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INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS - ITR EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando Indicado de outra forma) ANDRÉ LUIZ DE REZENDE Diretor de Relações Institucionais e com Investidores __________________________________________

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INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS - ITR

EM 30 DE SETEMBRO DE 2011 (Em milhares de reais, exceto quando

Indicado de outra forma)

ANDRÉ LUIZ DE REZENDE Diretor de Relações Institucionais e com Investidores

__________________________________________

DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 14

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

DMPL - 01/01/2010 à 30/09/2010 15

Balanço Patrimonial Passivo 10

Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 88

Demonstração do Fluxo de Caixa 13

Demonstração do Resultado 12

Demonstração do Valor Adicionado 16

Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 85

Pareceres e Declarações

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 87

Comentário do Desempenho 17

Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes 80

Notas Explicativas 22

Balanço Patrimonial Ativo 2

Demonstração do Resultado 4

Balanço Patrimonial Passivo 3

DFs Individuais

Dados da Empresa

Composição do Capital 1

Demonstração do Valor Adicionado 8

Balanço Patrimonial Ativo 9

DFs Consolidadas

DMPL - 01/01/2010 à 30/09/2010 7

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração do Fluxo de Caixa 5

DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 6

Índice

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Em Tesouraria

Total 38.571

Preferenciais 0

Ordinárias 0

Total 0

Preferenciais 23.044

Do Capital Integralizado

Ordinárias 15.527

Dados da Empresa / Composição do Capital

Número de Ações(Mil)

Trimestre Atual30/09/2011

PÁGINA: 1 de 88

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 6.065 6.115

1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 55.474 67.854

1.02.01.09.04 Outras Contas a Receber 0 50

1.02.01.09.03 Depósitos Judiciais 6.065 6.065

1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 0 457

1.02.01.03 Contas a Receber 0 457

1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 13.562 40.964

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 69.036 108.818

1.02.02 Investimentos 1.913.466 1.674.256

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 43 24

1.02.03 Imobilizado 43 24

1.02.04.01 Intangíveis 8.598 8.643

1.02.04 Intangível 8.598 8.643

1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 26.946 22.942

1.02.02.01 Participações Societárias 1.913.466 1.674.256

1.02.02.01.03 Participações em Controladas em Conjunto 115.885 122.383

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 1.770.635 1.528.931

1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 8.598 8.643

1.01.03.01 Clientes 662 609

1.01.03 Contas a Receber 694 1.061

1.01.06 Tributos a Recuperar 1.174 12.786

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 32 452

1 Ativo Total 2.183.438 2.040.956

1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 217 217

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 52.094 32.522

1.01 Ativo Circulante 60.574 116.987

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 200.757 241.046

1.02 Ativo Não Circulante 2.122.864 1.923.969

1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 125.439 125.439

1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 125.656 125.656

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 6.612 70.618

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 1.174 12.786

1.01.08.03.01 Dividendos a Receber 6.612 70.618

1.01.08.03 Outros 6.612 70.618

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011

Exercício Anterior 31/12/2010

PÁGINA: 2 de 88

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

2.02.04 Provisões 6.065 6.065

2.02.02.02.03 Obrigações Fiscais Federais 929 1.807

2.02.04.02.04 Provisões Regulatórias 6.065 6.065

2.02.04.02 Outras Provisões 6.065 6.065

2.02 Passivo Não Circulante 6.994 7.872

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 140.842 144.158

2.02.02.02 Outros 929 1.807

2.02.02 Outras Obrigações 929 1.807

2.03 Patrimônio Líquido 2.173.424 1.940.507

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 679.100 679.060

2.03.04.01 Reserva Legal 86.295 86.295

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 249.171 0

2.03.04.10 Dividendos à Disposição da AGO 0 12.978

2.03.02 Reservas de Capital 316 316

2.03.01 Capital Social Realizado 1.017.700 1.017.700

2.03.04 Reservas de Lucros 765.395 778.333

2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 316 316

2.01.02 Fornecedores 134 257

2.01.01.01 Obrigações Sociais 584 433

2.01.03 Obrigações Fiscais 1.803 16.821

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 134 257

2 Passivo Total 2.183.438 2.040.956

2.01.05.02.04 Outros Passivos Circulantes 209 387

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 584 433

2.01 Passivo Circulante 3.020 92.577

2.01.05 Outras Obrigações 499 75.066

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 45 52

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 290 74.679

2.01.05.02 Outros 499 75.066

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 3 8.196

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 1.758 16.769

2.01.03.01.03 Outras Obrigações Fiscais Federais 1.755 1.759

2.01.03.01.02 PIS/COFINS 0 6.814

DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011

Exercício Anterior 31/12/2010

PÁGINA: 3 de 88

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.11 Lucro/Prejuízo do Período 48.590 245.855 -10.006 175.748

3.08.01 Corrente -662 -728 240 0

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 48.590 245.855 -10.006 175.748

3.99.01.01 ON 1,25974 6,37399 -0,25941 4,55641

3.99.02.01 ON 1,18869 6,01463 -0,24480 4,29950

3.99.02.02 PNA 1,38650 6,84400 -0,29652 4,71755

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99.01.02 PNA 1,25974 6,37399 -0,25941 4,55641

3.99.01.03 PNB 1,25974 6,37399 -0,25941 4,55641

3.99.02.03 PNB 1,30740 6,61564 -0,26925 4,72954

3.04.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 20 173

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 48.774 246.887 -13.732 159.032

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -2.733 -9.624 -3.225 -9.278

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -662 -728 240 0

3.04 Despesas/Receitas Operacionais 46.041 237.263 -16.937 149.927

3.06.02 Despesas Financeiras -395 -1.540 -4 -61

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 49.252 246.583 -10.246 175.748

3.06.01 Receitas Financeiras 3.606 10.860 6.695 25.882

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 46.041 237.263 -16.937 149.927

3.06 Resultado Financeiro 3.211 9.320 6.691 25.821

DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2011 à 30/09/2011

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/07/2010 à 30/09/2010

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2010 à 30/09/2010

PÁGINA: 4 de 88

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

6.01.02.08 Outros Ativos de LP 50 0

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento 88.558 42.421

6.02.01 Aquisições de Bens do Ativo Imobilizado e Intangível -15.079 -2

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 52.094 46.124

6.01.02.06 Tributos a Pagar -4.282 -1.889

6.01.02.07 Outras Variações nos Ativos e Passivos -178 2.438

6.02.02 Aquisições de Participações Acionárias 0 -1.261

6.03.02 Dividendos Pagos -58.432 -36.217

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 19.572 6.179

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 32.522 39.945

6.02.03 Partes Relacionadas 17.999 10.702

6.02.04 Dividendos Recebidos 85.638 32.982

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -58.432 -36.217

6.01.01.01 Lucro Líquido antes do IR e da CSLL 246.583 175.748

6.01.01.02 Depreciação e Amortização 1.150 1.161

6.01.01.03 Resultado de Equivalência Patrimonial -246.887 -159.032

6.01.02.05 Salários e Encargos Sociais 151 65

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais -10.554 -25

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -6.996 1.769

6.01.02.01 Contas a Receber 404 430

6.01.02.02 Outros Ativos 420 -340

6.01.02.04 Fornecedores -123 -2.498

6.01.01.04 Rendimentos não Realizados de Investimentos e Juros a Receber

-7.113 -15.952

6.01.01.06 IR e CSLL pagos -729 -156

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -3.558 -1.794

DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2010 à 30/09/2010

PÁGINA: 5 de 88

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 249.171 -3.316 245.855

5.04.08 Distribuição Adicional de Lucro 0 0 -12.978 0 0 -12.978

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 245.855 0 245.855

5.05.02.06 Realização do Custo Atribuído 0 0 0 3.316 -3.316 0

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 3.316 -3.316 0

5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 765.395 249.171 140.842 2.173.424

5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 778.333 0 144.158 1.940.507

5.04.06 Dividendos 0 0 40 0 0 40

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -12.938 0 0 -12.938

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 778.333 0 144.158 1.940.507

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

PÁGINA: 6 de 88

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 178.018 -2.270 175.748

5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 711.458 33.104 144.916 1.907.494

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 175.748 0 175.748

5.05.02.06 Realização do Custo Atribuído 0 0 0 2.270 -2.270 0

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 2.270 -2.270 0

5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 717.505 -144.914 147.186 1.737.793

5.04.06 Dividendos 0 0 -6.047 0 0 -6.047

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -6.047 0 0 -6.047

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 717.505 -144.914 147.186 1.737.793

DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 30/09/2010 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido

PÁGINA: 7 de 88

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

7.08.01 Pessoal 6.296 5.661

7.08.01.01 Remuneração Direta 6.296 5.661

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 254.958 181.470

7.06.02 Receitas Financeiras 10.860 25.882

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 254.958 181.470

7.08.03.01 Juros 1.540 61

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 245.855 175.748

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 1.540 61

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 1.267 0

7.08.02.01 Federais 1.267 0

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 245.855 175.748

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -1.639 -2.456

7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos 0 173

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 246.887 159.032

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -1.639 -2.283

7.03 Valor Adicionado Bruto -1.639 -2.283

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido -2.789 -3.444

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 257.747 184.914

7.04 Retenções -1.150 -1.161

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -1.150 -1.161

DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2010 à 30/09/2010

PÁGINA: 8 de 88

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 69.036 108.818

1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 421.142 403.398

1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 13.562 40.964

1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 154.089 143.245

1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 55.474 67.854

1.02.01.03 Contas a Receber 204.854 219.439

1.02.01.01.03 Títulos de Empréstimos e Recebíveis 1.878.791 1.796.251

1.02.01.03.01 Clientes 200.386 215.791

1.02.01.06 Tributos Diferidos 421.142 403.398

1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 4.468 3.648

1.02.01.09.03 Tributos a Recuperar 20.478 15.495

1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 12.031 6.512

1.02.03.01 Imobilizado em Operação 332.305 299.912

1.02.04 Intangível 624.788 664.689

1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 564.071 603.257

1.02.04.01 Intangíveis 624.788 664.689

1.02.02 Investimentos 26.946 22.942

1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 133.611 127.750

1.02.02.01 Participações Societárias 26.946 22.942

1.02.03 Imobilizado 344.336 306.424

1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 26.946 22.942

1.02.04.01.02 Outros Intangíveis 60.717 61.432

1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 34.712 32.392

1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 34.712 32.392

1.01.03 Contas a Receber 836.551 854.945

1.01.03.02 Outras Contas a Receber 60.671 65.219

1.01.03.01 Clientes 775.880 789.726

1 Ativo Total 5.192.802 5.001.872

1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 217 217

1.01 Ativo Circulante 1.343.164 1.211.010

1.01.02 Aplicações Financeiras 34.712 32.392

1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 432.428 260.252

1.02 Ativo Não Circulante 3.849.638 3.790.862

1.01.08.03.01 Dividendos a Receber 17 955

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 2.853.568 2.796.807

1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 125.439 125.439

1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 2.004.447 1.921.907

1.01.06 Tributos a Recuperar 21.107 47.405

1.01.04 Estoques 18.349 15.061

1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 21.107 47.405

1.01.08.03 Outros 17 955

1.01.08 Outros Ativos Circulantes 17 955

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011

Exercício Anterior 31/12/2010

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 4.359 3.872

2.02.02 Outras Obrigações 153.747 120.969

2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 187.754 210.621

2.02.02.02.03 Obrigações Fiscais Federais 929 1.807

2.02.02.02 Outros 149.388 117.097

2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 4.359 3.872

2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 177.786 171.167

2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 177.786 171.167

2.01.06 Provisões 177.786 171.167

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 187.754 210.621

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 187.754 210.621

2.02 Passivo Não Circulante 1.858.010 1.873.236

2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 876.879 930.337

2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 113.657 104.547

2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 11.378 11.897

2.02.04.02 Outras Provisões 46.100 46.099

2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 321.265 315.908

2.02.03 Tributos Diferidos 147.230 132.858

2.02.02.02.05 Outros Passivos Não Circulantes 9.429 2.715

2.02.02.02.04 Taxas Regulamentares 139.030 112.575

2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 1.323.179 1.362.689

2.02.04 Provisões 1.369.279 1.408.788

2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 147.230 132.858

2.01.03 Obrigações Fiscais 84.687 122.489

2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 350.072 380.410

2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 36.049 74.055

2.01.03.01.02 PIS/COFINS 23.169 32.756

2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 7.249 18.211

2.01.02 Fornecedores 350.072 380.410

2 Passivo Total 5.192.802 5.001.872

2.01.05.02.05 Outros Passivos Circulantes 18.141 37.423

2.01 Passivo Circulante 1.161.368 1.188.129

2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 146.734 125.301

2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 146.734 125.301

2.01.03.01.03 Outros 5.631 23.088

2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 13.396 17.446

2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 13.396 17.446

2.01.05.02 Outros 193.387 261.596

2.01.05.02.04 Taxas Regulamentares 174.458 149.494

2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 788 74.679

2.01.05 Outras Obrigações 206.783 279.042

2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 0 1.677

2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 48.638 46.757

2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 195.306 109.720

2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 195.306 109.720

2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 195.306 109.720

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011

Exercício Anterior 31/12/2010

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

2.03.04.01 Reserva Legal 86.295 86.295

2.03.04 Reservas de Lucros 765.395 778.333

2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 140.842 144.158

2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 249.171 0

2.03.04.10 Dividendos à Disposição da AGO 0 12.978

2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 679.100 679.060

2.02.04.02.04 Provisões Regulatórias 46.100 46.099

2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 316 316

2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 2.173.424 1.940.507

2.03.02 Reservas de Capital 316 316

2.03.01 Capital Social Realizado 1.017.700 1.017.700

DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 30/09/2011

Exercício Anterior 31/12/2010

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 48.590 245.855 -10.006 175.748

3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 48.590 245.855 -10.006 175.748

3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação)

3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 48.590 245.855 -10.006 175.748

3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro -26.677 -131.792 -551 -85.243

3.08.01 Corrente -31.297 -135.164 -12.889 -91.905

3.08.02 Diferido 4.620 3.372 12.338 6.662

3.99.02 Lucro Diluído por Ação

3.99.02.01 ON 1,18869 6,01463 -0,24480 4,29950

3.99.02.02 PNA 1,38650 6,84400 -0,29652 4,71755

3.99.01.03 PNB 1,25974 6,37399 -0,25941 4,55641

3.99.01 Lucro Básico por Ação

3.99.01.01 ON 1,25974 6,37399 -0,25941 4,55641

3.99.01.02 PNA 1,25974 6,37399 -0,25941 4,55641

3.99.02.03 PNB 1,30740 6,61564 -0,26925 4,72954

3.03 Resultado Bruto 242.063 724.808 87.465 506.484

3.04 Despesas/Receitas Operacionais -144.073 -355.279 -116.932 -298.054

3.04.01 Despesas com Vendas -56.468 -129.982 -36.390 -122.075

3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 75.267 377.647 -9.455 260.991

3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 1.047.814 3.086.954 983.162 2.939.490

3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -805.751 -2.362.146 -895.697 -2.433.006

3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -61.034 -183.625 -49.393 -143.512

3.06 Resultado Financeiro -22.723 8.118 20.012 52.561

3.06.01 Receitas Financeiras 36.403 99.707 34.598 97.928

3.06.02 Despesas Financeiras -59.126 -91.589 -14.586 -45.367

3.04.05 Outras Despesas Operacionais -28.137 -47.066 -37.556 -43.170

3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 1.566 5.394 6.407 10.703

3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 97.990 369.529 -29.467 208.430

DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Trimestre Atual 01/07/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Atual Exercício

