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INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 42/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Informe Semana 42

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Page 1: Informe Semana 42

INFORME EPIDEMIOLÓGICOCIEVS – PARANÁ

Semana Epidemiológica 42/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

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Page 2: Informe Semana 42

EVENTO ESTADUALSemanas Epidemiológicas 42/2014

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• Local de ocorrência: Paraná

• Data da informação: 17 a 19/10/2014

• Origem da informação: Departamento de Vigilância Ambiental – SESA - PR

DESASTRE DE ORIGEM NATURAL

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EVENTOS NACIONAISSemanas Epidemiológicas 42/2014

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• Local de ocorrência: Brasil• Data da informação: 15/010/2014• Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até o dia 11 deste mês, foram registrados 337 casos da doença no Brasil. O Ministérioda Saúde intensificou as medidas de prevenção nas regiões com registro de casos dechikungunya

CASOS CONFIRMADOSAté o dia 11/10, dos 337 casos de Febre Chikungunya registrados no Brasil, 87 foramconfirmados por critério laboratorial e 250 por critério clínico-epidemiológico.

Do total, 38 casos são importados, de pessoas que viajaram para países comtransmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribee Guiana Francesa. Os outros 299 foram diagnosticados em pessoas sem registro deviagem internacional para países onde ocorre a transmissão.

Destes casos, chamados de autóctones, 17 foram registrados no município deOiapoque (AP), 274 no município de Feira de Santana (BA), sete em Riachão do Jacuípe(BA) e 1 em Matozinhos (MG).

Caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área,com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o MS recomenda que os demaissejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatorescomo: sintomas apresentados e o vínculo com pessoas que já contraíram a doença.

AÇÕES - Como parte das medidas para o combate à dengue e à febre Chikungunya, oGoverno Federal, em parceria com estados e municípios, realiza até o final de outubroo Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa ). O objetivo éidentificar as larvas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, onde estão osfocos e os depósitos de água com o maior número de focos do mosquito.

Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de2013, o MS elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem comometas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da redede saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e apreparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.

Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nasregiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos dassecretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta àsunidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores dadoença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação decriadouros.

CHIKUNGUNYA

DOENÇA NO MUNDO - De acordo com a OMS, desde 2004, o vírus havia sido identificadoem 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone(dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, em março de 2014, naRepública Dominicana e Haiti – até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus.

Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d ́água está bem fechada; não acumular vasilhames noquintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos deplanta, entre outras iniciativas deste tipo.

Número de casos importados, por unidade da federação notificadora

Estado Números

Amapá 17Bahia 281

Minas Gerais 1Brasil 299

Número de casos autóctones, por unidade da federação

Estado de notificação Números

Amazonas 1Amapá 1Ceará 4

Distrito Federal 2Goiás 1

Maranhão 1Pará 1

Paraná 2Rio de Janeiro 3

Rio Grande do Sul 2Roraima 3

São Paulo 17Brasil 38 PREVENÇÃO - A febre Chikungunya é uma

doença causada por vírus do gêneroAlphavirus, transmitida por mosquitos dogênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti(transmissor da dengue) e o AedesAlbopictus os principais vetores. Ossintomas da febre são febre alta, dormuscular e nas articulações, cefaleia eexantema e costumam durar de três a 10dias. A letalidade da Chikungunya, segundoa Organização Pan-Americana de Saúde(Opas), é rara, sendo menos frequente quenos casos de dengue.

Fonte: MS

Page 6: Informe Semana 42

O período de transmissibilidade nos cães e gatos, quando há eliminação devírus pela saliva, ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos,persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece,em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aosanimais silvestres, existem poucos estudos sobre o período detransmissibilidade, e este pode variar de acordo com a espécie.

Animais domésticos de interesse econômico ou de produção – bovinos,bubalinos, equídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros também são animais derisco. Para avaliar a indicação de profilaxia de pré ou pós-exposição éimportante conhecer o tipo, frequência e grau do contato ou exposição que ostratadores e outros profissionais têm com esses animais e a incidência de raivanessas espécies, na região.

(Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno 13).

• Local de ocorrência: São Paulo• Data da informação: 16/10/2014• Origem da informação: Prefeitura Municipal da Saúde de Ribeirão Preto

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

A Equipe da Divisão de Vigilância em Saúde e Planejamento da SecretariaMunicipal da Saúde de Ribeirão Preto definiu as estratégias de ação de bloqueiocontra a raiva animal dia 18, na região do Jardim Salgado Filho e parte do bairroLéo Gomes. A ação aconteceu em virtude da morte de um cão, no último dia 8,com o vírus da raiva.

