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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E O PROJETO DE ARQUITETURA 3.ª edição revista ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR

Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura -3ª Edição Revista

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No presente livro, são apresentados os principais conceitos das instalações elétricas, de telefonia e as novas tecnologias, com enfoque nas interfaces com o projeto arquitetônico. Este livro foi desenvolvido com a finalidade de apresentar ao arquiteto, projetistas e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo uma visão conceitual mais didática, prática e simplificada de instalações prediais elétricas e de telefonia, bem como mostrar a necessidade da integração dessas instalações com os demais subsistemas construtivos envolvidos na construção do edifício.

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INSTALAÇÕESELÉTRICAS

E O PROJETO DE ARQUITETURA 3.ª edição revista

ROBERTO DE CARVALHO JÚNIORINSTALAÇÕES ELÉTRICASE O PROJETO DE ARQUITETURA

3.ª edição revista

Durante vinte e cinco anos atuando como projetista de instalações, o engenheiro Roberto de Carvalho Júnior constatou vários problemas de compatibilização entre os projetos arquitetônico, estrutural e de instalações hidráulicas e elétricas.

Como professor da disciplina de instalações prediais em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, o autor observou a carência e a importância de uma bibliografia que atendesse às necessidades de aprendizado e consul-ta sobre as interfaces físicas e funcionais do projeto arquitetônico com as instalações elétricas prediais.

No presente livro são apresentados os principais conceitos das instala-ções elétricas, de telefonia e as novas tecnologias, com enfoque nas inter-faces com o projeto arquitetônico.

Este livro foi desenvolvido com a finalidade de apresentar ao arquiteto, projetistas e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo uma visão concei-tual mais didática, prática e simplificada de instalações prediais elétricas e de telefonia, bem como mostrar a necessidade da integração dessas insta-lações com os demais subsistemas construtivos envolvidos na construção do edifício.

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www.blucher.com.br

É engenheiro civil, licenciado em Matemática, com habilitação em Fí-sica e Desenho Geométrico. Pós-gra-duado em Didática do Ensino Superior e mestre em Arquitetura e Urbanismo.

Projetista de instalações prediais, desde 1982, já elaborou inúmeros projetos de edificações de médio e de grande porte, executados em várias cidades do Brasil.

Desde 1994, atua na área acadê-mica, em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, como professor universitá-rio das disciplinas de instalações pre-diais e infraestrutura urbana.

É palestrante e autor de artigos e publicações em diversos jornais e re-vistas do país voltadas à construção civil, falando especificamente sobre assuntos relacionados a sua área de atuação.

ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR 1 Instalações elétricas prediais 2 Fornecimento de energia elétrica 3 Padrão de entrada 4 Equipamentos de utilização de energia

elétrica 5 Tensão e corrente elétrica 6 Potência elétrica 7 Potência elétrica total instalada 8 Quadros de distribuição de circuitos 9 Prumadas elétricas e caixas de passagem10 Circuitos da instalação11 Aterramento do sistema12 Dispositivos de proteção para baixa tensão13 Componentes utilizados nas instalações14 Dispositivos de manobra15 Tomadas de corrente16 Simbologia básica17 Instalação de antenas em edificações18 Instalação de para-raios19 Instalações prediais de telefonia20 Luminotécnica21 O consumo de energia em residências22 Instalações elétricas em sanitários23 Adequação das instalações para portadores

de necessidades especiais24 Sistemas de condicionamento de ar25 Os refrigeradores e balcões frigoríficos26 Previsão de cabinas de força no projeto

arquitetônico27 Casa de bombas no projeto arquitetônico28 Previsão de shafts e áreas técnicas29 Elevador elétrico30 Novos conceitos e tecnologias em sistemas

prediais31 Avanços tecnológicos no suprimento de

energia32 Edifícios inteligentes (com alta tecnologia)33 Sistema Drywall e instalações elétricas34 Sistema steel frame e instalações elétricas35 Sistema construtivo concreto + pvc e

instalações elétricas36 Referências bibliográficas 9 788521 206231

ISBN 978-85-212-0623-1

CAPA ELÉTRICA.indd 1 09/11/11 11:01

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Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 3ª Edição Revista

Lançamento 2011Roberto de Carvalho Junior

Páginas: 240 Formato: 20,5x25,5 cm ISBN: 9788521206231

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INSTALAÇÕESELÉTRICAS

E O PROJETO DE ARQUITETURA 3.ª edição revista

ROBERTO DE CARVALHO JÚNIORINSTALAÇÕES ELÉTRICASE O PROJETO DE ARQUITETURA

3.ª edição revista

Durante vinte e cinco anos atuando como projetista de instalações, o engenheiro Roberto de Carvalho Júnior constatou vários problemas de compatibilização entre os projetos arquitetônico, estrutural e de instalações hidráulicas e elétricas.

