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Edição II / 2015 PRODUTOR RURAL INOVA COM SISTEMA DE RASTREABILIDADE DIRETORIA DA FAEPA É EMPOSSADA APICULTURA NA PB É ALTERNATIVA DE RENDA CRESCE A PROCURA POR CURSOS TÉCNICOS NO SETOR RURAL

Informativo Canal Rural II/2015

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Publicação que apresenta os casos de sucesso da agropecuária paraibana, resgata histórias de empreendedores (produtores rurais) e mostra o trabalho do Sistema Faepa/Senar-PB por toda Paraíba.

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Page 1: Informativo Canal Rural II/2015

Edição II / 2015

PRODUTOR RURALINOVA COM SISTEMADE RASTREABILIDADE

DIRETORIA DA FAEPA É EMPOSSADA

APICULTURA NA PB É ALTERNATIVA DE RENDA

CRESCE A PROCURA POR CURSOS TÉCNICOS NO SETOR RURAL

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Nova Diretoria FAEPA é empossada

Apicultura na PB é alternativa de renda

Quero iniciar a minha palavra falando de um tema que venho discutindo há anos, que é a insegurança no campo. A tranquilidade marcante deste ambiente vem dando espaço ao clima de violência que, de forma assustadora e cada vez mais, tem levado produtores e trabalhadores rurais a abandonarem suas casas em busca de apoio e proteção para seus familiares nas cidades mais próximas.

Diferente do êxodo rural, a situação neste caso é bastante diferente: as famílias estão sendo “expulsas involuntariamente da zona rural”, numa corrida desenfreada para conseguir salvar a própria pele, deixando para trás casas, plantações e criações. Tudo isso vem ocorrendo em virtude desse clima de medo e terror que se agrava a cada dia, levando estes agricultores para as cidades.

Este fenômeno vem contribuindo de forma bastante acelerada para a abertura de novos bairros nas periferias das pequenas e médias cidades do interior da Paraíba, ocupados principalmente por estas pessoas vindas do campo. É uma situação que, além de trazer problemas de “inchaço” das cidades em razão do crescimento populacional, vem provocando o esvaziamento do campo, reduzindo assim a renda dos municípios e aumentando cada vez mais o número de pessoas com dependência das bolsas oferecidas pelo governo federal. A Paraíba, por ser um estado eminentemente rural, com cerca de 95% de seus municípios com dependência direta da atividade rural, vem sofrendo com este esvaziamento do campo, em razão do declínio da economia dos seus municípios. Se não houver medidas urgentes e eficazes por parte das autoridades competentes para buscar inibir e frear esse quadro danoso, teremos uma situação ainda mais grave de abandono generalizado no meio rural paraibano.

É necessário que seja implantado urgentemente um Programa de Segurança Pública para o campo, que envolva o policiamento rural com toda estrutura e aparato com automóveis, motos, cavalaria e capacitação, visando inibir a criminalidade na zona rural do estado. Precisamos que a polícia seja designada para atuar no meio rural, como forma de identificar os envolvidos em delitos e que sejam garantidas condições sigilosas para que se façam denúncias das pessoas que por hora se infiltram nas comunidades rurais. Este é o nosso apelo.

PALAVRA DO

PRESIDENTE

EXPEDIENTE

Mário Antônio Pereira BorbaPresidente do Sistema Faepa/Senar-PB

Presidente do Conselho AdministrativoMário Borba Conselho AdministrativoRosanne Curi Zaratine – CNARaimundo Nonato Siqueira – AsplanDamiana Daniel dos Santos – FaepaLiberalino Ferreira de Lucena – Fetag Conselho FiscalSamuel Francisco Cordeiro – CNATiburtino Cartaxo de Sá Filho – FetagAntônio de Freitas Araújo - Faepa SuperintendenteSérgio Martins

Redação - Assessoria de Comunicação SocialTayná Alexandre (DRT/PB 3163)Luciana Nobre - estagiária

Editoria de arte, tratamento de imagem, capa e projeto visualAgência Sopa Club Comunicação

Fale com a redação [email protected] www.senarpb.com.br www.faepapb.com.br www.facebook.com/faepasenarpb

SedeRua Engenheiro Leonardo Arcoverde, 320 Jaguaribe - João Pessoa/PBCEP 58015-660Telefone: (83) 3048-6050 / 6073

ImpressãoGráfica JB - Av. Monsenhor WalfredoLeal, 681 - TambiáJoão Pessoa / PB(83) 3015-7200

Tiragem4000 exemplares

no setor rural

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4Nova Diretoria

FAEPA é empossada

Cresce a procura por

cursostécnicos

Apicultura na PB é alternativa de renda

Matériade capa

Galeria de fotos

Ação sindical

Nossa gente

Atividades do sistema

Entrevista

ÍNDICEEXPEDIENTE

no setor rural

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4 Canal Rural - Edição II/2015

A Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa) empossou para mais um triênio

2015-2018 o atual presidente, Mário Borba e diretores da instituição. Durante a cerimônia de posse, que contou com a presença do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva, foram ressaltados os avanços da agropecuária paraibana. Na ocasião, Mário Borba lembrou também o peso do setor no cenário econômico do país. A solenidade aconteceu no final de julho, no auditório da Federação.

