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Artigo Evolução do Emprego Formal no período 2004-2012: Um Olhar a partir dos Registros da GFIP Nota técnica Resultado do RGPS de Agosto/2013 SETEMBRO/2013 Volume 25 Número 9

Informe setembro 2013 9-10 - sa.previdencia.gov.brsa.previdencia.gov.br/site/2013/10/Informe_setembro_2013_11-10_bx.pdf · de 2004 a 2012, enquanto o PIB cresceu a uma média anual

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ArtigoEvolução do Emprego Formal no período 2004-2012: Um Olhar a partir dos Registros da GFIP

Nota técnica Resultado do RGPS de Agosto/2013

SETEMBRO/2013Volume 25 � Número 9

Expediente

Ministro da Previdência SocialGaribaldi Alves Filho

Secretário ExecutivoCarlos Eduardo Gabas

Secretário de Políticas de Previdência SocialLeonardo José Rolim Guimarães

Diretor do Departamento do Regime Geral de Previdência SocialRogério Nagamine Costanzi

Diretor do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço PúblicoOtoni Gonçalves Guimarães

Diretor do Departamento dos Regimes de Políticas de Saúde e Segurança OcupacionalCid Roberto Bertozzo Pimentel

Coordenador-Geral de Estudos PrevidenciáriosEmanuel de Araújo Dantas

Corpo TécnicoArivania Farias FerreiraCarolina Fernandes dos SantosCarolina Verissimo BarbieriEdvaldo Duarte BarbosaGraziela Ansiliero

O Informe de Previdência Social é uma publicação mensal do Ministério da Previdência Social - MPS, de responsabilidade da Secretaria de Previdência Social e elaborada pela Coordenação-Geral de Estudos Previdenciários. Diagramação: Assessoria de Comunicação Social/MPS.Também disponível na internet no endereço: www.previdencia.gov.brÉ permitida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação desde que citada a fonte.

Correspondência

Ministério da Previdência Social • Secretaria de Políticas de Previdência SocialEsplanada dos Ministérios bloco “F” - 7º andar, sala 750 • 70.059-900 - Brasília-DFTel. (0XX61) 2021-5011. Fax (0XX61) 2021-5408 E-mail: [email protected]

Artigo 3

EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL NO PERÍODO 2004-2012: UM OLHAR A PARTIR DOS REGISTROS DA GFIP

Rogério Nagamine Costanzi

Graziela Ansiliero

Os autores são membros da Carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Governo Federal, em exercício no Ministério da Previdência Social (MPS). As ideias e opiniões expressas aqui são de sua inteira responsabilidade e não refletem a posição de qualquer instituição à qual estejam vinculados.

4 Informe de Previdência

Os anos 2000 têm sido marcados por uma melhora muito expressiva na geração de empregos formais. Este fenômeno se manifesta após uma década de aumento da informalidade nos anos 90, quando o mercado de trabalho, notadamente o formal, vivia sobre influência negativa de baixas e instáveis taxas de crescimento econômico e forte ajuste da indústria ao processo de abertura comercial, em um ambiente de elevadas taxas de juros reais, políticas de estabilização de preços e valorização cambial. Neste cenário, não apenas havia uma fraca geração de empregos formais, como também a sensibilidade do mercado de trabalho ao crescimento era baixa. Nos anos 2000, o fim do ajuste ao processo de abertura comercial e a melhora no cenário econômico de crescimento e na sensibilidade do emprego ao crescimento, propiciaram expressiva geração de empregos formais, redução da informalidade e do desemprego, bem como expressivos ganhos de arrecadação para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

A análise destes fenômenos costuma ser feita com dados de registros administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mais especificamente a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED), bem como, por meio de pesquisas domiciliares, entre elas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Outra importante fonte de dados, que ratifica o expressivo crescimento do emprego formal no país no período de 2004 a 2012, é a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP). Com objetivo de analisar a evolução recente do emprego formal, o presente artigo se vale justamente dos dados da GFIP, base que disponibiliza os dados de evolução dos vínculos empregatícios e da massa salarial formal, ambos com os recortes mais relevantes para a análise pretendida, dado o foco nos empregados contribuintes do RGPS.1

BRASIL: Evolução do Emprego Formal, segundo Dados da GFIP

Em dezembro de 2011, de acordo com a RAIS, existiam no Brasil cerca de 37,6 milhões de empregados formais celetistas, caracterizados por possuírem situação trabalhista legalmente estabelecida no setor privado da economia. Ainda segundo este importante e consistente registro administrativo, este contingente representou uma expansão de 63,6% no volume de celetistas frente ao estoque observado em dezembro de 2003. Este resultado pouco difere do dado extraído dos registros administrativos do MPS, segundo o qual este grupo possuía, em dezembro de 2011, pouco mais de 37,3 milhões de integrantes (variação de 64,8% na comparação com 2003, quando o estoque foi de 22,7 milhões de empregados). Para além da proximidade na grandeza dos estoques observados em ambos os registros administrativos, analogamente ao observado por meio da RAIS, a GFIP confirma que o volume de empregados formais apresenta tendência de alta desde o início da série histórica considerada.

1 Ao longo desta nota são considerados apenas os Segurados Empregados ocupados no Setor Privado (e, dentre seus equiparados, unicamente os Trabalhadores Avulsos, Aprendizes e Trabalhadores com Contratos por Prazo Determinado), sendo desconsideradas as demais categorias de segurados do RGPS (Contribuintes Individuais, Contribuintes Facultativos, Trabalhadores Domésticos, Empregados de Órgãos Públicos e Agentes Públicos). Para além deste filtro, os números absolutos devem ser considerados com cautela em razão de uma possível omissão de declarações dos estabelecimentos (ocorrência típica em bases de dados desta natureza) e de eventuais problemas de preenchimento (ausência de informações ou informações incompletas).

Artigo 5

Os dados da GFIP, dentre os quais já consta o resultado para 2012, apontam que o estoque de emprego formal cresceu de 22,7 milhões, em dezembro de 2003, para 38,6 milhões em dezembro de 2012, um incremento absoluto de cerca de 16,0 milhões de empregos formais no período de 2004 a 2012. Em termos de média anual, foram gerados neste período aproximadamente 1,8 milhões de empregos formais por ano. Em termos de crescimento relativo, a variação acumulada entre dezembro de 2003 e dezembro de 2012 foi de 70,4%, resultando em uma variação média anual de 6,1% a.a. (Tabela 1).

ANOEstOquE dE VíNculOs

EmprEgAtíciOs FOrmAis

VAriAçãO rElAtiVA Em % Em rElAçãO AO ANO ANtEriOr

VAriAçãO AbsOlutA Em rElAçãO

AO ANO ANtEriOr

2003 22.657.665 --- ---

2004 24.003.103 5,9% 1.345.438

2005 23.822.643 -0,8% -180.460

2006 26.093.961 9,5% 2.271.318

2007 28.479.052 9,1% 2.385.091

2008 30.586.501 7,4% 2.107.449

2009 31.975.982 4,5% 1.389.481

2010 34.844.864 9,0% 2.868.882

2011 37.344.073 7,2% 2.499.209

2012 38.607.767 3,4% 1.263.694

23,0

24,7

26,2

27,7

29,8

31,5

32,9

35,5

37,6

22,7

24,0

23,8

26,1

28,5

30,6

32,0

34,8

37,3

38,6

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

RAIS GFIP Variação Anual (%) - RAIS Variação Anual (%) - GFIP

Gráfico 1

Estoque de Empregados Formais (Celetistas) em Dezembro de cada Ano, segundo a RAIS e a GFIP - 2003 a 2012 - Brasil

Fonte: GFIP/MPS; RAIS/MTE.Obs.: até a publicação deste nota, os dados da RAIS 2012 ainda não haviam sido divulgados.

Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

TABELA 1

Tabela 1 – Evolução dos Vínculos Empregatícios Formais em Dezembro de cada Ano - 2003 a 2012 – GFIP

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

6 Informe de Previdência

VAriAçõEs AcumulAdAs E médiAs NO pEríOdO dE 2004 A 2012

2004 A 2012 --- VAriAçãO rElAtiVA Em % VAriAçãO AbsOlutA

Variação Acumulada --- 70,4% 15.950.102

Variação Média Anual --- 6,1% 1.772.234

Adotando-se como referência definitiva a GFIP e considerando-se apenas os anos de 2011 e 2012, observa-se ter havido a geração de cerca de 1,3 milhões de empregos. Em termos de variação relativa, o incremento no referido período foi de 3,4%. Embora o incremento do emprego formal em 2012 tenha sido abaixo da média do período de 2004 a 2012, reflexo de uma taxa de crescimento do PIB de 0,9%, pelo menos ainda se registrou, no ano passado, uma alta relação entre aumento do emprego e incremento do PIB.

Cabe destacar que os dados se referem aos vínculos empregatícios de trabalhadores vinculados ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) por meio do Setor Privado da Economia e, portanto, não inclui dados de servidores públicos vinculados a Regimes Próprios de Previdência Social e ao próprio RGPS e, portanto, não se trata da totalidade do emprego formal. Além disso, também estão incluídos apenas os segurados empregados, ou seja, não estão incluídos dados de outros segurados como, por exemplo, os contribuintes individuais, que também tiveram forte crescimento no período. Ou seja, o aumento no número de contribuintes do RGPS tende a ser superior ao apresentado na Tabela 1.

Caso fossem considerados todos os vínculos considerados pela GFIP, os resultados, em termos de variação são bastante semelhantes, embora os valores absolutos sejam maiores. Considerados todos os vínculos cobertos pela GFIP, o estoque cresceu de 24,3 milhões, em dezembro de 2003, para 41,5 milhões em dezembro de 2012, um incremento de cerca de 17,2 milhões no período de 2004 a 2012. Em termos de média anual, de 2004 a 2012, foram gerados cerca de 1,9 milhões de vínculos formais por ano. Em termos de crescimento relativo, a variação acumulada entre dezembro de 2003 e dezembro de 2012 foi de 70,6%, resultando em uma média anual de 6,1% a.a.

Também há uma clara correlação positiva entre o crescimento do emprego formal, medido pela GFIP, e a taxa de incremento real do Produto Interno Bruto (PIB), de tal sorte que quanto maior o aumento do PIB maior tende a ser o incremento do emprego formal, como era de se esperar obviamente (Gráfico 2). Mais um ponto importante a ser destacado é que, exceção feita a 2005, durante o período de 2004 a 2012 o crescimento do emprego formal tendeu a ocorrer em ritmo superior ao registrado para a economia como um todo. Mesmo no ano de 2009, quando houve retração da economia, ainda assim, o volume de postos de trabalho aumentou.

TABELA 1 (continuação)

Tabela 1 – Evolução dos Vínculos Empregatícios Formais em Dezembro

de cada Ano - 2003 a 2012 – GFIP

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

Artigo 7

Tal fato indica uma dinâmica muito positiva do ponto de vista da sensibilidade da elasticidade do emprego em relação ao produto ou ao PIB. Por outro lado, tal fato é um indicativo de piora na produtividade média do trabalho. Nos anos de 2004 a 2012, enquanto o PIB cresceu a uma média anual de 3,8% a.a., o emprego teve incrementos da ordem de 6,1% a.a., resultando em uma relação da ordem de 1,6. Normalmente, a elasticidade emprego em relação ao produto tende a ser inferior a 1, mas no caso brasileiro a mesma dá indícios de se manter em níveis elevados há vários anos.

Um ponto a ser destacado na evolução do mercado de trabalho formal no período de 2004 a 2012 é que houve aumento da participação dos optantes pelo SIMPLES2 no emprego e na massa salarial total, sendo tal fato um indicativo de que as micro e pequenas empresas teriam aumentado sua importância relativa nas duas variáveis referidas. Como pode ser visto pela Tabela 2, no período mencionado o incremento médio anual do emprego formal dos optantes pelo SIMPLES cresceu em ritmo superior ao registrado nas empresas de maior porte ou que não são optantes pelo SIMPLES, tendo sido registrado um incremento médio anual de 7,3% a.a. no primeiro grupo e de 5,7% a.a. no último.

2 O SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) é o nome fantasia dado ao sistema de tributação simplificada criado em 1996 (através de medida provisória, convertida na Lei nº 9.317, de 1996) com o objetivo de facilitar o recolhimento de contribuições federais das microempresas e médias empresas. Em julho de 2007, as empresas optantes do Simples Federal passaram automaticamente para o Simples Nacional, regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. O Simples Nacional abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e é administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios. Dentre suas principais características, vale destacar: (i) seu caráter facultativo; (ii) a abrangência de tributos que substitui (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP)); (iii) o recolhimento destes mediante documento único de arrecadação (DAS); e, claro, (iv) a apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais.

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Taxa de Crescimento do PIB (%)Taxa de Crescimento do Emprego Formal (GFIP) (%)

GRÁFICO 2

Taxa de Crescimento do Emprego Formal e do PIB (em %) - Brasil: 2004 a 2012

Fonte: GFIP/MPS; Banco Central; IBGE. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

8 Informe de Previdência

TABELA 2

Evolução dos Vínculos Empregatícios Formais em Dezembro de cada Ano - 2003 a 2012 – GFIP

dEzEmbrO dE cAdA

ANO / ANO

EmprEgO OptANtE simplEs

EmprEgO NãO

OptANtE pElO

simplEs

VAriAçãO Em %

simplEs

VAriAçãO Em % NãO simplEs

pArticipAçãO NO EmprEgO tOtAl dO simplEs Em

% dO tOtAl

pArticipAçãO NO EmprEgO tOtAl

NãO OptANtE pElO simplEs Em % dO tOtAl

2003 5.624.246 17.033.419 - - 24,8% 75,2%

2004 6.023.489 17.979.614 7,1% 5,6% 25,1% 74,9%

2005 6.349.220 17.473.423 5,4% -2,8% 26,7% 73,3%

2006 7.117.397 18.976.564 12,1% 8,6% 27,3% 72,7%

2007 7.152.539 21.326.513 0,5% 12,4% 25,1% 74,9%

2008 7.800.015 22.786.486 9,1% 6,8% 25,5% 74,5%

2009 8.377.440 23.598.542 7,4% 3,6% 26,2% 73,8%

2010 9.285.189 25.559.675 10,8% 8,3% 26,6% 73,4%

2011 9.948.571 27.395.502 7,1% 7,2% 26,6% 73,4%

2012 10.580.848 28.026.919 6,4% 2,3% 27,4% 72,6%

itEm simplEs NãO OptANtE pElO simplEs

Variação Relativa Acumulada 2004 a 2012 em % 88,1% 64,5%

Variação Média Anual de 2004 a 2012 em % a.a. 7,3% 5,7%

Variação Absoluta de 2004 a 2012 4.956.602 10.993.500

Variação Absoluta Média Anual de 2004 a 2012 550.734 1.221.500

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

É importante destacar que essa comparação não foi feita por meio de dados em painel, mas apenas pelos totais, sem que se considerasse o incremento do número de empresas optantes pelo SIMPLES vis-à-vis o de empresas não optantes pelo sistema simplificado. Esse ponto é importante, pois existem dois componentes de variação do emprego no período: a variação naqueles empreendimentos que existiam em dezembro de 2003 e no mesmo mês de 2012, como também a variação que decorre do surgimento e fechamento das empresas. Seria relevante decompor a variação do emprego pelos dois componentes, mas o presente artigo não irá realizar a referida análise. Como resultado, a participação das empresas optantes pelo SIMPLES no emprego total cresceu de 24,8% do total, em dezembro/2003, para 27,4%, em dezembro/2012.

No tocante a evolução da massa salarial, também se nota uma evolução muito positiva nos anos de 2004 a 2012. Na realidade, o incremento da massa salarial se deu em ritmo até mais elevado que o do emprego, tendo em vista que a referida foi impulsionada pelo aumento dos postos de trabalho e, também, pelo aumento do salário médio. Como

Artigo 9

pode ser visto pela Tabela 3, a massa salarial total, em valores nominais, mais que duplicou entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2012, resultando em uma alta média nominal de 14,1% a.a. Entre os optantes do SIMPLES, a massa salarial cresceu em um ritmo superior a média (17,1% a.a.), de tal sorte que a participação do SIMPLES no total passou de 13,1%, em dezembro de 2003, para 16,5%, em dezembro de 2012.

