Informativo Online n° 50

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    Magnfica Reitora,

    O ANDES - Sindicato Nacional dos Docentes das Instituies de Ensino Superior, atravs da suaSeo Sindical junto Universidade Federal de Santa Catarina, no uso das atribuies que lhe confere o art.

    8, III, da Carta da Repblica, dirige-se Vossa Magnificncia para expor e ao final requerer o que segue:

    Conforme do vosso conhecimento, em face de orientao exarada pela Procuradoria Federal emSanta Catarina, esto para serem instaurados, no mbito dessa Universidade, milhares de processosadministrativos individuais, destinados a assegurar aos docentes o exerccio da ampla defesa e aoportunidade de oferta do contraditrio, haja vista a interpretao adotada por aquele rgo, segundo a qualestes docentes teriam percebido indevidamente, entre agosto de 2002 e dezembro de 2007, uma parcelaremuneratria originria da Reclamatria Trabalhista n 561/1989, cujo pagamento teria sido mantido porfora da deciso judicial exarada nos autos do Mandado de 2001.34.00.020574-8, posteriormente revogada.

    Em que pese o fato desta entidade sindical - no tocante ao mrito da questo -, discordarfrontalmente das interpretaes administrativas at aqui emprestadas ao assunto, tendo claro que os valoresem debate no foram percebidos indevidamente, cumpre-nos aqui, por ora, apenas a obrigao de buscar osdevidos esclarecimentos acerca de determinadas condies relacionadas ao pretenso dbito, o que fazemosno s com o fim de subsidiar a preparao das minutas de defesa (que esta entidade sindical ofereceroportunamente aos docentes), mas tambm de evitar a ocorrncia de danos de difcil ou at mesmoimpossvel reparao a estes docentes.

    Neste sentido, e ainda que as informaes e documentos que acompanham o vosso Ofcio n501/2013/GR, de 23 de julho corrente, afirmem que a pretendida reposio ao errio levaria em contaapenas os valores nominais, percebidos por cada docente no perodo citado, no incidindo sobre elesquaisquer adicionais a ttulo de juros, multa ou correo monetria, persistem, ainda, algumasinconsistncias e dvidas que merecem uma melhor anlise por parte dessa Reitoria, seno vejamos:

    Com efeito, ainda que o pretenso dbito, a ser apurado por essa Reitoria, se resuma ao somatriodas parcelas mensais percebidas pelos docentes entre agosto de 2002 e dezembro de 2007, fora reconhecer que sobre estes crditos incidiram, poca, descontos salariais de 11% (onze por cento), a ttulode contribuio previdenciria, de modo que o montante pago no ms no chegou a ser aquele constantedos contra-cheques como crdito.

    Urge, assim, que a UFSC proceda ao levantamento destes descontos previdencirios, ms a ms,informando-os na planilha a ser fornecida aos docentes e procedendo ao devido abatimento dos seus valoresnominais, de modo a chegar apenas aos valores lquidos tidos por devidos.

    de relembrar, por outro lado, que sobre os crditos em questo incidiram, a cada ms, ospercentuais relativos ao Imposto de Renda na Fonte, demonstrando que os docentes receberam, ao final,valores ainda inferiores aqueles que aparecem como crditos em seus respectivos contra-recibos depagamento.

    Tambm por este aspecto, portanto, de concluir que parcela significativa dos valores tidos comopagos a estes docentes no chegou a constituir renda em seu favor, passvel de reposio ao errio.

    Urge que a UFSC, assim, proceda ao levantamento destes descontos de IRPF, ms a ms,informando-os na planilha a ser fornecida aos docentes e procedendo ao devido abatimento dos seus valoresnominais, de modo a chegar apenas aos valores lquidos tidos por devidos.

    H mais !

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    Ocorre que, conforme do conhecimento de Vossa Magnificncia, os valores remuneratriospercebidos mensalmente pelos docentes, so levados s respectivas Declaraes de Ajuste Anual de IRPF,ocasio em que so somados os valores relativos ao ano anterior, gerando mais imposto a pagar (em algunscasos), ou menor imposto a restituir (em outros).

    Logo, se os valores em questo forem agora objeto de total reposio ao errio, mostra-se evidente

    que aquelas Declaraes de Ajuste Anual de IRPF, relativas aos anos de 2003, 2004, 2005, 2006, e 2007estariam incorretas, merecendo sua reviso pelo rgo competente.