Segundo a informação, o animal ficou doente e foi levado para uma clínicaveterinária. Apresentava salivação e dificuldade de deglutição.

O animal morreu antes do prazo de dez dias, o que levou à desconfiança de queestivesse contaminado com o vírus da raiva. Foi enviado ao Centro de Controlede Zoonoses, onde foi colhido material para análise. As amostras foramanalisadas no Instituto Pasteur, confirmando-se a infecção por raiva. Ainda nãofoi definido como o animal se contaminou, mas é provável que a transmissãotenha ocorrido a partir de um morcego.

Este é o segundo caso de transmissão de raiva animal nos últimos dois anos. Emabril de 2012, a Secretaria da Saúde adotou ação semelhante no ParqueIndustrial Tanquinho, onde outro cachorro morreu com o vírus da raiva. ACampanha de Vacinação Antirrábica em Ribeirão Preto começa no próximo dia 3de novembro.

A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressivaaguda e letal.

Muitos relatos na literatura médica mostram que o risco de transmissão do víruspelo morcego é sempre elevado, independentemente da espécie e gravidade doferimento. Por isso, toda agressão por morcego deve ser classificada comograve. Um morcego é considerado suspeito de estar infectado com o vírus daraiva quando for encontrado em horário e local não habitual.

A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de novos casos.Toda pessoa com histórico de exposição deve procurar assistência médica e,conforme avaliação, receber vacinação ou sorovacinação. O atendimentoantirrábico humano deve ser garantido todos os dias, inclusive nos finais desemana e feriados, até a última dose prescrita (esquema completo).

RAIVA ANIMAL

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeir%C3%A3o_Preto

Page 7: Informe Semana 42

Fonte: ANVISA

• Local de ocorrência: Brasil• Data da informação: 16/10/2014• Origem da informação: Agência Nacional de VigilânciaSanitária (ANVISA)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Na quinta-feira (16/10), a ANVISA determinou a suspensão, emtodo o país, da distribuição, comercialização e uso de doze (12)lotes da vacina Meningitec® (vacina meningocócica Cconjugada), apresentação de 10 mcg, suspensão injetável,cartucho com uma seringa de preenchida de vidro incolor de 0,5ml. A vacina é indicada na imunização ativa de crianças com maisde 3 meses, adolescentes e adultos, para a prevenção de doençainvasiva causada por Neisseria meningitidis do grupo C.

A Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda., empresa fabricante doproduto, comunicou o recolhimento voluntário dos lotes após aconstatação de unidades com partículas visíveis laranja-marromavermelhadas móveis e imóveis de óxido de ferro no interior dasseringas. De acordo com as investigações, o desvio é resultado dedesgaste no equipamento de envase, que liberou óxido no ferrono interior das unidades. A empresa também realizou umaavaliação de risco à saúde que indicou que o potencial risco paraos pacientes é considerado baixo.

Apesar de o recolhimento dos lotes, há outras vacinas dediferentes fabricantes registradas na ANVISA e disponíveis nomercado nacional.

ALERTA ANVISA

Page 8: Informe Semana 42

EVENTOS INTERNACIONAISSemanas Epidemiológicas 41/2014

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS

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EBOLA (EVD) - GLOBAL• Local de ocorrência: Global• Data da informação: 19/10/2014• Origem da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em 30/09/14, o CDC dos Estados Unidos anunciou o primeiro caso importado de DVEligado ao atual surto na África Ocidental. O paciente, que estava visitando parentes nosEUA, tinha chegado recentemente da Libéria e foi diagnosticado em Dallas, Texas.Relatou ter tido exposição de alto risco na Libéria antes de viajar, mas encontrava-seassintomático, quando deixou aquele país. Apresentou sintomas em 24/09 e procurouatendimento médico no dia 26/09. Foi internado e isolado em 28/09 e morreu em 8/10.

O segundo caso confirmado nos EUA é de uma profissional de saúde que cuidou de casosimportados da doença. Foi diagnosticada em 10/10, em Dallas, Texas e atualmente estáhospitalizada. O terceiro caso foi confirmado em 14/10 em outro profissional de saúdeno Texas, que também cuidou do primeiro caso importado de Ebola. Ela viajou de aviãono dia 13/10, um dia antes de apresentar os sintomas. O CDC está em contato com os132 passageiros do voo para monitoramento. Segundo a imprensa, a paciente foitransferida para um hospital em Atlanta.

