INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS -PARANÁ EVENTOS … · • Origem da informação: Defesa Civil ... férias em Trancoso. Três pessoas estão internadas com sintomas de meningite

INFORME EPIDEMIOLÓGICOCIEVS - PARANÁ

EVENTOS - Semana Epidemiológica 47

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

SUPERINTENDENCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DO PARANÁ

EVENTOS ESTADUAISSemana Epidemiológica 47




SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Monitoramento das Doenças Respiratórias• Local de ocorrência:Paraná• Início do evento: dez/2010• Data da informação:16/11/2011• Origem da informação:Gal/Lacen-Pr

Casos confirmados por pesquisa de vírus respiratóri os no Paraná, dez/2010 a 29/novembro/2011

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Vírus respiratórios

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60 e mais

40 a 59 ano s

20 a 39 ano s

10 a 19 ano s

5 a 9 ano s

2 a 4 ano s

< 2 ano s

Monitoramento das Doenças Respiratórias• Local de ocorrência:Paraná• Início do evento: dez/2010• Data da informação:16/11/2011• Origem da informação:Gal/Lacen-Pr

Monitoramento de Vírus Respiratórios por Semana Epide miológica, Paraná, 2011

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Semana Epidemiológica

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Influenza A H1N1 pandêmico Influenza B Influenza A (H): 3 Adenovírus humano Bocavírus 1/2/3/4

Coronavírus humano 229E/NL63 Coronavírus humano OC43/HKU1 Metapneumovírus humano Parainfluenza humano tipo 1 Parainfluenza humano tipo 2

Parainfluenza humano tipo 3 Rinovírus humano A/B/C Vírus Sincicial Respiratório A Vírus Sincicial Respiratório B

Influenza A (H1N1)• Local de ocorrência: Curitiba/Pr

• Início do evento: 18/11/2011

• Data da informação: 28/11/2011

• Origem da informação: LACEN-Pr/SMS Curitiba

• Comentários adicionais:

Trata-se de um caso do sexo feminino, 77 anos, início dos sintomas 18/11/2011, não vacinada, residente em Curitiba, amostra coletada em unidade sentinela de monitoramento de doença respiratória e que graças ao sistema de monitoramento implantado pelo Estado do Paraná, com diagnóstico por PCR, foi possível identificar o vírus pandêmico. Data da coleta: 20/11/2011. Investigações em andamento.

Deve-se salientar a importância de monitoramento dos vírus respiratórios visando a identificação da emergência de um novo vírus pandêmico influenza. O Estado desde fevereiro do presente ano introduziu no Estado o monitoramento de Síndromes Respiratórias Agudas mediante a coleta por amostragem nas 22 regionais. Também são coletados amostras de casos graves, gestantes, menor de 05 anos, pessoas de área rural e pessoas com fatores de risco. Há ainda o monitoramento da proporção de casos de Síndromes Respiratórias frente ao total de atendimento nas unidades de saúde. Salientamos aos municípios quanto a importância do citado monitoramento.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 1 conf - - - - - - -

SEQ

CASOS

HUMANOS ANIMAISPESSOAS AFETADAS

CASAS

Até a presente data no citado monitoramento foram coletadas amostras de 1868 pessoas com a realização de 3718 exames realizados com 56% de positividade dentre os coletados, 88% eram portadores de apenas um vírus 11% tinham 02 vírus e 1% com 3 vírus respiratórios.

Em casos dúvida acesse o Site da SESA www.saude.pr.gov.br; na bandeira GRIPE, profissionais de saúde, encontra-se o protocolo do Estado.

Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarréicas Agudas• Local de ocorrência:Paraná• Início do evento: jan/2009• Data da informação:10/11/2011• Origem da informação:Gal/Lacen-Pr

Vigilância Epidemiológica de Enterobactérias no Par aná, jan/2009 a 28/11/2011

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AEROMONAS CAVIAE AEROMONAS HIDROPHILA CAMPYLOBACTER JEJUNI

ESCHERICHIA COLI ENTEROPATOGENICA B SALMONELLA SPP SHIGUELLA SONNEI

CAMPYLOBACTER COLI VIBRIO VULNIFICUS VIBRIO FLUVIALIS

Vigilância Epidemiológica das Doenças Diarréicas Agudas• Local de ocorrência:Paraná• Início do evento: jan/2009• Data da informação:10/11/2011• Origem da informação:Gal/Lacen-Pr

Vigilância Epidemiológica de Enterovírus no Paraná, jan/2009 a 28/11/2011

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ADENOVIRUS NOROVIRUS ROTAVIRUS

