Instituto dos Pupilos do Exército - aofa.pt · receio de censura ou de sanções são atos desprovidos de real valor social. A disciplina é real, quando existe forte sentimento

Instituto dos

Pupilos do Exército

Normas de Disciplina dos Alunos

INSTITUTO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO

ÍNDICE

NOTA PRÉVIA..................................................................................................................................................................... 3

PARTE I – DA DISCIPLINA INTERNA ............................................................................................................................... 4

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................................................. 4 Artigo 1º Código de Honra do Aluno do Instituto ........................................................................................... 4 Artigo 2º Atribuições do Instituto ..................................................................................................................... 4 Artigo 3º Noção de Disciplina ........................................................................................................................... 5 Artigo 4º Valores Nacionais e Cultura de Cidadania....................................................................................... 5 Artigo 5º Objetivo da Ação Educativa .............................................................................................................. 5 Artigo 6º Responsabilidade Familiar ................................................................................................................ 5 Artigo 7º Conceito de Camaradagem ............................................................................................................... 6 Artigo 8º Infração Disciplinar ............................................................................................................................ 6 Artigo 9º Princípios e Finalidades das Medidas Disciplinares ...................................................................... 6

PARTE II – DA COMPETÊNCIA DISCIPLINAR ................................................................................................................. 7

CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS ..................................................................................................................................... 7 Artigo 10º Responsabilidade do Instituto ........................................................................................................ 7

CAPÍTULO II DISTINÇÕES E PRÉMIOS............................................................................................................................... 7 Artigo 11º Distinções e Prémios ....................................................................................................................... 7

Secção I Louvores................................................................................................................................................... 7 Artigo 12º Entidades com Competência para Louvar..................................................................................... 7 Artigo 13º Louvores de Mérito Escolar ............................................................................................................ 8 Artigo 14º Louvores de Mérito Militar e Físico ................................................................................................ 8

Secção II Quadros ................................................................................................................................................... 8 Artigo 16º Quadro de Mérito por Aplicação Literária...................................................................................... 9 Artigo 17º Quadro de Mérito por Aptidão Militar e Física............................................................................. 10

Secção III Medalhas............................................................................................................................................... 10 Artigo 18º Medalha de Ouro de Aplicação Literária ...................................................................................... 10 Artigo 19º Medalha de Prata de Aplicação Literária...................................................................................... 11 Artigo 20º Medalha de Ouro de Aptidão Militar e Física ............................................................................... 12 Artigo 21º Medalha de Prata de Aptidão Militar e Física............................................................................... 12 Artigo 22º Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar ......................................................................... 13 Artigo 23º Medalha de Prata de Comportamento Exemplar......................................................................... 13

Secção IV Distintivos ............................................................................................................................................ 13 Artigo 24º Distintivos de Mérito ...................................................................................................................... 13 Artigo 25º Distintivo de Mérito – Ouro............................................................................................................ 14 Artigo 26º Distintivo de Mérito – Prata ........................................................................................................... 15

Secção V Prémios ................................................................................................................................................. 15 Artigo 27º Prémio Anual de Honra.................................................................................................................. 15 Artigo 28º Prémio de Honra............................................................................................................................. 16 Artigo 29º Prémio “Querer é Poder”............................................................................................................... 16 Artigo 30º Prémios Especiais.......................................................................................................................... 16

Secção VI Diversos ............................................................................................................................................... 16 Artigo 31º Diplomas dos Prémios................................................................................................................... 16 Artigo 32º Ocasiões para uso das Medalhas ................................................................................................. 17 Artigo 33º Apuramento dos Alunos com Direito a Prémios......................................................................... 17 Artigo 34º Tabela de Conversão para Atribuição de Prémios...................................................................... 17

CAPÍTULO III PUNIÇÕES DISCIPLINARES ........................................................................................................................ 18 Artigo 35º Caracterização das Infrações Disciplinares ................................................................................ 18 Artigo 36º Punições Disciplinares .................................................................................................................. 19


Artigo 37º Advertência Preventiva.................................................................................................................. 19 Artigo 38º Apreensão de Equipamentos ........................................................................................................ 19 Artigo 39º Ordem de Saída da Sala................................................................................................................. 20

Secção I Tipos ....................................................................................................................................................... 20 Artigo 40º Repreensão Simples ...................................................................................................................... 20 Artigo 41º Privação de Saída........................................................................................................................... 20 Artigo 42º Repreensão Agravada.................................................................................................................... 20 Artigo 43º Suspensão ...................................................................................................................................... 21 Artigo 44º Transferência de Escola ................................................................................................................ 21 Artigo 45º Atividades de Integração na Comunidade Educativa ................................................................. 21 Artigo 46º Singularidade das Punições.......................................................................................................... 22 Artigo 47º Tabelas de Equivalências Disciplinares....................................................................................... 22 Artigo 48º Competência Disciplinares............................................................................................................ 23 Artigo 49º Atuação da Comunidade Escolar ................................................................................................. 23

Secção II Efeitos .................................................................................................................................................... 23 Artigo 50º Pretensões de Alunos Punidos..................................................................................................... 23 Artigo 51º Nota de Comportamento................................................................................................................ 23 Artigo 52º Condicionamentos da Transferência de Escola.......................................................................... 23

CAPÍTULO IV CLASSIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO ..................................................................................................... 24 Artigo 53º Classificação de Comportamento................................................................................................. 24 Artigo 54º Atribuição da Classificação de Comportamento......................................................................... 24 Artigo 55º Transição de Classes de Comportamento................................................................................... 24

PARTE III – DO PROCEDIMENTO EM MATÉRIA DISCIPLINAR ................................................................................... 25

CAPÍTULO I TRAMITES DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR ................................................................................................ 25 Secção I Da Apreciação e Aplicação das Punições Disciplinares.................................................................... 25

Artigo 56º Participação de Infração Disciplinar............................................................................................. 25 Artigo 57º Regras a Observar na Apreciação das Infrações........................................................................ 25 Artigo 58º Fatores a ter em Conta na Aplicação das Punições ................................................................... 25 Artigo 59º Direitos do Infrator ......................................................................................................................... 25 Artigo 60º Imparcialidade na Aplicação das Punições ................................................................................. 25 Artigo 61º Condições para a Transferência de Escola ................................................................................. 26 Artigo 62º Cumprimento das Punições .......................................................................................................... 26 Artigo 63º Interrupção do Cumprimento das Punições................................................................................ 26 Artigo 64º Determinação da Medida Disciplinar............................................................................................ 26 Artigo 65º Circunstâncias de Apreciação das Infrações .............................................................................. 27