TABELA 3

Evolução da Massa Salarial de Dezembro/2003 a Dezembro/2012 – Brasil - GFIP

dEzEmbrO dE cAdA

ANOsimplEs (A) NãO simplEs

(b)tOtAl

(c)

VAr.(A) - Em

%

VAr. (b) - Em %

VAr. (c) Em %

pArt. dO (A) NO (c)

- Em %

pArt. dO (b) NO (c)

- Em %

2003 2.723.591.642 18.054.552.601 20.778.144.243 --- --- --- 13,1% 86,9%

2004 3.114.390.710 20.224.500.322 23.338.891.032 14,3% 12,0% 12,3% 13,3% 86,7%

2005 3.535.667.531 20.958.649.229 24.494.316.760 13,5% 3,6% 5,0% 14,4% 85,6%

2006 4.358.664.452 24.330.489.922 28.689.154.374 23,3% 16,1% 17,1% 15,2% 84,8%

2007 4.681.834.391 28.725.219.056 33.407.053.447 7,4% 18,1% 16,4% 14,0% 86,0%

2008 5.595.701.804 33.324.013.549 38.919.715.353 19,5% 16,0% 16,5% 14,4% 85,6%

2009 6.575.112.673 36.894.603.627 43.469.716.301 17,5% 10,7% 11,7% 15,1% 84,9%

2010 8.013.927.384 43.253.084.222 51.267.011.606 21,9% 17,2% 17,9% 15,6% 84,4%

2011 9.411.447.402 50.447.746.133 59.859.193.535 17,4% 16,6% 16,8% 15,7% 84,3%

2012 11.248.046.626 56.977.608.866 68.225.655.492 19,5% 12,9% 14,0% 16,5% 83,5%

2004-2012 --- --- --- 313,0% 215,6% 228,4% ---- ---

2004-2012 a.a. --- --- --- 17,1% 13,6% 14,1% --- ---

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

Como pode ser visto no Gráfico 3, houve um expressivo incremento do salário médio nominal no período entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2012, tendo passado de R$ 907 para R$ 1.767, ou seja, alta nominal de 92,7%. A inflação no período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE), foi de 60,3%, o que resultou em um ganho real de 20,2%. O salário médio nas empresas optantes pelo SIMPLES cresceu em ritmo superior ao das empresas não optantes do SIMPLES, embora o nível nas últimas ainda continue muito acima ao observado nas primeiras. Em dezembro de 2003 o salário médio nas empresas não optantes era cerca de 118,9% superior ao prevalecente nas optantes, diferença que caiu para cerca de 91,2% em dezembro de 2012. Em termos de gênero, os diferenciais estão presentes em ambos os grupos, mas são mais relevantes entre os empregados de estabelecimentos não vinculados ao SIMPLES.

10 Informe de Previdência

SIMPLES - Homens

SIMPLES - Mulheres

SIMPLES - Total

NÃO SIMPLES - Homens

NÃO SIMPLES - Mulheres

NÃO SIMPLES - Total

TOTAL GERAL

2007 2008

705 772

605 659

655 717

1.466 1.590

1.170 1.252

1.347 1.462

2003

516

442

484

1.144

906

1.060

917

2004

550

474

517

1.212

965

1.125

972

2005

597

513

557

1.300

1.035

1.199

1.028

2006

662

564

612

1.398

1.115

1.282

1.099 1.173 1.272

2009

844

727

785

1.703

1.353

1.563

1.359

2010

930

800

863

1.855

1.456

1.692

1.471

2011

1.020

874

946

2.023

1.574

1.841

1.603

2012

1.145

983

1.063

2.239

1.732

2.033

1.767

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500GRÁFICO 3

Salário Médio Nominal dos Vínculos Pertencentes a Optantes do SIMPLES e

Não Optantes do SIMPLES, segundo Sexo – Dezembro

de cada ano: 2003 a 2012 – Brasil - GFIP

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

O menor diferencial de gênero e a maior expansão real dos salários de contribuição médios dos trabalhadores vinculados ao regime simplificado podem guardar relação com a estrutura de rendimentos nos dois grupos de estabelecimentos (vinculados ao SIMPLES ou não). Como se pode notar pelos Gráficos 4 e 5, a proporção de segurados empregados que contribui sobre o valor do Piso Previdenciário, ou seja, sobre o salário mínimo, é superior entre os ocupados em estabelecimentos do SIMPLES (11,7% em 2012, contra 9,0% dos ocupados em estabelecimentos não optantes pelo SIMPLES). Como o salário mínimo tem recebido reajustes reais anuais na última década, é possível que daí venha ao menos parte da explicação para os ganhos reais superiores entre os empregados do SIMPLES. Ademais, 77,4% dos empregados vinculados ao SIMPLES possuem como salários de contribuição valores não superiores a 2 salários mínimos, percentual estimado em 51,7% para os demais segurados empregados. Daí supõe-se que os diferenciais entre homens e mulheres são menores neste grupo porque seus rendimentos têm, cada vez mais, tendido a convergir em torno do salário básico de contribuição, situação observada em menor escala dentre os ocupados nos demais estabelecimentos.

Artigo 11

GRÁFICO 4 e 5

Proporção de Segurados Empregados por Faixas de Salário-de-Contribuição (em Números de Salários Mínimos) e Situação de Adesão ao SIMPLES – 2003 a 2012

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

NÃO SIMPLES

Até 1 SM Até 1.25 SM Até 2 SM Até 3 SM Até 5 SM Até 10 SM Mais de 10 SM

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Até 1 SM Até 1.25 SM Até 2 SM Até 3 SM Até 5 SM Até 10 SM Mais de 10 SM

SIMPLES

Os diferenciais salariais podem ser explicados pela influência de diversos elementos, como educação, idade, gênero e segmentação geográfica, mas a segmentação setorial é particularmente importante quando se quer explicar as diferenças salariais entre os dois grupos de estabelecimentos. Assim, ainda com respeito aos diferenciais salariais,

12 Informe de Previdência

vale destacar a composição setorial do emprego nos estabelecimentos vinculados e não vinculados ao SIMPLES. Aqueles vinculados ao SIMPLES estão mais fortemente concentrados em atividades como Comércio e Serviços (67,4%), tradicionalmente associadas a menores rendimentos. Entre os demais estabelecimentos, em que pese o também relevante peso registrado para estas atividades (47,3%), ganham peso atividades que tendem a ser melhor remuneradas, como as voltadas à Indústria e à Administração Pública.

Não SIMPLES

3,7%

21,4%

7,0%

6,4%47,3%

2,4%

2,3%

2,9%6,6% Agropecuária e Extrativismo

Construção Civil

Comércio e Serviços

Informação e Comunicação

Não Classificados

Indústria Leve, Pesada e de Utilidade Pública

Transportes, Armazenagem e Correios

Administração Pública, Defesa e Seguridade Social

Outras Atividades*

SIMPLES

1,0%

18,8%

2,9%

5,3%

67,4%

0,0%1,5%

00%3,1%

Agropecuária e ExtrativismoConstrução CivilComércio e ServiçosInformação e ComunicaçãoNão ClassificadosIndústria Leve, Pesada e de Utilidade PúblicaTransportes, Armazenagem e CorreiosAdministração Pública, Defesa e Seguridade SocialOutras Atividades*

GRÁFICO 6 e 7

Composição Setorial do Emprego Formal por

Situação de Adesão ao SIMPLES – 2012

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

Artigo 13

Com respeito ao tipo de contrato de trabalho, nota-se, ainda na comparação de dezembro de 2012 com o mesmo mês de 2003, que o tipo de vínculo com o maior crescimento relativo foi o de Menor Aprendiz3 (alta de 725%, com média anual de 26,4% a.a.), saltando de cerca de 44 mil para 362 mil vínculos. Contudo, esse tipo de vínculo representava, em dezembro de 2012, apenas 0,9% do total. Os contratos por prazo determinado também tiveram incremento acima da média, tendo passado de 37 mil, em dezembro de 2003, para 105 mil em dezembro de 2012, representando uma alta de 179,5% (média anual de 12,1% a.a.). Contudo, em dezembro de 2012 estes representavam apenas cerca de 0,3% do total de vínculos empregatícios registrados na GFIP.

Em relação ao tempo de serviço associado aos vínculos empregatícios registrados na base de dados da GFIP, nota-se um incremento relativo maior daqueles vínculos com menor tempo de serviço, sendo que aqueles com até 2 anos cresceram acima da média e, de forma inversa, obviamente, aqueles vínculos com mais de 2 anos cresceram abaixo da média (ver Tabela 4). A participação dos vínculos com até 1 ano de tempo de serviço no total de vínculos empregatícios passou de 34,4%, em dezembro de 2003, para 39,1%, em dezembro de 2012. Aqueles com até 2 anos de tempo de serviço passaram, no mesmo período, de 51,6% para 57,1%. Obviamente, os vínculos com mais de 2 anos de tempo de serviço caíram de 48,4% para 42,9%.4

Tabela 4

Evolução dos Vínculos Empregatícios por Tempo de Serviço, de Dezembro/2003 a Dezembro/2012 – Brasil - GFIP

tEmpO dE sErViçO dO

VíNculO EmprEgAtíciO

dEzEmbrO dE 2003

dEzEmbrO dE 2012

VAriAçãO rElAtiVA

AcumulAdA Em %

VAriAçãO rElAtiVA médiA ANuAl Em % A.A.

pArticipAçãO NO tOtAl Em dEzEmbrO dE 2003 Em % dO tOtAl

pArticipAçãO NO tOtAl Em dEzEmbrO dE 2012 Em % dO tOtAl

até 1 mês 687.302 1.438.477 109,3% 8,6% 3,0% 3,7%

1 a 3 meses 1.361.613 2.830.034 107,8% 8,5% 6,0% 7,3%

3 a 6 meses 2.176.252 4.163.066 91,3% 7,5% 9,6% 10,8%

6 a 12 meses 3.558.917 6.666.740 87,3% 7,2% 15,7% 17,3%

1 a 2 anos 3.912.233 6.928.454 77,1% 6,6% 17,3% 17,9%

2 a 5 anos 5.382.234 8.574.362 59,3% 5,3% 23,8% 22,2%

mais de 5 anos 5.526.767 7.949.991 43,8% 4,1% 24,4% 20,6%

Ignorados 52.347 56.643 8,2% 0,9% 0,2% 0,1%

Total 22.657.665 38.607.767 70,4% 6,1% 100,0% 100,0%

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

3 O Contrato de Aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de vinte e quatro anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação. O embasamento legal para esta forma de contratação constava da Medida Provisória nº 251, transformada na Lei nº 11.180/2005, e no Decreto nº 5.598/2005, que alterou a idade limite de 16 anos para 24 anos.

4 A soma da participação de até 2 anos com 2 anos ou mais não dá exatamente 100%, pois há um pequeno percentual de vínculos com tempo de serviço não informado.

14 Informe de Previdência

Em relação a variação do emprego por gênero, nota-se um incremento do emprego para as mulheres em ritmo muito superior a dos homens: alta média anual de 7,2% a.a. contra 5,3% a.a. nos anos de 2004 a 2012 (ou seja, na comparação de dezembro de 2012 em relação ao mesmo mês de 2003). Como consequência dessa maior expansão relativa no contingente de mulheres no mercado formal de trabalho, a participação do sexo feminino no emprego total cresceu de 34,9%, em dezembro de 2003, para 38,2%, em dezembro de 2012, como pode ser visto na Tabela 5.

TABELA 5

Evolução dos Vínculos Empregatícios por Sexo, de Dezembro/2003 a Dezembro/2012 - Brasil - GFIP

itEm HOmENs mulHErEs igNOrAdO tOtAl

Estoque de Emprego em Dezembro de 2003 14.434.634 7.914.748 308.283 22.657.665

Estoque de Emprego em Dezembro de 2012 22.905.170 14.751.894 950.703 38.607.767

Variação Relativa Acumulada em % 58,7% 86,4% 208,4% 70,4%

Variação Relativa Média Anual em % a.a. 5,3% 7,2% 13,3% 6,1%

Participação no Estoque total em Dezembro de 2003 em % do Total 63,7% 34,9% 1,4% 100,0%

Participação no Estoque total em Dezembro de 2012 em % do Total 59,3% 38,2% 2,5% 100,0%

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

Evolução Espacial do Emprego Formal, segundo Dados da GFIP

Em relação à evolução do emprego do ponto de vista espacial, pode-se dizer que as maiores variações absolutas foram observadas nas Unidades da Federação pertencentes às Grandes Regiões Geográficas que, sabidamente, já possuíam também as maiores participações no emprego formal total (Sudeste e Sul). Já em termos relativos, para o período compreendido entre Dez/2003 e Dez/2012, as variações nas UF das demais regiões foram bem mais expressivas - em ordem crescente: Sul (59,7%); Sudeste (66,8%); Nordeste (84,4%); Centro-Oeste (86,0%); e Norte (105,7%).

Artigo 15

SP MG RJ PR RS SC BA PE GO CE PA ES MT DF MA AM MS PB RO RN PI SE AL TO AC RR AP

3.607 1.197 933 598 551 517 466 445 369 320 242 221 208 192 180 168 153 106 102 100 85 78 68 51 29 23 20

1.408 514 392 405 276 251 255 176 184 151 97 106 91 104 70 42 63 55 44 66 44 40 50 26 12 8 14

Não SIMPLES

SIMPLES

Total

Não SIMPLES

SIMPLES

Total

5.015 1.712 1.324 1.003 827 768 721 621 553 470 338 327 299 297 250 211 216 161 146 166 128 118 118 77 41 30 34

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

SP MG RJ PR RS SC BA PE GO CE PA ES MT DF MA AM MS PB RO RN PI SE AL TO AC RR AP

190,2% 144,2% 124,2% 108,0% 97,6% 93,1% 91,5% 90,8% 90,1% 90,0% 88,7% 78,6% 75,8% 75,2% 73,3% 70,6% 68,6% 68,2% 67,3% 66,9% 62,1% 58,2% 56,2% 55,2% 53,6% 43,4% 37,5%

164,5% 117,4% 152,5% 130,4% 152,3% 97,8% 140,0% 105,2% 205,2% 123,7% 115,1% 150,8% 100,0% 104,8% 78,3% 73,5% 72,0% 126,4% 122,9% 108,7% 86,3% 107,8% 125,3% 68,6% 90,7% 65,8% 146,3%

113,7% 98,3% 116,3% 94,9% 135,0% 183,0% 111,1% 54,8% 77,4% 82,7% 131,0% 80,8% 97,5% 93,9% 71,2% 79,5% 74,9% 71,4% 58,6% 67,4% 64,2% 48,9% 69,7% 69,8% 95,2% 81,6% 94,5%

0,0%

25,0%

50,0%

75,0%

100,0%

125,0%

150,0%

175,0%

200,0%

225,0%

250,0%

GRÁFICOS 8 E 9:

Variação Absoluta (em mil) e Relativa (em %) na Quantidade de Vínculos Empregatícios, segundo Unidades da Federação – Dez/2012 versus Dez/2003 – Brasil

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

16 Informe de Previdência

Para o conjunto do país, a variação absoluta foi maior entre as empresas não vinculadas ao SIMPLES (+11.0 milhões de postos de trabalho, contra +5,0 milhões entre as empresas do Sistema Simplificado), inclusive porque estes estabelecimentos concentram maior parcela do emprego formal nacional. Em termos relativos, no entanto, os ganhos em termos da geração de postos de trabalho foram maiores entre os estabelecimentos do SIMPLES (SIMPLES: +88,13%; Não SIMPLES: +64,54%). De todo modo, no período considerado não houve mudança significativa no ordenamento das posições com respeito ao peso de cada UF no total geral de vínculos (Gráfico 10), mas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste o ritmo mais forte de expansão no contingente de empregados com registro em carteira de trabalho determinou um aumento ligeiro da participação relativa das mesmas no total de empregos formais.

