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INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XII - Nº 175 - OUTUBRO/2006 Sindicato Rural de Cachoeiro de Itapemirim triplica número de associados PÁGINA 5 Proibição de queimadas pode prejudicar safras de milho e feijão no ES Produtores rurais estão insatisfeitos com a proibição das queimadas entre os me- ses de maio e outubro e que- rem um processo de revisão ou flexibilização do Decreto Estadual 1402, de 2004. Os produtores alegam que vá- rias regiões do Espírito San- to, principalmente a Região Serrana, não tem topografia para arar a terra e fazer o plantio. Com isso, tem-se a necessidade da realização das queimadas. Depois do mês de outubro o problema piora, pois se houver o plantio no início de novem- bro, por exemplo, o mes- mo é perdido, pois não é a época certa. PÁGINA 7 Cafeicultores são contra importação de café pelo regime draw back PÁGINA 7 Fotos: Divulgação

INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E … _outubro2006_final.pdf · rem um processo de revisão ou flexibilização do Decreto Estadual 1402, de 2004. Os produtores alegam que

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INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XII - Nº 175 - OUTUBRO/2006

Sindicato Rural de Cachoeiro deItapemirim triplica número de associados

PÁGINA 5

Proibição de queimadas pode prejudicarsafras de milho e feijão no ES

Produtores rurais estãoinsatisfeitos com a proibiçãodas queimadas entre os me-ses de maio e outubro e que-rem um processo de revisãoou flexibilização do DecretoEstadual 1402, de 2004. Osprodutores alegam que vá-rias regiões do Espírito San-to, principalmente a RegiãoSerrana, não tem topografiapara arar a terra e fazer oplantio. Com isso, tem-se anecessidade da realizaçãodas queimadas. Depois domês de outubro o problemap io ra , po is se houver oplantio no início de novem-bro, por exemplo, o mes-mo é perdido, pois não é aépoca certa.

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Cafeicultores são contra importação decafé pelo regime draw back

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Fotos: Divulgação

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EDITORIAL

Caro Leitor,Queremos conversar um pouco

com você. Todas as vezes que noscomunicamos, lembramos detida-mente da fisionomia de cada um dosnossos valorosos amigos, Presiden-tes dos Sindicatos, Delegados repre-sentantes, Diretores, dos nossos pro-dutores e de seus familiares.

Lembramos de um ditado lá daroça, que diz “...quem tem olho fun-do chora cedo...”, entendemos queé mais que oportuno, pensarmosem 2007, e nos anos seguintes.

Temos uma importantíssimaatitude cidadã, marcada para o dia29 de outubro. Dessa atitude re-sultará o produto de nossas próxi-mas colheitas até 2010.

Antecipamos a reunião do dia30, exatamente para que, unidos,possamos definir a estratégia quecada um deve desempenhar, comvistas às eleições no 2º turno.

Devemos apoiar totalmente acandidatura à presidência da Re-pública, daquele que melhor nosrepresenta e respeita, não do outrocandidato, que tem-se revelado umcarrasco implacável do produtor ru-

Eleição à Presidênciada República

FAESDIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Soeiro (1º Vice-presiden-te), Waldir Magewiski (2º Vice-presidente), Jonas Sossai (3º Vice-presidente), Tolenti-no Ferreira de Freitas (4º Vice-presidente), Francisco Loss Milagres (5º Vice-Presiden-te), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (6º Vice-presidente), Francisco Vervloet Sam-paio Silva (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (2º Secretário), NeuzedinoAlves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (2º Tesoureiro).SUPLENTES DA DIRETORIA: Luiz Carlos da Silva, Leomar Bartels, Luiz Malavasi,Erci Calvi, José Silvano Bisi, Jacinto Pereira das Posses, João Malanquini, NilsonIzoton de Almeida, Acácio Franco Lopes, Marlene Busato, Valdeir Borges da Hora.CONSELHO FISCAL: Efetivos: Acyr Annies, José De Assis Alves, Abdo Gomes -Suplentes: Luciano Henriques, Gilda Domingues, Jairo Bastianello.Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - bloco A - Sala 1101- Bairro SantaLúcia - Vitória/ES - Tel: (27) 3185-9200 - Fax: (27) 3185-9201 - e-mail: [email protected]

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909([email protected])Jornalista responsável: Eustáquio Palhares([email protected])

Edição: Bruna Lage ([email protected])Textos: Bruna Lage, Simone Sandre, Andressa Nathanailidis e Lorena ZontaColaboradores: Maria Tereza Prates Zaggo, Júlio da Silva Rocha Júnior,Waldeque Garcia da Silva, Welingtonglei Alexandre de Carvalho, Fabrício GobboFerreira e Tiago Leite.Produção gráfica: Comunicação Interativa ([email protected])

O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação deAgricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e doServiço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional doEstado do Espírito Santo (SENAR-AR/ES).

EXPE

DIE

NTE

ral e de todo segmento produtivo.Faixas, manifestos, conversas

de pé de ouvido, visitas, reuniões,tudo é válido.