Secção II Do Processo .......................................................................................................................................... 28 Artigo 66º Formas de Processo ...................................................................................................................... 28 Artigo 67º Recurso Hierárquico ...................................................................................................................... 28

Secção III Queixa ................................................................................................................................................... 28 Artigo 68º Direito de Queixa ............................................................................................................................ 28 Artigo 69º Termos e Prazos em que deve ser Apresentada a Queixa......................................................... 29 Artigo 70º Intenção Malévola do Queixoso.................................................................................................... 29

CAPÍTULO II PUBLICAÇÃO E AVERBAMENTO DE RECOMPENSAS E PUNIÇÕES .................................................................. 30 Artigo 71º Publicação de Recompensas e Punições .................................................................................... 30 Artigo 72º Redação de Recompensas, Punições e seus Averbamentos.................................................... 30


...................................................................................................................................................................................................................

Nota Prévia

As leis do temperamento nunca podem constituir a base da disciplina.

A disciplina é um princípio orientador da vida e da obra do ser humano, que a inteligência aceita como

verdadeira, e a sensibilidade aceita por boa. A única disciplina que a vida impõe, se formos capazes de a

assumir, é aceitar a vida sem a questionar, pois quem rejeita a disciplina odeia-se a si mesmo.

De facto não há contradição entre disciplina e iniciativa, elas são o complemento uma da outra. Impor

por isso a disciplina a si mesmo é uma das grandes vitórias do ser humano, sobre o seu “ego”.

Não é raro por isso, ver-se o coração a moldar-se à disciplina na escola da adversidade.

Não há disciplina fecunda senão quando é alegre e ativa. O simples conformismo passivo, tímido, o

receio de censura ou de sanções são atos desprovidos de real valor social. A disciplina é real, quando existe

forte sentimento de interesse, de honra, de obra ou de empreendimento comum. Com a disciplina não se

correrá então o risco de suprimir ou enfraquecer as iniciativas.

Ser disciplinado não quer dizer estar calado, abster-se ou fazer apenas o que se julga possível,

praticando a arte de evitar responsabilidades, mas sim, atuar no sentido das ordens recebidas e, para isso,

descobrir no seu espírito, pelo interesse e pela reflexão, a possibilidade de as realizar e no seu caráter

encontrar energia capaz de suportar os riscos que a execução comporta.


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Anexo D (NORMAS DE DISCIPLINA DOS ALUNOS) ao Regulamento Interno

PARTE I – DA DISCIPLINA INTERNA

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Artigo 1º Código de Honra do Aluno do Instituto

Os alunos do Instituto dos Pupilos do Exército devem regular o seu procedimento segundo as normas

que constituem o “Código de Honra do Aluno do Instituto”: a. O aluno do Instituto dos Pupilos do Exército ama a sua Pátria e respeita reverentemente os seus

símbolos; b. Honra em todos os momentos a farda que enverga e o bom-nome do seu Instituto; c. Respeita os seus educadores, dedicando-lhes gratidão e carinho; d. Dedica ao estudo e ao trabalho toda a sua inteligência e vontade; e. Assume inteira responsabilidade dos seus atos; f. Nunca recorre à fraude para obtenção de melhores resultados; g. Repudia a mentira, não recorrendo a ela em caso algum; h. Respeita a pureza das palavras e costumes, tendo sempre uma linguagem e comportamento corretos

e dignos; i. Abomina o orgulho, procedendo com simplicidade; j. Enfrenta a adversidade com paciência e dignidade; k. Obedece prontamente aos seus superiores hierárquicos; l. Usa para como seu semelhante da lealdade, do apoio e do tratamento que para si deseja.

Artigo 2º

Atribuições do Instituto

1. O Instituto dos Pupilos do Exército (IPE) é um Estabelecimento Militar de Ensino destinado a ministrar aos alunos elevada formação intelectual e física, a par de uma sólida componente moral e cívica.

2. A formação do caráter dos educandos é um dos objetivos dominantes, alicerçado no culto da ética e das virtudes que enformam a Instituição Militar.



Artigo 3º Noção de Disciplina

A disciplina a observar pelos alunos tem por base a sua adesão consciente, voluntária e participativa,

traduzindo-se no cumprimento de um conjunto de regras e normas de conduta, de âmbito individual e coletivo, em que devem ser permanentemente evidenciados os princípios e os valores consagrados no “Código de Honra do Aluno do Instituto" e explicitados na divisa: "QUERER É PODER".

Artigo 4º Valores Nacionais e Cultura de Cidadania

No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores

da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino Nacional, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos de Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem e a Convenção sobre os Direitos da Criança, enquanto matriz de valores e princípios de afirmação da humanidade.

Artigo 5º Objetivo da Ação Educativa

1. A ação educativa e formativa compete em especial aos Quadros Militares investidos em funções de

Direção e Comando e aos membros do Corpo Docente, que terão como preocupação permanente a motivação dos alunos para o cumprimento dos seus deveres, o que deverá conseguir-se, sempre que possível, mais pelo estímulo e pelo louvor do que pela punição disciplinar.

2. Nos casos em que esta se mostrar necessária, há que ter em atenção que o objetivo a atingir não é a expiação da falta, mas a ação educativa sobre o faltoso e o exemplo deste para com os restantes alunos.

3. As punições disciplinares serão aplicadas com firmeza e preocupação de justiça, tendo sempre em vista o caráter educativo da ação disciplinar.

Artigo 6º

Responsabilidade Familiar

Os Pais e/ou Encarregados de Educação, primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos, têm o direito e o dever, imprescindível e inalienável, de apoiar a ação educativa do Instituto.



Artigo 7º Conceito de Camaradagem

1. A camaradagem é um caso particular da solidariedade, podendo dizer-se que liga os indivíduos que

vivem em comum, que participam nas mesmas fadigas, contrariedades e alegrias, correndo os mesmos riscos e vivendo os mesmos anseios.

2. A camaradagem, na Instituição Militar consiste no auxílio recíproco, nos conselhos e avisos, na estima mútua e na troca de pequenos serviços (ajuda aos menos desembaraçados).

