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Informativo Eletrônico IOB Legislação Trabalhista e Previdenciária 2 a Semana de Fevereiro/2010 - N o 06 Principais Obrigações da Semana (08 a 12.02.2010) Até 10.02 - Envio de cópia da Guia de Recolhimento da Previdência Social (GPS) relativa à competência janeiro/2010 ao sindicato representativo da categoria pro- fissional. O prazo para cumprimento dessa obrigação até o dia 10 está previsto no inciso V do art. 225 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999. Recorde-se que tal dispositivo não sofreu expressamente qualquer alteração ou revogação, apesar de a Medida Provisória n o 447/2008, convertida na Lei n o 11.933/2009, ter modificado o prazo de recolhimento das contribuições previdenciárias das empresas, que passou para o dia 20 do mês seguinte ao da competência. Veja as demais obrigações no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas para Fevereiro/2010 IOB Atualiza Atualização Mensal Instruções e exemplos de recolhimento no vencimento e em atraso das contribuições previdenciárias em fevereiro/2010 Pág. 1 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) Direito à taxa progressiva àqueles trabalhadores que fizeram opção retroativa, prevista na Lei n o 5.958/1973 - Termo de Habilitação - Condições e procedimentos operacionais Pág. 8 Segurança e Saúde no Trabalho Equipamento de Proteção Individual (EPI) - Portaria SIT n o 121/2009 - Anexo I - Alteração Pág. 11 Trabalhismo Quadro de carreira - Critérios pra homologação - Portaria SRT n o 2/2006 - Alteração Pág. 12

Informativo Eletrônico IOB · 2017-04-06 · Informativo Eletrônico IOB Legislação Trabalhista e Previdenciária 2a Semana de Fevereiro/2010 - No 06 Principais Obrigações da

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Informativo Eletrônico IOB

Legislação Trabalhista e Previdenciária

2a Semana de Fevereiro/2010 - No 06

Principais Obrigações da Semana

(08 a 12.02.2010)

Até 10.02 - Envio de cópia da Guia de Recolhimento da Previdência Social (GPS) relativa à competência janeiro/2010 ao sindicato representativo da categoria pro-fissional. O prazo para cumprimento dessa obrigação até o dia 10 está previsto no inciso V do art. 225 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto no 3.048/1999. Recorde-se que tal dispositivo não sofreu expressamente qualquer alteração ou revogação, apesar de a Medida Provisória no 447/2008, convertida na Lei no 11.933/2009, ter modificado o prazo de recolhimento das contribuições previdenciárias das empresas, que passou para o dia 20 do mês seguinte ao da competência.

Veja as demais obrigações no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas

para Fevereiro/2010

IOB Atualiza

Atualização Mensal Instruções e exemplos de recolhimento no vencimento e em atraso das

contribuições previdenciárias em fevereiro/2010 Pág. 1

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) Direito à taxa progressiva àqueles trabalhadores que fizeram opção retroativa,

prevista na Lei no 5.958/1973 - Termo de Habilitação - Condições e procedimentos operacionais Pág. 8

Segurança e Saúde no Trabalho Equipamento de Proteção Individual (EPI) - Portaria SIT no 121/2009 - Anexo

I - Alteração Pág. 11

Trabalhismo Quadro de carreira - Critérios pra homologação - Portaria SRT no 2/2006 -

Alteração Pág. 12

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Fev/2010 - No 06 CT 1

ATUALIZAÇÃO MENSAL

Instruções e exemplos de recolhimento no vencimento e em atraso das contribuições previdenciárias em fevereiro/20101. TABELA PRÁTICA DE ACRÉSCIMOS LEGAIS (*)

“Tabela Prática a ser aplicada nas contribuições em atraso - vigência: 02/2010

Compet. Coefic. Ufir (*) Juros% Compet. Coefic. Ufir (*) Juros% Compet. Coefic. Ufir (*) Juros%jan/1980 0,00194635 750,15 ago/1984 0,00007334 695,15 mar/1989 0,19318896 640,15fev/1980 0,00194635 749,15 set/1984 0,00006513 694,15 abr/1989 0,18004271 639,15mar/1980 0,00177425 748,15 out/1984 0,00005926 693,15 maio/1989 0,16376126 638,15abr/1980 0,00177425 747,15 nov/1984 0,00005363 692,15 jun/1989 0,13118799 637,15

maio/1980 0,00177425 746,15 dez/1984 0,00004763 691,15 jul/1989 0,10187871 636,15jun/1980 0,00177425 745,15 jan/1985 0,00004322 690,15 ago/1989 0,07877165 635,15jul/1980 0,00177425 744,15 fev/1985 0,00003835 689,15 set/1989 0,05466369 634,15

ago/1980 0,00177425 743,15 mar/1985 0,00003429 688,15 out/1989 0,03951094 633,15set/1980 0,00177425 742,15 abr/1985 0,00003117 687,15 nov/1989 0,02726627 632,15out/1980 0,00177425 741,15 maio/1985 0,00002855 686,15 dez/1989 0,01797005 631,15nov/1980 0,00177425 740,15 jun/1985 0,00002653 685,15 jan/1990 0,01084363 630,15dez/1980 0,00168975 739,15 jul/1985 0,00002452 684,15 fev/1990 0,00635213 629,15jan/1981 0,00158663 738,15 ago/1985 0,00002247 683,15 mar/1990 0,00509111 628,15fev/1981 0,00149259 737,15 set/1985 0,00002062 682,15 abr/1990 0,00509111 627,15mar/1981 0,00140811 736,15 out/1985 0,00001856 681,15 maio/1990 0,00483117 626,15abr/1981 0,00132840 735,15 nov/1985 0,00001637 680,15 jun/1990 0,00440760 625,15

maio/1981 0,00125321 734,15 dez/1985 0,00001408 679,15 jul/1990 0,00397833 624,15jun/1981 0,00118228 733,15 jan/1986 0,00001231 678,15 ago/1990 0,00359780 623,15jul/1981 0,00111747 732,15 fev/1986 0,00001233 677,15 set/1990 0,00318812 622,15

ago/1981 0,00105720 731,15 mar/1986 0,01223316 676,15 out/1990 0,00280374 621,15set/1981 0,00100019 730,15 abr/1986 0,01206421 675,15 nov/1990 0,00240361 620,15out/1981 0,00094805 729,15 maio/1986 0,01191284 674,15 dez/1990 0,00201337 619,15nov/1981 0,00090118 728,15 jun/1986 0,01177263 673,15 jan/1991 0,00167487 613,19dez/1981 0,00085827 727,15 jul/1986 0,01157811 672,15 fev/1991 0,00167487 581,02jan/1982 0,00081740 726,15 ago/1986 0,01138196 671,15 mar/1991 0,00167487 550,99fev/1982 0,00077848 725,15 set/1986 0,01117046 670,15 abr/1991 0,00167487 521,47mar/1982 0,00073789 724,15 out/1986 0,01081460 669,15 maio/1991 0,00167487 493,05abr/1982 0,00069943 723,15 nov/1986 0,01008153 668,15 jun/1991 0,00167487 465,63