“É a nossa atividade que está sustentando economicamente o país”, afirmou Mário Borba em seu

discurso de cerca de uma hora. O atual presidente relembrou das dificuldades que se passaram nesses 14 anos à frente da Faepa e da luta de todos que fazem parte da instituição para que ela chegasse ao reconhecimento que tem hoje. Borba relatou também sobre as questões fundiárias, em que sempre representou a causa de milhares de produtores, e sobre o peso do seu novo cargo na CNA. O presidente falou ainda da necessidade de existir uma politica de crédito diferenciada voltada à região semiárida. “O nosso semiárido é viável,

assim como todos são. Precisamos criar infraestrutura, polos, e dar a condição necessária para que o produtor possa produzir e gerar renda”, falou. Mário Borba também ressaltou que existe um compromisso da ministra, Kátia Abreu e do Governo Federal em fazer com que a classe média rural cresça. “Pela primeira vez o Ministério da Agricultura coloca o Nordeste em sua pauta. Temos uma ministra que já fez parte da CNA e hoje está realizando um estudo sobre todas as regiões desse país e suas especificidades”, disse. Ao fazer o uso da palavra, o presidente da CNA, João Martins da Silva, parabenizou a nova diretoria e ressaltou a importância dos Sindicatos de produtores rurais dentro do Sistema Federações e Senar. “Temos que fortalecer e dar as condições necessárias de funcionamento aos Sindicatos para que eles possam prestar um bom serviço aos produtores de cada região. A CNA tem convicção hoje de que ou nós estruturamos essa base sindical para fazer com que ela seja sólida e representativa da classe, ou nós vivemos um momento de mentira”, falou.

A lém do presidente da CNA, João Martins da Silva, a solenidade também contou

com a presença do secretário de estado

do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca da Paraíba, Rômulo Montenegro, do arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, do deputado federal, Efraim Filho, do presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargador João Alves da Silva, do presidente do Sebrae-PB, Walter Aguiar e do chefe de gabinete da secretaria executiva do Senar Nacional, Abdon Miranda, representando o secretário executivo do Senar Nacional, Daniel Carrara e de presidentes dos Sindicatos de produtores rurais da Paraíba.

NOVA DIRETORIA DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DA PARAÍBA É EMPOSSADA

CAMINHOS DO AGRO

CONHEÇA A DIRETORIA ELEITA PARA O TRIÊNIO 2015-2018: Presidente: Mário Antônio Pereira Borba;1º Diretor Vice-Presidente: Vanildo Pereira da Silva;2º Diretor Vice-Presidente: João de Deus Rodrigues;Diretor Secretário: Alberto Vieira de Atayde;Diretor Secretário Adjunto: Sérgio Ricardo Gouveia Martins;Diretor Financeiro: Carlos Alberto Patrício da Silva;Diretor Financeiro Adjunto – Damiana Danieldos Santos;

DIRETORES VOGAIS:Ubiratan Ramos de Queiroz;Hélio Elói de Galiza;Melquíades Pedro de Souza Neto;

Rubens Fernandes da Costa;

CONSELHO FISCAL:Efetivo: José Felix da Silva Neto;Efetivo: Nelson Ferreira de Figueiredo;Efetivo: Ricardo Amâncio de Lima;

Suplente: João Mendes Pedrosa;Suplente: Ornaldino Rodrigues dos Santos;Suplente: Clementino Teotônio dos Santos;

DELEGADO REPRESENTANTE JUNTO A CNA:Efetivo: Mário Antônio Pereira BorbaSuplente: João de Deus Rodrigues

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5Canal Rural - Edição II/2015

ÚTERO É VIDA LEVA CONSCIENTIZAÇÃO PARA NAZAREZINHO E CACIMBA DE DENTRO

REGIONAL RECEBE TREINAMENTO DO SENAR FORTE

GALERIA DE FOTOS

CONHEÇA A DIRETORIA ELEITA PARA O TRIÊNIO 2015-2018: Presidente: Mário Antônio Pereira Borba;1º Diretor Vice-Presidente: Vanildo Pereira da Silva;2º Diretor Vice-Presidente: João de Deus Rodrigues;Diretor Secretário: Alberto Vieira de Atayde;Diretor Secretário Adjunto: Sérgio Ricardo Gouveia Martins;Diretor Financeiro: Carlos Alberto Patrício da Silva;Diretor Financeiro Adjunto – Damiana Danieldos Santos;

DIRETORES VOGAIS:Ubiratan Ramos de Queiroz;Hélio Elói de Galiza;Melquíades Pedro de Souza Neto;

Rubens Fernandes da Costa;

