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O SEGREDO DA ARCA DE TRANCOSO DE LUIZ FELIPE BOTELHO DOSSIÊ PEDAGÓGICO

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O SEGREDO DA ARCA DE TRANCOSO

DE LUIZ FELIPE BOTELHO

DOSSIÊ PEDAGÓGICO

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1

FICHA ARTÍSTICA

de LuLuLuLuiiiizzzz Felipe BotelhoFelipe BotelhoFelipe BotelhoFelipe Botelho

versão cénica e encenação JOÃO MOTAJOÃO MOTAJOÃO MOTAJOÃO MOTA

com

ANA LÚCIA PALMINHAANA LÚCIA PALMINHAANA LÚCIA PALMINHAANA LÚCIA PALMINHA

FABÍOLA LEBREFABÍOLA LEBREFABÍOLA LEBREFABÍOLA LEBRE

MARCO PAIVAMARCO PAIVAMARCO PAIVAMARCO PAIVA

SIMON FRANKELSIMON FRANKELSIMON FRANKELSIMON FRANKEL

e BERNARDO CHATILLONBERNARDO CHATILLONBERNARDO CHATILLONBERNARDO CHATILLON

JOANA COTRIMJOANA COTRIMJOANA COTRIMJOANA COTRIM

JORGE ALBUJORGE ALBUJORGE ALBUJORGE ALBUQUERQUEQUERQUEQUERQUEQUERQUE

LITA PEDREIRALITA PEDREIRALITA PEDREIRALITA PEDREIRA

LUIS GERALDOLUIS GERALDOLUIS GERALDOLUIS GERALDO

MARIA JORGEMARIA JORGEMARIA JORGEMARIA JORGE

(ano 2011/2012 ESTC)(ano 2011/2012 ESTC)(ano 2011/2012 ESTC)(ano 2011/2012 ESTC)

figurinos CARLOS PAULOCARLOS PAULOCARLOS PAULOCARLOS PAULO

desenho de luz JOSÉ CARLOS NASCIMENTOJOSÉ CARLOS NASCIMENTOJOSÉ CARLOS NASCIMENTOJOSÉ CARLOS NASCIMENTO

adereços RENATO GRENATO GRENATO GRENATO GODINHOODINHOODINHOODINHO

direção musical/sonoplastia HUGO FRANCOHUGO FRANCOHUGO FRANCOHUGO FRANCO

produção TNDM IITNDM IITNDM IITNDM II

M/6M/6M/6M/6

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O ESPETÁCULO

O texto, inspirado no universo dos contos orais lusitanos, conta a história de uma

criança como outra qualquer que se vê subitamente com a responsabilidade de

cuidar de uma misteriosa arca de madeira, cheia de poderes, cobiçada por

ladrões e até por criaturas sobrenaturais. Ao ser aberta, a arca revela no seu

interior um conteúdo diferente para cada pessoa. Luiz Felipe Botelho recupera

aqui a expressão “histórias de Trancoso”, que teve origem há mais de 400 anos,

pouco tempo depois de chegarem ao Brasil alguns exemplares da obra literária do

português Gonçalo Fernandes Trancoso. A partir do nome do contador de

histórias, o autor constrói uma história de diversão e encantamento, com vários

apontamentos sobre a própria natureza humana.

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3

UMA ARCA DE SEGREDOS

POR JOÃO MOTAJOÃO MOTAJOÃO MOTAJOÃO MOTA

A língua portuguesa e aquilo que ouvimos frequentemente chamar de 'lusofonia' é

hoje um projeto disperso por vários espaços em todos os continentes do globo. A

língua portuguesa é, sem dúvida, um denominador comum a diferentes etnias e

culturas.

Quando estive na guerra, em Angola, recordo-me que se chamava ao continente

'o puto'. Mas convém não esquecer que a língua que se fala no 'puto' fala-se

também um pouco por todo o mundo - Angola, Moçambique, Guiné, Timor, Macau,

Brasil...

