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Informatica em Revista Ed. 90 - Janeiro 2014

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dezembro/2013 | INFormÁTICAemreVISTA 3

edITorIAl

JAÉCIo [email protected]@infoemrevista

Novos rumos

INFORMÁTICA EM REVISTA, PRÊMIO DESTAQUES DO MERCADO- INFORMÁTICA e INFORMÁTICA NA TVsão marcas de Jaécio de Oliveira Carlos - MECNPJ 10.693.613/0001-05 I.municipal 171.294-2rua das orquídeas, 765 Conj. mirassol - Capim macio CeP.59078-170 – Natal/rNFones: (84) 3206.17569444.6831 (Claro) 9853.9097 (TIm - iPhone)

DIRETOR / EDITORJAéCIO DE OlIVEIRA [email protected]@[email protected]@gmail.comfacebook.com/informaticaemrevistarn

ADRIANO [email protected] DE [email protected] [email protected] [email protected] DUlMANwww.novasilk.com.brhEyDER MACEDO [email protected]ãO [email protected] [email protected] GORDINhO [email protected] lODDI [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

FOTOSINFormÁTICA em reVISTA / roSI NASCImeNTo

CAPAHJ deSIgN

MANUTENçãO DO SITENew [email protected]

ASSESSORIA JURíDICAdr. Pedro ribeiro – oAb/rN [email protected]

IMPRESSãO

PROJETO GRÁFICO E ExECUçãO(84) 3086.4815 [email protected] www.facarn.com

Começa 2014 e as mudanças não são mui-tas. Chegar ao número 90 da Informá-tica em Revista é mais do que um desa-fio. Desafio à persistência, a coragem de

enfrentar dissabores, desentendimentos, desafetos, mas também a alegria de encontrar novos parceiros, e isso é o sustentáculo desse trabalho que começou em julho de 2006. De lá pra cá muitas empresas abri-ram e fecharam as portas, revistas e jornais descon-tinuaram suas edições e os responsáveis procurando emprego, se humilhando até. Faz parte da vida.

Mantemos nesses quase oito anos três frentes de trabalho: a Informática em Revista, O Prêmio Destaques do Mercado e a Informática na TV (sus-pensa desde agosto 2013). Pretendemos voltar, fa-zendo as gravações em estúdio e veiculando somen-te no Youtube. É uma pretensão, ainda.

Pensamos em expandir os negócios com con-tratos de franquias. Um deles, para a Paraíba, atra-vés dos empresários Leonardo e Luis Wilker, já está em avançado entendimento, onde, possivelmente, tenhamos o lançamento da primeira edição de lá, em março deste ano, se tudo ocorrer normalmente. Mercado existe, o que falta, na maioria das vezes, é pessoal qualificado, principalmente vendedor.

Temos também um contato em Salvador, atra-vés de Tárcio Brito que nos procurou em meados do segundo semestre, passado. Mantemos também contatos com Recife e Fortaleza. O objetivo é que cada estado tenha a sua própria Informática em Re-vista, mantendo a qualidade editorial e o padrão de conteúdo dos artigos, matérias e releases.

Este mês de janeiro estamos com a campanha Assine Fácil, com o pagamento facilitado em até 10 meses, no Cartão de Crédito. Fizemos uma parce-ria com a Redecard, através da Caixa Econômica Federal, e iremos trabalhar com todos os cartões de crédito e débito, continuando com a opção de paga-mento com boleto. Basta acessar o link www.infor-maticvaemrevista.com.br/assine.php A New System está fazendo a adaptação para o formulário aceitar pagamento pelos cartões.

A partir desta edição aceitamos artigos de cola-boradores de fora do Estado. No início a prioridade era para os profissionais do RN, mas agora, com a parceria entre nós e as assessorias de imprensa de

outros estados, começamos a publicar artigos de profissionais de São Paulo, RJ, MG e outros que en-viarem suas opiniões e conceitos na área da Tecnolo-gia e Informação, com alto nível de conteúdo.

Os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são um período de “baixa estação” para anúncios, pelo menos nesta área. O que mantém uma pu-blicação como a nossa são anúncios e assinaturas. Atravessar esse período é uma barreira quase in-transponível. Só sabe quem está dentro. Mas isso é assim, ano após ano. O que a gente não consegue é se acostumar, por isso sofremos. Não confundir persistência com teimosia. Persistência é quando você acredita no foco de trabalho que escolheu e também pelos resultados conquistados e teimosia é quando não há mercado para o que você faz, mas continua insistindo.

Somos persistentes.

Que Deus nos abençoe, sempre!

Até fevereiro.

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gostei da marca SINreVISTAS. Por mim está aprovada.

Marcus [email protected]

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Ficou linda a marca SINreVISTAS. gostei.

Julio Cesar [email protected]

R-Tanto a marca como o institucional foram cria-das pelo design gráfico Heyder Macedo.

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gostaria de oferecer uma pauta para falarmos sobre a intensa expansão da startup brasileira 99axis, app para taxistas e passageiros. os Apps estão em alta no mundo todo e as empresas es-tão se aperfeiçoando cada vez mais para atender a demanda do usuário. Hoje a 99Taxis um sof-tware/aplicativo que conta com 500 mil corridas/mês e 600 mil passageiros. Com a App instalada, 21 mil taxistas no sistema e presente em 60 ci-dades brasileiras, além de ajudar os taxistas, os passageiros também saem ganhando, pois o taxi solicitado pode chegar em até 5 minutos e estar a menos de 500 metros de distância.

Raquel [email protected]

R-A matéria está nesta edição.

***********

o papel do rH tem ganhado destaque nas organi-zações. No artigo do gerente de projetos da Élo-gos brasil, ricardo devai, comenta como deve ser a atuação deste profissional em 2014.

Ana Claudia [email protected] ***********

O mercado de trabalho para o profissional móbile está a pleno vapor. É crescente o número de em-

presas que contratam esses especialistas para atuar em diversas vertentes. No artigo de lucas longo ele fala sobre a área e aponta alguns requi-sitos que profissional precisa ter para alcançar boas oportunidades na carreira.

Eliane [email protected] *********** muito interessante a colaboração de rubens bar-ros no artigo “É verdade”? na edição de dezembro. As coisas acontecem e a gente só fica sabendo quando lê na imprensa especializada, como a In-formática em revista. Parabéns a vocês.

lucia [email protected] ***********

Vi a matéria informando a chegada a Natal do software Sienge, distribuído pela Consicli, repre-sentante da Softplan de Florianópolis. Recebi o material e assisti a palestra de Herder Henrique Filho, diretor comercial para o nordeste. muito bom material destinado ao mercado da Constru-ção Civil e Incorporadoras.

Antonio Carlos de [email protected]

em Natal o representante é Alex garcia que atende ao rN. estamos fechando a edição temática de junho, onde iremos mostrar toda a estrutura da empresa.

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gostei do grande Prêmio, tema da edição de dezembro, mostrando os destaques do Ano, os homenageados, os apoiadores e os ganhadores dos 11 prêmios distribuídos aos presentes. Con-curso muito bem organizado e prestigiado pela sociedade natalense. A cada ano está cada vez melhor e a gente tem a oportunidade de conhe-cer os profissionais e as empresas que estão no mercado do rio grande do Norte. Parabéns.

Samuel Anastácio de Sá[email protected]

R-A nossa responsabilidade é grande para rea-lizar este prêmio. Após a entrega solene da pre-miação, os candidatos podem solicitar a relação dos e-mails que votaram neles, para um envio de mensagens de agradecimento. Nem os can-didatos tem despesas para se inscreverem, nem para receberem a premiação e não precisam ser anunciantes nem assinantes da Informática em Revista.Transparência e seriedade, totais.Por isso é sucesso há 8 anos.

***********

Qual o objetivo do Sindicato das empresas edi-toras de revistas do rN – SINreVISTAS, criado recentemente? Será mais uma entidade ou vai fazer diferença na mídia?

Wallace [email protected]

R-O Sinrevistas está ainda em fase de organi-zação tendo no suporte os Advogados Guilher-me e Fábio Holanda. O presidente escolhido foi Marcus Cesar, da Revista Foco Nordeste e será atuante com propostas firmes para o mercado editorial de revistas do estado, frente as agên-cias de propaganda e aos grandes anunciantes.

*********** Quero enviar meus parabéns ao professor welbb Chaves Valdivino, de Mossoró, pelo prêmio rece-bido como destaque do ano no Prêmio Informáti-ca 2013. merecido.

Sônia [email protected]

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gostaria de saber se existe em Natal alguma em-presa que faça reciclagem de lixo eletrônico.

Alexandra [email protected]

R-Acho que a Natal Reciclagem, cujo parceiro importante é a Miranda Computação, pode estar ainda em funcionamento.

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ArTIgo

Tecnologias de Acesso a Internet (parte 5)

Na edição de novembro 2013, falamos so-bre a tecnologia VSAT, que faz uso de satélites para prover acesso à internet. Nesta edição falaremos sobre Acesso

Celular à internet.

Acesso Celular à InternetA telefonia celular encontra-se presente por

toda a parte, em diversas áreas do mundo, o acesso celular surgiu como uma oportunidade de estender as redes de celulares de modo a suportar não apenas voz, mas também acesso sem fio a internet.

O termo celular refere-se ao fato de que uma determinada região é dividida em áreas de cober-tura denominadas células, onde cada célula possui uma Estação Base Transceptor (BTS) que transmite sinais para, e recebe sinais de, estações móveis den-tro de sua célula.

Primeira GeraçãoAs gerações mais antigas (1G – Primeira Ge-

ração) foram projetadas para voz e eram sistemas FDMA analógicos utilizando modulação em fre-quência (FM), onde a voz era transmitida em ra-diofrequência (RF) na faixa (UHF), sendo que estes sistemas foram substituídos posteriormente por sis-temas 2G, também projetados para voz, porém, sen-do estendidos para dados posteriormente. Os Esta-dos Unidos utilizavam o padrão AMPS (Advanced Mobile Phone Systems) e o Brasil seguiu esse padrão inicialmente nos anos 90, mas, após algum tempo migrou para GSM.

Segunda GeraçãoDevido a alta demanda dos americanos sur-

giram três padrões: IS-54 (AMPS digital), IS-136 (TDMA digital) e IS-95 (CDMA digital). Na Europa, o esforço para a padronização gerou o GSM (Global System for Mobile Communications). Esse esforço tornou o sistema GSM o principal representante mundial na segunda geração.

Geração dois e meio (2,5G)Surgiu como tecnologia intermediária para su-

portar o WAP (Wireless Application Protocol) de aces-

so a dados GPRS (General Packet Radio Service) com taxas de 40 a 60 kbps e EDGE (Enhanced Data rates for GSM Evolution) que atinge taxas de transferência de até 384 kbps. Também há o CDMA2000 Phase 1 que pode prover serviços de pacotes de dados até 144 kbps.

Terceira Geração (3G)Com o crescimento da internet e a mudança de

perfil dos assinantes que passaram a utilizar servi-ços de dados móveis, se fez necessário desenvolver tecnologias que aprimorassem a velocidade de nave-gação, e permitissem acesso a conteúdo multimídia tais como: vídeos sob demanda e músicas. Foi então que surgiu a terceira geração de padrões de tecnolo-gia móvel, substituindo o lentíssimo 2G.

Por padrão, o 3G oferece:g 144 kbps em velocidades de trânsito (em movi-mento);g 384 kbps para uso estacionário em ambiente exter-no ou velocidades de caminhada;g 2 mbps em ambiente interno.

Há dois importantes padrões:UMTS: (Universal Mobile Telecommunica-

tions Service) que é uma evolução do GSM, e está relacionada a uma tecnologia WCDMA (Wideband Code Division Multiple Access) (SVERZUT, 2005). Permite maiores taxas de transferência de dados, chegando a casa dos 2 Mbps. Também há o modo HSDPA/UMTS que é apelidada de 3,5G, esta oferece taxas de transmissão de até 11 Mbps.

CDMA-2000: Este padrão está disponibilizado na américa do Norte e em partes da Ásia.

