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Informativo da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados ano 7 - nº 79 - Brasília, 15 de agosto de 2012 CHECK-IN TELEMARKETING pág. 2 CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO NAS OLIMPÍADAS pág. 3 SEGURANÇA NOS ESTÁDIOS Artigo do dep. Delegado Protógenes TURISMO ESPORTE Aeroportos brasileiros estarão aptos para a Copa de 2014 O ministro da Secretaria de Avia- ção Civil-SAC, Wagner Bittencourt Olivei- ra, garantiu que as obras dos aeroportos ficarão prontas até a Copa do Mundo de 2014 e, para tanto, informou que já há uma receita disponível de R$ 2,6 bilhões para intervenção no setor de aviação civil em 2013. Ele garantiu que as obras estão dentro do prazo e que algumas já serão entregues no próximo ano para a Copa das Confederações, em julho. O ministro participou de reunião de audiência públi- ca na Comissão de Turismo e Desporto, na quarta-feira (1º de agosto) destinada a obter esclarecimentos sobre o plano de investimentos e as obras voltadas à mo- dernização, adaptação e recuperação dos aeroportos localizados nas cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Acompanhado do presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Marce- lo Guaranys, e do diretor de engenharia da Infraero, Jaime Parreira, o ministro Wagner Bittencourt detalhou como as obras estão sendo feitas e destacou o aporte de recursos que cada uma está recebendo e descartou qualquer atraso em seus cronogramas, garantindo que o Brasil terá aeroportos mais modernos e mais seguros até 2014 e com capacidade para atender a demanda no período da Copa do Mundo. Bittencourt destacou os inves- timentos feitos na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero que até agora já permitiram a construção de mais 10,5 mil metros de pista, 380 mil metros quadrados de pátio, 289 mil me- tros quadrados de terminais de passagei- ros, atendendo e aumentando a capacida- de em 95 milhões de passageiros/ano. O ministro lembrou que o PAC 2 con- Leonardo Prado templa 57 ações nos aeroportos, sendo três delas em sedes da Copa e nove em outras cidades. Desse total, 15 ações já foram concluídas, 25 estão em an- damento, 3 passam por licitação e 14 estão em fase preparatória. Por sua vez, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, lembrou que há investimentos, inclusive além do previsto, como vêm sendo feitos por algumas concessionárias que vêm ampliando as obras previstas no contra- to de concessão de forma a atender o público da Copa do Mundo de 2014 e, por consequência, o público dos jogos olímpicos de 2016. Citou o exemplo do terminal aeroportuário de Guarulhos, em São Paulo, que terá capacidade de 12 milhões de passageiros, 5 milhões a mais do que o previsto no contrato. Segundo o ministro, houve um crescimento de 9% até julho de 2012 e uma grande baixa no preço da tarifa média, que caiu de R$ 540,00 para R$ 265,00 no período de 2002 a 2012, o que mostra claramente que, no Brasil, a avia- ção civil virou transporte de massa, tendo em vista as facilidades tarifárias existen- tes. Ele disse ainda que a aviação civil brasileira vem registrando crescimento intenso: média de 12,3% ao ano entre 2003 e 2011 e 16% entre 2010 e 2011. “Hoje o avião não é mais um transporte de elite, e as pessoas já o utilizam mais do que os ônibus em suas viagens”, afir- mou. Em 2011, 180 milhões de brasilei- ros fizeram viagens aéreas. Outro ponto ressaltado pelo mi- nistro Wagner Bittencourt diz respeito ao índice de acidentes com fatalidades, que em 2007 era de 1,5 para um milhão e hoje está próximo à meta da ANAC, que é de 0,46 por milhão, o que mostra que a aviação civil é segura no Brasil. O presidente da Comissão de Turismo e Desporto (CTD) da Câmara-, deputado José Rocha (PR-BA), disse que a comissão vai acompanhar as obras dos aeroportos nas 12 cidades-sede da Copa, preocupada em evitar atrasos nas obras de reforma, ampliação e modernização. O deputado alertou para a impor- tância da conclusão das obras dentro do prazo, destacando que a CTD tem realiza- do inúmeras reuniões de audiência pública e outras ações como fóruns, seminários etc, com os principais segmentos públicos e privados envolvidos com os preparativos da Copa e dos Jogos Olímpicos. Da esq.p/dir.: Marcelo Guaranys, dir.-pres. da Anac; Wagner Bittencourt Oliveira, min. da Secretaria de Aviação Civil-SAC; deputado José Rocha (PR-BA), presidente da CTD, James Lewis, então secretário da CTD; e Jaime Parreira, diretor de enge- nharia da Infraero.

