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Informativo Salette Santuário Nossa Senhora da Salette | Curitiba | www.santuariosalette.com.br | Setembro/Outubro 2016 | Ano XI | N° 81

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Informativo SaletteSantuário Nossa Senhora da Salette | Curitiba | www.santuariosalette.com.br | Setembro/Outubro 2016 | Ano XI | N° 81

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Caríssimos, Graça e Paz a todos!Motivados pelo mês de agosto, mês vocacional, chegamos

aos meses de setembro/outubro: setembro, mais do que especial, pois celebramos nossa Padroeira, Nossa Senhora da Salette e o mês da Bíblia e no mês de outubro, celebraremos a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, o mês missionário e o mês das eleições municipais. Em vista disso, convido-os a olhar com carinho para cada um desses acontecimentos.

Com uma programação especial, vamos juntos celebrar os 170 anos da Aparição de Nossa Senhora da Salette. Neste Ano da Misericórdia, o Tema de nossa festa é: Nas lágrimas de Maria, a Misericórdia do Pai. Convido-os para um envolvimento bonito. Temos vários grupos fazendo a novena. A cada domingo, viveremos um momento especial. Teremos um bonito tríduo preparatório e, no dia da Padroeira, uma programação toda especial. Lembrem-se que a festa é nossa e celebrar a festa de um padroeiro é celebrar nossa unidade e nossa pertença.

Criado na década de 1970, com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus, o Mês da Bíblia é celebrado, no Brasil, neste mês de setembro. Para o nosso Arcebispo e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, Dom José Antônio Peruzzo, o Mês da Bíblia na Igreja do Brasil tornou-se um espaço de vivência e experiência de fé nas paróquias. Diz ele: “Graças ao bom Deus, a cada ano vemos crescer nas comunidades de fé o gosto e o sadio anseio por conhecer a Palavra de Deus. Não é apenas curiosidade; não apenas desejo de melhor saber e mais conhecer temas sobre religião. Muito mais, há no coração de nossa gente um secreto desejo de sentido e de esperança. Há uma busca sincera e singela de experiências de fé. Nosso povo quer sentir a proximidade de Deus”.

Com a celebração do dia de Nossa Senhora Aparecida deste ano, abriremos o Ano Jubilar em comemoração aos 300 anos

EDITORIALde sua Aparição. Em 1717, o encontro da imagem de Nossa Senhora reacendeu a fé e a esperança de muitos brasileiros e foi o início de grandes experiências com Deus e com a Virgem Maria. Que em nosso tempo, a comemoração do Jubileu de Bênçãos reacenda também em nós a fé e a esperança, pois temos uma Mãe amorosa, que nos acolhe e nos leva a seu Filho.

O mês de outubro é, para a Igreja Católica em todo o mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação e cooperação em prol da Missão universal. O objetivo é promover e despertar a consciência, a vida e as vocações missionárias, bem como realizar uma Coleta mundial para o sustento de atividades de promoção humana e evangelização nos cinco continentes, sobretudo em países onde os cristãos são ainda uma minoria e as necessidades materiais são mais urgentes. Seremos motivados a participar desse momento.

É grande já, e vamos acompanhando toda a movimentação em vista das eleições municipais deste ano. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dirigiu a todo povo brasileiro uma mensagem de esperança, ânimo e coragem. Diz a mensagem: “Sonhamos e nos comprometemos com um país próspero, democrático, sem corrupção, socialmente igualitário, economicamente justo, ecologicamente sustentável, sem violência, discriminação, mentiras e com oportunidades iguais para todos. Somente com a participação cidadã de todos os brasileiros e brasileiras é possível a realização desse sonho.” Leia com atenção as duas páginas deste informativo que dedicamos a esse tema para que nossa participação nesse momento democrático seja consciente e sério.

Conclamo todos a seguir firmes na caminhada. Dentro das atividades missionárias, visitaremos, neste mês de setembro, o último setor pastoral do Santuário. Vem aí o III Jantar Italiano; Iniciaremos os preparativos para nossa Assembléia Paroquial e para o Natal de Luz 2016;

Queiram, queridos irmãos e irmãs, ler com atenção esta edição do Informativo que chega às suas mãos. Nele você encontra muitas novidades, informações e orientações. Quero agradecer, com carinho e grande reconhecimento, os patrocinadores que nos ajudam manter este meio de formação e informação. Deus os recompense por todo bem que realizam e obrigado. Um grande e carinhoso abraço a todos. Boas festas da Salette a todos.

Fraternalmente,Pe. Renoir Juslei Dalpizol, MS

Reitor do Santuário Salette de Curitiba - PR

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SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTERua Lange de Morretes, 691Jardim Social - Curitiba – PR.