CONSELHO FISCAL:Efetivo: José Felix da Silva Neto;Efetivo: Nelson Ferreira de Figueiredo;Efetivo: Ricardo Amâncio de Lima;

Suplente: João Mendes Pedrosa;Suplente: Ornaldino Rodrigues dos Santos;Suplente: Clementino Teotônio dos Santos;

DELEGADO REPRESENTANTE JUNTO A CNA:Efetivo: Mário Antônio Pereira BorbaSuplente: João de Deus Rodrigues

O Útero é Vida é o Programa de Prevenção do Câncer do Colo do Útero realizado pelo Senar em parceria com instituições e entidades. A iniciativa tem como objetivo gerar oportunidades de educação, prevenção e diagnóstico do câncer do colo do útero, levando informação para as mulheres do campo. As ações do Programa realizado pela regional já aconteceram nos municípios de Nazarezinho e Cacimba de Dentro, onde foram atendidas mais de 260 mulheres. No dia, além dos exames, as participantes assistiram palestras educativas e tiveram acesso ao espaço beleza. Em cada edição, ao mesmo tempo em que acontecem as atividades de conscientização para as mulheres, as crianças desfrutam da Rua do Lazer, espaço de recreação e atividades infantis. Para saber quais os próximos municípios contemplados, acesse nosso site.

No primeiro semestre do ano, o Senar Paraíba recebeu o primeiro treinamento do Programa Senar Forte, no qual foi debatido o planejamento estratégico da regional para 2015-2017. O evento contou com a participação dos funcionários do Sistema Faepa/Senar-PB e aconteceu em três encontros, sendo um no mês de abril e os outros dois no mês de maio. O Senar Forte é um programa que está sendo implantado pelo Senar Nacional, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, visando desenvolver ações para nivelar e fortalecer os serviços e atividades prestadas pelas Federações da Agricultura e Administrações regionais. Um de seus principais objetivos é alinhar as ações do Sistema CNA de modo a garantir que os produtores e trabalhadores rurais recebam serviços com qualidade e excelência.

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AÇÃO SINDICAL

SINDICATO DE UMBUZEIRO SURPREENDE ATUAÇÃO COM O BALDE CHEIO

O Sindicato de Umbuzeiro em parceria com o Balde Cheio vem melhorando a vida do produtor e incentivando as propriedades da região a tornarem viável economicamente a produção da cadeia

leiteira. Com mais de um ano de atuação no município, o programa atende a 20 produtores rurais das cidades de Umbuzeiro, Aroeiras e Santa Cecilia, que já mostram avanços nas técnicas repassadas pelos instrutores do Balde Cheio e pelos treinamentos já ocorridos. Ainda este ano, serão realizados quatro cursos de barragens subterrâneas. Entre as atividades práticas que são desenvolvidas pelo programa, destacam-se a orientação para produção de ração para os animais, gestão financeira e implementação de instalações adequadas para o manejo do rebanho.

MUNICÍPIO DE PARARI APRESENTA CASOS DE SUCESSO

A través dos treinamentos oferecidos pelo Senar Paraíba em parceria com o Sindicato dos produtores rurais de Gurjão, moradores da cidade de Parari decidiram investir em uma nova profissão a fim

de obter renda. Os resultados de maiores destaque vêm das capacitações de Introdução à Piscicultura e Corte e Costura, resultando em uma produção de peixes em tanque e dois ateliês. Em visita ao município, que fica localizado a cerca de 300 km de João Pessoa, o superintendente do Senar-PB, Sérgio Martins, reforçou o trabalho da instituição nas regiões mais distantes da capital e se surpreendeu com a dedicação do Sindicato, responsável pela mobilização dos alunos e acontecimento dos cursos e treinamentos.

PISCICULTURA MOVIMENTA ECONOMIA EM MÃE D`ÁGUA

P equenos produtores do distrito de Santa Maria Gorete, localizado no município de Mãe D’Água-PB, vem apostando na criação de peixes, como forma de aumentar a renda e desenvolver cadeias

propícias para suas regiões. A Associação dos Piscicultores e Pescadores de Mãe D’Água começou a produzir peixe há dois anos. Hoje, conta com oito participantes que se firmaram na produção. O presidente do Sindicato Rural de Mãe D’Água, Nelson Pereira, falou que a iniciativa surgiu após os treinamentos de Introdução à Piscicultura e Produção de Peixes em Tanque-rede, oferecidos pelo Senar Paraíba, que aconteceram no município há alguns anos. Atualmente, a Associação possui 25 tanques e chega a produzir cinco mil quilos de tilápia por cada remessa que varia de 6 a 7 meses. Até o próximo ano, os produtores pretendem construir mais 10 tanques.