Conheci o Luiz Felipe Botelho na Fundação Nabuco, no Recife, onde dei aulas

durante vários anos. Desse grupo de alunos, sugiram atores, dramaturgos,

realizadores, cenógrafos, figurinistas. Há algum tempo, o Luiz Felipe enviou-me

uma das suas peças, O Segredo da arca de Trancoso, que me captou desde logo a

atenção por vários aspetos. Por um lado, pela forma como a língua portuguesa

chega ao Brasil através da oralidade, por outro pelo olhar filosófico e poético que

a peça tem.

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Não gosto de peças que infantilizem a criança. Julgo que tanto a criança como os

seus pais devem gostar, de igual forma, de assistir ao espetáculo. Por isso mesmo,

decidi adaptar esta peça e dizê-la, mantendo a sintaxe original, no português que

se fala em Portugal, no 'puto', sem contemplar aqui a enorme diversidade de

dialetos que existem. Esta tem sido uma experiência muito enriquecedora, quer

pela riqueza da língua, quer por poder trabalhar com uma equipa jovem (uns

considerados os melhores alunos finalistas da ESTC, outros recém-licenciados).

O projeto de Almeida Garrett ao edificar o Teatro Nacional - "o qual, sendo uma

escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da

nação portuguesa" - era justamente o de formar e preparar os mais jovens para

uma carreira artística e divulgar a dramaturgia de língua portuguesa. Este texto

de Luiz Felipe Botelho foi, nestas duas vertentes, um desafio, uma aprendizagem.

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HISTÓRIAS DE TRANCOSO... E DE TODOS NÓS

POR LUIZ FELIPE BOTELHOLUIZ FELIPE BOTELHOLUIZ FELIPE BOTELHOLUIZ FELIPE BOTELHO

São impressionantes os caminhos que a criação artística pode tomar. Nenhum

autor, por mais inventivo e livre que seja em seu sonhar, foi ou é capaz de

imaginar o alcance daquilo que ele cria. Não seria diferente com o lusitano

Gonçalo Fernandes Trancoso (1520?-1596).

Os livros de Trancoso foram as primeiras obras de literatura infanto-juvenil a

chegar no Brasil-Colônia, há quase cinco séculos. Apesar dos poucos exemplares e

das restrições locais – raros eram os colonos que sabiam ler – aquelas histórias

extrapolaram os limites dos livros e passaram a fazer parte do grande caldeirão

da cultura oral daqueles tempos, difundindo-se através de cada ouvinte que as

recontava. Nessa dinâmica secular, o nome daquele autor português passou a

designar um certo tipo de narrativa, não importando se as histórias eram ou não

de sua autoria. Diferentemente dos contos de fadas, que lançam olhares sobre

personagens e lugares exóticos, a fantasia contida nas até hoje chamadas

“histórias de Trancoso” parece mais próxima das inquietações da realidade, como

se contivessem algo mais a nos dizer sobre a vida, além das muitas aventuras que

se propõem a narrar.

Foi o fascínio por “histórias de Trancoso” que, no Brasil de 19951, levou um grupo

de alunos de teatro a escolher unanimemente esse tema e se lançar comigo na

criação de uma peça de conclusão de curso. Propus que lembrássemos das

narrativas que ouvíamos quando crianças, que anotássemos quais as situações

que achávamos mais interessantes, que escolhêssemos nossos personagens

prediletos. Uma vez reunido esse material, a peça começou a nascer como um

1A criação e montagem da peça “O Segredo da Arca de Trancoso” fez parte da disciplina de Montagem do Curso Regular de Teatro do Serviço Social do Comércio (SESC) - Santo Amaro, em Recife – Pernambuco – Brasil. Participaram do processo de pesquisa para criação do texto os atores Ana Paula Andrade, Fátima Braga, Graça Belarmino, Maria Lúcia Soares, Quiercles Santana, Ricardo Costa e Silvana Menezes.

