnULR�Ò�D�DGRWDGD�no primeiro Congresso Mundial sobre Afogamento (2002):

“O processo de alteração da função respiratória resultante de uma submersão/imersão em meio líquido”.

UMA DEFINIÇÃO

X

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO 1

É necessário reforçar muito mais a atenção nacional e internacional dada ao afogamento, devido aos dados limitados disponíveis sobre a sua verdadeira dimensão e o seu pesado tributo às famílias, comunidades e economias.

,Z[L� YLSH[}YPV�]PZH� PUJP[HY� [HS�H[LUsqV�L�HsqV��KLZ[HJHUKV�V�quão evitável é o afogamento e como a colaboração entre os diversos setores - saúde e desenvolvimento rural, pesca, área marítima ou gestão de riscos de catástrofes - pode ZHS]HY�]PKHZ�

(� :LJsqV� �� LZWLJPÄJH� HZ� WYPUJPWHPZ� LZ[PTH[P]HZ� L� VZ� MH[VYLZ� KL� YPZJV�do afogamento, estabelecidos a partir dos dados mais recentes à KPZWVZPsqV�KH�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL� �64:��3 Descreve quem são os mais afetados, onde e como, e fornece uma perspetiva geral de JVTV�t�WVZZx]LS�PU[LUZPÄJHY�H�YLK\sqV�KV�}U\Z�KV�HMVNHTLU[V��(�:LJsqV���YLZ\TL����Hs�LZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��(�:LJsqV���HWYLZLU[H�as conclusões e recomendações

3 ~ =LY� V� (WvUKPJL� �� YLSH[P]HTLU[L� HVZ� KHKVZ� UHJPVUHPZ� ZVIYL� TVY[LZ� YLSH[HKVZ� n� 64:� L� HZ�LZ[PTH[P]HZ�KL�TVY[HSPKHKL�KH�64:��5V[L�ZL�X\L�LZ[LZ�KHKVZ�ZqV�YLSH[P]VZ�H�TVY[LZ�L�UqV�PUJS\LT�SLZ�LZ�NYH]LZ�KL]PKV�H�HMVNHTLU[V��WVY�L_��SLZ�LZ�JLYLIYHPZ�YLZ\S[HU[LZ�KH�MHS[H�KL�V_PNtUPV��

INTRODUÇÃO

2

3

AFOGAMENTO - UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADANo que diz respeito ao seu impacto global, o afogamento (fatal e não fatal) é uma área extremamente negligenciada KH�ZH�KL�W�ISPJH��,T�������JLYJH�KL���������WLZZVHZ�morreram por afogamento, tornando-o a terceira WYPUJPWHS�JH\ZH�KL�TVY[L�WVY�SLZqV�HJPKLU[HS�

A DIMENSÃO TOTAL DO PROBLEMA DO AFOGAMENTO É DESCONHECIDA6�U�TLYV�LZ[PTHKV�KL�TVY[VZ�t�HPUKH�THPZ�HSHYTHU[L��WVPZ�VZ�Tt[VKVZ�KL�JSHZZPÄJHsqV�KVZ�KHKVZ�VÄJPHPZ�WHYH�o afogamento excluem as mortes por afogamento intencional (suicídio ou homicídio) e as mortes por afogamento causadas por catástrofes devidas a inundações e incidentes de transporte aquático (incluindo aqueles, nos quais as LTIHYJHs�LZ�X\L�[YHUZWVY[HT�TPNYHU[LZ��YLM\NPHKVZ�L�HWm[YPKHZ�JHWV[HT�K\YHU[L�V�KP[V�[YHUZWVY[L�HX\m[PJV�PYYLN\SHY��

6Z�KHKVZ�KVZ�WHxZLZ�KL� HS[V� YLUKPTLU[V� Z\NLYLT�X\L�LZ[LZ�Tt[VKVZ�KL� JSHZZPÄJHsqV� YLZ\S[HT�U\TH�Z\I�YLWYLZLU[HsqV�ZPNUPÄJH[P]H�KV�U�TLYV�[V[HS�KL�]x[PTHZ�WVY�HMVNHTLU[V�LT�H[t�����LT�HSN\UZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�4 Os dados de estudos de uma série de países de baixo e médio rendimento contrastam notoriamente com as estimativas da OMS – alguns sugerem um nível quatro a cinco vezes mais elevado do que a taxa de HMVNHTLU[V�LZ[PTHKH�WLSH�64:�5

Outros fatores que obscurecem a dimensão total do afogamento a nível mundial incluem fracos sistemas de recolha de dados, o facto de muitas vítimas de afogamento nunca alcançar instalações médicas, onde a sua morte pudesse ser eventualmente registada, e o rápido enterro das vítimas de afogamento (por razões culturais), X\L�MHa�JVT�X\L�HZ�TVY[LZ�UqV�ZLQHT�YLSH[HKHZ�

39-50%O aumento de mortes por afogamento em países como a Austrália, a Finlândia e os EUA, se as mortes registadas sob outras causas (por ex. incidente de transporte aquático) fossem classificadas como mortes por afogamento.-VU[L!�3PUUHU�4�L[�HS��*OPSK�+YV^UPUN!�,]PKLUJL�MVY�H�UL^S`�YLJVNUPaLK�JH\ZL�VM�JOPSK�TVY[HSP[`�PU� SV^�� HUK� TPKKSL�PUJVTL� JV\U[YPLZ� HUK� P[Z� WYL]LU[PVU�� >VYRPUN� 7HWLY� ��������� :WLJPHS�:LYPLZ�VU�*OPSK�0UQ\Y`�5V�����-SVYLUJL��<50*,-�6MÄJL�VM�9LZLHYJO�������

��e�3\UL[[H�7�L[�HS��<UPU[LU[PVUHS�KYV^UPUN�PU�-PUSHUK�� ��¶����!�(�WVW\SH[PVU��IHZLK�Z[\K �̀�0U[LYUH[PVUHS�1V\YUHS�VM�,WPKLTPVSVN �̀�����"�����!����¶�������e�7LKLU�4�L[�HS��LKZ��>VYSK�YLWVY[�VU�JOPSK�PUQ\Y`�WYL]LU[PVU�������.LULIYH!�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL�L�<50*,-"������

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

SECÇÃO 1

O AFOGAMENTO É RESPONSÁVEL POR 43% DAS MORTES ENTRE CRIANÇAS DE 1-4 ANOS DE IDADENO BANGLADECHE

Caixa 1

:LN\UKV�V�0UX\tYP[V�+LTVNYmÄJV�L�:HUP[mYPV�YLHSPaHKV�LT������UV�Bangladeche, o “risco absoluto de morte (por 1000 nados-vivos) KLZJL\�ZPNUPÄJH[P]HTLU[L�LU[YL������L������WHYH�H�THPVY�WHY[L�KHZ�JH\ZHZ��ZHS]V�WHYH�HZ�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V��(�KPHYYLPH��X\L�[LT�sido sempre considerada uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil no Bangladeche, é atualmente responsável WVY�HWLUHZ����KHZ�TVY[LZ�KL�JYPHUsHZ�JVT�PKHKL�PUMLYPVY�H�JPUJV�HUVZ��,TIVYH�V�U�TLYV�KL�TVY[LZ�WVY�KVLUsHZ�PUMLJPVZHZ�[LUOH�descido, o afogamento surge como uma das principais causas de morte, sobretudo entre as crianças com idades entre os 12 e 59 TLZLZ������¹�

4

SECÇÃO 1 ~ AFOGAMENTO – UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADA

5

Figura 1

84

5000

4000

3000

2000

1000

0

85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97ANO

% MORTOS POR:MORTALIDADE/100.0

98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

A NEGLIGÊNCIA ESTENDE-SE AOS ESFORÇOS DE PREVENÇÃO, À POLÍTICA E À INVESTIGAÇÃODados de fraca qualidade sobre o afogamento têm contribuído para uma negligência na PU]LZ[PNHsqV�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��,UX\HU[V� [LT�OH]PKV�HSN\T�v_P[V�H�Ux]LS�T\UKPHS�para chamar a atenção para a prevenção do afogamento, os esforços de prevenção têm visado principalmente os locais de lazer em países de alto rendimento e não os ambientes do quotidiano em países de baixo e médio rendimento, onde ocorre a maior parte dos afogamentos e onde a HsqV�t�THPZ�WYLTLU[L�

Muitas estratégias bem-sucedidas de prevenção de afogamento nos países de alto rendimento não convirão provavelmente às situações encontradas nos países de baixo e médio rendimento, portanto, é fundamental que a abordagem da prevenção do afogamento em países de baixo e TtKPV�YLUKPTLU[V�ZLQH�LML[\HKH�JVT�YLJ\YZV�H�LZ[YH[tNPHZ�HQ\Z[HKHZ�HV�JVU[L_[V�SVJHS�

O AFOGAMENTO COMO AS OUTRAS QUESTÕES DE SAÚDE PÚBLICA REQUER UMA ATENÇÃO ESPECÍFICA6�Z\JLZZV�X\L�H�H[LUsqV�LZWLJxÄJH�WVKL�HWVY[HY�HV�[YH[HTLU[V�KHZ�X\LZ[�LZ�KL�ZH�KL�W�ISPJH�t�evidente - em muitos países de baixo e médio rendimento, as doenças causadoras de mortalidade PUMHU[PS�[P]LYHT�\TH�YLK\sqV�Z\IZ[HUJPHS�UHZ��S[PTHZ�[YvZ�KtJHKHZ��5qV�VIZ[HU[L��V�HMVNHTLU[V�UqV�[L]L�\TH�[HS�YLK\sqV���UV�)HUNSHKLJOL��V�HMVNHTLU[V�t�H[\HSTLU[L�YLZWVUZm]LS�WVY�����KHZ�TVY[LZ�LU[YL�JYPHUsHZ�KL�����HUVZ�KL�PKHKL��]LY�*HP_H�����,��UH�YLNPqV�KL�4H[SHI��\T�Z\IKPZ[YP[V�KV�)HUNSHKLJOL��JVT�\T�ZPZ[LTH�KL�JVU[YVSV�ZHUP[mYPV�L�KLTVNYmÄJV�ILT�LZ[HILSLJPKV��LZ[L�U�TLYV�\S[YHWHZZH�VZ������]LY�-PN\YH����

EMERGÊNCIA DO AFOGAMENTO COMO A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE DE CRIANÇAS ENTRE 1-4 ANOS DE IDADE EM MATLAB (BANGLADECHE)

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

MORTALIDADE POR AFOGAMENTO/100.000

MORTALIDADE POR TODO TIPO DE CAUSAS/100.000

% DE MORTES POR AFOGAMENTO

6

PRINCIPAIS FACTOS SOBRE AFOGAMENTO

372.000 PESSOAS MORREMPOR AFOGAMENTOTODOS OS ANOS

EXISTEM APROXIMADAMENTE

42 MORTES POR AFOGAMENTO A CADA HORA,TODOS OS DIAS

NO SEXO MASCULINO A PROBABILIDADE

DE AFOGAMENTO É

2x SUPERIOR

À DO SEXO FEMININO

AS TAXAS DE AFOGAMENTOEM PAÍSES DE BAIXO

E MÉDIO RENDIMENTO

SÃO MAIS DOQUE O TRIPLO

DOS PAÍSES DE ALTO RENDIMENTO

O CONSUMO DE ÁLCOOL PERTO DA

ÁGUA É UM FATOR DE RISCO

IMPORTANTE DE AFOGAMENTO

EM MUITOS PAÍSES, SOBRETUDO PARA

ADOLESCENTES E ADULTOS6

MUNDIALMENTE, MAIS DE METADE

DAS MORTES POR AFOGAMENTO

OCORRE EM IDADESABAIXO DOS

25 ANOS

O NÚMERO DE MORTOS POR AFOGAMENTO É QUASEDOIS TERÇOSDO DA MALNUTRIÇÃO E BEM

MAIS DE METADEQUE O DA MALÁRIA

O AFOGAMENTO É UMA DAS10 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTEDE PESSOAS ENTRE OS

1-24 ANOS EM TODAS AS REGIÕES DO MUNDO (ver figura 2)

6 ~ (OST�2��:H]LTHU�)��)Q�YUZ[PN�<��+YV^UPUN�KLH[OZ�PU�:^LKLU�^P[O�LTWOHZPZ�VU�[OL�WYLZLUJL�VM�HSJVOVS�HUK�KY\NZ�¶�H�YL[YVZWLJ[P]L�Z[\K �̀�� �¶��� ��)4*�7\ISPJ�/LHS[O������"4HY���"��!����

SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO - O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

7

Figura 3

Figura 2

POSIÇÃO DO AFOGAMENTO ENTRE 10 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE

O AFOGAMENTO COMO UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE DE CRIANÇAS E JOVENS DE 1-14 ANOS DE IDADE, PAÍSES SELECIONADOS

AFOGAMENTONAS PRIMEIRAS

5 CAUSAS DEMORTE

AFOGAMENTONÃO NAS

PRIMEIRAS 5CAUSAS DE

MORTE

DADOS NÃOCUMPREMCRITÉRIOS

DADOS NÃODISPONÍVEIS

DADOS NÃOAPLICÁVEIS

POSIÇÃO DO AFOGAMENTO ENTRE AS 10 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE POR REGIÃO E GRUPO ETÁRIO

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

1 A 59 MESES 5 A 9 ANOS 10 A 14 ANOS 15 A 24 ANOS

5V[H!�6Z�KHKVZ�WHYH�VZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�ZqV�HWYLZLU[HKVZ�JVTV�¸7HxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V¹��;VKHZ�HZ�YLNP�LZ�KH�64:�MVYULJLYHT�JSHZZPÄJHsqV�KL�HWYLZLU[HsqV�HWLUHZ�WHYH�VZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�ULZZHZ�YLNP�LZ�

REGIÃO DO PACÍFICOOCIDENTAL

GRUPOS ETÁRIOS:

REGIÃO DO SUDESTE

ASIÁTICO

REGIÃO DA EUROPA

REGIÃO DOMEDITERRÂNEO

ORIENTAL

REGIÃO DAS

AMÉRICAS

REGIÃO DA ÁFRICA

PAÍSES DE ALTO

RENDIMENTO

2ª3ª4ª5ª6ª7ª8ª9ª

10ª

A análise dos dados de mortalidade apresentados à OMS indica que o afogamento é uma das primeiras cinco causas de morte de pessoas com idades entre 1–14 anos para 48 dos 85 países nos quais os dados cumprem os critérios de inclusão (ver Figura 3).77~ 6Z�KHKVZ�KL�TVY[HSPKHKL�WHYH�VZ�WHxZLZ�MVYHT�JVUZPKLYHKVZ��KLZKL�X\L�J\TWYPZZLT�VZ�ZLN\PU[LZ�JYP[tYPVZ!�JVILY[\YH�LZ[PTHKH�KL�TVY[LZ�H�Ux]LS�UHJPVUHS�KL�����V\�Z\WLYPVY"�JH\ZHZ�KL�TVY[L�THS�KLÄUPKHZ�PUMLYPVYLZ�H���"����V\�THPZ�TVY[LZ�UV�NY\WV�L[mYPV�KL������HUVZ�KL�PKHKL"�L��KHKVZ�KPZWVUx]LPZ�H�WHY[PY�KL������V\�WVZ[LYPVYLZ�

A PERCENTAGEM DE MORTES POR AFOGAMENTO A NÍVEL MUNDIAL QUE OCORREM EM PAÍSES DE BAIXO E MÉDIO RENDIMENTO.-VU[L!�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL��.SVIHS�/LHS[O�,Z[PTH[LZ�������W\ISPJHKHZ�LT�������

8

SECÇÃO 1 ~ AFOGAMENTO – UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADA

91%

9INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

QUAIS SÃO OS RISCOS?O afogamento acontece de muitas maneiras diferentes e requer uma série de estratégias de WYL]LUsqV�WHYH�]PZHY�VZ�YPZJVZ�THPVYLZ��6Z�WYPUJPWHPZ�MH[VYLZ�KL�YPZJV�ZqV!

QUEM ESTÁ EM RISCO?AS TAXAS DE AFOGAMENTO MAIS ALTAS SÃO ENTRE AS CRIANÇASMundialmente, as taxas de afogamento mais altas estão entre crianças de 1-4 anos de idade, seguidas de crianças de 5-9 anos de idade. A nível mundial, as de sexo masculino têm o dobro de probabilidade de se afogarem do que as de sexo feminino.

5H� YLNPqV� KV� 7HJxÄJV� 6JPKLU[HS�� HZ� JYPHUsHZ� JVT� PKHKLZ� LU[YL� ����� HUVZ�TVYYLT�THPZ�frequentemente por afogamento do que por outras causas, portanto o número de mortes por afogamento é superior ao causado por acidentes rodoviários, anomalias congénitas, SL\JLTPH��PUMLs�LZ�KV�HWHYLSOV�YLZWPYH[}YPV�PUMLYPVY��LWPSLWZPH��KLUN\L�L�TLUPUNP[L��]LY�ÄN\YH����8

A VULNERABILIDADE DAS CRIANÇAS MUDA COM A IDADE(Z� JYPHUsHZ� JVT� PKHKL� PUMLYPVY� H� ��� TLZLZ� ÄJHT� YLSH[P]HTLU[L� PT}]LPZ� L� PU[LPYHTLU[L�KLWLUKLU[LZ�KVZ�WYLZ[HKVYLZ�KL�J\PKHKVZ��,SHZ�WVKLT�HMVNHY�ZL�T\P[V�YHWPKHTLU[L�L�LT�muito pouca água, assim como em recipientes de água que podem não ser considerados de YPZJV��WVY�L_LTWSV��U\T�IHSKL�V\�UH�JHZH�KL�IHUOV��

(Z�JYPHUsHZ�X\L�ZL�KLZSVJHT��THZ�ZqV�KLTHZPHKV�WLX\LUHZ�WHYH�PKLU[PÄJHY�\T�WLYPNV�V\�para saírem da água estão em risco, sobretudo na ausência de barreiras e de supervisão JHWHa�

Os adolescentes tendem a ser menos supervisionados e têm maior probabilidade de adotar \T�JVTWVY[HTLU[V�KL�YPZJV�WLY[V�KH�mN\H��PUJS\PUKV�V�JVUZ\TV�KL�mSJVVS�

Falta de barreiras físicas entre as pessoas e a água, sobretudo perto de casa

Falta de sensibilização para a segurança aquática e comportamento de risco, tal como nadar sozinho

Viajar na água, sobretudo emembarcações sobrelotadas oucom má manutenção

Inundações, quer de chuva extrema,ondas de tempestade,tsunamis ou ciclones

Falta de supervisão (ou inadequada) de crianças pequenas

Fornecimentos de água descobertos ou desprotegidos e falta de travessias aquáticas seguras

8 ~ (�*VU]LUsqV�ZVIYL�VZ�+PYLP[VZ�KH�*YPHUsH�KLÄUL�V�ÄT�KH�PUMoUJPH�UV���¢�HUP]LYZmYPV��THZ�\TH�]La�X\L�VZ�ZPZ[LTHZ�KL�YLJVSOH�KL�KHKVZ�KL�ZH�KL�UVYTHSTLU[L�YLSH[HT�KHKVZ�WHYH�NY\WVZ�L[mYPVZ�KL���HUVZ��HZ�LZ[H[xZ[PJHZ�ULZ[L�YLSH[}YPV�YLMLYLT�ZL�H�JYPHUsHZ�JVTV�HX\LSHZ�JVT�PKHKL�PUMLYPVY�H�� �HUVZ��5LZ[L�YLSH[}YPV��HZ�MHP_HZ�L[mYPHZ�LZ[qV�ZLTWYL�PUKPJHKHZ�UHZ�[HILSHZ�L�ÄN\YHZ

SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

O AFOGAMENTO AFETA OS POBRES E MARGINALIZADOSAs taxas regionais de afogamento nos países de baixo e médio rendimento são até 3,4 vezes mais elevadas que as dos países de alto rendimento (ver Figura 4).

0UKLWLUKLU[LTLU[L�KV�KLZLU]VS]PTLU[V�LJVU}TPJV�KL�\T�WHxZ��T\P[HZ�]LaLZ�V�HMVNHTLU[V�HML[H�HZ�WLZZVHZ�mais pobres e com menos formação, que vivem em ambientes rurais (especialmente nas proximidades da água), L�HZ�JVT\UPKHKLZ�JVT�TLUVZ�YLJ\YZVZ�WHYH�ZL�HKHW[HYLT�KL�MVYTH�ZLN\YH�HVZ�YPZJVZ�X\L�HZ�YVKLPHT��(Z�[H_HZ�de afogamento são também desproporcionalmente elevadas entre as populações de minorias, em locais em que HZ�[H_HZ�NLYHPZ�KL�HMVNHTLU[V�ZqV�IHP_HZ��PUJS\PUKV�LT�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�9

O AFOGAMENTO DESTRÓI VIDAS E MEIOS DE VIDAO afogamento fatal é uma perda abrupta e trágica de um ente querido - uma criança, uma mãe, um pai. Equando muitos se afogam ao mesmo tempo, como no caso de inundações ou quando um ferry capota naágua, aldeias e comunidades inteiras são abaladas.

