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Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA Equipe: Msc. Diógenes de Andrade Lima Filho Msc. Iêda Leão do Amaral Kianny Martins Formiga Ingrid Regina Pereira Oliveira Manaus - 2006 Diagnose de nove clareiras na área de prospecção de petróleo na Região do Rio Urucu – AM

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Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA

Equipe:Msc. Diógenes de Andrade Lima FilhoMsc. Iêda Leão do AmaralKianny Martins FormigaIngrid Regina Pereira Oliveira

Manaus - 2006

Diagnose de nove clareiras na área de prospecção de petróleo na Região do Rio

Urucu – AM

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Floresta Amazônica;

Caracterização florística para diagnosticar as espécies que compõem as clareiras de jazidas,poços e áreas adjacentes.

INTRODUÇÃO

Grandes projetos Impactos Fragmentação;

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OBJETIVOS

GERAL

Caracterização da vegetação, para podermos conhecer a composição florística, e estrutura da floresta na área do entorno das clareiras de jazidas e poços, como, também no seu interior, submetidas aos vários tipos de impactos da exploração petrolífera.

ESPECÍFICOS

• Inventariar as áreas adjacentes às clareiras, para verificação das espécies que possivelmente estão colonizando-as;• Avaliação do efeito da borda causado na abertura das clareiras na vegetação adjacente;• Determinar o arranjo fitossociológico das espécies.

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MATERIAL E MÉTODOSMATERIAL E MÉTODOS

Área de estudo

• Localização: bacia do Rio Urucu;

• Município de Coari, AM – Brasil;

• Clima da região: “Afi” na

classificação de Köppen;

• Solos: sedimentos da “Formação

Solimões;

Figura 1. Localização da área de estudo no Rio Urucu Município de Coari Amazonas, Brasil.

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Poços Área (ha) Coordenadas

09 4,17 04º 51’ 57”’ S e 65º 06’ 54” W

31 1,59 04º 50’ 51”’ S e 65º 05’ 32” W

37 2,36 04º 49’ 59”’ S e 65º 01’ 53” W

40 1,95 04º 53’ 33” S e 65º 09’ 23” W

Tabela 1. Áreas dos poços de exploração petrolífera, na região do Rio Urucu com suas respectivas coordenadas geográficas.

MATERIAL E MÉTODOS

Jazida Área (ha) Coordenadas

18 1,5 4° 52' 29,4" S e 65° 15' 08,6" W

28 0,99 4° 52' 47,9" S e 65° 08' 32" W

59 0,25 4° 48' 55,7" S e 65° 01' 53.3" W

60 0,17 4° 48' 56" S e 65° 01' 54" W

61 0,15 4° 48' 56" S e 65° 01' 54" W

Tabela 2. Áreas das jazidas de exploração petrolífera, na região do Rio Urucu com suas respectivas coordenadas geográficas.

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- árvores altas (23-32m);

- finas (30-50 cm de CAP);

- troncos retos;

- copas amplas de forma globosa,

apresentando uma diversidade de

epífitas e lianas;

- estrutura da floresta com árvores

acima de 35m de altura no dossel.

• Vegetação: ombrófila densa de terra firme

Figura 2. Aspecto fisionômico da vegetação de terra firme, apresentando árvores altas finas e cilíndricas, Urucu-AM, Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

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Coleta de dados

• levantamentos florísticos: 2 níveis de amostragens (em 5 clareiras de jazidas e 4 de poços):

– Nível I- Clareiras (cada U.A. possui 10 parcelas de 5x5 m);– Nível II- Bordas (cada U.A. possui 5 parcelas de 5x5 m).

Figura 3. Esquema da forma e tamanho das unidades amostrais.

MATERIAL E MÉTODOS

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CI – altura < 50 cm; CII – altura > 50 cm < 1,5 m; CIII – altura > 1,5 m < 3,0 m; CIV – altura > 3,0 m e DAP < 10 cm.

• Identificação Sistema de classificação nomenclatural adotado pelo herbário do INPA, Cronquist (1981).

• 4 classes de tamanho, segundo metodologia de Lima Filho (2002):

MATERIAL E MÉTODOS

Nível I

Nível II Todos os indivíduos com DAP > 5 cm.