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grande crossover2 envolvendo um pouco de tudo o que gostávamos naquelas

histórias3.

Ficou ao meu encargo o trabalho de dar forma dramatúrgica a esses fragmentos

de memórias e encantamento. A trama criada para integrá-los baseou-se na

trajetória de um determinado objeto mágico, uma arca, através da qual se conta a

história de dois adolescentes vivendo seus respectivos ritos de passagem para a

vida adulta. O título foi uma conseqüência natural do processo de criação e

emergiu sem esforço: “O Segredo da Arca de Trancoso”. Depois de estrear, a peça

veio a ter muitas montagens pelo Brasil, além de ter sido publicada pelas Edições

Paulinas e estar hoje em sua segunda edição.

Agora, em 2013, estamos diante de uma espécie de ciclo que se completa, por

ocasião da estréia d’ “O Segredo da Arca de Trancoso” em Portugal, no Teatro

Nacional D. Maria II, pelas mãos do amigo e encenador João Mota. Devo confessar

o quanto tudo isso me emociona.

2Em ficção – e muito comumente nas bandas desenhadas – costuma-se chamar de crossover a história onde personagens de linhas narrativas diferentes se encontram numa mesma aventura. 3Queríamos que a peça reunisse vários ingredientes e os nossos prediletos eram: o mundo como uma floresta cheia de desafios e mistérios; casal de jovens heróis tentando definir seu lugar no mundo; a presença de mestres imprevisíveis cujas reações se alternavam entre o rigor e a doçura; a interferência de animais falantes e de espertalhões mal-intencionados; a aparição inesperada e ameaçadora de uma criatura malévola com poder quase ilimitado.

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Se o autor que inspirou esta peça é um exemplo de como é possível se perder a

noção dos limites daquilo que criamos, observar o caminho dos efeitos da obra de

um artista revela que também não há limites entre o que criamos e as

conseqüências dessa criação em todos que nos cercam. Graças a esses caminhos

e ações que se interpenetram de modo complexo através de múltiplas dimensões

de tempo e espaço, parece lógico e natural pensar nos ecos da obra de Trancoso

como algo que já se associou ao que somos. Assim, as histórias são tal como

sangue que fala, pensa e sonha, fluido que corre por veias compartilhadas, em

conexões que nos integram e transcendem nossas origens, fronteiras físicas e

nossa própria imaginação.

Recife, 10 de janeiro de 2013

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O TEATRO E A ESCOLA POR ANA MARIA MAGALHÃES ANA MARIA MAGALHÃES ANA MARIA MAGALHÃES ANA MARIA MAGALHÃES E ISABEL ALÇADAISABEL ALÇADAISABEL ALÇADAISABEL ALÇADA

O teatro é uma arte que chama ao palco muitas outras artes. A literatura, porque

para representar, em geral parte-se de um texto. As artes plásticas, porque em

geral a representação implica cenário e jogo de luzes que exigem colaboração de

artistas plásticos multifacetados. A música, porque ainda que não se trate de um

espetáculo musical, o encenador pode recorrer a apontamentos musicais para

reforçar as mensagens ou para criar uma atmosfera específica. A encenação, arte

em que assenta a conceção do espetáculo. E a arte de representar, ou seja a

capacidade de compreender e assumir a pelo de diferentes personagens.

É pois o teatro uma arte extremamente enriquecedora, que além de encantar,

comover, distrair, divertir, convidar à reflexão,…, convoca vários tipos de talentos

que o espectador se pode limitar a usufruir ou, eventualmente perceber que

possui ele próprio talentos análogos, até então ignorados.

