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Uma Rosa sem Espinhos Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso Ano III - nº 040 - dezembro 2015 Palavra do Pároco 1 Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso “É natal de Jesus, festa de alegria, de esperança e luz”. Sim! Momento de alegria, esperança e de busca constante daquele que veio ao mundo “como uma luz que brilha nas trevas”; terminado o tempo do advento estamos celebrando o grande momento da humanidade, quando Deus olhando para o seu povo, dignou-se tomar um corpo humano e habitar no meio dos homens. A celebração do natal é para o cristão a grande oportunidade de revisão de sua caminhada e de sua vida, momento de retorno àquele que nos chama das trevas para a sua luz admirável. Devemos lembrar sempre que este menino nascido na gruta de Belém, representa todos e cada um daqueles que erguem sua voz a Deus num clamor de justiça e de paz, grito dos esfomeados, doentes, sem teto, abandonados. Gritos estes que chegam a Deus que desce e vem para fazer valer a justiça entre os homens, que vem nos convocar para as batalhas em busca de uma sociedade mais justa e fraterna a que chamaremos Reino dos Céus. É importante lembrar que este natal não ficou na história passada a mais de dois mil anos, mas que é um acontecimento cotidiano, e que Aquele que veio voltará e pedirá de nós contas das nossas obras. Desta forma, amados irmãos; tomemos o natal como mais uma oportunidade que nos vem do alto para fazermos o caminho de volta àquele que por amor tornou-se um de nós e que por nós deu a sua vida para que Nele tenhamos vida, plena e abundante no amor. A todos um santo e abençoado Natal. Padre Adenízio Leonardo Miranda “Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor” Sl 95 (96) Após a preparação do Advento, chegamos à Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Natal não é apenas uma data ou uma lembrança. Ele é um acontecimento, quando renovamos em nossas vidas, a presença d'Aquele que nasceu para a nossa salvação: Jesus Cristo. Celebrando a festa do nascimento de Jesus (Mistério da Encarnação), comemoramos a realização da promessa de Deus, conforme as Escrituras, de fazer Aliança de paz com a humanidade, inaugurando seu reinado neste mundo. “A graça que se manifestou no mundo é Jesus, nascido da Virgem Maria, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Entrou na nossa história, partilhou o nosso caminho. Veio para nos libertar das trevas e nos dar a luz. N'Ele manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne” (Papa Francisco). Jesus nasce pobre e ensina-nos que a felicidade não se encontra na abundância de bens. Vem ao mundo sem ostentação alguma e anima-nos a ser humildes. Ele é o Salvador e a verdadeira luz que vem instaurar a paz e manifestar o amor e a bondade de Deus no meio de nós. Natal é tempo da partilha do amor, da bondade, do afeto e da vida. É comunhão na fé, na solidariedade e no encontro com os irmãos. Vamos celebrar esta data com alegria e renovada esperança, permitindo que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, restauradora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na sua luz e sermos mensageiros do seu Reino de paz, amor, justiça e fraternidade. Abramos nossos corações e apresentemos ao Senhor as nossas dádivas. Um dos maiores presentes que podemos oferecer a Cristo é a nossa vida, como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o vosso verdadeiro culto (Rm 12,1). Peçamos a Deus, que nos dê a modéstia e a fé com a qual São José acolheu o Menino Jesus. Peçamos que nos ajude a vê-Lo com aquele amor e ternura com que Maria o contemplava. Peçamos que a luz que os pastores viram, também nos ilumine e que se cumpra em toda a terra, o que os anjos entoaram naquela noite: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por Ele amados!” (Lc 2,14). Que o espírito natalino traga aos nossos corações, a fé inabalável dos que acreditam em um tempo de esperança e de paz e numa humanidade nova; chamada por Deus, a formar uma única Família de irmãos. Vamos tornar célebre o nascimento de Jesus em nossas vidas, em nossas famílias, em nossa comunidade, sendo anunciadores da Boa Nova da Salvação que veio até nós. “Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da Paz. Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim e sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O zelo do Senhor dos exércitos é quem realizará isso” (Is 9,5-6). Um Santo e Feliz Natal a Todos! Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

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Uma Rosa sem EspinhosInformativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

Ano III - nº 040 - dezembro 2015

Palavra do Pároco

1Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

“É natal de Jesus, festa de alegria, de esperança e luz”.

Sim! Momento de alegria, esperança e de busca constante daquele que veio ao mundo “como uma luz que brilha nas trevas”; terminado o tempo do advento estamos celebrando o grande momento da humanidade, quando Deus olhando para o seu povo, dignou-se tomar um corpo humano e habitar no meio dos homens. A celebração do natal é para o cristão a grande oportunidade de revisão de sua caminhada e de sua vida, momento de retorno àquele que nos chama das trevas para a sua luz admirável. Devemos lembrar sempre que este menino nascido na gruta de Belém, representa todos e cada um daqueles que erguem sua voz a Deus num clamor de justiça e de paz, grito dos esfomeados, doentes, sem teto, abandonados. Gritos estes que chegam a Deus que desce e vem para fazer valer a justiça entre os homens, que vem nos convocar para as batalhas em busca de uma sociedade mais justa e fraterna a que chamaremos Reino dos Céus.

É importante lembrar que este natal não ficou na história passada a mais de dois mil anos, mas que é um acontecimento cotidiano, e que Aquele que veio voltará e pedirá de nós contas das nossas obras. Desta forma, amados irmãos; tomemos o natal como mais uma oportunidade que nos vem do alto para fazermos o caminho de volta àquele que por amor tornou-se um de nós e que por nós deu a sua vida para que Nele tenhamos vida, plena e

a b u n d a n t e n o amor.

A t o d o s u m santo e abençoado Natal.

Padre Adenízio Leonardo Miranda

“Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor” Sl 95 (96)

Após a p reparação do Advento , chegamos à Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Natal não é apenas uma data ou uma lembrança. Ele é um acontecimento, quando renovamos em nossas vidas, a presença d'Aquele que nasceu para a nossa salvação: Jesus Cristo.