maio/1982 0,00066296 722,15 dez/1986 0,00863059 667,15 jul/1991 0,00167487 438,71jun/1982 0,00062544 721,15 jan/1987 0,00721490 666,15 ago/1991 0,00167487 410,35jul/1982 0,00058452 720,15 fev/1987 0,00630045 665,15 set/1991 0,00167487 378,98

ago/1982 0,00054628 719,15 mar/1987 0,00520873 664,15 out/1991 0,00167487 343,77set/1982 0,00051054 718,15 abr/1987 0,00421959 663,15 nov/1991 0,00167487 304,81out/1982 0,00047938 717,15 maio/1987 0,00357530 662,15 dez/1991 0,00167487 283,63nov/1982 0,00045013 716,15 jun/1987 0,00346950 661,15 jan/1992 0,00133349 282,63dez/1982 0,00042465 715,15 jul/1987 0,00326203 660,15 fev/1992 0,00105748 281,63jan/1983 0,00039798 714,15 ago/1987 0,00308669 659,15 mar/1992 0,00086658 280,63fev/1983 0,00036512 713,15 set/1987 0,00282715 658,15 abr/1992 0,00072318 279,63mar/1983 0,00033497 712,15 out/1987 0,00250546 657,15 maio/1992 0,00058581 278,63abr/1983 0,00031016 711,15 nov/1987 0,00219509 656,15 jun/1992 0,00047522 277,63

maio/1983 0,00028772 710,15 dez/1987 0,00188403 655,15 jul/1992 0,00039271 276,63jun/1983 0,00026396 709,15 jan/1988 0,00159719 654,15 ago/1992 0,00031892 275,63jul/1983 0,00024328 708,15 fev/1988 0,00137677 653,15 set/1992 0,00025859 274,63

ago/1983 0,00022218 707,15 mar/1988 0,00115424 652,15 out/1992 0,00020608 273,63set/1983 0,00020253 706,15 abr/1988 0,00098002 651,15 nov/1992 0,00016660 272,63out/1983 0,00018684 705,15 maio/1988 0,00081990 650,15 dez/1992 0,00013491 271,63nov/1983 0,00017364 704,15 jun/1988 0,00066103 649,15 jan/1993 0,00010420 270,63dez/1983 0,00015814 703,15 jul/1988 0,00054787 648,15 fev/1993 0,00008223 269,63jan/1984 0,00014082 702,15 ago/1988 0,00044182 647,15 mar/1993 0,00006528 268,63fev/1984 0,00012802 701,15 set/1988 0,00034723 646,15 abr/1993 0,00005126 267,63mar/1984 0,00011756 700,15 out/1988 0,00027359 645,15 maio/1993 0,00003980 266,63abr/1984 0,00010795 699,15 nov/1988 0,00021233 644,15 jun/1993 0,00003053 265,63

maio/1984 0,00009885 698,15 dez/1988 0,00021233 643,15 jul/1993 0,02336995 264,63jun/1984 0,00008962 697,15 jan/1989 0,21232724 642,15 ago/1993 0,01770538 263,63jul/1984 0,00008103 696,15 fev/1989 0,20498241 641,15 set/1993 0,01317523 262,63

(continua)

IOB Atualiza

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

2 CT Informativo - Fev/2010 - No 06

(continuação)Compet. Coefic. Ufir (*) Juros% Compet. Coefic. Ufir (*) Juros% Compet. Coefic. Ufir (*) Juros%out/1993 0,00974754 261,63 abr/1999 - 164,44 out/2004 - 68,93nov/1993 0,00727961 260,63 maio/1999 - 162,77 nov/2004 - 67,45dez/1993 0,00532566 259,63 jun/1999 - 161,11 dez/2004 - 66,07jan/1994 0,00382673 258,63 jul/1999 - 159,54 jan/2005 - 64,85fev/1994 0,00273928 257,63 ago/1999 - 158,05 fev/2005 - 63,32mar/1994 0,00190716 256,63 set/1999 - 156,67 mar/2005 - 61,91abr/1994 0,00135020 255,63 out/1999 - 155,28 abr/2005 - 60,41

maio/1994 0,00093628 254,63 nov/1999 - 153,68 maio/2005 - 58,82jun/1994 0,00064727 253,63 dez/1999 - 152,22 jun/2005 - 57,31jul/1994 1,69176112 252,63 jan/2000 - 150,77 jul/2005 - 55,65

ago/1994 1,61108426 251,63 fev/2000 - 149,32 ago/2005 - 54,15set/1994 1,58528852 250,63 mar/2000 - 148,02 set/2005 - 52,74out/1994 1,55569384 249,63 abr/2000 - 146,53 out/2005 - 51,36nov/1994 1,51103052 248,63 maio/2000 - 145,14 nov/2005 - 49,89dez/1994 1,47775972 247,63 jun/2000 - 143,83 dez/2005 - 48,46jan/1995 - 284,18 jul/2000 - 142,42 jan/2006 - 47,31fev/1995 - 281,58 ago/2000 - 141,20 fev/2006 - 45,89mar/1995 - 277,32 set/2000 - 139,91 mar/2006 - 44,81abr/1995 - 273,07 out/2000 - 138,69 abr/2006 - 43,53

maio/1995 - 269,03 nov/2000 - 137,49 maio/2006 - 42,35jun/1995 - 265,01 dez/2000 - 136,22 jun/2006 - 41,18jul/1995 - 261,17 jan/2001 - 135,20 jul/2006 - 39,92

ago/1995 - 257,85 fev/2001 - 133,94 ago/2006 - 38,86set/1995 - 254,76 mar/2001 - 132,75 set/2006 - 37,77out/1995 - 251,88 abr/2001 - 131,41 out/2006 - 36,75nov/1995 - 249,10 maio/2001 - 130,14 nov/2006 - 35,75dez/1995 - 246,52 jun/2001 - 128,64 dez/2006 - 34,67jan/1996 - 244,17 jul/2001 - 127,04 jan/2007 - 33,67fev/1996 - 241,95 ago/2001 - 125,72 fev/2007 - 32,62mar/1996 - 239,88 set/2001 - 124,19 mar/2007 - 31,62abr/1996 - 237,87 out/2001 - 122,80 abr/2007 - 30,59

maio/1996 - 235,89 nov/2001 - 121,41 maio/2007 - 29,59jun/1996 - 233,96 dez/2001 - 119,88 jun/2007 - 28,59jul/1996 - 231,99 jan/2002 - 118,63 jul/2007 - 27,59

ago/1996 - 230,09 fev/2002 - 117,26 ago/2007 - 26,59set/1996 - 228,23 mar/2002 - 115,78 set/2007 - 25,66out/1996 - 226,43 abr/2002 - 114,37 out/2007 - 24,82nov/1996 - 224,63 maio/2002 - 113,04 nov/2007 - 23,98dez/1996 - 222,90 jun/2002 - 111,50 dez/2007 - 23,05jan/1997 - 221,23 jul/2002 - 110,06 jan/2008 - 22,25fev/1997 - 219,59 ago/2002 - 108,68 fev/2008 - 21,41mar/1997 - 217,93 set/2002 - 107,03 mar/2008 - 20,51abr/1997 - 216,35 out/2002 - 105,49 abr/2008 - 19,63