Em 6/10, autoridades espanholas relataram um caso confirmado de DVE de profissionalde saúde que cuidou de paciente infectado que foi repatriado da África. O pacientechegou à Espanha em 22/09 e morreu em 25/09. De acordo com o Ministério da Saúdeespanhol, ela participou do atendimento médico do paciente repatriado e usavaequipamentos de proteção individual (EPI). Automonitorou seu estado de saúde edesenvolveu febre na noite de 29/09. As autoridades espanholas iniciaram rastreamentode contatos e, 72 contatos estão sendo monitorados ativamente, dos quais 13 de altorisco, mantidos sob quarentena.

Rumores informavam que quatro novos pacientes com sintomas suspeitos da doençaforam identificados na quinta-feira (16/10), incluindo um passageiro febril de um voo daAir France para Madrid e um padre espanhol que esteve recentemente na Libéria. 3 doscasos foram na capital e o quarto, nas Ilhas Canárias, onde outra fonte de saúde disseque quatro outras pessoas foram admitidas no hospital para monitoramento deprecaução, mas as primeiras análises destes pacientes isolados em 16/10, em Tenerife(Ilhas Canárias), deram negativas.

O Senegal e a Nigéria, por sua vez, foram declarados livres da transmissão do vírus Ebolapela OMS, 42 dias após o último contato dos casos confirmados da doença nesses países.

Fonte: OMS

Um total de 9216 casos confirmados, prováveis e suspeitos de DVEforam notificados em sete países afetados no mundo até o dia14/10/14. Os países além de Serra Leoa, Guiné e Líbéria, são:Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos. Houve atpe esta data4.555 mortes pela doença.

Page 10: Informe Semana 42

EBOLA (DVE) – ÁFRICA OCIDENTAL• Local de ocorrência: Global• Data da informação: 08/10/2014• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde

(WHO)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

9.191 casos (provável, confirmados e suspeitos) e 4.546 mortespor DVE foram relatados até o final de 13 outubro de 2014 peloMinistério da Saúde da Libéria, e 14 de Outubro pelosMinistérios da Saúde da Guiné e Serra Leoa (Tabela 1)

Guiné, Libéria e Serra Leoa estão experimentando transmissãointensa e generalizada da doença. Os números oficialmenteinformados são considerados subestimados, particularmente naLibéria e em Monrovia. A incidência está aumentando na Guiné,especialmente em Coyah prefeitura vizinha da capital Conakry.Macenta ainda está passando por transmissão significativa,novos casos foram relatados em Beyla e Lola prefeiturasvizinhas da Costa do Marfim, no leste, e em Boke, vizinha Guiné-Bissau, no oeste. As áreas de transmissão mais ativas em SerraLeoa são Freetown e áreas ocidentais (urbanas e rurais), osdistritos Bombali e Porto Loko circundantes, e Bo e Tonkolilidistritos.

Fonte: OMS

Page 11: Informe Semana 42

EBOLA (EVD) – REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO• Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC)• Data da informação: 17/10/2014• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

Até 09/10, houve 68 casos (38 confirmados, 28 prováveis, 2 suspeitos) dedoença de vírus Ebola (EVD) na República Democrática do Congo,incluindo oito dos profissionais de saúde (HCWs). No total, 49 mortesforam relatadas, incluindo os oito profissionais de saúde que adoeceram.852 contatos já completaram 21 dias de seguimento. Dos 269 contatosmonitorados, todos (100%) foram observados em 9 de Outubro, a últimadata para a qual foi relatada dados. O último caso isolado foi em 4/10.Este surto não está relacionado com a epidemia da África Ocidental(Guiné, Libéria, Nigéria, Senegal e Serra Leoa).

Fonte: www.google.com.brFonte: www.google.com.br

Page 12: Informe Semana 42

FEBRE HEMORRÁGICA MARBURG (Marburg HF)• Local de ocorrência: Atualização - Uganda• Data da informação: 15/10/2014• Origem da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até o dia 15/10, dos 192 possíveis contatos do caso disgnosticado deMarburg na Uganda, 49 são profissionais de saúde. Rastreamento decontatos considerável está em curso, desde o início do caso índice em11/09 e sua morte, em 28/09/14. O dia 15/10 é o 17º dia deseguimento dos contatos identificados, que devem continuar sobmonitoramento até 21 dias que é o período de incubação da doença.Estão aguardando resultados dos testes de laboratóriais.

