12
Introdução Apesar do rápido crescimento económico em Moçambique (7% a 8% nas últimas 2 décadas) em grande medida impulsionado por uma série de mega- projectos, o seu impacto tem sido baixo. Os benefícios deste crescimento foram particularmente circunscritos aos enclaves onde se verifica um "boom" de recursos e às áreas urbanas, beneficiando apenas uma pequena minoria dos moçambicanos, deixando a maioria da população rural na mesma. No geral, é reconhecido que um dos principais entraves ao crescimento económico e razão para a pobreza persistente é a exclusão da grande maioria da população ao acesso de serviços financeiros adequados. O Governo de Moçambique reconhece o papel desempenhado pelo sector financeiro no sentido de facilitar o crescimento económico. A fim de desenvolver políticas que gerem crescimento e desenvolvimento sustentável e inclusivo, o Governo necessita de informações baseadas em evidências sobre o sector financeiro e sobre os níveis de inclusão financeira. Para ajudar nessa tarefa, a FinMark Trust em parceria com o Ministério da Economia e Finanças e do DFID Moçambique, requisitou uma pesquisa FinScope que foi conduzida pela COWI entre Abril e Julho de 2014. O Governo, com base no seu Plano de Acção para a Inclusão Financeira, está actualmente a conceber uma Política de Inclusão Financeira com a assistência do Banco Mundial, como uma ação de seguimento do previsto pela Estratégia para o Desenvolvimento Sector Financeiro de Moçambique (EDSFM) 2013 – 2022. Um dos objetivos específicos desta estratégia é garantir que 35% dos moçambicanos adultos tenham contas bancárias até 2022. O inquérito FinScope é uma ferramenta de pesquisa que foi desenvolvida pela FinMark Trust. É uma pesquisa nacionalmente representatividade sobre como os indivíduos adquirem seus rendimentos e como gerem as suas vidas financeiras. Ela também dá um panorama sobre as atitudes e percepções a respeito dos produtos e serviços financeiros. Os inquéritos FinScope em Moçambique (Inquérito ao Consumo de 2009 e MPME 2012) não só permitiram a avaliação do quadro do acesso financeiro, mas também forneceram um ponto de referência para as pesquisas de seguimento que permitirão analisar o impacto das iniciativas políticas relacionadas com o acesso a ser avaliado. Esta brochura resume as conclusões do Inquérito ao Consumo FinScope 2014 e, como tal, irá abordar as necessidades de informação que permitam ao Governo de Moçambique desenvolver e seguir políticas e regulamentações baseadas em evidências que ajudam a ampliar o alcance dos serviços financeiros em Moçambique. Objetivos A pesquisa, na sua concepção, tem a intenção de envolver uma série de partes interessadas, enriquecendo assim os dados através de um processo de aprendizagem transversal e partilha de informação. Os objetivos do inquérito FinScope incluem os seguintes: n Medir os níveis de inclusão financeira (i.e, a proporção da população que utiliza os produtos e serviços financeiros formais e informais) n Descrever a situação de acesso (i.e., o tipo de produtos e serviços utilizados por indivíduos financeiramente inclusos) n Identificar as causas e as barreiras para a utilização de produtos e serviços financeiros n Estimular, com base em evidências, o diálogo que leve a intervenções públicas e privadas eficazes que irão aumentar e aprofundar a inclusão financeira n Comparar os resultados do inquérito com os do primeiro inquérito do consumidor (FinScope Moçambique 2009) e fazer uma avaliação das mudanças e suas razões (incluindo possíveis impactos das intervenções anteriores para melhorar o acesso) Parcerias com um propósito comum O FinScope Moçambique está concebido para abarcar uma série de partes interessadas envolvidas num processo de consulta abrangente. Este processo tem enriquecido a pesquisa e os resultados partilhados tem contribuído significativamente para aqueles que tem um interesse comum na inclusão financeira. O Inquérito ao Consumo FinScope é uma componente importante da metodologia do Making Access Possible (MAP) [tornando possível o acesso], uma vez que é a ferramenta do lado da procura que auxilia na determinação dos níveis de acesso financeiro de um país. O MAP é uma estrutura programática e de diagnóstico para apoiar a expansão do acesso aos serviços financeiros para pessoas físicas, micro e pequenas-empresas. Inquérito ao Consumo FinScope Moçambique 2014 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Ministério da Economia e Finanças

Inquérito ao Consumo FinScope Moçambique 2014fsdmoc.com/wp-content/uploads/2016/12/BROCH_FS_Moz_Portuguese_2014... · Apesar do rápido crescimento económico em Moçambique (7%

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IntroduçãoApesar do rápido crescimento económico em Moçambique (7% a 8% nas últimas 2 décadas) em grande medida impulsionado por uma série de mega-projectos, o seu impacto tem sido baixo. Os benefícios deste crescimento foram particularmente circunscritos aos enclaves onde se verifica um "boom"de recursos e às áreas urbanas, beneficiando apenas uma pequena minoria dos moçambicanos, deixando a maioria da população rural na mesma. Nogeral, é reconhecido que um dos principais entraves ao crescimento económico e razão para a pobreza persistente é a exclusão da grande maioria dapopulação ao acesso de serviços financeiros adequados.