3. A camaradagem não é de modo algum contrária aos princípios da honra e por isso cessa onde acaba a honestidade, pelo que jamais poderá ser invocada para infringir ordens transmitidas por quem tem o dever de fazê-las cumprir.

4. A camaradagem não deve ser confundida com “familiaridade” pois ela encerra, também, a sua quota-parte de respeito pelas funções e responsabilidades de cada um.

Artigo 8º

Infração Disciplinar

1. Considera-se infração disciplinar toda a omissão ou ação contrária aos deveres mencionados nos Regulamentos e Normas do Instituto.

2. A não observância dos referidos deveres, terá como consequência, as punições disciplinares nos termos das presentes normas.

Artigo 9º

Princípios e Finalidades das Medidas Disciplinares

1. As medidas disciplinares devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do Projeto Educativo do Instituto.

2. Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a integridade física, psíquica e moral do aluno.

3. Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e preventivas, visando, de forma sustentada: a. A preservação da autoridade dos professores e, de acordo com as suas funções, dos demais

funcionários; b. O normal prosseguimento das atividades do Instituto e a correção do comportamento perturbador; c. O reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua

personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.



PARTE II – DA COMPETÊNCIA DISCIPLINAR

CAPÍTULO I Princípios Gerais

Artigo 10º

Responsabilidade do Instituto

1. A Direção do IPE, Corpo de Alunos e o Corpo Docente deverão, no exercício da sua ação educadora e disciplinar, incutir no espírito dos alunos, a nobreza de caráter, o espírito de disciplina e as qualidades de trabalho, de modo a formar «Homens sãos de corpo e mente», capazes de vir a constituir exemplos para os outros, durante a sua vida.

2. No sentido de exponenciar o enunciado no número anterior, haverá recompensas para os alunos que se tenham salientado na procura e no alcance de tão louváveis objetivos.

CAPÍTULO II Distinções e Prémios

Artigo 11º

Distinções e Prémios

Visando tornar patente o reconhecimento de aptidões e atitudes demonstrativas de valor e excelência nos domínios cultural, cognitivo, pessoal ou social, haverá para os alunos as seguintes distinções e prémios:

a. Louvores; b. Quadros de Honra e de Mérito; c. Medalhas; d. Distintivos; e. Prémios.

Secção I Louvores

Artigo 12º

Entidades com Competência para Louvar

Por iniciativa do Diretor, do Comandante do Corpo de Alunos e dos Comandantes de Companhia, poderão ser louvados em Ordem de Serviço os alunos que mostrarem possuir relevantes qualidades de trabalho, morais e de caráter, que devam ser enaltecidas, apontadas como exemplo e tornadas públicas.



Artigo 13º

Louvores de Mérito Escolar

O Coordenador de Ciclo de Estudos poderá propor ao Chefe do Serviço Escolar que sejam louvados, em Ordem de Serviço, os alunos que mostrarem possuir relevantes qualidades de trabalho, morais e de caráter, que devam ser enaltecidas, apontadas como exemplo e tornadas públicas.

Artigo 14º

Louvores de Mérito Militar e Físico

Serão atribuídos aos alunos que satisfaçam as condições que a seguir se indicam: 1. ENSINO BÁSICO

Com BOM em Comportamento, tenham obtido a nota final de passagem de nível 5 (cinco) nas disciplinas de ICA e Educação Física, sem qualquer classificação inferior ao nível 3 (três) ou Satisfaz nas outras disciplinas.

2. ENSINO SECUNDÁRIO Com BOM em Comportamento, tenham obtido a média final de passagem de 17 (dezassete) valores nas disciplinas de ICA e Educação Física, sem qualquer classificação inferior a 10 (dez) valores na avaliação final de cada módulo/reforço de formação ministrado e nenhum módulo em atraso.

Secção II Quadros

1. Serão inscritos nos Quadros, a publicar em Ordem de Serviço e com posterior afixação em local

apropriado no final de cada período, os alunos não repetentes que satisfaçam cumulativamente as condições discriminadas, nos artigos 15º a 17º.

2. O apuramento dos alunos será feito pelos Conselhos de Turma. O Serviço Escolar proporá a publicação em Ordem de Serviço, até cinco dias úteis do período subsequente à homologação das classificações pelo Diretor do IPE.

3. Para a inscrição nos diferentes quadros não será tida em conta a nota de comportamento do 1º período dos alunos que ingressarem no IPE nesse ano letivo.



Artigo 15º Quadro de Honra

Serão inscritos em Quadro de Honra os alunos que reúnam as seguintes condições:

1. ENSINO BÁSICO a. Comportamento ÓTIMO; b. Média de 14,00 (catorze) valores, de acordo com a tabela de conversão para atribuição de prémios,

prevista no art.º 34º; c. Nenhuma classificação inferior ao nível 3 (três); d.Não são consideradas as classificações das disciplinas facultativas da Área Curricular Disciplinar e da

Área Curricular Não Disciplinar, excetuando a ICA.

2. ENSINO SECUNDÁRIO a. Comportamento ÓTIMO; b. Média de 14,00 (catorze) valores; c.Nenhuma classificação inferior a 10,00 (dez) valores na avaliação final de cada módulo/reforço de

formação ministrado e nenhum módulo em atraso.

Artigo 16º

Quadro de Mérito por Aplicação Literária

Serão inscritos em Quadro de Mérito por Aplicação Literária os alunos que reúnam as seguintes condições:

1. ENSINO BÁSICO

a. Comportamento BOM; b. Média de 15,00 (quinze) valores, de acordo com a tabela de conversão para atribuição de prémios,

prevista no artº 34º; c. Nenhuma classificação inferior a satisfaz ou ao nível 3 (três); d. Não são consideradas as classificações das disciplinas facultativas, Educação Física e da Área

Curricular Não Disciplinar, desde que não sejam inferiores a satisfaz ou ao nível 3 (três).



2. ENSINO SECUNDÁRIO a. Comportamento BOM; b. Média igual ou superior a 15,00 (quinze) valores; c.Não são consideradas as classificações das disciplinas de Educação Física, ICA desde que não sejam

inferiores a 10,00 (dez) valores. d. Nenhuma classificação inferior a 10,00 (dez) valores na avaliação final de cada módulo/reforço de


Artigo 17º Quadro de Mérito por Aptidão Militar e Física

Serão inscritos em Quadro de Mérito por Aptidão Militar e Física os alunos que reúnam as seguintes

condições:

1. ENSINO BÁSICO a. Comportamento BOM; b. Classificação de nível 4 (quatro) ou superior nas disciplinas de Educação Física e ICA; c. Não são consideradas as classificações nas restantes disciplinas, desde que não inferiores ao nível 3

(três) ou a Satisfaz.

