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MARÇO/2011 JOÃO FERNANDES ZUFFO CRC/MT 007068/001 Rua Dom Pedro II, 719 Centro . Fone 66 3410.4333 CEP 78700.220 . Rondonópolis Mato Grosso . [email protected] Nossa parceria tem resultados garantidos (66) 3410.4333

Informativo Zuffo Contábil Março/2011

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Informativo Zuffo Contábil referente o mês de Março/2011

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Page 1: Informativo Zuffo Contábil Março/2011

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011

JOÃO FERNANDES ZUFFOCRC/MT 007068/001

Rua Dom Pedro II, 719Centro . Fone 66 3410.4333CEP 78700.220 . RondonópolisMato Grosso . [email protected]

Nossa parceria temresultados garantidos

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PESSOAL

INFORMATIVO - MARÇO / 2011

HORA EXTRA - SUPRESSÃO

SUPRESSÃO

CÁLCULO DA INDENIZAÇÃO

CONCEITO DE HABITUALIDADE

Como efetuar o cálculo da indenização das horasextras suprimidas.

Por muito tempo persistiu a polêmica doprocedimento que o empregador deveria adotar quando umempregado deixasse de prestar horas extras.

A dúvida consistia em saber se o empregador teriaque incorporar ao salário o valor das horas extras queestavam sendo suprimidas ou se simplesmente poderiadeixá-las de pagar.

Para definir o assunto, o Tribunal Superior doTrabalho firmou entendimento de que cabe o pagamento deuma indenização das horas extras suprimidas, conformevamos examinar a seguir.

Através da Súmula 291, o TST (Tribunal Superior doTrabalho) definiu que a supressão das horas extras implica opagamento de uma indenização ao empregado.

Esse pagamento deve observar os seguintescritérios, constantes no teor da referida Súmula:

A supressão, pelo empregador, do serviçosuplementar prestado com habitualidade, durante pelomenos um ano, assegura ao empregado o direito àindenização correspondente ao valor de um mês das horassuprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seismeses de prestação de serviço acima da jornada normal. Ocálculo observará a média das horas suplementaresefetivamente trabalhadas nos últimos 12 meses,multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

Isto significa dizer que não haverá incorporação dashoras extras ao salário do empregado por ocasião dasupressão e sim o pagamento de uma única indenização,permanecendo o salário do empregado sem alteração, ouseja, o valor equivalente ao número de horas normaistrabalhadas no mês.

Para apurar o valor da indenização das horas extrassuprimidas devem ser observados os seguintes critérios:

a) o empregado deve ter prestado horas extras comhabitualidade, por pelo menos 1 ano;

b) deve ser apurada a média das horas extrastrabalhadas nos últimos 12 meses;

c) a média encontrada será multiplicada pelo valorda hora extra do dia da supressão;

d) o resultado da letra ”c” será multiplicado pelonúmero de anos em que o empregado vinha prestando horasextraordinárias, sendo que a fração igual ou superior a 6meses de prestação de serviço além da jornada normal,considera-se como ano completo.

A habitualidade, para fins de supressão das horasextras, não pode ser vista pelo prisma de que somente existese houver a repetição diária.

A jurisprudência entende que habitual é aquilo quese faz por hábito, por costume, de modo frequente. O usofrequente, costumeiro, é apenas o uso duradouro, uniforme,não só o diário.

O que caracteriza o hábito é a frequência com quese repete, de forma uniforme, não a repetição diária.

Assim, por exemplo, são habituais as horas extrasfeitas somente em um dia da semana.

Considerando que a legislação trabalhista nãodetermina modelo específico para pagamento daindenização das horas extras suprimidas, o empregadorpode quitar a referida parcela no mesmo recibo depagamento do salário mensal, desde que discriminada como título correspondente, ou utilizar modelo próprio de recibopara pagá-la.

Na hipótese de pagamento em recibo a parte, estedeve ser confeccionado em duas vias, contendo odemonstrativo dos cálculos para a apuração da indenização,e servirá também como documento de comprovação paraefeito de fiscalização.