O Governo de Moçambique reconhece o papel desempenhado pelo sector financeiro no sentido de facilitar o crescimento económico. A fim de desenvolverpolíticas que gerem crescimento e desenvolvimento sustentável e inclusivo, o Governo necessita de informações baseadas em evidências sobre o sectorfinanceiro e sobre os níveis de inclusão financeira. Para ajudar nessa tarefa, a FinMark Trust em parceria com o Ministério da Economia e Finanças e doDFID Moçambique, requisitou uma pesquisa FinScope que foi conduzida pela COWI entre Abril e Julho de 2014. O Governo, com base no seu Plano deAcção para a Inclusão Financeira, está actualmente a conceber uma Política de Inclusão Financeira com a assistência do Banco Mundial, como uma açãode seguimento do previsto pela Estratégia para o Desenvolvimento Sector Financeiro de Moçambique (EDSFM) 2013 – 2022. Um dos objetivos específicosdesta estratégia é garantir que 35% dos moçambicanos adultos tenham contas bancárias até 2022.

O inquérito FinScope é uma ferramenta de pesquisa que foi desenvolvida pela FinMark Trust. É uma pesquisa nacionalmente representatividade sobrecomo os indivíduos adquirem seus rendimentos e como gerem as suas vidas financeiras. Ela também dá um panorama sobre as atitudes e percepçõesa respeito dos produtos e serviços financeiros. Os inquéritos FinScope em Moçambique (Inquérito ao Consumo de 2009 e MPME 2012) não só permitirama avaliação do quadro do acesso financeiro, mas também forneceram um ponto de referência para as pesquisas de seguimento que permitirão analisaro impacto das iniciativas políticas relacionadas com o acesso a ser avaliado. Esta brochura resume as conclusões do Inquérito ao Consumo FinScope2014 e, como tal, irá abordar as necessidades de informação que permitam ao Governo de Moçambique desenvolver e seguir políticas e regulamentaçõesbaseadas em evidências que ajudam a ampliar o alcance dos serviços financeiros em Moçambique.

Objetivos A pesquisa, na sua concepção, tem a intenção de envolver uma série de partes interessadas, enriquecendo assim os dados através de um processo deaprendizagem transversal e partilha de informação. Os objetivos do inquérito FinScope incluem os seguintes:

n Medir os níveis de inclusão financeira (i.e, a proporção da população que utiliza os produtos e serviços financeiros formais e informais) n Descrever a situação de acesso (i.e., o tipo de produtos e serviços utilizados por indivíduos financeiramente inclusos)n Identificar as causas e as barreiras para a utilização de produtos e serviços financeirosn Estimular, com base em evidências, o diálogo que leve a intervenções públicas e privadas eficazes que irão aumentar e aprofundar a inclusão financeiran Comparar os resultados do inquérito com os do primeiro inquérito do consumidor (FinScope Moçambique 2009) e fazer uma avaliação das mudanças

e suas razões (incluindo possíveis impactos das intervenções anteriores para melhorar o acesso)

Parcerias com um propósito comum O FinScope Moçambique está concebido para abarcar uma série de partes interessadas envolvidas num processo de consulta abrangente. Este processotem enriquecido a pesquisa e os resultados partilhados tem contribuído significativamente para aqueles que tem um interesse comum na inclusão financeira.O Inquérito ao Consumo FinScope é uma componente importante da metodologia do Making Access Possible (MAP) [tornando possível o acesso], umavez que é a ferramenta do lado da procura que auxilia na determinação dos níveis de acesso financeiro de um país. O MAP é uma estrutura programáticae de diagnóstico para apoiar a expansão do acesso aos serviços financeiros para pessoas físicas, micro e pequenas-empresas.

Inquérito ao Consumo FinScope Moçambique 2014

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUEMinistério da Economia e Finanças

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Parcerias para um propósito comum

Entendendo a vida dos Moçambicanos

Metodologia

Quadro Global

2

Um Comité de Gestão presidido pelo Ministério da Economia e Finanças(MEF) foi constituído e inclui representantes da FinMark Trust, Banco deMoçambique, Instituto Nacional de Estatística (INE), DFID Moçambique,FSD Moçambique e COWI Lda (instituição pesquisadora).

