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Informavo interno Ano 4 nº 7 2015 www.egemfoco.com.br ESPÍRITO SOLIDÁRIO Ação promovida pela 3ª série do Ensino Médio visa a ajudar instituições beneficentes Compromisso de educar para transformar. romisso de educar para tran NÚCLEO DE ESTUDOS TEATRAIS Peça Acalanto é a escolhida para apresentações em 2015 JOGO CEGO Filme mostra as dificuldades de atletas com deficiência visual.

Informativo EG em foco - Edição 7 / Ano 4 / 2015

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Informativo interno

Ano 4 nº 7 2015 www.egemfoco.com.br

ESPÍRITO SOLIDÁRIOAção promovida pela 3ª série do Ensino

Médio visa a ajudar instituições beneficentes

Compromisso de educar para transformar.

Compromisso de educar para transformar.

NÚCLEO DEESTUDOS TEATRAISPeça Acalanto é a escolhida

para apresentações em 2015

JOGO CEGOFilme mostra as dificuldades de atletas com deficiência visual.

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ED. INFANTIL ENS. MÉDIO SEÇÕES

8 11 14 3ESPAÇO DO LEITOR

NUTRIÇÃO

ESPORTES

26 18 21

5O EG PARA VOCÊ

24FUNDAÇÃODE ROTARIANOS

ENS.FUND.

ARTE ECULTURA

UM VELHO CONHECIDO Crise de dengue assustao Estado. Conheça asmaneiras de prevenir-se

PROJETO RUMOEvento proporcionou a alu-nos de 3ª série do Ensino Médio auxílio para escolha de profissões

DIVERSÃO COM BOLHASAtividade busca relaxar alunos e prepará-los para novos desafios

CONHECENDO O NOSSO ORGANISMOConstrução de células exigiu um ingrediente especial: doces

A BUSCA PELAS NOVAS FORMAS DE ENERGIAAlunos do Ensino Médio buscam novas fontes de energia em pesquisa

PRESERVANDO A ALIMENTAÇÃO DOS ALUNOSProjeto visa àeducação alimentara partir da infância

PSICOLOGIADO ESPORTEConfira o trabalhodesenvolvidopela psicólogaSandra Quinzani

PÁSCOAComemoraçãochegou ao EG

UM PEQUENOVIOLINISTAConheça Gustavoe seu incrível talentocom o violino

Info

rmati

vo

13TECNOLOGIAAC/DC/EGProfessor Reginaldo conta detalhes do surgimento da equipe

6ESPAÇOPEDAGÓGICOAMPLIANDO O CONHECIMENTOTrabalhos do Colégio são aprovados no Congresso de Práticas na Sala de Aula

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FUNDAÇÃO DE ROTARIANOS DE SCSUL

CONSELHO DE CURADORESPresidente: Charly Farid CurySuperintendente: Vanderlei Antonio Moreira dos SantosTesoureiro: Luiz EmilianiSecretário: Irineu Luiz Vencigueri

TitularesJosé Aurélio MartinsMauro Souza MoraesCélio Brait RodriguesMarcos Luiz ZanardoMario GaspariniMozavi Aparecida RibeiroPatrícia IshiValderez Gonçalez Rubinho

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Amâncio da Cruz dos SantosVice-Presidente: Daniel Ascari CostaSecretário: Neves Celeste Suhadolnik

TitularesJosé Luiz CabrinoMauro RussoReinaldo Jorge Sumar NabarreteJosé Augusto SilvaWagner Colombo

CONSELHO FISCALPresidente: Sandra Scarpin Lu

TitularesMarcos Antônio ViolaLuiz Antônio RieraJosé Luiz Teixeira Machado

Editorial

O infomativo EG em Foco é uma publicação do Colégio Eduardo Gomes, com distribuição interna gratuita.

Para a equipe EG em foco, 2015 é um ano de mu-danças. Graças ao apoio de todos os pais, responsá-veis, alunos e leitores, estamos em um estágio diferen-te no desenvolvimento de nosso trabalho. Assim como nossos estudantes, estamos em fase de transição. E também como eles, estamos constantemente evoluin-do e buscando novos horizontes para que possamos fortalecer o elo existente entre família/escola. E as mudanças começam pela equipe.

Maior e melhor, essa é a definição que o leitor pode ter sobre as recentes mudanças em nosso staff. Três novos integrantes dedicam-se inteiramente para trazer as melhores atividades do EG, registrar os melhores momentos de um acontecimento em uma imagem, de-bater sobre assuntos que repercutem não apenas no ambiente escolar, mas também no ambiente familiar.

Para conhecê-los, o leitor precisa apenas abrir as páginas seguintes desta edição e conferir os trabalhos realizados em excelentes matérias como “Jogo Cego”, uma entrevista com o cineasta Erick Monstavicius, di-retor do filme homônimo, que, em palestra com os alu-nos do Ensino Fundamental, explica seu projeto.

Mudanças também acarretam novidades, e isso já está presente na revista. Inaugura-se o “Espaço Pe-dagógico”, editoria reservada para os projetos desen-volvidos pela Direção Pedagógica a fim de melhorar o desempenho de estudantes e professores. Também temos a primeira Coluna Pedagógica, que trará o texto de um professor diferente a cada edição.

Neste exemplar, temos também o “Espírito Soli-dário” dos alunos da 3ª série do Ensino Médio, que, através da prática do pedágio, recolhem doações para diferentes instituições, os Talentos do EG, o sucesso da equipe AC/DC/EG, o Ciclo de Palestras e outras tantas matérias que retratam o trabalho realizado pelo EG.

Estamos ansiosos para saber a repercussão de nos-sas mudanças e esperamos que gostem ainda mais de nosso trabalho. Aguardem, muitas novidades estão chegando.

Direção GeralJanice Ap. Guizelini

Direção PedagógicaFilomena M. Fieri

Direção de Esportee CulturaRenata Trevelin

Editora ResponsávelJanice Ap. Guizelini

Diagramação/Design GráficoCamila Bottecchia

Redação e FotografiaRafael Teodoro PauloEstagiários- Ana Caroline G. Maroto- Guilherme M. Dogo- Tábatha Madeira

Revisão de TextoMaria Alice Banin

COLÉGIO EDUARDO GOMES

Atendimento ao LeitorTel.: (11) [email protected]

Mantenedora do Colégio Eduardo Gomes

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Espaço do leitorCompromisso de educar para transformar.

Uma das mais belas formas de arte é a mú-sica. Ela permite uma interação inexplicável entre corpo e alma, aguçando todos os senti-dos. Pode ser extasiante tanto para quem ouve quanto para quem toca, pois é possível produzir momentos de extrema alegria e contentamen-to, ou até mesmo de reflexão, relaxamento ou o oposto, de tristeza, melancolia. Ou seja, produz sensações únicas e individuais.

Há crianças que, desde cedo, desenvolvem uma aptidão para tocar determinado instru-mento ou cantar. O aluno Gustavo Jayme, do sétimo ano do Colégio Eduardo Gomes, é um belo exemplo de que a música pode integrar, de maneira construtiva, a infância de uma pessoa. O EG em foco o entrevistou.

EG em foco: Conte um pouco da sua rotina e de como você começou a tocar.Gustavo: Desde pequeno, sempre gostei de mú-sica. Ao ver os créditos dos filmes, identificava os instrumentos que faziam parte da música. Depois comecei a ouvir André Rieu e me inte-ressei. Minha mãe procurou uma escola para mim, e estou nela até hoje, tendo aulas com um professor muito bom – Felipe. Geralmente me apresento nos teatros Santos Dummont e Paulo Machado, ou em minha própria escola.

EG em foco: Qual a reação de sua mãe, ao saber que você queria aprender a tocar violi-no?Gustavo: Ela ficou emocionada. Não há músi-cos em nossa família, então, para ela, foi um orgulho, em minha opinião.

EG em foco: Como você se sente quando está se apresentando, fazendo algo de que gosta?Gustavo: Me sinto nervoso, mas, no final da apresentação, ao ver que tudo ocorreu como era esperado, vejo que valeu a pena.

Envie e-mails para esta seção, com nome completo, identificando se é aluno, responsável por alunos ou outros. O informativo Eg em foco reserva-se o direito de, sem alterar o conteúdo, resumir e adaptar os textos publicados. Os e-mails devem ser enviados para [email protected]

FALE CONOSCO

Um

peq

uen

o

violinista

Aluno do EG, de 11 anos,faz apresentações com violino

Por Ana Carolina Guedes

EG em foco: É isso que você quer fazer quando terminar os estudos?Gustavo: Sim, pretendo continuar a tocar.

EG em foco: Conte uma experiência inusi-tada, ocorrida em alguma apresentação.Gustavo: Bom, depois do EG EducAção, toquei no Santos Dummont. Estava gripado e acabei espirrando, mas, mesmo assim, continuei, sem perder o compasso.

EG em foco: Como são seus ensaios para as apresentações? E você consegue conciliar com a escola, ou acaba atrapalhando um pouco? Gustavo: Ensaio dois meses antes, todos os dias. Geralmente, mais às sextas-feiras, quan-do tenho aulas, e o professor me auxilia. Um pouco, pois, em certos dias, quando tenho lição, não consigo ensaiar.

EG em foco: Com quantos anos começou a tocar?Gustavo: Estou com 11 anos agora e comecei aos 8.

O EG Em Foco parabeniza o aluno por seu belo trabalho, que está apenas no início, e agra-dece a ele pela entrevista concedida.

Foto: Acervo pessoal

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O EG para você - CAPA

Entre 21 e 29 de janeiro, ocorreu a semana de planeja-mento do EG – um momento de capacitação profissional e organização do ano letivo.

Os convidados deste ano foram o Dr. Dado Schneider, o Prof. Orlando Pavani Júnior, o Prof. Thiago Gringon e o empresário Christian Barbosa, que discorreram sobre comportamento, treinamento, criatividade e administra-ção do tempo.

O Colégio Eduardo Gomes procura, no início (e no de-correr) de cada ano, organizar atividades de formação continuada para seus professores e funcionários.