SP MG RJ RS PR SC BA PE GO CE ES DF PA MT MS RN AL AM PB MA SE PI RO TO AC AP RR

dez/03 33,0% 10,6% 10,0% 7,5% 6,9% 4,9% 4,1% 2,8% 2,6% 2,5% 1,9% 1,9% 1,6% 1,4% 1,2% 1,0% 1,0% 1,0% 0,9% 0,8% 0,7% 0,6% 0,5% 0,3% 0,2% 0,1% 0,1%

dez/12 32,3% 10,7% 9,3% 6,5% 6,7% 4,9% 4,3% 3,3% 2,9% 2,7% 2,0% 1,9% 1,8% 1,6% 1,2% 1,0% 0,9% 1,1% 0,9% 1,1% 0,7% 0,7% 0,7% 0,4% 0,2% 0,2% 0,1%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

GRÁFICOS 10:

Participação de cada Unidade da Federação no Total de Empregos Formais – Posição em Dezembro (2003 e 2012) – Brasil – Em %

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

Como o tratamento estatístico das informações provenientes da GFIP possibilita a obtenção de dados mais desagregados em termos geográficos, vale um olhar sobre a evolução municipal do emprego formal. Se no tocante às UF verificou-se uma elevação generalizada do emprego, a desagregação dos dados revela resultados um pouco menos homogêneos, mas não menos relevantes (Figuras 1 e 2). O indicador municipalizado naturalmente revela que no interior de cada UF há certa variabilidade nos resultados, mas igualmente evidencia a evolução positiva do mercado de trabalho formal: na ampla maioria (86,0%) das localidades com dados na base da GFIP para os meses de Dez/2003 e Dez/2012, houve aumento no estoque de empregos formais.

Artigo 17

Figuras 1 e 2:

Variação Relativa (1) e Absoluta (2) na Quantidade Total de Vínculos Empregatícios por Municípios – Dez/2012 versus Dez/2003 – Brasil

(Q6) Relativa

As superfícies dos retângulos do histogramasão proporcionais ao número de unidades especiaisem cada classe definida sobre a variável:Relativamáximo = 1377 para a classe nº 4

318,33 - N=275 M=18,79 S=30,76

5,34 - N=1101 M=2,59 S=0,98

1,48 - N=1377 M=1,06 S=0,19

0,77 - N=1376 M=0,56 S=0,12

0,34 - N=1100 M=0,01 S=0,25

0,55 - N=275 M=0,77 S=0,13

-1,00 - Ausência de informação

(Q6) Absoluta

As superfícies dos retângulos do histogramasão proporcionais ao número de unidades especiaisem cada classe definida sobre a variável:Absolutamáximo = 1393 para a classe nº 3

1798488,00 - N=277 M=43987,31 S=123466,98

8839,00 - N=1113 M=2824,55 S=1822,32

998,00 - N=1390 M=493,42 S=207,82

228,00 - N=1393 M=121,62 S=50,48

47,00 - N=1108 M=13,76 S=55,58

-175,00 - N=277 M=719,37 S=1314,12

-12397,00 - Ausência de informação

(Q6) Relativa

As superfícies dos retângulos do histogramasão proporcionais ao número de unidades especiaisem cada classe definida sobre a variável:Relativamáximo = 1377 para a classe nº 4

318,33 - N=275 M=18,79 S=30,76

5,34 - N=1101 M=2,59 S=0,98

1,48 - N=1377 M=1,06 S=0,19

0,77 - N=1376 M=0,56 S=0,12

0,34 - N=1100 M=0,01 S=0,25

0,55 - N=275 M=0,77 S=0,13

-1,00 - Ausência de informação

(Q6) Absoluta

As superfícies dos retângulos do histogramasão proporcionais ao número de unidades especiaisem cada classe definida sobre a variável:Absolutamáximo = 1393 para a classe nº 3

1798488,00 - N=277 M=43987,31 S=123466,98

8839,00 - N=1113 M=2824,55 S=1822,32

998,00 - N=1390 M=493,42 S=207,82

228,00 - N=1393 M=121,62 S=50,48

47,00 - N=1108 M=13,76 S=55,58

-175,00 - N=277 M=719,37 S=1314,12

-12397,00 - Ausência de informação

Fonte: GFIP/MPS. Elaboração: DRGPS/SPPS/MPS.

18 Informe de Previdência

Obs.: nas figuras acima, N = número de unidades espaciais na classe; M = média aritmética da classe; S = desvio padrão da classe. A distribuição das classes de cores foi realizada pelo método Q6 do software Philcarto, utilizado para a construção das figuras. Esse método divide as observações em seis classes em torno da mediana, com dois grupos de maior densidade (25% da amostra para o terceiro e o quarto grupos, cada um, totalizando 50% entre o primeiro e o terceiro quartil); além de outros dois que reúnem, cada um, 20% dos casos (segundo grupo: entre o 5º percentil e 1º quartil; quinto grupo: entre o 3º quartil e o 95º percentil); e dois grupos extremos (o primeiro e o sexto, isolando os 5% inferiores e superiores da amostra). As cores mais esverdeadas e mais vivas representam os valores mais elevados.

Considerações Finais

Na última década, as bases de dados administrativos do Ministério da Previdência Social (MPS) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) não deixam dúvidas quanto à evolução positiva do Mercado de Trabalho brasileiro: ambas registraram um aumento expressivo no estoque de empregados formais e, portanto, no volume de contribuintes do RGPS. Os levantamentos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reverberam estes resultados: tanto os Censos Demográficos quanto a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) confirmam a expansão dos níveis de proteção previdenciária entre a população brasileira ocupada.5

Pode-se dizer que o aumento no emprego formal foi generalizado, tendo sido registrado em todas as Unidades da Federação, e sua magnitude tendeu a superar até mesmo variação no PIB. A expansão absoluta foi maior nos estados do Sul e do Sudeste (regiões onde já há maior concentração do emprego formal no país), enquanto a variação relativa foi mais expressiva nas UF das Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Do mesmo modo, em termos absolutos a maior geração de postos de trabalho se deu entre os estabelecimentos não vinculados ao SIMPLES; em termos relativos, os ganhos foram maiores entre as empresas aderentes a este sistema simplificado de tributação.

Uma resposta natural a estes movimentos foi a elevação do rendimento médio real do setor formal da economia. Portanto, para além dos efeitos salutares sobre o nível de proteção previdência e trabalhista da população ocupada, os impactos positivos sobre a arrecadação do RGPS se deram tanto pelo aumento na quantidade de contribuintes, quanto pela expansão no valor médio do salário de contribuição. Também houve uma redução da desigualdade de gênero. Um resultado não tão positivo é que o maior crescimento do emprego se deu para empregos com tempo de vínculo inferior a 2 anos, enquanto houve diminuição da importância relativa dos vínculos com duração superior a 2 anos, denotando que a diminuição da rotatividade ainda é um desafio no mercado de trabalho brasileiro.

5 Na série histórica harmonizada da PNAD, que exclui as áreas rurais da Região Norte (salvo de Tocantins), a Taxa de Proteção Previdenciária (contribuintes ou Segurados Especiais ou Beneficiários não Contribuintes sobre a população ocupada, com recorte etário de 16 a 59 anos) aumentou de 62,5%, em 2003, para 70,6%, em 2011. Para uma série histórica do indicador oficial de Proteção Previdenciária, ver a última edição do Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS).

Artigo 19 Receitas e Despesas 19

Receitas e Despesas

20 Informe de Previdência

Saldo Previdenciário e Arrecadação

NEcEssidAdE dE FiNANciAmENtO (iNpc dE AgO/2013)

No mês ( Agosto/2013 ) R$ 5,73 bilhões

Acumulado em 2013 R$36,18 bilhões

Últimos 12 meses R$ 49,66 bilhões

Toda a análise feita nesta seção está baseada em valores deflacionados pelo INPC. Valores nominais terão referência expressa ao longo do texto.

Resultado das Áreas Urbana e Rural

Em agosto de 2013, a arrecadação líquida urbana, incluída a arrecadação Comprev, foi de R$ 24,3 bilhões, crescimento de 4,2% (+R$ 971,5 milhões) frente a agosto de 2012, e de 0,6% (+R$ 147,6 milhões), quando comparado a julho de 2013, e registrou na sua série histórica o seu segundo maior valor (desconsiderados os meses de dezembro, nos quais há um incremento significativo de arrecadação em virtude do décimo terceiro salário), ficando abaixo do mês de abril de 2013 (R$ 24,9 bilhões). A arrecadação líquida rural foi de R$ 533,8 milhões, aumento de 5,0% (+R$ 25,5 milhões) em relação ao mês de julho de 2013 e de 1,5% (+R$ 7,7 milhões) quando comparado ao mês de agosto de 2012, conforme pode ser visto na Tabela 1.

Tabela 1

Arrecadação Líquida, Despesa com Benefícios Previdenciários e Resultado Previdenciário, segundo a clientela urbana e rural (2012 e 2013) – Resultado de Agosto – em R$ milhões de Agosto/2013 – INPC

itEm AgO-12( A )

Jul-13( b )

AgO-13( c )

VAr. %( c / b )

VAr. %( c / A )

AcumulAdO (JAN A AgO) VAr. %

2012 2013

1. Arrecadação Líquida (1.1 + 1.2 + 1.3) 23.902,1 24.708,1 24.881,3 0,7 4,1 183.650,3 190.754,7 3,9

1.1 Arrecadação Líquida Urbana 23.375,3 23.390,3 23.440,1 0,2 0,3 179.642,0 181.514,6 1,0

1.2 Arrecadação Líquida Rural 526,1 508,3 533,8 5,0 1,5 4.004,3 3.997,5 (0,2)

1.3 Comprev 0,7 0,1 0,3 145,8 (61,5) 4,0 2,9 (26,9)

1.4 Compensação Desoneração da Folha de Pagamento - 809,4 907,1 12,1 - - 5.239,8 -

2. Despesa com Benefícios (2.1 + 2.2 + 2.3) 29.137,8 27.799,9 30.614,5 10,1 5,1 213.871,6 226.936,0 6,1

2.1 Benefícios Previdenciários 28.726,0 27.075,0 29.974,5 10,7 4,3 207.013,5 219.403,2 6,0

2.1.1 Urbano 21.307,0 20.944,7 22.203,0 6,0 4,2 159.208,3 168.541,9 5,9

2.1.2 Rural 7.419,0 6.130,3 7.771,5 26,8 4,8 47.805,2 50.861,2 6,4

2.2 Passivo Judicial 293,3 548,5 436,9 (20,3) 48,9 5.849,7 6.310,9 7,9

2.2.1 Urbano 217,6 424,3 323,6 (23,7) 48,7 4.521,2 4.828,3 6,8

2.2.2 Rural 75,8 124,2 113,3 (8,8) 49,5 1.328,4 1.482,6 11,6

2.3 Comprev 118,4 176,4 203,1 15,2 71,5 1.008,5 1.221,9 21,2

3. Resultado Previdenciário (1 - 2) (5.235,7) (3.091,7) (5.733,2) 85,4 9,5 (30.221,3) (36.181,3) 19,7

3.1 Urbano (1.1 + 1.3 - 2.1.1 - 2.2.1 - 2.3) 1.733,0 1.845,0 710,6 (61,5) (59,0) 14.907,9 6.925,3 (53,5)

3.2 Rural (1.2 - 2.1.2 - 2.2.2) (6.968,7) (5.746,2) (7.350,9) 27,9 5,5 (45.129,3) (48.346,3) 7,1

Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar)Elaboração: SPPS/MPS

Receitas e Despesas 21

Gráfico 1

Evolução da Arrecadação Líquida, Despesa com Benefícios Previdenciários e Resultado Previdenciário, segundo a clientela urbana e rural - Acumulado até Agosto - R$ bilhões de Agosto/2013 - INPC

Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) Elaboração: SPPS/MPS

A despesa com pagamento de benefícios urbano, incluídas as despesas com sentenças judiciais urbanas e Comprev, foi de R$ 22,7 bilhões, em agosto de 2013, aumento de 5,0% (+R$ 1,1 bilhão) em relação a agosto de 2012 e de 5,5% (+R$ 1,2 bilhão), quando comparada a julho de 2013. A despesa rural, incluídas as sentenças judiciais rurais, foi de R$ 7,9 bilhões em agosto de 2013, crescimento de 26,1% (+R$ 1,6 bilhão), frente a julho de 2013 e de 5,2% (+R$ 389,9 milhões), quando comparado ao mês correspondente de 2012.

É importante destacar que a despesa no mês de agosto apresenta um valor adicional, em torno de R$ 2,7 bilhões, relativo à antecipação de metade do 13º salário dos benefícios previdenciários com renda mensal no valor de até um salário mínimo, sendo R$ 1,3 bilhão destinados a clientela urbana e R$ 1,4 bilhão a clientela rural, que concentra a maior parcela de benefícios nessa faixa de valor.

Em agosto de 2013, a clientela urbana registrou superávit de R$ 1,6 bilhão. Já a área rural apresentou, em agosto de 2013, necessidade de financiamento de R$ 7,3 bilhões, aumento de 5,5% (+R$ 382,2 milhões), frente a agosto de 2012, e de 27,9% (+R$ 1,6 bilhão), quando comparado a julho de 2013. Esse aumento da necessidade de financiamento para a área rural foi decorrente, basicamente, do pagamento da antecipação de metade do 13º salário dos benefícios previdenciários com renda mensal no valor de até um salário mínimo, conforme mencionado anteriormente, e, principalmente, da importante política previdenciária no campo que estabeleceu, em função das peculiaridades da agricultura familiar, uma quebra de paridade entre contribuição devida ao sistema e pagamento de benefícios, conforme destacado mensalmente na divulgação do resultado do Regime Geral de Previdência Social.

No acumulado de janeiro a agosto de 2013, a arrecadação líquida na área urbana, incluída a arrecadação Comprev, somou R$ 186,8 bilhões e na rural R$ 4,0 bilhões. A despesa com benefícios previdenciários urbanos, incluídas as despesas com sentenças judiciais urbanas e Comprev, totalizou R$ 174,6 bilhões e a despesa rural, incluída as sentenças judiciais rurais, R$ 52,3 bilhões. No acumulado de 2013, o meio urbano somou um superávit de R$ 12,2 bilhões, queda de 18,4% (-R$ 2,7 bilhões) frente ao mesmo período de 2012. Já o meio rural apresentou necessidade de financiamento de R$ 48,3 bilhões, 7,1% (+R$ 3,2 bilhões) maior que o valor registrado no mesmo período de 2012. A necessidade de financiamento extremamente alta no meio rural é consequência da importante política de inclusão previdenciária destinada aos trabalhadores rurais que vivem em regime de economia familiar.

RURAL

Arrecadação Líquida

Pagamento de Benefícios

URBANA

Arrecadação Líquida

Pagamento de Benefícios

186,8174,6

4,0

52,3

-

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

200,00

220,00

R$

bilh

ões

22 Informe de Previdência

RESULTADO EM CONJUNTO DAS ÁREAS URBANA E RURAL

A arrecadação líquida da Previdência Social, em agosto de 2013, foi de R$ 24,9 bilhões, aumento de 4,1% (+R$ 979,2 milhões) em relação a agosto de 2012, e de 0,7% (+R$ 173,1 milhões), frente a julho de 2013, e registrou na sua série histórica o seu segundo maior valor (desconsiderados os meses de dezembro, nos quais há um incremento significativo de arrecadação em virtude do décimo terceiro salário), ficando abaixo do mês de abril de 2013 (R$ 25,4 bilhões). As despesas com benefícios previdenciários alcançaram o montante de R$ 30,6 bilhões, aumento de 5,1% (+R$ 1,5 bilhão), quando comparado ao mês correspondente de 2012, e de 10,1% (+R$ 2,8 bilhões), em relação a julho de 2013, o que resultou na necessidade de financiamento de R$ 5,7 bilhões, 85,4% (+R$ 2,6 bilhões) superior a registrada em julho de 2013, e 9,5% (+R$ 497,5 milhões) a de agosto de 2012; conforme se pode ver na Tabela 2.