01/01/2011 à 30/09/2011

Igual Trimestre do Exercício Anterior

01/07/2010 à 30/09/2010

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2010 à 30/09/2010

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

6.01.02.13 Passivo Atuarial -46.839 -5.443

6.01.02.12 Estoques -3.288 -2.589

6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -191.502 -127.098

6.02.02 Aquisições de bens para Concessão -276.435 -257.091

6.02.01 Aquisições de Bens do Ativo Imobilizado e Intangível -48.521 -30.392

6.01.02.07 Tributos a Pagar -22.814 -12.575

6.01.02.06 Salários e Encargos Sociais 21.433 31.511

6.01.02.08 Taxas Regulamentares 51.419 47.965

6.01.02.11 Outros Ativos de LP -820 0

6.01.02.10 Outras Variações nos Ativos e Passivos -12.568 -6.535

6.03.04 Ingressos de Empréstimos 127.520 18.815

6.03.03 Amortização de Empréstimos -88.700 -66.024

6.03.05 Dividendos Pagos -58.433 -36.217

6.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 260.252 307.372

6.05 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes 172.176 11.107

6.02.04 Juros Recebidos 118.747 93.518

6.02.03 Partes Relacionadas 12.379 66.830

6.02.05 Dividendos Recebidos 2.328 37

6.03.02 Partes Relacionadas -3.563 -2.932

6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento -23.176 -86.358

6.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 432.428 318.479

6.01.01.04 Resultado da Equivalência Patrimonial -5.394 -10.703

6.01.01.03 (Ganho) ou Perda na Alienação de Ativo Imobilizado e Intangível

9.561 6.276

6.01.01.06 Despesas com Juros e Variações Monetárias 47.141 28.825

6.01.01.05 Rendimentos não Realizados de Investimentos e Juros a Receber

-7.113 30.713

6.01.01.02 Depreciação e Amortização 129.937 115.734

6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 386.854 224.563

6.01.02.05 Fornecedores -30.338 82.282

6.01.01.01 Lucro Líquido antes do IR e da CSLL 377.647 260.991

6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 435.133 355.317

6.01.01.07 Constituição ou reversão de Provisões 13.845 -5.079

6.01.02.02 Contas a Receber 7.389 -96.844

6.01.02.01 Títulos e Valores Mobiliários -10.540 -132.076

6.01.02.04 Depósitos Judiciais -5.861 -35.993

6.01.02.03 Outros Ativos 4.548 -457

6.01.02 Variações nos Ativos e Passivos -48.279 -130.754

6.01.01.09 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 21.862 25.255

6.01.01.08 IR e CSLL pagos -129.714 -73.441

6.01.01.11 Dividendos propostos a pagar 499 0

6.01.01.10 Juros Pagos -23.138 -23.254

DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2010 à 30/09/2010

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 249.171 -3.316 245.855 0 245.855

5.04.08 Distribuição Adicional de Lucro 0 0 -12.978 0 0 -12.978 0 -12.978

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 245.855 0 245.855 0 245.855

5.05.02.06 Realização do Custo Atribuído 0 0 0 3.316 -3.316 0 0 0

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 3.316 -3.316 0 0 0

5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 765.395 249.171 140.842 2.173.424 0 2.173.424

5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 778.333 0 144.158 1.940.507 0 1.940.507

5.04.06 Dividendos 0 0 40 0 0 40 0 40

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -12.938 0 0 -12.938 0 -12.938

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 778.333 0 144.158 1.940.507 0 1.940.507

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 30/09/2011 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

5.05 Resultado Abrangente Total 0 0 0 178.018 -2.270 175.748 0 175.748

5.07 Saldos Finais 1.017.700 316 711.458 33.104 144.916 1.907.494 0 1.907.494

5.05.01 Lucro Líquido do Período 0 0 0 175.748 0 175.748 0 175.748

5.05.02.06 Realização do Custo Atribuído 0 0 0 2.270 -2.270 0 0 0

5.05.02 Outros Resultados Abrangentes 0 0 0 2.270 -2.270 0 0 0

5.01 Saldos Iniciais 1.017.700 316 717.505 -144.914 147.186 1.737.793 0 1.737.793

5.04.06 Dividendos 0 0 -6.047 0 0 -6.047 0 -6.047

5.04 Transações de Capital com os Sócios 0 0 -6.047 0 0 -6.047 0 -6.047

5.03 Saldos Iniciais Ajustados 1.017.700 316 717.505 -144.914 147.186 1.737.793 0 1.737.793

DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 30/09/2010 (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Capital Social Integralizado

Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria

Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados

Outros Resultados Abrangentes

Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido Consolidado

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

7.07 Valor Adicionado Total a Distribuir 2.653.749 2.324.786

7.08 Distribuição do Valor Adicionado 2.653.749 2.324.786

7.08.01 Pessoal 342.626 335.643

7.06 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 105.101 108.631

7.06.01 Resultado de Equivalência Patrimonial 5.394 10.703

7.06.02 Receitas Financeiras 99.707 97.928

7.08.03 Remuneração de Capitais de Terceiros 93.096 45.367

7.08.03.01 Juros 93.096 45.367

7.08.04 Remuneração de Capitais Próprios 245.855 175.748

7.08.01.01 Remuneração Direta 342.626 335.643

7.08.02 Impostos, Taxas e Contribuições 1.972.172 1.768.028

7.08.02.01 Federais 1.972.172 1.768.028

7.08.04.03 Lucros Retidos / Prejuízo do Período 245.855 175.748

7.01.04 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa -21.862 -24.095

7.02 Insumos Adquiridos de Terceiros -2.154.075 -2.199.012

7.01.01 Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 4.854.522 4.554.996

7.05 Valor Adicionado Líquido Produzido 2.548.648 2.216.155

7.01 Receitas 4.832.660 4.530.901

7.02.01 Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos -1.753.014 -1.776.016

7.04 Retenções -129.937 -115.734

7.04.01 Depreciação, Amortização e Exaustão -129.937 -115.734

7.03 Valor Adicionado Bruto 2.678.585 2.331.889

7.02.02 Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros -367.974 -425.459

7.02.03 Perda/Recuperação de Valores Ativos -33.087 2.463

DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil)Código da Conta

Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício

01/01/2011 à 30/09/2011

Acumulado do Exercício Anterior

01/01/2010 à 30/09/2010

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ITR - Informações Trimestrais - 30/09/2011 - CENTRAIS ELETRICAS DE SANTA CATARINA S.A Versão : 1

Comentário do Desempenho

1 INVESTIMENTOS

Os investimentos realizados em imobilizado, intangível e participações em PCHs pela Celesc no 3o trimestre de 2011 foram de R$290.076, sendo 11,74% inferior ao mesmo período do ano anterior, conforme evidenciado no quadro abaixo.

30.09.2011 30.09.2010 Análise

Investimento R$ % R$ % Horizontal

Distribuição de Energia 209.413 72,19

277.163 84,33 (24,44)

Geração de Energia 37.552 12,95

25.626 7,80 46,54

Distribuição de Gás Natural 43.111

14,86

25.854 7,87 66,75

Total

290.076 100,00

328.643 100,00 (11,74)

2 MERCADO ACIONÁRIO

No 3o trimestre de 2011, as ações preferenciais da classe B (CLSC6) apresentaram desvalorização de 9,82%, fechando o período cotadas a R$36,90. Apesar do desempenho negativo, as ações PNB caíram menos que a média do mercado, representado pelo Índice Bovespa (IBOVESPA), que acusou desvalorização de 16,15% no mesmo período. No acumulado do ano de 2011, as ações PNB apresentaram comportamento negativo de 7,75%, destoando do Índice do Setor de Energia Elétrica (IEE) que encerrou o mesmo período com valorização de 2,08%. As ações ordinárias (CLSC3) apresentaram valorização no 3o trimestre de 33,33% e no acumulado do ano com valorização expressiva de 60% , fechando cotadas a R$80,00 por ação. O quadro a seguir apresenta as cotações finais em 30 de setembro de 2011 e respectivas variações percentuais das ações da Celesc e dos principais indicadores de mercado:

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Fechamento

30/09/2011

no

3ºTRIM 2011

em

2011

CELESC PNB R$ 36,90 -9,82% -7,75%

CELESC ON R$ 80,00 33,33% 60,00%

IBOVESPA 52.324 -16,15% -24,50%

IEE - Índice de Energia Elétrica 27.810 -7,52% 2,08%

Fonte: DRI / ADRI / ASRI

Quadro comparativo Ações CELESC & Índices de Mercado

Desempenho Variação %

Valor de mercado da ação Os valores de mercado das ações da Celesc S.A. em 30 de setembro de 2011, conforme quadro acima, são os seguintes: R$80,00 para cada ação ordinária (ON) e R$36,90 para cada ação preferencial classe “B” (PNB).

3 RECURSOS HUMANOS O grupo Celesc encerrou o 3o trimestre de 2011 com um quadro funcional de 3.638 empregados. O total de empregados representa um decréscimo de 2,39% em relação ao mesmo período do ano anterior (3.727 empregados).

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4 MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

O quadro abaixo apresenta as informações sobre o mercado de energia elétrica da Celesc Distribuição S.A. por classe de consumo: MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA

3º Trim Acum 3º Trim Acum 3º Trim AcumDescrição 3º Trim Acumulado 3º Trim Acumulado 2011 2011 2010 2010 11-10 11-10

Residencial 372.442 1.125.842 350.537 1.056.275 35,4% 35,3% 33,5% 34,0% 6,2% 6,6%Industrial 323.123 951.665 364.112 1.027.533 30,8% 29,8% 34,8% 33,1% -11,3% -7,4%Comercial 210.751 667.875 191.504 597.300 20,1% 20,9% 18,3% 19,2% 10,1% 11,8%Rural 50.390 159.682 51.161 160.643 4,8% 5,0% 4,9% 5,2% -1,5% -0,6%Poder Público 28.980 88.105 27.723 86.519 2,8% 2,8% 2,6% 2,8% 4,5% 1,8%Iluminação Pública 21.451 61.641 19.372 55.701 2,0% 1,9% 1,9% 1,8% 10,7% 10,7%Seviço Público 16.099 48.012 15.272 43.427 1,5% 1,5% 1,5% 1,4% 5,4% 10,6%

Subtotal 1.023.236 3.102.822 1.019.681 3.027.398 97,4% 97,2% 97,4% 97,5% 0,3% 2,5%Suprimento 27.431 90.725 27.444 77.500 2,6% 2,8% 2,6% 2,5% 0,0% 17,1%TOTAL 1.050.667 3.193.547 1.047.125 3.104.898 100% 100% 100% 100% 0,3% 2,9%

Residencial 1.093.244 3.374.577 1.040.659 3.289.313 28,3% 28,2% 26,7% 26,9% 5,1% 2,6%Industrial 1.193.404 3.643.365 1.381.652 4.203.193 30,9% 30,4% 35,4% 34,4% -13,6% -13,3%Comercial 684.001 2.230.427 624.214 2.104.005 17,7% 18,6% 16,0% 17,2% 9,6% 6,0%Rural 262.314 833.602 273.500 920.197 6,8% 7,0% 7,0% 7,5% -4,1% -9,4%Poder Público 85.198 266.555 81.997 273.726 2,2% 2,2% 2,1% 2,2% 3,9% -2,6%Iluminação Pública 130.139 375.207 118.219 352.593 3,4% 3,1% 3,0% 2,9% 10,1% 6,4%Serviço Público 67.950 206.733 63.635 197.470 1,8% 1,7% 1,6% 1,6% 6,8% 4,7%Subtotal 3.516.250 10.930.466 3.583.876 11.340.497 91,1% 91,3% 91,9% 92,7% -1,9% -3,6%Suprimento 343.225 1.041.460 315.770 891.694 8,9% 8,7% 8,1% 7,3% 8,7% 16,8%TOTAL 3.859.475 11.971.926 3.899.646 12.232.191 100% 100% 100% 100% -1,0% -2,1%

Residencial 340,68 333,62 336,84 321,12 125,1% 125,1% 125,4% 126,5% 1,1% 3,9%Industrial 270,76 261,20 263,53 244,46 99,5% 97,9% 98,1% 96,3% 2,7% 6,8%Comercial 308,12 299,44 306,79 283,89 113,2% 112,3% 114,3% 111,8% 0,4% 5,5%Rural 192,10 191,56 187,06 174,57 70,6% 71,8% 69,7% 68,8% 2,7% 9,7%Poder Público 340,15 330,53 338,10 316,08 124,9% 123,9% 125,9% 124,5% 0,6% 4,6%Iluminação Pública 164,83 164,29 163,87 157,98 60,5% 61,6% 61,0% 62,2% 0,6% 4,0%Serviço Público 236,92 232,24 239,99 219,92 87,0% 87,1% 89,4% 86,6% -1,3% 5,6%Subtotal 291,00 283,87 284,52 266,95 106,9% 106,4% 106,0% 105,2% 2,3% 6,3%Suprimento 79,92 87,11 86,91 86,91 29,4% 32,7% 32,4% 34,2% -8,0% 0,2%

TOTAL 272,23 266,75 268,52 253,83 100% 100% 100% 100% 1,4% 5,1%

Receita de Vendas por Classe de Consumo em R$ mil (Líquido de ICMS)

Consumo por Classe em MWh

Preço Médio Unitário do MWh em R$

2011 2010 Variação Vertical HorizontalVariação

5 BALANÇO ENERGÉTICO No 3o trimestre de 2011, a energia distribuída pela Celesc Distribuição S.A. para o mercado cativo sofreu uma queda de 1,0% na comparação com o mesmo período de 2010, atingindo 3.859GWh (excluindo o consumo próprio que foi responsável por 2,8GWh). Com relação ao mercado total (cativos + livres), o crescimento foi de 4,4%, atingindo 4.955GWh.

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Comentário do Desempenho

Fonte: DCL/DPCM/DVME Nota: Demais Classes¹ = Poder Público + Iluminação Pública + Serviço Público + Revenda Não considera consumo próprio.

6 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO O Lucro Líquido do período apresentado pela Companhia, em 30 de setembro de 2011, foi de R$245,9 milhões, que representa um aumento de 39,87%, se comparado ao mesmo período de 2010 (R$175,8 milhões). O quadro a seguir demonstra, por meio dos principais indicadores econômicos, o desempenho da Celesc em 30 de setembro de 2011 em relação ao mesmo período do ano anterior.

30.09.2011 30.09.2010 Índices Econômicos

Receita Operacional Bruta 4.854.522 4.554.996 Receita Operacional Líquida 3.086.954

2.939.490

Resultado das Atividades 364.135

197.727 Resultado Financeiro 8.118

52.561

EBITDA ou LAJIDA 492,74

312,43 Lucro Líquido do Período 245.855

175.748

Margem das Atividades (RA / ROL) 11,80% 6,7% Margem Operacional Líquida (LP / ROL) 8,0%

6,0%

Rentabilidade do Patrimônio Líquido (LP / (PL – LP)) 12,7%

9,1%

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Comentário do Desempenho

A Receita Operacional Líquida, no 3o trimestre de 2011, atingiu o montante de R$3.086.954, com um aumento de 5,02%, se comparado com o mesmo período do ano de 2010 (R$2.939.490), principalmente em função do índice positivo do reajuste tarifário praticado até julho de 2011. O Resultado das Atividades acumulado até o terceiro trimestre, no valor de R$364.153, foi superior, se comparado com o mesmo período de 2010 (R$197.727). Essa variação foi provocada pela estagnação dos custos e despesas operacionais, e pelo crescimento da Receita Operacional Líquida conforme descrito anteriormente. Tais elementos tiveram relação direta com o aumento do EBITDA ou LAJIDA em 57,7%, quando comparado com o mesmo período de 2010. A queda de 84,56% no resultado financeiro se deve principalmente à contabilização, no terceiro trimestre de 2011, dos encargos financeiros em função dos contratos de empréstimo com a Eletrobrás. O resultado do lucro básico por ação até setembro de 2011 foi R$6,37 (o lucro por ação no mesmo período de 2010 foi R$ 4,56).

