14
__________________________________________________________________________________________ Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático Getúlio Vargas RS Brasil 1 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU Getúlio Vargas/RS. ²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU Getúlio Vargas/RS. *[email protected] INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI FACULDADES IDEAU IDENTIFICAÇÃO DE MASTITE CLÍNICA E SUBCLÍNICA EM VACAS HOLANDESAS DO ALTO URUGUAI FOSCARINI, Anayara Fernanda Dias 1 MATIAS, Marcos Gabriel¹ NAEHER, Mauricio Adan¹ NATH, Bianca Evelin¹ SECCO, Taina¹ OLIVEIRA, Daniela dos Santos de² RIBEIRO, Ticiany Maria Dias² GALLIO, Miguel² GRANDO, Rodrigo de Oliveira² MAYER, Andrei Retamoso² SEBEM, Juliana Gottlieb² RESUMO: A mastite caracteriza-se por um processo de inflamação da glândula mamária promovida por diferentes fatores, sendo as principais causadas por bactérias. Pode ser dividida de duas formas: clínica, que são achados comuns dor, rubor e calor e subclínica que também são comuns e podem ser detectados através de simples exames no leite. Tendo como objetivo identificar a mastiteclínica e subclínica em vacas holandesas do alto Uruguairealizando a contagem de células somáticas (CCS), antibiograma, cultura bacteriana, teste da caneca de fundo preto e teste da raquete. Podendo apresentar mudança de coloração, de consistência e aumento do número de leucócitos no leite, comprometendo o animal na sua produção e a economia gerada por este segmento. Palavras-chave: bovino; glândula mamaria; inflamação bacteriana. ABSTRACT:Mastitis is characterized by a process of inflammation of the mammary gland promoted by different factors, the main ones being caused by bacteria. It can be divided in two ways: clinical, which are common pain, flushing and heat and subclinical findings that are also common and can be detected through simple tests in milk. The objective of this study was to identify clinical and subclinical mastitis in Dutch cows from upper Uruguay by performing somatic cell counts (CCS), antibiogram, bacterial culture, black background test and racket test. It may present a change in color, consistency and increase in the number of leukocytes in the milk, compromising the animal in its production and the economy generated by this segment. Keywords: bovine; mammary gland; bacterial inflammation. 1 INTRODUÇÃO A agro-indústria leiteira, devido a sua enorme relevância social, é um dos setores mais importantes do país. A atividade é praticada em todo o território nacional em mais de um milhão de propriedades rurais e, somente na produção primária, gera acima de três milhões de empregos e agrega mais de seis bilhões ao valor da produção agropecuária nacional. O aumento da produção, a redução do número de produtores e o decréscimo dos preços recebidos pelos produtores, marcaram a ultima década.

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO … · alto Uruguairealizando a contagem de células somáticas (CCS ... animais em boa condição de manejo e bem estar ... comportamento

Embed Size (px)

Citation preview

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

IDENTIFICAÇÃO DE MASTITE CLÍNICA E SUBCLÍNICA EM VACAS

HOLANDESAS DO ALTO URUGUAI

FOSCARINI, Anayara Fernanda Dias1

MATIAS, Marcos Gabriel¹

NAEHER, Mauricio Adan¹

NATH, Bianca Evelin¹

SECCO, Taina¹

OLIVEIRA, Daniela dos Santos de²

RIBEIRO, Ticiany Maria Dias²

GALLIO, Miguel²

GRANDO, Rodrigo de Oliveira²

MAYER, Andrei Retamoso²

SEBEM, Juliana Gottlieb²

RESUMO: A mastite caracteriza-se por um processo de inflamação da glândula mamária promovida por

diferentes fatores, sendo as principais causadas por bactérias. Pode ser dividida de duas formas: clínica, que são

achados comuns dor, rubor e calor e subclínica que também são comuns e podem ser detectados através de

simples exames no leite. Tendo como objetivo identificar a mastiteclínica e subclínica em vacas holandesas do

alto Uruguairealizando a contagem de células somáticas (CCS), antibiograma, cultura bacteriana, teste da caneca

de fundo preto e teste da raquete. Podendo apresentar mudança de coloração, de consistência e aumento do

número de leucócitos no leite, comprometendo o animal na sua produção e a economia gerada por este

segmento.