A escola, cuja missão central consiste precisamente na formação dos indivíduos e

na elevação cultural das comunidades, deve estabelecer uma relação de grande

proximidade entre os alunos e o teatro, sempre que possível precocemente e ao

longo de todo o percurso educativo, de preferência envolvendo também as

famílias. E, na prática, os professores podem recorrer aos mais variados tipos de

iniciativas que permitam levar o teatro à escola, ou a escola ao teatro.

O TEATRO NA ESCOLAO TEATRO NA ESCOLAO TEATRO NA ESCOLAO TEATRO NA ESCOLA

- Escolher peças de teatro de acordo com a idade e os interesses dos alunos, para

serem lidas na aula ou na biblioteca escolar.

Este tipo de atividade, que se reveste de um caráter lúdico, suscita a

concentração e aprofunda o domínio da leitura, através da leitura dialogada,

permite envolver alunos que habitualmente não gostam de ler em voz alta, caso se

lhes atribuam falas curtas. Permite ainda induzir a reflexão sobre personagens,

situações, mensagens, etc. Obriga a procurar a entoação correta, que na verdade

só se alcança com a compreensão do texto.

- Adaptar com os alunos textos em prosa ou em verso a texto dramático, o que

muito contribui para aperfeiçoar o poder de síntese e a escrita criativa.

- Preparar espetáculos com base em peças selecionadas ou resultantes de

adaptações para apresentar na turma, a outras turmas, à escola, às famílias, à

comunidade.

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- Participar em concursos centrados no teatro, lançados por Câmaras municipais,

bibliotecas, editoras, etc.

- Organizar clubes de teatro na escola.

A ESCOLA NO TEATROA ESCOLA NO TEATROA ESCOLA NO TEATROA ESCOLA NO TEATRO

- Levar os alunos assistir a peças de teatro e outros espetáculos de palco, tendo

em conta as idades e os interesses.

- Divulgar junto dos alunos e das famílias os espetáculos que se encontram em

cena em zonas próximas ou em zonas onde se possam deslocar, incentivando-os a

irem assistir.

O contato direto de crianças e jovens com o teatro ao vivo é uma experiência

marcante, que não depende apenas da riqueza do texto. Decorre sobretudo da

magia que se desprende do edifício, da relação entre a plateia e o palco, da

presença de atores em carne e osso, das surpresas que podem ressaltar do

cenário, do guarda roupa, dos efeitos de luz e de som.

Naturalmente, alunos e também professores que experimentem o prazer do teatro

na escola, melhor desfrutarão o teatro nas salas de espetáculo. Da mesma forma,

quando se deslumbram em salas de espetáculo, mais exigentes e mais entusiastas

se tornarão pelo teatro na escola.

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SUGESTÃO DE ATIVIDADES

EXERCÍCIO 1 (1.º CICEXERCÍCIO 1 (1.º CICEXERCÍCIO 1 (1.º CICEXERCÍCIO 1 (1.º CICLO)LO)LO)LO)

Contorna a letra a de arca e completa o título da peça a que acabaste de assistir

com essa letra.

arca

segredo d_ _rc_ de Trancoso

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EXERCÍCIO 2 (1.º CICEXERCÍCIO 2 (1.º CICEXERCÍCIO 2 (1.º CICEXERCÍCIO 2 (1.º CICLO)LO)LO)LO)

Escolhe a cena do espetáculo de que mais gostaste e desenha-a no centro do

palco.

EXERCÍCIO 3 (1.º CICEXERCÍCIO 3 (1.º CICEXERCÍCIO 3 (1.º CICEXERCÍCIO 3 (1.º CICLO)LO)LO)LO)

Observa bem esta arca, igual à da história que acabaste de ouvir. Imagina agora

tu uma pequena história. Quem deixou aqui esta arca? O que tem dentro? Quem a

vai abrir?

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EXERCÍCIO 4 (1.º CICEXERCÍCIO 4 (1.º CICEXERCÍCIO 4 (1.º CICEXERCÍCIO 4 (1.º CICLO)LO)LO)LO)

Lê o texto que se segue observando bem os adjetivos. De seguida, desenha a

figura que te é descrita e imagina que poderia ser uma personagem desta

história.