AgO-12( A )

Jul-13( b )

AgO-13( c )

VAr. %( c / b )

VAr. %( c / A )

Acum. JAN.A AgO/12

Acum. JAN.A AgO/13

VAr. %

1. Arrecadação Líquida (1.1 + 1.2 + 1.3 + 1.4) 23.902,1 24.708,1 24.881,3 0,7 4,1 183.650,3 190.754,7 3,9

1.1. Receitas Correntes 25.138,5 25.357,8 25.538,6 0,7 1,6 194.998,3 198.408,0 1,7

Pessoa Física (1) 878,8 961,7 930,0 (3,3) 5,8 6.860,0 7.306,6 6,5

SIMPLES - Recolhimento em GPS (2)

1.069,8 1.136,1 1.143,6 0,7 6,9 8.097,3 8.775,4 8,4

SIMPLES - Repasse STN (3) 2.050,1 2.174,4 2.254,0 3,7 9,9 15.897,1 17.100,6 7,6

Empresas em Geral 15.855,6 14.776,1 14.795,6 0,1 (6,7) 123.675,1 117.579,4 (4,9)

Setores Desonerados - DARF 221,9 964,4 1.018,1 5,6 358,8 1.326,7 6.814,2 413,6

Entidades Filantrópicas (4) 190,9 184,0 195,4 6,2 2,3 1.394,4 1.454,7 4,3

Órgãos do Poder Público - Recolhimento em GPS (5)

1.401,2 1.840,3 1.812,7 (1,5) 29,4 11.512,2 13.081,1 13,6

Órgãos do Poder Público - Retenção FPM/FPE (6)

641,9 549,0 576,1 4,9 (10,3) 4.894,2 4.834,2 (1,2)

Clubes de Futebol 21,9 9,4 8,5 (9,5) (61,2) 101,7 84,9 (16,5)

Comercialização da Produção Rural (7) 346,7 325,9 345,8 6,1 (0,3) 2.656,6 2.609,4 (1,8)

Retenção (11%) 2.108,1 2.114,7 2.148,3 1,6 1,9 16.039,6 16.215,2 1,1

Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES (8)

18,9 0,0 0,0 - (100,0) 222,1 100,1 (55,0)

Reclamatória Trabalhista 301,9 291,0 274,2 (5,8) (9,2) 2.112,5 1.993,7 (5,6)

Outras Receitas 30,7 30,9 36,5 18,0 18,9 208,7 458,6 119,7

TABELA 2

Arrecadação Líquida, Benefícios Previdenciários

e Saldo Previdenciário Agosto/2012, Julho/2013,

Agosto/2013 e acumulado de Janeiro a Agosto

(2012 e 2013) - Valores em R$ milhões de

Agosto/2013 - INPC

Obs. Para algumas rubricas de arrecadação: calculados percentuais

de participação de cada rubrica na arrecadação, apurada através do sistema INFORMAR, e aplicados

posteriormente à arrecadação bancária do fluxo de caixa do INSS

(1) Contribuinte Individual, Empregado Doméstico, Segurado

Especial e Facultativo.(2) Recolhimento em Guia da

Previdência Social - GPS - relativo à contribuição do segurado empregado de empresas optantes pelo SIMPLES.

(3) Repasse, pela Secretaria do Tesouro Nacional, dos valores

recolhidos relativos à cota patronal de empresas optantes pelo SIMPLES.

(4) Recolhimento relativo à contribuição do segurado empregado

de Entidades Filantrópicas das áreas de saúde, educação

e assistência social, que têm isenção da cota patronal.

(5) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - em

relação aos servidores da administração direta, autarquias

Receitas e Despesas 23

1.2. Recuperação de Créditos 1.221,4 1.103,8 1.063,4 (3,7) (12,9) 9.553,4 9.257,7 (3,1)

Arrecadação / Comprev / Dec.6.900/09

0,7 0,1 0,3 145,8 (61,5) 4,0 2,9 (26,9)

Arrecadação / Lei nº 11.941/09 349,9 283,0 279,8 (1,1) (20,0) 2.998,6 2.490,8 (16,9)

Programa de Recuperação Fiscal - REFIS (9)

8,8 9,7 26,2 170,8 196,3 80,0 86,1 7,5

Depósitos Judiciais - Recolhimentos em GPS (10)

6,9 0,5 0,9 109,3 (86,3) 21,0 11,6 (44,9)

Depósitos Judiciais - Repasse STN (11) 222,8 59,6 112,8 89,3 (49,4) 1.105,3 1.242,7 12,4

Débitos (12) 57,2 77,5 118,1 52,4 106,4 557,3 646,0 15,9

Parcelamentos Convencionais (13) 575,0 673,5 525,3 (22,0) (8,7) 4.787,3 4.777,7 (0,2)

1.3. Restituições de Contribuições (14) (19,2) (22,7) (27,2) 19,6 41,7 (249,3) (299,1) 20,0

1.4. Transferências a Terceiros (2.438,6) (2.540,2) (2.600,6) 2,4 6,6 (20.652,1) (21.851,6) 5,8

1.5. Compensação da Desoneração - STN 0,0 809,4 907,1 12,1 - 0,0 5.239,8 -

2. Despesas com Benefícios Previdenciários 29.137,8 27.799,9 30.614,5 10,1 5,1 213.871,6 226.936,0 6,1

Pagos pelo INSS 28.844,5 27.251,4 30.177,6 10,7 4,6 208.022,0 220.625,1 6,1

Sentenças Judiciais - TRF (15) 293,3 548,5 436,9 (20,3) 48,9 5.849,7 6.310,9 7,9

3. Resultado Previdenciário (1 – 2) (5.235,7) (3.091,7) (5.733,2) 85,4 9,5 (30.221,3) (36.181,3) 19,7

Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar)Elaboração: SPPS/MPS

No acumulado de janeiro a agosto de 2013, a arrecadação líquida e as despesas com benefícios previdenciários chegaram, respectivamente, a R$ 190,7 bilhões e R$ 226,9 bilhões, resultando na necessidade de financiamento de R$ 36,2 bilhões. Comparando com o mesmo período de 2012, a arrecadação líquida cresceu 3,9% (+R$ 7,1 bilhões), as despesas com benefícios previdenciários 6,1% (+R$ 13,1 bilhões), e a necessidade de financiamento 19,7% (+R$ 6,0 bilhões).

Dentre os fatores que explicam o incremento da arrecadação líquida no ano de 2013, os principais são: (i) o crescimento do mercado de trabalho formal; (ii) o empenho gerencial na expansão da arrecadação como um todo; e (iii) a elevação do teto do RGPS a partir de janeiro de 2013, fato que ampliou a base de contribuição e elevou as receitas correntes.

Entre os principais fatores que contribuíram para o crescimento da despesa com benefícios previdenciários, pode-se citar: (i) o reajuste concedido ao salário mínimo, em janeiro de 2013, que em agosto determinou o valor recebido por 67,2% dos beneficiários

TABELA 2 (continuação)

e fundações, da União, Estados e (6) Valores retidos do Fundo de Participação dos Estados - FPE - ou do Fundo de Participação dos Municípios - FPM - para pagamento das contribuições correntes de Estados e Municípios,.(7) Valores recolhidos por Produtores Rurais Pessoa Física e Jurídica, quando da comercialização de sua produção.(8) Dívida das universidades junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES.(9) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS.(10) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - de parcelas de créditos previdenciários das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência(11) Valor repassado pela Secretaria do Tesouro Nacional referente à parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência (Lei nº 9.709/98).(12) Débitos quitados através de Guia da Previdência Social - GPS - ou recebidos em decorrência de Contrato de Assunção, Confissão e Compensação de Créditos.(13) Pagamento de parcelamentos não incluídos em programa específico de recuperação de crédito.(14) Inclui Ressarciment

24 Informe de Previdência

Gráfico 2

Variação das Receitas Correntes (Agosto) de 2013 em relação ao mês anterior - Em

R$ milhões de Agosto/2013 (INPC)

Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) • Elaboração: SPPS/MPS

(1) Contribuinte Individual, Empregado Doméstico, Segurado Especial e Facultativo.

(2) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - relativo à contribuição do segurado empregado de empresas

optantes pelo SIMPLES. (3) Repasse, pela Secretaria do Tesouro Nacional, dos valores

recolhidos relativos à cota patronal de empresas optantes pelo SIMPLES.

(4) Recolhimento relativo à contribuição do segurado empregado de Entidades Filantrópicas das áreas de saúde, educação e assistência

social, que têm isenção da cota patronal. (5) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - em relação aos

servidores da administração direta, autarquias e fundações, da União, Estados e Municípios, vinculados ao RGPS.

(6) Valores retidos do Fundo de Participação dos Estados - FPE - ou do Fundo de Participação dos Municípios - FPM - para pagamento das

contribuições correntes de Estados e Municípios. (7) Valores recolhidos por Produtores Rurais Pessoa Física e

Jurídica, quando da comercialização de sua produção. (8) Dívida das universidades junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES.

(9) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União,

decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS.

(10) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - de parcelas de créditos previdenciários das pessoas jurídicas que

ingressam com ações contra a Previdência (11) Valor repassado pela Secretaria do Tesouro Nacional referente à

parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência (Lei nº 9.709/98).

(12) Débitos quitados através de Guia da Previdência Social - GPS - ou recebidos em decorrência de Contrato

de Assunção, Confissão e Compensação de Créditos. (13) Pagamento de parcelamentos não incluídos em

programa específico de recuperação de crédito.\

da Previdência Social; (ii) o crescimento vegetativo, natural, do estoque de benefícios; (iii) reajuste dos benefícios com valor superior a 1 salário mínimo, concedido em janeiro de 2013, com base no INPC do período de janeiro a dezembro de 2012; e (iv) principalmente, o pagamento de passivos judiciais e revisões administrativas de benefícios pagos até agosto/2013.

RECEITAS CORRENTES E MERCADO DE TRABALHO

As receitas correntes foram de R$ 25,5 bilhões, em agosto de 2013, aumento de 1,6% (+R$ 400,1 milhões), frente ao mês de agosto de 2012, e de R$ 0,7% (+R$ 180,8 milhões), quando comparado a julho de 2013, e registrou na sua série histórica o seu maior valor (desconsiderados os meses de dezembro, nos quais há um incremento significativo de arrecadação em virtude do décimo terceiro salário). Entre agosto de 2013 e o mês anterior, merece destaque as rubricas Setores Desonerados - DARF, que cresceu 5,6% (+R$ 53,8 milhões), SIMPLES – Repasse STN, com elevação de 3,7% (+R$ 79,6 milhões), e Retenção (11%), com aumento de 1,6% (+R$ 33,6 milhões), conforme se pode ver no Gráfico 2.

5,6

(16,8)

33,6

19,9

(0,9)

27,1

(27,6)

11,4

19,5

53,8

79,6

7,5

(31,7)

(100) (50) 0 50 100 150

R$ milhões

Outras Receitas

Reclamatória Trabalhista

FIES (8)

Retenção (11%)

Comercialização da Produção Rural (7)

Clubes de Futebol

Órgãos do Poder Público - FPM/FPE (6)

Órgãos do Poder Público - GPS (5)

Entidades Filantrópicas (4)

Empresas em Geral

Setores Desonerados - DARF

SIMPLES - STN (3)

SIMPLES - GPS (2)

Pessoa Física (1)

200

Receitas e Despesas 25

Gráfico 3

Variação das Receitas Correntes (Janeiro a Agosto) de 2013 em relação a 2012 - Em R$ milhões de Agosto/2013 (INPC)

Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) • Elaboração: SPPS/MPS

(1) Contribuinte Individual, Empregado Doméstico, Segurado Especial e Facultativo. (2) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - relativo à contribuição do segurado empregado de empresas optantes pelo SIMPLES.(3) Repasse, pela Secretaria do Tesouro Nacional, dos valores recolhidos relativos à cota patronal de empresas optantes pelo SIMPLES. (4) Recolhimento relativo à contribuição do segurado empregado de Entidades Filantrópicas das áreas de saúde, educação e assistência social, que têm isenção da cota patronal. (5) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - em relação aos servidores da administração direta, autarquias e fundações, da União, Estados e Municípios, vinculados ao RGPS. (6) Valores retidos do Fundo de Participação dos Estados - FPE - ou do Fundo de Participação dos Municípios - FPM - para pagamento das contribuições correntes de Estados e Municípios. (7) Valores recolhidos por Produtores Rurais Pessoa Física e Jurídica, quando da comercialização de sua produção. (8) Dívida das universidades junto à Previdência repassada ao INSS através do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES. (9) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União, decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS. (10) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - de parcelas de créditos previdenciários das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência (11) Valor repassado pela Secretaria do Tesouro Nacional referente à parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações contra a Previdência (Lei nº 9.709/98). (12) Débitos quitados através de Guia da Previdência Social - GPS - ou recebidos em decorrência de Contrato de Assunção, Confissão e Compensação de Créditos. (13) Pagamento de parcelamentos não incluídos em programa específico de recuperação de crédito.

No acumulado de janeiro a agosto de 2013 as receitas correntes somaram R$ 198,4 bilhões, 1,7% (+R$ 3,4 bilhões) superior ao registrado no mesmo período de 2012. Cabe destacar as rubricas optantes pelo SIMPLES, inclusive a contribuição dos empregados, que aumentaram 7,8% (+R$ 1,9 bilhão), os setores desonerados, crescimento de 413,6% (+R$ 5,5 bilhões) e a Pessoa Física, com aumento de 6,5% (+R$ 446,5 milhões). Já a rubrica Empresas em Geral obteve redução de 4,9% (-R$ 6,1 bilhões), conforme se pode ver no Gráfico 3.

249,9

(118,8)

(122,1)

175,6

(47,2)

(16,8)

(60,0)

1.568,9

60,3

(6.095,7)

5.487,5

1.203,5

678,1

446,5

(8.000,0) (6.000,0) (4.000,0) (2.000,0) 0 2.000,0 4.000,0 6.000,0 8.000,0

R$ milhões

Outras Receitas

Reclamatória Trabalhista

FIES (8)

Retenção (11%)

Comercialização da Produção Rural (7)

Clubes de Futebol

Órgãos do Poder Público - FPM/FPE (6)

Órgãos do Poder Público - GPS (5)

Entidades Filantrópicas (4)

Empresas em Geral

Setores Desonerados - DARF

SIMPLES - STN (3)

SIMPLES - GPS (2)

Pessoa Física (1)

De acordo com a análise desenvolvida, é possível deduzir que, as receitas correntes guardam uma vinculação muito estreita com o mercado de trabalho. Esse fato pode ser percebido ao se analisar os principais indicadores do mercado de trabalho para o mês de julho de 2013.

MERCADO DE TRABALHO (Julho 2013)

de acordo com o cadastro geral de Empregados e desempregados – CAGED, em julho, o emprego cresceu 0,10% em relação ao mês anterior, equivalente ao incremento de 41.463 postos de trabalho formais. Este resultado mantém trajetória de crescimento, revelando sinais de perda de dinamismo na geração de emprego, quando comparado com os dados de julho de 2012 e junho de 2013. No mês, foram declaradas 1.781.308 admissões e 1.739.845 desligamentos, ambos os maiores para o período. No acumulado do ano, ocorreu expansão de 2,29% no nível de emprego, equivalente ao acréscimo de 907.214 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 918.193 postos de trabalho, correspondendo à elevação de 2,32%. Dentre os oito setores de atividade, seis expandiram o nível de emprego em julho: Agricultura (+18.133 postos ou +1,08%), Serviços

26 Informe de Previdência

(+11.234 postos ou +0,07%), Indústria de Transformação (+7.154 postos ou +0,09%), Construção Civil (+4.899 postos ou +0,15%), Comércio (+ 1.545 postos ou + 0,02%) e a Administração Pública (+ 55 postos ou +0,01%). Os Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP (-1.371 postos ou -0,34%) e a Extrativa Mineral (-236 postos ou -0,10%) foram os setores que registraram declínio no nível de emprego. O conjunto das nove Áreas Metropolitanas - AM apresentou declínio no emprego de 0,07% em julho, equivalente a perda de 11.058 postos de trabalho. Os Interiores desses aglomerados urbanos tiveram aumento quase generalizado do emprego, sendo responsáveis, em conjunto, pela criação de 35.587 postos de trabalho, ou crescimento de 0,24%, resultado mais favorável que o registrado para o total das Áreas Metropolitanas.