A FinMark Trust indicou a Sr.ª Paula Lutucuta Mondlane paracoordenadora deste projecto em Moçambique.

Um total de 3.905 entrevistas face-a-face foram conduzidas pela COWI.O quadro de amostragem, controle de qualidade e ponderação dos dadosfoi realizada pelo INE com a apoio do FinMark Trust. A amostra derepresentatividade nacional foi baseada em indivíduos moçambicanoscom idade igual ou superior a 16 anos.

População com16 anos ou mais

14,4Milhões

Rendimento Pessoal Mensal

50 001 – 100 000 MT

25 001 – 50 000 MT

5 001 – 25 000 MT

Menos de 5 000 Mt

Recusas

Não sabem

0.2

2

15

65

5

12

%

Urbano/Rural

33%

67%

n 33% Urbano

n 67% Rural

n 48% Homens

n 52% Mulheres

Género

52% 48%

Idades

61 anos ou mais

51 – 60 anos

41 – 50 anos

31 – 40 anos

21 – 30 anos

18 – 20 anos

Não responde ou não sabe

7

8

14

23

27

Educação

%

Superior

Técnico

Secundário 2⁰ Grau

Secundário 1⁰ Grau

Primário 2⁰ Grau

Primário 1⁰ Grau

Ensino pré primário

Não foi a escola

Não responde ou não sabe

0.2

1.8

%

12

18

31

9

6

16

6

tem alguma forma de educação

residem em áreas rurais

tem 30 anos ou menos

tem o ensino primário ou menos

das famílias recebem rendimentosprovenientes da agricultura sendo 31%destes a principal fonte de renda

dos adultos, individualmente, auferem menosde US$150 por mês (4,999MT), incluindoaqueles que não tem qualquer renda

78%+

67%+

46%+

64%+

41%+

65%+

19

2

1 USD = ±35MT

(31 Março 2015)

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Principal fonte de rendimento

Dinheiro proveniente da agricultura

Dependentes de um membro do agregado familiar

Negócio próprio

Trabalho sazonal (biscato)

Salário

Venda de produtos da natureza

Pensões

Remessas de familiares

Outros

Sem rendimentos

31

30

10

8

15

1

1

0.4

2

2

%

3

Entendendo a vida dos MoçambicanosAcesso a infraestruturas básicas

(Número de indivíduos com acesso a água)

2009 2014

16%(1 882 858)

18%(2 528 375)

(Número de indivíduos com electricidade – para cozinhar e iluminação)

2009 2014

19%(2 159 264)

27%(3 845 319)

Propriedades (bens) das famílias

Tempo médio gasto para chegar ao destino

Rádios

Bicicletas

Telemóveis

Televisores

DVDs

Geleiras/congeladores

Aparelhagem de som

Motorizadas

Painel solar

Computadores

Carros/carrinhas

Moageira

%

47

53

39

3

36

1

1

42

48

22

21

16

12

13

11

17

9

156

113

4

n 2014

n 2009

20

n Há mais acesso a serviços básicos como eletricidade em 2014 em relação a 2009.Isto pode ser atribuído ao aumento em painéis solares que cresceu de 3% em2009 para 11% em 2014, principalmente nas zonas rurais

n Os níveis de rendimento ainda são baixos, com dois terços da população adulta aauferir menos de US$150 (4 999MT) por mês, incluindo aqueles sem renda

n A população rural continua a ser a mais excluída devido à falta de acesso a infra-estruturas

n Os adultos nas zonas rurais levam em média uma hora e meia para chegar a umaagência bancária contra os 30 minutos levados por um adulto na zona urbana

Infraestructura e acessibilidade Total Urban Rural

1 Mercado mais próximo

Tem

po m

édio

gas

to p

ara

cheg

ar a

o de

stin

o 33 minutos 21 minutos 39 minutos

2 Emprestador de dinheiro 47 minutos 31 minutos 56 minutos

3 Balcão de banco 1 hora e 9 minutos 35 minutos 1 hora e 34 minutos

4 ATM 1 hora e 12 minutos 37 minutos 1 hora e 38 minutos

5 Escritório de uma instituiçãofinanceira

1 hora e 13 minutos l39 minutos 1 hora e 38 minutos

Mai

s lo

ngo

Mai

s cu

rto

Água canalizada Electricidade

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Inclusão Financeira

4

Quadro de Análise

Total de população = 16 anos ou acima em Moçambique

Bancarizados= ter/usar produtos/serviços financeiros

prestados por um banco,regulamentado pelo

Banco de Moçambique

Servido por outras instituições financeirasformais = Ter/usar produtos/serviços

financeiros fornecidos por outras instituiçõesfinanceiras reguladas (não bancário), por

exemplo, um empréstimo por uma instituiçãomicro- financeira ou de produtos de seguros