Informativo da Comissão de Turismo e Desporto

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Infomrativo quinzenal da Comissão de Turismo e Desporto

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Page 1: Informativo da Comissão de Turismo e Desporto

Informativo da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados ano 7 - nº 79 - Brasília, 15 de agosto de 2012

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N TELEMARKETINGpág. 2

CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO

NAS OLIMPÍADASpág. 3

SEGURANÇANOS ESTÁDIOS

Artigo do dep.Delegado Protógenes

TURISMOESPORTE

Aeroportos brasileiros estarão

aptos para a Copa de 2014 O ministro da Secretaria de Avia-ção Civil-SAC, Wagner Bittencourt Olivei-ra, garantiu que as obras dos aeroportos fi carão prontas até a Copa do Mundo de 2014 e, para tanto, informou que já há uma receita disponível de R$ 2,6 bilhões para intervenção no setor de aviação civil em 2013. Ele garantiu que as obras estão dentro do prazo e que algumas já serão entregues no próximo ano para a Copa das Confederações, em julho. O ministro participou de reunião de audiência públi-ca na Comissão de Turismo e Desporto, na quarta-feira (1º de agosto) destinada a obter esclarecimentos sobre o plano de investimentos e as obras voltadas à mo-dernização, adaptação e recuperação dos aeroportos localizados nas cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Acompanhado do presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Marce-lo Guaranys, e do diretor de engenharia da Infraero, Jaime Parreira, o ministro Wagner Bittencourt detalhou como as obras estão sendo feitas e destacou o aporte de recursos que cada uma está recebendo e descartou qualquer atraso em seus cronogramas, garantindo que o Brasil terá aeroportos mais modernos e mais seguros até 2014 e com capacidade para atender a demanda no período da Copa do Mundo. Bittencourt destacou os inves-timentos feitos na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero que até agora já permitiram a construção de mais 10,5 mil metros de pista, 380 mil metros quadrados de pátio, 289 mil me-tros quadrados de terminais de passagei-ros, atendendo e aumentando a capacida-de em 95 milhões de passageiros/ano. O ministro lembrou que o PAC 2 con-

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templa 57 ações nos aeroportos, sendo três delas em sedes da Copa e nove em outras cidades. Desse total, 15 ações já foram concluídas, 25 estão em an-damento, 3 passam por licitação e 14 estão em fase preparatória. Por sua vez, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, lembrou que há investimentos, inclusive além do previsto, como vêm sendo feitos por algumas concessionárias que vêm ampliando as obras previstas no contra-to de concessão de forma a atender o público da Copa do Mundo de 2014 e, por consequência, o público dos jogos olímpicos de 2016. Citou o exemplo do terminal aeroportuário de Guarulhos, em São Paulo, que terá capacidade de 12 milhões de passageiros, 5 milhões a mais do que o previsto no contrato. Segundo o ministro, houve um crescimento de 9% até julho de 2012 e uma grande baixa no preço da tarifa média, que caiu de R$ 540,00 para R$ 265,00 no período de 2002 a 2012, o que mostra claramente que, no Brasil, a avia-ção civil virou transporte de massa, tendo em vista as facilidades tarifárias existen-tes. Ele disse ainda que a aviação civil brasileira vem registrando crescimento intenso: média de 12,3% ao ano entre 2003 e 2011 e 16% entre 2010 e 2011. “Hoje o avião não é mais um transporte de elite, e as pessoas já o utilizam mais do que os ônibus em suas viagens”, afi r-mou. Em 2011, 180 milhões de brasilei-ros fi zeram viagens aéreas. Outro ponto ressaltado pelo mi-nistro Wagner Bittencourt diz respeito ao índice de acidentes com fatalidades, que em 2007 era de 1,5 para um milhão e

hoje está próximo à meta da ANAC, que é de 0,46 por milhão, o que mostra que a aviação civil é segura no Brasil. O presidente da Comissão de Turismo e Desporto (CTD) da Câmara-, deputado José Rocha (PR-BA), disse que a comissão vai acompanhar as obras dos aeroportos nas 12 cidades-sede da Copa, preocupada em evitar atrasos nas obras de reforma, ampliação e modernização. O deputado alertou para a impor-tância da conclusão das obras dentro do prazo, destacando que a CTD tem realiza-do inúmeras reuniões de audiência pública e outras ações como fóruns, seminários etc, com os principais segmentos públicos e privados envolvidos com os preparativos da Copa e dos Jogos Olímpicos.

