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Espírita G R U P O E S P Í R I T A B E N E F I C E N T E M A R I A D O L O R E S Ano 12 | Nº 134 | ABRIL 2014 amor de Jesus, por meio de suas sentenças e lições selecionadas, e pelo amor de Allan Kar- dec, ao escre- ver a obra e organizá-la, no seu refú- gio meditati- vo e de labor cristão na Vila Ségur. Ao apresen- ta-la aos Es- píritos, em reunião de 9 de agosto de 1863, atuando como mé- dium o Sr. d`A..., imagi- namos tê-lo feito domina- É a terceira obra da Codificação Espírita. A identificação entre a nobreza de sentimentos de Allan Kardec e a pureza e ex- celência superior dos sentimentos de Jesus de Nazaré é percebida em todos os capítulos de O Evangelho Segundo o Espiritismo, que pode ser considerado o livro dos espíritas, em face da sua disseminação entre os profitentes do Espiri- tismo[...] Pode-se afirmar que as páginas de O Evangelho Segundo o Espiritismo estão impregnadas do do por grande emoção. Na avaliação e depoi- mento que recebe dos Espíritos, não se obser- va nenhuma orientação para retoque ou de altera- ção em torno do manuscri- to original, no que de- preendemos, então, que o apresentou completo e irrepreensível. Os espíri- tos, satisfeitos com o empreendimento superi- or, dizem-lhe que conhe- ciam a solidez das suas convicções e sabiam que a sua fé era qual um mu- ro de bronze. A nobreza de sentimen- tos e textura de caráter, paradigma do trabalhador que lançou mão do arado e não olhou para trás (Lucas, 9:62), podem ser confirmados em inúme- ros episódios de sua vida exemplar, do mesmo mo- do lembradas, como zêni- te do seu esforço missio- nário, a ideação e elabo- ração desta da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.Reformador nº 2220. 15 anos INFORMATIVO Eu não tinha comunicado a ninguém o assunto do livro no qual trabalhava; tivera-lhe o título de tal modo em segredo que o editor, Sr. Didier, não o conheceu senão quando da impressão. Esse título foi de início, para a primeira edição: Imitação do Evangelho. Mais tarde, sobre as observações reiteradas do Sr. Di- dier, e de algumas outras pessoas, foi mudado para o de: O Evan- gelho segundo o Espiritismo. Allan Kardec Paris à época de Kardec 150 anos de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade.

Informativo nº 133 do Grupo Espírita Beneficente Maria

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Informativo nº 133 do Grupo Espírita Beneficente Maria

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Page 1: Informativo nº 133 do Grupo Espírita Beneficente Maria

Espírita G R U P O E S P Í R I T A B E N E F I C E N T E M A R I A D O L O R E S

Ano 12 | Nº 134 | ABRIL 2014

amor de Jesus, por meio de suas sentenças e lições selecionadas, e pelo amor de Allan Kar-dec, ao escre-ver a obra e organizá-la, no seu refú-gio meditati-vo e de labor cristão na Vila Ségur. Ao apresen-ta-la aos Es-píritos, em reunião de 9 de agosto de 1863, atuando como mé-dium o Sr. d`A..., imagi-namos tê-lo feito domina-

É a terceira obra da Codificação Espírita. A identificação entre a nobreza

de sentimentos de Allan Kardec e a pureza e ex-celência superior dos sentimentos de Jesus de Nazaré é percebida em todos os capítulos de O Evangelho Segundo o Espiritismo, que pode ser considerado o livro dos espíritas, em face da sua disseminação entre os profitentes do Espiri-tismo[...] Pode-se afirmar que as páginas de O Evangelho Segundo o Espiritismo estão impregnadas do

do por grande emoção. Na avaliação e depoi-mento que recebe dos

Espíritos, não se obser-va nenhuma orientação para retoque ou de altera-ção em torno do manuscri-to original, no que de-preendemos, então, que o apresentou completo e

irrepreensível. Os espíri-tos, satisfeitos com o empreendimento superi-

or, dizem-lhe que conhe-ciam a solidez das suas convicções e sabiam que a sua fé era qual um mu-ro de bronze. “A nobreza de sentimen-tos e textura de caráter, paradigma do trabalhador que lançou mão do arado e não olhou para trás (Lucas, 9:62), podem ser confirmados em inúme-ros episódios de sua vida exemplar, do mesmo mo-do lembradas, como zêni-te do seu esforço missio-nário, a ideação e elabo-ração desta da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.” Reformador nº 2220.