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Parâmetros estruturais (Müeller-Dombois & Ellemberg, 1974)

• Ab = ¶ x DAP2 da espécie i / 40.000

• DAb = no de indivíduos da espécie i / área amostrada em ha

• DRel =(no de indivíduos da espécie i / ∑ dos indivíduos amostrados) x 100

• FAb = (no de ocorrências da espécie i / total de parcelas) x 100

• FRel = ( FAb / ∑ FAb ) x 100

• DoAb = área basal dos indivíduos da espécie i / área amostrada em ha

• DoRel = (DoAb / ∑ DoAb ) x 100

VIE = DRel (%) + FRel (%) + DoRel (%)

VIF = n de espécies da família / n total de espécies

Valor de Importância das Espécies

Valor de Importância das Familias (Mori & Boom, 1983)

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Composição florística:

RESULTADOS FINAIS

Tabela 3. Distribuição da composição florística de 4 clareiras de poços, e suas áreas adjacentes, de floresta de terra firme, no Rio Urucu – Amazonas, Brasil.

Nível de abordagem   Poços Indivíduos Famílias Gêneros Espécies

9 87 15 26 30

I 37 66 14 21 23

31 70 13 18 20

40 114 20 28 35

St 337 29 51 64

9 32 10 15 20

II 37 45 15 17 20

31 30 14 18 21

40 35 11 16 21

St 142 26 45 62

  T   592 61 138 188

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• Nº de indivíduos/ família (clareiras)

Figura 4. Densidade absoluta das 6 famílias que mais se destacaram quanto ao número de indivíduos nas 4 clareiras de poços, na região Urucu, AM.

0

20

40

60

80

100

120

Famílias

de

in

div

ídu

os

RESULTADOS FINAIS

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Figura 5. Densidade absoluta das 6 famílias que mais se destacaram quanto ao número de indivíduos ocorrentes nas bordas das 4 clareiras de poços, na região Urucu, AM.

01020304050

outra

s fa

mília

s

Cecro

piace

ae

Mim

osac

eae

Eupho

rbia

ceae

Lecy

thid

acea

e

Clusiac

eae

Mela

stom

atac

eae

Famílias

de

ind

ivíd

uo

s

RESULTADOS FINAIS

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Valor de Importância das Espécies (VIE).

• Aspectos fitossociológicos - estrutura

Tabela 4. Ordenação segundo os Valores de Importância das Espécies (VIE), das 3 espécies que mais se destacaram quanto ao parâmetro ecológico nas bordas das 4 clareiras de poços, no Rio Urucu-AM.

RESULTADOS FINAIS

Bordas Espécies Drel FRrel DOMrel

VIE

Poços 09 Croton lanjouwensis Jabl. 25 17,9 19,3 62,2

Cecropia sciadophylla Mart. 6,2 7,1 26,2 39,5

Inga pezizifera Bentham 9,4 10,7 5,3 25,4

Poços 31 Eschweilera coriacea (A. P. DC.) Mart. ex Berg. 6,7 7,4 21,7 35,8

Eschweilera atropetiollata S. A. Mori 6,7 7,4 14,9 28,9

Cecropia leucocoma Miq. 13,3 7,4 2,4 23,1

Poços 37 Cecropia sciadophylla Mart. 28,3 9,7 42,31 80,2

Cecropia leucocoma Miq. 17,4 3,2 16,9 37,5

Bellucia axinanthera Triana 6,5 6,7 11,1 28,2

Poços 40 Cecropia leucocoma Miq. 23,5 18,5 8,1 51,0

Moronobea coccinea Aubl. 2,9 3,7 20,9 27,5

Pouteria guianensis Aubl. 5,9 7,4 11,1 24,3

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 Bordas Família DIVR DR DOMR VIF

Poço 09 Euphorbiaceae 15,79 49,34 38,04 85,08

Cecropiaceae 21,05 65,79 29,99 66,67

Arecaceae 15,79 49,34 8,99 34,15

Poço 31 Lecythidaceae 9,52 13,33 36,56 59,42

Cecropiaceae 9,52 20,00 7,45 36,97

Sapotaceae 14,29 10,00 11,61 35,90

Poço 37 Cecropiaceae 9,52 45,65 44,80 99,97

Moraceae 9,52 6,52 21,47 37,51

Mimosaceae 14,29 6,52 3,73 24,53

Poço 40 Cecropiaceae 25 35,29 21,90 82,20

Clusiaceae 15 8,82 32,58 56,41

  Mimosaceae 15 17,65 5,60 38,25

Valor de Importância das espécies (VIF).

Tabela 5. Ordenação, segundo os Valores de Importância das Famílias (VIF), das 3 famílias que mais se destacaram quanto ao parâmetro ecológico nas bordas das 4 clareiras de poços, no Rio Urucu-AM.