Como professor da disciplina de instalações prediais em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, o autor observou a carência e a importância de uma bibliografia que atendesse às necessidades de aprendizado e consul-ta sobre as interfaces físicas e funcionais do projeto arquitetônico com as instalações elétricas prediais.

No presente livro são apresentados os principais conceitos das instala-ções elétricas, de telefonia e as novas tecnologias, com enfoque nas inter-faces com o projeto arquitetônico.

Este livro foi desenvolvido com a finalidade de apresentar ao arquiteto, projetistas e alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo uma visão concei-tual mais didática, prática e simplificada de instalações prediais elétricas e de telefonia, bem como mostrar a necessidade da integração dessas insta-lações com os demais subsistemas construtivos envolvidos na construção do edifício.

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É engenheiro civil, licenciado em Matemática, com habilitação em Fí-sica e Desenho Geométrico. Pós-gra-duado em Didática do Ensino Superior e mestre em Arquitetura e Urbanismo.

Projetista de instalações prediais, desde 1982, já elaborou inúmeros projetos de edificações de médio e de grande porte, executados em várias cidades do Brasil.

Desde 1994, atua na área acadê-mica, em faculdades de Arquitetura e Urbanismo, como professor universitá-rio das disciplinas de instalações pre-diais e infraestrutura urbana.

É palestrante e autor de artigos e publicações em diversos jornais e re-vistas do país voltadas à construção civil, falando especificamente sobre assuntos relacionados a sua área de atuação.

ROBERTO DE CARVALHO JÚNIOR 1 Instalações elétricas prediais 2 Fornecimento de energia elétrica 3 Padrão de entrada 4 Equipamentos de utilização de energia

elétrica 5 Tensão e corrente elétrica 6 Potência elétrica 7 Potência elétrica total instalada 8 Quadros de distribuição de circuitos 9 Prumadas elétricas e caixas de passagem10 Circuitos da instalação11 Aterramento do sistema12 Dispositivos de proteção para baixa tensão13 Componentes utilizados nas instalações14 Dispositivos de manobra15 Tomadas de corrente16 Simbologia básica17 Instalação de antenas em edificações18 Instalação de para-raios19 Instalações prediais de telefonia20 Luminotécnica21 O consumo de energia em residências22 Instalações elétricas em sanitários23 Adequação das instalações para portadores

de necessidades especiais24 Sistemas de condicionamento de ar25 Os refrigeradores e balcões frigoríficos26 Previsão de cabinas de força no projeto

arquitetônico27 Casa de bombas no projeto arquitetônico28 Previsão de shafts e áreas técnicas29 Elevador elétrico30 Novos conceitos e tecnologias em sistemas

prediais31 Avanços tecnológicos no suprimento de

energia32 Edifícios inteligentes (com alta tecnologia)33 Sistema Drywall e instalações elétricas34 Sistema steel frame e instalações elétricas35 Sistema construtivo concreto + pvc e

instalações elétricas36 Referências bibliográficas 9 788521 206231

ISBN 978-85-212-0623-1

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E O PROJETO DE ARQUITETURA

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CONTEÚDO

PARTE I – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS

1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS .............................. 17

Considerações gerais .......................................................... 17

2 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ...................... 19

Limites para fornecimento ................................................. 21 Ligação monofásica .................................................... 21 Ligação bifásica .......................................................... 22 Ligação trifásica ......................................................... 22 Ligações de cargas especiais ..................................... 23

3 PADRÃO DE ENTRADA ..................................................... 24

Ramal de ligação ................................................................. 28

Poste particular e pontalete ............................................... 36

Quadro de medição ............................................................. 38 Soluções para quadros de medição e cavaletes de água no projeto arquitetônico ............................... 42

4 EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................................ 46

Instalação de equipamentos ............................................... 47

Instalação de aparelhos especiais ...................................... 48

Os equipamentos e suas interfaces com o projeto arquitetônico ....................................................................... 49