Atividades planejadas na Uganda:

• Mobilização de recursos para os Planos de Resposta Distritais ;• Capacitação dos trabalhadores da saúde nas diversas unidades desaúde em Kampala em VHF;• Reforço da vigilância em todo o país, especialmente em Kampala,Kasese, Mpigi, Wakiso, Ibanda, e Kamwenge;• Continuidade das investigações para a fonte de exposição para o casoíndice ;• Equipar o isolamento Facility Kagando;• Formação e implantação de rastreadores de contato adicionais nodistrito de Kasese.

A febre hemorrágica Marburg é uma doença humana muito rara. Noentanto, quando ocorre tem o potencial de se espalhar para outraspessoas, especialmente a equipe de saúde e membros da família quecuidam do paciente infectado. Aumentar a conscientização nascomunidades e entre os prestadores de saúde sobre sintomas clínicosde pacientes com a doença, portanto, é fundamental. Melhorar autilização de ferramentas de diagnóstico é outra prioridade.

Não se sabe ao certo como o vírus Marburg é transmitido de seuhospedeiro animal para o ser humano. No entanto, a investigação dedois casos em turistas que visitaram Uganda em 2008, indicou que amais provável via de infecção é o contato desprotegido com fezes demorcegos infectados ou aerossóis.

Após a passagem inicial do vírus do animal hospedeiro paraos humanos, a transmissão ocorre através do contatopessoa-a-pessoa .

Depois de um período de incubação de 5-10 dias, o iníciodos sintomas é súbito e marcado por febre, calafrios, dor decabeça e mialgia. Por volta do quinto dia após o início dossintomas, uma erupção maculopapular mais proeminenteno tronco (peito, costas, estômago) pode ocorrer. Náuseas,vômitos, dor no peito, dor de garganta, dor abdominal ediarreia podem aparecer. Os sintomas tornam-se cada vezmais graves e podem incluir icterícia, inflamação dopâncreas, perda de peso acentuada, delírio, choque,insuficiência hepática, hemorragia massiva, e disfunção demúltiplos órgãos. Muitos dos sinais e sintomas de febrehemorrágica de Marburg são semelhantes aos de outrasdoenças infecciosas, como a malária ou a febre tifóide.

A taxa de letalidade por febre hemorrágica de Marburg variaentre 23-90%.

(Fonte: Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)

Page 13: Informe Semana 42

• Local de ocorrência: Estados Unidos da América (EUA)• Data da informação: 14/10/2014• Origem da informação: Centros para Controle e Prevenção de

Doenças (CDC) e ProMED mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em setembro/14, os EUA informaram à Organização Mundial daSaúde/Organização Mundial da Pan-Americana da Saúde(OMS/OPAS) um surto de doença respiratória grave, associado aoEnterovirus D68 (EV-D68).

Até 14/10/14, foram registrados 691 casos em 46 estados dosEstados Unidos, quase todos eles crianças. Cinco criançasinfectadas com o EV-D68 morreram.

Este ano (2014) as infecções por EV-D68 parecem serrelativamente graves, embora o agente seja normalmente umimportante fator de doença infantil nesta época do ano.

A associação de EV-D68 com doença neurológica causou alarme,mas a associação entre este vírus e a evolução das doenças gravesainda precisa ser esclarecida. Historicamente o EV-D68 tem sidoassociado com alguns surtos de doença neurológica nas Américas.A incapacidade da maioria dos hospitais para identificar o EV-D68tem abrandado a análise do papel deste vírus no surto atual.

A maioria dos casos atuais envolveram crianças. Os sintomasapresentados por uma pequena percentagem delas foram, alémde coriza, dificuldades respiratórias graves, especialmentepacientes com história de doença respiratória como a asma.

Embora o surto nacional da doença esteja começando a diminuir,o CDC ainda está investigando a possível ligação do vírus comdoenças neurológicas inexplicáveis em crianças. Pelo menos 10crianças do Hospital Infantil no Colorado experimentaram essadoença enigmática, e 4 deles testaram positivo para o vírus.

EVD-68 foi identificado em 1962. Se enquadra na categoria deenterovírus não-pólio, que causam 10 a 15 milhões de infecçõespor ano no país, segundo o CDC. A maioria das infecções sãoassintomáticas ou apenas uma doença leve, como o resfriadocomum.

ENTEROVÍRUS D68

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos

Atualmente, não existem vacinas disponíveis ou tratamentos específicos para EV-D68 e otratamento clínico é favorável. Os sintomas podem incluir febre, coriza, espirros, tosse e doresmusculares. Os indivíduos com condições preexistentes, como asma ou outras doençasrespiratórias, podem ser particularmente propensos a infecções graves da EV-D68 e ter dificuldadeem respirar ou dispnéia. Infecções por enterovírus geralmente não são fatais, mas podem sergraves, especialmente em crianças com asma ou outras doenças respiratórias subjacentes.