6�J\Z[V�LJVU}TPJV�KL�]PKHZ�WLYKPKHZ� [HTItT�t�LSL]HKV�L��LUX\HU[V�KPMxJPS�KL�X\HU[PÄJHY�T\UKPHSTLU[L��HZ�estimativas a nível nacional para a Austrália, Canadá e os Estados Unidos da América (EUA) vão de US$ 85 TPSO�LZ�H�<:������TPS�TPSO�LZ�HU\HPZ�

5VZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�LT�LZWLJxÄJV��VZ�X\L�ZVIYL]P]LT�HV�HMVNHTLU[V��THZ�ÄJHT�JVT�KHUVZ�JLYLIYHPZ�NYH]LZ�L�PUJHWHJPKHKL�MxZPJH�JVUZ[P[\LT�\T�KLZHÄV�WV[LUJPHSTLU[L�KL]HZ[HKVY�LT�[LYTVZ�KL�[LTWV��J\PKHKVZ�L�J\Z[VZ�ÄUHUJLPYVZ�WHYH�HZ�MHTxSPHZ��(V�TLZTV�[LTWV��H�MHS[H�KL�J\PKHKVZ�TtKPJVZ�HKLX\HKVZ�UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�ZPNUPÄJH�X\L�VZ�X\L�ZVIYL]P]LT��THZ�JVT�PU]HSPKLa�KL]PKV�HV�HMVNHTLU[V��T\P[HZ�]LaLZ�UqV�]P]LT�T\P[V�[LTWV�

5V[H!�6Z�KHKVZ�WHYH�VZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�ZqV�HWYLZLU[HKVZ�JVTV�¸7HxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V¹��(�JSHZZPÄJHsqV�PUKPJHKH�WHYH�JHKH�\TH�KHZ�YLNP�LZ�KH�64:�YLMLYL�ZL�HWLUHZ�HVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�ULZZHZ�YLNP�LZ�

9 ~ +L�HJVYKV�JVT�V�>VYSK�YLWVY[�VU�JOPSK�PUQ\Y`�WYL]LU[PVU���������UVZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�L_PZ[LT�NYHUKLZ�KPMLYLUsHZ�UHZ�[H_HZ�KL�HMVNHTLU[V�MH[HS�LU[YL�VZ�Z\INY\WVZ�KH�WVW\SHsqV��JVT�\T�YPZJV�KL�K\HZ�H�X\H[YV�]LaLZ�THPVY�WHYH�JYPHUsHZ�L�QV]LUZ�KL�NY\WVZ�t[UPJVZ�YHJPHPZ�TPUVYP[mYPVZ��(Z�L_WSPJHs�LZ�Z\NLYPKHZ�PUJS\LT�H�KPMLYLUsH�LT�JHWHJPKHKLZ�KL�UHKHY�L�L_WLYPvUJPH�UH�mN\H��MHS[H�KL�VWVY[\UPKHKLZ�WHYH�HWYLUKLY�H�UHKHY�L�MHS[H�KL�Z\WLY]PZqV�LT�HTIPLU[LZ��UVZ�X\HPZ�LZZLZ�NY\WVZ�KH�WVW\SHsqV�LZ[qV�LT�HS[V�YPZJV�

10

Figura 4

MORTES POR AFOGAMENTO NORMALIZADAS POR IDADE POR 100.000 HABITANTES, POR REGIÃO E NÍVEL DE RENDIMENTO

MORTES POR AFOGAMENTO POR 100.000 HABITANTES

PAÍSES DEALTO

RENDIMENTO

REGIÃODA

ÁFRICA

REGIÃODAS

AMÉRICAS

REGIÃOMEDITERRÂNEA

OCIDENTAL

REGIÃOEUROPEIA

REGIÃO DOSUDESTEASIÁTICO

REGIÃO DOPACÍFICO

OCIDENTAL

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

11INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

ONDE ESTÃO OS RISCOS?Balde, banheira, lagoa ou piscina: Onde quer que exista água, existe a ameaça de afogamento

Mesmo em países com zonas de costa extensas, como a Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia e o Vietname, H�THPVYPH�KVZ�HMVNHTLU[VZ�VJVYYL�UV� PU[LYPVY��:LQH�U\T�IHSKL��U\TH�IHUOLPYH��U\TH� SHNVH�V\�U\TH�WPZJPUH��praticamente todos os pontos de água apresentam um risco de afogamento, sobretudo no que diz respeito a JYPHUsHZ�WLX\LUHZ�

5V�)HUNSHKLJOL��\T�PUX\tYP[V�UHJPVUHS�YL]LSV\�X\L�����KVZ�HMVNHTLU[VZ�JVT�JYPHUsHZ�JVT�PKHKLZ�PUMLYPVYLZ�H�5 anos ocorreram a menos de 20 metros da habitação familiar, principalmente em lagoas, seguido de esgotos e YLZLY]H[}YPVZ�KL�mN\H��]LY�-PN\YH�����*YPHUsHZ�THPZ�]LSOHZ�L�HK\S[VZ�HMVNHT�ZL�H�THPVYLZ�KPZ[oUJPHZ�KH�OHIP[HsqV�familiar, geralmente em massas de água naturais, frequentemente enquanto estão a trabalhar, a viajar ou a YLJVSOLY�mN\H�

<T�LZ[\KV�ZPTPSHY�LML[\HKV�UH�JVT\UPKHKL�Y\YHS�KL�2HUP`HTIHKH��LT�=LSSVYL��UH�ÐUKPH�� PUKPJV\�X\L�JLYJH�KL� ���KHZ�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V�KL�JYPHUsHZ�LU[YL�VZ���L����HUVZ�KL�PKHKL��ZL�KL]LT�n�WYLZLUsH�KL�mN\H�U\T�IHSKL��WVsV�V\�SHNVH�10

VIVER PERTO DE ÁGUA Os habitantes de países de baixo e médio rendimento e os de países de alto rendimento interagem com a água KL�THULPYHZ�T\P[V�KPMLYLU[LZ��KL�MHJ[V��V�Ux]LS�NLYHS�KL�KLZLU]VS]PTLU[V�LJVU}TPJV�L�ZVJPHS�UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�PTWSPJH�X\L�H�L_WVZPsqV�n�mN\H�t�THPZ�HYYPZJHKH�

12

RECOLHER ÁGUAUm pouco menos de metade da população mundial UqV� [LT�HJLZZV�H�mN\H�JHUHSPaHKH��V�X\L�ZPNUPÄJH�que os buracos de água, poços e água de superfície são as únicas fontes de água para beber, lavar, cozinhar e levar a cabo os trabalhos domésticos do X\V[PKPHUV�11

VIVER PERTO DA ÁGUANos países de baixo e médio rendimento existe um risco na ausência de barreiras ou placas para assinalar os perigos ligados à água, tais como passagens pouco seguras, poços a céu aberto, I\LPYVZ�UqV�[HWHKVZ�L�LZNV[VZ��5LZ[LZ�WHxZLZ��T\P[HZ�das habitações encontram-se à beira de lagoas ou rios, sendo algumas construídas sobre a água, e este aspeto, conjugado com uma má proteção face às inundações, aumenta o risco incorrido pela WVW\SHsqV�SVJHS�

VIAJAR NA ÁGUAAs deslocações diárias e as viagens feitas por WVW\SHs�LZ� TPNYH[}YPHZ� L� YLX\LYLU[LZ� KL� HZPSV�ocorrem, frequentemente, em embarcações sobrelotadas e pouco seguras que não estão dotadas de equipamento de segurança ou são conduzidas por pessoal que não tem formação para lidar com os incidentes de transporte ou a navegação em alto-THY��7LZZVHS�ZVI�H�PUÅ\vUJPH�KL�mSJVVS�V\�KL�KYVNHZ�YLWYLZLU[H��[HTItT��\T�YPZJV�

TRABALHAR SOBRE OU À BEIRA DA ÁGUAEstima-se que a pesca artesanal empregue 37 milhões de pessoas no mundo, das quais cerca de ���UH�ÍZPH�12 Reduzir o risco de afogamento para estas pessoas e outras que ganham a vida sobre ou à beira de água exige aplicar adequadamente as normas de segurança, utilizar os equipamentos e dispor de serviços de aviso, tais como os alertas TL[LVYVS}NPJVZ�

INUNDAÇÕESCada vez mais pessoas estão expostas a perigos devido à frequência e gravidade acrescidas das PU\UKHs�LZ� L� n� \YIHUPaHsqV� KLZJVU[YVSHKH��Os riscos de afogamento aumentam com as inundações, em particular nos países de baixo e médio rendimento, onde as pessoas vivem em zonas sujeitas a inundações e onde a capacidade de alertar, evacuar ou proteger as comunidades de inundações t� MYHJH�V\�LZ[m�LT�KLZLU]VS]PTLU[V��,U[YL�� ���L�2009, calcula-se que as inundações (à exclusão de tsunamis) tenham afetado 2,8 mil milhões de pessoas e causado mais de 5 000 000 000 000 mortes em [VKV�V�T\UKV�

10 ~ )VZL�(��.LVYNL�2��1VZLWO�(��+YV^UPUN�PU�JOPSKOVVK!�H�WVW\SH[PVU��IHZLK�Z[\K �̀�0UKPHU�7LKPH[YPJZ������"��!������11 ~ 7YVNYHTH�*VUQ\U[V�KL�4VUP[VYPaHsqV��147��WHYH�H�7YV]PZqV�KL�ÍN\H��IHZL�KL�KHKVZ�VUSPULD��.LULIYH!�>/6�<50*,-��O[[W!��^^ �̂^ZZPUMV�VYN�KH[H�LZ[PTH[LZ�[HISLZ���JVUZ\S[HKV�LT�� �KL�THPV�KL�������12 ~ 7LZJHYPHZ�HY[LZHUHPZ�LT�[VKV�V�T\UKV��+LWHY[HTLU[V�KL�7LZJHZ�L�(X\PJ\S[\YH�KH�-(6�B^LIZP[LD��9VTH!�6YNHUPaHsqV�KHZ�5Hs�LZ�<UPKHZ�WHYH�H�(SPTLU[HsqV�L�H�(NYPJ\S[\YH��O[[W!��^^ �̂MHV�VYN�ÄZOLY`�ZZM�^VYSK�LU��JP[HKV�LT���KL�HIYPS�KL�������

13INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

Figura 5

LOCAIS DE AFOGAMENTO DE CRIANÇAS COM IDADES INFERIORES A 5 ANOS NO BANGLADECHE

-VU[L!�9HOTHU�(�L[�HS��(UHS`ZPZ�VM�[OL�JOPSKOVVK�MH[HS�KYV^UPUN�ZP[\H[PVU�PU�)HUNSHKLZO!�L_WSVYPUN�WYL]LU[PVU�TLHZ\YLZ�MVY�SV^�PUJVTL�JV\U[YPLZ��0UQ\Y`�7YL]LU[PVU����� "��!���� �

26%-

VALA 43%-

PÍSCINA

13%-

DEPÓSITO

7%-

LAGO

5%-

RIO

6%-

OUTROS

SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

14

ONDE A ASSISTÊNCIA É LIMITADA?

3DUD�VHUHP�HðFD]HV��R�VDOYDPHQWR�H�D�UHDQLPDÍÂR�GHYHP�VHU�HIHWXDGRV�imediatamente no local do incidente, é por esta razão que é altamente aconselhado que a população conte com um máximo de pessoas competentes em matéria de salvamento e reanimação de vítimas de afogamento.

Mas a colocação em prática para inculcar estas competências nos países de baixo e médio rendimento requer um certo conjunto de condições, incluindo níveis de instrução geralmente elevados, uma cultura de bom Samaritano e uma WYV[LsqV�Q\YxKPJH�WHYH�HX\LSLZ�X\L�[LU[HT�ZVJVYYLY�L�YLHUPTHY�HZ�WLZZVHZ�

A falta destas condições constitui um obstáculo importante ao estabelecimento e HV�IVT�M\UJPVUHTLU[V�KL�[HPZ�WYVNYHTHZ�UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�

Além do mais, as intervenções tradicionais, como fazer força no estômago da vítima ou esfregá-la com sal ou cinza, podem ser nefastas, na medida em que retardam ou impedem a reanimação cardiopulmonar, à semelhança de outras JYLUsHZ� J\S[\YHPZ� V\� YLSPNPVZHZ�� 6� [YHUZWVY[L� WHYH� \T� LZ[HILSLJPTLU[V� KL�saúde para um tratamento complementar pode também ser consideravelmente SPTP[HKV�KL]PKV�n�KPZ[oUJPH�V\�HV�J\Z[V�

Melhor conhecimento das bases da natação e das regras de segurança aquática

Normas para a utilização de dispositivos de flutuação pessoais(DFP, ver Caixa 2)

Salvamento e reanimação atempadas por uma

testemunha do afogamento com formação específica ou por um socorrista por meio de respiração boca-a-boca

e compressões torácicas se necessário

15INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

DE QUE FORMA PODEMOS REDUZIR O RISCO DE AFOGAMENTO?O afogamento pode ser evitado por meio de estratégias de prevenção orientadas, melhores infraestruturas coletivas (fornecimento de água, pontes, diques, etc.), sensibilização do público, políticas e legislação adequadas e trabalhos de investigação que visam aperfeiçoar o que consideramos ser as melhores SUÀWLFDV�H�GHðQLU�QRYDV�PHGLGDV�GH�SUHYHQÍÂR�GR�DIRJDPHQWR��

,Z[YH[tNPHZ�JVTV�LZ[HZ�MVYHT�LÄJHaLZ�UVZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�L�UHSN\UZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V"�HV�KLZLU]VS]LY�LZ[HZ�HIVYKHNLUZ�UV]VZ�WYVNYLZZVZ�ZLYqV�YLHSPaHKVZ�

ADAPTAR ESTRATÉGIAS DE SUCESSO PARA DIFERENTES CASOS

Os países de alto rendimento revelam um declínio a longo prazo nas taxas de afogamento. Algumas destas baixas registadas são decerto o resultado do fornecimento de água potável, da exposição reduzida a zonas de água, dos progressos da alfabetização e do desenvolvimento económico, mas outros fatores, como as normas de segurança, as políticas e a legislação também tiveram o seu papel. De entre as medidas que podem ser tomadas rapidamente nos países de baixo rendimento, citam-se as seguintes:

Exposição reduzidaaos perigos da água através da colocação estratégica de barreiras

Vigilância rígida de crianças pequenaspor adultos capazes

Estabelecimento e implementação de

regulamentos na navegação de recreio

Sinalização e designação das zonas

de água perigosas

Vigilância nas zonas de banhos

SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

16

DISPOSITIVOS DE FLUTUAÇÃO PESSOAIS (DFP)

2�WHUPR�ìGLVSRVLWLYR�GH�ñXWXDÍÂR�SHVVRDOú��')3��HQJORED�RV�GLVSRVLWLYRV�GH�ñXWXDÍÂR��WDLV�como coletes salva-vidas e como os dispositivos que visam manter a pessoa que os usa D�ñXWXDU��PDV�TXH�QÂR�VDWLVID]HP�DV�H[LJÓQFLDV�GH�SHUIRUPDQFH�PDLV�HOHYDGDV�DSOLFÀYHLV�aos coletes de salvação concebidos para impedir o afogamento em alto-mar). Os DFP são considerados adequados à utilização por crianças, pessoas em embarcações de recreio e pessoas que praticam desportos náuticos em águas calmas, nas proximidades da costa ou de socorristas prontos a intervir.

Alguns governos impõem a bordo de todas as embarcações de recreio a presença GH� XP�')3� �GH� XP� WLSR� HVSHFķðFR�� SDUD� FDGD� RFXSDQWH��PDV� DV� DXWRULGDGHV� H� RV�organismos de segurança náutica aconselham, geralmente, que os iatistas usem um DFP para estarem protegidos contra uma entrada imprevista de água. Um estudo recente dos arquivos da guarda costeira dos Estados Unidos da América, com o objetivo de comparar o risco de morte por afogamento dos portadores e dos não portadores de DFP, indicou que 50% das mortes por afogamentos de iatistas poderiam ter sido evitados com a utilização de um DFP adequado. Dois Estados australianos tomaram medidas regulamentares que impõem aos iatistas a utilização de DFP. Conclui-se de XP�HVWXGR�GH�REVHUYDÍÂR�DQWHV�H�GHSRLV�VREUH�D�HðFÀFLD�GHVWDV�PHGLGDV�QXP�(VWDGR�TXH�DV�PHVPDV�OHYDUDP�D�XP�DXPHQWR�VLJQLðFDWLYR��GH�����D������QD�XWLOL]DÍÂR�GH�DFP. Um estudo subsequente indicou que estas medidas regulamentares permitiram reduzir o número de mortes por afogamento entre os iatistas, estas mortes tendo SDVVDGR�GH����GXUDQWH�RV�VHLV�DQRV�DQWHULRUHV�¿�DGRÍÂR�GD�OHJLVODÍÂR�SDUD����GXUDQWH�os cinco anos que se seguiram.

Caixa 2

-VU[LZ!*\TTPUNZ�7��4\LSSLY�)(��8\HU�3��(ZZVJPH[PVU�IL[^LLU�^LHYPUN�H�WLYZVUHS�ÅVH[H[PVU�KL]PJL�HUK�KLH[O�I`�KYV^UPUN�HTVUN�YLJYLH[PVUHS�IVH[LYZ!�H�TH[JOLK�JVOVY[�HUHS`ZPZ�VM�<UP[LK�:[H[LZ�*VHZ[�.\HYK�KH[H��0UQ\Y`�7YL]LU[PVU������"��!���� �

*HZZLSS�,��5L^Z[LHK�:��+PK�JVTW\SZVY`�^LHY�YLN\SH[PVUZ�PUJYLHZL�WLYZVUHS�ÅV[H[PVU�KL]PJL��7-+��\ZL�I`�IVH[LYZ�PU�ZTHSS�WV^LY�YLJYLH[PVUHS�]LZZLSZ&�(�ILMVYL�HM[LY�VIZLY]H[PVUHS�Z[\K`�JVUK\J[LK�PU�=PJ[VYPH��(\Z[YHSPH��0UQ\Y`�7YL]LU[PVU������"���KL�Q\UOV��KVP!��������PUQ\Y`WYL]�������������� )\NLQH�3��*HZZLSS�,��)YVKPL�39��>HS[LY�:1��,MMLJ[P]LULZZ�VM� [OL������JVTW\SZVY`�WLYZVUHS�ÅV[H[PVU�KL]PJL� �7-+��^LHYPUN� YLN\SH[PVUZ� PU� YLK\JPUN�KYV^UPUN�KLH[OZ�HTVUN�YLJYLH[PVUHS�IVH[LYZ�PU�=PJ[VYPH��(\Z[YHSPH��0UQ\Y`�7YL]LU[PVU������"����KL�Q\UOV��KVP!���������PUQ\Y`WYL]������������ �

17INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

TRABALHAR COM A COMUNIDADEPARA PREVENIR O AFOGAMENTO NAS FILIPINAS

No quadro de um projeto piloto de prevenção do afogamento em Lucao, aldeia na cidade de Dagupan, Filipinas, os aldeãos participaram nos trabalhos de investigação e na seleção das medidas apropriadas em matéria de prevenção de afogamento. 2� SURMHWR�� DGDSWDGR� ¿V� HVSHFLðFLGDGHV� FXOWXUDLV� H� DR� ORFDO��SHUPLWLX�LGHQWLðFDU�RV�ULVFRV�ORFDLV�DR�H[DPLQDU�DV�LQIRUPDÍŋHV�sobre a mortalidade por afogamento, ao interrogar as pessoas essenciais e ao organizar debates de grupo e “repetições” com a comunidade.

2V� IDWRUHV� GH� ULVFR� LGHQWLðFDGRV� LQFOXķDP� D� SUR[LPLGDGH�de zonas de água sem barreiras, vigilância inadequada das crianças, falta de informação e de conhecimento das estratégias de prevenção e ausência de programas de prevenção do afogamento. De entre as medidas colocadas em prática através da comissão de prevenção do afogamento, recentemente criada pela comunidade, podemos citar as sessões de educação FRPXQLWÀULD��D�PRGLðFDÍÂR�GRV�SRÍRV�FROHWLYRV��D�FULDÍÂR�GH�parques de bebés, a utilização de barreiras à volta da água e a formação de agentes comunitários encarregados de comunicar as mensagens de segurança e de ensinar a reanimação cardiopulmonar.

APOIAR-SE NOS SUCESSOS DOS PAISES DE BAIXO E MÉDIO RENDIMENTO,_PZ[LT�JHKH�]La�THPZ�MHJ[VZ�JVTWYV]HKVZ�KH�LÄJmJPH�KVZ�WYVNYHTHZ�KL�WYL]LUsqV�KL�HMVNHTLU[V�UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��6�:^PT:HML��\T�WYVNYHTH�YLNPVUHS�KL�MVYTHsqV�KL�HW[PK�LZ�ImZPJHZ�KL�UH[HsqV��WVZ[V�LT�WYm[PJH�UV�)HUNSHKLJOL��UH�;HPSoUKPH�L�UV�=PL[UHTL��t�\T�L_LTWSV�KV�TLZTV�

<T�LZ[\KV�KV�:^PT:HML�UV�)HUNSHKLJOL�YL]LSV\�\TH�YLK\sqV�ZPNUPÄJH[P]H�UV�U�TLYV�KL�HMVNHTLU[VZ�HW}Z�terem sido ensinadas as bases da natação e as regras de segurança na água às crianças entre os 4 e os 12 anos de PKHKL�L�H�JYPHsqV�KL�JYLJOLZ�WHYH�JYPHUsHZ�LU[YL�VZ���L���HUVZ�KL�PKHKL��]LY�WmN��������*VT�IHZL�UH�YLU[HIPSPKHKL�inicial, estas estratégias, consideradas individualmente e combinadas, comparam-se vantajosamente com outras PU[LY]LUs�LZ�WHYH�YLK\aPY�H�TVY[HSPKHKL�PUMHU[PS�

INTEGRAR A PREVENÇÃO DO AFOGAMENTO AO NÍVEL LOCALi�LZZLUJPHS�JVTWYLLUKLY�H�THULPYH�JVTV�HZ�JVT\UPKHKLZ�]P]LT�n�ILPYH�KL�mN\H�H�ÄT�KL�KLZLU]VS]LY�L�HWSPJHY�VZ�WYVNYHTHZ�L�WVSx[PJHZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��]LY�*HP_H�����i�WHY[PJ\SHYTLU[L�PTWVY[HU[L�UVZ�WHxZLZ�KL�baixo e médio rendimento, onde muitos dos trabalhos dependem da água, onde há menos passagens e pontes (e, frequentemente, pouco seguras) e onde existe uma grande dependência dos barcos e dos ferries, o que torna a vida KV�KPH�H�KPH�THPZ�HYYPZJHKH�KV�X\L�UVZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�

INCLUIR A PREVENÇÃO DO AFOGAMENTO NUMA ABORDAGEM MULTISSETORIAL6�YPZJV�KL�HMVNHTLU[V�t�PUÅ\LUJPHKV�WVY�]mYPVZ�ZL[VYLZ��PUJS\PUKV�H�WLZJH��V�[YHUZWVY[L�THYx[PTV��H�NLZ[qV�KV�YPZJV�KL�JH[mZ[YVML��H�ZH�KL�L�V�KLZLU]VS]PTLU[V�Y\YHS��(ZZPT��t� PTWVY[HU[L�X\L�VZ�WYVNYHTHZ�KL�WYL]LUsqV�KV� HMVNHTLU[V� ZLQHT� T\S[PZZL[VYPHPZ�� (� JVVYKLUHsqV� LU[YL� ZL[VYLZ� WVKL� ZLY� WHY[PJ\SHYTLU[L� ILUtÄJH� UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��VUKL�PU[LUZPÄJHY�VZ�LZMVYsVZ�WHYH�H�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�ULJLZZP[H��WYV]H]LSTLU[L��KL�TLKPKHZ�LT�KP]LYZVZ�ZL[VYLZ�

Caixa 3

-VU[L!.\L]HYYH�17��-YHURSPU�9*��)HZPSPV�1(��6YIPSSV�33��.V�11�*OPSK�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�PU�[OL�7OPSPWWPULZ!�[OL�ILNPUUPUN�VMH�JVU]LYZH[PVU��0U[LYUH[PVUHS�1V\YUHS�VM�0UQ\Y`�*VU[YVS�HUK�:HML[`�7YVTV[PVU��KVP!����������������������� �����

DEZ MEDIDAS PARA PREVENIR O AFOGAMENTOAs 10 medidas expostas nesta secção baseiam-se em informações disponíveis e são consideradas HðFD]HV��UHDOLVWDV�H�VXVFHWķYHLV�GH�VHUHP�FRPSUHHQGLGDV��0HGLGDV�FRPSOHPHQWDUHV��WDLV�FRPR�DSRLDU�-se em modelos de boas práticas, utilizar as redes sociais e a comunicação para sensibilizar o público e adaptar as intervenções ao contexto local (por exemplo, fabricar barreiras a partir de materiais locais), são importantes para garantir que estas estratégias são colocadas em prática com sucesso.

Além disso, nos países pobres em recursos onde os níveis de instrução são fracos, é essencial, antes de colocação em prática das intervenções, compreender como as pessoas interpretam o afogamento, incluindo o que a população local considera como sendo a causa do afogamento e os meios adequados para lidar e prevenir o mesmo. Os dados recolhidos devem servir de orientação na aplicação das medidas.

As nossas 10 ações pertencem a três categorias:

MEDIDAS AO NÍVEL COMUNITÁRIO

1 4

52

3

Instalar barreiras e limitar o acesso à água Ensinar potenciais testemunhas de afogamento as manobras de salvamento e de reanimação seguras

Aumentar a sensibilização do público e destacar a vulnerabilidade das crianças

Providenciar locais seguros (por exemplo, uma creche), longe da água para crianças com idade pré-escolar, onde podem ser vigiadas adequadamente

Ensinar as crianças com idade escolar competências básicas de natação, segurança aquática e de salvamento seguro

18

SECÇÃO 2

POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO EFICAZES

OUTROS TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO

6 9

107

8

Elaborar e fazer cumprir regulamentos de segurança a bordo das embarcações de recreio, navios comerciais e ferries

Desenvolver um plano nacional de segurança aquática

Aborddar questões de investigação prioritárias com estudos bem concebidos

Construir resilência e gerir os riscos de inundação e outros perigos a nível local e nacional

Coordenar esforços de prevenção de afogamento com outros sectores e programas

19INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

MEDIDAS AO NÍVEL COMUNITÁRIO

1 INSTALAR BARREIRAS PARA LIMITAR O ACESSO À ÁGUA

20

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

A colocação estratégica de barreiras para limitar o acesso a perigos ligados à água para um controlo mais rigoroso, de modo a reduzir a exposição e o risco de afogamento. Se bem que esta tarefa pareça fácil, deve-se ter o cuidado para que estas barreiras sejam práticas e duráveis e que não induzam a um risco suplementar pela sua utilização.

