Café Temático ja é sucesso da ABINEE-MG

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Sisvôo, a força do sul de Minas

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ISI-CEDIIEE vem para aumentar competitividade do setor

O superlaboratório

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Ano 01 • Número 2 • abr./mai. 2015

Informativo

-MG

A segunda edição do nosso jornal dá destaque para Itajubá, cidade mineira que faz parte de um dos maio-res polos industriais do setor eletroele-trônico do país. Desde que iniciei minhas ati-vidades no segmento de fabricação de painéis elétricos, escuto o Sr. Olavo Machado, hoje presidente da FIEMG e também empresário tradicional do mesmo setor, dissertar sobre seu sonho de termos em Minas Gerais um labo-ratório para ensaios que seja referência para o setor eletroeletrônico do país. A matéria de capa prova que, com trabalho, dedicação e união, CNI, FIEMG, SENAI e SINAEE-MG, es-tão transformando o sonho, não só do Sr. Olavo, mas de todos nós, em reali-dade e construindo em Itajubá um dos maiores laboratórios para ensaios elétri-cos de alta tensão da América Latina. Na sequência destacamos a Sisvôo, associada da ABINEE-MG, situada na mesma cidade e que é refe-rência no mercado de produtos eletrô-nicos sobre demanda do cliente. O cari-nho com que seu diretor industrial, Sr. Mauro, fala da empresa, mostra como a proximidade no relacionamento com o cliente fizeram e fazem a diferença na condução e no sucesso da empresa.Boa leitura!

Alexandre Freitas

Olhar à frente Setor em debate

em dois Cafés

editorial café temático

Presidente do Conselho de Administração da ABINEE: Irineu GovêaPresidente Executivo: Humberto Barbato

Dir. Regional-MG: Alexandre FreitasVice-diretor-MG: Eduardo PaolielloCoordenadora-MG: Júnia França

Edição e diagramação: L5 ComunicaçãoJornalista Responsável: Fred Wanderley - 13031/MGABINEE-MGRua Bernardo Guimarães, 63 - 40 andarFuncionários - BH - MG CEP.: 30140-080+55(31) 3225-1100abinee@fiemg.com.br

expediente

Dois encontros dois sucessos. As-sim podemos definir o Café Temático, evento criado pela ABINEE-MG para promover a integração da entidade com seus associados e demais empresas, além de debater com a sociedade assuntos que impactam no setor eletroeletrônico e, se possível, gerar oportunidades de ganhos para todos. O primeiro Café Temático, realizado em 04 de março, teve como tema a utilização de mão de obra de presidiários. O mesmo aconteceu na se-gunda edição, cuja discussão se deu em torno da Logística Reversa e de todos os desafios que a Política Nacional de Resí-duos Sólidos (PNRS) traz para o setor e para a sociedade.

A utilização de mão de obra de presidiários foi entendida como um cami-nho viável para diminuir os custos da produção, aumentar a competitividade da indústria e baixar a rotatividade, eliminando assim boa parte dos custos internos com o passivo trabalhista. Quem mostrou essas possibilidades aos associados da ABINEE-MG e como alcançá-las foi o Gerente de Atendimento GPA, Genilson Zeferino. A GPA é a empresa vencedora do edital que criou a primeira PPP prisio-nal do Brasil. Operando há dois anos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Complexo Penitenciário Público-Privado (CPPP), construído e administrado pela GPA, abriga cerca de dois mil presos, sendo que grande parte deles trabalha dentro das próprias unidades, em galpões de trabalho ocupados por empresas de diversos ramos da indústria.

As novas diretrizes da ABINEE-MG já começam gerar resultados. No dia 19 de março uma comitiva formada por mais de dez empresários do setor visitou as instalações do CPPP e em seguida os executivos da GPA visitaram algumas empresas interessadas em contar com a mão de obra de presidiários que cumprem pena no complexo. As conversas estão adiantadas e em breve teremos novas asso-ciadas implantando este sistema em suas atividades.

O primeiro evento contou também com a participação do Presidente Na-cional da ABINEE, Humberto Barbato, que falou sobre a conjuntura brasileira e sobre o setor eletroeletrônico e lembrou, ainda, sobre a importância de eventos como o Café Temático para unir as empresas. “É preciso sempre estarmos unidos. É para isso que a ABINEE trabalha”, disse Barbato.

