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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS PARANÁ Semanas Epidemiológicas 14 e 15/2016 (03/04/2016 a 16/04/2016)

Informe Semana 14 e 15

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Page 1: Informe Semana 14 e 15

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

INFORME EPIDEMIOLÓGICO

CIEVS – PARANÁ Semanas Epidemiológicas 14 e 15/2016

(03/04/2016 a 16/04/2016)

Page 2: Informe Semana 14 e 15

EVENTOS ESTADUAIS Semanas Epidemiológicas 14 e 15/2016

(03/04/2016 a 16/04/2016)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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2015 2016

Influenza B 4 0 1 0 3 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 5 6 9 13 7 10 10 6 11 8 11 19 14 11 7 9 14 13 19 10 5 6 5 6 3 2 5 3 5 5 6 6 3 5 3 2 5 1 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A não subtipado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Influenza A(H3) Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 9 4 5 9 10 14 15 14 17 22 26 20 22 18 17 17 10 6 7 14 13 7 5 2 0 1 0 0 0 0 0 3 3 5 0 1 1 0 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 5 3 2 6 9 10 10 4 4 6 4 2 8 5 3 6 3 2 1 2 0 1 0 0 1 0 0 0 0 2 1 1 2 1 2 4 6 10 9 3 5 0 0 0

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Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 19/04/2016, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus Influenza por subtipos identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo semana

epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, 2015 e SE 01 a 15/2016.

Semana epidemiológica

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2015 2016

Outro vírus 1 1 1 0 0 3 6 5 5 5 1 1 0 1 0 4 2 0 0 1 0 0 0 2 3 1 0 1 1 0 0 1 2 0 2 0 2 2 0 0 0 0 0 1 1 0 1 3 2 2 3 0 4 5 4 5 4 14 4 11 7 2 1 1 0 0 0

Rinovírus 8 13 16 15 20 29 29 21 43 28 23 30 18 24 19 30 15 16 32 20 16 19 20 12 15 12 7 11 11 9 11 15 26 12 22 24 13 1 1 6 15 15 16 10 15 15 15 7 8 4 4 2 3 7 4 5 2 3 5 5 15 19 10 9 0 0 0

Bocavírus 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 3 6 3 1 0 0 0 0 3 1 1 1 3 0 1 0 2 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Metapneumovírus 1 2 0 0 2 2 1 0 3 0 2 0 1 6 3 0 2 1 2 2 3 4 2 4 1 1 1 3 1 1 2 2 0 1 2 1 1 1 0 2 1 3 1 4 1 0 2 1 4 3 1 1 1 1 2 1 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 0

Adenovírus 2 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 2 0 0 0 0 1 0 3 0 3 0 0 0

Parainfluenza 7 5 4 1 3 7 5 2 1 2 8 0 0 4 1 2 3 2 1 2 3 2 1 3 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 3 1 5 3 5 9 6 7 5 3 4 5 5 4 3 4 5 0 3 3 1 4 2 1 6 5 1 3 1 1 0 0 0

VRS 0 2 0 1 0 2 1 1 3 3 10 3 10 11 17 10 11 17 17 15 14 5 9 5 4 2 0 5 2 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza B 4 0 1 0 3 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 5 6 9 13 7 10 10 6 11 8 11 19 14 11 7 9 14 13 19 10 5 6 5 6 3 2 5 3 5 5 6 6 3 5 3 2 5 1 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A não subtipado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Influenza A(H3) Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 9 4 5 9 10 14 15 14 17 22 26 20 22 18 17 17 10 6 7 14 13 7 5 2 0 1 0 0 0 0 0 3 3 5 0 1 1 0 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 5 3 2 6 9 10 10 4 4 6 4 2 8 5 3 6 3 2 1 2 0 1 0 0 1 0 0 0 0 2 1 1 2 1 2 4 6 10 9 3 5 0 0 0

% Positividade 35 36 41 24 33 55 54 42 57 54 52 50 39 56 64 66 50 43 59 61 54 68 55 59 63 54 57 59 65 58 57 62 57 42 50 57 53 31 25 29 31 35 37 27 28 28 27 27 24 28 26 22 20 27 20 17 16 29 19 35 24 36 17 18 0, 0, 0,

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Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 19/04/2016, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SG, segundo semana

epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, 2015 e SE 01 a 15/2016.

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Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 19/04//2016, sujeitos a alteração.

Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades

Sentinelas de Síndrome Gripal por faixa etária - Paraná, SE 01 a

52/2015.

Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas

Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal por faixa etária -

Paraná, SE 01 a 15/2016

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2015 2016

Outro vírus 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 2 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Rinovírus 0 1 1 1 0 1 1 0 3 1 1 1 1 1 0 3 1 1 2 2 2 1 2 3 1 4 4 4 1 1 1 4 0 2 0 1 2 0 1 0 2 1 1 0 2 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0

Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Metapneumovírus 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 2 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

Adenovírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

Parainfluenza 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

VRS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 0 5 4 2 8 6 8 2 7 1 3 1 3 4 2 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 2 2 2 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 1 1 1 2 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

% Positividade 25 22 14 25 25 66 60 0, 44 16 10 33 66 10 0, 81 46 50 60 75 52 53 66 46 45 47 60 81 72 50 69 58 12 38 25 44 33 40 25 20 60 33 50 25 33 0 16 0, 22 0, 25 0, 16 0, 14 0, 0, 0, 11 0, 0, 0, 9, 13 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0,

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Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 05/04/2016, sujeitos a alteração

Semana epidemiológica

Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de inicio

dos sintomas - Paraná, 2015 e 01 a 15/2016.

Page 7: Informe Semana 14 e 15

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.

Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 19/04/2016, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas

Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo faixa etária,

Paraná, SE 01 a 52/2015

Faixa etária Faixa etária

Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas

Unidades Sentinelas de SRAG em UTI por faixa etária - Paraná,

SE 01 a 15/2016

Page 8: Informe Semana 14 e 15

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2015 2016

Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 2 2 2 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 1 1 1 2 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica

de início dos sintomas - Paraná, 2015 e SE 01 a 15/2016.

Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 19/04/2015, sujeitos a alteração

Semana epidemiológica

Page 9: Informe Semana 14 e 15

.

Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 19/04/2016, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus Influenza por subtipo dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo semana

epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, 2015 e SE 01 a 15/2016.

Semana epidemiológica

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52

2015 2016

Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 2 1 1 0 2 3 1 3 3 2 3 4 7 5 3 0 5 3 2 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0

Influenza A(H3N2) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 5 7 6 7 9 10 3 12 16 10 10 9 9 3 0 4 1 0 2 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 2 1 0 4 1 1 1 5 4 2 2 1 3 1 3 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 2 1 3 0 3 8 5 5 3 0 0

0

5

10

15

20

25

de c

aso

s de S

RA

G

Page 10: Informe Semana 14 e 15

.

Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 19/04/2016, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo semana epidemiológica

de início dos sintomas - Paraná, 2015 e SE 01 a 13/2016

Semana epidemiológica

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52

2015 2016

Em Investigação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 2 2 2 2 11 4 4 7 2 2 5 1 6 3 3 2 0 2 2 1 2 2 8 3 2 3 4 9 10 16 20 2 0 0 1 0 0 2 1 3 2 5 15 22 53 12 16 21 12

SRAG não especificada 10 19 21 15 13 3 14 16 22 15 13 22 15 24 12 16 35 30 27 31 37 29 34 32 48 52 39 39 32 38 30 36 31 29 29 28 29 31 22 25 10 13 10 16 17 13 10 2 1 0 0 0 11 12 14 9 12 20 19 26 32 32 21 12 10 1 0

SRAG por outros agentes etiológicos 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 4 1 2 2 2 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0

SRAG por outros vírus respiratórios 3 3 3 2 2 7 9 15 16 23 36 27 27 30 21 31 40 39 50 43 37 52 41 49 30 33 36 30 21 20 18 35 15 17 24 11 15 8 5 3 8 7 1 3 5 8 5 1 0 0 0 0 1 3 6 1 5 2 6 8 12 10 5 8 2 1 0

Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 2 1 1 0 2 3 1 3 3 2 3 4 7 5 3 0 5 3 2 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0

Influenza A(H3N2) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 5 7 6 7 9 10 3 12 16 10 10 9 9 3 0 4 1 0 2 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 2 1 0 4 1 1 1 5 4 2 2 1 3 1 3 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2 2 1 3 0 3 8 5 5 3 0 0

-30

20

70

120

170

220

de c

aso

s de S

RAG

Page 11: Informe Semana 14 e 15

.

Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 05/04/2016, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados

pelo SINAN Influenza Web, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a

52/2015.

Faixa etária

0

200

400

600

800

1000

1200

de

ca

so

s d

e S

RA

G

< 2 2 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60

Faixa etária

Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados

pelo SINAN Influenza Web, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a

15/2016.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

de c

aso

s de S

RA

G

< 2 2 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60

Page 12: Informe Semana 14 e 15

0

200

400

600

800

1000

1200

de

ca

so

s d

e S

RA

G

< 2 2 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60

.

Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 19/04/2016, sujeitos a alteração

Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados

pelo SINAN Influenza Web, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a

52/2015.

Faixa etária Faixa etária

Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados

pelo SINAN Influenza Web, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a

15/2016.

0

50

100

150

200

250

de

ca

so

s d

e S

RA

G

< 2 2 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60

Page 13: Informe Semana 14 e 15

.

Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 19/04/2016, sujeitos a alteração.

Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave

segundo data de óbito, PR, 2015.

0

1

2

1/3

8/3

15/3

22/3

29/3

5/4

12/4

19/4

26/4

3/5

10/5

17/5

24/5

31/5

7/6

14/6

21/6

28/6

5/7

12/7

19/7

26/7

2/8

9/8

16/8

23/8

30/8

6/9

13/9

20/9

27/9

4/10

11/10

18/10

25/10

1/11

de ó

bit

os

Data do óbito

0

1

2

1/1

3/1

5/1

7/1

9/1

11/1

13/1

15/1

17/1

19/1

21/1

23/1

25/1

27/1

29/1

31/1

2/2

4/2

6/2

8/2

10/2

12/2

14/2

16/2

18/2

20/2

22/2

24/2

26/2

28/2

1/3

3/3

5/3

7/3

9/3

11/3

13/3

15/3

17/3

19/3

21/3

23/3

25/3

27/3

29/3

31/3

2/4

4/4

6/4

8/4

10/4

12/4

de ó

bit

os

Data do óbito

Óbitos por Influenza e data de ocorrência. Paraná, 2016*

Page 14: Informe Semana 14 e 15

.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 19/04/2016

Origem da informação: SESA/DVVTR

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Número total de casos de influenza:

Dos 38 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrados no

Paraná, 33 casos foram positivos para Influenza A (H1N1) pdm09 e destes, 5

foram a óbito.

Número total de casos de Influenza nas 23 Unidades Sentinelas de Síndrome

Gripal (SG):

Foram registrados 65 casos; dos quais 45 casos são de Influenza A (H1N1)

pdm09.

Das 22 Regionais de Saúde (RS) do estado, 14 registraram a circulação de

Influenza A (H1N1) pdm09 (2RS, 3RS, 6RS, 8RS, 9RS, 10RS, 11RS, 12RS,

13RS, 14RS, 15RS, 17RS, 18RS, 22RS).