Da esq.p/dir.: Marcelo Guaranys, dir.-pres. da Anac; Wagner Bittencourt Oliveira, min. da Secretaria de Aviação Civil-SAC; deputado José Rocha (PR-BA), presidente da CTD, James Lewis, então secretário da CTD; e Jaime Parreira, diretor de enge-nharia da Infraero.

Page 2: Informativo da Comissão de Turismo e Desporto

MEMBROS da Comissão de Turismo e Desporto - CTD

Presidente: José Rocha (PR-BA) 1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP-RS) 2º Vice-Presidente Carlos Eduardo Cadoca(PSC-PE) 3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT-SC) PT José Airton (CE) Luci Choinacki (SC) João Paulo Lima (PE) Vicente Candido (SP) Policarpo (DF) PMDB Benjamin Maranhão* (PB) Edinho Bez (SC) Francisco Escórcio (MA) Renan Filho (AL) João Arruda (PR) Joaquim Beltrão (AL) Marllos Sampaio (PI) PSDB Carlaile Pedrosa (MG) Otavio Leite (RJ) Andreia Zito (RJ) Rui Palmeira* (AL) Telma Pinheiro (MA) Walter Feldman (SP) PP Afonso Hamm (RS) Renato Molling (RS) DEM Fábio Souto (BA) Professora Dorinha Seabra Rezende (TO) PR José Rocha (BA) Neilton Mulin (RJ) PSB Jonas Donizette (SP) Romário (RJ) Valadares Filho (SE) PDT André Figueiredo (CE) Flávia Morais (GO) Bloco PV/PPS Rubens Bueno (PR) PTB Magda Mofatto (GO) Arnon Bezerra (CE) José Augusto Maia (PE) PSC Carlos Eduardo Cadoca (PE) Ratinho Junior* (RJ) PCdoB Jô Moraes (MG) Delegado Protógenes (SP) PSD Danrlei de Deus Hinterholz (RS) Fábio Faria (RN) Jefferson Campos (SP) Marcos Montes (MG) PRB Acelino Popó (BA) (*) deputado(a) não está no exercício do mandato2

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TELEMARKETING PARA A COPA

O presidente do Sin-dicato dos Trabalhadores em Telemarketing e Call Center da Grande São Paulo, Mar-co Aurélio Oliveira, defendeu a qualifi cação dos profi ssio-nais do setor, como o ensino da segunda língua. Segundo ele, se o atendimento é ruim é porque falta qualifi cação, disse, durante reunião de au-diência pública da CTD no dia 10 de julho, que debateu a preparação do setor de tele-marketing/call center para a Copa do Mundo de 2014. “Nós sabemos hoje que o uso da segunda língua será essencial para a Copa do Mundo para que o turista seja bem-vindo. Outras profi ssões, outros se-tores já estão trabalhando com a segunda língua, o in-glês, principalmente, e o es-panhol, para que as pessoas que vão ser empregadas na Copa possam atender o tu-

MARCOS LEGAIS

PARA A

ECONOMIA CRIATIVA

As comissões de Turismo e Desporto; Edu-cação e Cultura; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em parceria com o Ministério da Cultura, realizaram, nos dias 11 e 12 de julho, o seminário Desafi os dos Marcos Legais para a Eco-nomia Criativa Brasileira, oportunidade em que foi lançada a cartilha com as metas do Plano Nacional de Cultura (Lei 12.343/10). O plano, com duração de 10 anos, é válido até dezembro de 2020. Uma das metas do plano é criar mais de 1,5 milhão de empregos formais no setor cultural, o que corresponderá a um aumento de 95%. Tam-bém é prevista a oferta da disciplina de Arte em todas as escolas públicas do ensino básico. O objetivo do seminário foi reunir repre-sentantes da sociedade civil e do governo, juris-tas, parlamentares e especialistas na área para, em grupos de trabalho, elaborarem um diagnóstico dos setores de economia criativa e propostas para modernizar a legislação nas áreas tributária, previ-denciária e trabalhista. O deputado José Rocha (PR-BA) entendeu que o seminário propiciou a promoção de um am-biente capaz de promover um arcabouço legal para consolidar a economia criativa como eixo indutor e estruturador do desenvolvimento brasileiro.