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

1 Informações gerais A Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., (“Celesc”, a “Companhia”), CNPJ – 83.878.892/0001-55, é uma sociedade anônima por ações de capital aberto, controlada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, com sede na cidade de Florianópolis, Av. Itamarati, 160 – Itacorubi, Estado de Santa Catarina, Brasil. Obteve seu primeiro registro em Bolsa de Valores em 26 de março de 1973 e hoje tem seus papéis negociados no Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros – BM&FBOVESPA S.A., em São Paulo. A Companhia e suas controladas diretas e indiretas (“Grupo”) têm como atividade preponderante a distribuição, transmissão e geração de energia elétrica, com atuação também no segmento de distribuição de gás natural canalizado. Estas informações trimestrais foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 10 de novembro de 2011, conforme estabelece a Deliberação CVM nº 505, de 19 de junho de 2006. Em 30 de setembro de 2011, as principais controladas integrais consolidadas, investimentos de controle compartilhado que consolidam proporcionalmente e coligadas são:

Percentual de participação integralizado – %

30 de setembro

2011

31 de dezembro

2010

Direta Indireta Direta Indireta

Controladas

Celesc Distribuição S.A. (“Celesc D”) 100,00 - 100,00 -

Celesc Geração S.A. (“Celesc G”) 100,00 - 100,00 -

Fundo exclusivo Celesc I – Fundo de

investimento em direitos creditórios

mercantis (“FIDC”) - 100,00 - 100,00

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Percentual de participação integralizado – %

30 de setembro

2011

31 de dezembro

2010

Direta Indireta Direta Indireta

Controladas em conjunto

Companhia de Gás de Santa Catarina (“SCGás”) 17,00 - 17,00 -

Empresa Catarinense de Transmissão

de Energia (“ECTE”) 30,88 - 30,88 -

Boa Vista Energética S.A. (“Boa Vista”) - 27,01 - 26,92

Campo Belo Energética S.A. (“Campo Belo”) - 27,81 - 25,87

Painel Energética S.A. (“Painel”) - 32,50 - 32,20

Rondinha Energética S.A. (“Rondinha”) - 33,16 - 32,57

Companhia Energética Rio das

Flores (“Rio das Flores”) - 24,93 - 23,91

Xavantina Energética (“Xavantina”) - 40,00 - 39,33

Coligadas (não consolidadas)

Dona Francisca Energética S.A. (“Dfesa”) 23,03 - 23,03 -

Usina Hidrelétrica de Cubatão S.A. (“Cubatão”) 40,00 - 40,00 -

Das concessões A controlada Celesc Distribuição S.A. (“Celesc D”) possui concessões válidas até 7 de julho de 2015 para distribuição de energia elétrica em 92% do território catarinense e no município de Rio Negro – PR. A controlada em conjunto, Companhia de Gás de Santa Catarina (“SCGás”), possui contrato de concessão para exploração dos serviços de distribuição de gás canalizado em todo o Estado de Santa Catarina, firmado em 28 de março de 1994, com prazo de vigência de 50 anos. A controlada em conjunto, Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A (“ECTE”), detém contrato de concessão de transmissão de energia elétrica datado de 1o de novembro de 2000 com prazo de vigência de 30 anos.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

A controlada Celesc Geração S.A. (“Celesc G”), possui as seguintes concessões para geração de energia elétrica:

Capacidade Data de

Instalada vencimento

Central geradora Cidade (MW) da concessão

Palmeiras – Rio dos Cedros Rio dos Cedros/SC 24,60 7/11/2016

Bracinho – Rio Bracinho Schroeder/SC 15,00 7/11/2016

Garcia – Rio Garcia Angelina/SC 8,92 7/7/2015

Cedros – Rio dos Cedros Rio dos Cedros/SC 8,40 7/11/2016

Salto – Rio Itajaí-Açu Blumenau/SC 6,28 7/11/2016

Celso Ramos – Rio Chapecozinho Faxinal do Guedes/SC 5,40 23/11/2021

Pery – Rio Canoas Curitibanos/SC 4,40 9/7/2017

Caveiras – Rio Caveiras Lages/SC 3,83 10/7/2018

Ivo Silveira – Rio Santa Cruz Campos Novos/SC 2,60 7/7/2015

Pirai – Rio Pirai Joinville/SC 0,78 7/11/2016

São Lourenço – Rio São Lourenço Mafra/SC 0,42 (i)

Rio do Peixe – Rio do Peixe Videira/SC 0,52 (i)

(i) As empresas não possuem prazo determinado de concessão.

2 Resumo das principais políticas contábeis

2.1 Base de preparação As informações trimestrais foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir o "custo atribuído" do imobilizado e ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo em contrapartida com o resultado do exercício. Para o processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo, a administração da Companhia julgou necessário o uso de estimativas para a preparação das informações trimestrais em algumas áreas críticas. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as informações trimestrais consolidadas, estão divulgadas na Nota 3.

(a) Informações trimestrais consolidadas As informações trimestrais consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas nas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Da mesma forma, foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com os Padrões Internacionais de elaboração (International Financial Reporting Standards – IFRS) emitidos

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

pelo International Accounting Standards Board – IAS, adotados no Brasil em atendimento aos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamento Contábil – CPC.

(b) Informações trimestrais individuais As informações trimestrais individuais da Controladora foram elaboradas conforme os princípios e as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas juntamente com as informações trimestrais consolidadas.

(c) Demonstração do resultado abrangente As demonstrações de resultados abrangentes individuais e consolidadas não estão sendo apresentadas, pois não há valores a serem apresentados sobre esse conceito, ou seja, o resultado do exercício é igual ao resultado abrangente total.

2.2 Descrição das principais práticas contábeis ado tadas

As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das informações trimestrais são igualmente aplicáveis para as informações trimestrais da Controladora (BRGAAP) e para o consolidado (IFRS) com exceção do descrito na Nota 2.3, letra “b”.

2.3 Consolidação (a) Informações trimestrais consolidadas

As seguintes políticas contábeis foram aplicadas na elaboração das informações trimestrais consolidadas.

(i) Controladas As controladas são totalmente consolidadas a partir da data de transferência do controle para o Grupo, sendo interrompida a consolidação na data de término do controle. Nas situações em que a Companhia detenha em substância o controle de outras entidades constituídas com um fim específico, ainda que não possua a maioria dos direitos de voto, estas são consolidadas pelo método de consolidação integral. O Grupo utiliza o método de contabilização da aquisição para registrar as combinações de negócios, sendo que a contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pelo Grupo. Tal ação inclui o valor justo de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Os custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício quando incorridos. Tanto os ativos identificáveis adquiridos quanto os passivos reais e os passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios foram mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição.

A mensuração da participação não controladora na adquirida é determinada em cada aquisição realizada, sendo que o Grupo faz esse reconhecimento tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação do grupo de ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio (goodwill). Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados, bem como os prejuízos não realizados, a menos que a operação forneça evidências de uma perda impairment do ativo transferido. Sempre que necessário,serão efetuados ajustes às informações trimestrais das empresas controladas tendo em vista a uniformização das respectivas práticas contábeis de acordo com o IFRS aplicadas pela Companhia.

(ii) Investimentos em empresas com controle compart ilhado (joint ventures)

Nas empresas com controle compartilhado (joint ventures), as informações trimestrais são consolidadas proporcionalmente à participação da Companhia e o saldo dos investimentos pode ser reduzido pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento impairment.

As perdas em empresas com controle compartilhado superiores ao investimento efetuado nessas entidades não são reconhecidas, exceto quando a Companhia assumir o compromisso de cobrir essas perdas.

Qualquer excesso do custo de aquisição de um investimento financeiro sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da empresa controlada em conjunto na respectiva data de aquisição do investimento é registrado como ágio.

Esse ágio é adicionado ao valor do respectivo investimento financeiro e a sua recuperação é analisada anualmente como parte integrante do investimento financeiro. Caso o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorrer a aquisição. Sobre os dividendos recebidos dessas empresas, estes são registrados reduzindo do valor dos investimentos; já os ganhos e perdas em transações com empresas com controle compartilhado são eliminados proporcionalmente à participação da Companhia, em

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

contrapartida ao valor do investimento financeiro nessa mesma empresa com controle compartilhado.

(iii) Coligadas Os investimentos financeiros em empresas coligadas encontram-se registrados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com esse método, as participações financeiras sobre empresas coligadas são reconhecidas no balanço consolidado ao custo e ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos destas em contrapartida a ganhos ou perdas em ativos financeiros e por outras variações ocorridas nos ativos líquidos adquiridos. Adicionalmente, as participações financeiras poderão igualmente ser ajustadas pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento impairment. A participação do Grupo nos lucros ou prejuízos de suas coligadas pós-aquisição é reconhecida na demonstração do resultado e sua participação na movimentação em reservas pós-aquisição é reconhecida nas reservas. As movimentações cumulativas pós-aquisição são ajustadas no valor contábil do investimento. Quando a participação do Grupo nas perdas de uma coligada for igual ou superior a sua participação na coligada, incluindo quaisquer outros recebíveis, o Grupo não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada.

Os ganhos não realizados das operações entre o Grupo e suas coligadas são eliminados na

proporção da sua participação societária, assim como as perdas não realizadas também são eliminadas, exceto quando houver evidências de uma perda impairment do ativo transferido.

Visando assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo, podem ser alteradas as políticas contábeis das coligadas, quando necessário.

Caso a participação acionária na coligada seja reduzida, mas com influência significativa,

somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes será reclassificada no resultado, quando apropriado.

(b) Informações trimestrais individuais

Nas informações trimestrais individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas informações trimestrais individuais quanto nas informações trimestrais consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Controladora. No caso da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas informações trimestrais individuais diferem do IFRS aplicável às informações trimestrais individuais apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto, conforme a IFRS, seria custo ou valor justo.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

2.4 Apresentação de informação por segmentos

As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido à Diretoria-Executiva, que é o órgão principal na tomada de decisões operacionais, pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, responsável inclusive pela tomada das decisões estratégicas do Grupo.

2.5 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas informações trimestrais de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Empresa atua ("a moeda funcional"). As informações trimestrais consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Companhia e também a moeda de apresentação do Grupo.

(b) Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, nas quais os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado.

2.6 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.

2.7 Instrumentos financeiros (i) Classificação

O Grupo classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Ativos financeiros mensurados ao valor justo por me io do resultado Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são mantidos para negociação ativa e frequente e classificados como ativos circulantes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados, na demonstração do resultado, em "resultado financeiro" no período em que ocorrem. Empréstimos e recebíveis Fazem parte dessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis classificados como ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São registrados no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, classificados como ativos não circulantes. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem recebíveis em virtude de indenização de infraestrutura originados nos contratos de concessão de serviços públicos de transmissão e distribuição de energia e gás; empréstimos a coligadas; contas a receber de clientes; demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, pelo método da taxa de juros efetiva. Ativos financeiros disponíveis para venda São considerados ativos financeiros disponíveis para venda os itens não derivativos, que são designados nessa categoria ou que não são classificados em nenhuma outra categoria. São incluídos em ativos não circulantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. (ii) Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação – data na qual o Grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo acrescido dos custos da transação para todos os ativos financeiros não mensurados ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "resultado financeiro" no período em que ocorrem. As variações no valor justo de títulos monetários e não-monetários classificados como disponíveis para venda são reconhecidas em ajuste de avaliação patrimonial. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda impairment, os ajustes acumulados do valor justo reconhecidos no patrimônio são incluídos na demonstração do resultado como "resultado financeiro". Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Caso o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não registrados em Bolsa) não estiver ativo, o Grupo estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções com o máximo de informações geradas pelo mercado e o mínimo de informações geradas pela administração da própria entidade. Com essa análise, a Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está registrado por valor acima de seu valor recuperável impairment. Havendo evidência de perda cumulativa para os ativos financeiros disponíveis para venda, mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment desse ativo financeiro previamente reconhecido no resultado, tal valor é retirado do patrimônio e reconhecido na demonstração do resultado. (iii) Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (iv) Impairment de ativos financeiros

(a) Ativos mensurados ao custo amortizado

O Grupo avalia, no final de cada período, se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado.

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Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente quando houver evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que o Grupo usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) o Grupo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou (vi) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:

• mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira;

• condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as

inadimplências sobre os ativos na carteira. O Grupo avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um

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expediente prático, o Grupo pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável.

(b) Ativos classificados como disponíveis para vend a Para os títulos da dívida, o Grupo usa os critérios mencionados no item (a) acima para avaliar a evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado. No caso de investimentos de capital classificados como disponíveis para venda, uma queda relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo também é uma evidência de que os ativos estão deteriorados. Existindo evidência desse tipo para ativos financeiros disponíveis para venda, o prejuízo cumulativo – medido como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer prejuízo por impairment sobre o ativo financeiro reconhecido anteriormente no resultado – será retirado do patrimônio e reconhecido na demonstração consolidada do resultado. Perdas por impairment reconhecidas na demonstração do resultado em instrumentos patrimoniais não são revertidas por meio da demonstração consolidada do resultado. Se, em um período subsequente, o valor justo de um instrumento da dívida classificado como disponível para venda aumentar e o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento ocorrido após a perda por impairment ter sido reconhecida no resultado, esta será revertida na demonstração do resultado.

2.8 Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pelo fornecimento e o suprimento de energia faturada, estimativa de energia fornecida não faturada e fornecimento de gás natural no decurso normal das atividades do Grupo. As contas a receber de clientes são reconhecidas ao valor faturado e deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa, que é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. Tem-se como valor da provisão a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável.

No que se refere às contas a receber decorrentes de parcelamentos de créditos derivados da venda de energia, estas estão registradas acrescidas de encargos financeiros, calculados até a data da negociação conforme determina a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Os valores vencidos estão deduzidos como provisão para perdas conhecidas ou estimadas.

2.9 Estoques Os estoques são compostos por materiais destinados à manutenção das operações, contabilizados pelo custo médio das compras no ativo circulante.

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2.10 Imposto de renda e contribuição social corrent e e diferidos As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias vigentes. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pelo Grupo nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações, estabelecendo provisões, quando apropriado, baseadas em valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos utilizando o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas informações trimestrais. Entretanto, não ocorrerá sua contabilização se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afetou o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados com base na legislação tributária vigente na data do balanço, devendo ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e a contribuição social diferidos registrados no ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pelo Grupo, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito legalmente exequível de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis em que há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

2.11 Depósitos judiciais Os depósitos são atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor de um correspondente passivo constituído quando não houver possibilidade de resgate dos depósitos, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a entidade.

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2.12 Investimentos em controladas e coligadas

Em controladas A Companhia consolida integralmente as informações trimestrais de todas as empresas controladas. Considera-se a existência de controle quando a Companhia detém, direta ou indiretamente, a maioria dos direitos de voto em Assembléia Geral ou tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, a fim de obter benefícios de suas atividades. Nas situações em que a Companhia possua substancialmente o controle de outras entidades constituídas com um fim específico, ainda que não possua a maioria dos direitos de voto, estas são consolidadas pelo método de consolidação integral.

Investimentos em empresas com controle compartilhad o (joint ventures) Empresas com controle compartilhado (joint ventures) são aquelas nas quais o controle é exercido conjuntamente pela Companhia e por um ou mais sócios. Portanto, as informações trimestrais das empresas com controle compartilhado são consolidadas proporcionalmente à participação da Companhia.

Investimento em empresas coligadas

São Coligadas todas as entidades sobre as quais o Grupo possui influência significativa, mas não o controle, geralmente em conjunto com uma participação acionária de 20% a 50% das ações ordinárias. É uma entidade na qual a Companhia exerce influência significativa, por meio da participação nas decisões relativas às suas políticas financeiras e operacionais, mas sobre as quais não detém controle ou controle conjunto.