2. ENSINO SECUNDÁRIO a. Comportamento BOM; b. Classificações iguais ou superiores a 15,00 (quinze) valores nas disciplinas de Educação Física e ICA; c.Nenhuma classificação inferior a 10,00 (dez) valores na avaliação final de cada módulo/reforço de


Secção III Medalhas

Artigo 18º

Medalha de Ouro de Aplicação Literária

Serão premiados com a Medalha de Ouro de Aplicação Literária os alunos que, tendo permanecido no Quadro de Mérito de Aplicação Literária durante todo o ano letivo, satisfaçam as condições que a seguir se indicam:



1. ENSINO BÁSICO

a. Concluírem o ano com classificação de 16 (dezasseis) valores de média, de acordo com a tabela de conversão para atribuição de prémios, e classificações não inferiores ao nível 4 (quatro) nas disciplinas da Área Curricular Disciplinar, excetuando as disciplinas facultativas;

b. Não são consideradas as classificações das disciplinas de Educação Física e da Área Curricular Não Disciplinar, desde que não inferiores ao nível 3 (três) ou a satisfaz.

2. ENSINO SECUNDÁRIO

a. Concluírem o ano com média final igual ou superior a 16 (dezasseis) valores, nenhuma classificação inferior a 14 (catorze) valores na avaliação final de cada módulo/reforço de formação ministrado e nenhum módulo em atraso.

b. Não são consideradas as classificações das disciplinas de Educação Física e ICA, desde que não inferiores a 10,00 (dez) valores.

Artigo 19º

Medalha de Prata de Aplicação Literária

Serão premiados com a Medalha de Prata de Aplicação Literária os alunos que, tendo permanecido no Quadro de Mérito de Aplicação Literária durante todo o ano letivo, satisfaçam às condições a seguir discriminadas:

1. ENSINO BÁSICO

a. Concluírem o ano com 15 (quinze) Valores de média, de acordo com a tabela de conversão para atribuição de prémios, e níveis não inferiores ao nível 3 (três) nas disciplinas da Área Curricular Disciplinar.

b. Não são consideradas as classificações das disciplinas de Educação Física e da Área Curricular Não Disciplinar, desde que não inferiores ao nível 3 (três) ou a satisfaz.


a. Concluírem o ano com média não inferior a 15 (quinze) valores, nenhuma classificação inferior a 10 (dez) valores na avaliação final de cada módulo/reforço de formação ministrado e nenhum módulo em atraso.

b. Não são consideradas as classificações das disciplinas de Educação Física e ICA, desde que não inferiores a 10,00 (dez) valores.



Artigo 20º Medalha de Ouro de Aptidão Militar e Física

Serão premiados com a Medalha de Ouro de Aptidão Militar e Física os alunos que, tendo permanecido

no Quadro de Mérito de Aptidão Militar e Física durante todo o ano letivo, satisfaçam as condições que a seguir se indicam:

1. ENSINO BÁSICO

Concluírem o ano com nota final de nível 5 (cinco) nas disciplinas de ICA e Educação Física, e no somatório das classificações dos 3 períodos das mesmas disciplinas, 27 (vinte e sete) ou mais pontos e, sem qualquer classificação inferior ao nível 3 (três) ou a satisfaz nas outras disciplinas.

2. ENSINO SECUNDÁRIO a. Concluírem o ano com a média final de passagem de 16,00 (dezasseis) valores nas disciplinas de ICA

e Educação Física; b. Sem qualquer classificação final inferior a 10,00 (dez) valores na avaliação final de cada

módulo/reforço de formação ministrado e nenhum módulo em atraso

Artigo 21º Medalha de Prata de Aptidão Militar e Física

Serão premiados com a Medalha de Prata de Aptidão Militar e Física os alunos que, tendo permanecido

no Quadro de Mérito de Aptidão Militar e Física durante todo o ano letivo, satisfaçam as condições que a seguir se indicam:

1. ENSINO BÁSICO

Concluírem o ano com nota final de nível 4 (quatro) nas disciplinas de ICA e Educação Física, e no somatório das classificações dos 3 períodos das mesmas disciplinas, entre 24 (vinte e quatro) e 26 (vinte e seis) pontos e, sem qualquer classificação inferior ao nível 3 (três) ou a satisfaz nas outras disciplinas.

2. ENSINO SECUNDÁRIO a. Concluírem o ano com a média final de passagem de 15,00 (quinze) valores nas disciplinas de ICA e

Educação Física; b. Sem qualquer classificação final inferior a 10,00 (dez) valores na avaliação final de cada

módulo/reforço de formação ministrado e nenhum módulo em atraso.



Artigo 22º Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar

1. Serão premiados com a Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar os alunos que terminarem o

último ano do Ensino Básico ou o último ano do Ensino Secundário, tendo figurado no Quadro de Honra desde o início de cada Ciclo do Ensino Básico ou desde o início do Ensino Secundário, respetivamente.

2. Aos alunos que tenham sido agraciados no Ensino Básico poderá ser atribuída nova medalha no Ensino Secundário, desde que satisfaçam as condições acima expressas.

Artigo 23º

Medalha de Prata de Comportamento Exemplar

1. Serão premiados com a Medalha de Prata de Comportamento Exemplar os alunos que terminarem o penúltimo ano do Ensino Básico ou o penúltimo ano do Ensino Secundário, tendo figurado no Quadro de Honra desde o início de cada Ciclo do Ensino Básico ou desde o início do Ensino Secundário, respetivamente.

2. Aos alunos que tenham sido agraciados no Ensino Básico poderá ser atribuída nova medalha no Ensino Secundário, desde que satisfaçam as condições acima expressas.

Secção IV Distintivos

Artigo 24º

Distintivos de Mérito

1. O distintivo de Mérito visa premiar os alunos que ao longo de cada período letivo revelem excecionais resultados escolares e comportamentais.

