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Iniciativa De olho nos Planos
CONAE 2014Mesa de Interesse De Olho nos Planos
1. Breve apresentação da Iniciativa De Olho nos Planos
2. Apostas e referenciais da Iniciativa
3. Desafios para avançar na participação
4. Proposta de Agenda
5. Integrando a roda do De Olho nos Planos: continuando a conversa com as delegadas e delegados da Conae
Exposição - Momentos
O que é a iniciativa De Olho nos Planos?
Momento 1
Mobilização em prol da participação popular e do
desenvolvimento de processos participativos efetivos na
construção e na revisão de Planos de Educação no país.
O que é a iniciativa De Olho nos Planos?
Parceiros convocadores
• Campanha Nacional pelo Direito à Educação• UNDIME• UNICEF• UNCME• Ação Educativa• Instituto C&A• ANPAE• Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de
Educação
Ações, materiais e um Portal que visam:
• contribuir para mobilizar e pautar o debate público sobre a importância dos planos de educação no país;
• subsidiar com informações, propostas e metodologias sobre como impulsionar e sustentar processos participativos comprometidos com o fortalecimento da gestão democrática em educação.
A iniciativa De Olho nos Planos
A quem se destina
• educadoras/es
• gestoras/es educacionais
• conselheiros municipais de educação
• conselheiros de escola
• familiares
• estudantes
• lideranças comunitárias
• ativistas da sociedade civil
• parlamentares
• operadoras/es do direito
Guias De Olho nos Planos
Folhetos
A Coleção Indicadores da Qualidade na Educação
E mais um caderno temático sobre o Monitoramento dos indicadores de Educação Infantil
Portal: www.deolhonosplanos.org.br
GRANDE DESAFIO
Fazer dos Planos de Educação um instrumento efetivo para o salto da qualidade educacional e da garantia do direito à educação
para todos e todas
Momento 2 – Apostas e Referenciais da Iniciativa
ApostasDisputar os referenciais do que significa “um processo
participativo”, “com amplo envolvimento e participação da comunidade”.
Fortalecer a ideia do direito da população a uma política pública planejada e que responda aos desafios educacionais dos territórios (contextualizada, consistente e coerente).
Utilizar a construção dos Planos para fortalecer a gestão democrática, ampliar as vozes e sujeitos envolvidos e estimular a avaliação institucional (autoavaliação participativa) como parte da política de avaliação.
Avaliação
Gestão DemocráticaPlanejamento
Quadrado da Gestão Democrática
A Participação no Brasil - questões
• Cultura autoritária• Democracia sem povo• Quem é reconhecido como legítimo para
participar?• O Racismo Estrutural: uma sociedade
profundamente hierarquizada• Blindagem do “econômico”
• Balanço: ampliação dos espaços institucionalizados de participação, mas com pouca influência nos processos decisórios;
• No máximo, alcança os grupos institucionalizados;
• Fragmentação;• Pouca importância ao monitoramento;• Reforma política e decreto sobre participação;• Desarticulação entre planos de Estado, instâncias
de controle social e processos participativos permanentes.
A Participação no Brasil - questões
Um Plano Vivo: a participação como processo
A forma como se desenvolve o processo de construção/revisão
impacta profundamente a implementação do plano de
educação.
Momento 3Desafios para avançar na
participação popular
Contexto:
Multiplicação de propostas, atores e iniciativas que têm a
construção/revisão dos Planos como foco – diferentes perspectivas.
A afirmação da participação como princípio.
1. Participação• Participação como processo X Participação como
momento. • Ainda predomina uma perspectiva que restringe a
participação – quanto muito – a um momento. • Não se constitui como uma eixo estruturador do
processo.• Discurso que ainda mantém uma cisão entre técnico
e político.• O que se faz com as deliberações das Conferências?
O poder seletivo e de decisão dos gestores.