maio/1997 - 214,74 nov/2002 - 103,75 maio/2008 - 18,67jun/1997 - 213,14 dez/2002 - 101,78 jun/2008 - 17,60jul/1997 - 211,55 jan/2003 - 99,95 jul/2008 - 16,58

ago/1997 - 209,96 fev/2003 - 98,17 ago/2008 - 15,48set/1997 - 208,29 mar/2003 - 96,30 set/2008 - 14,30out/1997 - 205,25 abr/2003 - 94,33 out/2008 - 13,28nov/1997 - 202,28 maio/2003 - 92,47 nov/2008 - 12,16dez/1997 - 199,61 jun/2003 - 90,39 dez/2008 - 10,11jan/1998 - 197,48 jul/2003 - 88,62 jan/2009 - 9,25fev/1998 - 195,28 ago/2003 - 86,94 fev/2009 - 8,28mar/1998 - 193,57 set/2003 - 85,30 mar/2009 - 7,44abr/1998 - 191,94 out/2003 - 83,96 abr/2009 - 6,67

maio/1998 - 190,34 nov/2003 - 82,59 maio/2009 - 5,91jun/1998 - 188,64 dez/2003 - 81,32 jun/2009 - 5,12jul/1998 - 187,16 jan/2004 - 80,24 jul/2009 - 4,43

ago/1998 - 184,67 fev/2004 - 78,86 ago/2009 - 3,74set/1998 - 181,73 mar/2004 - 77,68 set/2009 - 3,05out/1998 - 179,10 abr/2004 - 76,45 out/2009 - 2,39nov/1998 - 176,70 maio/2004 - 75,22 nov/2009 - 1,66dez/1998 - 174,52 jun/2004 - 73,93 dez/2009 - 1,00jan/1999 - 172,14 jul/2004 - 72,64 jan/2010 - 0,00fev/1999 - 168,81 ago/2004 - 71,39 fev/2010 - 0,00mar/1999 - 166,46 set/2004 - 70,18

Importante

(*) Nos termos do § 3o do art. 29 da Lei no 10.522/2002, está extinta a Unidade Fiscal de Referência (Ufir*), instituída pelo art. 1o da Lei no 8.383/1991.

No que concerne às implicações da extinção da Ufir na legislação previdenciária, como é o caso do emprego da “Tabela Prática a ser aplicada nas con-tribuições em atraso”, cujo encargo de atualização monetária para as competências anteriores a 01/1995

está expresso em “Coef. Ufir”, informamos que o Mi-nistério da Previdência Social (MPS) disciplinou os cri-térios de recolhimento em atraso nos arts. 399 a 404 da Instrução Normativa RFB no 971/2009.

Observar que existem instruções da Receita Fe-deral do Brasil (RFB) de que a conversão em Reais (R$) da Ufir é feita, desde 04/2001, pelo valor desta vigente em 1o.01.1997, ou seja, por R$ 0,9108 (Lei no 10.522/2002, art. 29). Contudo, vale lembrar que, por meio da Lei no 10.192/2001, em seu art. 6o, pa-

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Fev/2010 - No 06 CT 3

rágrafo único, ficou estabelecido que a reconversão para Real dos valores expressos em Ufir, extinta em 27.10.2000, será efetuada com base no valor dessa unidade fixado para o exercício de 2000, ou seja, R$ 1,0641 (Portaria MF no 488/1999).

Portanto, antes da efetiva utilização da citada ta-bela de encargos legais da RFB, para fins de reco-lhimento em atraso das contribuições previdenciárias, convém como medida preventiva que o interessado consulte o órgão local de arrecadação previdenciária da Secretaria da Receita Federal do Brasil, principal-mente quando o recolhimento se referir às competên-cias até 12/1994, inclusive.

Alertamos, ainda, para o fato de que a tabela de acréscimos legais anteriormente transcrita foi obtida mediante consulta realizada às 16h55 do dia 1o.02.2010 no site da Previdência Social, www.mps.gov.br, espe-cificamente no endereço http://www2.dataprev.gov.br/pls/sal/pr_sal2_emite_planilha. Portanto, antes da efeti-va utilização da tabela que transcrevemos neste texto, recomendamos que os percentuais de encargos legais sejam confirmados na tabela inserida no referido site e, na dúvida, o interessado entre em contato com a RFB.

1.1 Multa

Reproduzimos adiante o “Texto Explicativo sobre Aplicação de Multas”, o qual foi obtido mediante con-sulta realizada às 17h15 do dia 1o.02.2010 no site da Previdência Social, www.mps.gov.br, especificamente no endereço http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_081217-141534-150.pdf. Portanto, antes da efetiva uti-lização do mencionado texto explicativo que transcre-vemos a seguir, recomendamos que os percentuais de multa sejam confirmados no referido site e, na dúvida, o interessado entre em contato com a RFB.

“MINISTÉRIO DA FAZENDA

Secretaria da Receita Federal do Brasil

Texto Explicativo sobre Aplicação de Multas

O recolhimento em atraso das contribuições previdenciá-rias urbanas e rurais acarreta multa de mora variável, cor-respondente àquela estabelecida pela legislação vigente à época de ocorrência do fato gerador da contribuição, aplicável sobre o valor atualizado monetariamente, quando for o caso (a atualização monetária foi extinta a partir de janeiro de 1995), até a data do efetivo recolhimento.

Contribuições Urbanas

Multas vigentes por competência:

1) Competências até agosto de 1989 (Decreto no 90.817, de 1985).

I - 50% (cinqüenta por cento) em todos os casos.

2) Competências de setembro de 1989 até julho de 1991 (Lei no 7.787, de 1989).

I - 10% (dez por cento), se o devedor recolher ou depositar o valor de uma só vez, espontaneamente, antes da notifi-cação de débito;

II - 20% (vinte por cento), se o recolhimento for efetuado dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da notificação de débito, ou se, no mesmo prazo, for feito de-pósito à disposição da Previdência Social, para apresenta-ção de defesa;

III - 30% (trinta por cento), se houver acordo para parce-lamento;

IV - 60% (sessenta por cento) nos demais casos.

3) Competências de agosto a novembro de 1991 (Lei no 8.218, de 1991).

I - 40% (quarenta por cento).

4) Competências de dezembro de 1991 até março de 1997 (Leis no 8.383, de 1991 e 8.620, de 1993).

I - 10% (dez por cento) sobre os valores das contribuições em atraso que até a data do pagamento não tenham sido incluídas em notificação de débito;

II - 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimen-to da correspondente notificação de débito;

III - 30% (trinta por cento) sobre os valores pagos mediante parcelamento, desde que requerido no prazo de 15 (quin-ze) dias, contados da data do recebimento da correspon-dente notificação de débito;

IV - 30% (trinta por cento) sobre os valores não incluídos em notificação de débito e que sejam objeto de parcela-mento.

V - 60% (sessenta por cento) sobre os valores pagos em quaisquer outros casos, inclusive por falta de cumprimento de acordo para parcelamento e reparcelamento.