2. O distintivo é propriedade do IPE, sendo atribuído aos alunos, com caráter temporário, em cerimónia militar.

3. O apuramento dos alunos será feito pelos Conselhos de Turma, tendo em atenção a média das disciplinas da Área Curricular Disciplinar (excetuando as disciplinas facultativas) e ICA. O Corpo de Alunos proporá a publicação em Ordem de Serviço, até cinco dias úteis do período subsequente à homologação das classificações pelo Diretor do IPE.



4. Os alunos deixam de poder utilizar o distintivo nas seguintes situações: a. No final do período escolar, quando deixar de reunir as condições necessárias á atribuição do

mesmo;

b. De imediato, por motivos disciplinares.

5. As condições de atribuição são mencionadas nos artigos seguintes.

Artigo 25º

Distintivo de Mérito – Ouro

Serão premiados com Distintivo de Mérito, Grau Ouro, os alunos que satisfaçam todas as condições que a seguir se indicam:

1. ENSINO BÁSICO

a. Concluírem o período escolar com média final, nas disciplinas da Área Curricular Disciplinar (excetuando as disciplinas facultativas) e ICA, igual ou superior a 18 (dezoito), de acordo com a tabela de conversão para a atribuição de prémios;

b. Não terem classificações inferiores ao nível 4 (quatro) ou Satisfaz Bem, em todas as disciplinas da Área Curricular Disciplinar e da Área Curricular Não Disciplinar;

c. Terem Comportamento Ótimo;


a. Concluírem o período escolar com média final, nos módulos curriculares e ICA, igual ou superior a 17 (dezassete) valores;

b. Não terem classificações inferiores a 14 (catorze) valores, em todos os módulos curriculares e de 12 (doze) valores nas disciplinas de reforço;

c. Não terem módulos em atraso

d. Terem Comportamento Ótimo.



Artigo 26º Distintivo de Mérito – Prata

Serão premiados com Distintivo de Mérito, Grau Prata, os alunos que satisfaçam todas as condições que a

seguir se indicam:

1. ENSINO BÁSICO

a. Concluírem o período escolar com média final, nas disciplinas da Área Curricular Disciplinar (excetuando as disciplinas facultativas) e ICA, de 16 (dezasseis), de acordo com a tabela de conversão para a atribuição de prémios;

b. Não terem classificações inferiores ao nível 4 (quatro) ou Satisfaz Bem, podendo ter, pelo menos, um nível 3 (três) ou Satisfaz numa disciplina da Área Curricular Disciplinar e da Área Curricular Não Disciplinar;

c. Terem Comportamento Ótimo;


a. Concluírem o período escolar com média final, nos módulos curriculares e ICA, igual ou superior a 15 (quinze) valores;

b. Não terem classificações inferiores a 12 (doze) valores, podendo ter, num módulo curricular ou numa disciplina de reforço, classificação inferior a 12 (doze) valores, mas igual ou superior a 10 (dez) valores;

c. Não terem módulos em atraso

d. Terem Comportamento Ótimo.

Secção V Prémios

Artigo 27º

Prémio Anual de Honra

Serão premiados anualmente, os alunos que terminarem o ano letivo tendo permanecido os três períodos no Quadro Honra e que nunca tenham sido punidos em Ordem de Serviço.



Artigo 28º Prémio de Honra

O prémio de Honra consiste na exposição perpétua, em sala ou dependência apropriada do Instituto, do

retrato do aluno que tendo concluído o Ensino Secundário satisfaça as seguintes condições:

a. Tenha recebido o Prémio Anual de Honra nos três anos letivos do Ensino Secundário; b. Tenha recebido mais Prémios Anuais de Honra.

Artigo 29º Prémio “Querer é Poder”

O prémio "QUERER É PODER" é atribuído, por proposta do Comandante do Corpo de Alunos, ao aluno

que termine o Ensino Secundário e, que pelo seu comportamento, aproveitamento e dotes de caráter ao longo da sua permanência no Instituto, seja merecedor de tal prémio, de acordo com as seguintes condições:

a. Mais tenha contribuído para o enaltecimento e transmissão das tradições do Instituto, consagrando a divisa “Querer é Poder”.

b. A sua atuação em circunstâncias excecionais, devidamente ponderadas e analisadas pelo Conselho Pedagógico, o torne merecedor de tal galardão.

c. O prémio será fixado anualmente pela Direção e publicado em O.S. no início de cada ano escolar. d. O Prémio poderá não ser atribuído se a Direção assim o determinar, publicando esta decisão em

O.S.

Artigo 30º Prémios Especiais

Os Prémios Especiais estabelecidos por Entidades oficiais ou particulares são objeto de regulamento

específico, superiormente aprovado, em que constam as finalidades, graus e natureza de cada prémio bem como as condições necessárias para a sua atribuição.

Secção VI Diversos

Artigo 31º

Diplomas dos Prémios

Os prémios e as medalhas atribuídos pelo Instituto serão acompanhados de Diplomas, passados em nome do Diretor e assinados por este.



Artigo 32º Ocasiões para uso das Medalhas

O uso das medalhas ou os respetivos distintivos estão regulamentados no Regulamento de Uniformes do

Instituto.

Artigo 33º Apuramento dos Alunos com Direito a Prémios

O apuramento dos alunos com direito aos prémios será efetuado pelo Serviço Escolar com a colaboração

do Corpo de Alunos, até 30 dias úteis antes da cerimónia de abertura solene do ano letivo.

Artigo 34º Tabela de Conversão para Atribuição de Prémios

A Presente tabela será usada para converter médias na escala de 1 a 5 valores do Ensino Básico, para

médias na escala de 1 a 20 valores de acordo com o número de disciplinas que o aluno tem nesse ano letivo.

NÚMERO DE DISCIPLINAS 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Valores Somatório Dos Níveis na Escala de 1 a 5

20 20 25 30 35 39 44 49 54 59 64 69 74 19 19 24 28 33 37 42 47 51 56 61 65 70 18 18 22 27 31 35 40 44 49 53 57 62 66 17 17 21 25 29 33 38 42 46 50 54 58 62 16 16 20 24 28 31 35 39 43 47 51 55 59 15 15 19 22 26 29 33 37 40 44 48 51 55 14 14 18 21 25 28 32 35 39 42 46 49 53 13 13 17 19 23 26 29 33 37 40 43 47 51 12 12 16 18 22 25 28 32 36 39 42 46 49



CAPÍTULO III

Punições Disciplinares

Artigo 35º Caracterização das Infrações Disciplinares

As infrações disciplinares são caracterizadas em função da sua gravidade, da seguinte forma:

1. LEVES Imponderações, desleixo, menor empenho nas atividades escolares, pequenos atrasos a aulas ou

outras atividades, má compostura ou atavio e outras faltas que denotem menor respeito por si próprio, pelos seus camaradas e pela Instituição.