Fx Etária Casos Óbitos

Óbitos

Vacinados Casos Óbitos

Óbitos

Vacinados Influenza Óbitos

Óbitos

Vacinados

< 2 anos 4 4 0

2 a 4 anos 4 1 5 0

5 a 9 anos 1 2 3 0

10 a 19 anos 1 2 3 0

20 a 29 anos 6 2 0 6 2

30 a 39 anos 4 4 0

40 a 49 anos 3 3 0

50 a 59 anos 4 1 0 4 1

>= 60 anos 6 2 0 6 2

Total 33 5 0 5 0 0 38 5 0

2016

Flu B TOTAL 2016H1N1

Número de casos e óbitos confirmados por Influenza, por subtipo e faixa etária,

PARANÁ, até SE 15/2016*

Fonte: SESA/DVVTR/SINAN WEB. Dados atualizados em 19/04/2016*, sujeitos a alteração.

Regional Mun Resid PR Influenza H1N1 Óbito H1N1

2 Quitandinha 1 1

2 Rio Negro 1

2 São José dos Pinhais 1 1

3 Ponta Grossa 1

9 Foz do Iguaçu 2 1

11 Campo Mourão 1

12 Umuarama 3 1

13 Cianorte 6

13 Jussara 1

14 Alto Paraná 1

15 Marialva 1

15 Maringá 13 1

18 Bandeirantes 1

Total 13 33 5

Fonte: SESA/DVVTR/SINAN WEB. Dados atualizados em 19/04/2016*, sujeitos a alteração.

Número de casos de Influenza A (H1N1) pdm09 e óbitos segundo

município de residência, Paraná, até SE15/2016*.

Page 15: Informe Semana 14 e 15

.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 19/04/2016

Origem da informação: SESA/DVVTR

Fonte: SESA/DVVTR/SIVEP – GRIPE. Dados atualizados em 19/04/2016*, sujeitos a alteração.

Fx Etária H1N1 H3

A Não

subtipado Flu B

Total

2015 H1N1 H3

A Não

subtipado Flu B

Total

2016

< 2 anos 4 10 0 11 25 2 0 0 0 2

2 a 4 anos 2 7 0 5 14 1 1 0 1 3

5 a 9 anos 4 11 0 32 47 6 0 0 1 7

10 a 19 anos 26 61 0 78 165 8 1 1 2 12

20 a 29 anos 22 86 0 40 148 7 0 0 4 11

30 a 39 anos 12 64 0 35 111 9 1 0 1 11

40 a 49 anos 16 49 2 46 113 2 1 0 1 4

50 a 59 anos 12 21 0 36 69 6 0 0 4 10

>= 60 anos 5 27 0 13 45 4 0 0 1 5

Total 103 336 2 296 737 45 4 1 15 65

2015 2016*

Regional de

Saúde

Município de

Residdência Influenza H1N1

17 Cambé 5

11 Campo Mourão 2

10 Cascavel 4

02 Curitiba 4

09 Foz do Iguaçu 5

08 Francisco Beltrão 1

22 Ivaiporã 1

17 Londrina 2

15 Maringá 3

15 Paiçandu 1

14 Paranavaí 1

02 Pinhais 1

03 Ponta Grossa 2

09 Santa Terezinha de Itaipu 0

15 Sarandi 10

06 União da Vitória 3

Total 45

Distribuição dos casos de Influenza por subtipo nas 23 Unidades Sentinelas, Paraná, em 2015 e até

SE15/ 2016*.

Casos de Influenza A (H1N1) pdm09 nas Unidades Sentinela segundo

Regional de Saúde/Município de residência, Paraná, até SE15/2016*

UNIDADES SENTINELA DE SÍNDROME GRIPAL – SG

Fonte: SESA/DVVTR/SIVEP – GRIPE. Dados atualizados em 19/04/2016*, sujeitos a alteração.

Page 16: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 19/04/2016

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná atualizou os números da situação de dengue no estado.

Foram notificados, da semana 31/2015 (primeira semana de agosto) até a semana 15/2016, 113.146

casos suspeitos de dengue, dos quais 34.050 foram confirmados, 21.025 por laboratório. Do total de

casos confirmados, 31.457 são autóctones e 2.593 importados. 39.562 casos foram descartados. A

incidência no Estado é de 281,80 casos por 100.000 hab. (31.457/11.163.081 hab.), considerada como

situação de alerta (de 100 a 299,99 casos/100.000 hab.) pelo Ministério da Saúde.

Quanto à classificação final, dos 113.146 notificados, 39.531 (34,9%) permanecem em investigação,

33.321 (29,5%) foram confirmados como Dengue, 655 casos como Dengue com Sinais de Alarme (DSA),

74 como Dengue Grave (DG) e 40 (quarenta) óbitos por dengue grave no período. Os óbitos ocorreram

em Paranaguá (24), Curitiba (2), Foz do Iguaçu (10) , Medianeira (1) , Santa Helena (1) e Maringá (1).

Dos 399 municípios do Paraná, 247 (61,9%) tiveram ocorrência de caso(s) autóctone(s) no período, com

as incidências variando de 8.175,36 a 0,34 casos por 100.000 habitantes. Os municípios com incidência

acima de 300 casos/100.000 hab. da maior para a menor incidência são: Paranaguá, Assaí, Rancho

Alegre, Santa Cecília do Pavão, Mamborê, Medianeira, Santa Terezinha de Itaipu, Boa Vista da

Aparecida, Munhoz de Mello, Santa Helena, Foz do Iguaçu, Ibiporã, São Miguel do Iguaçu, Cafelândia,

Cambará, Itambaracá, Capanema, Jataizinho, Santo Antônio do Paraíso, Quedas do Iguaçu, Sarandi,

Colorado, Braganey, Tapira, Leópolis, Serranópolis do Iguaçu, Pérola, Planalto, Porecatu, Nova Santa

Rosa, Bela Vista do Paraíso, Santa Isabel do Ivaí, Centenário do Sul, Marialva, Ampére, Sertanópolis,

Capitão Leônidas Marques, Itaipulândia, Corbélia, Londrina, Nova Aliança do Ivaí, São Jorge do Ivaí,

Paiçandu, Jardim Olinda, Ivaiporã, Antonina, Floresta, Florestópolis, Iguaraçu, Tuneiras do Oeste,

Guaraci, Missal, São Sebastião da Amoreira, Santo Antônio do Caiuá, Matelândia e Cambé. Os municípios

com maior número de casos notificados são Paranaguá (15.901), Londrina (12.843) e Foz do Iguaçu

(10.506) e os com maior número de casos confirmados são: Paranaguá (12.432), Foz do Iguaçu (3.720) e

Londrina (2.877).

DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 15/2016* PERÍODO 2015/2016

MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 379

REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22

MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 301

REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 22

MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 247

REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (1ª,2ª,3ª, 5ª, 6ª,7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª

13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª ,20ª, 21ª e 22ª ) 21

TOTAL DE CASOS 34.050

TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 31.457

TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 2.593

TOTAL DE NOTIFICADOS 113.143

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO

TOTAL

LABORATORIAL

(%)

CLÍNICO-

EPIDEMIOLÓGICO (%)

Dengue 20.269 (60,9%) 13.025 (39,1%) 33.321

Dengue com Sinais de Alarme (D S A) 655 - 655

Dengue Grave (D G) 74 - 74

Descartados - - 39.562

Em andamento/investigação - - 39.531

Total 21.025(18,6%) 13.025 (11,5%) 113.143

Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,

semana 31/15 a 15/16.

.

Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000

habitantes,Paraná – semana 31 a 15/2016*.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Page 17: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 19/04/2016

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31 a 15/2016.

Page 18: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 19/04/2016

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

O gráfico abaixo apresenta a distribuição por faixa etária e sexo dos casos confirmados. 52,8% concentraram-se na faixa de 20 a 49 anos, seguida pela faixa etária de

50 a 64 anos com 18,3% dos casos. O sexo feminino é o mais atingido de modo geral, exceto nas faixas etárias abaixo de 19 anos.

ZIKA e CHIKUNGUNYA – O boletim atual confirma 248 casos de zika vírus (157 autóctones e 91 importados) e 50 casos de febre chikungunya (3 autóctones e 47

importados).

.

Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana epidemiológica

de início dos sintomas 31/2015 a 15/2016, Paraná – 2015/2016.

Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação

Page 19: Informe Semana 14 e 15

.

Local de ocorrência: Paraná

Data da informação: 19/04/2016

Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de

Situação em Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Com o aumento no número de casos de dengue no Paraná, as autoridades de

saúde alertam para a importância do diagnóstico e tratamento precoce dos

pacientes com suspeita da doença.

A população deve ficar atenta aos sintomas característicos e procurar

atendimento de saúde o mais rápido possível. O primeiro sintoma da dengue

geralmente é a febre, que aparece de 5 a 10 dias após a picada do mosquito

infectado. A febre pode vir acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor

muscular, dor atrás dos olhos e mal-estar geral. Deve-se evitar a automedicação,

pois analgésicos, por exemplo, podem aliviar os sintomas, mas na realidade

mascaram a situação, que pode se agravar. O uso de anti-inflamatórios também é

contraindicado. O medicamento pode causar hemorragia digestiva em pacientes

com dengue. O médico também deve ser informado sobre o histórico de saúde da

pessoa com suspeita da doença, se tem alguma doença crônica pré-existente ou

toma algum tipo de medicamento diferente do prescrito.

ACOMPANHAMENTO - Quando o paciente apresenta dor abdominal intensa, vômito

persistente (de 4 a 6 episódios em um período de 6 horas) ou tontura por queda

de pressão, o cuidado deve ser redobrado. Nesses casos, a pessoa deve ficar

internada em observação. De acordo com o protocolo da Secretaria Estadual da

Saúde, o acompanhamento deve ser especial também aos casos suspeitos em

crianças menores de cinco anos, adultos com mais de 65 anos, gestantes e

doentes crônicos (hipertensos e diabéticos graves, entre outras comorbidades).

Integrantes deste grupo prioritário devem ser avaliados pela equipe de saúde

diariamente por um período de 3 a 4 dias.

Já quem não se encaixa nessas condições deve retornar ao serviço de saúde

imediatamente após o desaparecimento da febre. A reavaliação é importante

para evitar que a pessoa evolua para a forma grave da doença sem assistência

adequada. Estudos apontam que os sintomas da dengue clássica duram em média

sete dias.

Fonte: Laboclima/UFPR

O Laboratório de Climatologia (UFPR/LABOCLIMA), fornece informações

sobre as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do mosquito

Aedes aegypti, e apresenta semanalmente os graus de risco para o

desenvolvimento do vetor, contribuindo para o planejamento das

atividades desse controle pelos municípios.

Das 19 estações meteorológicas avaliadas com relação as condições

climáticas favoráveis à reprodução e desenvolvimento de focos

(criadouros) e dispersão do mosquito Aedes aegypti 8 (oito) apresentam

risco alto e 11 (onze) risco médio ou baixo na Semana Epidemiológica

15/2016.