Como você gerencia o seu tempo? Aliás, você tem tempo para gerenciar? Christian Barbosa, considerado o “Senhor do Tempo” pela revista Você S/A, foi convidado pelo Colégio Edu-ardo Gomes para a primeira de três palestras do IV Ciclo de Palestras, que ocorrerá ao longo do semestre.

O primeiro encontro aconteceu no Teatro Paulo Machado de Carvalho, no dia 14 de abril, e contou com muitos alunos, pais e professores do Colégio, com o tema “Jovens de resulta-do”, afinal todos querem saber como, nessa correria do dia a dia, é possível ter mais tempo livre ou se organizar melhor nas tarefas.

Christian é autor de seis livros sobre o tema, o mais recen-te deles é Equilíbrio e Resultado. Seus clientes são variados: Editora Abril, Banco Santander, Coca Cola, Rede Globo, entre outros; além disso, escreve para diversos jornais e revistas na-cionais e estrangeiros.

O Senhor do Tempo - Por Guilherme Dogo

Muitas escolas tentam implementar conteúdos que vão além do estudo acadêmico, mas encontram empecilhos, ge-ralmente originados pelo formato da grade curricular. O Colé-gio Eduardo Gomes avançou significativamente nesse quesito: possui 16 modalidades esportivas, 4 culturais e Robótica – sem cobrar taxas adicionais.

Essa característica positiva chamou a atenção de San-dra Durquet, diretora e psicóloga de uma escola do Paraguai, que veio, juntamente com seu marido, Gabriel Durquet, ao Colégio, para conhecer profundamente o projeto desenvolvi-do pelas diretoras Janice e Filomena, juntamente com a vice--diretora pedagógica Maria da Penha.

O tópico principal da conversa foi a Robótica – que compõe o currículo das turmas do primeiro ao nono ano e é

Diretora de escola do Paraguaivisita EG para conhecer métodos do Colégio

Por Ana Caroline Guedes e Guilherme Dogo

IV Ciclo de Palestras

Colégio de olho no futuroPor Tábata Madeira

Semana de Planejamento

Estruturado EG é

reconhecida

uma das forças competitivas do Colégio. Para explicar tudo, o professor Reginaldo estava presente e contou algumas expe-riências das aulas e dos torneios de que a equipe AC-DC-EG participou ao longo de sua trajetória. Ele detalhou todo o pro-cesso desde a implementação, em 2006, até a FLL (First Lego League) disputada em março deste ano.

A Sra. Sandra Durquet ficou impressionada com a re-ceptividade dos alunos frente a uma matéria que pode desen-volver não apenas o raciocínio lógico, mas também a disciplina e o respeito. No Paraguai, segundo ela, ainda não existe uma escola que possua Robótica na grade, projeto que ela quer ini-ciar.

A interação entre as escolas e diretoras foi importante e produtiva para ambos os lados, pois, nessa conversa, houve significativa troca de experiências.

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

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Compromisso de educar para transformar.

Em todo verão, a dengue (re)aparece. Em alguns, com mais força; em outros, mais localizada. Neste verão de 2015, devido à crise hídrica que a Região Sudeste enfrenta, os casos de den-gue estão mais intensos e preocupam muita gente que tenta acumular água para economizar, ou para se prevenir de uma pane no sistema de abastecimento.

Desde dezembro do ano passado até o mês de março, 100 mil casos foram registrados em todo o estado de São Paulo. Um aumento de 116% em relação ao mesmo período de 2014. As cidades mais atingidas, não por coincidência, são as cidades do interior, como Estrela D’ Oeste e Trabiju, que juntas con-tabilizam 17 mil casos, já que são as mais afetadas pela crise hídrica. No Sudeste, foram registrados mais de 22 mil casos; a segunda região mais contaminada é a Centro-Oeste, com pou-co mais de 8 mil, e o local menos afetado é o Sul, com dois mil casos.

Os sintomas da dengue são conhecidos, mas é importante salientar que, ao constatar febre alta e dores fortes no corpo, o mais aconselhado é ir ao posto médico mais próximo, o mais rápido possível.

A dengue não tem cura, a melhor forma de combatê-la é o cuidado dentro de casa, que im-pede a reprodução do mosquito transmissor.

A situação foi agravada na região do ABC e em outras cidades de São Paulo, devido à greve dos coletores de lixo, em março, que reivindica-vam melhores salários. O lixo é um meio para a proliferação da doença. Segundo o Levantamen-to Rápido de Infestação por Aedes Aegypit, 48% dos focos do mosquito estão no lixo.

Como então conciliar o armazenamento de água e o acúmulo de lixo com o perigo do mos-quito Aedes Aegypti? Baldes, bacias ou caixas d’agua descobertas, ou seja, qualquer recipien-te aberto pode atrair o transmissor da dengue. Além disso, verifique possíveis locais que po-dem concentrar pequenas quantidades de água, como, por exemplo, as dobras dos sacos plásti-cos de lixo.

Um velho conhecidoApesar das fortes campanhas, a dengue voltou

com força nesse início de anoPor Guilherme Dogo

Na questão da água, até mesmo piscinas, se não tratadas, podem ser focos de proliferação das larvas. Por isso, deve-se repensar a forma de armazenar água: recipientes fechados, limpos e sem luz. Se baldes e bacias forem a única opção para guardar a água, devem ser limpos constantemente, e a água deve ser tratada com hipoclorito de sódio, a popular a água sa-nitária, que pode ser encontrada em qualquer supermercado.

Em condomínios, o cuidado deve ser dobrado, já que são áreas maiores e, portanto, mais propensas aos focos do mos-quito. É importante verificar as calhas, lajes, fossos de eleva-dor, todo e qualquer lugar que possa formar poças de água.

DENGUENÃO FAZER NADASÓ AUMENTA OPROBLEMA

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O ICLOC (Instituto Cultural Lourenço Castanho), criado em 2009, é uma associação sem fins lucrativos, com o objetivo de auxiliar a educação brasileira.

Uma de suas ações foi a criação do Congresso de Práticas na Sala de Aula, que pretende ampliar o conhecimento e juntar professores de escolas particulares e públicas. O Colégio par-ticipa com 4 projetos, os quais foram todos aprovados e serão apresentados no dia 30 de maio, no VII Congresso ICLOC.

Confira abaixo quais projetos foram apresentados e suas finalidades.

Building LearningDesenvolvido pelo professor Reginaldo Pereira e criado a

partir do ponto de vista dos alunos da equipe de Robótica do Colégio, o trabalho tem o intuito de fazer os estudantes se inte-ressarem pela área de ciências humanas. Propõe novas manei-ras de absorver conteúdos, fazendo com que a classe exponha o que foi aprendido.

Antigamente o professor teria de retomar o conteúdo e agora, depois da aplicação do Building Learning, rever a ma-téria tornou-se uma prática obsoleta, em razão de os alunos terem entendido o conteúdo com mais facilidade.

Coaching EducacionalRealizado pelas professoras Kátia Veloso, Thaís Budrevicius

e Marly Savioli, o projeto foi desenvolvido para proporcionar aos professores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio espaço de reflexão sobre sua prática particular e elementos que auxiliassem sua formação continuada, apoiando os edu-cadores no aprimoramento de seu trabalho, com o objetivo de

melhorar o desempenho dos estudantes.O Coaching Educacional compõe-se de uma observação fo-

cada, uma escuta ativa e – o principal – um feedback constru-tivo. Logo após o coach pré-agendado, o professor coloca em prática, com suas turmas, as estratégias discutidas na reunião.

EG EDUCAÇÃO: UMA PROPOSTA DE APRENDI-ZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS E POR PROJETOS

Criado pelos professores Leonardo Caputo e Juliana Bece-gato, tem como objetivo incrementar a reflexão sobre a reali-dade escolar, desenvolvendo projetos e pesquisas para tornar o ambiente escolar ainda mais prazeroso.

Os alunos são incentivados a pensarem em sugestões para melhorias no Colégio, a partir dos problemas identificados por eles mesmos, tendo em vista seu crescimento no processo de resolução de conflitos e na aquisição de conhecimento.

Nossa EmpresaO projeto criado pelos professores Marcelo dos Santos e

Andrea Araújo foi elaborado para que os estudantes do 8° ano pudessem aplicar o que é ensinado em classe na criação de uma empresa de pequeno porte. Com a ajuda das outras disci-plinas, os alunos aprendem a administrar a empresa de modo eficiente, ao longo do ano.

Aproveitando o sucesso do projeto, convidamos o profes-sor Marcelo dos Santos para explicar, na Coluna do Professor, como funciona o trabalho desenvolvido por ele e pela profes-sora Andrea. Confira na página ao lado.

AMPLIANDO O CONHECIMENTOProfessores do Colégio participamdo VII Congresso ICLOC Por Tábata Madeira

Espaço Pedagógico

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O projeto Nossa Empresa foi desenvolvido para que os alunos do oitavo ano pudessem associar o que é ensinado em sala de aula com a vida numa empresa em pequena es-cala. O Projeto é desenvolvido durante todo o ano letivo, sob minha supervisão. Ministro as aulas de Matemática.

Na disciplina Matemática, ensino regra de três, equa-ções, noções de matemática financeira, estatística e vários tópicos matemáticos que vão se adequando durante todo o ano.

Com as demais disciplinas, fica a critério do professor trabalhar ou não, sendo que o auxílio sempre acontece nas áreas de TR, Língua Portuguesa, Arte, Inglês, Ciências, Infor-mática, Cozinha Experimental, História e Geografia.

Em Arte, os alunos têm contato com criação de fôlderes, logomarca, elaboração de embalagens.

Em TR (Técnicas de Redação), os alunos utilizam o que é aprendido em sala de aula para colocar em prática na reda-ção de seus textos, sempre auxiliados pela professora.

Em Língua Portuguesa, os alunos procuram redigir seus relatórios, utilizando o que é ensinado.

Nas aulas de Ciências, as professoras ensinam o traba-

lho nutricional para que os alunos possam calcular calorias, associando Cências com Matemática.