Vendaval ou Tempestade• Local de ocorrência: Campo Mourão, Querência do Norte, Nossa Senhora das Graças



• Origem da informação: Defesa Civil


Vendavais: São perturbações marcantes no estado normal da atmosfera. Deslocamento violento de uma massa de ar, de uma área de alta pressão para outra de baixa pressão. Os vendavais, também chamados de ventos muito duros, correspondem ao número 10 na escala de Beaufort, compreendendo ventos cujas velocidades variam entre 88,0 a 102,0 km/h. Os ventos com velocidades maiores recebem denominações específicas: 103,0 a 119,0 km/h ciclone extratropical. Acima de 120,0 km/h ciclone tropical ou furacão ou tufão. Os vendavais são provocados pelo deslocamento violento de uma massa de ar. Normalmente são acompanhados de precipitações hídricas intensas e concentradas, que caracterizam as tempestades. O superaquecimento local, ao provocar a formação de grandes cumulunimbus isolados, gera correntes de deslocamentos horizontal e vertical de grande violência e de elevado poder destruidor. As tempestades relacionadas com a formação de cumulunimbus são normalmente acompanhadas de grande quantidade de raios e trovões.

MUNICÍPIOS EVENTO DATAPESSOAS

AFETADASPESSOAS

DESALOJADASPESSOAS

DESABRIGADASRESIDÊNCIAS DESTRUÍDAS

RESIDÊNCIAS DANIFICADAS

OBSERVAÇÕES

1CAMPO

MOURÃOVENDAVAL 21/11/2011 40 8

2QUERÊNCIA DO NORTE

VENDAVAL 21/11/2011 700ABAST. DE

ENERGIA FOI AFETADO

3N.S.DAS GRAÇAS

VENDAVAL 21/11/2011 140 15 2 35

880 0 0 2 43FONTE: COORDENADORIAS MUNICIPAIS DE DEFESA CIVIL

TOTAL

Vendaval Intenso ou Ciclone Extra Tropical• Local de ocorrência: Agudos do Sul/PR





Vendaval Intenso ou Ciclone Extra Tropical: os ciclones tropicais, que no hemisfério Norte têm uma rota de formato parabólico e, quando originados em Cabo Verde, em função do efeito Coriolis, seguem uma derrota curva, inicialmente na direção noroeste e, ao atingirem latitudes médias, infletem para nordeste, acabam por se converterem em ciclones extratropicais, atingindo a Europa e a Sibéria. No hemisfério Sul, as trajetórias encurvam-se para sudoeste e depois para sudeste e, pelas mesmas causas, os ciclones tropicais podem ser continuados por ciclones extratropicais de menor intensidade.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 - - - - 0 0 0 0

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CASOS


CASAS

Granizo• Local de ocorrência: Pinhão





Granizo: Precipitação sólida de grânulos de gelo, transparentes ou translúcidos, de forma esférica ou irregular, raramente cônica, de diâmetro igual ou superior a 5 mm. Precipitação de pequenas pedras de gelo, com diâmetro de 5 a 50 mm, e, às vezes maiores, caindo isoladamente ou em massas irregulares.


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CASOS


CASAS

Granizo• Local de ocorrência: Marmeleiro





Granizo: Precipitação sólida de grânulos de gelo, transparentes ou translúcidos, de forma esférica ou irregular, raramente cônica, de diâmetro igual ou superior a 5 mm. Precipitação de pequenas pedras de gelo, com diâmetro de 5 a 50 mm, e, às vezes maiores, caindo isoladamente ou em massas irregulares.


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CASOS


CASAS

Coqueluche• Local de ocorrência: Mandirituba/Pr



• Origem da informação: SMS Curitiba


Trata-se de uma suspeita de Coqueluche em criança de 3 meses com início dos sintomas em 19/11 com febre alta, tosse e coriza. Internado em 25/11/2011. Pai, mãe e avó sintomáticos respiratórios. Realizado coleta de amostras e encaminhado para Lacen. Investigação em andamento.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 1 susp - - - - - - -

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CASOS


CASAS

Doença Diarréica Aguda• Local de ocorrência: Ubiratã/Pr



• Origem da informação: 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão


Trata-se de três casos (14, 19 e 41 anos) de uma mesma família com náuseas, vômitos e dor epigástrica. Após investigação, vínculo levantado: ingestão de palmito industrializado. Início dos sintomas em 26/11/2011. Internamento dos casos em 26/11/2011 com alta em 28/11/2011. Realizado coleta de sobra de palmito e encaminhado ao Lacen para análise. Em investigação.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 3 - - - - - - -