4.1) É facultada a realização de depósito, à disposição da Seguridade Social, sujeito ao mesmo percentual do item II, desde que dentro do prazo legal para apresentação de de-fesa.

5) Competências de abril de 1997 até outubro de 1999.

I) para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento:

a) 4% (quatro por cento) dentro do mês de vencimento da obrigação;

b) 7% (sete por cento) no mês seguinte;

c) 10% (dez por cento) a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação;

II) para pagamento de débitos incluídos em notificação fis-cal de lançamento:

a) 12% (doze por cento) se o pagamento for realizado em até quinze dias do recebimento da notificação;

b) 15% (quinze por cento) após o 15o dia do recebimento da notificação;

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

4 CT Informativo - Fev/2010 - No 06

c) 20% (vinte por cento), após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempesti-vos, até quinze dias da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS);

d) 25% (vinte e cinco por cento) se o pagamento for reali-zado após o 15o dia da ciência da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), enquanto não o débito não for inscrito em Dívida Ativa;

III) para pagamento de débito inscrito em Dívida Ativa:

a) 30% (trinta por cento) quando não tenha sido objeto de parcelamento;

b) 35% (trinta e cinco por cento) se houve parcelamento;

c) 40% (quarenta por cento) após o ajuizamento da exe-cução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito não foi objeto de parcelamento;

d) 50% (cinqüenta por cento) após o ajuizamento da exe-cução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o débito foi objeto de parcelamento.

6) A partir da competência novembro de 1999 (Lei no 9.876, de 1999).

I - Contribuição devida, declarada na GFIP, aplicar o pre-visto no item 05.

II - Contribuição devida, não declarada na GFIP, aplicar o previsto no item 05, em dobro.

ATENÇÃO

7) A partir da competência dezembro de 2008 (Medida Pro-visória n. 449 de 03 de dezembro de 2008)

I - Os débitos para com a União serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de trinta e três centésimos por cento, por dia de atraso.

a) A multa de que trata este artigo será calculada a partir do primeiro dia subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento.

b) O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a vinte por cento.

Produto Rural

8) Até a competência julho de 1991, aplicar multa de 10% (dez por cento), por semestre ou fração, sobre as contribui-ções dos produtos rurais.

9) A partir da competência agosto de 1991, aplicar multa de acordo com procedimento da contribuição urbana.

Observações:

1) Com a utilização do Coeficiente UFIR, constante da Ta-bela Prática de Acréscimos Legais, a multa a ser aplicada respeita o critério de regência.

2) Não utilizar esta tabela para calcular contribuições em atraso de Segurados Empresário, Autônomo e Equiparado

e Empregador Rural, para fatos geradores ocorridos até a competência Abril de1995.

3) Fato Gerador ocorrido até outubro de 1999 com paga-mento a partir de 29/11/99, aplicar a multa mais favorável ao contribuinte.”

Importante

Não obstante a transcrição anterior do “Texto Ex-plicativo sobre Aplicação de Multas” tal qual foi publi-cado pela RFB, informamos que atualmente a Medida Provisória no 449/2008 mencionada no item 7 do cita-do texto explicativo foi convertida com alterações na Lei no 11.941/2009.

Tendo em vista que a referida Lei revoga os inci-sos I, II e III que existiam no caput do art. 35 e os §§ 1o a 4o do mesmo artigo, da Lei no 8.212/1991, solici-tamos que o contribuinte confirme antecipadamente, na RFB, a aplicação dos citados percentuais de multa ora estampados.

O art. 35 da Lei no 8.212/1991 continha a seguinte redação antes da edição da MP no 449/2008:

“Art. 35 - Sobre as contribuições sociais em atraso, arreca-dadas pelo INSS, incidirá multa de mora, que não poderá ser relevada, nos seguintes termos:

I - para pagamento, após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento:

a) oito por cento, dentro do mês de vencimento da obri-gação;

b) quatorze por cento, no mês seguinte;

c) vinte por cento, a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação;

II - para pagamento de créditos incluídos em notificação fiscal de lançamento:

a) vinte e quatro por cento, em até quinze dias do recebi-mento da notificação;

b) trinta por cento, após o décimo quinto dia do recebimen-to da notificação;

c) quarenta por cento, após apresentação de recurso des-de que antecedido de defesa, sendo ambos tempestivos, até quinze dias da ciência da decisão do Conselho de Re-cursos da Previdência Social - CRPS;

d) cinqüenta por cento, após o décimo quinto dia da ciên-cia da decisão do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS, enquanto não inscrito em Dívida Ativa;

III - para pagamento do crédito inscrito em Dívida Ativa:

a) sessenta por cento, quando não tenha sido objeto de parcelamento;

b) setenta por cento, se houve parcelamento;

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Fev/2010 - No 06 CT 5

c) oitenta por cento, após o ajuizamento da execução fis-cal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de parcelamento;

d) cem por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de parcelamento.

§ 1o - Na hipótese de parcelamento ou reparcelamento, in-cidirá um acréscimo de vinte por cento sobre a multa de mora a que se refere o caput e seus incisos.

§ 2o - Se houver pagamento antecipado à vista, no todo ou em parte, do saldo devedor, o acréscimo previsto no pará-grafo anterior não incidirá sobre a multa correspondente à parte do pagamento que se efetuar.

§ 3o - O valor do pagamento parcial, antecipado, do saldo devedor de parcelamento ou do reparcelamento somente poderá ser utilizado para quitação de parcelas na ordem inversa do vencimento, sem prejuízo da que for devida no mês de competência em curso e sobre a qual incidirá sem-pre o acréscimo a que se refere o § 1o deste artigo.

§ 4o - Na hipótese de as contribuições terem sido declara-das no documento a que se refere o inciso IV do art. 32, ou quando se tratar de empregador doméstico ou de empre-sa ou segurado dispensados de apresentar o citado do-cumento, a multa de mora a que se refere o caput e seus incisos será reduzida em cinqüenta por cento.”

A contar da Lei no 11.941/2009, o citado art. 35 da Lei no 8.212/1991 tem a seguinte redação atualizada:

“Art. 35 - Os débitos com a União decorrentes das contribui-ções sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 desta Lei, das contribuições instituídas a título de substituição e das contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos, não pagos nos prazos previstos em legislação, serão acrescidos de multa de mora e juros de mora, nos termos do art. 61 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996.

I - (revogado):

a) (revogada);

b) (revogada);

c) (revogada);

II - (revogado):

a) (revogada);

b) (revogada);

c) (revogada);

d) (revogada);

III - (revogado):

a) (revogada);

b) (revogada);

c) (revogada);

d) (revogada).

§ 1o (Revogado)

§ 2o (Revogado)

§ 3o (Revogado)

§ 4o (Revogado).”

O art. 61 da Lei no 9.430/1996, mencionado no caput do art. 35 anteriormente citado, estabelece:

“Art. 61 - Os débitos para com a União, decorrentes de tri-butos e contribuições administrados pela Secretaria da Re-ceita Federal, cujos fatos geradores ocorrerem a partir de 1o de janeiro de 1997, não pagos nos prazos previstos na legislação específica, serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de trinta e três centésimos por cento, por dia de atraso.