    Impe-se assim, neste particular aspecto, que a UFSC faa contato formal com a Secretaria daReceita Federal do Brasil, de modo a verificar como ela (na qualidade de entidade-pagadora), bem como osdocentes atingidos pela pretendida reposio ao errio devem proceder.

    de ver, tambm, que no perodo objeto da referida apurao diversos docentes tiveram retidos,na fonte, valores relativos penso alimentcia, devida a filhos e/ou ex-cnjuges, algumas delas em razo dedeciso judicial, o que torna evidente que os valores constantes dos seus respectivos contra-recibos depagamento no chegaram a constituir, na totalidade, renda sua, passvel da eventual reposio ao errio.

    Como se v, so diversos os aspectos jurdicos que devem ser levados em conta na constituio dopretenso dbito dos docentes para com o errio, de forma a tornar lquida a conta respectiva e evitarcobranas indevidas, passveis de enfrentamento na via judicial e da responsabilizao das autoridades quelhes deram causa, o que impe essa Universidade, no s pela salutar cautela que o caso requer, mastambm em homenagem aos princpios constitucionais da razoabilidade, da finalidade e da eficinciaadministrativa, a adoo das aludidas medidas preventivas e saneadoras, aqui requeridas.

    vista disso, requer o ente sindical signatrio que as questes suscitadas alhures sejam objeto deconsulta formal, dirigida Secretaria de Gesto do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, e Secretaria da Receita Federal do Brasil, suspendendo-se a instaurao dos processos administrativos emquesto at que as respectivas respostas sejam dadas, evitando-se assim a ocorrncia de dano de difcil ouat mesmo impossvel reparao posterior aos docentes.

    Sendo o que se apresenta no momento, enviamos nossas

    Saudaes Sindicais e Universitrias

    Sobre a municipalizao do NDI/UFSC: ameaa do MEC mais uma afronta autonomia universitria

    No retorno das atividades do segundo semestre, o Ncleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC foi

    surpreendido por um ofcio da SESU/SEB/MEC no qual o Secretrio de Educao Superior Paulo Spellere o Secretrio de Educao Bsica Romeu Weliton Caputo explicitam o entendimento de que aeducao infantil nas universidades federais deve ser tratada no mbito da poltica municipal de educaoinfantil onde o campus da Universidade estiver localizado.

    A divulgao do ofcio do MEC repercutiu fortemente em mbito nacional e local, e exps mais uma vez apoltica autoritria e unilateral do Ministrio para as Universidades, novamente atacando e retirando aautonomia universitria.

    Na discusso ocorrida no mbito do NDI/UFSC, o entendimento dos profissionais que nele atuam de que amedida representa a desconstruo de uma trajetria exitosa de colaborao cientfica, acadmica e social

    dessas unidades na consolidao de uma Educao Infantil brasileira de melhor qualidade.

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    Em defesa da manuteno do NDI como local de ensino, pesquisa e extenso, vinculado ao Centro deCincias da Educao da UFSC, os professores do NDI/CED/UFSC solicitam apoio para evitar que a intenodo MEC avance.

    No caso do Ncleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da Universidade Federal de Santa Catarina, sualocalizao no campus universitrio singular e finalstica em seus propsitos, constituindo-se num espao

    no somente de atendimento criana, mas de pesquisa e formao docente, no qual se coaduna a relaoentre teoria e prtica, obedecendo ao princpio da indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e aExtenso.

    A Diretoria da Seo Sindical do ANDES-SN na UFSC entende que a indicao de municipalizao dosncleos de educao infantil das IFES mais uma das aes do governo federal que fere a autonomia dasuniversidades pblicas, pois a existncia de setores/unidades/subunidades que servem para odesenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extenso so de responsabilidade das prpriasInstituies e so garantidas pela Constituio Federal.

    Na atualidade, as Unidades/subunidades de educao bsica das IFES enfrentam uma de suas maiorescrises, com falta de financiamento adequado e de contratao de profissionais. O Ncleo deDesenvolvimento Infantil da UFSC tambm se encontra sufocado pela poltica do MEC, e no momento hquatro turmas sem professores decorrentes da no reposio do quadro de professores efetivos. Quandopressionado pela contratao desses profissionais, o Ministrio responde com a orientao demunicipalizao.

    Diante disso, manifestamo-nos na defesa da autonomia universitria, apoiando a permanncia do NDI naUFSC com financiamento e contratao imediata de profissionais via concurso pblico e repudiando asmedidas do MEC/SESU no sentido da municipalizao de tais unidades.

