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A colonização do Brasil contou com a parceria da Igreja Romana. Em virtude disso, as demais expressões de religiosidade foram obrigadas a agir na clandestinidade. Rui Barbosa, que para alguns historiadores foi visto como protestante, foi o grande cérebro que Deus usou para abrir as portas para o reconhecimento oficial do protestantismo no Brasil. Escolas, hospitais, igrejas, começaram a receber reconhecimento oficial. Em virtude disso, houve aco- modamento, de tal forma, que a clandestinidade tornou-se o normal, ao invés do anormal. O individualismo, um filhote da filosofia existencialista, fortaleceu ain- da mais a clandestinidade. Por detrás de cada igreja batista a Instituição está por detrás. Uma igreja batista dá origem a outra igreja batista. O protestan- tismo histórico seguiu este curso, mas o individualismo atual deu grande im- pulso a clandestinidade. Qualquer fracassado em uma atividade profissional tem a tentação de dar início a uma nova igreja. Em meu bairro, salões abrem e fecham em curto espaço de tempo, na tentativa de “emplacar” um novo im- pério religioso. Recentes conflitos entre esses “impérios” têm sido registrados pela mídia atual. O mais preocupante agora, é que o uso da clandestinidade está se tornando antiético, e, em futuro próximo, poderá nos trazer, desde prejuízo à honra do nosso bom nome, como também, grandes prejuízos financeiros. Re- firo-me às instituições de ensino teológicos existentes. Reconheçamos, po- rém, a necessidade de estarem mais perto do candidato, mas isso não nos deve levar ao menosprezo da necessidade de fazermos a coisa de modo le- gal. O governo já percebeu que o ensino teológico transformou-se num caça níquel no gigantesco território brasileiro, e não demorará a interferir. Nossas instituições de ensino têm expedido diplomas sem o devido re- conhecimento oficial. Em se tratando de igrejas, o problema é de pequena monta, pois elas aceitam a legitimidade de nossas instituições em problema algum. Isso irá sem maiores sobressaltos até que um membro antagônico, descobrindo que os estatutos rezam a obrigatoriedade de curso teológico para o cargo de pastor, conteste a validade do diploma não oficial, e o imbróglio esta formado. ‘Clandestinidade Evangélica JUNHO DE 2012 BOLETIM INFORMATIVO Nº 006 CONTEÚDO Artigos; Atividades; Agenda; Últimas Notícias; Aniversariantes; E muito mais... ATENÇÃO Senhores Presidentes e Coordenadores de Secções, favor enviar para o e-mail : [email protected] todas as programa- ções e atividades de sua Secção para que possamos publicar em nosso Boletim Infor- mativo e também no site. Quaisquer dúvidas entre em contato conosco através do telefone: (22) 2783- 2232/(22)8117-9777 ÊNFASE, TEMA E DIVI- SA DA CBB Boletim Informativo “...Até que Cristo seja formado em vós." (Gálatas 4.19b). . Nesta Edição “DESAFIADOS À PRÁTICA DA BÍBLIA PARA SER PADRÃO DE INTEGRIDADE” "Ser como Cristo praticando a Bíblia! "

Boletim Informativo · modamento, de tal forma, que a clandestinidade tornou-se o normal, ao invés do anormal. O individualismo, um filhote da filosofia existencialista, fortaleceu

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Page 1: Boletim Informativo · modamento, de tal forma, que a clandestinidade tornou-se o normal, ao invés do anormal. O individualismo, um filhote da filosofia existencialista, fortaleceu

ATENÇÃO Visite o novo site dos

Diáconos Batistas do

Estado do Rio de Janei-

ro: www.adiberj.org

TEMA E DIVISA DA

CBB “O aperfeiçoamento dos

santos no cultivo da

celebração” Divulgarão a memória de tua muita bondade e com

júbilo celebrarão a tua

justiça ” (Sl. 145:7)

A colonização do Brasil contou com a parceria da Igreja Romana. Em

virtude disso, as demais expressões de religiosidade foram obrigadas a agir

na clandestinidade. Rui Barbosa, que para alguns historiadores foi visto como

protestante, foi o grande cérebro que Deus usou para abrir as portas para o

reconhecimento oficial do protestantismo no Brasil. Escolas, hospitais, igrejas,

começaram a receber reconhecimento oficial. Em virtude disso, houve aco-

modamento, de tal forma, que a clandestinidade tornou-se o normal, ao invés

do anormal.