Financeiramente inclusos = adultos quetem ou usam produtos e ou serviços

financeiros (formais ou informais)

Financeiramente excluídos =adultos que não tem ou usam

quaisquer produtos e ou serviçosfinanceiros (formais ou informais)

Formalmente servido= ter/usar produtos financeiros e/ou

serviços prestados por umainstituição financeira formal

(bancária e ou não bancária). Umainstituição financeira formal é regida

por um leque de procedimentoslegais e governada por regras

reconhecidas legalmente

Informalmente servidos = ter/usar produtos e/ou serviços financeiros que

não sejam regulados e operam semprocedimentos legais que que poderiamser reconhecidos ex. Xitique ou ROSCA

(credito rotativo e Associação de Crédito)

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O que impulsiona a bancarização?

Transação de produtos

Remessas

Poupanças

Credito

%

76

60

36

26

5

Visão Global

Formalmente servidos

Bancarizado

Outros formal

Informal

Excluídos

13

%

12

4

15

78

A idade legal em que um indivíduo em Moçambique pode abrir uma contano Banco é de é de 16 anos, por conseguinte, a população adulta édefinida como todos indivíduos com 16 anos ou mais:n 23% dos adultos estão formalmente servidos, quer por bancos ou por

outros produtos/serviços bancários formais [aumentou conside-ravelmente, 13% em 2009]

n 20% dos adultos são bancarizados [aumentou, 12% em 2009]

n 10% dos adultos têm/usam outros produtos/serviços não-bancáriosformais [aumentou, 4% em 2009]

n 27% dos adultos têm/usam mecanismos informais para a gestão dassuas finanças [aumentou, 15% em 2009]

n 60% dos adultos são excluídos financeiramente [diminuiu signifi-cativamente, 78% em 2009]

O que impulsiona o uso de outros produtos formais (não bancários)?

Seguros

Dinheiro móvel

Remessas

Poupanças

Crédito

%

52

26

13

12

10

O que impulsiona o uso de outros produtos não formais

Poupanças

Remessas

Seguros

Crédito

%

14

12

1

InclusãoFinanceira

Outros formal(não bancários)

Informal

Excluídos

8.5 2.7 1.6

1.9

3.5

5

16.3

60.4

As sobreposiçõesOs consumidores geralmente usam uma combinação de produtos eserviços financeiros para satisfazer as suas necessidades financeiras –alguém pode ter uma conta bancária e também pertencer a umasociedade lutuosa.

n 9% dos adultos dependem exclusivamente de serviços bancárioscontudo apenas 2% confiam exclusivamente em outras disposiçõesformais

n 10% usam uma combinação de mecanismos formais e informais paragerir as suas necessidades financeiras, o que indica que suas neces-sidades não são plenamente atendidas apenas pelo sector formal

n 16% da população adulta só dependem de mecanismos informaistais como grupos de poupança (xitique) ou ASCAs (associações decrédito rotativo) para poupar ou pedir dinheiro emprestado

2009

Formalmente servidos

Bancarizado

Outros formal

Informal

Excluídos

24

%

20

10

27

60

2014

Os Moçambicanos usam mecanismos informais, principalmente para apoupança, remessa, seguro e crédito:

n 84% dos adultos que usam mecanismos informais pertencem a gruposde poupança

n 14% usam mecanismos informais de remessasn 12% do uso de mecanismos informais é para fins de seguron 1% do uso de mecanismos informais de emprestar dinheiro (crédito)

A bancarização em Moçambique é impulsionada principalmente portransações, remessas, remessas e produtos de poupançan 76% dos adultos bancarizados têm/usa produtos de transaçãon 60% tem/usa produtos bancários para fins de remessan 36% tem/usa produtos de poupançan 26% utiliza produtos de crédito bancário

O uso de outros formais (produtos não bancários) é impulsionadoprincipalmente por produtos de seguros e remessas de dinheiro(principalmente móvel) n 52% dos adultos usam outros formais (produtos não bancários)

através do seguron 26% dos adultos que usam outros produtos formais têm uma conta

de dinheiro móveln 13% de outros formais (produtos não bancários) deve-se ao uso de

remessasn 12% têm/usam produtos de poupança n 10% usam outros produtos formais para fins de crédito

