A Chapa 1 Faíska está concorrendo à eleição do Di-retório Central dos Estudantes Florestan Fernandes (DCE do Ielusc). Ela é formada pela atual direção da entidade somada a novos companheiros que se desta-caram nas atividades e lutas da faculdade. As propostas para a próxima gestão deixam claro a importância de continuar a organizar os estudantes por suas reivindi-cações e, também, de fortalecer a participação nos de-bates e lutas dos movimentos sociais.

Além de escolher os rumos do DCE para o próximo ano, os acadêmicos também elege-rão o delegado que os irá representar no 53º Congresso da União Nacional dos Estudan-tes (CONUNE). O evento acontecerá entre os dias 29 de maio e 2 de junho, em Goiânia (GO). Este boletim traz a tese que defende-mos, as tarefas que identificamos para o mo-vimento estudantil nacional e nossa visão sobre o papel da juventude diante da crise do capitalismo em escala mundial.

Nossa campanha está baseada em propos-tas de organização, unidade e luta. Não ve-mos a participação no DCE como um con-curso de vaidade. Por isso chamamos todos os grupos interessados em disputar a eleição para conversar, debater com base em ideias e assim construir e fortalecer o diretório. In-felizmente, os representantes desses grupos não se mostraram dispostos a dialogar sobre uma unidade.

Na visão da Chapa Faíska, vencer a eleição do DCE significa assumir a responsabilidade de ajudar os estu-dantes a fortalecer seu instrumento de mobilização para alcançar melhorias acadêmicas e sociais. É por isso que apresentamos nomes de vários cursos, temos apoio de várias entidades estudantis de Joinville e do Brasil, além de sindicatos de professores e trabalhadores. Tudo isso representa a responsabilidade e o apoio que temos para avançar no trabalho que começou em 2012.

A Chapa Faíska propõe um modelo de DCE combativo e democrático

Chapa 1 concorre à eleição do DCE

Para avançar na organização, participação e luta dos estudantes

Eleição dia 15 de maioCHAPA

Johannes Halter - 5º - JornalismoJoão Diego - 7º - JornalismoLuis Gustavo Varela - 5º - JornalismoSamuel Carvalho - 7º - JornalismoDébora dos Santos - 5º - NutriçãoPriscila Johanson - 5º - Nutrição

Nossos nomes 2013-2014Edi Marcelo Lacourt - 5º - NutriçãoJuliana Pereira - 1º - EnfermagemKeren Duarte - 1º - EnfermagemDavid Reda - 1º - Educação FísicaJuliano Baluta - 1º - Educação FísicaCongresso da UNE: Johannes Halter

Um ano a frente do DCE foi suficiente para a atual gestão mostrar que o movimento estudantil tem ca-pacidade de organizar os estudantes, abrir espaços de participação e estimular debates. Essa vocação foi con-firmada por ações desde a campanha contra os aumen-tos das mensalidades, passando pelo debate sobre a pri-vatização da saúde e indo até a mediação de conflitos sobre a acessibilidade, as tutorias e a for-matura de gabinete no começo deste ano.

Assembleias estudantis foram o método para debater questões sensíveis, como a construção da pauta de reivindicações, as ações sobre os aumentos das mensalidades e a convocação desta eleição. Além disso, o DCE organizou excursões para o Fórum Social Mundial Palestina Livre, em Porto Alegre, para o 1º Seminário Catarinense em Defesa do SUS, em Florianópolis, e para o 13º Conselho Nacional de Entida-des de Base, em Recife.

A comunicação do diretório é outro ponto a ser destacado com a criação do boletim Batuque, a conquista do Mural do DCE – localizado ao lado da biblioteca do Centro – e a manutenção do blog e do perfil no Facebook.

A entidade também participou das lutas dos movimentos sociais, como nas mani-

festações contra o aumento da tarifa de ônibus, em defesa de uma educação de qualidade e das denúncias de privatização dos serviços públicos. Ainda há muito para avançar, pois os desafios da educação e da socie-dade são grandes. Porém, com unidade, participação e disposição para lutar, acreditamos ser possível conquis-tar condições de estudo e de vida melhores.

A marca registrada desta chapa é o seu compromisso com a luta e organização dos estudantes. Isso pode ser confirmado pelas mobilizações feitas em 2012 sobre a pauta de reivindicações e contra os aumentos das mensa-lidades. Além de manter esses compromissos, outra tarefa para este ano deve ser melhorar as formas de ação e envol-ver mais gente, em especial os calouros de todos os cursos.