A pesquisa mensal de Emprego – pmE apurada no mês de julho de 2013, o número de pessoas com 10 anos ou mais de idade (consideradas em idade ativa), para o conjunto das seis regiões metropolitanas onde a pesquisa é investigada, foi estimado em 42,9 milhões. Esta estimativa não se alterou frente ao mês de junho. Em relação a julho de 2012 este contingente aumentou (0,9%). A população economicamente ativa (formada pelos contingentes de ocupados e desocupados) foi estimada no mês de julho de 2013, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em 24,5 milhões de pessoas. Este indicador ficou estável na comparação mensal (junho) e na anual cresceu 1,7% (julho de 2012). O contingente de pessoas ocupadas em julho de 2013 foi estimado em 23,1 milhões para o conjunto das seis regiões, indicando um quadro de estabilidade frente a junho. No confronto com julho do ano passado, este contingente cresceu 1,5%. De junho para julho desse ano, a análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, para o conjunto das seis regiões, assinalou variação significativa apenas no grupamento da indústria, com alta de 3,5%. Na comparação com julho do ano passado, foi verificada elevação na educação, na saúde e na administração pública de (4,6%) e declínio nos serviços domésticos de (6,1%), enquanto os demais grupamentos não apresentaram alteração. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, em julho de 2013, foi estimado em 11,6 milhões no conjunto das seis regiões pesquisadas. Este resultado não se modificou frente a junho e cresceu 3,5% na comparação anual (julho de 2012). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado, no mês de julho de 2013, em R$ 1.848,40, para o conjunto das seis regiões pesquisadas. Este resultado foi 0,9% menor do que o apurado em junho (R$ 1.864,39) e 1,5% acima do verificado em julho de 2012 (R$ 1.821,04). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 43,1 bilhões em julho de 2013, apresentando quadro de estabilidade frente a junho. Na comparação com julho do ano passado esta estimativa cresceu 2,7%.

conforme a pesquisa industrial mensal de Emprego e salário – pimEs/ibgE, em julho de 2013, o total do pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação negativa de 0,2% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 0,7%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou variação negativa de 0,2% no trimestre encerrado em julho, frente ao nível do mês anterior e permaneceu com a trajetória ligeiramente descendente iniciada em abril último. O emprego industrial mostrou variação negativa de 0,8% no índice mensal de julho de 2013, vigésimo segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde fevereiro último (-1,2%). No índice acumulado para os sete meses de 2013, o total do pessoal ocupado na indústria também assinalou recuo de 0,8%. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 1,1% em julho de 2013, repetiu o resultado observado no mês anterior, mas apontou queda menos intensa do que as registradas em fevereiro (-1,5%), março (-1,4%), abril (-1,3%) e maio (-1,2%). Setorialmente, ainda no índice mensal, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em onze dos dezoito ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de calçados e couro (-5,5%), produtos de metal (-3,5%), máquinas e equipamentos (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,6%), produtos têxteis (-3,4%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos

Receitas e Despesas 27

Gráfico 4

Arrecadação de Receitas Correntes e Empresas em Geral nos últimos 18 meses – Em R$ bilhões de Agosto/2013 - INPC

Legenda

Empresas em Geral

Receitas Correntes

Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar)Elaboração: SPPS/MPS

e de comunicações (-2,5%). Por outro lado, os principais impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de alimentos e bebidas (1,8%), borracha e plástico (3,4%) e meios de transporte (1,5%).

Os indicadores industriais da confederação Nacional da indústria (cNi) - A atividade industrial iniciou o terceiro trimestre do ano em queda, confirmando o padrão de oscilação do primeiro semestre. Com exceção do emprego e da massa salarial, nenhuma outra variável dessazonalizada registrou crescimento em julho frente ao mês anterior. O faturamento e as horas trabalhadas recuaram 1,5% e 1,7%, respectivamente, enquanto a utilização da capacidade instalada manteve-se estável pelo segundo mês seguido. O rendimento médio real também ficou quase que inalterado frente ao mês anterior. O padrão oscilante da atividade evidencia que a indústria ainda não entrou em uma trajetória contínua de expansão. Entretanto, observa-se crescimento na comparação com o ano anterior, sinalizando um resultado melhor para a indústria de transformação que no ano anterior. O faturamento real dessazonalizado recuou 1,5% em julho, frente ao mês anterior. Indicador está no menor nível de março último. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior o faturamento cresceu 5,5% em julho. O emprego dessazonalizado cresceu 0,3% frente ao mês anterior. Crescimento do emprego ocorreu mesmo com queda da atividade industrial. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o emprego aumentou 0,9% em julho. A massa salarial real aumentou 0,4% em julho frente ao mês anterior (indicador dessazonalizado). Crescimento não foi suficiente para reverter queda de 0,8% em junho, na mesma base de comparação. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o indicador cresceu 2,1%.

15,4

15,5

15,5

15,3

15,4

15,9

14,8 15,3

15,0

27,2

15,4

14,8

14,4

14,7

14,5

14,2

14,8

14,8

25,3

24,5

24,6

24,5

24,8

25,1

24,1 24,8

24,6

39,3

25,0

23,8

23,9

24,8

25,3

24,7

25,4

25,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

mar

-12

abr-

12

mai

-12

jun-

12

jul-1

2

ago-

12

set-

12

out-

12

nov-

12

dez-

12

jan-

13

fev-

13

mar

-13

abr-

13

mai

-13

jun-

13

jul-1

3

ago-

13

R$ b

ilhõe

s

Empresas em Geral Receitas Correntes

RECEITAS ORIUNDAS DE MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS

Em agosto de 2013, as receitas provenientes de medidas de recuperação de créditos foram de R$ 1,1 bilhão, queda de 12,9% (-R$ 158,0 milhões), em relação a agosto de 2012, e de 3,7% (-R$ 40,5 milhões), frente ao mês anterior. Cabe destacar as rubricas Depósitos Judiciais – Repasse STN, Débitos e Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, que apresentaram elevação, entre agosto de 2013 e o mês anterior, respectivamente, de 89,3% (+R$ 53,2 milhões), 52,4%

28 Informe de Previdência

Gráfico 5

Variação das Receitas de Recuperação de Créditos

(Agosto/2013) em relação ao mês anterior - Em R$ milhões

de Agosto/2013 (INPC)

Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar • Elaboração: SPPS/MPS

(1) Contribuinte Individual, Empregado Doméstico, Segurado Especial e Facultativo.

(2) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - relativo à contribuição do

segurado empregado de empresas optantes pelo SIMPLES(3) Repasse, pela Secretaria

do Tesouro Nacional, dos valores recolhidos relativos à cota patronal de empresas

optantes pelo SIMPLES. (4) Recolhimento relativo à contribuição

do segurado empregado de Entidades Filantrópicas das áreas de saúde, educação e

assistência social, que têm isenção da cota patronal.

(5) Recolhimento em Guia da Previdência Social - GPS - em relação aos servidores da

administração direta, autarquias e fundações, da União, Estados e Municípios,

vinculados ao RGPS. (6) Valores retidos do Fundo de Participação

dos Estados - FPE - ou do Fundo de Participação dos Municípios - FPM - para

pagamento das contribuições correntes de Estados e Municípios.

(7) Valores recolhidos por Produtores Rurais Pessoa Física e Jurídica, quando da

comercialização de sua produção. (8) Dívida das universidades junto à

Previdência repassada ao INSS através do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES.

(9) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União,

decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições

administrados pela SRF e pelo INSS. (10) Recolhimento em Guia da Previdência

Social - GPS - de parcelas de créditos previdenciários das pessoas jurídicas que

ingressam com ações contra a Previdência (11) Valor repassado pela Secretaria do

Tesouro Nacional referente à parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas

que ingressam com ações contra a Previdência (Lei nº 9.709/98

(12) Débitos quitados através de Guia da Previdência Social - GPS - ou recebidos

em decorrência de Contrato de Assunção, Confissão e Compensação de Créditos.

(13) Pagamento de parcelamentos não incluídos em programa específico

de recuperação de crédito.

(+R$ 40,6 milhões) e 170,8% (+R$ 16,5 milhões). Com relação ao desempenho negativo, destaca-se os Parcelamentos Convencionais, que diminuíram 22,0% (-R$ 148,3), conforme se pode observar no Gráfico 5.

(148,3)

40,6

53,2

0,5

16,5

(3,2)

0,2

(200,0) (150,0) (100,0) (50,0) 0 50,0 100,0

R$ milhões

REFIS (9)

Parcelamentos Convencionais (13)

Débitos (12)

Arrecadação / Lei nº 11.941/09

Arrecadação / Comprev / Dec.6.900/09

Depósitos Judiciais - GPS (10)

Depósitos Judiciais - STN (11)

No acumulado de janeiro a agosto de 2013, as receitas originadas de recuperação registraram o montante de R$ 9,3 bilhões, queda de 3,1% (-R$ 295,7 milhões) em relação ao mesmo período de 2012. As rubricas que tiveram desempenho positivo foram: Depósitos Judiciais – Repasse STN (12,4%, ou seja, +R$ 137,4 milhões), Débitos (15,9%, ou seja, +R$ 88,8 milhões) e o Programa de Recuperação Fiscal – REFIS (7,5%, ou seja, +R$ 6,0 milhões). Já os Parcelamentos Convencionais registraram ligeira queda de 0,2% (-R$ 9,6 milhões), conforme pode ser visto no Gráfico 6.

(9,6)

88,8

137,4

(9,4)

6,0

(507,8)

(1,1)

(800,0) (600,0) (400,0) (200,0) 0 200,0

R$ milhões

Parcelamentos Convencionais (13)

Débitos (12)

Depósitos Judiciais - STN (11)

Depósitos Judiciais - GPS (10)

REFIS (9)

Arrecadação / Lei 11.941/09

Arrecadação / Comprev / Dec.6.900/09

Gráfico 6

Variação das Receitas de Recuperação de Créditos (Janeiro a Agosto) de 2013 em relação a 2012 - Em R$ milhões em relação a 2012 - Em R$ milhões de Agosto/2013 (INPC) Fonte: INSS (fluxo de caixa ajustado pelo sistema Informar) • Elaboração: SPPS/MPS

Receitas e Despesas 29

BENEFÍCIOS EMITIDOS E CONCEDIDOS

Em agosto de 2013, a quantidade de benefícios emitidos foi de 30,8 milhões de benefícios, com ligeiro aumento de 0,5% (+144,3 mil benefícios), em relação ao mês anterior e cresceu 3,6% (+1,1 milhão de benefícios) frente a agosto de 2012. Entre agosto de 2013 e o mês correspondente de 2012, todos os grandes grupos de benefícios apresentaram crescimento: os Benefícios Previdenciários, de 3,6% (+906,0 mil benefícios), os Benefícios Assistenciais, de 3,8% (+151,2 mil benefícios) e os Benefícios Acidentários, de 1,2% (+9,8 mil benefícios), conforme pode ser visto na Tabela 3.

AgO-12( A )

Jul-13( b )

AgO-13( c )

VAr. %( c / b )

VAr. %( c / A )

TOTAL 29.681.203 30.616.301 30.760.639 0,5 3,6

PREVIDENCIÁRIOS 24.878.962 25.663.375 25.784.943 0,5 3,6

Aposentadorias 16.508.815 17.059.587 17.124.913 0,4 3,7

Idade 8.667.586 8.994.152 9.033.736 0,4 4,2

Invalidez 3.046.141 3.093.808 3.099.229 0,2 1,7

Tempo de Contribuição 4.795.088 4.971.627 4.991.948 0,4 4,1

Pensão por Morte 6.907.624 7.070.203 7.091.299 0,3 2,7

Auxílio-Doença 1.301.240 1.358.619 1.389.729 2,3 6,8

Salário-Maternidade 85.617 90.152 92.369 2,5 7,9

Outros 75.666 84.814 86.633 2,1 14,5

ACIDENTÁRIOS 838.054 842.878 847.826 0,6 1,2

Aposentadorias 179.061 185.708 186.467 0,4 4,1

Pensão por Morte 122.810 121.350 121.233 (0,1) (1,3)

Auxílio-Doença 176.041 172.802 176.367 2,1 0,2

Auxílio-Acidente 293.363 299.597 300.664 0,4 2,5

Auxílio-Suplementar 66.779 63.421 63.095 (0,5) (5,5)

ASSISTENCIAIS 3.952.320 4.085.654 4.103.525 0,4 3,8

Amparos Assistenciais - LOAS 3.702.561 3.873.052 3.893.005 0,5 5,1

Idoso 1.723.809 1.789.408 1.797.622 0,5 4,3

Portador de Deficiência 1.978.752 2.083.644 2.095.383 0,6 5,9

Tabela 3

Evolução da Quantidade de Benefícios Emitidos pela Previdência Social (Agosto/2012, Julho/2013 e Agosto/2013)

Fontes: Anuário Estatístico da Previdência Social - AEPS; Boletim Estatístico da Previdência Social - BEPS • Elaboração: SPPS/MPS

30 Informe de Previdência

Tabela 3 (continuação)

Evolução da Quantidade de Benefícios Emitidos pela Previdência Social

(Agosto/2012, Julho/2013 e Agosto/2013)

Fontes: Anuário Estatístico da Previdência Social - AEPS; Boletim

Estatístico da Previdência Social - BEPS • Elaboração: SPPS/MPS

Pensões Mensais Vitalícias 13.179 - - - (100,0)

Rendas Mensais Vitalícias 236.580 212.602 210.520 (1,0) (11,0)

Idade 53.146 44.925 44.208 (1,6) (16,8)

Invalidez 183.434 167.677 166.312 (0,8) (9,3)

ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS DA UNIÃO (EPU)

11.867 24.394 24.345 (0,2) 105,1

Da quantidade média de 30,5 milhões de emissões verificadas no período de janeiro a agosto de 2013, 57,7% (17,6 milhões) foram destinados a beneficiários da área urbana, 28,9% (8,8 milhões) a beneficiários da área rural e 13,4% (4,1 milhões) aos assistenciais (Gráfico 7). De 2005 a 2013, a quantidade de benefícios emitidos apresentou incremento de 28,5% no meio urbano, de 25,7% no meio rural e de 51,9% nos assistenciais.

Gráfico 7

Evolução da Quantidade de Benefícios Emitidos pela

Previdência Social, segundo a clientela (2005 a 2013) - Em milhões de benefícios

- Média de Janeiro a Agosto.

Legenda

Urbano

Rural

Assistencial

Fontes: Anuário Estatístico da Previdência Social - AEPS; Boletim Estatístico da Previdência Social -

BEPS • Elaboração: SPPS/MPS

16,913,7

7,0

2,7

14,0

7,2

2,9

14,4

7,4

3,0

14,7

7,6

3,2

15,2

7,8

3,4

15,7

8,1

3,6

16,4

8,3

3,8

8,5

3,9

17,6

8,8

4,1

Milhões

23,4 24,1 24,825,5

26,427,4

28,529,3

30,4

00

02

04

06

08

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32

34

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Receitas e Despesas 31

Gráfico 8

Valor Médio do Total dos Benefícios Emitidos (Média de Janeiro a Agosto de cada ano) em R$ de Agosto/2013 (INPC)

Fontes: Anuário Estatístico da Previdência Social - AEPS; Boletim Estatístico da Previdência Social - BEPS • Elaboração: SPPS/MPS

Tabela 4

Evolução da Quantidade de Benefícios Concedidos pela Previdência Social (Agosto/2012, Julho/2013 e Agosto/2013 e acumulado de Janeiro a Agosto (2012 e 2013)

Fontes: Anuário Estatístico da Previdência Social - AEPS; Boletim Estatístico da Previdência Social - BEPS • Elaboração: SPPS/MPS

O valor médio dos benefícios emitidos foi de R$ 966,59, média de janeiro a agosto de 2013, acréscimo de 1,1% em relação ao mesmo período de 2012. Entre o acumulado de janeiro a agosto de 2013 e período correspondente de 2006, o valor médio real dos benefícios emitidos cresceu 18,0% (Gráfico 8).