Nas aulas de Informática, eles realizam pesquisas para enriquecer e acrescentar informações recentes sobre o pro-duto desenvolvido.

Em Geografia, o assunto é trabalhado quando o tema abordado pelo professor é Globalização, pois como se trata de uma empresa, os alunos podem associar o projeto com a realidade econômica e a divisão internacional de trabalho.

O Projeto Nossa Empresa acontece para os alunos do oi-tavo ano, que montam uma empresa e têm de administrá-la de modo eficaz, durante o ano letivo.

Todos aprendem sobre o funcionamento da empresa, em escala pequena, e solucionam problemas de ordem ad-ministrativa, pois são separados em áreas: produção, logís-tica, compras, vendas, pesquisa e publicidade.

O dinheiro arrecadado sempre é doado a alguma insti-tuição beneficente. No final do projeto, os alunos apresen-tam em vídeo com a propaganda do produto desenvolvido por eles.

Projeto Nossa EmpresaPor Professor Marcelo

Compromisso de educar para transformar.

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Educação Infantil

Durante a infância, era comum que as crianças brincassem de mãe da rua, o mestre mandou, amarelinha, passa anel e outras brincadeiras, mas torna-se cada vez mais raro vê-las en-volvidas com esses jogos, pois, atualmente, brincar é sinônimo de mexer no celular, computador ou videogame.

O processo de aprendizagem pode ser desgastante, e está comprovado que o cérebro precisa de um período de descanso ou relaxamento para absorver o conteúdo aprendido. Cientes dessa necessidade, as professoras Crislaine, Sheila, Eloiza, Ma-ria Cristina e Leila, do 2º ano do Ensino Fundamental, resolve-ram buscar uma forma de entreter os alunos a fim de brinca-rem, relaxando-os e preparando-os para as próximas lições a

Diversão com bolhasProfessoras do 2° ano desenvolvem brincadeira para auxiliar relaxamento e aprendizagem de seus alunos

Por Tábata Madeira

serem estudadas – escolheram fazer bolhas de sabão. Durante a semana do dia 15/03, os estudantes colocaram

em prática a brincadeira proposta pelas professoras, provando que a escolha foi acertada. Após muita diversão e brincadeira, os alunos retornaram às salas de aula revigorados e prontos para continuar aprendendo.

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

Grande parte das fontes da água doce da Ter-ra (rios, lagos e represas) está sendo contaminada pela ação devastadora do homem. Em diversos lugares do mundo, pessoas enfrentam dificulda-des resultantes da falta de água. O Brasil, um dos países que possuem o maior número de fontes de água doce, enfrenta, em uma de suas regiões mais importantes, economicamente, uma crise sem precedentes.A água é essencial para a vida e torna-se cada vez

Terra, planeTa água!Celebrando um bem mundial

Por Tábata Madeira

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

mais evidente que, caso não cuidemos dela, ou não tomemos as medidas necessárias para sua preservação, as futuras gerações viverão uma escassez dramática.

Em 1992, a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu 22 de março como o Dia Mundial da Água, com o objetivo de conscientizar e esclarecer as pessoas sobre a importância desse recurso e as medidas a serem tomadas para que seja preserva-do.

Em comemoração a essa data especial, os alunos do Nível II confeccionaram o planeta Terra, utilizando EVA (espuma vi-nílica acetinada) com pequenas lantejoulas azuis, e utilizaram as peças construídas como medalhões – uma forma de mostrar a todos que, apesar da grande quantidade de água no mundo, apenas 2% podem ser utilizados pelo homem.

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Compromisso de educar para transformar.

Atividades lúdicas, que despertam a curiosidade e o interesse das crianças sobre determinado assunto, são muito importantes para seu desenvolvimento, não só acadêmico, mas na vida. Por isso, a Prof.ª Érica co-locou em prática seu projeto Usina das Ideias com os alunos do período integral e, em cada semana de mar-ço, realizou uma proposta diferente, como contação de histórias e sarau.

Com os pequenos, a professora abordou, em sala, a história Patinho Feio, provocando uma reflexão so-bre a ideia de “ser diferente”. Com os maiores, ela tra-balhou com a história de Ana Maria Machado, Menina Bonita do Laço de Fita, fazendo a mesma reflexão, ti-rando dúvidas e mostrando que todos somos iguais, independentemente de nossa cor ou classe social. O que chamou mais a atenção dos alunos foi o cenário correspondente a cada história, montado em sala de aula e com um baú cheio de surpresas.

É importante que se façam reflexões como essas, para aumentar a percepção de mundo das crianças, para que elas aprendam a aceitar as pessoas como elas são.

Logo após a história ser contada, os alunos partici-param de uma “caça ao tesouro’’ e procuraram obje-tos relacionadas ao que tinham ouvido.

Em outra semana, as crianças realizaram um sarau, com a Prof.ª Érica, com apresentação de dança e leitu-ra de poemas trazidos por ela.

AtividAdes LúdicAsem sALA de AuLA

Alunos do integral participam do projeto Usina das Ideias - Por Caroline Guedes

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

Integral

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Ensino Fundamental

Quando pequenos, questionamos os mistérios da natu-reza, entre eles, como se formam as nuvens? Será que são de algodão? São animais que voam? Perguntas como essas eram comuns para muitos de nós, na infância. Para sanar essas dúvidas, os alunos do 3° ano do Ensino Fundamental pesquisaram a fundo esse fenômeno natural.

Ciclo da água

Por Guilherme Dogo

Crianças desenvolvem acriatividade construindo figuras

Baseado no jogo de Tangram, alunos montam figuras com sete peças diferentes

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Alunos do 3° ano do EFusam laboratório para saber como

se dá a formação das nuvens

Imagine um mundo sem nenhuma forma geométrica. Tentou? Impossível, não é mesmo? Isso porque quase tudo no mundo – exceto líquidos e gases– possui forma geomé-trica.

Os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental começaram o processo de identificação dessas formas e, como ponto de partida, estudaram a Lenda do Tangram, criada há muitos séculos, conforme disseram as professoras responsáveis pela atividade.

Uma das versões que encontramos diz que um sábio chinês, dono de um palácio, chamado Tan, num belo dia, encontrou um azulejo, perfeitamente quadrado, e ficou a observá-lo. Tanto o fitou, que o deixou cair e partir em sete peças de formas perfeitas: 5 triângulos de tamanhos dife-rentes, 1 quadrado e 1 paralelogramo. Ao tentar remontá-lo, percebeu que cada tentativa formava uma figura diferente. Levou as sete peças para casa e mandou produzir as peças para cada habitante de seu reino, denominando-o “Tan-gram”.

Com as sete peças, é possível montar diversas figuras, como casas, árvores, pessoas, basta usar a imaginação. Se-gundo a Enciclopédia do Tangram, mais de 5000 figuras são possíveis, sem sobrepor as peças. O jogo estimula o pensa-mento rápido, a criatividade e o raciocínio lógico.

Por Tábata Madeira

Com o auxílio das professoras Adriana, Leticia, Carmem, Cris, Paula e Cida, as crianças aprenderam que as nuvens fa-zem parte do ciclo da água na natureza. Aprenderam tam-bém que, através do ciclo da água, ocorrem as variações cli-máticas e as condições para a existência de plantas e animais na Terra, além de entenderem como rios, oceanos e lagos funcionam.

Mas a sede de aprender dos estudantes não foi saciada tão facilmente. Era o momento de pôr em prática tudo o que foi estudado em classe. Ao levarem seus alunos para o la-boratório, as professoras, com o auxílio do professor Carlos Sebode, realizaram duas experiências para que eles compre-endessem melhor esse fenômeno.

O objetivo da primeira atividade foi mostrar como, a partir da nuvem, forma-se a chuva, utilizando apenas água quente e gelo. No segundo exercício, observou-se, com o au-xílio de uma bexiga, que o ar quente ocupa um espaço maior.

Com o primeiro experimento, os alunos puderam ver que as partículas da água que estão afastadas são levadas para o céu, no estado gasoso, formando as nuvens. Na segunda ati-vidade, as crianças perceberam que assim que as partículas de ar esfriavam, a bexiga começava a murchar, pelo fato de as partículas não estarem juntas.

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Compromisso de educar para transformar.

Por Caroline Guedes

O EG EducAção, evento realizado pela primeira vez em ou-tubro do ano passado, foi idealizado e organizado pelos pro-fessores Leonardo Caputo e Juliana Todeschi, com atividades pedagógicas e culturais, divididas em gincana, interclasses e mostra cultural.

Com o sucesso do evento promovido, os mesmos professo-res resolveram remodelar o projeto, que conta principalmen-te com a colaboração dos alunos. O processo resultou em um projeto que será realizado diversas vezes durante o ano, tendo em vista o desejo de aumentar as áreas trabalhadas com os estudantes do Ensino Fundamental.

Leonardo e Juliana montaram um grupo com representan-tes de boa parte das salas do sexto ao nono ano, que se candi-dataram a participar. A primeira reunião com eles foi feita no dia 14 de março, para que se apresentassem e conhecessem melhor uns aos outros. Os professores mostraram slides e ex-plicaram como a iniciativa funcionará. Em seguida, um vídeo divertido sobre a importância da comunicação foi passado, provocando uma reflexão acerca do tema.

Depois, os alunos foram separados em grupos, para que pudessem pensar em melhorias na escola e no seu convívio e dessem sugestões do que poderia ser feito. Entre outras ideias, surgiu a proposta de se fazer uma pasta com sugestões de cada classe, para que algumas fossem escolhidas.

Os alunos participantes do projeto se reunirão às quintas--feiras e periodicamente aos sábados, para conversar e apre-sentar opiniões, buscando sempre o bem comum.

Evento cresce e se reinventa na busca de melhorar outras áreas do âmbito escolar

Por Tábata Madeira

Durante o mês de mar-ço, os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental realiza-ram uma pesquisa sobre as células e as funções de cada organela, com o objetivo de diferenciar as características das células vegetais e ani-mais.