Sou engraçado.engraçado.engraçado.engraçado. Tenho uma cara grandegrandegrandegrande e redonda.redonda.redonda.redonda. Os meus olhos são

quadrangularesquadrangularesquadrangularesquadrangulares e tenho umas pestanas grandes.grandes.grandes.grandes. O meu nariz é compridocompridocompridocomprido e

bicudobicudobicudobicudo. A minha boca é esquisitaesquisitaesquisitaesquisita e só tenho um dente grandegrandegrandegrande.... O meu cabelo é

encaracoladoencaracoladoencaracoladoencaracolado e as minhas orelhas são altasaltasaltasaltas e bicudasbicudasbicudasbicudas. O meu pescoço é baixinho baixinho baixinho baixinho

e a minha barriga é gordagordagordagorda. Tenho as pernas muito altasaltasaltasaltas e fininhas.fininhas.fininhas.fininhas. Os meus pés

são muito pequenos.pequenos.pequenos.pequenos. Os meus braços são gordosgordosgordosgordos e as mãos compridas.compridas.compridas.compridas. A minha

roupa é muito coloridacoloridacoloridacolorida. Sou muito girogirogirogiro!

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EXERCÍCIO 5 (1.º CICEXERCÍCIO 5 (1.º CICEXERCÍCIO 5 (1.º CICEXERCÍCIO 5 (1.º CICLO)LO)LO)LO)

Num pequeno texto, diz o que farias se abrisses a arca e com ela ficasses muito

rico. O que compravas? Que pessoas irias ajudar?

(Título) _________________________________________________ 1 ____________________________________________________________________ 2 ___________________________________________________________________ 3 ___________________________________________________________________ 4 ___________________________________________________________________ 5 ___________________________________________________________________ 6 ___________________________________________________________________ 7____________________________________________________________________ 8 ___________________________________________________________________ 9 ___________________________________________________________________ 10 __________________________________________________________________ 11 ___________________________________________________________________ 12___________________________________________________________________

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EXERCÍCIO 6 (1.º CICEXERCÍCIO 6 (1.º CICEXERCÍCIO 6 (1.º CICEXERCÍCIO 6 (1.º CICLO)LO)LO)LO)

Esta peça está escrita em Português do Brasil. Escreve o sinónimo das palavras

seguintes e se quiseres usa o dicionário.

• Aruá ____________________________________________________

• Fedendo ________________________________________________

• Carrapicho ______________________________________________

• Brigar __________________________________________________

• Chuchada _______________________________________________

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EXERCÍCIO 7 (1.º CICEXERCÍCIO 7 (1.º CICEXERCÍCIO 7 (1.º CICEXERCÍCIO 7 (1.º CICLO)LO)LO)LO)

Escreve um texto, relatando um sonho que gostasses de ver realizado. Conta

todos os pormenores e inventa também um título para a tua história.

(Título) _________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

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______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

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EXERCÍCIO 8 (2.º CICEXERCÍCIO 8 (2.º CICEXERCÍCIO 8 (2.º CICEXERCÍCIO 8 (2.º CICLO)LO)LO)LO)

Tendo em atenção a história a que acabaste de assistir, responde às questões que

se seguem.

1.1.1.1. A quem foi dada a tarefa de guardar a arca?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

2.2.2.2. O que aconteceu ao curandeiro quando viu o interior da arca?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

3.3.3.3. Quais os animais da floresta que disputam a arca?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

4.4.4.4. O que exige Milanga ao rapaz em troca da arca?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

5.5.5.5. Qual é o tipo de texto a que acabaste de assistir?

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

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EXERCÍCIO 9 (2.º CICEXERCÍCIO 9 (2.º CICEXERCÍCIO 9 (2.º CICEXERCÍCIO 9 (2.º CICLO)LO)LO)LO)

Tendo em atenção a história a que acabaste de assistir, responde às questões que

se seguem.