84

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Inclusão Financeira

6

n Bancarizados

n Outros fornal (não banco)

n Apenas informal

n Excluídos

Rural

Urbano

Situação do acesso por localização

A abordagem FinScope usa a "Situação do Acesso" para entender ainclusão financeira. Na compilação desta vertente, as sobreposições nouso do produto/serviço financeiros são removidos, resultando nosseguintes segmentos:n 60% dos moçambicanos adultos são financeiramente excluídos (ou

seja, não usa produtos financeiros – formais nem informais – paragerir a sua vida financeira)

n 16% confia apenas em produtos ou serviços financeiros informaisn 4% tem/usa outros produtos/serviços bancários formais e pode usar

produtos financeiros informais, mas não produtos bancárioscomerciais

n 20% tem/usa produtos/serviços bancários

Aumento significativo em 2014 nos que contam apenas com mecanismosinformais em relação a 2009.

Situação do acesso

n Bancarizados

n Outros fornal (não banco)

n Apenas informal

n Excluídos

2014

2009 12 7891

20 604 16

Principais conclusõesA comparação das situações de acesso por localização, género eregião da SADC revela que os níveis de inclusão financeira (incluindoa absorção de produtos de ambos produtos/ serviços formais einformais) são mais elevados:

n Entre os adultos que residem em áreas urbanas (57%) em relaçãoaos adultos residente em zonas rurais (31%)

n Entre os adultos na Cidade de Maputo (70%) e Maputo Província(59%)

n Na SADC, Maurícias (90%) em relação a Moçambique (40%)

4313440

6918310

n Bancarizados

n Outros fornal (não banco)

n Apenas informal

n Excluídos

Homens

Mulheres

Situação do acesso por género

6218416

5715424

Situação geral do acesso

n Bancarizados

n Outros fornal (não banco)

n Apenas informal

n Excluídos

Maurícias 2014

Africa do Sul 2014

Namíbia 2011

Swazilândia 2014

Botswana 2014

Lesoto 2011

Zimbabwe 2014

Malawi 2014

Zâmbia 2015

Moçambique 2014

Tanzânia 2013

RDC 2014

Situação do acesso na região da SADC

102385

146575

273862

2791054

2481850

19202338

5115727

27164314

6016420

2383930

41211325

Maputo Cidade

Maputo Província

Inhambane

Zambézia

Cabo Delgado

Gaza

Sofala

Niassa

Nampula

Manica

Tete

n Bancarizados

n Outros fornal (não banco)

n Apenas informal

n Excluídos

43 30199

33 41224

25 38325

20 61164

19 541512

18 56251

18 785

18 7471

14 65211

14 7466

11 75131

Situação do acesso por província

52122412

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7

BancarizaçãoQuantos adultos (16 anos ou mais) estão bancarizadosEstado de bancarização

n A população bancarizada tem aumentado desde 2009; de 12% (1,35milhões) em 2009 para 20% (cerca de 2,8 milhões) em 2014

n Bancarização é em grande parte impulsionada por produtos/serviçostransacionais

20%dos adultos são bancarizados

80% dos adultos não são bancarizados(Nem directa nem indirectamente)

Catalizador Barreiras

Pessoas bancarizadas abrem as suacontas para:

n Por razões de segurança (70%)n É uma maneira fácil de receber

dinheiro de outras pessoas (49%)n Para receber salário / depositar

dinheiro de um empregador (40%)n É uma maneira segura de receber

dinheiro de outras pessoas (28%)n Facilita o acesso a empréstimos

(18%)

Principais obstáculos à bancarizaçãosão: ligadas a razões monetárias(acessibilidade):

n Não tem dinheiro suficienteparapagá-lo (65%)

n Os bancos estão muito longe (20%)n Alegam que contas bancárias não

são para pessoas como elas (11%)n Não entende os benefícios (8%)n Não lhes é possível manter o saldo

mínimo (7%)

2009 % 2014 %

Nº. de adultos bancarizados emMoçambique

1.35 milhões 12 2.8 milhões 20

Nº. de adultos anteriormentebancarizados em Moçambique

Nº. de adultos nunca bancarizadosem Moçambique

148 000

10 milhões

1.3

87

352 000

10.8 milhões

5

75

Nº. de adultos não bancarizadosem Moçambique

10.1 milhões 88 11.59 milhões 80

Total de população adulta emMoçambique

11.48 milhões 100 14.43 milhões 100

Banking: onde está o crescimento?