Para entender melhor o organismo dos seres vivos, as professoras Thayane Fieri e Maria Bykovas, com o auxílio do professor Carlos Sebode, ensinaram, de maneira prática e di-vertida, como reconhecer o núcleo e as organelas das células e suas funções.

Assim, os estudantes tiveram de realizar uma pesquisa de-talhada, para que, no dia 26 de março, fossem divididos em grupos, na cozinha experimental, para preparar suas células.

A atividade, além de educativa, mostrou-se extremamente gratificante, afinal, não é comum que se utilizem alimentos, como ovos, sal, essência de baunilha, canela em pó, açúcar, manteiga sem sal e farinha de trigo, para aprender esse as-sunto.

Manipulando diversos tipos de doces, os alunos se delicia-ram enquanto preparavam suas células, diferenciando as ca-racterísticas com alimentos distintos.

Aprender é delicioso!

Célula comestível

Alunos do 7° ano aprendem sobre as células na cozinha experimental

Crédito: Colégio Eduardo GomesCr

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Há várias teorias de como o universo surgiu, mas, até hoje, nenhuma foi comprova-da.

Tratar de assuntos des-conhecidos para a maioria, como o surgimento do uni-verso, é importante, principal-mente para as crianças, para que desenvolvam uma com-preensão a respeito do que as cerca e para despertar a curio-sidade delas.

Em março, os alunos do primeiro ano tiveram uma experi-ência divertida, ao realizarem atividades lúdicas com o intuito de aprender sobre a Grande Explosão, que sugere que todas as galáxias estavam concentradas no mesmo ponto, em uma temperatura muito alta, e, em um determinado momento, ocorreu essa “explosão”, que organizou toda a energia e a matéria que existem hoje.

As professoras Valquíria, Eny, Danielle, Kellyn, Sheila e Ro-

Diferentes formas de aprender ciência

Por Guilherme Dogo

berta primeiro trabalharam em sala de aula com esse tema, e depois, com os alunos em uma roda, jogaram confetes em um papel com cola no chão, que simulava o Universo. Uma aula interessante, que deixou as crianças empolgadas, tanto pelo conteúdo quanto pelo modo como foi apresentado.

Depois esse assunto foi tratado de outra forma, com as crianças no pátio. Cada turma tinha seu momento de partici-par da “brincadeira”. Algumas crianças eram escolhidas para serem os planetas, uma era o Sol, e as outras eram estrelas. Colocando em prática o que aprenderam sobre rotação e translação, os “planetas” giravam em torno de si mesmos e do “Sol” e, em seguida, faziam uma dança.

Todos aprenderam muito com as atividades realizadas.

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

Hidratar a pele em qualquer estação do ano e cuidar da higiene pessoal são de extrema importância para nosso orga-nismo. Não tomar as devidas precauções acarreta vários pro-blemas de saúde e até mesmo feridas na pele. Passar essas informações para as crianças é indispensável, pois assim elas aprendem, desde pequenas, sobre a necessidade de cuidar da saúde.

Por isso, em março, a Prof.ª Thayane e o Prof. Carlos reuni-ram-se, no laboratório, com os alunos do quinto ano, que es-tavam aprendendo sobre a pele humana, para uma atividade diferente. Ensinaram as crianças a fazerem hidratante caseiro, uma receita simples e fácil de ser preparada.

Cada um dos alunos participava de alguma maneira da pro-dução do hidratante e, com isso, foram assimilando as infor-mações novas que lhes eram transmitidas.

No final, levaram um potinho da sua “experiência” para casa.

Experiênciano laboratório!

Alunos do quinto ano fazemhidratante caseiro - Por Guilherme Dogo

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Ensino FundamentalEnsino Fundamental

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Retomando o passadoPor Ana Caroline Guedes

Você já se questionou sobre a história de seu bairro ou sua cidade? Ou dos lugares que frequenta? São interessantes e, muitas vezes, surpreendentes as descobertas que fazemos so-bre os locais que compartilhamos com outras pessoas.

Para aprender mais sobre a história do Colégio Eduardo Gomes, os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental tiveram uma palestra na sala de multimídia, na última quinta-feira, fei-ta pela vice-diretora pedagógica, Prof.ª Maria da Penha, que está em contato com o Colégio desde seus primeiros alunos, em 1981. Ela contou sobre como a história do EG e a de sua vida estão entrelaçadas, usando uma linha do tempo para de-monstrar os fatos mais importantes da trajetória do Colégio.

Com base no que foi contado para os alunos, foi possível reconhecer que a passagem do tempo pode deixar marcas do passado no presente e também trazer as muitas mudanças pe-las quais o Colégio passou ao longo desses 34 anos.

A vice-diretora, além de falar sobre EG, deixou sua linha do

Linha do tempo do EGPor Ana Caroline Guedes

Compromisso de educar para transformar.

tempo sem um final definitivo, pois, segundo ela, todos os que fazem parte do Colégio contribuem diariamente para a constru-ção de sua história.

Desse modo, os alunos puderam ter um contato mais pro-fundo com o lugar que os cerca.

Uma das teorias mais famosas e aceitas sobre os dinos-sauros, seres que habitaram, há milhões de anos, o nosso Planeta, é de que sua extinção se deu após um meteoro de proporções inimagináveis atingir a Terra e provocar fenôme-nos naturais como terremotos, que acabaram por dizimar inúmeras espécies pré-históricas. Mas, todas as explicações existentes a respeito dos dinossauros só foram construídas graças aos paleontólogos, que, em seu trabalho, buscam os-sos dos animais para que seja possível desvendar os mistérios que cercam a vida deles. Dessa maneira, várias espécies pu-deram ser descobertas e estudadas mais a fundo.

Sabendo da importância dessa atividade, os alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental colocaram em prá-tica a tarefa realizada pelos paleontólogos. Os alunos deviam buscar ossos debaixo da terra do jardim do Colégio e depois montar figuras parecidas com os dinossauros.

Assim, as crianças puderam ver de perto a importân-cia do trabalho de um paleontólogo nos sítios arqueológicos – local onde os fosseis geralmente são encontrados – para a humanidade. Sem esse trabalho, pouco se saberia sobre se-res e épocas que nos antecederam.

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No mês de dezembro de 2007, foi criada a equipe de Robó-tica do EG, a AC/DC/EG.

O nome deixa claro que o rock’n roll e o Colégio, claro, fa-zem parte de nossa essência.

A equipe foi criada para participar da FIRST LEGO LEAGUE, ou simplesmente FLL, que é hoje o maior torneio de Robótica do mundo, com a participação de mais de 300.000 adolescen-tes, de vários países. No Brasil, são mais de 10.000 adolescen-tes.

Jamais poderia imaginar que nascia ali uma das melhores equipes de Robótica do Brasil, na categoria.

Nesse tempo todo, fizemos história.Certamente hoje não há como falar de FLL no Brasil sem

citar o nome AC/DC/EG, mas todo esse reconhecimento não veio do nada. É fruto de muito trabalho, de uma dedicação fer-renha e muito amor.

Até o momento, tivemos 8 formações e 37 alunos partici-pando da nossa equipe.

Nosso primeiro torneio foi o Regional São Paulo (o mais tra-dicional torneio do Brasil) em 2008. Esse torneio é classificató-rio para a Etapa Nacional.

Desde 2008, nunca ficamos fora da Etapa Nacional.Em 2010, na Etapa Nacional, ficamos entre os Champion’s

TecnologiaCompromisso de educar para transformar.

Awards (que são os 3 primeiros colocados), alcançando a 3ª colocação na temporada Smart Move. Com isso, conquistamos uma vaga para OEC (Open European Championship FLL), que foi disputado na cidade de Delft, na Holanda.

Na temporada 2013/2014 - Nature’s Fury, no Regional São Paulo, ficamos entre os Champion’s Awards, conquistando a 1º colocação no Desafio do Robô e 2ª colocação geral. Na Etapa Nacional, novamente entre Champion’s Awards, ficamos em 1º lugar na colocação geral e cravamos de vez o nome da nos-sa equipe na história da FLL no Brasil. Conquistamos assim o direito de disputar mais um torneio internacional, dessa vez o maior de todos os torneios, o WORLD FESTIVAL, realizado nos EUA, na cidade de St. Louis.

Atualmente, estamos no final da temporada 2014/2015 – World Class, e nossa equipe tem conseguido resultados expres-sivos. No Regional São Paulo, mais uma vez entre Champion’s Awards, ficamos em 1º lugar geral e, no Desafio do Robô e na Etapa Nacional, Champion’s Awards de novo, ficamos em 2º lugar geral.

Dessa maneira, retornaremos aos EUA, à cidade de St. Lou-is, para participar do torneio que celebra os grandes campões, o WORLD FESTIVAL.

Para finalizar, cito nosso grito de garra (isso mesmo, de gar-ra e não de guerra), no qual todos podem perceber o que signi-fica a AC/DC/EG para aqueles que foram e que são da equipe.

Até o fechamento desta edição o torneio não havia sido realizado.

A sessão de tecnologia desta edição do Informativo EGemfoco foi escrita pelo professor Reginaldo Pereira, responsá-vel pelos destemidos alunos da equipe de Robótica do Colégio Eduardo Gomes. Confira, no texto abaixo, a história da equipe AC/DC/EG.

Por Professor Reginaldo Pereira

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

No dia 25 de abril, o AC/DC/EG conquistou a 10ª colocação entre os

melhores do mundo, levando ainda o 3º lugar na categoria Gracious

Professionalism. Confira a matéria completa sobre o desempenho da

equipe, em St. Louis, na próxima edição do Informativo EG em foco.

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Crédito: Colégio Eduardo Gomes

O mês de junho marca diversas atividades para os alunos do Colégio. Entre elas, estão atividades e provas, mas um even-to marca a celebração de um trabalho que é fruto da união entre alunos, professores e funcionários do EG.

O tema escolhido para a festa de 2015 foi Arraial do Dudu Gomes e as Tradições Juninas. Além das comidas, bebidas e danças típicas, o tema busca mostrar a mistura de culturas em uma única celebração.