Abordado no Segundo Café Temático de 15 de abril, um ponto importan-te na agenda 2015 da ABINEE e que também está ligado à competitividade de seus associados, é o Acordo Setorial em torno da aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Desde 2010, quando foi aprovada a lei nº 12.305/10, que instituiu a PNRS, a pergunta sem resposta é: quem paga essa conta? Dessa vez, o palestrante convidado foi o Gerente do Departamento de Sustentabilidade da ABINEE, Ademir Brescansin, que abordou as dificuldades nas negociações do setor com o governo para a assinatura de um Acordo Setorial. Para o especialista, o assunto requer atenção, já que o custo de aplicação da Logística Reversa vai sair invariavelmente do bolso do consumidor. “Precisamos avançar nessa discussão e buscar alternativas criativas para que mais essa responsabilidade não recaia unila-teralmente sobre o consumidor. Porque se isso acontece, a indústria vende menos, produz menos e cresce menos”, lembrou Brescansin.

O diretor da ABINEE-MG, Alexandre Freitas, comemorou o sucesso dos dois primeiros encontros da entidade. “É muito bom poder discutir temas que são comuns ao setor. Vamos sempre fazer essa interlocução, que é fundamental. As portas da ABINEE estão abertas para o debate”, concluiu.

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O maior complexo laboratorial da América Latina vol-tado para as indústrias do setor Elétrico e Eletrônico está pró-ximo de elevar o Brasil a um novo patamar tecnológico. Esta é a intenção do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de Minas Gerais (SINA-EES-MG) com a concretização do Instituto Senai de Ino-vação – Centro Empresarial de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Elétrica e Eletrônica (ISI-CEDIIEE). O maior sonho do setor já tem previsão de se tornar realidade: primeiro semestre de 2018.

A iniciativa do sindicato mineiro, em parceria com a FIEMG, vem para suprir uma importante lacuna, uma vez que um dos maiores entraves à competitividade do setor elétrico e eletrônico brasileiro é exatamente a falta de labo-ratórios de ensaios de equipamentos. A baixa oferta desse serviço no Brasil faz com que empresários levem para outros países testes que poderiam ser feitos aqui com menor custo e tempo. Além disso, não é rara a perda de negócios importan-tes por falta de testes exigidos pelo cliente.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) se jun-tou aos esforços do SINAEES-MG e FIEMG e incluiu o ISI-CEDIIEE ao Programa Senai de Apoio à Competitivi-dade da Indústria Brasileira. O investimento previsto para construção do complexo laboratorial é de R$ 370 milhões, dos quais R$ 80 milhões já aprovados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A obra será erguida em Itajubá, na Região Sul de Mi-nas Gerais, em um terreno de 210 mil metros quadrados, com área construída de 60 mil metros quadrados. O ISI--CEDIIEE será composto por laboratórios nas áreas de alta potência, alta tensão, elevação de temperatura, grau de proteção e atmosferas explosivas, para-raios, compatibilidade eletromagnética, ensaios mecânicos, óleos isolantes e ainda calibração. “Buscamos o que há de mais moderno no mundo para montarmos esse projeto”, explica Gilmara de Oliveira Santos, coordenadora do projeto.

A escolha por Itajubá se dá principalmente por seu po-sicionamento estratégico e proximidade a rodovias que ligam o laboratório a cidades importantes como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e a todo o estado de Minas.

O complexo, além de contar com uma subestação abai-xadora própria, também terá um Gerador de Curto-Circui-to, equipamento inédito na América Latina, que permitirá a realização de testes de curto-circuito independentes da con-cessionária de energia. “Buscamos entender as demandas do mercado e resolver os problemas existentes hoje, pois além da capacidade de realização de testes este será certamente um dos mais importantes centros de P&D no Brasil, contando com diversos pesquisadores no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos em harmonia com a indústria brasi-leira. Esta capacitação em P&D é certamente um dos pontos mais importantes do nosso projeto ”, finaliza Gilmara.

Competitividade à vistatecnologia

• Laboratório de Alta Potência com uso de geradores de curto-circuito com tensão de saída de 15KV com liberdade de ação operacional, flexibilidade para realizar ensaios de curto circuito em transfor-madores, reatores, painéis, disjuntores, seccionadores, fusíveis, chaves de abertura sob carga, religa-dores, contadores e para-raios.

• Laboratório de Alta Tensão para ensaios elétricos em equipamentos até a classe de tensão de 550KV e tensão aplicada sob frequência industrial a seco e sob chuva.

• Laboratório de elevação de temperatura com continuidade elétrica, sobrecorrentes e durabilidade elétrica.