2. MÉDIAS

Falta de civismo e de educação, irreverência, desobediência não ostensiva, atitudes agressivas para com os camaradas, atrasos significativos e faltas a aulas ou outras atividades, manuseamento de telemóveis e outros equipamentos eletrónicos fora do internato sem autorização, entrada em locais não autorizados, danificação de equipamentos e/ou instalações e outras faltas semelhantes.

3. GRAVES

Fuga às responsabilidades, falta de camaradagem, agressão a camaradas, expulsão de aulas ou outras atividades, fraude escolar, recusa em prestar informações ou esclarecimentos em procedimentos disciplinares, ausências indevidas do Instituto, utilização de traje civil no Instituto sem autorização, posse de objetos perigosos, posse ou consumo de tabaco, álcool e outras substâncias nocivas à saúde, apropriação de objetos ou valores de reduzida importância e outras faltas semelhantes.

4. MUITO GRAVES

Falta de caráter, deslealdade, destruição de equipamentos ou de instalações, ofensas graves à moral, violência, despotismo, furto ou extorsão mesmo que na forma tentada e outras faltas semelhantes.



Artigo 36º Punições Disciplinares

1. As infrações ao cumprimento dos deveres e demais regras em vigor no Instituto, quer sejam praticadas

no âmbito do Regime Interno e Externo do Corpo de Alunos, quer no âmbito escolar em aulas ou outras atividades superiormente determinadas, mesmo quando ocorram fora do Instituto e possam por em causa o bom nome e prestígio da Instituição, são objeto de Punição Disciplinar.

2. Quanto à sua gravidade consideram-se as seguintes punições disciplinares: a. Repreensão Simples; b. Privação de Saída até 5 dias; c. Repreensão Agravada; d. Suspensão; e. Transferência de Escola;

3. Ao aluno que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infração disciplinar de média gravidade ou reincidência em faltas de ligeira ou média gravidade, grave ou muito grave, poderão ser dadas a executar atividades de integração na Comunidade Educativa.

4. As punições serão averbadas no registo disciplinar do aluno existente na Companhia a que o mesmo pertence e publicado em Ordem de Serviço.

5. As punições aplicadas aos alunos serão comunicadas, pelo Corpo de Alunos, aos Pais e/ou Encarregados de Educação.

Artigo 37º

Advertência Preventiva

A Advertência Preventiva consiste na demonstração da irregularidade cometida pelo aluno e no incitamento deste ao cumprimento dos seus deveres, sendo feita ao aluno, em particular, e antes da aplicação de qualquer Punição Disciplinar.

Artigo 38º

Apreensão de Equipamentos

1. Quando for detetado o manuseamento de telemóveis e outros equipamentos eletrónicos, fora do internato, sem autorização do respetivo Comandante de Companhia, os mesmos serão de imediato confiscados, sendo devolvidos ao respetivo Encarregado de Educação na primeira oportunidade.

2. Nas situações de reincidência, os equipamentos serão confiscados e devolvidos no final do período escolar.



Artigo 39º Ordem de Saída da Sala

1. O Professor pode dar ordem de Saída da Sala de Aula, como medida cautelar em situações que

fundamentadamente, a presença do aluno, impeça o normal desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.

2. A ordem de saída da sala de aula implica a marcação de falta disciplinar sendo registada no livro de ponto com a referência FD e acompanhada da respetiva participação que lhe deu origem.

3. O aluno deve apresentar-se imediatamente na respetiva Companhia, ficando à disposição da mesma até ao final do tempo letivo.

Secção I Tipos

Artigo 40º

Repreensão Simples

A Repreensão Simples consiste na censura feita ao aluno pelo cometimento de uma infração de categoria LEVE.

Artigo 41º Privação de Saída

1. A Privação de Saída, até 5 (cinco) dias, consiste na proibição ao aluno de sair do Instituto nos dias em

que lhe é permitido, pelo cometimento de uma infração de categoria LEVE, na qual é reincidente. 2. No que se refere aos alunos externos, deve ser, de imediato, dado conhecimento aos respetivos Pais

e/ou Encarregados de Educação do período em que o aluno está privado de sair.

Artigo 42º

Repreensão Agravada

A Repreensão Agravada consiste na censura feita ao aluno pelo cometimento de uma infração de categoria MÉDIA.



Artigo 43º Suspensão

1. A Suspensão, até 10 (dez) dias, consiste na censura feita ao aluno pelo cometimento de uma infração de

categoria MÉDIA na qual é reincidente, GRAVE ou MUITO GRAVE, e é cumprida em casa dos Pais e/ou Encarregados de Educação, sem frequência das aulas, dando lugar à marcação de faltas de presença que serão sempre injustificadas. Os dias a considerar para efeitos dos pontos anteriores, são sempre dias úteis de aulas.

2. O aluno que, some 15 (quinze) ou mais dias de suspensão, durante a sua permanência no Instituto, por punições aplicadas no âmbito destas normas terá que ser apreciado em Conselho Pedagógico.

Artigo 44º

Transferência de Escola

A Transferência de Escola é aplicada aos alunos após apreciação do Conselho Pedagógico e deliberação do Diretor.

Artigo 45º Atividades de Integração na Comunidade Educativa

1. As atividades de Integração na Comunidade Educativa traduzem-se no desempenho, pelo aluno, de um

programa de tarefas de caráter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2. As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as atividades letivas, nos dias de atividade normal ou reduzida e nunca por prazo superior a duas semanas.

3. As atividades de integração devem, sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.

4. Estas medidas aplicam-se cumulativamente com as punições disciplinares. 5. Os alunos do IPE podem, então, ser sujeitos às seguintes atividades de integração:

a. Estudo obrigatório em sala própria para o efeito; b. Colaboração nos serviços de apoio do Instituto; c. Colaboração na manutenção/embelezamento dos espaços do Instituto, interiores e exteriores; d. Ajuda a pessoal não docente, nomeadamente na limpeza de espaços interiores e/ou exteriores no

caso de o comportamento do aluno ter implicado a sujidade intencional dos mesmos; e. Ajuda a colegas no desempenho de tarefas ou atividades; f. Realização de projetos específicos, sob orientação de um docente.