2.13 Imobilizado O imobilizado compreende, principalmente, reservatórios, barragens, adutoras, edificações, obras civis e benfeitorias. É mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e também pode incluir transferências do patrimônio de quaisquer ganhos/perdas de hedge de fluxo de caixa qualificados como referentes à compra de imobilizado em moeda estrangeira. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificadores. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que existam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos será revertido. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

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Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada de acordo com o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

Percentuais Prédios e construções 2% Reservatórios, barragens e adutoras 2% a 4% Máquinas e equipamentos 2,5% a 5,9%

2.14 Intangíveis

Os intangíveis são demonstrados pelo custo combinado conforme abaixo:

o Valorizados ao custo de aquisição e/ou construção, incluindo juros capitalizados durante o período de construção, quando aplicável, para os casos de ativos elegíveis. Dependendo da natureza do ativo e do tempo de sua aquisição, o custo se refere ao custo histórico de aquisição ou do seu montante anteriormente escriturado segundo as práticas brasileiras adotadas anteriores à adoção do ICPC 01.

o As obrigações especiais vinculadas à concessão do serviço público de energia

elétrica contemplam os pagamentos efetuados com o objetivo de contribuir na execução de projetos de expansão necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia e são registrados nas informações trimestrais como redutora dos ativos intangíveis.

Contratos de concessões As infraestruturas de distribuição de energia elétrica e fornecimento de gás natural utilizadas pelo Grupo, sujeitas a acordos de concessão de serviço, são consideradas para ser controladas pelas entidades concedentes quando:

o a entidade concedente controla ou regulamenta quais serviços o concessionário deve prestar com a infraestrutura, a quem devem ser prestados e o seu preço;

o a entidade concedente controla, por meio da titularidade, usufruto ou de outra forma qualquer, participação residual significativa na infraestrutura no final do prazo de concessão.

Os direitos sobre as infraestruturas, operadas sob regime de concessão são contabilizados como um ativo intangível quando o Grupo tem o direito de cobrar pelo uso dos ativos de infraestrutura, e os usuários (consumidores) têm a responsabilidade de pagar pelos serviços do Grupo. O valor justo de construção e outros trabalhos na infraestrutura representam o custo do ativo intangível e é reconhecido como receita quando a infraestrutura é construída, desde que esse trabalho gere benefícios econômico futuros.

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Os ativos intangíveis de contratos de concessão são amortizados numa base linear durante o período do contrato ou vida útil do bem a que estiver atrelado, dos dois o menor.

Ágio O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como "ativo intangível". Se a adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveis perdas impairment e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment, que não são revertidas em períodos subsequentes. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, devidamente segregada, de acordo com o segmento operacional.

Programas de computador ( softwares ) Licenças adquiridas de programas de computador (softwares) são capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada, pelas taxas descritas na Nota 15. Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados pela Companhia e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os gastos diretos incluem a remuneração dos funcionários da equipe de desenvolvimento de softwares e a parte adequada das despesas gerais relacionadas. Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando-se o método linear ao longo de suas vidas úteis.

2.15 Redução ao valor recuperável de ativos

O imobilizado e outros ativos não circulantes, inclusive o ágio e os ativos intangíveis, são revistos anualmente buscando identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, quando eventos ou alterações indicarem que o valor contábil possa não ser recuperável. Nesse caso, o valor recuperável é calculado para verificar a ocorrência de perda. Havendo perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassar seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação, os ativos são agrupados no menor grupo de ativos para o qual existem fluxos de caixa identificáveis separadamente.

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2.16 Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por fornecimento de energia, gás natural, encargos de uso da rede elétrica, materiais e serviços adquiridos ou utilizados no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de juros efetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas no valor da fatura correspondente.

2.17 Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos e financiamentos estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.18 Provisões As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados, e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e que uma estimativa confiável do valor possa ser feita.

2.19 Benefícios a empregados

Obrigações de pensão

O passivo relacionado aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço menos o valor de mercado dos ativos do plano, ajustados por ganhos ou perdas atuariais e custos de serviços passados. A obrigação do benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes usando-se o método de crédito unitário projetado. A estimativa de saída futura de caixa é descontada ao seu valor presente, usando-se as taxas de juros de títulos públicos cujos prazos de vencimento se aproximam dos prazos do passivo relacionado. Os ganhos e as perdas atuariais advindos de mudanças nas premissas atuariais e emendas aos planos de pensão são apropriados ou creditados ao resultado pela média do tempo de serviço remanescente dos empregados relacionados.

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Para os planos de contribuição definida, a Empresa paga contribuições a planos de pensão de administração pública ou privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias. Assim que as contribuições tiverem sido feitas, a Empresa não tem obrigações relativas a pagamentos adicionais. As contribuições regulares compreendem os custos periódicos líquidos do período em que são devidas e, assim, são incluídas nos custos de pessoal.

Outras obrigações pós-aposentadoria A Companhia oferece aos seus empregados benefícios de plano de saúde pós-aposentadoria. O direito a esses benefícios é concedido para o empregado que permanece trabalhando até a idade de aposentadoria. Os custos esperados desses benefícios são acumulados pelo período do vínculo empregatício, usando-se uma metodologia contábil semelhante à dos planos de pensão de benefício definido. Essas obrigações são avaliadas anualmente por atuários independentes e qualificados.

Benefícios de demissão A Companhia reconhece os benefícios de demissão quando está demonstravelmente comprometida com o encerramento do vínculo empregatício segundo um plano formal e detalhado, sem possibilidade de desistência em virtude de uma oferta de demissão voluntária. Os benefícios de demissão são pagos sempre que o vínculo empregatício é encerrado antes da data normal de aposentadoria, ou seja, sempre que um empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios.

Participação nos lucros e resultados – PLR O reconhecimento dessa participação é provisionado mensalmente e, após o encerramento do exercício, o valor é corrigido conforme a efetiva realização das metas estabelecidas entre o Grupo e seus empregados.

2.20 Outros ativos e passivos circulantes e não cir culantes São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas (passivos).

2.21 Distribuição de dividendos e juros sobre ca pital próprio São reconhecidos como passivo no momento em que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Companhia. O estatuto social da Companhia prevê que, no mínimo, 25% do lucro anual seja distribuído como dividendos; portanto, a Empresa registra provisão, no encerramento do exercício social, no montante do dividendo mínimo que ainda não tenha sido distribuído durante o exercício até o limite do dividendo mínimo obrigatório descrito acima.

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2.22 Capital social As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Quando qualquer controlada ou coligada compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do capital atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas. No momento em que essas ações são, reemitidas, o valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no capital atribuído aos acionistas da Companhia.

2.23 Reconhecimento de receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pelo fornecimento e suprimento de energia faturada, estimativa de energia fornecida e não faturada e fornecimento de gás natural no curso normal das atividades do Grupo. É apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como após a eliminação das vendas entre empresas do Grupo. O Grupo reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e (iii) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo, conforme descrição a seguir. O valor da receita não é considerado como mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. Fornecimento de energia elétrica Destina-se à contabilização da receita faturada e não faturada correspondente ao fornecimento de energia elétrica, assim como dos ajustes e adicionais específicos. Disponibilidade da rede elétrica São contabilizadas as receitas derivadas da disponibilização do sistema de distribuição pela própria Concessionária por meio de suas atividades. Suprimento de energia elétrica Destina-se à contabilização da receita proveniente do suprimento de energia elétrica ao revendedor, bem como dos ajustes e adicionais específicos.

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Distribuição de gás natural canalizado Trata-se da contabilização da receita proveniente da distribuição de gás natural canalizado. Receita de construção Refere-se à contabilização da receita de construção de infraestrutura proveniente dos contratos de concessão do Grupo, a qual é reconhecida tomando como base a proporção do trabalho realizado. Em virtude da terceirização dessa atividade com partes não relacionadas, o Grupo considera a margem de construção irrelevante, e, dessa forma, não a utiliza no reconhecimento da receita de construção. Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva. Quando uma perda impairment é identificada em relação a uma conta a receber, o Grupo reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa de juros efetiva original do instrumento. Subsequentemente os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa de juros efetiva utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. Receita de dividendos A receita de dividendos é reconhecida quando o direito de receber o pagamento é estabelecido.

3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo.

Valor justo de outros instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. O Grupo usa seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. O Grupo utilizou a análise do fluxo de caixa

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descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis para venda, ativos estes não negociados em mercados ativos.

3.2 Julgamentos críticos na aplicação das políticas contábeis da entidade Impairment de ativos financeiros disponíveis para v enda

O Grupo segue as orientações do CPC 38/IAS 39 para determinar quando um ativo financeiro disponível para venda está impaired. Essa determinação requer um julgamento significativo. Para esse julgamento, o Grupo avalia, entre outros fatores, a duração e a proporção nas quais o valor justo de um investimento é menor que seu custo, a saúde financeira e perspectivas do negócio de curto prazo para a investida, incluindo fatores como: desempenho do setor e do segmento, mudanças na tecnologia e fluxo de caixa operacional e financeiro.

O Grupo não reconheceu em seu patrimônio liquido as reduções ao valor justo de tributos sobre o lucro, benefícios a empregados e impairment de ágios por considerarem insignificantes seus resultados.

4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, de taxa de juros de valor justo, de taxa de juros de fluxo de caixa e de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo.

(a) Risco de Mercado

(i) Risco cambial

O Grupo não possui contas a receber, empréstimos ou financiamentos nem contas a pagar em moedas estrangeiras.

(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associa do com taxa de juros

Esse risco é oriundo da possibilidade do Grupo incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros, ou outros indexadores de dívida, que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado ou diminuam a receita financeira relativa às aplicações financeiras do Grupo. O Grupo não tem pactuado contratos de derivativos para fazer face a esse risco.

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(b) Risco de crédito

Surge da possibilidade do Grupo incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias. Para reduzir esse tipo de risco e auxiliar seu gerenciamento, a Companhia monitora as contas a receber de consumidores realizando diversas ações de cobrança, incluindo a interrupção do fornecimento caso o consumidor deixe de realizar seus pagamentos. No caso dos consumidores, o risco de crédito é baixo devido à grande pulverização da carteira.

(c) Risco de liquidez A previsão de fluxo de caixa é realizada nas áreas operacionais do Grupo e agregada pelo departamento de Finanças. Esse departamento monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. O excesso de caixa mantido pelas entidades operacionais, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é transferido para o Grupo de Tesouraria. Este investe o excesso de caixa em contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente, conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros não derivativos do Grupo, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa contratados não descontados.

Consolidado

Menos de

um ano Entre um e cinco anos

Acima de cinco anos

Em 30 de setembro de 2011 Empréstimos – Saldo Balanço 195.306 163.783 23.971 Empréstimos – Não descontado 205.071 209.033 39.046 Fornecedores 350.072 - - Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos 122.612 266.005 34.873 Fornecedores 380.410 - -

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(d) Riscos operacionais

(i) Risco quanto à escassez de energia elétrica O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva durante a estação úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e a elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema, poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico – ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.

(ii) Risco de não renovação das concessões O Grupo possui concessões para exploração dos serviços de geração e distribuição de energia elétrica e tem a expectativa de que sejam renovadas pela ANEEL e/ou Ministério das Minas e Energia. Caso as renovações das concessões não sejam deferidas pelos órgãos reguladores nem renovadas mediante a imposição de custos adicionais para a Companhia – “concessão onerosa”, os atuais níveis de rentabilidade e atividade serão alterados.

(e) Análise de sensibilidade adicional requerida pe la CVM Apresentamos a seguir quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, que descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia, com cenário mais provável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela administração, considerando um horizonte de três meses, quando deverão ser divulgadas as próximas informações financeiras contendo tal análise. Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela CVM, por meio da Instrução no 475/08, a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (cenários II e III). A análise de sensibilidade apresentada considera mudanças com relação a determinado risco, mantendo constante todas as demais variáveis, associadas a outros riscos.

Cenário provável Premissas Efeitos das contas sobre o resultado Saldo (Cenário I) (Cenário II ) (Cenário III) CDI - %* 10,25 12,81 15,38 Títulos e valores mobiliários circulante 14.669 1.504 1.879 2.255 Contas a receber não circulante 200.386 20.540 25.674 30.809 Empréstimos e financiamentos (-) (383.060) (39.264) (49.080) (58.895) WAAC Regulatório-% 9,95 12,44 14,93 Ativo indenizatório (concessões) 1.898.834 188.934 236.167 283.401

* Curva de Juros Futuros – BM&F DI1 FUT V12 - ( fechamento em 04/11/2011).

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

4.2 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode rever a política de pagamento de dividendos, devolvendo capital aos acionistas ou ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, o Grupo monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado por meio da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida.

30 de setembro

2011

31 de dezembro

2010 Total dos empréstimos (Nota 17) 383.060 320.341 Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota 7) (432.428) (260.252 ) Dívida líquida (49.368) 60.089 Total do patrimônio líquido 2.173.424 1.940.507 Total do capital 2.124.056 2.000.596 Índice de alavancagem financeira - % (2,32) 3,00

4.3 Estimativa do valor justo Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda impairment, esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para o Grupo para instrumentos financeiros similares. O Grupo aplica CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo: . Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos

(nível 1).

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

. Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).

. Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo

mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3). A tabela abaixo apresenta os ativos do Grupo mensurados pelo valor justo em 30 de setembro de 2011. O Grupo não possui passivos mensurados a valor justo nessa data-base. Consolidado Nível 1 Nível 2 Nível 3 Saldo total Ativos Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Títulos e valores mobiliários de liquidez imediata - 393.582 - 393.582 Títulos públicos 14.669 - - 14.669 Ações - - 125.439 125.439 Ativos financeiros disponíveis para venda Outros - - 217 217 Total do ativo 14.669 393.582 125.656 533.907

A tabela abaixo apresenta os ativos do Grupo mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2010. O Grupo não possui passivos mensurados a valor justo nessa data base. Consolidado Nível 1 Nível 2 Nível 3 Saldo total Ativos Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Títulos e valores mobiliários de liquidez imediata - 222.827 - 222.827 Títulos públicos 13.498 - - 13.498 Ações - - 125.439 125.439 Ativos financeiros disponíveis para venda Outros - - 217 217 Total do ativo 13.498 222.827 125.656 361.981

O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como títulos mantidos para negociação e disponíveis para venda) é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação, ou agência reguladora, e aqueles preços representam transações de mercado reais e que ocorrem regularmente em bases puramente comerciais. O preço de mercado cotado utilizado para os ativos financeiros mantidos pelo Grupo é o preço de concorrência atual. Esses instrumentos estão incluídos no Nível 1.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dados adotados pelo mercado em que está disponível e utilizando o mínimo possível das estimativas específicas da entidade. Se todas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 2.

Se uma ou mais informações relevantes não estiverem baseadas em dados adotados pelo mercado, o instrumento estará incluído no Nível 3. Técnicas de avaliação específicas utilizadas para valorizar os instrumentos financeiros incluem:

. preços de mercado cotados ou cotações de instituições financeiras ou corretoras para instrumentos similares;

. outras técnicas, como a análise de fluxos de caixa descontados, são utilizadas para determinar o valor justo para os instrumentos financeiros remanescentes.

5 Instrumentos financeiros por categoria

Consolidado

30 de setembro de 2011

Ativos ao valorjusto por meio do

resultadoEmpréstimos e

recebíveis Disponível para venda Total

Ativo Caixa e bancos - 38.846 - 38.846 Títulos e valores mobiliários de liquidez imediata 393.582 - - 393.582 Títulos públicos 14.669 - - 14.669 Ações 125.439 - - 125.439 Ativo indenizatório (concessões) - 1.898.834 1.898.834 Contas a receber de Clientes - 976.266 - 976.266 Outros - - 217 217 533.690 2.913.946 217 3.447.853 Passivo Empréstimos - 383.060 - 383.060 - 383.060 - 383.060

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Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

6 Qualidade do crédito dos ativos financeiros

A qualidade do crédito dos ativos financeiros pode ser avaliada mediante referência às classificações interna de cessão de limites de crédito:

Consolidado

30 de setembro

2011

31 de dezembro

2010 Contas a receber de clientes Grupo 1 520.101 522.951 Grupo 2 360.956 362.934 Grupo 3 99.427 99.972 Grupo 4 367.896 369.912 1.348.380 1.355.769

. Grupo 1 - Clientes com arrecadação no vencimento.