Palavras-chave: bovino; glândula mamaria; inflamação bacteriana.

ABSTRACT:Mastitis is characterized by a process of inflammation of the mammary gland promoted by

different factors, the main ones being caused by bacteria. It can be divided in two ways: clinical, which are

common pain, flushing and heat and subclinical findings that are also common and can be detected through

simple tests in milk. The objective of this study was to identify clinical and subclinical mastitis in Dutch cows

from upper Uruguay by performing somatic cell counts (CCS), antibiogram, bacterial culture, black background

test and racket test. It may present a change in color, consistency and increase in the number of leukocytes in the

milk, compromising the animal in its production and the economy generated by this segment.

Keywords: bovine; mammary gland; bacterial inflammation.

1 INTRODUÇÃO

A agro-indústria leiteira, devido a sua enorme relevância social, é um dos setores mais

importantes do país. A atividade é praticada em todo o território nacional em mais de um

milhão de propriedades rurais e, somente na produção primária, gera acima de três milhões de

empregos e agrega mais de seis bilhões ao valor da produção agropecuária nacional. O

aumento da produção, a redução do número de produtores e o decréscimo dos preços

recebidos pelos produtores, marcaram a ultima década.

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 2 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

O bem-estar animal é um assunto de grande importância, pois é de interesse tanto da

comunidade científica como da sociedade em geral, gerando debates e diferentes opiniões.

Além disso, animais em boa condição de manejo e bem estar são mais produtivos.A

produtividade de um rebanho leiteiro é fortemente influenciada pela nutrição. Se inadequado,

pode levar a transtornos metabólicos, muitas vezes difíceis de diagnosticar.Também pode ser

medido cientificamente através de características biológicas do animal, taxa de mortalidade,

comportamento anormal, atividade adrenal, grau de imunossupressão e incidência ou

severidade de ferimentos e doenças.

O leite é considerado o mais nobre dos alimentos, por sua composição rica em

proteína, gordura, carboidratos, sais minerais e vitaminas, proporciona nutrientes e proteção

imunológica para o neonato. A qualidade da matéria prima é um dos maiores problemas ao

densenvolvimento e consolidação da indústria de laticínios no Brasil.

De modo geral o controle da qualidade do leite nas últimas décadas tem se restringido

à prevenir as adulterações do produto in natura baseado na determinação da acidez, índice

crioscópico, densidade, percentual de gordura e extrato seco desengordurado. A qualidade do

leite in natura é influenciada por muitas variáveis, entre as quais se destacam fatores

zootécnicos associados ao manejo, alimentação, potencial genético dos rebanhos e fatores

relacionados à obtenção e armazenagem do leite.

Uma das causas que exerce influência extremamente prejudicial sobre a composição e

as características físico-químicas do leiteé a mastite, acompanhada por um aumento na

contagem de células somáticas. Com o aumento na CCS, a atividade enzimática, o tempo de

coagulação, a produtividade e a qualidade dos derivados lácteos, são influenciados

negativamente.

Mastite é a doença mais comum e mais cara do gado leiteiro. Apesar de estresse e

ferimentos físicos também causarem inflamação da glândula, infecção por bactérias invasivas

e outros microorganismos. O impacto vai com o leite além dos portões da fazenda, mudanças

na composição reduzem sua qualidade. Além disso, o antibiótico usado para tratar mastite é

uma preocupação importante para a indústria e para a saúde pública. A presença de resíduo de

antibiótico no leite interfere com o processo de manufaturação de muitos produtos lácteos

(queijo e outros produtos fermentáveis). Sabores indesejáveis reduzem o valor dos produtos e

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 3 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

a presença de medicamentos mesmo sendo de níveis baixos pode causar problemas de saúde

nos consumidores.