DIFERENTES CULTURASPopulares entre os países em que o catolicismo é a religião

preponderante, como França, Itália, Suécia, Noruega, Espanha e Ucrânia, as festas juninas foram trazidas para o Brasil pelos portugueses, durante o período colonial.

Muitos dos costumes presentes em nosso modelo de cele-bração surgiram da grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França, veio a dança marcada, característica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar

fogos de artifício veio da China, onde teria surgido a manipu-lação da pólvora para a fabricação de fogos. Da Península Ibé-rica, teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

INFLUÊNCIA BRASILEIRAO povo brasileiro é formado pela união de diversas culturas

e, apesar de herdarmos costumes de nossos antepassados eu-ropeus, africanos, norte-americanos e asiáticos, construímos nossa própria cultura. E as nossas festas juninas não são uma exceção.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Esses grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Já na região Sudeste, é tradicional a realização de quermesses. Essas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas.

Tudo o que foi mencionado é uma pequena amostra do que está sendo preparado para o dia 13 de junho. Ficou ansioso para o dia? Então fique atento aos comunicados e anúncios no site do Colégio, para obter mais informações sobre o evento.

Não se esqueça de reservar o dia 13 de junho na sua agen-da. A festa mais tradicional do EG está para começar!

Está chegando a hora!Por Rafael Teodoro

Durante o ano de 2012, o Colégio Eduardo Gomes or-ganizou o I Ciclo de Palestras. Com o objetivo de trabalhar Temas Transversais (Ética, Cidadania, Trabalho e Consu-mo), o evento conseguiu aproximar ainda mais o Colégio, os pais, responsáveis e alunos, unindo todos em torno das mais variadas discussões sobre esses temas.

Com o trabalho, vem o resultado e, durante os anos seguintes, o Ciclo de Palestras foi um sucesso, trazendo convidados como a Prof. Dr. Rosely Sayão, psicóloga e consultora educacional, Leo Freiman, especialista em Psi-cologia Educacional e Júlio Furtado, reitor da UNIABEU, RJ.

Em 2015, o IV Ciclo de Palestras recebeu, em sua 1° palestra, realizada no dia 14 de abril, no teatro Paulo Ma-chado de Carvalho, Christian Barbosa, considerado pela revista Você S/A o “Senhor do Tempo”. Christian escreve

para diversos jornais e revistas nacionais e internacionais, tendo clientes variados, como Editora Abril, Banco Santander, Coca-Cola e Rede Globo. Além disso, é autor de seis livros, o mais recente deles é Equilíbrio e Resultado.

Christian maravilhou alunos, pais e professores com uma apre-sentação objetiva em um emocionante depoimento pessoal com o tema “Jovens de resultado”. Mostrou aos jovens a importância de ter iniciativa e dedicar-se ao máximo, para atingir seus objetivos.

Os próximos eventos do IV Ciclo de Palestras estão marcados para 19/05, com Marcos Meier, e 08/06, com o Dr. Dado Schnei-der. Consulte o site do Colégio para mais informações sobre como participar do evento.

Por Tábata Madeira

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Ensino Médio

Pizza também é educação. Foi isso que os alunos da segun-da série do Ensino Médio aprenderam durante o mês de fe-vereiro. Para estudar fermentação, prepararam uma deliciosa receita de massa de pizza.

As professoras Valquíria e Thayane auxiliaram os alunos na atividade. Depois que misturaram os ingredientes e forma-ram uma bola, os alunos deixaram a massa privada de ar, para que a fermentação pudesse ocorrer. Ela dobrou de volume, foi aberta e depois assada.

Na mesma aula, houve outro experimento para simular e exemplificar o que ocorre com a liberação de gás carbônico. Os alunos preencheram dois frascos com fermento e açúcar e os taparam com bexigas, porém, em um, adicionaram água mais aquecida que no outro. A bexiga do frasco com água mais quente encheu de ar rapidamente, por causa da temperatura mais elevada, que acelera a liberação do gás, como explicaram as professoras.

Pizza que educa!Estudantes do Ensino Médio preparam

pizzas para aprender o conteúdoPor Guilherme Dogo

Não é de hoje que se discute a renovação em todos os cam-pos conhecidos pelo homem. A situação apenas foi acelerada pelo diagnóstico de que o nosso planeta estaria doente, e pior: nós fomos os responsáveis por isso. E os sintomas já come-çaram a se apresentar: falta de chuvas no sudeste do Brasil, verões cada vez mais quentes, níveis mais altos das marés... E a lista segue.

Ainda há quem negue o aquecimento global, mas o fato de que precisamos mudar a forma de utilizar as riquezas do planeta é consenso.

Nada mais importante do que instigar aqueles que podem realmente viver essas mudanças a estudar e solucionar tais problemas. O projeto interdisciplinar Energias que transfor-mam tem este foco: conscientizar os alunos da necessidade de poupar energia, fazê-los entender os impactos ambientais e as consequências de certos tipos de energia.

O projeto, iniciado pela professora Dilza, será voltado para os alunos e agregará outras disciplinas, como Biologia, Quími-ca, Matemática, História, Geografia e Arte.

No primeiro trimestre da 3ª série do EM, os alunos deverão entregar um projeto escrito, abordando tópicos que se relacio-nam com cada disciplina. No segundo, deverão aprimorar seu lado artístico para apresentar o projeto de uma forma diferen-te, em outras salas do Colégio.

A buscapelasnovas

formas deenergia

Alunos da 3ª série do Ensino Médio

desenvolvemprojeto

interdisciplinarsobre fontesde energia

Por Guilherme Dogo

Num outro frasco, foram adicionadas sobras da massa de pizza e água morna. Num primeiro momento a massa afundou, mas depois da liberação do gás carbônico, a massa começou a flutuar.

Claro que depois de todas essas atividades, os alunos pude-ram saborear suas deliciosas pizzas.

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Terceira série do Ensino Médio promove pedágio so-lidário

Uma prática comum de classes do último ano do En-sino Médio, em diversas escolas, é o pedágio. E aqui, no Eduardo Gomes, não é diferente. Geralmente os alunos se “fantasiam”. No final de cada mês, escolhem um tema como o “Dia do Troca” e se divertem, com uma interação entre as salas, marcando a passagem para uma nova fase da vida, quando se despedem do Colégio.

Os alunos da 3ª série e a Profª Priscila Pinheiro, que dá aulas de Técnicas de Redação, tiveram a ideia de, em vez de arrecadar dinheiro para o pedágio, arrecadar do-ações para algumas instituições. Levaram essa ideia até a Direção, que aprovou e pretende usá-la nos próximos anos, para que o pedágio solidário vire uma prática - um trabalho conjunto entre direção, professores e alunos.

Há um regulamento para o bom funcionamento do pedágio e para que ele aconteça sem interferir no horário de aulas, ou seja, deve ocorrer somente no último dia útil do mês, durante o intervalo e sempre no pátio, para onde as doações são levadas. As Prof.as Valquíria Fernandes Nu-nes e a Patrícia de Moraes Meira, ambas de Biologia, o Prof. Flávio Nenflídio de Carvalho, de Geografia e a Prof.a

Angélica de Freitas, de Inglês, estão auxiliando nesse pro-jeto.

ESPÍRITO SOLIDÁRIO Terceira série do Ensino Médio promove pedágio solidário - Por Ana Caroline Guedes

Os alunos também estipula-ram uma “cota”, um número de doações para que cada sala par-ticipe. Os pedágios dos meses de fevereiro e março já aconteceram e foram um grande sucesso entre os alunos e em toda a escola. No mês de fevereiro, o tema foi “tro-cados”, os meninos se vestiram com roupas de meninas e vice--versa; e o de março, foi “zika” - todos estavam caracterizados com roupas de “funkeiros”. No úl-timo dia do mês, cada aluno doou um quilo de alimento não perecí-vel, num total de duzentos quilos, que foram encaminhados à Rede

Feminina de Combate ao Câncer de São Caetano do Sul. A instituição, que faz campanhas de prevenção e dá suporte aos doentes, montará cestas básicas com os alimentos, que serão doados a famílias de pa-cientes carentes, atendidos no Hospital Heliópolis.

O trabalho em conjunto a favor da solidariedade já deu frutos, e outras instituições, como um abrigo de animais, estão na lista para serem ajudados nos próximos pedágios.

Uma inciativa elogiável e que deve ser incentivada sempre, princi-palmente nas escolas, por ser um lugar que forma pessoas para a vida. Ajudar o próximo é importante, e os alunos mostraram que sabem disso. Deixaram de realizar uma prática comum voltada apenas para eles e se dedicaram a olhar para quem precisa.

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

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Esportes

Por Dudu Oliveira

Sobre o Núcleo de Estudos Teatrais

O Colégio Eduardo Gomes, mantido pela Fun-dação de Rotarianos de São Caetano do Sul, ofe-rece, há cinco anos consecutivos, aulas de Teatro para os alunos interessados na vivência e inves-tigação dessa arte, a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, atendendo atualmente 200 alunos divididos em 12 turmas coordenadas por dois professores.

Temos como propósito o estudo dos princí-pios básicos da linguagem teatral, com técnicas de improviso, noções de espaço, personagens, ações e conflitos para a construção da cena. Esse primeiro ciclo é finalizado com a apresentação de um exercício cênico, que poderá ser desenvol-vido a partir de um texto literário ou de tradição oral, como os colhidos por Luís da Câmara Cascu-do, em Contos Populares do Brasil, entre outras possibilidades, como uma música, uma pintura ou simplesmente uma notícia de jornal, com até 30 minutos de duração.

No segundo ano, o aluno recebe um treina-mento mais aprofundado, tendo seu primeiro contato com um texto teatral, além de noções de corpo e voz, entre outros elementos funda-mentais para uma experiência mais elaborada. A finalização desse ciclo, o exercício cênico, agora chamado de montagem teatral, é realizado com um tempo médio de 30 minutos a 1 hora de du-ração, com a construção do trabalho do ator e geralmente se desenvolve uma pesquisa a partir de dramaturgos brasileiros.