PIN

G-P

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rista no seu dia a dia”, acentuou. O presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa-Clien-te, Roberto Meir, o setor de telemarketing/call cen-ter vai precisar de jovens para atender em inglês e espanhol. Autor do requeri-mento para realização dos debates, o deputado Dele-gado Protógenes (PCdoB-SP) disse que o problema de comunicação em outra língua não é apenas do se-tor de telemarketing. Se-gundo ele, nenhum diplo-mata brasileiro fala chinês. “O nosso Ministério das Relações Exteriores não fala chinês. O Brasil está com uma série de desafi os, uma série de demandas que nós precisamos supe-rar, e vamos superá-los”, disse.

O que falta para tor-

nar o turismo recepti-

vo uma atividade eco-

nômica exportadora?

Falta reconhecer esse se-tor fundamental, inclusive com os devidos incentivos governamentais, como uma atividade econômica ex-portadora. Sou autor do Projeto de Lei 1.375/2007, que trata dessa questão, e, quando aprovado, au-mentará a competitividade dos em-presários do setor na captação de turistas estrangeiros.O que está sendo feito para re-

vitalizar este setor turístico?

Muito pouco! Ao não tratarmos o se-tor do turismo receptivo como uma atividade econômica exportadora,

estamos perdendo uma oportunidade his-tórica de atrair milhares e milhares de tu-ristas para o nosso país. Ou seja, estamos deixando de gerar emprego e renda, além de potencializar um setor que é uma verda-deira vocação natural do Brasil.Este setor está sendo preparado

para a Copa e as Olimpíadas?

Como defensor dos interesses brasileiros em geral - e do setor do turismo em parti-cular - espero sinceramente que o turismo receptivo receba a devida atenção o quan-to antes para que a Copa do Mundo e as Olimpíadas possam ser um sucesso para o nosso país.

TURISMO RECEPTIVODeputado Otavio Leite (PSDB-RJ)

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Debatedores defendem mudanças no

critério de classifi cação nas Olimpíadas

Da esq.p/dir.: Bernard Rajzman, chefe da Missão Brasileira Londres 2012; Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB; deputado José Rocha (PR-BA), pres. da CTD; James Lewis, então secretário da CTD; dep. Afonso Hamm (PP-RS), vice-pres. da CTD; e Marcus Vinícius Freire, superint. exec. do COB.

A meta do Brasil nos Jogos Olím-picos Londres 2012 é manter o ranking de medalhas conquistadas nos Jogos de Pequim em 2008 e fi car entre os dez pri-meiros colocados nos Jogos Olímpicos de 2016, disse o presidente do Comitê Olím-pico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuz-man, durante reunião de audiência públi-ca na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados na quarta feira (4 de julho de 2012). Acompanhado do chefe da Mis-são Brasileira Londres 2012, Bernard Ra-jzman, e do Superintendente Executivo do COB, Marcus Vinicius Freire, o presi-dente do COB detalhou aos membros da

A Comissão de Turismo e Desporto realizou reunião de audiência pública na quar-ta-feira (08/08/2012), que debateu o quadro de medalhas e a análise do desempenho de cada país nos Jogos Olímpicos - O ranking de ouros, pratas e bronzes, a lógica da rivalidade política em prejuízo da intenção original das Olimpíadas. Em sua exposição, o presidente do Conselho Federal de Educação Física, Jorge Steinhilber, alertou que a Carta Olímpica, que é o estatuto das olímpiadas, não estabelece qualquer classifi cação global por país, mas um quadro de honra dos medalhistas, de forma que a convenção atual foi estabelecida pela mídia. Segundo ele, os jogos olímpicos são competições entre atletas e não entre países. “A classifi cação de um país como potência olímpica com base no número de medalhas de ouro, ou na soma de todas as medalhas (ouro, prata e bronze) foi uma