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Maquete do complexo laboratorial ISI-CEDIIEE

Complexo laboratorial para testes eleva Brasil a outro patamar tecnológico e supre anti-ga necessidade do setor

testes

Desde que abriu suas portas, há 35 anos, em Itajubá, no Sul de Minas, a Sisvôo faz da parceria e aproximação com o cliente seu maior diferencial. “Se somos parceiros para a produção de um produto específico do cliente é fun-damental conhecer não só o produto, como suas aplicações e o mercado em que o parceiro atua. É assim que trabalha-mos”, diz Mauro Barbosa Martins Filho, Diretor Industrial da Sisvôo.

Em 1982, quando ainda alçava seus primeiros voos no mercado, a empresa, que atua entre outras frentes, na mon-tagem de cartões eletrônicos, testes e integração de produ-tos, teve como seu primeiro cliente a Helibras. Foi a Sisvôo que realizou os testes eletrônicos dos primeiros helicópte-ros produzidos pela empresa.

A aproximação com os clientes alcançou tal nível que a Sisvôo atua praticamente como uma extensão de suas fá-bricas, executando variados serviços e fabricando diferentes

tipos de produtos. Como estes produtos são todos de propriedade intelectual do cliente, um acordo de confidencialidade rege a relação entre as empresas dando a segurança e estabelecendo a confiança que o cliente necessita. Dentre os vários projetos que a Sisvôo atende, citam-se alguns como sistemas de controle de acesso, equipamentos médico-hospitalares, linha automo-tiva, telefonia, rastreadores, fornos de padaria, balanças eletrônicas e lâmpadas de led.

O estreito relacionamento e o conhecimento do negócio do cliente não se resume ao nível executivo da empresa, vai muito mais além. “Além de um parque industrial bem equipado e automatizado, mantemos funcionários capacitados nos diferentes setores de apoio técnico ao produto que também têm relacionamento direto com o cliente”, diz Martins. Por isso a empresa se apresenta de forma tão flexível aos olhos dos clientes. “Conseguimos produzir desde pequenos lotes até altos volumes, com os mais variados tipos de componentes, de forma rápida, com qualidade”, conclui.

associados

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Parceria de sucessoEstar próximo ao cliente é o diferencial da Sisvôo, presente no mercado há mais de 30 anos

Em cerimônia realizada no dia 27 de abril, a Di-retoria Plena e o Conselho Fiscal da ABINEE, eleitos em março, tomaram posse para o quadriênio 2015-2018. O evento reuniu executivos do setor eletroeletrônico e repre-sentantes das mais diversas esferas governamentais. Irineu Govêa, executivo do Grupo Itautec, assumiu a presidência do Conselho de Administração. Em sua fala, afirmou que a responsabilidade de assumir a ABINEE é ainda maior diante do quadro de desindustrialização e insta-bilidade econômica do país. “O atual ajuste fiscal implantado pelo governo, embora necessário, não pode perder de vista o apoio à produção, aumento das exportações e a geração do emprego”, enfatizou. Humberto Barbato, que prosse-gue como Presidente Executivo da entidade, destacou que

o cenário que se desenha não é dos mais promissores. “Os ajustes que estão sendo implementados precisam preparar o país para um próximo ciclo de desenvolvimento, porém sem prejuízos para a atividade produtiva”, disse. O Diretor regional da ABINEE-MG, Alexandre Freitas e o Vice-diretor, Eduardo Paoliello, compõem tam-bém a nova chapa como diretores eleitos. Para Freitas, a nova gestão tem um desafio sem precedentes, trabalhar pelo cres-cimento do setor eletroeletrônico em um cenário de crise e de nítida desindustrialização. Diante de um quadro econô-mico bastante conturbado, não podemos baixar as guarda. “Temos que estar preparados e com bastante disposição”, ressalta. Também foi empossado como vice-presidente elei-to, Ricardo Vinhas, presidente do SINAEES-MG.

Novas diretoriasNovos gestores da ABINEE assumem com disposição para o trabalho

Setor na palma da mãoAplicativo da ABINEE com informações setoriais já está disponivel para Android e IOS

A ABINEE está sintonizada com as novas tecno-logias. Agora, as informações do setor estão disponíveis para smartphones e tablets no novo aplicativo da entidade.

Dados economicos, políticos, informações relevan-tes para o futuro das empresas agora a um click. Procure ‘ABINEE’ na Play Store ou Apple Store e baixe o aplicativo.