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PÁGINA 3 Começa vacinação contra Aftosa PÁGINAS 6 E 7 PÁGINA 5 Regras para o transporte de trabalhadores rurais PÁGINA 9 Senar/ES ensina o uso correto de agrotóxicos Sindicato Rural: apoio total às causas do campo INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XIV - Nº 240 - ABRIL/2012 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE DE MÃOS DADAS Faes apoia o desenvolvimento de ações sustentáveis no campo Crédito: Divulgação Crédito: Idaf Crédito: Divulgação Crédito:CNA

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Começa vacinação contra Aftosa

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Regras para o transporte de trabalhadores rurais

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Senar/ES ensina o uso correto de

agrotóxicos

Sindicato Rural: apoio total às causas do campo

InformatIvo da federação da agrIcultura e PecuárIa do estado do esPírIto santo e servIço nacIonal de aPrendIzagem rural - ano XIv - nº 240 - abrIl/2012

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faes : dIretores : Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-presidente), Abdo Gomes (3º Vice-presidente), José Garcia (4º Vice-presidente), Wilson Tótola (5º Vice-presidente), Acácio Franco (6º Vice-presidente), Luiz Carlos da Silva (1º Secretário), Altanôr Lôbo Diniz (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (2º Tesoureiro). suPlentes da dIreto-rIa: Armando Luiz Fernandes, Antônio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Fábio Gomes Gama, Luiz Malavasi, Valdeir Borges da Hora, Antônio José Baratela, José Pedro da Silva, Francisco Tristão Neto. conselHo fIscal: efetivos: Leomar Bartels, Jacintho Pereira das Posses, José Manoel Monteiro de Castro – Suplentes: Gilda Domingues, Luciano Henriques, Nelson Broetto. conselHo rePresentatIvo da cna: Júlio da Silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro. Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – Torre A – 10º e 11º andares – Bairro Santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – e-mail: [email protected] / [email protected] Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 – ([email protected]) - Jornalista responsável: Eustáquio

Palhares ([email protected]) – edição: Caroline Csaszar – textos: Caroline Csaszar, Elaine Maximiniano e Bárbara Dias – colaboradores: Ivanete Freitas, Tereza Zaggo. fotos: Comunicação Faes e Senar/ES – editoração: Interativa Marketing e Comunicação (27) 3222-2908.

O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional do Estado do Espírito Santo (SENAR-AR/ES).

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teEDITORIAL

A PERDA DO FUNDAP2,3 bilhões por ano deixarão de ser arrecadados pelo

Estado do Espírito Santo, com a extinção do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias, demandando que surjam novas opções e/ou que se melhorem as exis-tentes. Os 3%, dos 12% cobrados das mercadorias que aportam ao Espírito Santo, vindas de outros países, vão para os municípios, representando 81% de sua capacidade de investimentos.

A supressão desta receita empurrará ladeira abaixo a maioria dos municípios capixabas; 44, segundo cálculos do Tribunal de Contas do Espírito Santo, provocando a extinção de mais de 150.000 postos de trabalho, diretos e indiretos. Todos os esforços são válidos para se conse-guir pelo menos uma carência para se aplicar tão drástica medida.

Temos que alinhar alternativas que possam minorar os impactos de tamanho prejuízo, como, por exemplo, melhorar as vantagens em logística que desfrutamos, promovendo-se maiores investimentos em portos e es-tradas, não só para beneficiar a saída dos produtos de outros estados, mas como fator determinante de estímulo à nossa produção.

Incentivos de diferentes naturezas têm que ser traba-lhados: o combate sistemático à insegurança no campo, com o crescente registro de furtos e roubos, a capacitação dos produtores e trabalhadores via incremento das ações educativas e de transferência de tecnologias, em lugar de ações coercitivas e punitivas, devem ocorrer o quanto antes.

A elogiável contratação de técnicos pelo Governo Estadual, para trabalhar na área ambiental, pode facultar que a Polícia Ambiental seja deslocada para compor o

efetivo policial, favorecendo o combate ao crime de furtos e de roubos.

A capacitação dos técnicos, para que sejam protago-nistas do desenvolvimento de nosso setor primário, é mais necessária do que nunca, já que representa, junto com os investimentos em logística e a capacitação dos responsá-veis pela produção, maior significado do que benefícios tributários como o FUNDAP.

A busca incessante da excelência do incremento da produtividade e da qualidade da produção são fatores determinantes para se alavancar a segurança alimentar e a renda digna para os produtores rurais.