819,01

838,75

842,66

885,63

920,82

918,56

956,44966,59

800,00

850,00

900,00

950,00

1.000,00

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

R$

Em agosto de 2013, foram concedidos 471,7 mil novos benefícios, aumento de 5,8% (+25,7 mil benefícios) em relação ao mês anterior e queda de 7,1% (-36,1 mil benefícios), quando comparado com agosto de 2012. Todos os grandes grupos de benefícios apresentaram crescimento, entre agosto e julho de 2013: os Benefícios Previdenciários tiveram elevação de 5,3% (+20,6 mil benefícios), os Benefícios Acidentários, de 10,2% (+2,8 mil benefícios), e os Benefícios Assistenciais, de 7,1% (+2,2 mil benefícios), conforme pode ser visto na Tabela 4.

AgO-12( A )

Jul-13( b )

AgO-13( c )

VAr. %( c / b )

VAr. %( c / A )

Acum. JAN.A AgO

VAr. %

2012 2013

TOTAL 507.838 446.027 471.695 5,8 (7,1) 3.324.152 3.471.359 4,4

PREVIDENCIÁRIOS 439.733 387.323 407.943 5,3 (7,2) 2.879.990 3.010.684 4,5

Aposentadorias 112.371 102.484 105.304 2,8 (6,3) 737.910 777.001 5,3

Idade 64.321 59.426 58.392 (1,7) (9,2) 410.733 437.037 6,4

Invalidez 18.551 15.696 17.671 12,6 (4,7) 126.225 128.509 1,8

Tempo de Contribuição 29.499 27.362 29.241 6,9 (0,9) 200.952 211.455 5,2

Pensão por Morte 40.557 37.062 37.194 0,4 (8,3) 267.953 276.315 3,1

32 Informe de Previdência

Tabela 4 (continuação)

Evolução da Quantidade de Benefícios Concedidos

pela Previdência Social (Agosto/2012, Julho/2013

e Agosto/2013 e acumulado de Janeiro a

Agosto (2012 e 2013)

Fontes: Anuário Estatístico da Previdência Social - AEPS; Boletim

Estatístico da Previdência Social - BEPS • Elaboração: SPPS/MPS

Auxílio-Doença 221.991 187.910 205.108 9,2 (7,6) 1.449.720 1.508.941 4,1

Salário-Maternidade 61.651 56.820 56.936 0,2 (7,6) 403.558 425.225 5,4

Outros 3.163 3.047 3.401 11,6 7,5 20.849 23.202 11,3

ACIDENTÁRIOS 34.229 27.949 30.802 10,2 (10,0) 227.357 227.457 0,0

Aposentadorias 1.107 988 1.025 3,7 (7,4) 8.008 7.759 (3,1)

Pensão por Morte 50 52 55 5,8 10,0 426 345 (19,0)

Auxílio-Doença 31.436 25.061 27.497 9,7 (12,5) 208.013 205.220 (1,3)

Auxílio-Acidente 1.621 1.822 2.207 21,1 36,2 10.829 14.008 29,4

Auxílio-Suplementar 15 26 18 (30,8) 20,0 81 125 54,3

ASSISTENCIAIS 33.759 30.680 32.860 7,1 (2,7) 216.015 232.616 7,7

Amparos Assistenciais - LOAS 33.705 30.680 32.860 7,1 (2,5) 215.769 232.616 7,8

Idoso 15.830 15.197 15.667 3,1 (1,0) 100.555 113.059 12,4

Portador de Deficiência 17.875 15.483 17.193 11,0 (3,8) 115.214 119.557 3,8

Pensões Mensais Vitalícias 54 - - - (100,0) 246 - (100,0)

Rendas Mensais Vitalícias - - - - - - - -

Idade - - - - - - - -

Invalidez - - - - - - - -

ENCARGOS PREVIDENCIÁRIOS DA UNIÃO (EPU)) 117 75 90 20,0 (23,1) 790 602 (23,8)

No acumulado de janeiro a agosto de 2013, a quantidade de benefícios concedidos foi de 3,5 milhões de benefícios, aumento de 4,4% (+147,2 mil benefícios) em relação ao mesmo período de 2012. Os Benefícios Previdenciários e Assistenciais registraram crescimento de 4,5% (+130,7 mil benefícios) e 7,7% (+16,6 mil benefícios), respectivamente. Já os Benefícios Acidentários permaneceram praticamente estáveis.

Cabe observar que a concessão mensal de benefícios está sujeita a uma série de particularidades como número de dias úteis, disponibilidade de perícia médica, etc., o que pode prejudicar a comparação e análise mensal dos dados. Já anualmente é possível estabelecer uma base de comparação mais estável.

Anexo 33

Anexos

34 Informe de Previdência

itENs dE rEcEitA E dEspEsA Em r$ mil - VAlOrEs cOrrENtEs

JAN FEV mAr Abr mAi JuN Jul AgO sEt Out NOV dEz Acum. 2013

1. SALDO INICIAL 22.305.733 13.907.290 21.615.860 15.232.973 14.019.968 14.060.229 14.467.126 14.035.560 22.305.733

2. RECEBIMENTOS 30.511.538 42.277.820 30.168.909 39.785.288 37.348.459 37.608.461 37.404.099 45.396.453 300.501.028

2.1. ARRECADAÇÃO 25.602.036 24.472.271 25.129.020 25.844.261 26.271.010 25.736.128 26.449.409 26.628.894 206.133.028

- Arrecadação Bancária 22.361.493 21.409.934 21.793.799 22.529.677 22.659.471 22.022.295 22.968.545 22.944.735 178.689.950

- SIMPLES (1) 2.338.433 1.883.417 1.872.392 2.078.003 2.169.108 2.195.321 2.170.894 2.253.963 16.961.532

- Programa de Recuperação Fiscal - REFIS (2) 9.209 8.752 6.925 8.134 8.756 7.903 9.644 26.160 85.484

- Arrecadação /Comprev / Dec. 6.900/09 35 77 722 599 485 573 110 270 2.870

- Arrecadação / Lei nº 11.941/09 294.778 295.608 426.027 289.972 328.406 272.308 282.544 279.801 2.469.444

- Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES (3) 20.280 6.999 12.722 20.480 20.122 18.487 - - 99.088

- Arrecadação / DARF Setores Desonerados 478.134 687.264 683.748 790.809 1.061.164 1.088.935 962.823 1.018.137 6.771.013

- Depósitos Judiciais (4) 97.311 185.300 344.576 130.037 172.053 129.470 59.488 112.787 1.231.021

- Outros 10.354 7.714 14.885 13.375 16.912 18.811 18.029 20.197 120.276

- Restituições de Arrecadação (7.991) (12.793) (26.776) (16.826) (165.468) (17.975) (22.667) (27.156) (297.651)

2.2. RENDIMENTOS FINANCEIROS 10.069 (1.983) (58.283) (92.891) (106.216) (117.472) (139.572) (134.851) (641.199)

2.3. OUTROS RECEBIMENTOS PRÓPRIOS 13.228 9.175 9.144 21.662 76.929 10.991 10.295 32.413 183.837

2.4. ANTECIPAÇÃO DE RECEITA (Tesouro Nacional) (5) (2.263.450) 11.084.043 (1.743.828) 1.982.715 2.449.386 2.869.885 2.490.918 9.351.100 26.220.770

2.5. TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO 7.149.654 6.714.315 6.832.856 12.029.541 8.657.350 9.108.929 8.593.050 9.518.896 68.604.592

Arrecadação-SIMPLES/REFIS/PAES/LEI Nº 11.941/FIES 3.130.909 2.882.754 3.003.978 3.180.293 3.584.347 3.583.278 3.443.933 3.598.258 26.407.750

Arrecadação - DARF’S/Compensação Lei nº12.546 - - - 1.912.610 634.600 961.240 808.110 907.050 5.223.610

- Recursos Ordinários (incl. Recursos Ordin / COFINS - TRF) 641.012 228.627 364.640 2.999.196 419.570 419.316 480.520 375.362 5.928.241

- Concursos e Prognósticos 4.129 24.716 55.308 9.564 44.532 64.875 9.466 30.807 243.398

- Contribuição Social Sobre o Lucro 727.609 571.801 558.635 367.936 539.566 610.491 553.283 443.735 4.373.056

- COFINS 7.000 204.272 360.683 233.051 578.034 524.975 404.497 1.171.398 3.483.908

- COFINS/LOAS 2.512.830 2.704.966 2.393.559 3.186.859 2.791.436 2.830.000 2.783.230 2.857.500 22.060.379

- COFINS/Desv. Imp. e Contrib. - EPU 108.000 90.500 95.000 140.000 65.191 115.000 110.000 135.000 858.691

Fluxo de Caixa

Fluxo de Caixa - 2013 (R$ mil correntes)

Fonte: CGF/INSS.Elaboração: SPS/MPS

Obs.: em outubro de 1998, as contas do INSS foram centralizadas na conta única do Tesouro Nacional.

(1) Contribuição previdenciária arrecadada e transferida pela União.

(2) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União,

decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS (atual MP

nº 2.004-6/00, regulamentado pelo Decreto nº 3.342/00).(3) Contribuições das Universidades com utilização de recursos

do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior – FIES, repassadas à Previdência através da Secretaria do Tesouro Nacional.

(4) Retenção da parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações

contra a Previdência (Lei nº 9.709/98).(5) Recursos antecipados pelo Tesouro Nacional

para a cobertura de eventuais excessos de pagamentos sobre recebimentos.

(6) Pagamento de precatórios de benefícios e de requisições de pequeno valor resultantes de execuções

judiciais. A Lei nº 10.524, de 25.07.2002, no seu Art. 28, determinou que as dotações orçamentárias para pagamento destes valores seriam descentralizadas

aos Tribunais, não mais sendo pagas pelo INSS.(7) Reúne pagamentos realizados a ativos, inativos e pensionistas do quadro do INSS.

(8) Reúne as despesas operacionais consignadas nas seguintes contas: Serviços de Terceiros, Remuneração

Bancária, ECT, Material, Administração e Patrimônio, GEAP (Patronal), DATAPREV, PASEP e Diversos.

(9) Recursos recolhidos pelo INSS e repassados aos seguintes órgãos: FNDE (salário educação), INCRA, DPC/

FDEP - Marítimo, SDR/MAARA, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, SENAR, SEST, SENAT, SESCOOP.

(10) O Saldo Final acumulado refere-se ao saldo final do último mês considerado.

Anexo 35

itENs dE rEcEitA E dEspEsA Em r$ mil - VAlOrEs cOrrENtEs

JAN FEV mAr Abr mAi JuN Jul AgO sEt Out NOV dEz Acum. 2013

1. SALDO INICIAL 22.305.733 13.907.290 21.615.860 15.232.973 14.019.968 14.060.229 14.467.126 14.035.560 22.305.733

2. RECEBIMENTOS 30.511.538 42.277.820 30.168.909 39.785.288 37.348.459 37.608.461 37.404.099 45.396.453 300.501.028

2.1. ARRECADAÇÃO 25.602.036 24.472.271 25.129.020 25.844.261 26.271.010 25.736.128 26.449.409 26.628.894 206.133.028

- Arrecadação Bancária 22.361.493 21.409.934 21.793.799 22.529.677 22.659.471 22.022.295 22.968.545 22.944.735 178.689.950

- SIMPLES (1) 2.338.433 1.883.417 1.872.392 2.078.003 2.169.108 2.195.321 2.170.894 2.253.963 16.961.532

- Programa de Recuperação Fiscal - REFIS (2) 9.209 8.752 6.925 8.134 8.756 7.903 9.644 26.160 85.484

- Arrecadação /Comprev / Dec. 6.900/09 35 77 722 599 485 573 110 270 2.870

- Arrecadação / Lei nº 11.941/09 294.778 295.608 426.027 289.972 328.406 272.308 282.544 279.801 2.469.444

- Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES (3) 20.280 6.999 12.722 20.480 20.122 18.487 - - 99.088

- Arrecadação / DARF Setores Desonerados 478.134 687.264 683.748 790.809 1.061.164 1.088.935 962.823 1.018.137 6.771.013

- Depósitos Judiciais (4) 97.311 185.300 344.576 130.037 172.053 129.470 59.488 112.787 1.231.021

- Outros 10.354 7.714 14.885 13.375 16.912 18.811 18.029 20.197 120.276

- Restituições de Arrecadação (7.991) (12.793) (26.776) (16.826) (165.468) (17.975) (22.667) (27.156) (297.651)

2.2. RENDIMENTOS FINANCEIROS 10.069 (1.983) (58.283) (92.891) (106.216) (117.472) (139.572) (134.851) (641.199)

2.3. OUTROS RECEBIMENTOS PRÓPRIOS 13.228 9.175 9.144 21.662 76.929 10.991 10.295 32.413 183.837

2.4. ANTECIPAÇÃO DE RECEITA (Tesouro Nacional) (5) (2.263.450) 11.084.043 (1.743.828) 1.982.715 2.449.386 2.869.885 2.490.918 9.351.100 26.220.770

2.5. TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO 7.149.654 6.714.315 6.832.856 12.029.541 8.657.350 9.108.929 8.593.050 9.518.896 68.604.592

Arrecadação-SIMPLES/REFIS/PAES/LEI Nº 11.941/FIES 3.130.909 2.882.754 3.003.978 3.180.293 3.584.347 3.583.278 3.443.933 3.598.258 26.407.750

Arrecadação - DARF’S/Compensação Lei nº12.546 - - - 1.912.610 634.600 961.240 808.110 907.050 5.223.610

- Recursos Ordinários (incl. Recursos Ordin / COFINS - TRF) 641.012 228.627 364.640 2.999.196 419.570 419.316 480.520 375.362 5.928.241

- Concursos e Prognósticos 4.129 24.716 55.308 9.564 44.532 64.875 9.466 30.807 243.398

- Contribuição Social Sobre o Lucro 727.609 571.801 558.635 367.936 539.566 610.491 553.283 443.735 4.373.056

- COFINS 7.000 204.272 360.683 233.051 578.034 524.975 404.497 1.171.398 3.483.908

- COFINS/LOAS 2.512.830 2.704.966 2.393.559 3.186.859 2.791.436 2.830.000 2.783.230 2.857.500 22.060.379

- COFINS/Desv. Imp. e Contrib. - EPU 108.000 90.500 95.000 140.000 65.191 115.000 110.000 135.000 858.691

36 Informe de Previdência

- Fundo de Estabilização Fiscal - - - - - - - - -

- Fundo de Estabilização Fiscal/EPU - - - - - - - - -

- Contrib. Plano Seguridade Social (PSS) 108.000 90.500 95.000 140.000 65.191 115.000 110.000 135.000 858.691

- Devolução do Plano Seguridade Social (PSS) / PASEP / Outros - - - - - - - - -

- Contrib. Social sobre Lucro (incl. Contrib Social s/ Lucro - Contrapartida) - - - - - - - - -

- Recursos de Concessões e Permissões - - - - - - - - -

- Contrib. Provisória s/ Mov. Financeira - CPMF 18.166 6.680 1.055 32 75 (246) 11 (214) 25.558

3. PAGAMENTOS 35.754.936 31.658.325 33.517.149 37.791.967 33.696.397 33.590.769 34.364.395 37.003.689 277.377.628

3.1. PAGAMENTOS INSS 31.647.856 29.153.120 31.095.143 35.352.558 31.221.396 31.028.469 31.828.280 34.403.081 255.729.902

3.1.1. BENEFÍCIOS 30.615.166 28.208.303 30.214.850 34.635.738 30.252.889 30.134.337 30.650.522 33.512.540 248.224.344

- Total de Benefícios 30.853.294 28.476.557 30.613.275 34.661.770 30.443.148 30.309.568 30.793.253 33.691.829 249.842.693