As abordagens relacionadas com a instalação de barreiras para prevenir o afogamento incluem:

~ a cobertura de poços e cisternas��KLW}ZP[VZ�KL�mN\H���6�YLJ\YZV�H�\TH�IVTIH��THU\HS��LSt[YPJH�V\�V\[YH��HQ\KH�H�THU[LY�H�MVU[L�KL�mN\H�JVILY[H�LUX\HU[V�H�mN\H�t�YLJVSOPKH�

~ a utilização de barreiras de porta e parques para bebés.13

O recurso a barreiras não deveria substituir o cuidado ou atenção de um adulto capaz que vigia a criança, nem MHaLY�JVYYLY�V�YPZJV�KL�\TH�JYPHUsH�ÄJHY�WYLZH�

~ a vedação de piscinas nos quatro lados com um fecho à prova de crianças e cancelas de fecho automático JVT�MLJOVZ�KL�ZLN\YHUsH��

~ a legislação�WHYH�V�JVU[YVSV�KH�HWSPJHsqV�KHZ�WVSx[PJHZ��UVYTHZ�L�J}KPNVZ�KL�JVUZ[Y\sqV�]PZHUKV�HWVPHY�LZ[HZ�TLKPKHZ�

13 ~ <T�WHYX\L�KL�ILIt�t�\T�JLYJHKV�WVY[m[PS�KL�X\H[YV�SHKVZ��UV�X\HS�V�ILIt�V\�H�JYPHUsH�WLX\LUH�WVKL�ZLY�JVSVJHKH�JVT�[VKH�H�ZLN\YHUsH�ZLT�\TH�JVUZ[HU[L�Z\WLY]PZqV�

A PERCENTAGEM DE MORTES POR AFOGAMENTO DE CRIANÇAS PEQUENAS EM PISCINAS, QUE PODERIAM TER SIDO PREVENIDAS SE EXISTISSE UMA VEDAÇÃO DE QUATRO LADOS, SEPARANDO COMPLETAMENTE A PISCINA DE CASA E DO JARDIM.

21

-VU[L!�7VVS�MLUJPUN�MVY�WYL]LU[PUN�KYV^UPUN�PU�JOPSKYLU��;OVTWZVU�+*��9P]HYH�-7�*VJOYHUL�+H[HIHZL�:`Z[�9L]������"���!*+�������

75%

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

2A assistência à infância de crianças com idade pré-escolar com vigilância ao nível comunitário pode reduzir o risco de afogamento e comporta outras vantagens comprovadas para a saúde.

Programas de assistência à infância com vigilância foram colocados em prática ao nível das aldeias em ]mYPVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV� YLUKPTLU[V��5V�Z\S�KH� ÐUKPH�� HZ� WVW\SHs�LZ� SVJHPZ� Z\NLYPYHT� VZ� KP[VZ�programas (designados localmente de balwadis) JVTV� MVYTH� KL� PUPJPH[P]HZ� LÄJHaLZ� WHYH� WYL]LUPY� V�HMVNHTLU[V� HZZVJPHKV� n� MHS[H� KL� Z\WLY]PZqV�14 No Camboja também foram instaurados programas de assistência à infância em crianças com idade pré- �LZJVSHY�UHZ�HSKLPHZ�WHYH�WYL]LUPY�VZ�HMVNHTLU[VZ�

Três regiões rurais do Bangladeche puseram em prática um programa de assistência à infância ao nível das aldeias que foi objeto de estudos exaustivos YLSHJPVUHKVZ�JVT�H�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�15 Aqui, as pessoas que cuidam das crianças nas aldeias, receberam formação sobre a segurança, a vigilância e o desenvolvimento da criança, estipulando-se um máximo de 25 crianças por um adulto encarregado da ]PNPSoUJPH�L�V�ZL\�HZZPZ[LU[L��(�HZZPZ[vUJPH�n�PUMoUJPH�foi proposta para crianças com idade pré-escolar das 9 horas às 13 horas, período durante o qual o risco de afogamento pode ser maior, tendo também incluído atividades de desenvolvimento da primeira infância e de aprendizagem precoce, bem como o fornecimento de uma alimentação complementar e de informações sobre a saúde e higiene (como SH]HNLT�KHZ�TqVZ�L�\[PSPaHsqV�KHZ�SH[YPUHZ��

Este programa de assistência à infância das crianças (conhecido localmente como anchal) estava HZZVJPHKV�H�\TH�YLK\sqV�ZPNUPÄJH[P]H�UV�U�TLYV�KL�afogamentos e, em termos de rentabilidade, pode ser proveitosamente comparado com outras estratégias de sobrevivência da criança, tais como a terapia KL� YL�OPKYH[HsqV�WVY� ]PH� VYHS��<T�V\[YV� HYN\TLU[V�forte em prol do desenvolvimento destes programas de assistência à infância nas aldeias consiste no MHJ[V� KVZ� ZL\Z� LMLP[VZ� ILUtÄJVZ� �Z\ZJL[x]LPZ� KL�durarem permanentemente) se estenderem a muitos sectores área da saúde, sendo do conhecimento geral os benefícios da assistência à infância no desenvolvimento de crianças e jovens na prevenção KL�V\[YHZ�SLZ�LZ�L�PUMLs�LZ�

Tais medidas deveriam ser sistematicamente PTWSLTLU[HKHZ�L�TVUP[VYPaHKHZ�KL�TVKV�H�PKLU[PÄJHY�as melhores práticas, com especial ênfase na PKLU[PÄJHsqV� KL� JVTV� WVKLT� ZLY� HWSPJHKHZ� UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��

PROVIDENCIAR LOCAIS SEGUROS PARA CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR ONDE PODEM SER VIGIADAS ADEQUADAMENTE

22

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

14 ~ 0ZHHJ�9�L[�HS��*VTT\UP[`�WLYJLW[PVU�VM�JOPSK�KYV^UPUN�PU�:V\[O�0UKPH!�H�X\HSP[H[P]L�Z[\K �̀�(UUHSZ�VM�;YVWPJHS�7HLKPH[YPJZ������"�����!���¶�� ��KVP!������ ����������_�������15 ~ 9HOTHU�-��)VZL�:��3PUUHU�4�L[�HS��*VZ[�,MMLJ[P]LULZZ�VM�HU�PUQ\Y`�HUK�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�WYVNYHT�PU�)HUNSHKLZO��7LKPH[YPJZ�������+LJ"������!L����¶��

23INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

24

Monitor a dar um curso de natação num país de alto rendimento.

4VUP[VY�H�KHY�\T�J\YZV�KL�UH[HsqV�U\T�WHxZ�KL�IHP_V�YLUKPTLU[V��<TH�plataforma submersa limita a profundidade a 1 metro onde estas crianças LZ[qV�H�HWYLUKLY�H�IH[LY�VZ�WtZ��7HYH�Sm�KH�WSH[HMVYTH��H�WYVM\UKPKHKL�t�THPVY��V�X\L�WLYTP[L�nZ�JYPHUsHZ�[YLPUHYLT�LT�aVUHZ�VUKL�UqV�[vT�Wt��O espaço de formação está vedado com bambu para limitar o acesso à WHY[L�THPZ�M\UKH�

25INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

3Estudos sobre programas colocados em prática na Austrália, no Bangladeche, na China, nos Estados Unidos da América, na Tailândia e no Vietname revelam que o número de afogamentos diminui quando se ensina às crianças as bases da natação, as regras de segurança aquática e os princípios de salvamento seguro. Com base nesta constatação, reproduzir sistematicamente estes programas e assegurar uma FRQWLQXDÍÂR�PLQXFLRVD�DMXGDUÀ�D�GHðQLU�DV�PHOKRUHV�SUÀWLFDV�

4\P[V�YLJLU[LTLU[L��\T�LZ[\KV�HIYHUNL\�X\HZL��������JYPHUsHZ�JVT�PKHKLZ�JVTWYLLUKPKHZ�LU[YL�VZ���L�VZ����HUVZ�X\L�JVTWSL[HYHT�V�WYVNYHTH�:^PT:HML�UV�)HUNSHKLJOL��:^PT:HML�t�\T�WYVNYHTH�LZ[Y\[\YHKV�WHYH�LUZPUHY�HZ�JYPHUsHZ�H�UHKHY�LT����L[HWHZ��YLWHY[PKHZ��LT�NLYHS��U\T�WLYxVKV�KL����KPHZ�16 A formação reduziu drasticamente as probabilidades de afogamento e demonstrou ser muito rentável, segundo os critérios WHO-*/60*,��LZJVSOLY�PU[LY]LUs�LZ�JVT�\TH�IVH�YLSHsqV�J\Z[V�LÄJmJPH���V�X\L�ZPNUPÄJH�X\L�LZ[H�PU[LY]LUsqV�WVKL�ZLY�T\P[V�MH]VYH]LSTLU[L�JVTWHYHKH�JVT�V\[YHZ�PU[LY]LUs�LZ�WHYH�H�ZVIYL]P]vUJPH�PUMHU[PS�

Para reproduzir estes resultados noutros ambientes pobres em recursos onde o risco de afogamento é elevado, os programas deste tipo deveriam incluir:

1 ~ Um programa de curso estruturado, testado UV� WSHUV� KH� ZLN\YHUsH�� 6� WYVNYHTH� KL� J\YZV�SwimSafe17 foi desenvolvido a partir de estudos locais (no Bangladeche, na Tailândia e no Vietname) sobre os métodos utilizados para ensinar as crianças H�UHKHY�LT�JHKH�HTIPLU[L��,Z[LZ�MVYHT�JSHZZPÄJHKVZ�LT� [LYTVZ� KL� ZLN\YHUsH� L� LÄJmJPH�� 5V� ZL\�seguimento, adaptaram-se as melhores práticas aos WYVNYHTHZ�KL�MVYTHsqV�LT�UH[HsqV�LZ[HILSLJPKVZ��,Z[LZ� PUJS\LT� PKLU[PÄJHY� JYPHUsHZ� JVT� WYVISLTHZ�(por exemplo, crises de epilepsia ou problemas YLZWPYH[}YPVZ���ZLUKV�X\L�V�YPZJV�KL�HMVNHTLU[V�WVKL�aumentar durante a formação e garantir que estas ZP[\Hs�LZ� ZqV� HKLX\HKHTLU[L� [YH[HKHZ��6� VIQL[P]V�é um programa de curso estruturado adaptado à WVW\SHsqV�L�JVU[L_[V�SVJHPZ�

2 ~ Um ambiente de formação seguro. As zonasKLSPTP[HKHZ� ÄZPJHTLU[L� UVZ� SHNVZ� KHZ� HSKLPHZ� JVT�plataformas submersas ou piscinas de água doce portáteis, colocadas sobre o solo e cuja profundidade pode ser controlada, constituem exemplos de HTIPLU[LZ�KL�MVYTHsqV�HKHW[HKVZ�HV�JVU[L_[V�SVJHS��Estes ambientes representam zonas seguras onde as crianças podem ser ativamente vigiadas durante H�Z\H�HWYLUKPaHNLT�

3 ~ Monitores formados. Os programas devem serestabelecidos em ambientes seguros e controlados,JVT�TVUP[VYLZ� X\HSPÄJHKVZ� X\L� JVUOLJLT� ILT� V�programa de curso, os seus métodos de formação eV�X\L�ZL�LZWLYH�KLSLZ�LT�TH[tYPH�KL�]PNPSoUJPH�

4 ~ Rácios aluno/monitor estabelecidos para asegurança. Convém adaptar estes rácios ao nível de competências e às condições da água, tendo emdevida consideração a segurança de todos os WHY[PJPWHU[LZ�

Estes pré-requisitos para ensinar as crianças a nadarexplicam-se pela elevada importância dada à ZLN\YHUsH�

Os programas de curso, o ambiente da formação, atriagem e a seleção dos alunos, os monitores, o rácioalunos/monitor, tudo deve ser considerado como fazendo parte de um sistema global de gestão dos YPZJVZ��,UZPUHY�HZ�JYPHUsHZ�H�UHKHY�t�\T�WYVJLZZV�inerentemente perigoso e a formação das bases da natação deveria ser abordada como uma forma de intervenção de saúde pública, em que a segurança KL]LYPH�ZLY�JVUZ[HU[LTLU[L�WYV]HKH�L�JVU[YVSHKH�

ENSINAR ÀS CRIANÇAS COM IDADE ESCOLAR AS COMPETÊNCIAS BÁSICAS DA NATAÇÃO, DE SEGURANÇA AQUÁTICA E DE SALVAMENTO SEGURO

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

16 ~ 9HOTHU�-��)VZL�:��3PUUHU�4�L[�HS��*VZ[,MMLJ[P]LULZZ�VM�HU�PUQ\Y`�HUK�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�WYVNYHT�PU�)HUNSHKLZO��7LKPH[YPJZ�������+LJ"������!L����¶��17 ~ =LY�^^ �̂Z^PTZHML�VYN�

4Algumas tentativas de salvamento terminam com o salvador a afogar-se fatalmente, ou porque não sabiam nadar bem ou não estavam cientes de técnicas simples e seguras de socorrismo que evitam a entrada na água, tais como, pela utilização de uma vara ou pau, atirar uma corda, uma boia ou uma corda de salvamento improvisada, por exemplo, uma mangueira de jardim.

Mas o salvamento pode ser realizado de forma segura e as ações das potenciais testemunhas pode fazer uma KPMLYLUsH�]P[HS�18 Dada a importância da remoção imediata da água da vítima a afogar-se e o princípio de que os salvadores não devem colocar-se em risco, o conhecimento de técnicas de socorrismo seguras deve ser um foco KL�ZLUZPIPSPaHsqV�KH�JVT\UPKHKL�L�MHaLY�WHY[L�KL�WYVNYHTHZ�KL�UH[HsqV�

A Federação Internacional de Salvamento (ILS) oferece orientação técnica sobre como estas capacidades devem ser ensinadas e avaliadas, recomendando que a formação básica em capacidades de sobrevivência aquática inclua a aptidão para “salvar e ser salvo ao estender ou agarrar um meio auxiliar de emergência (por exemplo, \T�WH\��\TH�NHYYHMH��JVYKH��L[J���L�ZLY�JVUK\aPKV�WHYH�\TH�KL[LYTPUHKH�KPZ[oUJPH��P�L����H���TL[YVZ��H[t�LZ[HY�LT�ZLN\YHUsH¹��6Z�WYVNYHTHZ�ILT�Z\JLKPKVZ�X\L�WYVTV]LT�[HPZ�JHWHJPKHKLZ�[vT�ZPKV�YLHSPaHKVZ�WLSH�03:�L�V\[YHZ�LU[PKHKLZ��PUJS\PUKV��K\YHU[L�T\P[VZ�HUVZ��V�WYVNYHTH�/LYHSK�:\U�LT�=P[}YPH��UH�(\Z[YmSPH��:VJPLKHKLZ�KH�*Y\a�=LYTLSOH�U\TH�ZtYPL�KL�WHxZLZ�L�VZ�WYVNYHTHZ�@4*(�UVZ�,Z[HKVZ�<UPKVZ�

RESSUSCITAÇÃOExiste uma forte evidência de que a RCP – ou seja, a combinação de compressões torácicas ( para fazer o sangue circular) e a ventilação boca a boca ( para fornecer oxigénio para os pulmões) ajudam na ressuscitação - é a única maneira de evitar a morte, quando a vítima de afogamento não tem pulso e não está a respirar (ver *HP_H�����(�ZVIYL]P]vUJPH�TLSOVYH�X\HUKV�t�YLHSPaHKH�\TH�YLHUPTHsqV�HKLX\HKH��HZZPT�X\L�H�Z\ITLYZqV�[LUOH�[LYTPUHKV��LTIVYH�VZ�ZVIYL]P]LU[LZ�WVZZHT�ÄJHY�JVT�NYH]LZ�KHUVZ�UL\YVS}NPJVZ��ZL�[P]LY�OH]PKV�\TH�WHYHNLT�JHYKPVYYLZWPYH[}YPH�WYVSVUNHKH�19,20

<T�Tt[VKV� ZPTWSPÄJHKV� KL� 9*7�� H� LU]VS]LY� ZVTLU[L� JVTWYLZZ�LZ� [VYmJPJHZ� �PZ[V� t�� ZLT� YLZWPYHsqV� IVJH�a boca), tem sido promovido para socorristas sem formação que testemunhem paragens cardíacas, mas é importante destacar que esta RCP com recurso apenas às mãos não é adequada para vítimas de afogamento X\L�UqV�[LUOHT�W\SZV�L�UqV�LZ[LQHT�H�YLZWPYHY��<TH�KLJSHYHsqV�KH�03:�ZVIYL�LZ[L�HZZ\U[V�JOHTH�H�H[LUsqV�WHYH�H�MHS[H�KL�V_PNtUPV�U\TH�WHYHNLT�JHYKxHJH�JH\ZHKH�WVY�HMVNHTLU[V�L�\TH�YL]PZqV�YLJLU[L�KLÄUP\�THPZ�áreas nas quais a abordagem de RCP para vítimas de afogamento é diferente da abordagem para os casos de WHYHNLT�JHYKxHJH�21

SOCORRISMO SEGURO

ENSINAR POTENCIAIS TESTEMUNHAS AS MANOBRAS DE SALVAMENTO E DE REANIMAÇÃO SEGURAS

26

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

17

18 ~ =LULTH�(��.YVV[OVMM�1��)PLYLUZ�1��;OL�YVSL�VM�I`Z[HUKLYZ�K\YPUN�YLZJ\L�HUK�YLZ\ZJP[H[PVU�VM�KYV^UPUN�]PJ[PTZ��9LZ\ZJP[H[PVU�������(WY"�����!���¶ ��KVP!���������QYLZ\ZJP[H[PVU��������������,W\I����KL�ML]LYLPYV�KL������19 ~ :aWPSTHU�+��:VHYLZ�4��0U�^H[LY�YLZ\ZJP[H[PVU�¶�PZ�P[�^VY[O^OPSL&�9LZ\ZJP[H[PVU�������6J["�����!��¶���20 ~ +YV^UPUN�YLZ\ZJP[H[PVU�YLX\PYLZ�HUV[OLY�Z[H[L�VM�TPUK��)PLYLUZ�1��>HYULY��+:��9LZ\ZJP[H[PVU��=VS\TL�����0ZZ\L���������¶��� �21 ~ :aWPSTHU�+��)PLYLUZ�1��/HUKSL`�(��6YSV^ZRP�1��+YV^UPUN��5L^�,UNSHUK�1V\YUHS�VM�4LKPJPUL������"�������!����������

O número de pessoas que se afogaram fatalmente em 15 incidentes na Austrália (2002-2007) a tentar salvar uma criança a afogar-se. Em 93% dos casos, a criança sobreviveu.-VU[L!�-YHURSPU�9��7LHYU�1��+YV^UPUN�MVY�SV]L!�[OL�HX\H[PJ�]PJ[PT�PUZ[LHK�VM�YLZJ\LY�Z`UKYVTL!�KYV^UPUN�MH[HSP[PLZ�PU]VS]PUN�[OVZL�H[[LTW[PUN�[V�YLZJ\L�H�JOPSK��1V\YUHS�VM�7HLKPH[YPJZ�HUK�*OPSK�/LHS[O������"����¶����¶��

27INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

RCP E RESPIRAÇÃOBOCA A BOCA

A RCP consiste numa combinação de respiração boca a boca e compressões torácicas, sendo indicada quando a pessoa afogada não tem pulso nem respira.

A respiração boca a boca (também designada respiração DUWLðFLDO� RX� UHVSLUDÍÂR� GH� VDOYDPHQWR�� Ò� LQGLFDGD� TXDQGR� D�pessoa afogada tem pulso, mas não está a respirar.

A RCP ou respiração boca a boca deve ser administrada o mais rapidamente possível, uma vez que os atrasos diminuem a possibilidade de sobrevivência.

Caixa 4

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

5Os governos e comunidades em muitos países de alto rendimento e alguns países de baixo e médio rendimento têm feito progressos na prevenção do afogamento. Para os que ainda não deram o impulso QHFHVVÀULR� SDUD� OLGDU� FRP� HVWD� TXHVWÂR� GH� IRUPD� HðFLHQWH�� H[LVWHP� LQŜPHURV� SURJUHVVRV� D� VHUHP�realizados rapidamente. A sensibilização do público é uma ferramenta poderosa para alcançá-los.

(�ZLUZPIPSPaHsqV�KV�W�ISPJV�t�THPZ�LÄJHa�X\HUKV�t!

~ KPYPNPKH�H�MH[VYLZ�KL�YPZJV�LZWLJxÄJVZ��[HPZ�JVTV��HZZLN\YHY�H�Z\WLY]PZqV�KL�JYPHUsHZ�WLX\LUHZ�WVYadultos ou reduzir a exposição a perigos aquáticos;

~ coordenada com intervenções práticas, tais como, assistência comunitária à infância, aulas básicas de natação e itens de proteção de baixo custo como coberturas e parques para bebés;

~ ]PUJ\SHKH�H�\TH�PTWSLTLU[HsqV�YLMVYsHKH�KL�YLN\SHTLU[VZ�

As sociedades de salvamento, os comités de prevenção de lesões e outras organizações não governamentais �65.Z��WVKLT�ZLY�T\P[V�H[P]VZ�UV�H\TLU[V�KH�ZLUZPIPSPaHsqV�W�ISPJH��(�03:�[LT�KLZLTWLUOHKV�\TH�M\UsqV�essencial na liderança e no apoio ao trabalho de organizações nacionais e internacionais (incluindo membros L�UqV�TLTIYVZ�KH� 03:��LU]VS]PKHZ�UH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��,T�T\P[VZ�WHxZLZ��HZ�ZVJPLKHKLZ�KH�*Y\a�=LYTLSOH� [vT�KLZLTWLUOHKV�\T�WHWLS� PTWVY[HU[L��*VSL[P]HTLU[L��LZ[HZ�LU[PKHKLZ�LUZPUHYHT�JVT\UPKHKLZ�ZVIYL� VZ� WLYPNVZ� KV� HMVNHTLU[V� L� ZVIYL� HZ� MVYTHZ� KL� L]P[m�SV�� (Z� YLK\s�LZ� KL� SVUNV� WYHaV� UHZ� [H_HZ� KL�afogamento numa série de países estão associadas com o estabelecimento de sociedades de salvamento e as Z\HZ�Hs�LZ�JVT\UP[mYPHZ�

AUMENTAR A SENSIBILIZAÇÃO DO PÚBLICO E DESTACAR A VULNERABILIDADE DAS CRIANÇAS

28

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

22 ~ <T�HN\LPYV�t�\TH�JVYYLU[L�MVY[L�JH\ZHKH�WLSV�Å\_V�KH�THYt�LT�mYLHZ�JVUÄUHKHZ�JVTV��WVY�L_LTWSV��WLX\LUHZ�IHxHZ��X\L�WVKLT�JVUZ[P[\PY�\T�WLYPNV�WHYH�UHKHKVYLZ�L�]LSLQHKVYLZ�

ASSEGURAR QUE OS RISCOS PARA AS CRIANÇAS SÃO COMPREENDIDOS E ABORDADOSUm plano nacional de segurança aquática (ver a página 36) pode permitir que as ONGs trabalhem com o sistema educacional para fornecer programas KL�ZLN\YHUsH�HX\m[PJH�H�JYPHUsHZ�LT�PKHKL�LZJVSHY��Uma estratégia deste tipo também pode apoiar o trabalho de organizações de sensibilização para assegurar que os pais e prestadores de cuidados estejam cientes dos riscos do afogamento para as JYPHUsHZ�L�[VTLT�TLKPKHZ�WYL]LU[P]HZ�

SINALIZAR ÁREAS PERIGOSAS E PRÉ-POSICIONAR EQUIPAMENTO DE SALVAMENTOAssegurar uma sinalização adequada para chamar aatenção para os perigos, tais como agueiros,22

cascatas e correntes rápidas é outro aspeto relevante no aumento da sensibilização pública relativamente HVZ� YPZJVZ� KL� HMVNHTLU[V�� (StT� KPZZV�� t� WVZZx]LS�colocar boias de salvação em locais onde se sabe existir um risco de afogamento, a atuar tanto como \T� HSLY[H� ]PZ\HS� MHJL� HV� YPZJV� WY}_PTV� JVTV� \T�WV[LUJPHS�ZHS]HKVY�KL�]PKH��(Z�PUZ[Y\s�LZ�ZVIYL�JVTVimplementar boias de salvação em áreas perigosas KL]LT�ZLY�JSHYHZ�L�ZPTWSLZ�

INCLUIR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO(� MVYTHsqV� LT� THYRL[PUN� ZVJPHS� L� TLPVZ� KL�comunicação para jornalistas sobre os aspetos de saúde pública do afogamento aumenta muito o HSJHUJL�L�H�LÄJmJPH�KVZ�LZMVYsVZ�KL�ZLUZPIPSPaHsqV�W�ISPJH� �]LY� *HP_H� ���� ;HPZ� LZMVYsVZ� KL]LT� ]PZHY�os principais fatores de risco, grupos de risco e estratégias de prevenção relevantes para cada HTIPLU[L�

29INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

“VOLTE PARA TRÁS, NÃO SE AFOGUE”:SENSIBILIZAÇÃO PÚBLICA NO TEXAS, EUA

O Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NWS) indica que 80% das mortes relacionadas com inundações no sul do Texas envolvem pessoas que atravessam um vau num veículo, caminham ao longo de margens de áreas inundadas ou brincam em água da inundação.