RESULTADOS FINAIS

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56

40

2017

7

1 3 3

0

10

20

30

40

50

60

0 - 10 10,1 - 15 15,1 - 20 20,1 - 25 25,1 - 30 30,1 - 35 35,1 - 40 = 40,1

Classe Diamétrica

Núm

ero

de In

dívi

duos

Figura 6. Distribuição dos indivíduos nas referidas classes de diâmetro das bordas de clareiras de poços, na área de extração petrolífera no Rio Urucu, AM, Brasil.

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CLAREIRA DE JAZIDAS

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Tipo 1: Clareira de baixo impacto (pouso de helicóptero).

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Tipo 2 – Alto Impacto

Figura 7. Panorama da Jazida 18, em 2003, época da coleta de dados, mostrando aspectos do plantio de grama e a compactação das copas de Inga.

Figura 8. Panorâmica da Jazida 28, em 2003, época da coleta dos dados, mostrando aspectos do plantio de Inga e Cecropia.

Figura 10. Panorâmica das Jazidas 60 e 61, em 2003, época da coleta de dados, nas quais pode-se observar a dominância da espécie Andropongon bicornis (Poaceae).

Figura 9. Panorâmica da Jazida 59, em 2003, mostrando a mortalidade das espécies plantadas.

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Clareiras de Poços

Vista panorâmica das clareiras de poços:

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RESULTADOS FINAIS

Nível de abordagem   Jazidas Indivíduos Famílias Gêneros Espécies

18 1307 25 55 67

I 28 721 7 20 35

59 419 7 10 27

60 943 7 14 44

61 525 3 8 11

St 3915 49 113 185

18 139 29 47 78

II 28 40 2 6 21

59 35 3 8 26

60 30 2 5 26

61 42 1 5 30

St 286 38 70 135

Composição florística:

Tabela 6. Distribuição da composição florística de 5 clareiras de jazidas, e suas áreas adjacentes, de floresta de terra firme, no Rio Urucu – Amazonas, Brasil.

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Figura 11. As dez famílias de plantas que mais se destacaram quanto ao número de indivíduos ocorrentes nas cinco clareiras de jazidas, na região do Rio Urucu, AM.

Famílias

586

721694

590

495

340325

136127112103

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Fabac

eae

Mara

ntace

ae

Caesa

lpinia

ceae

Rubiac

eae

Mela

stomata

ceae

Mim

osac

eae

Clusiac

eae

Cypera

ceae

Selagin

ellac

eae

Poace

ae

Outros

de

ind

ivíd

uos

RESULTADOS FINAIS

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Figura 12. As dez famílias de plantas que mais se destacaram quanto ao número de indivíduos ocorrentes nas bordas de jazidas, na região do Rio Urucu, AM.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Familia

N º

de i

nd

ivíd

uo

s

RESULTADOS FINAIS

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Valor de Importância das Espécies VIE.

Tabela 7 –Ordenação, segundo os Valores de Importância das Espécies (VIE), das 3 espécies que mais se destacaram quanto ao parâmetro ecológico no ambiente florestal estudado, nas bordas das 5 clareiras de jazidas no Rio Urucu-AM.

Bordas Espécies Drel FRrel DOMrel VIE

Jazida 18 Eschweilera apiculata (Miers) A.C. Sm. 11,51 5,66 9,21 26,38

Pouteria freitasii T.D.Penn. 0,71 0,94 15,82 17,48

Phenakospermum guyannense (Rich.) Endl. 2,15 1,88 12,68 16,73

Jazida 28 Phenakospermum guyannense (Rich.) Endl. 15 9,67 31,33 56,01

Cecropia sciadophylla Mart. 12,5 9,67 15,98 38,16

Cecropia palmata Willd. 15 12,90 6,30 34,20

Jazida 59 Chrysophyllum sanguinolentum (Pierre) Baehni 8,82 9,67 21,33 39,83

Corythophora alta R. Knuth 8,82 9,67 8,55 27,05

Vismia guianensis (Aubl.) Pers. 11,76 6,45 3,05 21,27

Jazida 60 Corythophora alta R. Knuth 3,33 3,84 17,10 24,28

Mouriri angulicosta Morley 3,33 3,84 17,10 24,28

Cariniana micrantha Ducke 6,66 3,84 10,18 20,69

Jazida 61 Eschweilera apiculata (Miers) A.C. Sm. 16,66 13,15 13,38 43,21

Chrysophyllum prieurii A. DC. 4,76 5,26 13,13 23,16

Micropholis guyanensis (A. DC.) Pierre 2,38 2,63 16,49 21,51

• Aspectos fitossociológicos - estrutura RESULTADOS FINAIS

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Bordas Família DIVR DR DOMR VIF

