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Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Elizar Severino Botelho INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE SERVIDORES LINUX INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO CAMPUS PARACATU PARACATU - MG Julho / 2016

INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE SERVIDORES LINUX · serviços e sua utilidade na rede, e sobre a instalação e configuração dos serviços. 2.1 Topologia da Rede “A topologia

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Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Elizar Severino Botelho

INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE SERVIDORES LINUX

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – CAMPUS

PARACATU

PARACATU - MG

Julho / 2016

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Elizar Severino Botelho

Instalação e configuração de servidores Linux

Trabalho apresentado à disciplina de

Implementação de Servidores do curso de

Análise e Desenvolvimento de Sistemas do

Instituto Federal do Triângulo Mineiro –

Campus Paracatu, Prof. Roitier Campos

Gonçalves.

PARACATU – MG

Julho de 2016

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................

2 METODOLOGIA ................................................................................................

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2.1 Topologia da Rede ................................................................................................

2.2 Instalação do Debian 8.1 ......................................................................................

2.3 Serviço DHCP ......................................................................................................

2.3.1Arquivo de configuração dhcpd.conf .................................................................

2.3.2 Arquivo de configuração do cliente /etc/network/interfaces.............................

2.4 Serviço SSH .........................................................................................................

2.5 Serviço FTP...........................................................................................................

2.5.1 Arquivo de configuração do FTP proftpd.conf .................................................

2.6 Serviço BACKUP (Bacula)...................................................................................

2.6.1 Instalação Postgresql .........................................................................................

2.6.2 Instalação e configuração Bacula ......................................................................

2.6.2.1 Arquivo de configuração bacula-dir.conf .......................................................

2.6.2.2 Arquivo de configuração bacula-sd.conf ........................................................

2.6.2.3 Arquivo de configuração bacula-fd.conf ........................................................

2.6.2.4 Arquivo de configuração bconsole.conf .........................................................

2.7 Serviço FIREWALL (Iptables).............................................................................

2.7.1 Script de configuração do FIREWALL (Iptables) ............................................

2.8 Serviço PROXY (Squid) .....................................................................................

2.8.1 Arquivo de configuração squid.conf .................................................................

2.9 Serviço DNS .........................................................................................................

2.9.1 Arquivo de configuração named.conf.local ......................................................

2.9.2 Arquivo de configuração db.zonaElizar.............................................................

2.9.3 Arquivo de configuração db.20reverso .............................................................

2.9.4 Arquivo de configuração resolv.conf ................................................................

2.9.5 Arquivo de configuração named.conf.options ..................................................

2.10 Serviço de EMAIL (Postfix) ..............................................................................

2.10.1 Arquivo de configuração do Courier imapd.cnf ..............................................

2.10.2 Arquivo de configuração do Courier pop3d.cnf ..............................................

2.10.3 Arquivo de configuração do Postfix main.cnf .................................................

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2.10.4 Arquivo de configuração do Apache2 apache2.cnf .........................................

2.10.5 Configuração do Squirrelmail squirrelmail-configure ....................................

2.11 Serviço para criação de Nuvem Privada (OWNCLOUD) ..................................

2.11 Configuração do owncloud ................................................................................

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................

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31

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 32

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INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE SERVIDORES LINUX

Elizar Severino Botelho¹

Resumo: Este artigo tem como objetivo o aprendizado e a difusão de conhecimento sobre

instalação e configuração de servidores Linux, bem como incentivar e mostrar os benefícios

em se usar softwares livres, pois, o uso de softwares livres não tem relação somente com os

custos, mas com a segurança e com emprego de técnicas avançadas. Nesse trabalho é

demonstrada a topologia da rede utilizada, é apresentada a instalação passo a passo de um

servidor debian Linux 8.1.0 - i386, a instalação e configuração dos serviços de DHCP, SSH,

FTP, DNS, SGBD Postresql, BACKUP com Bacula, FIREWALL com Iptables, PROXY com

Squid, EMAIL com Postfix e NUVEM PRIVADA com Owncloud. E apresenta todos os

principais arquivos de configuração dos serviços acima citados. A vantagem de softwares

livres sobre softwares privados são imensas, que envolvem diferenças gigantescas de

investimento, segurança e escalabilidade. A maior dificuldade no uso dos softwares livres em

relação à softwares privados é a necessidade de um maior conhecimento técnico por parte dos

profissionais para lidar com softwares livres.

Palavras-chave: softwares livres, Linux, servidores, segurança.

Abstract: This article aims at learning and dissemination of knowledge about Linux server

installation and configuration, as well as encouraging and show the benefits of using free

software, because the use of free software is not related only to the costs, but with the security

and use of advanced techniques. In this work is shown the topology of the network used,

shows the step by step installation of a debian server Linux 8.1.0 - i386, the installation and

configuration of the DHCP services SSH, FTP, DNS, DBMS Postresql, BACKUP with

Bacula, FIREWALL with iptables, Squid with PROXY, EMAIL with Postfix and PRIVATE

CLOUD with ownCloud. And presents all key configuration files of the above services. The

advantage of free software on private software are immense, involving huge differences in

investment, security and scalability. The greatest difficulty in the use of free software versus

private software is the need for greater technical expertise from professionals to deal with free

software.

Keywords: free software, Linux, servers, security.

1 INTRODUÇÃO

Hoje, o grande patrimônio das empresas e das pessoas em geral é o conhecimento. E

nessa busca insaciável por informação, um compartilhamento destas de forma ágil é sinônimo

de lucro e desenvolvimento. O compartilhamento de arquivos através de redes de

computadores tem evoluído de forma constante, e os servidores são um dos principais

responsáveis pela acessibilidade da informação.

O servidor DHCP distribui endereços IP a todas as máquinas da rede e novas

máquinas que venham a entrar na rede, sem a necessidade de configurações manuais. O

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servidor SSH permite seu acesso de forma remota e segura gerando agilidade, flexibilidade e

usabilidade. O servidor FTP permite a transferência de arquivos de forma rápida, prática e

segura. O servidor DNS faz a tradução de nomes para endereços IP e vice-versa, facilitando a

comunicação homem/máquina. O Postgresql é um sistema de gerenciamento de bancos de

dados (SGBD) que facilita o manuseio de um Banco de Dados. O servidor de backup gerencia

o backup dos arquivos para prevenção de possíveis perdas de dados importantes. O servidor

firewall tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto de rede,

criando uma barreira entre sua rede e a rede externa, onde só é liberado o que está permitido

nas regras. O servidor proxy serve tanto para cache sendo um facilitador de buscas, tanto para

autenticação de usuários da rede. O servidor de e-mail gerencia os e-mails que são enviados e

recebidos, qualquer pessoa que possua acesso ao servidor pode criar sua própria conta. O

servidor de armazenamento em nuvem permite criar sua própria nuvem privada para

armazenar e compartilhar arquivos em nuvem.

