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Setor Florestal INFORMATIVO Exportações brasileiras de produtos florestais em novembro foram 1,5% menores do que no mês anterior nº 191 NOVEMBRO 2017

INFORMATIVO Setor Florestal nº 191 · 2018-03-15 · INFORMATIVO Exportações brasileiras de produtos ˜ orestais em novembro foram 1,5% menores do que no mês anterior nº 191

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Setor FlorestalINFORMATIVO

Exportações brasileiras de produtos � orestais em novembro foram 1,5% menores do que no mês anterior

nº 191NOVEMBRO

2017

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NÚMERO 191 | NOVEMBRO DE 2017

2 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

ELABORAÇÃOCentro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-ESALQ/USP) – Economia Florestal

SUPERVISÃOProf. Dr. Carlos José Caetano BachaPESQUISADORES COLABORADORESPedro Henrique de Abreu Paiva

APOIO TÉCNICOCaroline Ganéo Paulino dos SantosFelipe Matias Bailez VianaLina Gabriela Souza de AlmeidaPaulo Augusto Gradiz do Nascimento

CEPEA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida sob nenhuma forma ou qualquer meio, sem permissão expressa por escrito. Retransmissão por fax, e-mail ou outros meios, os quais resultem na criação de uma cópia adicional é ilegal.

CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADAAvenida Pádua Dias, 11 – 13400-970 – Piracicaba-SP • Fones: (19) 3429-8815/3447-8604 – Fax: (19) 3429-8829www.cepea.esalq.usp.br – e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO

EXPEDIENTE

Em novembro de 2017, ocorreram poucas alterações de preços de madeiras in natu-ra e semiprocessadas de essências exóticas

no Estado de São Paulo em relação às cotações vigentes no mês anterior. Tais variações foram concentradas nas regiões de Bauru e Sorocaba. Em relação aos preços cotados de madeiras in natura houve queda de 2,05% do preço médio do estéreo da árvore em pé de eucalipto na re-gião de Sorocaba. Nessa mesma região, o preço médio do estéreo da tora em pé de eucalipto na fazenda para processamento em serraria apresentou queda de 2,56%. O estéreo da le-nha em pé de eucalipto na fazenda apresentou variação negativa no seu preço médio na região de Bauru (-2,0%) e positiva na região de So-rocaba (3,3%). O preço do estéreo em pé de eucalipto na fazenda para produzir celulose variou negativamente em 1,72% na região de Bauru, região cujo preço médio do estéreo da lenha de eucalipto cortada e empilhada na fa-zenda apresentou variação positiva de 2,56%. Entre os produtos florestais semipro-cessados de essências plantadas no estado de São Paulo, em novembro quando comparado

com outubro, ocorreu apenas uma variação de preço em Sorocaba e movimentos de sobe e desce em Bauru. O preço médio do metro cúbico do eucalipto tipo viga em Sorocaba su-biu 2,49%. Em Bauru, o preço médio do me-tro cúbico da prancha de eucalipto diminuiu em 2,91%, o preço médio do metro cúbico do sarrafo de pinus subiu 2,28% e o preço mé-dio do metro cúbico da prancha de pinus au-mentou de 2,44%. Em relação aos preços das pranchas de madeiras de florestas nativas, so-mente o preço médio da prancha de Peroba sofreu variação positiva de 1,19% em Bauru. O mercado interno de toras de es-sências nativas no estado do Pará apresentou em novembro de 2017, em comparação ao mês antecessor, variação positiva no preço do metro cúbico da tora de Cumaru em 7,59% e no metro cúbico da tora de Angelim Pedra em 3,75%. Tanto o metro cúbico da tora de Angelim Vermelho quanto do de Jatobá apre-sentaram aumento de 3,23% em seus pre-ços, seguido pelo aumento de 2,35% do pre-ço do metro cúbico da tora de Maçaranduba. O preço médio em dólar da tonelada

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de celulose de fibra curta tipo seca no mercado doméstico elevou-se em 3,0% em dezembro de 2017, passando de US$ 923,82 por tonelada em novembro de 2017 para US$ 951,56 por tonelada em dezembro de 2017. No mesmo período houve pequena variação positiva no preço médio em reais da tonelada de papel off-set em bobina (0,19%). Por fim, o valor total das exportações brasileiras de produtos florestais apresentou di-

minuição de 1,5% no mês de novembro de 2017 em comparação a outubro do mesmo ano. Essa diminuição foi devida à queda de 9,52% no valor exportado de madeira e painéis de fibras de ma-deira em novembro de 2017 frente a outubro do mesmo ano. Por outro lado, houve aumento de 1,57% no valor das exportações de celulose e de papéis no período acima mencionado.