CEP: 82520-530 - Fone: (41)3256-3625 www. santuariosalette.com.br

e-mail:[email protected]

REITORPe. Renoir Juslei Dalpizol – MS

VIGÁRIO PAROQUIALPe. Anacleto Ortigara – MS

Diácono: Honorival Carlos MagnoDiácono: Tiago Costa da Silva

Ir. Emerson AguiarIr. Henrique Aguiar

EXPEDIENTE DA SECRETARIADe segunda a sexta-feira

Das 8:00h às 18:00h e das 19:00h às 22:00hSábados

Das 8:30h às 11:30h e das 13:30h às 16:00hDomingos

Das 8:00h às 12:00hHORÁRIO DE MISSA

Segunda feira: 16:30h Missa da saúdeQuarta feira: 07:00h Missa com novena

Quinta feira: 19:30h Adoração 20:00h Missa com benção do Santíssimo

Sábado: 10:30h Missa da CatequeseSábado: 18:00h

Domingo: 09:00h; 11:00h e 19:00h.

MISSAS COM OUTROS HORÁRIOS1ª sexta feira: 16:30h

dia 19 de cada mês: 16:30hSe sábado: 10:30h e 18:00h

Se domingo: 09:00h, 11:00h e 19:00hCENTRO SOCIAL

Atendimento toda 4ª feira do mês das 13:30h às 16:30h

www.centrosocialsrl.com.brIMPRESSÃO

Topgraf Editora e Gráfica Ltda.Fone: 41.3668-2326

Tiragem: 2.000 exemplares***Os artigos assinados são de total

responsabilidade de quem os escreve***

PALAVRA DO REITOR

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IGREJA

Este mês foi escolhido pela Igreja porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu no ano de 340 e faleceu em 420 dC). São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bí-blia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.

A Bíblia é hoje o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e que está em quase todas as casas. Serve de “alimento espiritual” para a Igreja e para as pessoas e ajuda o povo de Deus na sua caminhada em busca de cons-truir um mundo melhor.

“Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça” (2Tm 3,16). A Bíblia foi escri-ta por pessoas chamadas e escolhidas por Deus e que foram inspiradas através do Espírito Santo. Ela revela o projeto de Deus para o mundo; serve para que todos possamos crescer na fé e levar uma vida de acordo com o projeto de Deus. Por isso, ela é a grande “Carta de Amor” de Deus à Humanidade. A Palavra de Deus nos revela o rosto de Deus e seu mistério. Ela é a história do Deus que caminhou com seu povo e do povo que caminhou com seu Deus. A Bíblia tem uma longa história, desde nossos pais e mães da fé (Abraão e Sara, Isaac e Rebeca, Jacó, Lia e Raquel) passando por Moisés, pelos Profetas, até a vinda do Messias, e por fim a morte do último dos Doze Apóstolos quando foi escrito o último livro da Bíblia (o Apocalipse). A Palavra de Deus demorou em torno de dois mil anos para ser escrita. Muitas pessoas fizeram parte desta história: homens, mu-lheres, crianças, jovens, anciãos... Por isso, pode-mos dizer que a Bíblia é um livro feito em mutirão.

Passaram-se os tempos, os anos, mudaram muitas coisas, impérios cresceram e caíram, tantas idéias foram superadas, mas a Palavra de Deus con-tinua “viva e eficaz” (Hb 4,12), pois “ela permanece para sempre” (1Pd 1,25). Embora o mundo busque outros caminhos, sempre existiram pessoas e comu-nidades que foram fiéis, que buscaram nas Palavras Sagradas a fonte para sua inspiração, para continuar vivendo e realizando o projeto de Deus.

Mais do que história, a Bíblia é portadora de uma mensagem. Ela é capaz de denunciar e anunciar. Ela

denuncia as injustiças, os pecados, as situações de-sumanas, de pobreza, exploração e exclusão em que vivem tantos irmãos nossos. Foi isso que fizeram os Profetas e também Jesus Cristo em algumas ocasi-ões, pois toda situação de injustiça e pecado é con-trária ao projeto de Deus. Mas a Bíblia é, sobretudo, um livro de anúncio. Ela proclama a boa notícia vin-da de Deus: Ele nos ama e nos quer bem! Ele é o Deus que caminha conosco, que está ao nosso lado e nos dá força e coragem! Foi Deus que enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo. Ele veio nos trazer a Boa Notícia do Reino; veio nos trazer a Salvação, o perdão dos pecados. É através da fé em Jesus Cristo que nos tornamos filhos de Deus.

Na Bíblia encontramos textos para as diversas situações da vida. Ela ajuda a fortalecer a nossa fé; é útil na nossa formação, nos momentos de crises e dificuldades, na dor, na doença ou na alegria… Para todas as realidades encontramos textos apropriados.