Celebrando a festa do nascimento de J e s u s ( M i s t é r i o d a E n c a r n a ç ã o ) , comemoramos a realização da promessa de Deus, conforme as Escrituras, de fazer Aliança de paz com a humanidade, inaugurando seu reinado neste mundo.

“A graça que se manifestou no mundo é Jesus, nascido da Virgem Maria, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Entrou na nossa história, partilhou o nosso caminho. Veio para nos libertar das trevas e nos dar a luz. N'Ele manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne” (Papa Francisco).

Jesus nasce pobre e ensina-nos que a felicidade não se encontra na abundância de bens. Vem ao mundo sem ostentação alguma e anima-nos a ser humildes. Ele é o Salvador e a verdadeira luz que vem instaurar a paz e manifestar o amor e a bondade de Deus no meio de nós.

Natal é tempo da partilha do amor, da bondade, do afeto e da vida. É comunhão na fé, na solidariedade e no encontro com os irmãos.

Vamos celebrar esta data com alegria e renovada esperança, permitindo que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, restauradora, e que a partir daí, possamos sempre caminhar na

sua luz e sermos mensageiros do seu Reino de paz, amor, justiça e fraternidade.

Abramos nossos corações e apresentemos ao Senhor as nossas dádivas. Um dos maiores presentes que podemos oferecer a Cristo é a nossa vida, como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o vosso verdadeiro culto (Rm 12,1).

Peçamos a Deus, que nos dê a modéstia e a fé com a qual São José

acolheu o Menino Jesus. Peçamos que nos ajude a vê-Lo com aquele amor e ternura com que Maria o contemplava. Peçamos que a luz que os pastores viram, também nos ilumine e que se cumpra em toda a terra, o que os anjos entoaram naquela noite: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por Ele amados!” (Lc 2,14).

Que o espírito natalino traga aos nossos corações, a fé inabalável dos que acreditam em um tempo de esperança e de paz e numa humanidade nova; chamada por Deus, a formar uma única Família de irmãos.

Vamos tornar célebre o nascimento de Jesus em nossas vidas, em nossas famílias, e m n o s s a c o m u n i d a d e , s e n d o anunciadores da Boa Nova da Salvação que veio até nós. “Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da Paz. Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim e sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que e l e i r á c o n s o l i d a r e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e pa ra todo o sempre. O zelo do Senhor dos exércitos é quem realizará isso” (Is 9,5-6).

Um Santo e Feliz Natal a Todos!

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA Parte IV

Pacem in Terris (Paz na Terra) – Encíclica do Papa João XXIII

(1963)

Com a Encíclica « Pacem in terris », João XXIII põe de realce o tema da paz, numa época marcada pela proliferação nuclear. A «Pacem in terris» contém, ademais, uma primeira aprofundada reflexão da Igreja sobre os direitos; é a Encíclica da paz e da dignidade humana. Ela prossegue e completa o discurso da «Mater et Magistra » e, na direção indicada por Leão XIII, sublinha a importância da colaboração entre todos: é a primeira vez que um documento da Igreja é dirigido também a «todas as pessoas de boa vontade», que são chamados a uma «imensa tarefa de recompor as relações da convivência na verdade, na justiça, no amor, na liberdade». A «Pacem in terris» se detém sobre os poderes públicos da comunidade mundial, chamados a enfrentar «os problemas de conteúdo econômico, social, político ou cultural, (...) da alçada do bem comum universal» (cf. CDSI 95).

Gaudium et Spes (Alegria e Esperança) – Constituição

Pastoral do Concílio Vaticano II (1965)

A Constituição pastoral «Gaudium et spes» (1965), do Concílio Vaticano II, constitui uma significativa resposta da Igreja às expectativas do mundo c o n t e m p o r â n e o . N a c i t a d a Constituição, «em sintonia com a renovação eclesiológica, se reflete numa nova concepção de ser comunidade dos crentes e povo de Deus. A «Gaudium et spes» traça o rosto de uma Igreja «verdadeiramente solidária com o gênero humano e com a sua h i s tó r i a» que cam inha juntamente com a humanidade inteira e experimenta com o mundo a mesma sorte terrena, mas que ao mesmo tempo «é como que o fermento e a a l m a d a s o c i e d a d e h u m a n a ,

destinada a ser renovada em Cristo e transformada na família de Deus».

A «Gaudium et spes» aborda organicamente os temas da cultura, da v ida econômico-soc ia l , do m a t r i m ô n i o e d a f a m í l i a , d a comunidade política, da paz e da comunidade dos povos, à luz da visão antropológica cristã e da missão da Igreja. (cf. CDSI 96).

Populorum Progressio (Do Progresso dos Povos) – Carta

Encíclica do Papa Paulo VI (1967)

«O desenvolvimento é o novo nome da paz» proclama solenemente Paulo V I n a E n c í c l i c a « P o p u l o r u m progressio» (1967), que pode ser considerada uma amplificação do capítulo sobre a vida econômico-social da «Gaudium et spes», com a in t rodução porém de a lgumas novidades significativas. Em particular ela traça as coordenadas de um desenvolvimento integral do homem e de um desenvolvimento solidário da humanidade: «duas temáticas estas que devem considerar-se como eixos à volta dos quais se estrutura o tecido da encíclica. Querendo convencer os destinatários da urgência de uma ação sol idár ia, o Papa apresenta o desenvolvimento como “a passagem de condições menos humanas a c o n d i ç õ e s m a i s h u m a n a s ” e especifica as suas características». Esta passagem não está circunscrita à s d i m e n s õ e s m e r a m e n t e econômicas e técnicas, mas implica para cada pessoa a aquisição da cultura, o respeito da dignidade dos outros, o reconhecimento «dos valores supremos, e de Deus que é a o r igem e o te rmo de les » . O desenvolvimento favorável todos responde a uma exigência de justiça em escala mundial que garanta uma paz planetária e torne possível a realização de «um humanismo total», governado pelos valores espirituais (cf. CDSI 98).

