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Rua DOM PEDRO II , 12 Centro Serra ES CEP 29 176 041. TEL: 027-3291-5390 FAX: 027-3251-7580 Prefeitura Municipal da Serra Estado do Espírito Santo PMEF Programa Municipal de Educação Fiscal - SEFI SEDU SEAD SEDEC CG Instituições Engajadas no Combate à Violação dos Direitos Humanos O artigo 5 o . da Constituição Brasileira garante os Direitos Fundamentais do homem, que são, em suma, o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. A rejeição à política dos Direitos Humanos normalmente está alicerçadas em três concepções básicas: a da ineficácia do Direito quando defrontado com a monstruosa realidade do crime; a da impossibilidade ou da inconveniência de se garantir os direitos fundamentais daqueles que se mostraram refratários à justiça e à felicidade geral e a de que os Direitos Humanos são apenas valores, distantes dos fatos e de que a política que por eles se bate é uma luta utópica, um "Direito imaginário". Os direitos e garantais fundamentais não podem excluir nenhum ser humano, por mais que este esteja longe da dignidade e da lealdade aos princípios básicos da convivência entre os homens. Tal exclusão certamente reaviva tendências fascistas existentes na Sociedade e, ao fim, acaba não poupando nem os homens de bem. Segundo Miguel Reale "Direito é a ordenação heterônoma, coercível e bilateral atributiva das relações de convivência, segundo uma integração normativa de fatos e valores". Da definição acima depreende-se que Direito para valer tem de ser coercitivo; tem de poder exigir uma conduta. Havendo violação dos Direitos Humanos por parte de particulares, a Polícia e a Justiça encarregam-se de repressão de suas ações. Se é o Estado que viola as garantias fundamentais, há mecanismos de controle baseados na divisão dos três poderes do Estado, a saber, Executivo, Legislativo e Judiciário. Dentro do mecanismo de controles recíprocos constitucionalmente previstos, a Constituição Federal estabelece várias hipóteses em que o Poder Executivo será controlado pelo Poder Legislativo. Compete, por exemplo, ao Legislativo autorizar o Presidente da República a declarar guerra e fazer paz e resolver sobre tratados internacionais (CF, art. 48, X e XI). Igualmente, existe a previsão constitucional de um sistema de controles realizado pelo Poder Legislativo em relação ao Poder Judiciário, que pode, por exemplo, criar comissões parlamentares de inquérito com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais (CF, art. 58, parágrafo 3 o .). Também existe controle do Poder Legislativo realizado pelo Poder Executivo, como a possibilidade do Presidente da República exigir o regime de urgência em projetos de lei de sua autoria (CF, art. 63). O Executivo também exerce controle sobre o Judiciário na livre escolha e nomeação dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 101); escolha e nomeação dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça (CF, art. 104); possibilidade de concessão de indulto ou comutação de penas (CF, art. 894, XII). Por sua vez, o Judiciário realiza controles em relação ao Legislativo, tais como a possibilidade do Supremo Tribunal Federal declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo estadual ou federal (CF, art. 102, I, a). Outrossim, o Poder Judiciário controla o Poder Executivo. O Supremo Tribunal Federal pode, até, julgar o próprio Presidente da República. Um poder deve controlar o outro. Entretanto, curiosamente, de acordo com o artigo 129, inciso VII da Constituição Federal, cabe ao Ministério Público, que faz parte do Poder Executivo, o controle externo da atividade policial, que também faz parte do Poder Executivo. Mas, enfim, o que importa, sob o ponto-de- vista dos direitos fundamentais, é que haja controle dos poderes e das atividades do poder, a fim de que o poder não exorbite e, dessa forma, se corrompa e descambe na prepotência.