Todos podemos e devemos ler, estudar e conhe-cer a Palavra de Deus. É certo que na Bíblia encon-tramos alguns textos difíceis. A Bíblia mesmo diz isso (veja 2Pd 3,16¸ At 8,30-31; Dn 9,2; etc). Cer-tas passagens foram escritas dentro de uma realida-de diferente da nossa. Precisam ser interpretadas e atualizadas. Por isso, quando não entendemos um texto, é melhor passar adiante, buscar outra passa-gem. O Pe. Zezinho nos ensina cantando: “Dai-me a palavra certa, na hora certa, do jeito certo e pra pessoa certa”. É recomendável fazer um curso, uma Escola Bíblica ou estudar em grupos. Tudo isso ajuda a entender melhor a Bíblia.

Na verdade, todo mês deveria ser Mês da Bíblia; todo dia deveria ser Dia da Bíblia. Por isso, a Bíblia não pode ser apenas um ornamento em nossa casa. A Palavra de Deus deve ser o nosso alimento de cada dia e buscar nela o sustento para a nossa vida. Termino lembrando um texto bonito de São Paulo: “Tudo o que se escreveu no passado foi para o nosso ensinamento que foi escrito, afim de que, pela per-severança e consolação, que nos dão as Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15,4). Que neste mês da Bíblia, a Palavra que vem da boca de Deus nos ani-me, dê força e coragem e com isso sejamos cristãos da Esperança!

Fonte: verbodivino.com.br

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ÉTICA NA POLÍTICA 4

“Para o cristão, é uma obrigação envolver-se na política. Nós, cristãos,

não podemos fazer como Pilatos: lavar as mãos. Não podemos! Devemos nos

envolver na política, pois a política é uma das formas mais altas da caridade,

porque busca o bem comum. E os leigos cristãos devem trabalhar na política.

Você, então, me dirá: Mas não é fácil, pois a política está muito suja. E,

então, eu pergunto: A política está suja, por quê? Não será por que os cris-

tãos se envolveram na política sem o espírito do Evangelho? Faço-lhe outra

pergunta: É fácil dizer que a culpa é de outro, mas eu o que estou fazendo?

É um dever trabalhar para o bem comum, é um dever do cristão!”

(Papa Francisco, Sala Paulo VI – Vaticano, 7 de junho de 2013)

10 MANDAMENTOS DO ELEITOR1º NÃO DEIXE DE VOTAR

A sua ausência enfraquece a democracia. Se estiver fora do seu domicílio e não for mesmo possível votar, não esqueça de justificar em qualquer local de votação. Se você perdeu o título, não haverá problema, pois você poderá votar com um documento oficial e original de identidade com fotografia.

2º NÃO VOTE CONTRARIANDO SUA OPINIÃONão mude seu voto por influência da mídia. Nem sempre o candidato mais simpático é o mais competente.

3º NÃO VENDA SEU VOTO NEM TROQUE POR FAVORESNão só a compra de votos é crime eleitoral, pois o eleitor que vende o voto ou apenas solicita algo em troca

do voto está sujeito à pena de quatro anos de detenção.

4º NÃO VOTE PARA CONTENTAR AMIGOS OU PARENTESO candidato que é bom para os outros eleitores, nem sempre será bom para você, principalmente se os

parentes e amigos trabalharem para algum político.

5º NÃO VOTE SEM CONHECER O PRGRAMA DO CANDIDATO E DO PARTIDOOs candidatos e partidos devem conhecer os problemas da população e ter a capacidade para solucioná-

-los. Analise se têm condições de cumprir o que prometem.

6º NÃO VOTE SEM CONHECER O PASSADO DO CANDIDATOCom a nova Lei da “Ficha Limpa”, a Justiça Eleitoral tem sido mais efetiva em afastar os maus candidatos.

No entanto, é prudente que o próprio eleitor busque melhores informações acerca da vida precedente dos po-líticos. A internet auxilia muito nesta busca.

7º NÃO VOTE SEM CONHECER O CARÁTER DO CANDIDATOTer bom caráter significa viver com moralidade, o que envolve a honestidade, sinceridade, integridade,con-

fiança e comprometimento. Não eleja ou reeleja candidatos sem caráter.

8º NÃO DEIXE NENHUMA PESQUISA MUDAR O SEU VOTOAs pesquisas podem influenciar quando é muito grande a margem entre o primeiro e segundo colocado,

mas muito pouco entre os tecnicamente empatados.

9º NÃO ANULE SEU VOTOAo contrário do que se pensa, mesmo que haja mais de 50% de votos nulos, isso não anula a eleição.

10º NÃO VOTE EM BRANCOVoto em branco: o eleitor sabe votar, mas não quer votar ou não tem candidato. É o voto de protesto. O

voto branco não vai para o candidato ou partido mais votado. Nem o voto branco e nem o voto nulo conta para qualquer candidato.