15 anos

INFORMATIVO

Eu não tinha comunicado a ninguém o assunto do livro no qual trabalhava; tivera-lhe o título de tal modo em segredo que o editor,

Sr. Didier, não o conheceu senão quando da impressão. Esse título foi de início, para a primeira edição: Imitação do

Evangelho. Mais tarde, sobre as observações reiteradas do Sr. Di-dier, e de algumas outras pessoas, foi mudado para o de: O Evan-

gelho segundo o Espiritismo. Allan Kardec

Paris à época de Kardec

150 anos de

“O Evangelho Segundo

o Espiritismo”

Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em

todas as épocas da humanidade. “

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fundamen-tais das criaturas: de onde viemos, quem so-mos, o que fazemos aqui e para onde va-mos. Mar-cado pelo caráter da

revelação, O Livro dos Espíritos, dado à luz em 18 de abril de 1857, é o coroamento da missão de Allan Kardec, o até então professor Hippolyte-Léon Denizard Riva-il, e representa a mais recente manifestação divina no misericordi-oso socorro aos espí-ritos em queda. A foto aqui apresentada é do mestre com apenas 25 anos. No mesmo ano em que Na-poleão Bonaparte foi consa-grado Imperador dos fran-ceses, Hippolyte Léon De-nizard Rivail nasceu em Lyon em 3 de outubro 1804. Transferido da fogueira de Constance em 6 de julho de 1415, para os dias gloriosos da intelectualidade de Paris, Kardec dedicou-se ao apos-tolado da Doutrina ensinada e pregada por Jesus. Sua vida e sua obra teste-munham sua grandeza – Missionário da Verdade! Nós, os beneficiários da sua sabedoria, agradecemos, emocionados, e pedimos humildemente: ore por nós, tu que já estás no reino dos céus! Léon Denis. (Divaldo Franco, 02/10/2004, Congresso Espírita/Paris )

C odificador da doutrina espí-rita - O edu-

cador por excelência e, no dizer de Camil-le Flammarion, "o bom senso encarna-do". Foi escolhido para tão elevada mis-são justamente pela nobreza de seus sen-timentos e pela ele-vação do seu caráter, tudo aliado a uma só-lida cultura e brilhan-te inteligência. Atra-vés das observações dos fenômenos espi-rituais e auxiliado pela espiritualidade maior, deixou para a humanidade, em pou-co mais de uma déca-da de trabalho, todo um conjunto filosófi-co-científico-religioso a reviver a moral cristã e a res-ponder às questões

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plenitude.

São felizes, acima de tudo, por terem des-coberto que a divin-dade que lhes permi-tiu o renascer, aben-çoados pelos amores próximos e pelas ven-turas da beleza, de talentos variados e de bens da terra, lhes exige apenas que fa-çam felizes a outros que cruzam seus ca-minhos.

Famílias felizes. Fa-mílias que amam e estendem seu amor para além das frontei-ras do próprio lar, da própria cidade.

Desde cedo, aprende-ram que todos, afinal, somos cidadãos do mundo e herdeiros do universo.

Por isso, não retêm riquezas em seus co-fres. Somente multi-plicam pérolas de luz em seus corações.

Redação do Momento Espíri-ta. Jornal Mundo Espírita-FEP

[...]

F amílias felizes. Vivem a alegria do reencontro

dos amores de muitas vidas.

Vivem a união de ide-ais e de beleza. Che-gam a causar, por ve-zes, uma certa inveja por neles se descobrir tantas bênçãos, tantas alegrias.

Contudo, quem preste atenção, verificará que, em meio às mar-cas abençoadas dos sorrisos, as faces tam-bém registram a chi-bata da dor, em vin-cos dolorosos.