O individualismo, um filhote da filosofia existencialista, fortaleceu ain-

da mais a clandestinidade. Por detrás de cada igreja batista a Instituição está

por detrás. Uma igreja batista dá origem a outra igreja batista. O protestan-

tismo histórico seguiu este curso, mas o individualismo atual deu grande im-

pulso a clandestinidade. Qualquer fracassado em uma atividade profissional

tem a tentação de dar início a uma nova igreja. Em meu bairro, salões abrem

e fecham em curto espaço de tempo, na tentativa de “emplacar” um novo im-

pério religioso. Recentes conflitos entre esses “impérios” têm sido registrados

pela mídia atual.

O mais preocupante agora, é que o uso da clandestinidade está se

tornando antiético, e, em futuro próximo, poderá nos trazer, desde prejuízo à

honra do nosso bom nome, como também, grandes prejuízos financeiros. Re-

firo-me às instituições de ensino teológicos existentes. Reconheçamos, po-

rém, a necessidade de estarem mais perto do candidato, mas isso não nos

deve levar ao menosprezo da necessidade de fazermos a coisa de modo le-

gal. O governo já percebeu que o ensino teológico transformou-se num caça

níquel no gigantesco território brasileiro, e não demorará a interferir.

Nossas instituições de ensino têm expedido diplomas sem o devido re-

conhecimento oficial. Em se tratando de igrejas, o problema é de pequena

monta, pois elas aceitam a legitimidade de nossas instituições em problema

algum. Isso irá sem maiores sobressaltos até que um membro antagônico,

descobrindo que os estatutos rezam a obrigatoriedade de curso teológico para

o cargo de pastor, conteste a validade do diploma não oficial, e o imbróglio

esta formado.

‘Clandestinidade Evangélica

JUNHO DE 2012 BOLETIM INFORMATIVO Nº 006

CONTEÚDO

Artigos;

Atividades;

Agenda;

Últimas Notícias;

Aniversariantes;

E muito mais...

ATENÇÃO

Senhores Presidentes

e Coordenadores de

Secções, favor enviar

para o e-mail : [email protected] todas as programa-

ções e atividades de

sua Secção para que

possamos publicar em

nosso Boletim Infor-

mativo e também no

site.

Quaisquer dúvidas

entre em contato

conosco através do

telefone: (22) 2783-

2232/(22)8117-9777

ÊNFASE, TEMA E DIVI-

SA DA CBB

Boletim Informativo

“...Até que Cristo seja f o r m a d o e m

vós." (Gálatas 4.19b). .

Nesta Edição

“DESAFIADOS À PRÁTICA DA BÍBLIA PARA SER PADRÃO DE INTEGRIDADE”

"Ser como Cristo praticando a Bíblia! "

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Visite nosso site na Web : www.adiberjnf.org.br

O ensino teológico não oficial sai bem mais barato. Evita despesas trabalhistas, impos-

tos, sindicalização, balanços contábeis oficiais, e tantas outras despesas que dispensa mencio-

narmos. Ao mesmo tempo dá um subemprego para muita gente. Dá também posição de desta-

que, muito importante para a estima do humano em geral, trazida pela menção de professor de

Faculdade, Teologia, Seminário. O custo da mensalidade pode cair para um terço em compara-