O equivalente técnico recém contratado pelo poder público, pode e deve trabalhar no incentivo à produção, em campanhas sistemáticas de combate à tuberculose bovina e à anemia infecciosa equina, por exemplo, rea-lizando os testes de identificação de doenças, contando com programas definidos de amparo parcial dos prejuízos dos produtores que venham aderir às campanhas.

O combate ao abate clandestino de bovinos precisa ser feito com rigor, para proteção aos produtores e à saúde dos consumidores, já que o índice de animais não sadios pode ser elevado; o inquérito epidemiológico deverá ser feito pelo Governo do Estado ainda este ano.

Sendo um dos menores Estados da Federação, com 0,5% do território nacional, podemos conquistar notorie-dade pela alta qualidade de nossa produção, minimizando o significado das perdas do FUNDAP.

Julio da Silva Rocha Jr.Presidente da Faes

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É hora de vacinar o rebanhocontra a febre aftosa

A campanha acontece entre 1º e 30 de maio e a participação é obrigatória

A campanha da primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa acontece entre os dias 01 e 30 de maio. Durante o período, todos os bovinos e bubalinos do Espí-rito Santo com idade entre zero e dois anos devem ser vacinados para evitar a contaminação pela doença. Hoje, o estado possui cerca de 2,2 milhões de cabeças, das quais de 35% a 45% estão em idade vacinal, o que corresponde a cerca de 800 a 900 mil animais.

O Espírito Santo não registra casos de febre aftosa há vários anos e alcançou o status de zona livre da doença com vacinação. Para manter os resultados satisfa-tórios, é necessária a adesão em massa dos produtores à campanha, como já vem ocorrendo nos anos anteriores. O índice de imunização tem ficado acima de 95%.

De acordo com o médico vete-rinário e coordenador do Programa de Saúde Animal da Faes, Antonio Carlos de Souza, é importante que os produtores vacinem todos os animais até dois anos, ainda que recém-nascidos. “Alguns proprietários acabam deixando de aplicar a vacina nos animais com 30, 45 dias, porque ficam com pena, e realizam a primeira imunização algum tempo depois, mas se o filhote estiver saudável, é altamente recomendável que a va-cinação seja feita o quanto antes. Assim, o organismo responde com mais facilidade à segunda dose do antígeno”, declara.

Anualmente, são realizadas duas etapas de aplicação do imu-nógeno pelo Idaf, uma em maio e outra em novembro, quando todo o rebanho, independentemente da idade, deve ser vacinado. O Espí-rito Santo caminha para eliminar uma das etapas de vacinação, ficando apenas com a imunização

dos animais até dois anos. Para isso, o Idaf está desenvolvendo ações de fiscalização e conscien-tização dos produtores para que não haja reintrodução dos agentes contaminadores no rebanho.

Para que o estado conquiste essa condição, é necessário ava-liar também os demais locais que participam do circuito pecuário leste, que são Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Sergipe. A extinção de uma das etapas de vacinação só é aconselhável quan-do todos os estados componentes do grupo estiverem no mesmo nível de controle e erradicação da doença.

Documentação

Para comprovar a imunização do rebanho, o produtor deve ad-

quirir as doses da vacina em uma das lojas de produtos agropecuá-rios, aplicar o antígeno no gado, preencher o formulário de dados da vacinação fornecido no ato da compra e se dirigir ao Idaf portando o documento e a nota fiscal.

“É impresc ind íve l que o produtor siga todas as etapas adequadamente para a correta atualização dos dados de seu rebanho e para maior seguran-ça sanitária”, enfatiza Antonio Carlos.

Fepsa

Após vacinar o gado, todos os produtores devem realizar o pagamento do Fundo Emer-gencial de Promoção da Saúde Animal do Estado do Espírito Santo (Fepsa-ES), que é um se-

guro que cobre os prejuízos dos criadores em caso de eventuais perdas no rebanho por febre aftosa, Newcastle ou influenza aviária.

A contribuição é compulsória e custa R$ 0,10 centavos por animal. “É importante lembrar que a contribuição para o Fundo não é de acordo com o número de animais vacinados, e sim de todos os animais da proprieda-de”, lembra Antonio Carlos.

O Fepsa é uma associação sem f ins lucrat ivos formada pela Faes, Sindifrio, Idaf, SFA (Superintendência Federal de Agricultura), Ases (Associação de Suinocultores do Espír i to Santo), Aves (Associação doa Avicultores do Espírito Santo) e OCB-ES (Organização das Cooperativas do Espírito Santo).