convenção inventada pela mídia interna-cional e copiada pela mídia do Brasil”, disse lembrando que, pelo critério de medalhas individuais, o Brasil deveria estar na quinta colocação no ranking mundial das olimpía-das, conforme classifi cação feita pelos Esta-dos Unidos da América. Jorge Steinhilber citou os jogos olímpicos de Pequim em 2008 para mostrar que a classifi cação de medalhistas é uma convenção da mídia e exemplifi cou o caso das mídias europeia e asiática, que consideram a China vencedora da Olimpíada daquele ano porque teve maior número de medalhas de ouro, enquanto a imprensa norte-americana informou à população do país que os norte-americanos foram os vencedores, uma vez que somaram o maior número de medalhas no total. Na mesma linha, o professor da Universidade de East London, no Reino Uni-

do, Lamartine Pereira da Costa, também defendeu a modifi cação, no Brasil, do critério adotado para classifi car o desempenho dos pa-íses nas Olimpíadas. Ele destacou que o Brasil não tem a obrigação de seguir a tradição que leva em conta apenas o número de meda-lhas de ouro conquistadas. Disse ainda que não tem nada que im-peça o Brasil de mudar. A reunião foi presidi-da pelo deputado João Arruda (PMDB-PR), que também é o pre-sidente da Frente Parlamentar de Apoio à Atividade Física para o Desenvolvimento. No seu en-tendimento, a Olimpíada de 2016, mais que tudo, precisa deixar um legado social e educacional para a população brasileira.

COB diz que Brasil quer manter ranking

de medalhas nos jogos olímpicos de 2012

CTD como estão os preparativos e a ex-pectativa de resultados da delegação bra-sileira, destacando que o Brasil será re-presentado por 259 atletas (136 homens e 123 mulheres) em 32 modalidades. O presidente do COB disse que o Brasil investiu cerca de R$ 780 milhões na preparação dos 259 atletas que vão representar o país em Londres, e os ou-tros objetivos são de obter maior núme-ro de fi nais olímpicas, que, em Pequim, foram 41; conquistar cerca de 15 me-dalhas, número próximo ao de Pequim 2008, e preparação de potenciais atletas para os jogos olímpicos de 2016, já tendo para esse fi m o Projeto Vivência Olímpica.

Nuzman aproveitou a oportunidade para convidar os de-putados da CTD para uma reunião da Comissão no Rio de Janeiro, quando terão a oportunidade de conhecer mais detalhes de todo o trabalho que vem sendo feito pelo COB, o que foi de pronto aceito pelo presidente da Comissão de Turismo e Desporto, deputado José Rocha. O deputado Afonso Hamm (PP-RS) destacou que os recursos investidos no esporte no Brasil são muito menores, comparados com os de outros países. Ainda assim, o trabalho do COB é muito bom.

Page 4: Informativo da Comissão de Turismo e Desporto

EXPEDIENTE

Segurança nos

Estádios da Copa A Comissão de Turismo e Desporto abriu os tra-balhos legislativos do se-gundo semestre com um gol de placa ao realizar a primeira reunião de au-diência pública de todas as comissões da Câmara dos Deputados, no dia 1º de agosto, com a presen-ça maciça da imprensa, autoridades do setor de aviação civil e ainda apro-var três requerimentos.

A CTD vai realizar au-diência pública sobre a Estrada Real com o se-cretário de turismo do estado da Bahia, Do-mingos Leonelli; o pre-sidente da ABAV-Bahia, Pedro Galvão, e o dire-tor do Instituto Estrada Real, Baques Vladimir Carvalho Sanna, além de representantes do Ministério do Turismo. Requerimento de au-toria do deputado José Rocha foi aprovado no dia 1º de agosto.

A CTD vai participar dos eventos de “Promoção do Turismo Internacional do Brasil e Copa do Mundo”, promovidos pela Embra-tur. Os eventos serão re-alizados entre julho de 2012 e maio de 2013 em diversas cidades do mun-do. Os eventos iniciaram-se no Chile, no dia 5 de julho de 2012, e fi ndarão em maio de 2013, próxi-mo ao início da Copa das Confederações no Brasil.

