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INFORMA INFORMATIVO CONAD EDIÇÃO Nº 004 A pesar das crianças possuírem uma predisposição natural às algazarras e brincadeiras, elas também devem ser instruídas e lembradas sobre a importân- cia da convivên- cia comum. Saber respeitar as regras impostas pelo con- domínio. De forma lúdica e ideal para a idade, os pequenos devem ser levados a com- preender e respeitar pais, vizinhos, cole- gas e visitantes. As normas do condomínio não de- vem incluir ape-nas itens que dizem respeito à convivência e comportamento. Devem visar também a segurança das crianças no play- ground por exemplo. Existem áreas dentro de um edifício que significam riscos iminentes: piscina, elevadores, janelas, escadas, áreas in- ternas de circulação de veículos e garagens. Não é fácil administrar um prédio e impor às crianças as regras de boa convivência. Mas há maneiras simples e inteligentes de nego- ciar com a criançada e colocar ordem no espaço. Alguns con- domínios maiores têm contratado moni- tores para vigiar e ori- entar as crianças sobre o bom uso das áreas comuns. Apesar das medidas adotadas pelos con- domínios, a orientação quanto às regras de boa convivência com vizinhos deve começar em casa. Os pais pre- cisam estar sempre disponíveis para instruir os filhos sobre o cuidado com o patrimônio comum e o zelo com o bem-estar dos vizi- nhos. Editorial Crianças em Condomínios Apesar das medidas adotadas pelos condomínios, a orientação quanto às regras de boa convivência com vizinhos deve começar em casa.” Administração de condomínios • Serviços de motoboy • Tratamento e manutenção de pisos - faxineiras - porteiros - vigias - serviços de jardinagem - manutenção predial Serviços oferecidos: Rua Rio de Janeiro, 1275 - Sidil - CEP 35500 009 - Divinópolis - MG - 37 3213 0127 www.conadservicos.com • Terceirização de mão de obra:

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INFORMAINFORMATIVO CONAD EDIÇÃO Nº 004

Apesar das crianças possuírem uma predisposição natural às algazarras e brincadeiras, elas também devem ser instruídas e lembradas sobre a importân-

cia da convivên-cia comum. Saber respeitar as regras impostas pelo con-domínio.

De forma lúdica e ideal para a idade, os pequenos devem ser levados a com-preender e respeitar pais, vizinhos, cole-gas e visitantes.

As normas do condomínio não de-vem incluir ape-nas itens que dizem respeito à convivência e comportamento. Devem visar também a segurança das crianças no play-ground por exemplo. Existem áreas dentro de um edifício que significam riscos iminentes:

piscina, elevadores, janelas, escadas, áreas in-ternas de circulação de veículos e garagens.

Não é fácil administrar um prédio e impor às crianças as regras de boa convivência. Mas há maneiras simples e inteligentes de nego-

ciar com a criançada e colocar ordem no espaço. Alguns con-domínios maiores têm contratado moni-tores para vigiar e ori-entar as crianças sobre o bom uso das áreas comuns.

Apesar das medidas adotadas pelos con-domínios, a orientação quanto às regras de boa convivência com

vizinhos deve começar em casa. Os pais pre-cisam estar sempre disponíveis para instruir os filhos sobre o cuidado com o patrimônio comum e o zelo com o bem-estar dos vizi-nhos.

Editorial

Crianças em Condomínios

Apesar das medidas adotadas pelos condomínios, a orientação quanto às regras de boa convivência com

vizinhos deve começar em casa.”“

• Administração de condomínios• Serviços de motoboy• Tratamento e manutenção de pisos

- faxineiras- porteiros- vigias

- serviços de jardinagem- manutenção predial

Serviços oferecidos:

Rua Rio de Janeiro, 1275 - Sidil - CEP 35500 009 - Divinópolis - MG - 37 3213 0127 www.conadservicos.com

• Terceirização de mão de obra:

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Eles querem jogar bola na garagem, brincar no saguão de entrada, fazer barulho pelos corredores e molhar o eleva-dor depois de sair da piscina. Esses são alguns dos proble-mas mais comuns causados pelas crianças em condomínios. A lista de desrespeito às regras do prédio é longa e costuma dar dor de cabeça para síndicos, pais e moradores que que-rem ordem e sossego.

Alguns imóveis possibilitam espaços exclusivos para as crianças se reunirem e brincarem, o que as mantêm ocupa-das e longe de confusões. Uma das alternativas é a instalação de brinquedos como futebol e tênis de mesa.

Para todo problema com as crianças, o melhor caminho é o diálogo com elas e os pais, em busca de soluções.