§ 1o - A multa de que trata este artigo será calculada a par-tir do primeiro dia subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento.

§ 2o - O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a vinte por cento.

§ 3o - Sobre os débitos a que se refere este artigo incidirão juros de mora calculados à taxa a que se refere o § 3o do art. 5o, a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao ven-cimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês de pagamento.”

O § 3o do art. 5o da Lei no 9.430/1996, citado no § 3o anteriormente descrito, dispõe:

“Art. 5o - ...............................................................................

..............................................................................................

§ 3o - As quotas do imposto serão acrescidas de juros equi-valentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquida-ção e Custódia - SELIC, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do se-gundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do paga-mento e de um por cento no mês do pagamento.

............................................................................................”

Cumpre notar, ainda, que a Lei no 11.941/2009 acresceu o art. 35-A à Lei no 8.212/1991, com a se-guinte redação:

“Art. 35-A - Nos casos de lançamento de ofício relativos às contribuições referidas no art. 35 desta Lei, aplica-se o disposto no art. 44 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996.”

O art. 44 da Lei no 9.430/1996, anteriormente cita-do, estabelece:

“Art. 44 - Nos casos de lançamento de ofício, serão aplica-das as seguintes multas:

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

6 CT Informativo - Fev/2010 - No 06

I - de 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração inexata;

II - de 50% (cinqüenta por cento), exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal:

a) na forma do art. 8o da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que deixar de ser efetuado, ainda que não tenha sido apurado imposto a pagar na declaração de ajuste, no caso de pessoa física;

b) na forma do art. 2o desta Lei, que deixar de ser efetuado, ainda que tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa para a contribuição social sobre o lucro líquido, no ano-calendário correspondente, no caso de pessoa jurídica.

§ 1o - O percentual de multa de que trata o inciso I do caput deste artigo será duplicado nos casos previstos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964, indepen-dentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis.

I - (revogado);

II - (revogado);

III - (revogado);

IV - (revogado);

V - (revogado).

§ 2o - Os percentuais de multa a que se referem o inciso I do caput e o § 1o deste artigo serão aumentados de meta-de, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para:

I - prestar esclarecimentos;

II - apresentar os arquivos ou sistemas de que tratam os arts. 11 a 13 da Lei no 8.218, de 29 de agosto de 1991;

III - apresentar a documentação técnica de que trata o art. 38 desta Lei.

§ 3o - Aplicam-se às multas de que trata este artigo as re-duções previstas no art. 6o da Lei no 8.218, de 29 de agosto de 1991, e no art. 60 da Lei no 8.383, de 30 de dezembro de 1991.

§ 4o - As disposições deste artigo aplicam-se, inclusive, aos contribuintes que derem causa a ressarcimento inde-vido de tributo ou contribuição decorrente de qualquer in-centivo ou benefício fiscal.

§ 5o - Aplica-se também a multa de que trata o inciso I do caput sobre:

I - a parcela do imposto a restituir informado pelo contri-buinte, pessoa física, na Declaração de Ajuste Anual, que deixar de ser restituído em razão da constatação de infra-ção à legislação tributária; e

II - o valor das deduções e compensações indevidas infor-madas na Declaração de Ajuste Anual da pessoa física.”

Finalmente, lembramos que a Lei no 11.941/2009 deu a seguinte redação ao art. 37 da Lei no 8.212/1991:

“Art. 37 - Constatado o não-recolhimento total ou parcial das contribuições tratadas nesta Lei, não declaradas na forma do art. 32 desta Lei, a falta de pagamento de be-nefício reembolsado ou o descumprimento de obrigação acessória, será lavrado auto de infração ou notificação de lançamento.

§ 1o - (Revogado).

§ 2o - (Revogado).”

2. EXEMPLOS - GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (GPS) - MODELO PREENCHIDO PARCIALMENTE

Os exemplos a seguir foram elaborados por nosso Editorial, utilizando-se a tabela de acréscimos legais e o texto explicativo sobre os percentuais de multa, divul-gados pela RFB, mediante consulta que realizamos em 1o.02.2010 no site da Previdência Social - www.mps.gov.br - para os casos de pagamento a vista após o venci-mento de obrigação não incluída em notificação fiscal de lançamento e de contribuições devidamente declara-das na Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), conforme o caso. Recomen-damos que, antes da utilização dos critérios de cálculo que ora exemplificamos, a RFB seja consultada a fim de se confirmarem os cálculos apresentados.

2.1 Recolhimento espontâneo de contribuições previdenciárias por empresas urbanas

Lembramos que, nos exemplos adiante transcri-tos, os débitos originais relativos aos valores devidos à RFB e a outras entidades (Terceiros) foram escolhi-dos aleatoriamente.

a) recolhimento em atraso por empresa hipotetica-mente vinculada ao Código de Pagamento 2100 no campo 3 da GPS, relativo à competência 03/2007, a ser pago em 26.02.2010, cujo valor ori-ginal é de R$ 11.750,00, dos quais R$ 520,00 são relativos ao valor de outras entidades (Terceiros):

- vencimento: 10.04.2007;

- atualização monetária: não há (desde a com-petência 01/1995);

- valor original devido à RFB: R$ 11.750,00 - R$ 520,00 = R$ 11.230,00;

- multa de mora sobre o débito atualizado: 10,00% de R$ 11.750,00 = R$ 1.175,00;

- juros de mora sobre o débito atualizado: 31,62% (Tabela RFB) de R$ 11.750,00 = R$ 3.715,35;

- total de atualização monetária, multa e ju-ros: R$ 0,00 + R$ 1.175,00 + R$ 3.715,35 = R$ 4.890,35;

- total a recolher (valores originais + atualiza-ção monetária/multa/juros): R$ 11.750,00 + R$ 4.890,35 = R$ 16.640,35.

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Fev/2010 - No 06 CT 7

(preenchimento parcial)

PREVIDÊNCIA SOCIAL

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - MPASINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - GPS

3. CÓDIGO DE PAGAMENTO 2100

4. COMPETÊNCIA03/2007

5. IDENTIFICADOR

1. NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS11.230,00

7.

8.

2. VENCIMENTO(Uso exclusivo do INSS)

9. VALOR DE OUTRASENTIDADES 1520,00

ATENCÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita de valor inferior ao estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A receita que resultar valor inferior deverá ser adicionada à contribuição ou importância correspondente nos meses subseqüentes, até que o total seja igual ou superior ao valor mínimo fi xado.

10. ATM/MULTA E JUROS 04.890,35

11. TOTAL16.640,35

12. AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

Instruções para preenchimento no verso.

b) recolhimento em atraso por empresa, hipoteti-camente, vinculada ao Código de Pagamento 2100 no campo 3 da GPS, relativo à compe-tência 01/2010, a ser pago em 25.02.2010, cujo valor original é de R$ 9.180,00, dos quais R$ 310,00 são relativos ao valor devido a ou-tras entidades (Terceiros):

- vencimento: 19.02.2010;- atualização monetária: não há (desde a com-

petência 01/1995);- valor original devido à RFB: R$ 9.180,00 -

R$ 310,00 = R$ 8.870,00;- multa de mora sobre o débito: 4 dias de 22 a

25.02.2010 (0,33 x 4 = 1,32%) de R$ 9.180,00 = R$ 121,17;

- juros de mora sobre o débito: nesse caso, não há;

- total de atualização monetária, multa e juros: R$ 0,00 + R$ 121,17 + R$ 0,00 = R$ 121,17;

- total a recolher (valores originais + atualiza-ção monetária/multa/juros): R$ 9.180,00 + R$ 121,17 = R$ 9.301,17.

