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Inquéritos Pedagógicos NEF/AAC 2009 - Parte II
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Quando ingressou na FFUC tinha conhecimento…
81,5%
27,2%
66,9%
13,2%
70,2%
33,1%
5,3%
2,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
C. Das Saídas Profissionais
B. Do funcionamento do curso
A. Do currículo
Mais ou menos
Não
Sim
O curso:
66,9%
54,3%
90,0%
44,4%
76,2%
26,5%
39,7%
8,6%
50,3%
21,2%
6,6%
6,0%
1,4%
5,3%
2,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
E. Tem um plano de estudos adequado ao ensino das Ciências Farmacêuticas?
D. Incentiva o espirito crítico?
C. Tem conteúdos programáticos interessantes?
B. Prepara para a vida profissional?
A. Correspondeu às suas expectativas?
Não Sei
Não
Sim
Com que frequência frequentas as aulas
teóricas?
22,5%
15,2%
19,2%
14,6%
28,5%
< 20%
20-40%
40-60%
60-80%
> 80%
13%
12%
2%
15%
30%
12%
16%
a) Deficiência dos docentes
b) Desinteresse pelo conteúdo programático das unidades curriculares
c) Duração excessiva
d) Aulas muito seguidas
e) Professores não demonstram motivação nas unidades curriculares que leccionamf) Eventos sociais na noite anterior
g) Aulas demasiado cedo
Razões pelas quais não frequentas as aulas
teóricas:
Aulas Laboratoriais
59,6%
61,6%
92,0%
31,8%
27,8%
4,6%
8,6%
10,6%
3,4%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
C. Achas que estas te dão autonomia e te ajudam a desenvolver o espírito crítico?
B. Achas que o que aprendes nestas se correlaciona com o que aprendes nas aulas teóricas?
A. Achas que estas te poderão ajudar na vida profissional?
Mais ou menos
Não
Sim
Ideias apresentadas pelos alunos para motivar a frequência nas aulas teóricas
NOTA: As observações que se seguem são as citadas pelos inquiridos, e aquelas que mais se repetiram:
• Mais Comunicação;
• Muitos conteúdos não são de interesse geral para aspirações profissionais… Mudar umas cadeiras para opção e colocar outras mais importantes;
• Possibilitar mais exemplos da vida prática em detrimento de leituras sucessivas de diapositivos…;
• Mais motivação dos professores nas unidades curriculares que leccionam;
• Os professores deveriam demonstrar mais interesse e motivação na exposição dos conteúdos;
• Actualização das matérias;
• Componentes de aplicação prática e não tão ideológica;
• Dar os diapositivos das aulas para tirar apontamentos directamente nos slides;
• A maneira como a matéria é exposta pode ser feita de uma forma mais interactiva e interessante;
• Tem que haver mais interacção entre professores e alunos, e não apenas oprofessor a falar e o aluno a ouvir e a adormecer;
• Melhor horário;
• Menor carga horária teórica e maior carga horária prática;
• Inovação na apresentação dos conteúdos programáticos;
• Menos trabalhos obrigatórios nas unidades curriculares;
• Não haver trabalhos, apresentações e frequências todos os dias e sobrepostos;
• Não haver aulas as 8h00;
• As aulas teóricas decorrerem ao final da tarde;
• Formação pedagógica dos professores;
• Fazer distinção entre investigador e docente;
• Mais empenho por parte dos professores;
• Avaliação contínua que sobrecarregue menos os alunos em termos de horário elhes permita não faltar as teóricas (e não só) para estudar/fazertrabalhos/preparar apresentações;
• Fazer referência a questões relacionadas com cada assunto leccionado;
• Promover um conhecimento (ainda que possa ser parcial) que facilite no momentode estudo intensivo para as frequências/exames;
• Horários mais flexíveis e que possam não existir lacunas no horário.
ConclusãoOs presentes inquéritos resultaram da necessidade de auscultar qual o conhecimento dos nossos estudantes acerca
do plano curricular e do funcionamento do curso. Foi também atestada a frequência com que os alunos frequentam as aulas
teóricas, e as razões pelas quais não o fazem. Por fim, foi requerida a opinião da comunidade estudantil acerca da importância das
Aulas Laboratoriais e do facto destas estimularem – ou não – a autonomia e o espírito crítico.
Constatou-se então que a maioria dos estudantes ingressou na faculdade com conhecimento do plano curricular e
das saídas profissionais, embora não fizesse ideia do funcionamento do curso. É contudo de realçar que, apesar de afirmarem
conhecer as saídas profissionais, apenas as socialmente badaladas, tais como Farmácia de Oficina, Hospitalar ou Análises Clínicas,
eram conhecidas. Cerca de 70% dos alunos afirma que o curso está a corresponder às suas expectativas, sendo que 90% concorda
que os conteúdos programáticos são interessantes. Apesar disso, metade dos estudantes considera que não é incentivado o
espírito crítico, assim como não é adquirida a preparação necessária para exercer a actividade profissional.
No que respeita às Aulas Teóricas apenas 30% dos alunos afirma frequentar mais de 80% das aulas, e um número
semelhante de alunos admite não as frequentar de todo. As razões que levam os alunos a faltar pautam-se principalmente pela
falta de motivação dos professores (30%), as aulas demasiado cedo e muito seguidas, assim como a deficiência pedagógica dos
docentes.
No que respeita às aulas laboratoriais, é de consenso geral que estas serão imprescindíveis na vida profissional
futura. Contudo, apesar de cerca de 60% dos alunos concordar que aquilo que se aprende nas aulas teóricas e nas aulas
laboratoriais se relaciona, e que estas últimas desenvolvem a autonomia e o espírito crítico, foi observado que são poucas as
unidades curriculares em que tal se constata.
Por último, e talvez o mais importante, foi pedido a todos os inquiridos que indicassem o que, na sua opinião,
poderia motivar os alunos a assistir às aulas teóricas. Muitas opiniões foram recolhidas, mas o consenso é geral: mais e melhor
comunicação entre professores e alunos, residindo numa maior motivação por parte dos primeiros. Na opinião dos estudantes, as
aulas teóricas devem ser mais interactivas, em prol de alunos mais cativados e interessados. Dinamismo e Inovação são palavras
de ordem! Alterar o plano curricular, instituindo mais exemplos práticos e mais direccionados com os encontrados na vida
profissional, em detrimento da leitura de diapositivos. Uma actualização de conteúdos, uma melhoria no horário, e uma maior
conexão entre as avaliações contínuas das diferentes unidades curriculares são também pontos consensuais.
Concluindo, os nossos alunos exigem Exigência! Professores motivados e motivantes, que primem pelo dinamismo
e inovação, interactuarão certamente com alunos cativados e cativantes, que primem pelo empenho e dedicação.