Page 20: Informe Semana 14 e 15

EVENTOS NACIONAIS Semanas Epidemiológicas 14 e 15/2016

(03/04/2016 a 16/04/2016)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Page 21: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 11/04/2016

Fonte da informação: Agência nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Anvisa determinou a suspensão da distribuição, comercialização e uso dos lotes 15D041, 15D042, 15D043, 15D044 e 15D045, fabricado em abril de 2015, além dos lotes com a data de fabricação entre maio de 2015 a dezembro de 2015 do medicamento VARICELL (PARAPAHLEBON + ASSOCIAÇÃO), drágea. Os produtos são registrados pela Vidfarma Indústria de Medicamentos Ltda.

O fabricante comunicou à Anvisa o recolhimento voluntário dos lotes após a investigação realizada pela empresa. A análise verificou a existência de blísteres com infiltrações, além de comprimidos umedecidos, esfarelando ou com rachaduras nos lotes citados.

A empresa deverá promover o recolhimento do estoque existente no mercado.

Caso o consumidor possua um desses lotes, deverá entrar em contato com a vigilância sanitária de seu estado ou município ou com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa.

A medida está na Resolução RE 924/2016, publicada na segunda- feira (11/4) no Diário Oficial da União (DOU).

Fonte: www.google.com.br

Page 22: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 12/04/2016

Fonte da informação: Agência nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa

ANVISA DECIDE QUE MOSQUITO TRANSGÊNICO É OBJETO DE REGULAÇÃO SANITÁRIA

A Anvisa decidiu que os mosquitos geneticamente modificados, utilizados para controle

de vetores em saúde pública, são objeto de regulação sanitária, no que diz respeito à

segurança sanitária de seu uso e em relação à sua eficácia. Essa é uma nova tecnologia

que tem sido apresentada como um instrumento para controle de vetores. A Comissão

Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) já havia aprovado, preliminarmente, a

liberação comercial da linhagem OX513A do Aedes aegypti, mosquito geneticamente

modificado para controlar a população do vetor do vírus da dengue.

Entretanto, a própria Lei de Biossegurança, a Lei 11.105 de 2005, prevê que, além da

análise da CTNBio relativa aos aspectos de biossegurança, caberá aos órgãos específicos

dos Ministérios o registro e a fiscalização comercial dos organismos geneticamente

modificados (OGM).

No caso dos mosquitos transgênicos para uso em controle de vetores, a Anvisa analisará

e concederá o registro desses produtos após avaliação de sua segurança e eficácia. Para

dotar o país de um marco regulatório capaz de avaliar esse e outros produtos

semelhantes que venham a ser desenvolvidos, a Agência já vem elaborando novas

regras, sob o tema 54.1 da Agenda Regulatória 2015-2016, “Avaliação de

Macroorganismos para fins de controle biológico de vetores e patógenos em ambiente

urbano”.

Em relação ao caso concreto do Mosquito OX513A da Empresa Oxitec, e como se trata

de uma tecnologia inovadora e distinta de todos os demais produtos regulados até o

momento, a Anvisa vai estabelecer um instrumento análogo ao Registro Especial

Temporário – RET para regularizar a utilização desse mosquito em pesquisas no

território nacional que produzam as evidências científicas necessárias sobre sua

segurança e eficácia. A tecnologia consiste em produzir machos transgênicos que,

quando liberados em locais de elevada incidência de populações selvagens do mosquito,

copulem com as fêmeas selvagens e não produzam descendentes que cheguem à idade

adulta.

Fonte: www.google.com.br

Page 23: Informe Semana 14 e 15

Ressalte-se que jamais foi protocolada, junto à Anvisa, qualquer solicitação de registro dessa substância, ou sequer de autorização, para realizar os ensaios clínicos que são internacionalmente considerados obrigatórios para todos os novos medicamentos. Caso houvesse, essa solicitação estaria no topo da nossa lista de análise, porque corresponderia aos critérios de prioridade da Anvisa por tratar-se de um medicamento novo desenvolvido no Brasil.

que deveria se questionar sobre uma substância que foi desenvolvida há 20 anos são os motivos pelos quais seus produtores não tiveram a preocupação em fabricá-la em local autorizado para produzir medicamentos com qualidade, realizar os ensaios pré-clínicos e clínicos de acordo com os protocolos internacionais e, por fim, pedir seu registro.

Por fim, é importante ressaltar que liberar medicamentos que não passaram pelos devidos critérios técnicos significa colocar em risco a saúde da população. A Anvisa analisará todas as medidas possíveis de serem adotadas para eliminar ou reduzir os riscos à saúde da população produzidos pela Lei nº 13.269.

Local de ocorrência: Brasil

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Agência nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa

ANVISA REFORÇA ALERTA PARA OS RISCOS SANITÁRIOS PROVOCADOS PELA LEI Nº 13.269

A Anvisa reitera sua profunda preocupação em relação à Lei nº 13.269, que libera a produção e comercialização da substância Fosfoetanolamina, mesmo sem esse produto ter realizado os estudos clínicos capazes de comprovar sua eficácia e segurança e de não ter sido registrado na Agência, como todos os medicamentos em uso no País precisam ser. Essa exceção, concedida pela referida Lei, abre perigoso precedente porque afronta o sistema regulatório em vigor, que foi estabelecido pelo próprio Congresso Nacional, e pode trazer riscos sanitários importantes para a população.

As exigências vigentes no Brasil para que um medicamento tenha sua produção e comercialização autorizadas são similares às que existem em todos os países desenvolvidos e visam garantir que o produto tenha sua qualidade, segurança e eficácia comprovadas, protegendo a saúde da população (veja infográfico anexo).

A Lei nº 13.269, em posição singular no cenário internacional, transforma em “medicamento” autorizado uma substância que não realizou quaisquer desses estudos. Pior ainda: colocada no mercado por força dessa Lei, a substância Fosfoetanolamina poderá estar completamente fora das ações de controle sanitário.

Dessa maneira, quem assegurará ao consumidor que a substância que está adquirindo não é uma inescrupulosa falsificação? Quem garantirá que a quantidade da substância informada na embalagem é efetivamente a que existe no interior de cada cápsula? Como ter certeza que no interior de cada cápsula existe apenas a Fosfoetanolamina, e não outras substâncias que poderão ser ingeridas sem que o consumidor saiba de sua existência? Na embalagem haverá data de fabricação e de validade e as informações que permitem identificar o lote produzido, em caso de ocorrerem eventos adversos? Haverá bula e nela poderá ser indicado que o paciente não deverá realizar o tratamento convencional contra o câncer? Na bula ou na embalagem poderá ser anunciado que a substância cura todos os tipos de câncer, mesmo sem haver qualquer comprovação científica para essa alegação? Se um paciente de câncer tomar a Fosfoetanolamina e não tiver seu câncer curado, a quem ele poderá responsabilizar? São essas perguntas que sintetizam alguns dos principais riscos a que poderão estar expostas as pessoas que consumirem a Fosfoetanolamina. Nos medicamentos registrados, essas informações são obrigatórias para proteger o consumidor.

Por esses motivos, a Anvisa procurou colaborar em todos os debates realizados para alertar sobre a inadequação de se liberar medicamentos por meio de leis, contrariando as práticas de todos os países desenvolvidos e o próprio esforço do Brasil, que desde os anos 70 vem trabalhando na consolidação de um moderno ambiente regulatório, o que foi enormemente fortalecido com a aprovação, em 1999, da Lei Nº 9.782, que criou a Anvisa e definiu o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Fonte: www.google.com.br

Page 24: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Brasil - atualização

Data da informação: 19/04/2016

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

O Ministério da Saúde divulgou o último boletim

epidemiológico sobre microcefalia, com dados até o

dia 09 de abril de 2016. A distribuição dos casos

notificados à Secretaria de Vigilância em Saúde do

Ministério da Saúde (SVS/MS) até a semana

epidemiológica (SE) 14/2016 encontra-se na Tabela 1,

estratificada por Unidade da Federação de residência.

Até 09 de abril de 2016, foram notificados 7.015 casos

suspeitos de microcefalia relacionada à infecção pelo

vírus Zika. Do total notificado, permanecem em

investigação 54,7% (3.836/7.015) dos casos de recém-

nascido vivo, natimorto, abortamento ou feto com

microcefalia e/ou malformação do SNC. 3.179 casos

foram investigados e classificados, sendo 1.113

confirmados para microcefalia e/ou alteração do SNC

sugestivos de infecção congênita e 2.066 descartados.

Fonte: MS

Page 25: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Brasil - atualização

Data da informação: 19/04/2016

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Segundo a distribuição geográfica, todos os 7.015 casos notificados

estão distribuídos em 1.386 (24,9%) dos 5.570 municípios brasileiros,

conforme tabela 2 e figura 1 abaixo.

Fonte: MS Fonte: MS

Tabela 2 – Distribuição dos municípios com casos notificados e confirmados de

microcefalia e/ou alteração do SNC sugestiva de infecção congênita, segundo

protocolo de vigilância, por Unidade Federada, até a SE 14/2016

Figura 1 – Distribuição espacial com casos confirmados de microcefalia e/ou

alteração do SNC, Brasil, até a SE 13/2016.

Page 26: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Brasil - atualização

Data da informação: 19/04/2016

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Casos que evoluíram para óbito

Do total de casos notificados (7.015), 235 (3,3%) evoluíram para óbito fetal ou neonatal. Dos 235 óbitos fetais ou neonatais notificados, 155 (66%)

permanecem em investigação, 50 (21,3%) foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do SNC sugestivos de infecção congênita e 30 (12,8%)

foram descartados (Tabela 3).

Fonte: MS

Page 27: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 19/04/2016

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até a SE 13/2016, 26 Unidades Federadas apresentaram confirmação laboratorial da circulação autóctone do vírus Zika, no período de 2015 a 2016

(Figura 2).

Figura 2 – Unidades da Federação com confirmação laboratorial do vírus Zika. Brasil, 2015/2016.

Fonte: Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD/DEVIT/SVS). Dados atualizados na semana epidemiológica 13/2016 (até 02/04/2016).

Page 28: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 05/04/2016

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG)1, de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)2 em pacientes internados em Unidade de

Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG.

A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes,

além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o

comportamento da influenza no país para orientar na tomada de decisão em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e

Municipais. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.

As informações apresentadas No último informe do Ministério da Saúde são referentes ao período da SE 01 a 13 de 2016, ou seja, casos com início de sintomas de 03/01/2016 a

02/04/2016. Nesta semana, a positividade para influenza, outros vírus respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras processadas em unidades sentinelas foi de 16,1%

(365/2.266) para SG e de 12,8% (15/117) para SRAG em UTI. Foram confirmados para Influenza 29,2% (854/2.929) do total de amostras com classificação final de casos de SRAG

notificados na vigilância universal, com predomínio do vírus influenza A(H1N1)pdm09. Entre as notificações dos óbitos por SRAG, 22,6% (115/509) foram confirmados para influenza, com

predomínio do vírus influenza A(H1N1)pdm09.

Fonte: Ministério da Saúde

Síndrome Gripal

Até a SE 13 de 2016 as unidades sentinelas de SG coletaram 4.524 amostras

– é preconizada a coleta de 05 amostras/ semana por unidade sentinela.