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CASOS


CASAS

Eventos NacionaisSemana Epidemiológica 47





Surto Meningite• Local de ocorrência: Trancoso/Bahia



• Origem da informação: Promed Mail


Quatro pessoas evoluíram para o óbito no dia 18/11/11 por Meningite Meningocócica C, sendo um deles um turista de São Paulo de 23 anos que passava férias em Trancoso. Três pessoas estão internadas com sintomas de meningite. A Secretaria Estadual da Saúde da Bahia confirmou que há um surto de meningite em Trancoso, distrito de Porto Seguro. Em 18/10/11 ocorreu uma festa em Trancoso e os primeiros sintomas dos infectados surgiram no dia 21/10. Todas as pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado participaram desta festa. Neste ano de 2011, a Bahia já registrou 768 casos confirmados de meningite, o que representa 60% a mais do que em todo o ano passado. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde, 87 pessoas morreram por causa da doença. Do total, 114 casos foram do tipo mais grave da doença, a meningite meningocócica. Salvador concentra a maioria dos casos, onde foram 65 casos confirmados com 19 óbitos.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 - 4 - - - - - -

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CASOS


CASAS

Cólera• Local de ocorrência: Cataguases/MG



• Origem da informação: CIEVS Nacional


Paciente do sexo masculino, 52 anos, residente no município de Cataguases/ MG. IS: 21/11/2011. QC: fezes aquosas (água de arroz) sem sangue aproximadamente 20 evacuações/ dia. Encontra-se hospitalizado no município de residência desde 24/11/2011. Refere viagem para a Índia por 10 dias em localidades com ocorrência de cólera. Em 24/11/2011 foram coletadas amostras clínicas e encaminhadas para a FUNED para pesquisa de Vibrio

cholerae. Ações: busca ativa de contactantessintomáticos e monitoramento do paciente.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 1 susp - - - - - - -

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CASOS


CASAS

Doença Diarréica Aguda• Local de ocorrência: Navio Cruzeiro Veendam/RJ



• Origem da informação: CIEVS Nacional


Em 22/11/2011, foi notificado casos de Doença Diarreica Aguda no navio de cruzeiro "Veendam". O navio possui 1229 passageiros e 568 tripulantes, onde foram identificados 86 casos de DDA (79 passageiros e 07 tripulantes), taxa de ataque 4,60. O embarque ocorreu em Nova York no dia 16/10/2011, com destino a América Latina, tendo sido constatado que no primeiro caso o navio encontrava-se no porto Valparaíso/ Chile. IS: 06/11/2011 e 21/11/2011, sendo que em 08/11/2011 houve o maior pico dos casos. QC: diarréia, vômito, dor abdominal, mialgia e cefaléia. Houve a ocorrência de um óbito durante o percurso entre Montevidéu/ Uruguai e Rio de Janeiro, o mesmo não possui relação com os casos de DDA ocorridos no navio. Na investigação do porto do Rio de Janeiro foram coletadas 23 amostras clínicas (13 de swab retal e 10 de fezes in natura), 07 amostras de água de diferentes locais do navio e encaminhadas ao LACEN/ RJ em 22/11/2011, aguardam-se resultados laboratoriais. Ações: isolamento dos casos e comunicantes, limpeza e desinfecção; adotado protocolo específico do navio -refeições individualizadas e orientação e educação em saúde.


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CASOS


CASAS

Surto Influenza A (H1N1)• Local de ocorrência: Pedra Branca/Ceará

• Início do evento: 1ª quinzena de novembro


• Origem da informação: Estadão


Trata-se de um surto de Influenza A (H1N1) no município de Pedra Branca, onde foram confirmados 11 casos. Todos os casos são alunos do Colégio Agrícola da cidade. Ao total são 232 casos notificados. A suspeita é de que a transmissão tenha ocorrido através de uma pessoa da cidade que teve contato com um paciente infectado pelo vírus em São Paulo. Este ano, 17 mil moradores de Pedra Branca foram vacinados contra gripe de um total de 43 mil habitantes. Cerca de 94% das crianças com menos de 1 ano foram vacinadas contra a doença, e 95% dos idosos, segundo a secretaria.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 11 conf - - - - - - -

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CASOS


CASAS

Epizootia• Local de ocorrência: Cuiabá/MT

• Início do evento: 21 a 28/10/2011




Trata-se do óbito de 11 macacos no bairro Jardim Aquarius em Cuiabá, no período de 21 a 28/10/11, ainda em investigação para saber a causa da morte dos primatas.