Atividade da doença por Enterovirus D68 nos Estados Unidos , 5 de outubro de 2014.

Page 14: Informe Semana 42

• Local de ocorrência: Tahiti• Data da informação: 17/10/2014• Origem da informação: ProMED mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

O surto de febre chikungunya está se intensificando e espalhandorapidamente na Polinésia Francesa.

Após o primeiro caso revelado na sexta-feira (10/10), o governo localanunciou na quarta-feira, (15/10), que o Departamento de Saúde localidentificou 59 casos, e 200 foram considerados suspeitos. Três pacientesforam internados por enquanto.

Agora há suspeita de casos de infecção pelo vírus chikungunya em Tubuai,Raiatea e Apataki atoll.

Como não existem vacinas disponíveis comercialmente para o vírus, as únicasmedidas preventivas são o controle de vetores e prevenção de picadas demosquito.

As análises confirmaram inicialmente 15 casos de chikungunya,principalmente no município de Teva I Uta. Outras investigações estão emandamento para determinar a origem e a extensão da transmissão.

O Tahiti é parte do arquipélago da Polinésia Francesa. Embora não hajarelatos anteriores de surtos de vírus chikungunya no país, houve casos naNova Caledônia em 2011. Dado o movimento interilhas dentro de PolinésiaFrancesa, não é surpreendente que o vírus chikungunya tenha aparecido noTaiti, a mais populosa dessas ilhas.

A Chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitosinfectados, como Aedes aegypti e Aedes albopictus. Ela pode causar febrealta, dor muscular e dor de cabeça. Raramente formas graves da doençapodem ocorrer com manifestações atípicas. Mortes relacionadas a infecçãopor CHIKV são incomuns, mas a dor articular pode durar meses ou anos epode se tornar uma causa de dor crônica e incapacidade. Não há tratamentoespecífico para a infecção por chikungunya, nem vacina para preveni-la.Enquanto se aguarda o desenvolvimento de uma nova vacina, a única formaeficaz de prevenção é proteger os indivíduos contra picadas de mosquito.

CHIKUNGUNYA

https://www.google.com.br

Page 15: Informe Semana 42

CHIKUNGUNYA• Local de ocorrência: Pacífico - relatório• Data da informação: 16/10/2014• Origem da informação: ProMED mail (http://www.eurosurveillance.org)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Relatório publicado aponta que os surtos de três vírus – dengue, chikungunyae zika – no Pacífico deve continuar. Não existem vacinas comercialmentedisponíveis para qualquer um destes vírus no momento. Assim, o controle devetores é a única medida para reduzir a transmissão. O relatório indica queAedes Aegypti e Albopictus são as duas principais espécies de vetores, mastambém outros mosquitos locais, como _Ae. polynesiensis_ ou _Ae. hensilli_são conhecidos por transmitir os vírus.

Segundo o relatório, desde janeiro de 2012, o Pacífico está passandoepidemias simultâneas de dengue, chikungunya e infecções por vírus Zika,com mais de 120.000 pessoas afetadas, um número que tende a subestimarsubstancialmente os números reais devido à subnotificação.

CHIKUNGUNYADepois de ter sido relatada no Pacífico pela 1 ª vez em um pequeno surtorigidamente controlado na Nova Caledônia, em 2011, CHIKV está seestabelecendo na região. Em Papua Nova Guiné, em 2012-13, houve a maiorepidemia na Região até agora, com dezenas de milhares de casos estimados(embora mal documentada), causada pela linhagem Oriental Central Sul-Africano (ECSA) do vírus. A estirpe asiática do vírus foi responsável pelo surtono Estado de Yap (2013-14) e também na Nova Caledônia (2013).

DENGUEO padrão de epidemia de dengue no Pacífico normalmente tem seapresentado com epidemias esporádicas ou raras, em vez de um padrãohiperepidêmico/endêmico, com um sorotipo dominante varrendo as ilhas acada 3-5 anos, e com duração variável de circulação em diferentes locais,dependendo do tamanho da população. Durante 2012, houve surtos detodos os quatro sorotipos do DENV. DENV-1 foi o sorotipo predominante em2012 e início de 2013, causando a maior epidemia de dengue jádocumentada na Nova Caledônia, com 10.978 casos confirmados e cincomortes entre setembro de 2012 e setembro de 2013. Desde 2012 houveapenas relatos de um surto com DENV-2 e -4 respectivamente

ZIKA

Após o primeiro surto documentado de Zika em Yap, no ano de 2007, a estirpeasiática do vírus reapareceu na Polinésia Francesa, em outubro/2013, e desdeentão tem causado grandes surtos na Nova Caledônia (1.400 casos confirmados),Ilhas Cook (mais de 900 casos), e Ilha de Páscoa, que não faz parte da Rede deVigilância em Saúde do Pacífico. Entre novembro/2013 e fevereiro/2014 oaumento da incidência de complicações neurológicas, incluindo 42 casos desíndrome de Guillain-Barre, foi uma característica preocupante do surto naPolinésia Francesa que merece mais estudos.