O sistema operacional Debian/GNU/Linux além de ser software livre e de código

aberto, é ideal para uso em servidores de rede por ser estável e escalável.

2 METODOLOGIA

Foi realizado um levantamento bibliográfico em anais de congresso, acervos

bibliográficos, livros e internet a respeito de topologia de rede, servidores Linux, os tipos de

serviços e sua utilidade na rede, e sobre a instalação e configuração dos serviços.

2.1 Topologia da Rede

“A topologia refere - se à disposição dos componentes físicos e ao meio de conexão

dos dispositivos na rede, ou seja, como estes estão conectados (COSTA, 2010, p.9)”. É a

maneira pela qual os enlaces de comunicação e dispositivos de comutação estão interligados,

fornecendo a transmissão do sinal entre os nós da rede.

Foi criada uma rede com um Modem DSL recebendo o IP do provedor, um servidor

com duas (2) interfaces de rede (eth0 e eth1), estando a interface eth0 conectada a rede

externa (Modem DSL) e a interface eth1 como estática para distribuir IPs à rede interna. Um

switch conectado ao servidor (interface eth1), aos hosts fixos da rede e ao Ponto de acesso

(roteador wireless), e os dispositivos móveis recebendo IP do roteador. A rede interna foi

criada com máscara /24, ou seja, 256 IPs. A faixa de range está entre 192.168.0.100 e

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192.168.0.254, os IPs do 2 até o 100 ficam reservados para outros fins como impressora,

roteador etc, as três máquinas da Administração recebem os IPs 192.168.0.97 192168.0.98 e

192.168.0.99 e possui acesso à rede sem restrições. Veja o desenho da Topologia na Figura 1.

Figura 1. Topologia da Rede – fonte: próprio autor

2.2 Instalação do Debian 8.1

Um servidor é um sistema de computação centralizada que fornece serviços a uma

rede de computadores, tais serviços podem ser de naturezas distintas. Tanembaun deu a

seguinte definição sobre servidores, “imagine que o sistema de informações de uma empresa

consiste em um ou mais bancos de dados e em algum numero de funcionários que precisam

acessa-los remotamente. Nesse modelo, os dados são armazenados em poderosos

computadores chamados servidores”.

Para a criação do servidor foi usada a ISO de instalação debian-8.1.0-i386-CD-1,

não foi instalada interface gráfica por se tratar de um servidor. Foi criada uma máquina com

512 MB de RAM e 20 GB de HD, com 2 placas de rede. Linguagem escolhida para

instalação: “Português do Brasil”. Seleção do País: Brasil. Seleção de Layout de teclado:

Português Brasileiro (ABNT2). Nome da máquina: servidor-debian. Nome de domínio:

em branco(vazio). Senha do root: 123456. Nome para usuário: Elizar. Nome de usuário para

conta(login): elizar. Senha do usuário: elizar. Localidade de fuso horário: Minas Gerais.

Particionamento de disco manual: 10 GB Primária/Início/Ponto de montagem= ‘/’ (raiz)

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/sistema de arquivo=ext4, 10 GB Primária/Início/Ponto de montagem=‘home’ (usuário), 1.5

GB Lógica/Ponto de Montagem=‘swap’ (área de transferência). Escolhida a opção Espelho

de Repositório Debian(‘apt’)=sim. País do espelho repositório: Brasil. Espelho de

Repositório Debian escolhido: ftp.br.debian.org(‘oficial’). Informações sobre proxy HTTP:

em branco(vazio). Participar do concurso de utilização de pacotes=não. Escolha do software a

ser instalado: Utilitários standard de sistema (somente). Instalar o carregador de

inicialização GRUB no registro mestre de inicialização?: sim. Instalação finalizada.

2.3 Serviço DHCP

A função do servidor DHCP é distribuir endereços IP aos hosts da rede de forma

automática. De acordo com Portal Educação (2008), “Com um servidor DHCP os clientes

podem obter os endereços IP e parâmetros de configuração relacionados dinamicamente

sempre que iniciarem e ingressarem em uma rede”.

O servidor DHCP foi instalado com o comando apt-get install isc-dhcp-server, foi

feito o backup do arquivo de configuração original ‘dhcpd.conf’ com o nome ‘dhcpd.conf-

bkp’, logo após foi criado um novo arquivo de configuração dhcpd.conf demonstrado a

seguir. Também foi configurado o arquivo de configuração do cliente

/etc/network/interfaces também demonstrado a seguir, para reiniciar este arquivo use o

comando /etc/init.d/networking restart. A interface de rede do DHCP Server foi apontada

no arquivo de configuração /etc/default/isc-dhcp-server, nele foi acrescentado na linha 21 a

interface de rede: INTERFACES= “eth1”.

Após realizar as configurações, para reinicializar o servidor dhcp foi utilizado o comando

service isc-dhcp-server restart.

2.3.1 Arquivo de configuração dhcpd.conf

#Foi usado o comando nano /etc/dhcp/dhcpd.conf.

#Arquivo dhcpd.conf

ddns-update-style none;

subnet 192.168.0.0 netmask 255.255.255.0

#authoritative;

{

range 192.168.0.100 192.168.0.254;

option subnet-mask 255.255.255.0;

option domain-name "elizar.com";

option domain-name-servers 8.8.8.8, 8.8.4.4;

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option routers 192.168.0.1;

option broadcast-address 192.168.0.255;

default-lease-time 600;

max-lease-time 7200;

}

2.3.2 Arquivo de configuração do cliente /etc/network/interfaces

#Foi usado o comando nano /etc/network/interfaces

#This file describes the network interfaces available on your system

#and how to activate them. For more information, see interfaces(5).

source /etc/network/interfaces.d/*

#The loopback network interface

auto lo

iface lo inet loopback

#The primary network interface

allow-hotplug eth0

auto eth0

iface eth0 inet dhcp

auto eth1

iface eth1 inet static

address 192.168.0.1

netmask 255.255.255.0

network 192.168.0.0

broadcast 192.168.0.255

2.4 Serviço SSH

O SSH permite a conexão com outro computador na rede permitindo a execução de

comandos de uma unidade remota. O SSH faz parte do conjunto de protocolos TCP/IP que

torna segura a administração remota de servidores do tipo Unix. Segundo Santos (2009), “o

SSH é extremamente prático para se usar aplicativos que estão instalados em seu computador,

e fazer o gerenciamento remoto de um servidor e dos serviços que este presta”.

O servidor SSH foi instalado com o comando apt-get install openssh-server.