A Constituição Federal determina que aremuneração da hora extraordinária seja, pelo menos, 50%superior à da hora normal, salvo previsão mais vantajosa emacordo, convenção coletiva de trabalho ou sentençanormativa.

Sobre o valor pago por ocasião da supressão dashoras extras prestadas pelo empregado não haveráincidência da contribuição previdenciária.

Para fins da legislação do FGTS, considera-seremuneração a parcela salarial onde seja identificado ocaráter de contraprestação do trabalho.Assim sendo, sobre o valor pago a título de indenização pelasupressão das horas extras não há o que se falar emdepósito do FGTS.

A Instrução Normativa 15/2010 trouxe novas regraspara a anotação da baixa na CTPS, no caso de aviso prévioindenizado. Como agora o aviso prévio é tributado peloINSS, ele conta como tempo de serviço para fins deaposentadoria e outros benefícios, então foi alteradotambém a forma de anotar essa informação na carteira detrabalho do empregado.

Conforme a IN 15/2010, Art. 17. Quando o avisoprévio for indenizado, a data da saída a ser anotada naCarteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS deve ser:

I - na página relativa ao Contrato de Trabalho, a doúltimo dia da data projetada para o aviso prévio indenizado; e

II - na página relativa àsAnotações Gerais, a data doúltimo dia efetivamente trabalhado.

Parágrafo único. No TRCT, a data de afastamento aser consignada será a do último dia efetivamente trabalhado.

Art. 20. O prazo de trinta dias correspondente aoaviso prévio conta-se a partir do dia seguinte ao dacomunicação, que deverá ser formalizada por escrito.

Parágrafo único. No aviso prévio indenizado,quando o prazo previsto no art. 477, § 6º, alínea “b” da CLTrecair em dia não útil, o pagamento poderá ser feito nopróximo dia útil.

Exemplo: rescisão com data de 26/08/2010 - avisoindenizado.

Data da baixa na página do contrato de trabalho:25/09/2010.

Data da baixa em Anotações gerais: Último diade trabalho: 26/08/2010.

PAGAMENTO

REMUNERAÇÃO

DA HORA EXTRAORDINÁRIA

INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA

DEPÓSITO DO FGTS

REGRAS PARA ANOTAÇÃO

DE DATA DE RESCISÃO NA

CARTEIRA DE TRABALHO.

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ENCARTE ESPECIAL INFORMATIVO - MARÇO / 2011

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

COMO EVITAR CAIR NA MALHA FINA1. Rendimentos Tributáveis: Declarar todos os

rendimentos tributáveis recebidos tanto de Pessoas Físicascomo de Pessoas Jurídicas (declarar todas as fontespagadoras) independentemente de ter ou não retenção nafonte tais como: aluguéis, resgates de previdência privada,aposentadorias, salários, prestação de serviços, açõesjudiciais, pensões, etc.

2. Rendimentos dos Dependentes: Ao incluir umdependente, informar também seus rendimentos tributáveisainda que os rendimentos deste dependente estejam na faixade isenção.

3. Deduções: Observar se estão de conformidadecom a legislação vigente, observando-se que despesasmédicas devem corresponder a serviços efetivamenteprestados e efetivamente pagos.

Fornecer ou utilizar recibos médicos inidôneos(recibos "frios") configura crime contra a ordem tributária,sujeitando-se o infrator à multa de 150% e pena de reclusãode 2 a 5 anos.

4. Arrendamento de Imóvel Rural: Muito utilizadopelas Usinas deAçúcar e Álcool (plantio de cana de açúcar).

É tributado na Declaração de Ajuste Anual comoaluguel e não como Receita da Atividade Rural. Se recebidosde Pessoa Jurídica, compensa-se a fonte, se recebidos dePessoa Física é obrigatório o recolhimento do carnê-leão.

Obs: Existem muitos contratos indevidamenteconsiderados como contratos de parceria, que são, de fato,contratos de arrendamento.