Mais de metade das fatalidades de inundações resulta de veículos arrastados pela corrente.

Para impedir os condutores e peões de utilizar travessias e caminhos inundados, o pessoal do NWS lançou a campanha “Volte para trás, não se afogue” em 2003, em parceria com a Aliança Federal para Lares Seguros e a Divisão de Gestão KL�,TLYNvUJPH�KV�;L_HZ��-VYHT�KPZ[YPI\xKVZ� MVSOL[VZ��JHY[HaLZ��H\[VJVSHU[LZ�KL�WHYH�JOVX\LZ�L�[HTItT�MVP�KLZLU]VS]PKV�\T�^LIZP[L��,T�THPV�KL�������H�JHTWHUOH�HSHYNV\�ZL�WVY�[VKV�V�;L_HZ��*HY[HaLZ�[YHUZTP[PHT�H�TLUZHNLT�de segurança relativamente às inundações e na cidade de San Antonio, autocolantes em para-choques dos veículos da polícia, dos bombeiros exibiam V� ZSVNHU�� (�TLUZHNLT� MVP� [HTItT� KP]\SNHKH� WLSVZ�TLPVZ� KL� JVT\UPJHsqV�locais através de anúncios de serviços públicos do município, da distribuição de autocolantes de para-choques pela Associação de Gestão da Planície aluvial KV�;L_HZ��HWYLZLU[Hs�LZ�HUPTHKHZ�L�ÅHZO�JHYKZ�PUMVYTH[P]VZ�KL�ZLN\YHUsH�LT�JHZV�KL�PU\UKHsqV�YmWPKH�

Caixa 5

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

6As pessoas viajam na água todos os dias utilizando uma vasta gama de embarcações – ferries de passageiros, navios cargueiros comerciais e barcos de recreio.

Todas as viagens na água constituem um risco de afogamento, mas enquanto os incidentes com ferries são muitas vezes notícia de primeira página, as mortes por afogamento relacionadas com embarcações pequenas T\P[V�YHYHTLU[L�V�ZqV��

Os dados de países como, a Austrália, o Canadá, a Alemanha, a Finlândia e os Estados Unidos sugerem que o número de mortes relacionadas com incidentes com pequenas embarcações 23�YLWYLZLU[H�\TH�WHY[L�ZPNUPÄJH[P]H�KL�[VKHZ�HZ�MH[HSPKHKLZ�WVY�HMVNHTLU[V�

A aplicação de regulamentos de segurança para ferries e embarcações é, por conseguinte, fundamental para todos VZ�WHxZLZ��WHYH�YLK\aPYLT�V�U�TLYV�KL�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V��4\P[VZ�WHxZLZ�Z\IZJYL]LYHT�VZ�YLN\SHTLU[VZ�da Organização Marítima Internacional (OMI) (ver Caixa 6) e baseiam nestes as suas normas e regulamentos UHJPVUHPZ��THZ�V�ZL\�Z\JLZZV�KLWLUKL�KL�X\qV�ILT�VZ�YLN\SHTLU[VZ�ZqV�HWSPJHKVZ�

ELABORAR E FAZER CUMPRIR REGULAMENTOS DE SEGURANÇA A BORDO DAS EMBARCAÇÕES DE RECREIO, NAVIOS COMERCIAIS E FERRIES

30

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

23 ~ 5qV�Om�\TH�KLÄUPsqV�JVUZPZ[LU[L�KL�\TH�LTIHYJHsqV�WLX\LUH�¶�H�THPVY�WHY[L�KHZ�Q\YPZKPs�LZ�JVUZPKLYH�[YH[HY�ZL�KL�LTIHYJHs�LZ�JVT�H[t��¶��TL[YVZ�KL�JVTWYPTLU[V�

POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO EFICAZ

REGULAMENTAÇÃO DE FERRIES DE PASSAGEIROSQualquer incidente de transporte a envolver um ferry de passageiros WVKL�YLZ\S[HY�LT�T\P[HZ�TVY[LZ��(��ZLN\YHUsH�KVZ�MLYYPLZ�TLSOVYH�WLSV�LZ[HILSLJPTLU[V�KL�ZPZ[LTHZ�X\L�HZZLN\YHT�ÄH]LSTLU[L�X\L!

~ a embarcação é adequada para o transporte marítimo e encontra-se em bom estado;

~ L_PZ[LT� +-7� LT� U�TLYV� Z\ÄJPLU[L� HJLZZx]LPZ� H� IVYKV� LT�conformidade com a capacidade de passageiros da embarcação;

~ o capitão tem as capacidades e a competência para comandar a embarcação;

~ existem planos de evacuação e são ensaiados pela tripulação;

~ são respeitados os regulamentos e as rotas de viagem adequadas, evitando a possibilidade de colisão;

~ a capacidade máxima está bem documentada, sendo evitadas a sobrelotação e sobrecarga;

~ as deslocações são limitadas em más condições climatéricas e HZ�LTIHYJHs�LZ�WLX\LUHZ�UqV�ZqV�\[PSPaHKHZ�LT�HS[V�THY�

31

PLANO DE AÇÃO ADAPTADOPARA A SEGURANÇA DE FERRIES DOMÉSTICOS NO LESTE ASIÁTICO, 2011

Alguns países de baixo e médio rendimento têm regulamentos adequados, PDV� IDOWD�OKHV� XPD� DSOLFDÍÂR� HðFD]�� $� LQGŜVWULD� LQWHUQDFLRQDO� GH� IHUULHV�(Interferry) e a Organização Marítima Internacional têm uma parceria desde �����SDUD�DMXGDU�RV�SDķVHV�GH�EDL[R�H�PÒGLR�UHQGLPHQWR�D�DXPHQWDUHP�D�segurança dos ferries, com um plano de ação de 10 anos.

Um plano de ação detalhado a abordar a segurança de ferries no Leste (ZPm[PJV� MVP� HJVYKHKV� WLSVZ� WHY[PJPWHU[LZ� KL� \T� M}Y\T� VYNHUPaHKV� LT� �����WLSH�6YNHUPaHsqV�4HYx[PTH�0U[LYUHJPVUHS��6�-}Y\T�9LNPVUHS�ZVIYL�H�ZLN\YHUsH�a bordo dos ferries nacionais, no qual participaram os delegados de diversos governos e representantes da Interferry, adotou um plano de oito pontos que, entre outras coisas, pede aos governos que ajudem os proprietários de navios L�VWLYHKVYLZ�H�MVYULJLY�LTIHYJHs�LZ�HKLX\HKHZ�n�ÄUHSPKHKL��X\L�J\TWYHT�as normas e os regulamentos nacionais, bem como apoiem e monitorizem os comandantes e operadores dos navios, para assegurar que as obrigações de ZLN\YHUsH�ZLQHT�HKLX\HKHTLU[L�J\TWYPKHZ�

Solicita também que os governos designem pontos focais relevantes para participar num diálogo regular e partilhar os respetivos dados com todos os que[LUOHT�PU[LYLZZL�UH�ZLN\YHUsH�KVZ�MLYYPLZ�KVTtZ[PJVZ��0Z[V�HQ\KHYm�H�PKLU[PÄJHY�questões críticas que dão origem a incidentes e vítimas, com foco na formulação KL�ZVS\s�LZ�LÄJPLU[LZ�

Caixa 6

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

32

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

REGULAMENTAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES PEQUENASA maior parte das mortes em incidentes que envolvem alguma forma de embarcação, ocorre não em incidentes de transporte com embarcações grandes, mas sim em embarcações de pesca, de YLJYLPV�L�KL�WLX\LUV�[YHUZWVY[L�

A regulamentação das medidas de segurança para embarcações pequenas inclui:~ manutenção regular das embarcações;~ evitar a sobrecarga com passageiros ou mercadorias;~ estabelecer uma rota estimada de partida, regresso e de viagem;~ estabelecer e aplicar limites de concentração de álcool para os operadores;~ assegurar que as embarcações têm:

~ DFPs homologados para todos a bordo, a utilizar sempre; ~ um dispositivo de comunicação, por exemplo, um � [LSLT}]LS��YmKPV�=/-�V\�\TH�YHKPVIHSPaH�KL�SVJHSPaHsqV�� � de sinistros; ~ um balde preso por uma corda para remoção de água; ~ uma âncora presa a um cabo; ~ uma lanterna à prova de água; ~ \T�JVUQ\U[V�KL�WmZ�V\�YLTVZ�

COOPERAÇÃO REGIONAL E MULTILATERAL PARA AS DESLOCAÇÕES DITAS IRREGULARES EM EMBARCAÇÕESMuitas vezes, os migrantes, refugiados e requerentes de asilo, à procura de oportunidades e, por vezes, de segurança noutro lugar, deslocam-se nos oceanos e mares do mundo, nas deslocações ditas irregulares - isto é, viagens não autorizadas e que, MYLX\LU[LTLU[L��[LYTPUHT�LT�[YHNtKPH�

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) realizou em dezembro de 2014 um Diálogo do Alto Comissariado sobre uma iniciativa KH�(*5<9�WHYH�H�WYV[LsqV�UV�THY��<T�KVZ�WYPUJPWHPZ�VIQL[P]VZ�KV�KPmSVNV�L�KH�WY}WYPH�PUPJPH[P]H�t�SPTP[HY�H�WLYKH�KL�]PKHZ�ULZZHZ�ZP[\Hs�LZ�� 0Z[V��WVY�Z\H�]La��requer uma maior harmonização e regulamentação de procedimentos, tais como, busca e salvamento THYx[PTVZ��]LY�JHP_H����

AFOGAMENTO E REFUGIADOS; REQUERENTES DE ASILO E APÁTRIDAS

Caixa 7

Muitas vezes, os refugiados, os requerentes de asilo e os apátridas à procura de proteção, utilizam embarcações sobrelotadas e inseguras para alcançar um lugar onde se sentem seguros.

De acordo com a ACNUR, limitar a perda de vidas de migrantes, refugiados e requerentes de asilo, que se deslocam no mar em embarcações inadequadas para o transporte marítimo, requer:

~ PU]LZ[PNHsqV�UHJPVUHS�L�YLNPVUHS��ILT�JVTV�JHWHJPKHKLZ�KL�ZHS]HTLU[V�LÄJPLU[LZ"

~ reforço de sistemas de cooperação (especialmente para situações internacionais);

~ políticas para eliminar o que dissuade os navios comerciais de socorrer as pessoas em perigo; ~ compreensão partilhada de locais seguros onde os resgatados podem desembarcar;

~ H� WVZZPIPSPKHKL� KL� HWSPJHY� HZ� HIVYKHNLUZ� KLÄUPKHZ� UH� *VU]LUsqV� 0U[LYUHJPVUHS� KH� 640� ZVIYL� )\ZJH� L�:HS]HTLU[V�4HYx[PTV�L�UH�*VU]LUsqV�0U[LYUHJPVUHS�WHYH�H�:HS]HN\HYKH�/\THUH�UV�4HY�

7O afogamento é a principal causa de morte quando há inundações e tais catástrofes (ver Caixa 8) estão a tornar-se mais frequentes - uma tendência que se prevê continuar.24

Mas, apesar do aumento na frequência das inundações, nalgumas regiões as mortes por inundações e ciclonesYLWLU[PUVZ�[vT�IHP_HKV��*VUZPKLYH�ZL�X\L�PZ[V�ZLQH�V�YLZ\S[HKV�KL�TLSOVYPHZ�UHZ�JVUKPs�LZ�KL�KLZLU]VS]PTLU[V�em países de baixo e médio rendimento, assim como no alerta precoce, a preparação para catástrofes e a YLZWVZ[H�nZ�TLZTHZ�

PREVENIR O AFOGAMENTO ATRAVÉS DA GESTÃO DOS RISCOS DE CATÁSTROFE(� NLZ[qV� KVZ� YPZJVZ� KL� PU\UKHsqV� L]VS\P\� JVUZPKLYH]LSTLU[L� HV� SVUNV� KVZ� �S[PTVZ� HUVZ�� <TH� T\KHUsH�importante nas estratégias levou à adoção de abordagens integradas dos riscos de inundação e à emergência da UVsqV�ZLN\UKV�H�X\HS�t�WYLJPZV�]P]LY�JVT�PU\UKHs�LZ��V�X\L�ZPNUPÄJH�YLJ\WLYHY�L�THU[LY�HZ�WSHUxJPLZ�PU\UKHKHZ�L�HZ�IHJPHZ�OPKYVNYmÄJHZ��L�LT�mYLHZ�\YIHUHZ��WVY�L_LTWSV��NLYPY�VZ�HSHNHTLU[VZ�H[YH]tZ�KL�PUMYHLZ[Y\[\YHZ�[HPZ�JVTV��KPX\LZ��IHYYHNLUZ�L�JHUHPZ��

Uma inundação rápida constitui o maior risco de afogamento e as populações locais podem ser preparadas e melhor protegidas desse risco através de:

33

CONSTRUIR RESILIÊNCIA E GERIR OS RISCOS DE INUNDAÇÃO E OUTROS PERIGOS A NÍVEL LOCAL E NACIONAL

24 ~�07**���.Y\WV�KL�LZWLJPHSPZ[HZ�PU[LYNV]LYUHTLU[HPZ�ZVIYL�H�L]VS\sqV�KV�JSPTH���4HUHNPUN�[OL�YPZRZ�VM�L_[YLTL�L]LU[Z�HUK�KPZHZ[LYZ�[V�HK]HUJL�JSPTH[L�JOHUNL�HKHW[H[PVU��(�ZWLJPHS�YLWVY[�VM�^VYRPUN�NYV\WZ�0�HUK�00�VM�[OL�0U[LYNV]LYUTLU[HS�7HULS�VU�*SPTH[L�*OHUNL��-PLSK�*)�L[�HS��LKP[VYZ��*HTIYPKNL!�*HTIYPKNL�<UP]LYZP[`�7YLZZ"������25 ~�>>(7��>VYSK�>H[LY�(ZZLZZTLU[�7YVNYHTTL���7YVNYHTH�T\UKPHS�WHYH�H�H]HSPHsqV�KVZ�YLJ\YZVZ�LT�mN\H���4HUHNPUN�>H[LY�\UKLY�<UJLY[HPU[`�HUK�9PZR��JOHW[LY���!�;OL�<UP[LK�5H[PVUZ�>VYSK�>H[LY�+L]LSVWTLU[�9LWVY[����7HYPZ!�<5,:*6"������

~ Planos de preparação para catástrofes com forte sensibilização e educação na comunidade. i� M\UKHTLU[HS� X\L� HZ� JVT\UPKHKLZ� SVJHPZ� ZLQHT�envolvidas no planeamento de preparação para catástrofes e que o plano aumente a sua tomada de consciência e compreensão da estratégia local de redução dos riscos de inundação, incluindo o que isso implica para eles em termos de aviso precoce, melhor drenagem, gestão do ecossistema, investimentos em infraestrutura local, esquemas de seguros e planeamento da agricultura e do uso do ZVSV�25

e�:PZ[LTHZ�LÄJPLU[LZ�KL�HSLY[H�WYLJVJL�Estes dependem de uma compreensão clara da população em risco e pode prevenir o afogamento pela monitorização dos perigos e disseminação rápida se avisos de inundação às pessoas vulneráveis, assegurando que sabem o que fazer, se for emitido um aviso (por exemplo para evacuar para terreno LSL]HKV�V\�\T�JLU[YV�LZWLJPÄJHKV��

~ Planeamento do uso do solo. Isto deve assegurar que os abrigos, habitações, hospitais e V\[YHZ� PUMYHLZ[Y\[\YHZ� JYx[PJHZ� UqV� ÄX\LT� ZP[\HKVZ�em áreas sujeitas a inundações ou costeiras, com risco de ondas de tempestade ou tsunami, e que

os edifícios sejam projetados para reduzir o risco KL� KHUVZ� WVY� PU\UKHs�LZ�� +PX\LZ� H� ZLWHYHY�canais de água de planícies aluviais protegem contra o afogamento em áreas povoadas �LTIVYH�� ZL� KHUPÄJHKVZ�� WVZZHT� JVU[YPI\PY� WHYH�H� PU\UKHsqV��� ,T�JPKHKLZ�JVZ[LPYHZ�� [HPZ� JVTV�/V�Chi Minh e Amesterdão, os extensos sistemas de diques protegem contra inundação, mas exigem THU\[LUsqV�YLN\SHY�

e�*VUZLY]HY�ÅVYLZ[HZ��aVUHZ�O�TPKHZ�L� [LYYHZ�inundáveis (terras às vezes inundadas por um rio ou JVYYLU[L�KL�mN\H���0Z[V�HQ\KH�H�THU[LY�H�JHWHJPKHKL�de armazenamento natural de água, que pode ajudar H�WYL]LUPY�PU\UKHs�LZ�L�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V�

~ Sensibilização para a segurança aquática e competências básicas de natação. Isto pode reduzir os riscos de afogamento durante inundaçõesLT�JVT\UPKHKLZ�HS[HTLU[L�L_WVZ[HZ��(�WYLWHYHsqVpara catástrofes deve incluir a sensibilização da JVT\UPKHKL�WHYH�LZZHZ�JVTWL[vUJPHZ�

São necessárias ações adicionais para prevenir o afogamento em caso de inundações e mais PU]LZ[PNHsqV�WHYH� PKLU[PÄJHY�HZ�TLSOVYLZ�TLKPKHZ�H�HIVYKHY�WHYH�HZ�KPMLYLU[LZ�WVW\SHs�LZ�]\SULYm]LPZ�

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

34

OS QUATRO PRINCIPAIS TIPOS DE PERIGO DE INUNDAÇÃO

Caixa 8

Inundações costeiras – incluindo as inundações devidas às marés altas e às ondas de tempestade, em que a água t�LTW\YYHKH�WHYH�[LYYH�ZLJH�WVY�]LU[VZ�KV�THY��[LTWLZ[HKLZ�L�JPJSVULZ�

Tsunamis – LT�X\L�NYHUKLZ�]VS\TLZ�KL�mN\H�ZqV�KLZSVJHKVZ�WHYH�H�[LYYH��UVYTHSTLU[L�HW}Z�H[P]PKHKL�ZxZTPJH�Z\IHX\m[PJH�

Inundação de rios – U\T�J\YZV�KL�mN\H�KL]PKV�H�JO\]H�PU[LUZH�V\�JVU[xU\H�LT�HTWSHZ�mYLHZ�

Cheias repentinas – \TH�PU\UKHsqV�YmWPKH�KL�mYLHZ�IHP_HZ��UH�IHZL�KL�JVSPUHZ�V\�LT�SLP[VZ�KL�YPV�ZLJVZ��HW}Z�JO\]H�PU[LUZH�V\�V�JVSHWZV�KL�\TH�LZ[Y\[\YH�KL�YL[LUsqV�KL�mN\H��WVY�L_LTWSV��\TH�IHYYHNLT�

75% A percentagem de mortes por afogamento em inundações – embora não classificadas como mortes por afogamento nas estatísticas oficiais.

Fonte: Doocy S, Daniels A, Murray S, Kirsch TD. The human impact of floods: a historical review of events 1980–2009 and systematic literature review. PLOS Currents Disasters. 2013; Apr 16. Edition 1.

8O afogamento é uma questão multissetorial. Há muito a ganhar com uma coordenação e colaboração elevadas entre os setores que LQñXHQFLDP�R�ULVFR�GH�DIRJDPHQWR��TXHU�VH�WUDWH�das pescas, transporte marítimo, da gestão dos riscos de catástrofes, da saúde, da educação ou do desenvolvimento rural.

Por exemplo, um dos principais objetivos no que respeita a saúde, a água e a higiene, consiste em aumentar o número de pessoas no mundo que têm acesso a água potável de fontes livres da JVU[HTPUHsqV� L_[LYPVY�� :L� ILT� X\L� LZ[L� HZWL[V�seja raramente citado, as fontes de água protegidas apresentam uma outra vantagem: as pessoas que as usam estão menos suscetíveis de se afogarem nelas do que se recolhessem a água de superfície ou \[PSPaHZZLT�WVsVZ�H� Jt\�HILY[V��:PTPSHYTLU[L�� S\[HY�contra as doenças transmitidas pela água ao drenar ou tapar valas, furos de água ou lagos também reduz VZ�YPZJVZ�KL�HMVNHTLU[V�

Além disso, nalguns casos, os objetivos de prevenção

KV� HMVNHTLU[V� WVKLT� ILULÄJPHY� VZ� KL� V\[YVZ�programas, por exemplo, a construção de pontes seguras e vaus (zonas pouco profundas de cursos de água que permitem a travessia de pessoas ou veículos) reduz o risco de afogamento, mas também melhora o HJLZZV�WHYH�V�[YHUZWVY[L�L�JVTtYJPV�

Os organismos para o desenvolvimento apoiam muito este trabalho e apesar de, raramente, terem em conta a prevenção do afogamento como um objetivo em si, podem contribuir fortemente para H� KLMLZH� KLZ[H� JH\ZH�� 7VY� L_LTWSV�� VZ� JHUHPZ� KL�irrigação, concebidos para desenvolver a produção local de alimentos tornando um solo estéril num solo fértil, podem tornar-se seguros perto das aldeias ao assegurar que os habitantes locais os podem atravessar em segurança sem correrem o risco de JHPY�UVZ�JHUHPZ�

i� WVZZx]LS� NLYPY� VZ� YPZJVZ� KL� HMVNHTLU[V� L� KL� VZ�reduzir se as abordagens do desenvolvimento forem melhor coordenadas (ver Caixa 9) e se tomarem em JVUZPKLYHsqV�VZ�WV[LUJPHPZ�PTWHJ[VZ�KLZ[LZ�YPZJVZ�

35

COORDENAR OS ESFORCOS DE PREVENÇÃO DE AFOGAMENTO COM OS OUTROS SETORES E PROGRAMAS

COLABORAR PARA PREVENIR O

AFOGAMENTO E AS DOENÇAS NO CAMBOJA

Caixa 9

<T�WYVNYHTH�KH�64:�WHYH�WYL]LUPY�V�HMVNHTLU[V�UH�WYV]xUJPH�KL�2HTWVUN�*OOUHUN��*HTIVQH��]PZV\�H�WVW\SHsqV�X\L�]P]L�ZVIYL�V�;VUSL�:HW�L�V�4LRVUN�V\�UHZ�WYV_PTPKHKLZ�KLZ[LZ�YPVZ�L�X\L�JVYYPHT�\T�LSL]HKV�YPZJV�KL�HMVNHTLU[V��*VTV�esta mesma população também está suscetível a muitas doenças transmitidas pela água, foram tomadas medidas relativas à água, ao saneamento e à saúde em paralelo com as atividades de prevenção do afogamento para abordar estes dois JVUQ\U[VZ�KL�WYVISLTHZ�

De entre os elementos do programa podem citar-se a direção de uma creche gerida por pessoas especialmente formadas em assistência infantil, na higiene e saúde da criança; o fornecimento de materiais para construir barreiras de segurança nas habitações de mais de 1200 famílias; a colocação de coberturas onde a água apresenta um risco e a utilização de DFP para JYPHUsHZ�WLX\LUHZ�X\HUKV�LZ[qV�H�IVYKV�KL�LTIHYJHs�LZ�

Além disso, o grupo de apoio sanitário da aldeia e os membros do conselho da comuna promoveram a sensibilização da WVW\SHsqV�MHJL�HVZ�YPZJVZ�KL�HMVNHTLU[V�L�H�YLJVSOH�KL�KHKVZ�ZVIYL�V�HMVNHTLU[V�UHZ�Z\HZ�YLZWL[P]HZ�JVT\UHZ�

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

36

9

1

2

ETAPAS:

7RGRV�RV�SDķVHV�SRGHP�EHQHðFLDU�GH�XP�SODQR�QDFLRQDO�GH�VHJXUDQÍD�DTXÀWLFD��4XHU�HVWH�SODQR�VHMD�ŜQLFR��XQLðFDGR�RX�HQJOREH�YÀULRV�SODQRV�VHSDUDGRV�FRORFDGRV�HP�SUÀWLFD�SHODV�SDUWHV�HQYROYLGDV��WDLV�como o setor marítimo, o setor da saúde ou da pesca, ou os próprios socorristas, a colaboração entre os setores é essencial.