Para aproximar a criançada das decisões do condomínio e acabar de vez com a imagem de que o síndico é “chato”, uma solução pode ser criar ou deixar espaço para que as

crianças participem das assembleias gerais. Assim elas podem opinar e dar sugestões e, depois disso, estão mais conscientes de seus deveres e direitos.

Outra dica interes-sante para auxiliar no trato com a garotada é re-alizar a eleição do síndico mirim.

De toda forma é importante ensinar às crianças que cada ação tem uma consequência. Se ela quebrar um brinquedo da brinquedoteca, precisa saber que terá de abrir mão de um brinquedo seu para repor o prejuízo ou pagar com a me-sada, por exemplo. Quanto mais ela sentir que o resultado da ação é ruim para ela, mais ela vai se responsabilizar.

Também é preciso que o condomínio deixe claro para os pais, as babás e as próprias crianças quais são as normas que devem ser cumpridas.

Por isso, é interessante que o condomínio interaja sempre com as crianças, por meio do síndico ou do zelador, envol-vendo-as nas decisões. Se mesmo assim houver problemas, os pais devem ser informados dos transtornos provocados. Eles são civilmente responsáveis pelos filhos, inclusive por danos e prejuízos causados por eles ao condomínio.

A convivência com crianças em condomínios

Doar é um ato de amorCaixa Econômica Federal

Conta Corrente: 1438-0 / Agencia: 2986 / Operação: 003

Palavra FinalUm conjunto de regras bem estruturado, sinali-zações corretas e divulgação eficiente pode evitar dores de cabeça ao condomínio. O caso abaixo explicita bem essa situação. O cumpri-mento de todas as determinações estipuladas no estatuto, bem como a sinalização e divul-gação das situações referentes à situação do lo-

cal, eximiu o condomínio de responsabilidade no caso especí-fico desse acidente.Síndico, funcionários e principalmente familiares devem ter a responsabilidade de cumprir as determinações do condomínio e principalmente cuidar do bem estar e segurança das crianças. DES. RENATA COTTA - Julgamento: 30/06/2010 - QUARTA CAMARA CIVELAGRAVO INTERNO. Direito de submeter a decisão ao cole-giado. Decisum que negou provimento ao recurso de apelação, na forma do art. 557, caput, do CPC. APELAÇÃO. RESPON-SABILIDADE CIVIL SUBJETIVA. QUEDA DE CRIANÇA EM ÁREA COMUM DO CONDOMÍNIO QUE ESTAVA INTER-DITADA. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA PLENAMENTE DEMONSTRADA. EXCLUSÃO DO NEXO CAUSAL. SEN-TENÇA DE IMPROCEDÊNCIA QUE SE MANTÉM.Ao contrário do que alega o apelante, a prova carreada deixa claro que o evento reputado como danoso deu-se por fato ex-clusivo da própria vítima, que estava brincando em área inter-ditada, com permissão de sua avó, que sabia, assim como seus pais, que o local não poderia ser frequentado por crianças. A conduta da vítima como fato gerador do dano elimina a causali-dade, uma vez que, se a vítima contribui com ato seu na cons-trução dos elementos do dano, o direito não se pode conservar alheio a essa circunstância. Nesse sentido, a culpa exclusiva da vítima quebra um dos elos que conduzem à responsabilidade do agente, qual seja o nexo causal, deixando de existir a relação de causa e efeito entre o ato do agente e o prejuízo experimentado pela vítima.

Você sabia?Dicas para convivência com crianças em condomínios:

- limitar as atividades infantis nas áreas comuns entre 09 e 21 horas;- depois desse horário se necessário orientá-las a conversar em voz baixa ou ficar em silêncio.- dentro dos apartamentos, evitar atividades após as 22 ho-ras.- ensinar aos pequenos a não atrapalhar o trabalho de fun-cionários;- funcionários já têm suas funções, evitar pedir que eles deixem suas atividades para cuidar das crianças, até porque não tem treinamento para tal.- deixar claro que existem locais em que não devem per-manecer, guaritas por exemplo.- crianças menores devem estar sempre acompanhadas por responsável.- Evitar que crianças menores de 10 anos andem sozinhas no elevador.- Evitar que as crianças brinquem nas escadas.- Os brinquedos do playground devem ser permanente-mente vistoriados.- Orientar os funcionários para estarem atentos à circulação e brincadeiras das crianças nas áreas comuns.- Na piscina, todo cuidado é pouco. As crianças nunca de-vem permanecer sozinhas nesses locais. O síndico deve ori-entar os funcionários a ligarem imediatamente para os pais dos menores que forem encontrados desacompanhados de adultos na piscina.