Os membros da comis-são farão visita técnica da Comissão de Turismo e Desporto às instalações do Centro de Treinamen-to Time Brasil do Comitê Olímpico Brasileiro, con-forme requerimento de autoria do deputado José Rocha, aprovado na reu-nião do dia 1º de agosto.

Deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) Membro da Comissão deTurismo e Desporto

Presidente: José Rocha (PR) 1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) 2º Vice-Presidente Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE) 3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT) Secretária: Ana Katia Martins Bertholdo Corpo Técnico: Akimi Watanabe, Cláudia Neiva Peixoto, Cristina Lourenço Vasconcelos, Júlia Sulz Barbosa Ribeiro, Lia Drumond Cavalcante Chagas, Lindberg Aziz Cury Junior, Ronaldo Santiago, Jornalista responsável: Luiz Paulo Pieri (Mtb 1349) Programação Visual: Akimi Watanabe Revisão: Ronaldo Santiago Fotos: Akimi Watanabe (exceto quanto a fonte for citada) Impressão: Deapa/Cgraf Tiragem: 1000 exemplares Fale Conosco: Endereço Câmara dos Deputados Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6831 6832 /6833 fax: 3216-6835 e-mail: [email protected]

Endereço eletrônico da Comissão de Turismo e Desporto: http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/ctd

Sediar a Copa do Mun-do Fifa 2014 e os Jogos Olímpi-cos Rio 2016 não é apenas uma honra para o povo brasileiro no que tange a sua paixão pelos esportes, sobretudo o futebol, mas também uma excelen-te oportunidade de alavancar seu processo de crescimento, possibilitando-o emergir e se tornar a quinta economia mun-dial. Os olhos do mundo estão sobre a nossa nação e esperam do Brasil um espetáculo digno do país que só tem mostrado desenvolvimento. Entretanto, um assunto crucial para o per-feito desempenho do país nes-ses eventos e que precisa da atenção especial das autorida-des públicas é a segurança nos estádios. É necessário compre-ender que estaremos sob os holofotes mundiais, toda mídia internacional acompanhará os jogos e estará atenta à atua-ção brasileira. Os preparativos para receber esses eventos esporti-vos não giram em torno ape-nas da construção de estádios, implementação de sistemas de mobilidade urbana e rede hote-leira. Como membro da Comis-são de Segurança nos Estádios da Federação Internacional de Futebol (Fifa), sei que as estra-tégias de segurança confi guram um ponto fundamental para a atuação plausível do Brasil.

O Ministério da Justiça apresentou na primeira semana de julho um planejamento estratégico que detalha a atuação das forças de segurança, de defesa civil e de serviços públicos durante o torneio que acontecerá em 2014. O pla-nejamento prevê a integração das instituições para que, após o even-to, a nação tenha um legado na se-gurança. Serão aproximadamente um milhão de turistas estrangei-ros e brasileiros circulando pelos estádios durante a Copa. Permitir a todos que participarão dessa fes-ta do esporte uma diversão dentro dos padrões de segurança exigidos pela Fifa é comprometimento do país que sedia. O Brasil precisa mi-nimizar todos os percalços e possi-bilitar aos turistas e aos brasileiros uma Copa do Mundo segura. Restringir a segurança ao evento, aos estádios e aos arre-dores seria um erro da segurança nacional; é necessário compre-ender que precisamos de melho-rias em toda a segurança das ci-dades-sede e de todo o país. Não podemos receber as delegações estrangeiras e os turistas para co-nhecer o nosso país e permitir que passem por situações constrange-doras. Além da beleza natural, a segurança também deve ser um atrativo para o turismo. Desse modo, ganhare-mos duas copas: o Hexa – para dar alegria ao povo brasileiro em virtude do futebol, a paixão nacional; e o reconhecimento mundial pelos serviços públicos oferecidos durante a copa e que extinguiram qualquer situação de risco às famílias que participaram dessa linda festa do esporte. O Brasil tem condições de realizar um evento grandioso e estrutura-do do ponto de vista da seguran-ça. Precisamos de investimentos que não se esgotem com o tér-mino do evento, mas que perpe-tuem, que também possam ser usufruídos pelos brasileiros após o término das competições.

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