Deixei a configuração padrão do sshd_config. Somente acrescentei uma linha de comando no

final do arquivo para indicar os usuários que terão acesso remoto ao servidor. A sequência de

passos executados foi a seguinte: Abri o arquivo com o comando nano /etc/ssh/sshd_config e

acrescentei no final: AllowUsers elizar, sendo elizar o usuário que fará acesso remoto ao

servidor, porém, não como root (root está negado por via de segurança), mas pode-se definir

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quantos usuários quiser, dando espaço entre cada nome. Também no mesmo arquivo

descometei a linha Banner e dentro do arquivo nano /etc/issue.net escrevi uma mensagem

que identifica o servidor para os usuários que tentarem se logar. O comando para restartar o

ssh é /etc/init.d/ssh restart.

O SSH foi instalado na máquina cliente Ubuntu 15.04 com o comando apt-get

install openssh-client. Da máquina cliente consegue-se acessar remotamente o servidor

fornecendo o usuário e senha cadastrados, com o comando ssh -L

nome_de_um_usuário_permitido_no_servidor IP_ou_nome_do_servidor.

2.5 Serviço FTP

O servidor ftp fornece, através de uma rede de computadores, um serviço de acesso

para usuários a um disco rígido ou servidor de arquivos através do protocolo de transferência

de arquivos, o File Transfer Protocol (FTP). Seu acesso pode ser feito por qualquer usuário da

rede ou reservado (com pedido de login e senha). O servidor FTP utiliza o protocolo FTP via

navegador ou via cliente ftp dedicado. O protocolo FTP (RFC 959) é baseado no TCP, mas é

anterior à pilha de protocolos TCP/IP, sendo posteriormente adaptado. De acordo com o site

Servidor Debian (2015), “Um servidor FTP permite a partilha de arquivos de um modo

bastante simples. É o sistema ideal para armazenar arquivos que são posteriormente acessados

em leitura [...], quando configurado com suporte TLS/SSL, pode ser acessado do exterior de

uma forma segura”.

Para instalação foi usado o comando apt-get install proftpd. Na instalação é

perguntado qual o modo de execução do servidor, foi escolhido o servidor autônomo, para

evitar a criação de um novo processo para cada conexão de entrada. Após a instalação foi

criado um diretório chamado FTP dentro de /home, com o comando mkdir FTP. Foi

adicionado um usuário chamado elizarftp com o comando adduser elizarftp –

home=/home/FTP –shell=/bin/false, em nome completo foi colocado Elizar – FTP, e em

senha elizar. O usuário criado se tornou proprietário da pasta FTP com o comando chown

elizarftp:elizarftp FTP/ -R. Para reiniciar o FTP use o comando /etc/init.d/proftpd restart.

Então temos o diretório FTP dentro de /home, usuário elizarftp e senha elizar.

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2.5.1 Arquivo de configuração do FTP proftpd.conf

#Foi usado o comando nano /etc/proftpd/proftpd.conf.

#Arquivo proftpd.conf

Include /etc/proftpd/modules.conf

UseIPv6 off

IdentLookups off

ServerName "Debian8"

ServerType standalone

DeferWelcome off

MultiLineRFC2228 on

DefaultServer on

ShowSymlinks on

TimeoutNoTransfer 600

TimeoutStalled 600

TimeoutIdle 1200

DisplayLogin welcome.msg

DisplayChdir .message true

ListOptions "-l"

DenyFilter \*.*/

DefaultRoot ~/FTP

RequiredValidShell off

CreateHome on #Se o usuário não tiver uma home, será criada automaticamente

Port 21

<IfModule mod_dynmasq.c>

#DynMasqRefresh 28800

</IfModule>

MaxInstances 30

User proftpd

Group nogroup

Umask 022 022

AllowOverwrite on

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TransferLog /var/log/proftpd/xferlog

SystemLog /var/log/proftpd/proftpd.log

<IfModule mod_quotatab.c>

QuotaEngine off

</IfModule>

<IfModule mod_ratio.c>

Ratios off

</IfModule>

<IfModule mod_delay.c>

DelayEngine on

</IfModule>

<IfModule mod_ctrls.c>

ControlsEngine off

ControlsMaxClients 2

ControlsLog /var/log/proftpd/controls.log

ControlsInterval 5

ControlsSocket /var/run/proftpd/proftpd.sock

</IfModule>

<IfModule mod_ctrls_admin.c>

AdminControlsEngine off

</IfModule>

Include /etc/proftpd/conf.d

2.6 Serviço BACKUP (Bacula)

Backup é uma cópia de segurança de seus dados. Chevarria e Luz dão a seguinte

definição, “o backup [...] trata-se de uma copia da informação, ou seja, uma réplica dos dados

originais atuais, guardados em outro local seguro, que pode ser armazenada na mesma

infraestrutura ou não”.

Segundo Chevarria e Luz, os atributos básicos da segurança da informação são

confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade. O backup é um item

da segurança da informação que está relacionada com proteção de um conjunto de

dados, no sentido de preservar o valor que estes possuem. Como parte da

integridade, sua função e garantir que informações estejam seguras caso problemas

ocorram.

De acordo com Pereira e Carneiro, “Bacula é um conjunto de programas que permite

ao administrador de sistemas gerenciar backup, restauração e verificação dos dados de

computadores em uma rede de sistemas mistos”. O Bacula é de código aberto. Com ele é

possível fazer backup remotamente de diversas plataformas. “A ferramenta Bacula se mostra

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um grande aliado para qualquer nível de backup e qualquer volume de informações

(CHEVARRIA; LUZ).”

Antes de iniciar as instalações usei o comando apt-get update para atualização dos

pacotes e programas a serem instalados, e em seguida o comando apt-get upgrade para

atualização do sistema.

2.6.1 Instalação do SGBD do Bacula Postgresql

O Postgresql é feito em código aberto, é um sistema gerenciador de bancos de dados

que se faz ideal para usuários que possuem um maior conhecimento e utilizam sistemas mais

avançados em suas aplicações. Segundo Sousa (2006), “POSTGRESQL é um SGBD objeto-

relacional (SGBDOR) desenvolvido via Internet por um grupo de desenvolvedores espalhados

pelo globo. É uma alternativa de código fonte aberta para SGBDs comerciais como Oracle e

Informix”.

Foi instalado o postgresql para ser o SGBD padrão do Bacula. Para instalar o SGBD

postgresql digitei no prompt o comando apt-get install postgresql, em seguida o sistema

pergunta se quer continuar, digitei s e enter, quando aparecer a linha do prompt é porque a

instalação foi concluída com sucesso.