Destas, 2.266 (50,1%) foram processadas e 16,1% (365/2.266) tiveram

resultado positivo para vírus respiratórios. Entre os vírus respiratórios, 271

(74,2%) foram positivos para influenza, 94 (25,8%) para outros vírus

respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras

positivas para influenza, 162 (59,8%) foram decorrentes de influenza

A(H1N1)pdm09, 77 (28,4%) de influenza B, 20 (7,4%) de influenza A não

subtipado e 12 (4,4%) de influenza A(H3N2). Entre os outros vírus

respiratórios houve predomínio da circulação 62 (66,0%) de Parainfluenza

(Figura1).

As regiões Sudeste e Sul apresentam as maiores quantidades de amostras

positivas com destaque para a circulação de influenza A(H1N1)pdm09 e

influenza B. Na região Norte destaca-se a circulação do vírus Parainfluenza

e VSR. Nas regiões Nordeste e Centro-oeste predominou a circulação de

influenza A(H1N1)pdm09, (Anexo 1 – B).

Quanto à distribuição dos vírus por faixa etária, entre os indivíduos a partir

de 10 anos predominou a circulação dos vírus influenza A(H1N1)pdm09 e

influenza B. Entre os indivíduos menores de 10 anos houve maior circulação

influenza A(H1N1)pdm09 e Parainfluenza.

Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 13.

Page 29: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 05/04/2016

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTI Em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 312 coletas, sendo 117 (37,5%) processadas. Dentre estas, 15 (12,8%) foram positivas para vírus respiratórios, sendo 13 (86,7%) para influenza e 02 (13,3%) para outros vírus respiratórios. Das amostras positivas para influenza foram detectados 10 para influenza A(H1N1)pdm09 e 02 vírus influenza B. Entre os outros vírus respiratórios todos foram identificados como Parainfluenza, (Figura 2).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome

Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de

inícios dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 13.

VIGILÂNCIA UNIVERSAL DA SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE

Perfil Epidemiológico dos Casos

Até a SE 13 de 2016 foram notificados 5.970 casos de SRAG, sendo 2.929 (49,1%) com

amostra processada. Destas, 29,2% (854/2.292) foram classificadas como SRAG por

influenza e 4,8% (142/2.292) como outros vírus respiratórios. Dentre os casos de

influenza 686 (80,3%) eram influenza A(H1N1)pdm09, 106 (12,4%) influenza A não

subtipado, 53 (6,2%) influenza B e 9 (1,1%) influenza A(H3N2), (Figura 3 e Anexo 2).

Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 37 anos, variando de 0 a 99 anos. Em relação à distribuição geográfica (Anexos 2 a 4), a região Sudeste registrou o maior número de casos de SRAG por influenza (81,6% - 697/854).

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente

etiológico e semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 13.

Page 30: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Brasil – atualização

Data da informação: 05/04/2016

Fonte da informação: Ministério da Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Perfil Epidemiológico dos Óbitos Até a SE 13 de 2016 foram notificados 509 óbitos por SRAG, o que corresponde a 8,5% (509/5.970) do total de casos. Do total de óbitos notificados, 115 (22,6%) foram confirmados para vírus influenza, sendo 102 (88,7%) decorrentes de influenza A(H1N1)pdm09, 7 (6,1%) influenza A não subtipado 6 (5,2%) por influenza B, (Figura 4 e Anexo 2). O estado com o maior número de óbitos por influenza foi São Paulo, totalizando 65,2% (75/115) do país (Anexo 4).

Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 48 anos, variando de 0 a 93 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,14/100.000 habitantes. Dos 115 indivíduos que foram a óbito por influenza, 84 (73,0%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para adultos ≥ 60 anos, os cardiopatas, os diabéticos e os que apresentavam obesidade (Tabela 1). Além disso, 89 (77,4%) fizeram uso de antiviral, com mediana de 06 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 35 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.

Fonte: Ministério da Saúde

Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana

epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2016 até a SE 12.

Fonte: Ministério da Saúde

Page 31: Informe Semana 14 e 15

Fonte: Ministério da Saúde

Anexo 4. Distribuição espacial dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave confirmados para

influenza por município de residência. Brasil, 2016 até a SE 13.

Page 32: Informe Semana 14 e 15

EVENTOS INTERNACIONAIS Semanas Epidemiológicas 14 e 15/2016

(03/04/2016 a 16/04/2016)

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Page 33: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

De 1 Janeiro de 2007 a 13 de abril de 2016, a transmissão do vírus Zika foi documentada em um totalde 64 países e territórios.

Transmissão por mosquitos: 42 países estão experimentando um primeiro surto do vírus Zika desde 2015, sem evidências anteriores de circulação e com transmissão contínua por mosquitos. 17 países relataram evidências de transmissão do vírus Zika antes de 2015, com ou sem transmissão contínua ou têm relatado um surto desde 2015, que já terminou.

Pessoa-a-pessoa transmissão: Seis países já relataram evidência de transmissão de pessoa a pessoa de vírus Zika, al[em da transmissão por mosquitos (Argentina, Chile, França, Itália, Nova Zelândia e os Estados Unidos da América).

Na semana de 13 de Abril, mais dois países relataram a transmissão do vírus Zika poe meio do vetor: Belize e Santa Lúcia.

Microcefalia e outras malformações fetais potencialmente associadas com a infecção pelo vírus Zika ou sugestivas de infecção congênita foram notificados em seis países (Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Polinésia Francesa, Martinica e Panamá). Dois casos adicionais, cada um ligado a uma estadia no Brasil, foram detectados na Eslovénia e os Estados Unidos da América.

No contexto da circulação do vírus Zika, 13 países e territórios em todo o mundo relataram um aumento da incidência da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) e / ou confirmação por laboratório de uma infecção por vírus Zika entre os casos de SGB.

Com base em um crescente volume de pesquisas, não há consenso científico de que o vírus Zika cause microcefalia e SGB.

A estratégia global de prevenção e controle, lançada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Resposta Estratégica à situação engloba vigilância, atividades de resposta e pesquisa.

Fonte: www.noticias.uol.com.br

Page 34: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

INCIDÊNCIA DE VÍRUS ZIKA

De 1 Janeiro de 2007 a 13 de abril de 2016, a transmissão do vírus Zika foi

documentada em 64 países e territórios (Fig 1;. Tabela 1). 42 países estão

experimentando um primeiro surto de vírus Zika desde 2015, sem evidência

prévia de circulação, e com transmissão contínua por mosquitos. 17 países

têm evidências de transmissão do vírus Zika antes de 2015, com ou sem

transmissão contínua ou relataram um surto desde 2015 que já terminou.

Na semana até 13 de abril, dois países adicionais relataram a transmissão

do vírus Zika: Belize e Santa Lúcia.

Fonte: OMS Fonte: OMS

Page 35: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

INCIDÊNCIA DE VÍRUS ZIKA

Seis países já relataram evidência de transmissão de pessoa a pessoa do vírus Zika, na

ausência de transmissão por mosquitos (Argentina, Chile, França, Itália, Nova Zelândia e os

Estados Unidos da América) (Tabela 2).

Na Região das Américas, a distribuição geográfica do vírus Zika ampliou-se

consideravelmente desde que foi confirmada em Outubro de 2015. Em 13 abril 2016, 35

países e territórios dessa Região relataram a transmissão do vírus por meio do vetor. Além

disso, três países relataram a transmissão sexual (Fig. 2).

Fonte: OMS

De 01 de outubro de 2015 a 2 de Abril de

2016, a Colômbia informou 61.778 casos

suspeitos de Zika vírus. O número de

casos confirmados laboratorialmente é

3.061.

Desde 2007, casos autóctones de

infecção pelo vírus Zika foram relatados

em 17 países e territórios na Região do

Pacífico Ocidental. Além disso, um caso

de transmissão sexual na Nova Zelândia

foi reportado. Nove destes países

relataram infecções transmitidas por

mosquitos em 2016 (Samoa Americana,

Fiji, Ilhas Marshall, Micronésia (Estados

Federados da), Papua Nova Guiné,

Filipinas, Samoa, Tonga e Vietnam).

Cabo Verde, na Região Africana,

informou que até 11 de Abril de 2016, a

análise preliminar de 878 amostras de

casos suspeitos de doença do vírus Zika

identificou 198 casos com anticorpos IgM

e 5 foram positivas para o ELISA IgM. Um

total de 113 gestantes foram testadas e

consideradas positivas para o vírus Zika

por testes sorológicos e moleculares.

Page 36: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

INCIDÊNCIA DE MICROCEFALIA

Microcefalia e / ou malformações fetais do SNC potencialmente associadas com

infecção pelo vírus Zika ou sugestivas de infecção congênita foram notificadas no

Brasil (1.113 casos), Cabo Verde (dois casos), Colômbia (sete casos), Polinésia

Francesa (oito casos), Martinique (três casos) e Panamá (três casos). Dois casos

adicionais, cada um ligado a uma estadia no Brasil, foram detectados na Eslovénia e

nos Estados Unidos da América.

Entre 22 Outubro de 2015 e 09 de abril de 2016 um total de 7.015 casos de

microcefalia e/ou malformações do sistema nervoso central (SNC) foram relatados

pelo Brasil. Do total de casos, foram concluídas as investigações em 3.179 e 1.113

foram sugestivos de infecção congênita (Tabela 3).

Estes cenário no Brasil representa um forte aumento em comparação com o período

de 2001 a 2014, quando uma média de 163 casos de microcefalia foi registrada em

todo o país por ano. Os casos foram detectados em 21 dos 27 estados brasileiros, mas

o aumento reportado está concentrado na região Nordeste.

Entre os 7015 casos, 235 mortes de crianças ocorreram após o nascimento ou durante

a gravidez (incluindo aborto ou natimorto); 50 destes tinha microcefalia e / ou

malformação do SNC sugestiva de infecção congênita, 155 permanecem sob

investigação e 30 foram descartados.

Um surto de vírus Zika na Polinésia foi seguido por um aumento do número de

malformações do SNC em crianças nascidas entre março de 2014 e maio de 2015. Um

total de 19 casos foi relatado incluindo oito casos de microcefalia durante o período.

Isso representa um aumento em comparação com a média nacional de 0-2 casos/ano.

Um estudo publicado recentemente estimou o risco de casos de microcefalia ser 95

por 10.000 mulheres infectadas durante o primeiro trimestre da gestação.

No contexto da epidemia de vírus Zika, Cabo Verde relatou dois casos de

microcefalia. No primeiro caso, as amostras tanto da mãe quanto da criança

apresentaram anti-Zika vírus anticorpos IgG confirmada por soroneutralização,

enquanto que no segundo caso teste preliminar de soro da mulher produziu

resultados positivos para o vírus Zika (anticorpos IgM).

Fonte: OMS

Em 30 de março, a Colômbia informou 50 nascidos vivos com microcefalia

entre 4 de Janeiro 2016 e 20 de Março de 2016. Este número representa um

aumento em comparação com o histórico de média anual esperada (140 por

ano). Até agora, sete dos casos investigados apresentaram resultados

positivos para o vírus Zika por PCR em tempo real (Tabela 2).