Idealizado pela Coordenadoria de Comunicação Social do TRE-PR.

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O BOM ELEITOR

- É uma pessoa honesta: não vende seu voto, nem troca por benefícios pessoais (dinheiro, gasolina, favo-res, qualquer tipo de bens materiais, cargos, emprego e outros), nem por benefícios concedidos à família, ao grupo ou comunidade. Pensa no bem de todos

- Respeita os adversários políticos: embora tenha suas convicções pessoais, respeita o fato de que outros possam pensar diferente; dialoga, não impõe seu pen-samento; na vitória é discreto, não precisando apelar para a provocação ou humilhação dos adversários.

- Deixa a liberdade de escolha: não obriga seus empregados, moradores do seu bairro, membros de sua comunidade ou igreja, familiares, amigos e colegas a votar em seu candidato; não se serve de chantagens, mentiras ou pressões. Em outras palavras, não fica “en-chendo o saco” dos outros.

- É racional, ponderado: avalia, analisa a pessoa do candidato (seu perfil) e quem o acompanha ou apoia e não se deixa influenciar por promessas eleitorais ou por difamações baratas.

- Tem coragem de denunciar: quando tem provas, denuncia ações de partidos ou candidatos que desres-peitem a Lei Eleitoral.

- Compromete-se com a comunidade: interessa-se pelo bem do município e dos cidadãos. Não apenas cumpre com seu dever de votar, mas procura acompa-nhar os eleitores no exercício do mandato.

O BOM POLÍTICO

- É ético e corajoso: o bom candidato tem senso de justiça, é coerente entre o discurso e a prática; é hones-to, transparente e verdadeiro antes, durante e depois da campanha política; é responsável na administração dos recursos financeiros da comunidade.

- É defensor da vida: que o candidato defenda a dignidade da pessoa humana e da vida, em todas as suas manifestações, desde a sua concepção até a mor-te natural.

- É humano e popular sem ser populista: promove a justiça social priorizando ações governamentais que favoreçam a superação das desigualdades sociais e a qualidade de vida da comunidade; sabe tratar as pes-soas com respeito.

- Tem sensibilidade ecológica: tem noção de sus-tentabilidade e, por isso implementa políticas de pre-servação e recuperação do meio ambiente e da saúde pública, mesmo contrariando interesses imediatistas.

- É desenvolvedor e empreendedor: tem objetivos nobres; é um agente da transformação, desenvolve a economia gerando oportunidades para todos; assume riscos com ousadia; é persistente, sabe buscar recursos alternativos e tem capacidade de fazer acontecer.

- É inovador, mobilizador, envolvente: está à frente de seu tempo, para inovar; toma iniciativas e sabe pro-por desafios e levantar bandeiras mobilizando a comu-nidade com entusiasmo.

- É estrategista: tem boa visão de futuro e conhece o potencial da comunidade; sabe utilizar-se da infor-matização para controle, transparência administrativa e agilização dos serviços.

- É administrador: sabe delegar e descentralizar; sabe escolher seus colaboradores diretos a partir da competência profissional determinando com clareza o que cabe a cada um realizar e cobrando resultados; busca parcerias com outras esferas de governo e com a sociedade; tem capacidade de alavancar recursos; não gasta ale do que arrecada e não contrai dívidas exageradas.

Fonte: Cartilha de Orientação Política – CNBB Regional Sul 2

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SALETINIDADE 6

NOVA MISSÃO DA CONGREGAÇÃO NA TANZÂNIA

Caríssimos,Estas poucas linhas vos escrevo de Roma no dia

seguinte do retorno da Tanzânia, onde Pe. Adilson e eu vivemos momentos indescritíveis e, em certo sentido, até históricos, com a abertura de uma Comunidade Sa-letina em Rutete, na Diocese de Bukoba, concomitante com o aniversário dos 170 anos da Aparição de Maria em La Salette, e da celebração do Jubileu Extraordiná-rio da Misericórdia lançado pelo Papa Francisco.

O caminho do discernimento, iniciado há alguns anos, envolvendo a Diocese de Bukoba, o Conselho Geral e a Congregação, foi concluído com alegria no dia 15 de julho próximo passado com a chegada em terras tanzanianas de três e nossos coirmãos que assim deram início a primeira presença saletina naquele país.