Núcleode estudos teatrais

A partir do terceiro ano, os treinamentos vão se tornando mais rigorosos e com uma car-ga horária que pode chegar a 9 horas semanais, dependendo da turma e do estágio em que se encontra, e as turmas não mais se apresentam apenas no final do ano, mas em diversos mo-mentos, dentro do Colégio e também em mos-tras e festivais do gênero.

Projeto Conexões

O Núcleo de Estudos Teatrais do Colégio Edu-ardo Gomes foi o único grupo de teatro de escola particular do Estado selecionado para participar do projeto Conexões 2015, que é uma iniciativa do British Council, Cultura Inglesa, Colégio São Luís, Escola Superior de Artes Célia Helena e Na-tional Theatre de Londres.

Trata-se de um projeto que incentiva o teatro feito por jovens e para jovens como ferramenta para a formação humana e cultural, fomentando, por intermédio do trabalho em equipe, a criação de espaços para reflexão e expressão das ques-tões relacionadas ao jovem de hoje.

O projeto prevê a criação de uma obra inédi-ta, escrita exclusivamente para os participantes por grandes dramaturgos brasileiros ou ingleses, com previsão de estreia para o mês de novembro de 2015.

Essa ação acontece ao mesmo tempo no Rei-no Unido, em Portugal, na Noruega e na Itália, propiciando um intercâmbio cultural entre os grupos participantes.

Além dessas ações, o núcleo tem realizado intercâmbios com grupos de teatro e artistas de outras regiões de São Paulo e do Brasil, como re-centemente ocorreu com o ator e pesquisador de cultura popular da cidade de João Pessoa, o mestre Alan Monteiro, que é professor de Teatro no Instituto Federal da Paraíba, e também com o bailarino e ator colombiano Zexar Garcia, do Co-letivo Carretel de Bogotá.

Acreditamos em um trabalho coletivo, no qual o importante é o ensino/aprendizagem como uma via de mão dupla: quem ensina tam-bém aprende, e quem aprende também ensina.

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Compromisso de educar para transformar.

A DRAMATURGIA

“Acalanto” é um texto da dramaturga e diretora de teatro an-dreense Solange Dias, que tem diversos prêmios por sua obra dra-mática, além de seu trabalho ser apresentado em todo o Brasil e no exterior.

Obras como “Cantos Periféricos”, “Paranapiacaba, de onde se avista o mar”, “Relampião”, “As aventuras do Gigante Prometeu”, “Tito” e “Dassanta” (inspirada na obra de Elomar Figueira Melo) tra-zem à cena uma delicada e contagiosa poesia para a nova dramatur-gia brasileira.

O texto foi criado em 1994, em um curso de dramaturgia, sob a coordenação do grande autor brasileiro Luís Alberto de Abreu e em parceria com o grupo andreense Teatro do Abaporu, em processo colaborativo. “Acalanto” é inspirado na música de mesmo nome do compositor baiano Elomar Figueira Melo, que, em toda a sua obra, assim como a obra de Ariano Suassuna, cria uma fusão da cultura da Idade Média com a cultura popular nordestina.

Trata-se de um conflito extremamente contemporâneo, que atravessou os séculos, a eterna peleja entre pais e filhos, traduzida de forma poética. Uma fábula para adultos, que traz a estória de um rei que não sabia ser pai e de uma filha que não sabia ser princesa.

Sinopse

A fábula fala de um castelo encantado onde mora um rei triste, sua filha e mais três criados, cada um com suas funções muito bem definidas pelas convenções sociais. O conflito se dá com a insatisfação da filha, que não quer ser princesa e sonha com um reino distante, onde poderia viver livre de suas obrigações reais.

O velho rei, inconformado com a insurgência de sua filha, ameaça fechar todas as janelas do castelo, e insiste para que ela cumpra suas obrigações de princesa e a coloca sob a tutela de Mayaracne, uma velha criada que cuida da cozinha, além de ensinar a princesa a tecer fios sem nós.

Ainda encontramos Auriga, o criado que tem por obrigação levar os comunicados de um lado para outro e Daduque, responsável pela ilumi-nação do castelo.

PROPOSTA DE CENA

Com base no jogo de xadrez, no qual cada peça tem seu caminho e sua forma de seguir, utilizamos partituras corporais e espaciais para cada personagem. Cada ator poderá fazer até quatro personagens diferentes. Com o intuito de trazer a plateia também para o jogo, ela fica ao redor do grande tabuleiro, que é o próprio castelo. A proposta é despojada, os atores trocam de máscaras e figurinos à vista de quem assiste, tornando as ações o mais expostas possível e trazendo quem assiste para dentro dos acontecimentos da cena.

O elenco trabalhou com um rigoroso treinamento de dilatação e partituras físicas e vocais, com a criação de tipos e máscaras corpóreas, além da confecção do figurino e dos adereços da obra.

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

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Esportes

Alternativas diferentes paramelhorar o desempenho técnico

Por Guilherme Dogo

Para um atleta alcançar resultados de alto nível, não basta talento, é necessária a junção de diversos fatores. Treinamento, acompanhamento médico e nutricional e musculação podem aprimorar, e muito, o desempenho de um atleta em quadra. Mas, e quando esse atleta, vindo de um treinamento pesado, executa movimentos de maneira errada? Nesse caso, é neces-sário utilizarem-se outras estratégias para auxiliá-lo a atingir o desempenho máximo.

É dessas estratégias que trata o artigo de Sandra Regina Quinzani, psicóloga do Esporte do Colégio Eduardo Gomes.

Todo e qualquer esporte possui um padrão de movimentos que o cérebro decora da maneira como foram exaustivamente executados. Então, se um atleta faz um movimento da manei-ra errada, o cérebro já decorou daquele jeito, e tentar corrigir não é de muita eficiência. A psicologia pode alterar esse quadro por meio de dinâmicas de grupo, meditação, exercícios de con-centração, entre outros, que podem explorar o rendimento do atleta.

Sandra afirma: “por experiência, observo que esses recur-sos não são suficientes, por deixar de lado aspectos cognitivos.” Foi quando ela conheceu o trabalho de Charles Raszl, do gru-po brasileiro de percussão corporal, Barbatuques, que visitou a escola em janeiro deste ano para realizar um trabalho com os professores. Na ocasião, Sandra percebeu que a movimentação de Raszl era parecida com os movimentos do esporte, no caso, do handebol, e Charles voltou ao Colégio para trabalhar com os atletas e introduzir a dança como um instrumento de percep-ção de posicionamento, melhorar a coordenação motora e, o que não estava programado: “promoveu a coesão do grupo, as meninas se uniram, e isso acontece na psicologia do esporte, quando você busca recursos novos – os resultados são melhores do que o esperado”, como relatou Sandra.

É a neurociência que tem contribuído muito para se repen-sar o cérebro humano. As imagens cerebrais que têm sido feitas ao longo dos últimos dez anos, acompanhando o comportamen-to do cérebro em situações de tarefas cognitivas e emocionais, auxiliam os pesquisadores, como Sandra, que querem construir novas alternativas em diversos campos para aumentar a eficiên-cia das pessoas, como no esporte.

Em suma, o projeto idealizado pela psicóloga procura modi-ficar as técnicas que costumam ser utilizadas para aprimorar a eficiência dos atletas em quadra, por meio da arte, como a dan-ça, o teatro e também a música. Sandra ainda está estudando como proceder, mas a ideia é explorar a motivação dos atletas no treinamento, de acordo com a música do ambiente. Ela ex-plicou: “O que acontece, muitas vezes, no jogo, é que os atletas entram pilhados, mas, no decorrer da partida, essa motivação se esvai, não só por uma questão emocional, e é aí que a música pode auxiliar a elevar o ‘nível de rendimento’ deles.”

PsicologiaSandra Regina Quinzani

Psicóloga do Esporte do EG

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Compromisso de educar para transformar.

Seleção feminina e seleção masculina de handebol

treina na nova quadra do EGPor Guilherme Dogo

Treinamento de Campeão

No ano passado, o Colégio Eduardo Gomes, em parceria com o SESI – CN (Conselho Nacional, presidido por Jair Mene-guelli), reformou a quadra poliesportiva, substituindo o antigo piso, de cimento, por um piso flutuante de madeira, com padrão internacional.

Desde o início das atividades na quadra, o EG recebeu, para treinamentos, as seleções masculinas de handebol de diversos países, como Egito, Argélia e a do Brasil. Todas se prepararam para competições, utilizando a quadra do Colégio.

No fim de fevereiro, foi a vez da última campeã mundial – a seleção brasileira feminina de handebol. A equipe venceu o Mundial de 2013, derrotando a anfitriã, Sérvia. O feito é gran-dioso, já que o Brasil é apenas a segunda equipe não europeia – a primeira foi a Coreia do Sul – a vencer o torneio, e a primeira do continente americano.

Agora a equipe, classificada para as Olimpíadas Rio 2016, prepara-se para defender o título no campeonato mundial de 2015, que será disputado na Dinamarca, casa do treinador Mor-ten Soubak, melhor técnico de 2014, segundo o COB (Comitê Olímpico do Brasil), e também para o Pan-americano de Toron-to.

É uma grande honra para o Colégio Eduardo Gomes receber a seleção brasileira. A equipe do EG em foco deseja muita sorte e conquistas ao time.

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

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Arte e Cultura

Uma aventurano primeiro dia de aula

Uma recepção pra lá de di-ferente no primeiro dia de

aula dos alunos do EG!Por Ana Caroline Guedes

A volta às aulas sempre é esperada com grande expectati-va e ansiedade, principalmente pelos alunos, que ficam curio-sos a respeito de como será o ano letivo, mas os pais também compartilham desse sentimento, de maneira mais branda, junto com a preocupação de como seus filhos vão se adaptar a mais um ano em suas vidas.

No primeiro dia de aulas, em 2015, os alunos, pais e profes-sores foram recebidos de uma maneira descontraída. Eles se de-pararam com super-heróis a sua espera. Thor, Capitão América, Capitã América e Lanterna Verde eram as atrações da recepção e deixaram as crianças muito empolgadas.