Page 37: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

INCIDÊNCIA DE SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ (SGB)

No contexto da circulação do vírus Zika, 13 países ou territórios em todo o

mundo relataram aumento da incidência de SGB e/ou a confirmação

laboratorial de uma infecção por vírus Zika entre os casos de GBS (Tabela

4; Fig. 5).

Entre Outubro de 2013 e Abril de 2014, a Polinésia Francesa experimentou

o primeiro surto de vírus de Zika já registrado no país. Durante o surto, 42

pacientes foram hospitalizados com SGB. Isto representa um aumento de

20 vezes na incidência da síndrome na Polinésia Francesa em comparação

com os quatro anos anteriores. Uma análise formal destes dados (um

estudo de caso-controle) mostrou uma forte associação entre a infecção

Zika e SGBS.8Todos os 42 casos foram também confirmados por com

infecção por vírus Zika. Com base em uma taxa de ataque de 66% de

infecção pelo Zika na população em geral (julgados a partir de um

inquérito sorológico), o risco de SGB foi estimado como sendo 0,24 por

1.000 infecções.

Em 2015, 42 casos de SGB foram notificados no estado brasileiro da

Bahia, entre os quais 26 (62%) tinham uma história de sintomas

consistentes com infecção pelo vírus Zika. Um total de 1.708 casos de SGB

foi registrado em todo o país, o que representa um aumento de 19% em

relação ao ano anterior ano (1.439 casos em 2014), embora nem todos os

estados tenham relatado um aumento na incidência.

De 01 de dezembro de 2015 a 2 de Abril de 2016, a Colômbia relatou 416

casos de síndromes neurológicas e sintomas clínicos da infecção pelo vírus

Zika, dos quais 277 são casos de SGB. No contexto da vigilância da

poliomielite, houve relato de 39 casos de paralisia flácida aguda, em

crianças com menos de 15 anos de idade, com uma história clínica de

infecção pelo vírus Zika, no período de 14 de setembro de 2015 e 19 de

Março de 2016.

Fonte: OMS

Figure 5. Distribution of reported cases of GBS with confirmed Zika virus infection

Page 38: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

INCIDÊNCIA DE SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ (SGB)

El Salvador registrou 178 casos de SGB de 05 de dezembro de 2015 a 22 de Março

de 2016, incluindo cinco mortes, enquanto o número médio anual de casos é 169.

Um caso foi confirmados por laboratório com infecção por Zika vírus.

Em 29 de Janeiro de 2016, o Suriname reportou um aumento da incidência de

SGB: 10 casos em 2015 e quatro casos durante as primeiras semanas de 2016,

enquanto o país registra, em média, cerca de quatro casos/ano. Infecção pelo

Zika foi confirmada por RT-PCR em dois dos casos relatados em 2015.

A Venezuela também relatou um aumento da incidência de SGB. Entre 12 de

Dezembro de 2015 e 09 de março de 2016, foram notificados 578 casos, dos quais

235 apresentaram sintomas compatíveis com a infecção pelo Zika. Em 2016, seis

casos de SGB foram confirmadas por RT-PCR com infecção pelo vírus Zika.

A República Dominicana relatou 11 casos de GBS com história de doença Zika-like

entre 1 Janeiro a 12 de março de 2016. Seis destes casos são crianças com idade

inferior a 15 anos e os cinco restantes pessoas com idade superior a 50 anos.

infecção pelo Zika foi confirmada por RT-PCR em um caso, uma criança de um

ano de idade, residente no Distrito Nacional, que evoluiu favoravelmente e teve

alta do hospital.

Casos de SGB com confirmação laboratorial de infecções por vírus Zika também

foram relatados na Guiana Francesa (dois casos), Haiti (um caso), Honduras (um

caso), Martinica (seis casos), Panamá (dois casos) e Porto Rico (um caso).

Dois estudos, publicados em Março de 2016, descrevem outros distúrbios

neurológicos associados ao Zika vírus: uma menina de 15 anos de idade, em

Guadalupe, que desenvolveu uma mielite aguda, uma doença causada pela

inflamação da medula espinhal, e em homem com 81 anos de idade que

apresentou meningoencefalite, um processo inflamatório envolvendo tanto o

cérebro como as meninges. Estes relatos salientam a necessidade de

compreender melhor a gama de distúrbios neurológicos associados com a infecção

pelo vírus Zika.

Com base em um crescente volume de pesquisas, não há consenso científico de

que o vírus Zika é causa de microcefalia, SGB e outras malformações fetais.

Fonte: OMS

Page 39: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até o momento, 35 países e territórios das Américas confirmaram transmissão autóctone por meio do vetor do vírus Zika desde 2015 (Figura 1). Belize está

investigando um caso potencial de transmissão autóctone relatado por outro país.

Casos de vírus Zika e outras doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue e chikungunya foram mostrando uma tendência de queda em muitos países das

Américas, consistentes com o que foi observado no mesmo período do ano anterior. No entanto, as tendências de casos suspeitos de vírus Zika em níveis sub-nacionais

mostram variações em diferentes áreas geográficas. Isto é ilustrado por dados de Colômbia, mostrando uma tendência crescente em casos Zika relatados nas regiões

de Orinoquía e Pacifico, enquanto que no resto das regiões, o número de casos tem vindo a diminuir (Figura 2).

Figura 1. Países e territórios nas Américas com transmissão autóctone confirmada de vírus Zika, 2015-2016 (até 14 de Abril de 2016)

Figura variações 2. Tendências sub-nacionais de suspeita / casos confirmados de vírus Zika relatados na Colômbia, a partir de semana epidemiológica (EW) 13 de 2016.

Fonte: Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde da Colômbia e reproduzidas pela OPAS

/ OMS

Page 40: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Desde a detecção do vírus Zika no Brasil em 2015 até agora, seis países relataram

casos de síndrome congênita associada com o vírus Zika (Tabela 1). Além disso,

foram relatados dois casos, um nos Estados Unidos da América e outro na

Eslovénia, ambos ligados a uma estadia no Brasil. Cerca de 98% (1.113 casos) dos

casos confirmados de síndrome congênita associada ao Zika foram relatados do

Brasil, que também foi o primeiro país a denunciar o aumento dos casos de

microcefalia desde 22 de Outubro de 2015.

O New England Journal of Medicine publicou um estudo sobre uma gestante com

33 anos de idade que testou positivo para o vírus Zika (IgG e IgM) em 4 semanas e

10 semanas após a início dos sintomas. O paciente desenvolveu sintomas de

infecção pelo Zika após uma viagem ao México, Guatemala e Belize na 11ª

semana de gestação (final de novembro de 2015). Nenhum desses países

informaram casos de síndrome congênita associada com o vírus Zika até o

momento. O relatório indicou que a ultrassonografias fetais realizada na 13ª.,

16ª. e 17ª. semanas de gestação (1, 4, e 5 semanas após a resolução dos

sintomas) não mostraram evidência de microcefalia ou calcificações

intracranianas. No entanto, houve uma diminuição na circunferência da cabeça

do feto a partir do percentil 47 na 16ª. semana para o percentil 24 na 20ª.

semana. Anatomia intracraniana anormal apareceu na 19ª. semana de gestação, e

atrofia cerebral difusa do manto cerebral na 20ª. semana de gestação, o que era

mais grave nos lobos frontal e parietal. A paciente interrompeu a gravidez com

21 semanas de gestação.

Uma diminuição da circunferência da cabeça foi encontrada no cérebro fetal,

com cargas virais substanciais na placenta, membranas fetais, cordão umbilical e

cérebro fetal, tal como detectada em RT-PCR quantitativo.

Fonte: OPAS

Tabela 1. Países e territórios nas Américas com síndrome congênita relatada associada com o vírus Zika (até 14 de Abril de 2016)

Page 41: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

BRASIL

De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, entre 22 de Outubro

de 2015 e 09 de abril de 2016, um total de 7.015 casos suspeitos de

microcefalia ou outra malformação do sistema nervoso entre

recém-nascidos foi constatado, em 1.386 dos 5.570 municípios.

1.113 casos de microcefalia e / ou outras malformações do sistema

nervoso central (SNC) foram confirmados, com evidências

sugestivas de infecção congênita. Do total de casos, 2.066 casos

foram descartados como sendo devido a causas não infecciosas ou

por não se enquadrem na definição do caso, e 3.836 permanecem

sob investigação.

Os casos estão distribuídos em 22 das 27 Unidades Federais, com

concentração na região Nordeste (74% - 2.847) do total de casos

suspeitos em investigação (3.836) e 92% (1.027) do total de casos

confirmados (1.113); seguida pela região Sudeste com 15% (571)

dos casos suspeitos e 4% (43) de casos confirmados de microcefalia

(Figura 4). Veja relatório completo.

Até a SE 14 de 2016, houve 235 mortes relatadas (incluindo abortos

ou natimortos), dos quais 50 foram confirmadas como sugestivas de

infecção congênita.

Fonte: Brasil, Ministério da Saúde

Figura 4. Casos de microcefalia relatados nas região do Brasil conforme

classificação, SE 45 de 2015 até SE 14 de 2016.

Page 42: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

BRASIL

Além disso, as tendências de casos notificados das três arboviroses que circulam no estado nordestino de Pernambuco (chikungunya, dengue e Zika) e os casos de

microcefalia são apresentados (Figura 5).

Em comparação aos primeiros três meses de 2015, Pernambuco registrou um aumento de casos de dengue e chikungunya reportados no mesmo período. Um grande

número de doenças como dengue também foi registado durante a primeira detecção de vírus Zika em 2015. Um aumento de casos microcefalia pode ser visto 7-8 meses

após a primeira detecção de casos de vírus zika atingindo seu pico na SE 46, 2015, com 197 casos relatados. Relatos de casos microcefalia começaram a reduzir na SE48

de 2015. Entre a SE 51 de 2015 e SE 13 de 2016, foi registrada uma média semanal de 37 casos microcefalia. Os dados das três semanas anteriores devem ser

considerados preliminares devido a atrasos na notificação.

Fonte: Pernambuco, Secretaria de Estado da Saúde

Figura 5: casos notificados de dengue, chikungunya, vírus Zika e microcefalia no estado de Pernambuco, Brasil por EW, 2015-2016

Page 43: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação:

Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ (SGB) E OUTRAS

DESORDENS NEUROLÓGICAS

Desde a última atualização Epidemiológica (08

de abril), um país adicional relatou aumento de

casos de síndrome de Guillain-Barré (SGB).

Até o momento, sete países da Região das

Américas informaram um aumento dos casos de

síndrome de Guillain-Barré (GBS) com pelo

menos um caso confirmado por laboratório de

infecção para o vírus Zika. O Paraguai, relatou

aumento nos casos de SGB sem nenhum resultado

laboratorial que confirme vírus Zika. Cinco

outros países e territórios não registaram

aumentos, mas identificaram casos de Zika

associados à SGB (Tabela 2).