A

AUTORA _______________________________________________________

TÍTULO DA OBRA _________________________________________________

B

OPINIÃO SOBRE O TEXTO

Gostei porque

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Não gostei porque

______________________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

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EXERCÍCIO 10 (2.º CIEXERCÍCIO 10 (2.º CIEXERCÍCIO 10 (2.º CIEXERCÍCIO 10 (2.º CICLO)CLO)CLO)CLO)

Observa com atenção as ilustrações de André Neves para esta história e identifica

e descreve cada personagem.

___________________________________________________________________________

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EQUIPA TEATRO NACIONAL D. MARIA II, E.P.E. direção artística JOÃO MOTA conselho de administração CARLOS VARGAS, ANTÓNIO PIGNATELLI, SANDRA SIMÕES

secretariado CONCEIÇÃO LUCAS

motorista RICARDO COSTA

atores JOÃO GROSSO, JOSÉ NEVES, LÚCIA MARIA, MANUEL COELHO, MARIA AMÉLIA MATTA, PAULA MORA

direção de produção CARLA RUIZ, MANUELA SÁ PEREIRA, RITA FORJAZ

direção de cena ANDRÉ PATO, CARLOS FREITAS, ISABEL INÁCIO, MANUEL GUICHO, PAULA MARTINS, PEDRO LEITE auxiliar de camarim PAULA MIRANDA

pontos CRISTINA VIDAL, JOÃO COELHO

guarda-roupa ALDINA SEMEDO, GRAÇA CUNHA

direção técnica JOSÉ CARLOS NASCIMENTO, ERIC DA COSTA, VERA AZEVEDO maquinaria e mecânica de cena VÍTOR GAMEIRO, JORGE AGUIAR, MARCO RIBEIRO, PAULO BRITO, NUNO COSTA, RUI CARVALHEIRA

iluminação JOÃO DE ALMEIDA, DANIEL VARELA, FELICIANO BRANCO, LUÍS LOPES, PEDRO ALVES som / audiovisual RUI DÂMASO, PEDRO COSTA, SÉRGIO HENRIQUES

manutenção técnica MANUEL BEITO, MIGUEL CARRETO

motorista CARLOS LUÍS

direção de comunicação e imagem RAQUEL GUIMARÃES, MARIA JOÃO SANTOS

assessoria de imprensa JOÃO PEDRO AMARAL

produção de conteúdos MARGARIDA GIL DOS REIS

design gráfico FRANCISCO ELIAS, MARGARIDA KOL

direção administrativa e financeira CARLOS SILVA, EULÁLIA RIBEIRO, ISABEL ESTEVENS

controlo de gestão MARGARIDA GUERREIRO

tesouraria IVONE PAIVA E PONA

recursos humanos ANTÓNIO MONTEIRO, MADALENA DOMINGUES

direção de manutenção SUSANA COSTA, ALBERTINA PATRÍCIO

manutenção geral CARLOS HENRIQUES, LUÍS SOUTA, RAUL REBELO

informática NUNO VIANA

técnicas de limpeza ANA PAULA COSTA, CARLA TORRES, LUZIA MESQUITA, SOCORRO SILVA

vigilância GRUPO 8

direção de relações externas e frente de casa ANA ASCENSÃO, CARLOS MARTINS, DEOLINDA MENDES, FERNANDA LIMA

bilheteira RUI JORGE, CARLA CEREJO, NUNO FERREIRA

receção DELFINA PINTO, ISABEL CAMPOS, LURDES FONSECA, PAULA LEAL

assistência de sala COMPLET’ARTE

direção de documentação e património CRISTINA FARIA, RITA CARPINHA

livraria MARIA SOUSA

biblioteca | arquivo ANA CATARINA PEREIRA, RICARDO CABAÇA