ção a instituição oficializada. Aí vêm as desculpas, se a situação for mencionada. Dá tristeza ter

que informar que a mentira entra na história. Afirmam alguns: O governo passa a interferir na

grade de ensino. Tiram a Bíblia e colocam matérias humanistas, afirmam. Todas as instituições

oficializadas têm em sua grade 95% de matérias bíblicas, teológicas, e eclesiológicas. Os 5%

restantes foi o que a instituição preferiu, e nenhuma interferência nessa escolha é feita pelo

MEC. Não seria pecado apresentar a desculpa se ela não é verdadeira? Finalizando a análise

mencionaremos a causa maior de tal situação. É a nossa falta de visão dos prejuízos que esse

menosprezo pelo ensino teológico têm trazido. Temos grandes cérebros protestantes nas Uni-

versidades do Mundo, saídos do território brasileiro, mas, eles, dificilmente se dirigem para

nossas entidades teológicas. Inteligentes que são, sabem ver a situação. Alguns jovens de

nossas igrejas, depois de formados, ingressam nas instituições mais credenciadas como Mac-

kenzie e Metodista, alcançando títulos de mestre e doutores. Esta aí, como prova, o livro “O

Problema do Mal”, tese de Mestrado na USP, por um jovem saído de uma de nossas igrejas.

Esse expediente de clandestinidade tem sido a solução? Não estão quase todas as enti-

dades de ensino teológico com a “corda no pescoço?”. Por que então continuarmos no mesmo

modo de tratarmos a questão, se ela não tem sido a solução melhor? Não tivemos a intenção de

melindrar quem quer que seja, mas apenas levantar a questão, pois ela é, sem dúvida, de

grande importância, e já é tempo de começarmos a tomar algumas iniciativas, principalmente

de estudo, visando um futuro mais ético e promissor.

Pr. Manoel de Jesus Thé

Pastor Auxiliar da Igreja Batista Nações Unidas

...e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. ”

(Tiago 5:16)

Dsa. Alair Barcelos - Central de Italva - Associação Batista Norte Fluminense;

Dsa. Zélia Seabra Barcelos - 4ª I. B de Italva - Associação Batista Norte Fluminense;

Dc. Nelson Moreira dos Santos;

Dc. Antônio Mariano de Carvalho;

Dsa. Lucy Batista Senador;

Dc. Jurandir Corcino - Igreja B. Nova Esperança - Associação Ebenezer;

Dc. Waldemar Antônio de Miranda;

Dc: Waldir Nery;

Dsa. Alcedina Francisca de Souza;

Dc. Ozias Nunes Pereira;

Dc. Isaias Domingues Pinheiro;

Dc. Cândido Alves da Silva;

Página 2 BOLETIM INFORMATIVO Nº 006

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“Bem aventurados os que morrem no Senhor”

(Ap. 14:13)

Dsa. Edith Mouraes - SIB de Nova Aurora - Associação Belforroxense;

Dsa. Rosa Pereira de Lima - PIB da Grama - Associação Belforroxense;

Dc. João Brito - PIB de Caxias - Associação Caxiense;

Dc. Jaime de Oliveira - Igreja Batista XV de Novembro - Associação Nilopolitana;

Dc. Onério Bernardino de Souza - Igreja B. Vila Jurandir - Associação Nilopolitana;

Dc. Aldízio Marque da Costa - Igreja Batista XV de Novembro - Associação Nilopolitana;

Página 3 BOLETIM INFORMATIVO Nº 006

JUNHO

03/06 - Dsa. Célia Massacessi Sanches;

Dc. Guaracy Salles;

02/06 - Dsa. Eloisa da Silva Linhares Schausse;

05/06 - Dc. Nelson Moreira dos Santos;

06/06 - Dc. Milton Soares Monteiro;

Dc. Wilson Vargas;

Dc. Renan Martins;

Dc. Braz Afonso Motta; 07/06 - Dc. Genecy Dias;

08/06 - Dc. Arthur dos Santos Figueiredo;

09/06 - Dc. Jair da Silva Terceiro;

Dc. Leonardo Pedro da Silva;

10/06 - Dc. Manoel Neves da Silva;