(Fonte: www.vatican.va/ Compêndio da Doutrina Social da

Igreja – CDSI)

EXPEDIENTE

Uma Rosa Sem Espinhos - Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e da Capela Nossa Senhora do Paraíso

•Conselho Editorial, Revisão, Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica: Pastoral da Comunicação•Revisão Final: PASCOM•E-mail: [email protected]•Site: www.paroquiasantaritadecassia.org.br•Facebook: Paróquia Santa Rita de Cássia - Santo André•Horário de Atendimento: Segunda a Sábado: 7h às 19h Domingo: das 8h às 11h30 e das 16h30 às 19h304ª FEIRA NÃO HÁ ATENDIMENTO.•Sede: Paróquia Santa Rita de Cássia: Rua Padre Agnaldo Sebastião Vieira nº 70 - Pinheirinho - Santo André – SP - 4426-6462

HORÁRIO DAS MISSAS••Horário de Missas na Matriz Paroquial em Louvor a Santa Rita de Cássia:-Dia 22 de Maio - 7h, 9h, 11h, 13h, 15h, 17h e 19h30-Dia 22 de cada mês - Segunda a Sexta Feira:9h, 14h e 19h30 - Sábado: 9h, 14h, 17h - Domingo: 7h, 10h, 14h e 18h•Horário de Missas na Capela Nossa Senhora do Paraíso:Domingo: 8h30•Horário de Missas na Matriz Paroquial:Segunda Feira: 15hTerça Feira: 8h30Quarta Feira: 8h30Quinta Feira: 8h30 e 19hSexta Feira: 8h30Sábado: 17hDomingo: 7h, 10h e 18h

PASTORAIS E GRUPOS•Liturgia: Quinta Feira / 20h•Apostolado da Oração: 2ª Terça Feira do mês / 15h•Legião de Maria: Quarta Feira / 8h45 às 10h30•Legião de Maria Juvenil: Sábado / 9h30 às 10h30•Grupo de Oração: Terça Feira / 19h30•Intercessão: Quarta Feira / 19h30•Artesanato: Segunda Feira / 14h às 16h30•Grupo de Jovens: 1º e 3º Domingo do mês/ 19h30•Vicentinos: Quarta Feira / 15h•Terço dos Homens: Segunda Feira / 19h30•Dízimo: 2º Sábado do mês / 15h•Mães e Madrinhas Orantes: Quarta Feira / 9h•Adoração ao Santíssimo: Sexta Feira / 7h30•Terço pelas Vocações: 1º Sábado do mês / 15h30•Cenáculo do Movimento Sacerdotal Mariano: Último Sábado do mês / 9h•Mãe Rainha: Missa e Reunião / 3ª Segunda Feira do mês / 15hOutras Atividades:•Coroinhas, Catequese, Crisma, Música, Grupo de Festas, Oficina de Oração e Vida, Ministros e Pascom.

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2Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

Formação

COMUNICADOS

VicentinosEstamos precisando de doações para a cesta básica dos VICENTINOS. Pede-se: café em pó, bo lachas, molho de tomate, erv i lha em lata,sardinha em lata, achocolatado, leite, farofa temperada, açúcar e óleo. As doações devem ser entregues na Paróquia Santa Rita de Cássia.

Atendimento com AdvogadoAgendar antecipadamente na secretaria: Toda última 6ª Feira do mês, das 9 às 11h, com Dr. Claudio

Programa Óleo da FraternidadePrograma ÓLEO DA FRATERNIDADE: Faça reciclagem, não jogue óleo de fritura na pia da cozinha, traga o óleo em garrafa pet para aparóquia.

Farmácia ComunitáriaInformamos que a Farmácia Comunitária está atendendo às 3ª e 4ª feiras das 9h30min às 11h30min.Trazer receita médica e documento.

FacebookNossa Paróquia está nas redes sociais. Acesse nossas notícias e eventos pelo Facebook – Paróquia Santa Rita de Cássia – Santo André.Curta nossa página!

Livro de OuroEstá na secretaria o “Livro de Ouro das Graças”. Neste livro podem ser relatados, pelas pessoas, e de próprio punho (exceto em casos especiais), todos os milagres alcançados por intercessão de Santa Rita de Cássia.

SiteVisite nosso site! Coloque seus pedidos nas intenções para as missas, dê seu testemunho das graças que alcançou por intermédio de Santa Rita e fique por dentro dos acontecimentos na Igreja Católica e muito mais.

Comissão em Defesa da VidaA Comissão Diocesana em Defesa da Vida necessita de nossa ajuda. Colabore doando: sabonetes (neutro, de preferência), cotonetes, pomadas para assaduras, fraldas descartáveis para os bebezinhos, body, manta, toalha, calça e outros itens de enxoval, que podem ser novos ou usados (mas em perfeitas condições de uso). As doações devem ser entregues na secretaria da Paróquia.

Empréstimo do livro comemorativoEstá disponível na secretaria para consulta e empréstimo o livro comemorativo dos 200 anos de criação da primeira paróquia da diocese de Santo André - Nossa Senhora da Boa Viagem em São Bernardo do Campo.

Campanha da Nota Fiscal PaulistaColabore com o Instituto Monsenhor Antunes e a Paróquia, trazendo as notas fiscais sem o CPF e CNPJ.

OpiniãoPara dar sua opinião sobre nosso boletim, enviar sua sugestão, anunciar um serviço ou vaga de e m p r e g o , e n v i e u m e - m a i l p a r a [email protected] ou entre em contato com a secretaria da Paróquia Santa Rita de Cássia, pessoalmente ou pelo telefone 4426-6462.Envie-nos também sua matéria e seja um colaborador ativo da Pascom!

3Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

ANIVERSARIANTESJANEIRO DE 2016

1 - Matriz - Manuel Nunes 1 - Matriz - Sandra Inês Pieri Tafarel 1 - Matriz - Helio Donizete Redondo 2 - Matriz - Antonio Marcos Bianchini 2 - Matriz - Juliana Bezerra França 3 - Matriz - Joseane de Paula Magalhães 4 - Matriz - Cira Sasso de Almeida 4 - Capela - Olinda Toloe Casado 4 - Matriz - Rosilene Aparecida Lima Pereira 4 - Matriz - Jose Di Marchi 4 - Matriz - Kokiti Oshiro 4 - Matriz - Luis Ricardo Schick 4 - Matriz - Diogo Petrussi Rabi 5 - Matriz - Lucia Zaqueu Cardoso 5 - Matriz - Cristina Sandoval Contro 5 - Matriz - Simone Ribeiro Thomaz 5 - Matriz - Aline da Silva Gomes 7 - Matriz - Lourdes Goya Iogui 7 - Matriz - Marcos Antonio Monia 7 - Matriz - Mauricio Del Cole 8 - Matriz - Luisa F. Bourhenne 10 - Matriz - Maria de lurdes Righeti Rodrigues 11 - Capela - Cleuza Maria Claudino 11 - Matriz - Saulo de Tarso Paschoal 11 - Matriz - Arthur dos Santos 12 - Capela - Ana Lucia Grossi Costa 13 - Matriz - Leonardo Fernandes 14 - Matriz - Raphael Alvares Araujo 16 - Matriz - Luiz José Thomaz 16 - Matriz - Neusa da Luz Grangeiro 16 - Capela - Sandro Gomes da Silva 16 - Matriz - Rogerio Faria Azevedo 17 - Matriz - Selma Yuki Nishiwaki 19 - Matriz - Nelma Passos da Silva 20 - Matriz - Alzira Alfredo Grano 20 - Matriz - Belarmino Maximiano 20 - Capela - José Ferreira da Silva 20 - Matriz - Margarida Ferreira 21 - Matriz - Heleno João da Silva 21 - Matriz - Thaisa Figueiredo Sava 21 - Matriz - Vanda Maria de Oliveira Dias 21 - Capela - Heleno João da Silva 22 - Matriz - Aparecida Velo 22 - Matriz - José Perin 22 - Matriz - João Grano 23 - Matriz - Alexandre Iartelli 23 - Matriz - Rita de Cássia de O. Petrussi Rabi 23 - Matriz - Walter Maeda 23 - Matriz - Evelyn Iogui 24 - Matriz - Luciene Schick 24 - Matriz - Maria Tereza Gomes Chacon 24 - Matriz - Rebeca Dias Batista 25 - Matriz - Enzo Mognon Santos 26 - Matriz - Maria Zelante Benedicto 27 - Matriz - Atelcino João Lopes 28 - Matriz - Elis Regina dos Santos 28 - Matriz - Nesia Dias Soares 29 - Capela - Adelaide Lopes Ramires

29 - Matriz - Rosane Izilda Petrasso Augusto 29 - Matriz - Jose Carlos Pereira da Silva 29 - Matriz - Leonardo Heron F. Bourhenne 30 - Matriz - Maria Teodora S. S. Pelegrino 30 - Matriz - Thais Rezende Macedo 31 - Matriz - Andreia Prando da Cunha

ANIVERSARIOS DE CASAMENTO1 - Matriz - Sandra Regina Toson e Marcio Orsi5 - Matriz - Marlene da Silva Duque e Wilson da Silva Duque5 - Matriz - Salvador Pacheco Sandri e Maria Antonia de Mendonça Pacheco6 - Matriz - Cecília Saqueto Augustinho e Felicio Augustinho6 - Matriz - Rosana de Oliveira Bianchini e Luiz Antonio Bianchini12 - Matriz - Heleno João da Silva e Maria Biserra da Silva12 - Capela - Maria Bisera da Silva e Heleno João da Silva17 - Matriz - João Batista Bortoletto e Terezinha de Fátima Eziquiel Bortoletto19 - Matriz - Luiz D'Agostinho Neto e Vanda D'agostino Neto20 - Matriz - Santo Sidne Hass e Maria Cecilia Marcato Hass23 - Matriz - Paulo Bourhenne e Maria Tereza Ferreira Bourhenne25 - Matriz - Olimpio Ferreira da Silva e Vera Lucia Silva25 - Matriz - Vera Lúcia Silva e Olimpio Ferreira da Silva26 - Matriz - Claudia Fabiana G. S. Fernandes e Carlos Alberto Fernandes27 - Matriz - Vera Emilia C. Teruel e Francisco Teruel Pantoja28 - Matriz - Ana Paula Freitas Rodrigues da Costa e Eduardo Aparecido da Costa28 - Matriz - Nilton de Santana Ferreira e Nilza Rodrigues do N. Ferreira29 - Matriz - José Roberto Vicente e Cecília Aparecida Teruel Vicente29 - Matriz - Neusa Aparecida Restivo Ribeiro e Delcides Cassemiro Ribeiro29 - Matriz - Zila Barbosa Oliveira e Antonio Francisco de Oliveira29 - Matriz - Rosa Maria D'Enunzio Sandoval e Cesar de Almeida Sandoval30 - Matriz - Aldina Lucia Morassi da Costa e Luiz Gonzaga Borges da Costa30 - Matriz - Maria Inês Menezes Pinto e Mario Geraldo Pinto30 - Matriz - Maria Neide Barrozo Gonzaga Nascimento e Manuel Barrozo31 - Capela - Querino das Dores e Olimpia Barbosa das Dores31 - Matriz - Ruth Silva Zanella e João Aparecido Zanella

ANIVERSARIANTES

MOMENTO DO DÍZIMO - DÍZIMO, UM ATO DE FÉ

O dízimo hoje na Igreja, compreendido à Luz do Novo Testamento, é um gesto de partilha que vem do amor.

Para que este gesto vença o egoísmo e a ganância e seja verdadeiramente expressão de fé, é necessário conversão. Para ser dizimista consciente é preciso ter fé, assim como na comunidade é preciso ter fé, para implantá-lo e aplicá-lo de acordo com os princípios evangélicos.

