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Informativo mensal
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Ano 10, Edição 116 - Outubro de 2012 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP
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H IPPOLYTE LÉON-
DENIZARD RIVAIL
(ALLAN KARDEC) -
Allan Kardec nasceu
Hippolyte Léon-Denizard Ri-
vail, em 03 de Outubro de
1804 em Lyon, França, no seio
de uma antiga família de ma-
gistrados e advogados. Educa-
do na Escola de Pestalozzi, em
Yverdum, Suíça, tornou-se um
de seus discípulos mais emi-
nentes.
Foi membro de várias socieda-
des sábias, entre as quais a
Academie Royale d'Arras. De
1835 à 1840,
fundou em seu
domicílio cursos
gratuitos, onde
ensinava quími-
ca, física, anato-
mia comparada,
astronomia, etc.
Dentre suas inú-
meras obras de
educação, pode-
mos citar:
"Plano proposto
para a melhoria
da instrução pú-
blica" (1828);
"Curso prático e
teórico de aritmética (Segundo
o método de Pestalozzi)", para
uso dos professores primários
e mães de família (1829); [...]
Por volta de 1855, desde que
duvidou das manifestações dos
Espíritos, Allan Kardec entre-
gou-se a observações perseve-
rantes sobre esse fenômeno, e,
se empenhou principalmente
em deduzir-lhe as conseqüên-
cias filosóficas.
Nele entreviu, desde o início, o
princípio de novas leis natu-
rais; as que regem as relações
do mundo visível e do mundo
invisível; reconheceu na ação
deste último uma das forças da
Natureza, cujo conhecimento
deveria lançar luz sobre uma
multidão de problemas reputa-
dos insolúveis, e compreendeu
-lhe a importância do ponto de
vista religioso.
As suas principais obras espíri-
tas são: "O Livro dos Espíri-
tos", para a parte filosófica, e
cuja primeira edição surgiu em
18 de Abril de 1857; "O Livro
dos Médiuns", para a parte ex-
perimental e científica (Janeiro
de 1861); "O Evangelho Se-
gundo o Espiritismo", para a
parte moral (Abril de 1864);
"O Céu e o Inferno", ou "A
Justiça de Deus segundo o Es-
piritismo" (Agosto de 1865);
"A Gênese, os Milagres e as
Predições (Janeiro de 1868);
"A Revista Espírita", jornal de
estudos psicológicos.
Allan Kardec fundou em Paris,
a 1º de Abril de 1858, a pri-
meira Sociedade Espírita regu-
larmente constituída, sob o
nome de "Sociedade Parisiense
de Estudos Espíritas".
Casado com Amélie Gabrielle
Boudet, não teve filhos.
Trabalhador infatigável, de-
sencarnou no dia 31 de março
de 1869, em Paris, da maneira
como sempre viveu: trabalhan-
do. ("Obras Póstumas", Biografia de Allan Kardec)
“Nascer, Morrer, Renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”
s obre a Terra de sombra e de amargura A treva espessa e triste se fizera.
A Ciência e a Fé nas asas da quimera Mais se afundavam pela noite escura. A alma humana de então se desespera,
E eis que das luzes místicas da altura Desce outra luz confortadora e pura, De que o mundo infeliz se achava à espera. E KARDEC recebe-a, sobre o abismo Espalhando as lições do Espi-ritismo,
Em claridades de consolação. Emissário da Luz e da Verda-de, Entrega ao coração da Huma-nidade A Doutrina de Amor e Reden-ção. Médium: Francisco Cândido Xavier
SALVE KARDEC - Cornélio Pires
Allan Kardec
208 anos
Página 02
[...] Certa feita, os discí-
pulos perguntaram a Je-
sus o que quer dizer que
Elias virá primeiro. E o
Mestre afirmou que Elias
já veio e não o reconhece-
ram. E o texto evangélico
termina assim: “Então os
discípulos entenderam
que Jesus lhes falara a
respeito de João Batista”.