Desta forma, o objetivo deste trabalho foi identificar a mastiteclínica e subclínica em

vacas holandesas do alto Uruguai.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Referencial Teórico

A raça Holandesa é originada de países da Europa, cujo habitat natural é localizado na

região Frisia do Norte da Holanda. É considerada a principal produtora de leite dentro da

espécie bovina, pela sua elevada, e eficiente produtividade leiteira sendo que, esta capacidade

se expandiu por todos os continentes. A lactação de uma vaca esta diretamente relacionada ao

seu potencial genético, ao seu estado de nutriçao e manejo (NEIVA, 2000).

Com o desenvolvimento da pecuária leiteira na região Noroeste do RS, as exigências

quanto à manutenção do controle higiênico e sanitário do rebanho bovino tem se tornado mais

rigorosa, entre os objetivos do controle estão: a conservação da propriedade físico-quimico do

leite, e como resultado, a qualidade do produto. Dentre as varias causas de alterações nestas

propriedades, está a mastite que se caracteriza pela inflamação do parênquima da glândula

mamaria (RADOSTITS, 2000).

Segundo Fonseca & Santos (2000), os princípios que orientam um correto manejo de

ordenha incluem procedimentos de desinfecção dos tetos antes da ordenha, estimulação da

ejeção e extração eficiente e rápida do leite e desinfecção dos tetos após a ordenha. Esses

procedimentos, quando utilizados em conjunto, constituem a estratégia mais eficiente na

prevenção da transmissão dos agentes contagiosos e, em menor escala, de agentes ambientais

no momento da ordenha.

Sendo a síndrome patológica mais isolada comum em vacas leiteiras adultas,a mastite

vem respondendo por 38% de morbidade. Destes 7% dos bovinos afetados são descartados e

1% morre em consequência da afecção (SMITH, 1994).

A mastite bovina é a doença de maior impacto econômico na pecuária leiteria pelos

prejuízos que causa ao produtor e a indústria de produtos lácteos (REBHUM, 2000).

Segundo Brito e Brito (2000), a mastite é conseqüência da interação de fatores

relacionados ao animal, patógenos e ambientes, tem por características um processo

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 4 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

inflamatório da glândula mamária relacionadas a agressões físicas, químicas, térmicas ou

microbianas.

Conforme sua forma de manifestação, a mastite pode ser dividida em dois grupos. A

forma clínica que apresenta como sinais evidentes, tais como, edema, hipertemia,

endurecimento e dor da glândula mamária e/ou aparecimento de grumos, pus ou alterações

das características do leite. A forma subclínica se caracteriza por alterações na composição do

leite, porem não evidentes, entre as principais alterações destaca-se o aumento da contagem

de células somáticas, o aumento dos teores de cloreto de sódio, proteínas séricas e diminuição

do percentual de caseína, gordura sólido total e lactose do leite (PELEJA, 2006).

É importante lembrar que a mastite de qualquer forma ou intensidade reduz a

produção leiteira, chegando a muitos casos a perda de um ou mais tetos. Segundo

Philpot&Nickerson (1991) para cada caso clínico de mastite devem existir entre 15 a 40 casos

subclínicos.

Philpot&Nickerson(1991), apontam que 90% das mastites são causadas por bactérias.

Além destes patógenos, fungos, leveduras, algas e vírus também podem estar envolvidos na

etiologia da doença, porém a ocorrência é baixa.

Para que se realize um programa de prevenção e controle da mastite, Radotitset al.