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Produção de uva é alternativarentável para pequeno produtor

O Espí r i to Santo tem a maioria de suas propriedades rurais ocupadas por peque-nos e méd ios p rodu to res . Esse t i po de p rop r i edade é comum no estado, entre outras coisas, por causa da extensão terr i tor ia l capixa-ba. Nesse cenário, culturas que ocupem pouco espaço e ofereçam produtividade satis-fatória ganham destaque. É o caso da vitivinicultura.

O cultivo de uva em solo capixaba tem crescido muito nos últ imos anos e isso se deve aos constantes esforços e investimentos em tecnolo-g ia. O municíp io de Santa Tereza se destaca no cultivo da fruta e responde hoje por 80% da produção no estado.

A cul tura é bastante lu-crativa e apresenta alto valor agregado, já que possibilita o desenvolvimento de diferen-tes atividades. Alguns tipos de uva são i dea i s pa ra o consumo in natura, enquanto outros são ótimos se util iza-dos como matéria prima de vinhos, espumantes e sucos, a lém de diversos produtos que u t i l i zam a f ru ta como base.

Outro grande atrativo da cul tura é o agrotur ismo, já que as áreas onde as uvas são cultivadas recebem cada vez mais visitantes encanta-dos com a beleza das planta-ções. O produtor Eloilson de Souza Cetto, do município de Alfredo Chaves – que também se destaca na cultura – afirma

que o cultivo da fruta apre-senta ó t ima rentab i l idade. “Hoje, é mais interessante cultivar uva do que café ou banana. As outras cul turas p r e c i s a m d e á r e a s m u i t o grandes para gerar bom retor-no financeiro, já a uva pode ser cult ivada em pequenos espaços”, afirma.

A p e s a r d e t e r p e r d i d o parte da produção por conta de uma frente fria inesperada

no ano de 2011, Eloilson está otimista quanto à safra deste ano. “Es tamos inves t indo, acabamos de constru i r um galpão em nossa proprieda-de para receber grupos de 12 a 15 pessoas no sistema de agroturismo, com café da manhã e produtos à base de uva”, declara.

De acordo com dados do Incaper de 2010, a maioria da produção, aproximadamente

60%, é destinada ao consumo in natura, enquanto os 40% restantes são comercializa-dos processados em forma de sucos, geléias, vinhos e espumantes. Grande parte dos proprietár ios aproveita essa demanda para montar lojas em suas terras e ma-x im iza r os ganhos com a cultura, já que os produtos se const i tuem em grandes atrações para o agroturismo.

O cultivo da fruta destaca-se por apresentar produção satisfatória em espaços reduzidos

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Mudanças nas regras para o transporte de trabalhadores rurais

A Faes e l ideranças de agricultores se reuniram com a Diretor ia de Transportes do DER-ES (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espí r i to Santo) para ajustar as regras para o transporte dos trabalhadores rurais em rodovias estadu-ais de modo que atenda ao produtor e não inviabil ize o processo produtivo.

Em função disso, o DER--ES publicou no Diário Oficial u m a I n s t r u ç ã o N o r m a t i v a com as recomendações de segurança para a util ização de veículos de transporte de cargas no transporte coleti-vo de trabalhadores rurais, estabelecendo uma série de normas de segurança que deverão ser seguidas pelos produtores rurais.

A partir da publicação da Instrução Normativa os produ-tores poderão adaptar veícu-los com carroceria, tais como caminhões e caminhonetes, para transportar os trabalha-dores rurais, desde que sigam as regras definidas pelo DER.

Continua proibida a utiliza-ção de veículos basculantes e boiadeiros para o transporte de trabalhadores rurais. Para-

1. Manter o veículo em perfeitas condições de funcionamento, com manutenções periódicas;2. Os pneus do veículo deverão estar em bom estado de conservação, e, em hipótese alguma, utilizar pneus recauchu-

tados na dianteira;3. Não transportar ferramentas de trabalho junto com os trabalhadores, devendo guardá-las em compartimentos próprios;4. O número máximo de pessoas transportadas deverá respeitar o limite de aproximadamente três pessoas por m²;5. O veículo deverá estar adaptado com bancos com encosto fixado na estrutura da carroceria;6. A carroceria deverá ter guarda-corpo alto em todo o seu perímetro em material de boa qualidade e resistência estrutural;7. Utilizar carroceria coberta com material com estrutura resistente;8. Os documentos de uso obrigatório do veículo e do condutor deverão estar em situação regular.