Elegendo o melhor candidato,promovemos a antecipação aben-çoada de um Natal de Paz e a cer-teza de um Ano Novo realmente es-perançoso, rico em realizações.

Se cada um de nós fizer o seudever de casa, não correremos orisco de perder a nossa esperan-ça, que anda escorrendo pelo ralo.

Homenageando-o e a todos osdemais amigos produtores e seusfamiliares, transcrevemos um tex-to de autoria de Carlos Drumondde Andrade:

“Para ganhar um ano-novo quemereça este nome, meu caro, temde merecê-lo, tem de fazê-lo novo.Eu sei que não é fácil, mas tente,experimente, consciente. É dentrode você que o Ano Novo cochila eespera desde sempre”

(Carlos Drumond de Andrade)Que DEUS nos abençoe e ilu-

mine a todos.Julio da Silva Rocha Junior

Presidente FAES

A balança comercial dos produ-tos lácteos fechou o mês de setem-bro com déficit de US$ 6,5 milhões.De acordo com dados do Ministérioda Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa), as exportações sofre-ram uma queda de 34,8%, registran-do US$ 8,5 milhões, contra US$ 13,1milhões no mesmo período do anopassado. Já as importações dobra-ram em setembro de 2006, passan-do de US$ 7,5 milhões em 2005, paraUS$ 15 milhões em 2006.

Segundo o presidente da Comis-são Nacional de Pecuária de Leiteda Confederação da Agricultura ePecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Al-vim, esse cenário é fruto da atual polí-tica macroeconômica, que mantémelevada taxa de juros e valoriza o real.“Essa situação reduz a competitivida-de dos produtos lácteos nacionais nomercado internacional”, completa.

Os números acumulados de 2006(janeiro a setembro) revelam que odéficit da balança de lácteos chega aUS$ 1,2 milhão. A importações acu-mularam US$ 108,6 milhões, frenteàs exportações de US$ 107,4 mi-lhões. “A entrada de produtos lácteosestrangeiros só não é maior em fun-ção da aplicação de direito antidum-ping às exportações de países quedistorcem os preços”, analisa o presi-dente da comissão.

Alvim explica que, nos últimosanos, o setor investiu na ampliação econstrução de novas fábricas, com oobjetivo de se tornar grande exporta-dor de lácteos. “A expectativa era ex-portar US$ 300 milhões, em 2006.Hoje, essa previsão já caiu pela me-tade, cerca de US$ 150 milhões”, la-

Novo déficit na balançacomercial do leite

menta Rodrigo Alvim. A salvação con-tinua sendo o leite condensado, quearrecadou este mês US$ 5,1 milhõesem exportações, principalmente paraAngola (US$ 2,2 milhões) e Venezue-la (US$ 2,1 milhões).

Para os produtores, é lamentávelque em momento favorável de pre-ços de produtos lácteos no mercadointernacional – que registrou recupe-ração de mais de 70% de 2002 a 2005– o Brasil perca a oportunidade deocupar os mercados consumidorescrescentes, como leste da Ásia e MeioLeste e Norte da África. Com desta-que para a China, que deverá ter umcrescimento da demanda muito mai-or que a oferta e tem consumo percapita de menos de 20 litros/hab/ano.“Entre os grandes produtoresmundiais, somos o que tem a maiorcapacidade de aumentar a produçãoe as exportações, mas a valorizaçãodo real prejudica a competitividade doproduto brasileiro”, ressalta Alvim.

Segundo estudo da Organizaçãode Cooperação e DesenvolvimentoEconômicos (OCDE), os grandes ex-portadores têm seu crescimento limi-tado por questões relacionadas aosuprimento de água, meio ambientee competição por terra, ou por distor-ções do mercado internacional, comoquotas, medidas de apoio interno esubsídios à exportação. De olho nasoportunidades, na última semana, aArgentina fechou um acordo para ex-portação de lácteos com a China. Emfunção da valorização cambial, o pre-ço do leite argentino é quase 30%mais competitivo que o brasileiro nomercado internacional.

Fonte: CNA

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“Aação violenta dos fis-cais do trabalho é umproblema que atinge

produtores em todo o Estado”. A in-formação é do presidente do Sindi-cato Rural de Jaguaré, José SilvanoBisi. De acordo com Silvano, parafiscalizar uma propriedade, os fiscaisagem de forma bruta, desrespeitan-do muitas vezes a integridade do pro-dutor rural: “ No período da safra, queusualmente acontece entre os me-ses de abril e junho, é comum ob-servar a abordagem dos fiscais dotrabalho, sendo feita em conjuntocom a Polícia Federal. Todos dearma em punho, como se o produ-tor fosse um bandido”, diz.

Segundo ele, a necessidade deuma providência já foi pleiteadajunto à Delegacia Regional do Tra-balho do Espírito Santo (DRT/ES): “Já compareci à DRT duas vezes,inclusive acompanhado de repre-sentantes da Faes. Eles alegam

Truculência da fiscalização trabalhistaconstrange produtores rurais

que a atitude se justifica pelos ata-ques feitos a fiscais de outras regi-ões do país.”, afirma.