Nos contratos de parceria rural o proprietário doimóvel partilha com parceiro os riscos, frutos, produtos e osresultados havidos, nas proporções estipuladas em contrato.

5. Carnê-leão: Recolher o carnê-leão quandoobrigatório (recebimento de rendimentos tributáveis depessoas físicas e do exterior) a falta do recolhimento docarnê-leão está sujeita à multa isolada de 50% do valor docarnê-leão não recolhido, mesmo que tenha incluído osrendimentos sujeitos ao carnê-leão na declaração de ajusteanual ou ainda que não tenha sido apurado imposto a pagarna declaração de ajuste.

6. Valor real das aquisições e alienações: Declarar asaquisições e vendas de bens imóveis, móveis e direitos pelovalor real de aquisição ou alienação, recolher o impostoquando houver ganho de capital.

7. Saldos bancários: Declarar todos os saldosbancários (contas correntes, investimentos e demaisaplicações financeiras) mantidas no Brasil e no exterior emnome do declarante e dependentes, cujo valor unitárioexceder a R$ 140,00.

8. CPF: Não permitir que terceiros utilizem seu nomee CPF para aquisição de bens e direitos.

9. Conta bancária: Não permitir que terceiros utilizemsua conta bancária para depósitos e saques.

10. Pagamentos e Doações Efetuados: Informar naDeclaração de Ajuste Anual, quadro "Relação dePagamentos e Doações Efetuados", (modelo completo), ospagamentos efetuados a:

a. pessoas jurídicas, quando representem deduçãona declaração do contribuinte;

b. pessoas físicas, quando representem ou nãodedução na declaração do contribuinte, compreendendopagamentos efetuados a profissionais liberais, tais como:médicos, dentistas, advogados, veterinários, contadores,economistas, engenheiros, arquitetos, psicólogos,fisioterapeutas e também os efetuados a título de aluguel,pensão alimentícia e juros.

Obs: A falta de declaração dos pagamentos acimasujeita o contribuinte à multa de 20% (vinte por cento) sobre

os valores não declarados.11. Nota Importante:A Receita Federal possui um eficiente sistema

informatizado de cruzamentos de informações entre os quaisincluem-se dados das seguintes declarações, entre outras:

DIMOB: Declaração de Informações sobreAtividades Imobiliárias.

DIRF: Declaração do Imposto de Renda Retido naFonte.

DOI : Declaração de Operações Imobiliárias.DBF: Declaração de Benefícios Fiscais.DECRED: Declaração de Operações com Cartão de

Crédito.

PLANEJAMENTO

TRIBUTÁRIO NA IMPORTAÇÃOAtualmente no Brasil, cresce consideravelmente o

número de empresas brasileiras que possuem o seu cadastrode exportador e importador, o que não significa que de fatooperam no comércio exterior, mas que manifestaram ointeresse de importar ou exportar.

Muitas empresas cadastradas ainda nãooperacionalizam suas importações por medo ou por nãoterem a certeza de quanto será na realidade o custo dessaimportação. Sendo assim o planejamento tributário naimportação se destaca como de fundamental importânciapara que as importações saiam da mente do empreendedor ese tornem realidade.

Na maioria das vezes, os tributos são maisrepresentativos no custo da importação do que o próprio freteinternacional somado ao seguro e as despesas portuárias ouaeroportuárias, o que ressalta a necessidade de que oplanejamento tributário aplicado a importação faça parte darotina dos gestores e empreendedores do Brasil.

O Planejamento Tributário tem se tornado uma forteferramenta para redução de custos nas empresas brasileiras,já que a representatividade dos tributos no faturamento dasempresas é alta. Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro dePlanejamento Tributário), no Brasil, 33% do faturamentoempresarial, em média, é direcionado ao pagamento detributos. Somente o Imposto de Renda e a ContribuiçãoSocial Sobre o Lucro podem chegar a representar 51,51% dolucro líquido apurado. Como se não bastasse, os tributosrepresentam mais da metade no montante dos custos edespesas da atividade empresarial.