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ATIVIDADES DO SISTEMA

SISTEMA ABRE INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO DE JORNALISMO 2015

E m busca de excelência em seu trabalho, a regional vem investindo

em capacitações para o seu quadro de funcionários, presidentes de Sindictaos, mobilizadores e instrutores. Em um dos encontros realizados este ano, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o novo sistema de gestão instaurado pelo Senar Nacional, “Senar na Nuvens”. Já o segundo, teve como destaque as palestras, nas quais os participantes puderam se informar sobre assuntos de extrema importância para o produtor rural. A primeira delas foi sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a segunda teve como ponto principal o novo Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e a Certidão de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), além da nova Declaração Eletrônica para o cadastramento de imóveis rurais, que agora será realizada via internet, substituindo assim os formulários em papel.

A partir de outubro, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

da Paraíba (Senar-PB), dará inicio a capacitação para o programa Jovem Aprendiz. Através dela, a instituição vai ministrar o curso de Operação de Máquinas Agrícolas para duas turmas de 25 alunos cada, no município de Mamanguape. De longa duração, o curso possui carga horária de 960 horas, na qual, 480 são destinadas a aulas teóricas ofertadas pelo Senar-PB e a outra metade são de aulas práticas, ministradas pelas empresas onde o menor aprendiz estiver atuando. Durante a prática, o aluno aprenderá a operar, ajustar e preparar máquinas e implementos agrícolas. De acordo com a Lei de Aprendizagem, todas as empresas de médio e grande porte devem criar meio para contratação de um número de aprendizes que represente entre 5% e 15% do quadro de funcionários efetivos. O programa se divide em aula de captação teórica e prática no ambiente de trabalho.

SENAR PB INICIA CAPACITAÇÃO DE JOVENS APRENDIZES

PRESIDENTES DE SINDICATOS E MOBILIZADORES PARTICIPAM DE CAPACITAÇÕES

E m sua terceira edição, o Prêmio de Jornalismo tem o objetivo de estimular a

divulgação do setor agropecuário e de casos de sucesso do estado da Paraíba. O tema deste ano é “Sustentabilidade no meio rural: como produzir e desenvolver o agronegócio de maneira equilibrada”. Além das categorias

impresso (jornal e revista), rádio, fotografia e televisão, o concurso conta também com a Universitário, que visa buscar um contato maior com as universidades, descobrir novos talentos e aproximá-los do agronegócio. Poderão se inscrever nesta categoria estudantes dos cursos de Comunicação Social com Habilitações em Jornalismo, Radiojornalismo e Relações Públicas e estudantes do curso de Mídias Digitais de universidades públicas e privadas de todo o estado. As inscrições vão até 30 de setembro, através do site do Senar Paraíba (senarpb.com.br).

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CONHEÇA O PRODUTOR DE ALAGOA NOVA QUE COMERCIALIZAEM TRÊS ESTADOS DO NORDESTE

Produção gera renda para mais de 300 famílias

Q uando comprou o sítio São Tomé, localizado na zona rural de Alagoa Nova, o produtor rural Francinildo Pimentel não tinha ideia do quanto o seu negócio

transformaria a vida de famílias daquele município. A garra, a luta e a perseverança em conseguir realizar um sonho foi a maior motivação do casal, já que o empresário sempre contou com o apoio da esposa, Gilvânia Luna.

Há 12 anos o casal planta e comercializa hortaliças, mas o primeiro grande passo foi fornecer produtos para o Walmart em Campina Grande, na Paraíba. Foi neste momento em que o produtor conheceu o seu atual diretor comercial, Evaldo Costa e ex-gerente comercial da Rede de supermercados. A parceria deu certo e Francinildo logo passou a vender o seu produto para o empreendimento em Natal, no Rio Grande do Norte. Já em 2011, a Sempre Verde Hortaliças saiu de uma cartela de 60 clientes para cerca de 430, número que amplia gradativamente, atendendo hoje os estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

O grande diferencial da empreitada foi investir em uma vasta cartela de produtos orgânicos e convencionais, sendo eles: agrião, alface, alface roxa, abobrinha, acelga, alecrim, almeirão, bredo, brócolis, capim santo, cebolinha, chicória, chuchu, coentro, espinafre, hortelã, jiló, limão tahiti, maxixe, mostarda, nabo, pepino, pimentão verde, quiabo, rabanete, repolho verde, rúcula, salsa, salsão aipo e vagem.Mesmo antes da obrigatoriedade exigida por órgãos competentes, Francinildo Pimentel já se antecipava e investia em certificações como diferencial para o seu produto. Atualmente a empresa possui certificações de instituições

reconhecidas no mercado, como a Rama,o selo Orgânico Brasil, do Ministério da Agricultura e dos controles de rastreabilidade da Paripassu e da Ecocert Brasil.

Recentemente a Sempre Verde Hortaliças também foi finalista do Prêmio de Competitividade à micro e pequenas empresas (MPE Brasil) e ganhou a premiação Quality Brasil, que reconhece empresas que contribuem para o desenvolvimento socioeconômico do país. Para o produtor, manter toda esta estrutura com padrão de alta qualidade é o grande diferencial do seu negócio. “Produzimos o ano inteiro com a linha completa, cerca de30 itens de folhagem e surpreendemos nosso consumidor final com a variedade de produtos que ele pode encontrar na gôndola do supermercado”, disse Francinildo.