Quarta Geração (4G)Conhecida como LTE (Long Term Evolution),

a tecnologia 4G foi desenvolvida com base no GSM e WCDMA, esta tecnologia prioriza o tráfego de dados ao invés de voz, mudança que favorece o tráfego de da-dos tornando-a mais estável e veloz.

A taxa de transmissão máxima chega à casa dos 100 Mbps para download e 50 Mbps para Upload. A latência da rede em condições normais chega a no má-ximo 30 milissegundos.

No brasil as velocidades comercializadas são de 2 e 4 Mbps.

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ANTHoNy wIllIAmSgerente de [email protected]

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SIN

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AToEditores de revistas criam o

sindicato da categoria

O dia 19 de dezembro marca a fundação do Sindicato das Empresas Editoras de Revistas do Rio Grande do Norte - Sin-

revistas. Com as presenças dos advogados Fábio Holanda e Guilherme Carvalho e os editores Gleydson Batalha, Jaécio Carlos e Marcus Cesar, ficou definida a criação ofi-cial da entidade de classe, patronal, onde posteriormente seria oficializada.

A Federação do Comércio cedeu o au-ditório para a reunião que transcorreu nor-malmente onde o nome e a marca sugeridas foram aprovadas pelos presentes. Fazem parte do Sinrevistas: Marcus Cesar (Foco Nordeste) – presidente; Jean Valério (RN Ne-gócios) – vice presidente; Gleydson Batalha

(O poder) – Diretor financeiro e Adminis-trativo; Jaécio Carlos – Diretor para assuntos sindicais. Seguindo-se outros componentes: Cynthia (Telepesquisa), Whasington (De-guste), Ocimar Damásio (OS Comunicação), Indalécio Wanderley (Revista Cultural) e Ju-lio Cesar Batista (Ideia).

Um dos pontos principais da admi-nistração do novo Sindicato é a relação com grandes anunciantes e a captação de verbas publicitárias dos governos a se-rem distribuídas para as editoras de re-vistas, filiadas. Serão definidas também a relação com as agências de propagan-da, Gráficas empresas de Design gráfico. “Será um Sindicato atuante” – comenta Marcus Cesar, presidente.

JAÉCIo CArloS, glAydSoN bATAlHA, mArCuS CÉSAr, FÁbIo HolANdA e guIlHerme CArVAlHo

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eNTo

Um sucesso. Mesmo antes de ser lançado, Canindé Soares, um fotógrafo profissional já ha-via vendido 1.500 exemplares,

através de adesão dos amigos e empresas que apoiaram esse trabalho de registrar os melhores lugares do Rio Grande do Norte, em fotografias.

Mais de 3 mil livros editados, a noite de 12 de dezembro, reuniu amigos na Casa Câmara Cascudo, Ribeira, onde recebeu o Diploma Amigo da Polícia Militar das mãos do Comandante Geral, Francisco Canindé de Araújo Silva. Uma láurea con-quistada pelo conjunto de trabalho presta-do a sociedade potiguar.

Canindé Soares é filho de São Ben-to do Trairi/RN, começou a fotografar no final dos anos 70, fazendo trabalhos na área social (casamento, aniversários etc.). Atualmente atua como free lancer para várias assessorias de imprensa, em-presas e publicações locais (Natal-RN) e de outros Estados.

Com mais de 35 anos de experiência, foi fotógrafo e sub-editor de fotografia do jornal Tribuna do Norte em Natal e teve suas fotografias nas páginas de praticamen-te todas as publicações do RN é também um dos únicos fotógrafos free lancer que mais publicou fotografias nas primeiras paginas dos principais jornais do Estado.

Principais jornais com material publicado:

VG Net (Noruega), Folha de São Paulo, Gazeta Mercantil e Diário do Co-mércio (São Paulo), Hoje em Dia (Belo Horizonte), Correio Brasiliense (Bra-sília), A Tarde (Salvador) , Diário do Nordeste (Fortaleza), Correio Popular (Campina Grande), Jornal do Commér-cio (Recife), Correio da Bahia (Salvador), Jornal da Cidadania (Rio de Janeiro) e Meio & Mensagem (São Paulo).

Principais revistas com material publicado:

ES Magazine (Inglaterra), Caras, Veja, Época, Pequenas Empresas Gran-des Negócios, Isto É e Isto É Gente, Chi-ques e Famosos, Nova Escola, Criativa, Contigo (São Paulo), Estilo (Revista de bordo – Recife), Revista Momento (Bra-sília), Fácil Nordeste, Natal para Você, Empresa & Empresários, Deguste, Infor-mática em Revista, Foco (Natal), Enge-nho (Recife) entre outras.

Sindicado dos Jornalistas do RN:Diretor de Administração e Finanças

na gestão atual. Foi membro da comissão de repórteres-fotográficos e cinematográ-ficos e membro de Conselho Fiscal

CANINdÉ reCebe o dIlPlomA “AmIgo dA Pm “ do ComANdANTe FrANCISCo CANINdÉ

Canindé Soares lança o segundo livro de fotografias

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Grupo de empresários e jornalistas conhece Arena das Dunas

Um dos mais belos estádios de futebol do mundo, a Arena das Dunas está em Natal e foi entregue oficiosamente no úl-

timo dia de 2013. Terá uma vasta agenda de eventos até a entrega oficial à FIFA, em maio, para os jogos da Copa do Mundo de 2014. Serão quatro jogos e o natalense sente-se orgulhoso desse majestoso palco para grandes espetáculos onde os grandes artistas estarão se exibindo.

A empresa Arena das Dunas foi sele-cionada para administrar os Eventos pós-

-copa, para não deixar o local como um “elefante branco”, como muitos apregoam. Há espaço para shows, convenções, soleni-dades e, enfim, um lugar nobre, climatiza-do e bem localizado.

Foi com o sentido de mostrar o local aos empresários e jornalistas que a empre-sa Arena das Dunas convidou-os para, de perto, sentir a grandiosidade do empre-endimento. A Informática em Revista foi convidada, pois com a realização de duas bienais de informática (2007 e 2009), po-deria voltar a se interessar em promover

um novo evento nessa área e o local ideal pode ser na Arena das Dunas.

A Arena das Dunas Concessão e Eventos S/A, é a concessionária responsá-vel pela obra e pela gestão da Arena das Dunas. Para as etapas de demolição e re-construção, a empresa contratou o consór-cio Arena Natal.

O projeto da Arena é fruto de uma Parceria Público Privada (PPP), entre o go-verno do Estado do Rio Grande do Norte e a Arena das Dunas, que irá administrar o espaço durante 20 anos.

luCIANA, SAyoNArA e ludmIlA

emPreSÁrIoS e JorNAlISTAS NATAleNSeS

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Big Data Arquitetura do Ambiente

TeC

No

log

IA

Big Data é um dos mais novos bu-zzwords da computação. E como tal, gera dúvidas não apenas na definição como também se um

projeto é ou não de Big Data.Desde o início, Big Data vem sendo

definido com 3 Vs: Volume, Velocidade e Variedade. Alguns acrescentaram mais 2 Vs: Veracidade e Valor. Se quanto aos três primeiros não resta dúvida alguma, os dois últimos merecem um pouco de aten-ção. Entendo que Veracidade e Valor são atributos específicos do Dado. Sem estes atributos, seja Big Data ou não, o dado não servirá para nada.

De qualquer forma, com 3 ou 5 Vs, o importante é que Big Data está nos le-vando a uma nova etapa da forma como lidamos com os dados e abrindo excelentes oportunidades para aumentar a inteligên-cia dos negócios e permitir uma melhoria no processo de tomada de decisão.

Os 3 VsO fenômeno Big Data está associado

com a multiplicação dos sensores espa-lhados por diversos dispositivos que ini-cia com computadores e se expande para celulares, tablets, GPS, etiquetas de RFID, etc. O uso crescente das Redes Sociais e a possibilidade de extração, acompanha-mento dos cliques que realizamos em sites

e a possibilidade de conexão com outros dispositivos faz com que o volume de dados gerados seja extraordinariamente grande. Mais do que isso, os dados que antes se limitavam a tabelas ou outras formas estruturadas de armazenar dados, agora assumem aspectos diferenciados, como arquivos de áudio, vídeos, e-mails, etc. A necessidade de tomar decisões cada vez mais rápidas e a necessidade de cap-turar o “humor” daquele momento leva à necessidade de oferecer rapidamente estes dados em qualquer formato para o toma-dor de decisão.

Arquitetura de Big DataPara atender esta demanda é neces-

sário estabelecer uma arquitetura tecnoló-gica compatível. O momento tecnológico que vivemos permitiu estabelecer formas de armazenar dados não estruturados de maneira mais adequada. Um novo padrão de banco de dados foi criado para isto. Eles são chamados de NoSQL (Not Only SQL).

Os bancos de dados padrão SQL são amplamente conhecidos no mundo cor-porativo. Eles facilitaram muito o acesso e disponibilização dos dados nas organiza-ções. Porém eles foram criados para lidar com dados estruturados. Para manipula-ção de dados não estruturados utiliza-se muitas vezes o próprio sistema de arquivos

(Linux, por exemplo).Os principais componentes desta ar-

quitetura são (mas não se limitam a):Hadoop: plataforma para armazenamen-to e processamento de um grande volume de dados utilizando hardware simples em clusters;MapReduce: modelo de programação pa-ralela, escalável e que permite a utilização de hardware simples para realizar grandes trabalhos;NoSQL: banco de dados que permite ar-mazenar e recuperar dados com menos restrições do que os bancos de dados rela-cionais. Possui uma modelagem mais sim-ples e permite aumentar a escalabilidade e disponibilidade;SQL: bancos de dados tradicionais que ar-mazenam a maior parte dos dados estrutu-rados nas organizações. Os dados normal-mente têm origem em sistemas ERP, SCM (Supply Chain), CRM, etc.;DW: O Data Warehouse é um banco de da-dos apartado do banco de dados dos siste-mas transacionais que são modelados para facilitar a análise de dados para tomada de decisão.

A utilização de alguns destes compo-nentes em conjunto indicam o trabalho em um ambiente de Big Data. Ao se utilizar um dos componentes isoladamente dificil-mente se estará trabalhando com Big Data.(Caroline Araújo / [email protected])

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Concierge e ETCArTIgo

ROBERTO CARDOSOJorNAlISTA CIeNTí[email protected] informação chega de todas as direções,

de Nasdaq, de CEOs, de nuvens, GPS e etc. facilidade em transmitir informa-ções encharca mentes e cérebros crian-

do uma ecessidade de filtrar, escolher e selecionar, depurar a informação útil e necessária à atabase de cada um. Além da velocidade de transmissão, vem a necessidade de rapidez em formar ou criar infor-mação com o uso de siglas, abreviações e imagens, símbolos, ícones e etc., quase uma criptografia, possibilitando maior velocidade de envio. Fato que determina uma decodificação ou interpretação para um entendimento e conteúdos e significados das imagens, siglas e símbolos.

Uma komunicologia esta no ar, em terra e no mar, a tríade dominada pelos transportes de cargas e passageiros, cartas, encomendas e ma-lotes. As mensagens hoje ocupam além da tríade, o ciberespaço. As informações chegam sem cum-prir um protocolo de regras, formal ou social, de autorização e recepção. Os dedos se tornam o roteador (Router) para decidir qual informação deve ser acessada primeira. Enquanto nos tor-namos um mero periférico, um elemento opera-cional realizador de multitarefas (Multitasking), executando dois ou mais programas, ou tarefas simultaneamente.

No curto e próximo século passado mal aprendemos a conviver com as mídias, rádio, ci-nema e TV, chegavam novas mídias, LPs e com-pactos, em vinil. Enquanto o vinil conquistava um espaço na mídia musical, chegavam fitas K7 atropelando as fitas em rolos, e foram os dois (vi-nil e K7) substituídos pelos CDs. Os videocasse-tes logo perderam para os DVDs. Como um f luxo continuo um Streaming, de novas tecnologias e

mudanças de hábitos, fofocas e paqueras passa-ram de torpedos de papel a SMS via celular.