Jazida 18 Lecythidaceae 12,82 22,30 17,27 52,39

Cecropiaceae 5,13 9,35 7,20 21,68

Melastomataceae 6,41 8,63 1,37 16,41

Jazida 28 Cecropiaceae 9,52 27,50 22,29 59,31

Strelitziaceae 4,76 15,00 31,34 51,10

Melastomataceae 14,29 7,50 2,53 24,32

Jazida 59 Sapotaceae 11,54 17,65 32,41 61,60

Lecythidaceae 15,38 17,65 11,66 44,69

Chrysobalanaceae 11,54 8,82 12,19 32,55

Jazida 60 Lecythidaceae 11,54 13,33 33,64 58,51

Chrysobalanaceae 11,54 10,00 9,68 31,22

Sapotaceae 11,54 10,00 5,94 27,48

Jazida 61 Lecythidaceae 13,33 28,57 37,27 79,18

Sapotaceae 13,33 11,90 37,49 62,72

  Mimosaceae 13,33 11,90 3,02 28,26

Valor de Importância das Famílias (VIF).

RESULTADOS FINAIS

Tabela 8. Ordenação, segundo os Valores de Importância das Famílias (VIF), das 3 famílias que mais se destacaram quanto ao parâmetro ecológico nas 5 bordas das clareiras de jazidas, no Rio Urucu-AM.

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141

101

259 6 3

0

50

100

150

200

0 - 10 10,1 - 20 20,1 - 30 30,1 - 40 40,1 - 50 ≥ 50,1

Classe Diamétrica (cm)

Núm

ero

de In

diví

duos

Figura 13. Distribuição dos indivíduos nas referidas classes de diâmetro das bordas de clareiras de jazidas, na área de exploração petrolífera no Rio Urucu, AM, Brasil.

RESULTADOS FINAIS

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Número Clareira de Jazidas Clareira de Poços

Indivíduos 3.915 337

Famílias 49 29

Gêneros 113 51

Espécies 185 64

Tabela 9. Comparação quanto à composição florística nas clareiras de Poços e Jazidas

- Cyperaceae e Poaceae obtiveram maior destaque quanto ao número de

indivíduos.

- Em relação ao número de gêneros Mimosaceae foi à de maior relevância.

- Poaceae e Cyperaceae destacaram-se quanto ao número de espécies.

RESULTADOS FINAIS

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Tabela 11. Hábito das clareiras e bordas de jazidas e poços na região do Urucu - AM.

  Clareira Borda

Hábito Poços Jazidas Poços Jazidas

Arbusto 2 10 - 2

Árvores 31 90 52 111

Arvoreta 2 7 6 14

Epífita 2 2 - -

Estranguladora 1 6 - -

Hemiepífita 1 4 - -

Herbácea 15 29 1 1

Liana herbácea 2 1 - -

Liana lenhosa 5 28 - 3

Palmeira 1 6 3 4

Pteridófita 2 2 - -

RESULTADOS FINAIS

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  Clareira Borda

Procedência Poços Jazidas Poços Jazidas

Clímax 23 101 43 106

Exótica 3 6 1 --

Pioneira de ciclo longo 17 39 9 24

Pioneira de ciclo curto 25 48 9 5

Plantadas 11 25 - -

Tabela 12. Procedência das espécies nas clareiras e bordas de jazidas e poços, na região do Urucu -AM

RESULTADOS FINAIS

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• A jazida 18 e o poço 40 corresponderam uma maior diversidade e freqüência, sendo que a família Poaceae foi mais abundante quanto ao número de indivíduos.

CONCLUSÃO

• As clareiras de pequeno porte (área) recomenda-se que sejam

recuperadas naturalmente, sem intervenção de plantio, pois elas

apresentaram espécies lianescentes, que são indicadoras de colonização

natural de áreas degradadas.

• Apesar das espécies de Inga, que foram plantadas, apresentarem

eficiência na recuperação de áreas degradadas. Porém, deve-se ter

cautela em usá-las para esta finalidade, pois estas possuem crescimento

rápido formando portanto uma massa compacta das copas impedindo o

estabelecimento de outras espécies heliófilas via regeneração natural.