. Grupo 2 - Clientes com média de atraso entre 1 e 30 dias no último ano.

. Grupo 3 - Clientes com média de atraso entre 31 e 90 dias no último ano.

. Grupo 4 - Clientes com média de atraso superior a 90 dias no último ano. Todos os demais ativos financeiros que o Grupo mantém, principalmente, contas-correntes e aplicações financeiras são considerados de alta qualidade e não apresentam indícios de perdas.

7 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

30 de

setembro 31 de

dezembro 30 de

setembro 31 de

dezembro

2011 2010 2011 2010

Recursos em banco e em caixa 108 119 38.846 37.425

Títulos e valores mobiliários

de liquidez imediata (*) 51.986 32.403 393.582 222.827

52.094 32.522 432.428 260.252

(*) Os títulos e valores mobiliários de liquidez imediata são de alta liquidez, prontamente conversíveis em um

montante conhecido de caixa, não estando sujeitos a risco significativo de mudança de valor. Esses títulos referem-se a certificados de depósito bancários (CDBs), remunerados em média pela taxa de 100% da variação do CDI.

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Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

8 Títulos e valores mobiliários

Controladora Consolidado

30 de

setembro 31 de

dezembro 30 de

setembro 31 de

dezembro

2011 2010 2011 2010

Mantidos para negociação Títulos públicos - - 14.669 13.498

Ações Casan (ii) 125.439 125.439 125.439 125.439

Empréstimos e recebíveis

Ativo indenizatório (concessões) (i) - - 1.898.834 1.815.145

Disponível para venda Outros investimentos 217 217 217 217 125.656 125.656 2.039.159 1.954.299

(-) Circulante - - (34.712) (32.392)

Não circulante 125.656 125.656 2.004.447 1.921.907

(i) Ativo indenizatório (concessões)

Referem-se a créditos a receber do Poder Concedente (União), quando a Companhia possui direito incondicional de receber caixa ao final da concessão, conforme previsto em contrato, a título de indenizações originadas nos contratos de concessão de serviços públicos de transmissão e distribuição de energia elétrica, pelos investimentos efetuados em infraestrutura e não recuperados por meio da tarifa. Esses ativos financeiros, por possuírem fluxos de caixa fixos e determináveis, são classificados como “recebíveis”.

(ii) Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (“ Casan”)

A Companhia possui 55.364.810 Ações Ordinárias – ON, e 55.363.250 Ações Preferenciais – PN, representando 15,76% do Capital Social da Casan. Por não possuir influência significativa na Casan a Companhia mensurou o valor justo de sua participação acionária. Tendo em vista a Casan não possuir liquidez em suas ações negociadas em bolsa de valores, a Celesc decidiu estabelecer por meio de bases consistentes e aceitas pelo mercado, um novo critério de avaliação do referido investimento, adotando o método do fluxo de caixa descontado. Dessa forma, a Companhia determinou o valor justo da Casan com base nas informações econômico-financeiras da investida.

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Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

9 Contas a receber de clientes (a) Consumidores, concessionárias e permissionárias

Consolidado

Total

Saldos a Vencer

Vencidos até

90 dias

Vencidos há mais

de 90 dias

30 de setembro

de 2011

31 de dezembro

de 2010

Consumidores

Residencial 177.152 64.586 64.712 306.450 283.980

Industrial 387.985 45.016 208.357 641.358 666.093

Comércio, serviços e outras 101.237 22.868 58.520 182.625 178.182

Rural 24.501 4.498 8.695 37.694 40.263

Poder público 26.362 3.236 33.203 62.801 70.983

Iluminação pública 14.231 158 14.131 28.520 28.548

Serviço público 11.920 18 943 12.881 9.669

743.388 140.380 388.561 1.272.329 1.277.718

Suprimento a Outras Concessionárias

Concessionárias e permissionárias 48.521 4.118 3.713 56.352 56.098

Outros créditos 1.910 4.474 13.315 19.699 21.953

50.431 8.592 17.028 76.051 78.051

793.819 148.972 405.589 1.348.380 1.355.769

Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (b) - - - (372.114) (350.252)

- - - 976.266 1.005.517

(-) Circulante - - - (775.880) (789.726)

Não circulante - - - 200.386 215.791

No ano de 2009 a Companhia realizou um plano de recuperação de débitos para empresas do ramo têxtil, dentre elas a Buettner e a Schlosser. Em 2011 as duas empresas entraram em recuperação judicial, fato que no mês de setembro, com a aprovação dos planos, a assessoria jurídica da Companhia se posicionou favorável ao plano da Cia Industrial Schlosser, ainda que não concluído, garante à Companhia expectativa de recebimento do débito total, por conta de créditos da Eletrobrás (empréstimo compulsório) e de imóveis. Já em relação ao plano de recuperação judicial da Buettner, após a realização da 1ª Assembléia Geral de Credores, e considerando o resultado altamente desfavorável à Celesc, a assessoria jurídica se posicionou pelo provisionamento em setembro de 2011, de R$19.560 mil.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa

A composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, por classe de consumidor, é como segue:

Consolidado

30 de

setembro 2011

31 de dezembro

2010

Consumidores

Residencial 64.700 57.558

Industrial 194.438 179.356

Comércio, serviços e outras 53.981 51.584

Rural 4.811 4.725

Poder público 32.592 35.243

Iluminação pública 13.161 14.139

Serviço público 922 936

Concessionárias e permissionárias 1.454 656

Outros 6.055 6.055

372.114 350.252

A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é como segue:

Consolidado Montante Saldo em 31 de dezembro de 2010 350.252 Provisão constituída no período 44.274 Baixas de contas a receber (22.412)

Saldo em 30 de setembro de 2011 372.114

10 Estoques

Consolidado

30 de

setembro 2011

31 de dezembro

2010

Almoxarifado 18.267 14.192 Adiantamentos a fornecedores 56 56 Outros 26 813

18.349 15.061

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

11 Tributos a recuperar

Controladora Consolidado

30 desetembro

2011

31 de dezembro

2010

30 de setembro

2011

31 de dezembro

2010 ICMS - - 36.134 41.079 PIS/Cofins - - 371 384 IRPJ e CSLL 1.174 12.786 2.599 20.008 Outros - 2.481 1.429 1.174 12.786 41.585 62.900 (-) Circulante (1.174) (12.786 ) (21.107) (47.405) Não circulante - - 20.478 15.495

. Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). . Programa de Integração Social (PIS). . Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). . Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

12 Transações com partes relacionadas

(a) Transações e saldos

Controladora30 de

setembro2011

31 de dezembro

2010

Mútuos a receber Governo do Estado de SC Empréstimo para o Tesouro Estadual (i) 9.300 36.702 Rede Subterrânea (ii) 4.262 4.262 SC Parcerias S.A.(iii) 55.474 67.854 69.036 108.818

30 de

setembro de 2011

30 de setembro de

2010 Receitas financeiras Governo do Estado de SC Empréstimo para o Tesouro Estadual (i) 1.493 880 SC Parcerias S.A.(iii) 5.620 - 7.113 880

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Consolidado

Mútuos a

receber Contas a

pagar

Contas a receber por

vendas Em 31 de dezembro de 2010 Governo do Estado de SC - - 7.667 Empréstimo para o Tesouro Estadual (i) 36.702 - - Rede Subterrânea (ii) 4.262 - - SC Parcerias S.A.(iii) 67.854 - - Celos - 21.318 - 108.818 21.318 7.667 Em 30 de setembro de 2011 Governo do Estado de SC - - 8.477 Empréstimo para o Tesouro Estadual (i) 9.300 - - Rede Subterrânea (ii) 4.262 - - SC Parcerias S.A.(iii) 55.474 - - Celos - 17.755 - 69.036 17.755 8.477

Consolidado

Receitas

financeiras Receita de

vendas Em 30 de setembro de 2010 Governo do Estado de SC - 21.622 Empréstimo para o Tesouro Estadual (i) 880 - 880 21.622 Em 30 de setembro de 2011 Governo do Estado de SC - 35.325 Empréstimo para o Tesouro Estadual (i) 1.493 - SC Parcerias S.A.(iii) 5.620 - 7.113 35.325

(i) Empréstimo para o Tesouro Estadual

Os valores contabilizados referem-se a empréstimos concedidos pela Celesc ao Tesouro Estadual do Governo do Estado de Santa Catarina entre os anos de 1985 e 1986, corrigido por OTN, BTN e UFIR até a extinção em 2000, e após, atualizados até 31 de dezembro de 2010 mediante a aplicação de juros de 10% ao ano, capitalizados mensalmente, conforme contrato firmado com o Estado de Santa Catarina, em 22 de abril de 1988.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Em 31 de janeiro de 2011, a Companhia firmou termo de acordo de extinção de débitos com o Governo do Estado de Santa Catarina. De acordo com esse termo, a liquidação dos empréstimos cedidos pela Companhia ao Tesouro Estadual do Governo do Estado de Santa Catarina ocorrerá mediante a compensação de dividendos futuros a serem propostos com base nos lucros futuros. O saldo devedor será corrigido à taxa de 10% a.a. capitalizado mensalmente.

(ii) Rede Subterrânea

Em 1995, a Celesc firmou convênio de cooperação técnica com o Governo do Estado de Santa Catarina e a Prefeitura de Florianópolis para implantação de rede subterrânea de energia elétrica no centro de Florianópolis. O montante em aberto refere-se ao valor a ser repassado pelo Estado de Santa Catarina à Celesc e está em processo de negociação.

(iii) SC Parcerias S.A. (“SC Parcerias”) De acordo com o Termo de Reconhecimento, Assunção e Parcelamento de Dívida firmado em 30 de abril de 2008, a dívida foi parcelada em 24 prestações mensais, cujas amortizações iniciaram em 31 de outubro de 2008. Com a assinatura do 1o Aditivo ao Termo de Reconhecimento, Assunção e Parcelamento de Dívida em janeiro de 2011, o valor remanescente da dívida foi renegociado em 42 parcelas mensais com o primeiro pagamento em 31 de janeiro de 2011, sendo o saldo devedor corrigido à alíquota de 1% ao mês. Salientamos que as prestações referentes ao 1o Termo Aditivo estão sendo pagas regularmente pela SC Parcerias.

(b) Remuneração do pessoal-chave da administração

O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou a pagar está demonstrada a seguir:

Controladora Consolid ado

30 de

setembro 30 de

setembro

30 de setembro

30 desetembro

2011 2010 2011 2010

Administradores

Honorários 2.440 1.633 4.650 3.703

Participação nos lucros - - 493 -

Encargos sociais 425 312 531 615

Outros gastos 169 111 230 287

3.034 2.056 5.904 4.605

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

13 Investimentos em controladas e coligadas

Controladora Consolidado

30 de

setembro 31 de

dezembro 30 de

setembro 31 de

dezembro

2011 2010 2011 2010

Controladas

Celesc D 1.489.713 1.268.061 - -

Celesc G 280.922 260.870 - -

1.770.635 1.528.931 - -

Controladas em conjunto

SCGás 79.622 82.990 - -

ECTE 36.263 39.393 - -

115.885 122.383 - -

Coligadas

Dfesa 26.946 22.942 26.946 22.942

Cubatão 3.353 3.253 3.353 3.253

(-) Provisão para perda em investimento (3.353) (3.253) (3.353) (3.253)

26.946 22.942 26.946 22.942

1.913.466 1.674.256 26.946 22.942

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(a) Informações sobre investimentos

Controladora

Milhares de ações Lucro

possuídas pela Companhia Participação da Companhia Patrimônio líquido/

Ordinárias PreferenciaisNo capital social - %

No capital votante - %

líquido ajustado

(prejuízo ajustado )

Em 30 de setembro de 2011

Celesc D 630.000 - 100% 100% 1.489.711 216.595

Celesc G 35.000 - 100% 100% 280.923 10.052

ECTE 13.001 - 30,88% 30,88% 117.429 23.267

SCGás 45.476 - 17% 51% 181.806 45.071

Dfesa 153.382 - 23,03% 23,03% 117.004 23.420

Cubatão 1.600 - 40% 40% 1.683 -

Em 31 de dezembro de 2010

Celesc D 630.000 - 100% 100% 1.251.609 171.490

Celesc G 35.000 - 100% 100% 260.870 22.043

ECTE 13.001 - 30,88% 30,88% 222.374 29.587

SCGás 45.476 - 17% 51% 201.017 80.778

Dfesa 153.382 - 23,03% 23,03% 99.616 40.308

Cubatão 1.600 - 40% 40% 1.683 8

Consolidado

Milhares de ações Lucro

possuídas pela Companhia Participação da Companhia Patrimônio líquido/

Ordinárias PreferenciaisNo capital social - %

No capital votante - %

líquido ajustado

(prejuízo ajustado )

Em 30 de setembro de 2011

Dfesa 153.382 - 23,03% 23,03% 117.004 23.420

Cubatão 1.600 - 40% 40% 1.683 -

Em 31 de dezembro de 2010

Dfesa 153.382 - 23,03% 23,03% 99.616 40.308

Cubatão 1.600 - 40% 40% 1.683 8

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(b) Movimentação dos investimentos

Controladora

Celesc D Celesc G ECTE SCGás Dfesa Total

Saldo em 31 de dezembro de 2010 1.268.061 260.870 39.393 82.990 22.942 1.674.256

Integralizações 5.057 10.000 - - - 15.057

Dividendos - - (10.315) (9.928) (1.389) (21.632)

Amortização de ágio - - - (1.102) - (1.102)

Resultado de equivalência

Patrimonial 216.595 10.052 7.185 7.662 5.393 246.887

Saldo em 30 de setembro de 2011 1.489.713 280.922 36.263 79.622 26.946 1.913.466

14 Imobilizado

(a) Composição do saldo

Consolidado

Reservatórios

Barragens e Prédios e Máquinas e Obras em

Terrenos Adutoras construções equiptos. Outros andamento Total

Saldo em 31 de dezembro de 2010 20.202 171.279 20.055 48.309 40.067 6.512 306.424

Custo do imobilizado 20.202 185.112 26.611 67.324 40.323 6.512 346.084

Depreciação acumulada - (13.833) (6.556) (19.015) (256) - (39.660)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 20.202 171.279 20.055 48.309 40.067 6.512 306.424

Adições 453 2.488 11.654 7.425 16.767 9.265 48.052

Baixas - (296) - (2) (50) (3.746) (4.094)

Depreciação - (2.059) (704) (3.147) (136) - (6.046)

Saldo em 30 de setembro de 2011 20.655 171.412 31.005 52.585 56.648 12.031 344.336

Custo do imobilizado 20.655 187.304 38.265 74.747 57.040 12.031 390.042

Depreciação acumulada - (15.892) (7.260) (22.162) (392) - (45.706)

Saldo em 30 de setembro de 2011 20.655 171.412 31.005 52.585 56.648 12.031 344.336

(b) Custo atribuído – deemed cost

A Celesc G efetuou o registro do custo atribuído (deemed cost) para todas as classes de imobilizado, em conformidade com o Pronunciamento Técnico 37 – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, ICPC 10 – Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado emitidos pelo CPC, baseada em avaliação efetuada por avaliadores independentes, aprovado pelo Conselho de Administração.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Da mesma forma, foram modificadas as taxas de depreciação dos bens do ativo imobilizado em virtude da nova vida útil estimada destes, conforme Pronunciamento Técnico 27 – Ativo Imobilizado. Em consequência, em 1o de janeiro de 2009, foi registrada mais-valia dos ativos e foram modificadas as taxas de depreciação dos bens do imobilizado em virtude de nova estimativa de vida útil-econômica destes. Consequentemente, ocorreu um aumento de R$227.643 em relação ao valor contábil de acordo com o BR GAAP.