Regras de segurança

lelo à fiscalização, o DER-ES fará um trabalho educat ivo para conscientizar os produ-tores quanto a necessidade

de adequação dos veículos às regras, de modo a garantir a segurança e o conforto dos passageiros.

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Agropecuária e meio ambiente de mãos dadas

Faes apoia o desenvolvimento de ações sustentáveis no campo

Sustentabil idade é a pa-lavra de ordem em todos os setores econômicos no mun-do inteiro. A conscientização do Estado e da sociedade a respei to da importância de práticas de baixo ou nenhum impacto sobre o meio ambiente cresce a cada dia. No meio ru-ral, a situação não é diferente. Um número cada vez maior de produtores está adotando práticas ecológicas no desen-volvimento de suas atividades.

O Brasil desenvolve diver-sas técnicas que possibilitam o crescimento sustentável de at iv idades como a agr icul -tura e pecuária. Constante-mente chamado de “celeiro do mundo”, o país é um dos maiores fornecedores de ali-mento mundiais e um exem-plo de bom aproveitamento de suas áreas agricultáveis.

As Á reas de P rese rvação Permanentes (APPs) , que existem em todo o território nac iona l , p ro tegem á reas importantes como margens de rios, nascentes e fontes de água, sendo benéf icas para as atividades agrícolas e para o meio ambiente.

No Esp í r i t o San to , vá -rios produtores já aderiram a prát icas sustentáveis no campo e começam a colher os resultados. As iniciativas são fruto da conscientização e responsabilidade ambiental aliada a modelos de trabalho inteligentes que proporcionam a rentab i l idade econômica sem prejuízos ao meio am-biente, sempre com o apoio e incentivo da Faes.

De acordo com o presi -dente da Faes, Júlio da Silva Rocha J r. , a p reocupação

com a preservação do meio ambiente aliada a bons índi-ces de produtividade é uma constante para a instituição.

“A Faes está sempre pro-curando soluções e inovações que respeitem e conservem o meio ambiente e ao mesmo tempo possibilitem ao produ-tor condições de desenvolver suas atividades da melhor ma-neira possível. A agropecuária e o meio ambiente podem sim estar em harmonia”, afirma.

Pastagem ecológica

Um belo exemplo de ati-tude sustentável é a adoção d o s i s t e m a d e p a s t a g e n s ecológicas. Através da téc-nica é possível aumentar a produtividade da propriedade em até três vezes ocupando á reas menores do que as

tradicionalmente usadas na pecuária extensiva.

Produtores capixabas estão sendo capacitados para a im-plantação de pastagem ecoló-gica em suas terras. No mês de março, um grupo de técnicos e produtores visitou propriedades em Linhares e Vila Pavão onde a técnica já é utilizada.

A ação acontece graças a uma parceria com o Projeto Corredores Ecológicos (PCE), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e o Incaper, que vem d ivu lgando as técn icas de baixo impacto ambiental.

João Marcos Guasti, pro-prietário rural da região do Cór-rego do Farias, em Linhares, implantou o sistema em setem-bro de 2010 e já faz planos para ampliar a área de produção de cinco para 15 hectares.

Produtores capixabas estão sendo capacitados para implantação da pastagem ecológica, que garante a sustentabilidade

SANIDADE

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Áreas de Preservação Ambiental: um exemplo para o mundo

De acordo com o enge-n h e i r o a g r ô n o m o d o P C E e especia l is ta no assunto, Jurandir Melado, a pastagem ecológica é baseada em três pilares: o sistema de pasta-gem ro tac ionada , também conhecido como sistema “Voi-

sin”, a diversificação de gra-míneas forrageiras e o plantio de árvores, que podem ser espéc ies f ru t í fe ras ou a té mesmo com potencial de uso econômico de madeira.

A pastagem ecológica pro-porc iona baixos custos na

produção de gado e põe fim ao uso de queimadas e reformas periódicas de pastos, além de melhorar o manejo do rebanho, gerar mais conforto e aumentar a produtividade. Por isso, a tecnologia tem alcançado

grande acei tação ent re os produtores rurais.

Além de Linhares e Vila Pa-vão, Itaguaçu, Afonso Cláudio e Ibit irama já têm unidades demonstrativas implantadas e outra em Nova Venécia já está prevista para este ano.

No mês de março, a presi-dente da CNA, senadora Kátia Abreu, participou do 6º Fórum Mundial da Água, na França e lançou a Área de Preservação Permanente (APP) mundial, que propõe que as áreas às margens dos rios, encostas e nascentes sejam protegidas em todo o mundo, como já ocorre no Brasil.