O município já está realizando a vacina preventiva para febre amarela nos humanos.

Vide nota Técnica nº 3 Cievs Paraná

Reiteramos a importância de uma vigilância voltada para o monitoramento de epizootias, de casos humanos suspeitos e alertamos para a importância da vacinação.

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CASOS


CASAS

Eventos InternacionaisSemana Epidemiológica 47


SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE


CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - CIEVS

Varicela• Local de ocorrência: Paraguai

• Início do evento: novembro/2011


• Origem da informação: Repórter Epidemiológico de Córdoba


Trata-se de três óbitos em crianças por complicações da varicela.


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CASOS


CASAS

Febre Tifóide• Local de ocorrência: Harare/Zimbábue

• Início do evento: 2011


• Origem da informação: Wealth Map


Autoridades registraram 207 casos de Febre Tifóide em Harare, capital de Zimbábue, sem registro de óbitos.

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CASOS


CASAS

Poliomielite• Local de ocorrência: 1- Nigéria; 2- Paquistão





1- Nigéria: foram registrados 43 casos este ano, sendo em 2010 registrados 11 casos.

2- Paquistão: na semana epidemiológica 46 foram notificados nove casos todos poliovírus tipo 1.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 43 - - - - - - -2 9 - - - - - - -

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CASOS


CASAS

PaísCasos

confirmadosAfeganistão 53

India 1Paquistão 145

Nigéria 42República Democrática

do Congo 86Chad 117

Angola 5Central Africano

República 2China 18Guiné 3

Quênia 1Cote d'Ivoire 36

Niger 2Mali 7

Congo 1Gabão 1

Total de casos confirmados em 2011 a partir de 16/11/2011

Febre do Nilo Ocidental• Local de ocorrência: Volgogrado (Rússia)• Início do evento: novembro/2011• Data da informação: 22/11/2011• Origem da informação: Promed Mail• Comentários adicionais:

Trata-se de um caso confirmado para Febre do Nilo Ocidental em um menino de dois anos residente em Volgogrado na Rússia. A mãe da criança relata que a criança iniciou com febre após picada de mosquito. No período de 21/07/11 a 14/11/11, 61 casos de febre do Nilo Ocidental foram registrados na região de Volgogrado.

Ressaltamos que este vírus já foi identificado em toda a América do Norte e também na Argentina. Muito provavelmente já está

presente no Brasil, embora sem a confirmação de nenhum caso. Reiteramos a importância de uma vigilância epidemiológica

voltada para os viajantes, e de casos de encefalite viral no nosso Estado.

Manifestações clínicasAs infecções pelo vírus do Nilo Ocidental normalmente geram uma infecção clinicamente inaparente, sendo que 20% dos casos desenvolvem uma doença leve (febre do Nilo Ocidental). Os primeiros sinais e/ou sintomas da forma leve da doença são: doença febril de início abrupto, freqüentemente acompanhada de mal-estar, anorexia, náusea, vômito, dor nos olhos, dor de cabeça, mialgia, exantema máculo-papular elinfoadenopatia. Aproximadamente, uma em cada 150 infecções resulta em doença neurológica severa (encefalite do Nilo Ocidental), cujo maior fator de risco é a idade avançada. A encefalite é mais comumente relatada do que a meningite e apresenta-se com febre, fraqueza, sintomas gastrointestinais e alteração no “padrão mental”. Podem apresentar exantema máculo-papular ou morbiliforme envolvendo pescoço, tronco, braços e pernas, seguido de fraqueza muscular severa e paralisia flácida. São incluídas as apresentações neurológicas como ataxia e sinais extrapiramidais, anormalidades dos nervos cranianos, mielite, neurite ótica, polirradiculite e convulsão. Existe descrição de miocardite, pancreatite e hepatite fulminante.