(2000), recomenda: uso adequado do método de manejo na ordenha; instalação correta,

manutenção e funcionamento periodicamente dos equipamentos de ordenha; higienização de

equipamentos e do úbere do animal; manejo do animal seco; boa nutrição para manter a

habilidade da vaca de lutar contra as infecções, alimentar as vacas imediatamente após a

ordenha para que elas fiquem de pé por pelo menos uma hora antes de deitar, ordenhar as

vacas infectadas por último, terapia apropriada à mastite durante a lactação; descarte de vacas

com infecção crônica; manutenção de um ambiente apropriado para bovinocultura leiteira;

manutenção de um bom sistema de registro; monitoração do estado de saúde do úbere;

revisões periódicas do programa de manejo e saúde do úbere. Que tem o objetivo de reduzir o

nível de infecção do rebanho, os casos de mastite diminuem quando a velocidade de

aparecimentos de novas infecções é menor do que a velocidade de eliminação das infecções

existentes.

A detecção de um diagnóstico definitivo de mastite se baseia no isolamento de

patógenos por meio da coleta asséptica das amostras de leite (MCDOUGALL et al., 2001).

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 5 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

O hemograma é o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue que

reunido aos dados clínicos permite chegar a conclusões diagnósticas e prognósticas de grande

número de patologias. (NAOUM, 2005).

2.2 Material e Métodos

A pesquisa foi realizada no Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto

Uruguai Campus Getúlio Vargas - RS, por alunos do curso de medicina veterinária do quinto

semestre, no período entre os meses de julho a novembro de 2017.

Foi visitada uma propriedade na cidade de Getúlio Vargas, onde foram avaliados vinte

animais em lactação, sendo três selecionados com possível diagnostico de mastite. Conforme

figura 1 a seguir.

Figura 1: Propriedade leiteira em Getulio Vargas.Fonte: NAEHER, 2017.

A escolha dos animais levou em consideração a ocorrência de sinais clínicos

compatíveis com a mastite. Foram feitas coletas de sangue, sendo três animais da raça

Holandesa, para análise de hemograma, exame bioquímico, antibiograma, cultura

microbiológica, contagem de células somáticas (CCS), teste da caneca de fundo preto e teste

da raquete.

Os exames laboratoriais foram realizados no Hospital Veterinário São Franscisco de

Assis em Getúlio Vargas e Laboratório de Analise e Rebanho Leiteiro - SARLEem Passo

Fundo. Com o auxilio do proprietário foram feitas as coletas de sangue nos animais.As

agulhas usadas eram de tamanho 40x12, foram usadas e apósdescartadas no hospital

veterinário.

Os tubos de coleta de sangue para o exame de hemograma eram estéreis e o

anticoagulante utilizado no exame hematológico foi o EDTA, possuíam vácuo.

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 6 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

Com o uso de luvas, foi feita a assepsia do local com solução a base de iodo, garrote e

punção da veia mamária, coletados em tubos conforme figura 2.

Figura 2:coleta de sangue da veia mamaria de um bovino.Fonte: NAEHER, 2017.

Quando foi feita análise bioquímica, foicoletada uma amostra de sangue (4mL) sem

anticoagulante. Após a coleta de 4mL de sangue as amostras foram transportadas

acondicionadas em caixas de isopor resfriada com gelo. Para o hemograma utilizou-se

Hemacout,e para exame bioquímico foi utilizado o analisador bioquímico, conforme figura 3.

Figura 3: Hemacout e analisador bioquímico.Fonte:DIAS, 2017.

Foram feitos exames complementares como contagem de células somáticas (CCS),

antibiograma,exame microbiológico, teste da caneca de fundo preto e teste da raquete.

Para diferenciar as células somáticas é feito um esfregaço corado, utilizando leite

homogeneizado e/ou a partir de centrifugação com sedimentos da amostra.

Para fazer o esfregaço é utilizado amostra ou sedimento de leite. A amostra é

centrifugada durante 10 a 15 minutos com 2500 rpm; desprega-se o tampão de gordura por

aquecimento sendo desprezado o sobre nadante, colhendo-se o sedimento com alça de platina

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 7 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

estéril,distribuindo-o sobre lamina lapidada, para melhor fixação e secagem do esfregaço, e

em seguida fixa-lo durante 10 minutos, em álcool metílico. Nos dois casos, a coloração pode

ser realizada com solução aquosa de azul toluidina durante 1minuto, ou com corante de

Rosenfeld de 5-10 minutos, em seguida a lamina deve ser lavada seca e esta pronta para ser

observada em microscopia. (FEITOSA,2008).