A pastoral do dízimo deve ser vista como um importante meio de Evangelização capaz de transformar a sociedade.Os problemas que o mundo enfrenta estão inteiramente relacionados ao egoísmo e a ganância. Somente a verdadeira partilha pode mudar esta triste realidade.Portanto, valor izemos o Dízimo como meio de Evangelização. Que ele seja de fato uma expressão forte em nossas comunidades e que sua aplicação aconteça dentro do mais puro espírito evangélico.

Ano Santo da MisericórdiaBula Misericordiae Vultus – Parte IV

Na Quaresma deste Ano Santo, é minha intenção enviar os Missionários da Misericórdia. Serão um sinal da solicitude materna da Igreja pelo povo de Deus, para que entre em profundidade na riqueza deste mistério tão fundamental para a fé. Serão sacerdotes a quem darei autoridade de perdoar mesmo os pecados reservados à Sé Apostólica, para que se torne evidente a amplitude do seu mandato. Serão sobretudo sinal vivo de como o Pai acolhe a todos aqueles que andam à procura do seu perdão. Serão missionários da misericórdia, porque se farão, junto de todos, artífices dum encontro cheio de humanidade, fonte de libertação, rico de responsabilidade para superar os obstáculos e retomar a vida nova do Batismo. Na sua missão, deixar-se-ão guiar pelas palavras do Apóstolo: « Deus encerrou a todos na desobediência, para com todos usar de misericórdia » (Rm 11, 32). Na verdade todos, sem excluir ninguém, estão chamados a acolher o apelo à misericórdia. Os missionários vivam esta chamada, sabendo que podem fixar o olhar em Jesus, « Sumo Sacerdote misericordioso e fiel » (Hb 2, 17).

Peço aos irmãos bispos que convidem e acolham estes Missionários, para que sejam, antes de tudo, pregadores convincentes da misericórdia. Organizem-se, nas dioceses, « missões populares », de modo que estes Missionários sejam anunciadores da alegria do perdão. Seja-lhes pedido que celebrem o sacramento da Reconciliação para o povo, para que o tempo de graça, concedido neste Ano Jubilar, permita a tantos filhos afastados encontrar de novo o caminho para a casa paterna. Os pastores, especialmente durante o tempo forte da Quaresma, sejam solícitos em convidar os fiéis a aproximar-se « do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e encontrar graça » (Hb 4, 16).

Que a palavra do perdão possa chegar a todos e a chamada para experimentar a misericórdia não deixe ninguém indiferente. O meu convite à conversão dirige-se, com insistência ainda maior, àquelas pessoas que estão longe da graça de Deus pela sua conduta de vida. Penso de modo particular nos homens e mulheres que pertencem a um grupo criminoso, seja ele qual for. Para vosso bem, peço-vos que mudeis de vida. Peço-vo-lo em nome do Filho de Deus que, embora combatendo o pecado, nunca rejeitou qualquer pecador. Não caiais na terrível cilada de pensar que a vida depende do dinheiro e que, à vista dele, tudo o mais se torna desprovido de valor e dignidade. Não passa de uma ilusão. Não levamos o dinheiro conosco para o além. O dinheiro não nos dá a verdadeira felicidade. A violência usada para acumular dinheiro que transuda sangue não nos torna poderosos nem imortais. Para todos, mais cedo ou mais tarde, vem o juízo de Deus, do qual ninguém pode escapar.

O mesmo convite chegue também às pessoas fautoras ou cúmplices de corrupção. Esta praga putrefata da sociedade é um pecado grave que brada aos céus, porque mina as próprias bases da vida pessoal e social. A corrupção impede de olhar para o futuro com esperança, porque, com a sua prepotência e avidez, destrói os projetos dos fracos e esmaga os mais pobres. É um mal que se esconde nos gestos diários para se estender depois aos escândalos públicos. A corrupção é uma contumácia no pecado, que pretende substituir Deus com a ilusão do dinheiro como forma de poder. É uma obra das trevas, alimentada pela suspeita e a intriga. Corruptio optimi pessima: dizia, com razão, São Gregório Magno, querendo indicar que ninguém pode sentir-se imune desta tentação. Para a erradicar da vida pessoal e social são necessárias prudência, vigilância, lealdade, transparência, juntamente com a coragem da denúncia. Se não se combate abertamente, mais cedo ou mais tarde torna-nos cúmplices e destrói-nos a vida.

Este é o momento favorável para mudar de vida! Este é o tempo de se deixar tocar o coração. Diante do mal cometido, mesmo crimes graves, é o momento de ouvir o pranto das pessoas inocentes espoliadas dos bens, da dignidade, dos afetos, da própria vida. Permanecer no caminho do mal é fonte apenas de ilusão e tristeza. A verdadeira vida é outra coisa. Deus não se cansa de estender a mão. Está sempre disposto a ouvir, e eu também estou, tal como os meus irmãos bispos e sacerdotes. Basta acolher o convite à conversão e submeter-se à justiça, enquanto a Igreja oferece a misericórdia.

Neste contexto, não será inútil recordar a relação entre justiça e misericórdia. Não são dois aspectos em contraste entre si, mas duas dimensões duma única realidade que se desenvolve gradualmente até atingir o seu clímax na plenitude do amor. A justiça é um conceito fundamental para a sociedade civil, normalmente quando se faz referimento a uma ordem jurídica através da qual se aplica a lei. Por justiça entende-se também que a cada um deve ser dado o que lhe é devido. Na Bíblia, alude-se muitas vezes à justiça divina, e a Deus como juiz. Habitualmente é entendida como a observância integral da Lei e o comportamento de todo o bom judeu conforme aos mandamentos dados por Deus. Esta visão, porém, levou não poucas vezes a cair no legalismo, mistificando o sentido original e obscurecendo o valor profundo que a justiça possui. Para superar a perspectiva legalista, seria preciso lembrar que, na Sagrada Escritura, a justiça é concebida essencialmente como um abandonar-se confiante à vontade de Deus.

4Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

5Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

Por sua vez, Jesus fala mais vezes da importância da fé que da observância da lei. É neste sentido que devemos compreender as suas palavras, quando, encontrando-Se à mesa com Mateus e outros publicanos e pecadores, disse aos fariseus que O acusavam por isso mesmo: « Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores » (Mt 9, 13). Diante da visão duma justiça como mera observância da lei, que julga dividindo as pessoas em justos e pecadores; Jesus procura mostrar o grande dom da misericórdia que busca os pecadores para lhes oferecer o perdão e a salvação. Compreende-se que Jesus, por causa desta sua visão tão libertadora e fonte de renovação, tenha sido rejeitado pelos fariseus e os doutores da lei. Estes, para ser fiéis à lei, limitavam-se a colocar pesos sobre os ombros das pessoas, anulando porém a misericórdia do Pai. O apelo à observância da lei não pode obstaculizar a atenção às necessidades que afetam a dignidade das pessoas.

A propósito, é muito significativo o apelo que Jesus faz ao texto do profeta Oseias: « Eu quero a misericórdia e não os sacrifícios » (6, 6). Jesus afirma que, a partir de agora, a regra de vida dos seus discípulos deverá ser aquela que prevê o primado da misericórdia, como Ele mesmo dá testemunho partilhando a refeição com os pecadores. A misericórdia revela-se, mais uma vez, como dimensão fundamental da missão de Jesus. É um verdadeiro desafio posto aos seus interlocutores, que se contentavam com o respeito formal da lei. Jesus, pelo contrário, vai além da lei; a sua partilha da mesa com aqueles que a lei considerava pecadores, permite compreender até onde chega a sua misericórdia.

Também o apóstolo Paulo fez um percurso semelhante. Antes de encontrar Cristo no caminho de Damasco, a sua vida era dedicada a servir de maneira irrepreensível a justiça da lei (cf. Fl 3, 6). A conversão a Cristo levou-o a inverter a sua visão, a ponto de afirmar na Carta aos Gálatas: « Também nós acreditamos em Cristo Jesus, para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da lei » (2, 16). A sua compreensão da justiça muda radicalmente: Paulo agora põe no primeiro lugar a fé, e já não a lei. Não é a observância da lei que salva, mas a fé em Jesus Cristo, que, pela sua morte e ressurreição, traz a salvação com a misericórdia que justifica. A justiça de Deus torna-se agora a libertação para quantos estão oprimidos pela escravidão do pecado e todas as suas consequências. A justiça de Deus é o seu perdão (cf. Sl 51/50, 11-16).

A misericórdia não é contrária à justiça, mas exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar. A experiência do profeta Oseias ajuda-nos, mostrando-nos a superação da justiça na linha da misericórdia. A época em que viveu este profeta conta-se entre as mais dramáticas da história do povo judeu. O Reino está próximo da destruição; o povo não permaneceu fiel à aliança, afastou-se de Deus e perdeu a fé dos pais. Segundo uma lógica humana, é justo que Deus pense em rejeitar o povo infiel: não observou o pacto estipulado e, consequentemente, merece a devida pena, ou seja, o exílio. Assim o atestam as palavras do profeta: « Não voltará para o Egito, mas a Assíria será o seu rei, porque recusaram converter-se » (Os 11, 5). E todavia, depois desta reação que faz apelo à justiça, o profeta muda radicalmente a sua linguagem e revela o verdadeiro rosto de Deus: « O meu coração dá voltas dentro de mim, comovem-se as minhas entranhas. Não desafogarei o furor da minha cólera, não voltarei a destruir Efraim; porque sou Deus e não um homem, sou o Santo no meio de ti e não me deixo levar pela ira » (11, 8-9). Santo Agostinho, de certo modo comentando as palavras do profeta, diz: « É mais fácil que Deus contenha a ira do que a misericórdia ».[13] É mesmo assim! A ira de Deus dura um instante, ao passo que a sua misericórdia é eterna.

Se Deus Se detivesse na justiça, deixaria de ser Deus; seria como todos os homens que clamam pelo respeito da lei. A justiça por si só não é suficiente, e a experiência mostra que, limitando-se a apelar para ela, corre-se o risco de a destruir. Por isso Deus, com a misericórdia e o perdão, passa além da justiça. Isto não significa desvalorizar a justiça ou torná-la supérflua. Antes pelo contrário! Quem erra, deve descontar a pena; só que isto não é o fim, mas o início da conversão, porque se experimenta a ternura do perdão. Deus não rejeita a justiça. Ele engloba-a e supera-a num evento superior onde se experimenta o amor, que está na base duma verdadeira justiça. Devemos prestar muita atenção àquilo que escreve Paulo, para não cair no mesmo erro que o apóstolo censurava nos judeus seus contemporâneos: « Por não terem reconhecido a justiça que vem de Deus e terem procurado estabelecer a sua própria justiça, não se submeteram à justiça de Deus. É que o fim da Lei é Cristo, para que, deste modo, a justiça seja concedida a todo o que tem fé » (Rm 10, 3-4). Esta justiça de Deus é a misericórdia concedida a todos como graça, em virtude da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Portanto a Cruz de Cristo é o juízo de Deus sobre todos nós e sobre o mundo, porque nos oferece a certeza do amor e da vida nova.

O Jubileu inclui também o referimento à indulgência. Esta, no Ano Santo da Misericórdia, adquire uma relevância particular. O perdão de Deus para os nossos pecados não conhece limites. Na morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus torna evidente este seu amor que chega ao ponto de destruir o pecado dos homens. É possível deixar-se reconciliar com Deus através do mistério pascal e da mediação da Igreja. Por isso, Deus está sempre disponível para o perdão, não Se cansando de o oferecer de maneira sempre nova e inesperada. No entanto todos nós fazemos experiência do pecado. Sabemos que somos chamados à perfeição (cf. Mt 5, 48), mas sentimos fortemente o peso do pecado. Ao mesmo tempo que notamos o poder da graça que nos transforma, experimentamos também a força do pecado que nos condiciona. Apesar do perdão, carregamos na nossa vida as contradições que são consequência dos nossos pecados. No sacramento da Reconciliação, Deus perdoa os pecados, que são verdadeiramente apagados; mas o cunho negativo que os pecados deixaram nos nossos comportamentos e pensamentos, permanece. A misericórdia de Deus, porém, é mais forte também do que isso. Ela torna-se indulgência do Pai que, através da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado, habilitando-o a agir com caridade, a crescer no amor em vez de recair no pecado.