A campanha contra os aumentos nas mensalidades do ano passado foi um espaço importante de debate e reflexão sobre a vida acadêmica. Foi organizada uma as-sembleia e um abaixo assinado com mais de 250 adesões, expressando a indignação dos acadêmicos. A mobilização deixou claro que não existem aumentos justos. Todo cen-tavo a mais exigido do estudante trabalhador se converte em mais um peso que aumenta a dificuldade de se alcan-çar o sonho da formatura, aumenta o tempo necessário para se formar e resulta em desistências.

A pauta de reivindicações 2012 foi montada com itens destacados pelos alunos através de listas passadas nas salas, caixinha na biblioteca e três assembleias. Os itens apresen-tados pelos acadêmicos foram entregues em novembro ao diretor de ensino superior, Paulo Aires. Entre as conquis-tas das pautas de 2011 e 2012 está o estacionamento co-berto para motos no Centro, a redução em 2012 no valor de alguns lanches e a mudança para um piso antiderra-pante em frente à cantina central.

Este ano precisamos avançar ainda mais nas nossas rei-vindicações. Além disso, temos que conscientizar mais gente sobre a importância do DCE como instrumento de defesa coletiva. Dessa forma, poderemos melhor ex-pressar as opiniões dos estudantes, organizar atividades e pautar nossos problemas. A participação e organização também são fundamentais para desenvolver e apoiar ini-ciativas culturais e acadêmicas dentro e fora da faculdade.

Gestão 2012-2013 mostrou que é possível um DCE ativo

Continuar a luta pelas reivindicações

ElEição DCE iElUSC 2013 DIA 15 DE MAIO, VOTE

Manifestação em defesa da qualidade da educação aconteceu em setembro

A União Nacional dos Estudantes (UNE) foi re-construída após o período de clandestinidade imposto pela Ditadura Militar. A luta por educação pública e gratuita era um compromisso expresso na sua Carta de Princípios, de 1979. Entretanto, há quase 20 anos, as sucessivas direções da UNE vêm abandonando essa bandeira e substituindo-a por outras que aparentam ser paliativas, mas que, na verdade, buscam desviar a genuína luta dos estudantes.

É essa política que leva a UNE a defender o FIES, o PROUNI e a política de cotas, no lugar de defender “Vagas para todos nas universidades públicas”. Tam-bém faz com que ela aceite que essa demanda seja su-prida por universidades privadas, inclusive subsidiadas por dinheiro público (FIES ou PROUNI), em vez de exigir que o dinheiro público seja investido na abertura de mais vagas nas universidades públicas. Com isso, ela acaba concordando que a maioria da juventude pobre do país continue sem a menor perspectiva de acesso ao ensino superior.

Quando dizemos “um pequeno punhado” não é exage-ro. Em 2012 foram 5,7 milhões de jovens que se inscreve-ram no ENEM. Mas, o Estado brasileiro ofereceu apenas 100 mil vagas nas universidades federais e mais 250 mil bolsas do PROUNI, pagas pelo governo, com dinheiro público, nas universidades privadas. Os outros 5,4 mi-lhões ou pagam mensalidades ou ficam sem estudar.

É preciso que a UNE reassuma os princípios decidi-dos no Congresso de Reconstrução de 1979. A UNE deve colocar toda a sua estrutura para fomentar a dis-cussão entre os estudantes do Brasil inteiro e colocá--los nas ruas, exigindo que o Governo Federal rompa com o pagamento da dívida ao Fundo Monetário In-

ternacional (FMI) e ao Banco Mundial, que sangrou 47,19% do orçamento do país em 2012, enquanto so-mente 3,18% foram para a educação. O governo deve garantir educação pública e gratuita para todos e em todos os níveis. Para isso, devem ser destinados todos os recursos necessários para o setor.

Sabemos que o governo eleito é de coalizão entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e uma série de parti-dos capitalistas, que representam inclusive os donos das faculdades do país. É preciso que o PT rompa as alianças com o PMDB, PP, PR etc. e faça um governo socialista e dos trabalhadores. Isso apenas será possível com a UNE colocando-se em luta, com as palavras de ordem corretas, e aliando-se aos demais movimentos da classe trabalhadora do campo e da cidade.

Pela retomada da luta por educação pública e gratuita para todos!