Artigo 46º Singularidade das Punições

1. Não se aplicará mais de uma punição disciplinar pela mesma infração. 2. Será aplicada uma única punição pelas infrações que sejam, simultaneamente, apreciadas pela mesma

entidade. 3. Caso haja procedimento criminal, o procedimento disciplinar é independente.

Artigo 47º Tabelas de Equivalências Disciplinares

1. CARACTERIZAÇÃO E TIPOS

Repreensão

Simples Privação de Saída

Repreensão Agravada

Suspensão Transferência

de Escola Leves X X

Médias X X

Graves X X X

Muito Graves

X X X

Obs.: As punições disciplinares devem ser acumuladas com Atividades de Integração na Comunidade Educativa

2. EQUIVALÊNCIA DE PUNIÇÕES

À terceira Advertência Preventiva Repreensão Simples À segunda Repreensão Simples Privação de Saída Após o quinto dia de Privação de Saída Repreensão Agravada Á segunda Repreensão Agravada Suspensão



Artigo 48º Competência Disciplinares

1. O Diretor do Instituto tem competência disciplinar para deliberar a transferência de escola. 2. O Diretor do Instituto tem competência disciplinar até 10 (dez) dias de suspensão, inclusive, podendo

ainda agravar, substituir ou diminuir as punições aplicadas pelo Comandante do Corpo de Alunos e pelos Comandantes de Companhia.

3. O Comandante do Corpo de Alunos tem competência disciplinar até 5 (cinco) dias de suspensão, inclusive, podendo, ainda, agravar, substituir ou diminuir, dentro dos limites da sua competência, as punições impostas pelos Comandantes de Companhia.

4. Os Comandantes de Companhia têm competência disciplinar até Repreensão Agravada.

Artigo 49º

Atuação da Comunidade Escolar

1. Toda a Comunidade Escolar tem o dever de utilizar a Advertência Preventiva aquando da observância de irregularidade cometida pelo aluno e o dever de incitamento deste ao cumprimento dos seus deveres, implicando a comunicação oral ou escrita do facto ao Corpo de Alunos.

2. Ao Corpo Docente assiste, ainda, a faculdade de utilizar a Ordem de Saída da Sala, de acordo com o estabelecido nestas Normas.

Secção II Efeitos

Artigo 50º

Pretensões de Alunos Punidos

Aos alunos em cumprimento de punição, não será deferida qualquer pretensão, salvo por motivo muito especial e de força maior, só atendível pela Direção, a quem, apenas e pelas vias competentes, poderá ser apresentada.

Artigo 51º Nota de Comportamento

As punições aplicadas aos alunos, assim como a sua conduta diária no interior do Instituto, são

determinantes na atribuição da nota de comportamento, em cada período escolar.

Artigo 52º Condicionamentos da Transferência de Escola

A punição da Transferência de Escola priva o aluno do direito de usar, desde logo, o uniforme do Instituto,

bem como quaisquer medalhas ou distintivos que, eventualmente, lhe tenham sido atribuídos.



CAPÍTULO IV

Classificação de Comportamento

Artigo 53º Classificação de Comportamento

1. O comportamento dos alunos é analisado continuamente e classificado em cada período escolar. 2. A classificação deve traduzir o resultado do seu procedimento em todas as atividades da sua vida no

Instituto e é expressa pelas seguintes classes:

a. Ótimo; b. Bom; c. Regular; d. Medíocre; e. Mau.

Artigo 54º

Atribuição da Classificação de Comportamento

1. Os alunos iniciam o ano letivo com a classificação de Bom a comportamento, podendo ser alterado no final do 1º Período.

2. A atribuição da classificação de Comportamento em cada período resulta da média das classificações atribuídas pelo Corpo de Alunos e pelo Serviço Escolar.

3. A classificação atribuída no 3º período deve refletir o comportamento demonstrado pelo aluno ao longo de todo o ano letivo.

Artigo 55º

Transição de Classes de Comportamento

1. As punições aplicadas aos alunos têm um papel fundamental na classificação de comportamento, determinando a descida de classe em função da gravidade da punição.

2. Transição de Classes de Comportamento: a. O aluno que sofra uma ou mais punições superiores a 03 (três) dias de privação de saída e inferiores

a suspensão, baixa uma classe de comportamento; b. O aluno que sofra uma punição de suspensão até 04 (quatro) dias (inclusive) baixa duas classes de

comportamento; c. O aluno que sofra uma punição igual ou superior a 05 (cinco) dias de suspensão baixa para a classe

de comportamento MAU.



PARTE III – DO PROCEDIMENTO EM MATÉRIA DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

Tramites do Procedimento Disciplinar

Secção I Da Apreciação e Aplicação das Punições Disciplinares

Artigo 56º

Participação de Infração Disciplinar

O participante de uma infração disciplinar deve procurar esclarecer-se previamente acerca das circunstâncias que caracterizam essa infração.

Artigo 57º Regras a Observar na Apreciação das Infrações

Na aplicação das penas atender-se-á à natureza da atividade, à escolaridade e graduação do infrator,

aos resultados perturbadores da disciplina e, em geral, a todas as circunstâncias em que a infração tiver sido cometida.

Artigo 58º Fatores a ter em Conta na Aplicação das Punições

Na aplicação das punições atender-se-á à idade, índole e ao comportamento dos alunos, devendo-se

sempre recorrer a meios persuasivos que suscitem o seu brio pessoal.

Artigo 59º Direitos do Infrator

A punição nunca será aplicada sem ouvir o presumível infrator. O Comandante de Companhia deve ouvir

o aluno de viva voz, ou mandar ouvi-lo, por escrito, por um outro Oficial da Companhia.

Artigo 60º Imparcialidade na Aplicação das Punições

1. Na aplicação das punições, deve usar-se de prudência, apreciando com inteira justiça e máxima

imparcialidade a natureza da falta e a razão que levou ao seu cometimento. 2. Em regra, só se aplicarão os castigos mais severos depois de impostos os mais leves, tendo em atenção

que qualquer punição tem por objetivo não só corrigir o infrator mas também desmotivar os restantes alunos da prática de infrações similares.