A Bracatinga é uma espécie perenefó-lia, com altura variando entre 4 e 18 metros e DAP (diâmetro à altura do

peito) entre 20 e 30 cm. Ela ocorre em al-titudes de 700 a 2.000 metros. Essa espé-cie é nativa das regiões de clima frio do país. A madeira da Bracatinga é considerada moderadamente densa e pode ser usado como

vigamentos e escoras na construção civil, para fa-zer caixotaria e embalagens leves, por exemplo. Essa espécie, além de ser nativa, é tra-dicionalmente cultivada em sistema agroflo-restal em Curitiba(PR) e tem como finalidade a produção de lenha para a comercialização, devido ao poder calorífico de sua madeira.

Mimosa scabrella (Bracatinga)

ESPÉCIE

Fonte: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais.

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Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DE SÃO PAULO

Em novembro de 2017, quando compa-rado com outubro do mesmo ano, ocor-reram algumas alterações de preços de

madeiras in natura e semiprocessadas de essências exóticas apenas nas regiões de Sorocaba e Bauru no Estado de São Paulo. Em relação aos preços cotados de madeiras in natura (Tabela 1) houve queda de 2,05% do preço médio do estéreo da árvo-re em pé de eucalipto na região de Sorocaba. Nessa mesma região, o preço médio do es-téreo da tora em pé de eucalipto na fazenda para processamento em serraria apresentou queda de 2,56%. O estéreo da lenha em pé de eucalipto na fazenda apresentou varia-ção negativa no seu preço médio na região de Bauru (-2,0%) e positiva na região de So-rocaba (3,3%). O preço do estéreo em pé de eucalipto na fazenda para produzir celulose variou negativamente em 1,72% na região de

Bauru, região cujo preço médio do estéreo da lenha cortada e empilhada na fazenda de eu-calipto apresentou variação positiva de 2,56%. Entre os produtos florestais semiproces-sados de essências plantadas no estado de São Paulo em novembro, quando comparado com outubro, ocorreu apenas uma variação de preço em Sorocaba e movimentos de sobe e desce em Bauru. O preço médio do metro cúbico do eu-calipto tipo viga em Sorocaba subiu 2,49%. Em Bauru, o preço médio do metro cúbico da pran-cha de eucalipto diminuiu em 2,91%, o preço médio do metro cúbico do sarrafo de pinus subiu 2,28% e o preço médio do metro cúbi-co da prancha de pinus aumentou de 2,44%. Em relação aos preços das pranchas de madeiras de florestas nativas (Tabela 2), somente o preço médio da prancha de Peroba sofreu variação positiva de 1,19% em Bauru.

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Grá� co 1 - Preço médio do st da lenha cortada e empilhada na fazenda de eucaliptoGrá� co 1 -

Fonte: CEPEA

Grá� co 2 - Preço médio do metro cúbico da prancha de peroba na região de BAURUGrá� co 2 -

Fonte: CEPEA

36,00

37,00

38,00

39,00

40,00

41,00

set/17 out/17 nov/17

Reai

s po

r m

³

Mês

Gráfico 1 - Preço médio st da lenha cortada e empilhada na fazenda de eucalipto

Fonte: CEPEA

2300,00

2310,00

2320,00

2330,00

2340,00

2350,00

set/17 out/17 nov/17

Reai

s po

r m

³

Mês

Gráfico 2 - Preço médio do metro cúbico prancha de Peroba na Região de Bauru

Fonte: CEPEA

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Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DO PARÁ

Fonte: CEPEA

Grá� co 3 - Preço médio do m³ da prancha de maçaramduba da região de PARAGOMINAS

Fonte: CEPEA

PARAGOMINAS

Em novembro de 2017, na região de Para-gominas, o mercado de pranchas de es-sências florestais nativas da Amazônia

apresentou estabilidade de preços em relação às cotações vigentes no mês de outubro, con-forme dados da Tabela 3. No entanto, o mer-cado de toras das essências florestais nativas apresentou uma série de aumentos de preços médios no mesmo período analisado (Tabela 4).Entre o dados coletados, o metro cúbico da tora de Cumaru apresentou aumento de 7,59%, já o

metro cúbico da tora de Angelim Pedra apresen-tou uma variação de 3,75%. Tanto o metro cúbico da tora de Angelim Vermelho quanto o da tora de Jatobá apresentaram aumentos de 3,23%, segui-dos pelo aumento de 2,35% do preço do metro cúbico da tora de Maçaranduba. Dentre os pro-dutos analisados, de tora de essências nativas da Amazônia, apenas o metro cúbico da tora de Ipê não apresentou variação de preço médio no mês de novembro em relação ao mês anterior.