5 TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA ..................................... 53

As variações de tensões e os aparelhos bivolt .................. 53

6 POTÊNCIA ELÉTRICA ........................................................ 54

Fator de potência ................................................................ 55

7 POTÊNCIA ELÉTRICA TOTAL INSTALADA ...................... 56

O cálculo do consumo ......................................................... 58

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ra 8 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS ............ 59 Localização no projeto arquitetônico ................................ 66

9 PRUMADAS ELÉTRICAS E CAIXAS DE PASSAGEM ........ 68

10 CIRCUITOS DA INSTALAÇÃO .......................................... 71 Circuitos de distribuição .................................................... 71 Circuitos terminais ............................................................. 72 Divisão da instalação em circuitos terminais ................... 73 Potência por circuito........................................................... 76

11 ATERRAMENTO DO SISTEMA ......................................... 77 Aterramento da entrada consumidora .............................. 78 Barramento equipotencial (BEQ) ............................. 78 Aterramento do quadro de distribuição de energia ......... 81 Aterramento dos aparelhos eletrodomésticos ................... 82

12 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA BAIXA TENSÃO 83

13 COMPONENTES UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES ..... 87 Eletrodutos .......................................................................... 88 Caixas .................................................................................. 93 Condutores de eletricidade ................................................ 98

14 DISPOSITIVOS DE MANOBRA ........................................ 104 Seccionador ......................................................................... 104 Interruptores ....................................................................... 104 Interruptor simples .................................................... 106 Interruptor paralelo .................................................... 106 Interruptor intermediário .......................................... 106 Interruptor controlador de luz ................................... 106 Esquemas de ligação e fi ação de interruptores ........ 107 Contactores e chaves magnéticas ...................................... 109 Chave-boia .......................................................................... 109 Campainha ou cigarra ........................................................ 109 Sensor de presença ............................................................. 109

15 TOMADAS DE CORRENTE ............................................... 110 Tomadas de uso geral ......................................................... 110 Tomadas de uso específi co ................................................. 111 Quantidade mínima de tomadas ........................................ 112 Tomadas de uso geral ......................................................... 113 Tomadas de uso específi co ................................................. 114

Esquemas de ligação de tomadas ...................................... 118

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16 SIMBOLOGIA BÁSICA ....................................................... 121

17 INSTALAÇÃO DE ANTENAS EM EDIFICAÇÕES ............. 127

18 INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS ....................................... 130

19 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE TELEFONIA........................ 133

Considerações gerais .......................................................... 133

Entrada telefônica ............................................................... 134 Poste particular para entrada telefônica .................. 136 Caixa externa para entrada telefônica ...................... 138 Aterramento ................................................................ 139

Ramal de entrada telefônica .............................................. 139 Entrada aérea ............................................................. 140 Entrada subterrânea .................................................. 141

Prumada telefônica ............................................................. 141

Caixas de distribuição ........................................................ 145

Caixas de saída .................................................................... 148

Tomadas de telefonia .......................................................... 150

Critérios para previsão dos pontos telefônicos e caixas de saída .................................................................... 151

Fio telefônico ....................................................................... 153

Canaletas de piso ................................................................ 153

Caixas de derivação ............................................................ 154

Simbologia utilizada ............................................................ 155

PARTE II – AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO

20 LUMINOTÉCNICA .............................................................. 159

Aparelhos de iluminação .................................................... 160

Tipos de luminárias segundo a forma de aplicação da luz .................................................................................... 161

Tipos de lâmpadas .............................................................. 162

Cálculo de iluminação ........................................................ 169

Interfaces da iluminação com a superfície de trabalho ... 174

Interfaces da iluminação com o projeto arquitetônico ..... 177

Iluminação residencial ........................................................ 178

Iluminação comercial e administrativa ............................. 180

Iluminação industrial ......................................................... 180

21 O CONSUMO DE ENERGIA EM RESIDÊNCIAS .............. 181

Os vilões do consumo ......................................................... 182

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ra A iluminação e o consumo de energia ............................... 186

Aquecimento de água: como gastar menos ....................... 187

22 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM SANITÁRIOS .................. 189

23 ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ............... 193

24 SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR ................. 195

25 OS REFRIGERADORES E BALCÕES FRIGORÍFICOS ...... 198

26 PREVISÃO DE CABINAS DE FORÇA NO PROJETO ARQUITETÔNICO.............................................................. 199