O antibiograma um exame que permite a identificação de microrganismos causadores

de uma determinada doença, testando a sensibilidade antimicrobiana. Segundo Andrews

(2008), o microrganismo em teste é geralmente classificado como sensível intermediário ou

resistente ao antimicrobiano específico.

Um antibiograma é um ensaio que mede a susceptibilidade/resistência de uma bactéria

a um ou mais agentes antimicrobianos. Seu objetivo é tanto a análise do espectro de

sensibilidade/resistência a drogas de uma bactéria quanto a determinação da concentração

mínima inibitória.O teste é feito utilizando-se discos de difusão antibióticos depositados sobre

a superfície do meio onde se inoculou, por espalhamento, uma amostra de uma cultura

bacteriana previamente crescida em meio líquido. (MORETTI,2007).

O teste da caneca de fundo preto é prático e rápido e deve ser feito antes de cada

ordenha. Ele detecta a mastite clínica nos primeiros jatos de leite. Quando há um depósito de

leucócitosno canal da teta , eles formam grumos visualizados facilmente no fundo escuro da

caneca (Figura 4), é indicativo de mastite clínica. Para a realização do teste recomenda-se:

desinfetar e secar as tetas, retirar três jatos de leite de cada teta na caneca,observar a formação

de grumos ou presença de secreção purulenta ou sanguinolenta (SIMÕES, 2016).

Figura 4: Teste da caneca de fundo preto em animal doente. Fonte: NAEHER,2017.

O CaliforniaMastitis Test (CMT) desenvolvido por Schalm&Noorlander em 1957,

constitui-se num método indireto de avaliação da quantidade de células somáticas no leite, o

qual baseia-se na atuação de um detergente aniônico sobre a membrana celular, causando

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 8 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

ruptura da mesma e formação de um gel na interação dos ácidos nucléicos com o detergente.

É um exame de baixo custo e rápido de ser executado para avaliar o grau de infecção de cada

quarto mamário (DUARTE,2011).

O CMT possibilita identificar quais tetas estão com problemas e a gravidade. Deve-se

ter conhecimento do teste e de suas recomendações listadas abaixo: A placa ou raquete possui

quatro cavidades, uma para cada teta da vaca. Se segura a placa ligeiramente inclinada para a

direita ou esquerda e se ordenha até que o leite, em um volume de aproximadamente 2,5 mL,

atinja o 1º risco. Usando uma pisseta, coloca-se o reagente CMT sobre o leite ordenhado até

alcançar o 2º risco da placa. Agita-se vagarosamente em forma de círculos durante

aproximadamente 1 minuto, determina-se o grau de infecção analisando a coagulação como

mostra a figura 5 abaixo. (SIMÕES,2016).

Figura 5: Teste da raquete, mostrando coagulação do leite em contato com o CMT. Fonte:

NAEHER,2017.

2.3 Resultados e Discussão

Foram examinados três bovinos da raça Holandesa, sendo que foiencontrado um

animal acometido com mastite clinica, outro com mastite subcilica e uma vaca sadia.

Primeiramente foi realizado o hemograma para observar alterações imonologicas e

sanguíneas.

Varias enfermidades em ruminantes envolvem modificações patognomonicas

quantitativas ou morfológicas dos glóbulos vermelhos e ou brancos, sendo o exame sanguíneo

uma ferramenta de diagnostico (COLLA,2009).

O hemograma é o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue, que

reunido aos dados clínicos permite chegar a conclusões diagnósticas e prognósticas de grande

número de patologias. Entre todos os exames laboratoriais atualmente solicitados por médicos

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 9 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

de todas as especialidadesé o mais requerido. Por essa razão reveste-se de grande importância

no conjunto de dados que devem ser considerados para o diagnóstico médico, não se

admitindo erros ou conclusões duvidosas. ( NAOUM,2005).