Foi um dia marcante, que deixou a ansiedade de lado e, de forma lúdica, passou uma mensagem importante, a de que to-dos podem ser heróis, ajudando as pessoas e cultivando o bem, assim como os heróis famosos da televisão e das revistas em quadrinhos. Com as atividades realizadas no pátio e salas de aula, as crianças puderam se aproximar de seus novos professo-res, pois houve uma grande interação entre eles.

Essa volta às aulas diferente deixou os alunos animados para conhecer os novos colegas e a nova sala de aula. Depois de mos-trarem, uns aos outros, suas novas mochilas e lancheiras, procu-raram um lugar para sentar-se. O intervalo também foi diverti-do, com música, sorvete e brincadeiras, mas o mais importante é que as crianças compreenderam que há um longo caminho pela frente e que será necessária muita dedicação.

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Em 1975, a ONU (Organização das Nações Unidas) oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. Essa data ficou marcada pela reivindicação de 130 tecelãs, que ocuparam uma fá-brica de tecidos situada em Nova Iorque, por melhorias nas condi-ções de trabalho. A manifestação terminou de forma trágica, com a morte delas.

Em comemoração a essa data, os alunos do Nível II e Integral, orientados pela professora Roberta Dragoni, prepararam pequenas lembranças em formato de corações para levarem às mulheres mais importantes de suas vidas.

DIA INTERNACIONAL DA MULHERLembrança de um dia marcante - Por Tábata Madeira

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

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Compromisso de educar para transformar.

No dia 13 de fevereiro, antes do feriado de Carnaval, os alu-nos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I passaram parte da manhã e da tarde festejando, como manda o figurino.

Apesar de o Carnaval não ser uma festa originada no Brasil e muito menos dos últimos séculos, o nosso país tem tradição quando se trata dessa comemoração. Os desfiles do Rio de Ja-neiro atraem quase um milhão de turistas para a cidade, para ver as escolas de samba desfilarem no Sambódromo. Temos também o carnaval da Bahia, que traz os blocos e os trios elé-tricos, que divertem os foliões por quase dezesseis horas por dia, além do carnaval de rua que ocorre em quase todas as cidades, durante essa época do ano, e divertem aqueles que querem aproveitar o feriado sem viajar.

Os alunos do Ensino Fundamental Ie da Educação Infantil curtiram

o começo do feriado dentro do ColégioPor Guilherme Dogo

Festa no EG

Crédito: Colégio Eduardo Gomes

Algumas datas comemorativas são muito esperadas, tanto pelo que significam quanto pelo modo como são festejadas. Entre essas datas, estão o Natal e a Páscoa, ambos com valores religiosos, em diversos países, inclusive no Brasil. Essas tradi-ções, aguardadas ansiosamente por todos, mas especialmente pelas crianças, são associadas aos seus símbolos – presentes e ovos de chocolate.

O EG não poderia deixar a comemoração passar em bran-co. Durante a semana da Páscoa, as crianças realizaram ativi-dades e brincadeiras relacionadas ao tema: pintaram máscaras de coelhinhos e divertiram-se com “O coelhinho sai da toca”, por exemplo. Todos ficaram contentes com a lembrancinha de chocolate que receberam.

PáscoaSemana da Páscoa é recheada de ativi-dades, com direito a lembrancinhas de chocolate - Por Ana Caroline Guedes

No carnaval do EG, as fantasias eram variadas: tinha super--homem, princesas, anjos e fadas; além de muitos confetes e serpentinas, que as crianças adoram. Os alunos brincaram e dançaram as mais famosas marchinhas no pátio do Colégio. É importante que os pequenos conheçam a tradição e a cultura de seu país.

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Arte e Cultura

“A sociedade é quem corrompe o homem”, já dizia Rous-seau, filósofo suíço do século XVIII. Se refletirmos, uma das maneiras de interpretar essa citação é que, de alguma forma, todos nós nascemos sem preconceitos. Contudo, as nossas convivências, o que ouvimos dos outros, desde pequenos, podem influenciar nossos pensamentos, levando-nos a de-senvolver comportamentos preconceituosos.

É claro que esse quadro pode ser alterado com educa-ção e cultura. Pensando nisso, no início de março, a Profª Juliana, em parceria com o Colégio, promoveu um encon-tro entre as turmas do Ensino Fundamental e o cineas-ta Erick Monstavicius, diretor e roteirista do filme Jogo Cego, que conta diversas histórias verídicas de atletas brasileiros que são deficientes visuais, mas que ultra-passaram essa barreira e são reconhecidos nos espor-tes que praticam.

Uma das motivações da palestra era desenvolver o conceito de inclusão com os alunos. Por isso, o dire-tor entregou vendas para que os alunos assistissem ao filme do mesmo modo que os deficientes visuais vivenciam a sétima arte: por meio da audiodes-crição. Funciona como um narrador, porém mais completo. Há uma descrição dos personagens, do cenário, de detalhes que passariam despercebi-dos se estivéssemos vendo o filme da maneira comum. Tudo isso para que o deficiente visual possa imaginar o que está ocorrendo.

Alguns cinemas promovem sessões “espe-ciais” que possuem a audiodescrição, como o Ponto Cine, no Rio de Janeiro. Utilizando um aplicativo de tablets e celulares, que possui a audiodescrição, legendas e intérpretes de libras, o deficiente, seja visual ou auditivo, pode sincronizar o aplicativo com o filme. Esse é o melhor recurso já disponibilizado para atender a demanda desse público, que chega a 20%, segundo o senso do IBGE em 2010, no Brasil. Engana-se quem

Projeto incentiva a inclusão

EG recebeu produtores do filmeJogo Cego, que será

lançado em abril de 2015Por Guilherme Dogo

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Compromisso de educar para transformar.

EG- Como nasceu o projeto?Erick - O projeto nasceu em 2007, quando fomos con-

vidados para cobrir as Olimpíadas para Cegos. Até aquele momento, eu não havia tido qualquer experiência com de-ficientes visuais. Durante as Olimpíadas, tínhamos bastante material, chegamos a entrevistar, além dos brasileiros, atle-tas do mundo inteiro, do Irã, Tailândia, Rússia e outros. Num primeiro momento, a ideia era lançar o filme em 2009, mas por uma questão de viabilização de recursos, não foi possí-vel. E quando tínhamos recursos, já em 2013, o material es-tava, tecnicamente, muito antigo.E então começamos tudo do zero; um novo projeto, agora só com atletas brasileiros. Esse intervalo de tempo ― entre o primeiro projeto des-cartado e o nascimento do segundo ― fez-nos amadurecer, não só tecnicamente, mas, por exemplo, entendi o quão im-portante é a inclusão e a acessibilidade. Então o projeto em si melhorou em diversos aspectos.

EG- Qual a história que mais te marcou? Erick - A do André foi a que mais me marcou, sem dú-

vida. Tanto que não coube inteiramente no filme. Teríamos de fazer um outro filme, apenas sobre ele, para contar sua história inteira. Ele ficou cego aos 13 anos e tem uma irmã que é deficiente mental, com 30 anos agora, que, devido ao problema dela, não fala, usa fraldas. Os pais deles os ajudam. O André, por exemplo, além de nadar, edita vídeos com a ajuda do pai, que também é o treinador dele. Então, é uma família que, apesar de todos os desafios, está sempre unida, um ajudando o outro.

EG- Como as pessoas têm recebido o filme?Erick - Têm recebido muito bem. Inclusive, por exem-

plo, a gente passou o teaser do Alex pra Monguaba, cida-de natal dele, para ele mostrar pro pessoal da cidade e foi um tremendo sucesso. Um vereador assistiu, mandou uma mensagem pra gente. Então, quer dizer, tem tido uma re-ceptividade muito boa em relação ao filme. O Alex, quando

a gente começou a gravar, era atleta de Valinhos e recebeu uma proposta pra ser atleta de Campinas. O filme acabou até ajudando ele a conseguir o emprego, porque o teaser o apresenta melhor. Fábia - Curioso é que as pessoas que trabalhavam com ele na Câmara não sabiam que ele fazia hipismo. Ele não expunha a vida dele, daí, com o filme, as pessoas se surpreenderam.

EG - E como as crianças têm recebido o filme? Os pequenos foram bem receptivos pelo que vimos, e fi-caram curiosos.

Erick - Tem sido muito legal. A Penha ( Vice- diretora Pe-dagógica) falou uma coisa que é verdade, às vezes, começa, a sala está uma bagunça, falando, gritando, mas quando damos play no filme, eles estão com a venda, fica um si-lêncio absoluto, todo mundo prestando muita atenção. E eles fazem várias perguntas, há muito interesse. Fábia - E eles fecharam olhos e falaram que é mais emocionante com os olhos fechados! Com a visão, você acaba se distraindo com as coisas. Curioso que os alunos do sexto ano falaram que pensavam ser um desenho animado. Passamos o teaser para os mais novos, com os olhos vendados e, quando eles as tiravam e assistiam, achavam mesmo ser um desenho animado.

EG - Você acha importante as escolas falarem so-bre inclusão para as crianças desde pequenas?

Erick - Sim, muito importante porque tem muitas coisas hoje, muitas informações, que não eram tão facéis de aces-sar na minha geração. Por causa do processo de comunica-ção, principalmente da internet, eles têm muita informação, assimilam muito, e têm muita informação disponível, bem mais do que eu tinha quando era estudante. Não se falava sobre deficiência, sobre inclusão social, nem tinha aluno na sala, você não trabalhava junto e existia muito preconceito. Então o cego era tratado como diferente e faziam piada. Por questão de nunca trazer, nunca tratar essa informação.

pensa que a audiodescrição só é usada no cinema; é um recurso utilizado também em eventos esportivos, peças de teatro, es-petáculos de dança e outros eventos.

Os alunos se interessaram tanto pela proposta que chegaram a dizer que é mais divertido imaginar o filme e, quando foram convidados a fechar os olhos, quase todos o fizeram imediatamente.