DescriçãoInfecção viral que pode transcorrer de forma subclínica ou com sintomatologia de distintos graus de gravidade, que variam desde uma febre passageira a uma encefalite grave. Agente etiológicoO vírus da febre do Nilo Ocidental pertence ao gênero Flavivirus da famíliaFlaviviridae, comumente encontrado na África, Ásia Ocidental e Oriente Médio e, mais recentemente, na Europa e América do Norte e Central. Faz parte do complexo da família das encefalites japonesas, como St.Louis, Rocio, Murray eValley, Ilhéus.ReservatórioO vírus pode infectar humanos, aves, cavalos e outros mamíferos. Seu principal reservatório e amplificador são algumas espécies de aves. Vetores: A competência vetorial está diretamente ligada à abundância do vetor no local, além da prática da antropofilia e ornitofilia. O principal gênero de mosquito identificado como vetor do vírus da febre do Nilo Ocidental é oCulex. Entretanto, outras espécies de mosquitos já foram encontradas infectadas com o vírus,como o Culex pipiens que parece importante nos Estados Unidos. Neste gênero, algumas espécies sobrevivem ao inverno, o que permite manter a transmissão mesmo em baixas temperaturas. No Brasil, a espécie que mais se assemelha ao Culex pipiens é o Culex quinquefasciatus. Além disso, o Aedes albopictus, espécie amplamente distribuída em nosso país, também é considerada vetor potencial, além do Anopheles.Modo de transmissãoO vírus do Nilo Ocidental pode ser transmitido quando um mosquito infectado pica um humano ou animal para se alimentar. Os mosquitos se infectam quando fazem o repasto em aves infectadas, as quais podem circular o vírus em seu sangue por alguns dias. O vírus se replica no intestino dos insetos, sendo armazenado nas glândulas salivares dos mesmos. Além disso, a transmissão pode ocorrer, mais raramente, através da transfusão sangüínea ou transplante de órgãos, além do aleitamento materno. Não há evidências de que a gestação esteja sob algum risco. Não ocorre transmissão de pessoa para pessoa.Período de incubaçãoVaria de 3 a 14 dias.Período de transmissibilidadeNas aves, varia de 3 a 7 dias.ImunidadeA doença pode conferir imunidade duradoura.

Influenza Aviária H5N2• Local de ocorrência: Taiwan





Trata-se de 20 casos em aves no Taiwan, com identificação do vírus H5N2. Ao total foram levantados 6.000 aves susceptíveis.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 - - 20 0 - - - -

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CASOS


CASAS

Influenza Suína A (H3N2)• Local de ocorrência: Iowa/Estados Unidos

• Início do evento: 10 e 13/11/2011


• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde


Autoridades de Iowa registraram três casos confirmados para Influenza Suína A (H3N2) entre 10 e 13/11/2011 em crianças (11 meses, 2 anos e 3 anos). As três crianças freqüentam a mesma creche. Há uma investigação em curso e até à data, nenhum nexo epidemiológico para suínos tem sido identificada em nenhum dos três filhos. Investigação adicional está em andamento para identificar e caracterizar a doença em outras creches participantes, familiares e outros contatos.

A OMS alerta para a ocorrencia de tais casos pela possibiliddae de um novo vírus emergente.


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CASOS


CASAS

Triquinelose• Local de ocorrência: Los Rios/Chile





Trata-se de um caso confirmado de Triquinelose por ingestão de carne de porco.

Porcos são os principais hospedeiros do parasito, e recebem este após ingerir carne infectada de outros porcos, roedores, porcos selvagens e outros carnívoros. No humano, a ingestão de carne crua, mal cozida ou derivados como salames possibilitam a ingestão do parasita viável. A digestão do alimento faz também a liberação do cisto, e então o parasita se desenvolve no intestino, chegando a fase adulta. Nesta fase, produz larvas que migram para a corrente sangüínea e chegam a tecidos musculares esqueléticos, causando danos ao funcionamento dos tecidos infectados, assim como reação inflamatória. A infecciosidade depende da dose de exposição e das características do hospedeiro, e a incubação média é de 1 a 4 semanas. Durante a primeira semana seguinte a ingestão do alimento contaminado o paciente apresenta perda de apetite, vomitos, dor abdominal e diarréia. Outros sintomas são diarréia, febre, mialgia e edema, e pode haver eosinofilia e sintomas severos como miocardite, encefalite e tromboembolia. Sinaliza-se o risco de consumo de carnes não inspecionadas consumidas cruas ou mal cozidas provenientes destes animais, que podem ocasionar os surtos em humanos.


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CASOS


CASAS

Surto Hepatite A• Local de ocorrência: Viljandi/Estônia





Trata-se de um surto por hepatite A na Estônia, sendo registrados 11 casos no período de 14 a 20/11/2011. Desde o início deste ano, 124 pessoas foraminfectados com o maior surto no município de Viljandi, onde um total de 92 casos foram confirmados.