ExigênciasPara José Silvano, os fiscais do

trabalho têm sido pouco flexíveiscom relação aos empregadores do

O ano de 2006 ainda nãoterminou e o Espírito Santo jáatingiu a marca da segundacolocação nacional, na pro-moção de um destino finaladequado às embalagens dedefensivos agrícolas. Só nosoito primeiros meses desteano, os capixabas atingiramum volume de 146 toneladasde embalagens devolvidas,valor 64% maior do que no anopassado. Mas, esse resultadosó é possível devido ao esfor-ço coletivo de agricultores,canais de distribuição, coope-rativas, indústria, poder públi-co e, claro, de entidades comoo Instituto de Defesa Agrope-cuária e Florestal (Idaf) e oServiço Nacional de Aprendi-zagem Rural (Senar- ES)- vin-culado à Federação da Agri-cultura e Pecuária do EspíritoSanto (Faes)-; responsável por

ES devolve 64% de embalagens de defensivosagrícolas vazias a mais do que em 2005

realizar treinamentos que promo-vem a orientação dos trabalhado-res rurais para o uso adequadodos defensivos agrícolas.

O Senar- ES, trabalha comtreinamentos que proporcionamao trabalhador rural o aprendiza-do de ações fundamentais queenvolvem o manuseio adequadodos defensivos agrícolas, bemcomo a destinação final das em-balagens. De acordo com o ins-trutor Fábio Gomes Pimentel, osalunos aprendem tópicos queenvolvem questões como o trans-porte, armazenamento, utilizaçãode equipamentos de proteção in-dividual e toxicologia dos defen-sivos agrícolas, sendo neste últi-mo módulo, abordada a questãodo destino final das embalagens.“Os alunos aprendem que a em-balagem vazia deve ser devolvidaàs empresas fabricantes ou pos-tos credenciados”, disse.

Segundo ele, em 2006, cercade 30 turmas serão formadas peloSENAR-ES. “Só este ano maisde520 pessoas passaram peloSenar-ES. Acredito que este tra-balho do Senar é muito importan-te, pois conserta a informação de-turpada que, normalmente, é aque o trabalhador tem acesso. Sópoderemos conseguir algum re-sultado, a partir do momento emque as pessoas possuam a infor-mação correta”, afirmou.

Da mesma forma, a técnica

em Formação Profissional doSenar-ES, Tereza Zaggo, sus-tenta a importância dos treina-mentos “Os cursos do Senar-ES são muito importantes jáque orientam quanto às ques-tões ambientais, proteção dosolo, dos mananciais, e prote-ção de aplicadores dos defen-sivos agrícolas. Uma das coi-sas que mais insistimos é o re-torno das embalagens vaziaspara que elas não contaminemo Meio Ambiente.”

Tereza informou, ainda,que desde o ano 2000, o nú-mero de alunos, que passarampelos treinamentos que pro-movem o uso adequado dosdefensivos agrícolas, foi gran-de. “ Em seis anos, mais de 7mil pessoas passaram pelostreinamentos. Neste período,formamos mais de 300 tur-mas”, informou.

campo: “Eles exigem que o registrodo trabalhador, bem como o uso dosequipamentos de uso individual se-jam feitos imediatamente, assim queo trabalhador começa a trabalhar.Quanto ao uso do equipamento, nãohá problemas. Mas, para o registro,

eles poderiam nos dar um prazomaior, uma vez que existem traba-lhadores que vem de fora... Minas,Bahia, Rio de Janeiro....são pessoasque não conhecemos e que, geral-mente, querem começar a trabalharno mesmo dia em que aparecemna propriedade”, declarou.

O presidente do Sindicato deJaguaré entende que as questõestrabalhistas preocupam produtoresde todo o país. Bisi acredita que paracumprir as exigências é necessárioum esforço muito grande e um cus-to alto: “ Se formos pensar, inclusiveo fato de se ter o registro é compli-cado. Cada profissional gera umcusto de aproximadamente R$ 480.Os encargos tributários são muitos:FGTS, férias, INSS... enfim.... issofaz muitos empregadores não re-gistrarem seu corpo de trabalho,incorrendo, assim, na possibilida-de de levar uma multa de cerca deR$ 400.”, explica.

José Silvano Bisi: “os fiscais desrespeitam muitas vezes a integridade do produtor”

Fotos: Divulgação

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NOSSOS PARCEIROS

A atuação do Sindicato Ru-ral de Pinheiros vai de “vento empopa”. A última novidade do sin-dicato é a adoção de um planode vantagens, que oferece aosassociados descontos em diver-sos estabelecimentos do muni-cípio. De acordo com o presi-dente do órgão, Érico MonteiroOrlete, o plano está em vigor há,aproximadamente, quatro me-ses e vem gerando boas impres-sões. “Nossos associados estãomuito satisfeitos. Estabelece-mos convênios com farmácias,supermercados, lojas de móveise até prof issionais l iberais,como fisioterapeutas e médi-cos”, ressalta.