Vários países, nomeadamente a Austrália (ver Caixa 10), as Filipinas e o Vietname dispõem atualmente de um WSHUV�KL�ZLN\YHUsH�HX\m[PJH��5qV�L_PZ[L�\T�WSHUV�HKHW[HKV�H�[VKHZ�HZ�ZP[\Hs�LZ!�

os recursos e o empenhamento para a criação destes planos variam de país para país (sobretudo, de acordo com as caraterísticas do problema do afogamento em cada país), mas alguns elementos são universais: para X\L�V�WSHUV�ZLQH�JVYVHKV�KL�v_P[V��ZLYm�ULJLZZmYPV�NHUOHY�V�HWVPV�KVZ�PU[LY]LUPLU[LZ��KLÄUPUKV�JSHYHTLU[L�VZ�VIQL[P]VZ�L�HZ�Hs�LZ�L�JVU[YVSHUKV�VZ�WYVNYLZZVZ��]LY�-PN\YH�����

Qualquer plano nacional de segurança aquática deveria:

~�[LY�JVTV�ÄUHSPKHKL�ZLUZPIPSPaHY�H�VWPUPqV�WHYH�H�ZLN\YHUsH�n�ILPYH�KL�mN\H�L�WHYH�H�PTWVY[oUJPH�KH�WYL]LUsqV�do afogamento;

~�LZ[HILSLJLY�\TH�WVZPsqV�JVT\T�ZVIYL�HZ�ZVS\s�LZ�H�HKV[HY�L�PTWSLTLU[HY�TLKPKHZ�JVLYLU[LZ�L�LÄJHaLZ�X\L�levem à intervenção de todas as partes visadas;

~ fornecer uma direção e um quadro estratégico para orientar os esforços multissetoriais na prevenção do afogamento;

~�ZLN\PY�HZ�TLKPKHZ��PUJS\PUKV�H�VI[LUsqV�KL�KHKVZ�L�YLSH[}YPVZ�KL�TLSOVY�X\HSPKHKL�ZVIYL�V�HMVNHTLU[V�L�H�Z\H�WYL]LUsqV�

DESENVOLVER UM PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA AQUÁTICA

Avaliar a situação do afogamento e sensibilizar as pessoas. Se necessário, estabelecer sistemas de recolha de dados para garantir que os dados são precisos, fornecidos atempada e oportunamente e exaustivos. 5

Estabelecer prioridades e responsabilidades, coordenar mecanismos e definir as necessidades de recursos .

6Obter a aprovação das partes intervenientes e dos governos.

7Implementar, seguir e rever as estratégias e os objectivos, conforme necessário.

Mobilizar as partes interessadas e identificar os lideres.

3Chegar a um acordo quanto ao quadro concetual e aos princípios da estratégia e definir os seus objectivos.

4Definir objectivos e selecionar estratégias de prevenção do afogamento a implementar assentes em bases fatuais.

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

ETAPAS ESSENCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA AQUÁTICA

PRINCÍPIOS ESTRATÉGICOS

~ Adequação dos alvos

~ Coordenação e integração

~ Apoio em bases factuais

~ Importância atribuída aos dados

~ Controlo contínuo

37

ESTRATÉGIA NACIONALDE SEGURANÇA AQUÁTICA NA AUSTRÁLIA

A Estratégia Nacional Australiana de Segurança Aquática de 2012-2015 visa reduzir para metade as mortes por afogamento do país até 2020, insistindo sobre três áreas prioritárias e 10 objetivos associados.

Apoiado pelo Governo australiano, o Australian Water Safety Council* dirige, facilita e promove a estratégia (elaborada em colaboração com as agências de segurança aquática, o governo e outros grupos que têm interesse na prevenção do afogamento), através da sua vasta rede comunitária. As prioridades e objetivos da estratégia são:

ÁREA PRIORITÁRIA 1~Adotar uma abordagem que tenha em conta as etapas da vida1. Reduzir as mortes por afogamento nas crianças com idades entre os 0 e os 14 anos

2. Reduzir as mortes por afogamento nos jovens com idades entre os 15 e os 24 anos

3. Reduzir as mortes por afoga-mento nas pessoas com idades superiores a 55 anos

ÁREA PRIORITÁRIA 2~Visar locais de alto risco

4. Reduzir as mortes por afogamento nas vias de navegação interiores

5. Reduzir as mortes por afoga-mento nas praias com ondulação

6. Reduzir as mortes por afogamento reforçando a industria

ÁREA PRIORITÁRIA 3~Concentrar-se nos principais desa-fios constituídos pelo afogamento7. Reduzir o número de mortes por afogamento relacionadas com álcool e drogas

8. Reduzir o número de mortes por afogamento atribuídas à utilização de embarcações e à prática de atividades aquáticas de lazer

9. Reduzir o número de mortes por afogamento nas populações altamente expostas

10. Reduzir o impacto de catástrofes L�KL�MLU}TLUVZ�JSPTm[PJVZ�L_[YLTVZ�nas mortes por afogamento

Caixa 10

* Reúne-se por iniciativa da Royal Life Saving Society – Australia (RLSSA); Surf Life Saving Australia (SLSA); Australian Council for Teachers of Swimming and Water Safety (AUSTSWIM);outros membros: Australian Leisure Facilities Association (ALFA); Australian National:WVY[ÄZOPUN�(ZZVJPH[PVU"�(\Z[YHSPHU�:^PT�*VHJOLZ�HUK�;LHJOLYZ�(ZZVJPH[PVU"�+P]LYZ�(SLY[5L[^VYR��+(5�"�-HYTZHML"�2PK:HML"�:\YÄUN�(\Z[YHSPH"�:^PTTPUN�(\Z[YHSPH����

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

38

SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO

��,Z[\KV�YLHSPaHKV�WLSH�<UPKHKL�0U[LYUHJPVUHS�KL�PU]LZ[PNHsqV�KL�SLZ�LZ�KH�1VOUZ�/VWRPUZ�)SVVTILYN�:JOVVS�VM�7\ISPJ�Health, em colaboração com o International Centre for Diarrhoeal Disease Research e o Center for Injury Prevention and 9LZLHYJO�)HUNSHKLZO��JVT�V�ÄUHUJPHTLU[V�KH�)SVVTILYN�7OPSHU[OYVWPLZ�

-VU[L!�/`KLY�((��(SVUNL�6��/L�:��>HKO^HUP`H�:�L[�HS��:H]PUN�VM�*OPSKYLU»Z�SP]LZ�MYVT�+YV^UPUN�PU�)HUNSHKLZO��(TLYPJHU�1V\YUHS�VM�7YL]LU[P]L�4LKPJPUL��������LT�PTWYLZZqV��

O NÚMERO DE PESSOAS DESTINADAS ABENEFICIAR DE TRABALHOS DEINVESTIGAÇÃO APLICADA* QUE VISAM AVALIAR A EFICÁCIA DE LARGA ESCALA DE DUAS INTERVENÇÕES DE PREVENÇÃO DO AFOGAMENTO NAS CRIANÇAS (PARQUES PARA BEBÉS E CRECHES) NAS ZONAS RURAIS DO BANGLADECHE.

MILHÕES1,2

39

10Os trabalhos de investigação complementares podem ser muito úteis para esclarecer questões essenciais e deveriam ser ativamente apoiados.

O afogamento é uma causa de morte importante evitável que tem sido amplamente negligenciada e, em muitasmYLHZ��t�ULJLZZmYPV��JVT�[VKH�H�\YNvUJPH��SL]HY�H�JHIV�[YHIHSOVZ�KL�PU]LZ[PNHsqV�JVTWSLTLU[HYLZ��(Z�mYLHZ�JOH]L�e as intervenções potencialmente inovadoras que deveriam fazer parte do programa mundial de desenvolvimento e de investigação sobre afogamento incluem:

Estudos bem concebidos nesta matéria seriam extremamente úteis para desenvolver e aumentar o nosso conhecimento das soluções práticas em regiões onde a pressão é mais forte. O uso mais frequente de dados sobre os custos no contexto de trabalhos de investigação necessitando de intervenções, permitirá FRPSUHHQGHU�PHOKRU�D�UHODÍÂR�FXVWR�HðFÀFLD��2�TXH��HP�VHJXLGD��SHUPLWLUÀ�SXJQDU�HP�IDYRU�GD�SUHYHQÍÂR�GR�DIRJDPHQWR�H�GH�SULRUL]DU�DV�GLIHUHQWHV�HVWUDWÒJLDV�GD�SUHYHQÍÂR��3RU�ðP��XP�PHFDQLVPR�TXH�IDFLOLWH�a troca de conclusões e de ideias importantes entre os investigadores e que priorize os trabalhos de LQYHVWLJDÍÂR�PXLWR�FRQWULEXLUÀ�SDUD�JDUDQWLU�XPD�XWLOL]DÍÂR�HðFD]�GRV�UHFXUVRV�

ABORDAR QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO PRIORITÁRIAS COM ESTUDOS BEM CONCEBIDOS

1. Melhorar os dados sobre afogamentos nos países para compreender toda a dimensão do problema e as circunstâncias do afogamento para JLU[YHY�UHZ�PU[LY]LUs�LZ�L�H]HSPHY�H�Z\H�LÄJmJPH"

2. Melhorar a compreensão do ensino da natação como forma de abordagem da saúde pública. Isto é:

~ KLÄUPY� VZ� LSLTLU[VZ�X\L�KL[LYTPUHT�H�WYV[LsqV�ligada à aquisição de competências na natação nos diferentes ambientes onde existe um risco de afogamento;

~ estabelecer quais os tipos de protocolos de gestão KVZ�YPZJVZ��UVTLHKHTLU[L�H�PKLU[PÄJHsqV�KL�JYPHUsHZ�que sofrem de patologias que aumentam o seu risco de afogamento durante a formação da prática de natação, que estão mais bem adaptados aos países de baixo e médio rendimento, para garantir que as crianças são ensinadas com toda a segurança;

~ determinar as melhores práticas para a formação de TVUP[VYLZ�L�PKLU[PÄJHY�H�HKLX\HsqV�KVZ�WYVMLZZVYLZ�e de outros membros da comunidade que possam intervir como monitores de natação;

~ KLÄUPY�VZ�TVKLSVZ�THPZ�LÄJHaLZ�WHYH�KHY�MVYTHsqV�na prática de natação, incluindo a integração da MVYTHsqV�UVZ�J\YYxJ\SVZ�KV�LUZPUV�WYPTmYPV�

3. Compreender melhor os aspetos contextuais X\L�[vT� PUJPKvUJPH�UH�LÄJmJPH�KVZ�WYVNYHTHZ�de prevenção do afogamento, incluindo as barreiras culturais à reanimação cardiopulmonar e à aquisição de competências na natação, a vigilância de crianças, a tomada de riscos, a aplicação da legislação e o consumo de álcool;

���*VTWYLLUKLY�TLSOVY�H�LÄJmJPH�KL�]mYPHZintervenções possíveis, incluindo:

~ fornecer DFP a crianças para que possam ir para a escola com melhores condições de segurança em zonas de elevado risco e a pessoas que trabalhem na pesca ou no transporte aquático;

~ estabelecer sistemas de alerta precoce para a aproximação de ciclones, de vagas de tempestade ou de tsunamis através do envio de mensagens por [LSLT}]LS"

~ KLÄUPY� HZ� TLSOVYLZ� WYm[PJHZ� WHYH� LUZPUHY� H�potenciais testemunhas de afogamento as manobras de salvamento e de reanimação nos países de baixo L�TtKPV�YLUKPTLU[V�

5. Demonstrar o caráter escalonável e Z\Z[LU[m]LS�KHZ�TLKPKHZ�LÄJHaLZ�KL�WYL]LUsqV�do afogamento.

OUTROS TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

40

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

CONCLUSÃO ERECOMENDAÇÕES ESTÁ NA ALTURA DE LUTAR CONTRA UMA CAUSA DE MORTE EVITÁVEL

41INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

O afogamento é uma das principais causas de morte no mundo, sobretudo entre as crianças e jovens adultos. Apesar de ser evitável, é negligenciada em relação às suas repercussões nas famílias, nas comunidades e nos meios de sustento.

SECÇÃO 3

SECÇÃO 3 ~ PREVENÇÃO – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Este relatório demonstrou que, para prevenir o afogamento, existe toda uma série de intervenções cuja eficácia está comprovada e que as mesmas podem ser postas em prática em casa, na comunidade ou a nível nacional em muitos dos países de baixo e médio rendimento onde são extremamente necessárias. Estas intervenções são tão diversas quanto o ensino das competências básicas da natação, a instalação de barreiras à volta das zonas de água, o estabelecimento de espaços seguros para as crianças, tais como as creches para a aprendizagem do socorrismo seguro.

Os países deviam igualmente tomar medidas para melhorar os dados sobre a mortalidade e morbilidade imputáveis ao afogamento e estabelecer um plano nacional de segurança aquática em função da sua situação particular e dos grupos de risco. Tais planos podem ser catalisadores no apoio e na ação para reduzir o número de mortes por afogamento e podem fornecer um quadro que permitirá coordenar os esforços multissetoriais para levar a cabo estas medidas.

O AFOGAMENTO É UMA QUESTÃO MULTISSETORIALA prevenção do afogamento tem muito em comum com outros programas de saúde pública, incluindo o abastecimento ZLN\YV�KL�mN\H��V�KLZLU]VS]PTLU[V�Y\YHS��H�NLZ[qV�KVZ�YPZJVZ�KL�JH[mZ[YVML�L�H�ZH�KL�PUMHU[PS��+L]L�MHaLY�ZL�THPZ�WHYH�maximizar estas sinergias - por exemplo, um acolhimento das crianças em idade pré-escolar na aldeia durante o dia promove V�KLZLU]VS]PTLU[V�KH�JYPHUsH�L�L]P[H�[HTItT�VZ�HMVNHTLU[VZ��(StT�KPZZV��VZ�YPZJVZ�KL�HMVNHTLU[V�WVKLYPHT�ZLY�[VTHKVZ�em consideração de forma mais explícita no quadro dos esforços de gestão dos riscos de catástrofe em regiões onde VJVYYLT�PU\UKHs�LZ�

Dada a natureza multissetorial do problema do afogamento, seria necessário estabelecer uma parceria global para a prevenção do afogamento, a servir como liderança comunitária para a elaboração e implementação de políticas para as H[P]PKHKLZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�

,T� YLZ\TV�� VZ� KVHKVYLZ�� VZ� VYNHUPZTVZ� WHYH� V� KLZLU]VS]PTLU[V�� VZ� NV]LYUVZ� KVZ� WHxZLZ� JVT� LSL]HKV� }U\Z� KL�afogamento, as comunidades de investigação e os responsáveis políticos devem dar prioridade à prevenção do afogamento L�n�Z\H�PU[LNYHsqV�JVT�V\[YVZ�WYVNYHTHZ�KL�ZH�KL�W�ISPJH�

O facto dL�V�HMVNHTLU[V�[LY�ZPKV�H[t�n�KH[H�HTWSHTLU[L�ULNSPNLUJPHKV��ZPNUPÄJH�X\L�L_PZ[LT�n�TqV�KL�ZLTLHY�PU�TLYHZ�WVZZPIPSPKHKLZ�KL�MHaLY�WYVNYLKPY�YHWPKHTLU[L�H�WYL]LUsqV�Chegou o momento de agir.

RECOMENDAÇÕES

42

Todos os países deveriam implementar estratégias de prevenção do afogamento cuja LÄJmJPH�t�YLJVUOLJPKH�L�X\L�LZ[qV�HKHW[HKHZ�n�sua própria situação e aos grupos de risco.Na medida em que as crianças pequenas são tão frequentemente vítimas de afogamento, dever-se-ia dar ênfase ao estabelecimento de lugares seguros para as crianças em idade pré-escolar, onde estão sob estreita vigilância de adultos capazes, à colocação de barreiras entre as crianças e os perigos ligados à água e ao ensino às crianças em idade escolar das bases da natação, das regras de segurança na água L�KVZ�Y\KPTLU[VZ�KV�ZVJVYYPZTV�

Os governos dos países severamente atingidos pelo afogamento devem igualmente envolver-se com os doadores, as ONG, o mundo universitário e os respetivos organismos das Nações Unidas (incluindo a OMS), para garantir que os progressos em TH[tYPH�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�ZqV�LÄJHaLZ�L�Z\Z[LU[m]LPZ��0Z[V�PTWSPJH�\TH�PU]LZ[PNHsqV�JVU[xU\H�KHZ�TLSOVYLZ�WYm[PJHZ�L�KL�ZVS\s�LZ�YLU[m]LPZ�

1

;VKVZ�VZ�WHxZLZ�WVKLT�ILULÄJPHY�KL�\T�WSHUV�nacional de segurança aquática.O plano deveria seguir nas suas grandes linhas a descrição do plano nacional apresentada neste YLSH[}YPV� �WmNPUH� ���� L� WVKL� PUZWPYHY�ZL� UVZ� WSHUVZ�nacionais mencionados no Apêndice 1 (ver páginas ��������6�WSHUV�UHJPVUHS�KL]LYPH� PUJS\PY� [HTItT�VZ�YLJ\YZVZ� O\THUVZ� L� ÄUHUJLPYVZ� WHYH� PTWSLTLU[m�SV�� 6� WSHUV� KL]L� LZ[HILSLJLY� TL[HZ� HKLX\HKHZ�relativamente à situação de afogamentos em JHKH� WHxZ� L� KLÄUPY� VZ� TLJHUPZTVZ� KL� IHZL� MH[\HS�X\L� ZLYqV� \[PSPaHKVZ� WHYH� HSJHUsHY� LZZHZ� TL[HZ�

O plano nacional deveria ser desenvolvido seguindo um processo que prevê uma revisão da legislação e das normas que regem a segurança aquática, da regulamentação sobre a navegação de recreio e das medidas de gestão dos riscos de inundação ou, se uma estratégia semelhante já existir, estas

Seria necessário estabelecer uma parceria mundial para a prevenção do afogamentoDada a natureza multissetorial do problema do afogamento e a relativa falta de envolvimento coordenado até agora sobre esta questão, uma WHYJLYPH� WVKLYPH� JVU[YPI\PY� ZPNUPÄJH[P]HTLU[L�para estimular e fazer progredir as atividades de WYL]LUsqV� KV� HMVNHTLU[V�� 6� LZ[HILSLJPTLU[V� KL�uma plataforma mundial para prevenir o afogamento foi recomendada e debatida durante as últimas duas Conferências Mundiais sobre a Prevenção do Afogamento – conferências semestrais organizadas WLSH� 03:�� (� WHYJLYPH� [LYPH� JVTV� ÄUHSPKHKL� ZLY]PY�de liderança comunitária para a elaboração e implementação de políticas em termos de prevenção KV�HMVNHTLU[V�

Os objetivos da parceria incluiriam: estabelecer as prioridades da ação na área da prevenção do afogamento, favorecer o intercâmbio de técnicas, melhorar a recolha de dados sobre a mortalidade e morbilidade imputáveis ao afogamento; elaborar para os governos recomendações respeitantes à prevenção do afogamento e salientar mais ainda a prevenção do afogamento nos debates políticos e de ZH�KL�W�ISPJH�PTWVY[HU[LZ�

A parceria deveria contar entre os seus membros representantes dos organismos das Nações Unidas, incluindo a OMS, a OMI, a UNICEF e o Gabinete das Nações Unidas para a Redução do Risco KL� *H[mZ[YVMLZ"� MLKLYHs�LZ� X\L� W�LT� H� [}UPJH�na natação e no afogamento, tais como a ILS; organismos de assistência ao desenvolvimento essenciais; ONG e instituições académicas importantes empenhados nas áreas da prevenção do afogamento, no desenvolvimento rural, na preparação para as catástrofes, no acesso a água potável e na sobrevivência infantil; organismos de saúde pública; e representantes dos governos e dos setores industriais dos principais países onde o HMVNHTLU[V�YLWYLZLU[H�\T�MHYKV�WLZHKV�

3

4

2

43

Todos os países deveriam tomar medidas para melhorar os dados sobre o afogamentoAs estratégias de prevenção do afogamento exigem a recolha de dados sobre as taxas de afogamento e as circunstâncias em torno do afogamento (nalguns países pode ser necessário incluir a implementação de um sistema de recolha de dados sobre o afogamento de migrantes, refugiados e apátridas, K\YHU[L� H� JOHTHKH� ]PHNLT� PYYLN\SHY� V\�TPNYHsqV���Uma vez implementadas as intervenções, também são necessários dados para controlar e avaliar a LÄJmJPH�KHZ�LZ[YH[tNPHZ�

Os países devem implementar registos de mortes L�V\� H\TLU[HY� H� JVILY[\YH� WHYH� WLY[V� KL� �����KHZ� TVY[LZ�� PUJS\PUKV� HZ� aVUHZ� Y\YHPZ�� L� JVKPÄJHY�HZ� TVY[LZ� H� \[PSPaHY� HZ� YLNYHZ� KL� *SHZZPÄJHsqV�0U[LYUHJPVUHS�KL�+VLUsHZ��*0+�������,T�YLNP�LZ�VUKL�será necessário tempo para colocar em marcha um sistema de registo vital a funcionar totalmente, é possível levar a cabo um registo de amostragem, HWVPHUKV�ZL� UH� H\[}WZPH� ]LYIHS� K\YHU[L� PUX\tYP[VZ�L� YLJLUZLHTLU[VZ��,Z[LZ� �S[PTVZ�KL]LYPHT�IHZLHY��ZL� UV� PUZ[Y\TLU[V� KL� H\[}WZPH� ]LYIHS� KH� 64:�X\L� JVIYL� V� HMVNHTLU[V�� 7VKL�ZL� [HTItT� WYL]LY�o estabelecimento de sistemas de controlo de acidentes mortais nas morgues e nos hospitais em JVUMVYTPKHKL�JVT�HZ�YLJVTLUKHs�LZ�KH�64:�

questões deveriam ser examinadas no quadro de \TH� YL]PZqV� WLYP}KPJH� OHIP[\HS� KVZ� WYVNYLZZVZ��Seria necessário tomar medidas para lançar JHTWHUOHZ� KL� PTWSLTLU[HsqV� H� ÄT� KL� NHYHU[PY�a segurança das pessoas que trabalham ou se KLZSVJHT� UH� mN\H� V\� UHZ� Z\HZ� WYV_PTPKHKLZ�

INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

PREVENIR OAFOGAMENTO LEITURA E RECURSOS ADICIONAIS

Esta secção fornece leitura e recursos adicionais sobre algumas das estratégias de prevenção do afogamento abordadas neste relatório.

