Inspac Recorrente Abr 2015 - Aula Sasc - Pessanha

Carlos Eduardo Pessanha Couto [email protected]

SAR/GGAC/GCVC

Continuing Analysis and

Surveillance System (CASS)

SASC - Sistema de Análise &

Supervisão e Continuada

INSPAC AERONAVEGABILIDADE - ATUALIZAÇÃO

Objetivos

Alinhar conceitos com relação ao SASC

Padronizar uma estrutura para o SASC

compatível ou complementar ao SGSO

Analisar os componentes do SASC

2 SAR / GCVC – INSPAC ATUALIZAÇÃO

Roteiro

Esses tais sistemas de gestão funcionam?

O que são exatamente o SASC e o SGSO?

SASC – Aplicabilidade / Questões básicas.

Opções de abordagem para a integração

Correlação entre os SASC e o SGSO

Estrutura do SASC

Processos e atividades do SASC

Documentos de referência




QUEM TEM CARRO JAPONÊS?


5

Ranking de venda de carros de passeio nos EUA - Jan/nov/2013

Class Carro Unidades

1 Toyota Camry 378,520

2 Honda Accord 333,827

3 Honda Civic 307,180

4 Nissan Altima 295,907

5 Ford Fusion 270,872

6 Toyota Corolla 279,618

7 Chevrolet Cruze 230,062

8 Hyundai Elantra 226,220

9 Hyundai Sonata 189,169

10 Toyota Prius 218,508

Para fabricar peças e montar um veículo, a

Toyota gasta 29,93 horas de trabalho, e a

GM 32,36.

Das 38 concessionárias consideradas

excelentes:

21 vendiam carros japoneses

9 vendiam carros europeus

6 vendiam carros americanos

2 vendiam carros coreanos.

SAR / GCVC – INSPAC ATUALIZAÇÃO

O que é necessário para sistemas de gestão “darem certo”?

6

O que é necessário para sistemas de gestão não “darem certo”?

Resposta: É importante que a alta direção da empresa tenha um alto grau de comprometimento (diferente de envolvimento), participação e ações coerentes com o discurso.

Resposta: É ainda mais fácil! Falta de comprometimento, nenhuma participação, e adotar ações desconexas com toda a filosofia de segurança por trás do SGSO e do SASC.


ENVOLVIDA

COMPROMETIDO


O que é o SASC? O que é o SGSO?

SASC é (de forma bem simplista) um sistema

de garantia da qualidade e gerenciamento de

risco para o operador aéreo, com foco na

Aeronavegabilidade, que amplia as margens de

segurança.

Sistema de Análise & Supervisão Continuada - SASC

Consiste dos seguintes elementos como:

Monitoramento, controles, análises, ações

corretivas e acompanhamento.

Em que consiste o SASC?


SGSO – Abordagem sistemática de gerenciamento da segurança

que inclui a necessária estrutura organizacional, imputabilidades /

responsabilidades, políticas e procedimentos. (ICAO Anexo 19 -

definitions- SMS - A systematic approach to managing safety, including the necessary

organizational structures, accountabilities, policies and procedures.)

Ou talvez..... Um conjunto de regras e atividades (ferramentas)

estruturadas com o objetivo de reduzir os riscos nas operações

aéreas.

Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional- SGSO

Definição de políticas de segurança, objetivos e responsabilidades;

Gerenciamento dos riscos e plano de resposta à emergências;

Monitoramento do ambiente operacional e medição do desempenho

da segurança;

Comunicação e treinamentos eficazes.

Em que consiste o SGSO?

8

O que é o SASC? O que é o SGSO?


SASC- Aplicabilidade /Questões básicas

Se você opera segundo… Você...

O RBAC 121 Deve desenvolver um SASC como requerido pela seção 121.373.

O RBAC 135 e opera uma aeronave certificada com uma configuração com 10 ou mais assentos de passageiros.

Deve desenvolver um SASC como requerido pela seção 135.431.

O RBHA 91 e o RBAC 135 com uma aeronave certificada com uma configuração de 9 ou menos assentos.

Pode estar interessado em desenvolver um SASC devido ao benefício para segurança.

9

Questões básicas (AC /FAA original do SASC)

1- Os procedimentos e os manuais de manutenção / inspeção estão

sendo seguidos?

2- Ao seguir os manuais e procedimentos, estão consistentemente

sendo liberadas aeronaves aeronavegáveis?


10

Caso emblemático – Perda de controle e impacto com

Oceano Pacífico - Alaska Airlines - Flight 261

31 de Janeiro de 2000

Conclusão de alguns acidentes ligados à MNT

=> PM por si só é incapaz de prevenir as falhas.

Pessoal de MNT não cumpria as tarefas

requeridas

Introdução do CASS -

Sistema de Análise e

Supervisão Continuada

como requisito regulamentar

1964

AC 120-79A

SASC- Aplicabilidade /Questões básicas




12

SGSO SASC

Componente 1 – Política e objetivos da segurança operacional

Elemento 1.1 – Responsabilidade

e comprometimento da Alta

Direção

5.4.1 – Inclusão das diretrizes do SASC na política de SGSO.

5.4.2-d – I-II – Deve haver uma definição clara sobre quem terá a

responsabilidade primária (autoridade) sobre o SASC dentro da organização.

Não tem obrigatoriamente relação com o GR do SGSO.

Elemento 1.2 – Responsabilidade

primária acerca da segurança

operacional

5.2.4 .f – Inclusão das responsabilidades definidas pelo SASC.

5.6 – Inclusão das funções relacionadas ao gerenciamento do SASC no

elemento 1.2 que descreve as responsabilidades do SGSO. (Autoridade do

SASC)

Elemento 1.3 – Designação do

pessoal-chave de segurança

operacional

5.4.2 d – I – II – Inclusão das responsabilidades definidas pelo SASC.

(Responsável Geral pelo SASC)

Elemento 1.4 – Coordenação do

Plano de Resposta à Emergência Xxxxxx N/A xxxxxxxx

Elemento 1.5 – Documentação do

SGSO

5.4.1 – Inclusão dos requisitos documentais requeridos na documentação do

SASC.

Componente 2 – Gerenciamento de riscos à segurança operacional

Elemento 2.1 – Processo de

identificação de perigos

5.2.4-g – Os processos relativos à identificação de perigos devem estar

contidos no elemento 2.1 do SGSO.


avaliação e controle de riscos.

5.2.4-g – Os processos relativos ao gerenciamento dos riscos devem estar

contidos no elemento 2.2 do SGSO. Apenas referenciar no SASC. (processo

único para o SASC e SGSO – Separar é complicado...!!)



13

Componente 3–Garantia da segurança operacional


monitoramento e medição

do desempenho da

segurança operacional

5.5.1 – Inclusão dos requisitos relativos ao monitoramento, coleta e análise de

dados dentro do elemento referente ao monitoramento e medição do SGSO.

5.8 – A determinação de eficácia do SASC deve estar associada ao monitoramento

e medição do SGSO (indicadores de desempenho / eficácia dos processos).


gerenciamento de

mudanças (IS 145.214-001)

Sem paralelo mas, recomenda-se que mudanças que afetem diretamente ou

indiretamente qualquer componente da estrutura do SASC sejam também

submetidas ao mesmo processo de gerenciamento de mudanças do SGSO.


melhora contínua do SGSO

5.5.2 a - b – Inclusão os pontos a serem auditados pelo SASC nas auditorias de

SGSO.

5.5.4-a - b - c –d-e-f – Inclusão dos procedimentos de identificação de causa raiz e

tratamento das NC no elemento de melhoria contínua.

5.5.5-a-b-c – Inclusão dos procedimento relativos à garantia da eficácia das ações

corretivas das NC no elemento de melhoria contínua.

Componente 4 – Promoção da segurança operacional

Elemento 4.1 – Treinamento

e qualificação

5.6.2 – Inclusão das necessidades de treinamento, experiência requerida e

competências em geral no item relacionado aos treinamentos do SGSO.

Elemento 4.2 – Divulgação

do SGSO e da comunicação

acerca da segurança

operacional

5.5.2-a – VII – Inclusão dos requisitos de comunicação do SASC na no processo

de comunicação definido pelo SASC (associar à parte de relatos).

5.7 – Inclusão das necessidades de comunicação do SASC no elemento 4.2

referente à comunicação do SGSO.



Estrutura do SASC


E OS PROCESSOS

LIGADOS À

ENGENHARIA?

Reparos, modificações,

troubleshooting,

planejamento e

implementação do

PM,... etc


15

1

Documentação para mínima para estruturação do SASC

A estruturação do SASC tem que contar com pelo

menos os seguintes documentos aprovados / aceitos

MGM – Manual Geral de Manutenção

PM - Programa de Manutenção

PT – Programa de Treinamento


16

2


Politicas relativas à manutenção definidas e documentadas

É necessário definir políticas e objetivos relativos à

manutenção que expressem a posição da alta direção

sobre o assunto.

Políticas e objetivos devem ser documentados e com

controle de revisão.

Política do SASC compatível com a política do SGSO!

Mas o que deve ser abordado nas políticas?

1- Balanceamento entre prioridade no faturamento ($) e segurança;

2- Estrita observância aos regulamentos e manuais;

3- Atenção aos Fatores Humanos na MNT;

4- Postura não punitiva aos relatos relacionados à segurança e qualidade;

5- Erros, comportamento de risco e violação na MNT;

6- Auto avaliação antes de executar as tarefas (habilitação, treinamento,

ferramental, manuais, FH, etc)


17

3


Autoridade e responsabilidades definidas e documentadas

Autoridade do SASC ≠ GR do SGSO (responsabilidade primária)

A autoridade no SASC está mais associada à autonomia de

decisão, definição de políticas na MNT, autonomia para

delegar poderes, atribuir tarefas e aprovar procedimentos.

Já o GR no SGSO está mais ligado à aprovação / liberação

de recursos (toda a organização).

Autoridade do SASC preferencialmente vinculada à

qualidade e não à manutenção / produção.

Responsabilidades estão ligadas às obrigações passíveis de

cobrança, execução de tarefas de acordo com as políticas e

procedimentos.

O SASC tem uma única autoridade e um único

responsável geral!


18

3


Compatibilização do SASC com a estrutura

organizacional

Q-SMS?


PARA PEQUENOS

PROVEDORES, AS

FUNÇÕES DE

AUTORIDADE E

RESPONSÁBILIDADE

GERAL SÃO

CETNTRALIZADAS

EM UMA ÚNICA

PESSOA.

19

4


Processo de controle de documentos e registros

Os documentos e registros do SASC devem obedecer

aos mesmos critérios dos demais documentos técnicos.

Devem estar cobertos aceitação, controle de revisões,

distribuição, uso inadvertido, descarte, rasura e etc.

Mas que aspectos e processos devem ser documentados?

1- Política e objetivos;

2- Autoridade e responsabilidades;

3- Procedimento de controle de documentos e registros *;

4- Processo de melhoria contínua*;

5- Auditorias do SASC (x auditorias SGSO);

6- Relatos*;

7- Sistema de indicadores e análise de dados*;

8- Ações corretivas e eficácia dos resultados*;

9-Gerenciamento de riscos*; e

10 Comunicação e treinamentos*. O mais simples possívem e sem redundâncias!


20


Estruturação dos 4 elementos básicos do SASC & melhoria contínua

5

6

O 5º ponto diz respeito à estruturação dos quatro

elementos básicos do SASC que são:

1- Monitoramento do ambiente que impacta a

aeronavegabilidade;

2- Compilação e análise dos dados obtidos através do

monitoramento;

3- Identificação da causa raiz e adoção de ações

corretivas e acompanhamento até o fechamento;

4- Acompanhamento das medidas adotadas em

decorrência desse conjunto de atividades (1/2/3).


21

Base da melhoria continua

6

1- Monitoramento 2- Análise 3- Ações corretivas 4- Acompanhamento


Processos e atividades do

SASC

22

Processos e atividades do SASC 5.1

Monitoramento

Qualquer metodologia que agregue dados relacionados

ao ambiente da aeronavegabilidade e que auxilie na

melhoria da qualidade da manutenção e aumento da

segurança deve ser considerada.

O monitoramento seria como um setor de inteligência

da manutenção, que atua de forma proativa na

identificação de problemas.

Mas quais são as atividades básicas para o monitoramento?

1- Auditorias do SASC (internas e externas);

2- Coletas de dados da forma mais ampla possível incluindo os relatos;

3- Programa de confiabilidade, interrupções mecânicas e dificuldade em

serviço;

4- Identificação de perigos relacionados à aeronavegabilidade, e de forma

integrada com o SGSO (ver IS 145.214-001);


23


Auditorias do SASC 5.1.1

Adotar como referências

NBR ISO 19011

NBR ISO 15100

CONDIÇÕES DA

CERTIFICAÇÃO

MANTIDAS?

PM EFICIÊNTE

E EFICAZ?

COMO ESTÁ A

QUALIDADE DO

QUE EU

RECEBO?

SASC OK?

PODE

MELHORAR?

PQ ESTA

ANV

APRESENTA

MAIS

PROBLEMAS

?


24


Auditorias do SASC

5.1.1

Auditoria

Treinamento Condição da

aeronave

Operações

de voo

Operações

no solo

Manutenção

Modificação

Conformidade

Reparo

Publicações Programa de manutenção de

aeronavegabilidade continuada

Operações no

solo

Publicações

governamentais

Publicações da

Indústria

Publicações do operador

Publicações do fabricante

Descrição do

programa

Registro

Programa de confiabilidade

Programação/ Rastreamento

Carregamento

da aeronave

Degelo

Táxi e reboque

Reabastecimento


25

Processos e atividades do SASC 5.1.2

Coleta de dados / relatos AERONAVE

Livro de bordo

Itens MEL

Tendência de

motores

Confiabilidade /

interrupções

Relatórios de

desmontagem

Trocas /

manutenções

não programadas

Testes de

combustível

Inspeções de

corrosão

EVENTOS

Incidentes

Acidentes

Paradas de

motor em voo

Cargas por

aceleração

anormal (“g”)

Interrupção de

decolagem

Pousos não

programados

Impacto de raios

Pouso duro

ORGANIZAÇÃO

Eficácia do CRM

Pressão / tempo

para execução das

tarefas

Disponibilidade de

recursos

Clima

organizacional

Condições gerais

do ambiente de

trabalho (iluminação,

temperatura,

ergonomia, ventilação)

Fornecedores


26


5.1.2

Coleta de dados / relatos

Foco eficiência e eficácia do PM!


27


5.1.3 Programa de confiabilidade, interrupção

mecânica e dificuldade em serviço

Os dados do programa de confiabilidade e interrupção

mecânica representam o monitoramento da frota;

Respondem de uma forma bastante objetiva uma das

questões do SASC, a que trata da eficácia do PM;

A comunicação das dificuldades em serviço à Autoridade

visa direcionar a atuação da ANAC junto aos fabricantes e

outras autoridades, e devem gerar como resultado boletins

ou DA`s;

Dependendo da situação, dificuldade em serviço pode ser

considerado como “identificação de perigo” (5.1.4) e

requerer mitigação.


28

Processos e atividades do SASC 5.1.4

Identificação de perigos

Proativo e reativo;

Ao contrário do GR que exige uma expertise mais

específica, a capacidade de identificação de perigos

deve ter capilaridade e quanto maior o número de

pessoas aptas a contribuir melhor;

A identificação de perigo depende em particular da

capacidade de vislumbrar uma consequência

adversa, o que em alguns caso pode não ser muito

fácil ;

Pessoal da área deve ter papel preponderante, mas

um olhar externo também pode ver coisas que

passaram desapercebidas;

Agrupar os perigos por “famílias” pode auxiliar nas

identificações.


29


5.1.4

Identificação de perigos

ALINHADO

COM O SGSO!!


30


Análise

Uma vez coletados, os dados provenientes do

monitoramento (5.1) devem ser:

Armazenados;

Classificados;

Transformados em informações úteis (suporte à decisão);

Disponibilizados (depois de trabalhados);

"Inteligência é o processo sistemático que transforma pedaços e partes

aleatórias de dados em conhecimento estratégico focando o aprimoramento

da qualidade e segurança"

Identificar problemas e oportunidades de melhorias;

Priorizar os problemas em função de suas

consequências; e

Definir ações corretivas ou mitigações.


31


Sistema de indicadores 5.2.1

Análises dependem de acompanhamento sistemático das

informações, em particular quando se fala de performace;

O acompanhamento das informações depende da

definição de um conjunto consistente de indicadores;

Uma boa visão do todo, é melhor do que uma excelente

visão de somente parte do conjunto;

Os indicadores devem cobrir frota, eventos e influencias

da organização (5.1.2 / slide 27)

Ver apendice “D” da IS 145.214-001


32


Ações corretivas

Adotar critérios da NBR ISO 19.011 – correção X ação

corretiva;

O procedimento deve ser documentado;

Para falar em ação corretiva tem que pensar sempre

em identificação da causa raiz (5.3.1); e

A ação emergencial de contenção é válida mas não

basta;


Avaliar várias alternativas para correção do problema;

Escolher a mais adequada;

De quem é a responsabilidade pela aprovação final da

ação corretiva?

Definir o responsável pela implementação;

Definir o prazo de implementação;

Definir quem acompanha a implementação;

Definir quem avalia o resultado (efetividade);

33


Ações corretivas


34


Identificação da causa raiz 5.3.1

Qualquer metodologia é válida, desde que o objetivo

seja alcançado (identificar a causa raiz);

Essas ferramentas auxiliam a olhar o problemas por

diversos ângulos e não esquecer de nada;

DIAGRAMA DE ISHIKAWA

OU DE CAUSA E EFEITO


35


Elaboração e implementação do plano de ação

5.3.2

Uma vez identificado o problema, tem que ser corrigido;

Por mais simples que seja, definir no mínimo:

O que fazer / como fazer

Quem vai fazer

Quando vai concluir


36


Garantia de fechamento do plano de ação

5.3.3

Tem que haver a garantia do fechamento do plano de ação;

Não é possível fazer o acompanhamento (5.4/5.4.1) sem

que se tenha a certeza de que as ações planejadas foram

concluídas; e

O responsável pelo acompanhamento deve ser definido.


37


Acompanhamento

Para fechar o ciclo do PDCA, é necessário acompanhar

os resultados das ações tomadas;

A percepção de que o ciclo completo foi fechado, em

geral depende de uma observação de médio para longo

prazo, para garantir que a NC não se repetirá, e que a

causa identificada era mesmo a raiz do problema;

Tem que haver previsão para o acompanhamento da

efetividade dos PAC (ex. próxima auditoria);

Caso o monitoramento detecte novas ocorrências, nova

analise será feita, novo PAC definido e novo

monitoramento implementado.


38


Verificação de eficácia 5.4.1

Para se verificar a eficácia de um conjunto de ações

(barreiras), é preciso saber o que olhar e como monitorar;

Rechecar nas próximas auditorias;

Monitorar coleta de dados e relatos em pontos específicos;

Monitorar surgimento de novos perigos similares;

TREINAMENTO PROCESSO /

PROCEDIMENTO TECNOLOGIA

Atenção: Verificar se as

barreiras não resolveram um

problema e introduziram

outros?


39


Melhoria contínua

Resumir em um procedimento documentado como a

melhoria contínua é alcançada ;

Melhorar continuamente não é bem um requisito, o que

deve existir são as condições propícias para que essa

melhoria ocorra;

6

MONITORAR

REVER

CAUSA RAIZ IDENT.

CAUSA RAIZ

VERIFICAR

EFICÁCIA

ANALISAR

IMPLEMENTAR

PLANO

DE AÇÃO

NOVO PLANO

DE AÇÃO

Melhorar processos;

Melhorar o sistema

(SGSO / SASC)

Melhorar qualidade;

Melhorar segurança.


SEVERIDADE PROBABILIDADE

Sem Efeito Na Segurança

1

Pequeno

2

Grande

3

Perigoso

4

Catastrófico

5

Provável – A

Remota – B

Extremamente Remota – C

Extremamente Improvável – D

Risco baixo Risco médio Risco elevado Risco extremo

Avaliação de Risco

40

Processos e atividades do SASC 7


41

Onde se encaixa o gerenciamento de

riscos?

1- Monitoramento 2- Análise 3- Ações corretivas 4- Acompanhamento


7

6

Processos e atividades do

SASC

42


Gerenciamento de riscos

Deve existir um critério definindo que tipos de problemas

que serão submetidos a esse tratamento;

Não generalizar para não vulgarizar o processo de

gerenciamento de riscos;

Métodos aceitáveis já descritos na IS 145.214-001

(apêndice “G”), não serão repetidos na IS do SASC;

É necessário explicitar ao máximo os enquadramentos de

probabilidade e severidade para reduzir a subjetividade;

Matriz de risco não é o único método (The ARMS Methodology for

Operational Risk Assessment in Aviation Organizations)

7

PERIGO CONSEQUENCIA SEVERIDADE X

PROBABILIDADE VERIFICAR BARREIRAS

EXISTENTES

BARREIRAS

ADICIONAIS

NOVA SEVERIDADE X

PROBABILIDADE EFICÁCIA

NOVAS

BARREIRAS?