Localização das cabinas ..................................................... 200

Tipos de cabinas ................................................................. 200

27 CASA DE BOMBAS NO PROJETO ARQUITETÔNICO ... 202

28 PREVISÃO DE SHAFTS E ÁREAS TÉCNICAS ................... 204

29 ELEVADOR ELÉTRICO ....................................................... 207

30 NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS ............................................................................. 210 Novos componentes e equipamentos ................................. 211 Cabeamento estruturado .................................................... 215

31 AVANÇOS TECNOLÓGICOS NO SUPRIMENTO DE ENERGIA .............................................................................. 218 Sistemas de cogeração de energia ..................................... 219 Sistema direto de alimentação de energia ........................ 221

32 EDIFÍCIOS INTELIGENTES (COM ALTA TECNOLOGIA) ... 222 Sistema de automação predial ........................................... 224

33 SISTEMA DRYWALL E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .......... 230

34 SISTEMA STEEL FRAME E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .... 232

35 SISTEMA CONSTRUTIVO CONCRETO + PVC E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................. 235

36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. .................................... 237

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PARTE I

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS 1

CONSIDERAÇÕES GERAISO projeto de instalações elétricas prediais é uma representação

gráfi ca e escrita do que se pretende instalar na edifi cação, com todos os seus detalhes, com a localização dos pontos de utilização (luz, tomadas, interruptores, comandos, passagem e trajeto dos condutores, dispositivos de manobras etc.).

Quando bem elaborado e corretamente dimensionado, com materiais de qualidade comprovada e também integrado de uma forma racional, harmônica e tecnicamente correta com os projetos técnicos complementares, o projeto de instalações elétricas gera signifi cativa economia na aquisição de materiais e na execução das instalações, além de evitar super ou subdimensionamento de circuitos, disjuntores desarmados, falta de segurança nas insta-lações (incêndios, perda de equipamentos, choques elétricos), difi culdade para execução das instalações desconformes com as normas vigentes.

O tempo despendido na compatibilização do projeto arquitetô-nico com o projeto de instalações elétricas será recuperado quando na execução de ambos, evitando desperdício de energia e o mau funcionamento dos aparelhos e equipamentos, permitindo fácil operação e manutenção de toda a instalação.

Para facilitar a manutenção, o ideal é que o arquiteto propo-nha soluções a partir do projeto. Por esse motivo, é importante o acompanhamento dos projetistas de instalações já na fase de criação arquitetônica.

Para a elaboração dos projetos deve ser consultada a conces-sionária de energia elétrica, que fi xa os requisitos mínimos indis-pensáveis para ligação das unidades consumidoras.

Além das normas da concessionária e das normas específi cas aplicáveis também devem ser consultadas as Normas Técnicas da ABNT, principalmente a NBR 5410 (Instalações Elétricas de

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FORNECIMENTODE ENERGIA ELÉTRICA 2

A concessionária estabelece diretrizes para o cálculo de de-manda, dimensionamento de equipamentos e requisitos mínimos para os projetos, além de fi xar as condições técnicas mínimas e uniformizar os procedimentos para o fornecimento de energia elétrica.

Antes do início da obra, o construtor deve entrar em contato com a concessionária fornecedora de energia elétrica para tomar conhecimento dos detalhes e normas aplicáveis ao seu caso, bem como das condições comerciais para sua ligação e do pedido de ligação. Recomenda-se que as instalações elétricas internas após a medição atendam a Norma NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, da ABNT.

O fornecimento é feito pelo ponto de entrega, até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com partici-pação nos investimentos necessários, e responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção.

Para rede de distribuição aérea, a localização física do ponto de entrega é o ponto de ancoragem do ramal de ligação aéreo na estrutura do cliente (poste particular, pontalete, fachada do prédio etc.). De acordo com a Norma Técnica “Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição” da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) publicada em 30/11/2009, o ponto de entrega deve estar situado no limite com a via pública ou recuado no máximo a 1 m do limite de propriedade do cliente com a via pública, livre de obstáculos, e não cruzar com terrenos de terceiros.