44

APÊNDICE 1

INSTALAR BARREIRAS PARA CONTROLAR O ACESSO À ÁGUAAs normas de segurança de produtos para as barreiras são importantes, sobretudo ao considerar como fabricá- las à escala e como podem ser utilizadas em ambientes muito variados, sem pôr em causa as características LZZLUJPHPZ�LZWLJPÄJHKHZ�WLSHZ�YLZWL[P]HZ�UVYTHZ�KL�ZLN\YHUsH�KL�WYVK\[VZ�

As mais recentes normas de segurança de produtos para parques para bebés, barreiras e vedações para piscinas (da Austrália, dos EUA e da Europa, são:

PARQUES PARA BEBÉS~ EN 12227:2010, 7HYX\LZ�WHYH�ILItZ�WHYH�\ZV�KVTtZ[PJV�¶�YLX\PZP[VZ�KL�ZLN\YHUsH�L�Tt[VKVZ�KL�[LZ[L�

~ ASTM F406-13, �,ZWLJPÄJHsqV�Z[HUKHYK�KL�ZLN\YHUsH�KV�JVUZ\TPKVY�WHYH�ILYsVZ�WHYX\LZ�WHYH�ILItZ�KL�KPTLUZ�LZ�YLK\aPKHZ�

BARREIRAS DE SEGURANÇA (PORTÕES E CERCADOS EXPANSÍVEIS)~ EN 1930:2011, Artigos para uso e cuidados infantis – barreiras de segurança – requisitos de segurança e Tt[VKVZ�KL�[LZ[L�

~ ASTM F1004-12, ,ZWLJPÄJHsqV�Z[HUKHYK�KL�ZLN\YHUsH�KV�JVUZ\TPKVY�WHYH�WVY[�LZ�L�JLYJHKVZ�L_WHUZx]LPZ�

VEDAÇÕES DE PISCINAS~ AS 1926.1-2012, :LN\YHUsH�KL�WPZJPUHZ�¶�IHYYLPYHZ�KL�ZLN\YHUsH�WHYH�WPZJPUHZ�

Para mais informações sobre estas normas, visite o site do respetivo organismo emitente da norma:~ Normas Europeias�^^ �̂LU�Z[HUKHYK�L\~ Normas AS (Austrália) ^^ �̂Z[HUKHYKZ�VYN�H\~ ASTM International �,<(��^^ �̂HZ[T�VYN

PROVIDENCIAR LOCAIS SEGUROS AFASTADOS DA ÁGUA PARA CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR, COM ASSISTÊNCIA ADEQUADAESTUDO DE CASO DAS CRECHES NAS ALDEIAS NO BANGLADECHEConforme descrito na Secção 2, “Providenciar locais seguros afastados da água para crianças em idade pré-escolar, com assistência adequada”, uma análise retrospetiva de grupo no Bangladeche permitiu acompanhar um total de ���� ��JYPHUsHZ�JVT�HJLZZV�H�\TH�JYLJOL�UH�Z\H�HSKLPH��K\YHU[L�\TH�TtKPH�KL�����HUVZ�LU[YL������L������L�KL�LZ[HILSLJLY�JVTWHYHs�LZ�JVT�NY\WVZ�KL�JVU[YVSV�LTWHYLSOHKVZ��(Z�JYPHUsHZ�X\L�MYLX\LU[HYHT�H�JYLJOL�KH�HSKLPH�[PUOHT�\TH�WYVIHIPSPKHKL�KL�HMVNHTLU[V�����PUMLYPVY�nZ�JYPHUsHZ�X\L�UqV�MYLX\LU[HYHT�H�JYLJOL�

7HYH�THPZ�PUMVYTHs�LZ��]LY�9HOTHU�-��)VZL�:��3PUUHU�3��9HOTHU�(��4HZOYLR`�:��/HHSHUK�)��-PURLSZ[LPU�,��*VZ[��LMMLJ[P]LULZZ�VM�HU�PUQ\Y`�HUK�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�WYVNYHT�PU�)HUNSHKLZO��7LKPH[YPJZ������"�������

ENSINAR AS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR COMPETÊNCIAS BÁSICAS DE NATAÇÃO, AS REGRAS DE SEGURANÇA NA ÁGUA E SALVAMENTO SEGUROESTUDO DE CASO “SWIMSAFE” NO BANGLADECHE:^PT:HML�t�\T�WYVNYHTH�ImZPJV�KL�UH[HsqV��X\L�\[PSPaH�TV]PTLU[VZ�ILT�KLÄUPKVZ��LT�J\YZV�UV�)HUNSHKLJOL��UH�;HPSoUKPH�L�UV�=PL[UHTL��(�:LJsqV���MVYULJL�MVY[L�L]PKvUJPH�KVZ�ILULMxJPVZ�KL�TVUP[VYLZ�X\HSPÄJHKVZ�WHYH�ensinar as bases da natação e do socorrismo a crianças de zonas rurais com idades entre 4 e 12 anos, em HTIPLU[LZ�JVU[YVSHKVZ�WHYH�L]P[HY�V�HMVNHTLU[V�

,Z[L�LZ[\KV�YL[YVZWL[P]V�KL�NY\WV�LU[YL������L�������KL�� �����JYPHUsHZ�L�NY\WVZ�KL�JVU[YVSV�LTWHYLSOHKVZ��TVZ[YV\�\TH�YLK\sqV�KL� ���UV�U�TLYV�KL�HMVNHTLU[VZ�MH[HPZ�LU[YL�VZ�WHY[PJPWHU[LZ��LT�JVTWHYHsqV�JVT�VZ�NY\WVZ�KL�JVU[YVSV�X\L�UqV�WHY[PJPWHYHT�

45INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

SwimSafe Bangladeche:~ ensina competências básicas de natação, regras de segurança na água e de salvamento seguro;~ \[PSPaH�VZ�SHNVZ�KHZ�HSKLPHZ��TVKPÄJHKVZ�JVT�WSH[HMVYTHZ�Z\ITLYZHZ�WHYH�[YLPUV�ZLN\YV"~ HWVPH�ZL�U\T�WYVNYHTH�KL�J\YZV�KLZLU]VS]PKV�SVJHSTLU[L�L�JLY[PÄJHKV�WLSH�9V`HS�3PML�:H]PUN�:VJPL[`�(\Z[YHSPH"~ inclui crianças participantes com idades entre 3 e 17 anos; é grátis para as crianças;~ HWSPJH�YLSHs�LZ�KL�TVUP[VY�X\HSPÄJHKV�L�JYPHUsHZ�LU[YL��!��L��!���JVT�IHZL�UH�JHWHJPKHKL�KHZ�JYPHUsHZ��UH�PKHKL�L�UV\[YVZ�MH[VYLZ��[HPZ�JVTV�THSU\[YPsqV��HZTH��JYPZLZ�LWPSt[PJHZ��KPÄJ\SKHKLZ�MxZPJHZ�V\�KL�HWYLUKPaHNLT"~ é normalmente ministrado em 14 aulas ao longo de duas semanas;~ Qm�MVP�LUZPUHKV�H�THPZ�KL���������JYPHUsHZ�

7HYH�THPZ�PUMVYTHs�LZ��]LY�9HOTHU�-��)VZL�:��3PUUHU�3��9HOTHU�(��4HZOYLR`�:��/HHSHUK�)�-PURLSZ[LPU� ,�� *VZ[�LMMLJ[P]LULZZ� VM� HU� PUQ\Y`� HUK� KYV^UPUN� WYL]LU[PVU� WYVNYHT� PU� )HUNSHKLZO�� 7LKPH[YPJZ������"�������

ENSINAR A POTENCIAIS TESTEMUNHAS DE AFOGAMENTOS AS MANOBRAS DE SOCORRISMO E DE REANIMAÇÃO*VUMVYTL�KLZ[HJHKV�UV�[L_[V�WYPUJPWHS�KLZ[L�YLSH[}YPV��H�WHY[PY�KV�TVTLU[V�LT�X\L�HSN\tT�ZL�LZ[m�H�HMVNHY��JHKH� ZLN\UKV� JVU[H�� <T� ZHS]HTLU[V� PTLKPH[V� L� ZLN\YV�� ZLN\PKV� KL� \TH� YLHUPTHsqV� HKLX\HKH�� t� ]P[HS� n�ZVIYL]P]vUJPH�KH�]x[PTH�KL�HMVNHTLU[V�L�n�Z\H�LZWLYHUsH�KL�L]P[HY�PUJHWHJPKHKLZ��(WLZHY�KVZ�KLZHÄVZ�PULYLU[LZ�ao fornecimento de formação nos países de baixo e médio rendimento, onde a necessidade é maior, aumentar o número de pessoas capazes de dar resposta adequada numa situação de afogamento é uma prioridade PTWVY[HU[L�UH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�

OUTRAS REFERÊNCIAS DE FORMAÇÃO EM SALVAMENTO E RESSUSCITAÇÃO:~ ;\YN\[�(��;\YN\[�;��(�Z[\K`�VU�YLZJ\LY�KYV^UPUN�HUK�T\S[PWSL�KYV^UPUN�PUJPKLU[Z��1V\YUHS�VM�:HML[`�9LZLHYJO������"������� ¶����

~ 7LHYU�1/��-YHURSPU�9��-SPUNPUN� [OL�ZX\HSLY��3PMLSPUL� YLZJ\LZ� MVY�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�� 0U[LYUH[PVUHS�1V\YUHS�VM�(X\H[PJ�9LZLHYJO�HUK�,K\JH[PVU����� "�������¶����

~ )VYZL�55��/`KLY�((��:[YLH[ÄLSK�72��(YPMLLU�:,��)PZOHP�+��*OPSKOVVK�KYV^UPUN�HUK�[YHKP[PVUHS�YLZJ\L�TLHZ\YLZ!�JHZL�Z[\K`�MYVT�4H[SHI��)HUNSHKLZO��(YJOP]LZ�VM�+PZLHZL�PU�*OPSKOVVK������"� ������¶����

~ *LY[PÄJHKVZ�KH�-LKLYHsqV�0U[LYUHJPVUHS�KL�:HS]HTLU[V�WHYH�ZVJVYYPZ[HZ��UHKHKVY�ZHS]HKVY�L�JLY[PÄJHsqV�KL�TLYN\SOHKVY�KL�ZHS]HTLU[V�L�YLZNH[L!�O[[W!��^^ �̂PSZM�VYN�JLY[PÄJH[PVU�

~ Declarações da posição da Federação Internacional de Salvamento, incluindo declarações médicas sobre YLHUPTHsqV!�O[[W!��^^ �̂PSZM�VYN�HIV\[�WVZP[PVU�Z[H[LTLU[Z�

~ 4LJYV^�;:��9HOTHU�(��3PUUHU�4��:JHYY�1��4HZOYLR`�:9��;HSHI�(��9HOTHU�-��*OPSKYLU�YLWVY[PUN�YLZJ\PUN�V[OLY�JOPSKYLU�KYV^UPUN�PU�Y\YHS�)HUNSHKLZO!�H�KLZJYPW[P]L�Z[\K �̀�0UQ\Y`�7YL]LU[PVU��KVP!���������PUQ\Y`WYL]�������������

~ ;OL�SPMLZH]PUN�THU\HS�MVY�PUZ[Y\J[VYZ!�ZHMLN\HYKPUN�SP]LZ�PU��VU�HUK�ULHY�^H[LY��9V`HS�3PML�:H]PUN�:VJPL[`�<2��(\N\Z[�������

ELABORAR E APLICAR UMA LEGISLAÇÃO RESPEITANTE À SEGURANÇA A BORDO DE EMBARCAÇÕES DE RECREIO, DE NAVIOS COMERCIAIS E DE FERRIESA Organização Marítima Internacional (OMI) é o organismo das Nações Unidas responsável por estabelecer regulamentos para o transporte marítimo internacional, enquanto a Interferry é o principal organismo que YLWYLZLU[H�H�PUK�Z[YPH�KL�MLYYPLZ�H�Ux]LS�T\UKPHS��(�640�L�H�0U[LYMLYY`�SHUsHYHT�Q\U[HZ�\T�HTIPJPVZV�WSHUV�KL�HsqV�KL����HUVZ�SPNHKV�n�ZLN\YHUsH�H�IVYKV�KVZ�MLYYPLZ�UHJPVUHPZ��]PZHUKV�YLK\aPY�LT� ���HZ�TVY[LZ�YLSHJPVUHKHZ�JVT�MLYYPLZ�

~ 7HYH�THPZ�PUMVYTHs�LZ��]PZP[L!�^^ �̂PU[LYMLYY �̀JVT�MLYY`FZHML[`FWYVQLJ[�L�^^ �̂PU[LYMLYY �̀JVT�HIV\[�MHJ[Z�

APÊNDICE 1

46

OUTRAS REFERÊNCIAS E RECURSOS SOBRE A SEGURANÇA A BORDO DAS EMBARCAÇÕES DE RECREIO E DOS FERRIES~ 3H^ZVU�*;��>LPZIYVK�9,��-LYY`�[YHUZWVY[!�[OL�YLHST�VM�YLZWVUZPIPSP[`�MVY�MLYY`�KPZHZ[LYZ�PU�KL]LSVWPUN�UH[PVUZ��1V\YUHS�VM�7\ISPJ�;YHUZWVY[H[PVU������"��������� ���

EXEMPLOS DE REGULAMENTAÇÃO DE NAVEGAÇÃO DE RECREIO OU DE EMBARCAÇÕES PEQUENAS:~ =PJ[VYPHU�YLJYLH[PVUHS�IVH[PUN�ZHML[`�OHUKIVVR��=PJ[VYPH!�;YHUZWVY[�:HML[`�=PJ[VYPH"�������^^ �̂[YHUZWVY[ZHML[ �̀]PJ�NV]�H\��THYP[PTL��ZHML[`�YLJYLH[PVUHS�THYP[PTL��YLJYLH[PVUHS�IVH[PUN��ZHML[`�OHUKIVVR��JVUZ\S[HKV�LT�� �KL�THPV�KL�������

CONSTRUIR RESILIÊNCIA E GERIR OS RISCOS DE INUNDAÇÃO E OUTROS PERIGOS A NÍVEL LOCAL E NACIONALA evidência emergente sugere que a capacidade de nadar pode ajudar as pessoas em situações de inundação YLWLU[PUH��[HPZ�JVTV��[Z\UHTPZ��,Z[L�t�\T�HZWL[V�YLSL]HU[L�UH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��\TH�]La�X\L�V�YPZJV�KL�PU\UKHs�LZ�H\TLU[H�H�Ux]LS�T\UKPHS��(�6YNHUPaHsqV�4L[LVYVS}NPJH�4\UKPHS�YLSH[H�X\L�H�KtJHKH�KL������H�����!~ foi a segunda mais chuvosa desde 1901, e 2010 foi o ano mais chuvoso desde o início dos registos instrumentais;~ teve nas inundações os eventos extremos de maior frequência;~ HWYLZLU[V\�\TH�YLK\sqV�KL�����UHZ�TVY[LZ�JH\ZHKHZ�WVY�[LTWLZ[HKLZ�L�KL�����UHZ�TVY[LZ�WVY�PU\UKHs�LZ��sobretudo graças a melhores sistemas de alerta precoce e a uma maior preparação, não obstante o crescimento KH�WVW\SHsqV�UHZ�aVUHZ�Z\QLP[HZ�H�JH[mZ[YVMLZ�

OUTROS RECURSOS E REFERÊNCIAS SOBRE A REDUÇÃO DOS RISCOS DE INUNDAÇÕES E DE CATÁSTROFES:~ .HIPUL[L�9LNPVUHS�WHYH�H�,\YVWH�KH�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL��>/6�,<96��L�7\ISPJ�/LHS[O�,UNSHUK��-SVVKZ� PU� [OL�>/6�,\YVWLHU�9LNPVU!� OLHS[O� LMMLJ[Z� HUK� [OLPY� WYL]LU[PVU��*VWLUOHNLU!�>/6�� ,<96"� ������O[[W!��^^ �̂�L\YV�^OV�PU[��KH[H�HZZL[Z�WKMFÄSL��������� ����L �����WKM��JVUZ\S[HKVLT� KLTHPVKL������~ 4HSPSH`�1��-SVVKZ��,T!�5VQP�,��LK��;OL�W\ISPJ�OLHS[O�JVUZLX\LUJLZ�VM�KPZHZ[LYZ��5L^�@VYR��6_MVYK�<UP]LYZP[`�7YLZZ"�� �!���¶�����~ (OLYU�4��2V]H[Z�:��;OL�OLHS[O� PTWHJ[Z�VM� ÅVVKZ��,T!�-L^�9��4H[[OPLZ�-�� LKZ�� -SVVK�OHaHYKZ�HUK�OLHS[O!�YLZWVUKPUN�[V�WYLZLU[�HUK�M\[\YL�YPZRZ��3VUKVU��,HY[OZJHU"�����!��¶���~ ;\YN\[�(�� ;\YN\[� ;�� -SVVKZ� HUK�KYV^UPUN� PUJPKLU[Z�I`� ÅVVKZ��>VYSK�(WWSPLK�:JPLUJLZ� 1V\YUHS�� ����"�����!�����¶�����~ 6�JSPTH�UV�T\UKV�����¶�������<TH�KtJHKH�KL�L_[YLTVZ�JSPTm[PJVZ��.LULIYH!�6YNHUPaHsqV�4L[LVYVS}NPJH�4\UKPHS��������O[[W!��SPIYHY �̀^TV�PU[�WTIFNLK�^TVF��� FLU�WKM��JVUZ\S[HKV�LT�� �KL�THPV�KL�������~ +L]LSVWPUN�,HYS`�>HYUPUN�:`Z[LTZ!�H�JOLJRSPZ[��,>*� 000� ¶�;OPYK� 0U[LYUH[PVUHS�*VUMLYLUJL�VU�,HYS`�>HYUPUN��)VUU��(SLTHUOH���¶� �KL�THYsV�KL������ �O[[W!��^^ �̂\UPZKY�VYN�ÄSLZ����F������WKM��JVUZ\S[HKV�LT�� �KL�THPV�KL�������~ .(9�9LK\sqV�KV�YPZJV�KL�JH[mZ[YVML!�IHSHUsV�T\UKPHS��.LULIYH!�.HIPUL[L�KHZ�5Hs�LZ�<UPKHZ�WHYH�H�WYL]LUsqV�KL�*H[mZ[YVMLZ"���� �������L������~ ;OL�<UP[LK�5H[PVUZ�>VYSK�>H[LY�+L]LSVWTLU[�9LWVY[���¶�4HUHNPUN�^H[LY�\UKLY�\UJLY[HPU[`�HUK�YPZR�.LUL]H!�<5"������

DESENVOLVER UM PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA AQUÁTICAExistem vários países com planos nacionais de segurança aquática, nomeadamente, a Austrália, o Canada, a 5V]H�ALSoUKPH��HZ�-PSPWPUHZ��VZ�7HxZLZ�)HP_VZ��V�9LPUV�<UPKV�L�V�=PL[UHTL�

~ (�,Z[YH[tNPH�(\Z[YHSPHUH�KL�:LN\YHUsH�(X\m[PJH�����¶�����]PZH�YLK\aPY�HZ�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V�LT�����H[t�2020, tendo sido desenvolvida pelos membros do Australian Water Safety Council, incluindo a Royal Life Saving :VJPL[`�¶�(\Z[YmSPH��:\YM�3PML�:H]PUN�(\Z[YmSPH�L�H�(<:;:>04��^^ �̂^H[LYZHML[ �̀JVT�H\�7VY[HSZ����(>:*���:[YHNLN`�����������

47INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO

(>:*F:[YH[LN`����F)YVJO\YL��������3V^YLZ�WKM��

~ 6�WSHUV�KHZ�-PSPWPUHZ�MVP�JVUJLIPKV�WLSV�7OPSPWWPUL�+YV^UPUN�7YL]LU[PVU�*V\UJPS�¶�\T�M}Y\T�JVUZ\S[P]V�KPYPNPKV�por uma ONG, abrangendo agências governamentais estratégicas de segurança aquática e relacionadas que visam abordar questões chave de prevenção do afogamento com o governo, a indústria e as comunidades locais �^^ �̂WOPSPWWPULSPMLZH]PUN�VYN��ÄSLJHIPUL[�7+77SHU�������7YPTLY�WKM��

~ 5VZ�7HxZLZ�)HP_VZ��V�HTIPLU[L�WVSx[PJV�[LT�\T�MVY[L�MVJV�UH�WYL]LUsqV�L�UV�JVU[YVSV�KL�PU\UKHs�LZ��6�*LU[YV�5HJPVUHS�KL�.LZ[qV�(X\m[PJH�KH�/VSHUKH��LT�3LS`Z[HK��TVUP[VYPaH�V�Å\_V�KH�mN\H�UH�/VSHUKH�L�JVVYKLUH�HZ�HS[LYHs�LZ�KPmYPHZ�ULJLZZmYPHZ�WHYH�THU[LY�VZ�Ux]LPZ�KH�mN\H�UV�WHxZ�H�\T�Ux]LS�}[PTV�L�ZLN\YV��,T�JHZVZ�KL�potenciais crises devidas a inundações, o Centro Nacional de Coordenação fornece informações relevantes HVZ�[VTHKVYLZ�KL�KLJPZqV� �]LY�^^ �̂YPQRZ^H[LYZ[HH[�US���(StT�KPZZV��V�WYVNYHTH�+LS[H�KVZ�7HxZLZ�)HP_VZ�]PZH�proteger o país de cheias e assegurar o fornecimento de água potável e, enquanto o seu foco não é prevenir o afogamento, constitui um forte exemplo para alguns países sobre a importância de prevenir perigos relacionados JVT�H�mN\H��^^ �̂KLS[HJVTTPZZHYPZ�US�LUNSPZO���

~ O plano de segurança aquática da Nova Zelândia é implementado pela Water Safety New Zealand (uma organização associativa que abrange a navegação de recreio, náutica, pesca, natação e entidades de lazer, guarda costeira e polícia), com o objetivo de reduzir a taxa de afogamentos do país através de liderança, da sensibilização para os perigos e como estar em segurança perto da água, bem como conjuntos de ferramentas WHYH�HNLU[LZ�LK\JH[P]VZ��^^ �̂^H[LYZHML[ �̀VYN�Ua��

~ 6�9LPUV�<UPKV�SHUsV\�\TH�LZ[YH[tNPH�KL�WYL]LUsqV�KL�HMVNHTLU[V�LT�������(�LZ[YH[tNPH�t� PTWSLTLU[HKH�pelo National Water Safety Forum, compreendendo seis grupos consultivos de especialistas que centram os seus esforços na segurança em relação a praias, águas interiores, mar, piscinas e informação e investigação de ZLN\YHUsH�ZVIYL�KLZWVY[V�HX\m[PJV��<T�NY\WV�KL�JVVYKLUHsqV�LZ[HILSLJL�\TH�SPNHsqV�KPYL[H�JVT�V�NV]LYUV�UHJPVUHS�L�V�ZL[VY�KL�I\ZJH�L�ZHS]HTLU[V��(�ZLJYL[HYPH�KV�M}Y\T�LZ[m�ZLKPHKH�UV�9V`HS�:VJPL[`�MVY�[OL�7YL]LU[PVU�of Accidents e esforça-se para fazer valer o seu ponto de vista junto do governo sobre as questões relativas à ZLN\YHUsH�HX\m[PJH��^^ �̂UH[PVUHS^H[LYZHML[ �̀VYN�\R��

ABORDAR QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO PRIORITÁRIAS COM ESTUDOS BEM CONCEBIDOSPara mais informações sobre questões de pesquisa relevantes e uma perspetiva geral abrangente dos JVUOLJPTLU[VZ� H[\HPZ� KL� WYL]LUsqV� KV� HMVNHTLU[V�� ZHS]HTLU[V� L� [YH[HTLU[V�� JVUZ\S[HY� )PLYLUZ� 1��� LKP[VY��+YV^UPUN��/LPKLSILYN!�:WYPUNLY�=LYSHN"������

OUTRAS REFERÊNCIAS SOBRE INTERVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE AFOGAMENTO:~ /`KLY�((��)VYZL�5��)S\T�3��2OHU�9��,S�(YPMLLU�:��)HX\P�(/��*OPSKOVVK�KYV^UPUN�PU�SV^��HUK�TPKKSL�PUJVTL�JV\U[YPLZ!�<YNLU[�ULLK�MVY�PU[LY]LU[PVU�[YPHSZ��1V\YUHS�VM�7HLKPH[YPJZ�HUK�*OPSK�/LHS[O������"������!����¶����

~ )VYZL�5��/`KLY�((��)PZOHP�+��)HRLY�;��(YPMLLU�:,��7V[LU[PHS�YPZR�LZ[PTH[PVU�KYV^UPUN�PUKL_�MVY�JOPSKYLU��79,+0*�!�H�WPSV[�Z[\K`�MYVT�4H[SHI��)HUNSHKLZO��(JJPKLU[�(UHS`ZPZ� �7YL]LU[PVU�����"�����!� �����

~ )YLUULY�9(�� ;HULQH�.:��/H`UPL�+3�� ;Y\TISL�(*��8PHU�*��2SPUNLY�94��2SLIHUVMM�4(��(ZZVJPH[PVU�IL[^LLU�Z^PTTPUN�SLZZVUZ�HUK�KYV^UPUN�PU�JOPSKOVVK!�H�JHZL�JVU[YVS�Z[\K �̀�(YJOP]LZ�VM�7LKPH[YPJ� �(KVSLZJLU[�4LKPJPUL����� "4HY"������!���¶���

APÊNDICE 1

48

49

DADOS

APÊNDICE 2

APÊNDICE 2

MER

O ES

TIM

ADO

DE M

ORTE

S PO

R AF

OGAM

ENTO

, POR

SEX

O, G

RUPO

ETÁ

RIO,

REG

IÃO

DA O

MS

E N

ÍVEL

DE

REN

DIM

ENTO

, 201

21

ANO

2012

MU

NDO

PAIS

ES D

E AL

TO R

ENDI

MEN

TO

PAIS

ES

DE B

AIXO

E

MÉD

IORE

NDI

-M

ENTO

TOTA

LAM

BOS

OS

SEXO

STO

DAS

AS

IDAD

ESTO

DAS

AS

IDAD

ES

TODA

S AS

ID

ADES

0-27

DIAS

0-27

DIAS

1-59

MES

ES1-

59M

ESES

5-9

ANOS

5-9

ANOS

10-1

4AN

OS10

-14

ANOS

15-2

4AN

OS15

-24

ANOS

25-4

4AN

OS25

-44

ANOS

45

ANOS

O

U +

45

ANOS

O

U +

34.4

5526

.258

8.19

7

17.5

6414

.539

3.02

6

73.4

5442

.978

30.4

76

12 19 170

574

793

5.37

8

2.96

7

3.48

7

6.04

7

14.1

64

3.62

8

14.6

83

891

1.33

3

6.30

8

488

1.02

3

4.69

4

7.16

1

4.25

5

5.69

8

6 12 136

172

369

2.63

3

368

397

2.14

6

6.03

6

646

16.1

37

406

781

3.90

5

180

370

1.62

9

372.