3 - CÓDIGO DE PAGAMENTO 21004 - COMPETÊNCIA 01/20105 - IDENTIFICADOR6 - VALOR DO INSS 8.870,007 - 8 - 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES 310,0010 - ATM/MULTA E JUROS 121,1711 - TOTAL 9.301,1712 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

Neste exemplo “b”, se o recolhimento ocorresse em 19.02.2010 - vencimento, não haveria incidência de quaisquer encargos legais, ou seja, a referida com-petência 01/2010 poderia ser recolhida pelo seu va-lor original (R$ 9.180,00), observando-se o respectivo preenchimento de parte do modelo da GPS adiante reproduzido.

6 - VALOR DO INSS 8.870,007 - 8 - 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES 310,0010 - ATM/MULTA E JUROS11 - TOTAL 9.180,0012 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

2.2 . Recolhimento espontâneo de contribuições pelos contribuintes individuais e facultativos

• Recolhimento em atraso pelo segurado con-tribuinte individual (supondo-se um trabalhador au-tônomo que preste serviço à pessoa física), relativo à competência 08/2008, a ser pago em 24.02.2010, cujo valor original é de R$ 470,00 (20% de R$ 2.350,00):

- vencimento: 15.09.2008;

- débito original: R$ 470,00;

- atualização monetária: não há (desde a com-petência 01/1995);

- multa de mora sobre o débito: 10,00% de R$ 470,00 = R$ 47,00;

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

8 CT Informativo - Fev/2010 - No 06

- juros de mora sobre o débito: 15,48% (Tabela RFB) de R$ 470,00 = R$ 72,75;

- total de atualização monetária, multa e juros: R$ 0,00 + R$ 47,00 + R$ 72,75 = R$ 119,75;

- total a recolher (valor original + atualiza-ção monetária/multa/juros): R$ 470,00 + R$ 119,75 = R$ 589,75.

3 - CÓDIGO DE PAGAMENTO 1007

4 - COMPETÊNCIA 08/2008

5 - IDENTIFICADOR

6 - VALOR DO INSS 470,00

7 -

8 -

9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES

10 - ATM/MULTA E JUROS 119,75

11 - TOTAL 589,75

12 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

2.3 Recolhimento espontâneo de contribuições pelo empregador/empregado doméstico

• Recolhimento em atraso pelo empregador/em-pregado doméstico, relativo à competência 10/2008, a ser pago em 23.02.2010, cujo valor original é de R$ 174,00 (20% de R$ 870,00):

- vencimento: 17.11.2008;

- atualização monetária: não há (desde a com-petência 01/1995);

- multa de mora sobre o débito: 10,00% de R$ 174,00 = R$ 17,40;

- juros de mora sobre o débito: 13,28% (Tabela RFB) de R$ 174,00 = R$ 23,10;

- total de atualização monetária, multa e juros: R$ 0,00 + R$ 17,40 + R$ 23,10 = R$ 40,50;

- total a recolher (valor original + atualização monetária/multa/juros): R$ 174,00 + R$ 40,50 = R$ 214,50.

3 - CÓDIGO DE PAGAMENTO 1600

4 - COMPETÊNCIA 10/2008

5 - IDENTIFICADOR

6 - VALOR DO INSS 174,00

7 -

8 -

9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES

10 - ATM/MULTA E JUROS 40,50

11 - TOTAL 214,50

12 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

(“Tabela Prática a ser aplicada nas contribuições em atra-so - vigência 02/2010”, expedida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - não publicada no DOU e disponibilizada no site www.mps.gov.br)

FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS)

Direito à taxa progressiva àqueles trabalhadores que fizeram opção retroativa, prevista na Lei no 5.958/1973 - Termo de Habilitação - Condições e procedimentos operacionais

1. INTRODUÇÃO

Por intermédio da Circular Caixa no 506/2010, em vigor desde 02.02.2010, a Caixa Econômica Fede-ral (Caixa) dispôs sobre as condições e os procedi-mentos operacionais para a formalização do Termo de Habilitação aos créditos adicionais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), decorrente da aplicação da progressão da taxa de juros nas contas vinculadas, na forma prevista na Resolução CCFGTS no 608/2009.

Notas

(1) A Resolução CCFGTS no 608/2009 dispõe sobre a aplicação da taxa progressiva, de forma administrativa, àquelas contas vinculadas cujo trabalhador formalizou opção retroativa nos termos da Lei no 5.958/1973 e na forma do art. 13 da Lei no 8.036/1990.

(2) A Lei no 5.958/1973 dispõe sobre a retroatividade da opção pelo regime do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), criado pela Lei no 5.107/1966.

(3) O art. 13 da Lei no 8.036/1990 estabelece:

“Art. 13. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigi-dos monetariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização juros de (três) por cento ao ano.

§ 1o - Até que ocorra a centralização prevista no item I do art. 7o, a atualização monetária e a capitalização de juros correrão à conta do Fundo e o respectivo crédito será efetuado na conta vinculada no primeiro dia útil de

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Fev/2010 - No 06 CT 9

cada mês, com base no saldo existente no primeiro dia útil do mês anterior, deduzidos os saques ocorridos no período.

§ 2o - Após a centralização das contas vinculadas, na Caixa Econômica Federal, a atualização monetária e a capitalização de juros correrão à conta do Fundo e o respectivo crédito será efetuado na conta vinculada, no dia 10 (dez) de cada mês, com base no saldo existente no dia 10 (dez) do mês anterior ou no primeiro dia útil subseqüente, caso o dia 10 (dez) seja feriado bancário, deduzidos os saques ocorridos no período.

§ 3o - Para as contas vinculadas dos trabalhadores optantes existentes à data de 22 de setembro de 1971, a capitalização dos juros dos depósitos continuará a ser feita na seguinte progressão, salvo no caso de mudança de empresa, quando a capitalização dos juros passará a ser feita à taxa de 3 (três) por cento ao ano:

I - 3 (três) por cento, durante os dois primeiros anos de permanência na mesma empresa;

II - 4 (quatro) por cento, do terceiro ao quinto ano de permanência na mesma empresa;

III - 5 (cinco) por cento, do sexto ao décimo ano de permanência na mesma empresa;

IV - 6 (seis) por cento, a partir do décimo primeiro ano de permanência na mesma empresa.

§ 4o - O saldo das contas vinculadas é garantido pelo Governo Federal, podendo ser instituído seguro especial para esse fim”.