    Seo Sindical participa do 58 CONAD do ANDES-SN em Santa Maria

    A Seo Sindical do ANDES-SN na UFSC participou do 38 CONAD do ANDES-SN realizado na cidade Santa

    Maria no Rio Grande do Sul entre os dias 18 e 21 de julho de 2013. Conforme a delegada da Seo Sindical,

    professora Soraya Franzoni Conde, participaram do 38 CONAD quarenta e nove delegados e setenta e sete

    observadores de cinquenta e trs sees sindicais, dois convidados e trinta e quatro diretores nacionais.

    O 58 CONAD atualizou o Plano de Lutas do Sindicato deliberado pelo 32 Congresso do ANDES-SN e

    aprovou a prestao de contas do Sindicato Nacional. Na perspectiva de fazer o Sindicato avanar entre os

    professores e ampliar a articulao de classe com todos os trabalhadores, os docentes presentes no 58

    CONAD, aprofundaram a discusso sobre a realidade nacional e avaliaram a intensificao da sociabilidade

    do capital sobre a vida de cada trabalhador, o recrudescimento do pensamento conservador, o crescimento

    do individualismo, a intensificao da onda neoliberal, a privatizao das polticas pblicas e os

    reducionismos que lhe so impostos por meio de programas de alvio pobreza e de polticas

    compensatrias orientadas pelo mercado. A esses elementos somaram-se as fortes movimentaes da

    sociedade brasileira realizadas no ms de junho, tendo frente, principalmente, os jovens, cobrando os

    direitos educao, sade, segurana e o direito de ir e vir. Exigncias essas decorrentes da crise econmica

    internacional cujos efeitos agora alcanam o Brasil e que os governos no tm dado resposta. (ANDES-SN,

    Carta de Santa Maria, 2013).

    Entre as deliberaes do 58 CONAD, destacam-se: apoio aos setores que estejam construindo seustrabalhos a partir dos princpios do Andes-SN, preparao do VII Encontro Intersetorial, realizao de

    http://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-1152735567.pdfhttp://portal.andes.org.br/imprensa/documentos/imp-doc-1152735567.pdf
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    levantamento das prticas organizativas de sees sindicais pequenas, intensificao de trabalho de basepara revigoramento do sindicato e fortalecimento da luta, que as sees sindicais acompanhem e relatem acelebrao de possveis convnios entre as IFEs e a ao piloto da Empresa Brasileira de Pesquisa e InovaoIndustrial II Embrap II, visando fortalecer a luta contra a privatizao das instituies pblicas e asubmisso das pesquisas e da cincia aos interesses mercadolgicos, apoio Proposta de Projeto de Lei deIniciativa Popular da Comunicao Social Eletrnica Lei da Mdia Democrtica, a denncia do PNE como

    proposta de governo que amplia interesses privatistas, ampliao da luta para que o financiamento pblicoseja exclusivo para a educao pblica, manuteno inarredvel do princpio dos 10% do PIB para aEducao Pblica, considerao da defesa da universidade pblica e do Sistema nico de Sade como umaluta central e contraria a criao da EBSERH, intensificao da luta em defesa dos direitos de aposentadoriados docentes para recuperar a integralidade e a paridade entre aposentados e ativos; continuidade lutapela ampliao do quadro de professores efetivos das instituies federais de ensino, por infraestrutura defuncionamento adequada nas IFEs, pela democracia efetiva e respeito autonomia da universidade, contraa precarizao do trabalho docente, pelo projeto de carreira nica do ANDES-SN. (veja o documentocompleto em: http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-pri-201808576.pdf)

    Jornada de Lutas contra o FUNPRESP-EXE: retirada de direitos intensificada por aes do Governo

    Federal e servidores reagem

    O 58 Conad do ANDES-SN, realizado de 18 a 21 de julho de 2013, em Santa Maria (RS), deliberou aes afim de dar continuidade implementao do Plano de Luta/2013, aprovado no 32 Congresso.Entre as aes relacionadas com a defesa dos direitos de aposentadoria, aprovou a JORNADA DE LUTACONTRA O FUNPRESP, a ocorrer durante os meses de agosto e setembro.