2.6.2 Instalação e configuração do Bacula

Para instalar o Bacula digitei no prompt o comando apt-get install bacula-director-

pgsql bacula-sd-pgsql bacula-fd bacula-console bacula-console-qt para instalar os 4

arquivos de configuração que o Bacula possui. “O bacula-dir é onde será definido a maioria

das configurações de backup e será ele quem irá comunicar com os demais arquivos de

configuração. O bacula-sd(Bacula Storage Daemon) é o arquivo de configuração onde são

definidos os storages, nele será definido configurações de armazenamento do backup. O

bacula-fd(File Daemon) é responsável por buscar as informações dos clientes e encaminhar

para o Storage Daemon. O bconsole é a ferramenta de acesso e administração do sistema de

backup Bacula.” Após digitar o comando acima e dar enter, será perguntado se deseja

continuar, digitei s e enter. Na tela seguinte o sistema pergunta: Configurar banco de dados

para bacula-director-pgsql com dbconfig-common? “Para isso é preciso ter um banco de

dados instalado, já instalei o postgresql”, marquei sim e teclei enter. A próxima tela pede que

se crie uma senha da aplicação Postgresql para o bacula-director-pgsql: coloquei a senha

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elizar e ok. Em seguida o sistema pede confirmação da senha: digitei novamente e ok. Após

concluída a instalação entrei no diretório root com o comando cd /root, já dentro do diretório

root criei um diretório com nome backup usando o comando mkdir bacula-bkp para

armazenar os dados de backup, em seguida dei permissão total ao Bacula sobre o diretório

backup com o comando chown bacula bacula-bkp. Para configurar o Bacula, abri o arquivo

/etc/hosts “que é o arquivo de configuração de resolução de nomes” com o comando nano

/etc/hosts e adicionei a linha 192.168.0.1 servidor-debian que é o endereço e o nome do

servidor bacula respectivamente, e em seguida comentei as linhas #127.0.0.1 localhost e

#127.0.1.1 servidor-debian. Comandos Ctrl+o pra salvar e Ctrl+x pra sair do editor. Para

verificar se o Bacula estava funcionando perfeitamente digite o comando bconsole, e para sair

do bconsole digite q e tecle enter. Os arquivos de configuração do Bacula bacula-sd.conf

bacula-dir.conf, bacula-fd.conf e bconsole.conf estão descritos a seguir. Para reiniciar os

serviços foram usados os comandos /etc/init.d/bacula-sd restart, /etc/init.d/bacula-director

restart, e /etc/init.d/bacula-fd restart.

Para instalar o Bacula na máquina cliente ubuntu 15.04 foi usado o comando apt-get

install bacula-fd. No diretório /etc/bacula abrí o arquivo de configuração do Bacula cliente

com o comando nano bacula-fd.conf, comentei a linha #FDAddress = 127.0.0.1 e

acrescentei no arquivo:

Director {

Name = bacula-dir

Password = “senha_ubuntu”

}

Para reiniciar o serviço na máquina cliente usei o comando /etc/init.d/bacula-fd restart.

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2.6.2.1 Arquivo de configuração bacula-dir.conf

Director { # define myself

Name = servidor-debian-dir

DIRport = 9101 # where we listen for UA connections

QueryFile = "/etc/bacula/scripts/query.sql"

WorkingDirectory = "/var/lib/bacula"

PidDirectory = "/var/run/bacula"

Maximum Concurrent Jobs = 1

Password = "senha_console" # Console password

Messages = Daemon

#DirAddress = 127.0.0.1

}

JobDefs {

Name = "DefaultJob"

Type = Backup

Level = Incremental

Client = servidor-debian-fd

FileSet = "Full Set"

Schedule = "agenda"

Storage = File

Messages = Standard

Pool = Diaria

Priority = 10

Write Bootstrap = "/var/lib/bacula/%c.bsr"

}

Job {

Name = "Backup_servidor_bacula"

JobDefs = "DefaultJob"

}

Job {

Name = "Backup_ubuntu"

Client = ubuntu-fd

JobDefs = "DefaultJob"

FileSet = "ubuntu_set"

}

Job {

Name = "BackupCatalog"

JobDefs = "DefaultJob"

Level = Full

FileSet="Catalog"

Schedule = "agenda"

RunBeforeJob = "/etc/bacula/scripts/make_catalog_backup.pl MyCatalog"

RunAfterJob = "/etc/bacula/scripts/delete_catalog_backup"

Write Bootstrap = "/var/lib/bacula/%n.bsr"

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Priority = 11 # run after main backup

}

Job {

Name = "RestoreFiles"

Type = Restore

Client=servidor-debian-fd

FileSet="Full Set"

Storage = File

Pool = Diaria

Messages = Standard

Where = /restore

}

FileSet {

Name = "Full Set"

Include {

Options {

signature = MD5

compression = GZIP

}

File = /etc

File = /var

}

Exclude {

File = /var/lib/bacula

}

}

FileSet {

Name = "ubuntu-set"

Include {

Options {

signature = MD5

compression = GZIP

}

File = /etc

File = /var

File = /home

File = /arquivos

}

Exclude {

#File =

}

}

Schedule {

Name = "agenda"

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Run = Incremental Pool=Diaria monday-thursday at 22:00

Run = Full Pool=Semanal 2nd-5th friday at 22:00

Run = Full Pool=Mensal 1st friday at 21:00

}

FileSet {

Name = "Catalog"

Include {

Options {

signature = MD5

compression = GZIP

}

File = "/var/lib/bacula/bacula.sql"

}

}

Client {

Name = servidor-debian-fd

Address = localhost

FDPort = 9102

Catalog = MyCatalog

Password = "senha_servidor_bacula" # password for FileDaemon

File Retention = 30 days # 30 days

Job Retention = 6 months # six months

AutoPrune = yes # Prune expired Jobs/Files

}

Client {

Name = ubuntu-fd

Address = localhost #192.168.0.100

FDPort = 9102

Catalog = MyCatalog

Password = "senha_ubuntu" # password for FileDaemon

File Retention = 30 days # 30 days

Job Retention = 6 months # six months

AutoPrune = yes # Prune expired Jobs/Files

}

Storage {

Name = File

Address = localhost # N.B. Use a fully qualified name here

SDPort = 9103

Password = "senha_storage"

Device = FileStorage

Media Type = File

}

Catalog {

Name = MyCatalog

# dbdriver = "dbi:postgresql"; dbaddress = 127.0.0.1; dbport =

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17

dbname = "bacula"; DB Address = ""; dbuser = "bacula"; dbpassword = "elizar"

}

Messages {

Name = Standard

#

mailcommand = "/usr/sbin/bsmtp -h localhost -f \"\(Bacula\) \<%r\>\" -s \"Bacula: %t %e of

%c %l\" %r

operatorcommand = "/usr/sbin/bsmtp -h localhost -f \"\(Bacula\) \<%r\>\" -s \"Bacula:

Intervention needed for %j\" %r"

mail = root = all, !skipped

operator = root = mount

console = all, !skipped, !saved

append = "/var/log/bacula/bacula.log" = all, !skipped

catalog = all

}

Messages {

Name = Daemon

mailcommand = "/usr/sbin/bsmtp -h localhost -f \"\(Bacula\) \<%r\>\" -s \"Bacula daemon

message\" %r"

mail = root = all, !skipped

console = all, !skipped, !saved

append = "/var/log/bacula/bacula.log" = all, !skipped

}

Pool {

Name = Diaria

Pool Type = Backup

Recycle = yes

AutoPrune = yes

Volume Use Duration = 20 hours

Volume Retention = 6 days

Label Format = "diaria-${NumVols}"

Maximum Volume Bytes = 5G

Maximum Volumes = 20

}

Pool {

Name = Semanal

Pool Type = Backup

Recycle = yes

AutoPrune = yes

Volume Use Duration = 3 days

Volume Retention = 27 days

Label Format = "semanal-${NumVols}"

Maximum Volume Bytes = 5G

Maximum Volumes = 20

}

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18

Pool {

Name = Mensal

Pool Type = Backup

Recycle = yes

AutoPrune = yes

Volume Use Duration = 3 days

Volume Retention = 362 days

Label Format = "mensal-${NumVols}"

Maximum Volume Bytes = 5G

Maximum Volumes = 20

}

Console {

Name = servidor-debian-mon

Password = "j9LljlRlAjOTUxKIMfzmuPsQPTu_OTrM5"

CommandACL = status, .status

}

2.6.2.2 Arquivo de configuração bacula-sd.conf

Storage { # definition of myself

Name =servidor-debian-sd

SDPort = 9103 #Director's port

WorkingDirectory = "/var/lib/bacula"

Pid Directory = "/var/run/bacula"

Maximum Concurrent Jobs = 20

SDAddress = 127.0.0.1

}

Director {

Name = servidor-debian-dir

Password = "senha_storage"

}

Director {

Name = servidor-debian-mon

Password = "QPXNrhzxOV_Ms-1cc1Z-Uy1m3C6baKj8K"

Monitor = yes

}

Device {

Name = FileStorage

Media Type = File

Archive Device = /bacula-bkp

LabelMedia = yes; # lets bacula label unlabeled media

Random Access = yes;

AutomaticMount = yes; # When device opened, read it

RemovableMedia = no;

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19

AlwaysOpen = no;

}

Messages {

Name = Standard

director = servidor-debian-dir = all

}

2.6.2.3 Arquivo de configuração bacula-fd

Director {

Name = servidor-debian-dir

Password = "senha_servidor_bacula"

}

Director {

Name = servidor-debian-mon

Password = "ymnEAevjHKfM-XtnGEiJcjEZl6bUFEJoM"

Monitor = yes

}

FileDaemon { # this is me

Name = servidor-debian-fd

FDport = 9102 # where we listen for the director

WorkingDirectory = /var/lib/bacula

Pid Directory = /var/run/bacula

Maximum Concurrent Jobs = 20

FDAddress = 127.0.0.1

}

Messages {

Name = Standard

director = servidor-debian-dir = all, !skipped, !restored

}

2.6.2.4 Arquivo de configuração bconsole

Director {

Name = servidor-debian-dir

DIRport = 9101

address = localhost

Password = "senha_console"

}

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20

2.7 Serviço FIREWALL (Iptables)

Firewall é um software ou um hardware que verifica informações provenientes da

Internet ou de uma rede, e as bloqueia ou permite que elas cheguem ao seu computador, isso

vai depender de como o firewall é configurado. De acordo com Batista (2012), “com o

emprego dessa ferramenta [firewall] se tem um melhor gerenciamento da rede, buscando

realizar o controle dos dados que nela trafegam”. O Iptables é um software usado para

analisar os pacotes que passam entre redes. A partir desse princípio, podemos aceitar, rejeitar

ou descartar esses pacotes. Segundo Silva e Uchôa, “o Iptables é um firewall Linux, utilizado

para prover segurança através da filtragem de pacotes. Também realiza o mascaramento de

endereços IP e redirecionamento de portas e servidores”.

Para instalar o Iptables digitei no prompt o comando apt-get install Iptables. Para

configuração criei um script em /etc/init.d chamado firewallscript com o editor de texto nano,

a linha ficou assim: nano /etc/init.d/firewallscript. Após salvar, dei permissão para o script

ser executado, usei o comando chmod +x /etc/init.d/firewallscript. O script será chamado

em /etc/rc.local para inicializar junto com o sistema. Abri o arquivo com nano /etc/rc.local e

inseri o comando /etc/init.d/firewallscript start, e em seguida salvei o arquivo.

2.7.1 Script de configuração do FIREWALL (Iptables)

#!/bin/bash #Essas linhas limpam todas as regras do firewall

iptables -F

iptables -F -t nat

#Regras de compartilhamento

modprobe iptable_nat

echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward

iptables -t nat -A POSTROUTING -o eth0 -j MASQUERADE

#Proxy Transparent

iptables -t nat -A PREROUTING -i eth0 -p tcp --dport 80 -j REDIRECT --to-port

3128

#Servidor deixa de responder a pings (ping envia pacote icmp)

iptables -A INPUT -p icmp --icmp-type echo-request -j DROP

#Proteje contra ip spoofing, contra ataque DOS e contra buffer overflow

echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/conf/default/rp_filter

iptables -A INPUT -m state --state INVALID -j DROP

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#Autoriza os pacotes da interface de loopback e da rede local

iptables -A INPUT -i lo -j ACCEPT

iptables -A INPUT -i eth1 -j ACCEPT

#Bloqueia tentativas de conexão vindas da internet

iptables -A INPUT -p tcp -syn -j DROP

2.8 Serviço PROXY (Squid)

O principal objetivo de um servidor proxy é possibilitar que máquinas de uma rede

privada possam acessar uma rede pública, como a Internet, sem que para isto tenham uma

ligação direta com esta. De acordo com Siewert (2007), “o Proxy é um serviço que está

disponível em um ambiente servidor, que recebe requisições das estações de trabalho para

conexões à Internet [...]”. “Com [o cache], as requisições a sites já visitados por máquinas de

uma rede são feitas mais rapidamente (ZOTTIS; PIVETTA).” “[...] As ACLs possibilitam

criar regras de permissão ou bloqueio de acesso [...] (VOLEK, 2009).” “Um servidor Proxy

também pode implementar o NAT. O NAT permite que o endereço de rede interno de uma

empresa seja ocultado da Internet (ZOTTIS; PIVETTA).”