Os desktops chegaram e dominaram rapi-damente, como PCs, usaram disquetes f lexíveis e rígidos. Tornaram-se portáteis como notebooks, netbooks e tablets, aceitando novas mídias como suporte de transferência de dados. Saltaram das mesas e ocuparam as mãos, com Palm Tops, PDAs ou Handhelds, com praticidade, comodida-de e portabilidade.

Ao alcance das mãos vieram os aplicativos para solucionar pequenos problemas da migração rápida da mesa para bolsos e bolsas, para as mãos, multi-plicando exponencialmente a velocidade e a quanti-dade de informações, anunciadas com sons e vibra-ções, atuando na audição e no tato, ao alcance dos olhos com a visão e a interpretação. Com Bluetooth ou Wi-Fi, acessando redes livres, abertas e sociais, Twitter, Facebook e etc.

Com velocidades e infinidades, de informações e comunicações, surgem espaços para novas profis-sões como Concierge, administrando informações de um club, hotel ou shopping, fazendo um trabalho de bussola para apontar as direções das necessida-des do cliente. E o YM - Yield Management que ge-rencia a oferta e a procura, inventariando produtos e serviços, em hotéis, aviões e clubes, adequando os produtos ao cliente e clientes ao produto.

Com tanta informação agora corremos o ris-co de sermos diagnostica-dos como portadores de ETC (encefalopatia trau-mática crônica), a tam-bém chamada doença do boxeador, que causa pro-blemas de memória pro-gressivos e alterações de personalidade com lenti-dão de movimentos.

Dependendo do pon-to de vista, o mundo pode estar rápido ou normal e o homem usuário de tecno-logias normal ou lento de-mais, uma dicotomia a ser avaliada e respeitada.

Com velocidades e infinidades, de informações e comunicações,

surgem espaços para novas profissões como Concierge,

administrando informações de um club, hotel ou shopping.

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ãoMiranda Computação recebe prêmio nacional

O secretário de Tributação, José Airton, e o empresário Afrânio Miranda, diretor administra-tivo da Miranda Computação,

receberam em meados de dezembro prêmio pela participação no projeto piloto de im-plantação da Nota Fiscal Eletrônica para o Consumidor Final (NFC-e) no Brasil.

A láurea foi entregue durante o Encon-tro Nacional de Coordenadores e Adminis-tradores Tributários (ENCAT), realizado na segunda (18) no Rio Grande do Sul. Foi em uma loja da Miranda , em Natal, que saiu a primeira nota padrão NFC-e no RN, as primeiras no país. O lançamento da NFC-e no RN aconteceu em abril do ano passado, durante solenidade na Miranda da Avenida Prudente de Morais e contou com a presen-ça de toda imprensa potiguar.

Diferente da Nota Fiscal Eletrônica, lançada em 2008, a NFC-e é uma solução específica para o consumidor final, opção aos modelos já existentes de cupom fiscal e nota fiscal em papel. “A Miranda se ofe-receu para participar do projeto e há meses estamos em trabalho conjunto com a Secre-taria de Tributação na implantação do novo sistema que, futuramente, irá beneficiar

todas as empresas do RN”, afirma Afrânio Miranda, Destaque do Ano na Categoria Empresário de Informática no Prêmio In-formática 2013, da Informática em Revista.

A fase piloto para a implantação co-meçou desde 2011 com apenas algumas empresas voluntárias em alguns estados do Brasil, incluindo a Miranda, e só foi lançada oficialmente durante o evento no RS.

A NFC-e tem como objetivo fortale-cer a segurança da operação de emissão de nota fiscal, pois passa a acontecer em meio digital, em tempo real. Com a virtualiza-ção do processo, não haverá mais a neces-sidade de utilização de impressoras fiscais, que tem alto custo de implantação para o empresariado, além de evitar a necessida-de do consumidor acumular papel.

“O consumidor pode solicitar que a nota seja enviada por e-mail ou, caso dis-ponha de smartphone com câmera, pode-rá escanear o QR Code (código de barras bidimensional), acessar todas as informa-ções contidas na NFC-e e optar por impri-mir o documento”, explica Afrânio.

Com a nova nota fiscal, o cidadão, além da compra simplificada, terá a facilidade de acesso aos documentos fiscais, que ficarão

arquivados, de forma eletrônica, no site da Secretaria da Fazenda do seu estado, o que também garante a autenticidade de sua tran-sação comercial. Para os governos, surge a possibilidade de criar programas de incenti-vo à nota fiscal eletrônica com sorteios e ou-tros tipos de iniciativas, aumentando, assim, a arrecadação. Além disso, a transmissão de informações será feita em tempo real, dife-rente do cupom fiscal comum que, hoje, só chegam aos fiscos estaduais até quatro meses depois da sua emissão.

Benefícios para o consumidorg Maior agilidade nas operações de comprag Dispensa o acúmulo de papelg Consulta do cupom fiscal a qualquer momento que precisarg Facilidade em verificar a validade do documento no portal da SET/RN, assegu-rando a regularidade da operação

Benefícios para o contribuinte emissor (empresas)g Redução significativa com gastos de papelg Dispensa uso de impressora fiscalg Dispensa de obrigatoriedade de Hardwareg Simplificação de obrigações acessó-rias (dispensa de Redução Z, Mapa de Caixa, Lacres) g Eliminação da figura de interventor técnico g Transmissão em tempo real ou online da NFC-eg Integrado com programas de cidadania fiscal sem necessidade de envio à SET/RN de arquivos de impressora fiscal;g Uso de novas tecnologias de mobilidadeg Flexibilidade de expansão de PDVg Integração de plataformas de vendas físicas e virtuais

Saiba como consultar a NFC-eg Acessando o e-mail recebido da loja;g Informando a chave de acesso da NFC--e no site da SET/RN: www.set.rn.gov.brg Escaneando a imagem do QR Code do seu Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE) através da câmera de um smartphone/tablet.

AFrâNIo mIrANdA, dIreTor exeCuTIVo

Cedi

da

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14 INFormÁTICAemreVISTA | JANeIro/2014

Professor do IFRN lança livro sobre Análise Forense

Ricardo Kléber Martins Galvão é mestre em engenharia elétrica (sistemas distribuídos) e bacha-rel em ciência da computação.

Atualmente é professor das áreas de segu-rança de redes e perícia forense computa-cional no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), onde coor-dena o grupo de pesquisa em segurança da informação e software livre e a Ethical Hacker Academy (EHA/IFRN), além de atuar esporadicamente em cursos de es-pecialização em computação forense na Universidade Potiguar (UnP), UNI-RN e Uninorte/AC. O autor foi o fundador e coordenador do NARIS – Núcleo de Atendimento e Resposta a Incidentes de Segurança da UFRN –, coordenador de redes do Detran/PE e atuou em diversas perícias, auditorias e testes de penetra-ção (pentests) em órgãos governamentais, provedores e empresas, tendo publicado

e/ou palestrado em diversos eventos das áreas de segurança da informação e sof-tware livre como GTS/CGI.Br, Seginfo, ICCyber, Campus Party, SSI/SP, Hackn-Rio, FLISOL

O professor Ricardo Kléber lançou seu primeiro livro “Introdução à Análi-se Forense em Redes de Computadores”, em 9 de dezembro, na Livraria Saraiva do Shopping Midway Mall, em Natal-RN.

“Este livro, com 152 páginas, é o re-sultado de 10 anos de aulas em cursos de graduação e pós-graduação na área de computação forense e nasceu da percep-ção da falta de literatura específica e em português sobre o assunto”, explica Ri-cardo Kléber.

No livro são abordados os princi-pais conceitos relacionados ao assunto, focando nas técnicas adequadas ao pro-cedimento pericial de manipulação de evidências e, principalmente, na práti-

Co

mPu

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ão

ca com o uso de ferramentas específicas para cada caso de análise de tráfego nos cenários comuns às atuais redes de com-putadores.

Segundo o autor, a obra é indica-da tanto para servir de base para cursos de graduação e pós-graduação na área, como para auxiliar o trabalho de peri-tos oficiais, assistentes de perícia e todos os demais profissionais que necessitam de embasamento e dicas de ferramentas para analisar tráfegos de rede.

O livro está disponível para compra no site da editora Novatec (www.nova-tec.com.br) e nas principais livrarias técnicas do Brasil.

Kleber gAlVão, AuTor

AUTOR: rICArdo KlÉber m. gAlVão ISBN: 978-85-7522-307-9PÁGINAS: 152PREçO: r$ 39,00

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artigo

RUBENS BARROSCIrurgIão [email protected] Um grupo de cientistas desenvolveu um

protótipo de malware que traz, no mí-nimo, preocupação. Capaz de ir de um computador para outro por meio de si-

nais de som inaudíveis, a ameaça pode transmitir senhas e outros dados sensíveis mesmo a máquinas não conectadas à internet.

As informações são do ArsTechnica, e os res-ponsáveis pelo desenvolvimento do software são pesquisadores do Instituto de Comunicação, Pro-cessamento de Informações e Ergonomia de Frau-nhofer, na Alemanha. Mas os usuários ainda podem ficar tranquilos, já que o programa ainda não passa de um conceito - apesar de ter sido revelado pouco depois de relatos envolvendo uma ameaça chamada badBIOS, que funcionava de forma parecida.

Para criar o protótipo do malware, os cientistas utilizaram dois notebooks Lenovo T400, comuns, e diferentes métodos de transferência de dados por sons inaudíveis. O que se mostrou mais eficaz é baseado em um software criado originalmente para transferir dados debaixo d’água, e dependeu apenas dos micro-fones e dos alto-falantes embutidos nas máquinas.

O modem com o Sistema de Comunicação Adaptável (ACS, na sigla em inglês) conseguiu pas-sar os dados entre os computadores a uma distância de quase 20 metros.

Parece pouco, mas, segundo o ArsTechnica, uma “corrente” de máquinas poderia retransmitir o sinal diversas vezes para atingir locais e dispositivos ainda mais distantes - precisariam só de microfones e alto-falantes funcionais.

A transferência por meio de ondas de som ainda tem suas limitações, claro, especialmente se for baseada no ACS. A largura de banda, por exemplo, é pequena, tra-balhando na casa dos 20 bits por segundo. Isso torna im-possível passar arquivos maiores de um computador para outro, mas já é o suficiente para transmitir dados peque-nos, como senhas e outras informações sensíveis. Ou seja, na teoria, para se aproveitar dos métodos de transmissão por som, bastaria a um invasor “configurar” o malware para focar em um tipo específico de dado.

Proteção - A pesquisa dos cientistas alemães não trouxe à tona apenas a possibilidade de conta-minar máquinas por ondas sonoras. Entre outras informações, há meios de se proteger de eventuais ataques “pelo ar”. O estudo mostra que “um filtro de som pode ser usado para controlar qualquer fluxo de informações baseado em áudio”, por exemplo.

Outra opção seria “um sistema que detecta áudios ‘intrusos’”. Ele “poderia analisar qualquer entrada e saída de som”, detectando assim “sinais modulados ou mensagens escondidas na gravação”.(Fonte: Olhar Digital)

Malware é capaz deinfectar computadores

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AVAN

ço

Quase cem Taxis alcançam 2 milhões de corridas com in-tensa expansão em todo o Brasil Com crescimento men-

sal de 25%, aplicativo conta atualmente com 25 mil motoristas cadastrados e 650 mil downloads

Novembro alcançou 2 milhões de viagens realizadas por meio do aplica-tivo 99Taxis, o mais popular aplicativo para chamada de táxis no Brasil, que em agosto de 2013 completou a marca de um milhão de corridas.

Se a marca de 1 milhão demorou um ano para ser alcançada, com atuação praticamente em São Paulo, o dobro foi atingido rapidamente devido ao plano de expansão realizado no segundo semestre de 2013, que fortaleceu a presença nas ci-dades nas principais capitais Brasileiras.

Atualmente, o 99Taxis conta com uma base de 25 mil taxistas cadastrados em todo o país e 650 mil downloads. O crescimento está em torno de 25% ao mês, com uma média de 500 mil cor-ridas no período. A meta da empresa é promover 1 milhão de viagens por mês a partir de Janeiro de 2014.