RISCO DE PROPAGAÇÃO

É provável que a regiãoesteja nos estágios iniciais deuma onda de epidemia paraos três vírus transmitidos pormosquitos que se estenderápor vários anos.

O risco de propagação éconsiderado alto, emprimeiro lugar, porque éprovável que haja poucaimunidade a estas doenças,já que o DEN-3, por exemplo,não circulava na região desde1995. Em segundo lugar, hávetores competentespresentes na região. E, emterceiro lugar, a grandemobilidade da população eviagens aéreas facilitam apropagação.

Page 16: Informe Semana 42

CHIKUNGUNYA

Page 17: Informe Semana 42

CHIKUNGUNYA

Page 18: Informe Semana 42

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) • Local de ocorrência: Arábia Saudita• Data da informação: 16/10/2014• Origem da informação: Ministério da Saúde do Reino da Arábia

Saudita (MOH) e Promed mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Até o dia 16 de outubro de 2014, houve um total de 765 casosconfirmados laboratorialmente de infecção pelo MERS-CoV,incluindo 325 mortes (letalidade de 42,5 por cento), 429 casoscom boa evolução e 11 infecções atualmente em curso.

Os novos casos notificados referem-se a três homens, com 82, 42e 60 anos de idade, um residente em Alkarj (Riyadh) e dois emTaif. O paciente de 42 anos era profissional de saúde, os outrosnão. Todos tinham comorbidades preexistentes e somente opaciente de Alkarj com história de contato com animais (camelo).O paciente de 60 anos foi a óbito.Casos continuam a ocorrer em um nível baixo, mas com taxaconstante. Desde o início de outubro, houve um total de 8 novoscasos confirmados laboratorialmente de infecção pelo MERS-CoVe 4 mortes relatadas pela Arábia Saudita.Segundo autoridades da Arábia Saudita, a quantidade de contatosentre os Hajis e o setor da saúde durante o festival muçulmano doHajj deste ano (2014) atingiu cerca de meio milhão de peregrinosem Meca e Medina. 329.000 peregrinos visitaram centrosmédicos nos locais sagrados, e 111.000 (5,6% dos 2 milhões departicipantes) procuraram tratamento ambulatorial em clínicas.Isso demonstra a enormidade do impacto sobre a infraestruturade saúde (tanto a gestão clínica, bem como na saúde pública)durante o evento. Não foram registrados casos de infecção porMERS-CoV identificados entre os participantes que buscaramatendimento médico durante a peregrinação, mas um período deincubação completo (14-16 dias) ainda não passou desde otérmino do evento para se afirmar que não houve transmissão.

Fonte: MOH

Page 19: Informe Semana 42

De acordo com o mais recente documento de avaliação de risco do ECDC sobre MERS-CoV, no geral, 896 casos confirmados por laboratório foram comunicados àsautoridades de saúde pública em todo o mundo, incluindo 357 mortes, até 14 deoutubro de 2014 (Figura 1). Esta contagem não inclui dois casos, uma morte relatadapela Arábia Saudita depois de 14/10, nem o caso fatal relatado na Turquia.A maioria dos casos ocorreram no Oriente Médio (Arábia Saudita, Emirados ÁrabesUnidos, Qatar, Jordânia, Omã, Kuwait, Egito, Iêmen, Líbano e Irã).

NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) • Local de ocorrência: Global• Data da informação: 14/10/2014• Origem da informação: ECDC e Promed mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Em 30 de setembro de 2014, o Departamento de Saúde da Áustriainformou um caso confirmado de MERS-CoV, importado da ArábiaSaudita. Segundo as autoridades austríacas, uma mulher da ArábiaSaudita, de 29 anos de idade, viajou de carro de Riad a Affif em 22/09 ede lá pegou um voo para Viena via Doha, no Qatar. Era sintomática,com infecção respiratória e febre antes da chegada na Áustria. Apaciente procurou atendimento médico na Áustria, em 24/09, foiinternada em um hospital em 26/09 e depois transferida para a ala deisolamento do hospital de referência para doenças infecciosas emViena, em 28/09. A paciente está em condição estável.A infecção por MERS-CoV foi confirmada laboratorialmente em 29/09.A paciente não tinha história de exposição a camelos ou seus produtos;sem internação prévia e sem contato com um caso MERS-CoVconhecido ou qualquer pessoa doente.Os passageiros e tripulantes no mesmo voo da paciente estão sendomonitorados. Contatos do paciente foram identificados e informadossobre a doença e estão sendo acompanhados pelas autoridadessanitárias austríacas. De acordo com o Ministério da Saúde da Áustria,contactos estreitos com sintomas do trato respiratório superior foramtestados para MERS-CoV. As análises laboratoriais foram negativas paratodas estas pessoas.O Ministérioda Saúde da Turquia que um paciente mortorecentemente em Ancara testou positivo para MERS-CoV. Trata-se deum homem turco, expatriado na Arábia Saudita, que sofria deproblemas respiratórios antes de sua viagem à Turquia em 06/10 e quefaleceu no hospital em 11/10.Este é o primeiro relatório de um caso confirmado de MERS-CoV naTurquia.

Fonte: ECDC

Figura 1. Distribuição dos casos confirmados de MERS-CoV notificados de setembro de 2012 a 14 de outubro de 2014, por data e país de notificação.

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FEBRE HEMORRÁGICA DE CRIMEIA-CONGO

Sintomas: febre súbita, dores abdominais, vômitos, diarreia, aparecimento dehematomas e hemorragias nas mucosas.

Taxa de mortalidade: varia entre os dois e 50 por cento.

Ocorrência: Crimeia, Rússia, Bósnia-Herzegovina, Albânia, Bulgária, Iraque,Paquistão, China, África tropical e do Sul.

Período de incubação: habitualmente de um a três dias, ou até doze dias.

Transmissibilidade: altamente contagiosa. Uma vez infectadas, as carcaças podemtransmitir o vírus durante toda a sua vida.

FEBRE HEMORRÁGICA CRIMEIA – CONGO (FHCC) • Local de ocorrência: Paquistão e Omã• Data da informação: 11/10/2014• Origem da informação: ProMED-mail

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Na quarta-feira (15 de outubro de 2014), autoridades de saúde do Paquistãoconfirmaram que duas pessoas, incluindo um funcionário do jornal RoznamaExpress, morreram devido ao vírus Congo em Quetta (província do Baluchistão).O número de mortos pelo vírus na cidade subiu para 4 nos últimos 3 meses.

Um dos pacientes, do sexo masculino, com aproximadamente 30 anos, foihospitalizado em Quetta, onde foi tratado por 3 dias, sem que fosse definido odiagnóstico. Foi transferido para outro hospital, onde foi diagnosticado com ovírus Congo. Evoluiu para óbito. Outro jovem também morreu, após ter sidointernado na segunda-feira (13/10) com queixa de sangramento. Morreu no dia15/10.

No distrito de Zhob (província do Baluchistão], foram confirmados 4 casos deinfecções por FHCC em agosto de 2014, dois dos quais morreram.

O Ministério da Saúde de Omã relatou 6 casos de FHCC, em várias províncias, einformou que uma pessoa morreu da doença. Todos os pacientes FHCCcontraíram o vírus através do contato com animais abatidos infectados,segundo a fonte.

O vírus pode causar graves surtos de febre hemorrágica viral, com uma taxa deletalidade de 10-40 por cento. Pessoas com CCHF sofrem de hemorragias esintomas semelhantes aos da gripe. Segundo a OMS, o vírus é transmitido porcarrapatos _Hyalomma_ spp. ou pelo contato com sangue humano infectadoou sangue e tecidos de animais durante e imediatamente após o abate. Amaioria dos casos ocorrem em pessoas envolvidas na indústria do gado, comotrabalhadores agrícolas, trabalhadores de matadouros, e veterinários.Exposição em instalações de cuidados de saúde também ocorrem, sendonecessária a utilização de equipamentos de proteção pessoal. A duração doperíodo de incubação depende do modo de aquisição do vírus. Após a infecçãopor uma picada de carrapato, o período de incubação é geralmente 1-3 dias,com um máximo de 9 dias.