Para empresas que operam no segmento deimportação, o planejamento tributário se torna ainda maisnecessário, pois existem vários fatores que podem influenciarna tributação de um determinado produto: localidade daempresa importadora, porto utilizado para importação e atémesmo o próprio produto. Segundo estudo feito pelaempresa Atus Negócios Internacionais e Consultoria, emmédia o produto chega ao Brasil com o seu custo acrescidode 113%, sendo que, cerca de 30% disso são de tributospagos na entrada do produto ao país, e que os custoslogísticos na importação representam aproximadamente12% do custo total. Já o custo do produto representa menosde 19% do custo total da importação. Em caso de produtodestinado a revenda, é necessário acrescentar cerca de 35%a essa somatória que representam os tributos pagos nomomento da revenda.

Nesse cenário, a utilização de um planejamentotributário que possibilite uma importação inteligente eeficiente em busca de maior competitividade com a utilizaçãodo máximo de benefícios previstos em lei, é de fundamentalimportância.

O princípio da não-cumulativade garante àsempresas brasileiras o crédito dos tributos pagos na comprade determinado produto ou insumo, o que possibilita maiorcompetitividade na revenda, ou na comercialização de

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ENCARTE ESPECIAL INFORMATIVO - / 2011MARÇO

produtos fabricados. Isso faz com que as organizações nãofiquem com esse ônus, mas sim o consumidor final. Esteprincípio pode ser utilizado tanto no mercado interno quantoem mercadorias procedentes de importação.

É importante que o Planejamento Tributário de umaempresa seja feito antes de sua fundação e reavaliadoanualmente, pois no início de cada ano é possível alterar oregime de tributação que a empresa está enquadrada. Osregimes de tributação existentes no Brasil são: o SimplesNacional, Lucro Presumido, Lucro Real eArbitrado.

A análise dessa decisão deve ser feita inteiramenteinterligada com o negócio da empresa, pois o empresário quefaz a análise de uma empresa importadora, deve considerarque a competitividade de seus produtos no mercadobrasileiro sofrerá influências diretas da tributação incidente.Por esse motivo, o ideal é que a escolha não seja peloSimples, pois esse regime de tributação não contempla oprincípio da não-cumulatividade dos tributos, ou seja, numaimportação, a empresa não obterá crédito de nenhum tributopago na entrada do produto no país, o queconsequentemente comprometerá a competitividade damesma.

Dando sequência na análise de uma empresaimportadora, o empresário deve colocar na balança o regimedo lucro presumido e lucro real. Se a opção for pelo lucropresumido, essa empresa obterá em uma importação ocrédito do IPI e ICMS, que poderão ser usados da venda.Entretanto, a empresa não se valerá do crédito do PIS/COFINS, já que nesse regime esses dois tributos sãocumulativos.

A vantagem desse regime é que, para a apuração doIR e da CSLL, o governo estipula que a margem de lucro daempresa é 8% para o IR e 12% para CSLL, compondo assima base de cálculo desses tributos e aplicando as alíquotas de15% para o IR e 9% para a CSLL, considerando uma empresaque trabalha com atividade de venda ou revenda demercadorias. Dessa forma, o valor pago nesses tributos nãovai variar de acordo com as despesas obtidas no período. Ogoverno vai simplesmente presumir que o lucro foi esse etributar em cima do faturamento.

Para essa empresa optar pelo lucro real, oempresário deve considerar a quantidade de despesas queele tem condições de lançar durante o período, pois com opróprio nome já diz, o governo vai aplicar as alíquotas de 15%de IR e 9% para CSLLsobre o lucro real da empresa.

Sendo assim, para uma melhor eficiência em custonessa etapa do planejamento tributário, é interessante queseja feita uma comparação entre a margem de lucro real daempresa com a margem que seria presumida pelo governono lucro presumido. Se a margem de lucro pelo lucro real formaior do que a presumida, a melhor opção será o lucropresumido, mas se o contrário ocorrer, o melhor deve ser olucro real. Além disso, deve-se considerar também que nolucro real, diferentemente do presumido, há o crédito do PIS eCOFINS, além do IPI e ICMS.