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PADRÃODE ENTRADA*3

É a instalação que compreende os seguintes componentes: ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, quadro de medição, proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do cliente, que deve ser feita atendendo às especifi cações da norma técnica da concessionária para o tipo de fornecimento. A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada e outras in-formações a esse respeito deverão ser obtidas na agência local da concessionária fornecedora de energia elétrica.

Para evitar problemas no fornecimento de energia elétrica, o padrão de entrada deve ser dimensionado pelo engenheiro ele-tricista e executado por eletricistas capacitados. Todo poste deve vir com um traço demarcatório que indica até que ponto o poste deve ser enterrado. Esse traço, que fi ca a 1,35 m da base do pos-te, precisa fi car ao nível do solo para garantir a estabilidade e as alturas corretas. Uma vez pronto o padrão de entrada, compete à concessionária fornecedora de energia fazer a sua inspeção.

Estando tudo dentro dos parâmetros da norma, a concessio-nária instala e liga o medidor e o ramal de serviço. Dessa forma, a energia elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada na edifi cação. Pelo circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição, também conhecido como quadro de luz.

Devem ser utilizados, para proteção geral da entrada consumi-dora, disjuntores termomagnéticos unipolares, para atendimento monofásico; bipolares, para atendimento bifásico; e tripolares, para atendimento trifásico.

A proteção geral deve ser localizada depois da medição, e executada pelo cliente de acordo com o que estabelece a norma da concessionária local. Toda unidade consumidora deve ser equipada com um dispositivo de proteção que permita interromper o forneci-mento e assegure adequada proteção. De acordo com a CPFL, além da proteção geral instalada depois da medição, o cliente tem de possuir em sua área privativa um ou mais quadros para instalação

_*(Norma Técnica- Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição. CPFL, 30/11/2009)

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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS

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É o local onde se concentra a distribuição de toda instalação elétrica e onde se reúnem os dispositivos de controle e proteção dos circuitos, tais como: chaves com fusíveis disjuntores termo-magnéticos (DTM) ou disjuntores diferenciais residuais (DR). O quadro de distribuição de circuitos recebe os condutores (fi os) que vêm do medidor ou centro de medição, e dele partem após a proteção os circuitos terminais que vão alimentar diretamente os circuitos de iluminação, tomadas e aparelhos elétricos da instala-ção. São constituídos normalmente de quadros fi xados à parede, sobrepostos ou embutidos.

O quadro de distribuição (QD) é também conhecido como quadro de luz (QL), e dele fazem parte os seguintes componentes: disjuntor geral; barramentos de interligação das fases; disjuntores dos circuitos terminais; barramento de neutro e barramento de proteção (terra).

A estrutura do quadro é composta de caixa metálica, chapa de montagem dos componentes, isoladores, tampa (espelho) e sobre-tampa. O tamanho pode variar de acordo com suas necessidades, mas o material deve, obrigatoriamente, ser incombustível. Hoje em dia, o material mais utilizado é o metal.

Nos quadros mais antigos, recomenda-se trocar as chaves de fusíveis por disjuntores, os quais oferecem maior segurança, além de não precisarem ser substituídos em caso de anormalidades, pois são automáticos, isto é, desligam-se quando há sobrecarga nas instalações elétricas. Após resolvido o problema, basta religá-los.

De acordo com NBR 5410, o quadro de distribuição (QD) ou quadro de luz (QL) deve estar localizado em locais de fácil acesso, com grau de proteção adequado à classifi cação das infl uências externas, possuir identifi cação (nomenclatura) do lado externo e identifi cação dos componentes, obedecendo ainda aos seguintes parâmetros:

• As placasdos equipamentos edispositivos constituintes do conjunto não devem ser retiradas.

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CIRCUITOS DA INSTALAÇÃO 10

Entendem-se como circuitos as linhas de transmissão de energia interna. Os circuitos da instalação desenvolvem-se a partir da origem da instalação e podem ser de dois tipos: os circuitos de distribuição e os circuitos terminais.

CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃOOs circuitos de distribuição se originam no quadro de medi-

ção e alimentam os quadros terminais ou outros quadros de dis-tribuição. Usa-se, então, a designação de circuito de distribuição principal (alimentador) e circuitos de distribuição divisionários (subalimentador).

Figura 10.1 Circuito de distribuição (liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição).