O exame é constituido por parâmetros, tais como: contagem de eritrócitos, contagem

golobal de leucócitos, volume globular ou corpuscular, dosagem de hemoglobina e contagem

diferencial de leucócitos (SOARES,2012).

Tabela 1: Hemograma de uma vaca, 9 anos, raça Holandesa,acometida pela mastite clinica.

Item Resultado Referência

HEMOGLOBINA 7,7x10³/Ul 8- 14g/dL

ERITROCITOS 5,09x10ª6/Ul 5 – 10 x10³/uL

HEMATÓCRITO 21,8 % 24-48%

CHCM 35,3x10³/uL 26-34g/dL

LEOCÓCITOS TOTAIS 19,2x10³/Ul 4-12x10³/Ul

LINFÓCITOS 14x10³/Ul 1,8-9x10³/Ul

VCM 42,9x10³/Ul 40-60x10³/Ul

PLAQUETAS 297 200-600

Tabela 2: Hemograma de uma vaca da raça Holandesa,diagnosticada com mastite subclínica.

Item Resultado Referência

ERITROCITOS 5,18x10³/uL 5-10 x10³/uL

HEMOGLOBINA 7,4x10³/uL 8- 14x10³/uL

HEMATÓCRITO 21,2% 24-48%

CHCM 34,9x10³/uL 26-34x10³/Ul

LEUCÓCITOS TOTAIS 15,9 4-12

VCM 40,9 40-60

PLAQUETAS 250 200-600

LINFÓCITO 10,1x10³/uL 1,8-9X10³uL

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 10 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

Tabela 3: Hemograma de uma vaca da raça Holandesa, sadia.

Item Resultado Referência

LEOCÓCITOS 10x10³/uL 4-12x10³/uL

LINFÓCITOS 7,8x10³/uL 1,8-9 x10³/uL

ERITROCITOS 6,86x10ª6/uL 5-10x10³/uL

HEMOGLOBINA 13,1x10³/uL 8-14x10³/uL

HEMATÓCRITO 26,3% 24-48%

CHCM 33,3x10³/uL 26-34 x10³/uL

PLAQUETAS 261 x10³/uL 200-600 x10³/uL

VCM 43,9 40-60

Nos hemogramas, verificou-se baixa, nos hematócritos, eritrócitos e hemoglobina, o

que indica que os mesmos se encontravam anêmicos.A função primária dos eritrócitos é

transportar hemoglobina, a qual é responsável por carrear oxigênio para os tecidos (THRALL,

2015).

Segundo Brum 2013, o CHCM é a avaliação da hemoglobina encontrada em 100 mL

de hemácias, e esse índice permite avaliar o grau de saturação de hemoglobina no eritrócito. A

saturação da hemoglobina normal indica a presença de hemácias normocrômicas, quando

diminuída, teremos hemácias hipocrômicas, quando aumentadas, hemácias hipercrômicas.

Não é somente indicador de cor, mas também de inúmeros erros que podem ser percebidos

quando temos seu resultado falsamente elevado ou diminuído. Causas do falso aumento do

exame: amostras hemolisadas ou lipêmicas, aglutinação de eritrócitos.

Um animal é considerado anêmico quando o hematócrito, a hemoglobina e/ou a

contagem de eritrócitos estão abaixo de seus valores de referência. (GRAÇA, 2005).

Segundo Thrall2015, os linfócitos sanguíneos representam um conjunto diversificado

de subpopulação linfocitárias. As subpopulações incluem linfócitos B, responsáveis pela

imunidade humoral, e linfócitos T, responsáveis pela imunidade celular e pela resposta a

citocinas.

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 11 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

Segundo Andrews 2008, uma das respostas básicas do hospedeiro à infecção

bacteriana é a migração de leucócitos do sangue para a glândula mamaria e são eles que

protegem o organismo contra patógenos.

As células somáticas são todas as células presentes no leite, incluindo as originárias da

corrente sanguínea como leucócitos e as células de escamação do epitélio glandular secretor.