“Desde o início, nosso foco está na

Aplicativo para taxistas

qualidade do produto e no compromisso em oferecer o melhor serviço para taxistas e passageiros. O crescimento rápido deve-se à boa adesão por parte dos usuários. Nos-so objetivo é continuar aprimorando para ter o aplicativo mais popular do mercado”, afirma Paulo Veras, CEO do 99Taxis.

O app é disponível para iOS e An-droid, e recebeu atualização para a ver-são 3.0 em Dezembro de 2013, agregan-do novas funções como multilinguagem, avaliação do taxista e uma lista de ende-reços favoritos mais precisa e inteligente, com a possibilidade de incluir referên-cias de localização.

Sobre o 99Taxis:Disponível para Android e iOS, o

99Taxis é o mais popular aplicativo para chamada de táxis. Responsável por 2 mi-lhões de corridas, a 99Taxis foi fundada em Agosto de 2012 com o objetivo de oferecer um canal de atendimento gratuito, ágil e seguro. A empresa trabalha de acordo com a lei de regulamentação do serviço de táxi de cada município, verificando e fiscali-zando todos os mais de 25 mil condutores e veículos cadastrados em sua base junto ao Departamento de Transportes Públicos (DTP) das prefeituras. www.99taxis.com(Raquel Medeiros)

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artigo

EDUARDO DUlMANgerente Comercial da Nova Silkwww.novasilk.com.br As impressoras 3D estão entre o que há de

mais promissor na tecnologia atualmen-te. Esses equipamentos têm impressio-nado pela sua versatilidade e alto nível

de detalhamento na produção de moldes, formas e objetos para as mais diversas áreas: do Design Gráfi-co à Medicina, passando por Arquitetura, Engenha-ria e tantos outros.

Utilizando matérias-primas como plástico, re-sina, metal e até células cultivadas artificialmente, já é possível “imprimir” de próteses a armas de fogo e, ainda assim, os limites para a criatividade parecem estar longe. A impressão 3D vai mudar a realidade com que estamos acostumados em um futuro pró-ximo, pois trará avanços tecnológicos, como a pro-dução de órgãos para transplantes ou peças para a montagem de um automóvel, tudo com muita prati-cidade. Mas, enquanto isso não acontece, veja algu-mas áreas em que sua atuação já é realidade:ARQuitetuRA – Moldes e maquetes de edifícios, pontes e qualquer monumento arquitetônico podem ser completamente montados e pintados em terceira dimensão, bem como objetos decorativos. Espera-se que, futuramente, casas inteiras sejam construídas com peças impressas.eNGeNHARiA – Essa é uma das áreas que mais podem ser exploradas pela impressão 3D, porque o equipamento pode produzir componentes funcio-nais de qualquer objeto, aparelho ou dispositivo. Atualmente, a maior utilização é para a criação de protótipos de objetos, como telefones celulares mais ergonômicos, mas já foram construídas bicicletas e até armas de fogo. Em alguns anos, qualquer oficina poderá imprimir os componentes de um automóvel e montá-lo com praticidade.GeoeSPAciAL – Esta indústria é uma das gran-des beneficiadas com os dispositivos, uma vez que os protótipos são indispensáveis para seu desenvolvi-mento. Já foram produzidos diversos aeromodelos e drones que obtiveram sucesso em testes de voo com funcionamento semelhante aos tradicionais.MeDiciNA – A impressão 3D já é uma realidade nesse setor com a produção de próteses, tanto para deficientes físicos quanto placas para o crânio. A tec-nologia promete acabar em alguns anos com a falta de doadores de órgãos: experimentos já imprimiram

uma orelha e um rim perfeitamente funcional atra-vés de células cultivadas artificialmente, e pesquisas tentam recriar vasos sanguíneos a partir de açúcar. oDoNtoLoGiA – Bem como no ramo médico, essa tecnologia já é bastante efetiva nos dias de hoje para a produção de moldes em cera e próteses den-tárias em resina.MoDA – Uma grande variedade de peças de roupas, entre blusas, vestidos e biquínis, é confeccionada em 3D com materiais que diferenciados, com maior le-veza e menor custo do que roupas costuradas à mão.cALçADoS – Sapatos e sandálias também já são desenvolvidos por meio dos dispositivos de terceira dimensão, bem como acessórios como cintos, bol-sas e braceletes. Da mesma forma que o mundo da moda, esses produtos são econômicos e podem tam-bém ser reciclados. JóiAS – Designers de joalherias são alguns dos profissionais que utilizam a tecnologia há mais tem-po, projetando peças valiosas – pedras, anéis e cor-rentes – em formatos diferentes e belos.eNtReteNiMeNto – As animações de Hollywood e o mundo dos games já utilizam pro-tótipos de personagens e até de cenários. Muitos elementos computadorizados precisam de modelos físicos para uma primeira filmagem, e os moldes em 3D são de grande utilidade. Também são utilizados para a criação de réplicas, itens colecionáveis e brin-quedos. eDucAção – A rápida evolução a acessibilidade tornarão as impressoras 3D em ferramentas essen-ciais de trabalho em poucos anos. A importância da qualificação da mão de obra para a utilização do equipamento e de seus softwares para criação faz com que a modelagem já faça parte do currículo de diversas instituições de ensino. Além disso, protó-tipos de esqueletos e planetas já são utilizados em aulas de Biologia e Ciências, por exemplo.

Dez áreas beneficiadas com a impressão 3D

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ArTIgo

A VMware anunciou no mês de dezembro a disponibilidade geral das ofertas novas e atualizadas de soluções de gerenciamen-to que foram construídas especialmente

para a era da nuvem. O VMware vCloud Automa-tion Center 6.0, o VMware vCenter Operations Ma-nagement Suite 5.8 e o VMware IT Business Mana-gement Suite já estão disponíveis aos clientes, pois já haviam sido apresentadas no início do ano pelo CEO da VMware, Pat Gelsinger, durante a sua palestra de apresentação no VMworld Europa. Além disso, a VMware anunciou que atualizou os recursos de auto-matização e de gestão do VMware vCloud Suite 5.5.

Com esse anúncio, a VMware amplia os benefí-cios para os negócios e para a TI das soluções de ge-renciamento criadas especialmente para ambientes dinâmicos virtualizados e de nuvem, permitindo que os clientes possam aproveitar as vantagens de oportu-nidades de negócios, seja no aumento da agilidade em realizar negócios, a capacidade de ter transparência nos custos da TI ou na expansão para a nuvem híbrida.

O VMware vCloud Automation Center 6.0 ofere-ce um catálogo de autosserviço para pedir e gerenciar a TI em nuvem e plataformas múltiplas, que fornecem aos clientes acesso sob demanda para qualquer serviço e reduz o tempo na obtenção resultados. Além disso, o produto permite rápida instalação de aplicações, in-cluindo automatização de lançamento de aplicação e suporte para ferramentas DevOps pela incorporação do VMware vCloud Application Director.

Já o VMware vCenter Operations Management Suite 5.8 estende a visibilidade e conhecimento so-bre o desempenho de aplicações rodando sobre o Hyper-V da Microsoft ou os Web Services da Ama-

zon. A versão mais recente deste produto também oferece ferramentas melhores de análises para uma ampla gama de sistemas de armazenamento e apli-cações críticas de negócios, incluindo o Microsoft Exchange e o Microsoft SQL Server.

Por fim, o VMware IT Business Management Suite 1.0 Standard Edition é um novo produto que permite que as partes interessadas das áreas de ne-gócios e de infraestrutura entendam rapidamente o custo e o consumo da sua infraestrutura virtual em ambientes de nuvens públicas e privadas. O VMwa-re IT Business Management Suite 8.0, nas edições Advanced e Enterprise, inclui painéis de visuali-zação adicionais desenhados especialmente para o CIO, o CFO da TI, gerentes de projetos de TI e res-ponsáveis por linhas de negócios.

Essas soluções de gerenciamento de nuvem da VMware, entre outras ofertas, estão disponíveis para clientes e interessados para teste no VMware Hands--on Labs Online no site http://labs.hol.vmware.com/.

Segundo as palavras de Ramin Sayar, vice-presi-dente sênior e gerente geral de gerenciamento de nuvem da VMware, a proposta da empresa é fornecer soluções de gerenciamento de nuvem que simplificam e automa-tizam a gestão da TI e que possam auxiliar os clientes em suas jornada para entregar a TI como um serviço.

O entendimento da companhia é que à medida que os clientes da VMware avançam em sua jornada rumo a TI, ter visibilidade, controle e segurança em in-fraestruturas e aplicativos virtuais dinâmicos pode ser um verdadeiro desafio. O gerenciamento das operações de TI e a proteção de dados são componentes essenciais para a criação de um data center definido por software confiável e para o fornecimento da TI como serviço.

VMware disponibiliza novidades para o gerenciamento de nuvem

lUIZ GUIMARãESArQuITeTo de SoluçõeS dA AlIANçA [email protected]

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artigo

AlEJANDRO DE GyVESdIreTor PArA AmÉrICA lATINA dA ACTIoNCoACH [email protected]

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A importância de treinadores em nossas vidas

Sempre que vou tratar do assunto mais pre-sente em meu dia-a-dia, o business coaching, gosto de buscar exemplos mais comuns à vida de todos. No Brasil temos um povo

apaixonado por esportes e não encontrei ainda solo mais fértil de analogias ao que chamo de “Treina-mento de Empresários” do que essa paixão nacional.

No atletismo, no vôlei, no futebol e em toda prática esportiva de alta performance há sempre um ponto em comum. Uma figura qua-se sempre discreta, que não sobe ao pódio mas não pode ser chamado de coadjuvante nas con-quistas: o treinador.

O que o esporte descobriu há séculos vem sen-do constatado também por gestores de empresas dos mais diversos segmentos e tamanhos. Pesquisa re-alizada pela Stanford Graduate School of Business com mais de 200 CEOs mostra que 94% dos entre-vistados acham positivo o fato de receberem coa-ching ou aconselhamento de liderança.

A presença de um treinador altamente capaci-tado, que olha a corporação sem estar inserido na rotina dela, é algo tão importante quanto o talento dos gestores na perseguição pelos bons resultados.

Naturalmente, as conquistas são mais lem-bradas do que a preparação. Seja nos resultados das empresas, seja nos pódios, é evidente que a história registra apenas uma foto do gran finale. Em seu livro, “Transformando suor em ouro”, o técnico Bernardinho contraria esta lógica. Ele de-fende que “Quanto mais você sua no treino, me-nos sangra no campo de batalha”. Mais importan-te que a foto da vitória, é o filme do preparo, de todo o esforço que nos leva até ela.

Um treinador não joga, mas seria estranho ver uma equipe em final de campeonato sem seu técnico. Por que nas empresas seria diferente? Tratemos a partir de agora uma empresa como uma equipe, ou como um atleta de alto rendi-mento. Se assim pensarmos, veremos que em to-das etapas da vida, a importância de um treina-dor não é algo a se ignorar.

Em “O Mito Empreendededor”, Michael Geb-ber, descreve bem as fases da vida de uma empresa – infância, adolescência e maturidade. A infância é o momento de nascimento do empreendimento

e do espírito empreendedor de seu proprietário. Nela a empresa evolui quase sempre, pois o dono é o faz tudo. O f luxo de clientes ainda é baixo, então o empreendedor consegue dar conta. Tudo tem a cara dele. Muitas vezes até o nome, como “Lanches do João”.

Não raro, o negócio do João vai tão bem que co-meça a ir mal. Seu atendimento personalizado atrai cada vez mais clientes, mas com um número maior de clientes, o João tem que gastar mais tempo aten-dendo. Se os pedidos subiram, deveria ter mais dedi-cação à cozinha. Mas o dia do João tem só 24 horas. As entregas começam a atrasar. O atendimento fica atrapalhado. A gestão do caixa está em risco. Enfim, a empresa que cresceu, está à beira de um colapso. Entramos na “aborrescência” da empresa. Neste momento, recomendo a busca por um treinador, um business coach.

Voltando aos esportes, acredito que a habilida-de do Neymar seja inata. Um bom olheiro, no caso seu pai, soube identificar e buscou ajuda. No Santos, com o auxílio e talento de um amplo rol de treina-dores, foi possível desenvolver o talento do jovem e promissor craque. Não fosse isso, talvez nem jo-gador profissional Neymar tivesse se tornado. Uma empresa corre o mesmo risco. Levantamento do SE-BRAE constata que cerca de 80% das empresas não passa dos 5 anos.