São felizes por terem aprendido que na Ter-ra tudo é transitório e que cada minuto deve ser vivido em

Famílias

felizes.

Allan

Kardec

(1804-1869).

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viu Emmanuel ao seu lado. Contou ao Mentor o

que se passava e supôs que o espírito amigo o acariciaria sem restrições. Emmanuel, porém, de pé, com severa fisionomia, falou-lhe firme: ― Mas eu não vejo razão para solenizar este assun-to... ― Entretanto, o senhor está vendo... O padre dis-se que eu tenho uma pele de rinoceronte... – cla-mou o Médium. ― Se não tem, precisa ter – disse-lhe o protetor – porque se você quiser cultivar uma pele muito frágil, cairá sempre com qualquer alfinetada e não nos seria possível a via-gem da mediunidade nos caminhos do mundo... ― Contudo, temos o nos-so brio, a nossa dignidade – acrescentou o Chico – e é difícil viver com o des-respeito público. Foi então que Emmanuel o fitou com mais firmeza e exclamou: ― Escute. Se Jesus que era Jesus, saiu da Terra pelos braços da cruz, vo-cê é que está esperando uma carruagem para vi-ver entre os homens?

Quando ouviu a pergun-ta, o Chico levantou-se de um pulo e começou a reajustar-se. (Do livro Lindos Casos de

Chico Xavier – Edição Lake)

O Parnaso de Além Túmulo, com carinhoso

entusiasmo de Manoel Quintão, foi lançado em julho de 1932. E no mes-mo mês, o padre Júlio Maria, de Manhumirim, em Minas, no seu jornal "O Lutador", escreveu áspera crítica, condenan-do o livro e o Médium. Dentre outras coisas di-zia que o Chico devia possuir uma pele de ri-noceronte para caber tan-tos espíritos. Os comentários irônicos e as acusações gratuitas eram tantos que o Mé-dium, inexperiente e muito jovem ainda, se sentiu demasiadamente chocado e foi constrangi-do a buscar o leito. "Então, a luta era aque-la? – pensava, com dor de cabeça. – Valia a pe-na ser médium e ficar exposto, assim, ao juízo temerário dos outros? Seria justo aguentar aqueles xingatórios quando estava possuído das melhores intenções?"

Por mais de duas horas se via em semelhante contenda íntima, quando

S e estivesse encar-nado, Chico Xavi-er estaria comple-

tando hoje 104 anos. Nascido no dia 02 de Abril de 1910, na cidade de Pedro Leopoldo, em Minas Ge-rais, Francisco Cândido Xavier foi um brasileiro que viveu com simplici-dade, dedicando-se à divulgação da Doutrina Espírita através da práti-ca da mediunidade, sem-pre com humildade e sem jamais ganhar finan-ceiramente por isso. Foi considerado o maior e o mais prolífico médium psicógrafo do mundo em todos os tempos, com mais de 400 obras psico-grafadas, sendo que al-gumas delas traduzidas e publicadas em castelha-no, esperanto, inglês, grego, japonês, entre outros idiomas. Aproveitamos a data de 02 de abril para agrade-cer a Deus por permitir que tão iluminado espíri-to tenha vivido entre nós, mostrando-nos que pode ser difícil, mas não é im-possível viver uma vida inteira seguindo verda-deiramente os ensina-mentos de Jesus.

“Sou um nada. Menos do que um nada”, repetia,

para se defender de tanto assédio e evitar uma ar-madilha perigosa: a vai-

dade. (Do livro: As Vi-das de Chico Xavier, por

Marcel Souto Maior)

N ão importa quan-to você disponha para agir e servir,

a beneficio de outrem, vale o que fizer e como fizer daquilo que o Se-nhor já confiou a você.

Dizem os sábios que Deus dá o frio conforme o cobertor, para que o Homem saiba dar o co-bertor, conforme o frio.

Por onde você passe e do tamanho que possa, deixe um rastro de alegria.

Você voltará, mais tarde, para colher-lhe a bênção de luz.