Domingo, 17 de julho, com a presença de Dom De-siderius Rwoma, Bispo Diocesano e de Dom Methodius Kilaini, Bispo Auxiliar, do Pe. Adilson Schio, Vigário Ge-ral, do Pe. Rosano Soriano, Provincial das Filipinas e deste que vos escreve, os três missionários, Pe. Manuel dela Cruz (Filipino), Pe. Dileesh Poriamvelil (Indiano) e Pe. Aldrin Cenizal (Filipino) foram acolhidos por 12 sacerdotes diocesanos e mais ou menos três mil fiéis que em festa demonstraram seu entusiasmo, apesar do forte sol que foi amenizado pela instalação de algumas lonas estacadas por uma armação de bambu, coloca-das por voluntários da paróquia propriamente para esta ocasião, na frente de um altar campal.

Durante a missa, que durou umas quatro horas, foram celebrados 197 batizados, ministrados em gran-de parte pelos nossos missionários, e 12 casamentos. No final da missa, o Bispo Diocesano entronizou e abençoou uma imagem de Nossa Senhora da Salette apresentando-a ao povo. Também apresentou aos fi-

éis os novos missionários, dando assim início oficial à presença saletina nas maravilhosas terras de Tanzânia. Precedentemente, na homilia, o Bispo já havia comuni-cado que a nova Paróquia se chamaria Paróquia Nossa Senhora da Salette. Esta decisão diz tudo quanto ao clima de alegria e de afeto, misturados a um profundo reconhecimento da Diocese de Bukoba, do como foram acolhidos os nossos três missionários. Como eles di-ziam: “Karibu” (bem vindos em Kiswahili).

Depois do almoço a festa continuou até às 18h30m, com cantos e danças típicas daquela região e com a entrega aos missionários de muitos presentes “in natu-ra”, entre os quais, sete cabras, vinte e tantas galinhas, alguns coelhos e um fogão a gás. Também eles recebe-ram um conjunto completo de paramentos litúrgicos e diversos materiais para a celebração de sacramentos.

A casa onde viverão os nossos coirmãos, que foi construída e mobiliada pelos paroquianos, é muito sim-ples, um pouco espartana até, mas muito acolhedora, há luz elétrica na casa, mas ainda não tem água cor-rente. Cada um terá o seu próprio quarto com banheiro e uma pequena sala de trabalho. Os locais comuns são uma sala com sofás e TV, um refeitório e uma pequena cozinha com uma dispensa que ainda precisa ser con-cluída.

Devido à dificuldade inicial com a língua nativa, um sacerdote diocesano foi designado pelo Bispo para mo-rar com os nossos missionários, acompanhando-os por alguns meses até quando eles terão aprendido o kiswa-hili. Nós ficamos positivamente impressionados com a disponibilidade do Pe. Eric em doar um pouco do seu tempo e da sua experiência aos nossos missionários.

Em nome da Congregação, sinto o dever de agrade-cer de coração, primeiramente aos três coirmãos que se disponibilizaram para dar início a esta nova experiência

Roma, 27 de Julho de 2016

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7missionária em Tanzânia, e naturalmente agradeço às suas Províncias de origem, Filipina e Índia, por terem acolhido o apelo do Conselho Geral para que esta mis-são fosse tornada possível na Diocese de Bukoba.

Como eu tive a oportunidade de recordar a eles, Pe. Manuel, Pe. Deleesh e Pe. Aldrin não estão em Tanzânia a título pessoal, mas em nome e por conta da Congregação, em resposta a um pedido da Diocese.

Estando ali por aqueles dias, me foi possível discu-tir e assinar o contrato com a Diocese a fim de regu-lamentar o período e as condições da nossa presença na Paróquia e na naquela Igreja Particular de Bukoba.

Confio o início e o crescimento desta nossa nova missão à Virgem Reconciliadora de La Salette, nossa celeste padroeira, para que Ela sustente e abençoe esta iniciativa missionária da Congregação no ano do 170º aniversário da sua Aparição na Santa Montanha de La Salette. Espero também que a oração de cada um de nós, como também aquela dos nossos Leigos Saleti-

nos, possa acompanhar sempre o caminho e os esfor-ços destes nossos coirmãos na missão de anunciar o Evangelho de Jesus e de fazer conhecida a mensagem de reconciliação, esperança e misericórdia da Bela Se-nhora, em terras tanzanianas.

Fraternalmente o vosso, Pe. Silvano Marisa, MS

Superior Geral

2º ENCONTRO INTERNACIONAL DE LEIGOS SALETINOS

“LEIGOS SALETINOS: POR UM MUNDO RECONCILIADO” é o tema do 2º Encontro Internacional de Leigos Saletinos, que vem sendo cuidadosamente pre-parado, acontecerá no período de 30 de setembro a 09 de outubro de 2016, no Santuário de Nossa Senhora da Salette na França.