(Fonte: www.jubilaeummisericordiae.va)

6Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

Hora da Graça - 08/12/2015

Missa da Imaculada e Aniversário Sacerdotal do Pe. Adenízio - 08/12/2015

7Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

Confraternização de Aniversário Sacerdotal do Pe. Adenízio - 08/12/2015

Homenagem pelo Aniversário de Ordenação Sacerdotal

do Padre Adenízio e do Padre Hildebrando“Não fostes vós que me escolhestes, fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e

para que o vosso fruto permaneça" (João 15,16).

Há acontecimentos e datas que não podemos esquecer. E, no que diz respeito a uma vocação, se torna muito mais importante fazer memória, principalmente como atitude de ação de graças pelo dom recebido.

E foi desta forma, e num clima de muita alegria, que nossa comunidade comemorou no dia 30 de novembro os 63 anos de sacerdócio do Padre Hildebrando e no dia 08 de dezembro os 24 anos de sacerdócio do nosso pároco, Padre Adenízio.

Estas duas datas são especiais para todos nós e, principalmente para Deus, ao ver que seus filhos amados, aos quais escolhestes para trilhar em seus caminhos, deram o seu Sim e tornaram-se pastores de muitas ovelhas.

Somos muito felizes, porque Deus nos presenteou com os Senhores em nossa comunidade. Nos sentimos abençoados pela presença amiga, pelos ensinamentos, dedicação e por conduzirem os nossos passos sempre na direção de Deus.

Rogamos para que tenham muita saúde, sabedoria e força para continuarem a exercer a missão que lhes foi confiada. Recebam as nossas orações, agradecimentos e carinho.

Pe. Adenízio e Pe. Hildebrando, Parabéns!

Desejamos que Deus os abençoe e continue fazendo de suas vidas um sacramento intenso e fecundo!

8Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

Almoço com Bingo - 13/12/2015

Chegada do Papai Noel - 13/12/2015

Assembleia Paroquial06/12/2015

Visite nosso site e confira as fotosdos eventos na integra!

www.paroquiasantaritadecassia.org.br

9Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

Festa da Sagrada FamíliaA Solenidade da Sagrada Família, que acontece no domingo que se segue à celebração do Natal de Jesus Cristo, tem muito a dizer

para nós, especialmente, no contexto histórico do mundo atual.“A família constitui a célula fundamental da sociedade” (Papa João Paulo II, Carta às Famílias). Por isso, falar sobre a Sagrada

Família e a missão das famílias no plano divino da salvação para a humanidade torna-se urgente.O fato de Deus vir ao mundo no seio de uma família é um grande sinal para a humanidade. Deus escolheu a Sagrada Família para

nela ser gerado e formado. O Verbo de Deus, Jesus Cristo, veio ao mundo, encarnando-se no ventre de Nossa Senhora. O Senhor Jesus, teve a humilde

Virgem Maria por Mãe que, ao mesmo tempo, foi sua discípula. O Menino Deus, teve São José como seu pai aqui na Terra, aquele que ampara, protege, defende e foi seu guardião. Nesta família, Jesus cresceu em idade, sabedoria e graça (Lc 2,52).

Celebrar a Sagrada Família de Nazaré em nossos dias, significa valorizar a instituição que Deus escolheu, em sua divina sabedoria, para se revelar ao mundo. Ela é o modelo do verdadeiro e belo amor que a Igreja não cessa de suplicar a todos.

A Família Cristã no mundo de hoje.No momento atual, em que a família é alvo de grandes forças que a procuram destruir ou atacá-la, a Igreja, sabedora de que o bem

da sociedade e de si mesma está profundamente ligado ao bem da família, sente de modo mais vivo e urgente a sua incumbência de anunciar a todos o desígnio de Deus sobre a família. Ela é chamada a ser um sinal luminoso da presença de Cristo e do seu amor.

Fazer da Família uma comunidade cristã. O que faz a família ser uma comunidade, um lar, é a convivência, o relacionamento, a

comunicação entre as pessoas. Cada membro da família precisa estar de bem consigo mesmo, com os outros familiares, com a comunidade e com Deus. A família é uma comunidade de vida e de amor onde se experimenta a fraternidade, a sociabilidade, o perdão, o diálogo, a oração e a ternura entre os seus membros. É a primeira sociedade natural, o lugar de relações interpessoais e de humanização.

Resgatar para a Família seu justo valor de célula primeira da sociedade. A família é a célula vital da sociedade. Ela educa os cidadãos, ensina as virtudes

sociais, promove a aprendizagem das responsabilidades sociais e da solidariedade. Sem a família, as estruturas, as instituições e os povos se enfraquecem. Todo sistema social que pretende servir ao bem da sociedade, não pode prescindir da família.

Fazer com que a Família seja Santuário da Vida A família, fundamentada no consenso e no amor entre um homem e uma mulher pelo

sacramento do matrimônio, é o berço da vida. Nela a vida é transmitida, gerada, acolhida, cuidada e desenvolvida. Por isso, a família é “patrimônio da humanidade”. Os pais são colaboradores de Deus e benfeitores da sociedade. Como santuário de vida, a família deve rejeitar as várias formas que promovem a morte; como o aborto, a eutanásia, o egoísmo na transmissão da vida, etc. Na família cristã acontece o “evangelho da vida”, a promoção de seu valor, dignidade, inviolabilidade e sua sacralidade.

Tornar a Família missionária e Igreja doméstica A família é uma instituição divina, lugar de salvação e de santificação. O sacramento do matrimônio faz dos pais os primeiros

catequistas, os educadores da fé, pelo exemplo e pelo ensino. Os pais têm o direito e o dever de transmitir a fé a seus filhos. É preciso uma autêntica e profunda espiritualidade conjugal e familiar; expressa na vivência da fé, na oração e no engajamento eclesial.