441

250.

353

893

29.6

9042

.151

68.3

5737

.870

19.6

0551

.787

122.

089

630

14.7

7913

.763

41.3

8926

.614

10.1

3814

.776

1.02

9

75.4

6850

.650

24.8

1917

08.

852

11.2

035.

327

10.4

165.

066

9.61

610

15.

643

3.44

73.

126

6.81

33.

011

2.67

9

451

29.4

8418

.795

10.6

9011

11.

990

3.81

83.

001

4.89

11.

347

3.63

786

1.22

21.

324

1.85

04.

333

747

1.12

7

3.89

0

SEXO

MAS

CULI

NO

SEXO

FEM

ININ

O

REGI

ÃO D

A ÁF

RICA

REGI

ÃO D

AS A

MÉR

ICAS

REGI

ÃO M

EDIT

ERRÂ

NEA

OC

IDEN

TAL

11.1

218.

781

2.34

026

342

1.11

63.

286

964

317

2.72

918

120

208

864

617

126

388

REGI

ÃO D

A EU

ROPA

130.

149

87.7

8242

.368

385

11.7

3813

.418

24.0

0813

.054

6.63

918

.541

271

4.61

15.

858

12.6

259.

749

4.06

85.

185

REGI

ÃO D

O SU

DES

TE A

SIÁT

ICO

REGI

ÃO D

O PA

CÍFI

CO

OCID

ENTA

L

REGI

ÃO

TAXA

S ES

TIM

ADAS

DE

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO, P

OR S

EXO,

GRU

PO E

TÁRI

O, R

EGIÃ

O DA

OM

S E

NÍV

EL D

E RE

NDI

MEN

TO, 2

012,

POR

100

.000

HAB

ITAN

TES1,

2

ANO

2012

MU

NDO

PAIS

ES

DE B

AIXO

E

MÉD

IORE

NDI

-M

ENTO

TOTA

LAM

BOS

OS

SEXO

STO

DAS

AS

IDAD

ESTO

DAS

AS

IDAD

ES

TODA

S AS

ID

ADES

0-27

DIAS

0-27

DIAS

1-59

MES

ES1-

59M

ESES

5-9

ANOS

5-9

ANOS

10-1

4AN

OS10

-14

ANOS

15-2

4AN

OS15

-24

ANOS

25-4

4AN

OS25

-44

ANOS

45

ANOS

O

U +

45

ANOS

O

U +

5,2

7,0

3,4

--

9,3

5,0

6,8

2,3

7,3

4,1

11,4

8,6

6,4

3,5

4,9

1,5

PAIS

ES D

E AL

TO R

ENDI

MEN

TO2,

33,

80,

9-

-1,

60,

53,

60,

55,

82,

12,

41,

21,

40,

53,

90,

6

7,9

10,8

5,0

--

14,0

9,1

12,6

3,9

9,3

4,9

14,3

9,6

9,3

5,6

8,9

2,5

5,0

6,4

3,6

--

6,2

4,0

6,6

2,4

6,0

3,6

14,1

13,2

4,4

2,6

4,6

1,4

4,8

5,6

3,9

--

9,6

5,4

4,2

1,6

5,6

6,2

10,5

7,5

8,6

3,4

2,1

1,5

SEXO

MAS

CULI

NO

SEXO

FEM

ININ

O

REGI

ÃO D

A ÁF

RICA

3,0

5,1

1,0

--

2,9

1,4

6,7

0,8

5,4

0,8

5,1

3,1

3,7

1,4

5,0

0,5

REGI

ÃO D

AS A

MÉR

ICAS

REGI

ÃO M

EDIT

ERRÂ

NEA

OC

IDEN

TAL

4,0

6,6

1,7

--

3,5

1,3

5,0

1,0

8,6

1,8

9,3

6,3

3,3

1,4

6,7

1,0

REGI

ÃO D

A EU

ROPA

7,4

9,8

5,0

--

12,6

5,4

7,7

3,6

11,6

6,0

14,4

11,8

7,2

4,8

6,6

1,9

REGI

ÃO D

O SU

DES

TE A

SIÁT

ICO

REGI

ÃO

-VU[L!�>

/6�.SVIHS�/

LHS[O�,Z[PTH[LZ�

��;H_H�WVY���������UHKVZ�]P]VZ

- N

ão h

avia

m d

ados

des

agre

gado

s di

spon

ívei

s so

bre

nado

s vi

vos

para

est

imar

as

[H_HZ�WV

Y�ZL_V�V\�YLNPqV�

��(Z�LZ[PT

H[P]HZ�JVIYLT�JH[LNVYPHZ����>

���>

���KH�*0+�L��WVY�JVUZLN\PU[L��UqV�PUJS\LT�HMVNHTLU[VZ�KL]PKV�H�JH[mZ[YVMLZ�UH[\YHPZ��HMVNHTLU[VZ�PU[LUJPVUHPZ�V\�KL�[YHUZWVY[L�HX\m[PJV�

��6Z�]HSVYLZ�UHZ�JVS\UHZ�¸;VK

HZ�PKHKLZ¹�ZqV�UVYT

HSPaHKVZ�WVY�PKHKL��6Z�YLZ[HU[LZ�]HSVYLZ�ZqV�[H_HZ�IY\[HZ�KL�TVY[LZ�WV

Y���������OHIP[HU[LZ�

50

REGI

ÃO D

O PA

CÍFI

CO

OCID

ENTA

L

-VU[L!�)HZL�KL�KHKVZ�KH�64:�ZVI

YL�H�TVY[HSPKHKL�����KL�HIYPS�KL������

��(MVNHTLU[V!�*

}KPNVZ����>��¶>

����= ���= ���?����? ��L�@���KH�*0+��n�L_JLsqV�KL�WHxZLZ�mYLHZ�PUKPJHKHZ�JVT�¸I¹��VUKL�VZ�KHKVZ�HWLUHZ�LZ[H]HT�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>

��¶>

���

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO: N

OTIF

ICAD

AS À

OM

S PE

LOS

PAÍS

ES /

ÁREA

S

51

As e

stat

ístic

as s

ão a

pres

enta

das

para

paí

ses/

área

s on

de a

pro

porç

ão d

o to

tal d

e m

orte

s de

toda

s as

cau

sas

rela

tada

s à

OMS

repr

esen

tava

m, p

elo

men

os, 7

0% d

e to

das

as m

orte

s qu

e oc

orre

ram

no

s re

spet

ivos

paí

ses/

área

s.

No

tas:

a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT

H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT

�JVI

LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6

Z�pa

íses

sem

a n

ota

“a”

têm

sis

tem

as d

e re

gist

o vi

tal c

om c

ober

tura

est

imad

a KL����

�V\�Z\WLYPVY�

b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>

��

5�¢��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ

;H_H��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ

Não

dis

poní

vel/a

plic

ável

(Z�[H_HZ�UqV�LZ[qV�JHSJ\SHKHZ�WHYH�WHxZLZ�JVT

�\TH�WVW\SHsqV�PUMLYPVY�H����������(Z�[H_HZ�UH�JVS\UH�¸7HYH�HT

IVZ�VZ�

sexo

s co

mbi

nado

s” e

nas

col

unas

“To

tal”

para

tod

os o

s de

sex

o m

ascu

lino

ou t

odos

de

sexo

fem

inin

o sã

o ta

xas

de m

orte

UVYTHSPaHKHZ�WVY�PKHKL�WVY���������

As

mor

tes

em q

ue a

idad

e e

o se

xo d

o fa

leci

do n

ão e

ram

con

heci

dos

fora

m p

ropo

rcio

nalm

ente

dis

tribu

ídas

pel

os g

rupo

s L[mYPVZ�L�KL�NtULYV��JVT

�IHZL�UH�KPZ[YPI\PsqV�KL�TVY[LZ�WVY�HMVNHT

LU[V�UH�WVW\SHsqV��6�U�T

LYV�KL�T

VY[LZ�MVP��WVY[HU[V��

HYYLKVUKHKV�HV�U�T

LYV�PU[LPYV�THPZ�WY}_PTV��8\HSX\LY�KPZJYLWoUJPH�HWHYLU[L�UHZ�ZVT

HZ�[V[HPZ�t�KL]PKH�HV�HYYLKVUKHT

LU[V�

SEXO

FEM

ININ

O

ALB

ÂNIA

2004

2012

2009

ANG

UIL

A

ANTÍ

GU

A E

BAR

BU

DA

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

SEXO

MAS

CULI

NO

PAÍS

/ÁRE

AAM

BOS

OS S

EXOS

COM

BIN

ADOS

MED

IDA

ANO

NOT

AS

73

07

a a a

42

8N

º0

310

6798

38

1214

68

16

7,2

2,0

0,0

1,6

2,9

1,3

1,8

TAXA

0,0

2,0

0,0

4,4

3,2

2,8

5,1

9,4

3,3

4,2

5,0

3,8

00

00

00

0N

º0

00

11

00

01

00

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

00

00

00

0N

º0

01

55

00

20

02

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

2012

2012

2011

2012

2007

2010

ARM

ÉNIA

ARU

BA

AUST

RÁL

IA

AZER

BAI

JÃO

BAH

AMAS

ÁUST

RIA

00

01

10

0N

º0

20

5860

31

1419

15

15

0,0

0,0

0,0

0,2

1,2

0,0

0,0

TAXA

0,0

0,1

0,0

3,8

1,9

3,4

1,1

9,9

4,0

1,0

4,4

3,6

00

01

00

0N

º0

10

67

00

04

10

1

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

74

640

04

22N

º3

862

246

332

173

2110

811

1173

1,2

0,6

0,7

0,9

0,0

0,5

0,7

TAXA

2,0

0,7

1,2

2,1

1,4

2,8

0,4

2,5

2,5

1,5

1,4

2,3

10

150

00

4N

º1

570

9815

52

06

643

221

0,6

0,0

0,4

2,4

0,0

0,0

0,3

TAXA

2,5

0,8

0,0

1,9

1,3

1,2

0,0

2,2

3,5

1,5

0,8

1,8

64

23

01

4N

º0

200

4363

123

512

14

6

2,6

1,0

0,5

0,3

0,0

0,2

0,3

TAXA

0,0

0,5

0,0

1,0

0,7

4,4

0,7

1,1

1,2

0,3

0,8

0,5

30

02

00

0N

º0

50

1520

00

08

01

6

29,8

0,0

0,0

3,5

0,0

0,0

0,0

TAXA

0,0

3,1

0,0

8,3

5,5

0,0

0,0

0,0

16,8

0,0

6,1

10,8

2012

ARG

ENTI

NA

417

838

99

15N

º6

135

356

970

466

3074

133

1888

157

3,1

0,4

0,5

0,6

0,6

0,6

0,3

TAXA

1,8

0,7

0,9

2,8

1,7

4,8

1,8

4,3

2,4

1,1

5,1

2,7

2011

2012

2011

2010

BR

UN

EID

ARU

SSAL

AM

CAN

ADÁ

ILH

AS

CAIM

ÃO

BU

LGÁR

IA

00

01

00

1N

º0

20

1113

20

22

01

4

0,0

0,0

0,0

2,6

0,0

0,0

1,3

TAXA

0,0

1,0

0,0

5,3

3,2

13,0

0,0

9,2

4,8

0,0

5,2

4,8

12

127

10

3N

º0

350

107

142

44

861

24

24

0,7

1,3

0,5

1,4

0,6

0,0

0,3

TAXA

0,0

0,7

0,0

2,7

1,7

2,8

2,5

3,5

3,9

1,2

2,2

2,2

31

674

25

21N

º1

113

035

046

311

834

172

919

97

0,4

0,1

0,5

1,0

0,2

0,5

0,4

TAXA

0,5

0,5

0,0

1,9

1,2

1,4

0,8

2,8

2,4

1,0

1,7

2,0

00

00

00

0N

º0

00

22

00

01

00

1

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

APÊNDICE 2

52

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO: N

OTIF

ICAD

AS À

OM

S PE

LOS

PAÍS

ES /

ÁREA

S (C

ONTI

NU

AÇÃO

)

No

tas:

a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT

H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT

�JVI

LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6

Z�pa

íses

sem

a n

ota

“a”

têm

sis

tem

as d

e re

gist

o vi

tal c

om c

ober

tura

est

imad

a KL����

�V\�Z\WLYPVY�

b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>

��

5�¢��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ

;H_H��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ

Não

dis

poní

vel/a

plic

ável

SEXO

FEM

ININ

O

BAR

ÉM20

09

2011

2009

BAR

BAD

OS

BIE

LOR

-R

ÚSS

IA

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

SEXO

MAS

CULI

NO

PAÍS

/ÁRE

AAM

BOS

OS S

EXOS

COM

BIN

ADOS

MED

IDA

ANO

NOT

AS

20

10

b

00

3N

º0

61

1420

11

03

20

6

5,8

0,0

2,2

0,0

0,0

0,0

1,7

TAXA

0,0

1,0

11,7

2,5

1,9

2,8

2,7

0,0

2,3

4,6

0,0

1,6

00

02

00

0N

º0

20

57

00

12

01

1

0,0

0,0

0,0

3,6

0,0

0,0

0,0

TAXA

0,0

1,0

0,0

3,6

2,3

0,0

0,0

9,3

4,1

0,0

9,5

2,4

59

370

41

28N

º0

120

171

783

78

1172

302

2140

261

2,6

3,9

0,7

3,0

1,8

0,3

2,0

TAXA

0,0

2,1

1,8

14,5

8,0

4,0

4,6

17,2

18,7

9,1

12,2

18,5

2010

2010

2003

2011

2011

2009

BEL

IZE

BER

MU

DAS

BO

LÍVI

A (E

STA-

DO

PLU

RIN

A-CI

ON

AL D

A)

BR

ASIL

ILH

AS

VIR

GEN

S B

RIT

ÂNIC

AS

SNIA

EH

ERZE

VIN

A

21

01

00

1N

º0

50

2328

11

36

31

8

13,6

5,7

0,0

4,1

0,0

0,0

2,2

TAXA

0,0

3,2

0,0

17,0

10,0

6,6

5,6

19,7

26,0

16,1

6,1

18,1

00

01

00

0N

º0

10

45

10

01

00

2

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

84

03

06

5N

º3

293

5483

1112

03

014

11

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

00

00

00

0N

º0

00

33

00

03

00

0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

TAXA

0,0

0,0

0,0

0,1

0,0

0,0

0,0

0,0

0,4

0,0

0,0

0,0

166

121

4919

094

8419

5N

º14

913

1355

7464

8730

034

362

714

3120

972

819

23

2,8

1,4

0,6

0,7

1,1

1,0

0,6

TAXA

1,0

0,9

0,9

5,7

3,3

4,8

3,9

7,3

5,8

2,4

8,7

6,3

00

00

00

0N

º0

00

88

00

22

00

4

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

2010

BÉL

GIC

A1

00

760

06

184

011

720

13

03

815

322

0,4

0,0

0,0

3,0

0,0

0,0

0,4

TAXA

1,5

1,0

0,0

1,7

1,3

1,1

0,0

0,9

3,6

1,6

0,9

1,5

53

2011

2011

2012

2011

EGIT

O

ESTÓ

NIA

FIJI

EL S

ALVA

DO

R

116

2618

2532

2425

1027

65

1343

1619

169

184

209

8711

831

325

8

3,3

0,7

0,5

0,3

0,8

0,7

0,2

TAXA

1,1

0,6

0,5

3,1

1,8

4,6

4,7

5,2

1,0

2,8

8,2

2,3

56

511

66

11N

º1

511

208

259

312

3149

932

70

2,1

1,7

1,6

1,5

2,0

1,7

1,2

TAXA

1,5

1,5

1,4

7,4

4,2

1,2

3,3

10,0

8,8

2,9

8,7

9,7

11

010

00

2N

º0

140

4054

00

424

01

11

3,5

3,3

0,0

3,0

0,0

0,0

1,1

TAXA

0,0

1,5

0,0

5,6

3,3

0,0

0,0

8,9

10,3

0,0

2,9

6,0

20

05

10

2N

º1

120

4355

74

515

23

6

6,3

0,0

0,0

5,3

2,7

0,0

1,8

TAXA

12,1

2,8

0,0

9,7

6,3

19,6

10,0

13,0

15,1

4,8

7,3

4,7

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO: N

OTIF

ICAD

AS À

OM

S PE

LOS

PAÍS

ES /

ÁREA

S (C

ONTI

NU

AÇÃO

)

No

tas:

a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT

H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT

�JVI

LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6

Z�pa

íses

sem

a n

ota

“a”

têm

sis

tem

as d

e re

gist

o vi

tal c

om c

ober

tura

est

imad

a KL����

�V\�Z\WLYPVY�

b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>

��

5�¢��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ

;H_H��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ

Não

dis

poní

vel/a

plic

ável

SEXO

FEM

ININ

O

CHIL

E20

11

2011

2012

COLÔ

MB

IA

COST

A R

ICA

CRO

ÁCIA

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

SEXO

MAS

CULI

NO

PAÍS

/ÁRE

AAM

BOS

OS S

EXOS

COM

BIN

ADOS

MED

IDA

ANO

NOT

AS

104

217

a

23

11N

º0

491

353

402

1611

3015

05

2611

4

2,1

0,6

0,3

0,6

0,3

0,4

0,4

TAXA

0,0

0,6

0,8

4,0

2,3

3,2

1,7

4,0

5,7

0,8

3,5

4,5

6519

1534

1627

28N

º6

211

1191

611

2710

364

9518

664

142

251

3,7

0,9

0,7

0,6

0,7

1,3

0,4

TAXA

1,4

0,9

2,4

4,0

2,4

5,6

2,8

4,5

3,5

2,8

6,4

3,7

04

24

00

4N

º0

140

110

124

47

2131

28

37

0,0

2,0

0,9

0,6

0,0

0,0

0,6

TAXA

0,0

0,6

0,0

4,4

2,5

2,7

3,4

9,0

4,8

1,0

3,7

4,9

2011

2011

2012

2012

2011

2012

CHIP

RE

REP

ÚB

LICA

CHEC

A

DIN

AMAR

CA

EQU

ADO

R

DO

MÍN

ICA

60

06

11

1N

º0

150

247

262

511

2110

25

1686

2,7

0,0

0,0

0,3

0,3

0,3

0,1

TAXA

0,0

0,3

0,0

4,1

2,2

2,1

3,1

4,9

4,8

1,5

4,2

5,0

10

07

00

3N

º0

110

1021

10

07

00

2

4,1

0,0

0,0

3,5

0,0

0,0

1,8

TAXA

0,0

1,7

0,0

1,5

1,5

3,8

0,0

0,0

3,7

0,0

0,0

1,1

20

340

01

6N

º0

520

157

209

21

1193

15

44

0,9

0,0

0,9

1,6

0,0

0,4

0,4

TAXA

0,0

0,7

0,0

2,5

1,6

0,8

0,4

3,1

4,4

0,4

1,8

2,6

00

014

00

4N

º0

180

6987

10

048

01

19

0,0

0,0

0,0

1,1

0,0

0,0

0,6

TAXA

0,0

0,4

0,0

2,0

1,2

0,8

0,0

0,0

4,0

0,0

0,5

2,6

00

01

00

0N

º1

20

46

01

12

00

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

3310

621

126

20N

º0

108

347

558

345

2267

111

1869

140

5,3

1,3

0,9

1,2

1,6

0,8

0,9

TAXA

0,0

1,3

1,8

6,2

3,8

6,9

2,8

9,5

6,5

2,2

9,4

6,3

2012

CUB

A

00

043

01

4N

º0

480

8713

50

27

621

312

0,0

0,0

0,0

4,0

0,0

0,8

0,7

TAXA

0,0

1,2

0,0

3,3

2,3

0,0

1,8

5,3

6,9

1,0

2,4

2,1

2011

2012

2009

2010

RAE

DE

HO

NG

KO

NG

ISLÂ

ND

IA

IRLA

ND

A

HU

NG

RIA

01

020

00

8N

º0

290

3665

00

223

13

6

0,0

0,7

0,0

1,2

0,0

0,0

0,6

TAXA

0,0

0,6

0,0

0,9

0,7

0,0

0,0

1,0

1,5

0,8

1,5

0,7

13

141

00

8N

º0

540

168

222

26

1294

010

44

0,5

1,3

0,3

1,7

0,0

0,0

0,6

TAXA

0,0

0,8

0,0

3,1

1,9

1,0

2,4

3,8

5,0

0,0

3,4

3,0

00

01

00

1N

º0

20

68

00

02

00

4

0,0

0,0

0,0

1,7

0,0

0,0

2,3

TAXA

0,0

1,2

0,0

3,7

2,5

0,0

0,0

0,0

3,6

0,0

0,0

8,9

00

124

02

10N

º0

370

7511

21

05

460

419

0,0

0,0

0,7

3,1

0,0

1,5

1,4

TAXA

0,0

1,4

0,0

3,1

2,3

0,7

0,0

3,6

6,3

0,0

2,9

2,7

APÊNDICE 2

54

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO: N

OTIF

ICAD

AS À

OM

S PE

LOS

PAÍS

ES /

ÁREA

S (C

ONTI

NU

AÇÃO

)