O João não fundou a lanchonete por amar flu-xo de caixa. Não pensava que seria necessário medir tempo médio de produção e entrega dos seus lan-ches. Não imaginava que seria apavorante ver que o crescimento de sua empresa poderia ser um vilão.

Assim como em nossas vidas, a adolescência é a fase do contato com o novo. Na adolescência de uma empresa, o empreendedor não deve acei-tar a turbulência como derrota, mas sim buscar apoio. Suar a camisa em treinos, para assim lo-grar o sucesso e então atingir a maturidade. Se você é um empreendedor e está atravessando a adolescência da sua empresa, espero que a frase de Brad Sugars, expert em coaching, te estimu-le para os próximos passos. “A estrada difícil de hoje geralmente leva para dias mais tranquilos no amanhã, isso, é claro, se você aprender ao lon-go do caminho”.

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Núcleo Tecnologia implanta outsourcing de Telefonia no Sebrae/RN

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CAP

A

À medida que novas tecnolo-gias de equipamentos de TI se tornam mais frequentes, muitas empresas acabam

gastando tempo e dinheiro comprando novos equipamentos. Através de contra-to de longo prazo a Núcleo Tecnologia, empresa há 25 anos no mercado, forma parceria estratégica com a organização, resolvendo definitivamente o problema de desatualização tecnológica.

Com o outsourcing da Núcleo a em-

presa não precisará mais disponibilizar altos investimentos para se manter atuali-zada em tecnologia e contará sempre com produtos novos e modernos e ainda, com serviços de manutenção, quando precisar. Não há, portanto, necessidade de imobi-lizar, pois com o sistema de Outsourcing haverá sempre, atualização tecnológica.

Quem somos:A Núcleo Tecnologia com matriz em

FACHAdA do SebrAe em NATAl

Fortaleza e filiais em outros estados da re-gião nordeste, atua na área de tecnologia da informação e comunicação, em busca contínua de novas tecnologias, excelência nos serviços e responsabilidade socioam-biental. Com uma visão inovadora, inau-gurou as empresas N5 Tecnologia especia-lizada em telecomunicações corporativas e comunicações unificadas e a 4Quantum Consultoria com soluções de software de gestão empresarial.

“A Núcleo Tecnologia tem toda a infraestrutura para atender a uma empresa como o SEBRAE/RN e traz um know how

comprovado na prestação desse tipo de serviço, com mão de obra qualificada

e experiente”

FrANKlIN dA SIlVA mAux FIlHo, gereNTe dA uTI- uNIdAde de TeCNologIA dA INFormAção - SebrAe/rN

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Núcleo Tecnologia implanta outsourcing de Telefonia no Sebrae/RN

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JoSÉ HumberTo borgeS ArAúJo, dIreTor CleVISSoN SouzA, gereNTe FIlIAl NATAl

Atuação:g Cidade Digital;g Redes sem fio;g Videomonitoramento IP;g Controle de Acesso;g Cabeamento Estruturado;g Comunicações Unificadas;g Telefonia IP;g Servidores de alta disponibilidade;g Outsourcing em TIC;g Projetos e implementação de infraestrutura de redes corporativas.

A essência da nossa marca se traduz na satisfação dos clientes, colegas de tra-balho, parceiros, fabricantes, fornecedo-res e sociedade.

Case Sebrae/RNO Sebrae/RN necessitava de uma atua-

lização no seu parque tecnológico de comu-nicações, ter mais flexibilidade e soluções avançadas para oferecer uma melhor expe-riência a seus colaboradores e gerências.

A Núcleo Tecnologia, apresentou ao Sebrae/RN um projeto para seus cres-centes problemas de telefonia, baseado nas soluções AVAYA de Comunicações unificadas. A prioridade foi fornecer alta disponibilidade, flexibilidade, inovação e redução de custos.

Foram instaladas oito centrais na sua sede em Natal e escritórios (Santa Cruz, Currais Novos, Caicó, Pau dos Ferros, Mossoró, Assú e Nova Cruz), promovendo comunicação entre eles, levando inovação

e valorizando, principalmente, todo um trabalho entre colaboradores e o órgão. A tecnologia implantada está totalmente ali-nhada com as necessidades atuais do mer-cado, integrando vídeo conferência, geren-ciamento de dados e comunicações móveis.

O projeto Sebrae/RN eleva o nome da entidade como órgão pioneiro em inves-timento na tecnologia avançada, no Rio Grande do Norte, apostando nas novas tendências e atualização permanente.

Hoje, com a moderna sede recém inaugurada e a implantação do sistema de Outsourcing de telefonia, as comuni-cações do Sebrae/RN estão entre as mais modernas do nosso Estado. A Núcleo Tecnologia sente-se realizada por ter par-ticipado deste projeto.

e/d: AuguSTo, wIlSoN, HumberTo, ozAIr e AleSSANdro, dIreTorIA exeCuTIVA do gruPo NúCleo TeCNologIA

Cedi

da

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artigo

JOãO MORETTIdIreTor gerAl dA mobIlePeoPle [email protected]

Descubra o que a empresa pode melhorar para os colaboradores

Uma das lições corporativas mais impor-tantes que aprendi ao longo da minha carreira é que, tanto os acertos quan-tos os erros, são fundamentais para o

crescimento profissional. Arrisco dizer que a lição aprendida com nossas falhas e equívocos costumam ser até mais transformadoras, principalmente quan-do encaradas como oportunidade de crescimento.

Nessa época de fim de ano é comum ver as or-ganizações fazendo uma retrospectiva das ações, bem como o planejamento estratégico para o ano vindouro. Para tanto muitas empresas têm utilizado ferramentas de medições dos resultados para desco-brir o que deu certo e o que não. E isso nem sempre é uma das missões mais fáceis. Afinal, tudo depende do objetivo proposto e de onde se partiu.

Um bom exemplo muito adotado é a pesquisa organizacional, na qual oferece aos funcionários a possibilidade de opinarem sobre as atividades exer-cidas ao longo do ano e sobre o clima organizacio-nal. Além de ser uma estratégia de política de rela-cionamento com seu público interno.

Para facilitar a distribuição das pesquisas, as empresas têm utilizado aplicativos móveis específi-cos para isso. E ainda tem outras vantagens como; sustentabilidade, já que o programa dispensa o uso de papeis; e também permite que o funcionário te-nha a flexibilidade de responder em qualquer lugar e a qualquer momento.

Os apps para essa finalidade devem ser plane-jados de acordo com as necessidades das empresas. Afinal, dependendo da quantidade de funcionários e da extensão da pesquisa, ele vai exigir um grande fluxo de informação no sistema. Por isso, é impor-tante que sejam desenvolvidos por empresas espe-cializadas em apps corporativos.

Uma dica importante é que a empresa também deve se atentar que o uso de pesquisas não deve ser sazonal. Embora as de satisfação sejam mais frequentes nessa época de fim e começo de ano, as grandes organizações devem adotar enquetes inter-nas durante o ano todo. Seja para avaliar projetos ou mudanças na estrutura corporativa. É importante reconhecer a opinião dos seus colaboradores, ofere-cendo a eles a maneira mais conveniente para expor seus pontos de vista.

Uma recente pesquisa feita pela IDC mostra que é cada vez mais comum as empresas permiti-rem que os funcionários usem seu próprio smar-tphone no ambiente corporativo. O famoso Bring Your Own Device (BYOD) é utilizado por 38% das empresas brasileiras entrevistadas. A adoção des-sa política e de estratégias que se adaptam ao novo perfil do “funcionário-conectado”, pode fazer toda a diferença no compartilhamento de informações in-ternas, resultando em otimização na comunicação e melhor clima organizacional. Ou seja, uma hora ou outra, sua empresa precisará se adaptar a essas novas formas de interação.

Independente do formato das pesquisas, quali-tativas e/ou quantitativas, para um público restrito ou não, elas são uma ponte de comunicação entre as em-presas e seus funcionários. Por isso, acredito que as or-ganizações que a utilizam como estratégia, levando em conta os resultados na hora do planejamento de ações e estratégias internas, ganham pontos no mercado e pes-soas mais satisfeitas no ambiente de trabalho.

A partir da análise dos resultados, a empresa deve fazer uma avaliação dos seus pontos fortes, pontos fracos e o que fará para melhorar. No caso das pesquisas de final de ano, elas podem ser a chave para entrar em 2014 com o pé direito.

Independente do formato das pesquisas, qualitativas e/ou

quantitativas, para um público restrito ou não, elas são uma ponte de comunicação entre as empresas e

seus funcionários.

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FrAN

Qu

IA

Informática em Revista chega a Paraíba

DADOS GERAIS:Estado que Pertence: ParaíbaData de Fundação: 5 de agosto de 1585.Gentílico: pessoensePopulação: 674.971 (estimativa de 2007)Área (em km²): 210,45Densidade Demográfica (habitantes por km²): 3.146Altitude (em metros): 40

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAISProduto Interno Bruto (PIB)*: r$ 8,6 bilhões (2009)Renda Per Capita*: r$ 12.301,00 (2009)índice de Desenvolvimento humano (IDh): 0,783 (PNud - 2000)Principais Atividades Econômicas: indústria, comércio, prestação de serviços.

leoNArdo e luíS wIlKer Perelo, dA TeNTACulouS INTelIgêNCIA

Num cenário de otimismo e muita perspectiva, Leonardo e Luis Wilker, diretores da Tentaculous Inteligência, de

João Pessoa, vieram a Natal para negociar a edição paraibana da Informática em Re-vista sob o esquema de franquia comercial.

É a primeira experiência da revista editada em Natal, mensalmente, desde ju-lho de 2006, portanto há quase oito anos, ininterruptamente. “Expansão, é o nome dessa ação, coordenada por mim, e que pretendo ir para mais lugares. O grande problema é a escassez de pessoal especia-lizado em negócios, principalmente em vendas. Sem um vendedor profissional, nenhum negócio sobrevive” - comenta Jaécio Carlos, editor e criador da Infor-mática em Revista.

Os mercados de João Pessoa e Cam-pina Grande, onde há um núcleo de infor-mática, com grandes empresas e escolas, são o alvo principal dessa empreitada, onde espera-se resultados importantes junto aos anunciantes. Serão implantados

Prêmio Destaques do Mercado - Informá-tica em 2015 e, possivelmente, a edição do programa Informática na TV.

A Informática em Revista da Parai-ba, terá a liberdade de divulgar os pro-fissionais paraibanos de TI, empresários e empresas, com a finalidade de mostrar também o potencial das instituições através de um bem elaborado plano de marketing share.

“Desde muito tempo aprecio a In-formática em Revista. Fui a Natal em novembro de 2009 para conhecer a so-lenidade de entrega do Prêmio de Infor-mática e gostei da ideia. Agora, chegou a hora, e vamos trabalhar com dedicação para dar à Paraiba o que o RN tem de melhor nesse segmento” - falou Luis Wi-lker, franqueado;

A primeira edição está prevista para fevereiro e desde já estão sendo feitas vi-sitas ao prospect para fechamento de con-tratos de publicidade e também recebi-mento de artigos, releases e matérias sobre o mercado local.

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artigo

RICARDO DEVAIgereNTe de ProJeToS dA ÉlogoS [email protected] empresa pode ter os melhores pro-

dutos, uma tecnologia impecável ou uma revenda fantástica. Estes são ele-mentos importantes, mas nada é tão

vital para o bom funcionamento de uma empresa quanto seus colaboradores. Hoje o relacionamen-to com os clientes é tido como peça chave para o sucesso de uma corporação, mas além dos clientes, acredito que o bom relacionamento com o seu fun-cionário também é fundamental.

Sem uma equipe eficaz todas as outras fun-ções da empresa ficam prejudicadas. E quem me-lhor para entender e desenvolver uma equipe do que o profissional de Recursos Humanos? Este é um momento único para os profissionais de RH que agora têm uma oportunidade real de conse-guir uma colocação de maior destaque frente à li-derança das empresas.