Fonte: OPAS

Tabela 2. Países e territórios nas Américas com SGB no contexto da circulação do Zika vírus (até 14 de Abril de 2016)

Figura 6. Casos de vírus Zika (suspeitos e confirmados), síndromes neurológicas e SGB com história de sintomas de vírus Zika entre SE 42 de 2015 e SE 12 de 2016 na Colômbia

Fonte: Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde da Colômbia e reproduzidas pela OPAS / OMS

AUMENTO DO GBS E OUTROS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS NA COLÔMBIA

Durante o período de vigilância reforçada para síndromes neurológicas (de dezembro 2015 até SE 13 de 2016), a Colômbia

detectou 416 casos com história de sintomas de vírus Zika, incluindo 277 casos de SGB (66,6%) e outras condições

neurológicas similares, tais como polineuropatia ascendente. A curva epidemiológica tem mostrado uma tendência

decrescente constante desde o pico na SE 3 de 2016 (Figura 6). Do total, 56,3% eram pessoas do sexo masculino (234

casos) e o maior número de casos foi na faixa etária de maiores de 65 anos (49 casos), seguida de 45-49 anos (41 casos).

Um grande número de casos de síndromes neurológicas foram relatados no Norte de Santander com o maior número de

casos de SGB (81 casos) e o maior número de casos de vírus Zika no país. A associação temporal também é observada entre

o número de SGB e os casos de síndrome neurológica com uma história de sintomas de vírus Zika e a curva de epidemia de casos notificados de Zika vírus na Colômbia desde 2015 (Figura 6).

Page 44: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Américas - Atualização

Data da informação: 14/04/2016

Fonte da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

AUMENTO DE GBS NO PARAGUAI

Em 12 de abril, o Paraguai relatou um aumento de SGB observado nos primeiros três meses de 2016. De 2005

a 2011, o país tinha registrado uma média de 32 casos/ano, em contraste com os primeiros três meses de

2016, quando 21 casos foram relatados. Até agora nenhum dos casos tem resultado laboratorial que confirme

vírus Zika.

PRIMATAS NÃO HUMANOS INFECTADOS COM O VÍRUS ZIKA NO EQUADOR

Em 9 de Março, o Equador informou que testes (RT-PCR) resultaram positivos para o Zika vírus em amostras

de tecido retiradas do coração e baço de um bugio morto. A amostra foi recolhida como parte da

investigação da epizootia (39 macaco mortos) que ocorreu entre 1 de Fevereiro e 10 de fevereiro em um

parque nacional na província de Manabi. O controle sorológico de amostras foi negativo para a gripe, dengue,

leptospirose, e vírus da febre amarela. Esta é a primeira detecção da infecção pelo vírus Zika em primatas

não-humanos relatada no Equador e a primeira nas Américas. É necessário mais investigação para determinar

o papel desses animais na epidemiologia da doença na Região.

O vírus Zika foi isolado pela primeira vez a partir de um macaco rhesus sentinela na floresta Zika de Uganda

na década de 1940. A prevalência do vírus em macacos e outros primatas não-humanos é atualmente

desconhecida. Evidência de epizootia de vírus Zika em primatas não-humanos na Floresta Zika foi descrita

anteriormente entre 60 e 70 anos. Até agora, não há evidência de que vírus Zika seja transmitido aos seres

humanos por contato com animais.

Fonte:pt.wikipedia.org

DESCOBERTAS NOVAS - VÍRUS ZIKA PREJUDICA O CRESCIMENTO EM NEUROSPHERES HUMANOS E ORGANÓIDES CEREBRAIS

Em 10 de abril a revista Science publicou o trabalho de pesquisadores do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino. O estudo examinou os efeitos da infecção pelo vírus Zika

em células-tronco neurais em crescimento como neuroesferas e organóides cerebrais. Imunocitoquímica e eletromicroscopia foram utilizadas para demonstrar que o

vírus Zika ataca as células cerebrais humanas. A equipe observou que o vírus infecta as células-tronco neurais pluripotentes de origem humana, neuroesferas e

organóides cerebrais, o que leva à morte celular, malformações, e 40 % de redução de crescimento. Em experiências semelhantes com o vírus da dengue, as células

foram infectadas, mas sem danos para as células neuronais, neuroesferas, ou organóides. Os resultados sugerem que o vírus Zika anula a neurogênese durante o

desenvolvimento do cérebro humano.

Page 45: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Vietnã

Data da informação: 12/04/2016

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em 5 de Abril de 2016, o Ponto Focal Nacional do Vietnã notificou à OMS 2 casos

confirmados de infecção pelo vírus Zika localmente adquiridos.

O primeiro caso é um residente de Nha Trang, Vietnã, que apresentou febre,

exantema, conjuntivite e dor de cabeça em 26 de março. Em 31 de março, o caso

testou positivo para a infecção pelo vírus Zika por reação em cadeia de polimerase

(PCR) no Instituto Pasteur de Nha Trang. Em 4 de abril, o resultado foi confirmado

pelo Instituto Pasteur de Ho Chi Minh e pelo Instituto Nacional de Higiene e

Epidemiologia.

O segundo caso, um residente de Ho Chi Minh, Vietnã, apresentou erupção

cutânea, conjuntivite e mal-estar em 29 de março. Em 31 de março o caso testou

positivo para a infecção pelo vírus Zika por PCR no Instituto Pasteur de Ho Chi

Minh City. Em 2 de Abril, o resultado foi confirmado pelo Instituto Nacional de

Higiene e Epidemiologia, e novamente em 4 de Abril pela Universidade de

Nagasaki.

Desde 4 de abril, o Instituto Nacional de Higiene e Epidemiologia e Pasteur

Institutos de Ho Chi Minh e Nha Trang testaram 1.215 amostras coletadas de

pessoas com sintomas de vírus Zika de 32 províncias do país. Nenhum outro caso

foi identificado identificados ainda.

As autoridades sanitárias do Vietname estão tomando as seguintes medidas:

Reforço da vigilância das doenças e controle de vetores;

Implementação de atividades de comunicação de risco, e fornecimento de

informações sobre medidas de prevenção e controle do vírus Zika e outras doenças

transmitidas por mosquitos;

Medidas para monitorar o estado de saúde das mulheres grávidas e detectar

possíveis complicações fetais de infecção pelo Zika;

Apoio aos centros médicos, incluindo unidades obstétricas e pediátricas para se

preparar para um potencial aumento na demanda de serviços de saúde;

Estes são os primeiros casos autóctones de infecção pelo Zika detectados no

Vietnã em 2016. Este relatório, entretanto, não altera a avaliação global do

risco. O risco de uma disseminação global do vírus às áreas onde há vetores

competentes, os mosquitos Aedes, é significativo, dada a ampla distribuição

geográfica desses mosquitos em várias regiões do mundo.

A OMS continua a monitorizar a situação epidemiológica e a avaliação de risco

com base nas informações disponíveis e não recomenda testes de rotina a partir

de sêmen ou qualquer restrição a viagem ou ao comércio com o Vietnã.

Fonte: https://google.com.br

Page 46: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Vietnã

Data da informação: 15/04/2016

Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em 26 de março de 2016, o Ponto Focal Nacional do Chile notificou à OPAS

/ OMS um caso confirmado de transmissão sexual do vírus Zika.

Este é o primeiro caso adquirido em território chileno continental onde não

há presença de mosquitos Aedes.

O caso (Pessoa A) desenvolveu sintomas consistentes com a doença do vírus

Zika: erupções cutâneas, adenopatia auricular, conjuntivite e artrite em 4

de Fevereiro.

Seu parceiro (Pessoa B) apresentou sintomas compatíveis com a doença de

vírus Zika depois de viajar para uma casa de campo onde é conhecida a

transmissão do vírus Zika.

A infecção pelo Zika foi confirmada em ambos os casos, por IgM e IgG

positivo para o vírus Zika (Pessoa A) e IgM e IgG positivos para o vírus Zika,

e IgM negativo para dengue dengue (Pessoa B).

Fonte: https://google.com.br

Page 47: Informe Semana 14 e 15

Total cases Year-to-date 2016 Year-to-date 2015 Total in 2014

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Globally 10 3 22 1 74 27

- in endemic countries 10 0 22 1 74 3

- in non-endemic

countries 0 3 0 0 0 24

Local de ocorrência: Mundial

Data da informação: 13/04/2016

Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative e European Centre for Disease

Prevention and Control (ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a pólio, uma doença

incapacitante e potencialmente fatal, por imunização de todas as crianças até que a transmissão

do vírus cesse completamente e o mundo se torne livre da pólio.

A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em

05/05/2014, em face do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus

selvagem durante 2014. Em 01 de março de 2016, as recomendações temporárias em relação à

polio foram estendidas por mais três meses. OMS declarou recentemente que o poliovírus

selvagem tipo 2 está erradicado em todo o mundo e o componente tipo 2 da vacina oral não é

mais necessário.

Durante a semana passada, a OMS relatou um novo caso de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1), no

no Paquistão (1). Não houve relatos de casos de poliovírus derivado da vacina (VDPV) no período.

Em 1 de março, a OMS publicou uma declaração após a oitava reunião do Comité de Emergência

do RSI em relação à propagação internacional do poliovirus. O Comitê concordou por

unanimidade que a propagação internacional de poliomielite continua a ser uma Emergência de

Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) e recomendou a extensão das recomendações

temporárias por mais três meses.

Em 2016, dez casos de poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) foram relatados, em comparação com

22 casos no mesmo período em 2015. Os casos foram detectados no Paquistão (oito casos) e no

Afeganistão (dois caso).

Até 14 de Abril de 2016, três casos de circulação do poliovírus derivado da vacina (VDPV) foram

relatados à OMS em 2016, todos a partir da República Democrática do Laos. Houve um caso

durante o mesmo período em 2015.

http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx

Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus derivado da vacina

Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país

Countries Year-to-date 2016 Year-to-date 2015 Total in 2015

Onset of paralysis

of most recent case

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Afeganistão 2 0 1 0 20 0 01/fev/16 NA

Paquistão 8 0 21 1 54 2 22/mar/16 09/fev/15

Guiné 0 0 0 0 0 7 NA 14/dez/15

Laos PDR 0 3 0 0 0 8 NA 11/jan/16

Madagascar 0 0 0 0 0 1 5 NA 22/ago/15

Mianmar 0 0 0 0 0 2 NA 05/out/15

Nigéria 0 0 0 0 0 1 NA 16/mai/15

Ucrânia 0 0 0 0 0 2 NA 07/jul/15

http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx

Page 48: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: África

Data da informação: 01/04/2016

Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A 9ª reunião do Comité de Emergência convocada pela Diretora Geral da OMS sob o Regulamento

Sanitário Internacional (2005) (RSI) ocorreu por teleconferência na terça-feira, 29 de março de

2016. Com base no conselho do Comitê, foi declarado o fim da emergência de importância

internacional Saúde Pública em relação ao surto de doença do vírus Ebola na África Ocidental.

Representantes da Guiné, Libéria e Serra Leoa apresentaram a situação epidemiológica, o

trabalho em curso para evitar a reemergência do Ebola e a capacidade de detectar e responder

rapidamente a quaisquer novos grupos de casos em cada país. A Comissão observou que os três

países preencheram os critérios para confirmar a interrupção da cadeia de transmissão do vírus

Ebola. Especificamente, já completaram o período de observação 42 dias dos últimos infectados

e o período adicional de 90 dias de vigilância reforçada.