Ponto dederivação

Ramal de derivação(2 F + N)

Caixa de medição

Medidor

Ramalde

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Vai para o quadrode distribuição

Circuito alimentador principal(2 F + N + PE)

Rede pública de baixa tensão

Ponto deentrada

Terminal de aterramento principal Dispositivo geral de proteção

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ATERRAMENTO DO SISTEMA 11

A terra é um grande depósito de energia, por essa razão pode fornecer ou receber elétrons, neutralizando uma carga positiva ou negativa. Nas instalações elétricas prediais, o aterramento é extremamente necessário, pois faz exatamente isso, ou seja, esta-belece essa ligação com a terra, estabilizando a tensão em caso de sobrecarga de energia, evitando-se, dessa forma, um curto-circuito nos aparelhos da instalação.

Em instalações elétricas prediais, a ausência ou falta de aterra-mento é responsável por muitos acidentes elétricos com vítimas.

Também é importante ressaltar que, independentemente de sua fi nalidade (proteção ou funcional), o aterramento deve ser único em cada local da instalação.

Existem basicamente dois tipos principais de aterramento: o aterramento por razões funcionais, que deve ser realizado para garantir o funcionamento correto dos equipamentos ou para per-mitir o funcionamento seguro e confi ável da instalação; e o ater-ramento de proteção, que consiste na ligação à terra das massas metálicas, e cujo objetivo é a proteção contra choques elétricos por contato indireto. Durante atividades de manutenção em instala-ções elétricas prediais, eventualmente, também poderá ser feito um aterramento de trabalho provisório, que deve ser desfeito no fi nal dos trabalhos*.

De acordo com a NBR 5410, a seleção e a instalação dos com-ponentes dos aterramentos devem ser tais que:

• o valor da resistência de aterramento obtida não se modifi que consideravelmente ao longo do tempo;

• eles resistam às solicitações térmicas, termomecânicas e ele-tromecânicas;

• sejam adequadamente robustos ou possuam proteção mecânica apropriada para fazer face às condições de infl uências exter-nas como: temperatura ambiente, altitude, presença de água,

_*(CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações elétricas prediais 4. ed. São Paulo: Érica, 1998. Coleção Estude e Use. Série Eletricidade.)

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TOMADAS DE CORRENTE15

As tomadas são peças que permitem a captação de tensão alimentadora de um circuito. A maior parte dos equipamentos de utilização é alimentada através de tomadas de corrente, por exemplo, os aparelhos eletrodomésticos.

As tomadas de corrente deverão atender às normas NBR 14136/02, sendo de 2 P + T, em toda instalação elétrica. Nas ins-talações prediais, podemos considerar dois tipos de tomadas: as tomadas de uso geral (TUG), com capacidade até 10A e a as to-madas de uso específi co (TUE), com capacidade acima de 10A.

TOMADAS DE USO GERAL São tomadas que não se destinam à ligação de equipamentos

específi cos; nelas são sempre ligados aparelhos portáteis, como enceradeiras, aspiradores de pó, abajures etc. A potência dessas tomadas é 100 W, indistintamente. A fi ação mínima para tomadas de uso geral é de 2,5 mm2.

Em geral, as tomadas são representadas em desenho, com três tipos de altura:

• tomadabaixa:de20a30cmdopisoacabado;

• tomadamédia:de100a130cmdopisoacabado;

• tomadaalta:de180a220cmdopisoacabado.

Essas alturas são as mais comuns. Para alturas diferentes, há necessidade de indicação da altura junto da representação no desenho. É aconselhável um resumo das alturas de tomadas junto à legenda na folha de desenho.

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PARTE II

AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO

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LUMINOTÉCNICA*

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A luminotécnica trata da disposição, da quantidade e da inte-gração dos pontos de luz interno e externo em uma edifi cação. Para aumentar a efi ciência energética e a qualidade dos ambientes em uma edifi cação, deve-se pensar na complementaridade entre a luz natural e a artifi cial. O arquiteto ou projetista precisa considerar a integração entre os dois tipos de fonte de luz e, para isso, é funda-mental o conhecimento básico tanto da luz natural quanto dos tipos de equipamentos de iluminação a serem utilizados na arquitetura. No projeto de iluminação, uma de suas principais decisões é a de-fi nição dos sistemas artifi cial e natural. Cada componente desses sistemas (lâmpadas, luminárias, reatores, sistemas de controle, janela etc.) tem desempenho e qualidade diferentes, que dependem do tipo de tecnologia empregada em sua fabricação.