E o que o profissional de RH deve fazer en-tão? Estratégia é a palavra-chave. Analisando o cenário atual, encontramos na maioria das em-presas um elevado turnover, pois a cultura dos trabalhadores mudou. Antes as pessoas sonha-vam em passar 30 anos na mesma organização, hoje elas optam por trocar de emprego sempre que uma oportunidade interessante aparece. Isso é complicado para as empresas, que pre-cisam de colaboradores realmente dedicados e satisfeitos com o seu trabalho.

O profissional de RH é quem fica mais próxi-mo das equipes, ouve suas queixas, conhece suas rotinas, deficiências e qualidades, por isso seu tra-balho pode reverter este quadro e ainda fazer com que os colaboradores sintam orgulho da empresa em que trabalham.

Para que esta mudança aconteça, a área de RH precisa assumir uma postura mais estratégica e menos responsiva. Muitas empresas enxergam o RH apenas como uma área de suporte. Se exis-te um problema entre funcionários, ou algo novo será implantado na empresa, é encomendado um treinamento ou uma resolução de problemas por parte da sua equipe. Dessa maneira, o RH só en-tra em ação quando existe uma solicitação. O RH precisa se tornar um setor estratégico, ficando atento aos acontecimentos do mercado e anteci-pando as possíveis soluções.

Esta é uma mudança cuja iniciativa deve partir dos profissionais de Recursos Humanos, mas que exige esforços também da liderança das organiza-ções. Os líderes precisam enxergar no setor a pos-sibilidade de conhecer melhor seus funcionários, entender suas demandas e corrigir falhas. Já o RH precisa tornar sua atuação muito mais proativa. A área não pode mais ser acionada apenas quando já existe um problema instalado.

Mais do que recrutamentos e treinamentos, a área de RH deve ter uma atuação para reter e de-senvolver os talentos dentro da empresa. Sabemos que alguns gestores ficam até mesmo receosos de realizar treinamentos, pois acreditam que estão in-vestindo em um funcionário que, pouco tempo de-pois, pode não mais fazer parte do seu quadro de funcionários. Este pensamento infelizmente tem a sua razão de ser: pesquisas mostram que 66% dos trabalhadores já entram em um emprego pensando no próximo. Esta é uma característica principal-mente da geração Y, que é um tanto impaciente e busca uma rápida ascensão na carreira.

Se a empresa em que estão não representa seus ideais, eles costumam já pensar no próximo passo. Para reter estes profissionais – que muitas vezes são talentosos - é preciso entender suas ne-cessidades. Pare e pense: o que minha empresa

Como o RH pode conseguir mais poder diante da Liderança?

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poderia fazer para os funcionários que represente um ganho real para eles? Se isso não representar uma perda para a organização, pode ser uma boa ideia.

Oferecer benefícios para seus cola-boradores é um caminho inteligente. A tendência é que o RH passe a atender os funcionários de maneira personalizada, prevendo as suas necessidades e sugerin-do novas ações. A empresa pode liberar uma verba para oferecer cursos para seus funcionários e o RH poderia desenvolver uma variedade de opções para que cada profissional escolha o que será mais inte-ressante para o desenvolvimento do seu trabalho, por exemplo.

Hoje um dos maiores desafios das empresas é montar uma equipe de suces-so e fazer com que estes colaboradores acreditem no que estão fazendo a ponto

de darem o máximo de si para continu-arem a trabalhar ali. É preciso fazer com que a empolgação inicial não se perca nas primeiras semanas de trabalho. Um profissional que funciona no automáti-co mostra que aquele é apenas mais um emprego, e não o trabalho ideal. Um pro-fissional empolgado sente que faz a dife-rença dentro da equipe, e com isso, tem uma atuação muito melhor. Cabe ao RH desenvolver estes talentos.

Fazer as pessoas ficarem satisfeitas com seu emprego é um desafio. Segundo o IBGE, o trabalhador brasileiro é o segun-do no mundo mais insatisfeito com o seu trabalho, perdendo apenas para o japonês. Este dado apenas reafirma a importância que o RH precisa ter nas empresas. Con-seguir melhorar a sua tecnologia, seu ma-quinário, etc, depende muito dos investi-

mentos feitos. Mas melhorar a produção, a comunicação, o ambiente de trabalho depende, e muito, dos funcionários. As pessoas são o principal capital que uma empresa pode ter e segurar estes talentos é um desafio constante.

Algumas pessoas arriscam dizer que o cargo de diretor de RH será, nos próximos anos, o segundo cargo mais importante dentro de uma organização. Não ouso afirmar isso, mas consideran-do a atual situação do mercado de traba-lho, este pensamento faz muito sentido. A empresa que entender esta nova di-nâmica, só tem a ganhar. E o profissio-nal de recursos humanos que conseguir compreender as novas necessidades do cargo e adaptar o seu trabalho a esta rea-lidade certamente terá um papel de des-taque dentro das organizações.

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CARlOS CARlUCCICouNTry mANAger dA VoCAlCom brASIl [email protected]

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Ao longo da vida, todo mundo já passou ou ainda vai passar por crises. Indepen-dente se é pessoal ou profissional, é im-portante saber lidar e administrar essas

situações. Até porque crises também são fundamen-tais para repensarmos nossas estratégias, planos e metas. Às vezes é o empurrão que faltava para rever-ter um quadro negativo e alcançar novos horizontes. Com as empresas não é diferente.

Participei de um evento há algumas semanas, no qual foi apresentado um estudo de caso com gestão de crise e percebi que assim como um escândalo pú-blico pode derrubar uma organização, também pode ser uma oportunidade para reforçar os laços com seus públicos. Se você estiver se perguntando como, vou dar um exemplo bem recente: você com certeza ouviu falar do rato na Coca-Cola. O caso ocorreu em 2000, mas só veio à tona em setembro do ano passado. Um consumidor da famosa marca de refrigerantes con-cedeu entrevista a uma grande emissora de TV afir-mando ter sofrido danos físicos e psicológicos devido ao consumo do produto contaminado com corpos estranhos que se assemelhavam a ratos.

Embora na última semana a Justiça de São Paulo tenha negado a indenização ao consumidor e afirmado que a acusação não procede, o caso tomou repercussão mundial através da imprensa e das re-des sociais. Fãs da marca e o público em geral pas-saram a questionar a qualidade e a procedência do produto comercializado pela empresa. O fato com certeza poderia ter significado um desastre para as vendas da Coca-Cola. A empresa, no entanto, con-seguiu esclarecer os fatos e “acalmar os ânimos” dos consumidores mesmo antes da decisão judicial ser anunciada. Isso através da transparência e esclareci-mentos dos fatos através das suas redes sociais.

Não é de hoje que as empresas sabem da impor-tância de realizar um planejamento estratégico para a comunicação em suas redes sociais. Não basta ter um perfil na rede e não adaptá-lo a sua identidade organizacional. É preciso que o consumidor encontre na rede uma extensão dos valores da empresa, e que ela sirva como uma fonte confiável de informações, não só de produtos e serviços, como também do que é ocasionalmente divulgado pela grande mídia.

Acredito que as redes sociais se tornaram uma ferramenta fundamental em momentos de gestão de

crise, pois é lá que grande parte do público vai ex-por sua opinião, e buscar uma resposta das empre-sas. Para que a empresa consiga utilizá-las de forma correta nessas situações, elas podem seguir alguns procedimentos básicos:

Ser transparente: Já ouviu aquele ditado “quem cala consente”? É exatamente essa mensagem que sua empresa vai transparecer aos seus públicos se em um momento de crise não houver um posiciona-mento sobre o ocorrido. Fazendo isso, o consumidor percebe que embora haja a possibilidade de um erro ter acontecido, ao menos a marca está preocupada em reverter à situação e melhorar a qualidade dos produtos oferecidos.

Alinhar a comunicação: É fundamental ter uma comunicação alinhada em todos os seus ca-nais de contato como telefônico, carta, chat, e--mail, redes sociais com profissionais competentes e experientes em gestão de crise para não aumentar ainda mais o problema.

Ter um contact center multicanal: Isso facilita e garante que em qualquer canal que o cliente se co-municar tudo estará integrado e armazenado. Além de garantir que as informações transmitidas serão as mesmas sempre.

Pense nisso e seja precavido. A gente nunca sabe quando algo pode não sair como o esperado.

Contact center e gestão de crise

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O que esperar de

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As previsões para Cloud Computing ou Com-putação em Nuvem em 2014 supera todas as expectativas. A adoção de nuvem pública e privada será continua e crescente. O avan-

ço na análise dos aplicativos e no desenvolvimento de modelos de uso trará forte impacto nos papéis dos ana-listas de negócios. A ênfase na segurança e Software--as-a-Service (SaaS) será preponderante na escolha de aplicações, principalmente com a adoção pelo mercado de um modelo mais vertical de software como Serviço (SaaS). Também não se pode esquecer a grande diversi-dade de dispositivos e aplicativos móveis, a internet das coisas e várias outras tecnologias.

Uma das previsões mais importantes é a que leva as organizações a buscarem formalmente o desenvolvi-mento de estratégias de gerencimento de implantações de aplicativos baseados na Computação em Nuvem para continuarem sendo mais agéis. As tecnologias e serviços na nuvem passarão a representar o caminho mais rápido para as organizações alcançarem e suportarem seu obje-tivos estratégicos.

Paralelamente, um novo mercado de soluções de backups na nuvem vai crescer de forma vertiginosa vi-sando atender as necessidades de proteção de dados crí-ticos armazenados com os fornecedores de SaaS, para que as organizações possam recuperar dados em caso de perda, seja de forma acidental ou maliciosa. Os prove-dores de nuvem fizerem grandes investimentos em se-gurança e conformidade. Assim, será mais fácil para as

organizações conseguirem melhor segurança na nuvem do que por conta própria.

Na realidade, a Computação em Nuvem proporcio-na tanto a redução de custos como a agilidade, ou seja, os dois principais beneficios associados estão interligados de tal forma que se tornaram inerentes à Computação em Nuvem. Na base da redução de custos e da agilidade estão os recursos e mecanismos de automação utilizados no modelo de Computação em Nuvem. É na combinação agilidade e redução de custos porprocionada pela auto-mação que encontramos o caráter inovador e revolucio-nário da Computação em Nuvem.

Os serviços de Computação em Nuvem possibilitam reduzir investimentos em infraestrutura e custos opera-cionais de profissionais de TI, além de eliminar a atenção no que não é atividade fim, proporcionando mais tempo para focar nas estratégias do próprio negócio.

O desafio é garantir atingir os objetivos com requi-sitos de governança, que envolve muito mais do que uma nova aplicação que possa parecer excelente. É necessário conhecer e entender o ambiente que suporta os serviços ofertados, desde a empresa fornecedora da aplicação até o centro de dados onde estarão armazenadas as informações.

Enfim, para alavancar e maximizar o sucesso da migração para a nuvem é necessário planejar, conhecer, compreender e se familiarizar com os prestadores de ser-viços, fazendo uma avaliação mais sistemática, visando eliminar riscos inaceitáveis e garantir o atendimento de níveis de serviço adequados com a devida segurança.

2014: ano da consolidação da computação em nuvem no portfólio de TI

ADRIANO MOTTACoNSulTor de [email protected]

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Para ajudar os órgãos públicos a atenderem à nova Lei de Acesso à Informação, o Grupo Assessor Público apresenta seu novo siste-

ma e-informações, que organiza os pedi-dos de informações públicas feitos pelos cidadãos.

O Grupo Assessor Público – especia-lizado no fornecimento de tecnologia da informação para a administração pública e Solution Partner GeneXus – apresenta seu novo sistema e-informações, que or-ganiza os pedidos de informações públicas feitos pelos cidadãos, de acordo com a Lei de Acesso à Informação. O sistema foi desenvolvido em GeneXus, fer-ramenta de desenvolvimento de sis-temas que permite criar aplicativos para as linguagens e plataformas mais populares do mercado.