Para instalar o Squid digitei no prompt o comando apt-get install squid3. Em

seguida o sistema pergunta se quer continuar? p/ instalar o squid-common de que o squid

depende, coloquei s e teclei enter. Após concluída a instalação, movi o arquivo de

configuração original do squid como backup, primeiro entrei no diretório do squid que está no

diretório /etc com o comando cd /etc/squid3 e em seguida movi para um arquivo de backup

com o comando mv squid.conf squid.conf-bkp. Em seguida criei um novo arquivo para os

parâmetros de configuração do squid com o comando nano /etc/squid3/squid.conf. Para criar

o arquivo que irá armazenar as senhas dos usuários permitidos a acessar a Internet pelo proxy

é necessário um programa chamado htpasswd. Para instalar o htpasswd usei o comando apt-

get install apache2-utils, em seguida o sistema pergunta se quer continuar?, coloquei s e

teclei enter. Depois de instalado criei o arquivo de armazenamento que se chama

squid_passwd com o comando touch /etc/squid3/Squid_passwd, em seguida adicionei um

usuário chamado elizar, com o comando htpasswd /etc/squid3/Squid_passwd elizar. Logo

em seguida o sistema pede que se crie uma senha e logo após que se confirme a senha,

também coloquei a senha como elizar. Também foi criado o arquivo onde ficará a lista de

sites bloqueados com o nome de sitesbloqueados, quando quiser acrescentar mais algum site

na lista é só acessá-la e acrescentar o arquivo; foi usado o seguinte comando nano

/etc/squid3/sitesbloqueados. Dentro desse arquivo é só acrescentar os sites a serem

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bloqueados, sempre usando ponto ‘.’ antes do nome do site. Em seguida é preciso reiniciar o

arquivo para se tornar útil, usei o comando service squid3 restart. Para verificar

modificações no cache do Squid foi usado o comando du –cha/var/spool/squid3.

2.8.1 Arquivo de configuração squid.conf

http_port 3128 #disponibiliza porta para o proxy

visible_hostname Servidor-debian #nome que ficará visível na rede

acl all src 0.0.0.0/0.0.0.0 #todas as faixas de IPs possíveis para o proxy acessar

acl manager proto cache_object

acl localhost src 127.0.0.1/255.255.255.255

#INÍCIO DO CACHE#

cache_mem 128 MB #limite de memória RAM disponibilizado pro cache

maximum_object_size_in_memory 64 KB #tamanho máximo de arquivos que serão

#mantidos na RAM, os maiores no HD

maximum_object_size 512 MB #tamanho máximo de arquivos que ficarão armazenados no

#cache do proxy

minimum_object_size 0 KB

cache_swap_low 90 #até 90% do cache funcionará normalmente

cache_swap_high 95 #acima de 95% começará a limpar arquivos antigos inutilizados

cache_dir ufs /var/spool/squid3 2048 16 256 #caminho do cache, e capacidade de

#armazenagem

cache_access_log /var/log/squid3/access.log #determina onde o servidor guardará o log de

#acessos

refresh_pattern ^ftp: 15 20% 2280 #verifica a cada 15 minutos se o arquivo de download foi

#atualizado

refresh_pattern ^gopher: 15 0% 2280 #2280 são 2 dias, tempo máximo que o objeto ficará

#no proxy

refresh_pattern . 15 20% 2280

#FIM DO CACHE#

acl SSL_ports port 443 563

acl Safe_ports port 80 #http

acl Safe_ports port 21 #ftp

acl Safe_ports port 443 563 #https, snews

acl Safe_ports port 70 #gopher

acl Safe_ports port 210 #wais

acl Safe_ports port 280 #http-mgmt

acl Safe_ports port 488 #gss-http

acl Safe_ports port 591 #filemaker

acl Safe_ports port 777 #multiling http

acl Safe_ports port 901 #swat

acl Safe_ports port 1025-65535 #Portas Altas

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#AUTENTICAÇÃO

auth_param basic realm Autentique-se para se conectar ao Servidor

auth_param basic program /usr/lib/squid3/ncsa_auth /etc/squid3/Squid_passwd #indica

#onde ficará as senhas dos usuários

#SITES BLOQUEADOS#

acl listabloqueada url_regex –i “/etc/squid3/sitesbloqueados”

http_access deny listabloqueada

#FIM SITES BLOQUEADOS#

#MÁQUINAS DA GERÊNCIA SEM RESTRIÇÕES DE ACESSO#

Acl maquinas_liberadas src 192.168.0.97 192.168.0.98 192.168.0.99

http access allow maquinas_liberadas

#FIM MÁQUINAS DA GERÊNCIA SEM RESTRIÇÕES DE ACESSO#

http_access allow autenticados

acl purge method PURGE

acl CONNECT method CONNECT

http_access manager localhost

http_access deny manager

http_access allow purge localhost

http_access deny purge

http_access deny !Safe_ports

acl redelocal src 192.168.0.0/24 #todas as máquinas dessa rede passam pelo proxy

http_access allow localhost #habilita o próprio servidor a passar pelo proxy

http_access deny all

2.9 Serviço DNS

O DNS (Servidor de Nome de Domínio) faz a conversão da URL digitada para seu

respectivo IP ou a conversão do IP para sua respectiva URL.

De acordo com Gomes Neto e Morais, “o DNS foi criado com o objetivo de tornar

as coisas mais fáceis para o usuário, permitindo assim, a identificação de

computadores na Internet ou redes locais através de nomes. Quando digitamos uma

url no navegador o primeiro passo antes do conteúdo ser exibido é converter o nome

(url) em IP, este processo é realizado pelo Servidor DNS. A parte responsável por

traduzir os nomes (url) em um endereço IP é chamada de resolvedor de nomes”.

Para instalar o bind9 digitei no prompt o comando apt-get install bind9 bind9-doc

bind9utils dnsutils . No arquivo named.conf.local foram criadas a zona direta para conversão

de url em IP com nome de db.zonaElizar e a zona reversa para conversão de IP em url com

nome db.20reverso. Comando para reiniciar o bind9 é /etc/init.d/bind9 restart .

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2.9.1 Arquivo de configuração named.conf.local

// Zona direta

zone “elizar.com” {

type master;

file “/etc/bind/db.zonaElizar”;

}

// Zona de reverso

zone “20.in-addr.arpa” {

type master;

file “/etc/bind/db.20reverso”;

}

2.9.2 Arquivo de configuração db.zonaElizar

$TTL 604800

@ IN SOA servidor-debian.elizar.com. root.elizar.com. (

100 ; Serial

604800 ; Refresh

86400 ; Retry

2419200 ; Expire

604800 ) ; Negative Cache TTL

NS servidor-debian.elizar.com.

IN MX 10 servidor-debian.elizar.com.

elizar.com. A 192.168.0.1

www A 192.168.0.1

ftp A 192.168.0.1

smtp A 192.168.0.1

servidor-debian IN A 192.168.0.1

2.9.3 Arquivo de configuração db.20reverso

$TTL 604800

@ IN SOA servidor-debian.elizar.com. root.elizar.com. (

1 ; Serial

604800 ; Refresh

86400 ; Retry

2419200 ; Expire

604800 ) ; Negative Cache TTL

;

IN NS servidor-debian.