Um projeto de iluminação deverá ser feito levando em conta as dimensões do ambiente, bem como sua função, a atividade ope-racional e a quantidade de horas que as pessoas fi carão expostas à iluminação artifi cial.

Cabe ao arquiteto estudar, com o proprietário (morador), como será a iluminação e a disposição dos aparelhos, onde estarão os pontos de telefonia e antenas, que espaço será destinado aos com-putadores etc. Com esse objetivo, ele deve elaborar uma planta humanizada da edifi cação, mostrando a disposição dos móveis, aparelhos eletrônicos e luminárias.

A distribuição uniforme dos aparelhos e das luminárias dentro da edifi cação é um fator importante. Escolher com critério os aparelhos de iluminação e os tipos de lâmpadas que serão utilizadas é de ex-trema importância num projeto de iluminação, para que o ambiente não tenha suas cores deformadas e a decoração, prejudicada.

A iluminação é parte de um projeto global. Ela defi ne, em muitos casos, as características do ambiente: se ele é alegre ou triste, frio ou quente, comercial ou íntimo. A iluminação de cada ambiente deve ser principalmente projetada de acordo com sua função, valorizando sempre o conforto visual.

_*(A pesquisa sobre novos conceitos de iluminação e suas interfaces com o projeto arquitetônico foi realizada, particular e principalmente, nas revistas Arquitetura & Construção, da Editora Abril, Téchne (Revista Tecnológica da Construção), editada pela Editora Pini, com colaboração técnica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e catálogos técnicos de diversos fabricantes. Portanto, algumas citações, desenhos, fragmentos de parágrafos importantes, colecionados durante a pesquisa bibliográfi ca nessas revistas, bem como navegações pela internet nos sites dos fabricantes, foram selecionados e parcialmente transcritos.)

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específico de iluminação. A potência a ser instalada é calculada em função da área do compartimento, tipo de luz, modelo da luminária, tipo de pintura nas paredes e fator de manutenção.

TIPOS DE LUMINÁRIAS SEGUNDO A FORMA DE APLICAÇÃO DA LUZLuminária comum

É a forma mais encontrada de aplicação da luz, que se dispersa por todo o ambiente. Dependendo da necessidade e da potência da lâmpada, pode ser usada isolada ou em série.

Esse tipo de luminária deve ser evitado quando o pé-direito do ambiente for muito baixo, pois, como não controla a direção da luz, pode causar ofuscamento.

Luminária direcionadora de luz

É um tipo de aparelho muito utilizado, mas é principalmente aplicada quando há necessidade de direcionar o foco da luz. Muitas possuem refletores, o que melhora ainda mais a eficiência da luz focalizada. É preciso evitar que se direcione para a altura dos olhos das pessoas que transitem no ambiente.

Figura 20.1 Aparelhos de iluminação (pontos de luz).

Plafonier comum Plafonier tipo luminária

Alguns tipos de globos suportados por plafonier

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O CONSUMO DE ENERGIA EM RESIDÊNCIAS

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Cabe ao arquiteto usar a criatividade na busca de alternativas econômicas para se obter uma signifi cativa redução no consumo de energia dentro de uma edifi cação*.

Os equipamentos que mais consomem energia elétrica em uma residência são aqueles aparelhos como ar-condicionado, fer-ro de passar, secadora, chuveiro, torneira elétrica etc., que lidam diretamente com a variação térmica, produzindo refrigeração e (ou) aquecimento. Além desses aparelhos, uma iluminação mal concebida também acaba gerando grande desperdício de energia elétrica.

Alguns estudos demonstram que é possível reduzir pratica-mente a metade do consumo de energia elétrica realizando-se uma previsão ainda na defi nição do projeto. A refrigeração artifi cial, por exemplo, representa uma parcela signifi cativa no consumo de energia elétrica. Porém, a necessidade de seu uso não está ligada somente a razões climáticas consequentes da alta densidade de ocupação dos espaços (aglomeração de pessoas), mas das soluções arquitetônicas adotadas.

Dessa maneira, ao criar a proposta, o arquiteto deve estar consciente de que cada decisão implicará maior ou menor gasto de energia quando a obra estiver terminada.

É importante destacar que racionalizar não signifi ca privar-se do conforto e dos benefícios que a eletricidade proporciona. Por-tanto, para evitar desperdícios, o arquiteto deve estar atento, ainda na fase da elaboração do projeto, à coerência entre seus desejos estéticos e econômicos.