Instituições Que ajudaram os direitos humanos

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Curso de Educação á Distância Prefeitura da Serra em Direitos humanos

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Prefeitura Municipal da Serra Estado do Espírito Santo PMEF – Programa Municipal de Educação Fiscal - SEFI – SEDU – SEAD – SEDEC – CG

Instituições Engajadas no Combate à Violação dos Direitos Humanos

O artigo 5o. da Constituição Brasileira garante os Direitos Fundamentais do homem, que são, em suma, o

direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

A rejeição à política dos Direitos Humanos normalmente está alicerçadas em três concepções básicas: a da ineficácia do Direito quando defrontado com a monstruosa realidade do crime; a da impossibilidade ou da inconveniência de se garantir os direitos fundamentais daqueles que se mostraram refratários à justiça e à felicidade geral e a de que os Direitos Humanos são apenas valores, distantes dos fatos e de que a política que por eles se bate é uma luta utópica, um "Direito imaginário".

Os direitos e garantais fundamentais não podem excluir nenhum ser humano, por mais que este esteja longe da dignidade e da lealdade aos princípios básicos da convivência entre os homens. Tal exclusão certamente reaviva tendências fascistas existentes na Sociedade e, ao fim, acaba não poupando nem os homens de bem.

Segundo Miguel Reale "Direito é a ordenação heterônoma, coercível e bilateral atributiva das relações de convivência, segundo uma integração normativa de fatos e valores".

Da definição acima depreende-se que Direito para valer tem de ser coercitivo; tem de poder exigir uma conduta. Havendo violação dos Direitos Humanos por parte de particulares, a Polícia e a Justiça encarregam-se de repressão de suas ações.

Se é o Estado que viola as garantias fundamentais, há mecanismos de controle baseados na divisão dos três poderes do Estado, a saber, Executivo, Legislativo e Judiciário. Dentro do mecanismo de controles recíprocos constitucionalmente previstos, a Constituição Federal estabelece várias hipóteses em que o Poder Executivo será controlado pelo Poder Legislativo. Compete, por exemplo, ao Legislativo autorizar o Presidente da República a declarar guerra e fazer paz e resolver sobre tratados internacionais (CF, art. 48, X e XI).

Igualmente, existe a previsão constitucional de um sistema de controles realizado pelo Poder Legislativo em relação ao Poder Judiciário, que pode, por exemplo, criar comissões parlamentares de inquérito com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais (CF, art. 58, parágrafo 3

o.).

Também existe controle do Poder Legislativo realizado pelo Poder Executivo, como a possibilidade do Presidente da República exigir o regime de urgência em projetos de lei de sua autoria (CF, art. 63). O Executivo também exerce controle sobre o Judiciário na livre escolha e nomeação dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 101); escolha e nomeação dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça (CF, art. 104); possibilidade de concessão de indulto ou comutação de penas (CF, art. 894, XII).

Por sua vez, o Judiciário realiza controles em relação ao Legislativo, tais como a possibilidade do Supremo Tribunal Federal declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo estadual ou federal (CF, art. 102, I, a).

Outrossim, o Poder Judiciário controla o Poder Executivo. O Supremo Tribunal Federal pode, até, julgar o próprio Presidente da República.

Um poder deve controlar o outro. Entretanto, curiosamente, de acordo com o artigo 129, inciso VII da Constituição Federal, cabe ao Ministério Público, que faz parte do Poder Executivo, o controle externo da atividade policial, que também faz parte do Poder Executivo. Mas, enfim, o que importa, sob o ponto-de-vista dos direitos fundamentais, é que haja controle dos poderes e das atividades do poder, a fim de que o poder não exorbite e, dessa forma, se corrompa e descambe na prepotência.

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Portanto, os Direitos Humanos não são apenas sanções morais e sem eficácia, mas direito positivo, normas jurídicas cuja abrangência, além de constitucional, é supra-constitucional, uma vez que o parágrafo 2

o. do

artigo 5o. da nossa Carta Magna estimula a incorporação de instrumentos internacionais de proteção de

Direitos Humanos. A questão dos Direitos Humanos e do Direito Internacional Constitucional constitui uma das facetas desse fenômeno do mundo moderno que se chama "globalização".