A s e n a d o r a l e m b r o u a i m p o r t â n c i a d e p r e -s e r v a ç ã o d a á g u a , e s -s e n c i a l p a r a a t i v i d a d e s r u r a i s . A l g u n s p a í s e s a t é p o s s u e m l e g i s l a ç ã o a m b i e n t a l , m a s o B r a s i l é o ú n i c o q u e m a n t é m m a i s d a m e t a d e d e s e u te r r i t ó r i o i n tocado .

O país abr iga 61% de vegetação nativa e apenas 27,7% de terras ocupadas por agricultura e pecuária, e n q u a n t o o u t r o s p a í s e s apresentam números muito diferentes. Na Holanda, por exemplo, apenas 11% do ter r i tór io é composto por f lorestas, sendo que desse

número, não resta nada da vegetação original, sendo tudo replantado.

Já o Reino Unido conta apenas com 12% de flores-ta no terr i tór io total, sendo q u e a p e n a s 2 3 % d e s s e montante é de f loresta or i-ginal , o restante, 77%, já foi destruído e replantado.

A pastagem ecológica põe fim às queimadas e reformas periódicas de pastos

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Sindicato Rural de Colatina oferece qualidade para a vida no campo

Em parceria com o Senar/ES, o sindicato qualifica e gera novas oportunidades aos produtores rurais

O Sindicato Rural de Colatina, hoje com 60 anos de história e luta, possui sede própria e cerca de 600 associados, e tem os municípios de Pancas, São Domingos do Norte e Governador Lindenberg como sua extensão. Com Erineu Pinto Barcellos como presidente, o sindicato tem realizado diversos projetos que visam a qualidade de vida dos produtores rurais.

Sempre lutando em prol da comunidade rural, Erineu relata que o sindicato tem se mobiliza-do para implantar serviços que possam qualificar o produtor e, também, oferecer-lhes assistên-cia jurídica e serviços de saúde, convênios hospitalares, assistên-cia odontológica e treinamentos em parceria com o Senar/ES.

Incentivos

Neste ano, já foram reali-zados 25 treinamentos e estão agendados outros 14. Por meio dessas capacitações, o Sindi-cato Rural de Colatina incentiva os produtores a aperfeiçoar as técnicas rurais para trabalhar melhor as atividades, como, pe-cuária, suinocultura, apicultura e, principalmente, cafeicultura.

As capacitações, além de qualificar o produtor rural, aju-dam a ampliar a renda das famílias do campo e fazer com que elas tenham mais oportunidades. As-sim como com os treinamentos, o sindicato tem buscado outras formas de incentivar o produtor a permanecer no campo. “Estamos nos empenhando para conseguir o projeto “Minha Casa, Minha

Vida” para as propriedades ru-rais” diz Erineu Pinto Barcellos.

Sanidade do rebanho

Além disso, o sindicato tem se envolvido em campanhas para o combate a doenças como aftosa, brucelose e tu-berculose com o objetivo de garantir a sanidade do rebanho.

Endereço: Rua Expedicionário Abílio dos Santos, 341 – Cen-tro – Colatina – ES - CEP. 29.700-070

Telefax: (27) 3722-5014

Email: [email protected]

Sindicato Rural de Colatina

Por meio de treinamentos oferecidos pelo sindicato, produtores aperfeiçoam as técnicas ruraisCr

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Erineu Pinto Barcellos

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Senar/ES ensina a utilização correta dos agrotóxicos na lavoura

As plantações em geral exigem muito mais que um bom plantio, colheita e armazenamento. Durante o desenvolvimento da lavoura é ne-cessário que o produtor tome uma série de cuidados que previnam o aparecimento de pragas e doenças que podem prejudicar a plantação, aplicando defensivos agrícolas. Por outro lado, os agrotóxicos, quando mal utilizados trazem riscos ao meio ambiente, à saúde do produtor e até ao consumidor final.

Devido aos cuidados necessá-rios para a aplicação correta dos defensivos agrícolas, o Senar/ES oferece um treinamento específico para orientar os produtores quanto à melhor maneira de proteger a plantação sem colocar a saúde em risco. A capacitação é dividida entre teoria e prática e aborda, principal-mente, a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Indi-vidual (EPI), o conhecimento dos produtos fitossanitários e a forma

correta de aplicação, respeitando as quantidades e prazos recomen-dados pelo agrônomo responsável.