15 Intangível

Controladora 31 de 30 de dezembro setembro 2010 Adições Amortizações 201 1 Contrato de concessão ECTE 8.643 - (45) 8.598

Consolidado Contratos de concessão Softwares Celesc D SCGás adquiridos Ágios Total Saldos em 31 de dezembro de 2010 575.589 27.668 2.314 59.118 664.689

Custo total 850.411 57.539 2.314 62.174 972.438 Amortização acumulada (274.822) (29.871) - (3.056) (307.749)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 575.589 27.668 2.314 59.118 664.689 Adições 81.086 7.902 399 70 89.457 Baixas (5.403) (57) - (7) (5.467) Amortizações (119.338) (3.376) - (1.177) (123.891) Saldos em 30 de setembro de 2011 531.934 32.137 2.713 58.004 624.788

Custo total 926.094 65.384 2.713 62.237 1.056.428 Amortização acumulada (394.160) (33.247) - (4.233) (431.640) Saldos em 30 de setembro de 2011 531.934 32.137 2.713 58.004 624.788

Os ágios gerados na aquisição da SCGás e da ECTE estão sendo amortizados pelo prazo de concessão de prestação de serviços públicos das referidas empresas (Nota 1).

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

16 Resultado com imposto de renda e contribuição so cial

(a) Composição do imposto de renda e da contribuiçã o social diferidos

Consolidado Diferido ativo Diferido passivo 30 de 31 de 30 de 31 de setembro dezembro setembro dezembro 2011 2010 2011 2010 Diferenças temporárias Provisão para contingências 118.197 95.915 - - Provisão para perdas em ativos 39.440 26.414 - - Benefício pós-emprego 188.245 206.230 - - Custo Atribuído - - 72.555 74.263 Outras provisões 75.260 74.839 74.675 58.595 421.142 403.398 147.230 132.858

(b) Período estimado de realização

Os valores dos ativos, líquidos dos passivos fiscais diferidos, apresentam as seguintes expectativas de realização:

Consolidado 30 de 31 de setembro dezembro Ano 201 1 2010 Até 1 ano 37.729 53.020 De 1 a 2 anos 64.792 55.874 De 2 a 3 anos 62.868 53.985 De 3 a 4 anos 63.376 51.093 De 4 a 6 anos 72.658 54.746 De 6 a 8 anos 61.065 58.508 De 8 a 10 anos 58.654 76.172 421.142 403.398

A base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre não apenas do lucro gerado, mas da existência de receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, sem correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e o resultado de imposto de renda e contribuição social. Desse modo, a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(c) Reconciliação do benefício (despesa) do imposto de renda e da contribuição social A reconciliação entre a despesa de imposto de renda e de contribuição social pela alíquota nominal e pela efetiva está demonstrada a seguir:

Controladora Consolidado

30 de

setembro 30 de

setembro 30 de

setembro 30 de

setembro

2011 2010 2011 2010

Lucro antes do imposto de renda e

da contribuição social 246.583 175.748 377.647 260.991

Alíquota nominal combinada do imposto

de renda e da contribuição social - 34% 83.838 59.755 128.400 88.737

Adições e exclusões permanentes

Equivalência patrimonial (83.942) (54.071) (1.834) (3.639)

Dividendos (451) (451)

Juros sobre Capital Próprio 351 351

Benefício fiscal - - 365 -

Incentivo fiscal - - 109 143

Multas Indedutíveis - - 174

Participação dos administradores 76 39 159 39

Outras adições (exclusões) 404 (5.272) 4.068 414

Imposto de renda e contribuição

social no resultado do exercício 728 - 131.792 85.243

Corrente (728) - (135.164) (91.905)

Diferido 3.372 6.662

(728) - (131.792) (85.243)

(d) Regime Tributário de Transição

O Regime Tributário de Transição (RTT) possui vigência até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. A Companhia optou pela adoção do RTT em 2008, consequentemente, para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido do período, e continua a utilizar as prerrogativas definidas no RTT.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

17 Empréstimos

Consolidado Taxa anual 30 de 31 de de juros e setembro dezembro comissões - % 2011 2010 BNDES TJLP + 4,50 4.221 17.474 Empréstimos bancários (a) 11, 832% a.a + IRP 109.021 45.472 Eletrobrás 5,00 153.671 140.510 FIDC - Celesc I (b) CDI + 0,97 77.039 112.604 Debêntures (c) CDI+1,30% 22.749 - Finame 5,00 16.359 4.281 383.060 320.341 (-) Circulante (195.306) (109.720) Não circulante 187.754 210.621

(a) Empréstimos Bancários Em 14 de abril de 2011, a Companhia, por meio da subsidiária Celesc D, contratou junto ao Banco do Brasil Financiamento de Capital de Giro, com aplicação de taxa de juros de 11,832% a.a. mais IRP (Índice de Remuneração da Poupança). Tal operação contempla o montante de R$80.000.000 para utilização sob a forma de Capital de Giro, tendo prazo total de quitação de 18 meses com carência de 12 meses para pagamento do capital e juros, divididos em seis parcelas mensais.

(b) Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (“FIDC”)

O FIDC ou "Fundos de Recebíveis", é uma modalidade de fundo de investimento cujos ativos são compostos de direitos creditórios. A Celesc D ofereceu como recebíveis os direitos creditórios referentes ao consumo futuro de energia elétrica de unidades consumidoras pré-selecionadas, todas com perfil de adimplência. Os maiores compradores das quotas oferecidas pela Celesc D foram fundos de investimento, que adquiriram 179 quotas, somando R$179.000. Os outros investidores foram entidades de previdência privada, com R$11.000 e uma instituição financeira, com R$10.000, totalizando R$200.000, captados em 2007. Cada quota foi comercializada a R$1.000, no sistema bookbuilding, coordenado pelo BB Investimentos, em conjunto com o ABC Banking Corporation.

De acordo com as práticas contábeis no Brasil, o FIDC foi consolidado e a parcela do passivo referente às quotas adquiridas por terceiros são apresentadas como dívida no passivo.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(c) Debêntures

Emissão em série única de 75 debêntures realizada pela ECTE, em 16 de março de 2011, no valor de R$75.000, com prazo de vigência de 5 anos a contar da data de emissão. A espécie das debêntures é simples, não conversível em ações, escriturais e nominativas. A título de remuneração sobre o valor nominal das debêntures, incidem juros remuneratórios correspondentes a 100% (cem por cento) da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia (over extra grupo), calculadas e divulgadas pela CETIP (“Taxa DI”), no Informativo Diário, disponível em sua página na internet (http://www.cetip.com.br), acrescida de uma sobretaxa (spread) de 1,30% ao ano, com base em 252 dias úteis. O valor nominal unitário das debêntures será amortizado a partir do 6º (sexto) mês, contado da data de emissão, em parcelas mensais e consecutivas, conforme cronograma disposto na escritura de emissão das debêntures, iniciando em 16 de setembro de 2011. O valor atualizado para o trimestre findo em 30 de setembro de 2011 é de R$73.291, sendo consolidado proporcionalmente na Companhia pelo montante de R$22.749, que representa 30,88493% do saldo total.

Composição dos vencimentos de longo prazo

Os montantes não circulantes têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

Consolidado 30 de 31 de setembro dezembro 2011 2010 Um a cinco anos 163.783 190.611 Acima de cinco anos 23.971 20.010 187.754 210.621

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

18 Impostos e contribuições sociais (a) Composição

Controladora Consolidado

30 de setembro

2011

31 de dezembro

2010

30 de setembro

2011

31 de dezembro

2010 ICMS - - 48.638 46.757 PIS/Cofins - 6.814 23.169 32.756 Refis (i) 2.684 3.566 2.684 3.566 IRPJ e CSLL 733 8.196 136.966 18.211 (-) IRPJ e CSLL pagto estimativa (729) - (129.714) - Outros 44 52 3.873 23.006 2.732 18.628 85.616 124.296 (-) Circulante (1.803) (16.821) (84.687) (122.489) Não Circulante 929 1.807 929 1.807

(i) Programa de Recuperação Fiscal (REFIS)

Em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei no 11.941/09, visando equalizar e regularizar os passivos fiscais de parcelamentos ativos por meio de um sistema especial de pagamento e de parcelamento de suas obrigações fiscais.

As condições gerais desse parcelamento podem ser assim resumidas:

a) parcelamento de débitos vencidos até 30 de novembro de 2008; b) inclusão de débitos já parcelados anteriormente (REFIS, PAES, PAEX e Parcelamentos ordinários); c) redução de multa e juros, de acordo com origem do débito (juros, multas e encargos leais), assim como prazo determinado para quitação do parcelamento; d) não tributação dos benefícios gerados na aplicação das reduções legais; e) utilização de prejuízos fiscais acumulados para quitação do valor devido de juros e multas; f) parcelamento em até 180 vezes, atualizado pela Selic.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

A movimentação referente aos pagamentos efetuados em virtude do parcelamento está descrita no quadro a seguir:

Controladora Consolidado

Saldo em 31 de dezembro de 2010 3.566 3.566 (-) Amortizações no período (882) (882)

Saldo em 30 de setembro de 2011 2.684 2.684

(-) Circulante (1.755) (1.755)

Não circulante 929 929

Em cumprimento ao disposto no art.1o da Portaria Conjunta PGFN/RFB no 2, a Celesc, em 30 de setembro de 2011, prestou as informações necessárias à consolidação das modalidades de parcelamento. Enquanto o processo de consolidação não é concluído, a Companhia está quitando as parcelas prefixadas pela RFB.

19 Taxas regulamentares

Consolidado

30 de setembro

2011

31 de dezembro

2010 Circulante Programa de eficiência energética – PEE 152.605 130.129 Encargo de capacidade emergencial – ECE 53.933 36.234 Conta de consumo de combustível – CCC 23.589 20.875 Pesquisa e desenvolvimento – P&D 60.593 51.439 Conta de desenvolvimento energético – CDE 15.448 13.934 Encargos do consumidor a recolher 1.623 5.483 Reserva Global de Reversão – RGR 4.120 1.136 Outros 1.577 2.839 313.488 262.069 (-) Circulante (174.458) (149.494 ) Não Circulante 139.030 112.575

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

20 Contingências

Nas datas das informações trimestrais, a Companhia apresentava os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências:

Controladora Depósitos judiciais Provisões para contingências 30 de 31 de 30 de 31 de setembro dezembro setembro dezembro 2011 2010 2011 2010 Contingências: Regulatórias 6.065 6.065 (6.065) (6.065) 6.065 6.065 (6.065) (6.065)

Consolidado Depósitos judiciais Provisões para contingências 30 de 31 de 30 de 31 de setembro dezembro setembro dezembro 2011 2010 2011 2010 Contingências: Fiscais 2.887 2.073 (11.378) (11.897 ) Trabalhistas e previdenciárias 72.707 73.299 (113.657) (104.547 ) Cíveis 16.553 11.821 (321.265) (315.908 ) Regulatórias 41.464 40.557 (46.100) (46.099 ) 133.611 127.750 (492.400) (478.451 )

A movimentação da provisão está demonstrada a seguir: Controladora Consolidado Depósitos Provisões para Depósitos Provisões para judiciais contingências judiciais contingências Saldo em 31 de dezembro de 2010 6.065 6.065 127.998 478.686 Adições - - 27.489 28.699 Baixas - - (21.876) (14.985) Saldo em 30 de setembro de 2011 6.065 6.065 133.611 492.400

A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e regulatórios em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, respaldadas pela opinião de seus consultores legais externos. A natureza das contingências pode ser sumariada como segue:

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

. Trabalhistas e previdenciárias – Estão relacionadas às reclamações movidas por empregados e ex-empregados do Grupo e de empresas prestadoras de serviços relativas a questões de verbas rescisórias, salariais, enquadramentos e outros.

. Cíveis – Decorrem de ações judiciais movidas pelos consumidores (classe industrial), que

reivindicam o reembolso de valores pagos resultantes da majoração da tarifa de energia elétrica, com base nas Portarias DNAEE no 38, de 27 de fevereiro de 1986, e no 45, de 4 de março de 1986, aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado. A Celesc D constituiu provisão considerada suficiente para cobrir eventuais perdas com os processos dessa natureza. Quanto ao efeito sobre os anos subsequentes, denominados “Efeito Cascata”, não é possível, no momento, avaliar as possíveis decisões do Judiciário, nem mesmo estimar os possíveis efeitos. Também foram constituídas provisões de diversas ações cíveis movidas por pessoas físicas e jurídicas, nas quais a Celesc D é ré, relativas a questões de indenizações causadas por falha na rede de energia elétrica, desapropriação e outras.

. Regulatórias – A Celesc D foi autuada pela ANEEL em alguns processos administrativos

que implicaram multas pela transgressão de alguns itens da qualidade no atendimento de consumidores e outras matérias. A Celesc D recorreu na esfera administrativa contra as penalidades impostas.

Perdas possíveis, não provisionadas no balanço

O Grupo tem ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir:

Consolidado 30 de 31 de setembro dezembro 2011 2010 Contingências: Regulatório 2.161 - Tributárias 1.385 1.385 Trabalhistas e previdenciárias 870 382 Cíveis 13.194 6.535 17.610 8.302

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

21 Obrigações com benefícios a empregados

Consolidado 30 de 31 de setembro dezembro 2011 2010 Obrigações registradas no balanço patrimonial com Benefícios de planos previdenciários Plano misto (a) 294.986 192.571 Plano transitório (a) 313.998 408.876 608.984 601.447 Outros benefícios a empregados Plano Celos saúde (b) 368.306 397.762 Programa de demissão voluntária incentivado – PDVI (c) 74.502 98.163 Plano pecúlio 2.873 4.132 445.681 500.057 1.054.665 1.101.504 ( - ) Circulante (177.786) (171.167) 876.879 930.337

A Celesc D é patrocinadora da Fundação Celesc de Seguridade Social (Celos), sociedade civil, sem fins lucrativos, cujo principal objetivo é conceder benefícios complementares aos da Previdência Social a todos os empregados da Celesc, Celesc D e Celesc G (conjuntamente, “empregados”). Na data-base de 31 de dezembro de 2010, os valores relacionados aos benefícios pós-emprego foram apurados em avaliação atuarial anual, conduzida por atuários independentes, e estão reconhecidos nas informações trimestrais. O passivo atuarial registrado em 30 de setembro de 2011 totalizou R$1.054.665 (R$1.101.504 em 31 de dezembro de 2010).

(a) Benefícios de planos previdenciários Em janeiro de 1997, foi implementado um novo plano de previdência complementar com características de contribuição variável, contemplando a renda de aposentadoria programada. Por ocasião do lançamento desse novo plano, denominado “Plano Misto”, foi oferecida aos empregados ativos a oportunidade de transferência para o referido plano. Mais de 98% dos empregados ativos optaram pela transferência.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

O Plano Misto tem características de benefício definido para a parcela de reserva matemática já existente na data da transição e contribuição definida para as contribuições posteriores a transição. O plano anterior de beneficio definido, denominado “Plano Transitório” continua existindo, cobrindo quase que exclusivamente participantes aposentados e seus beneficiários. A Celesc D firmou, em 30 de novembro de 2001, o contrato para pagamento de 277 contribuições adicionais mensais, com incidência de juros de 6% ao ano e atualização pela variação do IGP-M, para cobertura do passivo atuarial do Plano Misto e Transitório.

Em outubro de 2010, por meio de termo aditivo, houve a mudança do indexador de atualização de IGP-M para IPCA.

(b) Plano de assistência médica

A Celesc oferece aos seus empregados ativos, aposentados e pensionistas plano de saúde (assistência médica, hospitalar e odontológica).

(c) Programa de demissão voluntária incentivada – P DVI

Por meio da Deliberação no 243, de 9 de dezembro de 2002, a Celesc D aprovou o PDVI – Programa de Demissão Voluntária Incentivada, que foi homologado pelo Governo do Estado de Santa Catarina visando à redução de custos operacionais.