No planejamento tributário de importação, éaconselhável também estudar a localização da empresa parao aproveitamento máximo dos benefícios permitidos, ou atémesmo uma melhor utilização dos créditos obtidos nacompra. É possível exemplificar essa situação com umaempresa importadora situada em Belo Horizonte. Em MinasGerais, a alíquota de ICMS é de 18%, dessa forma nomomento da nacionalização dos produtos importados, aempresa importadora obterá o crédito correspondente a 18%,porém, se essa mesma empresa fizer a venda dessesprodutos para a Bahia, onde a alíquota de ICMS é 7%, pormais que os 7% sejam incidentes sobre o valor final de venda,ainda assim no fim da operação a empresa ficará com umcrédito de ICMS.

Nesse cenário, caso a empresa não tenha condiçõesde converter esse valor em lucro ou como parte integrante deoutros processos, o produto pode perder a competitividade.Porém, isso pode ser uma oportunidade para empresas queimportem produtos muito competitivos, pois a legislaçãopermite que o crédito de ICMS seja negociado, o que pode serbastante compensador para uma empresa que importa porSão Paulo e vende para Minas Gerais.

Dessa forma, o Planejamento Tributário pode serconsiderado um dos principais fatores de sucesso dentro deuma empresa, principalmente em instituições que atuam nomercado de importação, já que a influência dos tributos nopreço do produto é extremamente significativa, e faz parte darotina diária dos empresários brasileiros que devem estaratentos aos créditos obtidos na importação para melhorgestão de seu negócio e não permitir a perda dacompetitividade.

É importante ressaltar também que a opção doregime tributário da empresa deve ser muito bem pensada eestar sempre muito alinhada ao segmento da empresa, pois éela quem vai determinar quais tributos serão nãocumulativos, assim como a forma de apuração do Imposto deRenda e CSLL.

Além dos cuidados estratégicos que devem sertomados na gestão de empresas importadoras, oconhecimento tributário nos profissionais do comércioexterior é de fundamental importância, principalmente paraos empresários e ocupantes de cargos de tomada dedecisão, caso contrário, todos os possíveis ganhos emoperação podem ser desperdiçados por um planejamentotributário que não leve em consideração todos os aspectostributários necessários.

GOVERNO AUMENTA LIMITE DE

SAQUE DO FGTS POR MOTIVO DE

DESASTRE NATURALA Presidente da República, através do Decreto

7.428, de 14-1-2011, publicado no Diário Oficial, do 17-01-2011, dando nova redação ao artigo 4º do Decreto 5.113, de22-6-2004, que regulamenta a hipótese de movimentação daconta vinculada do FGTS decorrente de desastre natural,aumentou o limite de saque do Fundo.

O valor que correspondia a R$ 4.650,00, passa paraR$ 5.400,00 por evento ocorrido, a cada intervalo de 12meses.

Veja a seguir a íntegra do Decreto 7.428/2011:DECRETO No 7.428, DE 14 DE JANEIRO DE 2011.Dá nova redação ao art. 4º do Decreto no 5.113, de

22 de junho de 2004, que regulamenta o art. 20, inciso XVI, daLei no 8.036, de 11 de maio de 1990, que dispõe sobre oFundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso daatribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição,e tendo em vista o disposto na alínea "c" do inciso XVI do art.20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, D E C R E TA:

Art. 1º, o art. 4º do Decreto no 5.113, de 22 de junhode 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 4º O valor do saque será equivalente ao saldoexistente na conta vinculada, na data da solicitação, limitadoà quantia correspondente a R$ 5.400,00 (cinco mil equatrocentos reais), por evento caracterizado como desastrenatural, desde que o intervalo entre uma movimentação eoutra não seja inferior a doze meses.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data da suapublicação.

Art. 3º Fica revogado o Decreto no 6.885, de 25 dejunho de 2009.