(Mateus 17, 9 a 13). Nou-
tro texto, Jesus falando
agora do próprio João
Batista, diz: “E, se o que-
reis reconhecer, ele mes-
mo é Elias, que estava
para vir. Quem tem ouvi-
dos (para ouvir) ou-
ça.” (Mateus 11, 7 a 15).
Quem tenta negar que
João Batista é reencarna-
ção de Elias, não é um
estudioso serio da Bíblia. E a misericórdia de Deus
deixaria de ser infinita, se
não houvesse a reencar-
nação. Numa parábola
sobre a salvação, o Excel-
so Mestre ensina que é
difícil passar pela porta
estreita. Quem é que se
julga já poder passar por
ela? Sem a reencarnação,
quem, pois, se salvaria?
Sem ela, Deus teria fra-
cassado no seu projeto de
criação do homem!
Natureza das penas e dos gozos espirituais
vel seguido de um despertar
silencioso.
O desprendimento é fácil para aquele que previamente se
desligou das coisas deste mun-
do, para aquele que aspira aos
bens espirituais e que cumpriu
os seus deveres. Há, ao contrá-
rio, luta, agonia prolongada no
Espírito preso à Terra, que só
conheceu os gozos materiais e
deixou de preparar-se para
essa viagem.2
Em suma, a natureza
das penas e dos gozos
futuros está diretamente
ligada à evolução dos
Espíritos. Quanto mais materiali-
zado e vinculado às
paixões terrenas, mais estará o Espírito
sujeito a sofrimentos. No sentido inverso,
quanto mais moralizado
e sintonizado com o
bem, maior será a ven-
tura experimentada pe-
lo Espírito. Encerrando estas refle-
xões, ocorre-nos a se-
guinte indagação: que bem estamos fazendo
hoje que nos garantirá
um futuro espiritual
ditoso amanhã?
Fonte: Reformador nº 2.203
1KARDEC, Allan. O céu e o inferno- Pt. 1, cap. 7, it. Código penal da vida futura, subit. 33, p. 109. 2DENIS,Léon.Depois da morte.2.
reimp.Rio de Janeiro: FEB Editora,
2011. Pt. 4, cap. 30, p. 267-268.
[...]Os benfeitores do es-
paço ensinam também
que a felicidade dos bons
Espíritos é conquistada
pelo merecimento, isto é,
pelo estudo, sacrifício,
renúncia, trabalho, abne-
gação, virtudes que gra-
dualmente conduzem ao
progresso moral. Por isso
se diz que a felicidade é
diretamente proporcional
à elevação de cada um. [...] os sofrimentos dos
Espíritos inferiores são
tão variados quanto as
causas que os produzem
e proporcionais ao grau
de inferioridade, assim
como os gozos guardam
relação direta com o grau
de superioridade. Há in-
clusive, Espíritos que so-
frem pelo de não pode-
rem mais gozar dos
mesmos prazeres mate-
riais que fruíram en-
quanto encarnados.
Três princípios ensinados pelos
espíritos superiores resumem as
penas e gozos futuros: a) o sofri-
mento é inerente à imperfeição;
b) toda imperfeição, assim como
toda falta dela originada, traz
consigo a punição respectiva, a
se manifestar nas conseqüências
naturais e inevitáveis dos atos
praticados; c) o homem pode
vencer as imperfeições por meio
da vontade, neutralizando o mal
feito ontem pela prática do bem
realizado hoje, que lhe assegu-
rará a verdadeira e perene feli-
cidade 1
[...] As penas e os gozos
espirituais atuam sobre
os Espíritos na exata
correspondência de suas
necessidades interiores,
conforme tenham bem
ou mal vivido. As penas
têm por objetivo recon-
duzir a criatura recalci-
trante ao caminho do
bem por meio do arre-
pendimento, da expia-
ção e da reparação. Os
gozos constituem fonte
de bênçãos a premiar os
esforços daqueles que
perseveram no trabalho
do bem: Dolorosa, cheia de angústias
para uns, a morte não é, para
outros, senão um sono agradá-
A Reencarnação
José Reis Chaves
Página 03
mo as sementes estéreis
que, uma vez plantadas
em campo bom, não con-
seguem germinar, tam-
pouco dar flores e muito
menos ofertar frutos, pois
não saem de dentro de si
mesmos.