Esse programa foi implantado a partir de janeiro 2003 e teve a adesão de 1.089 empregados. Até 30 de setembro de 2011, a Celesc D havia quitado o débito com 762 beneficiários (550 em 31 de dezembro de 2010).

22 Patrimônio líquido

Capital social

O capital social da Companhia, subscrito e integralizado, é de R$1.017.700, representado por 38.571.591 ações nominativas, sem valor nominal, dividido em 15.527.137 ações ordinárias (40,26%) e 23.044.454 ações preferenciais (59,74%). As ações preferenciais são também nominativas, sem direito a voto, das quais 46.796 são da classe “A” e 22.997.658 da classe “B”. As ações preferenciais classe “A” têm prioridade no recebimento de dividendos à base de 25%, não cumulativos, seguidas pelas ações preferenciais classe “B”. Do total do capital subscrito no 3o trimestre de 2011, 20,67% está representado por investidores estrangeiros, detendo um volume de 7.971.182 ações, na grande maioria preferenciais.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

A composição acionária, em número de ações dos acionistas com mais de 5% de qualquer espécie ou classe, está representada conforme o quadro a seguir: Ações ordinária s Ações preferenciais Total Acionista Qtde. % Qtde. % Qtde. % Estado de Santa Catarina 7.791.010 50,18 191 0,00 7.791.201 20,20 PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil 5.140.864 33,11 437.807 1,90 5.578.671 14,46 Celos 1.087.374 7,00 230.800 1,00 1.318.174 3,42 Geração Futuro (Fundo Investimento) 491.400 3,16 3.886.200 16,86 4.377.600 11,35 Eletrobrás – Centrais Elétricas Brasileiras 4.233 0,03 4.142.774 17,98 4.147.007 10,75 Tarpon Investimento (Fundo Investimento) - - 5.178.823 22,47 5.178.823 13,43 MCAP Poland FIA - - 2.516,100 10,92 2.516,100 6,52 Outros 1.012.256 6,52 6.651.759 28,87 7.664.015 19,87 15.527.137 40,26 23.044.454 59,74 38.571.591 100,00

23 Seguros As coberturas de seguros, em 30 de setembro de 2011, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, consoante apólices de seguros: Consolidado Ativos Data da Importância Empresa Ramo cobertos vigência segurada Prêmio Celesc D Riscos Nomeados Subestações 04.01.2011 à 04.01.2012 8.000 2.420 Celesc D Riscos Nomeados Prédio Sede 09.08.2010 à 31.12.2011 52.360 8 Celesc D Transporte Nacional Transp. Mercadorias 25.01.2011 à 31.12.2011 3.500 5 ScGás Resp. Civil Geral Rede de Distribuição 18.10.2010 à 18.10.2011 6.000 154 ECTE Resp. Civil Administradores Diversos 21.12.2010 a 21.12.2011 11.800 5 ECTE Resp. Civil Geral Diversos 07.07.2011 a 07.07.2012 2.500 8 ECTE Fraude Corporativa Diversos 01.09.2011 a 01.11.2011 5.000 1 ECTE Riscos Nomeados Veículo 15.03.2011 a 15.03.2012 Valor Mercado 5 Celesc G Incêndio/Raio/explosão Usinas e Subestações 08.06.2011 a 08.06.2012 18.768 200 Celesc G

Queda de Aeronave Usinas e Subestações 08.06.2011 a 08.06.2012 9.384 Pos 10% Prej.

Min. 50 mil Celesc G

Vendaval Usinas e Subestações 08.06.2011 a 08.06.2012 9.384 Pos 10% Prej.

Min. 50 mil Celesc G Danos Elétricos Usinas e Subestações 08.06.2011 a 08.06.2012 18.768 200

As premissas de risco adotadas, em razão de sua natureza, não fazem parte do escopo da revisão das informações trimestrais, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

24 Informações por segmento de negócios

A administração definiu os segmentos operacionais da Companhia, com base nos relatórios utilizados para a tomada de decisões estratégicas, revisados pela Diretoria Executiva. A apresentação dos segmentos é consistente com os relatórios internos fornecidos à Diretoria Executiva da Companhia, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos. As informações por segmento de negócios, revisadas pela Diretoria Executiva correspondentes ao exercício findo em 30 de setembro de 2011 e 2010, são as seguintes:

Em 30 de setembro 2011 Celesc SC Gás Celesc Distr ibuição Geração Outros Ajustes Total

Receita 2.968.964 67.765 38.843 13.549 (2.167) 3.086.954 Custo das vendas (2.293.100) (54.016) (16.373) (783) 2.126 (2.362.146) Lucro bruto 675.864 13.749 22.470 12.766 (41) 724.808

Despesas com vendas (127.373) (871) (1.738) - - (129.982) Despesas gerais e Administrativas (165.783) (1.893) (5.715) (10.275) 41 (183.625) Outras receitas (despesas), Líquidas (45.784) (321) (1.008) 47 - (47.066) Participação nos lucros de controladas - - (153) 246.888 (241.341) 5.394 Lucro operacional 336.924 10.664 13.856 249.426 (241.341) 369.529

Receitas financeiras 85.707 1.382 1.486 11.132 99.707 Despesas financeiras (87.437) (425) (138) (4.622) 1.033 (91.589) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 335.194 11.621 15.204 255.936 (240.308) 377.647 Imposto de renda e Contribuição social (118.599) (3.959) (5.152) (4.082) - (131.792) Reversão JCP 1.033 (1.033) - Lucro líquido do exercício 216.595 7.662 10.052 252.887 (241.341) 245.855

Informações suplementares Total dos ativos 4.475.503 60.340 369.063 2.272.228 Total dos passivos 2.985.792 28.433 88.140 51.477

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Em 30 de setembro 2010 Celesc SC Gás Celesc Dis tribuição Geração Outros Ajustes Total

Receita 2.829.759 61.457 41.096 9.111 (1.933) 2.939.490 Custo das vendas (2.381.777) (43.305) (9.263) (570) 1.909 (2.433.006) Lucro bruto 447.982 18.152 31.833 8.541 (24) 506.484

Despesas com vendas (121.445) (630) - - - (122.075) Despesas gerais e Administrativas (121.440) (2.277) (10.261) (9.558) 24 (143.512) Outras receitas (despesas), Líquidas (47.612) (413) (1.203) 6.058 - (43.170) Participação nos lucros de controladas - - (118) 232.693 (221.872) 10.703 Lucro operacional 157.485 14.832 20.251 237.734 (221.872) 208.430

Receitas financeiras 67.512 1.197 3.232 25.987 - 97.928 Despesas financeiras (43.167) (775) (43) (1.382) - (45.367) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 181.830 15.254 23.440 262.339 (221.872) 260.991 Imposto de renda e Contribuição social (66.637) (5.242) (7.951) (5.413) - (85.243) Lucro líquido do exercício 115.193 10.012 15.489 256.926 (221.872) 175.748

Informações suplementares Total dos ativos 4.161.039 54.773 347.237 2.416.325 Total dos passivos 2.746.666 21.203 87.428 301.755

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(a) Celesc Distribuição S.A. (a.1) Receita

Dist ribuição 30 de 30 de setembro setembro 2011 2010 Receita operacional bruta Fornecimento de energia elétrica (a) 4.053.374 3.822.622 Suprimento de energia elétrica (a) 90.725 77.500 Disponibilização da rede elétrica 236.379 160.449 Energia Elétrica de Curto Prazo 1.127 Arrendamento e aluguéis 22.844 1.825 Renda de prestação de serviços 6.604 8.091 Serviço Taxado 5.836 Outras receitas operacionais 5.940 3.598 Receita de financeira sobre o ativo indenizatório 99.630 84.617 Receita de construção 198.294 257.091 4.713.790 4.422.756 Deduções da receita operacional ICMS (950.551) (879.840) PIS (73.771) (70.809) COFINS (339.791) (326.150) Reserva global de reversão - RGR (15.943) (19.973) Conta de desenvolvimento energético - CDE (139.029) (125.408) Conta de consumo de combustíveis – CCC (190.587) (135.945) Pesquisa e desenvolvimento – P & D (13.386) (13.402) Programa de eficiência energética - PEE (13.386) (13.402) Outros encargos (8.382) (8.068) (1.744.826) (1.592.997) Receita Operacional Líquida 2.968.964 2.829.759

(a.2) Fornecimento de energia elétrica

Distribuição em 30 de setembro 2011 2010 2011 2010 2011 2010 Nº de consumidores (i) MWh ou m³ mil (i) Receita Bruta Fornecimento de energia elétrica e Suprimento de energia elétrica Residencial 1.859.697 1.812.435 3.374.577 3.289.313 1.377.511 1.258.103 Industrial 85.032 78.788 3.643.365 4.203.193 1.328.809 1.362.686 Comercial, serviços e outros 212.148 185.577 2.230.427 2.104.005 898.527 780.645 Rural 228.958 226.917 833.602 920.197 195.240 191.862 Poder público 18.630 18.071 266.555 273.726 107.382 102.005 Iluminação pública 434 387 375.207 352.593 81.370 72.294 Serviço público 2.239 2.062 206.733 197.470 64.535 55.027 Suprimento de energia 47 48 1.041.460 891.694 90.725 77.500 2.407.185 2.324.285 11.971.926 12.232.191 4.144.099 3.900.122

(i) informações não auditadas.

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Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(a.3) Custos e Despesas operacionais

Distribuição 30 de setembro 2011 Custos de Despesas Despesas Outras bens e/ou com gerais e (rec.) desp., Natureza dos custos e despesas serviços vendas admi nist. líquidas Total Energia elétrica comprada para revenda 1.710.201 - - - 1.710.201 Pessoal 226.680 33.009 82.918 12.647 355.254 Administradores - - 1.653 - 1.653 Despesa atuarial - - 39.977 - 39.977 Material 16.413 2 4.754 - 21.169 Custo de Construção 198.294 - - - 198.294 Custos e serviços de terceiros 42.553 42.366 40.603 504 126.026 Depreciação e amortização 100.569 - 18.769 - 119.338 Provisões - 39.073 - 28.699 67.772 Reversão da Provisão - (22.412) - (14.953) (37.365) Taxa de Fiscalização ANEEL - - - 7.075 7.075 Tributos 1.228 - - - 1.228 Aluguéis 747 - - - 747 Outros custos e despesas (3.585) 35.335 (22.891) 11.812 20.671 2.293.100 127.373 165.783 45.784 2.632.040

Distribuição 30 de setembro 2010 Custos de Despesas Despesas Outras bens e/ou com gerais e (rec.) desp., Natureza dos custos e despesas serviços vendas admi nist. líquidas Total Energia elétrica comprada para revenda 1.740.865 - - - 1.740.865 Pessoal 205.158 30.584 78.568 5.866 320.176 Administradores - - 1.699 - 1.699 Despesa atuarial 23.859 3.977 11.930 39.766 79.532 Material 18.446 513 1.733 - 20.692 Custo de Construção 257.091 - - - 257.091 Custos e serviços de terceiros 48.404 51.736 23.045 - 123.185 Depreciação e amortização 92.862 - 14.005 - 106.867 Provisões - 36.829 - 36.106 72.935 Reversão da Provisão - (12.736) - (41.483) (54.219) Taxa de Fiscalização ANEEL - - - 5.660 5.660 Outros custos e despesas (4.908) 10.542 (9.540) 1.697 (2.209) 2.381.777 121.445 121.440 47.612 2.672.274

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Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(b) Celesc Geração S.A (b.1) Receita

Geração 30 de 30 de setembro setembro 2011 2010 Receita operacional bruta 20.732 19.975 Fornecimento de energia elétrica (b.2) 22.899 26.429 Suprimento de energia elétrica (b.2) 43.631 46.404 Deduções da receita operacional ICMS (3.046) (3.404) PIS (272) (293) COFINS (1.252) (1.353) Reserva global de reversão - RGR (218) (258) (4.788) (5.308) Receita Operacional Líquida 38.843 41.096

(b.2) Fornecimento de energia elétrica

Geração em 30 de setembro 2011 2010 2011 2010 2011 2010 Nº de consumido res (i) MWh ou m³ mil (i) Receita Bruta Fornecimento de energia elétrica e Suprimento de energia elétrica Industrial 10 9 236.173 269.928 21.612 20.999 Comercial, serviços e outros 1 1 8.635 7.798 1.348 1.113 Suprimento de energia 3 3 202.096 193.014 20.671 24.292 14 13 446.904 470.740 43.631 46.404

(i) informações não auditadas.

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Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(b.3) Custos e Despesas operacionais

Geração 30 de setembro 2011 Custos de Despesas Despesas Outras bens e/ou com gerais e (rec.) desp., Natureza dos custos e despesas serviços vendas admi nist. líquidas Tota l Energia elétrica comprada para revenda 57 - - - 57 Pessoal 4.843 - 3.530 - 8.373 Administradores - - 965 - 965 Material 468 - 91 - 559 Custos e serviços de terceiros 2.300 - 951 - 3.251 Depreciação e amortização 6.036 - - - 6.036 Provisões - 1.738 - - 1.738 Compensação financeira pela utilização de Recursos Hídricos - - - 976 976 Outros custos e despesas 2.669 - 178 32 2.879 16.373 1.738 5.715 1.008 24.834

Geração 30 de setembro 2010 Custos de Despesas Outras bens e/ou gerais e (rec.) desp., Total Natureza dos custos e despesas serviços administ. líquidas Pessoal - 8.228 - 8.228 Administradores - 774 - 774 Material 649 149 - 798 Custos e serviços de terceiros 2.174 933 - 3.107 Depreciação e amortização 4.471 - - 4.471 Taxa de Fiscalização ANEEL - - 211 211 Outros custos e despesas 1.969 177 992 3.138 9.263 10.261 1.203 20.727

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

25 Receitas

Consolidado 30 de 30 de setembro setembro 2011 2010 Receita operacional bruta Fornecimento de energia elétrica (a) 4.074.105 3.847.092 Suprimento de energia elétrica (a) 111.396 97.279 Fornecimento de gás natural (a) 78.061 73.940 Disponibilização da rede elétrica 234.253 158.558 Arrendamento e aluguéis 22.803 1.801 Renda de prestação de serviços 6.604 8.091 Receita de Construção 204.905 261.153 Receita de financeira sobre o ativo indenizatório 114.171 93.518 Outras receitas operacionais 8.224 13.564 4.854.522 4.554.996 Deduções da receita operacional ICMS (963.422) (893.048) PIS (75.402) (72.362) COFINS (347.306) (333.306) Reserva global de reversão – RGR (16.531) (20.475) Conta de desenvolvimento energético – CDE (139.029) (125.408) Conta de consumo de combustíveis – CCC (190.587) (135.945) Pesquisa e desenvolvimento – P & D (13.523) (13.492) Programa de eficiência energética – PEE (13.386) (13.402) Outros encargos (8.382) (8.068) (1.767.568) (1.615.506) Receita Operacional Líquida 3.086.954 2.939.490

(a) Fornecimento de energia e gás

Consolidado em 30 de setembro 2011 2010 2011 2010 2011 2010 Nº de consumidores (i) MWh ou m³ mil (i) Receita Bruta Fornecimento de energia elétrica e Suprimento de energia elétrica Residencial 1.859.697 1.812.435 3.374.577 3.289.313 1.377.511 1.320.988 Industrial 85.042 78.801 3.879.538 4.549.612 1.348.192 1.247.385 Comercial, serviços e outros 212.149 185.577 2.239.062 2.104.005 899.875 835.377 Rural 228.958 226.917 833.602 920.197 195.240 209.994 Poder público 18.630 18.071 266.555 273.726 107.382 113.236 Iluminação pública 434 387 375.207 352.593 81.370 66.476 Serviço público 2.239 2.062 206.733 197.470 64.535 53.636 Suprimento de energia 50 48 1.243.556 891.694 111.396 97.279 2.407.199 2.324.298 12.418.830 12.578.610 4.185.501 3.944.371 Fornecimento de gás natural Industrial 206 188 398.058.529 373.125 59.015 55.668 Veicular 113 113 90.122.572 87.163 16.570 15.907 Comercial 213 189 4.112.120 3.392 1.038 854 Residencial 2356 1.366 289.117 224 106 82 Comprimido 18 17 9.354.071 10.381 1.332 1.429 2.906 1.873 501.936.409 474.285 78.061 73.940

(i) informações não auditadas.