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A CONTABILIDADE AMBIENTAL E AS

NOVAS FUNÇÕES DO CONTADORA questão sustentável vem ganhando força no

mundo e agora chegou de vez no Brasil. Cada vez mais, o

INFORMATIVO - MARÇO / 2011

FISCAL

CADASTRO/SOCIETÁRIO

SAIBA COMO ORGANIZAR SUAS

NOTAS FISCAIS ANTES DE ENVIÁ-LAS

PARA A CONTABILIDADESepare as notas fiscais de entrada, as notas fiscais

de saída, as notas fiscais de prestação de serviço e asdespesas do mês.

Das notas fiscais de entrada mande apenas a 1º via.Caso não tiver a primeira via (como por exemplo, o frete)mandar a via que tiver em mãos.

Das notas fiscais de saída mande sempre a via dacontabilidade, caso não esteja visível colocar o valor a lápisabaixo do valor total.

As notas fiscais de entradas e as despesas devemser organizadas por ordem de data.

As notas fiscais de saída e prestação de serviçodevem ser organizadas por ordem numérica.

caso tiver mais de uma nota fiscal de ummesmo fornecedor, agrupá-las primeiro, para depois seremorganizadas por ordem de data.

Se a sua empresa trabalha com cupomfiscal, destacar da bobina a redução Z do dia.

Quando uma nota fiscal de saída forcancelada, fazer uma anotação a parte.

Favor informar se a mercadoria for para usointerno, para não ser lançado indevidamente comomercadoria para revenda ou industrialização .

As despesas são: boletos bancários, recibo, notasde viagens, combustível, expediente, aluguel, água, luz,telefone, notas de consumo ou despesa e frete.

As contas de luz, água e telefoneestar em nome da empresa para serem enviadas para oescritório.

Para quem trabalha com emissão de notas fiscaisdentro da empresa, certamente o cancelamento de notas éuma rotina bastante constante no dia-a-dia.

Às vezes por erro de preenchimento, às vezes pormudanças no valor do serviço ou certas exigências declientes, anular uma nota fiscal é comum.

Notas canceladas devem ser registradas. Mas seráque você sabe quais os cuidados que devem ser tomadosem casos como este?

Em primeiro lugar, se um funcionário errou nopreenchimento de uma nota, por exemplo, oriente-o agrampear todas as vias da nota junto ao talonário sinalizandocom a expressão "anulada" e o motivo pela qual está sendocancelada.

Não esqueça de avisar o seucontador sobre o cancelamento, pois ele fará os registrosnecessários nos documentos contábeis da empresa. Assim,a sua empresa não corre o risco de no caso de umafiscalização, ter o recolhimento do imposto referente àemissão daquela nota exigido pelo fiscal do órgãocompetente seja municipal ou estadual

Nota 1:

Nota 2:

Nota 3:

Nota 4:

LEMBRETE

não precisam

CANCELAMENTO DE NOTAS FISCAIS

IMPORTANTE :

cliente vem adotando uma postura rígida com seusfornecedores no que diz respeito às suas ações no âmbitoambiental e social.

O cliente somente manterá relações com aquelasinstituições de condutas éticas, e que ofereçam produtos eserviços ecologicamente corretos, além de respeitar aslegislações fiscais e trabalhistas. Neste caso, inclui tambéma não utilização de mão de obra infantil.

Por essas razões, as organizações deverão adotaruma nova mentalidade em relação às suas tomadas dedecisões e no desenvolvimento de novos produtos eserviços, sempre tendo como objetivo o desenvolvimentosustentável. Não basta apenas ter o lucro almejado, deve-selevar em conta se esse lucro foi alcançado observando osprincípios ecológicos, éticos e sociais geralmente aceitos.

As questões sociais e ambientais, podemdeterminar o sucesso ou o fracasso de uma empresa, daí opeso que elas exercem na tomada de decisões dasempresas. Sendo assim, a preocupação mundial em tornodessas questões leva ao consenso de que é necessárioadotar um novo estilo de desenvolvimento que combinem aomesmo tempo eficiência econômica, justiça social epreocupação ecológica.