Dsa. Eva Eduarda Martins; 14/06 - Dc. José Soares Clementino;

15/06 - Dc. Jorge Corrêa da Silva;

16/06 - Dc. Eduardo Rodrigues Luck;

18/06 - Dsa. Sorya Sant’ana Rebêlo Garcia;

Dc. Edilton de Araújo Fonseca;

19/06 - Dc.Mirocem Coelho do Nascimento;

Dsa.Maria José Crespo Soares; 21/06 - Dc. Luiz Morett;

Dc. Rholmer Abreu Louzada;

22/06 - Dc. José Ayres de Souza (Ex-Coordenador);

23/06 - Dc. Beir Gomes da Silva;

24/06 - Dc. Wilson Gonçalves;

26/06 - Dc. Edmar Vieira de Menezes; 27/06 - Dc. Itacy Baptista Mendes;

27/06 - Dc. Manoel Garcia da Silva;

30/06 - Dc. Elias de Oliveira Santos;

Dc. Moisés de Souza Martins;

Dsa. Janete Cordeiro Henrique;

Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira

que alcancemos corações

sábios(Salmos 90:12).

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Página 4 BOLETIM INFORMATIVO Nº 006

I CONGRESSO DOS DIÁCONOS BATISTAS DAS AMÉRICAS

Diáconos Desafiados a ser padrão de inte-

gridade Data: 18 a 20 de Outubro de 2012 Local: PIB de Niterói-RJ

PROMOÇÃO:

ADBB - “Associação dos Diáconos Batistas do Brasil” APOIO: CBB - UBLA - PIBN - JMM - JMN - BWA

Diáconos Ordenas ao Mi-nistério da Palavra

Dc. Isaias da Silva - Igreja Batista Central de Olinda - Associação Nilopolitana;

Dc. Enéas de Almeida Santos - Igreja Batista

Marco II - Associação Iguaçuana.

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Página 5 BOLETIM INFORMATIVO Nº 006

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ATIVIDADES DA ADIBERJ

JUNHO:

03 - Dia do Homem Batista

07 - Dia da Família Diaconal

10 - Dia do Pastor

“Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apa-

gados” - Salmo:32.1

Todos os seres humanos, do mundo inteiro, são confrontados

por dois problemas básicos: culpa em relação ao passado e

ansiedade quanto ao futuro. O Salmo 32 trata diretamente

dessas duas questões.

Em relação a primeira, Deus promete o seu perdão. O Sal-

mo começa com uma bem aventurança: "Como é feliz aquele

que tem suas transgressões perdoadas". Como Deus pode nos

perdoar pelos nossos pecados em vez de usá-los contra nós,

para nos acusar? O apóstolo Paulo nos dá a resposta, citando

dois versículos desse salmo como exemplo, no Antigo Testa-

mento, da justificação dos pecadores pela graça de Deus, por

meio da fé, independente de obras, (Rm 4.6-8).

Porém, precisamos confessar os nossos pecados. Deus não pode estender seu perdão

sobre os nossos pecados enquanto não os colocarmos diante Dele em confissão. Davi des-

creve o tormento daqueles que se recusam a assumir sua culpa. Muito antes de surgir a

expressão "psicossomático" , Davi relata como sua consciência torturada provocou sinto-

mas físicos alarmantes (Sl. 32.3.4).

Quanto à segunda, Deus promete sua direção. No versículo 8, Deus repete quatro vezes

a mesma promessa "Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir, eu o

aconselharei e cuidarei de você". Contudo é importante observar que a promessa é seguida

de uma advertência: "Não sejam como o cavalo ou o burro, que não têm entendimen-

to"(V.9).

Assim, Deus promete nos guiar, mas não podemos esperar que ele nos guie da mesma

forma que guiamos cavalos e burros. Por que não? Por que eles não têm entendimento,

enquanto nós temos. Ele normalmente nos dirige através de processos racionais, e não a

despeito deles.

Por: John Stott

PERDÃO E DIREÇÃO DE DEUS !