    O que o FUNPRESP-EXEA Fundao de Previdncia Complementar do Servidor Pblico Federal do Poder Executivo uma entidadefechada de Previdncia Complementar (ou Fundo de Penso) criada pelo governo federal para administrar oplano de benefcios de carter previdencirio dos servidores pblicos federais do poder Executivo, vinculadaao Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG). uma entidade privada e se baseia naacumulao de reservas e investimentos no mercado e, por ser privada, o Estado brasileiro no temqualquer responsabilidade sobre a sade financeira desta fundao.

    Como funciona o Funpresp

    O Regime de Previdncia Complementar (RPC) possui carter facultativo (opo voluntria) e a modalidade

    de contribuio definida, ou seja, cada servidor que aderir ao Funpresp-exe sabe quanto ir contribuir,

    ms a ms, durante vinte, trinta anos para o fundo, desconhecendo, porm, qual ser o valor da sua

    aposentadoria.

    Para o servidor com salrio menor ou igual ao teto do INSS (atualmente R$ 4.159) a aposentadoria

    integral, independente do regime a que estiver associado. Quem recebe acima deste teto e optar pelo

    Funpresp-exe saber com quanto ir contribuir mensalmente, mas no saber o valor da complementao

    de sua aposentadoria, j que o benefcio no definido e depender das aplicaes financeiras que o

    Funpresp-exe fizer no mercado, sempre instvel e flutuante.

    Para quem ingressou antes de maro de 2013

    O servidor que ingressou no servio pblico antes de 1 de maro de 2013 tem diferentes possibilidades de

    aposentadoria, mas, em todos os casos, aqueles que permanecerem no Regime Prprio de Previdncia

    Social tero direito a uma aposentadoria cujos valores so pr-estabelecidos na forma da lei. Por outro lado,a escolha pelo Funpresp implicar automaticamente na renncia aos direitos previdencirios decorrentes

    de regras anteriores. uma opo irretratvel e irrevogvel, cuja desfiliao s ocorre com a perda do

    http://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-pri-201808576.pdfhttp://portal.andes.org.br/imprensa/noticias/imp-pri-201808576.pdf
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    vnculo funcional e o servidor conviver com a incerteza do valor do benefcio a ser resgatado durante toda

    sua vida laboral e na sua aposentadoria.

    Para quem entrou depois de maro de 2013

    Os recm-ingressos (depois de 1/3/2013) tm garantido para aposentadoria valores limitados pelo teto do

    INSS (R$ 4.159). Se o salrio for superior a este valor, a opo se torna mais complexa, pois preciso

    analisar e pesquisar outros tipos de aplicao que possam oferecer mais segurana que o Funpresp como

    forma de complementar a aposentadoria.

    Funpresp X RPPS

    O Regime Prprio da Previdncia Social (RPPS) protege o trabalhador pblico em caso de doena, invalidez

    e outros afastamentos previstos em lei com salrio integral, enquanto, no Funpresp, est prevista a criao

    de um fundo especfico, ainda no definido, para cobrir, exclusivamente, os casos de morte e invalidez.

    O Funpresp administrar um patrimnio constitudo pelas contribuies mensais dos servidores e pela

    contra partida do governo e, como consequncia, penalizar quem se aposentar com menor tempo de

    contribuio, a exemplo de mulheres, professores do ensino bsico, aposentadorias especiais e mesmoaqueles que se aposentarem por doena.

    As entidades nacionais dos servidores pblicos tm posio contrria ao Funpresp, por entenderem que tal

    Fundo atuar no mercado com verba pblica e com o dinheiro dos trabalhadores, alm de a criao do

    Funpresp representar a continuidade da malfadada Reforma da Previdncia, iniciada por FHC e

    aprofundada por Lula da Silva e Dilma Rousseff, que retirou direitos dos trabalhadores da ativa e dos

    aposentados e avana na privatizao de um dos servios essenciais do Estado, a Previdncia Social.

    Acesse aqui os materiais da Jornada de Lutas.

    O petrleo no garantir os 10% do PIB para a Educao

    Fonte-www.auditoriacidada.org.br

    Hoje, 14/8/2013, a Cmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 323/2007, que destina para a rea

    de educao e sade os royalties do petrleo. Porm, tal destinao somente ocorrer no caso de novos

    contratos de explorao, ou seja, referentes a poos de petrleo leiloados a partir de 3/12/2012. Apenas

    em alguns poucos casos a educao receber recursos de poos j leiloados.