Bom Jesus de Itabapoana, Api-acá, Alegre, Pinheiros, São José doCalçado e Alto Rio Novo foram osmunicípios que receberam em ou-tubro os treinamentos em qualida-de do leite realizados pelo ServiçoNacional de Aprendizagem Rural(Senar-ES), vinculado à Federaçãoda Agricultura e Pecuária do Esta-do do Espírito Santo (Faes). Os trei-namentos fazem parte do Projeto deMelhoria da Qualidade do Leite, re-alizado em parceria com o ServiçoBrasileiro de Apoio a Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae-ES).

Em cada turma são reunidos,

Sindicato Rural de Pinheiros cria planode descontos e vantagens para associados

Segundo o presidente dosindicato os descontos podemchegar a 40 %, de acordo como local e com o produto. “São

quase 20 profissionais e estabe-lecimentos parceiros que ofere-cem descontos consideráveis. Avariação de preço pode variar deacordo com a mercadoria ad-quirida ou serviço prestado. Nóstemos fisioterapeutas, médicos,psicólogos, padarias, super-mercados e farmácias... todosintegrando este esquema deparceria”, diz.

A ação é do jovem presiden-te, Érico Monteiro Orlete. Comapenas 28 anos e muitas idéiasna cabeça, ele pretende conti-nuar dirigindo o Sindicato Ruralde Pinheiros da melhor maneirapossível. “Para 2007 já tenho al-guns projetos em mente, como

a criação da Casa do ProdutorRural, para a qual só estamos es-perando a liberação da verbaprometida pela Secretaria Esta-dual de Agricultura. A expectativaé que possamos receber R$ 208mil, a serem destinados nestaconstrução, na qual pretende-mos reunir todos os serviços re-lacionados à agricultura, comoo Idaf, o Incaper, dentre outros.Outro projeto para o ano quevem é a criação do novo parquede leilões, a ser construído a par-tir do mês de janeiro, em parce-ria com a Prefeitura Municipal dePinheiros”, informa. Mais infor-mações: Sindicato Rural de Pi-nheiros - (27) 3765-2114.

Produtores de norte a sul do ES aprendema evitar doenças transmitidas pelo leite

em média, cerca de 15 alunos. Oprojeto está em sua segunda fase etem como objetivo orientar e prote-ger a saúde pública de doenças quepodem ser transmitidas pelo leite eseus derivados, como a brucelose,a tuberculose e outras. O Senar-ESpretende realizar até dezembro de2007 mais de 150 treinamentos. Ossindicatos rurais filiados à Faes, co-operativas, laticínios e associaçõesque tiverem interesse nos treina-mentos devem entrar em contatocom a coordenadora do projeto,Vera Helena Moura de Paula, atra-vés do telefone (27) 3185-9216.

CondolênciasA diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes) expressa suas sinceras condolências às

famílias Aboumrad, Ferreira e Bartels, pelo falecimento de seus familiares: Daniel Aboumrad - 10 de outubro – e EscolásticaMoreira Pires - 06 de outubro - irmão e sogra de Roberto Aboumrad, presidente do Sindicato Rural de Alfredo Chaves; GuidoSilvino Ferreira - 26 de setembro - pai de Fabricio Gobbo Ferreira - técnico do Senar-AR-ES; e Elizabeth Nunes Borsoneli - 13de outubro - esposa de Leomar Bartels, presidente do Sindicato Rural de Linhares.

Érico Monteiro Orlete:projetos para 2007

Fotos: Divulgação

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presidente do SindicatoRural de Cachoeiro de Ita-pemirim informou que

desde que assumiu a direção daentidade o número de associadoscresce em torno de 300 por cento.“Estamos com 2 mil sócios, o nú-mero quase triplicou, se compara-do à época em que assumi a dire-ção do sindicato. Estou muito feliz.O sindicato vai bem, tem sede pró-pria e oito funcionários trabalhan-do”, afirma. Para ele, trabalhar como campo é uma verdadeira satisfa-ção. “Não troco o interior por nada.Aqui a qualidade de vida é muitosuperior”, diz.

As atividades desenvolvidaspelo Sindicato Rural de Cachoeirode Itapemirim vão ser um dos te-mas apresentados na reunião deoutubro da Federação da Agricultu-ra e Pecuária do Espírito Santo(Faes). O presidente do sindicato,José Garcia, vai falar um pouco do

Sindicato Rural de Cachoeiro deItapemirim triplica número de associados

trabalho que exerce há aproximada-mente quatro anos, período em quese mantém à frente da instituição.

RealizadoDentre as questões que irá abor-

dar, Garcia adianta algumas. “Va-mos falar sobre as principais ativi-

O

Representantes do sindicato, da Faes e da prefeitura em reunião

Entre os dias 2 e 4 de outubro, oServiço Nacional de AprendizagemRural (Senar-ES) realizou mais umtreinamento com objetivo de formarinstrutores e mobilizadores para oProjeto Apoena. O treinamentoaconteceu em Viana, no Centro deAperfeiçoamento do Líder Rural(Calir). A turma contou com a parti-cipação de 21 pessoas que foramcapacitadas para ministrar açõesde inclusão social e ingresso deportadores de necessidades espe-ciais no mercado de trabalho. “Du-

rante o treinamento, os instrutoresrealizaram várias atividades, inclu-sive vivências, que demonstraramna íntegra as dificuldades dos por-tadores de deficiências auditivas, vi-suais e físicas. A partir de agora, to-dos estes instrutores estão aptos aseguirem para o interior, montaremsuas próprias turmas e atuarem emdiversas áreas, como a agroindús-tria, jardinagem e administração ru-ral”, afirmou a técnica em Forma-ção Profissional Rural do Senar-AR-ES, Tereza Zaggo.