Como esperado, novos grupos de casos de Ebola continuam a ocorrer devido à reintrodução do

vírus, uma vez que é eliminado pela população sobrevivente, embora com frequência

decrescente. Doze foram tais agrupamentos detectados até o momento. O mais recente em 17

de março de 2016 na Guiné e está em curso.

A Guiné foi declarada livre da transmissão do Ebola diretamente ligado ao surto original, em 29

de Dezembro de 2015. Em 17 de março 2016, dois casos confirmados e três prováveis da doença

foram relatados a aprtir da prefeitura de Nzerekore, no sudeste da Guiné. Mais três casos foram

confirmados em 21, 26, e 28 de Março, respectivamente. Estes casos confirmados tiveram início

dos sintomas na sub-prefeitura de Koropara. Os casos notificados em 21 e 26 de Março eram

contatos de alto risco do caso-cluster inicial; o status do contato do caso confirmado em 28 de

março ainda não foi avaliado. Todos os cinco casos confirmados são epidemiologicamente

ligados a uma cadeia de 3 casos prováveis nessa subprefeitura: duas mulheres com cerca de 30

anos e um homem com cerca de 50 anos de idade, que morreram entre 27 de fevereiro e 15 de

março, e não foram enterrados de forma segurança. A origem da sua infecção está sendo

investigada. Dados de sequenciamento viral indicam que o vírus presente no sangue de um dos

casos confirmados está intimamente relacionado com o vírus circulante na Guiné em novembro

de 2014. 1.033 contatos ligados ao cluster foram identificados até agora, 171 dos quais são

considerados de alto risco. Todos, menos 10 contatos foram rastreados. Os esforços de resposta

foram reforçados. Além disso, quatro aldeias estão sujeitas a medidas de cerclagem, em que

indivíduos devem comparecer regularmente para check-ups e não estão autorizados a deixar a

área da aldeia. Equipes começaram a vacinar os contatos em 22 de março. Casos adicionais são

possíveis devido ao grande número de contatos. Um caso suspeito (relatado em 30 de março)

está atualmente sob observação em um centro de tratamento de Ebola.

Não incluindo os indivíduos que foram testados como parte de estudos de

persistência viral em curso, mais de 350 sobreviventes do sexo masculino na

Libéria já usaram o rastreio do esperma e serviços de aconselhamento. Além

disso, em Serra Leoa, 2.600 sobreviventes acessaram a avaliação da saúde geral

e o exame de olho.

Para gerenciar os riscos residuais de reintrodução ou reemergência de Ebola, a

OMS apoiou a implementação de sistemas de supervisão reforçados na Guiné,

Libéria e Serra Leoa para alertar as autoridades para os casos de doença febril ou

morte que possa estar relacionada à doença. Na semana de 27 de março, 1.512

alertas foram relatados na Guiné, de todas as 34 prefeituras do país. Durante o

mesmo período, nove laboratórios operacionais no país testaram o total de 434

amostras. Na Libéria, 861 alertas foram notificados de todos os 15 municípios do

país. 5 laboratórios testaram 730 amostras para o vírus Ebola, no mesmo

período. Em Serra Leoa, houve 1.220 alertas de 14 distritos do país, na semana

até 20 de março. 911 amostras foram testadas por 7 laboratórios operacionais,

na semana até 27 de Março.

Como em outras áreas da África subsaariana onde o vírus Ebola está presente no

ecossistema, e reconhecendo que novos clusters podem ocorrer nos próximos

meses devido à re-emergência, a Comissão reforçou que os países afetados

devem manter a capacidade e a prontidão para prevenir, detectar e responder

ao curso e/ou novos clusters futuros. Os esforços nacionais e internacionais

devem ser intensificados para assegurar que os sobreviventes masculinos possam

ter seu esperma testado para verificar a persistência do vírus e conhecer o seu

estado. O trabalho deve continuar com vacinação contra o Ebola para contatos

íntimos e próximos daqueles sobreviventes com persistente excreção do vírus.

Resultado de laboratório confirmou um novo caso de doença do vírus Ebola

na Libéria - uma mulher de 30 anos morreu na tarde no dia 31/03, enquanto

estava sendo transferida para um hospital na capital Monróvia. O Ministério

da Saúde, a OMS e agências parceiras enviaram profissionais para investigar

o caso e identificar os contatos.

Este último caso marca o terceiro surto de Ebola na Libéria, desde que o

surto original foi declarado terminado, em 9 de maio de 2015. O último surto

anterior ao atual começou em novembro de 2015 e terminou 14 de janeiro

de 2016.

Page 49: Informe Semana 14 e 15

Fonte: OMS Fonte: OMS

Page 50: Informe Semana 14 e 15

Fonte: OMS

Fonte: OMS

Page 51: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Global

Data da informação: 14/04/2016

Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Desde Abril de 2012 até 14 de março de 2016, 1.741 casos de infecção pelo novo coronavírus (Mers-CoV),

incluindo 675 mortes, foram notificados pelas autoridades de saúde em todo o mundo. A fonte do vírus

permanece desconhecida, mas o padrão de transmissão e estudos virológicos apontam para os dromedários

no Oriente Médio como sendo o reservatório a partir do qual os seres humanos são esporadicamente

infectados por meio de transmissão zoonótica. A transmissão humano-a-humano é amplificada entre os

contatos domiciliares e nos serviços de saúde.

Desde 17 de março até 14 de abril de 2016, a Arábia Saudita informou 25 novos casos de Mers-CoV, além de

um caso relatado em Bahrain em um homem saudita. Vinte e um dos 26 casos eram do sexo masculino, com

idades variando de 21 a 78 anos, com média idade de 60 anos. As idades dos cinco casos do sexo feminino

variaram de 29 a 84 anos, com uma idade média de 75 anos. Sete dos 26 casos relataram contato com

camelo. Sete dos 26 casos foram fatais. Os casos foram relatados de Buraidah (10), Hail (2), Abha (1), Alkharj

(1), Alrass (1), Dammam (1), Hofuf (1), Jazan (1), Khaibar (1), Kharj (1), Najran (1), Riad (3) e Turabah (1).

Em 15 de março, o Ministério da Saúde saudita forneceu uma atualização sobre o cluster epidemiológico dos

casos na região de Qassim. Em um período de três semanas (22 fevereiro - 12 março de 2016), 23 casos de

Mers-CoV foram relatados a partir, predominantemente, de um hospital. Esses casos incluem cinco casos

primários, 12 casos secundários e seis em profissionais de saúde. Três destes eram assintomáticos.

Os resultados preliminares da investigação do surto em curso indicam que o diagnóstico de Mers-CoV foi

confirmado tardiamente, especialmente durante os primeiros casos. A implementação de medidas de

prevenção e controle de infecção no hospital foi provavelmente insuficiente, de acordo com o Ministério da

Saúde.

Fonte: ECDC

Cases of MERS-CoV by place of reporting, March 2012 – 14 April 2016 (n=1.741)

Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by country of reporting,

March 2012 – 14 March 2016 (n=1.741)

Fonte: ECDC

Page 52: Informe Semana 14 e 15

Fonte: ECDC

Fonte: ECDC

Page 53: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Arábia Saudita

Data da informação: 14/04/2016

Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Entre 18 e 31 de março de 2016, o Ponto Focal Nacional para o Reino da Arábia Saudita notificou à OMS

16 casos adicionais de infecção pelo novo coronavírus (MERS-CoV), incluindo 6 mortes. O rastreio dos

contatos domésticos e de saúde está em curso para estes casos. Também foi notificado à OMS a morte

de 3 pacientes com Mers-CoV que foram informados anteriormente.

Globalmente, desde setembro de 2012, a OMS foi notificada de 1.714 casos confirmados em laboratório

da infecção com MERS-CoV, incluindo pelo menos 618 mortes relacionadas.

Mers-CoV causa infecções humanas graves, resultando em alta taxa de mortalidade e tem demonstrado

a capacidade de ser transmitida entre humanos. Até agora, a transmissão humano para humano

observada ocorreu principalmente em serviços de saúde.

A notificação de casos adicionais não altera a avaliação global do risco. A OMS espera que casos

adicionais sejam relatados no Oriente Médio e exportados para outros países por pessoas que adquirem

a infecção após a exposição a animais ou produtos de origem animal (por exemplo, após o contato com

dromedários) ou de origem humana (por exemplo, em um ambiente de cuidados de saúde). A OMS

continua a monitorar a situação epidemiológica e a avaliação de risco com base nas últimas informações

disponíveis e recomenda que todos os Estados-Membros reforcem a vigilância de infecções respiratórias

agudas e analisem cuidadosamente eventuais padrões epidemiológicos incomuns.

Medidas de prevenção e controle de infecção são essenciais para evitar a possível propagação da

doença em serviços de saúde. Nem sempre é possível identificar pacientes com MERS-CoV

precocemente porque, como outras infecções respiratórias, os primeiros sintomas não são específicos.

Portanto, os profissionais de saúde devem sempre adotar precauções padrão com todos os pacientes,

independentemente do seu diagnóstico.

Até que mais se entende sobre MERS-CoV, as pessoas com diabetes, insuficiência renal, doença

pulmonar crônica, e imunocomprometidas são considerados de alto risco para doença grave. Portanto,

devem evitar contato próximo com animais, particularmente camelos, quando visitarem fazendas,

mercados ou áreas celeiro onde o vírus é conhecido pode estar potencialmente em circulação. Medidas

gerais de higiene, como lavar as mãos regularmente antes e depois de tocar em animais e evitar contato

com animais doentes, devem ser respeitadas.

Dada a falta de evidência de transmissão sustentada interhumanos na comunidade, a OMS não

recomenda restrições de viagens ou de comércio em relação a este evento.

Fonte:www.google.com.br

Page 54: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Arábia Saudita

Data da informação: 17/04/2016

Origem da informação: Ministério da Saúde da

Arábia Saudita

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até 17 de abril de 2016, houve um total de

1.368 casos laboratorialmente confirmados de

infecção MERS-CoV, além de 7 casos

assintomáticos, incluindo 587 mortes [taxa de

letalidade de 42,5%, 776 recuperações, e 10

casos atualmente ativos, na Arábia Saudita.

Nas últimas 24 horas, nenhum novo caso foi

confirmado, e nenhuma morte ou recuperação.

Fonte: http://www.moh.gov.sa/en/CCC/PressReleases/Pages/statistics-2016-04-17-001.aspx

Page 55: Informe Semana 14 e 15

Fonte: OMS

Page 56: Informe Semana 14 e 15

Fonte: OMS

Page 57: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Angola

Data da informação: 13/04/2016

Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) e European Centre for Disease Prevention and

Control (ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em 21 de Janeiro de 2016, o Ponto Focal Nacional de Angola notificou à OMS um surto de febre amarela

(FA). O primeiro caso com data de início em 05 de dezembro de 2015 foi identificado no município de Viana,

província de Luanda.