A carga horária da capacitação é de 24 horas e, como todos os outros treinamentos do Senar/ES, é gratuito. De acordo com Neuze-dino de Assis, superintendente da entidade, o curso proporciona mais segurança e eficiência tanto para produtores quanto para consumido-res. “Eles aprendem a usar o tipo e a quantidade adequada de defensivo agrícola de acordo com a cultura, conhecendo a importância da pro-teção na hora da aplicação”, explica.

Durante o treinamento, os par-ticipantes são orientados sobre os meios corretos de aplicação e utilização dos equipamentos, além da importância de descartar devi-damente as embalagens e a tríplice lavagem. Também são abordados tópicos como a manutenção dos equipamentos usadoas; conheci-mento das formas de exposição

A agenda de treinamentos pode sofrer alterações durante o mês.

direta e indireta aos agrotóxicos e a identificação de sintomas e sinais de intoxicação para medidas de primeiros socorros; rotulagem e sinalização de segurança; medidas higiênicas durante e após o trabalho e a correta limpeza e manutenção

de roupas, vestimentas e equipa-mentos de proteção pessoal.

As capacitações são oferecidas em parceria com os Sindicatos dos Produtores Rurais e os inte-ressados devem procurar essas entidades em seus municípios.

A lista completa de treinamentos pode ser acessada em www.faes.org.br

RELAÇÃO DE TREINAMENTOS DE MAIO

PisciculturaCorte e CosturaEletricistaProdução Caseira de Pães e BiscoitosJardineiroInseminação Artificial de BovinosTurismo RuralEquideocultura - Doma RacionalMotosserristaUso correto de defensivos agrícolasTratorista AgrícolaCafeiculturaAdministração Rural

02/0503/0504/0507/0510/0514/0514/0514/0516/0517/0521/0523/0528/05

Conceição da BarraGuacuíRio Novo do SulItapemirimPedro CanárioEcoporangaAnchietaFundãoBaixo GuanduDomingos MartinsSooretamaItaranaPedro Canário

Aplicação de defensivos agrícolas previne o aparecimento de pragas e doenças nas plantações

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Espaço dos sindicatos

7ª Expoinel premia melhor expositor e criador da Raça NeloreA 7ª Expoinel ES – Exposi-

ção Internacional de Nelore em formato estadual, realizada em Aracruz, de 22 a 25 de março, reuniu cerca de 360 animais no Centro de Eventos Rubens Pimentel. O evento apresenta animais de alto padrão gené-tico e incentiva produtores a buscar melhorias para o gado.

O objetivo é dar valor aos cuidados dos criadores com a higiene, alimentação e saúde do rebanho. O melhor expositor e o melhor criador do Espírito Santo foram premiados.

Aracruz

Os produtores rurais de Guaçuí tiveram a oportunidade de apren-der uma atividade alternativa para complementar a renda familiar. Em março, o Sindicato Rural de Guaçuí e o Senar/ES promoveram na região os Treinamentos Culinária do Café e Fabricação de Pães e Biscoitos.

As capacitações, realizadas na Comunidade de Córrego do Patrimônio e Córrego do Apolinário, visam o desenvolvimento das comu-

nidades e melhoria na qualidade de vida dos produtores rurais. O Sindicato Rural de Guaçuí oferece apoio aos municípios de Dores do Rio Preto e Divino São Lourenço, onde também promove capacita-ções em parceria com o Senar/ES. Desde o início do ano, já foram realizados 17 treinamentos e estão agendados mais 17 para o decorrer de 2012, com o objetivo de profis-sionalizar o homem do campo.

Produtor capacitado em GuaçuíGuaçuí

Jácomo Braz Bergamim (esquerda) e André Leite (direita) recebem do Diretor da Faes, Abdo Gomes (meio), o troféu de 2º Melhor Expositor do Ranking Capixaba da Raça Nelore 2011/2012 ganho pelo

nelorista Claudio Antônio Coser.

Anselmo e Kátia Laranja, Amanda e Geovana Miranda entregam a Eny Heringer o troféu de Melhor Expositor Capixaba da Raça Nelore 2011/2012 ganho

pelo nelorista Dalton Dias Heringer.

De 26 a 28 de março, o Sin-dicato Rural de Itaguaçu, em parceria com o Senar/ES, pro-moveu o treinamento de Produ-ção Caseira de Pães e Biscoitos, em Triunfo, em Itaguaçu. Com a capacitação, os produtores rurais e seus familiares ampliam as oportunidades no campo e

podem ganhar uma renda extra.No encerramento do trei-

namento, além dos produtores rurais, estiveram presentes o presidente do Sindicato Rural de Itaguaçu, Antonio José Bara-tela, o vice-presidente, Antonio José Binda, e o tesoureiro do Sindicato, Altamir Bonato.