A expectativa é que este Encontro tenha a presença de 27 leigos, representantes dos 11 países onde atualmente a Congregação dos Missionários de Nossa Senhora da Salette desenvolve seus trabalhos, sendo: Angola, Argentina, Brasil, Estados Unidos, Filipinas, França, Índia, Itália, Madagascar, Myamar e Polônia. Além dos Leigos, participarão os padres responsáveis pelo seu acompanhamento em cada país.

As atividades programadas, que visam a integração, o fortalecimento e a troca de experiências, acontecerão em torno de 3 momentos, resumidamente:

Conhecer: quem são os Leigos Saletinos, como estão organizados, qual é o foco da sua missão; Sensibilizar: como entender de forma mais profunda a espiritualidade da reconciliação para a vivência como Leigos Saletinos e Agir: como fortalecer a caminhada dos Leigos Saletinos em cada província e como comprometer mais os Missionários e Leigos na mesma missão.

Os Leigos Saletinos do Brasil estarão representados por três membros: Fabiana Barreto de Tancredo Ne-ves-BA, Maria Auxiliadora Maciel de Pompéu-MG, Vilmari Pedrozo de Curitiba-PR e pelo Pe. Renoir Dalpizol, Orientador Espiritual dos Leigos do Brasil.

As questões práticas e de material também foram divididas e aos Leigos Saletinos do Brasil coube a res-ponsabilidade de levar as camisetas com o logotipo do encontro a todos os participantes. Os Leigos fi zeram uma parceria com o Centro Social Santa Rosa de Lima. Assim, professora e alunas do curso de corte e costura já confeccionaram as 70 camisetas que serão levadas para o Encontro, proporcionando geração de renda e incentivo às alunas.

Pedimos as orações de todos, para que este Encontro seja pleno da graça de Deus e das luzes do Espírito Santo.

Nossa Senhora da Salette, Reconciliadora dos Pecadores,Rogai sem cessar por nós, que recorremos a vós!

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O LUGAR DE MARIA NA LITURGIA

MARIOLOGIA

do atribuir a Maria título ou função própria de Cristo. Qual lugar Maria ocupa no Ano Litúrgico? A memória de Maria aparece organicamente inserida

no conjunto do ano litúrgico, especialmente nos tempos e festas que guardam uma relação especial com ela. O ciclo privilegiado é o do Natal, a começar pelo advento, prin-cipalmente nas ferias (oração litúrgica) dos dias 17 a 24 de dezembro, no 4° domingo do advento e, depois, nas festas e tempo do Natal. É uma memória continuada da-quela “que esperou com amor de mãe” e “deu ao mundo o salvador”.

Além do Ano Litúrgico, Maria ocupa outro lugar na Liturgia?

Sim. Outras referências à Maria ocorrem ao longo do ano litúrgico. Além das solenidades, festas e memórias, em cada missa Maria é sempre evocada no momento das in-tercessões pela Igreja, como peregrina e companheira neste nosso caminhar, junto com os apóstolos e todos os santos. As Completas da Liturgia das Horas concluem-se com um cântico Mariano, que traz, no tempo da Páscoa, uma antí-fona especial “Rainha dos céus, alegrai-vos”. A Igreja reto-ma, em sua liturgia, em cada entardecer, a ação de graças a Deus pela encarnação do Verbo, cantando o cântico de Maria, colocando-nos dentro do sentido do culto mariano.

Irmã Penha, obrigado por seus esclarecimentos e pelo serviço prestado à Igreja do Brasil por meio da formação Litúrgica. Que por intermédio da Bem-Aventurada Virgem Maria, o Senhor continue derramando copiosas bênçãos sobre a sua vida e missão! Querido leitor, boas festas ma-rianas para todos nós!

Diác. Tiago Costa da Silva

Estimado leitor, Estamos nos avizinhando de dois meses muito impor-

tantes para a nossa devoção mariana. No dia 19 de se-tembro, celebraremos a festa de Nossa Senhora da Salette, padroeira de nosso Santuário, e no dia 12 de outubro, ce-lebraremos a solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do nosso país. Motivados por estes dois acontecimentos litúrgicos, nesta edição de o Que Ce-lebramos, com a ajuda da Irmã Penha Carpanedo, religiosa das Pias Discípulas do Divino Mestre, refletiremos sobre o papel da Virgem Maria na Sagrada Liturgia.

Irmã Penha, onde a Liturgia é situada na Igreja? A Sacrosanctum Concilium, documento do Vaticano II

sobre a liturgia, a situou no conjunto da história da salvação que tem seu ponto central no mistério pascal de Jesus Cris-to (cf. SC 5-8). Concentrando toda a história da salvação no mistério de Cristo, a Igreja, a partir deste eixo, lê, celebra, atualiza as maravilhas de Deus ao longo do ano litúrgico, através das diversas celebrações: da palavra, da eucaristia, dos sacramentos e sacramentais e do ofício divino.