ElEição DCE iElUSC 2013DIA 15 DE MAIO, VOTE

Tese ao 53º coNGResso Da UNe

Fim dos vestibulares! Educação Pública e Gratuita para todos em todos os níveis já!Nenhuma criança fora da escola, nenhum jovem fora da universidade, nenhum brasileiro analfabeto!Pelo não pagamento da dívida pública interna e externa! Todo dinheiro necessário para a educação!Pela ruptura do Governo Dilma com os partidos capitalistas!Expansão de vagas com qualidade! Abaixo o REUNI!Pela redução imediata das mensalidades das universidades pagas! Federalização das Instituições em crise!Pela garantia de conclusão dos estudos de todos os estudantes inadimplentes! Pelo direito à educação!Contra a evasão, por Assistência Estudantil para garantir que todos os estudantes concluam seus cursos!Que a UNE retome os princípios do Congresso de Reconstrução de 1979!Que a UNE rompa com os conselhos que unem empresários da educação, governo e estudantes!Que a UNE mobilize nacionalmente os estudantes por vagas para todos nas universidades públicas!

1. A UNE é a entidade máxima dos estudantes brasileiros na defesa dos seus direitos e interesses.2. A UNE é uma entidade livre e independente, subordinada unicamente ao conjunto dos estudantes.3. A UNE deve pugnar em defesa dos direitos e interesses dos estudantes, sem qualquer distinção de raça,cor, nacionalidade, convicção política, religiosa ou social.4. A UNE deve manter relações de solidariedade com todos os estudantes e entidades estudantis do mundo.5. A UNE deve incentivar e preservar a cultura nacional e popular.6. A UNE deve lutar por um ensino voltado para o interesse da maioria da população brasileira, pelo ensino público e gratuito, estendido a todos.7. A UNE deve lutar contra toda forma de opressão e e xploração, pres-tando irrestrita solidariedade à luta dos trabalhadores de todo o mundo.

(Carta de Princípios - Congresso de Reconstrução da UNE, 1979 – Salvador-BA)

O processo de organização da licitação para o transpor-te coletivo da cidade realizado até agora se parece com um teatro. O primeiro motivo para isso é que em nenhum momento foi discutido o modelo do serviço: público, pri-vado ou misto. O governo passado decidiu apenas abrir a licitação para empresas privadas e apresentar isso em au-diências públicas como dado.

O atual governo, dando continuidade ao anterior, cogi-ta prorrogar o prazo da licitação do transporte para o ano que vem. Ele também renovou o contrato com a empresa que começou a organizar o processo para a licitação, a Profuzzy, que também presta serviços para a Gidion e a Transtusa.

É importante lembrar que qualquer empresa que ga-nhar a licitação terá que pagar uma suposta dívida de R$

125 milhões para as duas atuais concessionárias. Este va-lor seria proveniente da diferença entre os índices de rea-justes que foram solicitados pelas empresas e os que foram concedidos pela prefeitura desde 1997.

O que está colocado para os cidadãos joinvilenses é um jogo de cartas marcadas em que os governantes agem para que nada mude. No DCE, nossa chapa pretende discutir a unidade entre estudantes e trabalhadores da cidade para lutar pela revogação dessa licitação e pela criação de uma empresa pública de transporte coletivo.

Propomos que o DCE Florestan Fernandes, junto com outras entidades estudantis, inicie um trabalho de denún-cia e organização da luta pela melhoria do transporte em Joinville. Não podemos aceitar calados que os governan-tes mantenham o transporte coletivo como está.

Precisamos impedir o jogo de cartas marcadas do transporte coletivo

conheça nossas propostas

ElEição DCE iElUSC 2013 DIA 15 DE MAIO, VOTE

Combater os aumentos das mensalidades;Defender a adequação da estrutura da

faculdade às exigências de acessibilidade;Cobrar a reforma e modernização dos

laboratórios e equipamentos ultrapassados;Exigir a correção dos problemas do

servidor e lendidão de internet;Organizar a campanha da pauta de

reivindicações dos estudantes;Apoiar a participação em eventos

culturais, acadêmicos e esportivos;

Aperfeiçoar o uso do mural do DCE, do blog, da redes sociais e do boletim Batuque;

Fortalecer da independênciafinanceira do diretório;

Participar dos debates e lutas dos movimentos estudantil, operário e popular;Combater aos aumentos da tarifa de ônibus,

exigir uma empresa pública de transportee defender a aplicação do passe-livre;

Telefone: 47 8859-2435Blog: chapafaiska.blogspot.comEleição Dce Florestan Fernandes - Maio 2013

ConTaTo

“contra a ideia da força,a força das ideias”Florestan Fernandes

DIA 15 DE MAIO, VOTE