Fonte: CEPEA

Grá� co 4 - Preço médio do m³ da pranha da prancha de JATOBÁ da região de PARAGOMINAS

Fonte: CEPEA

PARAGOMINAS

1245

1250

1255

1260

1265

1270

1275

set/17 out/17 nov/17

Reais

por

Mês

Gráfico 3 - Preço médio do metro cúbico da prancha de Maçaranduba região de Paragominas

Fonte: CEPEA

1260,00

1262,00

1264,00

1266,00

1268,00

1270,00

set/17 out/17 nov/17

Reais

por

Mês

Gráfico 4 - Preço médio do metro cúbico da prancha de Jatobá na região de Paragominas

Fonte: CEPEA

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Fonte: CEPEA. Nota: os preços acima incluem frete e impostos e são para pagamento a vista. Preço lista para a celulose e preço com desconto para os papéis. A = papel com gramatura igual ou superior a 70 g/m² - B = papel tipo A4.

Celulose e PapelMERCADO DOMÉSTICO

TABELA 1 - PREÇOS MÉDIOS NO ATACADO DA TONELADA DE CELULOSE E PAPEL EM SÃO PAULO – NOVEMBRO DE 2017 E DEZEMBRO DE 2017

MÊS

CELULOSE DE FIBRA CURTA - SECA (PREÇO

LISTA EM US$ POR TONELADA

PAPEL OFFSET EM BOBINA (PREÇO COM DESCONTO EM

R$ POR TONELADA

PAPEL CUT SIZE (PREÇO COM DESCONTO EM R$

POR TONELADA)

NOV/17

mínimo 923,82 2.506,21 2.886,60médio 923,82 2.996,39 3.666,03

máximo 923,82 3.677,33 4.888,66

DEZ/17

mínimo 948,69 2.506,21 2.886,60médio 951,56 3.002,10 3.666,03

máximo 953 3.705,88 4.888,66

A B

Fonte: CEPEA

PAULO – NOVEMBRO DE 2017 E DEZEMBRO DE 2017

Em dezembro de 2017, o preço médio em dólar sem desconto (chamado de preço lista) da tonelada de celulose de fibra cur-

ta tipo seca apresentou aumento em relação a sua cotação no mês anterior para as vendas feitas no estado de São Paulo. A variação foi de 3,0%, passando de US$ 923,82 por tone-lada em novembro de 2017, para US$ 951,56 por tonelada em dezembro de 2017 (Tabela 5). O preço médio em reais da tonela-

da do papel offset em bobina também apre-sentou variação positiva de 0,19% no mês de dezembro de 2017 em relação à sua co-tação do mês anterior. Esse preço era de R$ 2.996,39 e de R$ 3.002,10 em novem-bro e dezembro de 2017, respectivamente. O preço médio em reais da tonelada do papel cut size se manteve estável entre os me-ses de novembro e dezembro de 2017, sendo esse valor de R$ 3.666,03 por tonelada (Tabela

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Produtos FlorestaisMERCADO EXTERNO

Tabela 2 – Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados de agosto de 2017 a outubro de 2017

Fonte: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira

ÍTEM PRODUTOS AGO/17 SET/17 OUT/17

VALOR DAS EXPORTAÇÕES

(EM MILHÕES DE DÓLARES)

Celulose e outras pastas 568,79 559,88 538,34Papel 162,80 174,78 164,37

Madeiras compensadas ou contraplacadas 57,38 55,71 58,69Madeiras laminadas 3,64 2,80 3,18Madeiras serradas 58,78 61,40 62,22

Obras de marcenaria ou de carpintaria 25,98 24,81 26,33Painéis de fibras de madeiras 31,07 24,32 33,14

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 61,74 82,50 85,40

PREÇO MÉDIO DO PRODUTO

EMBARCADO (US$/T)