Qual lugar Maria ocupa na Liturgia? Maria está intimamente ligada ao mistério do Filho, e

sua missão está unida a Ele, desde o seu nascimento até à cruz e ressurreição. Por isso, desde o início a intuição da fé incluiu na memória da Páscoa de Jesus a memória de sua mãe, valendo-se de sua intercessão e olhando Maria como a “cheia de graça”, símbolo do Israel fiel, a discípula grávida do Verbo, primeira entre as (os) discípulas (os) de Jesus, “aquela que acreditou” e que seguiu Jesus até o fim. A liturgia, assumindo o poder da oração de Maria, tão forte na devoção popular, reforça a sua condição de criatura em relação a Deus, e de discípula em relação ao Cristo, evitan-

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AGENDA 9

SETEMBROPROGRAMAÇÃO ESPECIAL. CONFERIR NA CAPA.

02 – MISSA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – 16H30M03 – VISITA MISSIONÁRIA NO SETOR SÃO FILIPE – 14H 03 – ENCONTRO DE BATISMO PARA PAIS E PADRINHOS DAS 14H ÀS 17H

OUTUBRO01 – REZA DO TERÇO NA PRAÇA NOSSA SENHORA DA SALETTE ÀS 09H01 – 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30M/18H01 – ENCONTRO DE BATISMO PARA PAIS E PADRINHOS – DAS 14H ÀS 17H02 – 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 09H/11H/19H

08 – 28º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30M/18H09 – 28º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 09H/11H/19H12 – DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA – MISSA ÀS 7H15 – 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30M/18H16 – 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 09H/11H/19H19 – DIA DA RECONCILIAÇÃO: • CONFISSÕES DURANTE TODO O DIA; HORA SANTA ÀS 10H • MISSA DE NOSSA SENHORA DA SALETTE ÀS 07H22 – 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30M/18H22 – JANTAR DANÇANTE ÀS 20H23 – 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 09H/11H/19H26 – SARAU FESTIVO DA LEGIÃO DE MARIA – 14H29 – 31º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 10H30M/18H29 – ENCONTRO DE NOIVOS DAS 16H ÀS 18H30 – 31º DOMINGO DO TEMPO COMUM – MISSA ÀS 09H/11H/19H30 – ENCONTRO DE NOIVOS DAS 16H ÀS 18H

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BÍBLIA 10

O POVO DA BÍBLIANinguém ama o que não conhece!Um pouco de história A Bíblia fala de vários povos, centra-se mais nos

Hebreus ou Judeus.Arábia, Egito, Iraque, Irã, Síria, Israel são países

dos quais se tem muitas notícias nos dias de hoje. Estes povos já existiam há muito tempo atrás. Al-guns tinham nomes diferentes. O que hoje é Israel chamava-se Babilônia. O Irã era a Pérsia. A Síria era a Assíria. Israel não existia até pelo ano 1200 a.C. Existia uma região toda que era chamada de Terras de Canaã. Seu povo se chamava Cananeu. Hoje, esta região é chamada Palestina. A história do povo da Bíblia se desenrola nestas terras a partir da promessa que Deus fez a Abraão, 1850 anos a.C.

Será que ainda lembramos qual a promessa que Deus fez a Abraão? Deus daria:

Terra – Filhos – Benção (Gn1).Deus prometeu as terras de Canaã para Abraão.

Deus estava preparando um povo para receber mais tarde o Salvador. Abraão acreditou em Deus. A Bí-blia lembra o passado, anima o presente e projeta o futuro.

Canaã era organizada em cidades como Jericó, (a cidade mais antiga do mundo) Hai, Siquém, Je-rusalém, Hebron, Haser. Cada cidade tinha seu Rei. Os Reis de Canaã eram poderosos e exploradores. Os trabalhadores, sem terra, moravam em barracos fora das cidades. Eram escravizados pelos reis de Canaã

e também pelos reis do Egito (faraós). Esses escravos sofriam muito e eram chamados de Hebreus, o que quer dizer oprimidos. É com este povo que Deus faz uma aliança e promete o Salvador.

As tribos dos Hebreus começaram a se unir e se organizar para se libertarem da opressão e conquis-tarem as terras de Canaã para si. Esta luta foi longa e difícil, registrada em livros, de acordo com as co-munidades de Deus.

1. Quem são os oprimidos hoje?2. Por que será que Deus teve preferência pelos

Hebreus?3. O que Deus promete a Abraão?Salmo 121 (120) Fala que Deus protegia esse

povo.“O Senhor te guardará de todo mal. Ele mesmo

vai cuidar de tua vida.”Pe. Anacleto Ortigara, MS

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BEM ESTAR 11E A FELICIDADE... ONDE ESTÁ?