De acordo com a nova Lei de Acesso à Informação, qualquer pessoa tem o direito de pedir informações aos órgãos públicos dos três poderes Executivos, Legislativo e Judiciário, desde que as informações não sejam classificadas como sigilosas. “Nós já trabalhamos com mais de cem clien-tes com o Portal da Transparência, no qual o cidadão pode entrar nos sites dos órgãos públicos e encontrar as informações já pu-blicadas”, explica o gerente de desenvolvi-mento do Assessor Público, Ricardo Gava. “Agora estamos lançando uma solução para atender ao segundo requisito da lei, que ga-rante o direito do cidadão de pedir as infor-mações que não encontrar nos sites.”

O sistema e-informações funciona de maneira simples. O cidadão entra no site do órgão público, preenche um cadastro e faz o pedido da informação. O desenvolvi-mento do novo produto segue parâmetros do e-SIC (Sistema de Informações ao Cida-dão), utilizado pela CGU – Controladoria Geral da União e pelo qual, além de fazer o pedido, é possível acompanhar o prazo pelo número de protocolo gerado e rece-ber a resposta da solicitação por e-mail; entrar com recursos, apresentar reclama-

ções e consultar as respostas recebidas. O objetivo é facilitar o exercício do direito de acesso às informações públicas.

O diretor de operações do Grupo As-sessor Público, Hevandro Conti Ferreira, diz que o sistema foi concebido para fa-cilitar a utilização pelos usuários, tanto cidadãos quanto servidores públicos. “Es-tamos trabalhando para agregarmos no-vos produtos e novos projetos aos nossos clientes atuais e futuros, acompanhando as tendências de inovação e antecipando demandas”, enfatiza o diretor.

O produto foi desenvolvido por uma

equipe de seis profissionais, sendo dois de-les desenvolvedores. “Levamos três meses e meio para desenvolver todo o projeto, desde o levantamento de dados até a sua finalização. De programação mesmo fo-ram apenas dois meses e dez dias. Se não utilizássemos GeneXus, provavelmente este tempo seria muito maior”, comenta Ricardo Gava. Produzido na versão mais recente da ferramenta, o software passou por homologação nos principais browsers. A empresa já utiliza GeneXus desde 2004.

Sobre o Assessor PúblicoFundado na região de Araçatuba em

1987, onde se localiza a sede, o Grupo Assessor Público instalou atividades em Angola em 2003 e em 2010 no Peru. Neste percurso, firmou presença em 13 estados brasileiros, onde seus sistemas atendem toda a legislação e normas dos Tribunais

de Contas, inclusive em relação ao novo PCASP – Plano de Contas aplicado ao Se-tor Público.

Com a missão de colaborar com a melhoria da gestão dos recursos públicos, através do diagnóstico, desenvolvimento e implantação de produtos e serviços relacio-nados à Tecnologia da Informação, o Grupo Assessor Público atua oferecendo soluções em softwares e serviços integrados a todos os aspectos da Administração Pública.

São mais de 15 mil usuários, utilizan-do os softwares ao mesmo tempo em cen-tenas de órgãos públicos clientes diretos e

indiretos, operando mais de 1.300 li-cenças ativas, com aproximadamen-te 330 colaboradores diretos.

Oferece atualmente 28 softwa-res, apoiando o desenvolvimento de competências em gestão e tecnolo-gia, aplicadas como ferramentas de agregação de valor e redução dos custos dos processos nos órgãos pú-blicos.

Atua e desenvolve seus sistemas com foco nos Objetivos de Desen-volvimento do Milênio – ODM, im-plantando os softwares e mantendo

suporte técnico especializado por 10 horas diárias ininterruptas.

Sobre o GeneXusGeneXus International é a empresa

criadora de GeneXus, ferramenta de de-senvolvimento de sistemas que permite criar aplicativos para as linguagens e pla-taformas mais populares do mercado, sem necessidade de programar. Esta solução de desenvolvimento multiplataforma de nível empresarial permite às empresas aprovei-tarem ao máximo suas equipes de desen-volvimento, simplificando a criação e a manutenção de programas e bases de da-dos, automatizando tudo o que é automa-tizável. GeneXus é a ferramenta escolhida por mais de 90 mil usuários corporativos e 7 mil empresas para aumentar sua flexi-bilidade e produtividade na hora de criar novos aplicativos (Eliane Tanaka).

Lei de acesso à informação

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hEyDER MACEDO diretor de [email protected] ano terei o privilégio de fazer minha

décima campanha política, onde a fun-ção é criar as características de design de toda comunicação feita durante o perío-

do, que eu chamo de guerra, que são os horários gratuitos para televisão e o material gráfico a ser distribuído e divulgado.

Dou muita atenção a este último, já que em muitos países do primeiro mundo, não se dispõe de mídia eletrônica para divulgação da platafor-ma de governo e suas principais ideias. Dedico e destilo o supra sumo da estética, para tornar este assunto enfadonho em algo que se confunda com qualquer outro tipo de produto, para que ele seja mais bem aceito ao ser recebido por quem nos in-teressa, que é o eleitor.

Nesse ínterim, tive o prazer de conhecer e tra-balhar para Deputados, Prefeitos, Senadores, Go-vernadores e Presidentes da República. Pessoas de um carisma e inteligência ímpar. Alguns partidos, nesse sentido são mais eficientes que outros. Tenho minhas preferências, mas além de não expó-las não sou eu que as escolhe.

Trabalho em grupo e junto com profissionais de diversas partes do mundo, compomos a equipe que gerencia toda imagem do candidato. Profissio-nais altamente capacitados.

O Brasil hoje, orgulha-se de ter o segundo mais eficiente e cobiçado planejamento de marketing po-lítico do mundo, ficando atrás somente dos EUA. Eu sei que são importantes vários itens numa disputa eleitoral. Não serei tolo em dizer que a comunicação é a mais importante, porque não há um aspecto que possa se eleger como o “mais importante”, mas uma

má equipe, uma equipe despreparada, uma equipe inexperiente, é um imenso passo para o fracasso.

Já vi e aconselhei vários candidatos em outras disputas, a melhorar e dar valor a seu staff de co-municação. Qualificá-lo... os políticos que se consi-deram mais “inteligentes” do que qualquer mortal comum, desprezam esse tipo de conselho. Eu acho maravilhoso, porque eles passam quatro anos cho-rando ao travesseiro pra aprender a deixar de serem medíocres.

Conheço ex-senadores que já poderiam ser pre-feitos de suas capitais, conheço políticos que por sua empáfia, sua arrogância, sua estupidez e até mesmo por sua miopia não conseguiram êxito, pecando por bobagem e jogando fora a vitória por desprezarem a força de uma equipe preparada.

Eu sou e me comporto como um sniper... vou para cumprir uma missão... e adoro digladiar com equipes incapazes, montadas normalmente pelo fi-lho do candidato... que está muito próximo de colo-car uma grana no bolso, se resistir aos quatro meses que se sucederão, mas vão levar “papito” ao limbo, não só a eleição como a imagem também.

Damos gargalhadas na criação ao vermos o trabalho infantil e isso transforma meus quatro me-ses de trabalho, em férias. E mesmo que o criminoso instituto de pesquisa IBOPE, dê o número que meu adversário puder comprar, a vitória é só uma ques-tão de tempo.

Então fica dica e conselho aos candidatos a cargos majoritários, “inteligentes demais” e “auto suficientes”: “Cerquem-se de incompetentes. Eles são baratos e fáceis de achar. Bobagem, quatro anos passa rápido e ai tenta-se novamente”.

Processo criativo: Marketing político

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ThIAGO lIMACeo - THIwS [email protected]

Geomarketing Político

Mais um assunto pertinente, neste nos-so ano político de 2014, mas que pou-cos futuros candidatos tenham co-nhecimento sobre o mesmo. Sabe-se

que apenas um (1), nas eleições de 2012 para prefeito de nossa capital (Natal/RN), utilizou este poderoso recurso de dados geográficos para embasar a sua campanha em um determinado contexto.

Imagine você, sendo um candidato a presidente do conselho comunitário do seu bairro, onde a sua pretensão é fazer o melhor para a sua comunidade agindo pró ativamente com bases nos anseios daque-les, que como você, sabe dos vários problemas que lá possui. Mas como poderíamos fazer esta interação entre a comunidade e você? Simples... Ouvindo-os e não esperando as suas queixas!

Entretanto você pode fazer mais. Pense agora que cada morador possui um endereço (lógico!) e que este endereço pode ser posto em uma platafor-ma de mapas (ou melhor, em um Sistema de Infor-mações Geográficas) e a partir da consulta de vários moradores você conseguirá identificar o anseio de uma determinada zona do bairro e assim poder fa-zer uma campanha com um foco mais eficaz.

Exemplifiquei em uma forma de Bairro, mas este exemplo pode ser facilmente empregado para

uma cidade (vereadores e prefeitos), governo estadu-al e até para presidência, bastando apenas que uma equipe competente e, principalmente, que recursos tecnológicos de hardware e software sejam os me-lhores do mercado.

E falando em presidência, temos o fantástico exemplo de Barack Obama, que de acordo com a matéria de Maurício Moraes para a INFO, em 15 de janeiro de 2013 (http://goo.gl/IdToiv), escreveu que Obama montou um verdadeiro quartel gene-ral para a montagem de um imenso banco de da-dos (Big Data) para servir como apoio a sua cam-panha de 2012.

Este sistema conseguiu capturava tudo (ou quase tudo) que era mencionado nas redes sociais, como o Twitter e Facebook, onde estes posts eram armazenados em um banco de dados gigantes e tratados estatisticamente sendo consequentemente apresentados em mapas.

Com base neste aparato todo de informações, podemos ter o total apoio do marketing como papel fundamental na análise das necessidades e desejos da população para que um determinado candidato possa direcionar a sua campanha de forma precisa e eficiente.

Fica a dica para os futuros candidatos! Até mais!!

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lUCAS lONGOCeo e FuNdAdor do [email protected] das maiores referências do empre-

endedorismo na tecnologia, Bill Gates, afirmou certa vez que nossa era viven-cia um período em que o conhecimento

passou a ser o principal fator de produção e geração de riquezas. Particularmente, eu concordo com a ci-tação de Gates e ainda arrisco em dizer que não se atualizar tem sido sinônimo de ficar inerte, princi-palmente para quem atua com mobilidade. O profis-sional que ousa e busca por especializações só tende a crescer e ganhar espaço no mercado.

Nesse ano, pela primeira vez a venda de tablets superou a de computadores tradicionais no Brasil. Segundo a IDC e a Associação Brasileira da Indús-tria Elétrica e Eletrônica (Abinee) os tablets devem representar quase metade das vendas de itens de in-formática em 2014. Os smartphones também estão dominando esse mercado. Só em 2013 foram mais de 1 bilhão de unidades comercializadas.

E ainda segundo a IDC, até 2017 o número deve saltar para 1,7 bilhão por ano. Os dados ressaltam a tendência mundial pela busca por quem saiba de-senvolver sistemas para essas tecnologias. E é aí que entra o profissional mobile. Além da crescente de-manda de mercado, a multidisciplinaridade desse especialista permite que ele atue em variados cam-pos e seja contratado para atuar com diversas ver-tentes em tecnologia. Mas, e o que esse profissional precisa saber? Onde exatamente ele pode atuar?

Para ingressar nesse mercado, o profissional mobile precisa conhecer diversos sistemas. Saber trabalhar com o iOS e/ou Android, por exemplo, é obrigatório para quem quer se especializar na área, bem como uma boa base em linguagem de progra-mação C, orientação a objetos, web services e Java. E não para por aí. Pelas ferramentas serem concebidas em outras línguas, é preciso ter domínio do inglês. É indispensável ao desenvolvedor aprimorar múltiplas habilidades, para ir além de coisas básicas. O segre-do é sempre manter a curiosidade em aprender no-vas habilidades que podem ser usadas no dia-a-dia.

Obter o conhecimento necessário é o primeiro passo para encontrar uma boa oportunidade no mer-cado de trabalho, que tem sido bem generoso com es-ses profissionais. O mundo móvel oferece muitas va-gas para programadores que desenvolvem aplicativos.

É crescente o também o número de organizações que estão buscando profissionais para trabalhar como ge-rente de projetos, designers e testers.