Por Tayná Alexandre | [email protected]

CAPA

A Sempre Verde Hortaliças produz em cerca de 35 hectares de propriedade as folhagens e verduras que vão para o alimento de

milhares de brasileiros. Isto porque, além de fornecer os produtos para estados do Nordeste, a empresa já entrou no mercado de Vitória, no Espírito Santo, um dos estados que possui a maior produção de hortaliças do país.

Com produção anual de mais de 1,5 milhão de produtos por ano e distribuição em 13 caminhões carregados de hortaliças por dia, de segunda à sábado, a empresa fornece nos três estados para 430 clientes. Além de atender a clientela de supermercados, a Sempre Verde investe em restaurantes na Paraíba. Ao total, Ao total, são 80 empreendimentos atendidos com os produtos da Sempre Verde, como a rede Bastos, a churrascaria Sal e Brasa, os restaurantes Salutte, Porto Madeiro, Saladellas, Marítimos, DNA Natural e muitos outros.

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9Canal Rural - Edição II/2015

Empresa defende causa da sustentabilidade

Superação mesmo na crise hídrica

A Sempre Verde Hortaliças produz em cerca de 35 hectares de propriedade as folhagens e verduras que vão para o alimento de

milhares de brasileiros. Isto porque, além de fornecer os produtos para estados do Nordeste, a empresa já entrou no mercado de Vitória, no Espírito Santo, um dos estados que possui a maior produção de hortaliças do país.

Com produção anual de mais de 1,5 milhão de produtos por ano e distribuição em 13 caminhões carregados de hortaliças por dia, de segunda à sábado, a empresa fornece nos três estados para 430 clientes. Além de atender a clientela de supermercados, a Sempre Verde investe em restaurantes na Paraíba. Ao total, Ao total, são 80 empreendimentos atendidos com os produtos da Sempre Verde, como a rede Bastos, a churrascaria Sal e Brasa, os restaurantes Salutte, Porto Madeiro, Saladellas, Marítimos, DNA Natural e muitos outros.

D e olho também na questão ambiental, a empresa investe em métodos de preservação e reutilização, como é o caso do uso da água

na lavagem das verduras e folhagens. “O que usamos nos tanques de lavagem volta para a irrigação, desta forma, reutilizamos 60% da água da empresa”, revelou Francinildo.

Segundo Evaldo Costa, o empreendimento também investiu cerca de 400 mil reais no calçamento entre as lavouras, maneira pela qual durante a chegada das chuvas, toda a água seria escoada para as barragens construídas no terreno (grandes reservatórios da empresa).Com o método, a água utilizada na parte administrativa e no pack da empresa advém da canalização do sistema de calçamento. “Nós investimos em coisas simples, porém aproveitamos qualquer água que passa por aqui na região, afinal dependemos 100% dela”, falou Evaldo.

Quem não conhece a história da família de Francinildo Pimentel acha que o caminho no Agronegócio foi fácil. Mas, como não

há vitória sem esforço, a Sempre Verde Hortaliças passou por um momento de grande dificuldade durante a crise hídrica na Paraíba. Nossa equipe de reportagem já queria há um bom tempo fazer esta matéria com a empresa, mas um dos fatores que nos fez adiar a visita ao local foi a situação da falta de chuvas na região. Durante longos sete meses, Francinildo “sustentou” sua produção com 10 carros pipa diários para conseguir atender todos os seus clientes.

“Foi um momento muito difícil para nós, mas persistimos com o compromisso de honrar os nossos clientes e, principalmente, as 300 famílias que dependem da nossa atividade”, revelou o produtor rural.

“Além disso, atendemos a Rede Tropical, como Hotel Tambaú e Hotel Verde Green. Nós consolidamos com redes de supermercados e nossa intenção agora é atender 100% dos hotéis da Paraíba”

Evaldo CostaDiretor Comercial

Segundo o empresário, a embalagem da Sempre Verde é biodegradável e a empresa também entrega todo o material de informática a uma instituição que reaproveita equipamentos eletroeletrônicos. Outro beneficiado na cadeia é a Cooperativa de reciclagem de Campina Grande, que recebe todo o papel do escritório para evitar desperdícios.

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Você sabia que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) recomenda a ingestão de 400 gramas de hortaliças por dia, por seus benefícios ao organismo? Muitos países atingem a meta. Já no Brasil, os índices ainda figuram ao redor de 90 a 100 gramas.

Os alimentos orgânicos são aqueles que estão livres de agrotóxicos, antibióticos e hormônios. As opções que contêm estas substâncias, em excesso, podem ser prejudiciais à saúde de quem os consome. Fique ligado!