    Dessa forma, no passa de mera iluso a ampla propaganda que vem sendo feita a respeito da destinaode 100% dos royalties para educao, tendo em vista que apenas os royalties de futuras exploraes de

    petrleo podero ter essa destinao.

    A tabela a seguir mostra o que de fato est projetado para ser investido em educao, conforme dados da

    Consultoria Legislativa, evidenciando que na melhor das hipteses o que foi aprovado hoje representar

    apenas 0,6% do PIB para educao em 2022, e cifras ainda menores nos anos anteriores:

    http://www.andes.org.br/andes/print-principais-noticias.andes?id=78http://www.auditoriacidada.org.br/http://www.auditoriacidada.org.br/http://www.auditoriacidada.org.br/http://www.andes.org.br/andes/print-principais-noticias.andes?id=78
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    Fundo sejam direcionados para papis podres, que inundam o mercado financeiro internacional em tempos

    de crise global.

    preciso ressaltar tambm que o prprio governo Federal j mostrou que no costuma respeitar as leis que

    definem a destinao dos recursos dos royalties. Em 2008, a Unio destinou cerca de R$ 20 bilhes em

    royalties que deveriam ter financiado reas como o Meio Ambiente e Cincia e Tecnologia para o

    pagamento da dvida pblica, amparado no questionvel art. 13 da Medida Provisria 450 (j convertida naLei 11.943/2009). Portanto, nada impede que o governo se utilize novamente deste artifcio para retirar

    estes recursos da educao para beneficiar ainda mais os rentistas da dvida pblica.

    As discusses fundamentais sobre a questo do petrleo no fazem parte do PL-323, por exemplo:

    - Por que as petroleiras transnacionais ficam com a maior parte da riqueza do petrleo brasileiro?

    - Por que faltam recursos para educao, sade e demais reas sociais, em flagrante desrespeito ao art.

    6o da Constituio Federal?

    - Considerando que o pagamento de juros e amortizaes da dvida tem absorvido, por ano, cerca de

    17% do PIB, por que no se realiza uma completa auditoria dessa dvida, como manda o art. 26 do ADCT daConstituio, at hoje no cumprido?

    evidente que o debate sobre a destinao de recursos para educao no PL-323 cria uma cortina de

    fumaa para encobrir a enorme entrega de recursos pblicos em flagrante desrespeito Constituio.

    30 DE AGOSTO: paralisao nacional

    As centrais sindicais do Brasil esto convocando um dia nacional de paralisao para cobrar dos governos edos patres a nossa pauta de reivindicaes. Aps as jornadas de lutas de junho e julho, as entidades dos

    trabalhadores indicam a necessidade de manter a mobilizao, e por isso no dia 30 de agosto vamos parar o

    Brasil por:

    Melhoria da qualidade e diminuio do preo dos transportes coletivos: chega de desrespeito

    populao, mais nibus e metrs de qualidade.

    -10% do PIB para a educao pblica: pagamento do piso nacional aos trabalhadores em educao, escola

    pblica de qualidade para todos.

    - 10% do oramento para a sade pblica: sade no mercadoria, chega de filas e mortes nos hospitais

    pblicos.

    -Fim dos leiles das reservas de petrleo: chega de privatizao e entrega do patrimnio brasileiro.

    -Fim do fator previdencirio e aumento do valor das aposentadorias: respeito e dignidade para quem

    construiu esse pas.

    -Reduo da jornada de trabalho: trabalhar menos para ter qualidade de vida e tempo para a famlia.

    -Contra o PL 4330: chega de terceirizaes e precarizao do trabalho.

    -Reforma agrria: terra para quem nela vive e trabalha.

    -Salrio igual para trabalho igual: basta de discriminao mulher no trabalho.

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    Em Santa Catarina, o Frum dos Servidores Pblicos Federais est participando da construo daparalisao e das manifestaes do dia 30. A Seo Sindical tem participado desse processo junto ao Frume CSP-Conlutas. Nesta semana haver novas reunies para a organizao das atividades, que serocomunicadas em breve.

    Seo Sindical do ANDES-SN na UFSCRua Lauro Linhares 2055, Ed. Max Flora, Torre Max, 4 andar, sala 409. Trindade,Florianpolis. CEP 88036-003Telefone: (48)3364 1990Email:[email protected]:www.andes-ufsc.org.br

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    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.andes-ufsc.org.br/http://www.andes-ufsc.org.br/http://www.andes-ufsc.org.br/http://www.andes-ufsc.org.br/mailto:[email protected]