- Devolução de Benefícios (213.992) (240.083) (367.755) - (162.804) (147.715) (115.393) (151.661) (1.399.403)

3.1.1.1. PREVIDENCIÁRIOS 27.586.827 25.376.648 27.687.443 31.448.318 27.380.963 27.260.585 27.755.467 30.614.499 225.110.749

3.1.1.1.1. Pagos pelo INSS 26.945.153 25.144.093 27.317.284 28.436.676 26.835.881 26.782.217 27.207.890 30.177.611 218.846.804

3.1.1.1.2. Sentenças Judiciais - TRF (6) 641.674 232.555 370.159 3.011.642 545.082 478.369 547.577 436.888 6.263.946

3.1.1.2. NÃO-PREVIDENCIÁRIOS 3.028.338 2.831.656 2.527.407 3.187.420 2.871.926 2.873.751 2.895.056 2.898.041 23.113.595

3.1.1.2.1. EPU T.N. 86.366 79.953 79.393 81.738 80.228 80.269 80.809 82.997 651.754

3.1.1.2.2. LOAS 2.941.973 2.751.702 2.448.014 3.105.682 2.791.698 2.793.482 2.814.246 2.815.043 22.461.841

3.1.2. PESSOAL (7) 705.892 782.169 695.668 518.331 871.956 705.545 947.657 694.021 5.921.240

3.1.3. CUSTEIO (8) 326.798 162.648 184.625 198.488 96.551 188.587 230.100 196.520 1.584.318

3.2. TRANSF. A TERCEIROS (9) 4.107.080 2.505.205 2.422.006 2.439.410 2.475.001 2.562.300 2.536.115 2.600.609 21.647.726

4. ARRECADAÇÃO LÍQUIDA (2.1 – 3.2) 21.411.012 21.915.535 22.657.141 25.266.914 24.379.297 24.081.026 24.668.682 24.881.252 189.260.859

5. SALDO PREVIDENCIÁRIO (4 – 3.1.1.1) (6.175.815) (3.461.112) (5.030.302) (6.181.403) (3.001.666) (3.179.559) (3.086.785) (5.733.247) (35.849.890)

6. SALDO ARREC. LÍQ. - BENEF. (4 – 3.1.1) (9.204.154) (6.292.768) (7.557.709) (9.368.824) (5.873.592) (6.053.311) (5.981.840) (8.631.288) (58.963.485)

7. SALDO OPERACIONAL ( 2 – 3 ) (5.243.398) 10.619.495 (3.348.240) 1.993.321 3.652.063 4.017.692 3.039.705 8.392.764 23.123.401

8. SALDO FINAL ( 1 + 2 – 3 ) (10) 17.062.334 24.526.785 18.267.620 17.226.293 17.672.031 18.077.921 17.506.831 22.428.324 45.429.133

Fluxo de Caixa (continuação)

Fluxo de Caixa - 2013 (R$ mil correntes)

Fonte: CGF/INSS.Elaboração: SPS/MPS

Obs.: em outubro de 1998, as contas do INSS foram centralizadas na conta única do Tesouro Nacional.

(1) Contribuição previdenciária arrecadada e transferida pela União.

(2) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União,

decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS (atual MP

nº 2.004-6/00, regulamentado pelo Decreto nº 3.342/00).(3) Contribuições das Universidades com utilização de recursos

do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior – FIES, repassadas à Previdência através da Secretaria do Tesouro Nacional.

(4) Retenção da parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações

contra a Previdência (Lei nº 9.709/98).(5) Recursos antecipados pelo Tesouro Nacional

para a cobertura de eventuais excessos de pagamentos sobre recebimentos.

(6) Pagamento de precatórios de benefícios e de requisições de pequeno valor resultantes de execuções

judiciais. A Lei nº 10.524, de 25.07.2002, no seu Art. 28, determinou que as dotações orçamentárias para pagamento destes valores seriam descentralizadas

aos Tribunais, não mais sendo pagas pelo INSS.(7) Reúne pagamentos realizados a ativos, inativos e pensionistas do quadro do INSS.

(8) Reúne as despesas operacionais consignadas nas seguintes contas: Serviços de Terceiros, Remuneração

Bancária, ECT, Material, Administração e Patrimônio, GEAP (Patronal), DATAPREV, PASEP e Diversos.

(9) Recursos recolhidos pelo INSS e repassados aos seguintes órgãos: FNDE (salário educação), INCRA, DPC/

FDEP - Marítimo, SDR/MAARA, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, SENAR, SEST, SENAT, SESCOOP.

(10) O Saldo Final acumulado refere-se ao saldo final do último mês considerado.

Anexo 37

- Fundo de Estabilização Fiscal - - - - - - - - -

- Fundo de Estabilização Fiscal/EPU - - - - - - - - -

- Contrib. Plano Seguridade Social (PSS) 108.000 90.500 95.000 140.000 65.191 115.000 110.000 135.000 858.691

- Devolução do Plano Seguridade Social (PSS) / PASEP / Outros - - - - - - - - -

- Contrib. Social sobre Lucro (incl. Contrib Social s/ Lucro - Contrapartida) - - - - - - - - -

- Recursos de Concessões e Permissões - - - - - - - - -

- Contrib. Provisória s/ Mov. Financeira - CPMF 18.166 6.680 1.055 32 75 (246) 11 (214) 25.558

3. PAGAMENTOS 35.754.936 31.658.325 33.517.149 37.791.967 33.696.397 33.590.769 34.364.395 37.003.689 277.377.628

3.1. PAGAMENTOS INSS 31.647.856 29.153.120 31.095.143 35.352.558 31.221.396 31.028.469 31.828.280 34.403.081 255.729.902

3.1.1. BENEFÍCIOS 30.615.166 28.208.303 30.214.850 34.635.738 30.252.889 30.134.337 30.650.522 33.512.540 248.224.344

- Total de Benefícios 30.853.294 28.476.557 30.613.275 34.661.770 30.443.148 30.309.568 30.793.253 33.691.829 249.842.693

- Devolução de Benefícios (213.992) (240.083) (367.755) - (162.804) (147.715) (115.393) (151.661) (1.399.403)

3.1.1.1. PREVIDENCIÁRIOS 27.586.827 25.376.648 27.687.443 31.448.318 27.380.963 27.260.585 27.755.467 30.614.499 225.110.749

3.1.1.1.1. Pagos pelo INSS 26.945.153 25.144.093 27.317.284 28.436.676 26.835.881 26.782.217 27.207.890 30.177.611 218.846.804

3.1.1.1.2. Sentenças Judiciais - TRF (6) 641.674 232.555 370.159 3.011.642 545.082 478.369 547.577 436.888 6.263.946

3.1.1.2. NÃO-PREVIDENCIÁRIOS 3.028.338 2.831.656 2.527.407 3.187.420 2.871.926 2.873.751 2.895.056 2.898.041 23.113.595

3.1.1.2.1. EPU T.N. 86.366 79.953 79.393 81.738 80.228 80.269 80.809 82.997 651.754

3.1.1.2.2. LOAS 2.941.973 2.751.702 2.448.014 3.105.682 2.791.698 2.793.482 2.814.246 2.815.043 22.461.841

3.1.2. PESSOAL (7) 705.892 782.169 695.668 518.331 871.956 705.545 947.657 694.021 5.921.240

3.1.3. CUSTEIO (8) 326.798 162.648 184.625 198.488 96.551 188.587 230.100 196.520 1.584.318

3.2. TRANSF. A TERCEIROS (9) 4.107.080 2.505.205 2.422.006 2.439.410 2.475.001 2.562.300 2.536.115 2.600.609 21.647.726

4. ARRECADAÇÃO LÍQUIDA (2.1 – 3.2) 21.411.012 21.915.535 22.657.141 25.266.914 24.379.297 24.081.026 24.668.682 24.881.252 189.260.859

5. SALDO PREVIDENCIÁRIO (4 – 3.1.1.1) (6.175.815) (3.461.112) (5.030.302) (6.181.403) (3.001.666) (3.179.559) (3.086.785) (5.733.247) (35.849.890)

6. SALDO ARREC. LÍQ. - BENEF. (4 – 3.1.1) (9.204.154) (6.292.768) (7.557.709) (9.368.824) (5.873.592) (6.053.311) (5.981.840) (8.631.288) (58.963.485)

7. SALDO OPERACIONAL ( 2 – 3 ) (5.243.398) 10.619.495 (3.348.240) 1.993.321 3.652.063 4.017.692 3.039.705 8.392.764 23.123.401

8. SALDO FINAL ( 1 + 2 – 3 ) (10) 17.062.334 24.526.785 18.267.620 17.226.293 17.672.031 18.077.921 17.506.831 22.428.324 45.429.133

38 Informe de Previdência

itENs dE rEcEitA E dEspEsA

VAlOrEs Em mil r$ dE AgO/2013 - iNpc

AgO-12i

Jul-13ii

AgO-13iii

VAr. iii/iiEm %

VAr. iii/iEm %

Acum. JAN.A AgO-12 - iV

Acum. JAN.A AgO-13 - V

VAr. Acum.V / iV Em %

1. SALDO INICIAL 19.615.277 14.490.264 14.035.560 (3,1) (28,4) 5.410.536 13.444.293 148,5

2. RECEBIMENTOS 35.877.625 38.220.518 46.249.420 21,0 28,9 286.218.245 302.394.416 5,7

2.1. ARRECADAÇÃO 26.340.692 27.248.307 27.481.861 0,9 4,3 204.302.409 207.366.577 1,5

- Arrecadação Bancária 23.518.288 23.005.280 22.944.735 (0,3) (2,4) 183.277.834 180.159.556 (1,7)

- SIMPLES (1) 2.050.085 2.174.366 2.253.963 3,7 9,9 15.897.116 17.100.630 7,6

- Programa de Recuperação Fiscal - REFIS (2) 8.828 9.659 26.160 170,8 196,3 80.029 86.053 7,5

- Arrecadação /Comprev / Dec. 6.900/09 702 110 270 145,8 (61,5) 3.951 2.887 (26,9)

- Arrecadação / Lei 11.941/09 349.917 282.996 279.801 (1,1) (20,0) 2.998.577 2.490.815 (16,9)

- Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES (3) 18.861 - - - (100,0) 222.129 100.067 (55,0)

- Arrecadação / DARF Setores Desonerados 221.926 964.363 1.018.137 5,6 358,8 1.326.717 6.814.211 413,6

- Depósitos Judiciais (4) 222.824 59.583 112.787 89,3 (49,4) 1.105.276 1.242.651 12,4

- Outras 18.911 18.057 20.197 11,8 6,8 65.358 121.030 85,2

- Restituições de Arrecadação (19.169) (22.703) (27.156) 19,6 41,7 (249.284) (299.082) 20,0

2.2. RENDIMENTOS FINANCEIROS (187.051) (139.795) (134.851) (3,5) (27,9) (685.655) (642.928) (6,2)

2.3. OUTROS RECEBIMENTOS PRÓPRIOS 21.238 10.311 32.413 214,4 52,6 209.401 184.840 (11,7)

2.4. ANTECIPAÇÃO DE RECEITA (Tesouro Nacional) (5) (9.149.197) 2.494.902 9.351.100 274,8 (202,2) 15.836.829 26.376.704 66,6

2.5. TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO 18.851.943 8.606.793 9.518.896 10,6 (49,5) 66.555.261 69.109.222 3,8

Arrecadação-SIMPLES/REFIS/PAES/LEI 11941/FIES 2.299.749 3.449.441 3.598.258 4,3 56,5 17.369.220 26.612.739 53,2

Arrecadação - DARF’S/Compensação Lei 12546 - 809.402 907.050 12,1 - - 5.239.798 -

- Recursos Ordinários (incl. Recursos Ordin / COFINS - TRF) 255.163 481.288 375.362 (22,0) 47,1 5.680.725 5.974.429 5,2

- Concursos e Prognósticos 56.981 9.481 30.807 224,9 (45,9) 338.752 244.887 (27,7)

- Operações de Crédito Externa - - - - - - - -

- COFINS 12.621.065 405.144 1.171.398 189,1 (90,7) 13.414.389 3.496.541 (73,9)

- COFINS/LOAS 2.641.509 2.787.681 2.857.500 2,5 8,2 21.735.810 22.235.916 2,3

Fluxo de Caixa

Fluxo de Caixa - Ago/2013 (R$ mil de Ago/2013 - INPC)

Fonte: CGF/INSS.Elaboração: SPS/MPS

Obs.: em outubro de 1998, as contas do INSS foram centralizadas na conta única do Tesouro Nacional.

(1) Contribuição previdenciária arrecadada e transferida pela União.

(2) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União,

decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS (atual MP

nº 2.004-6/00, regulamentado pelo Decreto nº 3.342/00).(3) Contribuições das Universidades com utilização de recursos

do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior – FIES, repassadas à Previdência através da Secretaria do Tesouro Nacional.

(4) Retenção da parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações

contra a Previdência (Lei nº 9.709/98).(5) Recursos antecipados pelo Tesouro Nacional

para a cobertura de eventuais excessos de pagamentos sobre recebimentos.

(6) Pagamento de precatórios de benefícios e de requisições de pequeno valor resultantes de execuções

judiciais. A Lei nº 10.524, de 25.07.2002, no seu Art. 28, determinou que as dotações orçamentárias para

pagamento destes valores seriam descentralizadas aos Tribunais, não mais sendo pagas pelo INSS.

(7) Reúne pagamentos realizados a ativos, inativos e pensionistas do quadro do INSS.

(8) Reúne as despesas operacionais consignadas nas seguintes contas: Serviços de Terceiros, Remuneração

Bancária, ECT, Material, Administração e Patrimônio, GEAP (Patronal), DATAPREV, PASEP e Diversos.

(9) Recursos recolhidos pelo INSS e repassados aos seguintes órgãos: FNDE (salário educação), INCRA, DPC/

FDEP - Marítimo, SDR/MAARA, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, SENAR, SEST, SENAT, SESCOOP.

(10) O Saldo Final acumulado refere-se ao saldo final do último mês considerado.