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CASOS


CASAS

Encefalite Japonesa• Local de ocorrência: Índia





Trata-se de 5 óbitos na data de 22/11/11 por Encefalite Japonesa em crianças na Índia. O número de óbitos pela doença viral elevou para 585 neste ano de 2011. Um total de 175 pacientes encontram-se em tratamento para encefalite japonesa.


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CASOS


CASAS

Febre Q• Local de ocorrência: Queensland (Austrália)





Trata-se de dez casos registrados de Febre Q em Queensland na Austrália. Investigações apontam que provavelmente o contato comanimais domésticos foram a fonte de infecção.

A Febre Q é uma doença zoonótica causada pela Coxiella burnetti. É uma doença de distribuição mundial e subnotificada. Muitos casos humanos são infecções inaparentes. É doença presente no Brasil. Bovinos, ovinos e caprinos são os reservatórios da C. burnetti. Muitas espécies são suscetíveis à infecção, inclusive animais domésticos. A maioria das infecções em animais é assintomática de onde são eliminados pelo leite, fezes e urina. O microrganismo é muito resistente no ambiente onde sobrevive por longos períodos. A transmissão para humanos ocorre principalmente através de aerossóis secundários produzidos nas secreções e excretas dessecadas. Humanos são bastante sensíveis à infecção com dose infectante mínima. Cerca de metade das infecções desenvolvem quadro clínico com febre alta, forte cefaléia, mialgia generalizada, tosse seca, náusea, vômito, diarréia, dor abdominal, mal-estar, garganta inflamada, calafrios e sudorese. Cerca de 35% dos casosclínicos desenvolvem pneumonia, alguns poucos casos desenvolvem hepatite. É doença de longa duração com evolução por vários meses, na forma aguda. A taxa de letalidade varia entre 1e 2%. A forma crônica da doença pode evoluir por até 20 anos. Neste caso, uma séria complicação é a endocardite. Pacientes imunodeprimidos são de alto risco para desenvolver a doença na fase crônica. A doença crônica pode apresentar letalidade de até 65%. O período de incubação varia entre 2 a 3 semanas. Aqueles indivíduos que se recuperam da infecção adquirem imunidade de longa duração contranovas infecções.


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Salmonela heidelberg• Local de ocorrência: Estados Unidos

• Início do evento: outubro/2011




Registro de 179 casos de contaminação por Salmonela

heidelberg por fígado de frango contaminado em seis estados daquele país. Os fígados de frango foram distribuídos a New York, New Jersey, Pennsylvania, Maryland, Minnesota, Ohio, Rhode Island, e na Flórida. No seu último relatório sobre o surto, o CDC registrou que Nova York tem agora 99 casos de salmonelose relacionados com os fígados de galinha, New Jersey confirmou 61 casos relacionados, Pennsylvania 10, Maryland 6, Ohio 2, e Minnesota 1. Os doentes estão compreendidos na faixa etária de menos de 1 a 97 anos de idade. A Idade média é de 13. Das 126 pessoas que hospitalizaram, 25 foram confirmados. Os casos registrados foram de março/2011 e perdurou até outubro de 2011.


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Chikungunya• Local de ocorrência: Delhi/Índia





Foram registrados 6 novos casos nesta semana, totalizando 95 casos no ano de 2011. Em 2010 foram 65 casos confirmados laboratorialmente.


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Encefalite Equina não diagnosticada• Local de ocorrência: Argentina





Trata-se do óbito de seis burros (muares) por Encefalite Equina ainda não diagnosticada em um Parque na Argentina. Está sendo investigada a suspeita da presença de um vírus que pode afetar pessoas que podem ter causado a morte dos seis animais deixando 2 agonizando. De acordo com o suspeitas de especialistas, esta situação pode ser causada por um vírus da família Togaviridae, que causa encefalite eqüina, um doença infecciosa que pode afetar os seres humanos.

nº óbitos nº óbitos nº óbitos danificadas destruídas1 - - - 6 - - - -

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CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

ATIVIDADE - 24 HORAS

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TELEFONES: (41) 3330 4492

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(41) 91173500

EMAIL: [email protected]

[email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)

Fontes utilizadas na pesquisa

• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009

• Site consultado: <http://www.cdc.gov/>

• Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/>

• Site consultado: <http://www.promedmail.org/>

• Site consultado: <http://www.healthmap.org/>

• Site consultado: <http://new.paho.org/bra/>

• Site consultado: <http://www.who.int/en/>

• Site consultado: <http://svs.aids.gov.br/lve/>

• Site consultado: <http://www.oie.int/>

• Site consultado: <http://www. phac-aspc.gc.ca/>

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