(DURR, 2002, MULLER,2002).

Portanto, a CCS inclui células de defesa do organismo que migram do sangue para o

interior da glândula mamária, com objetivo de combater os agentes causadores da mastite

(Machado, 2000). Desta maneira, o numero indicado no leite demonstra o grau de infecção

presente na glândula mamaria. No Brasil, os limites variam de acordo com cada região do

país. A instrução normativa 51 (IN51) do MAPA estabelece que em propriedades rurais nas

regiões norte e noroeste, o nível de CCS devem atingir no máximo 400 mil cel/mL

(BRASIL,2002).

Tabela 4: Contagem de células somáticas dos animais.

Item Resultado Referência

819 5.800.000 400.000 cél/mL

656 169.000 400.000 cél/mL

679 276.000 400.000 cél/Mlcél/mL

Mais de 98% das células somáticas encontradas no leite vêm das células sanguíneas

brancas em resposta a invasão bacteriana no úbere. Uma alta contagem das mesmas está

associada a perdas na produção. Quando o leite de todas as vacas num rebanho é misturado,

como no tanque de expansão, a contagem de células somáticas numa amostra composta é um

bom indicador da prevalência de mastite no rebanho (TOZZETI,2008).

O exame microbiológico de amostras leiteiras colhidas assepticamente é considerado o

método padrão para determinação da saúde do úbere e para o diagnóstico de mastite bovina

(BRITO et al., 2000). Em geral as bactérias que provocam essa doença, crescem em Agar

sangue em condições de anaerobiose. As vantagens do exame é a possibilidade de identificar

o microrganismo causador e realizar o teste de sensibilidade antimicrobiana.

Foi encontrado no exame microbiológico da vaca com mastite clinica a presença de

Staphylococcussp.Este agente etiológico é encontrado com frequência nesse tipo de infecção,

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 12 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

é uma bactéria Gram-positiva presente na pele, com capacidade de invadir outros tecidos,

preferencialmente da glândula mamária. Geralmente evolui para infecções moderadas de

caráter persistente, diferentemente dos processos causados por coliformes (RADOSTITS,

2000).

Estudos da mastite bovina mostram que os microrganismos de origem contagiosa são

os mais prevalentes e, entre esses, o gênero Staphylococcussp. Destaca-se por possuir maior

frequência em casos clínicos e subclínicos da doença.É um importante agente causador em

rebanhos leiteiros, e com grande capacidade de resistência a antibióticos, diminuindo a taxa

de cura.

Para o tratamento desta doença na fase clinica é recomendado que se fizesse logo após

o diagnostico diário, por meio da caneca de fundo preto obedecendo ao antibiograma do

rebanho. O diagnostico da mastite subclínica pode ser feito através do CMT ou CCS. Na

pratica, o tratamento deve ser feito através da secagem utilizando antibióticos específicos

conforme antibiograma. Para controlar a doença deve-se ter um programa de higiene de

ordenha;imersão dos tetos em solução desinfetante antes e após ordenha; controle higiênico

do ambiente;tratamento de vacas em período seco; tratado das mastites clinica;descarte de

animais considerados cronicos;manutenção de equipamentos (OLIVEIRA,1999).

3 CONCLUSÃO

Concluimos que, após este trabalho dentre as tres vacas examinadas, duas apresentaram a

doença que foi diagnosticada com os exames complentares, demostrando alterações

características que auxiliaram no diagnostico.

4REFERÊNCIAS

ANDREWS, A. H; BLOWEY, R.W. Medicina bovina: Doença e criação de bovinos. São

Paulo, 2008.

BRITO, J.R.F; BRITO, M. A.V.P. Mastite bovina, São Paulo: Manole, 2000, p. 114- 129.

BRUM, M.F.ERITROGRAMA: Novas perspectivas de análise. Universidade Regional do

Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul- INIJUI PÓS-GRADUAÇÃO EM

HEMATOLOGIA LABORATORIAL.2013.