Instrutores vivenciam dia-a-diados portadores de deficiências

dades promovidas pelo sindicatoem 2006, como as declaraçõesgratuitas de ITR, que o sindicatoproporcionou aos pequenos produ-tores rurais não associados; a as-sistência odontológica oferecidaaos associados, em convênio com

a Prefeitura Municipal de Cachoei-ro; além da assessoria contábilprestada para 150 proprietários ru-rais”, explica.

José Garcia assumiu a presi-dência do Sindicato Rural de Cacho-eiro de Itapemirim em fevereiro de2002. Aos 65 anos e pai de três filhos- um engenheiro agrônomo, umamédica e outra advogada; ele seconsidera uma pessoa realizada.“Sou muito bem casado e feliz”, diz.Filho de família ruralista, Garcia temformação na área contábil e jurídi-ca. Ex- funcionário do Banco do Bra-sil, atualmente se dedica aos assun-tos do sindicato, procurando fazercom que a instituição progrida acada dia. Já para o ano que vem,Garcia planeja desenvolver algunsprojetos. “O maior deles seria a cria-ção de um centro de pesquisas naárea rural, mas isso é algo que ain-da estamos avaliando para saber sehaverá viabilidade”, diz.

Dos grandes estados brasi-leiros, o Espírito Santo é o queestá na frente – e com saldopositivo – na receita de Impos-to sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS) nosetor agropecuário, se compa-rar os dados de janeiro a julhodeste ano com o mesmo perí-odo de 2005. Enquanto que 12Estados fortemente influencia-dos por este segmento apon-tam queda na arrecadação –reflexo do câmbio desfavorávele do elevado custo de produ-ção -, o Estado contabilizou R$6,034 milhões, neste ano, con-tra R$ 3,234 milhões do ano

Performancecapixaba na agricultura

passado. Isso significa umcrescimento de 78,18%. Esteaumento de receita colocouo Espírito Santo na frente emtodo o País, superando atémesmo o Rio de Janeiro, queregistrou um aumento de73,95%. Dos Estados que ti-veram queda na arrecadaçãoestão: Paraná (48,15%), To-cantins (32,5%), Maranhão(30,5%), Amazonas (22,3%),Pernambuco (16,63%), den-tre outros. Os dados são doConselho Nacional de Políti-ca Fazendária (Confaz).

Fonte: Jornal A Tribuna,Coluna Dia-a-Dia

Fotos: Divulgação

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Horas de percurso e pactocoletivo do trabalho

CAMPO LEGAL

Um dos problemas de muitos em-pregadores rurais em relação aos seusempregados consiste nas horas depercurso ou horas “in itinere”, que cor-respondem às horas gastas no deslo-camento da cidade ou da sede da fa-zenda até o local de trabalho, percor-rido em transporte fornecido pelo em-pregador, em local de difícil acesso ounão servido por transporte público que,de acordo com a legislação, integrama jornada de trabalho, as quais deve-rão ser pagas como horas extras.

Entretanto, estas horas podem sernegociadas em convenção ou acordocoletivo de trabalho, como veremos emtrabalho da lavra de Dr. Djalma Si-gwalt, a seguir transcrito:

“A Constituição Federal (art. 7º,XXVI) preceitua a validade do sistemacoletivo do direito do trabalho. Em ou-tros termos, significar dizer, que os sin-dicatos são obrigados a tentar a auto-composição, através das convençõescoletivas. Somente podem buscar aação de dissídio coletivo após exauri-das as tentativas preconizadas na le-gislação ordinária, vinculadas à nego-ciação coletiva. Enfim, permanecemválidos e vigentes os institutos do acor-do e convenção coletiva, bem como, oprocedimento de dissídio coletivo, oqual culmina na sentença normativa.O substrato dessa sistemática de dinâ-mica do direito do trabalho, ao seu ní-vel coletivo, é constitucional. Assim,qualquer mudança futura envolveráalteração da Carta Política.

Uma discussão comum no direitocoletivo é o pleito das horas “in itine-re”, ou seja, o tempo gasto pelo em-pregado, em condução fornecida peloempregador, até o local de difícil aces-so, não atendido pelo transporte públi-co. Essa situação constata-se comu-mente no trabalho rural. Esse direitonasceu de construção pretoriana, oque permite a sua flexibilização em ter-mos de fixação de tempo e valores.