A Terra, a fim de produ-zir com segurança e efici-ência, pede cultivo.

Acreditará você, porven-tura, que os valores da Vida espiritual surjam sem trato?

Devemos unicamente amar, entregando a Deus qualquer problema de defensiva.

André Luiz

Anotações

do bem.

A

inesquecível

pergunta.

Feliz

aniversário

Chico Xavier

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Palestras domingo 19h30min

6–MARCO ANTONIO (Casa

de Madô - Jales)

13–PEDRO BONILHA (Chico

Xavier - Jales)

20-DAVID (Casa de Madô -

Jales)

27-LÚCIO CURSI (Votuporanga)

CURSOS:

Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h Sábado-Joanna de Angelis: Autodescobrimento-9h

PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, 4ª e 6ª das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!

Visite:

www.madoespirita.org.br agora com vídeos diversos

(palestras, cursos, seminários) em breve transmissão ao vivo

de eventos.

http://www.facebook.com/GEBMariaDolores

Se você deseja realizar o

“Evangelho no Lar”,

procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua

casa para apresentarmos as

diretrizes para este momento tão especial.

Página 4

nossos filhos para orien-tá-los ou motivá-los, a

fim de quem possam cor-rigir-se dos seus defei-

tos. É preciso empenhar-se

em combater-lhes os ví-cios, como o jardineiro que vai podando os

maus brotos à medida que os vê despontar. En-

sina-nos o Evangelho que desde o berço a cri-

ança manifesta os instin-tos bons ou maus que possuem e é a educa-los

que é preciso se apli-car”. (Adelvair David)

Pode-se considerar como missão a paternidade?

“É, sem contestação pos-sível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tem-po grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o diri-jam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dan-do àquele uma organiza-ção débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões. Muitos há, no entanto, que mais cui-dam de aprumar as árvo-res do seu jardim e de fazê-las dar bons frutos em abundância, do que de formar o caráter de seu filho. Se este vier a su-cumbir por culpa deles, suportarão os desgostos resultantes dessa queda e partilharão dos sofrimen-tos do filho na vida futu-ra, por não terem feito o que lhes estava ao alcan-ce para que ele avançasse na estrada do bem”.

Questão 582, de O livro dos Espíritos.

bom amigo”. Elogios desse tipo estão funda-

mentados em ações reais e reforçam o comporta-mento da criança que ten-

derá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é in-centivo real.

Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. Em bre-

ve, essas crianças estarão fazendo chantagens emo-cionais, birras, manhas e

“charminhos”. Homens e mulheres de personalida-de forte e saudável são como carvalhos que cres-

cem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois

cresceram na presença deles. São frondosos, co-pas grandes e o verde de

suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil. Que nossos

filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinho-

sa.

Marcos Meier (Mestre em Educação, psicólogo e escri-

tor).

“Não se pode esquecer que nossos filhos não o

que aparentam ser, assim como nós também não

somos. Há muita coisa escondida atrás do véu

da matéria, boa ou má, que o próprio espírito desconhece de si mesmo,

por isso é que Deus colo-ca os espíritos para vive-

rem em família, a fim de que uns auxiliem os ou-

tros a se melhorarem através do convívio. Ensina-nos o Evangelho

Segundo o Espiritismo que é desde cedo que se

deve procurar identificar as más inclinações dos

A lém dos conteú-dos escolares,

nossos filhos precisam aprender valo-res, princípios e ética.

Precisam respeitar as di-ferenças, lutar contra o preconceito, adquirir há-

bitos saudáveis e constru-ir amizades sólidas. Não se consegue nada disso

por meio de elogios frá-geis, focados no ego de cada um. É preciso que

sejam incentivados cons-tantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao

comportamento esperado. Nossos filhos precisam ouvir frases como: “Que

bom que você o ajudou, você tem um bom cora-ção”, “Parabéns meu fi-

lho por ter dito a verdade apesar de estar com me-do... você é ético”,

“Filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao

invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidá-

ria”, “Isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi

muito legal, você é um

ELOGIE DO

JEITO CERTO.

Agende-se

ABRIL Ano de 2014