No

tas:

a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT

H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT

�JVI

LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6

Z�pa

íses

sem

a n

ota

“a”

têm

sis

tem

as d

e re

gist

o vi

tal c

om c

ober

tura

est

imad

a KL����

�V\�Z\WLYPVY�

b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>

��

5�¢��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ

;H_H��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ

Não

dis

poní

vel/a

plic

ável

SEXO

FEM

ININ

O

FIN

LÂN

DIA

2012

2011

2011

FRAN

ÇA

GU

IAN

A FR

ANCE

SA

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

SEXO

MAS

CULI

NO

PAÍS

/ÁRE

AAM

BOS

OS S

EXOS

COM

BIN

ADOS

MED

IDA

ANO

NOT

AS

40

134

a

00

3N

º0

421

132

174

00

694

13

27

3,4

0,0

0,6

2,5

0,0

0,0

0,5

TAXA

0,0

1,0

3,2

3,8

2,4

0,0

0,0

3,5

8,0

0,7

1,8

3,9

163

344

71

243

351

82

864

1382

1910

4059

88

2716

0

1,0

0,2

0,2

3,0

0,1

0,1

0,5

TAXA

0,8

1,0

0,5

2,2

1,6

1,2

0,5

2,0

4,8

0,4

1,4

1,9

01

00

10

0N

º0

20

1315

33

00

21

4

0,0

8,3

0,0

0,0

7,6

0,0

0,0

TAXA

0,0

1,4

0,0

9,7

5,5

27,4

24,3

0,0

0,0

14,6

8,8

12,9

2012

2011

2012

2011

2012

2010

ALEM

ANH

A

GR

ÉCIA

GR

ANAD

A

GU

ATEM

ALA

GU

IAN

A

GU

ADAL

UPE

64

824

54

125

029

32

472

765

77

2233

86

981

0,4

0,2

0,3

1,1

0,2

0,1

0,2

TAXA

0,0

0,4

0,6

0,9

0,6

0,5

0,4

0,9

1,7

0,3

0,4

0,8

10

399

10

7N

º1

112

029

740

90

117

212

44

59

0,5

0,0

1,0

3,7

0,4

0,0

0,4

TAXA

1,7

1,1

0,0

3,9

2,5

0,0

0,4

5,5

9,0

1,5

1,4

3,5

00

00

00

0N

º0

00

33

00

03

00

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

00

05

00

0N

º0

50

2126

00

014

00

7

0,0

0,0

0,0

5,2

0,0

0,0

0,0

TAXA

0,0

1,6

0,0

9,0

5,0

0,0

0,0

0,0

17,7

0,0

0,0

13,1

108

44

82

12N

º1

491

307

356

2116

4862

1645

98

1,1

0,8

0,6

0,4

0,8

0,3

0,6

TAXA

0,5

0,6

0,5

4,9

2,6

2,3

1,7

7,0

5,9

1,5

5,4

5,9

11

21

10

4N

º0

100

6676

54

224

25

24

2,6

2,4

6,0

1,5

2,0

0,0

3,5

TAXA

0,0

2,6

0,0

24,7

11,8

11,7

8,3

6,1

40,4

3,5

13,3

21,4

2012

GEÓ

RG

IA1

02

111

06

223

063

860

87

212

915

0,9

0,0

1,1

1,1

0,9

0,0

0,9

TAXA

7,4

0,9

0,0

3,0

2,0

0,0

6,5

3,8

2,8

1,6

6,0

2,4

55

2012

2011

2011

2011

LUXE

MB

UR

GO

MAL

TA

MAR

TIN

ICA

MAL

DIV

AS

00

01

00

0N

º0

10

12

00

01

00

0

0,0

0,0

0,0

0,9

0,0

0,0

0,0

TAXA

0,0

0,3

0,0

0,3

0,3

0,0

0,0

0,0

1,0

0,0

0,0

0,0

01

00

03

1N

º0

50

914

11

04

01

2

0,0

6,2

0,0

0,0

0,0

17,0

2,0

TAXA

0,0

2,6

0,0

6,1

4,5

7,3

5,9

0,0

13,2

0,0

5,3

4,2

00

02

00

0N

º0

20

79

00

14

00

2

0,0

0,0

0,0

2,0

0,0

0,0

0,0

TAXA

0,0

0,6

0,0

2,7

1,6

0,0

0,0

6,7

4,4

0,0

0,0

3,4

00

01

00

1N

º0

20

1517

00

18

00

6

0,0

0,0

0,0

1,0

0,0

0,0

1,8

TAXA

0,0

0,6

0,0

8,2

4,0

0,0

0,0

7,7

10,3

0,0

0,0

14,6

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO: N

OTIF

ICAD

AS À

OM

S PE

LOS

PAÍS

ES /

ÁREA

S (C

ONTI

NU

AÇÃO

)

No

tas:

a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT

H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT

�JVI

LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6

Z�pa

íses

sem

a n

ota

“a”

têm

sis

tem

as d

e re

gist

o vi

tal c

om c

ober

tura

est

imad

a KL����

�V\�Z\WLYPVY�

b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>

��

5�¢��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ

;H_H��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ

Não

dis

poní

vel/a

plic

ável

SEXO

FEM

ININ

O

ISR

AEL

2011

2010

2006

ITÁL

IA

JAM

AICA

JAPÃ

O

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

SEXO

MAS

CULI

NO

PAÍS

/ÁRE

AAM

BOS

OS S

EXOS

COM

BIN

ADOS

MED

IDA

ANO

NOT

AS

10

03

a ab

10

2N

º0

70

3845

23

314

31

12

0,3

0,0

0,0

0,2

0,3

0,0

0,2

TAXA

0,0

0,2

0,0

1,0

0,6

0,6

0,9

1,0

1,3

0,8

0,3

1,1

40

412

63

214

015

30

401

554

77

3123

99

1295

0,4

0,0

0,3

0,8

0,2

0,1

0,2

TAXA

0,0

0,3

0,0

1,2

0,7

0,6

0,5

2,0

1,8

0,6

0,8

1,1

21

00

00

1N

º0

40

1418

02

24

10

5

1,9

0,7

0,0

0,0

0,0

0,0

0,3

TAXA

0,0

0,3

0,0

1,2

0,7

0,0

1,4

1,9

1,3

0,7

0,0

1,3

2012

2001

2011

2010

2012

2012

QU

IRIB

ÁTI

KO

WEI

T

QU

IRG

UIS

TÃO

LITU

ÂNIA

LETÓ

NIA

2312

835

812

38N

º0

137

273

587

244

3083

182

4162

290

3,4

2,2

1,0

1,4

1,2

1,9

1,5

TAXA

0,0

1,6

1,0

8,9

5,1

6,2

5,3

10,3

9,3

6,0

9,2

11,7

00

00

00

0N

º0

00

00

00

00

00

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

20

10

10

0N

º0

40

1418

21

04

00

7

1,7

0,0

0,7

0,0

0,8

0,0

0,0

TAXA

0,0

0,3

0,0

0,9

0,6

1,6

0,9

0,0

1,0

0,0

0,0

0,6

316

419

68

17N

º2

933

265

358

458

2460

1415

96

13,4

2,3

1,3

3,2

2,4

2,8

2,2

TAXA

3,0

3,3

4,2

10,3

6,7

18,7

3,0

8,0

12,1

5,4

5,0

12,7

10

022

11

7N

º0

320

116

148

10

268

16

38

2,3

0,0

0,0

3,9

2,0

1,9

2,5

TAXA

0,0

2,3

0,0

10,4

6,0

2,2

0,0

2,7

18,3

1,9

10,7

13,3

10

153

22

10N

º0

690

222

291

34

913

12

865

1,6

0,0

0,9

7,0

2,8

2,1

2,2

TAXA

0,0

3,1

0,0

13,8

8,1

4,6

5,2

7,5

25,9

2,7

8,1

14,9

2011

CAZA

QU

ISTÃ

O

812

2939

496

1616

6N

º1

4187

848

1289

9923

3073

4280

1943

335

0,4

0,4

0,9

11,5

0,2

0,5

1,0

TAXA

0,2

2,4

1,5

4,1

3,2

1,1

1,0

2,1

14,4

0,7

1,4

1,9

APÊNDICE 2

56

2011

2011

2008

2012

PAN

AMÁ

FILI

PIN

AS

POLÓ

NIA

PAR

AGU

AI

46

14

51

4N

º1

260

117

143

106

1134

616

34

2,8

3,5

0,6

0,9

2,8

0,6

0,7

TAXA

2,8

1,4

0,0

6,3

3,8

6,6

3,3

6,9

7,6

3,2

9,5

6,0

53

11

12

3N

º0

160

132

148

1116

1626

321

38

1,7

0,9

0,3

0,2

0,3

0,6

0,3

TAXA

0,0

0,4

0,0

4,0

2,2

3,7

4,5

5,0

4,1

0,8

6,1

4,3

200

139

4324

716

184

157

1110

4220

2788

3830

303

227

239

665

280

241

813

4,5

2,8

1,0

3,0

3,0

1,8

1,3

TAXA

1,0

2,4

1,8

6,9

4,6

6,5

4,3

5,5

9,0

4,9

5,0

6,7

23

313

20

532

217

90

880

1059

818

7345

54

5526

7

0,3

0,3

0,2

1,5

0,0

0,4

0,6

TAXA

1,0

0,7

0,0

4,2

2,4

1,0

1,9

5,2

6,4

0,4

4,7

4,5

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO: N

OTIF

ICAD

AS À

OM

S PE

LOS

PAÍS

ES /

ÁREA

S (C

ONTI

NU

AÇÃO

)

No

tas:

a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT

H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT

�JVI

LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6

Z�pa

íses

sem

a n

ota

“a”

têm

sis

tem

as d

e re

gist

o vi

tal c

om c

ober

tura

est

imad

a KL����

�V\�Z\WLYPVY�

b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>

��

5�¢��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ

;H_H��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ

Não

dis

poní

vel/a

plic

ável

SEXO

FEM

ININ

O

MAU

RÍC

IA20

12

2011

2012

MAI

OTE

MÉX

ICO

MO

NTE

NEG

RO

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

SEXO

MAS

CULI

NO

PAÍS

/ÁRE

AAM

BOS

OS S

EXOS

COM

BIN

ADOS

MED

IDA

ANO

NOT

AS

00

02

a a

00

1N

º0

30

3942

01

516

03

14

0,0

0,0

0,0

0,9

0,0

0,0

0,5

TAXA

0,0

0,4

0,0

5,9

3,1

0,0

2,1

9,7

8,2

0,0

5,9

7,3

00

00

00

0N

º0

00

00

00

00

00

0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

TAXA

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

106

3122

5729

4268

1637

222

2107

2479

182

110

277

517

7828

963

3

2,4

0,5

0,4

0,4

0,5

0,7

0,4

TAXA

1,5

0,6

1,9

3,7

2,1

3,9

1,8

5,3

4,2

1,3

4,9

3,7

2011

2012

2000

2010

2012

2010

PAÍS

ES

BAI

XOS

ANTI

LHAS

NEE

RLAN

DESA

S

NO

VAZE

LÂN

DIA

OM

Ã

NO

RU

EGA

00

00

00

0N

º0

00

11

00

00

10

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

20

163

03

6N

º0

750

140

215

62

510

32

220

0,6

0,0

0,2

1,6

0,0

0,6

0,3

TAXA

0,0

0,6

0,0

1,3

1,0

1,6

0,4

1,0

2,9

0,4

0,4

0,9

00

01

00

0N

º0

10

12

00

00

01

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

11

011

03

3N

º1

200

5575

32

623

010

11

0,8

0,7

0,0

1,3

0,0

1,9

0,5

TAXA

3,2

0,8

0,0

2,4

1,6

2,4

1,3

3,7

2,9

0,0

6,0

1,9

10

019

02

5N

º0

270

6289

01

143

04

13

0,8

0,0

0,0

1,8

0,0

1,3

0,8

TAXA

0,0

0,9

0,0

2,0

1,4

0,0

0,6

0,6

4,3

0,0

2,4

1,9

32

02

02

0N

º0

90

3241

81

51

26

9

2,7

1,7

0,0

1,4

0,0

1,5

0,0

TAXA

0,0

0,8

0,0

1,8

1,4

6,9

0,9

2,1

0,6

1,9

4,0

1,3

2009

MO

NSE

RR

ATE

00

02

00

1N

º0

30

47

00

02

10

1

0,0

0,0

0,0

1,6

0,0

0,0

1,2

TAXA

0,0

0,8

0,0

1,3

1,1

0,0

0,0

0,0

1,8

5,1

0,0

1,2

2012

2010

2012

2012

SAN

TA L

ÚCI

A

SÃO

VIC

ENTE

E G

RAN

ADIN

AS

SÉR

VIA

SÃO

PED

RO

E M

IQU

ELÃO

00

00

00

1N

º1

20

911

01

06

10

1

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

00

00

00

0N

º0

00

00

00

00

00

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

00

00

00

0N

º0

00

44

00

13

00

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

12

135

22

4N

º0

480

8913

72

98

423

321

0,5

0,8

0,3

1,7

0,8

0,7

0,3

TAXA

0,0

0,8

0,0

1,8

1,3

1,0

3,2

2,4

2,3

1,1

1,0

1,5

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO: N

OTIF

ICAD

AS À

OM

S PE

LOS

PAÍS

ES /

ÁREA

S (C

ONTI

NU

AÇÃO

)

No

tas:

a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT

H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT

�JVI

LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6

Z�pa

íses

sem

a n

ota

“a”

têm

sis

tem

as d

e re

gist

o vi

tal c

om c

ober

tura

est

imad

a KL����

�V\�Z\WLYPVY�

b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>

��

5�¢��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ

;H_H��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ

Não

dis

poní

vel/a

plic

ável

SEXO

FEM

ININ

O

POR

TUG

AL20

12

2010

2011

POR

TO R

ICO

CATA

R

REP

ÚB

LICA

DA

COR

EIA

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

SEXO

MAS

CULI

NO

PAÍS

/ÁRE

AAM

BOS

OS S

EXOS

COM

BIN

ADOS

MED

IDA

ANO

NOT

AS

12

139

a b

10

2N

º0

460

9414

05

21

630

419

0,5

0,8

0,4

1,5

0,4

0,0

0,1

TAXA

0,0

0,5

0,0

1,5

1,0

2,4

0,7

0,3

2,9

0,0

1,5

1,2

00

11

00

1N

º0

30

2629

10

611

11

6

0,0

0,0

0,7

0,1

0,0

0,0

0,2

TAXA

0,0

0,2

0,0

1,4

0,8

1,0

0,0

4,2

1,8

0,8

0,7

1,2

10

10

00

0N

º0

20

2022

31

43

10

8

2,8

0,0

2,4

0,0

0,0

0,0

0,0

TAXA

0,0

0,4

0,0

1,7

1,2

7,8

2,6

2,5

1,4

2,2

0,0

0,9

2012

2011

2012

2012

2010

2011

REU

NIÃ

O

RODR

IGUE

S

RO

MÉN

IA

SÃO

CR

ISTO

VÃO

E N

EVES

FED

ERAÇ

ÃOR

USS

A

30

223

31

7N

º0

390

196

235

314

1690

716

50

4,0

0,0

1,2

3,2

3,3

0,8

1,3

TAXA

0,0

2,0

0,0

11,1

6,4

3,7

14,0

9,4

16,1

7,3

12,2

9,0

20

03

00

0N

º0

50

1419

01

07

01

5

6,9

0,0

0,0

2,2

0,0

0,0

0,0

TAXA

0,0

1,1

0,0

3,4

2,2

0,0

2,8

0,0

5,8

0,0

2,8

4,3

00

00

00

0N

º0

00

22

00

01

00

1

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

610

780

64

17N

º1

131

155

768

812

3140

285

1138

139

1,5

1,9

0,9

1,7

1,2

0,7

0,5

TAXA

1,1

1,1

1,0

5,1

3,1

2,7

5,6

5,1

7,5

2,0

6,6

3,9

7692

103

793

6880

605

718

2511

1015

611

981

136

192

827

4241

219

404

4126

2,4

2,9

1,7

2,3

2,0

1,9

2,8

TAXA

0,9

2,4

1,3

13,9

7,8

4,1

5,8

13,1

17,8

6,1

9,0

19,9

00

10

00

0N

º0

10

23

00

00

10

1

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

2012

REP

ÚB

LICA

DA

MO

LDÁV

IA

32

827

58

178

137

62

1142

1518

523

6265

616

4133

7

0,3

0,1

0,5

2,7

0,7

0,1

1,0

TAXA

0,4

1,2

0,8

4,1

2,6

0,5

1,5

3,6

7,2

1,4

2,3

4,3

57

APÊNDICE 2

58

2006

2010

2008

TAIL

ÂND

IA

TRIN

DAD

E E

TOB

AGO

ANTI

GA

REP

ÚB

LICA

JUG

OSL

AVA

DA

MAC

EDÓ

NIA

151

145

2837

419

445

161

711

065

3578

4684

358

175

164

1146

447

170

1113

8,7

5,8

1,1

3,6

8,2

1,8

1,5

TAXA

1,7

3,6

1,2

11,2

7,3

19,6

6,7

6,2

12,5

18,0

6,4

10,6

10

011

00

1N

º0

130

2437

01

015

15

2

2,2

0,0

0,0

2,7

0,0

0,0

0,3

TAXA

0,0

0,9

0,0

2,1

1,5

0,0

1,5

0,0

4,0

1,6

6,2

0,6

31

23

00

1N

º0

101

4454

20

510

26

18

8,1

2,2

3,1

1,4

0,0

0,0

0,5

TAXA

0,0

1,6

9,8

6,5

4,1

5,2

0,0

7,6

5,3

4,5

10,8

9,0

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO: N

OTIF

ICAD

AS À

OM

S PE

LOS

PAÍS

ES /

ÁREA

S (C

ONTI

NU

AÇÃO

)

No

tas:

a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT

H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT

�JVI

LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6

Z�pa

íses

sem

a n

ota

“a”

têm

sis

tem

as d

e re

gist

o vi

tal c

om c

ober

tura

est

imad

a KL����

�V\�Z\WLYPVY�

b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>

��

5�¢��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ

;H_H��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ

Não

dis

poní

vel/a

plic

ável

SEXO

FEM

ININ

O

SEIC

HEL

ES20

12

2011

2010

SIN

GAP

UR

A

ESLO

VÁQ

UIA

ESLO

VÉN

IA

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

SEXO

MAS

CULI

NO

PAÍS

/ÁRE

AAM

BOS

OS S

EXOS

COM

BIN

ADOS

MED

IDA

ANO

NOT

AS

00

00

ab a a

01

0N

º0

10

56

00

02

11

1

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

10

06

00

1N

º0

80

2533

21

115

11

4

1,3

0,0

0,0

0,8

0,0

0,0

0,2

TAXA

0,0

0,4

0,0

1,3

0,8

2,5

0,8

0,8

2,1

0,9

0,8

0,7

40

023

10

3N

º0

311

144

175

33

778

29

41

3,7

0,0

0,0

2,0

0,8

0,0

0,4

TAXA

0,0

1,0

3,2

4,9

2,9

2,6

2,1

3,3

8,2

1,5

4,8

4,7

2010

2012

2006

2009

2012

2010

ESPA

NH

A

SRI L

ANKA

SUR

INAM

E

SUIÇ

A

SUÉC

IA

9246

1651

3820

46N

º9

319

1011

1514

3416

012

610

518

014

411

327

8

4,2

2,0

0,6

0,8

1,5

0,8

0,6

TAXA

1,6

1,2

1,7

4,3

2,7

7,2

5,3

4,0

3,9

5,7

4,5

3,7

50

197

21

24N

º2

132

344

757

99

114

295

610

109

0,5

0,0

0,1

0,9

0,2

0,1

0,3

TAXA

0,8

0,4

1,2

1,5

0,9

0,9

0,1

1,1

3,1

0,5

0,9

1,4

138

1210

013

958

321

64

716

932

2633

7325

919

8821

4

1,9

1,0

1,3

3,5

1,6

1,1

1,9

TAXA

1,6

2,2

2,1

7,2

4,7

3,6

3,9

8,0

10,0

2,2

10,2

7,1

22

00

10

2N

º0

70

2633

22

36

04

9

10,4

8,1

0,0

0,0

3,9

0,0

2,7

TAXA

0,0

2,5

0,0

10,0

6,2

9,9

7,9

12,8

10,1

0,0

18,0

11,4

00

038

10

10N

º0

490

126

175

11

790

20

25

0,0

0,0

0,0

1,7

0,4

0,0

0,8

TAXA

0,0

0,8

0,0

2,0

1,4

0,4

0,4

2,1

4,4

0,7

0,0

2,0

00

028

01

4N

º0

330

6910

23

02

450

514

0,0

0,0

0,0

1,5

0,0

0,4

0,4

TAXA

0,0

0,5

0,0

1,4

1,0

1,9

0,0

0,8

2,7

0,0

2,1

1,2

2010

ÁFR

ICA

DO

SU

L

00

017

00

1N

º0

180

3250

00

223

10

6

0,0

0,0

0,0

3,5

0,0

0,0

0,3

TAXA

0,0

0,9

0,0

2,5

1,7

0,0

0,0

3,0

5,4

2,1

0,0

1,9

MOR

TES

POR

AFOG

AMEN

TO: N

OTIF

ICAD

AS À

OM

S PE

LOS

PAÍS

ES /

ÁREA

S (C

ONTI

NU

AÇÃO

)

No

tas:

a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT

H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT

�JVI

LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6

Z�pa

íses

sem

a n

ota

“a”

têm

sis

tem

as d

e re

gist

o vi

tal c

om c

ober

tura

est

imad

a KL����

�V\�Z\WLYPVY�

b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>

��

5�¢��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ

;H_H��

5�T

LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ

Não

dis

poní

vel/a

plic

ável

SEXO

FEM

ININ

O

TUR

QU

IA20

11

2009

2012

ILH

AS T

UR

CAS

E CA

ICO

S

UCR

ÂNIA

ESTA

DO

SU

NID

OS

DA

AMÉR

ICA

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

<1TO

DOS

1-4

5-9

10-1

415

-19

20-2

425

-44

45 +

SEXO

MAS

CULI

NO

PAÍS

/ÁRE

AAM

BOS

OS S

EXOS

COM

BIN

ADOS

MED

IDA

ANO

NOT

AS

112

18

a ab

32

4N

º1

321

155

187

1622

1621

1633

30

0,5

0,1

0,0

0,1

0,1

0,1

0,0

TAXA

0,2

0,1

0,2

0,4

0,3

0,6

0,7

0,5

0,2

0,5

1,0

0,3

00

016

00

0N

º0

160

218

00

01

01

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

1826

1122

413

2393

241

02

2303

2713

3830

159

1113

5086

824

1,9

2,7

0,7

1,9

1,3

1,9

1,4

TAXA

0,8

1,6

0,8

9,8

5,5

3,7

3,0

9,4

14,2

4,6

6,8

12,1

2010

2010

2005

2009

2010

UR

UG

UAI

USBE

QUIS

TÃO

VEN

EZU

ELA

(REP

ÚBL

ICA

BOLI

VARI

ANA

DA)

ILH

AS

VIR

GEN

S(E

UA)

159

2761

550

3733

233

2511

2534

3687

4812

311

9736

614

9510

629

797

9

2,0

0,3

0,6

0,8

0,4

0,3

0,6

TAXA

1,3

0,7

1,6

2,4

1,5

3,7

0,9

3,3

2,6

1,0

2,6

2,3

22

020

24

6N

º0

360

101

137

24

944

218

21

2,1

1,6

0,0

3,0

1,6

3,1

1,3

TAXA

0,0

1,9

0,0

6,0

3,9

2,0

3,0

7,2

8,4

1,6

13,4

4,7

182

3713

2135

1437

434

30

710

1053

214

5635

104

7439

188

18,4

2,3

1,0

0,9

2,5

0,9

1,0

TAXA

1,6

2,5

0,0

5,6

4,0

20,4

3,4

2,7

5,0

5,1

2,5

5,1

4012

47

1710

9N

º7

106

1153

964

568

2781

7232

9415

4

3,5

0,9

0,3

0,2

1,2

0,7

0,2

TAXA

2,4

0,7

3,6

3,6

2,1

5,7

1,9

6,0

2,3

2,2

6,8

3,7

00

02

00

0N

º0

20

24

00

01

01

0

--

--

--

-TA

XA-

--

--

--

--

--

-

2010

REI

NO

UN

IDO

43

794

01

32N

º0

141

343

757

88

634

245

425

112

0,3

0,2

0,3

0,7

0,0

0,1

0,4

TAXA

0,0

0,4

0,7

1,2

0,8

0,5

0,3

1,5

2,0

0,2

1,2

1,3

59

CRÉDITOSFOTOGRÁFICOSCAPAPxHere, Banco de Imagens

PÁGINA II ~ Neptune Serenity - Associação de Prevenção do AfogamentoPÁGINA III ~ OMS PÁGINA V ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA VI ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA VII ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA VIII ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA X ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��.��+LSTV[[L�7OV[VNYHWO`PÁGINA 2 ~ Neptune Serenity - Associação de Prevenção do AfogamentoPÁGINA 4 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 8 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 11 ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��4H[OLZZPÁGINA 13 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 14 ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��7LZR`4VURL`PÁGINA 16 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 17 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 20 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 21 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 23 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 24 (foto de cima) ~ The United States Marine CorpsPÁGINA 24 (foto de baixo) ~ Aminur RahmanPÁGINA 27 ~ Neptune Serenity - Associação de Prevenção do AfogamentoPÁGINA 29 ~ >PRPWtKPHPÁGINA 31 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 32 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 34 ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��9\JOVZPÁGINA 35 ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��)��/HK`UPHRPÁGINA 37 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 38 ~ Getty Images, Moment Open, Shibu BhattachrjeePÁGINA 40 ~ PxHere, Banco de Imagens

DESENHO E ARTES GRÁFICASNeptune Serenity - Associação de Prevenção do Afogamento

7\ISPJHsqV�WVZZx]LS�NYHsHZ�HV�ÄUHUJPHTLU[V�KH

NEPTUNE SERENITYAssociação de Prevenção do Afogamento

NEPTUNE SERENITYAssociação de Prevenção do Afogamento

Departamento de Sensibilização,Educação e Formação

PORTUGAL telf. +351 961274658

FACEBOOK ~ https://www.facebook.com/prevencaodoafogamento/SITE ~ https://assocprevencaodoaf.wixsite.com/prevencaoafogamento