A convenção coletiva do trabalhorural costumeiramente expressa dis-posição pertinente a essas horas detransporte. E, o TST (Tribunal Superi-or do Trabalho) mediante a sua juris-prudência majoritária tem admitido ajuridicidade do pacto coletivo nessa si-tuação. É o que se vê do acórdãoadiante transcrito: “Pagamento de Ho-ras In Itinere. Regulamentadas em

Convenção Coletiva de Trabalho. Sehá convenção coletiva regulamentan-do o pagamento de horas despendi-das com a locomoção, esta deve serobservada, sob pena de ofensa aoartigo 7º, inciso XXVI, da ConstituiçãoFederal, que prestigia as convençõese acordos coletivos de trabalho. Re-curso conhecido parcialmente e pro-vido.” (RR-489.908/1998.8, 3ª Tur-ma, pub. DJU de 19/12/2002).

Em outro julgado, manifesta-se oTST, esclarecendo que por tratar-sede construção pretoriana não há vio-lação a dispositivo expresso de lei noaceitamento das disposições coletivasa horas de percurso: “... 4. Horas initinere. Previsão em acordos coletivos.Limitação – Validade. Na fixação dashoras in itinere, é válida a negociaçãoconcernente ao tempo de percurso,no trajeto de ir e vir até o ponto detrabalho, porque a prefixação nãoafronta disposição legal específica, e oreconhecimento das convenções eacordos coletivos tem amparo consti-tucional explícito, no art. 7º, inciso XXVI,da Carta Magna. Revista conhecida eprovida.” (RR-611.152/1999.7, 3ªTurma, pub. DJU 19/12/2002).

Ainda, no respeitante ao limite dehoras fixado na convenção coletiva,vê-se o entendimento da 4ª Turma(Tribunal Superior do Trabalho): “...É válida cláusula de Convenção Co-letiva do Trabalho que limita o paga-mento das horas in itinere a uma horadiária. Princípio da autonomia privadacoletiva, consagrado amplamente notexto constitucional (arts. 7º, VI, XIII,XIV, XXVI, e 8º, VI, da CF/88.” (RR-451.424/1998.2, 4ª Turma, pub. DJU19/12/2002).

O princípio constitucional do arti-go 7º, relativo ao respeito à validadedo contido no pacto coletivo, perma-nece sob abrigo do Judiciário.

Djalma Sigwalt é advogado, pro-fessor e consultor da Federação daAgricultura do Paraná.”

Desta forma, sempre que for pos-sível negociar as horas “in itinere” emconvenção ou acordo coletivo, é im-portante para os empregadores ruraisque tenham esse problema.

Waldeque Garcia da SilvaChefe da Assessoria Jurídica da

FAES

s produtores acreditamque a elevação de 10%nos custos dos insumos

utilizados pelos pecuaristas de lei-te e a queda de 15% nos preçospagos aos produto-res são os responsá-veis por um quadroevidente de falênciano setor.

A classe defendea adoção mecanis-mos que possibilitemuma sustentação dos preços doleite. Os produtores acreditamque a elevação de 10% nos cus-tos dos insumos utilizados pelospecuaristas de leite e a queda de15% nos preços pagos aos pro-dutores são os responsáveis porum quadro que compromete irr-mediavelmente o setor.

Prática deslealDe acordo com o presidente

da Federação da Agricultura e Pe-cuária do Espírito Santo (Faes),Júlio da Silva Rocha Júnior, o pro-

Produtores de leitede todo o país cobram

apoio para o setorblema do dumping (Prática co-mercial, geralmente desleal, queconsiste na prática de preços decomercialização abaixo dos cus-tos) vem afetando os produtores

de leite. “É precisoque o governo federalcrie artifícios para me-lhorar esta situação,os produtores de leitenão estão recebendoapoio do Ministério daAgricultura que vem

apoiando outros segmentos,como soja e algodão”.

Júlio Rocha obteve o resul-tado da reunião como ponto po-sitivo para o setor: “Tenho in-formações que a classe produ-tora compareceu em massa, aolado de outras lideranças. A reu-nião serviu para divulgar o qua-dro que vem vivendo os produ-tores de leite aos representan-tes do Mapa, que ficaram alar-mados com a situação do se-tor”, afirmou.

O

Os cafeicultores de Rio Bananalestão revoltados com a conduta doInstituto Estadual de Meio Ambiente eRecursos Hídricos (Iema). É que, apartir do próximo ano, muitos delesvão ter de procurar outro lugar paraabrigar as máquinas de beneficia-mento de café e secadores, que nãoa beirada da Rodovia ES 245 e daRodovia Estadual Roberto Calmon. Adeterminação do Iema é baseada noartigo 7º, do Decreto Estadual nº. 7058,que dispõe sobre infrações.

De acordo com o produtor LuisPicoli, poucos proprietários tiveramautorização para continuar trabalhan-do a partir do ano que vem. “Nós traba-lhamos há 30 anos neste setor e agoraeles querem interromper nossas ativi-dades. O pior é que nem prazo paraisso eles nos dão. A retirada deve serimediata e é bastante custosa. Não sai

menos que R$ 150 mil reais.”, disse.O presidente do Sindicato Rural

de Rio Bananal, Luiz Malavasi, con-corda com o produtor: “Nós devería-mos ter um prazo de pelo menos 4anos. O gasto para deslocar todo estemaquinário é exorbitante. Precisamostomar uma providência”, afirmou.