Renda extra com produção de pães e biscoitos

Itaguaçu

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Desenvolvimento sustentável do campoNos dias 28 e 29 de março foi rea-

lizado o Seminário para elaboração do Plano de Desenvolvimento Rural Sus-tentável de Cachoeiro de Itapemirim. O evento discutiu as políticas agrícolas do município e a necessidade de promover práticas sustentáveis nas atividades do meio rural.

Wesley Mendes, presidente do Sindicato Rural de Cachoeiro,

esteve presente no Seminário e destacou a importância de ações como essa para a conscientização da comunidade e das entidades a respeito da importância das prá-ticas sustentáveis. “O Sindicato participa ativamente do Seminário, que se tornou permanente, já que foi identificada a necessidade de discutir com a população rural as

melhores soluções e iniciativas para disseminar a sustentabilida-de. Nós entendemos a importância de dividir com representantes das entidades a responsabilidade de promover esse tipo de ação”. O Sindicato, a Faes e o Senar/ES se colocam à disposição para contribuir na realização dessas atividades”, declara Mendes.

“A participação do Sindicato Rural, que já atua há décadas na cidade, motiva a presença ativa de outras entidades, o que aumenta a representatividade do Conse-lho”, afirma Mendes. Além do Sindicato Rural, várias outras instituições estiveram presentes na reunião, entre elas o Banco do Brasil, o Sicoob, Incaper, Prefeitura Municipal de Cachoeiro e oito associa-ções de produtores rurais da cidade.

Jovens do IASES aprendem a fazer hortas

Os jovens internos do IASES - Ins-tituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo, localizado em Vila Velha, receberam um treinamento de “Olericultura”, oferecido pelo Senar/ES em parceria firmada por meio do Sindicato Rural de Viana.

Durante a capacitação eles apren-deram o sistema de produção, preparo de composto orgânico, adubação, amostragem do solo, semeadura em local definitivo, escolha do local, pro-dução de mudas e transplante, tratos culturais e colheita e comercialização. Por meio da capacitação, além de um novo ofício, os jovens aprendem a tra-balhar a terra de maneira ecológica sem o uso de fertilizantes ou agrotóxicos.

Viana

Cachoeiro de Itapemirim

Espírito Santo inicia curso de qualificação para suinocultores

Produtores, colaboradores e gerentes de granjas suínas capixabas iniciaram, no dia 23 de março, o curso de Qualificação Profissional em Suinocultura. O treinamento é a primeira ação para o setor de produção do Projeto Nacional de Desen-volvimento da Suinocultura (PNDS) no estado, em 2012. A capacitação é promovida pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (Ases), em par-ceria com o Senar/ES, Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Sebrae.

Até o final da capacitação serão realizados seis módulos de aprendizagem. Essa primeira etapa contou com 17 participantes e abordou o tema “Manutenção de Granja Suína”. O curso é realizado na granja escola de suínos do campus do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) de Alegre, no sul do Estado.

As orientações teóricas e práticas foram mi-nistradas pelo instrutor do Senar/ES, Olavo Lyra, que falou sobre a realidade da suinocultura no país, a importância do planejamento da atividade

e procedimentos de higiene, limpeza, biossegu-ridade e controle de pragas que contribuem para um bom estado sanitário dos plantéis e evitam a ocorrência de doenças.

“O treinamento superou minhas expectati-vas, pois apesar de serem temas do cotidiano, é importante conhecermos a realidade de outras granjas, trocar experiências e buscar um aprimoramento profissional”, enfatiza a suinocultura Juliana Meroto.

O coordenador de formação profissional do Senar/ES, Fabrício Gobbo Ferreira, explica que os instrutores receberam capacitação oferecida pelo Senar – Administração Central, sendo treinados nas modernas práticas de manejo e gestão.“Os participantes receberão durante o programa orientações sobre todo o processo produtivo da granja, o que permitirá aos suino-cultores e colaboradores melhorar o desempe-nho da atividade e corrigir possíveis falhas que possam existir na produção“, destaca.

Alegre

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Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP: 29056-243

MAIS

Setor agropecuário elabora documento para Rio+20

Criado em outubro de 2011, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira.