Celulose e outras pastas 482,17 489,05 499,38Papel 914,51 1015,15 947,96

Madeiras compensadas ou contraplacadas 535,08 550,34 562,45Madeiras laminadas 574,96 444,80 526,32Madeiras serradas 481,50 487,58 482,71

Obras de marcenaria ou de carpintaria 1650,79 1662,74 1654,68Painéis de fibras de madeiras 315,44 312,08 306,50

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 514,03 218,57 272,23

QUANTIDADE EXPORTADA (EM MIL

TONELADAS)

Celulose e outras pastas 1179,67 1144,83 1078,02Papel 178,02 172,17 173,40

Madeiras compensadas ou contraplacadas 107,23 101,23 104,35Madeiras laminadas 6,32 6,29 6,03Madeiras serradas 122,07 125,93 128,89

Obras de marcenaria ou de carpintaria 15,74 14,92 15,91Painéis de fibras de madeiras 98,50 77,94 108,14

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 120,12 377,48 313,71

No mês de novembro de 2017, as ex-portações totais de produtos florestais (madeiras, papéis e celulose) totaliza-

ram US$ 957,09 milhões. Em relação ao mês de outubro do mesmo ano (quando foram ex-portados US$ 971,67 milhões) ocorreu uma diminuição de 1,50% nessas exportações. Essa queda foi principalmente devida ao declínio no valor exportado de madeiras e painéis de fibras de madeira. No mês de novem-bro de 2017 em relação ao mês anterior, esse valor apresentou diminuição de 9,52%. Foram

exportados US$ 268,96 milhões em madeiras e painéis de fibras de madeira no mês de ou-tubro de 2017. No mês de novembro do mes-mo ano, esse valor foi de US$ 243,35 milhões. Por outro lado, as exportações de ce-lulose e papel apresentaram um aumento de 1,57% no valor exportado no mês de no-vembro de 2017 em relação ao mês anterior. Foram exportados US$ 702,71 milhões em outubro de 2017, enquanto essa quantia foi de US$ 713,74 milhões no mês subsequente.

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NOTÍCIAS - DESEMPENHO DO SETOR FLORESTALVendas de papelão ondulado sobem 8,46% em outubro de 2017

ante outubro de 2016, diz ABPO

Dados divulgados pela Associação Brasi-leira de Papelão Ondulado (ABPO), re-ferentes a outubro de 2017, mostram

aumento das vendas de papelão ondulado uti-lizados em embalagens em cerca de 8,46% em relação ao mesmo mês do ano de 2016. Além do aumento verificado no mês de outubro passado, também ocorreu au-mento de 4,71% no acumulado de janeiro a outubro do corrente ano em relação ao acu-mulado do mesmo período do ano anterior.

De acordo com o Portal Celulose on-line, a ABPO destaca que parte do crescimento do setor é decorrente do efeito base, que con-siste nos baixos volumes expedidos nos meses finais de 2016, fato que favorece a comparação. Não obstante essa menção do Portal Celu-lose online, o aumento do números observados em 2017, com destaque para os meses de agosto e ou-tubro, indicam que há melhor do desempenho do se-tor e é indicador da recuperação econômica do país.

Fonte: Portal Celulose Online

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NOTÍCIAS - POLÍTICA FLORESTAL

Fonte: Portal Florestal.

Alterações em Políticas AmbientaisLei 13.493/2017 e Decreto n°9.178 de 2017

A Lei 13.493/2017, sancionada em 17 de outubro de 2017 pelo presidente Michel Temer, estabe-lece o Produto Interno Verde (PIV) no Brasil. Calculado pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia(IBGE), o PIV irá considerar em suas contas o patrimônio ecológico nacional. De acordo

com o texto da Lei, publicado no Diário Oficial da União(DOU) no mês de outubro passado, o cálculo do PIV deverá ser realizado através de um sistema de contas econômicas ambientais também adotado em outros países. Isso torna possível a comparação do Brasil no cenário internacional de contas ambientais. No mesmo mês, assim como a Lei do PIV, foi também sancionado o decreto no 9.178 de 2017, o qual estabelece critérios para a realização do desenvolvimento sustentável nacional, em que se se altera o texto do decreto no 7.746 de 2012. A mudança propõe que a administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes adotarão critérios e práticas sus-tentáveis nos instrumentos convocatórios. Dentre esses, destacam-se a utilização de produtos flores-tais madeireiros e não madeireiros originários de manejo florestal sustentável ou de reflorestamento.