O combate à violação dos Direitos Humanos reafirma uma tendência do mundo contemporâneo que deita raízes nos primórdios de cultura humana. A concepção de direitos fundamentais que nenhum poder pode violar faz parte do patrimônio espiritual da humanidade. Não evitar a violação dos Direitos Humanos significa deixar o homem à mercê de forças destrutivas que são, fundamentalmente, a escalada da violência e da criminalidade e os abusos do poder econômico e do poder político.

A instituições têm como nobre missão zelar pela proteção dos Direitos Humanos, que são o dileto fruto daquela procura insaciável e indestrutível de justiça, que eleva o homem acima dos animais.

Mário Augusto Bernardes Dirienzo Delegado de Polícia

O papel da Secretaria Especial de Direitos Humanos – SEDH

Antecedentes Históricos

A Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SNDH) foi criada na estrutura regimental do Ministério da Justiça MJ, no ano de 1997, em substituição à Secretaria dos Direitos da Cidadania (SDC) a quem cabia formular, normatizar e coordenar - em todo o Brasil - a política de defesa dos direitos da criança e do adolescente e defender os direitos das pessoas portadoras de deficiência. A SNDH foi criada e ampliou as competências da SDC passando a se responsabilizar também por: coordenar, gerenciar e acompanhar a execução do Programa Nacional de Direitos Humanos, promover a cooperação com os Organismos Internacionais, e coordenar a escolha e entrega do Prêmio Nacional de Direitos Humanos.

Em 1º de janeiro de 1999, a antiga Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SNDH) foi transformada em Secretaria de Estado dos Direitos Humanos - (SEDH), atribuindo a seu titular o status de ministro de Estado, com prerrogativa de assento nas reuniões ministeriais. Com a criação da Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher - SEDIM, em 08 de maio de 2002, no âmbito do Ministério da Justiça - MJ, as ações de defesa e garantia dos direitos da mulher saíram da competência da SEDH e passaram a ser de responsabilidade da SEDIM. Isso permitiu que os dois órgãos pudessem atuar de maneira mais eficiente e eficaz em suas respectivas áreas. Em 1º de janeiro de 2003, o governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva criou a Secretaria Especial dos Direitos Humanos - SEDH, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SEPM e a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – - SEPPIR. As três Secretarias Especiais integram a estrutura da Presidência da República exercendo seus titulares de fato e de direito, os cargos de Ministro/a de Estado. As competências da SEDH incluem:

I - assessorar direta e imediatamente o Presidente da República na formulação de políticas e diretrizes voltadas à promoção dos direitos da cidadania, da criança, do adolescente, do idoso e das minorias e à defesa dos direitos das pessoas portadoras de deficiência e promoção de sua integração à vida comunitária;

II - coordenar a política nacional de direitos humanos, em conformidade com as diretrizes do Programa Nacional de Diretos Humanos - PNDH;

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III - articular iniciativas e apoiar projetos voltados para a proteção e promoção dos direitos humanos em âmbito nacional, tanto por organismos governamentais, incluindo os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, como por organizações da sociedade; e

IV - exercer as funções de ouvidoria-geral da cidadania, da criança, do adolescente, da pessoa portadora de deficiência, do idoso e de outros grupos sociais vulneráveis.

Compete, ainda, à Secretaria Especial dos Direitos Humanos:

I - exercer as atribuições de Órgão Executor Federal do Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, instituídas pelo art. 12 da Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999;

II - atuar, na forma do regulamento específico, como Autoridade Central Federal, a que se refere o art. 6o da Convenção Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, concluída em Haia, em 29 de maio de 1993, aprovada pelo Decreto Legislativo no 1, de 14 de janeiro de 1999, e promulgada pelo Decreto nº 3.087, de 21 de junho de 1999; e

III - atuar, na forma do regulamento específico, como Autoridade Central, a que se refere o art. 6o da Convenção sobre os Aspectos Civis do Seqüestro Internacional de Crianças, concluída em Haia, em 25 de outubro de 1980, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 79, de 15 de setembro de 1999, e promulgada pelo Decreto no 3.413, de 14 de abril de 2000.

Estrutura administrativa

I. Órgãos de assistência direta e imediata ao Secretário Especial: Gabinete; Ouvidoria-Geral da Cidadania; Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.