Contas correntes

Depósitos a prazo

Contas poupança

Plano de poupança

Conta salário

Canta empréstimo

Cartão de débito

Cartão de Crédito

Livro de cheques

Facilidades de conta a descober

Empréstimo

Crédito agrícola

Crédito ao consumo

%

5342

58

2733

5

28

17

5

8

31

25

118

5

8

23

53

1

0

2

0

8

n 2014

n 2009

Olhando para os números totais, a absorção de produtos entre 2009 e2014 aumentou principalmente:

n Conta Corrente: 500 000 a 1,5 milhõesn Conta Salário: 270 000 a 780 000n Posse do cartão de débito: 380 000 a 870 000n Cartões de crédito: 110 000 a 310 000n Conta poupança: 277 000 a 769 000n Conta de depósito a prazo: 73 000 a 144 000

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8

Situação 2009

Poupança e investimentos Empréstimos e créditos

Na configuração desta vertente, as sobreposições de uso de crédito/empréstimo produtos/serviços uso foram removidas:

n 90% dos adultos em Moçambique afirmou que não pediu emprestadoou levou mercadorias a crédito nos últimos 12 meses [diminuiu, de92% em 2009]

n 4% só dependem de amigos e familiares, ou seja, não tem/utilizaquaisquer produtos de crédito (nem formais, nem informais)[constante, de 4% em 2009]

n 0,2% depende de mecanismos informais, como ASCAS ou Xitiques(eles podem pedir emprestado de amigos e familiares, mas eles nãotêm qualquer produto de crédito formal) [diminuiu, 2% em 2009]

n 1% tem/utiliza outros produtos de crédito não bancário formais (etambém pode ter/usar mecanismos informais de crédito e/ou confiarem amigos e família, mas não têm/produtos de poupança de uso deum banco comercial) [aumentou, 0,4% em 2009]

n 5% tem/utiliza produtos de crédito a partir de um banco comercial (epode também ter/utilizar outros mecanismos formais e/ou informais,e/ou emprestado de amigos ou família) [aumentou, de 1% em 2009]

Na construção desta vertente, as sobreposições na utilização produto/serviços de poupança foram removidas:

n 65% dos adultos em Moçambique não poupa [diminuiu signifi-cativamente, 79% em 2009]

n 8% guarda todas as suas economias em casa, ou seja, não tem/usaprodutos formal ou informais ou mecanismos de poupança[aumentou, de 6% em 2009]

n 19% só dependem de mecanismos informais, como grupos depoupança (eles pode também economizar em casa, mas não têm/usam nenhum produto formal de poupança) [aumentou, de 9% em2009]

n 1% tem/utiliza outros produtos de poupança não-bancárias formais(e também pode têm/usar mecanismos de poupança informal e/ouguardar em casa, mas eles não tem/usam produtos de poupança deum banco comercial) [não variou, 1% em 2009]

n 7% tem/usa produtos de poupança de um banco comercial (que podetambém ter/utilizar outros mecanismos formais e/ou informais, e/ouguardar em casa) [aumentou, de 5% em 2009]

Crédito formal

Bancarizados

Outros formal

Informal

Parentes/amigos

5

1

1

3

5

Situação 2014

Crédito formal

Bancarizados

Outros formal

Informal

Parentes/amigos

6

%

5

1

0.2

5

Poupança formal

Bancarizados

Outros formal

Informal

Em casa

6

%

5

1

11

9

Poupança formal

Bancarizados

Outros formal

Informal

Em casa

8

%

7

1

23

15

2014

2009 5 799 61

7 651 19 8

10% dos adultos pedeempréstimo

(fundamentalmente de amigos e família)

90% dos adultos não pedeempréstimo

(barreiras psicológicas)

Catalizador Barreiras

n Emergências não médicas (32%)n Para iniciar ou ampliar um negócio (26%)n Para contruir ou remodelar uma casa

(19%)n Despesas correntes (15%)

n Medo de dívida (32%)n Nunca pensou em fazer um

empréstimo (28%)n Medo de ser burlado (9%)

Situação 2009

Situação 2014

35% dos adultos poupa(fundamentalmente poupa informalmente)

65% dos adultos não poupa(principalmente por falta de rendimentos)

Catalizador Barreiras

n Aumentar rendimento (37%)n Despesas correntes (31%)n Para contruir uma casa para viver

(11%)

n Não tem dinheiro de sobra depoisdo pagamento de suas despesascorrentes (51%)

n Todo o dinheiro é consumido peloagregado familiar (20%)

n Bancarizado

n Outros formal( não bancos)

n Informal

n Poupanças apenas em casa

n Sem poupanças

Situação de poupanças Situação do crédito

2014

2009 1 932 4

5 901 4

n Bancarizado

n Outros formal( não bancos)

n Informal

n Parentes e amigos apenas

n Sem empréstimos

%

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9

Seguros e gestão de risco Remessas Remessas

Incidência de remessas

n 23% dos adultos afirmaram remeter em 2014o 1% utilizaram outros canais de remessas formais principalmente

dinheiro móvel e outros canais transfronteiriços como Teba,Moneygram, Western Union, etc.