Três teasers do filme, que será lançado em meados de abril, foram apresentados. As crianças puderam acompanhar a história de André Meneguetti, nadador paraolímpico que se prepara para as Olimpíadas do Rio 2016; a história de Alex Oliveira, que faz parte da Confederação Brasileira de Hipismo e um teaser sobre audiodescrição, acompanhando um evento em que Lívia Motta – com sete anos de experiência em audiodescrição – faz os deficientes visuais “enxergarem”.

No site jogocego-ofilme.com.br, você pode conferir os teasers e, quando lançado, o filme completo, gratuitamente.Erick Monstavicius e a coordenadora do projeto, Fabia Regina, responderam a algumas perguntas sobre o filme. Para conferir

a entrevista completa, entre no site egemfoco.com.br.

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Fundação de Rotarianos

A participação das universidades que montaram seus es-tandes foi essencial para o desenvolvimento do projeto. Ins-tituto Mauá de Tecnologia, Fundação ABC, Fundação Santo André, USCS, São Camilo, Anhembi-Morumbi, Anhanguera S. Caetano, FEI, Metodista foram algumas instituições partici-pantes.

O Rotary Club São Caetano do Sul-Olímpico e o Colégio Eduardo Gomes estão orgulhosos de fazerem parte da vida de seus alunos, auxiliando e orientando, ensinando e preparando--os para a vida e seus desafios.

No dia 25 de abril, foi realizado o Projeto Rumo, even-to promovido pelo Rotary Club São Caetano do Sul-Olímpico, em parceria com a Escola Estadual Dona Idalina Macedo Cos-ta Sodré, com o objetivo de orientar jovens vestibulandos na escolha do curso universitário no qual pretendem ingressar, buscando esclarecer sobre as características das novas e das tradicionais carreiras profissionais.

Nesse dia, 12 palestrantes, de diversas áreas profissionais, realizaram palestras de até 20 minutos de exposição, com 20 minutos adicionais para perguntas dos participantes. O pales-trantes apresentaram os seguintes tópicos:

• as principais instituições de nível técnico e superior de sua especialidade;

• as tendências da profissão; • o mercado de trabalho; • os prós e contras da profissão na sua trajetória; • o valor atual da remuneração básica em pequenas,

médias e grandes empresas.Além disso, cerca de 10 universidades estiveram presentes

no evento, apresentando seus cursos nos estandes. Uma opor-tunidade única e imperdível para que os alunos conhecessem melhor diferentes profissões, auxiliando-os na escolha que mudará suas vidas após o Ensino Médio.

CRONOGRAMA DO EVENTO

ProjetoRUMO

Evento auxiliou alunos

do Ensino Médio na difícil

escolha de uma profissãoPor Rafael Teodoro

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1. Rotary Club de São Caetano do SulReuniões às segundas-feiras, às 19h30minLocal: Casa da AmizadeRua Cav. Ernesto Giuliano, 1253

2. Rotary Club de São Caetano do Sul-Oeste Reuniões às terças-feiras, às 20hLocal: Casa da AmizadeRua Cav. Ernesto Giuliano, 1253

3. Rotary Club de São Caetano do Sul-LesteReuniões às quartas-feiras, às 20hLocal: Casa da AmizadeRua Cav. Ernesto Giuliano, 1253

4. Rotary Club de São Caetano do Sul-OlímpicoReuniões às quintas-feiras, às 20h 30minLocal: Casa da AmizadeRua Cav. Ernesto Giuliano, 1253

5. Rotaract Club de São Caetano do Sul-OlímpicoReuniões a cada 15 dias, aos domingos, às 20hLocal: Casa da AmizadeRua Cav. Ernesto Giuliano, 1253

6. Rotary Kids de São Caetano do Sul-OlímpicoReuniões a cada 15 dias, aos domingosLocal: Casa da AmizadeRua Cav. Ernesto Giuliano, 1253

Onde contatar o Rotaryem São Caetano do Sul

Saiba mais, acessewww.colegioeduardogomes.com.br

O Rotary Youth Exchange ou Programa de Intercâmbio para Jovens é um dos principais projetos do Rotary International e tem como objetivo auxiliar na aprendizagem de jovens através de novas culturas e idiomas.

Em diversas oportunidades, o Informativo EG em foco con-versou com alunos que já passaram pelo processo de inter-câmbio, ou estão vivenciando essa experiência.

Apesar de locais, línguas e culturas diferentes, todos os es-tudantes afirmaram que o amadurecimento e a experiência de vida foram as principais aquisições em suas viagens. Um dife-rencial não apenas para o mercado de trabalho, mas para a vida.

O Programa está aberto a jovens com idade entre 15 e 25 anos, de mais de 150 países. Mais de 8000 pessoas vivem a ex-periência de aprendizagem de novas culturas e idiomas, sem-pre com segurança e hospitalidade.

Se você deseja vivenciar essa experiência única, conheça melhor o Rotary Youth Exchange, acessando o site do Colégio Eduardo Gomes (www.colegioeduardogomes.com.br) para sa-ber mais sobre o programa.

RotARy youth exchAngePrograma de intercâmbioprepara jovens para a vida

Por Rafael Teodoo

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NutriçãoCompromisso de educar para transformar.

Por Tábata Madeira

Os hábitos alimentares começam desde cedo, e a maior preocupação dos pais e do Colégio Eduardo Gomes é a edu-cação e formação de nossos alunos. Para que tais expectativas sejam alcançadas, existem diversos fatores que são de extrema importância durante o longo processo da educação: a saúde.

Em 1998, a Organização Mundial da Saúde reconheceu a obesidade infantil como uma “epidemia global”, com mais de 22 milhões de crianças, com menos de 5 anos, que apresenta-ram excesso de peso ou obesidade franca.

O fato torna-se mais preocupante de acordo com um es-tudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte (EUA), que aponta o aumento do consumo calórico em 179 calorias por dia pelas crianças da atual geração. Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou o cresci-mento da obesidade infantojuvenil em cerca de 240% nos úl-timos 20 anos.

Com todos os dados alarmantes citados, é natural que pais e instituições de ensino unam-se para preservar a saúde de seus bens mais queridos, as crianças. No EG, não é diferente. Em parceria com a empresa NutriSposito, diversas atividades são realizadas com a finalidade de uma educação alimentar adequada, ensinando os alunos, desde cedo, a cuidar da ali-mentação.

Confira algumas dessas atividades.Para proporcionar às crianças o contato com alguns alimen-

tos, os estudantes, com os olhos vendados, teriam de desco-brir, pelo paladar, alimentos como: pães, cereais, açúcar orgâ-nico, granola, biscoitos de água e sal, frutas, queijos, tomate, sucos, iogurte e água de coco, entre outros. No começo, as crianças estavam tímidas, mas viram, na brincadeira, uma for-ma divertida de conhecer os alimentos. A atividade visa a uma melhoria na alimentação, estimulando o paladar. Com certeza, os alunos voltaram para casa conhecendo o nome de algum cereal que nunca haviam comido e do qual gostaram.

Com a finalidade de mostrar aos alunos a quantidade des-moderada de sal, açúcar e gordura, presente nos alimentos in-dustrializados e que podem levar à obesidade e a problemas futuros, foi realizado um plantão da Nutrição, no pátio do Co-légio. Os alunos mostraram-se interessados e chocados com a quantidade de cada ingrediente nos alimentos apresentados pelas nutricionistas Thaísa e Michelle e pelas estagiárias Ange-la e Juliana: refrigerante, suco de caixinha, chocolate, bolacha recheada e batata chips.

Como parte do projeto de educação alimentar, uma ativi-dade de incentivo ao consumo de verduras foi realizada com os alunos da Educação Infantil: o plantio de mudas de alface lisa, crespa, mimosa e roxa, couve, espinafre, cebolinha e salsi-nha. Vale a pena ressaltar que a atividade ainda não terminou. Daqui a alguns meses, as crianças participarão da colheita e da degustação das hortaliças.

Preservando aalimentação dos alunos

Excesso de peso em crianças de cinco anos é conhecida como epidemia global

Michelle Sposito - Nutricionista /NutriSposito

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As coisas mais importantes da vida são aprendidascom as nossas famílias, por isso valorizamos esse momento!

Dia 31/05A partir das 8h15min

Local: Av. PresidenteKennedy, 2300

B. Santa Paula - SCSul(em frente ao portão

principal do ABREV Clube)

Informações: www.colegioeduardogomes.com.br

A ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu 15 de maio como o Dia Internacional da Família. A vida em família deve ser valorizada, pois as pessoas necessitam umas das outras. Além disso, compar-

tilhar momentos de afetividade com os parentes só faz bem, traz proximidade, calor humano, harmonia, amor, carinho, sentimentos de que precisamos para ser felizes. Pensando nisso, o EG comemorará o “Dia da família”.

O 1º ReunEG será ́realizado no dia 31/05/2015 (domingo). Para essa primeira edição do evento, será ́realizada uma caminhada ou corrida para os alunos do Colégio Eduardo Gomes e seus familiares, com a parceria da Prefeitura Municipal e do Departamento de Esporte e Turismo de São Caetano do Sul.

As inscrições já estão encerradas, mas a presença de todos, no dia, para assistir, é importantíssima para a ratificação de nosso objetivo: a união familiar.

Então, compareça à Av. Presidente Kennedy, 2300, Santa Paula, SCSul, em frente ao portão principal do ABREV Clube Vila Barcelona. O horário de largada da corrida será às 8h30min, e o da caminhada, às 9h . Venha fazer parte desse megaevento da família EG.

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MÍDIAS SOCIAIS

Rua Major Carlo Del Prete, 1120 - Bairro Santo Antônio - S.C. do Sul / CEP.: 09530-001 / Tel: (11) 4229.2919www.colegioeduardogomes.com.br [email protected]

O EG além da sala de aula. Acesse os perfis oficiais do Colégio.

Cuidado com perfil falso. Falsificação ideológica é crime.

/ColegioEduardoGomes @ColegioEG colegioeg