II. Órgãos específicos singulares: Subsecretaria de Gestão da Política de Direitos Humanos; Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos; Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente;

III órgãos colegiados: Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana – CDDPH; Conselho Nacional de Combate à Discriminação – CNCD; Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência - CONADE; Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA; Conselho Nacional dos Direitos do Idoso - CNDI; Conselho Nacional de Promoção do Direito Humano à Alimentação - CNPDHA.

Programas

Com o Plano Plurianual - PPA 2004-2007, a SEDH deve executar os seguintes programas:

a) Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas; b) Atendimento Sócioeducativo do Adolescente em conflito com a lei; c) Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; d) Direitos Humanos, Direito de Todos; e) Gestão da Política de Direitos Humanos; f) Programa Nacional de acessibilidade; g) Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente; h) Promoção e Defesa dos Direitos de Pessoas com Deficiência; i) Proteção da Adoção e Combate ao Seqüestro Internacional.

Outros programas, planos e ações incluem: Programa Nacional de Direitos Humanos, Prêmio Direitos Humanos, Registro Civil de Nascimento, Brasil sem Homofobia, Apoio para Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário, Combate à Tortura.

A SEDH conta com um serviço de Disque Denúncia, o Disque 100, orientado para casos de exploração sexual de crianças e adolescentes. O atendimento é diferenciado de acordo com o tipo de violação sofrida e/ou de acordo com o tipo de intervenção requerida para o caso.

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Controle Social e Conselhos de Direitos no Brasil O processo constituinte aprofundou a questão colocada pelo movimento social ao final da década de 1970 e início dos anos 1980 sobre a democratização do Estado e os mecanismos necessários para torná-lo público. Como vimos, a Constituição de 1988 apresentou grandes avanços em relação aos direitos sociais, introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito, referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo, os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.

Os conselhos como mecanismos de participação e de legitimidade social iniciam-se no Brasil, como fruto da organização e das lutas sociais. A mediação povo-poder por meio dos conselhos como esferas públicas de exercício do poder no Brasil, surgem nas décadas de 1970-93. Dentre os tipos básicos de conselhos criados ao longo desse período, destaca a autora, alguns aparecem na cena política a partir da iniciativa popular ainda no contexto ditatorial, a exemplo dos conselhos comunitários, e outros foram criados por exigências constitucionais e legais, como os conselhos de políticas públicas e os de direitos. Os conselhos de políticas públicas e de direitos são, portanto, formas concretas de espaços institucionais de exercício da participação social. Os conselhos institucionalizados a partir da Constituição de 1988 são órgãos colegiados, permanentes, consultivos ou deliberativos, incumbidos, de modo geral, da formulação, da supervisão e da avaliação das políticas públicas de garantia dos direitos humanos, em âmbito federal, estadual e municipal.

No âmbito nacional, no campo dos direitos humanos, pelo menos dois destes conselhos merecem referência por sua criação pioneira, anterior à Constituição de 88. São eles: o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.

Em comum, estes dois conselhos são órgãos colegiados, de caráter consultivo e integrantes respectivamente da estrutura da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, ambos da Presidência da República, com status de Ministérios.

REFERÊNCIAS

GASPARINI, D. Direito administrativo. 6 ed. São Paulo. Editora Saraiva; 2001; 130. BRITO E SILVA, Valéria Getúlio. PNDH – Programa Nacional de Direitos Humanos – uma análise crítica. In: Revista CESE Debate. Ed. CESE, Salvador, 1998, 105-112.

Links Interessantes

http://www.presidencia.gov.br/sedh/ http://www.pgj.ma.gov.br/not.asp?not=1408 http://www.redegoverno.gov.br/defaultCab.asp?idservinfo=43496&url=http://www.mj.gov.br/sedh/ct/ac.htm http://www.dhnet.org.br/direitos http://www.dhnet.org.br/direitos/inedex.htm http://www.hrw.org/portuguese/press/1999/recommend.html

http://www.cotianet.com.br/SEG/dh.htm