o 11% enviou/recebeu dinheiro através de família/amigoso 4% usou mecanismos informais, como motoristas de autocarros/

táxi para enviar ou receber dinheiroo 12% enviou ou recebeu dinheiro através do banco

n O uso de Seguros em Moçambique é muito baixa, com apenas 8%que têmalgum tipo de produto de seguro de cobertura de risco

n O Sector de Seguros em Moçambique continua a ser impulsionadopelo seguros para funerais e seguro de vida

8% dos adultos tem seguro 92% dos adultos não temseguro

Catalizador Barreiras

Dos assegurados, o uso de produtos

formais de seguros é impulsionado por:

n Seguro pessoal de funeral (30%)n Seguro de funeral pelo empregador (15%)n Seguro de vida (13%)n Seguro médico pelo empregador (8%)

Uso de produtos informais é impulsionado

por:

n Planos informais de funeral (37%)n Outros seguros informais (25%)n Acordos com igrejas (8%)

As principais barreiras para fazer um

seguro são:

n Afirmam que não sabem nada sobreseguros (58%)

n Afirmam que nunca pensaram nisso(58%)

n Afirmam que não sabem como oseguro funciona (27%)

n Afirmam que não precisam de seguro(14%)

Mecanismos de pagamento de eventos imprevistos

Vender ativos/agricultura/animais

Reduzir os gastos

Pedir emprestado dinheiro

Adiar pagamento

Retirar poupanças do banco

Uso de uma conta de família

Utilizar poupança

Outro

%

55

Situação 2014

Assegurados

Produtos formais

Produtos informais

Não assegurado

5

2

3

%

Situação 2014

Assegurados

Produtos formais

Produtos informais

Não assegurado

8

%

5

3

2014

2009 692 3

925 3

n Outros formal (não Bancos)

n Informal

n Não assegurado

Situação 2014

Remessas formais

Bancarizados

Outros formais

Informal

Amigos/família

12

8

5

8

23

%

Situação 2014

Remessas formais

Bancarizados

Outros formais

Informal

Amigos/família

12

%

12

1

4

11

2014

2009 8525 1 7

77312 8

n Bancarizado

n Formal (não Banco)

n Informal

n Familiares/amigos

n Não fazem remessas

Situação dos Seguros

Situação das remessas

21

17

10

7

4

2

6

92

95

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10

Dinheiro móvelDos 3,3% (470 000) que estão usando o dinheiro móvel:

n 94% transaciona dinheiro móvel (pagamento de serviços públicos,comprar crédito, etc.) através do agente

n 21% usa para remeter junto ao agente

Cenário do AcessoO cenário de acesso é utilizado para ilustrar o grau em que indivíduosincluídos financeiramente tem/usam produtos/serviços financeiros(excluindo os empréstimos de familiares/amigos e aqueles que poupamem casa ou escondem num lugar secreto).

37

Transações

57

Remessas

66

Poupanças

19

Seguros

15

Créditos

3% dos adultos que usamserviços de dinheiro móvel

97% dos adultos não usaserviços de Dinheiro móvel

Impulsionadores Barreiras

Moçambicanos usam os serviços dedinheiro móvel porque:

n É conveniente (39%)n É barato (33%)n Apropriado para pagar as contas

(21%)n É o único serviço disponível na

zona (18%)

Moçambicanos não usam serviços dedinheiro móvel principalmenteporque:

n Desconhecem o serviço (79%)n Não tem informação suficiente

sobre o serviço (11%)n Nunca pensaram nisso (4%)n Não tem provedores de serviços de

dinheiro móvel (3%)n Não tem dinheiro para mandar ou

receber (3%)