De acordo com a Circular, poderão requerer a ha-bilitação aos créditos os titulares de contas vincula-das que:

a) possuam conta vinculada do FGTS de vín-culo empregatício firmado sob a regência da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) até 22.09.1971;

b) tenham efetuado a opção pelo FGTS nos ter-mos da Lei no 5.958/1973, com efeito retroativo a 23.09.1971;

c) permaneceram no emprego relativo ao vínculo alvo de aplicação da progressividade da taxa por mais de 2 anos;

d) não tenham sido beneficiados com o crédito da aplicação da taxa progressiva em sua con-ta vinculada, por determinação judicial ou ad-ministrativamente; e

e) tenham realizado o saque do saldo da conta vinculada alvo de aplicação da progressão no dia 12.11.1979 ou posteriormente.

2. FORMA E PRAZOS PARA HABILITAÇÃO

A habilitação às condições de obtenção dos cré-ditos adicionais de juros progressivos deverá ser ma-nifestada em Termo de Habilitação próprio, sendo de inteira responsabilidade do(s) requerente(s) a veraci-dade das informações prestadas.

Para requerer o crédito adicional, o titular, ou su-cessor legal, deverá manifestar no Termo de Habilita-ção sua concordância com as seguintes condições:

a) enquadramento previsto no item 3 adiante, refe-rente à definição do valor dos créditos adicionais;

b) forma, valores e prazos de crédito na conta vinculada;

c) declaração firmada, no próprio Termo de Ha-bilitação, sob as penas da lei, de que desiste da ação ajuizada para reclamar a taxa de juros progressivos, bem como renuncia ao direito sobre o qual se fundamentou a ação e, ainda, declara, na hipótese de não ter ajuizado ação, que não ingressará em juízo para discutir a aplicação da progressão da taxa de juros de suas contas vinculadas, renunciando expres-samente ao direito sobre o qual se fundaria a ação;

d) apresentação do pedido de desistência da ação junto ao juízo competente, renunciando expressamente nos autos ao direito em que se funda a ação.

O requerente que busca o direito aos créditos adi-cionais em conta vinculada que seja objeto de ação judicial poderá peticionar junto ao juízo, solicitando acordo judicial nos termos da Circular no 506/2010, objeto deste texto.

Nas ações cujo objeto seja progressividade da taxa de juros, a Caixa poderá propor acordos ou tran-sações em juízo para terminar o litígio.

O período para a habilitação às condições do cré-dito adicional, decorrente da progressão da taxa de juros da conta vinculada, terá início em 12.02.2010.

O formulário do Termo de Habilitação estará dispo-nível no sítio da Caixa, www.caixa.gov.br, opção downlo-ad - Circulares Caixa, FGTS - e nas agências da Caixa.

Na hipótese de titular de conta vinculada já fale-cido, o Termo de Habilitação deverá ser assinado por todos os dependentes, habilitados perante a Previ-dência Social para a concessão de pensão por morte ou, na falta de dependentes, por todos os seus su-cessores previstos na lei civil, indicados em alvará ju-dicial, expedido a requerimento do(s) interessado(s), independentemente de inventário ou arrolamento.

O Termo de Habilitação poderá ser entregue, em qualquer agência da Caixa, pelo titular da conta vin-

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

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10 CT Informativo - Fev/2010 - No 06

culada ou por seu representante legal, mediante apre-sentação de:

a) documento de identificação pessoal, que con-tenha data de nascimento e assinatura do tra-balhador - RG;

b) cópia das páginas da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em que constem: número/série, qualificação civil, contrato de trabalho objeto de aplicação da Taxa de Juros Progressivos;

c) declaração de opção retroativa ou cópia da página da CTPS em que conste a anotação de opção pelo FGTS com efeitos retroativos;

d) extrato da conta vinculada, em que se pleiteia o crédito adicional, na qual conste saldo em data igual ou posterior a 12.11.1979, na hipó-tese da conta vinculada não ter sido transferi-da para a Caixa à época da centralização das contas;

e) cópia da certidão do INSS ou de órgão oficial pagador da pensão ou alvará judicial que dis-crimine os dependentes; e

f) assinatura de todos os dependentes envol-vidos, quando a habilitação for por eles efe-tuada.

No ato da entrega do Termo de Habilitação, o agente Caixa fornecerá protocolo atestando o rece-bimento e advertirá o habilitante dos termos e das consequências da habilitação, deixando esclarecido que ele estará renunciando a quaisquer direitos que versem sobre a progressividade de taxa de juros.

A recepção do Termo de Habilitação pela Caixa não caracteriza o direito ao recebimento dos valores propostos.

O crédito dependerá da análise da documenta-ção apresentada em conjunto com o Termo de Habi-litação.

Realizado o crédito da diferença na conta vincu-lada do FGTS, o trabalhador dá quitação integral e irrevogável ao FGTS acerca de seus direitos sobre os créditos relativos à progressividade da taxa de juros.

3. DEFINIÇÃO DO VALOR DOS CRÉDITOS ADICIONAIS

A identificação do valor do crédito adicional, a que o requerente fará jus, é realizada mediante a con-

tagem do tempo de duração do vínculo empregatício que deu origem à conta vinculada.

Para a contagem do tempo de vínculo, considera-se o período compreendido entre a data de admissão e a data de rescisão do contrato de trabalho.

Para vínculos ainda ativos, considera-se o período compreendido entre a data de admissão e a data de entrega do Termo de Habilitação em uma agência da Caixa.

Após a identificação do tempo de duração do vínculo, o crédito adicional será definido conforme a tabela a seguir:

TEMPO DE VÍNCULO VALOR DO CRÉDITO R$

A - até 10 anos 380,00B - de 11 a 20 anos 860,00C - de 21 a 30 anos 10.000,00D - de 31 a 40 anos 12.200,00E - acima de 40 anos 17.800,00

4. FORMA E PRAZOS PARA A REALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS NA CONTA VINCULADA

A Caixa realizará o crédito adicional em conta vin-culada do FGTS, se devido, em até 60 dias contados da data de habilitação.

Após o registro do crédito na conta vinculada do trabalhador, a liberação do saldo para saque es-tará condicionada ao enquadramento nas hipóteses para movimentação estipuladas no art. 20 da Lei no 8.036/1990.

5. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO - TERMO DE HABILITAÇÃO - APLICAÇÃO DA TAXA PROGRESSIVA DE JUROS ÀS CONTAS VINCULADAS DO FGTS

O preenchimento do Termo de Habilitação e a consistência das informações prestadas são de intei-ra responsabilidade do titular da conta vinculada ou dos dependentes, no caso de titular falecido, e deve atender às instruções indicadas a seguir:

a) identificação do trabalhador:

a.1) PIS/Pasep - preencher com o número do PIS/Pasep que consta na CTPS ou no cartão do PIS (somente números);

a.2) CPF - preencher com o número do CPF (somente números). Caso não possua, deixar em branco;

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Fev/2010 - No 06 CT 11

a.3) nome - preencher com o nome completo do trabalhador e, no caso de falta de es-paço, abreviar os nomes intermediários;

a.4) data de nascimento - preencher com a data de nascimento;

a.5) nome da mãe - preencher com o nome completo da mãe e, no caso de falta de espaço, abreviar os nomes intermediá-rios;

a.6) CTPS - preencher com número e série da CTPS;

a.7) CEP - preencher com o número comple-to do CEP referente ao endereço forneci-do;

a.8) rua/avenida/praça/quadra/estrada - pre-en-cher com o nome do logradouro do endereço do trabalhador ou do depen-dente;

a.9) no - preencher com a informação do nú-mero da residência;

a.10) complemento - preencher com o com-plemento, se houver (apartamento, an-dar etc.);

a.11) bairro - preencher com o bairro corres-pondente ao endereço informado;

a.12) cidade - preencher com o nome da cida-de relativa ao endereço informado;

a.13) Estado - preencher com a sigla da UF (Unidade da Federação) relativa ao en-dereço informado. Ex.: No caso do Esta-do de São Paulo, preencher SP;

a.14) telefone para contato - preencher com o DDD e o número de telefone fixo ou ce-lular para contato com o trabalhador ou dependente;

b) identificação do vínculo que permite a habi-litação (preencher com as informações refe-rentes ao vínculo empregatício, firmado até 22.09.1971, em que houve opção retroativa nos termos da Lei no 5.958/1973):

b.1) CNPJ/CEI - preencher com o número do CNPJ/CEI (somente números) da empre-sa, que consta na CTPS;

b.2) razão social - preencher com o nome completo da empresa. Se o espaço for insuficiente, abreviar os nomes interme-diários;

b.3) data de admissão - preencher com a data de admissão do trabalhador, referente ao vínculo empregatício informado;

b.4) data de opção - preencher com a data de opção do trabalhador, referente ao vínculo empregatício informado;

b.5) data de afastamento - preencher com a data de afastamento do trabalhador, referente ao vínculo empregatício infor-mado. Para vínculo ainda ativo, deixar em branco;

b.6) data de retroação - preencher com a data à qual retroagiu a opção pelo FGTS;

c) dados para preenchimento do Protocolo:

c.1) local - preencher com o nome da cidade de entrega do formulário;

c.2) assinatura do trabalhador ou depen-dente(s) - consignar a assinatura do tra-balhador ou de seu (s) dependente (s);

c.3) PIS/Pasep - preencher com o número do PIS/Pasep que consta na Carteira de Trabalho ou no cartão do PIS (somente números).

Os casos omissos serão dirimidos pelo agente operador, no que lhe couber.

(Circular Caixa no 506, de 1o.02.2010 - DOU 1 de 02.02.2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Equipamento de Proteção Individual (EPI) - Portaria SIT no 121/2009 - Anexo I - Alteração

A Portaria SIT no 145/2010 da Secretária de Inspeção do Trabalho e da Diretora do Departa-

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

12 CT Informativo - Fev/2010 - No 06

mento de Segurança e Saúde no Trabalho, em vi-gor desde 1o.02.2010, entre outras providências, alterou itens do Anexo I da Portaria no 121/2009, que dispõe sobre os requisitos obrigatórios apli-cáveis aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), os quais passam a vigorar com a seguinte redação:

1.3. Os fabricantes e importadores dos EPI: capacete para combate a incêndio, respirador purificador de ar motorizado, respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar, respirador de adução de ar tipo máscara autônoma de circuito fe-chado, respirador de fuga, máscara de solda de escu-recimento automático e EPI de proteção contra agentes térmicos (calor) e chamas, constantes no Anexo I da NR-06, provenientes de arco elétrico devem comprovar ao DSST sua conformidade por meio de documentação técnica, incluindo relatórios de ensaio ou declaração de conformidade realizadas no exterior.

1.3.1. Os certificados emitidos por organismos estran-geiros serão reconhecidos pelo MTE desde que o orga-nismo certificador do país emissor do certificado seja acreditado por um organismo signatário de acordo mul-tilateral de reconhecimento (Multilateral Recognition Ar-rangement - MLA), estabelecido por uma das seguintes cooperações:

International Accreditation Forum, Inc. - IAF;

Interamerican Accreditation Cooperation - IAAC.

[…]

1.3.3. A documentação prevista nos subitens 1.3.1 e 1.3.2 deve ser encaminhada ao DSST com tradução juramentada em Português (Brasil), na versão original, com identificação e contato do emissor.

[…]

2.2. EPI destinados à proteção da face, olhos e vias res-piratórias devem restringir o mínimo possível o campo visual e a visão do usuário e ser dotados, se necessário, de dispositivos para evitar o embaçamento.

[…]

2.7.2. EPI de proteção contra o frio devem resistir à pe-netração de quaisquer líquidos, incluindo água, e não devem provocar lesões resultantes de contatos entre a sua superfície externa e o usuário.

[…]

3.5. O fabricante ou importador dos EPI para proteção auditiva deve disponibilizar no manual de instruções ou na embalagem as seguintes informações:

[…]

g) prazos máximos para substituição.

3.6. EPI destinados a trabalhos ou manobras em instala-ções elétricas sob tensão ou suscetíveis de ficarem sob tensão devem possuir marcação, sempre que possível gravada no produto, que indique a classe de proteção e/ou a tensão máxima de utilização, o número de série e a data de fabricação.

[…]

3.9 As marcações especificadas nesta Portaria não substituem outras determinadas na legislação vigente.

[…]

4.1

[…]

a) vida útil ou periodicidade de substituição de todo ou das partes do EPI que sofram deterioração com o uso;

[…]

(Portaria no 145, de 28.01.2010, da Secretária de Inspe-ção do Trabalho e da Diretora do Departamento de Seguran-ça e Saúde no Trabalho - DOU 1 de 1o.02.2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

TRABALHISMO

Quadro de carreira - Critérios para homologação - Portaria SRT no 2/2006 - Alteração

Por intermédio da Portaria SRT no 6/2010, em vi-gor desde 29.01.2010, a Secretária de Relações do Trabalho alterou os arts. 1o e 2o da Portaria SRT no 2/2006, que estabelece critérios para homologação dos quadros de carreira, os quais passam a vigorar com a seguinte redação.

“Art. 1o Delegar aos Superintendentes Regionais do Tra-balho e Emprego a competência para a homologação dos Quadros de Carreira das empresas, exceto os das entidades de direito público da administração direta, au-tárquica e fundacional da União, dos Estados, Municí-pios e Distrito Federal.

Parágrafo único. A homologação a que se refere o caput deve ser feita pelo Superintendente Regional do Traba-

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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Informativo Eletrônico IOB

Informativo - Fev/2010 - No 06 CT 13

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Expediente

lho e Emprego do estado da Federação onde se situa a sede da empresa e se aplica, mediante solicitação expressa, a suas filiais, inclusive às situadas em outros estados do território nacional.

Art. 2o A análise dos processos de pedidos de homo-logação de quadros de carreira ficará a cargo das Se-ções de Relações do Trabalho que, após a verificação do cumprimento dos requisitos estabelecidos do art. 3o,

submeterão o processo à decisão do titular da Superin-tendência Regional do Trabalho e Emprego.”

(Portaria no 6, de 26.01.2010, do Secretário de Relações do Trabalho - DOU 1 de 29.01.2010)

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