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

26 Custos e despesas operacionais Os custos e despesas operacionais consolidados são compostos pelas seguintes naturezas de gastos: Consolidado 30 de setembro 2011 Custos de Despesas Despesas Outras bens e/ou com gerais e (rec.) desp., Natureza dos custos e despesas serviços vendas administ. líquidas Total Energia elétrica comprada para revenda (a) 1.708.147 - - - 1.708.147Pessoal (b) 231.922 33.450 91.534 12.647 369.553Administradores - 35 5.869 - 5.904Despesa atuarial (*) - - 39.977 - 39.977Material 16.960 4 4.911 - 21.875Custo de Construção 204.905 - - - 204.905Gás natural e insumos p/ operação de gás 42.741 - - - 42.741Custos e serviços de terceiros 45.919 42.497 44.518 504 133.438Depreciação e amortização 109.808 - 18.797 1.331 129.936Provisões líquidas - 21.862 99 13.746 21.707 Taxa de Fiscalização ANEEL 74 - - 7.379 7.453Comp. Fnc p/ utilização Recursos Hídricos - - - 976 976Outros custos e despesas 1.670 32.134 (22.080) 10.483 22.207 2.362.146 129.982 183.625 47.066 2.722.819

(*) Em 2011 não houve rateio das despesas Atuariais, ficando classificadas apenas na rubrica despesas gerais e administrativas.

Consolidado 30 de setembro 2010 Custos de Despesas Despesas Outras bens e/ou com gerais e (rec.) desp., Natureza dos custos e despesas serviços vendas admi nist. líquidas Total Energia elétrica comprada para revenda (a) 1.740.865 - - - 1.740.865 Pessoal (b) 195.527 29.496 87.895 5.867 318.785 Administradores - - 4.605 - 4.605 Despesa atuarial (*) 23.859 3.977 11.930 39.766 79.532 Material 19.173 517 1.955 - 21.645 Custo de Construção 261.120 - - - 261.120 Gás natural e insumos p/ operação de gás 35.151 - - - 35.151 Custos e serviços de terceiros 51.380 51.842 26.445 - 129.667 Depreciação e amortização 100.602 - 14.102 - 114.704 Provisões líquidas - 24.095 - (5.304) 18.791 Taxa de Fiscalização ANEEL - - - 5.872 5.872 Outros custos e despesas 5.329 12.148 (3.420) (3.031) 11.026 2.433.006 122.075 143.512 43.170 2.741.763

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

Os custos e despesas operacionais da Controladora são compostos pelas seguintes naturezas de gasto:

Controladora 30 de setembro 2011 Despesas gerais e Natureza dos custos e despesas administ. Total Pessoal 3.799 3.799 Administradores 3.034 3.034 Material 33 33 Custos e serviços de terceiros 2.485 2.485 Provisões e reversões 99 99 Outros custos e despesas 174 174 9.624 9.624

Controladora 30 de setembro 2010 Despesas Outras gerais e (rec.) desp., Natureza dos custos e despesas administ. líquidas Total Pessoal 3.605 - 3.605 Administradores 2.056 - 2.056 Material 29 - 29 Custos e serviços de terceiros 2.127 - 2.127 Outros custos e despesas 1.461 (173) 1.288 9.278 (173) 9.105

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

(a) Energia elétrica comprada para revenda

Consolidado 30 de 30 de setembro setembro Energia elétrica comprada para revenda 2011 GWh (i) 2010 GWh (i) Tractebel Energia S.A. 297.421 2.133 287.248 2.256 Centrais Elétricas Brasileiras S.A. 295.381 3.537 320.386 3.563 Furnas Centrais Elétricas S.A. 128.316 1.194 134.536 1.206 Cemig Geração e Transmissão S.A. 109.214 763 107.890 786 Companhia Energética de São Paulo – CESP 93.662 768 90.613 780 Cia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF 67.865 615 64.744 623 Copel Geração e Transmissão S.A. 97.203 822 93.917 833 Termoelétricas Petrobrás S.A. 92.755 992 113.317 985 Lages Bioenergética Ltda 28.853 144 27.121 144 Cia de Ger. Term. de E.E. – CGTEE 43.847 311 29.475 312 Centrais Elétricas de Pernambuco S.A. 15.746 208 18.226 207 Energética Camacari Muricy S.A 14.117 181 28.257 200 Companhia Energética de Petrolina 11.342 151 12.000 150 Centrais Elétricas Cachoeira Dourada S.A. 9.547 89 9.224 91 Arembepe Energia 14.144 181 - - Outros 132.469 1.400 129.461 1.459 1.451.882 13.489 1.466.415 13.595 Encargo de Uso da Rede Elétrica 331.298 - 281.305 - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE 42.402 - 72.881 - Programa de Incentivo a Fontes Alternativas – PROINFA 64.276 305 58.545 304 Créditos PIS e COFINS (181.711) - (138.281) - 256.265 305 274.450 304 1.708.147 13.794 1.740.865 13.899

(i) informações não auditadas.

(b) Pessoal

Controladora Consolidado

30 de

setembro 30 de

setembro

30 desetembro

30 de

setembro

2011 2010 2011 2010 Pessoal Remunerações 3.702 3.458 204.351 161.280 Encargos sociais - 2 72.810 67.279 Participação nos lucros e/ou resultados - - 12.709 11.639 Benefícios assistenciais - 66 18.482 24.392 Provisões e indenizações 60 79 61.087 54.024 Outros 37 - 114 171 3.799 3.605 369.553 318.785

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Notas Explicativas

Em milhares de reais, exceto quando indicado outra forma

27 Resultado Financeiro

Controladora Consolidado

30 de

setembro 30 de

setembro

30 desetembro

30 de setembro

2011 2010 2011 2010

Receitas financeiras

Renda de aplicações financeiras 3.704 3.100 22.191 18.591

Juros sobre contas a receber 1.493 3.568 37.347 3.568

Acréscimos moratórios sobre faturas - - - 32.022

Variações monetárias 80 19 15.803 12.709

Incentivo financeiro fundo social - - 11.700 6.007

Desvalorização cambial s/ energia vendida - - 4.872 4.522

Rendas de dividendos 3 1.325 3 1.325

Ganho com valor justo - 12.384 - 12.384

Ajuste a valor presente - 4.180 - 4.180

Outras receitas financeiras 5.580 1.306 7.791 2.620

10.860 25.882 99.707 97.928

Despesas financeiras

Encargos de dívidas - - 25.771 15.206

Variações monetárias - - 10.451 13.378

Atualização P&D e eficiência energética - - 16.163 10.483

Outras despesas financeiras 1.540 61 39.204 6.300

1.540 61 91.589 45.367

28 Reajuste tarifário da Celesc Distribuição S.A.

A ANEEL autorizou, no dia 02 de agosto de 2011, o valor do reajuste das tarifas a serem praticas pela subsidiária integral Celesc Distribuição S.A. O impacto foi diferenciado por nível de tensão, mas em média os consumidores cativos perceberam um aumento de 1,19%.

29 Eventos subsequentes A subsidiária integral, Celesc Distribuição S.A., assinou contrato com a empresa J. Malucelli Seguradora S.A., para prestação de serviços de emissão de Seguro Garantia, que prevê a emissão de apólices no valor total de até R$400 milhões com vencimento em 31 de dezembro de 2012, podendo ser renovado por mais 60 meses. O seguro é destinado aos órgãos públicos e empresas privadas com o objetivo de garantir o fiel cumprimento das obrigações contratuais estipuladas pelas partes, além de servir de caução para depósitos judiciais e extrajudiciais, evitando a penhora de bens e o resgate em conta.

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

INDICADORES FINANCEIROS - PATRIMONIAIS

49,4550,31

53,3255,09

56,35

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Valor Patrimonial da Ação (R$ por ação)

50,00

35,15

50,0040,00

60,00

43,01

60,00

40,92

80,00

36,90

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Valor de Mercado da Ação (R$ por ação)

ON PN

- LIQUIDEZ

Liquidez Corrente

1,07

1,02

1,09

1,21

1,14

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

1,61 1,63 1,67 1,69 1,69

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Liquidez Geral

- ENDIVIDAMENTO

Endividamento do Ativo (%)

62,22% 62,20%

59,71%59,15% 59,21%

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

164,67%142,00%

148,19%144,78% 145,16%

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Endividamento do Patrimônio Líquido

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

- RENTABILIDADE

0,52%-

5,31%5,99%

3,97%

2,29%

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Rentabilidade do Patrimônio Líquido

4,05%-

31,91%

35,76%

24,21%

14,11%

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Rentabilidade do Imobilizado

1,02%-

8,91%

10,99%

8,25%

4,64%

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Margem Operacional Líquida

0,20%-

1,95%

2,28%

1,56%

0,91%

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Rentabilidade do Ativo

- EBITDA ou LAJIDA

2,95

109,25

199,76

151,47 141,51

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

EBITDA ou LAJIDA (R$ milhões)

0,10%2,71%

18,90%

7,43%

4,58%

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

EBITDA ou LAJIDA (% s/ ROL)

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

- EFICIÊNCIA

1.047

1.092

1.166

1.109 1.097

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

MWh / Empregado

624

648

659

674

684

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Consumidores / Empregado

153 159

215

153189

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Tempo Médio de Atendimento a Interrupções(Minutos)

3,073,66

4,86

3,35 3,61

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Duração Equivalente de Interrupções por Consumidor - DEC (horas ponderadas)

2,33

2,73

3,44

2,352,51

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Freqüência Equivalente de Interrupções por Consumidor - FEC (nº)

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

TARIFA MÉDIA R$/MWh

-

50

100

150

200

250

300

350

400

3º Trim/10 4º Trim/10 1º Trim/11 2º Trim/11 3º Trim/11

Residencial IndustrialComercial Rural

Outros

Composição Acionária

O Capital Social da Celesc S.A. atualizado, subscrito e integralizado é de R$1.017.700.000,00, representado por 38.571.591 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 15.527.137 ações ordinárias (40,26%) com direito a voto e 23.044.454 ações preferenciais (59,74%), também nominativas, sem direito a voto, das quais 46.796 são da classe A e 22.997.658 da classe B. As ações preferenciais classe “A” têm prioridade no recebimento de dividendos à base de 25%, não cumulativos, seguidas pelas ações preferenciais classe “B”. A composição acionária, em número de ações dos acionistas com mais de 5% de qualquer espécie ou classe, está representada conforme o quadro abaixo:

QUANTIDADE % QUANTIDADE % QUANTIDADE %

ESTADO DE SANTA CATARINA 7.791.010 50,18% 191 0,00% 7.791.201 20,20%

CAIXA PREV. B. BRASIL (PREVI) 5.140.864 33,11% 437.807 1,90% 5.578.671 14,46%

FUNDACAO CELESC SEG. SOCIAL 1.087.374 7,00% 230.800 1,00% 1.318.174 3,42%

GERAÇÃO FUTURO (FUNDOS ADMINISTRADOS) 491.400 3,16% 3.886.200 16,86% 4.377.600 11,35%

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS - ELETROBRAS * 4.233 0,03% 4.142.774 17,98% 4.147.007 10,75%

TARPON INVESTIMENTOS (FUNDOS ADMINISTRADOS) 0 0,00% 5.178.823 22,47% 5.178.823 13,43%

MCAP POLAND FIA 0 0,00% 2.516.100 10,92% 2.516.100 6,52%

OUTROS 1.012.256 6,52% 6.651.759 28,86% 7.664.015 19,87%

TOTAL 15.527.137 40,26 23.044.454 59,74 38.571.591 100,00 Capital Social : R$1.017.700.000,00 Capital Autorizado : R$1.340.000.000,00

* Cia de Capital Aberto

TOTALAÇÕES PREFERENCIAIS

base acionária em 30/09/2011

Fonte: DRI / ASRI

CELESC - Composição do Capital Social em Ações

ACIONISTAAÇÕES ORDINÁRIAS

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Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes

Participação estrangeira no Capital Os investidores estrangeiros encerraram o 3o trimestre de 2011 representando 20,67% do Capital Social total da Celesc, detendo um volume de 7.971.182 ações, na grande maioria, ações preferenciais.

INVESTIDORES ESTRANGEIROS 7.971.182 20,67%

INVESTIDORES NACIONAIS 30.600.409 79,33%

PARTICIPAÇÃO DOS INVESTIDORES POR RESIDÊNCIAQUANTIDADE DE

AÇÕES%

Instrução CVM n o 381/03, de 14 de janeiro de 2003 Conforme disposições contidas na Instrução CVM no 381, de 14 de janeiro de 2003, e ratificadas pelo OFÍCIO CIRCULAR/CVM/SEP/SNC no 02, de 20 de março de 2003, a Empresa informa que o auditor independente não prestou qualquer tipo de serviço além daqueles estritamente relacionadas a atividades de auditoria externa. Declaração dos Diretores da Companhia Os diretores da Celesc declaram que examinaram, discutiram e revisaram as Informações Trimestrais da Celesc (individual e consolidada), bem como concordam com a opinião dos auditores independentes da empresa KPMG Auditores Associados, referenciadas no seu relatório.

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Aos Diretores e Acionistas da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. Florianópolis - SC Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao trimestre findo em 30 de setembro de 2011, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado para os períodos de três e nove meses findos naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo o resumo das principais políticas contábeis e demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) – Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de acordo com o CPC 21 (R1) e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as informações contábeis intermediárias individuais Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) aplicável à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Conclusão sobre as informações contábeis intermediárias consolidadas Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros assuntos Informações intermediárias do valor adicionado Revisamos, também, as Demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2011, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM – Coissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais – ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior Em 4 de abril de 2011 a BDO Auditores Independentes, entidade legal estabelecida no Brasil e que detinha por contrato o uso da marca internacional BDO, passou a integrar a rede KPMG de sociedades profissionais de prestação de serviços com a nova denominação social de KPMG Auditores Associados. A BDO Auditores Independentes auditou as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, enquanto ainda detinha o direito de uso da marca BDO, tendo emitido relatório datado em 24 de março de 2011, que não conteve modificação.

Pareceres e Declarações / Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva

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Florianópolis, 10 de novembro de 2011 KPMG Auditores Associados (nova denominação social da BDO Auditores Independentes) CRC SC-000055/F-4 Claudio Henrique Damasceno Reis Contador CRC SC-024494/O-1

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DIRETORIA EXECUTIVA Declaração dos Diretores sobre as Informações Trimestrais Os diretores da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. declaram que examinaram, revisaram e concordam com todas as informações contidas nas Informações Trimestrais (individual e consolidada). Florianópolis (SC), 9 de novembro de 2011. Antônio Marcos Gavazzoni Diretor Presidente André Luiz de Rezende Diretor de Relações Institucionais e com Investidores Clairton Belém da Silva Diretor de Planejamento Fabricio Santos Debortoli Contador – CRC/SC 25.570/O-0

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras

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DIRETORIA EXECUTIVA Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes Os diretores da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. declaram que examinaram, revisaram e concordam com todas as informações contidas no Relatório dos Auditores Independentes sobre as Informações Trimestrais da Companhia. Florianópolis (SC), 11 de novembro de 2011. Antônio Marcos Gavazzoni Diretor Presidente André Luiz de Rezende Diretor de Relações Institucionais e com Investidores Clairton Belém da Silva Diretor de Planejamento Fabricio Santos Debortoli Contador – CRC/SC 25.570/O-0

Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes

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