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 13 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

COLLA, M. Valor da haptoglobina no plasma comparado com a contagem de células

somáticas do leite no diagnostico da mastite. Porto Alegre, 2009.

DUARTE,C,P. Prevalencia de Mastite e Elaboração de Bacterina contra Staphylococcus

aureus em um Rebanho leiteiro na Regiao Sul do Paraná.Curitiba,2011.

FEITOSA,L,F. Semiologia Veterinaria : A arte do diagnostico:

cães,gatos,equinos,ruminantese silvestres. Editora ROCA,São Paulo 2008.

FONSECA, L.F.L.; SANTOS, M.V. Qualidade do leite e controle da mastite. São Paulo:

Lemos 2001. 175p

GONZALES, F.H.D.Anais do II Simpósio de Patologia Clinica Veterinária da Região Sul

do Brasil. UFRGS,2005

GONZÁLEZ, F. H. D. E SILVA. S. C. Introdução a bioquímica veterinária. Porto Alegre,

2006.

GRAÇA, R.Anemia e Policitemia. Em: GONZALES, F.H.D.Anais do II Simpósio de

Patologia Clinica Veterinária da Região Sul do Brasil. UFRGS,2005

LOPES, L.O. CONTROLE E PROFILAXIA DE MASTITE CAUSADA POR

STAPHYLOCOCCUS SP. EM VACAS LEITEIRAS: REVISÃO DE LITERATURA.

Revista Cientifica Eletronica de Medicina Veterinária. 2014.

McDOUGALL, S.; MURDOUGH, P.; PANKEY, W.; DELANEY, C.; BARLOW, J.;

SCRUTON, D. Relationship among somatic cell count, California mastitis test,

impedance and bacteriological status of milk in goats and sheep in early

lactation.SmallRuminantResearch, v.40, p.245-254, 2001

MORETTI, P.E. Microbiologia, Fundamentos e Aplicações. Metodos em Microbiologia.

São Paulo, 2007.

NAOUM, P.C. NAOUM. F.A. Interpretação laboratorial do hemograma.Editora

Academia de Ciência e Tecnologia, S.J. Rio Preto, 2005.

NEIVA, R.S. Produção de bovinos leiteiros. UFLA- 2000.

OLIVEIRA. M.C.S. Manejo Sanitario em Sistemas Intensivos de Produçao de Leite.

EMBRAPA Sudeste. 1999.

PELEJA, L;SOUZA, L;FERREIRA,M. Mastite e as células somaticas.Revista Cientifica

Eletronica de Medicina Veterinaria - ISSN 1679-7353 ANO III, NÚMERO 06 , JANEIRO

DE 2006.

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 14 1 Discentes do Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

²Doscentesdo Curso de Medicina Veterinária Nível V 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.

*[email protected]

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI

FACULDADES IDEAU

PHILPOT, W.N.; NICKERSN, S.C.Mastitis: Counter Attack. Naperville: BabsonBros,

1991. 150p.

RADOSTITS, O.M; GAY, C.C; BLOOD, W.C; HEMCHELIFF, K.W. Clínica Veterinária –

Um tratado de doenças dos Bovinos, Ouvinos, Suínos, Caprinos e Eqüinos, Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p. 541-621.

RUBHUN, W.C. Doenças do Gado Leiteiro, São Paulo: Roca, 2000, p. 339-370.

SIMÕES,T.V.M.D. Prevenção e Controle da Mastite baseados no numero de células

somáticas. Embrapa-Comunicado Técnico,2016

SMITH, B. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais, V.2, São Paulo: Manole,

1994, p. 1045-1056.

SOARES,B.F. Ensaios e Ciencia,ciênciasbiológicas,agrarias e da saúde.Brasilia.2012.

THRALL. M.A.; Hematologia e bioquímica clinica veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2015.

TOZZETTI,D.S. Prevenção,Controle e Tratamento das Mastites Bovinas – Revisão de

Literatura. Revista Cientifica Eletronica de Medicina Veterinária. São Paulo, 2008.