A principal novidade do PRONATEC é a criação da Bolsa-Formação, que permitirá a oferta de vagas em cursos técnicos e de For-mação Inicial e Continuada (FIC), também conhecidos como cursos de qualificação.

Oferecidos gratuitamente a trabalhadores, estudantes e pessoas em vulnerabilidade social, esses cursos presenciais serão realizados pela Rede Federal de Educação Profissional,

Científica e Tecnológica, por escolas estaduais de EPT e por un idades de serviços nacionais de

aprendizagem como o Sistema S, dentre eles o SENAR. O programa está sendo oferecido para escolas de 2º graus e a presídios do interior, onde jovens e adultos detentos terão a chance de aprender um novo ofício e fonte de renda.

Estão programadas atividades na produção de mudas (flores e nativas) e a preparação de hortas. O objetivo é proporcionar uma qualificação técnica e ampliar as oportunidades para inserção dos jovens e detentos no mercado de trabalho.

Os treinamentos (FIC) terão carga horária de 160 a 180 horas, dependendo do público atendido e ocupação escolhida. Contatos foram mantidos com a SEDU, SEJUS e IASES, sendo previsto pelo Senar a realização de 47 ações com turmas de 15 a 20 participantes, nos municípios de Viana, Cariacica, Colatina, Linhares, São Mateus, Vila Velha, Cachoeiro de Itapemirim e Itaguaçu.

Produtores regularizam dívidas com projeto de

melhoria de arrecadação

O setor agropecuário vai elaborar um documen-to para ser entregue aos negociadores da Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvol-vimento Sustentável. O presidente da Faes, Julio da Silva Rocha Junior, que integra a diretoria da CNA, esteve em Brasília, no dia 18 de abril, para participar da primeira reunião de va-lidação do documento.

O encontro contou com a participação dos presidentes das Fede-

rações de Agricultura e Pecuária de outros Esta-dos e de Membros das Comissões Nacionais do segmento rural. A Rio+20 será realizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janei-ro, e pretende estabelecer uma agenda para o de-senvolvimento sustentável do planeta. As decisões tomadas na Conferên-cia provocarão impactos no ambiente institucional, resultando em compro-missos à agropecuária brasileira.

ANIVERSARIANTES DE MAIO12/0515/0519/0526/0528/05

Wanderley StuhrEliomar MarettoFrancisco Ribeiro VitalHely Ferreira BarretoFernanda Spadano Meireles

Presidente SR Santa Maria de JetibáPresidente SR Conceição do CasteloPresidente SR de Barra de São FranciscoPresidente SR de Bom Jesus do NorteEsposa do Presidente SR de Itapemirim

O projeto de melhoria de arre-cadação da Faes e do Senar/ES já percorreu cinco municípios e firmou acordo com os produtores rurais para a regularização das contribuições, esclarecendo dúvidas quanto aos valores e obrigações dos tributos.

Nova Venécia, Vila Pavão, São Mateus, Conceição da Barra e Pedro Canário foram os muni-cípios visitados no primeiro mês de execução do programa. No Sindicato Rural de Nova Venécia, por exemplo, a equipe da Faes atendeu mais de trinta pessoas, das quais 90% firmaram acordo para regularização de dívidas e

atualização de endereço.Em maio, está prevista a visita

a mais nove sindicatos. Confira o calendário do mês.

02/0503/0504/0523/0524/0525/0529/0530/0531/05

LinharesRio BananalSooretama

Baixo GuanduItarana

ItaguaçuPinheiros

Boa EsperançaMontanha

CRONOGRAMA DE VISITAS

Definida votação do Código Florestal

A votação do Código Florestal na Câmara dos Deputados deve acon-tecer nos dias 24 e 25 de abril, se-gundo o presidente da Casa, Marco Maia. O texto do novo Código sofreu mudanças ao passar por votação no Senado. As principais diferenças se referem ao tratamento dado às inter-venções em Áreas de Preservação Permanente (APPs), como a regu-larização das ocupações nas beiras

de rios, topos de morros e encostas.“Com a nova lei, 90% dos pro-

dutores rurais do país sairão da ilegalidade. Temos uma das me-lhores agriculturas do mundo e não podemos permitir que as restrições inviabilizem processos produtivos no campo”, defende o presidente da Faes, Julio da Silva Rocha Junior. Sendo aprovada na Câmara, a nova lei seguirá para a sanção presidencial.

Senar/ES qualifica estudantes e presidiários através do PRONATEC

PRONATECENSINO TÉCNICO E EMPREGOPROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO

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