CAPA

“Como não dependemos de governo, de banco nem de instituições, corremos atrás para não gerar tantos prejuízos, por isso, fomos muito sinceros com os nossos clientes e mostramos a realidade da situação. Com a crise, aumentamos apenas 20% do valor do nosso produto para mantermos a distribuição, por outro lado, chegamos a gastar 220 mil reais por mês com a falta de chuvas”, revelou Pimentel.

Como após a tempestade, vem a calmaria, a empresa já faz planos para até 2018 atingir todo o estado de Pernambuco na distribuição de hortaliças. “Em nosso planejamento estudamos o mercado consumidor, fazemos pesquisas de preço e custo e do volume de vendas dos fornecedores. Com isso, podemos planejar como chegaremos em determinada praça com logística, produção, custos e outros fatores envolvidos. Pelo porte do nosso negócio, temos que fazer um investimento seguro. Dentro da nossa missão queremos crescer pelo menos 10% a cada ano, mas já estamos superando isto”, resumiu Francinildo orgulhoso.

Outro investimento em que o produtor vem batalhando é para implantar o Programa Alimentos Seguros (PAS), do Sistema “S” com a intenção de aumentar a segurança e a qualidade dos alimentos produzidos pela Sempre Verde. Com este projeto, o empresário vai dobrar o tamanho do pack atual para aumentar ainda mais a produção.

VOCÊ SABIA?

DICA

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11Canal Rural - Edição II/2015

EM CAMPO

Dependendo da safra, a produção chega a 900 litros de mel por ano.

A apicultura tem se tornado cada vez mais atrativa no estado devido a sua

menor vulnerabilidade à seca, quando comparada a agricultura. No município de Solânea, a Cooperativa de processamento e comércio de produtos da Agricultura Familiar (Coaprodes), conta com 150 participantes que fizeram o treinamento de Criação de abelhas para produção de mel, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (Senar-PB). A cadeia vem gerando lucro e mudando a vida desses produtores rurais.

Alexandre de Almeida trabalha na apicultura há mais de 10 anos. O incentivo e a prática de criar abelhas foi herdado do seu pai, com quem trabalhou junto desde o começo da atividade. Alexandre afirma que no inicio não tinha muito conhecimento das técnicas, portanto a produção era pequena. Foi em 2005, quando participou do curso de Apicultura oferecido pelo Senar Paraíba, que sua produção aumentou, chegando a quase triplicar. Antes do treinamento eram retirados 10 litros de mel por colmeia ao ano, hoje, esta produção chega a 25 litros ao ano, dependendo da safra.Atualmente, o produtor possui 35 colmeias, mas, em dois anos,

pretende chegar a 50 delas. Segundo Alexandre, o mel é vendido na região e em toda Paraíba, mas o desejo é expandir o negócio para outros estados. “Pretendo aumentar cada vez mais, pois é uma atividade que gera rentabilidade. Nunca deixei de ter renda através da apicultura, por mais difícil que seja a época e o período de seca”, disse.

Para o superintendente do Senar-PB, Sérgio Martins, após os treinamentos, a instituição se preocupa também com a continuação na atividade do produtor rural. “Nossa preocupação não é apenas com a capacitação destes produtores, mas também, com a evolução deles como empreendedores rurais e das suas atividades como fontes de lucro e negócio”, falou.

Apicultores podem produzir mel com maior qualidade nutricional

O Fórum Paraibano de Apicultura e Meliponicultura discute a proposta de tipificar o mel oriundo das abelhas meliponas (sem ferrão), para obter a certificação do Serviço de Inspeção Federal (SIF). A intenção dos componentes do Fórum é fazer com que os produtores possam comercializar livremente o produto em supermercados e

vender para outras cidades e estados, agregando valor e desenvolvendo a cadeia.

De acordo com Carlos Alberto Patrício, chefe do Departamento de Educação Profissional do Senar-PB, além de ter 10% menos de açúcar, este novo tipo de mel proveniente das melíponas, possui maior qualidade nutricional. Com isso, há uma ampliação de opções para o mercado, cujos preços no varejo variam de R$ 30 a R$ 100 por litro.

Como participante do Fórum, Carlos Alberto Patrício apresentou como sugestão de inovação, a colmeia vertical, novo modelo de caixa de abelha que facilita o transporte do mel até o local destinado a sua extração. “Uma grande dificuldade de não termos ainda a certificação é a falta de praticidade para levar o material até a Casa de Mel. Com esta nova ferramenta, esperamos obter o selo do SIF muito em bbreve”, disse Patrício.