O ser amigo movimenta
em si o ser fraterno, na
medida em que abre mão
de si mesmo em razão do
outro.
A fraternidade é o senti-
mento das quatro opera-
ções. Soma em função do
bem comum; subtrai as
diferenças, zerando os
restos; multiplica os es-
forços no sentido da rea-
lização recíproca e divide
entre todos as alegrias.
A amizade fraterna é sim-
bolizada pelo triângulo,
por ter lados iguais: tra-
balho, lealdade e união.
Unidas por ângulos sime-
tricamente iguais, a fé, a
esperança e a caridade
tornam-se imbatíveis,
soldam corações para
funcionar como uma
grande incubadora, numa
perfeita geratriz do amor.
A conquista da amizade
deve ser o nosso esforço
diário.
[...]A amizade deve inici-
ar em nós mesmos, tendo
como ponto de partida o
comprometimento de ser-
mos nossos próprios par-
ceiros, aumentando em
nós os níveis de partici-
pação afetiva, deflagran-
do, com isso, um amplo
processo de admiração e
camaradagem pessoal.
A Fraternidade é amiza-
de. [...] independentemen-
te das possibilidades, pes-
soas, coisas ou circuns-
tâncias.
[...] a fraternidade é a
incubadora mais próxi-
ma do amor!
[...]O amor exclusiva-
mente ama, independe
dos sentimentos que se
encontram ou se mani-
festam à sua volta.
[...]Num determinado
momento, trabalhamos
movimentados unica-
mente pela euforia des-
pertadora.
Atingimos o trabalho-
responsabilidade, avan-
çamos para o trabalho-
amizade.
Assim, em outro instan-
te, trabalhamos pela fra-
ternidade até atingirmos
de todo a mecânica re-
dentora do trabalho-
amor.
Aí, sim, entenderemos a
profundidade das rela-
ções propostas pelo
Mestre Jesus. Coletânea de textos espíritas
organizada por Nivaldo Scri-
vano, da União Fraternal)
Ser amigo e ser Fraterno
O ser amigo movimenta
em si o ser fraterno, na
medida em que abre mão
de si mesmo em razão
do outro.
Temos muitos amigos?
Parece que temos muitos
companheiros do poder,
colegas de ambições, ali-
ados nas ações costumei-
ras.
Esses são fugidios e pas-
sageiros. [...] atendendo
somente aos imperativos
das conveniências.
Não se dão, não compar-
tilham porque só veem à
frente os próprios interes-
ses e necessidades.
São pálidos na lealdade,
econômicos no gostar
e precários diante da ética
da convivência. São co-
Felizes da Terra! Quando
passardes ao pé dos leitos
de quantos atravessam
prolongada agonia, afastai
do pensamento a idéia de
lhes acelerardes a morte!... Ladeando esses corpos
amarrotados e por trás des-
sas bocas mudas, benfeito-
res do plano espiritual arti-
culam providências,
executam encargos nobili-
tantes, pronunciam ora-
ções ou estendem braços
amigos! Ignorais, por agora, o valor
de alguns minutos de re-
consideração para o viajor
que aspira a examinar os
caminhos percorridos, an-
tes do regresso ao acon-
chego do lar. Se não vos sentis capacita-
dos a oferecer-lhes uma
frase de consolação ou o
socorro de uma prece,
afastai-vos e deixai-os em
paz!... As lágrimas que
derramam são pérolas de
esperança com que as lu-
zes de outras auroras lhes
rociam a face!. Esses gemidos que se ar-
rastam do peito aos lábios,
semelhando soluços encar-
cerados no coração, quase
sempre traduzem cânticos
de alegria, à frente da
imortalidade que lhes ful-
gura do Além!... Companheiros do mundo,
que ainda trazeis a visão
limitada aos arcabouços da
carne, por amor aos vossos
sentimentos mais caros,
dai consolo e silêncio,
simpatia e veneração aos
que se abeiram do túmulo!