1 IN PTR router.elizar.com.

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25

1 IN PTR servidor-debian.elizar.com.

2 IN PTR virtual.elizar.com.

2.9.4 Arquivo de configuração resolv.conf

nameserver 192.168.0.1

2.9.5 Arquivo de configuração named.conf.options

options {

directory “/var/cache/bind”;

listen-on {

172.16.0.1;

192.168.0.1;

};

forwarders {

8.8.8.8;

200.67.222.222;

};

dnssec-validation auto;

auto-nxdomain no; #conform to RFC1035

listen-on-v6 { any; };

};

2.10 Serviço EMAIL

Um servidor de E-mail gerencia os e-mails que são enviados e recebidos. Os

servidores de e-mail podem ser servidores Internet, onde e-mails enviados e recebidos podem

ser transitados para qualquer lugar do mundo, ou servidores de correio de intranet onde as

mensagens trafegam apenas dentro da empresa.

“O projeto do PostFix se originou da necessidade de criar um substituto para o

SendMail, o qual possui longo histórico de problemas relacionado ao funcionamento

e à segurança, [...] e à configuração do Sendmail que é um tanto complexo demais.

O Postfix é um MTA modular, pode-se integrá-lo a várias outras ferramentas

(OLIVEIRA, 2011)”.

Para instalar o Postfix digitei no prompt o comando apt-get install postfix . Vem a

mensagem que é preciso baixar 1.393 KB de arquivos, quer continuar?, digitei s e teclei enter.

Em seguida aparece uma tela pedindo para selecionar o tipo de configuração do servidor de e-

mail, apenas marquei ok e teclei enter. Logo após abre uma tela pedindo para escolher o tipo

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geral de configuração de e-mail, selecionei a opção Site da Internet marquei ok e teclei

enter. Em seguida aparece uma tela pedindo para inserir o Nome de e-mail do sistema, ou

seja, o domínio, coloquei o nome servidor-debian marquei ok e teclei enter. Finalizada a

instalação, o servidor já estará iniciado e configurado para subir automaticamente durante o

boot.

Para a instalação do Courier foi usado o comando apt-get install courier-pop

courier-pop-ssl courier-imap courier-imap-ssl, aparece a mensagem de que é preciso baixar

7.594 KB /17,9 MB de arquivos, quer continuar?, digitei s e teclei enter. Em seguida aparece

uma tela dizendo: Criar os diretórios para administração via web?, marquei sim e enter. Logo

após aparece outra tela dizendo: É necessário um certificado SSL, marquei ok e enter.

Finalizada a instalação. Para criação do certificado do imapd.pem fiz o backup do arquivo

com o comando mv /etc/courier/imapd.pem /etc/courier/imapd.pem-bkp. Abrí o arquivo

de configuração imapd.cnf (descrito a seguir) com o comando nano /etc/courier/imapd.cnf.

Após salvar o arquivo de configuração com as alterações foi criado o certificado do imapd

digitando no prompt o comando mkimapdcert. Para criação do certificado do pop3d.pem fiz

o backup do arquivo com o comando mv /etc/courier/pop3d.pem /etc/courier/pop3d.pem-

bkp. Abrí o arquivo de configuração pop3d.cnf (descrito a seguir) com o comando nano

/etc/courier/pop3d.cnf. Após salvar o arquivo de configuração com as alterações foi criado o

certificado do pop3d digitando no prompt o comando mkpop3dcert. Para criação do

certificado do Postfix foi alterado o arquivo main.cf (descrito a seguir) com o comando nano

/etc/postfix/main.cf. Foi criado um diretório como caixa de mensagem padrão de cada

usuário digitando no Prompt o comando maildirmake /etc/skel/Maildir.

Para a instalação do Webmail squirrelmail foi usado o comando apt-get install

squirrelmail, aparece a mensagem de que é preciso baixar 6.486 KB /11,2 MB de arquivos,

quer continuar?, digitei s e teclei enter. Finalizada a instalação. É preciso adicionar o

squirrelmail no Apache, para acessar o arquivo de configuração do Apache2 o apache2.conf

(descrito a seguir) foi usado o comando nano /etc/apache2/apache2.conf. Para acessar o

arquivo de configuração do squirrelmail o squirrelmail-configure (descrito os passos a seguir)

foi digitado no prompt o comando squirrelmail-configure.

Foi criado um usuário para o postfix, dentro dos diretórios /etc/courier foi digitado

no prompt o comando adduser elizarpostfix, e na senha foi digitado elizarpostfix.

O comando para reinicializar o apache é service apache2 restart, e para reinicializar

o postfix é service postfix restart.

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27

Para testar o serviço, na máquina cliente digitei na url o IP do servidor

192.168.0.1/webmail/src/login.php e loguei com o usuário criado elizarpostfix.

2.10.1 Arquivo de configuração do Courier imapd.cnf

RANDFILE = /etc/courier/imapd.rand

[ req ]

default_bits = 4096

encrypt_key = yes

distinguished_name = reg_dn

x509_extensions = cert_type

prompt = no

default_md = sha1

[ reg_dn ]

C=BR

ST=MG

L=Paracatu

O=Courier Mail Server

OU=Automatically_generated IMAP SSL key

CN=localhost

[email protected]

[ cert_type ]

nsCerttype = server

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2.10.2 Arquivo de configuração do Courier pop3d.cnf

RANDFILE = /etc/courier/pop3d.rand

[ req ]

default_bits = 4096

encrypt_key = yes

distinguished_name = reg_dn

x509_extensions = cert_type

prompt = no

default_md = sha1

[ reg_dn ]

C=BR

ST=MG

L=Paracatu

O=Courier Mail Server

OU=Automatically_generated POP3 SSL key

CN=localhost

[email protected]

[ cert_type ]

nsCerttype = server

2.10.3 Arquivo de configuração do Postfix main.cnf

smtpd_banner = $myhostname ESMTP $mail_name (Debian/GNU)

biff = no

append_dot_mydomain = no

#TLS Parameters

smtpd_tls_cert_file=/etc/ssl/certs/ssl-cert-snakeoil.pem

smtpd_tls_key_file=/etc/ssl/private/ssl-cert-snakeoil.key

smtpd_use_tls=yes

smtpd_tls_session_cache_database = btree:${data_directory}/smtpd.scache

smtp_tls_session_cache_database = btree:${data_directory}/smtpd.scache

smtpd_relay_restrictions = permit_mynetworks permit_sasl_authenticated

defer_unauth_destination

myhostname = servidor-debian

mydomain = elizar.com

alias_maps = hash:/etc/aliases

alias_database = hash:/etc/aliases

mydestination = servidor-debian, localhost.localdomain, , localhost

relayhost =

mynetworks = 127.0.0.0/8 [::ffff:127.0.0.0]/104 [::1]/128

home_mailbox = Maildir/

mailbox_command =

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mailbox_size_limit = 0

recipient_delimiter = +

inet_interfaces = all

2.10.4 Arquivo de configuração do Apache2 apache2.cnf

PidFile ${APACHE_PID_FILE}

Timeout 300

Keepalive On

MaxKeepAliveRequests 100

KeepaliveTimeout 5

User ${APACHE_RUN_USER}

Group ${APACHE_RUN_USER}

HostnameLookups Off

ErrorLog ${APACHE-LOG_DIR}/error.log

LogLevel warm

IncludeOptional mods-enabled/*.load

IncludeOptional mods-enabled/*.conf

Include ports.conf

<Directory />

Options FollowSymLinks

AllowOverride None

Require all denied

</Directory>

<Directory /usr/share>

AllowOverride None

Require all granted

</Directory>

<Directory /var/www/>

Options Indexes FollowSymLinks

AllowOverride None

Require all granted

</Directory>

AccessFileName .htaccess

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<FilesMatch "^\.ht">

Require all denied

</FilesMatch>

Log Format "%v:%p %h %l %u %t \ "%r\ " %>s %O \"%{Referer}i\" \"% {User-Agent}i\""

vhost_combined

LogFormat "%h %l %u %t \ "%r\" %>s %O \"%{Refere}i\" \"%{User-Agent}i\"" combined

LogFormat "%h %l %u %t \"%r\" %>s %O" common

LogFormat "%{Referer}i -> %U" referer

LogFormat "%{User-agent}i" agent

IncludeOptional conf-enabled/*.conf

IncludeOptional sites-enabled/*.conf

Alias /webmail "/usr/share/squirrelmail/"

DirectoryIndex index.php

2.10.5 Configuração do Squirrelmail squirrelmail-configure

Opção 2: Servidor

Opção 1: domínío

digitei elizar.com e teclei enter

digitei r e teclei enter para sair

Digitei d:

digitei courier e teclei enter

enter novamente

Digitei S:

enter para salvar

enter novamente

Digitei q:

enter para sair

2.11 Serviço para criação de Nuvem Privada (OWNCLOUD)

O Owncloud é um serviço de armazenamento e compartilhamento de arquivos em

nuvem. Ele traz os benefícios de gerar mobilidade, segurança dos seus dados, sincronismo de

arquivos com vários computadores, fácil compartilhamento de arquivos. O ownCloud é um

sistema gratuito e open-source, fato que o tão popular. Owncloud permite visualizar,

compartilhar e editar seus dados através de uma interface web, e possui uma plataforma para

visualizar facilmente e sincronizar seus dados em todos os seus dispositivos.

“A nuvem privada é um modo novo e aperfeiçoado de organizar e gerenciar os

recursos e serviços de tecnologia da informação,[...]em vez de preencher funções

predefinidas e limitadas, os recursos de TI formam um pool flexível que as pessoas e

os processos envolvidos nos negócios podem explorar de modo preciso e quando

necessário (MONTEIRO, 2013)”.

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Para instalação do Owncloud, primeiro foi necessário instalar as dependências com o

comando apt-get install php-pear php-xml-parser php5-sqlite php5-json sqlite mp3info

curl libcurl3-dev zip. Para instalar o apache2 foi usado o comando apt-get install apache2.

Também foi necessário alterar a lista de repositórios usando o comando echo “deb

http://download.opensuse.org/repositories/isv:ownCloud:desktop /Debian_8.0/ /” >>

/etc/apt/sources.list.d/owncloud-client.list. Em seguida foi baixada a chave do repositório

com o comando wget http://download.opensuse.org/repositories/isv:ownCloud:desktop

/Debian_8.0/Release.key e em seguida o comando apt-key add - < Release.key. Logo após

foi atualizada a lista de pacotes disponíveis nos repositórios com o comando apt-get update.

E por fim instalado o Owncloud com o comando apt-get install owncloud.

2.11.1 Configuração owncloud

No browser do cliente foi digitado na URL o endereço do servidor substituindo o

nome pelo IP http://192.168.0.1/owncloud. Na tela de configuração foi criado um usuário

para owncloud chamado elizar e sua senha também elizar, e clica em finalizar configuração.

Ao abrir o owncloud aparece a tela de boas vindas com as opções de sincronização dos

arquivos com o owncloud, foi escolhida a opção Desktop app para a máquina cliente Ubuntu

15.04. Para instalar owncloud na máquina cliente primeiro foi executado o camando

sh –c “echo ‘deb

http://download.opensuse.org/repositories/isv:/ownCloud:/desktop/Ubuntu_15.04/ /’ >>

/etc/apt/sources.list.d/owncloud-client.list, depois o comando para atualização dos pacotes

apt-get update e por fim o comando de instalação do owncloud cliente apt-get install

owncloud-client. Ao abrir owncloud da máquina cliente é requisitado o IP do servidor que é

192.168.0.1, na próxima tela é requisitado o usuário e a senha, loguei com o usuário elizar e a

senha elizar criados anteriormente. Na próxima tela foi selecionada uma pasta local a ser

compartilhada com o nome de compartilhamento_owncloud_teste que está em

/home/elizar/. Criei um arquivo de texto para teste e verifiquei que todos os arquivos da pasta

estão sendo compartilhados no servidor.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O servidor Debian8.1 suportou perfeitamente todos os serviços nele instalados, se

mostrando um sistema bastante estável. Todos os serviços instalados funcionaram

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corretamente e atenderam aos objetivos a que foram propostos. O serviço DHCP está

corretamente liberando IPs para as máquinas da rede. Para testar o serviço SSH foi instalado

em outra máquina o serviço de openssh-client, o acesso através da máquina cliente ao servidor

funcionou corretamente, negando acesso aos usuários não identificados. O serviço FTP

permitiu a transferência de arquivos somente a usuários com login e senha cadastrados no

servidor. O Serviço DNS está resolvendo nomes de domínios em endereços de rede. O

Postgresql suportou perfeitamente gerenciar o banco de dados de backup do Bacula. O Bacula

funcionou corretamente em sincronismo com o Postgresql como servidor de Backup. O

Postfix se mostrou mais eficiente e prático do que o sendemail como servidor de e-mail. O

Owncloud permitiu a criação de nuvem privada para compartilhamento de arquivos de forma

prática e segura. O firewall Iptables funcionou todas as regras nele escritas, funcionando em

parceria com o Proxy Transparente. O Proxy Squid funcionou perfeitamente como cache e

com as regras de bloqueio criadas nas ACLs, e todos as máquinas da rede tem que passar pelo

proxy sem a necessidade de configurar os seus browsers por se tratar de um proxy

transparente.

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