APICULTURA PARAIBANA É ALTERNATIVA DE RENDA

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INSTITUCIONAL

ENTREVISTA COM OSUPERINTENDENTE SOBRE A ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL DO SENAR PB

C om a intenção de preencher a lacuna da falta de assistência técnica a

mais de 70% das propriedades rurais brasileiras, o Senar Nacional lançou recentemente a Assistência Técnica e Gerencial para auxiliar os produtores rurais de pequeno, médio e grande porte. O novo setor criado na regional da Paraíba prioriza a disseminação do conhecimento através de assistência, pesquisa e tecnologia. Confira a entrevista com o superintendente do Senar-PB, Sérgio Martins sobre o assunto. Como a assistência técnica do Senar-PB vai atuar? Vamos focar no gerenciamento das propriedades e no estimulo ao empreendedorismo dos produtores rurais, para que possam atender as demandas do mercado. O nosso produtor precisa saber fazer o custo da sua produção e é com essa assistência técnica que será possível adaptar a realidade dele aos ganhos que a propriedade lhe oferece.

Qual o grande diferencial da metodologia utilizada pela assistência técnica e gerencial do Senar-PB? O grande diferencial está no acompanhamento mais próximo ao produtor, na frequência das visitas às propriedades e no trabalho com pequenos grupos de atuação que os técnicos terão. Cada profissional ficará

responsável por um grupo de 15 propriedades, como forma de manter um contato mais próximo ao produtor e consequentemente oferecer uma melhor assistência. Além disso, nossos técnicos vão sugerir ou identificar a necessidade de quais treinamentos e capacitações cada grupo precisa. Quais são as metas para esse ano de 2015? Para começar ainda em 2015, inserimos em nosso planejamento e vamos trabalhar com quatro grupos de 15 produtores, que serão os pilotos da nossa Assistência. Até o final do ano, nós teremos 60 propriedades assistidas pelo Senar Paraíba. Além do mais, queremos trabalhar em parceria com instituições de renome como o Sebrae e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para que possamos atender ainda mais produtores rurais. Inicialmente vamos focar na cadeia da bovinocultura de leite e posteriormente em avicultura, caprinocultura e horticultura. Estas quatro cadeias são importantes para o estado pois também estão ligadas a pequenos produtores que fornecem para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Penai) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), isso será um grande diferencial para aumentar e melhorar a qualidade desses produtos.

De que forma será a seleção dos técnicos de campo? Os técnicos já podem se inscrever através do nosso site (senarpb.com.br). Após esta etapa, avaliaremos currículos, agendaremos as entrevistas e uma pré-aula de 20 minutos em que o técnico terá que mostrar sua desenvoltura. Os classificados serão capacitados com o curso de metodologia da nossa Assistência técnica até chegar ao campo. O trabalho destes profissionais será acompanhado através de software gerencial, onde eles transmitirão os dados para que o Departamento verifique o desempenho e evolução dos produtores. Acreditamos que esta é uma grande oportunidade do Sistema Senar, Federação e CNA desenvolver o setor agropecuário. De inicio quais as regiões serão beneficiadas?

A nossa intenção é atuar nas regiões do brejo e sertão, para que possamos mensurar duas realidades distintas, ou seja, uma área que tenha mais incidência de chuvas e outra que tenha menos, para adaptar o nosso projeto piloto.

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13Canal Rural - Edição II/2015

R ápida absorção pelo mercado de trabalho, cursos de pequena duração, aumento

da qualificação ou mudanças de carreira, são alguns dos motivos que têm levado muitos profissionais que almejam alcançar destaque no mercado a buscarem um curso técnico. Por outro lado, o mercado de trabalho está cada vez mais absorvendo estes recém-formados. De acordo com uma pesquisa feita pela empresa de consultoria e recrutamento, Page Personnel, nos quatro primeiros meses do ano, a procura por profissionais que possuem um curso dessa modalidade no currículo cresceu 15% em relação ao mesmo período do ano passado. De olho numa colocação profissional mais acelerada, muitos graduados já procuram cursos técnicos com o intuito de aumentar a empregabilidade e estreitar a distância entre a teoria da universidade e a prática exigida pelo mercado de trabalho. Foi pensando nesse tipo de qualificação que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), criou o Curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil para oferecer uma nova oportunidade aos estudantes que querem ampliar a sua formação. Com o curso, a instituição espera formar profissionais habilitados não só nos conhecimentos das

cadeias produtivas, como também na aplicação dos procedimentos de gestão e de comercialização do agronegócio. No último processo seletivo, mais de nove mil candidatos de todo o país concorreram as 1.981 vagas oferecidas para o Curso Técnico em Agronegócio da Rede e-Tec Brasil. Segundo os dados do Senar Nacional, o número de inscritos para a primeira seleção (em dezembro de 2014), foi de cerca de cinco mil alunos, o que revela um aumento de em média 80% na procura pelo curso, em menos de um ano. Só na Paraíba, que possui dois polos de apoio presencial, foram 554 inscritos para as 120 vagas ofertadas. De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural da Paraíba (Senar-PB), Mário Borba, o setor despertou interesse de novos alunos após a crise instalada no Brasil. “De certa forma, com esta crise, pudemos mostrar que o Agronegócio vem segurando a balança comercial do país. Em um momento onde a indústria está parada e outros setores em crescente desaceleração, a agropecuária vem mostrando que é a alternativa para reestabelecermos a nossa situação financeira. O lado positivo é que estamos melhorando a qualidade dos profissionais do