Febre hemorrágica da Crimeia-Congo (CCHF) é uma doença viral transmitidapor carrapatos generalizada que afeta animais silvestres e domésticos e podeser transmitida aos seres humanos.

https://www.google.com.brhttps://www.google.com.br

A CCHF é causada por um Nairovirus da família Bunyaviridae transmitido ao homem pelapicada do carrapato _Hyalomma_ encontrado na pele de animais, incluindo caprinos eovinos ou pelo contato direto com o sangue de um animal ou pessoa infectada. A taxa deletalidade varia 2-50 por cento. Os carrapatos Hyalomma spp apresentam faixas marronse brancas nas patas. A OMS relata que existem cerca de 30 espécies de Hyalomma e queo vírus CCHF é endêmico em toda a África, nos Bálcãs, no Oriente Médio e no sul da Ásia.

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• Local de ocorrência: Mundial• Data da informação: 14/10/2014• Origem da informação: The Global Polio Eradication Initiative

COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Durante a semana passada, 21 novos casos de WPV1 foram notificados à OMS. Em todo o mundo, 243 casos foram notificados à OMS até agora em 2014, em comparação com293 para o mesmo período em 2013. Em 2014, nove países têm relatado casos: Paquistão (206 casos), Afeganistão (12 casos), Nigéria (6 casos), Guiné Equatorial (5 casos),Somália (5 casos), Camarões (5 casos), Iraque (2 casos), Síria (1 caso) e Etiópia (1 caso).

O número de casos de paralisia causada por poliovírus selvagem em 2014 é o maior número de casos registrados no Paquistão em qualquer ano desde 2009.

Mais de 6 meses se passaram desde que um caso de poliovírus selvagem foi relatado na Síria e no Iraque.

Após a declaração de uma PHEIC, a OMS emitiu um conjunto de recomendações temporárias que exigem a vacinação de todos os residentes , e os visitantes de longo prazo paraos países com transmissão da poliomielite antes de viagens internacionais.

POLIOMIELITE

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• Local de ocorrência: Atualização - Mundial

• Data da informação: 20/10/2014

• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde ( OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Com base em relatórios FluNet (até 16 de Outubro de 2014), durante assemanas de 39-40 (21 de setembro de 2014 a 4 de Outubro de 2014), osCentros de Influenza Nacional (NICs) e outros laboratórios nacionais deinfluenza de 53 países, áreas ou territórios relataram mais de 34.991exemplares testados em laboratório. 1.465 foram positivos para o vírus dagripe, dos quais 1.001 (68,3%) foram identificados como influenza A e 464(31,7%) como influenza B. Dos vírus da influenza A, 96 (12,9%) eraminfluenza A (H1N1) pdm09 , 649 (87%) eram do vírus influenza A (H3N2) e1 (0,1%) foi de influenza A (H5). Dos vírus caracterizados B, 99 (99%)pertenciam à linhagem B-Yamagata e 1 (1%) para a linhagem B-Victoria.

• Globalmente, a temporada de gripe do hemisfério sul parece estarchegando ao fim, ainda com alta atividade na Oceania. Em outros lugares aatividade gripal manteve-se baixa, com exceção de alguns países tropicaisdas Américas.

• Na Europa e na América do Norte, a actividade gripal manteve-se emníveis inter-sazonais.

• Em países tropicais das Américas, influenza B co-circularam com o vírussincicial respiratório (RSV);

• Na África e na Ásia ocidental, a actividade gripal foi baixa.

• No leste da Ásia, a actividade gripal na maioria dos países manteve-sebaixa ou diminuição da seguinte influenza A (H3N2) atividade em agosto esetembro .

• No hemisfério sul, a atividade gripal diminuiu na maioria dos países. Nazona temperada da América do Sul, estado gripal diminuiu e ainda foiassociada principalmente com RSV. Influenza A (H3N2) foi o vírus dainfluenza mais detectada. Na Austrália e na Nova Caledônia, a temporadade gripe continuou com alta atividade associada a A (H1N1) pdm09 e A(H3N2) vírus.

INFLUENZA

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Fontes utilizadas na pesquisa• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009• Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/>• Site consultado: <http://www.cdc.gov/>• Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/>• Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/>• Site consultado: <http://www.promedmail.org/>• Site consultado: <http://www.healthmap.org/>• Site consultado: <http://new.paho.org/bra/>• Site consultado: <http://www.gamapserver.who.int/>• Site consultado: <http://www.who.int/en/>• Site consultado: <http://www.oie.int/>• Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/>• Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/> • Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/> • Site consultado: <http://www.keelpno.gr • Site consultado: <http://www.usda.gov/>• Site consultado: <http://www.pt.euronews.com />• Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/>• Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avian-

influenza#literature/>

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CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS

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