Já a agente tecológica em sane-amento ambiental do Iema, GracieliPetarli Venturoti, explicou que estasproibições não são feitas à revelia:“Nós apenas proibimos de funcio-nar em àrea urbana àqueles seca-dores que não tiverem ferramentasde controle do fluxo de fumaças. Sãoequipamentos ultrapassados e quepodem até estar funcionando em ou-tros lugares, desde que estes locaisestejam afastados dos núcleos ur-banos de boa dispersão atmosféri-ca”, informa.

Iema proíbe maquináriode café em beira de estrada

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uitos produto-res rurais estãoinsat is fe i tos

com a proibição das queimadasentre os meses de maio e outubro”.A informação é do presidente doSindicato Rural de Mimoso do Sul,Luís Carlos da Silva. De acordo comele, esta proibição, que é estabele-cida no Decreto Estadual 1402, de2004, está prejudicando muito aboa produtividade das safras,principalmente as de feijão emilho. “Várias regiões do Espí-rito Santo, principalmente aRegião Serrana, não tem topo-grafia para arar a terra e fazer oplantio. Com isso, tem-se a neces-sidade da realização das queima-das. Depois do mês de outubro oproblema piora, e nós ficamos pre-judicados, pois se plantarmos noinício de novembro, por exemplo,perdemos o plantio todo, pois nãoé a época certa”, reclama.

Produtores dizem que proibição dequeimadas prejudica o plantio

Na opinião de Luís Carlos serianecessária uma postura emergen-cial por parte do Instituto de DefesaAgropecuária e Florestal do Espíri-to Santo (Idaf). “O Idaf poderia as-sumir uma postura e abrir exceçãopelo menos para essas regiões ser-ranas que, visivelmente, ficam pre-

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Os produtores alegam que certas áreas não são aráveis, daí dependerem das queimadas. O Idaf contrapõe que osfocos de incêndio reduziram-se sensivelmente após a proibição e o fato exige uma melhor avaliação

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judicadas com estaproibição. Uma su-gestão para soluci-onar o problemaseria a criação deum documento

que o produtor secomprometesse a quei-

mar a quantidade necessária paraque haja o plantio do milho ou dofeijão”, reitera.

Pleito coletivoO diretor-técnico do Idaf, José

Luís Demoner, por sua vez, consi-dera a proibição de queimadasuma medida de interesse coletivo.“Desde 2004, quando entrou emvigor este Decreto Estadual, os fo-cos de incêndio no Espírito Santo-neste período que vai de maio aomês de outubro- caíram bastante:antes tínhamos uma quantidadede aproximadamente 700 focos,hoje, se formos analisar, temos emmédia 80 focos de incêndio. Isto é

O Sindicato Rural de Ja-guaré, em nome dos produ-tores rurais do município,encaminhou ao Governo doEstado do Espírito Santo eoutras autoridades locaisum manifesto contra a im-portação de grãos paraabastecer as empresas decafé solúvel - o regime dra-wback. Trata-se de operaçãode importação de insumos ematérias primas que serãoprocessadas para exporta-ção, razão pela qual é facul-tada pelo Governo Federal.

Baseado no Decreto nº5532, de 6 de setembro de2005 , o drawback pode seraplicado em duas modali-dades: a primeira estabele-ce a suspensão do paga-

Produtores de Jaguaré, maior produtor decafé conilon do ES, organizam manifesto contra “Drawback”

mento dos tributos exigíveis naimportação de mercadoria a serexportada após o benef ic ia-mento ou destinada à fabrica-ção, complementação ou acon-dicionamento de outra a ser ex-portada. Já a segunda propõe aisenção dos tributos exigíveis naimportação de mercadoria, emquantidade e qualidade equiva-lente à utilizada no beneficia-mento, fabricação, complemen-tação ou acondicionamento deproduto exportado.

Transferência de rendaA possibilidade de aplicação

desta prática vem gerando im-passes entre indústrias e produ-tores rurais. As primeiras defen-dem a liberação do drawback.Mas, os produtores alegam que,caso seja adotada, a prática po-

derá trazer grandes prejuízos àeconômia capixaba. “Haveráum procedimento injusto, detransferência da renda dos pro-dutores para os industriais. Issopoderá acarretar grandes pro-blemas para o Espírito Santo,uma vez que a queda de rendaagrícola dos cafeicultores, po-

algo bastante positivo”, diz.No que diz respeito aos pre-

juízos que a medida acarretapara as regiões serranas – cujatopografia acidentada impede opreparo das lavouras como ale-gam os produtores - ele acre-dita que seria necessário umamelhor avaliação da situaçãovisando uma solução. “ Euacredito que se existe este pro-blema e está prejudicando osprodutores, seria necessárioque fosse instituído uma espé-cie de pleito coletivo, talvez como intermédio da Federação daAgricultura. Várias vozes sãosempre mais fortes que uma vozisolada. Sendo assim, se surgis-se este pleito, é claro que o Es-tado não se negaria a elaborarum processo de revisão ou fle-xibilização a este respeito. Se-ria um caso para ser estudado”,afirma.

derá trazer, também, o au-mento do êxodo rural, a que-da na qualidade de vida dosprodutores de café e o au-mento de inúmeros outrosproblemas sociais”, afirmouo presidente do SindicatoRural de Jaguaré, José Sil-vano Bisi.