Anexo 39

itENs dE rEcEitA E dEspEsA

VAlOrEs Em mil r$ dE AgO/2013 - iNpc

AgO-12i

Jul-13ii

AgO-13iii

VAr. iii/iiEm %

VAr. iii/iEm %

Acum. JAN.A AgO-12 - iV

Acum. JAN.A AgO-13 - V

VAr. Acum.V / iV Em %

1. SALDO INICIAL 19.615.277 14.490.264 14.035.560 (3,1) (28,4) 5.410.536 13.444.293 148,5

2. RECEBIMENTOS 35.877.625 38.220.518 46.249.420 21,0 28,9 286.218.245 302.394.416 5,7

2.1. ARRECADAÇÃO 26.340.692 27.248.307 27.481.861 0,9 4,3 204.302.409 207.366.577 1,5

- Arrecadação Bancária 23.518.288 23.005.280 22.944.735 (0,3) (2,4) 183.277.834 180.159.556 (1,7)

- SIMPLES (1) 2.050.085 2.174.366 2.253.963 3,7 9,9 15.897.116 17.100.630 7,6

- Programa de Recuperação Fiscal - REFIS (2) 8.828 9.659 26.160 170,8 196,3 80.029 86.053 7,5

- Arrecadação /Comprev / Dec. 6.900/09 702 110 270 145,8 (61,5) 3.951 2.887 (26,9)

- Arrecadação / Lei 11.941/09 349.917 282.996 279.801 (1,1) (20,0) 2.998.577 2.490.815 (16,9)

- Fundo de Incentivo ao Ensino Superior - FIES (3) 18.861 - - - (100,0) 222.129 100.067 (55,0)

- Arrecadação / DARF Setores Desonerados 221.926 964.363 1.018.137 5,6 358,8 1.326.717 6.814.211 413,6

- Depósitos Judiciais (4) 222.824 59.583 112.787 89,3 (49,4) 1.105.276 1.242.651 12,4

- Outras 18.911 18.057 20.197 11,8 6,8 65.358 121.030 85,2

- Restituições de Arrecadação (19.169) (22.703) (27.156) 19,6 41,7 (249.284) (299.082) 20,0

2.2. RENDIMENTOS FINANCEIROS (187.051) (139.795) (134.851) (3,5) (27,9) (685.655) (642.928) (6,2)

2.3. OUTROS RECEBIMENTOS PRÓPRIOS 21.238 10.311 32.413 214,4 52,6 209.401 184.840 (11,7)

2.4. ANTECIPAÇÃO DE RECEITA (Tesouro Nacional) (5) (9.149.197) 2.494.902 9.351.100 274,8 (202,2) 15.836.829 26.376.704 66,6

2.5. TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO 18.851.943 8.606.793 9.518.896 10,6 (49,5) 66.555.261 69.109.222 3,8

Arrecadação-SIMPLES/REFIS/PAES/LEI 11941/FIES 2.299.749 3.449.441 3.598.258 4,3 56,5 17.369.220 26.612.739 53,2

Arrecadação - DARF’S/Compensação Lei 12546 - 809.402 907.050 12,1 - - 5.239.798 -

- Recursos Ordinários (incl. Recursos Ordin / COFINS - TRF) 255.163 481.288 375.362 (22,0) 47,1 5.680.725 5.974.429 5,2

- Concursos e Prognósticos 56.981 9.481 30.807 224,9 (45,9) 338.752 244.887 (27,7)

- Operações de Crédito Externa - - - - - - - -

- COFINS 12.621.065 405.144 1.171.398 189,1 (90,7) 13.414.389 3.496.541 (73,9)

- COFINS/LOAS 2.641.509 2.787.681 2.857.500 2,5 8,2 21.735.810 22.235.916 2,3

40 Informe de Previdência

- COFINS/Desv. Imp. e Contrib. - EPU 164.406 110.176 135.000 22,5 (17,9) 1.045.837 865.490 (17,2)

- Devolução do Plano Seguridade Social (PSS) / PASEP / Outros - - - - - - - -

- Contrib. Social sobre Lucro 812.393 554.168 443.735 (19,9) (45,4) 6.937.098 4.413.293 (36,4)

- Contrib. Provisória s/ Mov. Financeira - CPMF 676 11 (214) (2.046,9) (131,6) 33.431 26.130 (21,8)

3. PAGAMENTOS 35.210.660 34.419.355 37.003.689 7,5 5,1 264.003.707 279.662.379 5,9

3.1. PAGAMENTOS INSS 32.772.059 31.879.184 34.403.081 7,9 5,0 243.351.587 257.810.738 5,9

3.1.1. BENEFÍCIOS 31.855.685 30.699.543 33.512.540 9,2 5,2 235.539.374 250.241.944 6,2

- Total de Benefícios 32.020.049 30.842.502 33.691.829 9,2 5,2 236.921.891 251.877.027 6,3

- Devolução de Benefícios (138.072) (115.577) (151.661) 31,2 9,8 (1.129.031) (1.414.342) 25,3

3.1.1.1. PREVIDENCIÁRIOS 29.137.789 27.799.857 30.614.499 10,1 5,1 213.871.622 226.935.995 6,1

3.1.1.1.1. Pagos pelo INSS 28.844.457 27.251.405 30.177.611 10,7 4,6 208.021.971 220.625.108 6,1

3.1.1.1.2. Sentenças Judiciais - TRF (6) 293.332 548.452 436.888 (20,3) 48,9 5.849.652 6.310.887 7,9

3.1.1.2. NÃO-PREVIDENCIÁRIOS 2.717.896 2.899.686 2.898.041 (0,1) 6,6 21.667.752 23.305.948 7,6

3.1.1.2.1. EPU T.N. 86.296 80.939 82.997 2,5 (3,8) 684.202 657.247 (3,9)

3.1.1.2.2. LOAS 2.631.600 2.818.747 2.815.043 (0,1) 7,0 20.983.549 22.648.701 7,9

3.1.2. PESSOAL (7) 698.392 949.173 694.021 (26,9) (0,6) 6.228.970 5.969.277 (4,2)

3.1.3. CUSTEIO (8) 217.982 230.468 196.520 (14,7) (9,8) 1.583.244 1.599.517 1,0

3.2. TRANSF. A TERCEIROS (9) 2.438.601 2.540.171 2.600.609 2,4 6,6 20.652.120 21.851.641 5,8

4. ARRECADAÇÃO LÍQUIDA (2.1 – 3.2) 23.902.091 24.708.136 24.881.252 0,7 4,1 183.650.289 185.514.936 1,0

5. SALDO PREVIDENCIÁRIO (4 – 3.1.1.1) (5.235.698) (3.091.721) (5.733.247) 85,4 9,5 (30.221.334) (41.421.060) 37,1

6. SALDO ARREC. LÍQ. - BENEF. (4 – 3.1.1) (7.953.594) (5.991.407) (8.631.288) 44,1 8,5 (51.889.085) (64.727.008) 24,7

7. SALDO OPERACIONAL ( 2 – 3 ) 666.965 3.801.163 9.245.731 143,2 1.286,2 22.214.538 22.732.037 2,3

8. SALDO FINAL ( 1 + 2 – 3 ) (10) 20.282.242 18.291.427 23.281.291 27,3 14,8 20.282.242 18.291.427 (9,8)

Fluxo de Caixa (continuação)

Fluxo de Caixa - Ago/2013 (R$ mil de Ago/2013 - INPC)

Fonte: CGF/INSS.Elaboração: SPS/MPS

Obs.: em outubro de 1998, as contas do INSS foram centralizadas na conta única do Tesouro Nacional.

(1) Contribuição previdenciária arrecadada e transferida pela União.

(2) Arrecadação proveniente do Programa de Recuperação Fiscal, que promove a regularização de créditos da União,

decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições administrados pela SRF e pelo INSS (atual MP

nº 2.004-6/00, regulamentado pelo Decreto nº 3.342/00).(3) Contribuições das Universidades com utilização de recursos

do Fundo de Incentivo ao Ensino Superior – FIES, repassadas à Previdência através da Secretaria do Tesouro Nacional.

(4) Retenção da parcela do crédito previdenciário das pessoas jurídicas que ingressam com ações

contra a Previdência (Lei nº 9.709/98).(5) Recursos antecipados pelo Tesouro Nacional

para a cobertura de eventuais excessos de pagamentos sobre recebimentos.

(6) Pagamento de precatórios de benefícios e de requisições de pequeno valor resultantes de execuções

judiciais. A Lei nº 10.524, de 25.07.2002, no seu Art. 28, determinou que as dotações orçamentárias para

pagamento destes valores seriam descentralizadas aos Tribunais, não mais sendo pagas pelo INSS.

(7) Reúne pagamentos realizados a ativos, inativos e pensionistas do quadro do INSS.

(8) Reúne as despesas operacionais consignadas nas seguintes contas: Serviços de Terceiros, Remuneração

Bancária, ECT, Material, Administração e Patrimônio, GEAP (Patronal), DATAPREV, PASEP e Diversos.

(9) Recursos recolhidos pelo INSS e repassados aos seguintes órgãos: FNDE (salário educação), INCRA, DPC/

FDEP - Marítimo, SDR/MAARA, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, SENAR, SEST, SENAT, SESCOOP.

(10) O Saldo Final acumulado refere-se ao saldo final do último mês considerado.

Anexo 41

- COFINS/Desv. Imp. e Contrib. - EPU 164.406 110.176 135.000 22,5 (17,9) 1.045.837 865.490 (17,2)

- Devolução do Plano Seguridade Social (PSS) / PASEP / Outros - - - - - - - -

- Contrib. Social sobre Lucro 812.393 554.168 443.735 (19,9) (45,4) 6.937.098 4.413.293 (36,4)

- Contrib. Provisória s/ Mov. Financeira - CPMF 676 11 (214) (2.046,9) (131,6) 33.431 26.130 (21,8)

3. PAGAMENTOS 35.210.660 34.419.355 37.003.689 7,5 5,1 264.003.707 279.662.379 5,9

3.1. PAGAMENTOS INSS 32.772.059 31.879.184 34.403.081 7,9 5,0 243.351.587 257.810.738 5,9

3.1.1. BENEFÍCIOS 31.855.685 30.699.543 33.512.540 9,2 5,2 235.539.374 250.241.944 6,2

- Total de Benefícios 32.020.049 30.842.502 33.691.829 9,2 5,2 236.921.891 251.877.027 6,3

- Devolução de Benefícios (138.072) (115.577) (151.661) 31,2 9,8 (1.129.031) (1.414.342) 25,3

3.1.1.1. PREVIDENCIÁRIOS 29.137.789 27.799.857 30.614.499 10,1 5,1 213.871.622 226.935.995 6,1

3.1.1.1.1. Pagos pelo INSS 28.844.457 27.251.405 30.177.611 10,7 4,6 208.021.971 220.625.108 6,1

3.1.1.1.2. Sentenças Judiciais - TRF (6) 293.332 548.452 436.888 (20,3) 48,9 5.849.652 6.310.887 7,9

3.1.1.2. NÃO-PREVIDENCIÁRIOS 2.717.896 2.899.686 2.898.041 (0,1) 6,6 21.667.752 23.305.948 7,6

3.1.1.2.1. EPU T.N. 86.296 80.939 82.997 2,5 (3,8) 684.202 657.247 (3,9)

3.1.1.2.2. LOAS 2.631.600 2.818.747 2.815.043 (0,1) 7,0 20.983.549 22.648.701 7,9

3.1.2. PESSOAL (7) 698.392 949.173 694.021 (26,9) (0,6) 6.228.970 5.969.277 (4,2)

3.1.3. CUSTEIO (8) 217.982 230.468 196.520 (14,7) (9,8) 1.583.244 1.599.517 1,0

3.2. TRANSF. A TERCEIROS (9) 2.438.601 2.540.171 2.600.609 2,4 6,6 20.652.120 21.851.641 5,8

4. ARRECADAÇÃO LÍQUIDA (2.1 – 3.2) 23.902.091 24.708.136 24.881.252 0,7 4,1 183.650.289 185.514.936 1,0

5. SALDO PREVIDENCIÁRIO (4 – 3.1.1.1) (5.235.698) (3.091.721) (5.733.247) 85,4 9,5 (30.221.334) (41.421.060) 37,1

6. SALDO ARREC. LÍQ. - BENEF. (4 – 3.1.1) (7.953.594) (5.991.407) (8.631.288) 44,1 8,5 (51.889.085) (64.727.008) 24,7

7. SALDO OPERACIONAL ( 2 – 3 ) 666.965 3.801.163 9.245.731 143,2 1.286,2 22.214.538 22.732.037 2,3

8. SALDO FINAL ( 1 + 2 – 3 ) (10) 20.282.242 18.291.427 23.281.291 27,3 14,8 20.282.242 18.291.427 (9,8)

42 Informe de Previdência

VAlOrEs Em milHõEs r$ dE AgO/2013 - iNpc

pEríOdO

ArrEcAdAçãO brutA (1)

trANsFErêNciAs A tErcEirOs

ArrEcAdAçãO líquidA

bENEFíciOs prEVidENciáriOs rElAçãO % sAldO

(A) (b) c = (A - b)(2) (3) (4) (5)

E=(d/c) F= (c - d)(d)

VAlOrEs rEFErENtEs AO AcumulAdO Até O mês dE AgOstO, A prEçOs dE AgO/2013 iNpc

2003 89.594 6.570 83.024 108.111 130,2 (25.087)

2004 100.513 7.567 92.946 121.582 130,8 (28.636)

2005 108.509 7.283 101.226 134.432 132,8 (33.206)

2006 119.640 9.295 110.345 147.906 134,0 (37.561)

2007 133.983 12.332 121.651 159.417 131,0 (37.766)

2008 148.121 14.801 133.320 165.917 124,5 (32.597)

2009 155.530 15.518 140.012 177.447 126,7 (37.435)

2010 172.421 16.950 155.472 192.422 123,8 (36.950)

2011 189.031 18.910 170.121 199.052 117,0 (28.932)

2012 204.302 20.652 183.650 213.872 116,5 (30.221)

2013 207.367 21.852 185.515 226.936 122,3 (41.421)

Ago-11 25.116 2.256 22.860 27.249 119,2 (4.389)

Set-11 24.328 2.301 22.026 32.432 147,2 (10.405)

Out-11 25.042 2.278 22.764 24.237 106,5 (1.473)

Nov-11 24.945 2.269 22.676 27.327 120,5 (4.651)

Dez-11 40.429 2.350 38.078 32.717 85,9 5.362

Jan-12 25.402 4.004 21.397 24.678 115,3 (3.281)

Fev-12 22.850 2.402 20.449 26.043 127,4 (5.594)

Mar-12 26.455 2.331 24.124 26.040 107,9 (1.916)

Abr-12 25.789 2.310 23.479 29.213 124,4 (5.734)

Mar-12 25.770 2.360 23.410 26.170 111,8 (2.760)

Tabela 3

Relação entre a Arrecadação Líquida e a Despesa com Benefícios

(R$ milhões de Ago/2013 - INPC)

Fonte: CGF/INSS; Elaboração: SPS/MPS

Obs.: em outubro de 1998, as contas do INSS foram centralizadas na

conta única do Tesouro Nacional.(1) Inclui Arrecadação do

SIMPLES. A partir de 1999, inclui as restituições de arrecadação.

(2) Para o ano de 1993, estão sendo considerados os benefícios totais, isto

é, previdenciários + especiais (EPU). A partir de 1994, consideram-se

apenas os benefícios previdenciários.(3) A partir de 1999, considera-

se a devolução de benefícios.(4) Nos meses de janeiro a julho

de 1999, inclui valores de Imposto de Renda (IR) de benefícios previdenciários que foram

provenientes de emissões de DARF sem transferência de recursos.

(5) Em Out/97, não foram provisionados recursos para

pagamento de benefícios no montante de R$ 2,288 bilhões, os quais foram pagos pela rede bancária, segundo

acordo firmado com o INSS.

Anexo 43

Jun-12 25.566 2.419 23.147 26.097 112,7 (2.950)

Jul-12 26.129 2.387 23.743 26.493 111,6 (2.750)

Ago-12 26.341 2.439 23.902 29.138 121,9 (5.236)

Set-12 25.225 2.447 22.779 34.501 151,5 (11.722)

Out-12 25.827 2.402 23.424 26.375 112,6 (2.950)

Nov-12 25.857 2.458 23.399 29.001 123,9 (5.602)

Dez-12 42.389 2.464 39.925 33.133 83,0 6.792

Jan-13 26.129 4.205 21.923 28.247 128,8 (6.324)

Fev-13 24.876 2.552 22.324 25.849 115,8 (3.526)

Mar-13 25.394 2.452 22.941 28.035 122,2 (5.093)

Abr-13 27.889 2.456 25.434 31.656 124,5 (6.222)

Mar-13 26.938 2.483 24.455 27.466 112,3 (3.011)

Jun-13 26.651 2.563 24.088 27.269 113,2 (3.181)

Jul-13 27.248 2.540 24.708 27.800 112,5 (3.092)

Ago-13 27.482 2.601 24.881 30.614 123,0 (5.733)

Gráfico 1

Arrecadação Líquida X Despesa com Benefícios(acumulado até o mês de Agosto de cada ano, em R$ milhões de Agosto/2013 - INPC)

Legenda83024

92946 101225

110344 121651

133319140011

155471 170120

183650 185514

108110 121582

134432 147905

159416 165916 177447

192422 199052 213871

226935

0

50000

100000

150000

200000

250000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Benefícios Previdenciários Arrecadação Líquida

Arrecadação Liquída

Benefícios Previdenciários

Tabela 3

Relação entre a Arrecadação Líquida e a Despesa com Benefícios (R$ milhões de Ago/2013 - INPC)

Fonte: CGF/INSS; Elaboração: SPS/MPS

Secretaria de Políticas de Previdência Social

Ass

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MPS