Que o espírito da Sagrada Família reine em todos os lares.“Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós!”

SANTO DO MÊS - Santo Estevão (26/12)Na história do catolicismo muitos foram os que pereceram, e ainda perecem, pagando com a própria vida a escolha de

abraçar a fé cristã. Essa perseguição mortal, que durou séculos, teve início logo após a Ressurreição de Jesus. O primeiro que derramou seu sangue por causa de sua fé cristã foi Estevão, considerado por isso o “protomártir”.

Estevão não perdia a chance de divulgar e pregar a Palavra de Cristo, e o fazia com tanto fervor e zelo. Antes de morrer, repetiu as palavras de Jesus no Calvário, pedindo a Deus perdão para seus agressores. O testemunho de Santo Estevão não gera dúvidas porque sua documentação é histórica e encontra-se num livro canônico, Atos dos Apóstolos. Quando suas relíquias foram encontradas em 415, causaram forte comoção nos fiéis, dando início a um fervoroso culto de toda a cristandade. A festa de Santo Estevão é celebrada sempre no dia seguinte ao da festa do Natal de Jesus, justamente para marcar a sua importância de primeiro mártir de Cristo e um dos sete escolhidos dos Apóstolos.

Fonte: http://www.portalangels.com/santo-do-dia/categoria/dezembro

10Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

Mensagem de NatalO Natal costuma ser uma ruidosa festa,

entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor, que surge no silenciar do coração, se direciona ao nosso entorno e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.

Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.

O pinheiro de Natal é você, quando com sua fo rça , res i s te aos ven tos e dificuldades da vida.

Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.

Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.

A luz de Natal é você quando, com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade; consegue ser a luz a iluminar o caminho dos outros.

A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.Você será os Reis Magos quando conseguir dar de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.O presente de Natal é você quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser

humano.O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.Você será os “votos de Feliz Natal”, quando perdoar, restabelecendo de novo a paz, mesmo a custo de seu

próprio sacrifício.A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.Um Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal.

Papa Francisco

(Fonte: www.corpomisticodecristo.com )

11Informativo da Paróquia Santa Rita de Cássia e Capela Nossa Senhora do Paraíso

Próximos Eventos

Para comemorar seus 24 anos de sacerdócio, Padre Adenízio nos concede uma entrevista...

Padre Adenízio fale um pouco da sua vidaSou padre Adenízio Leonardo Miranda, nasci em 23/4/1964 no estado do Espírito Santo. Migrei para São Paulo em 1970 com apenas 5 anos de

idade junto com meus pais e irmãos. Tenho hoje 51 anos de idade e completo no próximo dia 8, 24 anos de sacerdócio.Venho de uma família bastante numerosa, minha mãe teve 14 gravidez das quais sou o 11º filho, mas as dificuldades da vida fizeram com que

sobrevivêssemos apenas oito, assim sou o sétimo dos filhos vivos.Fiz meu estudo primário e médio, parte no estado e parte no SENAI. Ingressei no seminário diocesano em 1985, cursei filosofia nas Faculdades

Associadas do Ipiranga e teologia na Faculdade de Teologia Nossa senhora da Assunção. Concluído meus estudos, fui ordenado sacerdote em 8/12/1991.

Como foi o seu chamado para servir a Deus? Poderia partilhar um pouco da sua história vocacional?Minha vocação surge a partir do meu envolvimento na Igreja, junto ao grupo de jovens. Devido a problemas de saúde, o nosso pároco precisou

afastar-se de suas funções e ficamos sem o nosso pastor. Apesar de sermos assistidos nas missas aos finais de semana pelos padre redentoristas, o fato de não termos o nosso pastor presente no dia-a-dia da comunidade, fez-me começar a pensar a questão vocacional. Vinha em meus pensamentos a pergunta constante do por que não ser eu um padre?, isto levou-me a procurar o bispo Dom Cláudio, que me encaminhou para a pastoral vocacional. Amadurecido o chamado ingressei então no seminário diocesano.

Como se sentiu ao celebrar a 1ª missa?Tenho o privilégio de uma comunicação fácil, isto já era bem destacado pelos meus

formadores, assim, me relacionar com o povo nunca foi problema, estava tranqüilo em minha primeira missa, apesar de também estar tomado pela emoção, consegui me conter para não chorar (sou muito chorão) e não esquecer o rito da missa.

Conte-nos como é servir em uma comunidade paroquial.No meu primeiro ano de padre, tive uma experiência impar. Fui designado como vigário

paroquial em duas paróquias de cidades diferentes e assistia a uma terceira cujo padre havia falecido. Uma das paróquias ficava em São Bernardo e a outra em Diadema. Mas como o serviço ao povo é algo que preenche minha vida, senti-me muito realizado, apesar do muito cansaço e da correria que era.

Portanto este estar junto ao povo na comunidade é prazeroso e dá verdadeiramente um sentido ao existir.

Quais funções que o Senhor já exerceu em seu ministério?Na diocese assumi várias funções. Fui vigário paroquial nas Paróquia Nossa Senhora de

Fátima em São Bernardo do Campo, onde me tornei pároco; Vigário paroquial na Nossa Senhora das Graças em Diadema (Serraria); Coordenador diocesano de Liturgia; Professor no Instituto Diocesano de Teologia; Coordenador Diocesano da Comissão do Diálogo Religiosos; Membro do Conselho Diocesano de Pastoral; Membro da Comissão Diocesana de Pastoral Vocacional, Assessor Espiritual das Equipes de Nossa Senhora. Atualmente Pároco na Paróquia Santa Rita de Cássia e Assessor Diocesano da Pastoral Familiar.

Padre faça um breve balanço desses 24 anos de sacerdócio.Num balanço geral, acho que posso tomar das palavras de São Paulo Apóstolo, estou

combatendo um bom combate, continuo minha correria no dia-a-dia, buscando sempre manter minha fé e buscando motivar sempre o próximo para isto.