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Nyder Barbosa é homenageado pelaAracruz Celulose

No dia 18 de outubro, o ex-presidente da Faes, Nyder Barboza,recebeu uma homenagem da empresa Aracruz Celulose, em reco-nhecimento à importância dos serviços prestados. A Aracruz organi-zou um almoço de confraternização. Participaram do evento diver-sas autoridades, dentre elas o presidente da Aracruz Celulose, Car-los Aguiar; o engenheiro florestal da Aracruz, Tadeu Mussi; além detoda a diretoria da Faes. “A homenagem contou, também, com aparticipação de vários presidentes de sindicatos rurais, que vieramprestigiar a homenagem. Foi uma bela iniciativa por parte da Ara-cruz”, afirmou o presidente da Faes, Júlio da Silva Rocha Júnior.

Ex-ministro da Agricultura em Vitória

O ex-Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (MAPA) e engenheiro Agrônomo, Roberto Ro-drigues, esteve em Vitória no dia 12 de outubro, durante oII Encontro e Festa de Confraternização pelo Dia do En-genheiro Agrônomo. Ele foi homenageado e logo apósministrou a palestra: “As Perspectivas do AgronegócioMundial”. De acordo com o presidente da Faes, Júlio da

Silva Rocha Júnior, o ex-ministro Roberto Rodrigues é um dos nomes notóriosdo agronegócio brasileiro, ao lado de Alisson Paolinelli, e Pratini de Moraes.“Infelizmente Roberto Rodrigues não conseguiu desenvolver todo o seu poten-cial na área técnica e produtiva porque foi ministro de um Governo que foipadrasto da agropecuária. Ele foi leal e digno e se recusou a assinar projetos,como o que altera os índices de produtividade e prejudica a categoria. Essa foiuma grande oportunidade que o Brasil perdeu”, destaca.

Municípios do norterealizam eventos agropecuários

O dia 6 de outubro foi umadata importante para o setoragrícola capixaba. É que nes-ta data foram realizados doisgrandes eventos, no norte ca-pixaba: o 1º Encontro de Pro-dutores Rurais - Pecuária deLeite e Corte do Extremo Norte do Espírito Santo -, realizado no TeatroMunicipal de Montanha; e o Fórum Norte Capixaba, que aconteceuno Clube Girassol, em Pinheiros. Em ambos, foram discutidos assun-tos de importância essencial para o setor agrícola. No município deMontanha, o destaque foram os aspectos que envolvem perspectivasde mercado e gerenciamento da atividade leiteira. Já em Pinheiros foiabordado o financiamento à conservação e controle do Meio Ambien-te. Uma equipe da Faes marcou presença nos dois eventos: o presi-dente Júlio da Silva Rocha, o técnico do Senar-AR-ES, Fabrício Gob-bo, e o engenheiro Ambiental Murilo Antônio Pedroni.

1° Concurso de Culinária à Base de Milho

A técnica do Senar-AR-ES, Maria Tereza Zaggo, fez parte do júri do1° Concurso de Culinária à Base de Milho das Montanhas Capixa-bas, ao lado de mais nove profissionais. Foram 10 pessoas concor-rendo. Durante o evento foi escolhida a receita mais saborosa, a demelhor apresentação, e a que faz um melhor resgate cultural, tantode receitas doces quanto de salgadas. O evento foi realizado pelo

Incaper.

Novo representante da Faesno Conselho Diretor do Cefetes

O presidente do Sindicato Rural de Guarapari, Roberto Salgueiro Fer-raz, é o novo representante da Faes no Conselho Diretor do Centro Federalde Educação Tecnológica do Espírito Santo (Cefetes). A posse aconteceuno dia 28 de setembro. Roberto Ferraz vai estar à frente do cargo por umperíodo de quatro anos. “O Ministério da Educação nomeia para esta repre-sentação pessoas de perfil acadêmico proeminente e que façam parte dastrês Federações: da Agricultura, do Comércio e das Indústrias do EspíritoSanto. A nossa atuação no Conselho consiste na participação intensa juntoà instituição no sentido de ajudar a estabelecer diretrizes sobre o funciona-mento, implementação de regimentos, criação de cargas horárias de ensi-no, pesquisas de extensão e afins. Para mim é uma honra estar substituindoo doutor Nyder Barbosa, antigo representante no Conselho. Utilizando aexperiência que tive durante os 25 anos em que trabalhei como professor daUfes trabalharei em prol dos interesses acadêmicos e também pelo desen-volvimento de nossa agricultura”, afirma.

“O ConselhoAdministrativo doSenar já está a

todo vapor. Na foto,a primeira reunião

de trabalho”

Fotos: Divulgação