Nem todos nós tivemos o privilégio de ouvir os discur-sos do Papa Francisco aos jovens na JMJ 2016. Apesar de não ser mais jovem, senti-me com a alma rejuvenescida ao ver algumas imagens. O coração pulsou forte e eu quis co-lher também a mensagem do Papa e descobri que ele falava também para mim. Veja se não é para você também?

“E, quando o medo se esconde no fechamento, o faz sempre na companhia da sua “irmã gêmea”, a paralisia; faz-nos sentir paralisados. Sentir que, neste mundo, nas nossas cidades, nas nossas comunidades, já não há espaço para crescer, para sonhar, para criar, para contemplar ho-rizontes, em suma, para viver, é um dos piores males que nos podem acontecer na vida. A paralisia faz-nos perder o gosto de desfrutar do encontro, da amizade, o gosto de sonhar juntos, de caminhar com os outros.

Na vida, porém, há outra paralisia ainda mais perigo-sa e difícil, muitas vezes, de identificar e que nos custa muito reconhecer. Gosto de a chamar a paralisia que brota quando se confunde a FELICIDADE com um SOFÁ! Sim, julgar que, para ser felizes, temos necessidade de um bom sofá. Um sofá que nos ajude a estar cômodos, tranquilos, bem seguros. Um sofá – como os que existem agora, mo-dernos, incluindo massagens para dormir – que nos garan-ta horas de tranquilidade para mergulharmos no mundo dos videogames e passar horas diante do computador. Um sofá contra todo o tipo de dores e medos. Um sofá que nos faça estar fechados em casa, sem nos cansarmos nem nos preocuparmos. Provavelmente, o sofá-felicidade é a para-lisia silenciosa que mais nos pode arruinar; porque pouco a pouco, sem nos darmos conta, encontramo-nos adorme-cidos, encontramo-nos pasmados e entontecidos enquanto outros – talvez os mais vivos, mas não os melhores – deci-dem o futuro por nós. [...].

Não viemos ao mundo para “vegetar”, para transcor-rer comodamente os dias, para fazer da vida um sofá que nos adormeça; pelo contrário, viemos com outra finalidade, para deixar uma marca. É muito triste passar pela vida sem deixar uma marca. […]

Amigos, Jesus é o Senhor do risco, do sempre “mais além”. Jesus não é o Senhor do conforto, da segurança e da comodidade. Para seguir a Jesus, é preciso ter uma boa dose de coragem, é preciso decidir-se a trocar o sofá por um par de sapatos que te ajudem a caminhar por estra-das nunca sonhadas e nem mesmo pensadas, por estradas que podem abrir novos horizontes, capazes de contagiar-te a alegria, aquela alegria que nasce do amor de Deus, a alegria que deixa no teu coração cada gesto, cada atitu-de de misericórdia. Caminhar pelas estradas seguindo a “loucura” do nosso Deus, que nos ensina a encontrá-Lo no faminto, no sedento, no maltrapilho, no doente, no amigo em maus lençóis, no encarcerado, no refugiado e migran-te, no vizinho que vive só. [...]. Em todos os campos onde

vos encontrais, o amor de Deus convida-vos a levar a Boa Nova, fazendo da própria vida um dom para Ele e para os outros.[...]

Este é o segredo, queridos amigos, que todos somos chamados a experimentar. Deus espera algo de ti, Deus quer algo de ti, Deus espera-te. Deus vem quebrar os nos-sos fechamentos, vem abrir as portas das nossas vidas, das nossas perspectivas, dos nossos olhares. Deus vem abrir tudo aquilo que te fecha. Convida-te a sonhar, quer fazer-te ver que, contigo, o mundo pode ser diferente. É assim: se não deres o melhor de ti mesmo, o mundo não será diverso. [...] O Senhor quer realizar um dos maiores milagres que podemos experimentar: fazer com que as tuas mãos, as minhas mãos, as nossas mãos se transformem em sinais de reconciliação, de comunhão, de criação. Ele quer as tuas mãos para continuar a construir o mundo de hoje. Quer construí-lo contigo.

Dir-me-ás: Mas, padre, eu sou muito limitado, sou pe-cador… que posso fazer? Quando o Senhor nos chama não pensa naquilo que somos, naquilo que éramos, naquilo que fizemos ou deixamos de fazer. Pelo contrário: no momento em que nos chama, Ele está a ver tudo aquilo que podere-mos fazer, todo o amor que somos capazes de comunicar.”

O Papa mais uma vez tem razão! Senti na pele e experi-mentei a Alegria invadir meu coração pela graça da Missão quando saí do sofá e fui ao encontro do ‘vizinho que vive só’. Quando pensei que faria um bem, recebi um BEM MAIOR!

Colaboração: Marluce Bely

Colaboração: Marluce Bely

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