Compra de crédito

Pagamento de serviços

Transferência de dinheiro

Levantamento de dinheiro

Envio de dinheiro

Depósito de dinheiro

Recebimento de dinheiro

Pagamento de bens e serviços

Não está usando actualmente

Outros

73

30

24

21

18

18

15

6

3

6

Transações dos usuários de dinheiro móvel

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11

n Ocorreram mudanças subtis mas notáveis no perfil da populaçãoentre 2009 e 2014:

o População urbana estável de 34% em 2009 para 33% em 2014

o Aumento da população masculina de 45% para 48%

n Aumento na posse de telefones celulares

n Mudança no acesso a infraestruturas:

o Acesso à água canalizada aumentou em 2014

o Acesso à electricidade melhorou em 2014

n Níveis de rendimento em Moçambique ainda são baixos para amaioria dos adultos população (65% ganham menos de 5,000MTincluindo aqueles com nenhuma renda)

n Sector informal é a principal fonte de rendimento (dominado poragricultura, negócio próprio e biscatos)

n Agricultura continua a ser a mais importante fonte de renda para amaioria de adultos moçambicanos

n A inclusão financeira aumentou em 18 pontos percentuais, passandode 22% em 2009 para 40% em 2014, principalmente devido umaumento nos formalmente servidos, resultante de um aumento debancarizados (12% em 2009 para 20% em 2014)

n Transações (incluindo as remessas) e produtos de crédito ainda sãofortemente impulsionado pelos bancos

n As principais barreiras à banca incluem os custos dos produtos quesão comparativamente elevados. Moçambique tem baixos níveis derenda e emprego formal, o que contribui para a baixa absorção deprodutos bancários

n Acessibilidade a infraestruturas bancárias ainda uma barreira emáreas rurais onde 70% dos adultos vive

n Moçambicanos são mais propensos a poupar (35%) do que a contrairempréstimos (10%) servindo-se principalmente de mecanismos depoupança informais (grupos informais e gado)

n Dinheiro Móvel é uma plataforma formal eficaz que tem o potencialde chegar geograficamente a um grande número de moçambicanosadultos a baixos custos. No entanto, a taxa de adoção é relativamentebaixa em Moçambique (3%) devido principalmente à falta deconhecimento (79%) desde a sua criação em 2012

n O estudo revelou que 1% dos adultos investe em produtos formaistais como valores, imobiliária, títulos e ações

n A Educação do Consumidor e literacia financeira são questões reaisem Moçambique, que requerem mais ênfase ao nível da política, bemcomo ensino básico para impactar positivamente sobre a vida dosmoçambicanos

Resumo

Principais motivos para a exclusão financeira

n A falta de literacia financeira e educação do cliente que permitaaos consumidores perceber o valor de produtos financeiros nasua vida financeira através da compreensão do seu funcionamento

n O desemprego continua a ser um constrangimento enorme paraas pessoas serem financeiramente incluídas

n Falta de infraestrutura é um impedimento para os adultosacederem a locais de prestação de serviços financeiros. Infra-estrutura rural é uma das principais razões para a maior parte dosadultos serem excluídos de serviços e produtos financeiros

n Níveis de baixa renda e acessibilidade dos produtos/serviçosfinanceiros

n A exclusão financeira é maior nas áreas rurais possivelmentedevido à acessibilidade limitada aos bancos e a oportunidades doemprego assalariado formal

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Sr. Obert Maposa

[email protected]

Tel: +27 11 315 9197Fax +27 86 518 3579

Dr Kingstone Mutsonziwa

[email protected]

www.finmark.org.zawww.finscope.co.za

A FinMark Trust é uma fundação independente com sede em Joanesburgo, África do Sul, criada em 2002 e financiada principalmente pela UKaid do Departamento parao Desenvolvimento Internacional (Department for International Development – DFID) através do seu escritório para a África Austral. O propósito da FinMark Trust é "tornaros mercados financeiros funcionais para os pobres, promovendo a inclusão financeira e integração financeira regional". Isto é feito através da promoção e apoio à inclusãofinanceira, a integração financeira regional, bem como o desenvolvimento institucional e organizacional, a fim de aumentar o acesso a serviços financeiros para os que nãotem acesso e aos que tem pouco acesso. A fim de alcançar este objectivo, a FinMark Trust encomenda pesquisas para identificar os estrangulamentos sistemáticos queimpedem os mercados financeiros de abranger a estes consumidores e promover a mudança com base em resultados de pesquisas. Assim, a FinMark Trust desenvolveua ferramenta FinScope, incluindo o Inquérito FinScope para MPME e o Inquérito ao Consumo FinScope.

ContactoPara mais informações sobre o FinScope Moçambique 2014, o favor de contactar:

Trajectória da FinScopeForam realizados inquéritos FinScope ao Consumidor em 22 países. Isto permite uma comparação entre países e partilha de resultados, que sãofundamentais no apoio ao crescimento em curso e fortalecimento do desenvolvimento dos mercados financeiros. EStao em curso pesquisas em 5 países–3 em África sendo 2 na SADC e e 3 na Ásia.

O FinScope Moçambique 2014 contém uma rica base de dados de uma amostra nacionalmente representativa da população adulta de Moçambique.

Publicado: Agosto 2015