setor e gerando oportunidade de empregabilidade, fatores determinantes para o crescimento da Paraíba”, concluiu Borba. Alunos buscam capacitação em um mercado que aponta crescimento E é neste cenário que cada vez mais profissionais pretendem se inserir. Filho de agropecuarista, Jácio Medeiros é formado em matemática e é professor do estado. Decidiu fazer o curso com a intenção de administrar o sítio da família. “Depois de me aposentar pretendo voltar as terras do meu pai e gerenciá-las. Para isso, preciso de um conhecimento mais especifico em agronegócio”, falou. Para o professor o que mais facilitou sua entrada no curso foi por ele ser a distância. “Para quem trabalha o dia todo como eu, ficaria inviável ter aulas presenciais na maioria da grade curricular. Dessa forma consigo adequar os meus horários de estudos a minha rotina”, relatou.

EDUCAÇÃO

Aluno graduado pretende unir as formações para atuar no setor.

CRESCE A PROCURA POR CURSOS TÉCNICOS NO SETOR RURALEm menos de um ano, as inscrições para o curso Técnico em Agronegócio do Senar Paraíba aumentaram em 70%

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NOSSA GENTE

E ducação: a forma mais eficiente de melhorar a qualidade de vida da sociedade e a palavra de ordem para o Senar-PB

que, há mais de 20 anos, alia competência e experiência na qualificação profissional rural e é reconhecido como “A maior escola da terra”. Em 2015, novas portas se abriram e começamos a nossa caminhada rumo a consolidação como instituição de ensino ao oferecer cursos de educação formal.

Largamos na frente ao ser um dos pioneiros no país a aderir à Rede e-Tec Brasil e ofertar o Curso Técnico em Agronegócio – o marco desse novo momento. Por meio deste curso avançamos em nossa missão e expandimos as ações agora para o ensino técnico de nível médio, de dois anos de duração. A modalidade é a distância, com encontros presenciais e aulas práticas em propriedades, instituições de pesquisa e empresas rurais. Atualmente, funcionamos em dois polos de apoio presencial: um no Sindicato de Produtores Rurais de Alagoa Grande e outro na sede do Senar-PB, em João Pessoa.

Mas este é apenas o começo. Temos como meta instalar mais polos em municípios

estratégicos do Estado, garantir acesso à educação e formar técnicos habilitados para atuar nos diversos segmentos da agropecuária. Enquanto ampliamos as fronteiras do ensino técnico, trabalhamos para dar mais um passo: credenciar o Senar-PB junto ao MEC e instalar polos da Faculdade CNA de Tecnologia, hoje uma realidade no Distrito Federal.Estamos caminhando para construir uma rede de ensino que será formada por cursos técnicos, cursos de graduação e pós-graduação, com itinerário formativo no Agronegócio e nas profissões diretamente ligadas à produção, gestão, logística e ao processamento dos produtos provenientes da agropecuária.

O momento é mais que oportuno. O agronegócio é um dos setores mais vitais para economia brasileira, representa 22% do Produto Interno Bruto (PIB) e é responsável por um terço dos empregos do país. É preciso profissionais qualificados! Ao trilhar esses novos caminhos, o Senar-PB busca contribuir para a capacitação, a melhoria da qualidade de vida e a geração de mais emprego e renda no Estado, que, indiscutivelmente, tem grande parte da renda proveniente da atividade rural.

O Departamento de Educação Formal (DEF) é responsável pelo planejamento,

organização, execução e supervisão de ações de educação profissional rural, no âmbito do ensino formal, por meio de cursos técnicos de nível médio, cursos de graduação e pós-graduação.

Atua nas modalidades de ensino a distância e presencial, em polos de apoio instalados no Estado. O trabalho é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar formada por profissionais com experiência de docência, educação a distância, gestão e especializados na área de atuação dos cursos ofertados.

Poliana Queiroz Chefe do Departamento de Educação Formal do

Senar Paraíba

LOREM IPSUM

EDUCAÇÃO FORMAL: ABRINDO CAMINHOS, CONSTRUINDO CONHECIMENTO

Errata: Na edição anterior foi publicado no artigo “Bom tempo para formação profissional” o

nome Curso Técnico em Agropecuária. A denominação correta é Curso Técnico em Agronegócio.

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22 DE MAIOIMPRIMA A 2ª VIA DO BOLETOwww.canaldoprodutor.com.br

PAGUE ATÉ

CONTRIBUIÇÃOSINDICAL RURALUm dia você vai ter que proteger

uma nascente. Agora, você pode fazer isso em um dia, em apenas cinco passos!

Combater a escassez de água vai muito além do simples ato de fechar as torneiras. Por isso, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) criaram o Programa Nacional de Proteção de Nascentes.

O programa tem como meta inicial, a proteção de 1.000 nascentes em áreas rurais de todo o Brasil, em 2015.

Saiba mais em: