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    Esta edio foi baseada nos Manuais de Instalaes Eltricas Residenciais -3 volumes, 1996 ELEKTRO / PIRELLI complementada, atualizada e

    ilustrada com a reviso tcnica doProf. Hilton Moreno, professor universitrio e secretrio da

    Comisso Tcnica da NBR 5410 (CB-3/ABNT).

    Todos os direitos de reproduo so reservados ELEKTRO / PIRELLI

    INSTALAES ELTRICAS RESIDENCIAISJulho de 2003

    Copyright 2003 - Todos os direitos reservados e protegidos

    Ser permitido o download gratuito do(s) arquivo(s)

    eletrnico(s) desta publicao para o seu computador,

    para uso prprio, podendo inclusive ser impressa

    para melhor leitura ou visualizao pelo usurio.Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida,

    traduzida ou comercializada total ou parcialmente

    sem autorizao prvia por escrito das empresas detentoras

    dos direitos autorais e responsveis pela sua criao.

    Os infratores sero processados na forma da lei.

    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    GARANTA UMA

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    NDICE

    APRESENTAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

    INTRODUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

    TENSO E CO RRENTE ELTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

    POTNCI A ELTRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

    FATOR DE POTNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

    LEVANTAM ENTO DE CARGAS ELTRICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

    TIPOS DE FORNECIMENTO E TENSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

    PADRO DE ENTRADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

    Q UADRO DE DISTRIBUIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    D ISJUN TO RES TERM O M AGNTICO S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

    D ISJUN TO R DI FERENCI AL-RESIDUAL (DR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

    INTERRUPTO R DI FERENCIAL-RESIDUAL (IDR). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

    CIRCUITO DE DISTRIBUIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

    CIRCUITOS TERM INAI S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

    SIMBOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49CO ND UTORES ELTRICO S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

    CON DUTOR DE PROTEO (FIO TERRA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

    O USO DOS DISPOSITIVOS DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

    O PLANEJAM ENTO DA REDE DE ELETRO DU TO S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

    ESQU EMAS DE LIGAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

    REPRESENTAO DE ELETRO DU TO S E CON DU TO RES NA PLANTA. . . . . . . . . . . . . . . . 83

    CLCULO DA CORRENTE ELTRICA EM UM CIRCUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

    CLCULO DA POTNCIA DO CIRCUITO DE DISTRIBUIO . . . . . . . . . . . . . . . . . 88

    D IMENSIONAMENTO DA FIAO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS . . . . . . . . . 91

    D IMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR APLICADO NO QUADRO DO MEDIDOR . . . . . . 98

    D IM ENSIO NAMENTO DO S DISPOSITIVOS DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99

    SEO DO CONDUTOR DE PROTEO (FIO TERRA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

    D IM ENSIO NAM ENTO DE ELETRO DUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

    LEVANTAM ENTO DE M ATERIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

    O SELO DO INM ETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    APRESENTAO

    A importncia da eletricidade em nossas vidas inquestionvel.

    Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomsticos, permite ofuncionamento dos aparelhos eletrnicos e aquece nosso banho.

    Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz alguns perigos comoos choques, s vezes fatais, e os curto-circuitos, causadores de tantos incndios.

    A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade conhec-la,tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a mximasegurana.

    O objetivo desta publicao o de fornecer, em linguagem simples e acessvel,as informaes mais importantes relativas ao que a eletricidade, ao que uma insta-lao eltrica, quais seus principais componentes, como dimension-los e escolh-los.

    Com isto, esperamos contribuir para que nossas instalaes eltricas possam termelhor qualidade e se tornem mais seguras para todos ns.

    Para viabilizar esta publicao, a Pirelli Energia Cabos e Sistemas S.A., a ElektroEletricidade e Servios S.A. e o Procobre - Instituto Brasileiro do Cobre reuniramseus esforos.

    A Pirelli tem concretizado ao longo dos anos vrios projetos de parceria que,como este, tm por objetivo contribuir com a melhoria da qualidade das instalaeseltricas por meio da difuso de informaes tcnicas.

    A Elektro, sempre preocupada com a correta utilizao da energia, espera queesta iniciativa colabore com o aumento da segurana e reduo dos desperdciosenergticos.

    O Procobre, uma instituio sem fins lucrativos e voltada para a promoo docobre, esta empenhada na divulgao do correto e eficiente uso da eletricidade.

    Esperamos que esta publicao seja til e cumpra com as finalidades a quese prope.

    So Paulo, julho de 2003

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    Vamos comear

    falando um pouco

    a respeito da

    Eletricidade.

    Voc j parou para

    pensar que

    est cercado deeletricidade

    por todos os lados?

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Pois !

    Estamos to

    acostumados

    com ela quenem percebemos

    que existe.

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    Na realidade, a eletricidade invisvel.O que percebemos so seus efeitos, como:

    LUZ

    CALOR

    CHOQUEELTRICO

    e... esses efeitos so possveis devido a:

    CORRENTE ELTRICA TENSO ELTRICA POTNCIA ELTRICA

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Nos fios, existem partculasinvisveis chamadas eltronslivres, que esto em cons-tante movimento de formadesordenada.

    Para que estes eltrons livrespassem a se movimentar de

    forma ordenada, nos fios, necessrio ter uma fora que osempurre. A esta fora dado onome de tenso eltrica (U).

    Esse movimento ordenado dos

    eltrons livres nos fios, provoca-do pela ao da tenso, formauma corrente de eltrons. Essacorrente de eltrons livres chamada de corrente eltrica (I).

    Pode-se dizer ento que:

    TENSO E CORRENTE ELTRICA

    o movimentoordenado doseltrons livresnos fios.Sua unidadede medida

    o ampre (A).

    TENSO CORRENTE ELTRICA

    a fora queimpulsiona oseltronslivres nosfios.Sua unidade

    de medida o volt (V).

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    Agora, para entenderpotncia eltrica,observe novamente o

    desenho.

    A tenso eltrica faz movimentar os eltrons de formaordenada, dando origem corrente eltrica.

    Correnteeltrica

    Tensoeltrica

    POTNCIA ELTRICA

    importante gravar:Para haver potncia eltrica, necessrio haver:

    Essa intensidade de luze calor percebida por ns(efeitos), nada mais do quea potncia eltrica que foitrasformada em potncialuminosa (luz) e potnciatrmica (calor).

    Tendo a correnteeltrica, a lmpadase acende e se aquececom uma certaintensidade.

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Ento, como a potncia o produto da aoda tenso e da corrente, a sua unidade de medida

    o volt-ampre (VA).

    Agora... qual a unidade de medidada potncia eltrica?

    Muitosimples!

    A essa potncia d-se o nome de potncia aparente.

    a intensidade da tenso medida em volts (V).

    a intensidade da corrente medida em ampre (A).

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    A potncia ativa a parcela efetivamentetransformada em:

    A potncia aparente composta porduas parcelas:

    POTNCIA ATIVAPOTNCIA REATIVA

    A unidade de medida da potncia ativa o watt (W).

    POTNCIAMECNICA

    POTNCIATRMICA

    POTNCIALUMINOSA

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    A potncia reativa a parcela transformada em campomagntico, necessrio ao funcionamento de:

    REATORES

    Em projetos de instalao eltricaresidencial os clculos efetuados so

    baseados na potncia aparente e potncia

    ativa. Portanto, importante conhecera relao entre elas para que se entendao que fator de potncia.

    A unidade de medida da potncia reativa o volt-ampre reativo (VAr).

    MOTORES TRANSFORMADORES

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    Sendo a potncia ativa uma parcela da potncia

    aparente, pode-se dizer que ela representa umaporcentagem da potncia aparente que transformadaem potncia mecnica, trmica ou luminosa.

    Nos projetos eltricos

    residenciais, desejando-sesaber o quanto dapotncia aparente foi

    transformada empotncia ativa, aplica-se

    os seguintes valoresde fator de potncia:

    A esta porcentagem d-se o nome de fator de potncia.

    Quando o fator de potncia igual a 1, significa quetoda potncia aparente transformada em potncia

    ativa. Isto acontece nos equipamentos que s possuemresistncia, tais como: chuveiro eltrico, torneiraeltrica, lmpadas incandescentes, fogo eltrico, etc.

    FATOR DE POTNCIA

    1,0

    0,8

    para iluminao

    para tomadasde uso geral

    potnciade

    iluminao(aparente) =

    660VA

    fator depotncia

    a seraplicado =

    1

    potncia ativade

    iluminao (W)=1x660VA=

    660W

    potncia

    de tomadadeuso geral =

    7300VA

    fator de

    potnciaa seraplicado =

    0,8

    potncia ativa

    de tomada deuso geral =

    0,8x7300VA=5840W

    Exemplos

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Os conceitos vistos anteriormente possibilitaroo entendimento do prximo assunto: levantamento das

    potncias (cargas) a serem instaladas na residncia.

    A previso de carga deve obedecer s prescries

    da NBR 5410, item 4.2.1.2

    A planta a seguir servirde exemplo para o levantamento

    das potncias.

    O levantamento das potncias feito mediante umapreviso das potncias

    (cargas) mnimasde iluminao e tomadas

    a serem instaladas,possibilitando, assim,

    determinar a potncia totalprevista para a instalao

    eltrica residencial.

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    A. SERVIO

    3,40

    3,40

    1,

    75

    3,

    15

    1,

    80

    3,

    25

    3,

    25

    3,

    10

    3,

    75

    3,05

    3,05

    3,053,40

    2,30

    COZINHA

    DORMITRIO 2

    DORMITRIO 1

    BANHEIRO

    COPA

    SALA

    13

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    A carga de iluminao feita em funo da rea docmodo da residncia.

    NOTA: a NBR 5410 no estabelece critrios parailuminao de reas externas em residncias, ficandoa deciso por conta do projetista e do cliente.

    RECOMENDAES DA NBR 5410 PARAO LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINAO

    1. Condies para se estabelecer a quantidademnima de pontos de luz.

    2. Condies para se estabelecer a potnciamnima de iluminao.

    prever pelo menos umponto de luz no teto,comandado por um

    interruptor de parede.

    arandelas no banheirodevem estar distantes,

    no mnimo, 60cm

    do limite do boxe.

    para rea

    igualou inferiora 6m2

    atribuir ummnimo de 100VA

    para rea

    superiora 6m2

    atribuir um mnimode 100VA para os

    primeiros 6m

    2

    ,acrescido de 60VApara cada aumento

    de 4m2 inteiros.

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    Prevendo a carga de iluminao da planta residencialutilizada para o exemplo, temos:

    DependnciaDimenses Potncia de iluminaorea (m2) (VA)

    sala A = 3,25 x 3,05 = 9,919,91m2 = 6m2 + 3,91m2

    100VA|

    100VA

    copa A = 3,10 x 3,05 = 9,45

    9,45m2 = 6m2 + 3,45m2

    100VA|100VA

    cozinha A = 3,75 x 3,05 = 11,4311,43m2 =6m2 + 4m2 + 1,43m2

    160VA| |

    100VA + 60VA

    dormitrio 1 A = 3,25 x 3,40 = 11,0511,05m2 = 6m2 + 4m2 + 1,05m2

    160VA| |

    100VA + 60VA

    dormitrio 2 A = 3,15 x 3,40 = 10,7110,71m2 = 6m2 + 4m2 + 0,71m2

    160VA| |

    100VA + 60VA

    banho A = 1,80 x 2,30 = 4,14 4,14m2 => 100VA 100VA

    rea de servio A = 1,75 x 3,40 = 5,95 5,95m2 => 100VA 100VA

    hall A = 1,80 x 1,00 = 1,80 1,80m2 => 100VA 100VA

    rea externa 100VA

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    NOTA: em diversas aplicaes, recomendvel preveruma quantidade de tomadas de uso geral maiordo que o mnimo calculado, evitando-se, assim,

    o emprego de extenses e benjamins (ts) que,alm de desperdiarem energia,podem comprometer a segurana da instalao.

    RECOMENDAES DA NBR 5410PARA O LEVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS

    1. Condies para se estabelecer a quantidade mnimade tomadas de uso geral (TUGs).

    subsolos,varandas,garagens ousotos

    cmodos oudependnciascom maisde 6m2

    banheiros

    cozinhas,copas,copas-cozinhas

    cmodos oudependnciascom rea igual

    ou inferiora 6m2

    no mnimo umatomada

    no mnimo umatomada para cada5m ou frao de

    permetro,espaadas touniformementequanto possvel

    uma tomada paracada 3,5m ou

    frao depermetro,

    independenteda rea

    pelo menos umatomada

    no mnimo umatomada junto

    ao lavatrio comuma distncia

    mnima de 60cmdo limite do boxe

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    2. Condies para se estabelecer a potncia mnimade tomadas de uso geral (TUGs).

    banheiros,cozinhas, copas,copas-cozinhas,reas de servio,lavanderiase locaissemelhantes

    demaiscmodosoudependncias

    - atribuir, no mnimo,600VA por tomada,

    at 3 tomadas.

    - atribuir 100VA paraos excedentes.

    - atribuir, no mnimo,100VA por tomada.

    TOMADAS DE USO GERAL (TUGS)

    No se destinam ligao de equipamentos especficos

    e nelas so sempre ligados:aparelhos mveis ou aparelhos portteis.

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    TOMADAS DE USO ESPECFICO (TUES)

    So destinadas ligao de equipamentos fixos

    e estacionrios, como o caso de:

    3. Condies para se estabelecer a quantidade detomadas de uso especfico (TUEs).

    A quantidade de TUEs estabelecida de acordocom o nmero de aparelhos de utilizao

    que sabidamente vo estar fixos em uma dadaposio no ambiente.

    SECADORADE ROUPA

    TORNEIRAELTRICA

    CHUVEIRO

    NOTA: quando usamos o termo tomada de usoespecfico, no necessariamente queremos dizer que a

    ligao do equipamento instalao eltrica

    ir utilizar uma tomada. Em alguns casos, a ligaopoder ser feita, por exemplo, por ligao direta

    (emenda) de fios ou por uso de conectores.

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    4. Condies para se estabelecer a potncia detomadas de uso especfico (TUEs).

    Os valores das reas dos cmodos da planta doexemplo j esto calculados, faltando o clculo do

    permetro onde este se fizer necessrio, para seprever a quantidade mnima de tomadas.

    ou o valor da rea ou o valor do permetro

    ou o valor da reae do permetro

    Para se prever a carga de tomadas necessrio,primeiramente, prever a sua quantidade.

    Essa quantidade, segundo os critrios, estabelecidaa partir do cmodo em estudo,

    fazendo-se necessrio ter:

    Conforme o que foi visto:

    Atribuir a potncia nominal do equipamentoa ser alimentado.

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Obs.: (*) nesses cmodos, optou-se por instalar umaquantidade de TUGs maior do que a quantidade mnimacalculada anteriormente.

    DependnciaDimenses Quantidade mnima

    rea Permetro(m2) (m) TUGs TUEs

    sala 9,91 3,25x2 + 3,05x2 = 12,6 5 + 5 + 2,6

    copa 9,45 3,10x2 +3,05x2 = 12,3 3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8

    cozinha 11,43 3,75x2 + 3,05x2 = 13,6 3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 1 torneira eltr.

    1 geladeira

    dormitrio 1 11,05 3,25x2 + 3,40x2 = 13,3 5 + 5 + 3,3

    dormitrio 2 10,71 3,15x2 + 3,40x2 = 13,1 5 + 5 + 3,1

    banho 4,14 1 1 chuveiro eltr.

    rea de servio 5,95 2 1 mquina

    lavar roupa

    hall 1,80 1

    rea externa

    OBSERVAO

    rea inferior a 6m2:no interessao permetro

    Estabelecendo a quantidade mnima de tomadasde uso geral e especfico:

    Prevendo as cargas de tomadas de uso geral e especfico.Dependncia

    Dimenses Quantidade Previso de Carga

    rea Permetro(m2) (m) TUGs TUEs TUGs TUEs

    sala 9,91 12,6 4* 4x100VA

    copa 9,45 12,3 4 3x600VA 1x100VA

    cozinha 11,43 13,6 4 2 3x600VA 1x5000W (torneira)1x100VA 1x500W (geladeira)

    dormitrio 1 11,05 13,3 4* 4x100VA dormitrio 2 10,71 13,1 4* 4x100VA

    banho 4,14 1 1 1x600VA 1x5600W (chuveiro)

    rea de servio 5,95 2 1 2x600VA 1x1000W (mq.lavar)

    hall 1,80 1 1x100VA

    rea externa

    (1 1 1) = 3

    (1 1 1) = 3

    (1 1 1) = 3

    (1 1 1 1) = 4

    (1 1 1 1) = 4

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    21

    Reunidos todos os dados obtidos, tem-seo seguinte quadro:

    DependnciaDimenses Potncia de

    iluminao(VA)

    Quanti- Potnciadade (VA)

    Discrimi- Potncianao (W)

    rea Permetro(m2) (m)

    sala 9,91 12,6 100 4 400

    copa 9,45 12,3 100 4 1900

    cozinha 11,43 13,6 160 4 1900torneira 5000

    geladeira 500

    dormitrio 1 11,05 13,3 160 4 400

    dormitrio 2 10,71 13,1 160 4 400

    banho 4,14 100 1 600 chuveiro 5600

    rea de servio 5,95 100 2 1200 mq. lavar 1000

    hall 1,80 100 1 100

    rea externa 100

    TOTAL 1080VA 6900VA 12100W

    Para obter a potncia total da instalao,faz-se necessrio: a) calcular a potncia ativa;b) somar as potncias ativas.

    TUGs TUEs

    potnciaaparente

    potnciaativa

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Clculo dapotncia ativade iluminao

    e tomadasde uso geral

    (TUGs)

    Em funo da potncia ativa total prevista para

    a residncia que se determina:o tipo de fornecimento, a tenso de alimentaoe o padro de entrada.

    LEVANTAMENTO DA POTNCIA TOTAL

    Clculoda

    potncia

    ativatotal

    Potncia de iluminao1080VA

    Fator de potncia a seradotado = 1,0

    1080 x 1,0 = 1080W

    Potncia de tomadas de usogeral (TUGS) - 6900VA

    Fator de potncia a seradotado = 0,8

    6900VA x 0,8 = 5520W

    potncia ativade iluminao: 1080W

    potncia ativade TUGs: 5520W

    potncia ativade TUEs: 12100 W

    18700 W

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    Nas reas de concesso da ELEKTRO, se a

    potncia ativa total for:

    TIPO DE FORNECIMENTO E TENSO

    Fornecimento monofsico

    - feito a dois fios:uma fase e um neutro

    - tenso de 127V

    Fornecimento bifsico- feito a trs fios: duas

    fases e um neutro

    - tenses de127V e 220V

    Fornecimento trifsico

    - feito a quatro fios:trs fases e um neutro

    - tenses de 127V e 220V

    At 12000W

    Acima de 12000W at 25000W

    Acima de 25000W at 75000W

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    No exemplo, a potncia ativa total foi de:

    NOTA: no sendo rea de concesso da ELEKTRO,o limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e osvalores de tenso podem ser diferentes do exemplo.

    Estas informaes so obtidas na companhiade eletricidade de sua cidade.

    18700W

    Portanto:fornecimentobifsico, pois

    fica entre12000W

    e 25000W.

    Sendofornecimentobifsico

    tm-sedisponveisdois valoresde tenso:

    127V e 220V.

    Uma vez determinadoo tipo de fornecimento,

    pode-se determinar

    tambm o padrode entrada.

    Voltando ao exemplo:

    Potncia ativatotal:

    18700 watts

    Tipo de

    fornecimento:bifsico.

    O padro deentrada dever

    atender aofornecimento

    bifsico.

    Conseqentemente:

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    E... o que vem a ser padro de entrada?

    Padro de entrada nadamais do que o poste

    com isolador deroldana, bengala, caixade medio e haste deterra, que devem estarinstalados, atendendo

    s especificaesda norma tcnica daconcessionria para

    o tipo de fornecimento.

    Uma vez pronto o padro de entrada,segundo as especificaes da norma

    tcnica, compete concessionriafazer a sua inspeo.

    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

    25

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    A norma tcnica referente instalao do padrode entrada, bem como outras informaes a esse

    respeito devero ser obtidas junto agncia local dacompanhia de eletricidade.

    Estando tudocerto, a

    concessionria

    instala e ligao medidor e

    o ramal deservio,

    Uma vez pronto o padro deentrada e estando ligados

    o medidor e o ramal de servio,a energia eltrica entregue pelaconcessionria estar disponvel

    para ser utilizada.

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    Atravs do circuito de distribuio, essa energia levada do medidor at o quadro de distribuio,tambm conhecido como quadro de luz.

    REDE PBLICA DE BAIXA TENSO

    Ramal deligao

    Medidor

    Circuitos terminais

    Quadro dedistribuio

    Circuito dedistribuio

    Aterramento

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Ele o centro de distribuio, pois:

    O que vem

    a serquadro de

    distribuio?

    Quadro de distribuio

    o centro dedistribuio de toda

    a instalao eltrica deuma residncia.

    recebe os fios que vm do medidor.

    nele que seencontram os

    dispositivos deproteo.

    CIRCUITO 5 (TUE)Tomada de uso

    especfico(ex. torneira eltrica)

    CIRCUITO 6 (TUE)Tomada de uso

    especfico(ex. chuveiro eltrico)

    CIRCUITO 4 (TUGs)

    Tomadas deuso geral

    dele que partem os circuitos terminaisque vo alimentar diretamente as

    lmpadas, tomadas e aparelhos eltricos.

    CIRCUITO 2Iluminao de

    servio

    CIRCUITO 3 (TUGs)Tomadas de

    uso geral

    CIRCUITO 1Iluminao

    social

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    O quadro de distribuio deve estar localizado:

    em lugar defcil acesso

    e o maisprximo possvel

    do medidor

    Atravs dos desenhos a seguir, voc poder enxergar oscomponentes e as ligaes feitas no quadro de distribuio.

    Isto feito para se evitar gastosdesnecessrios com os fios do circuitode distribuio, que so os mais grossosde toda a instalao e, portanto, os mais caros.

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Este um exemplo de quadro de distribuiopara fornecimento bifsico.

    ProteoFase

    Neutro

    Disjuntordiferencialresidual geral

    Disjuntoresdos circuitos

    terminaismonofsicos.

    Barramentode interligao

    das fases

    Um dos dispositivos de proteo que se encontra noquadro de distribuio o disjuntor termomagntico.Vamos falar um pouco a seu respeito.

    Barramento de neutro.

    Faz a ligao dos fiosneutros dos circuitos

    terminais com o neutro

    do circuito dedistribuio, devendo serisolado eletricamente

    da caixa do QD.

    Disjuntoresdos circuitos

    terminais bifsicos.

    Recebem a fase dodisjuntor geral

    e distribuem paraos circuitosterminais.

    Barramentode proteo.

    Deve ser ligadoeletricamente

    caixa do QD.

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    Disjuntores termomagnticos so dispositivos que:

    oferecem proteo aosfios do circuito Desligando-o

    automaticamentequando da ocorrnciade uma sobrecorrenteprovocada por umcurto-circuitoou sobrecarga.

    Operando-o comoum interruptor,secciona somente ocircuito necessrionuma eventualmanuteno.

    permitem

    manobra manual

    Os disjuntores termomagnticos tm a mesmafuno que as chaves fusveis. Entretanto:

    O fusvel se queimanecessitando ser trocado

    O disjuntor desliga-senecessitando relig-lo

    No quadro de distribuio, encontra-se tambm:- o disjuntor diferencial residual ou, ento,- o interruptor diferencial residual.

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    DISJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL

    um dispositivo constitudo de um disjuntor

    termomagntico acoplado a um outrodispositivo: o diferencial residual.Sendo assim, ele conjuga as duas funes:

    Pode-se dizer ento que:

    Disjuntor diferencial residual um dispositivo que protege:- os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e;- as pessoas contra choques eltricos.

    a do disjuntortermomagntico

    a do dispositivodiferencial residual

    protege as pessoascontra choqueseltricos provocadospor contatos diretose indiretos

    protege os fios docircuito contra

    sobrecarga ecurto-circuito

    e

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

    33

    um dispositivo composto de um interruptor acoplado

    a um outro dispositivo: o diferencial residual.

    Pode-se dizer ento que:

    Interruptor diferencial residual um dispositivo que:liga e desliga, manualmente, o circuito eprotege as pessoas contra choques eltricos.

    INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL

    a do interruptor

    a do dispositivo diferencialresidual (interno)

    que liga e desliga,manualmente,

    o circuito

    que protege as pessoascontra choques eltricos

    provocados por contatosdiretos e indiretos

    Sendo assim, ele conjuga duas funes:

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Os dispositivos vistos anteriormente tm em comumo dispositivo diferencial residual (DR).

    proteger as pessoas contrachoques eltricos provocados porcontato direto e indireto

    Contatoindireto

    Sua funo :

    Contatodireto

    o contato acidental,seja por falha deisolamento, por ruptura

    ou remoo indevidade partes isolantes:ou, ento, por atitudeimprudente de uma pessoacom uma parte eltricanormalmenteenergizada (parte viva).

    o contato entre umapessoa e uma partemetlica de uma instalaoou componente, normal-mente sem tenso, mas quepode ficar energizadapor falha de isolamentoou por uma falha interna.

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    A seguir, sero apresentados:

    tipos de disjuntores termomagnticos; tipos de disjuntores DR de alta sensibilidade;

    tipo de interruptor DR de alta sensibilidade.

    Os tipos de disjuntores termomagnticos existentes nomercado so: monopolares, bipolares e tripolares.

    NOTA: os disjuntores termomagnticos somente devemser ligados aos condutores fase dos circuitos.

    TIPOS DE DISJUNTORES TERMOMAGNTICOS

    TripolarBipolar

    Monopolar

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Os tipos mais usuais de disjuntores residuais de alta

    sensibilidade (no mximo 30mA) existentes no mercado so:

    TIPOS DE DISJUNTORES DIFERENCIAIS RESIDUAIS

    NOTA: interruptores DR devem ser utilizados noscircuitos em conjunto com dispositivos a sobrecorrente(disjuntor ou fusvel), colocados antes do interruptor DR.

    Bipolar Tetrapolar

    NOTA: os disjuntores DR devem ser ligados

    aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo queo neutro no pode ser aterrado aps o DR.

    TIPO DE INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL

    Um tipo de interruptordiferencial residual

    de alta sensibilidade(no mximo 30mA)existente no mercado

    o tetrapolar(figura ao lado), existindo

    ainda o bipolar.

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    Os dispositivos vistos so empregados na proteo doscircuitos eltricos. Mas... o que vem a ser circuito eltrico?

    Ramal de

    ligao(2F + N) Circuito de distribuio(2F + N + PE)

    Ramal deentrada

    Vai parao quadro dedistribuio

    CIRCUITO ELTRICO

    CIRCUITO DE DISTRIBUIOLiga o quadro do medidor ao quadro de distribuio.

    Em uma instalao eltricaresidencial, encontramos

    dois tipos de circuito:o de distribuio

    e os circuitos terminais.

    o conjunto deequipamentos e fios,

    ligados ao mesmodispositivo de proteo.

    Rede pblica debaixa tensoPonto de

    derivao

    Caixa demedio

    Medidor

    Origem dainstalao

    Ponto deentrega

    Terminal deaterramentoprincipal

    Dispositivo geral decomando e proteo

    Condutor de aterramento

    Eletrodo de aterramento

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Partem do quadro de distribuio e alimentamdiretamente lmpadas, tomadas de uso geral

    e tomadas de uso especfico.

    CIRCUITOS TERMINAIS

    Disjuntordiferencial

    residual geral

    NeutroProteo

    (PE)

    (2F+N+PE)

    Quadro dedistribuio

    (F+N + PE)

    (2F+ PE)

    (F+N + PE)

    (2F+ PE)

    (F+N + PE)

    (F+N + PE)

    Fases

    NOTA: em todos os exemplos a seguir, ser admitido que atenso entre FASE e NEUTRO 127V e entre FASES 220V.

    Consulte as tenses oferecidas em sua regio

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    Exemplo de circuitos terminais protegidos pordisjuntores termomagnticos:

    CIRCUITO DE ILUMINAO (FN)

    CIRCUITO DE ILUMINAO EXTERNA (FN)

    Exemplos de circuitos terminais protegidospor disjuntores DR:

    Barramentode proteo

    DisjuntorDR

    FaseNeutro

    (*) (*)

    Disjuntormonopolar

    * se possvel, ligar o condutor de proteo (terra) carcaa da luminria.

    Retorno

    FaseNeutro Proteo

    Retorno

    Barramento

    de proteo

    Disjuntor diferencialresidual bipolar

    Barramentode neutro

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    CIRCUITO DE TOMADAS DE USO GERAL (FN)

    FaseNeutro ProteoBarramento

    de proteo

    Disjuntor diferencialresidual bipolar

    Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR:

    CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECFICO (FN)

    FaseNeutro ProteoBarramento

    deproteo

    Disjuntor diferencialresidual bipolar

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECFICO (FF)

    FaseFase Proteo

    Barramentode

    proteo

    FaseNeutro Proteo

    Barramentode proteo

    Interruptor DR

    Exemplos de circuitos protegidos por interruptores DR:

    CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECFICO (FN)

    Disjuntortermomagntico

    Disjuntor diferencial residual bipolar

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    FaseFase Proteo

    Barramentode proteo

    CIRCUITO DE TOMADA DE USO ESPECFICO (FF)

    Disjuntortermomagntico

    Interruptor DR

    Exemplode circuito

    de distribuiobifsico

    outrifsico

    protegido pordisjuntor

    termomagntico:

    Ligaobifsica outrifsica

    FasesNeutro

    Disjuntor ouinterruptor DR

    tetrapolar

    Proteo

    Quadro dedistribuio

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    Neutro Proteo(PE)

    Quadro dedistribuio

    (F +N + PE)

    (2F + PE)

    (F +N + PE)

    (2F + PE)

    (F +N + PE)

    (F +N + PE)

    Fases

    A diviso da instalao eltricaem circuitos terminais segue critrios

    estabelecidos pela NBR 5410,apresentados em seguida.

    A instalao eltrica de uma residncia deveser dividida em circuitos terminais.

    Isso facilita a manuteno e reduz a interferncia.

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    CRITRIOS ESTABELECIDOS PELA NBR 5410

    Alm desses critrios, o projetista considera tambm asdificuldades referentes execuo da instalao.

    Para que isto no ocorra, uma boa recomendao ,

    nos circuitos de iluminao e tomadas de uso geral,limitar a corrente a 10A, ou seja, 1270VA em127V ou 2200VA em 220V.

    prever circuitos de iluminaoseparados dos circuitos detomadas de uso geral (TUGs).

    prever circuitos independentes,exclusivos para cadaequipamento com corrente

    nominal superior a 10A.Por exemplo, equipamentosligados em 127V compotncias acima de 1270VA(127V x 10A) devem ter umcircuito exclusivo para si.

    Se os circuitosficarem muito

    carregados, os fios

    adequados para suasligaes iro resultarnuma seo nominal

    (bitola) muito grande,dificultando:

    a instalao dos fiosnos eletrodutos;

    as ligaes terminais(interruptores etomadas).

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    Aplicando os critrios no exemplo em questo (tabela dapg. 22), dever haver, no mnimo, quatro circuitos terminais:

    um para iluminao;

    um para tomadas de uso geral; dois para tomadas de uso especfico

    (chuveiro e torneira eltrica).

    Mas, tendo em vista as questes de ordem prtica,optou-se no exemplo em dividir:

    Com relao aos circuitos de tomadas de uso especfico,permanecem os 2 circuitos independentes:

    OS CIRCUITOS DE ILUMINAO EM 2:

    Social Servio

    saladormitrio 1dormitrio 2

    banheirohall

    copacozinha

    rea de serviorea externa

    saladormitrio 1dormitrio 2

    banheirohall

    cozinha

    Chuveiro eltrico Torneira eltrica

    copa rea deservio

    OS CIRCUITOS DE TOMADAS DE USO GERAL EM 4:

    Social Servio

    Servio Servio

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Essa diviso dos circuitos, bem como suas respectivascargas, esto indicados na tabela a seguir:

    Circuito Tenso

    (V) Local

    Corrente

    (A)

    n decircuitos

    agrupados

    Seo doscondutores

    (mm2)n de Corrente

    plos nominalTipo

    ProteoPotnciaQuantidade x Totalpotncia (VA) (VA)

    n Tipo

    Sala 1 x 100

    Ilum.Dorm. 1 1 x 160

    1social

    127 Dorm. 2 1 x 160 620Banheiro 1 x 100Hall 1 x 100Copa 1 x 100

    Ilum.Cozinha 1 x 160

    2servio

    127 A. servio 1 x 100 460

    A. externa 1 x 100Sala 4 x 100

    3 TUGs 127 Dorm. 1 4 x 100 900Hall 1 x 100

    4 TUGs 127Banheiro 1 x 600

    1000Dorm. 2 4 x 100

    5 TUGs 127 Copa 2 x 600 1200

    6 TUGs 127 Copa1 x 100

    7001 x 600

    7 TUGs 127 Cozinha 2 x 600 1200

    TUGs1 x 100

    8+TUEs

    127 Cozinha 1 x 600 12001 x 500

    9 TUGs 127 A. servio 2 x 600 1200

    10 TUEs 127 A. servio 1 x 1000 1000

    11 TUEs 220 Chuveiro 1 x 5600 5600

    12 TUEs 220 Torneira 1 x 5000 5000

    Quadro de

    Distribuio 220distribuioQuadro demedidor

    estes campos sero preenchidosno momento oportuno

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    INSTALAESELTRI CASRESIDENCIAIS

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    Como o tipo de fornecimento determinado parao exemplo em questo bifsico, tm-se duas fases e

    um neutro alimentando o quadro de distribuio.

    Sendo assim, neste projeto foram adotados osseguintes critrios:

    Uma vez dividida a instalao eltricaem circuitos, deve-se marcar, na planta,

    o nmero correspondente a cadaponto de luz e tomadas.

    No caso do exemplo, a instalao ficou

    com 1 circuito de distribuioe 12 circuitos terminais que estoapresentados na planta a seguir.

    Foram ligados na menortenso, entre fase e

    neutro (127V).

    OS CIRCUITOS DEILUMINAO E TOMADAS

    DE USO GERAL (TUGS)

    Foram ligados na maior

    tenso, entre fase efase (220V).

    OS CIRCUITOS DE TOMADASDE USO ESPECFICO (TUES)

    COM CORRENTE MAIOR

    QUE 10A

    Quanto ao circuito de distribuio,deve-se sempre considerar a maior tenso (fase-fase)

    quando este for bifsico ou trifsico. No caso, a tensodo circuito de distribuio 220V.

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    SIMBOLOGIA GRFICA

    SMBOLO

    Sabendo as quantidades de pontos de luz,tomadas e o tipo de fornecimento,o projetista pode dar incio ao desenho do

    projeto eltrico na planta residencial,utilizando-se de uma simbologia grfica.

    Neste fascculo, a simbologia apresentada ausualmente empregada pelos projetistas.

    Como ainda no existe um acordo comum a respeitodelas, o projetista pode adotar uma simbologia prpria

    identificando-a no projeto, atravs de uma legenda.

    Para os exemplos que aparecem neste Manual,ser utilizada a simbologia apresentada a seguir.

    Quadro dedistribuio

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Ponto de luz no teto

    100 - potncia de iluminao2 - nmero do circuitoa - comando

    SMBOLOS

    Tomada baixa monofsica

    com terra

    Tomada baixa bifsica

    com terra

    SMBOLO

    Ponto de luz na parede

    SMBOLO

    1002 a

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    Interruptorsimples

    Caixa de sada altamonofsica com terra

    Caixa de sada alta bifsicacom terra

    SMBOLOS

    Tomada mdia monofsicacom terra

    Tomada mdia bifsica

    com terra

    SMBOLOS

    SMBOLO

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    SMBOLOInterruptorparalelo

    SMBOLOCampainha

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    SMBOLO

    Boto de campainha

    SMBOLO

    Eletroduto embutidona laje

    SMBOLOEletroduto embutidona parede

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    SMBOLOEletroduto embutidono piso

    SMBOLO

    Fio fase

    SMBOLO

    Fio neutro(necessariamente azul claro)

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    SMBOLO

    Fio de retorno

    SMBOLO Condutor de proteo(fio terra necessariamenteverde ou verde-amarelo)

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    CONDUTORES ELTRICOSO termo condutor eltrico usado para designar um

    produto destinado a transportar corrente (energia) eltrica,sendo que os fios e os cabos eltricos so os tipos maiscomuns de condutores. O cobre o metal mais utilizadona fabricao de condutores eltricos para instalaesresidenciais, comerciais e industriais.

    Um fio um condutor slido, macio, provido deisolao, usado diretamente como condutor de energia

    eltrica. Por sua vez, a palavra cabo utilizada quandoum conjunto de fios reunido para formar um condutoreltrico.

    Dependendo do nmero de fios que compe um caboe do dimetro de cada um deles, um condutor apresentadiferentes graus de flexibilidade. A norma brasileira NBRNM280 define algumas classes de flexibilidade para os

    condutores eltricos, a saber:

    so aqueles condutoresslidos (fios), os quaisapresentam baixo graude flexibilidade durante

    o seu manuseio.

    so aqueles condutores formadospor vrios fios (cabos), sendo que,quanto mais alta a classe, maiora flexibilidade do cabo durante

    o manuseio.

    Classes 2, 4, 5 e 6Classe 1

    E qual a importncia da flexibilidade de um condutornas instalaes eltricas residenciais?

    Geralmente, nas instalaes residenciais, os condutoresso enfiados no interior de eletrodutos e passam porcurvas e caixas de passagem at chegar ao seu destino

    final, que , quase sempre, uma caixa de ligao5 x 10cm ou 10 x 10cm instalada nas paredes ou umacaixa octogonal situada no teto ou forro.

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    INSTALAESELTRICAS RESIDENCIAIS

    Alm disso, em muitas ocasies, h vrios condutores dediferentes circuitos no interior do mesmo eledroduto, oque torna o trabalho de enfiao mais difcil ainda.

    Nestas situaes, a experincia internacional vemcomprovando h muitos anos que o uso de cabosflexveis, com classe 5, no mnimo, reduz significativa-mente o esforo de enfiao dos condutores noseletrodutos, facilitando tambm a eventual retirada dosmesmos.

    Da mesma forma, nos ltimos anos

    tambm os profissionais brasileirostm utilizado cada vez mais oscabos flexveis nas instalaeseltricas em geral e nas residenciaisem particular.

    Fios slidos

    Cabos

    flexveis

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    O conceito bsico da proteo contrachoques o de que os eltrons devemser desviados da pessoa.Sabendo-se que um fio de cobre um milho de vezes melhor condutor do

    que o corpo humano, fica evidente que,se oferecermos aos eltrons doiscaminhos para eles circularem,sendo um o corpo e o outro umfio, a enorme maioria deles ircircular pelo ltimo,minimizando os efeitos dochoque na pessoa. Esse fio

    pelo qual iro circular oseltrons que escapam dosaparelhos chamado de fio terra.

    CONDUTOR DE PROTEO - PE (FIO TERRA)

    Sendo assim, como podemos fazer para evitaros choques eltricos?

    Dentro de todos os aparelhos

    eltricos existem eltrons quequerem fugir do interiordos condutores. Como o corpo

    humano capaz de conduzireletricidade, se uma pessoa encostarnesses equipamentos, ela estar

    sujeita a levar um choque,que nada mais do que a

    sensao desagradvelprovocada pela passagemdos eltrons pelo corpo.

    preciso lembrar quecorrentes eltricas de

    apenas 0,05 ampre j podemprovocar graves danos ao organismo!

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    Como a funo do fio terra recolher eltronsfugitivos, nada tendo a ver com o funcionamento

    propriamente dito do aparelho, muitas vezes as pessoas

    esquecem de sua importncia para a segurana. como em um automvel: possvel faz-lo funcionar

    e nos transportar at o local desejado, sem o uso docinto de segurana. No entanto, sabido que os riscosrelativos segurana em caso de acidente aumentam

    em muito sem o seu uso.

    COMO INSTALAR O FIO TERRAA figura abaixo indica a maneira mais simples

    de instalar o fio terra em uma residncia.

    Observe que a bitola do fio terra deve estar conformea tabela da pgina 102. Pode-se utilizar um nico fio

    terra por eletroduto, interligando vrios aparelhose tomadas. Por norma, a cor do fio terra obrigatoria-

    mente verde/amarela ou somente verde.

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    INSTALAESELTRICASRESIDENCIAIS

    Nem todos os aparelhos eltricos precisam de fio terra.

    Isso ocorre quando eles so construdos de talforma que a quantidade de eltrons fugitivos estejadentro de limites aceitveis.

    Nesses casos, para a sua ligao, preciso apenas levarat eles dois fios (fase e neutro ou fase e fase), que soligados diretamente, atravs de conectores apropriados

    ou por meio de tomadas de dois plos (figura 2).

    Por outro lado, h vrios aparelhos que vm com o fioterra incorporado, seja fazendo parte do cabo de ligao

    do aparelho, seja separado dele.

    Nessa situao, preciso utilizar uma tomada com trsplos (fase-neutro-terra ou fase-fase-terra) compatvel

    com o tipo de plugue do aparelho, conforme a figura 1ou uma tomada com dois plos, ligando o fio terra do

    aparelho diretamente ao fio terra da instalao (figura 3).Como uma instalao deve estar preparada para receber

    qualquer tipo de aparelho eltrico, conclui-se que,conforme prescreve a norma brasileira

    de instalaes eltricas NBR 5410,todos os circuitos de

    iluminao, tomadas

    de uso geral etambm os queservem a

    aparelhos especficos(como chuveiros,

    di i d

    OS APARELHOS E AS TOMADAS

    Fig. 1

    Fig. 2Fig. 3