Artigo 61º

Condições para a Transferência de Escola

A proposta de Transferência de Escola é sempre objeto de apreciação prévia pelo Conselho Pedagógico e tal apreciação terá, obrigatoriamente, lugar para os alunos que se enquadrem em pelo menos um dos seguintes pontos:

1. Manifesta e intencionalmente se recusarem ao estudo, sempre que pelo Conselho Pedagógico seja

reconhecido que tal procedimento constitui exemplo pernicioso para os colegas; 2. Persistindo em deficiente comportamento, não tiverem no final do 2º período aproveitamento satisfatório

na maioria das disciplinas; 3. Pelo reiterado incumprimento do Código de Honra do Aluno e dos Deveres expressos nas Normas do

Corpo de Alunos; 4. Obtiverem pela segunda vez a classificação de MAU a comportamento, em períodos escolares

consecutivos; 5. Durante o ano letivo, tenham sido punidos com 10 dias de suspensão ou cometam faltas graves,

reiteradas, cujo somatório perfaça 10 ou mais dias de suspensão; 6. Durante a sua permanência no Instituto tenham sido punidos com 15 dias ou mais dias de suspensão.

Artigo 62º Cumprimento das Punições

As punições aplicadas aos alunos deverão ser cumpridas com a oportunidade devida e, sempre que

possível, logo após a sua imposição.

Artigo 63º Interrupção do Cumprimento das Punições

As férias escolares, a baixa à Enfermaria Escolar ou ao Hospital, ou o Falecimento de um Familiar,

suspendem o cumprimento de qualquer punição que, no entanto, continua imediatamente após a apresentação do aluno no Instituto.

Artigo 64º Determinação da Medida Disciplinar

Na determinação da medida disciplinar a aplicar deve ter-se em consideração: a gravidade do

incumprimento dos Deveres do Aluno; as circunstâncias justificativas, atenuantes e agravantes, em que esse incumprimento se verificou; o grau de culpa do aluno; a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.



Artigo 65º

Circunstâncias de Apreciação das Infrações

As circunstâncias com influência na aplicação das punições disciplinares, podem ter as seguintes naturezas:

1. JUSTIFICATIVAS

a. Desconhecimento comprovado do dever violado, desde que não desrespeite as regras comuns da moral, nem contrarie o bom senso;

b. Atuação sob responsabilidade de autoridade superior.

2. ATENUANTES

a. Revelação de nobreza de caráter;

b. Boa fé ou noção deficiente da gravidade da falta;

c. O reconhecimento da falta, com arrependimento;

d. Menor idade;

e. Confissão espontânea;

f. A provocação previa ao infrator;

g. Bom comportamento e/ou aproveitamento

h. O pouco tempo de permanência no Instituto.

3. AGRAVANTES

a. Falta cometida no decurso das atividades escolares, em formatura, na presença de superiores ou em público;

b. Conluio de dois ou mais alunos;

c. Constituir mau exemplo que ofenda os bons princípios duma subordinação consciente e disciplinada;

d. Abuso de autoridade hierárquica ou funcional;

e. Reincidência;

f. O cometimento da falta em presença de camaradas mais novos;

g. O cometimento da falta por um graduado;

h. Intenção deliberada;

i. Mau comportamento anterior;

j. Prática simultânea de mais de que uma infração;



k. Prejuízo para terceiros ou para o bom-nome do Instituto;

l. Serem cometidas entre as horas do recolher e da Alvorada;

m. Serem cometidas depois de prevenção feita;

n. Revelarem falta de respeito para com os elementos da comunidade educativa;

o. Mau aproveitamento escolar;

p. Maior idade e escolaridade mais avançada.

Secção II Do Processo

Artigo 66º

Formas de Processo

Na apreciação de infrações GRAVES e MUITO GRAVES, será elaborado processo disciplinar escrito, com declarações do participante e do Diretor de turma na qualidade de testemunha.

Nos restantes tipos de infrações será assegurada a audição oral do infrator.

Artigo 67º Recurso Hierárquico

1. Da decisão da punição disciplinar cabe Recurso Hierárquico para a autoridade imediatamente superior,

no prazo de dez dias contados a partir da informação ao Encarregado de Educação. 2. O Recurso Hierárquico tem como última instância de decisão o Diretor do IPE, do qual não cabe Recurso. 3. VIA DE RECURSO HIERÁRQUICO

a. Da decisão do Comandante de Companhia de Alunos cabe recurso ao Comandante do Corpo de Alunos;

b. Da decisão do Comandante do Corpo de Alunos cabe recurso ao Diretor do IPE;

Secção III Queixa

Artigo 68º

Direito de Queixa

A todo o aluno assiste o direito de queixa, contra terceiro, quando por este for praticado qualquer ato de que resulte para o inferior lesão de direitos prescritos nas leis e nos regulamentos.



Artigo 69º

Termos e Prazos em que deve ser Apresentada a Queixa

1. A queixa é independente de autorização, devendo ser antecedida pela informação do queixoso àquele de quem tenha de se queixar e será singular, em termos respeitosos e feita no prazo de quarenta e oito horas por escrito, e dirigida pelas vias competentes ao seu Comandante de Companhia.

2. Na ausência do Comandante de Companhia, a informação do queixoso a que se refere o ponto 1. do presente artigo, deverá ser feita por escrito e enviada pelas vias competentes, no prazo indicado, à Secretaria da sua Companhia.

3. As queixas relativas a matérias da área pedagógica são encaminhadas para o Chefe do Serviço Escolar. 4. Cabe recurso da decisão para a autoridade imediatamente superior àquela que primeiro resolveu, no

prazo de dez dias.

Artigo 70º

Intenção Malévola do Queixoso

Quando manifestamente se reconheça que não houve fundamento para a queixa ou se mostre que houve propósito malicioso da parte do queixoso na sua apresentação, será o aluno que tiver usado deste meio punido disciplinarmente pela entidade a quem foi dirigida a queixa.



CAPÍTULO II

Publicação e Averbamento de Recompensas e Punições

Artigo 71º Publicação de Recompensas e Punições

As recompensas e as punições disciplinares superiores a 03 (três) dias de privação de saída serão

publicadas em Ordem de Serviço.

Artigo 72º Redação de Recompensas, Punições e seus Averbamentos

Na redação de recompensas e punições deverá mencionar-se o facto ou factos que lhes deram origem e,

tratando-se de punição, a respetiva legislação e os artigos infringidos.

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