A contabilidade também faz parte desse novo jeitodas empresas de produzir Bens e Serviços de formasustentável. Por essas razões, cada vez mais, acontabilidade faz parte desse modo de agir e pensarsustentável.

É claro que a importância da contabilidade não selimita exclusivamente em auxiliar as empresas nas tomadasde decisões de cunho sustentável, ela deverá também voltarsuas atenções para o registro e mensuração dos fatoscontábeis sob um olhar ecológico e social.

Ainda neste contexto, a divulgação de informaçõessociais e ambientais assume cada vez mais importância nasdemonstrações contábeis destinadas ao público. Cabe àcontabilidade produzir demonstrações financeirasfidedignas e que abordem acima de tudo as açõessustentáveis desempenhadas pelas empresas e o uso cadavez mais frequente de indicadores de desempenho social eambiental ao seu público alvo.

Mas se por um lado surge esse novo nicho demercado e que dia a dia se torna realidade nas empresas,em contrapartida, ainda existe certo despreparo de nossoscontadores em desempenhar tais prerrogativas.

Existe muita dificuldade em mensurar os passivosambientais das empresas, a constituição de reservas legais,as avaliações dos riscos ecológicos, além da alocaçãocorreta dos custos ambientais de forma a atingir a eficiênciaeconômica e ecológica concomitantemente. Também nota-se uma dificuldade em cumprir as legislações ambientaisbrasileiras, dado ao grande número das normas ambientaisexistentes em nosso país.

Outra atribuição que os contadores deverãodesenvolver de forma eficiente é a correta avaliação do valorde mercado das empresas levando em conta o riscoambiental de suas atividades e sua imagem social perante omercado.

Mas é lógico que o contador atual, devido à suagrande capacidade de absorção de novas técnicas, tambémsaberá executar esta empreitada de forma eficiente.

Assim, surge a contabilidade ambiental, quetambém dará sua contribuição para o mundo, auxiliando asempresas na árdua missão de unir desenvolvimento,lucratividade, bem estar social, e ao mesmo tempo usar osrecursos ambientais de forma racional, a fim de garantir ofuturo do planeta.

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*ICMS (Empresas Normais)(De acordo com o vencimento estabelecidopela legislação Estadual).*ISS vencimento de acordo com Lei municipal.*HONORÁRIOS CONTÁBEIS, vencimento deacordo com o contrato vigente.

IRPJCSLL

IPI - Competência 02/2011 - 2402.20.00

GPS (Facultativos, etc...) - Competência 02/2011

SALÁRIO DOS COLABORADORES (Empregados)FGTS

CAGED

GPS (Empresa) - Competência 02/2011IRRF (Empregados) - Fato Gerador 02/2011

SIMPLES NACIONAL

04/03

07/03

10/03

15/03

18/03

21/03

25/03

31/03

IPI (Mensal)PISCOFINS

AGENDA DE OBRIGAÇÕES SUJEITA A MUDANÇAS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE.

AGENDA DE OBRIGAÇÕES

INFORMATIVO - MARÇO / 2011

CONTÁBIL

DiaDia Obrigações da Empresa

PASSO A PASSO DO IRPROGRAMA

PRAZOS

COMO ENVIAR

RENDA

EDUCAÇÃO

DEPENDENTE

SAÚDE

RECIBOS

DMED

CORREÇÃO

ORGANIZAÇÃO

DESPESAS

CIRURGIA PLÁSTICA

O acerto de contas com o Leão este ano exigirácuidados a mais por parte dos contribuintes. Deduções comgastos de saúde receberão maior atenção da Receita Federal,que terá mais informações para cruzar. Entra em vigor aobrigatoriedade de empresas prestadoras de serviçosmédicos a enviarem a Dmed (Declaração de ServiçosMédicos). Os gastos dos planos de saúde de empregadostambém deverão ser mais detalhados. Até o programa estámais minucioso quanto aos procedimentos médicos.