Eles não são as múmias
torturadas que os vossos
olhos contemplam, desti-
nadas à lousa que a poeira
carcome... São filhos do
Céu, preparando o retorno
à Pátria, prestes a transpor
o rio da Verdade, a cujas
margens, um dia, também
vós chegareis!...
(André Luiz)
Não a Eutanásia
Página 04
AGENDE-SE Outubro 2012 Palestras domingo 19h30min
7–IRENE GASPARINO (Jales)
14–PAULO GASPARINO(Jales
21–SUZETE BRUNELLI (Fernandópolis)
28–DAVID (Jales)
CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h
Sábado: O Ser Consciente-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!
Deus. Uma chama-se amor; a outra, sabedoria. Pelo amor, que, acima de tu-do, é serviço aos seme-lhantes, a criatura se ilu-mina e aformoseia por dentro, emitindo, em fa-vor dos outros, o reflexo de suas próprias virtu-des; e pela sabedoria, que começa na aquisição do conhecimento, reco-lhe a influência dos van-guardeiros do progresso, que lhe comunicam os reflexos da própria gran-deza, impelindo-a para o Alto. Através do amor valori-zamo-nos para a vida. Através da sabedoria somos pela vida valori-zados. Daí o imperativo de marcharem juntas a inteligência e a bondade.
(Reformador - Edição 2.203)
PATROCÍNIO DESTE INFORMATIVO PLANETA ÁGUA - Rua Um,
nº 3073, fone: 17– 3632.7324
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CLINICAS - Rua 4, F:3632.8504
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17-3632.3874 e 3621.1254
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FISIOTERAPIA - Ronaldo Beltran Av. João Amadeu, nº 2350
Fone: 17– 9717.0973
Visite:
www.usejalessp.blogspot.com
www.madoespirita.org.br
www.addavid.blogspot.com
"Reconhece-se o ver-
dadeiro Espírita pela
sua transformação
moral e pelos esfor-
ços que faz para do-
mar as suas más in-
clinações " ....
Allan Kardec
Divaldo Responde.
A busca da felicidade
[...] Quando o ser huma-no alcançar o entendi-mento de que é um Espí-rito imortal que, após a morte do veículo somá-tico, continua a evoluir em outra realidade, a extrafísica, de onde sai temporariamente para renascer no plano físico, quantas vezes se fizerem necessárias, terá a cons-
ciência desperta, indis-pensável à busca da feli-cidade verdadeira. A Doutrina Espírita ensi-na, porém, que não basta nascer e renascer, pura e simplesmente. É impor-tante que o Espírito imor-tal trabalhe, efetivamente, a sua transformação mo-ral e intelectual, em cada etapa reencarnatória e nas vivências no plano espiri-tual. A propósito, aconselha Emmanuel: Vive oferecendo
ao caminho o melhor de ti mesmo, plantando a bondade e a compre-ensão, o entendimento e o serviço na alma dos semelhantes, [...]
A busca da felicidade du-radoura é processo evolu-tivo que, cedo ou tarde, o homem obterá, assim ex-presso nestas palavras do sábio Orientador espiritu-al: Já se disse que duas asas conduzirão o Espíri-to humano à presença de
primarismo de onde
procedemos. Ao lado desse fato de natureza
espiritual evolutiva, regis-
tramos aqueles de nature-
za socioeconômica, ocio-
moral, patológica, e, so-
bretudo, as injustiças so-
ciais. A solução para a
agressividade e a violên-
cia é o amor, trabalhando
leis dignificadoras em
favor do progresso geral e
do engrandecimento mo-
ral dos indivíduos.
A violência que hoje
assusta a população
mundial, sobretudo no
Brasil, é fruto de quê? Divaldo Franco: A Terra
ainda é um planeta de
provas e expiações,
avançando para mundo
de regeneração. Assim o
é, porque aqueles que a
habitamos ainda somos
Espíritos atrasados, assi-
nalados, na grande mai-
oria, pelos impulsos do