O dimensionamento correto das instalações, a escolha dos apa-relhos e o uso de uma energia coadjuvante, por exemplo, a energia solar, são fundamentais para se economizar energia elétrica numa edifi cação.

A utilização racional de energia elétrica numa edifi cação proporciona várias vantagens, como a redução das despesas com

_*(ROSSO, Silvana; ALVES, Vladimir; CAPOZZI, Simone. Economize energia a partir do projeto. Arquitetura & Construção. São Paulo, Abril, n. 3, p. 96-98, mar. 1994.)

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ELEVADOR ELÉTRICO 29

É um elevador que, através de máquinas e motores elétricos, é tracionado para subir e descer. Fazem parte deste conjunto (ele-vador elétrico), basicamente, a cabina com os comandos internos, uma fi ação que interliga a cabina e o quadro de comando na casa de máquinas, guias, cabos de tração e contrapeso. Na casa de má-quinas encontra-se o quadro de comando e a máquina de tração (num acoplamento de motor elétrico mais redutor mecânico). Os elevadores elétricos estendem-se desde controlados por lógica de relés até os mais modernos, com sistemas eletrônicos de alta tecnologia.

Antes da execução da obra civil, o arquiteto deve escolher o tipo de elevador que será utilizado e quais as necessidades específi cas para seu uso. É importante pesquisar o que há no mercado, por meio das empresas fabricantes e fornecedoras. Os aspectos visuais de revestimento da cabine, embora haja muitas opções, normalmente é a parte mais simples. Porém, os itens que envolvem estudo de fl uxo de usuários, performance, velocidade, consumo de energia, segurança, acessibilidade e necessidade do que e quanto trans-portar, além do contrato de manutenção pós-venda, muitas vezes fi ca de lado nas decisões, o que pode acarretar futuros problemas de uso e manutenção.

Com relação à infraestrutura necessária para a instalação de elevador, o arquiteto deve prever, no projeto arquitetônico, o posicionamento e dimensionamento correto da casa de máquinas, da caixa e do poço.

A casa de máquinas é destinada à colocação das máquinas, painéis de comandos e seletor, limitador de velocidade e outros componentes da instalação. O arquiteto deve posicioná-la, pre-ferencialmente, na parte superior do edifício, sobre a caixa do elevador. Quando a casa de máquinas estiver situada em outro local do prédio (por exemplo: na parte inferior do edifício, ao lado poço), obrigatoriamente deverá ser construída uma caixa de polias sobre a caixa.

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SISTEMA STEEL FRAME E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS*34

O steel frame é um sistema construtivo estruturado em perfi s de aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar as car-gas da edifi cação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edifi cação.

É uma proposta de construção que alia rapidez, qualidade construtiva e habitacional, além de apresentar características mer-cadológicas e de negócios diferenciadas das construções tradicio-nais. Embora o sistema seja mais utilizado em construções de alto padrão, com a consolidação da tecnologia no mercado já estão sendo desenvolvidos alguns modelos de casas para o ramo popular.

As instalações elétricas para edifi cações com sistemas cons-trutivos steel frame são as mesmas utilizadas em edifícios con-vencionais e apresentam o mesmo desempenho, não variando em razão do sistema construtivo.

Apesar da facilidade de uso dos materiais convencionais no sistema, há disponibilidade no mercado de materiais elétricos pro-jetados especialmente para drywall e steel frame, como as caixas elétricas que se fi xam diretamente nas placas de gesso acartonado. Dessa forma, os materiais de instalações elétricas convencionais, como caixas de luz plásticas e conduítes corrugados ou lisos, podem ser usados sem problemas. No caso das caixas de luz comuns, elas podem ser fi xadas também em peças auxiliares ou nos montantes da estrutura.

Com sua concepção racionalizada, o sistema permite a execução das instalações com o mínimo de transtorno, pouco desperdício e grande facilidade de controle e inspeção dos serviços concluídos. _

*(TERNI, Antonio Wanderley; SANTIAGO, Alexandre Kokke; PIANHERI, José. “Casa de steel frame – instalações. Téchne, São Paulo, Pini, p. 61-64, dez. 2008.)

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INOVAÇÃO E EXCELÊNCIA EM ARQUITETURA