Até 07 de abril de 2016, um total de 1.708 casos suspeitos, incluindo 238 mortes (CFR: 13,9%), foi relatado a

partir de 16 das 18 províncias do país. Luanda continua a ser a região mais afetada com 1.135 casos (405

confirmados), incluindo 165 mortes (CFR: 14. 5%). As outras províncias mais afetadas são Huambo (266 casos

suspeitos, 37 mortes), Huila (95 casos suspeitos, 16 mortes) e Benguela (51 casos suspeitos, 0 mortes). Entre

6 e 7 de Abril, 30 novos casos suspeitos, incluindo 4 mortes, foram informados em todo o país - 19 destes

casos e 2 das mortes são de Luanda.

Um total de 581 casos foram confirmados por laboratório em 59 distritos de 12 províncias. Luanda, o

epicentro do surto, é responsável por 70% dos casos confirmados (405 casos). Outras localidades com um

elevado número de casos confirmados incluem Huambo (73 casos), Huila (27 casos), Benguela (22 casos) e

Kuanza Sul (11 casos). Entre 6 e 7 de abril, 30 novos casos confirmados foram notificados de Luanda (19),

Huambo (4), Cuanza Sul (2), Cunene (2), Bengo (1), Lunda Norte (1) e Uíge (1). O número de casos

confirmados laboratorialmente em outras províncias continua a aumentar. O risco de disseminação

permanece muito elevado.

A transmissão da doença não está mais restrita à Luanda. Até 07 de abril de 2016, o Comitê de Classificação

Final Nacional tinha confirmado transmissão local em cinco outras províncias (Benguela, Cuanza Sul,

Huambo, Huíla e Uíge) e, em um total de 10 distritos.

Além disso, a propagação internacional da doença já foi documentada. Casos importados recentes foram

efetivamente detectados na China, Quênia e República Democrática do Congo (RDC).

Uma força-tarefa nacional estabelecida pelo governo de Angola está liderando a resposta ao surto. Em 29 de

março, a OMS classificou o surto como uma emergência de nível 2 . A tabela de classificação tem três

níveis. OMS e organizações parceiras, incluindo a UNICEF, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças,

Médicos Sem Fronteiras (MSF) e Médicos do Mundo, estão prestando assistência e coordenando a resposta.

As intervenções estão em curso para aumentar a vigilância. Estes incluem investigação epidemiológica,

gerenciamento de dados, detecção precoce e confirmação de casos, bem como classificação final dos casos

por uma comissão de classificação estabelecida. Especialistas de Cuba estão prestando apoio técnico ao país

com a formação de especialistas de controle de vetores.

Fonte: www.google.com.br

A evolução da situação em Angola é preocupante e precisa ser

acompanhada de perto. Os relatos de casos importados na

China, República Democrática do Congo e Quênia demonstram

que este surto constitui uma ameaça potencial para o mundo

inteiro. Há um risco de propagação da doença tendo em vista

as grandes comunidades internacionais que residem em Angola

e as atividades de viagens frequentes com os países vizinhos e

no exterior. Além disso, todos os países onde o mosquito vetor

(Aedes espécies) está presente estão em risco, nomeadamente

os endêmicos ou já afetados por surtos de dengue,

Chikungunya ou vírus Zika e outras arboviroses. Portanto, há

uma necessidade urgente de reforçar a qualidade da resposta

em Angola e melhorar as atividades de preparação em países

outros países. A OMS continua a monitorando a situação

epidemiológica e a avaliação do risco base nas últimas

informações disponíveis e não recomenda nenhuma restrição de viagens e comércio em Angola.

Page 58: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: República Democrática do Congo

Data da informação: 11/04/2016

Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em 22 de Março de 2016, o Ponto Focal Nacional da República Democrática do Congo (RDC) notificou

à OMS casos de febre amarela (FA) em conexão com o surto que ocorre atualmente em Angola.

Do início de janeiro até 22 de Março de 2016, um total de 151 casos suspeitos da doença, incluindo

21 mortes (CFR: 14%), foram notificados pelo sistema de vigilância nacional. Dos 151 suspeitos, 9

foram confirmados por sorologia (IgM) do Instituto Nacional de Pesquisas Biomédicas (INRB) em

Kinshasa. Dadas as possíveis reações cruzadas com outras arboviroses, amostras IgM positivas foram

enviadas ao Instituto Pasteur de Dakar para confirmação. 4 testaram positivas para a infecção.

Destes 4 casos confirmados em Dakar, 3 foram importados de Angola e detectados nas áreas de

Nsona-Pangu, Kimpese e Kitona na província do Congo Central (anteriormente, Bas-Congo). Esta

região faz fronteira com Angola.

O Ministério da Saúde da RDC ativou o Comitê Nacional para a gestão de surto para responder a este

evento. As atividades desenvolvidas incluem o estabelecimento de mecanismos de coordenação,

mobilização social e envolvimento da comunidade, reforço da vigilância por meio da formação de

profissionais de saúde, divulgação das definições de caso, triagem e controles sanitários nos pontos

de entrada e exibição de estado vacinal dos refugiados. Outras atividades são dirigidas a vacinação

de todos os viajantes para Angola, fortalecendo o controle de vetores e gestão de casos.

Com o apoio da OMS e dos parceiros, o país desenvolveu um plano de contingência para melhorar a

preparação e a resposta a casos importados de Angola. Uma visita de campo de uma equipe

multidisciplinar nacional no Congo Central está planejada a fim de organizar investigações

aprofundadas dos casos e melhorar a preparação da estratégia de imunização.

A RDC está localizado em uma área geográfica conhecida por ser endêmica para a FA com casos

autóctones regularmente relatados. Desde Janeiro de 2016, os casos suspeitos autóctones foram

registrados nas províncias de Bas-Uele, Equateur, Kasai central, e Tshuapa.

O relatório de infecção de FA em viajantes que retornam de Angola, no entanto, destaca o risco de

propagação internacional da doença. Nesta fase, as informações disponíveis não sugerem a criação

de um ciclo de transmissão na RDC. No entanto, a presença do vetor competente (o mosquito Aedes

aegypti), a elevada proporção de indivíduos susceptíveis e a intensidade dos movimentos

populacionais de e para Angola representam um sério risco de propagação da doença na RDC. A OMS

continua a monitorar a situação epidemiológica e a avalição do risco com base nas últimas

informações disponíveis e não recomenda qualquer restrição a viagem ou ao comércio com a RDC.

Fonte: www.google.com.br

Page 59: Informe Semana 14 e 15

Local de ocorrência: Equador

Data da informação: 17/04/2016

Origem da informação: G1

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Um terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter foi registrado na costa do Equador, em uma região próxima à cidade de Muisne, no noroeste do país, neste sábado (16). O governo reporta que há 223 mortos e muitos feridos por causa do tremor e decretou estado de emergência em seis províncias.

O terremoto, o mais forte ocorrido no país desde 1979, foi registrado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla original).

A presidência do Equador informou na sua conta do Twitter que o governo disponibilizou 3 mil cestas básicas, 7,6 mil colchões e cobertores, 10 mil garrafas de água às famílias afetadas.

Segundo o vice-presidente, Jorge Glas, há 241 médicos e paramédicos membros da Cruz Vermelha trabalhando no atendimento às vítimas. Também afirmou que 4.600 policiais e 10 mil membros das forças armadas foram mobilizados e US$ 300 milhões (mais de um R$ 1 bilhão) foram destinados para a emergência.

O governo equatoriano decretou estado de emergência "para manter a ordem" nas províncias de Esmeraldas, Lor Ríos, Manabí, Santa Elena, Guayas e Santo Domingo.

O Centro de Alerta de Tsunamis Pacífico afirma que grande parte da possibilidade de tsunamis em um raio de 300 quilômetros do epicentro já passou.

A Reuters afirma que partes da capital Quito, a 173 quilômetros da região atingida, ficaram sem energia elétrica por alguns momentos.

O presidente do Equador, Rafael Correa, publicou em sua conta no Twitter que as autoridades estão avaliando os danos. Correa avisa que não há evidências de tsunamis, mas recomenda manter distância de áreas costeiras.

De acordo com o jornal equatoriano "El universo", o tremor foi sentido por cerca de 50 segundos.

Fonte:: G1

Terremoto de magnitude 7,8 atinge costa do Equador

(Foto: Serviço Geológico dos Estados Unidos)

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Local de ocorrência: Global

Data da informação: 04/04/2016

Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Globalmente, níveis elevados de atividade de gripe continuaram a ser relatados na América

do Norte, em partes da Europa e no norte da Ásia Temperada. Um aumento na atividade de

influenza B foi reportado nesta região, bem como no sudeste da Ásia e Europa

Na América do Norte, a atividade da gripe atingiu o pico e

manteve-se elevada, com predomínio do vírus da gripe A (H1N1)

pdm09. O Canadá relatou aumento de detecções de vírus

influenza B.

Na Europa, elevado nível de atividade da gripe ainda foi

relatado com o aumento da detecções de vírus B. Na maioria

dos países a atividade da gripe parecia ter atingido o pico.

O Norte temperado da Ásia continuou a apresentar níveis

elevados e em curso de gripe com proporções crescentes de

influenza B.

Na Ásia ocidental, a atividade da gripe continuou a diminuir,

como visto em semanas de relatórios anteriores.

Na América Central e no Caribe, a Jamaica relatou atividade de

SARI elevada associada com infecção por influenza A (H1N1)

pdm09. Alta atividade da gripe devido a influenza A (H1N1)

pdm09 foi relatada também na Guatemala.

Na América do Sul tropical, a atividade da gripe no Brasil

continuou a ser elevada com predominância de influenza A

(H1N1) pdm09. Atividade elevada de SARI associada à infecção

por vírus sincicial respiratório (RSV) foi relatada no Equador.

Nos países de clima temperado do Hemisfério Sul a atividade do

vírus influenza manteve-se baixa.

Centros de Influenza Nacional (NICs) e outros laboratórios

nacionais para a gripe de 89 países, regiões ou territórios que

relataram dados para o FluNet para o período de 07 de março

de 2016 a 20 de Março de 2016 (dados a partir de 2016/04/01).

Foram testadas mais de de 138.525 amostras durante esse

período. 40.448 foram positivas para o vírus da influenza, das

quais 24.973 (61,7%) foram tipados como influenza A e 15.475

(38,3%) como o influenza B. Dos vírus influenza A, 10.087

(87,5%) eram influenza A (H1N1) pdm09 e 1.442 (12,5%)

influenza A (H3N2). Dos vírus B, 862 (18,3%) pertenciam à

linhagem B-Yamagata e 3.836 (81,7%) com a linhagem B-

Victoria.

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Fontes utilizadas na pesquisa • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014

• http://portal.saude.gov.br/

• http://www.cdc.gov/

• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/

• http://www.defesacivil.pr.gov.br/

• http://www.promedmail.org/

• http://www.healthmap.org/

• http://new.paho.org/bra/

• http://www.gamapserver.who.int/

• http://www.who.int/en/

• http://www.oie.int/

• http://www.phac-aspc.gc.ca/>

• http://www.clicrbs.com.br/>

• http://www.ecdc.europa.eu/>

• http://www.keelpno.gr

• http://www.usda.gov/

• http://www.pt.euronews.com />

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CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

ATIVIDADE - 24 HORAS

LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA

TELEFONES: (41) 3330 4492

(41) 3330 4493

0800 643 8484

0800 645 4900

(41)9117-3500

EMAIL: [email protected]

[email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)