O software que gera a declaração do IR serádisponibilizado na manhã do dia 1º de março para ser baixadono site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br).

As declarações deverão ser enviadas entre 1º demarço e 29 de abril de 2011.

Não haverá mais formulário de papel para opreenchimento da declaração, e quem ainda preferir odisquete deve ir a uma agência do Banco do Brasil ou daCaixa.Épreciso ficaratento ao horário de funcionamento.

É obrigado a declarar quem obteve em 2010rendimentos tributáveisacima de R$ 22.487,25.

O limite de dedução com despesas de educação é deR$ 2.830,84.

O limite de dedução por dependente é de R$1.808,28.

Despesa não tem limite de dedução.

Quem se esqueceu de pedir para a secretária domédico colocar o número do CPF no recibo da consulta deveprocurar o prestador e informar a ele do esquecimento. Emfunção do maior controle, o contribuinte deve verificar seconstamendereço, telefone e CPF.

Clínicas e consultórios médicos e dentários tiveramaté o dia 28 de fevereiro de 2011, para informar à Receita sobreosserviçosprestadose osdadosdoscontribuintesatendidos.

Se alguma informação do recibo estiver incorreta, ocontribuinte deve pedir a retificação, ou seja, a correção ou ainclusão.

Todos esses recibos precisam ser guardados pelocontribuinte por cinco anos, período em que o fisco pode pedira apresentação deles

Medicamentos só podem ser declarados seestiverem entre as despesas de tratamento hospitalar. Não épermitido abater gastos em farmácias, por exemplo. Jáprótesespodemreduzir o imposto devido.

Muitos contribuintes desconhecem o direito que têmde abater do Imposto de Renda o pagamento de cirurgiaplástica.

Organização evita correria e permite requerersegundas vias. Uma das principais recomendações dosespecialistas aos brasileiros que terão que fazer a declaraçãodo IR é que se organizem com antecedência para a prestaçãode contas. O momento é oportuno para reunir todos os recibosdas despesas, já que, caso não ache algum documento, hátempo para reencontrá-lo ou requereruma segunda via.

DECLARAÇÃO DO IR EXIGIRÁATENÇÃO MAIOR COM SAÚDE

BASE DE CÁLCULO (R$) % DEDUZIR

Valor

29,41

20,73

Limite Faixa

Até 573,58

De 573,58 à 862,11

TABELA SALÁRIO FAMÍLIA - Por Filho até 14 anos

FACULTATIVO

VALOR MÍNIMO por contribuição

VALOR MÍNIMO por idade

VALOR MÁXIMO

SALÁRIO BASE

R$ 540,00

R$ 540,00

R$ 3.689.66

20%

11%

20%

CONTRIBUIÇÃO

R$ 108,00

R$ 59,40

R$ 737,93

INSS

FAIXA DE SALÁRIO MÉDIO VALOR DA PARCELA

R$ 891,40

R$ 891,41 atéR$ 1.485,83

R$ 1.485,83

Multiplica-se salário médio por 0.8 (80%).Até

A partir de

Acima

TABELA PARA CÁLCULO DO BENEFÍCIO SEGURO-DESEMPREGO

8,00

9,00

11,00

Até 1.106,90

De 1.106,91 até 1.844,83

De 1.844,84 até 3.689,66 (Teto máximo, contribuição de R$ 405,86)

TABELA DE ALÍQUOTA DE INSS TRABALHADOR ASSALARIADO ALÍQUOTA (%)

O que exceder a 891,40, multiplica-se

por 0.5 (50%) e soma-se a 673,51.

O valor da parcela será de R$ 1.010,34

TABELA DE IMPOSTO DE RENDA

Até 1.499,15

De 1.499,16 até 2.246,75

De 2.246,76 até 2.995,70

De 2.995,71 até 3.743,19

Acima de 3.743,19

Dedução de dependente:

Isento

7,5 %

15 %

22,5 %

27,5 %

-

R$ 0,00

R$ 112,43

280,94

505,62

692,78

R$

R$

R$

R$ 150,69

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