Além disso, existem setores que procuram por especialistas em mobilidade. Um bom exemplo é o número significativo de startups que lucram com a idealização e criação de apps e impulsionam o cres-cimento desse mercado. As agências de publicidade também têm absorvido muita mão-de-obra para a elaboração de aplicativos usados em campanhas.

O profissional que investir em especialização pode ter certeza que terá um bom retorno. A faixa salarial de um desenvolvedor mobile gira em torno 3,5 a 10 mil reais. Por isso, o que tenho observado ao longo dos últimos anos é que aqueles que inves-tem em aperfeiçoamento na área conseguem seu “lugar ao sol”. A regra também é válida para quem está começando agora. Há diversos cursos técnicos para iniciantes que variam de alguns meses até um ano. Para quem busca recolocação no mercado, há várias opções de cursos, que podem ser presenciais, on-line, de curta ou longa duração. O fato é que não há motivo para o profissional não se atualizar.

Há alguns anos, o especialista mobile era consi-derado o profissional do futuro. Hoje, ele já faz parte da realidade e é um dos mais requisitados. Acredito que quem buscar especialização e treinamentos terá muito espaço para crescer. O Brasil tem oferecido muitas oportunidades para quem quer seguir car-reira nessa área, é só saber abraçar as melhores. E você, já pensou em como pode se tornar um profis-sional ainda melhor?

Mercado de trabalho para o profissional mobile

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MARIANO GORDINhO PreSIdeNTe de TI dA [email protected]

Mercado de distribuição despede-se de 2013

2013 chegou ao fim com um crescimento pre-visto de 2% em relação a 2012 no setor de TI, segundo a 4ª Pesquisa Inédita Setorial e Salarial dos Distribuidores de TI e o 3º Cen-

so de Revendas, da Associação Brasileira dos Distri-buidores de Tecnologia da Informação (Abradistri).

Foi um ano interessante, com luta e desafios. Incidentes externos tornaram o trabalho do distri-buidor mais difícil, como a oscilação do dólar, que chegou a ultrapassar a casa dos R$ 2,40 e somente em outubro começou a estabilizar em torno de R$ 2,30.

A instabilidade da moeda americana compro-mete o valor real do produto, uma vez que mesmo feito no Brasil, raros são os que não possuem ao me-nos um componente estrangeiro, o que encarece e torna flutuante o valor do produto, dificultando até mesmo o planejamento de vendas.

Outro ponto foram as manifestações ao lon-go do ano. Após décadas, o brasileiro voltou às ruas para reivindicar mudanças. A atitude é reflexo do novo perfil global do consumidor: mais crítico, sem-pre em busca de informações, deixando o emocional de lado. E, esse novo perfil impacta nos comporta-mentos dos negócios e também no hábito de compra dos próprios consumidores.

Apesar desses fatores, o mercado de distribuição de TI teve um crescimento real em 2013, com fatura-mento de R$ 13,3 bilhões. Desse total, 74% é referente à venda de Hardwares, 11% software, 1% serviços e 14% de outros produtos, como suprimentos.

Entre janeiro e setembro de 2013 foram impor-tados mais de US$ 203 milhões em suprimentos jato de tinta e US$ 400 milhões em suprimentos laser, que apresentam crescimento de 6% e 20%, respecti-vamente, em relação ao ano passado.

Os números ref letem a necessidade das re-vendas darem atenção à venda de produtos que estão fora do grande varejo, como os suprimen-tos. São atualmente mais de 31 mil revendas es-palhadas pelo país, que têm ainda os hardwares como carros-chefes, que perderam sete pontos percentuais em relação ao ano passado, enquan-to softwares e serviços mantiveram-se nos mes-mos patamares.

O ano de 2014 promete muito, acreditamos que somos capazes de repetir com solidez o retrospecto de 2013, e a estimativa é de 7% para 2014. Alguns indícios de que teremos um bom ano são as Eleições, a Copa do Mundo e a queda da pirataria nos princi-pais produtos de TI.

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RAFAEl lODDI gereNTe de mArKeTINg dA [email protected]

Como ter um e-commerce de sucesso

Já pensou em ter um e-commerce? Com o fim do ano chegando, ter uma loja na Internet pode aumentar e muito suas vendas. Como todo comércio, este é um investimento que

precisa ser cuidadosamente planejado, para que sua loja não vire uma grande dor de cabeça. Cuidar de um e-commerce exige atenção especial com aspec-tos como logística, entrega, qualidade do produto e muita divulgação. Confira algumas dicas para quem já tem ou pretende ter um e-commerce que faça su-cesso ainda neste Natal.

Tenha um plano de negócios: independente se você quer vender o artesanato que produz nas horas livres ou os produtos que já vende em uma grande loja física, é preciso organizar como seu negócio vai funcionar. Quais são os seus objetivos? Quanto pre-tende vender? E tempo, já sabe quanto pode investir do seu dia no novo negócio? Trace metas realistas, administre suas despesas e lucros. Outra dica im-portante é fazer uma separação clara entre suas fi-nanças pessoais e as da empresa.

Escolha uma plataforma: Todo e-commerce precisa de uma plataforma para vender seus produ-tos e serviços. Existem três tipos diferentes: própria, paga por pageviews e paga de acordo com o fatura-mento. A plataforma própria tem um custo elevado, por isso é indicada apenas para grandes empresas. A paga por pageview tem um valor mensal estipulado de acordo com a visitação ao site. É uma alternativa

interessante, pois costuma ter um valor interessante e ainda oferece ferramentas como relatórios e dados sobre o acesso. Existem também as que são pagas de acordo com o faturamento da empresa.

Explore os recursos da sua plataforma: Esco-lher qual a melhor plataforma para o seu negócio exige atenção. Cada uma apresenta uma série de re-cursos específicos que podem melhorar muito suas vendas. São ferramentas como atendimento on--line, e-mail marketing, Google Shopping, suporte para varejo e atacado, integração com redes sociais, tag cloud, cálculo de frete automático, teste A/B, emissão de nota fiscal eletrônica (NFe), múltiplos usuários administrativos, entre outros. Pesquise qual plataforma apresenta as ferramentas que me-lhor se adaptam ao seu negócio.

Capriche no design: As empresas que vendem a plataforma normalmente oferecem algumas opções de templates. Apesar de ser uma solução mais rápi-da, é indispensável trabalhar com a personalização do seu site. Para quem já tem uma loja física, é im-portante fazer seu cliente sentir o mesmo clima na loja e no e-commerce. Para quem está começando com as vendas, tente imprimir no layout do site uma marca pessoal que faça com que as pessoas identifi-quem seu negócio rapidamente.

Usabilidade: Além do aspecto estético, o de-sign deve ser pensado para facilitar a navegação de seus clientes. Coloque menus em locais estratégi-

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cos, deixe atalhos para a home e facilite o acesso ao carrinho de compras. Uma página visualmente agradável e com uma usabilidade bem trabalhada traz mais credibilidade à empresa, o que aumenta a confiança do consumidor.

Apresente corretamente seu produto: Em um e-commerce, o cliente não tem a possibilidade de pegar o produto nas mãos. Páginas que não apre-sentam uma descrição clara e uma foto de qualidade do produto à venda podem confundir o usuário, que ficará insatisfeito. Publique fotos dos produtos com ferramentas para dar zoom na imagem, trabalhe bem a descrição do artigo e apresente detalhes como tamanho, peso e embalagem.

Pense também na possibilidade de oferecer vídeos do produto em funcionamento, caso seja um eletrônico. A apresentação de vídeos em e--commerces é uma tendência que tem aumentado nos últimos tempos. Os grandes varejistas já estão apostando nisso.

Ajude o Google a en-contrar você: É preciso in-vestir nas técnicas de SEO (Serch Enginee Optimiza-tion) para que os buscado-res encontrem o seu site. Muitos usuários chegam até os e-commerces atra-vés das buscas. Trabalhe bem as descrições presen-tes para conterem as palavras certas e não utilize a mesma descrição para vários produtos, mesmo que sejam parecidos, pois isso faz com que o Google en-tenda que uma página é cópia da outra e penalize o site, tornando-o mais difícil de encontrar na busca.

Especialize-se: Pode parecer que uma loja que venda um pouco de cada coisa vá ter mais chances do que uma que opte por um único pro-duto. Mas na Internet a regra é um pouco dife-rente. Lojas especializadas atraem uma clientela qualificada, que costuma comprar mais de uma vez. Vender artigos muito diferentes é um privi-légio que apenas empresas que já são conhecidas do grande público têm. Pequenas e médias devem apostar em atender um único nicho.

Apresente diversas opções de pagamento: Hoje existem várias formas de cobrança para sites e os

clientes querem ter o direito de escolha. Ofereça pagamento com diferentes bandeiras de cartões de crédito, débito, boletos e ferramentas de pagamen-to on-line. Além de facilitar a compra, essas opções passam uma maior credibilidade para o seu cliente.

Organize sua logística: Depois da venda, a entrega é um momento crítico para o sucesso da sua loja. Quando alguém faz uma compra, normal-mente espera ansiosamente pela sua encomenda. Verifique qual a melhor opção de entrega para sua loja, se é pelo Correio ou empresas privadas. Mos-tre para o cliente em que etapa da entrega está a encomenda e capriche na embalagem. Uma opção que costuma agradar bastante é o frete grátis acima de determinado valor.

Outro fato que precisa de atenção é que os Cor-reios não trabalham com entregas de alimentos e produtos frágeis. Nestes casos, é preciso contratar uma empresa de entrega especializada.

Trabalhe sua di-vulgação: De nada adianta ter um bom e--commerce se seu pú-blico-alvo não o conhe-cer. Estude seu público e descubra quais sites eles visitam, então faça parcerias com estes ve-ículos. Trabalhar com o Google AdWords tam-

bém é interessante, pois é uma propaganda de baixo custo que produz bons resultados. As redes sociais – como Facebook, Instagram e Twitter – são úteis para firmar o relacionamento com os seus clientes, não apenas para vender.

Pode parecer muita coisa, mas estes são de-talhes essenciais que podem definir o sucesso ou fracasso de um e-commerce. Este é um período do ano em que as vendas aumentam e os afazeres tam-bém. Muitas pessoas querem comprar seus presen-tes, mas não têm tempo para ir até uma loja. Estes são os consumidores que cada vez mais apostam no e-commerce.

O mercado é bastante promissor, mas altamen-te concorrido. O profissional precisa oferecer uma experiência de compra impecável para conquistar seu lugar ao sol.

Pense também na possibilidade de oferecer

vídeos do produto em funcionamento, caso seja

um eletrônico.

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PaRCeRIaA Faça Comunicação & Design, dirigida pelo publicitário MAuRifRAN GALvão, é parceira da Informática em Revis-ta, responsável pela diagramação e participa todos os anos do Prêmio Destaques do Mercado - Informática. Como apoiador a empresa recebeu o Certificado de Menção Honrosa em 2013 e em 2012 foi homenageada com o troféu da premiação.

aPoIoO expert em Datacenter, tADASHi KiKuMoto, da Tadatel, recebeu o certificado de Menção Honrosa, pelo apoio oferecido ao Prêmio Destaques do Mercado – Informática 2013. Na ocasião, 20/11, ele não esteve na premiação por estar finalizando a montagem de um Da-tacenter na cidade paraibana de Patos. A Tadatel é res-ponsável por várias implantações em instituições e em-presas, no RN, PB e PI.

ClaRoLuiz cARLoS BAGiNSKi Neto, gerente da filial de Natal, da Claro, finalizou 2013 com resultados esperados dentro do seu planejamento de vendas e expansão. Para este ano a empresa iniciará um trabalho intensivo de promoções através das cusas concessionárias. Com o lançamento da 4G em julho passado, a venda de equipamentos com esse aplicativo, no segundo semestre de 2013, foi muito importante para a empres

Última página

aRenaA convite de RoBeRto viANA, da 2RV Consultoria, a Informática em Revista esteve presente na visita que um grupo de empresários e jornalistas fizeram ao Are-na das Dunas, em meados de dezembro, passado. To-dos ficaram entusiasmados com a beleza do local, bem como as acomodações e Roberto fez questão de comu-nicar sua alegria. Ele tem um campo de futebol, parti-cular, onde realiza eventos esportivos com frequência.

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