2. Território e Colaboração
• Há uma incorporação crescente do discurso do “plano para o território”, ultrapassando a ideia de planos de redes municipais e de redes estaduais
• A dificuldade de avançar na concretização da colaboração efetiva entre entes federados na elaboração/revisão de planos de território, aprofundada em decorrência do contexto eleitoral
• Limitado envolvimento da iniciativa privada
3. Fóruns de Educação
• Instituídos a partir do Fórum Nacional de Educação, os fóruns municipais e estaduais de educação vivem uma transição: de instâncias organizadoras de CONAEs para instâncias de coordenação do processo de revisão/elaboração dos Planos.
• Fragilidade. Ainda muito atrelados à agenda do Poder Executivo e às disputas acirradas pelo momento eleitoral.
• Tensões com alguns conselhos de educação.
4. Tempos e condições institucionais
• Tempo de 1 ano do PNE - insuficiente para garantir a participação
• Como a participação muitas vezes se restringe a declaração de um princípio, e não como algo planejado, não são garantidas condições institucionais e o tempo necessário para que a participação se concretize de forma mais ampla.
• Predomínio da participação figurativa ou controlada.
• Horário de reuniões, plenárias, audiência, conferência – tensão entre os tempos da gestão X tempo dos profissionais de educação X tempo das famílias.
• Limitado investimento na construção de políticas intersetoriais.
5. Famílias
• Predominantemente, há uma forte desqualificação das famílias como atores do processo (sobretudo, das famílias pobres e negras).
• Jogo de culpas: escolas X famílias• Predomínio de uma visão de família idealizada
centrada no modelo nuclear (gênero/raça/sexualidade).
• Horários das reuniões, plenárias, etc. • Pouco disposição em inovar em mobilizações,
metodologias e formatos mais amigáveis para famílias e outros sujeitos que não os do campo educacional.
6. Financiamento
• Dificuldade de planejar sem saber quais os recursos necessários e quais os recursos com os quais os municípios contarão para implementar seus planos.
• A Iniciativa De Olho nos Planos vem estimulando o debate sobre o CAQs municipais e estaduais e a necessidade de fixar a sua construção como meta dos Planos.
7. Monitoramento
• O processo não pode se restringir a elaboração/revisão dos Planos
• A articulação com o quadrado da Gestão democrática (instâncias, processos participativos periódicos, planos de estado, fortalecimento da sociedade civil, acesso, tratamento e transferência de informações)
• A importância da autoavaliação participativa – a disputa da Política de Avaliação Educacional
Momento 4Proposta de Agenda
Participação exige intencionalidade, planejamento, condições institucionais, comunicação e transparência.
Agenda
• Ampliar o prazo de construção/revisão de planos municipais e estaduais em seis meses (de junho a dezembro de 2015)
• Fortalecer os Fóruns de Educação• Garantir condições efetivas para a participação das famílias,
comunidades, movimentos sociais e outros setores da sociedade– Horários– Salas de acolhimento de crianças– Comunicação– Acessibilidade– Formatos amigáveis, plurais e acessíveis
• Atuar pela constituição de processos participativos na construção das oito regulamentações do PNE
• Defender o Decreto da Participativo e somar forças pela Reforma Política e pela construção do Sistema Nacional de Participação
Continuando a conversa com a Iniciativa De Olho nos Planos
Integrar a Rede De Olho nos Planos
Contribuir com a elaboração do diagnóstico da situação educacional no município
Estimular o uso da coleção Indicadores da Qualidade na Educação na elaboração do diagnóstico e levantamento de propostas
Uso combinado com os Indicadores – Relações Raciais na Escola (Mesa temática e mês da consciência negra)
Incentivar e realizar Cirandas da Educação
Reflexão acerca das condições da participação (ex: horário)
Posicionamento acerca do decreto da participação e a reforma política
Momento 5
Integrando a Roda do De Olho nos Planos:
continuando a conversa com as delegadas e os delegados da
Conae
Reconhecimento Público de Processos Participativos na construção/revisão de Planos
de EducaçãoDE OLHO NOS PLANOS
A Rede De Olho nos Planos
www.rededeolhonosplanos.org.br