43


Comunicação e disseminação da cultura de segurança

Disseminar cultura de qualidade e segurança;

Divulgar políticas e objetivos - MNT;

Fomentar relatos e identificação de perigos;

Divulgar resultados e indicadores (bons ou ruins!);

Incentivo ($) à inovação para qualidade e segurança; e

Basicamente mesmos recursos do SGSO.

8

Intranet;

Murais;

E-mails / mala direta;

Banners;

Jornal interno;

Palestras/seminários ....


44

Treinamentos

Mesma sistemática já existente de controle de

treinamentos (SASC + SGSO);

Adequar programa de treinamento;

Preferencialmente adotar sistema de gestão por

competências;

Comunicação ≠ treinamento

9



Em resumo.....

Para ter um SASC....

TER MGM E PM

DOCUMENTADO E

ACEITO PELA

ANAC

ESTRUTURAR E

DOCUMENTAR O SASC

/ PROCEDIMENTOS DE

CONTROLE

DEFINIR E DOCUMENTAR

AUTORIDADE E

RESPONSABILIDADES

ESTRUTURAR

AUDITORIAS DO

SASC (INTERNA /

EXTERNA)

ESTRUTURAR

COLETA DE DADOS

E SISTEMA DE

RELATOS

ESTRUTURAR TREINAMENTOS

NECESSÁRIOS À

IMPLEMENTAÇÃO/

MANUTENÇÃO DO SASC

DEFINIR E

DOCUMENTAR

POLÍTICA DO SASC

ESTRUTURAR 4 PONTOS

BÁSICOS - SUPERVISÃO,

ANÁLISE, AÇÕES CORRETIVAS

E ACOMPANHAMENTO.

ESTRUTURAR METODOLOGIA

DE IDENTIFICAÇÃO DE

PERIGOS E GERENCIAMENTO

DE RISCOS

ESTRUTURAR SISTEMA

DE INDICADORES,

ANÁLISE DE DADOS E

AÇÕES CORRETIVAS

ESTRUTURAR PROCESSO DE

COMUNICAÇÃO DO SASC E

DISSEMINAÇÃO DA CULTURA

DE SEGURANÇA.

ESTRUTURAR O

SISTEMA DE

CONFIABILIDADE


46

GASP 2014-2016 http://www.icao.int/publications/Documents/10004_cons_en.pdf

ANEXO 19

PSOE - ANAC http://www2.anac.gov.br/biblioteca/boletim/PSOE-ANAC_versao_4.pdf

IS 145.214-001 http://www2.anac.gov.br/biblioteca/IS/2014/IS145.214-001A.pdf

GUIA PSOE-ANAC & SGSO / SAR http://www2.anac.gov.br/Arquivos/pdf/PSOE_ANAC_SGSO_SAR_Definitivo.pdf

Documentos de Referência


http://www2.anac.gov.br/biblioteca/IS/IS120-079A.pdf

IS DO SASC

http://www.icao.int/publications/Documents/10004_cons_en.pdf











http://www2.anac.gov.br/biblioteca/boletim/PSOE-ANAC_versao_4.pdf



http://www2.anac.gov.br/biblioteca/IS/2014/IS145.214-001A.pdf




















http://www2.anac.gov.br/Arquivos/pdf/PSOE_ANAC_SGSO_SAR_Definitivo.pdf












Como pode ser feita a supervisão do SASC?

IS 120-079A - Sistema de Análise e Supervisão Continuada (método de atendimento aos requisitos do SASC para os operadores)

MPR 900 – Vol. 3 – Cap. 5 – Avaliar o Sistema de Análise e Supervisão Continuada para Operadores segundo os RBAC 121 e 135

F-900-68 - Lista de Verificação de Análise de Manual SASC

Auditorias • F-900-62 SASC - Estrutura

• F-900-63 SASC - Coleta de Dados

• F-900-64 SASC - Aut. Pessoal


Documentos de Referência

Objetivos

Alinhar conceitos com relação ao SASC

Padronizar uma estrutura para o SASC

compatível ou complementar ao SGSO

Analisas os componentes do SASC


Roteiro



O que são exatamente o SASC e o SGSO?

SASC – Aplicabilidade / Questões básicas.

Opções de abordagem para a integração


Estrutura do SASC


Documentos de referência

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